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Têrcio no PDT? OITO MESES

O deputado veio aeste jornal eculpou o PFL porsua derrota.Página 4

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NOSSO TEMPOem Cascavel

A ponte internacional "Tan-credo Neves", construída sobre orio Iguaçu pelos governos do Bra-sil e da Argentina, será inaugura-da no próximo dia 29, sexta-feira,com a presença dos presidentesdos dois países, José Sarney eRaul Alfonsin. A programa çooficial ainda no está definida,mas é certo que, além da soleni-dade de inauguraço, estará naagenda dos presidentes um en-contro em que analisaro a situa-ço política e econômica dos doispaíses e as possibilidades de umamaior coopera ço e uma mais es-treita integraço dos povo do Co-ne Su1 da América.

improvável que, na ocasião,seja revista a deciso tomada pe-los dois governos de batizar a

Estou correndo nas ladeiras,Vou fugindo da policia.Estou vadiando pelas ruas,Vou vivendo na preguiça.Quando eu fugi da cadeiaTrouxe um monte de malícia.Sou um menor abandonado,Sou um réu da injustiça,Sou analfabeto e revoltado,Mas sei que milhões de criancinhas,Carentes de po e de carinho,Têm a mesma sina minha...

Nao me aponte com esse dedosujo,No me fulmine com esse olhar,Waci me ameace com essa arma,Waci corra para me agarrar.Nío me ponha essas algemas.Não me tranque nesta cela.

Amar e

"Clube dos -Solitários"

Amar "

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ponte com o nome de TancredoNeves, contra o que se manifesta-ram o intendente (prefeito), ve-readores e outras lideranças dePuerto lguazú, Argentina, que su-geriram outros nomes, entre osquais o de Santa Maria do Iguaçu,em memória do primeiro povoadoque se formou na regio das trêsfronteiras, quando os habitantesdo Brasil, Paraguai e Argentina vi-viam como se estivessem num sóe mesmo pais.

DIMENSOESA extenso total da ponte é

de 4920 metros de comprimentopor 16,5 metros de largura, sendo13,3 metros de pista de rolamentoe duas passarelas laterais para pe-destres, com 120 metros de lar-gura em cada lado. O vo livre da

Os culpados estio todos impunes.Foi a sociedade que me fez assim,Sou uma vitima deste sistema.

Sou como co de pobre,Co de rico é mais feliz.NIo tenho destino certo,Mas sou o futuro deste pais...

Para a PsicologiaSou um produto social,Para a demagogiaSou prioridade principal,Mas para a delegaciaSou um futuro marginal.

Os governos no me deram edu»ca ço -Ninguém me deu carinho e com-preenso, e ainda querem mecondenar?...Nol No me acuse de perigosomarginal,r'fao dê sua sentença neste injustotribunal,Não fique indiferente ao meu dra-ma,Revolucione este sistema alienan-te -Amanh, o filho que você tantoama,Será ele que estará no meu lugar.

(João C. Tavares, do Curso deLetras da Facisa. 2° período)

ponte tem LLU metros. A obra etoda a estrutura complementar,que compreende as instalaçõesde aduana em ambas as margensdo rio Iguaçu e estrada de acesso,consumiu 29 milhões de dólares.

A ponte terá um volume ini-cial de trânsito de quase 2 mil veí-culos por dia e vai se constituirem decisivo fator de dinamizaçodo intercâmbio entre Brasil, Ar-gentina e Paraguai, especialmen-te no setor comercial. A ligaçoBrasil-,Argentina sobre o rio lgua-çu representa para a regio umdos maiores impulsos ao seu de-senvolvimento, somando a outrasduas grandes realizações na áreadas três fronteiras, a ponte daAmizade, que liga o Paraguai e oBrasil sobre o rio Paraná, e a hi-drelétrica de Itaipu.

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Ponte Brasil-Argentina será inauguradadia 29 por S arney e Alfonsin

Um dramático apelo

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rTire de circulaçãoo jornal "Nosso Tempo".

Coisas toleráveis e coisasintoleráveis numa democracia

Ju vén cio MazzaroioPlataformaimaginosa

Se não houvesse outros motivos para arealização de eleições, bastaria a necessidadede desenvolvimento do humorismo para queelas tivessem um lugar garantido na vida na-cional. A cada eleição, o folclore político dáuma disparada. Principalmente entre partidose candidatos sem perspectiva de vitória, a ape-lação não traça limites à sua frente. E o casopor exemplo, do candidato Geraldo Costa, r

um certo PPB, em São Paulo, que prometeu,se eleito prefeito, designar um representanteoficial para comparecer a todos os velórios dacidade

'.levando os pêsames da municipalidade

a cada familia enlutada. Em mais uma jóia deimaginação imbecil, o mesmo candidato juroupublicamente que iria implantar uma lei ou umdecreto proibindo os torcedores de xingar osjuizes e respectivas mães nos estádios de fute-bol. Não satisfeito com tais achados, o candi-dato prometeu também pedir ao presidentedos Estados Unidos uma lei obrigando os pro-dutores cinematográficos norte-americanos aencerrar todos os filmes policiais numa cenaem que todos os artistas se abraçariam, mes-mo os mortos e feridos no desenrolar do enre-do. "Isso serviria para apagcr a imagem de vio-lência que o filme gerou" era o orgumentodo candidato.

José NewtonCruz Richa

O PMDB, com toda a força que tinha naeleição deste ano, não precisava apelar paracertos golpes baixos na disputa pelos votos.Aliás, determinados lances de mau gosto e atéanti-éticos só serviram para perder votos. En-tre umas e outras baixarias, chocou particu-larmente a forma como o governador José Ri-cha e o candidato a prefeito de Curitiba peloPMDB, Roberto Requião, enfrentaram a forcadada pelo governador Leonel Brizola ao candi-dato do PDT, Jaime Lerner. Richa chegou aodesprooósito, ao acinte de acusar Brizola deser o "inimigo número 1 da nação" e chamá-lode "grande responsável pela balbúrdia que de-saguou em 21 anos de ditadura militar . ":e ngeneral Newton Cruz faria uma avaliação tãodesastrada. O enfoque dado por Richa sugereque a análise correta da situacão que antece-deu o golpe militar de 1964 é a dada pela CIA,pelos médics e SNIs. Um insulto naceitáv€u

Jogo da represoNa desenfreada busca do poder, acabu '.a-

lendo tudo, mesmo para lideranças polrticas epartidos de formacio fundamentalmente de-mocrática. Quando se trata de espantar con-correntes fortes de outras agremiacães, não sevê constrangimento em "democratas" que fa-zem qualquer jogo na ânsia pelo poder. E oque se vê, por exemplo, em relacão à preten-cão de Leonel Brizola de chegar à Presidênciada República. No mais nitido jogo repressivo,igualzinho ao que faz o gosto e o gênero da Ve-lha República dos milicos, não será engulidopelas forças armadas e por isso, caso chegasselá, estaria aberto o caminho para um novo gol-pe militar. E um atentado, um crime contra ademocracia recorrer a essa linha de raciocinio.porque a atitude serve, acima de tudo, paraencorajar candidatos e ditadores, que não sãopoucos dentro das desonradas forcas armacas.

Proposta é sériaJá escrevi, com cara e coragem e com to-

das as letras, que o Brasil precisa pensar seria-m9nte na extinção das forças armadas, come-çando pelo Exército, que ê o que há de maismaligno dentro da vida nacional. Houve quem,espantado, me perguntou se falo a sério quan-do lanço tal proposta. Que pergunta Lógicoque é sério. E nem estou sozinho nesta posi-ção. Pelo contrário, há gente e gente que acei-ta e quer isso. Digam ai, por exemplo, se oquartelaço do Exército em Foz do Iguaçu servepara alguma coisa além de gastar fortunas efortunas estupidamente, enquanto o povomorre de fome. A propósito da existência dasforças armadas, na secão de cartas da "Veja"desta semana, Guaracy Gouvêa,de São Paulo,escreveu: "A chamada Nova República mai'-uma vez mostrou que não é tão nova quantopretende.A rejeição pelo Congresso - sob inspuração dos chefes militares - da reintegraçãoàs Forças Armadas de centenas de militaresexpurgados deixa isso bem claro. Tem razãoos chefes militares em considerar os elemen-tos expurgados inassimiláveis nas atuais For-ças Armadas. Agora, vale a pergunta: será queas Forças Armadas seriam assimiláveis emuma democracia autêntica?" Resposta: não.

Se eu for eleito...Se eu for eleito, vou proibir o sol de es-

quentar Foz do Iguaçu em mais de 30 graus ede esfriar em menos de 20;se for eleito.vou en-contrar a cura da AIDS; se eu for eleito, pro-meto fechar o buraco da velha e abrir o buracoda nova (estrada, bem entendido)... Quantapromessa se faz em campanha eleitoral? Detudo o que foi dito pelos candidatos a prefeito,Carlos Imperial fez a mais perfeita análise do

poder de um prefeito. Disse ele que os candi-datos vinham prometendo milagres, quandona verdade o prefeito não tem poder sequerpara mudar o lugar de um sinal de trânsito.ReaImnte,despojados como estão da auto-nomia a que têm direito, os prefeitos são maissúditos do que autoridades; têm mais que ob-obedecer do que mandar; mais pedir do que o-ferecer.Enfim,ser prefeito é ser subgerente deuma instituição quase completamente peladaem matéria de poder de escolha ou decisão.

A ordemé acampar

Os governos detestam, mas nem por issose deve deixar de estimular os agricultores semterra de radicalizar a luta pela posse da terra.Numa ditadura seria fácil tratar oproblema na ase do caceteie,mas numa democracia em que os governantessão eleitos o papo tem de ser outro. Assim,a experiência ensinou que para os agricultoressem terra a ordem é acampar em massa e ir fa-zendo escândalo, não dar sossego ao governo,até que este faça o que deve fazer, o que não éoutra coisa senão desapropriar latinfúndios(produtivos ou improdutivos) e destiná-los aosque nada têm. A sociedade não permite queum acampamer.to de miseráveis fique esque-cido e desconsiderado por um governador, umministro ou um presidente da República. Nes-se sentido, se me perguntam qual o movimen-to social mais bonito do Brasil de hoje, res-pondo que é o dos agricultores sem terra. Tra-ta-se de uma luta que desnuda por inteiro aselvageria das estruturas sócio-econômicas eque revela um grau de determinação que nun-ca seria de esperar pudesse partir justamentede um dos setores mais marginalizados.

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Nosso Tempo é umapublicação da Editora1 iberaçào 1. ida.C.C.C. N 76.261.76710001 -

Redação e administração:Rua Edmundo deBarros, 830Fone. 72-1738Foz do Iguaçu - Pr.Diretores proprtátios:uincio Mazzarollo

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1Tércio desce a lenha no PFL e diz que

Pequenos heróis

preteflde ir para o PDT

iguaçuenses no torneiode Puerto Rico

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Nos seus quase cinco anos deexistência, NOSSO TEMPO tem-se pautado por uma conduta de-mocrática, nunca negando espa-ço quando é procurado. Este jor-nal nasceu comprometido com asforças democráticas, engajado nomovimento popular. Desde Fozdo Iguaçu levantamos nossa vozcontra a ditadura militar e as oli-garquias. Em 82, nosso combatefoi contra o PDS por tudo que elerepresentava de mal para nossopovo. Voltamos à carga em 85,usando chumbo grosso contra omoribundo PDS e os oportunistasda Frente Liberal - uma novaverso da direita, fantasiada dedemocrática, mas no fundo de-fensora de privilégios contráriosao progresso social da naço.

Pela honrosa segunda colo-caço que alcançou na eleição dodia 15 e em razo das peripéciasenfrentadas por Tércio Albuquer-que durante a campanha, NossoTempo fez com ele esta entrevis-ta.

NT— Você se considere um der-rotado?Tércio - Perdi a eleiço, mas nome considero derrotado. Apesarda sigla PDS, do poder econômi-co dos adversários e uso vergo-nhoso das máquinas administrati-vas, eu mantive minha votação.Em 1982 tive 14.260 votos, quan-do votaram 50 mil eleitores. Nestaeleiço, recebi 11.110 votos,quando votaram 46 mil eleitores.NT— Você andou dizendo queaconteceram coisas estranhes du-rante este e/ei çio. Quais so?Tércio - Muito estranhas. Vejabem, até hoje no consegui en-tender por que em mais de 90 porcento das urnas o número de vo-tantes com o número de votosdepositados no coincidiram.Apareceram mais votos que vo-tantes. Por exemplo, urna em quevotavam 180 apareceram com 190votos. Isso me deixa dúvidas edeixa dúvidas em grande parcelada sociedade iguaçuense.NT— Você se desligou ou preten -de se desligar do PDS?Tércio - Eu no me desliguei doPDS; estou, sim, conversandocom as minhas bases. Como eutenho 12 municípios para percor-rer e mais os eleitores do Para-guai, estou marcando para janeiro,depois do Natal, uma reunio pa-ra ver como vai ficar a nossa agre-miaço partidária. Se a maioriadecidir por um novo partido polí -tico, iremos todos ou a maioriapara um novo partido. Mas temque ser um partido que no tenhacheiro de oportunismo.NT— Você é candidato e reelei-çio como deputado?Tércio - No sei. No pretendofugir da política, pois sou um polí-tico por idealismo. Candidato se-rei, sempre que seja convocado.NT— Houve muita tenso na tar-de do dia 14, pois corriam notíciasdando conta de que seu pessoal/ria quebraras máquinas do Diárioda Cidade. Isso é verdade?Tércio - Houve a vontade demuitos amigos meus de quebraras máquinas do jornal do sr. PauloGhisi, que vai ter que pagar por tu-do que aprontou, no somentecomigo, mas com muitas famílias

Tércio; contratempos na campanha

iguaçuenses. Falei com o doutorRubens e o doutor Nabor. Estiveno Fórum e relatei aos juizes oque estava acontecendo. Quantoao doutor Paulo Ghisi, ele vai terque pagar com a própria consciên-cia. Ele já destruiu alguns lares emFoz do Iguaçu e tentou destruir omeu. Ele e o PFL so os grandesderrotados desta eleiço. Com to-do o dinheiro que tem Paulo Ghisi,conseguido facilmente, com todoo dinheiro do senhor Ozires San-tos e a máquina de Itaipu, eu ain-da fiz dois mil votos a mais. Se eutivesse 10 por cento do que gas-tou a Frente Liberal, no digo queganharia a eleição, mas teria feitouma campanha com tranquilida-de.NT— Qual foi o custo de suacampanha?Tércio - No posso dizer hoje,mas na semana que vem já tere-mos todos os dados. Estamos fa-zendo um levantamento. Vamospagar todas as contas. No vou fi-car devendo a ninguém. Inclusive,na véspera pagamos todas as ofi-cinas mecânicas, todos os gastosde gasolina, gráficas e lojas quevenderam camisetas. Falta so-mente pagar a alimentao dosboqueiros. Acredito que o custode minha campanha girou em tor-no de 1 bilhao.NT— Agora que o PDS acaboude ser enterrado, como você estávendo o futuro?Tércio - Agora mesmo falei como governador Divaldo Suruagi, deAlagoas. Ele me convidou paraentrar no PFL. Não aceitei, poisnao quero oportunismo. Ele medisse que o governador Jair Soa-res havia telefonado e dito da ne-cessidade de criar um novo parti-do. Eu ponderei sobre a necessi-dade de juntar tudo e entrar numpartido que já está ai, que é o PDTEle me disse que o partido é bor,tem boas idéias, tem estrutura,está em crescimento no pais, masé um partido que tem cheiro dedono, 0 Suruagi é amigo d'

Briz6la, tem admiração por ele.Almoçaram juntos quando o go-vernador do Rio de Janeiro esteveem Alagoas. Acredito que o Su-ruagi falou da personalidade fortede Brizola.NT— Como você analisa sua der-rota?

Tércio - No resta dúvida de queprevaleceu mais o partido políticodo que a figura dp homem. Tive-mos alguns contratempos no de-correr da eleiço. Por exemplo, eutinha o apoio maciço das igrejasevangélicas. Mas a imprensa pu-blicou uma matéria dizendo queeu tinha levado algumas chico-teadas na tentativa da purifica çodo meu corpo e espírito. Entretan-to eu nunca tinha levado algumachicotada. Entendi que foi umajogada inteligente. Outra ~ jogadainteligente do PMDB foi por cul-pa em mim quando o cantor ZéRamalho no se apresentou. Elescontrataram o cantor e esquece-ram de recolher o dinheiro. Quise-ram pagar com cheque e o cantorn'âo aceitou, a no ser que fossevisado. Não conseguiram e disse-ram que os aparelhos haviam semolhado. Marcarem um show pa-ra o dia seguinte, e o Juiz Eleitoralcancelou por forçada lei. O PMDBcontinuou anunciando e, quandoa população foi assistir, en-controu um pano preto com letrasbrancas anunciando que o PDShavia proibido a apresentao.NT - Ento você considera essesos motivos de sua derrota?Tércio - Essas jogadas eu consi-dero inteligentes e me prejudica-ram bastante. Mas a gota d'águafoi a manchete do Diário da Cida-de. Nc die 14, véspera da eleição,esse panfleto saiu com uma joga-da maldosa, com uma manchetedizendo que eu havia sido aciden-tado em f-- - - " um motel Hou-ve ur-. acidente em 1982, masfoi em frente a um motel. A man-chete foi maldosa, pois abalou mi-'a família.

Foi realizado na cidade dePuerto Rico (Argentina) o TorneioInternacional de Artes Marciais deTaikwondo. Competiram atletasargentinos, brasileiros e para-guaios. Alto nível e muita bravurapor parte dos atletas participantesforam as principais característicasdo evento. Os pequenos heróisiguaçuenses tiveram uma partici-paço de destaque. RogerilsonMeireles, 13 anos, sagrou-se cam-peo na categoria 33 a 38 quilos.Nilson Gimenez conquistou o se-gundo lugar na categoria 65,70quilos. Júnior Gimenez, 10 anos,categoria infantil, até 25 quilos,também conquistou o segundolugar.

Rogerilson Meireles foi ogrande destaque. Competindocom muita bravura foi aplaudidode pé pela platéia. O fantástico

Fernando Nakaima, de 7 anos, fai-xa preta, competiu em Quion edeu um verdadeiro show, exibin-do com maestria as técnicas dasartes marciais. Enfim, todos osjovens atletas das academiasGresfi e Dancing Days fizeramapresentações dignes de elogios.Júnior Gimenez, Odilson Figuei-redo, Lenir Moraes, Marcos Ale-xande e Outros foram aplaudidospela bravura e heroismo exibidosno tatame de Puerto Rico. Mar-cos Alexandre, após ter sido atin-gido quatro vezes nos testículos,continuou lutando bravamente,demonstrando ao quinteto de ar-bitragem que no adiantava dei-xar que seu adversário usasse degolpes proibidos na sua categoria.Os pequenos heróis iguaçuensesrepresentaram com dignidade aterra das cataratas.

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As 800 famílias acampadas à beira dolago de ltaipu não vao arredar o pé

O acampamento dos agricul-tores sem terra montado à beirado lago de Itaipu, no município deTão Miguel do Iguaçu, limitou onúmero de famíliaF a 800, com umtotal aproximado de 2500 pes-soas (muitos idosos e muitascrianças), pois o local no com-porta uma concentrao maior e,mais que isso, porque as dificul-dades com a subsistência sograndes. Lideranças do acampa-mento calculam que existem naregío - incluindo os brasiguaiosque querem terra no Brasil - ou-tras 1.000 famílias prontas parasomar-se á mobilização. Mas nohá vagas.

Definitivamente, o acampa-mento constitui um achado da lu-ta popular. No se sabe ainda deuma só experiência do gêneroque nao tenha levado os sem ter-ra a conquistar o que reivindicam.Existem, sim, assentamentos fra-cassados, mas é altamente signifi-cativo que tais concentrações in-variavelmente "dobrem' as auto-ridades.

E é precisamente essa retros-pectiva que anima as 800 famíliasistaladas em precários barracos àbeira do lago de ltaipu - um dosgrandes responsáveis pelo proble-ma dos sem terra.

O lugar escolhido para aoacampamento apresenta algunsprivilégios em relaço a Outrosque proliferam pelo Paraná. Insta-laram-se na praia artificial cons-truída à beira do lago pela Prefei-tura de Too Miguel do Iguaçu, On-de dispõem de água encanada.

'inúmeras churrasqueiras (que elessó usam como abrigo, pois no háo que assar) e outros equipamentosque aliviam de alguma maneira adureza da vida em tais condições.

Eles próprios resolveram oproblema das instalações sanitá-rias. E para tomar banho utilizam- em turno para mulheres, outropara homens - uma área de lagoao lado da praia artificial, de mo-do que, nos fins de semana, asmilhares de pessoas que vo àságuas de Itaipu no perderammuito espaço e, ainda, têm noacampamento uma curiosidade amais.

O maior problema que enfren-tam é o da alimontaço. Nem ametade dos acampados dispõe derecursos para se alimentar, mes-mo que precariamente. O maisdepende de doações. Nesse setora situaçao é crítica. A ajuda querecebem vem das igrejas, das co-munidades de origem dos acam-pados, dos Sindicatos dos Traba-lhadores Rurais de São Miguel ede Medianeira, dos grupos de jo-

- - ,,-

vens, das Comunidades Eclesiaisde Base, das irms, da Acarpa/E-mater...

Os donativos vo para a cozi-nha, de onde é feita a repartiçãodos gêneros segundo as necessi-dades de cada família. A solida-riedade é, realmente, tocante.Mas às vezes no há o que repar-tir - e o resultado so dias de

fome, como aconteceu no sábado edomingo últimos." Nem abrimosa cozinha, porque só havia umpouco de leite em pó e sal. Seabrissemos, seria um assalto" -avaliam os lideres.

Na semana passada, repre-sentantes dos 13 acampamentosde sem terras existentes no Para-ná - reunindo 3.100 famílias -receberam da Secretaria de As-suntos Comunitários a promessade que o Estado forneceria ali-mentaço aos acampados. Paraos sem terra concentrados à beirado lago foram prometidos 8 tone-ladas de alimentos, mas até agoranada chegou até eles. Igualmente,a Secretaria de Assuntos Comu-nitários do governo Richa assu-miu o compromisso de prestar as-sistência médica e fornecer lonaspara os barracos. Aliás, nestesdias de sol causticante, a tempe-ratura sob aquelas lonas pretas deplástico o calor é simplesmenteinsuportável.

Outra área em que há sériosproblemas é a da saúde. Sograndes os perigos de desidrata-ço. As diarréias sao uma cons-tante, segundo relatam as lideran-ças. Há também diversas mulhe-

res grávidas. A roupa é lavada naságuas do lago de Itaipu. Um ôni-bus vai e volta de São Miguel. dis-tante 15 quilômetros do acampa-mento, de manh e ao anoitecer.E uma das preocu pações gira em

torno de uns 10 idosos em situa-io que inspira cuidados.

SEM HESITAÇÃOAtualmente, a necessidade de

bóias-frias para a capina do milhoe da soja mantém acarta a opor-tunidade de uns 200 homensacampados encontrarem trabalhona redondeza. Há bóias-frias quetrabalham por até 20 mil cruzeirospor dia, mas os acampados exigem40 mil cruzeiros (sem co-

mida) ou 30 mil (com comida). Acarga horária exigida é de oito ho-ras e meia por dia.

Os que vo ao trabalho desti-nam 10 por cento do que ganhamà caixa comum do acampamento.

Os acampados o:ganizaramcomissões para cuidar da saúde,alimentação, limpeza e higiene,bem-estar, de escala no traba-lho de bóia-fria, de imprensa econserva ço do ambiente - coma preocupaço particular de pre-servar a natureza e todos os equi-pamentos da praia artificial.

Todas as noites realizam umaassembléia geral, para rezar e de-bater a situaço. Eles própriosconduzem sua luta - sem as as-sessorias que, no raro, tolhem li-deranças populares.

Na semana passada, dom Ol-vio A. Fazza, bispo de FozIguaçu, esteve no acdmpamentpara expressar a solidariedade e

deixam clara: no vo arredar pédo acampamento a no ser parair à terra que será deles.

Até agroa, no houve uma sódesistência. Todos estio decidi-dos e firmes na deciso. E se ogoverno no os atender em breve,prometem abrir o acampamentoao ingresso dos demais sem terrada regiao.

Garantem os agricultores quetodos os que ali estio concentra-dos necessitam realmente de ter-ra. Refutam terminantemente amaledicência burguesa que osacusa de preguiça e irresponsabi-lidade. Há, sim, entre eles os queforam enganados por Itaipu oupor latifundiários, os que itveramque "vender tudo" devido adoenças na família, entre tantasoutras vicissitudes.

Para no deixar dúvidas sobresuas intenções, os acampadosno querem a propriedade da ter-ra, e sim a "concesso de uso"por um prazo de até 20 anos,quando ento o domínio definiti-vo passaria às mios da família as-sentada. Nesse período, as terrasseriam inegociáveis, segundo aslideranças do movimento - amenos que as famílias nao apre-sentassem o desempenho neces-sário. "Quem no trabalha, quedeixe o lugar para outro" - suge-rem.

Mas eles dizem ainda que pre-cisam de três anos de carência noplano de pagamento da terra queesperam receber. E o pagamentono será em dinheiro, se depen-der da vontade dos acampados."Será em produtos" - decidi-ram. "Isto é para no dizerem quederam terra a vagabundos".

apoio irrestritos da Diocese e daIgreja. -

Há poucos dias, o governadorJosé Richa êntrou em contatocom o presidente José Sarney so-licitando a aplica ço do Plano Na-cional de Reforma Agrária no Pa-raná. Soube-se que o presidenteSarney acionou imediatamente oMinistério da Reforma e do De-senvolvimento Agrário e o Incrapara que procedessem ao imedia-to assentamejito dos sem terraacampados no Paraná. Cientesdisso, em So Miguel do Iguaçuos agricultores esperam estar as-sentados até fevereiro do póxirnoano Seja como for, uma coisa

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Agora que acaboue1e/ç80 vou poder 1

Subindo pelasparedes

O grande perdedor desta elei-ção para prefeito em Foz do Igua-çu é o PFL e seu candidato OziresSantos. Usaram a máquina deItaipu, gastaram 5 bilhões de cru-zeiros e estavam convictos da vi-tória. Ozires foi enganado porseus assessores que prometeram,inclusive no dia 15, uma estron-dosa vitória. Hoje o ex-prefeitoestá subindo pelas paredes. Mui-tas Contas para pagar e com bron-ca. No sábado que sucedeu a elei-ço um grande número de bo-queiros se concentraram em fren-te seu Comitê, na avenida JK, pa-ra receber o prometido cachêA grana acabou e os boqueirosjogaram pedras no OG do candi-dato da Frente Liberal. (Aluizio)

Clínica deabortos

Existe uma Clínica em Her-nandárias especializada em abor-tos. Segundo algumas informa-pões que chegaram até a redação,esta clínica perde para o mata-douro municipal e o aterro sanitá-rio em matéria de higiene e polui-ção. A maior parte dos frequen-tadores da Clínica Hernandáriasso mulheres de Foz do Iguaçuque ali vão para abortar. A grandeironia em tudo é um quadro na sa-la de espera de uma mulher ama-mentando uma criança. (Aluízio)

As causas dasderrotas

Com os resultados nas mãos,os derrotados procuram desespe-radamente justificar os fracassos.Tércio alega que foram as man-

chetes. Ozires põe a culpa no NeyBraga e Paulo Ghisi. A turma doAlvaro diz que foi o voto útil. Osespanta-votos desta eleição sãoclassificados nas formas mais di-versas. Mas de nada vale chorarsobre o leite derramdo, nem tam-pouco caçar fantasmas. As derro-tas têm muitas causas e não serácom superficialidades que os pro-blemas serao resolvidos. (Aluizio)

Arquivo eleitoralO alto índice de abstenção em

Foz do Iguaçu vai exigir que aJustiça Eleitoral faça com ur-gência um recadastramento nasduas zonas eleitorais. Segundo ospróprios juizes que atuaram nopleito, a abstenção é consequên-cia do processo de migração. Sãoeleitores que sarram do municípionos últimos três anos. Mas osproblemas não são somente es-tes. Um grande número de eleito-res deixaram de votar devido asmudanças de se pões e falta de fo-lhas de votação. Reorganizar osarquivos dos cartórios eleitorais éuma necessidade de interesse nãosomente da Justiça Eleitoral, mastambém dos partidos políticos efuturos candidatos. (Aluizio)

Custo eleitoralSegundo informações dos

coordenadores de campanha dosprefeituráveis,o valor de cada vo-to em relação ao custo e númerode votos é um verdadeiro absur-do. O campeão, ou seja, o votomais caro foi o de Ozires Santos.Cada voto do candidato do PFLcustou 650 mil cruzeiros. Em se-gundo lugar está Dobrandino daSilva; seus votos custaram 350mil; Quanto ao Tércio, foi de 310mil, Alvaro 150 mil e Caetano 50mil; 1 Aluízio

Querem outrocomandante

• Sob o comando do major CidTeixeira Alvarenga a PM já apron-tou demais aqui em Foz do Iguaçue, .por essa e outras razões, o car-taz dele anda em baixa mesmoentre a tropa que está sob suachefia. Os PMs querem um novocomandante que tenha, em resu-rtio, autoridade sem ser autori-tário. Inclusive colocaram em cir-culação o desejo de ter como co-mandante o tenente coronel Vai-çfomiro Antunes Pereira, queatualmente está em Cascavel. Pe-reira já atuou em Foz do Iguaçu edizem os PMs que se saiu muitobem, por isso o querem de volta.Então, espera-se que o coronelAristides Garret do Prado, Chefeia Casa . 1v1iIit3r do governo Richafaça i troca (Ju)

Valenteperiódico

O Centro de Residentes Para-guaios de Oberá, Argentina, en-

•4liou carta a esta redação agrade-cendo 'o valente periódico NossoTempo por sua militante solidarie-dade em favor da luta pela liberta-ção do povo paraguaio'. O pes-soal de lá me convida a ir conhe-cer o Centro e proferir uma pales-

•tra sobre tema de minha escolha,patrocinada pelo Grupo lndepen-

4dente Mbororé, da Faculdade deEngenharia Eletromecânica deOberá. Pois então, vamos marcara data e se mandar pra lá, prosse-guindp a luta pelo fim da ditadura

,do Stroessner no Paraguai.bombardeio de todo lado pra ci-ma do caudilho. Aliás, nessa linha, nos dias 15 e 16 de dezembroFoz do Iguaçu sediará um impor-tanta congresso - o 2° Encontro

;de Juventudes Democráticas do'Çone Sul, conforme ficou marca-do em agosto, na 28 Jornada deSolidariedade ao Povo Paraguaio

isso aí. velho General. Não vaiter sossego, não. (Ju)

wRicha

presidente?- Somos imbatveis na elei-

cao de 86. Se continuarmos uni-:dos faremos ba'-°'-as inéditastanto federal quanto estadual egarantiremos uma base para queo governador José Richa seja umforte candidato à indicacão presi-

'dencialerfl88". A declaração é dopresidente Regional do PMDB,

.senador Alvaro Dias, ao comentaro resultado das eleições no Para-

,.na, realizadas no último dia 15,, quando o PMDB fez barba, cabe-lo e bigode, elegendo todos os5refeitos dos 13 municípios ondehouve eleição. A vitória do PMDBfoi magnífica e o povo esperaagora que os eleitos desempenhemseu papel de forma exemplar.(Adelino)

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1 i\Sacomori sumiu

do mapaO advogado Santo Ralagnin

andou procurando, no último finalde semana, o vereador SeverinoSacomori (fugitivo do P\D8),para "lhe transmitir os parabénspela derrota". Como todos sa-bem. Sacomori se elegeu verea-dor pelo PMDB e depois abando-nou o partido para apoiar o candi-dato do PDS, Tércio AlbuquerqueO deputado perdeu a eleição(com uma grande diferença, diga-se de passagem) e Sacomori sim-plesmente não deu as caras paraevitar o sarro dos amigos e ex-correligionários. Inclusive, na ses-são de segunda-feira da Câmara

Múmia foisepultada

Ui)stirI3 de ver a cara rioneral Ney Braoa d epois daeleicão.A velha raposa política usou eabusou o., - -quina da Itaipu parafavorecer sei. candidato, OziresSantos, e si corrPuiu chegar aum vergonho'' terceiro lugar.Não adiantou nem usar centenasde ônibus para trazer gente doParaguai e nem formar um curraleleitoral no canteiro de obras daIlaipu. O desejo do povo em der-rotar o poderio económico e o ca-ciquismo falou mais alto e a nm-mia foi sepultada mais uma vezResta saber agora se ele vai lercoragem de continuar na Itaipuou se vai criar vergonha na cara erenunciar o cargo que conseguiucom a Aliança Democrática. (A-delino)

De cabeçafervendo

Dizem que o vereador Eriieso Wagner (que é também ditetor superintendente do maior rirpério do jogo do bicho no Paraná) estava com a cabeça quenuno dia da apuração. Logo nas primeiras urnas o vereador viu que 1

seu candidato. Tércio Albuquerque, estava perdendo feio paraDobrandino, mas tentou consoirseus colegas. Pegou uma cai( eadora e comeu a manuseá-la.dizendo que ainda faltavam mui-tas urnas e a situação poderia seinverter. Lima ativa militante doPMDB aproveitou para tirar umacasquinha e enfezar ainda mais overeador:

- Neo gasta as pilhas da máquina, Emerson, que o Dobrand' -no já é prefeito.

Dizem que ele ficou mais al-guns minutos no local e saiu de fi-ninho. Está até hoje com dor decabeca porque gastou quase deisbi na cair punha - (Ad no -

Frango emitiu um voadorAo que tudo indica, o salário nospeaou num bom hotel (foi no

dos vereadores de Cascavel não Estoril) e pagou as despesas comanda lá aquelas coisas. Pelo me- cheque sem fundo, O Sindicatonos ë o que se pode deduzir de- 'OS Hotéis e Similares publica se-

' atitude do vereador Her- manalnente uma relação dosmaus pagadores e entre eles

mes Parcianello, mais conhecido consta o nome do vereador cas-

como "Frangão". Quando o mes- cavelense. Muito feio, franqão.

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--' ironicamente: "Ele deve estar• indo a dor de cabeça ou con-tindo o seu amigo Tércio". IA-

- ilnn(

Ciro vaiadona Câmara

Comprovando mais uma vezsua imaturidade política, o verea-dor (iro Dias (fugitivo do PMDBdurante a eleição), usou da tribu-na da Câmara, na segunda-feira,para dizer que esperava que Do-brandino fizesse uma boa admi-nistração, mas ressalvou: — Since-ramente, não acredito nisso, ror-que sei que seu governo vai serum desastre— . O público que as-sistia à reunião deu uma sonoravaia ao vereador que apoiou Alva -ro Albuquerque, do PDT. Feliz emseu pronunciamento foi WadisBenvenutti, que atualmente estásem partido. Disse ele que tinhaconfiança ira capacidade de Do-brandino e colocou-se à disposi-ção para ajudar na administração,pois seu interesse é ver o bem dacomunidade. (Adelino)

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Prêmio Nobel da Paz Pérez Esquivei, especial para "Nosso Tempo"

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A corrida armamentista .é umaA América Latina é uni continente

conflitivo, contraditório, que vive entre a -angústia e a esperança. Angústia devidoaos sistemas de dominação e exploraçoque levou povos potencialmente ricos aviver na miséria; esperança porque os p0-vos, apesar de toda a opresso, estio depé, dispostos a defender sua vida e digni-dade. Cresceram em sua consciência cri-tica e estio começando a conhecer-semutuamente. As políticas de domina çomudaram de estratégia através dos tem-pos, mas nao os seus conteúdos, incenti-vando enfrentamentos entre povos ir-mios com o objetivo de mantê-los divi-

Nao haverá pazsem nova ordem

econômicadidos e facilitar os mecanismos de domi-naço, inclusive através do desconheci-mento reciproco entre os povos. -' -

O Serviço Paz e Justiça luta em defe- Esquivei

as dos direitos humanos a nível dos mdi- vida dos povos e é responsabilidade dosvrduos e dos povos. A pessna humana, paises industrializados, que exportam 70%como identidade única e insubstituivel, de sua produçao de armas convencionaiscomo irmio nosso o filho de Deus, o di- aos paises do Terceiro Mundo, o que ge-reito dos povos, como bem que deve ser ra maior miséria e dependência dos p0-compartilhado por toda a sociedade,o di- vos, que nao necessitam de armas e simreito à saúde, educação, moradia, ao de- de meios de vida e desenvolvimento.senvolvimento e à participaço numa vi- As armas muitas vezes foram utiliza-da justa em dignidade e liberdade, das pelas ditaduras contra os povos, gas-

Nao podemos separar os direitos mdi- tando recursos econômicos que nuncaviduais dos coletivos. Violam-se os direi- foram aplicados em beneficio dos maistos humanos quando existe fome, miséia necessitados. de vital importância que,e desnutrição crescente. A corrida arma- ao se abordar os direitos humanos, se te-mentista é outra das graves violações à nha uma perspe • - mais profunda, para

grave violação doque nóo se fique anotando unicamenteos efeitos da violência, como são o se-questro e o desaparecimento de pessoas,torturas, prisões, etc.

Se queremos evitar que esses fatosaberrantes continuem se repetindo, é ne-cessário compreender as causas da injus-tiça estrutural.

Existe uma vinculaço estreita entreas violações dos direitos humanos, a divi-da externa e as democracias, e sob esseenfoque devemos buscar soluções con-cretas, sabendo que no se alcançará apaz sem construir uma nova ordem eco-nómica internacional, novas relações sô-cio-politicas que superem as situações deinjustiça estrutural,que afeta as relaçõesEste-Oeste, Norte-Sul e Sul-Sul; o cres-cente armamentismo; as constantes elevações das taxas de juros, a supervalori-zaço do dólar; as relações injustas dasexporta ções dos produtos dos países doTerceiro Mundo com os países industria-lizados...

Os processos democráticos na Amé-rica Latina no tem conseguido consoli-dar-se. São democracias mais formaisque reais, e hoje, vários países do ConeSul começam sair de ditaduras e retomarprocessos democráticos de governosconstitucionais, que precisam assumiruma pesada herança deixada pelos regi-mes que saquearam os países impondoum projeto econômico, social e políticoatravés da ideologia da segurança nacio-nal.

Devemos ter claro que, com a pesadadivida externa de 360 bilhões de dólares,impossível de ser paga, e a constantepresso do Fundo Monetário Internacio-

lireito dos povosnal (FMI) sobre os incipientes governosconstitucionais, para que paguem o quenunca chegou como beneficio para ospovos, poe em sério perigo as democra-cias e, se no se garantiram os direitos ju-ridicos e constitucionais, se repetirão asviola ções que tanta dor e sangue custama nossos povos.

Tomemos como exemplo a situa çode povos como o da Bolívia e do Peru,que, apesar de serem governos constitu-cionais, no conseguem consolidar a de-mocracia devido á grave situação econô-mica, que gerou mais miséria e marginali-

Levaram osdólares e

deixaram asdores

zaçio das classe mais pobres - violên-cia estrutural que leva a graves conflitossociais.

Os incipientes governos constitucio-nais da Argentina, do Brasil e do Uruguaivivem angustiados por essa crescente di-vida externa que, para além da vontadedos governos, é impossível pagar.

Tão 360 bilhões de dólares o que hojeos credores, através do FMI, reclamam.60% dessa divida saci capitais evadidosna especulaço e no comércio de armas.Como se diz, "eles levaram os dólares enos deixaram as dores". Num gd ano, ospaíses latinoamericanos pagaram 70 bi-lhões de dólares em juros aos bancos in-ternacionais. embora cresça a miséria e a

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orne dos povos. Até quando poderio;uportar esta situaço? Até quando osovos vo suportar esta nova forma descravido colonialista?

O FMI impõe aos países do Terceirolundo políticas econômicas recessivas,rtjustas e imorais, que tendem a se apro-undar se no se tomarem urgentes medi-las de soluo - para o que é necessárioerar uma aço de vontade política queermita reverter essas injustiças.

A divida externa no é somente um)roblema econômico, mas também um)roblema político que como tal deve serratado. Os técnicas e políticos tem pro-:urado soluções concretas, porém qual-uer soluço depende de uma verdadeira'ontade política das grandes potências elos países industrializados de gerar umaova ordem econômica internacional, aim de estabelecer bases mais justas e hu-nanas nas relações entre os povos.

Todas as receitas ou possíveis solo-ões podem resultar em simples paliati-'os nara a dor, como uma aspirina, masue no solucionam o problema e só ser-em para prolongar a agonia.

Os produtos dos países do Terceiroilundo encontram-se em dificuldades ca-la vez maiores nos mercados internacio-ais; suportam a baixa dos preços das,atérias primas exportadas e o aumentoos preços dos produtos industrializadosue importam. Isso faz com que a situa-o desses países se torne mais difícil e

iripobreçam ainda mais suas economias,que as mesmas estio reguladas e con-

roladas pelas concentrações econômi-as internacionais, em casos como o daomunidade Econômica Européia, emuas medidas protecionistas. Isso leva osaíses do Terceiro Mundo a sérios conf li-)S sociais por no poderem dar respos-s às suas necessidades internas.

Outro fenômeno que devemos consi-erar com especial atenço é o armamen-smo implementado pelas grandes po-ncias. Tomemos como exemplo os gas

)S militares dos Estados Unidos (nao fa-dos da Rússia porque no os conheço,

Ias devem ser similares, dada a políticaD equilíbrio de forças no afã hegemôni-) do poder internacional).

Em 1980, o orçamento militar dos Es-dos Unidos alcançava a soma de 135 bi-ões de dólares; em 1985 essa importân-a subiu para 277 bilhões e no próximoio fiscal (1986) alcançará a soma de 314lhões de dólares - o que significa aestinaço de praticamente toda a dívidacterna da América Latina a corrida ar-amentista.

Deveríamos nos perguntar como osUA suportam essas inversões sem au-entar os impostos ao seu povo, mesmom seu déficit fiscal alcançando atual-

ente 200 bilhões de dólares. O presideri-Reagan chegou a acenar com a redu-

io dos. impostos. Ë uma maravilha eleder fazer isso Se (onseqtJir, o povo

americano ficará feliz com o se presi-dente, que, como um Superman, solu-cionará seus problemas e elevará o nívelde vida. No entanto, o que o presidenteno vai dizer é que tais benefícios e osenormes recursos econômicos disponí -

veis para a crescente corrida armamentis-ta se baseia na exploraço dos recursoseconômicos disponíveis para a crescentecorrida armamentista se baseiam na ex-pIoraço dos recursos e nas economiasdos povos do Terceiro Mundo.

Os países europeus mais sensíveis emrelaço aos povos do Terceiro Mundo de-senvolvem projetos de cooperaço, nu-ma perspectiva assistencial, porém nobuscam uma mudança das estruturas, e,quando tratam da questo com maiorprofundidade, ê como se os funcionáriosburocratas encarassem os problemascom a ortodoxia do sistema capitalista -e isso gera a contradio deter, por um la-do, a mo aberta e solidária, e a outramo com o punho cerrado de quando irata de encarar os problemas estruturs afim de gerar novas alternativas.

Isso nao se evidencia apenas na 'ela-ções comerciais, como medidas protecio-nistas da Comunidade Econômica Eu,c-péia perante os produtos dos países doTerceiro Mundo, mas também diante deproblemas políticos e de conflitos, como

Bastaria reduzireml5%o

armamentismose viu na Guerra das Malvinas, quando aArgentina sofreu o bloqueio da Europa,que apoiou a Inglaterra, independente-mente das razões de força empregadaspela Argentina.

Da mesma forma, verifica-se a ajudaeconômica a ditaduras, que no se sus-tentam por si sós, mas precisam do apoiode setores civis nacionais e da ajuda in-ternacional.

O problema da divida externa do Ter-ceiro Mundo só tem perspectivas de solu-ço se existir vontade política para tanto.

Bastaria reduzir em 15% o arma-mentismo.

Com isso se cobriria de uma vez todaa divida externa da América Latina e ge-raria um novo fluxo de capitais e possibi-lidades de intercâmbio com os países in-dustrializados.

Para se alcançar os objetivos e rever-ter a situa ço internacional é preciso ge-rar uma nova ordem econômica. Sem is-so, qualquer tentativa é inútil.

A redução do armamentismo noafetaria em muito a indústria bélica e se-ria um passo concreto pela paz e o desar-mamento.

Disso depende também a soluçãoconcreta para o problema da instalaçõode rOTSSP!s (iiie afeta a Furop e norn.

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partes do mundo. No bastam os gran-des discursos dos foros internacionaiscontra o armamentismo, que consomeanualmente, a nível mundial, mais de 800bilhões de dólares.

É necessário dar os primeiros passoscom a urgência oue a si1uaço exige, poisos EUA acenam com um aumento de 40%em seus gastos militares nos próximoscinco anos, enquanto a Rússia, que nosúltimos anos aumentou em 2% seus gas-tos no setor, em 19aumentou esses gastos em 12% em rela-ção a 1984.

Os EUA e a Rússia continuam lideran-do a venda de armas, embora já no te-nham a mesma posição privilegiada deantes, pois a França a Inglaterra e a Ale-manha Federal ganharam terreno nummercado onde os compradores ditam asnormas, o que vem dificultando o contro-le político por parte dos vendedores. Umaquarta parte da pesquisa mundial, em1984, foi absorvida pelo setor militar, e sóno desenvolvimento de novas armas fo-ram aplicados de 70 a 80 bilhões de dóla-res.

Tais dados revelam a gravidade da si-tuaço e a responsabilidade das igrejas,governos, movimentos pela paz, organi-zações compartilhado um mundo quenecessita de mudanças profundas, demodo a desmontar os mecanismos quesustentam o equilíbrio do terror.

Se no existir a coragem de assumireste desafio, os conflitos sociais e as re-voluções se aprofundaro até chegara si-tuações imprevisíveis na vida dos povos.

Dívida doTerceiro Mundo

é impagávelA divida externa é impagável - e isso

os banqueiros internacionais sabem.Quando os países devedores acreditavamque a inflaço internacional baixaria, osbanqueiros norte-americanos forçaramuma alta espetacular nas taxas de juros.A taxa flutuante chegou a elevar os jurosa 21 % em 1979, quando se acrescentou ataxa de riscos, que no Brasil, por exem-plo, acrescentou à divida um Custo adi-cional de 2,25%. A isso se somaramcom ssóes pela renegociação da divida etudo se tornou um excelente negócio pa-ra os países desenvolvidos.

O ex-presidente da Costa Rica, Rodri-go Carazo, conta que alguns banqueirosnorte-americanos lhe manifestaram queno tinham interesse em que a divida fos-se paga. "Interessa-nos que paguem os;-irne Cnhrrnr ''hrr'-1qxas cobrarnns

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aomsses e este negócio é muito bo-

nito. Tudo o que queremos é que conti-nuem se endividando e pagando, porqueassim nós continuaremos ordenhando avaca" - disse o banqueiro.

A Argentina é um dos países que es-tá sendo "ordenhado" à razo de 6 bi-lhões de dólares anuais em juros. Entre1985 e 1989, segundo as previsões do mi-nistro da Economia da Argentina, o paispagará 24 bilhões de dólares anuais de ju-ros e outros 6 bilhões por utilidades eroyalties por patentes e tecnologias.Significa que em 5 anos a Argentina pa-gará bem mais que a metade de sua divi-da externa atual, contudo sem que estadiminua um centavo, já que se trata só dejuros.

É imoral e aberrante como a explora-ço chega a implementar mecanismos deescravido colonialista sobre os povos doTerceiro Mundo.

As decisões do FMI no so mera-mente técnicas, mas políticas. No se to-mam resoluções sem o consentimentodos EUA, que tem 28 % dos votos na ins-tituiçõo e por isso qualquer acordo do or-ganismo precisa de sua aprovação.

Entre as possíveis soluções reivindi-cadas pelos países devedores estio asvaraintes de uma moratória de 20 anos, ajuros baixos, ou o no pagamento, já quea divida é impagável. Resta determinar asconsequências e os efeitos do no paga-mento da divida: Como reagiriam os paí-ses credores? Quais seriam as conse-quências de um possível bloqueio econó-mico? Que projetos alternativos implanta-riam os países devedores para enfrentaras represálias do FMI? Qual seria a cons-ciência dos povos para assumir este de-safio?

São perguntas às quais é preciso daruma resposta. Aqui reivindicamos os re-cursos a conseguir com a reduçao da corrida armamentista, além de fortalecer osprocessos democráticos incipientes naAmérica Latina, gerando respostas con-cretas para a vida dos povos e sua parti-cipaço.

A nível internacional é necessáriauma nova ordem econômica que permi-ta uma maior cooperaçao para enfrentaros graves problemas do subdesenvolvi-mento e da miséria dos povos do TerceiroMundo.

Transformar a agresso em coopera-ço e garantir a continuidade constitu-cional e ju.idica dos povos, pois só assimse conseguirá a plena vigência dos direi-tos humanos no que se refere á pessoa eno que se refere aos povos, através dajustiça social.

Tradução do Espanhol para o Português.-Juvêncio Mazzaroio)

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Cantor Renato Borghetti em companhia do patro do C TO Ch,rrLJa

Joo Ubirajara Cheram

A frustração pedetista

Bueno, indiada. Cá estamospara mais este chasque gauches-co. Queremos agradecer a boaaceita ço que esta coluna teve, aqual levaremos adiante até que oPatro velho permitir.

Hoje informaremos o signifi-cado da palavra Charrua, que ser-viu para denominar nosso centrode tradições gaúchas. CHARRUA:s. e adj. Uma das tribos indígenasque habitavam o Rio Grande doSul na época do seu povoamento.Individuo pertencente a essa tri-bo. (Era uma tribo belicosa, de ín-dios altivos e bravos, que nuncaaceitaram a civilizaço nem o cris-tianismo e que nunca se subme-teram aos conquistadores). Eti-mologia: Parece provir de quíchua,de char-unhas, que significa ribei-rinhos).

Outras palavras usadas no lin-guajar dos gaúchos:

Chasque: carta, aviso, recado,desafio.

Indiada: gauchada. Os própriosgaúchos, quando se referemamistosamente a outros gaúchos,dizem "os indios" ,ou "a indiada" -

Posteiros: Os posteiros, nomeio rural, so encarregados dospostos, subdiviso da grande pro-priedade. Nos centros de tradi-ções gaúchas os departamentossao chamados postos e os encar-regados dos departamentos soos posteiros.

(Fonte de pesquisas: "Dicio-nário de Regionalismo do tioGrande do Sul", de Zeno e RuiCardoso Nunes. "IndumentáriaGaúcha", de Antonio A. Fagun-des".

NOTA DA QUERENCIAO quadro d' 35SnoiadO. do

CTG Charrua conta hoje comaproximadamente 150 sécios. Adiretoria está aceitando propostaspara novos sécios.

cooEstamos ansiosos para a fes-

ta de lançamento da pedra funda-mental de nossa sede social. Opatr'o Bira está batalhando paraque se defina o local já nos próxi-mos dias.

001A invernada campeira, atra-

vês de seus posterios Ari e Jo-nas, está programando para osdias 7 e 8 de dezembro o 1° rodeiointerno. O mesmo será realizadona fazenda do Sr. Ari Quadros, noPorto Belo. Desde já convidamostodos vocês para lá comparece-rem, pois a festança será dasmaiores.

•o.A programa ço deste rodeio

será a seguinte: dia 7/12 (sábado),torneio de truco (duas modalida-des), tertúlia, trovas e danças fol-clóricas. Será servido um carretei-ro a quem lá comparecer, e quemquiser acampar tem amplo espa-ço para armar barracas. Dia 8/12(domingo): tiro de laço (duas mo-dalidades), tiro oficial (gaúcho) etiro livre. Prova de rédeas e fute-boi. No domingo será feita umachurrascada e as fichas deveroser compradas antecipadamentena Secretaria do CTG,na AvenidaJK, 2780, fone 73-39.

100Na próxima edição estaremos

publicando o regulamento desterodeio. Até lá, e contamos comtJiOS VOCOS.

Assim como a magnifica vo-taçao da candidata do PT em Forta-leza é motivo de muitas análises,considero que a baixa votaço docandidato do PDT em Foz doIguaçu merece uma reflexão.

Acredito que uma série deelementos favoreceram o esvazia-mento da candidatura de Alvarode A(buquerque. Mas o principaldeles foi o voto últil, diante dapossibilidade de vitória do candi-dato do PDS. Na semana que pre-cedeu a eleiço, assistimos a mu-danças nas intenções de voto deAlvaro para Dobrandino. Umaboa parte do eleitorado que vinhasendo trabalhado para votar nocandidato do PDT tem a tradiçãode votar no MDB, hoje PMDB.Este eleitor deu uma guinada emdireçõo a Dobrandino. Quanto aisso no há nenhuma dúvida.

Se um dos principais motivosque levou esse tipo de eleitor adar a guinada foi o voto útil, en-tretanto exste uma outra razõoque no meu ponto de vista é bas-tante forte. O campo popular emFoz do Iguaçu continua aindaocupado pelo PMDB. Dobrandinoe linha de frente de sua campanhapossuem perfeita identifica çocom os anseios populares. Coe-rência e harmonia entre teoria eprática. Com isso conseguirammaior confiabilidade por parte damassa. Na medida que PDT

disputa na mesma áreaque o PMDB, ou seja, dentro docampo popular, em oposição aoPDS e PFL, só poderá crescer, ouseja, ter boa votação, quando ti-ver um discurso avançado e práti-ca comprometida com os anseiospopulares. Definitivamente,é pre-ciso que se entenda uma coisa o

-[ !(1)

O vereador Sérgio LobatoMachado entrou com uma mdi-caço na Câmara Municipal solici-tando que o ministro dos Trans-portes, Affonso Camargo, estudea viabilidade da construço de um

prolongamento da Avenida Paraná,ligando à Avenida das Cataratas,contendo um elevado de 80 a 100metros, passando pelos fundosda Distribuidora Antarctica.

Lobato justificou seu pedidodizendo que o tráfego pela Ave-nida Paraná que demanda para aAvenida das Cataratas é 'feitoatualmente pelo trevo do Boyci,que em nossos dias já se encontraum tanto sobrecarregado. "Ora,explica ele, com a conclusõo daponte com a Argentina, o tráfegoaumentaiõ assustadoramente eaquele trevo tende a se tornar umverdadeiro caos, ao passo quecom a construo desse prolon-

grosso do eleitorado que irá viabi-lizar o PDT através de suas candi-daturas no está na elite.

O mesmo fenômeno ocorridono seio do eleitordo peernedebis-ta que vinha sendo trabalhado pe-lo PDT aconteceu, em menorgrau, com os eleitores do PDS.Mais uma vez estes foram fiéis eseguiram a liderança incontestá-vel de Tércio.

Quanto ao PFL, sua votaçofoi artificial na medida que a cam-panha de Ozires Santos se ba-seou na força do poder econômi-co. Estima-se que cada voto pe-felista teve um custo de 625 milcruzeiros. Além do poder econô-mico, as pressões exercidas pelosdiversos escalões da BinacionalItaipu foram vergonhosas.

Hoje o PDT é o segundo parti-do no Estado do Paraná. JaimeLerner perdeu em Curitiba pormenos de vinte mil votos. Esta po-siço será confirmada no próximoano. A responsabilidade das lider-ranças pedetistas em Foz do Igua-çu aumenta na medida que seaproximam as eleições de 86. Oepisódio eleitoral deste ano serviucomo liço. O PDT entrou em ce-na para ganhar a eleiço e por úl-timo lutava para ter pelo menosoito mil votos. O baixo indico de 5%foi uma frustraco. E no deve sercreditado somente às traições deúltima hora. Mas sobretudo é fru-to de nossos erros, vacilações efalta de firmeza na hora de defen-der princípios. No tivemos capa-cidade de ganhar a confiança doeleitorado e os coordenadores dacampanha de Alvaro devem teraprendido que eleiço no se ga-nha com folclore curriculo.

Aluizio Palmar

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gamento todo o tráfego pesadópoderia tomar esse destino, des-congestionando o trevo do Boy-c

Lobato. o fervo pode virar um caosA proposta do vereador é fazer umelevado

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DOCUMENTOS PERDIDOSEm viagem a Curitiba, LeoginaBeatriz Riveiros foi assaltada porpivetes que lhe roubaram CarteiraProfissional, Carteira de Identida-de paraguaia, Carteira Fronteiriçae Carteira do INPS. Junto com osdocumentos dela também perdeua Carteira de Identidade Fronteiri-ça do marido, Vicente Ismael Lo-pes.Foz do Iguaçu, 22 de novembrode 1985.

Rádio AmadorVende-se um Rádio Amador,marca Intraco, modelo TI Ic-I, se-mi-novo, com nota fiscal. Tratarcom Silva pelo fone 72-16.

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DOCUMENTOS PERDIDOSEm viagem a Curitiba, LeonginaBeatriz Riveiros foi assaltada porpivetes que lhe roubaram CarteiraProfissional, Carteira de Identida-de paraguaia, Carteira Fronteiriçae Carteira do INPS. Junto com osdocumentos dela também perdeua Carteira de Identidade Fronteiri-ça do marido, Vicente Ismael Lo-pes.Foz do Iguaçu, 24 de novembrode 1986.

Coluna sócio- culturaldo CTG Charrua

Por Édio Vi/mar Schroeder

Trevo do Boyci pode ficarcongestionado, diz vereador

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Cotriguaçu mostra a força do campo Mostra fotográfica emToledo revive o

tempo dos pioneiros

A participação coletiva do sis-tema cooperativista do Oeste pa-ranaense na VI Exposiço Agro-pecuária e Industrial de Cascavel,

de 14 a 24 de novembro, comum estando que mostrou um pou-co de cada uma das cooperativasda região, constituiu pequenamostra da integração do sistemae de sua importância para a agri-cultura nacional. A Cotriguaçuparticipou da Expovel com suassete entidades filiadas, e apresen-tou como um dos destaques seuTerminal Portuário de Paranaguá- um valioso instrumento a ser-viço da agricultura nacional, poisfaz chegar ao exterior, através deuma estrutura de propriedade dosistema, toda a produçao desti-nada b exporta o. Os embarquesanuais, neste terminal, sao da or-dem de aproximadamente 1,4 mi-lho de toneladas, o que corres-ponde a cerca de 26 por centodos embarques de todo o portode Paranaguá, em se tratando de

Através de convênio assinadocom a Prefeitura de Foz do Igua-çu, a Secretaria de Estado daSaúde e do Bem Estar Social des-tinou verba de 60 milhões de cru-zeiros para a construção de umposto de saúde no bairro JardimAmérica. A Fundação de SaúdeCaetano Munhoz da Rocha vaifornecer o projeto técnico e arqui-tetônico, e o posto será cedido áPrefeitura em regime de comodato.

Quando assumiu o cargo, oprefeito Perci Lima prometeu aosmoradores daquele bairro cons-truir o oosto de saúde durante seumandato e, graças à participaçãodo governo do Estado, espera en-tregar as instalações antes depassar o governo municipal ao su-cessor eleito em 15 de novem-bro, Dobrandino Gustavo da Sil-va.

Junto á mesma Secretaria deEstado, o prefeito assinou convê-nio também para a aquisição deequipamentos para os postos desaúde dos bairros Porto Belo eJardim Ouro Verde, que estãofuncionando precariamente.

Na oportunidade da assinatu-ra desses convênios, o deputadoSérgio Spada, que acompanhouo prefeito Perci Lima em sua pe-regrinação pelos Órgãos públicosestaduais, anunciou a liberação.pela Secretaria de Assuntos Co-munitários, de 75 milhões de cru-zeiros, vera a ser aplicada em

cereais.Juntas, as sete cooperativas

do sistema Cotriguaçu são cs-ponsáveis por volumosa produ-ço, que tem se fixado anualmen-te em 800 mil toneladas de trigo,

816 mil de soja, 302 mil toneladasde milho, 520 mil sacas de café,90 mil de feijão, 170 mil sacas dearroz, 3,2 milhões de arrobas dealgodão e 400 mil sacas de outros.produtos. Um comparativo com aproduço de grãos do Estado e doPais, em três dos principais pro-dutos, mostra que o sistema Co-triguaçu produz 2D por cento dasoja paranaense (5,7 por cento dasafra nacional), 34 por cento dotrigo do Paraná (5 por cento doPais), e 5,7 do milho paranaense(Ou 1,5 por cento do que é produ-zido no País). A estrutura de ar-mazenagem do sistema, em con-junto, é de 1,61 milhão de tonela-dasa granel e 7$ milhões de sa-cas.

No ano passado as sete co-

obras geradoras de empregos, co-mo os calçamentos em poliedro.Segundo o deputado, até o finaldeste ano a mesma Secretaria de-verá destinar a Foz do Iguaçu ou-tros 75 milhões de cruzeiros.

Por sua vez, o Programa deDesenvolvimento do Oeste do Pa-raná (Prodopar) destinou à Prefei-tura de Foz do lguaçu verba de150 milhões de cruzeiros paraaplicação na melhoria do acesso àpraia artificial instalada no lago deItaipu, a quatro quilômetros dacidade. O prefeito Perci Uma pre-tende terminar mais esta obra emdezembro, mas para isso a Prefei-

operativas toram responsáveispela produção diária de 130 mil li-tros de leite. Os cooperados man-tém um rebanho sulnfcola de 210mil cabeça..

No setor indus-triai, mantém unidades de ração(à9 mil toneladas), óleo (56 mil),farelo (107 mil), algodão (195 mil),arroz (7 mil toneladas), laticínio(7,5 mil litros), aves (10$ mil qui-los),frigorifico (1.082 toneladas) eácool (156 mil litros). Estes núme-ros vão sendo superados a cadasafra, e para isso é importante oestímulo, garantia e segurançaoferecidos pelo próprio sistemacooperativista aos agricultores doOeste paranaense. Na região, ho-je, são 45 mil famílias de coopera-dos, ligadas 'a Coagro-Capanema,Coopagro - Toledo, Coopavel -Cascavel, Coopervale-Palotina,Copal - Cofelândia, Copagril -Marechal Cândido Rondon e Co-trefal - Medianeira.

tura precisará aplicar mais 50 mi-lhões de cruzeiros, porque o pro-jeto é alargar toda a estrada, apli-car cascalho e proceder à com-pactação, de modo a deixar o tre-cho pronto para o asfaltamento.

Atualmente, o forte calor estálevando milhares de pessoas àpraia artificial nos fins de sema-na, e a estrada de chão formagrande quantidade de poeira, queoferece não só desconforto masprincipalmente perigo de aciden-tes.

AVÊN/DA DAS CATARATASA um preço de 800 milhões de

cruzeiros, o prefeito Perci Limaassegurou a iluminação da Aveni-da das Cataratas no trecho queestá tendo sua pista duplicada,ou seja, da Vila lolanda à Ponte daFraternidade, que liga o Brasil e aArgentina sobre o rio Iguaçu eque será inaugurada no próximodia 29 com a presença dos presi-dentes José Sarney e Raul Alfon-sfn.

A iluminação será custeadapelo Ministério dos Transportes,cujo titular, o paranaense AfonsoCamargo Neto, esteve em Foz doIguaçu quando do inicio da dupli-

.cação da pista da Avenida dasCataratas e foi convencido peloprefeito Perci Lima sobre a impor-tância dessa melhoria. A Copel,encarregada de instalar a ilumina-ção, já está começando os traba-lhos e deverá conclui-los até o ini-cio do próximo ano.

Dezenas de pessoas, entre asquais pioneiros e filhos de pionei-ros, prestigiaram a abertura damostra fotográfica"... e assim ini-ciou Toledo", realizada no CentroCultural, dentro da programaçãooficial do II Tempo de Cultura. Amostra, com quase uma centenade fotografias, reúne verdadeiraspreciosidades, como uma que re-trata as três primeiras casas edifi-cads no Município, outra quemostra os pioneiros derrubando amata no local onde hoje se locali-za o centro da cidade e ainda fo-tos diversas sobre os primeirosanos da colonização.

A abertura da mostra fotográ-fica foi prestigiada pelo secretáriode Estado da Cultura e do Espor-te, Fernando Ghignone, pelo pre-feito Albino Corazza Neto e ou-tras autoridades. Falando naoportunidade, o ex-prefeito Wil-son Carlos Khun, atual presidentedo Conselho Estadual de Cultura,disse que "estas imagens históri-cas hoje expostas à visitação pú-blica demonstram o valor daque-les que quando vieram para cá fo-ram chamados até de visionários,mas que são os verdadeiros res-ponsáveis pelo progresso que To-ledo ostenta hoje".

Wilson Carlos Kuhn relem-brou fatos do passado, ressaltan-do que naquela época havia umaintima relação dos oestinos com oParaguai e com a Argentina: "Até1945 as terras desta região nãoestavam de fato incorporadas aoterritório brasileiro, pois eramocupadas pelos habitantes dospaíses vizinhos. O dinheiro usadoera o argentino. Foi quando che-garam os 'visionários', os sonha-dores, que com a força de seu tra-balho e esperança em dias melho-res para seus filhos, venceram to-dos os desafios e possibilitaram osurgimento de Toledo". Na pla-téia, muita emoção, principalmen-te da parte dos moradores maisantigos e dos filhos dos pioneiros,representados principalmente pe-las famlias Barth, Veroneze, For-mighieri, Log, Ficagna e Seuers-tem, entre outras.

Ao falar sobre o Museu Histó-rico WiIIy Barth, o presidente doConselho Municipal de Cultura re-feriu-se a ele como "depositáriodos anseios, ideais, sonhos, frus -trações e lágrimas da gente deoutrora. Estas fotos falam por si

próprias" - encerrou ele.CONSELHO DE CUL TURA"Não existe no Brasil nenhum

outro município do interior queconsiga desenvolver uma progra-mação tão importante como esta,não só pelo quilate altissimo dosconvidados, como tombem pelaefetiva participação e engajamen-to da sociedade como um to-do". São palavras do secretárioda Cultura e Esporte, FernandoGhignone, ao referir-se ao II Tem-po de Cultura de Toledo. Segun-do Ghignone, "a cultura não pre-cisa de tutela, deve vir do povo,cabendo ao Estado, ao poder pú-blico, o papel de coordenador edivulgador. O Estado deve darcondições para o florescimentodestas atividades culturais, semcontudo querer exercer o papelde criador, que deve ser exclusivodo artista, do povo".

Destacando que "Toledo hojeexerce liderança no setor culturaldo Estado do Paraná e mesmo anível de Pais", o secretárioGhignone ressaltou que "este ti-po de promoção é positivo em to-dos os sentidos, pois ajuda o po-vo, que esteve mais de duas dé-cadas amordaçado, a aprender aexercer novamente seu direito decritico, de participante. O Conse-lho Estadual de Cultura teve aparticipação de seis conselheirose foi encerrada com um debatesobre as atividades culturais de-senvolvidas em Toledo. Durante areunião,o prefeito Albino CorazzaNeto assinou a lei criando a Se-cretaria Municipal da Cultura eEsportes.

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Prefeito Perci engrossa lista de realizações

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Nos encontros da fronteira: Amé rico/Anelita Darba galo e Franciscoe Sânie Serrano

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no bem vestir da cabeça aos pésAv. JK.,456 - Foz do Iguaçu

DIS COTHEQUES ALVATr O PONTO DE ENCONTRO

DOSEm primeira rno

Tércio A uquerque, candidatoderrotado nas eleições municipaisde Foz do lgcsçu, denunciandouma verdadra 'operação pentefino" por parte do ex-secretárioErasmo Garanho em favor do ve-reador Dobrandirio Gustavo daSilva junto ao comércio local. Do-brandino venceu com uma mar-gem de 8 mil votos sobre Tércio.

Dia 20 último, aniversariou o Dr.Evaldo Buttura, que com sua es-

posa e amigos comemorou adata no Restaurante Abaeté.

000O médico Nilson Jorge Pellegriniestá de parabéns pela campanhade vacina ção contra a febre ama-rela desenvolvida em Foz do Igua-çu. Os cumprimentos so exten-didos a,toda sua equipe de traba-lho.

000No último domingo, na ParóquiaSão José Operário, receberão a 1'Comunho as meninas Ana EmiliaTossi, Hiran Vidal, Marcelo Batis -

ta Silvinha Batista, Maria Lúcia deFreitas e Fabiano Buttura, entreoutros.

006Jean Luis Pinheiro, renomadoprofissional de maquiagem e ca-belos, agora também com roupassob medida, para ele e para ela.Para o mês que vem, confecçõespróprias com sua Griffe.

000A Vasp em Foz do Iguaçu tem-sedestacado pelo excelente traba-lho de todos seus funcionários.Parabéns ao Pio José Moreira,gerente da Vasp, e também aoamigo Sérgio Gomes Toledo, res-ponsável pela empresa no Aero-porto Internacional de Foz dolguaçu. Voar Vasp é mais seguro.

000Com a presença de amigos, ami-gas e familiares, o casal Nelson/Nancy De Nadai comemorou oterceiro aniversário da filha Bár-bara. A festa foi no último domin-go, na residência do casal. Para-béns.

uOuDezenas e dezenas de menoresdormem nas ruas de Foz do Igua-çu. Todos os dias, especialmenteà noite, é comum encontrar pe-rambulando pelo centro de Foz doIguaçu crianças abandonadas, ca-rentes e até mandadas pelos paispara conseguir alguns "trocados".Perguntamos: Onde estio as en-tidades e associações afins?

,i00Muita po lémica na escolha dos no-mes que iro compor o secreta-riado Dobraridino da Silva. Gentede fora que conhecemos por"paraquedistas" estio se auto-

denominanco "secretários" do 000prefeito eleito. Ê o in icio do racha Demir cabelereiro estará maauian-no PMDB local, do e penteando as candidatas a

000 mies no dia 06 de dezembro, comQuem esteve em Brasslia, junta- produtos da Helth Gloo, que estámente com outros 12 prefeitos enfeitando os rostos das mano—eleitos pelo PMDB. foi Dobrandi- quins iguaçuenses.no Gustavo da Silva, que se fazia 000acompanhar do Governador José A Noite do Havai no Água na Bo-Richa,lider do partido do Paraná. ca estará recebendo muitos turis-

000 tas hoje à noite. Será uma fesaAinda do futuro prefeito: ele e sua muito concorrida. Com muitasesposa Zenaide estio em TubaraQ mulheres bonitas caracterizadasSC, para nestes dias de novembro de havaianas, será um brilho só.descansar um puco. Mês que vem Vá conferir.Dobrandino volta com força totalpara anunciar toda sua equipe de O jantar árabe acontecido no últi-trabalho. mo dia 17 deste, no Foz do Iguaçu

000 Cauntry Clube, foi realmente umO vereador e ex-presidente da sucesso. Foi uma promoço doAPAE, Wádis Benvenutti, rece- clube árabe e as dançarinas fize-beu em seu escritório um grupo ram um show belezalde crianças da Escola da APAE ooeem Foz do Iguaçu. Elas agradece- Falando à imprensa, o prefeitoram a Wádis seu constante apoio Perci Lima disse que vai entregarà Escola Melvin Jones. a Prefeitura em ordem para Do-

000 brandino Gustavo da Silva. A ca-Completa mais um aniversário sa vai estar arrumada e sem dfvi-neste dia 23 a jovem Roberta Re- das.gina Pacetti. Reunirá amigos e 500convidados para uma festa SU. O Departamento de Comunica-

000 ço Social da Prefeitura está tra-Prá lembrar sempre: "Melhor se balhando a todo o vapor para re-beneficia quem melhor serve', le- ceber os presidentes do Brasil ema dos rotarianos de todo o mun- da Argentina, na inauguração dado. ponte sobre o rio Iguaçu. O even-

005 to está recebendo muita atençoBambina Magazine, Espiadella da imprensa nacional.Boutique e Chamaloti Magazinese(ao as três lojas que estarão A revista "Fatos", do grupo Man-vestindo as candidatas ao concur- chete, está com uma matériaso da mais bela iguaçuense. prontinha sobre a ponte. Ela de-

OOG verá ser publicada na próxima se-A partir da semana que vem a mana.TV Naipi estará dando cobertura 000

e flaches do concurso Mies Foz do A grande conquista do PrefeitoIguaçu. Perci Lima, este mês, foi ter con-

000 seguido junto ao Ministério dosUma apresentadora da TV Naipi Transportes a iluminação darecebeu um apelido muito cari- Avenida das Cataratas. O Minis-nhoso dos convidados do seu tro Affonso Camargo liberou 800programa. Agora ela é conhecida milhes para esta obra.comu "Surucucu" - Quem será? 000

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A Secretaria de Turismo está decara nova. Ficou muito bonita apintura que recebeu.

000A primeira dama do Município.Nelci Dal Bó Lima, vai participardo encontro de confraterniza çaodas coordenadoras do Provopardo estado do Paraná.

000As voluntárias do provopar estiopreparando mais uma promoçopara dezembro.

000Acabam de chegar dos grandescentros da moda Dulce e llka, daRealce Boutique. Na bagagem, osúltimos lançamentos deverão.

000Dia 27, quarta-feira próxima, a

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000Aguardem para a próxima sema-na a inaugura ço da seço infantilde Bambina Magazine. A sobre-loja foi decorada com exelentebom gosto. Parabéns, José e Nair.

000Sandra, Júnior e Anna EmIlia dis-tribuindo os convites para come-mora ço das Bodas de Prata deseus pais Edi e Ornar Tosi. A dataé 30 de novembro. Os parabénsda coluna.

000Malu Presentes e Decoraçes atodo vapor para as vendas de fimde ano. Vale a pena conferir.

000Os meninos da City podem Come-çar a babar. Noticias quentissimasnos dão conta de que em dezem-bro pinta na Terra das Cataratasnada mais nada menos que Cláu-dia Araya. Sabem quem é? ANINON bichol Aquela que o Lobi-somem quer, mas deixa os Lobisde lado, que os Homens tambémesto de olho.

000Dezembro parece que realmenteserá agitado em Foz. Teremos oconcurso de Miss Foz do Iguaçu,a presença de Cláudia Araya e, aoque tudo indica, pinta também oTOQUINHO.

000O Diretor-Presidente da Legio daBoa Vontade, José de Paiva Net-to, receberá, durante o XXXVICongresso Mundial dos Homense Mulheres, Jovens e Crianças daBoa Votnade de Deus, a realizar-se nos dias 20 e 21 de dezembropróximo, o titulo de Cidadao daCidade do Salvador, pelo seu dig-nificante trabalho ã frente da Le-gio da Boa Vontade.

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A Vasp comemorou no iniciode novembro o seu 52° aniversá-rio. E, mais uma vez, a empresatem razEes de sobra para festejar.Durante a cerimônia, o presidenteda Vasp, Antonio Angarita, afir-mou que o arrendamento de doisBoeings 737, que deverão entrarem operação em um mês, confir-ma o equilibrio operacional atin-gido no final de 1984 e "preparaa empresa para confrontar o mer-cado nacional e internacional,além de oferecer às congeneresuma concorrência competente".

Na cerimônia, a VASP home-nageou 273 funcionários vetera-

nos de São Paulo, que completa-ram, 10, 15, 20, 25, 30 e 35 anosde trabalha O presidente Angarita,ao agradecera estes funcionários,ressaltou o fato de a VASP serum patrimônio do Estado de SoPaulo e que a sua privatizaço,bastante divulgada pela Imprensa,é um absurdo. O secretário dosTransportes, Adriano Branco,afirmou em nome do Estado queo govenador Franco Montoro écontra a privatizaço e a favor deque as empresas estatais sigam oexemplo da VASP, se reestrutu-rondo e diminuindo cada vez maisabsorço dos recursos públicos.

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/naugureço da Escola do Brasilia IISolenidade inaugura' em Sede Alvorada

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Com a realizaçao, no últimodia 18, do desfile de escolas, enti-dades e corporaçes militares, ascomemoraões dos 34 anos deemancipaçao político-administrati-va de Cascavel tiveram seu pontoalto. A solenidade foi iniciada às 8horas com hasteamento de Ban-deiras na Praça João XXIII e pros-seguiu durante uma hora com aparticipaço de populares que seaglomeravam por toda a AvenidaBrasil e em frente ao palanque ofi-cial instalado defronte à CatedralNossa Senhora Aparecida. Desfi-laram pela Avenida contingentesmilitares, além de doze escolas esete entidades representando osdiversos segmentos da sociedadecascavelense. No palanque oficialas presenças do prefeito FidelcinoTolentino, do senador RobertoWypych, do arcebispo Dom Ar-mando Cirio, do general RomuloNunes Camargo> comandanteda 15' Brigada, e do tenente co-ronel Thirso Naval Colvero, co-mandante do 330 Batalho de In-fantaria Motorizada. Também es-tiveram participando das soleni-dades vereadores, secretáriosmunicipais e assessores, entre ou-tras autoridades.

CONCURSODentro da programao cul-

tural alusiva ao 34 0 aniversário deCascavel foi promovido no últimodomingo o 3° Concurso de Ban-das e Fanfarras, tendo como locala pista de atletismo do Centro Es-portivo Ciro Nardi e contandocom a participação de dez cida-des que se apresentaram combandas ou fanfarras. A banda doColégio Santa Maria de Cascavelfoi a campeã geral com 86 pon-tos, ficando a banda do ColégioNossa Senhora Auxiliadora emsegundo. No concurso de bandamarcial ficou com o primeiro lugara do colégio Ia Saile deToledo e em segundo a banda doColégio Marista de Cascavel, en-quanto que no concurso de fan-

farra mista o primeiro lugar foiobtido pela Fanfarra Municipal deNova Aurora, o segundo pela Es-cola Estadual Euclides da Cunha,de Matelândia, Fanfarra Munici-pal Miguel Deives em terceiro -do distrito Dez de Maio de Toledo- cem quarto a Fanfarra Munici-pal de Moreira Seles. Na classifi-caço geral em segundo ficou aFanfarra Municipal de Nova Au-rora, em terceiro a Fanfarra deMatelândia e em quarto o Cole-gio Auxiliadora,juntamente com oColégio La Salle de Toledo.

inaugurações marcam 340 aniversário de Cascavel

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A programa ço alusiva aos 34anos de emancipao de Casca-vel foi aberta sábado, dia 9, emfrente á Prefeitura Municipal, comhasteamento das Bandeiras eexecuio do Hino Nacional pelaBanda da 15' Brigada de Infanta-ria Motorizada. O prefeito Fidelci-no Tolentino em seu pronun-ciamento desejou que Cascavelcontinue sendo uma das maiorescidades do interior do Paraná "nosó pelo seu desenvolvimento maspela força de sua gente". Convi-dou toda a população a participardos festejos alusivos que temprosseguimento até o dia 30. Par-ticiparam da solenidade secretá-rios municipais, vereadores e,re-presentando o comando daunidade,o chefe do Estado Maiorda 15' Brigada de Infantaria Mo-torizada,coronel de artilharia Jus-to de Morais.

INAUGURAÇÕESAinda no dia 9 ,Tolentino inaugu-rou na localidade de Colônia Bar-reiro uma ponte mista em con-creto e madeira, com sete metros

*MM COPELZ^k

Aviso de

Desriqamentos

Para introduço de melhoriasem redes, linhas e subestações,comunicamos que se torna ne-cessário efetuar os seguintes des-ligamentos:

DIA 23111185 - SábadoToledo:Das 8 às 11 horasAfeta: usuários da Avenida Mari-pá (entre So Joo e saída paraCakavel), Pouso Frio, Jardim Eu-ropa, Jardim América, Vista Ale-gre e rurais.Das 13 às 15:30 horasAfeta: usuários da Rua Barão doRio Branco (entre Canrobert Pe-reira da Costa e saída para NovoSobradinho), áreas próximas doTerminal Rodoviário, Avenida Pa-rigot de Souza (entre Baro doRio Branco e Cima Uma), vila In-dustrail e BNH da Baro.

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PARAN4

do portanto uma obra de grande tros" ,concluiu. subprefeito José Antonio Kaipersalcance social" ALVORADA DO OESTE ao agradecer, em nome da comu-

O prefeito Tolentino disse du- Em Alvorada do Oeste o pre- nidade, pediu a uni-ao de todos na

rente a solenidade que Cascavel feito Fidelcino Tolentino inaugu- luta para a conquista de outras

enfrenta dificuldades financeiras, rou domingo, dia 12, junto à esco- .realizações. O vereador e líder da

mas as obras necessárias no inte- lo Artur Oscar Mombach, a can- bancada do PMDB na Câmara,

nor do município sero sempre chade esportes e rede de ilumi- Celso Demoliner referiu-se à vitó-

prioridades de sua administraçao. naçao pública, ria do PMDB às prefeituras do

Essa ponte no será mais levada Na solenidade falou, entre ou- Oeste "que mostra a grande lide-

pelas águas", disse o Prefeito re- tros, o representante da comuni- rança do governador José Richa,ferindo-se 'a enchente de 83, dade, Revaldo Stein, agradecen- representa a consolidação do par-

quando 115 pontes foram destrui- do a Prefeitura pela realização da tido e cada vez mais a confiançadas e tiveram que ser refeitas pela obra. O vereador Davi Gruber, do povo nos governantes como

atual administração. Tolentino que também representa o distrito,, nós na administraço Tolentino".lembrou no final de seu pronun- fez um relato das obras e traba- O prefeito Fidelcino Tolentino

ciamento que foram necessários lhos desenvolvidos pela adminis- lembrou a luta de anos pelo forte-quase dois anos para consertar pon- traçao Fidelcino Tolentino desde lecimento do partido no munici-

tes e estradas," inclusive adquirir seu inicio naquela localidade, pi e o cumprimento da propostaequipamentos para que fosse principalmente em termos de do PMDB no Estado,tecendo elo-possível a realizaço das obras, conservaçao de estradas através gios ao Governo José Richa. Aomas valeu o esforço porque a da SVOP. "A comunidade está referir-se à ponte inaugurada elo-produço poderá ser transportada satisfeita", garantiu Gruber agra- giou o trabalho do Secretário dosem qualquer época do ano para decendo ao Prefeito e equipe pela Transoortes. Deny Schwartz. Eser comercializada em outros cen- atençeo dispensada à localidade, concluiu dizendo que "a preocupa-

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da comunidade de São João viver junto com a comunidade, rasga-um dia de festa para lembrar o tendo uma divida de mais de vinteaniversário de Cascavel, domingo. anos e o objetivo está sendo aI-Foi inaugurada a ponte em con- cançedo, prova disto é a vitóriacreto sobre o Rio Piquirizinho, do PMDB no Oeste e em todo opor convênio Municipio e gover- Estado nas eleições deste 15 deno do Estado através do DER, O novembro".

Desfile no dia 18

de extenso sobre o rio Barreiro.Para a construço da ponte foramaplicados pela administração mu-nicipal recursos da ordem de Cr$56 milhões.

Em solenidade simples, o pro-fessor Tomas Dalagnol, moradorda localidade, agradeceu a cons-truço da obra em nome da co-munidada lembrando que muitosno acreditavam nesta realiza çoe diziam que o prefeito era capazde mudar o curso do rio e nioconstruir a ponte, "mas nesse ca-so Tolentino mudou o rio e fez aponte", disse o professor referin-do-se a uma parte do rio que pre-cisou ser desviada para que fossepossível a construo da ponte. Overeador Celso Demoliner, líderdo PMDB na Câmara, ressaltouque a ponte facilitará o escoa-rnento da produço agrícola. "san-

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Que sirva de lição t ,. i• C.,:. bw, n.r.

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A liquidação extrajudicial das institui-ções financeiras dos grupos Comind,Auxiliar e Maisonnave teve a acompa-nhá-la, numa prática que se julgavabanida na "Nova República", o recursoa um instrumento legislativo —odecreto-lei— cuja utilização só se explicapela displicência com que foi encarada,ao longo do tempo, a necessidade de sepromoverem reformas e aperfeiçoamen-tos na legislação ordinária que trata dosetor. Compreensível diante da urgênciae gravidade do caso, é de esperar que aatitude não se transforme em hábito, ouincentive maiores abusos de poder.

Mais grave, aliás, que a própriaemissão de decretos-leis é a liberdadeque o governo tem de promover pordecisão administrativa, sem critériosrigorosos e transparentes, a injeção derecursos públicos em instituições amea-çadas. Sabe-se que, no último triênio, oBanco Central aplicou recursos da ordemde Cr$ 3,3 trilhões no conjunto das trêsinstituições. Mesmo na atual gestãooram injetados recursos vultosos, no

valor de Cr$ 60 bilhões, com o governogozando de autonomia para tanto, nemmesmo precisando recorrer a decretos-leis como o que acaba de utilizar, osquais, ainda que "a posteriori", exigemo exame do Congresso.

Não é a primeira vez que instituiçõesfinanceiras entram em colapso e, nosmeios especializados, há muito tempo jáse sabia que a situação dessas trêsinstituições era dramática, com omercado ajustando-se parcialmente aessa realidade. Em razão disso, o casonão deverá ter maiores repercussões nosentido de arrastar consigo outros gruposou de levar a um pânico generalizado.

Iniciada a fase de rescaldo de maisesse incêndio financeiro, o importante éque as lições desta e de outrasexperiências passadas sejam definitiva-mente absorvidas, para evitar casosfuturos. A esse respeito, é elogiável adecisão governamental, embutida nodecreto-lei assinado, estabelecendo quedoravante incidirá correção monetáriasobre a totalidade das obrigações deresponsabilidade das entidades financei-ras submetidas a intervenção, liquidaçãoextrajudicial ou falência. Isso deverácoibir a chamada "indústria da liquida-ção", pela qual empresários inescrupulo-sos se beneficiavam com a lentidão doandamento do processo na Justiça. Nesseperíodo valorizava-se o ativo enquantoque, do lado do passivo, apenas partedos débitos sofria correção monetária.Com isso, o valor do ativo crescia maisque o do endividamento. No final doprocesso de liquidação, muitas entidadestinham condições de até mesmo revertero patrimônio liquido negativo existenteno seu início, alcançando assim ganhosextraordinários e absurdos.

De criticar é que a situação tenhachegado ao ponto de tornar necessária adrástica medida. O próprio comunicadoque o Banco Central divulgou a respeitoinforma que "os grupos referidos já háalgum tempo vêm apresentando pro-blemas em sua estrutura de ati-vo/passivo ( ... ), além de graves violaçõesàs normas vigentes". Ora, se essasgraves violações ocorreram, a perguntaque fica é por que procedimentoseficazes não foram estabelecidos nosentido de preveni-Ias ou de saná-lasantes que se avolumassem. Em declara-ções à Folha, o próprio presidente doBanco do Brasil e membro do ConçeloMonetário Nacional, Camilo Calazans,afirmou que o governo poderia ter agidohá mais tempo se houvesse urnafiscalização maior e mais eficiente.

0 episódio traz também à mentó,ia

um dos primeiros e mais graves pecadosda "Nova República", quando, depoisda intervenção ocorrida no BancoSulbrasileiro e na Habitasul, o governoestatizou essas instituições e fundiu-asnuma nova, o Banco Meridional doBrasil, ao mesmo tempo em que nelainjetou a quantia, na época, de Cr$ 900bilhões, que hoje corresponde a quaseCr$ 2 trilhões. Com isso o governoavançou na estatização, aplicou recursospara os quais havia melhor usoalternativo e evitou que os responsáveispelo estouro do Sulbrasileiro e daHabitasul sofressem a mesma dificulda-de daqueles que se envolvem no processode liquidação extrajudicial, principal-mente nessa nova roupagem, onde acorreção da totalidade das obrigaçõespassa a ser feita. O ue então ocorreu,com a cumplicidade do Congresso,constitui nódoa Irdelével na história da"Nova República", e é lamentável quesomente agora o governo tenha adotadouma linha de conduta menos destoantedos interesses da Nação.

Ê também preocupanre que a liquida-ção dessas três instituições —emparticular o grupo Comind, de tradiçãoquase secular— contribua para acrescente concentração do sistema finan-ceiro, com todas as suas más sequelas.Nesse sentido, é importante que, noprocesso de venda das cartas-patentesdas agências dos grupos liquidados,sejam também garantidas aos bancos demenor porte as condições de adquiri-ias.

Seria de desejar, também, que osempresários do setor financeiro sereunissem e discutissem, no âmbito desuas entidades de classe, o própriocomportamento em rrmos da éticaempresarial que deve reger um setorfinanceiro privado sólido e dotado decredibilidade. De nada adiantarão asmedidas reguladoras do governo se nãoforem respaldadas, pelo lado dosempresários, por um comportamento queevite o ingresso ou facilite a expulsãoimediata, do seio das organizaçõesfinanceiras, de todos os que, promoven-do escândalos e irregularidades, com-prometem a confiança no setor. Sem queessa ética se imponha, será dadamunição àqueles que equivocadamentedefendem a estatização como solução dosProblemas do sistema financeiro.

Que esse episódio sirva, portant,como lição final ao governo, aos políticose aos empresários do setor. O que éinconcebível é que mais administradorescontinuem a receber benesses governa-mentais ao mesmo tempo em quecausam sucessivos prejuízos à credibili-dade do sistema financeiro e àsociedade, que, no final, é quem paga aconta da irresponsabilidade de alguns. Odecreto-lei assinado evita novos prejur-zos, mas não repõe os que já fOlar il

causados por mais este capitulo negro dahistória financeira do Brasil.

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No inicio desta semana o de-legado adjunto da 6' SDP, AltinoRemy Gubert Júnior, interrogou ocopeiro da Piscina do Bosque,Ezequiel Fernandes, 23 anos, queestá internado na Santa CasaMonsenhor Guilherme e que vol-tou atrás em suas declarações ini-ciais, confessando ser o autor damorte do seu colega de trabalhoZeferino Lazari, de 53 anos.

Na madrugada do dia 15, ocorpo de Zeferino foi encontradonas proximidades da piscina, emmeio a uma r,r' r-a d rt,p

com a cabeça decepada. Poucosmetros adiante estava o copeiroEzequiel Fernandes, totalmentenú e desfalecido. Transposto aohospital, Ezequiel disse que nanoite anterior fora vitima de assal-to e que os ladrões mataram seucolega e lhe deram uma pauladana cabeça.

Quando se recuperou, o co-peiro confessou ao delegado quena noite do crime os dois ficaramtomando cerveja até altas horasda madrugada e depois foramembora. Nas proximidades da

piscina, começaram a discutir eZeferino sacou de uma peixeira etentou matar Ezequiel. "Quandovi que ele ia me matar, tomei a fa-ca das mios dele e lhe desferiuma certeira no pescoço. Depois,fui até a piscina e tomei cloropara desmaiar e assim poder com-provar a história do assaltci".

O delegado Altino suspeitaque o copeiro sofre das faculda-des mentais e lembra que o rapazvive tomando Gardenal porque éepilètico.

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Dia e noite de Oxigênio

O ônibus trai/ler ficou neste estado (Foto "O Paraná)

Explosão de botijão matamulher arávida de 8 meses

"Foi uma tragédia. Começou Rosângela estava acampada pras, deixando sua esposa nosair aquela fumaceira, a mulher naquele local há cerca de oito me- Camping. Perto do meio-dia Ao-gritava desesperada mas ninguém ses em companhia de seu marido, sângela foi fazer o almoço quan-podia faser nada", declarou um o argentino Guilherme Sunez, ar- do percebeu um vazamento deturista que estava acampado no tista plástico que, de passagem gás, seguindo-se de uma labare-Camping Cataratas, no dia em por Foz do lguaçu, gostou do lu- da. A mulher tentou jogar algunsque aconteceu a tragédia morte gar e resolveu ficar por mais ai- móveis para fora do trailier quan-de Rosângela Rufirto Carvalho, de gum tempo. do aconteceu a exploso e ela27 anos, carbonizada apôs a ex- morreu carbonizada, juntamenteploso de um botiíao de gás den- No dia da tragédia, Guilherme com o filho de oito meses que tra-tro de um trailier. foi a cidade fazer algumas com- zia na barriga.

Chico fotógrafo vitimadoterrivel tenente Borges

Os maus elementos que fazem nui a velocidade da moto. Nesse a pistola na mo, xingava todo

parte do contigente da Policia Mi- instante se aproximou o tenente mundo e cometeu uma séries de

litar de Foz do lguaçu voltaram a Borges, com uma pistola 7.65 na arbitrariedades, como reter o car-

atacar. Foi na madrugada do dia mão, encostou na minha cara e ro e fazer pessoas irem embora a

18 e a vitima é o conhecido fotó- gritou: - Para, senão afiro. pé simplesmente pela falta de aI-

grafo José Irineu de Medeiros Chico freiou a moto e ouviu um gum acessório do veiculo".

Neto, o Chico. monte de besteira do tenente, "Fiquei sabendo - finalizousem nada responder para nao Chico - que esse tenente 1á a-

Nessa noite, ele comemorou compkar a situa ço. Um soldado pontou o revólver para muita gen-

seu aniversário e por volta da uma se aproximou e tomou, com vio- te e acho que o camando da PM

da manhã dirigia-se á sua- resi- lência, a chave da moto, quase ar- deveria tomar providências mais

dência na Vila Paraguaia, quando rancando os fios. sérias, impedindo que elementos

deparou com um movimento es- despreparados como esse fiquem

tranho perto do Gresfi. "Resolvi O fotógrafo disse que já traba- comandando operações como es-

me aproximar pois pensei que lhou mais de 10 anos para Policia tas e dando mau exemplo a solda-

poderia ser um acidente, onde eu Federal, mas nunca viu cenas to dos recrutas, além de semear pá-

poderia ajudar, como sempre fa- violentas como as que foram pra- nico na populaco. Se o tenente

ço, na cond i çõo de PX e de cida- ticadas naquela noite pelos PMs. quer mostrar valentia, que come-

do. Quando estava pertinho,per- "O tenente Borges - lembra ce correr atrás de bandidos e la-

cebi que era o pessoal da PM que Chico - parecia que estava pos- drões de carros, nao agredir cida-

estava fazendo uma blitz e dimi- suido pelo demónio. Andava com dos indefesos.

Degolou o colega à beira da piscina

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AgradecimentoTHEODORO FERNAN-

DES SIQUEIRA ,proprietárioda Farmácia Cristal, situada aavenida JK, 733, centro, agra-dece aos funcionários da San-ta Casa Monsenhor Guilhermee em especial ao Dr. OdilonShen e sua equipe, pelo exce-lente atendimento prestadopor ocasiao de seu interna-mento neste estabelecimentohospitalar. Desde já se colocaa disposição dos funcionáriose médicos que o atenderampara qualquer eventualidade.

Foz do lguaçu,22denovembro de 1985

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