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Jorge Lucas Souza dos Santos
RELAÇÃO ENTRE A LIMITAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE
DORSIFLEXÃO DE TORNOZELO
EM PRATICANTES DE CROSS FIT E HISTÓRICO DE DORES NA ARTICULAÇÃO DO
JOELHO.
Palmas – TO
2019
Jorge Lucas Souza dos Santos
RELAÇÃO ENTRE A LIMITAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE
DORSIFLEXÃO DE TORNOZELO
EM PRATICANTES DE CROSS FIT E HISTÓRICO DE DORES NA ARTICULAÇÃO DO
JOELHO.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e
apresentado como requisito parcial para obtenção do
título de bacharel em Educação Física pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. M.e Frederico Augusto Rocha Ferro.
.
Palmas – TO
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pоr tеr mе dado saúde е força para superar as
dificuldades e nunca ter me deixado desistir.
A esta universidade, seu corpo docente, direção е administração que oportunizaram а
janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito е
ética aqui presentes.
Ao meu orientador M.e Frederico Augusto Rocha Ferro, pelo suporte no pouco tempo
que lhe coube, pelas suas correções е incentivos.
Agradeço também a todos os professores pоr mе proporcionar о conhecimento nãо
apenas racional, mas а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo
dе formação profissional, pоr tanto que sе dedicaram а mim, nãо somente pоr terem mе
ensinado, mаs por terem mе feito aprender. E especialmente ao Prof. M.e Darlan Farias que
desde sua chegada na Universidade fez a diferença como profissional.
Agradeço a minha madrinha que apesar dе todas as dificuldades mе fortaleceu е que
pаrа mіm foi muito importante.
Meus agradecimentos а minha namorada Géssica, companheira de todas as horas. A
minha amiga Francielle pelo apoio nas dúvidas que tive durante a realização deste trabalho.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito
obrigado.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Perfil dos participantes ................................................................................ 16
Tabela 2 – Análise estatística do perfil dos participantes ............................................. 17
Tabela 3 - Classificação no Lysholm x Quantidade de Pessoas ................................... 18
Tabela 4 - Classificação ADM dorsiflexão x Quantidade de Pessoas .......................... 18
Tabela 5 - Perfil dos participantes (Feminino) ............................................................. 20
Tabela 6 - Perfil dos participantes (Masculino) ............................................................ 21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ADM Amplitude de Movimento
CEP Comitê de Ética e Pesquisa
CEULP Centro Universitário Luterano de Palmas
DP
DP*
Doença de Parkinson
Desvio Padrão
DPF Dor Patelofemoral
LCA Ligamento Cruzado Anterior
TCLE Termo de consentimento livre esclarecido
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 7
2 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................ 12
2.2 PARTICIPANTES .................................................................................................. 13
2.3 INSTRUMENTOS ................................................................................................. 13
2.3.1 Questionário Sócio Demográfico ...................................................................... 13
2.3.2 Questionário específico para sintomas do joelho ............................................ 14
2.3.3 Goniômetro para medição articular LUNGE TEST ...................................... 14
2.3.4 Anamnese sobre o uso de medicamentos e drogas intra-articulares ............ 14
2.4 ESTATÍSTICA ....................................................................................................... 15
3 RESULTADOS ..................................................................................................... 15
4 DISCUSSÃO ......................................................................................................... 21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 23
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 24
APENDICE................................................................................................................. 27
ANEXO....................................................................................................................... 33
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
RELAÇÃO ENTRE A LIMITAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE
DORSIFLEXÃO DE TORNOZELO
EM PRATICANTES DE CROSS FIT E HISTÓRICO DE DORES NA
ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
RELATIONSHIP BETWEEN THE LIMIT OF ANKLE DORSIFLECTION
MOVEMENT MOVEMENT
IN CROSS FIT AND PAIN HISTORY PRACTICANTS IN THE KNEE JOINT.
Jorge Lucas Souza dos Santosa; Frederico Augusto Rocha Ferro
b
a Acadêmico de Educação Física, Avenida Teotônio Segurado 1501 Sul Palmas – TO,
CEP 77.019-900, Caixa Postal nº 85, [email protected].
b Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia, Avenida Teotônio Segurado 1501 Sul Palmas
– TO, CEP 77.019-900, Caixa Postal nº 85, [email protected].
Resumo
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi relacionar os níveis de amplitude de
movimento (adm) de dorsiflexão com o histórico de dores na articulação do joelho em
praticantes de Crossfit em um Box de Palmas-TO.
Métodos: A correlação foi realizada pelo coeficiente de correlação de Pearson (r) e as
médias e medianas obtidas dos grupos foram realizadas no Excel.
Resultados: Dez (n=5F; n=5M) adultos participaram do estudo. A análise descritiva
dos dados mostrou que a média da idade é de 30 anos, o tempo de prática na
modalidade(anos) é de 1,63 anos, a frequência semanal(dias) é de 4 dias, a duração média dos
treinos(minutos) é de 47 minutos, a pontuação no questionário lysholm é de 81 pontos e a
ADM da dorsiflexão é de 32º (graus). O estudo mostrou que não a relação entre a diminuição
da ADM com a frequencia semanal e duração dos treinos e quando comparado a ADM com a
pontuação no questionário lysholm a relação foi baixa.
Conclusão: Diante do levantamento de dados do presente estudo, podemos inferir que
a limitação da ADM de dorsiflexão é um dos fatores que contribuem para o surgimento de
tendinopatia patelar e outras patologias relacionadas ao joelho, levando em conta que a
maioria dos estudos encontrados para discussão cita que uma restrição da ADM de
dorsiflexão aumenta os riscos de desenvolvimento de patologias relacionadas ao joelho e que
amplitudes menores de 45 graus aumentam os riscos de lesões e dores no joelho.
Palavras-chave: Crossfit, Articulação Patelofemoral, Diminuição Adm Dorsiflexão.
Abstract
Objective: The aim of the present study will be to relate dorsiflexion range of motion
(adm) levels with the history of knee joint pain in Box Palmas-TO Crossfit practitioners.
Methods: Correlation was performed by Pearson's correlation coefficient (r) and the
means and medians obtained from the groups were performed in Excel.
Results: Ten (n = 5F; n = 5M) adults participated in the study. The descriptive
analysis of the data showed that the mean age is 30 years , the practice time in the sport
(years) is 1.63 years, the weekly frequency (days) is 4 days , the average duration of training
(minutes) is 47 minutes , the lysholm score is 81 points and the dorsiflexion ROM is 32
degrees. The study showed that the relationship between the decrease in ADM with the
weekly frequency and the average duration of training and when compared to ADM with the
Lysholm score was low.
Conclusion: Given the data collected in the present study, we can infer that the
limitation of dorsiflexion ROM is one of the factors that contribute to the onset of patellar
tendinopathy and other knee-related pathologies, considering that most studies found for
discussion. mentions that a dorsiflexion ROM restriction increases the risk of developing
knee-related pathologies and that ranges below 45 degrees increase the risk of knee injury and
pain.
Keywords: Crossfit, Patellofemoral Joint, Decrease Dorsiflexion.
1 INTRODUÇÃO
O CrossFit é um programa de condicionamento físico que visa melhorar as 10
capacidades físicas do nosso corpo, de acordo com os fisiologistas do exercício, são elas:
resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade,
coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.(GREG GLASSMAN, 2006).
A alta intensidade que a modalidade do CrossFit requer muitas vezes é relacionada a
11
probabilidades de lesionar-se. O fato se dá por conta dos adeptos se exercitarem na mais alta
intensidade, se movimentando o mais rápido possível, algumas vezes, com movimentos que
exigem bastante técnica aliado a uma significante sobrecarga ou movimentos com seu peso
corporal, isso independente do seu nível de aptidão física, o que pode ser um fator alarmante
para o surgimento de lesões (BERGERON et al., 2011).
Um estudo realizado na Flórida analisou a epidemiologia de lesões e fatores de risco
para lesões em 191 atletas de CrossFit. Os atletas responderam um questionário dividido em 3
seções: (1) Participação do atleta, (2) Histórico de lesões da CrossFit nos seis meses
anteriores e (3) Antecedentes dos atletas. Foi diagnosticado que 50 atletas sofreram um total
de 62 lesões durante a participação no CrossFit nos seis meses anteriores. A taxa de
incidência relatada de lesão foi equivalente a 2,3 lesionados a cada 1000 horas de pratica. Os
membros com maiores prevalências a apresentarem lesões foram o ombro, joelho e região
inferior das costas (MONTALVO et al., 2017).
Segundo Taunton (2002) e Gent (2007) a articulação do joelho é o local de maior
acometimento em praticantes de corrida de rua, sendo a dor patelofemoral (DPF) a disfunção
mais comum nessa articulação. Uma das dores mais comuns vista na população é a dor no
joelho, a maioria da população já sentiu dor na região, essa dor pode vir a causar
comprometimento funcional interferindo nas atividades cotidianas e pode ser causada por
estresses biomecânicos de natureza multifatorial (CARVALHO, 2003).
Segundo Peccin e colab., (2006), os transtornos internos da articulação do joelho
causam consequências variadas para a função e a qualidade de vida do individuo. A crescente
procura por atividades físicas associadas a uma anatomia complexa e tão vulnerável da
articulação do joelho fez com que aumentasse a incidência de lesões ligamentares desta
articulação.
A amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão e a força dos músculos flexores
plantares são importantes na absorção das forças de impacto durante a aterrissagem do salto
(PRILUTSKY, B.I.; ZATSIORSKY, 1994), uma alteração em algum desses fatores poderia
interferir diretamente na absorção e transmissão da força de reação do solo no corpo do atleta
e também na cinética e cinemática dos movimentos envolvidos no salto, tendo assim, uma
correlação com o aumento do estresse no tendão patelar e consequentemente com a
tendinopatia patelar.
De acordo com Backman LJ.(2011), leva-se ao fato de que as chances de lesões dos
membros inferiores, principalmente de joelho e tendinopatias de tornozelo, aumentam
conforme ocorre a diminuição da amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo.
12
Quanto mais o tornozelo situa-se em posição de flexão plantar, mais ativa a tensão muscular
no grupo posterior da perna e consequentemente predispõe ao encurtamento desta região
musculoesquelético (CANDOTTI CT, CARVALHO KV, 2012)
Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi correlacionar a redução da amplitude
de movimento de dorsiflexão de tornozelo mensurada clinicamente pelo lunge test com o
histórico de dor no joelho em praticantes de CrossFit.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 DESENHO DO ESTUDO/DESENHO EXPERIMENTAL/DELINEAMENTO
Trata-se de uma pesquisa aplicada em campo, com o objetivo metodológico
exploratório, de caráter quantitativo e procedimento transversal, com praticantes de CrossFit,
de um Box em Palmas-TO.
O processo de pesquisa ilustrado pela imagem a seguir, consiste nas seguintes etapas:
(1) recrutamento dos participantes, com convite e encaminhamento conforme aceite ou não
(representado pela cor branco na figura); (2) randomização dos participantes (cor cinza); a (3)
coleta de dados (cor preto) que será realizada uma vez com cada participante da pesquisa; (4)
análise dos dados e sistematização dos resultados (representados pela cor amarelo); e relatório
ao Comitê de Ética (CEP), produção do trabalho de conclusão de curso (TCC) e artigo
cientifico e feedback aos participantes da pesquisa (ilustrados na imagem pela cor laranja).
Os participantes passaram por duas etapas, na primeira foi realizada a coleta dos dados
dos seguintes instrumentos: Questionário Sócio Demográfico; Questionário Lysholm e
Anamnese sobre o uso de medicamentos e drogas intra-articulares. Na segunda etapa após
análise dos primeiros resultados, os participantes serão avaliados por meio do Lunge Test,
onde será utilizado o goniômetro para medição articular.
13
Figura 1 - Fluxograma do processo de pesquisa
Fonte: o autor, 2019
2.2 PARTICIPANTES
Participaram do estudo 10 (n=5F; n=5M) praticantes de CrossFit, que atenderam aos
seguintes critérios de inclusão/exclusão: (1) idade entre 18 a 35 anos; (2) possuir histórico de
dores no joelho; (3) limitações cognitivas que impeça a compreensão das questões
estabelecidas nos questionários; (4) não estar sob o uso de recursos farmacológicos para o
dores no joelho; (5) não utilizar drogas intra-articulares; e (6) não assinar o TCLE. A coleta de
dados foi realizada em um Box de CrossFit de Palmas-TO e aconteceram nos períodos
matutino, vespertino e noturno, nos meses de setembro e outubro de 2019.
2.3 INSTRUMENTOS
Para a coleta de dados, utilizaram-se os instrumentos mencionados anteriormente, na
ordem apresentada. A seguir, são detalhados a descrição dos instrumentos, os materiais
necessários e os procedimentos de aplicação.
2.3.1 Questionário Sócio Demográfico
O questionário sociodemográfico foi aplicado para conhecer os aspectos sociais como:
nível de escolaridade, classe econômica a qual pertence, data de nascimento, profissão de
atuação, estado civil dentre outros aspectos que foram relevantes para pesquisa. As
14
informações obtidas neste instrumento foram utilizadas para melhor caracterização dos
participantes.
2.3.2 Questionário específico para sintomas do joelho
O Questionário Lysholm é composto por oito tópicos, em cada um desses tópicos
encontram-se opções nas quais o avaliado irá escolher uma opção e marcar na qual ele se
encontra, em cada respostas existe um total de pontos já designados, após o avaliado escolher
suas respostas será feito o cálculo para verificar qual pontuação foi obtida, ao final do cálculo
o pesquisador irá informar ao participante em qual quadro de dor ele se encontra, de acordo
com o total de pontos obtidos no questionário. Quanto mais pontos obtiver no questionário
melhor, uma baixa pontuação pode significar que o avaliado possua riscos aumentados de
desenvolver problemas no joelho.
Os dados obtidos nesse instrumento foram utilizados para diagnosticar o índice de dor
no joelho nos participantes da pesquisa.
2.3.3 Goniômetro para medição articular LUNGE TEST
O Weight Bearing Lunge Test (WBLT) é um teste que avalia a dorsiflexão em cadeia
cinética fechada (CCF).
O lunge test foi usado para determinar a amplitude de movimento da dorsiflexão da
articulação do tornozelo e o Goniômetro foi utilizado para se obter a medida em graus da
articulação avaliada. Durante o processo de avaliação, uma linha de fita métrica foi colocada
no chão perpendicular à parede. O participante com as duas mãos apoiadas na parede à sua
frente posicionará um pé na fita de base, colocando o dedo mais longo na marca de 10 cm, a
outra perna será colocada por trás em uma posição confortável. O participante foi solicitado a
inclinar-se para frente, aproximando seu joelho da parede, sem levantar o calcanhar do chão.
Se o calcanhar sobe, o avaliado deve continuar movendo o pé até obter o teste sem levantá-lo,
mantendo o calcanhar do pé dominante em contato com o solo e o joelho da perna dominante
totalmente estendido. Para a realização das medidas o goniômetro foi colocado no ponto
médio da borda anterior da tíbia, o braço fixo do goniômetro posicionado paralelo à face
lateral da fíbula e o braço móvel do goniômetro colocado paralelo à superfície lateral do
quinto metatarso. O eixo do goniômetro na articulação do tornozelo, junto ao maléolo lateral.
Os dados obtidos serviram para saber o grau da amplitude de movimento da
dorsiflexão dos participantes da pesquisa.
2.3.4 Anamnese sobre o uso de medicamentos e drogas intra-articulares
Foi realizada uma anamnese com os participantes, de forma individual. Esta anamnese
conta com perguntas simples e de fácil entendimento, cujo próprio participante irá ler e
15
responder as perguntas, serão realizadas perguntas como: Utiliza algum tipo de medicamento?
Utiliza medicamento(s) para dores no joelho? Já utilizou algum medicamento para dores no
joelho? Há quanto tempo utiliza este(s) medicamento(s)?
Caso não utilize mais, há quanto tempo parou de utilizar medicamentos para dores no
joelho, se já fez uso de drogas intra-articulares no joelho ou em outra articulação, etc. A
anamnese conta também com perguntas sobre a utilização de alguns medicamentos, tais
como, diclofenaco, ibuprofeno, naproxeno, celecoxib, corticosteróides intra-articulares e
ácido hialurônico intra-articular.
Esse instrumento foi empregado para apontar se algum participante utiliza algum
destes medicamentos que possa interferir no resultado do estudo.
2.4 ESTATÍSTICA
Inicialmente, foi realizada a análise de frequência e descritiva da amostra com
medidas de tendência central e dispersão. Para verificação e comparação dos grupos, os dados
foram calculados para obtenção da média da amostra. O Desvio Padrão (DP) foi calculado
para obtenção da dispersão dos conjuntos de dados. Os dados foram analisados por meio do
programa Microsoft office Excel for Windows 10.
3 RESULTADOS
A amostra avaliada nesta pesquisa foi composta por 10 (n=5F; n=5M) participantes. O
perfil foi traçado pelas análises de frequência e descritiva. Quanto a análise de frequência,
constatou-se igualdade dos participantes (50,0% do sexo masculino vs 50,0% do sexo
feminino), solteiros (50,0% vs 50,0% em união estável) e com o ensino superior completo
(100 % dos participantes).
Tabela 1 - Perfil dos participantes
Fonte: o autor, 2019
Sexo Idade
Tempo de
prática na
modalidade
Frequência
Semanal
Duração
média
treinos
Estado
Civil
Num.
Filhos Escolaridade Profissão Renda mensal
Pontuaçã
o
Lysholm
Classificaç
ão
ADM de
Dorsiflexão
Feminino 31 anos 02 anos 04 dias 45 Min Casado 2 Pós-Graduado Engenheiro de Minas > 2 salários
mínimos 84 Bom 32
Masculino 35 anos 02 anos 04 dias 40 min Solteiro 0 Pós-Graduado Advogado > 2 salários
mínimos 98 Excelente 30
Masculino 32 anos 0,8 anos 05 dias 50 min Casado 1 Ensino Superior Técnico em
contabilidade
> 2 salários
mínimos 99 Excelente 30
Feminino 31 anos 02 anos 04 dias 40 Min Solteiro 0 Pós-Graduado Fonoaudiólogo > 2 salários
mínimos 71 Regular 30
Masculino 31 anos 02 anos 05 dias 40 Min Casado 1 Pós-Graduado Arquiteto > 2 salários
mínimos 80 Regular 28
Masculino 25 anos 02 anos 05 dias 60 min Solteiro 0 Ensino Superior Militar > 2 salários
mínimos 82 Regular 30
Masculino 35 anos 1,8 anos 05 dias 60 Min Casado 1 Ensino Superior Engenheiro Agrônomo > 2 salários
mínimos 80 Regular 30
Feminino 27 anos 02 anos 03 dias 50 min Solteiro 0 Pós-Graduado Dentista > 2 salários
mínimos 55 Ruim 30
Feminino 32 anos 1,5 anos 05 dias 45 Min Casado 2 Pós-Graduado Engenheira Civil > 2 salários
mínimos 84 Bom 38
Feminino 25 anos 01 anos 05 dias 50 Min Solteiro 0 Ensino Superior Engenheira Civil Até 2 salários
mínimos 78 Regular 40
A análise descritiva (Tabela 1) dos dados mostrou que a média±DP da idade é de
30±4,58, o tempo de prática na modalidade(anos) é de 1,63±0,50, a frequência semanal(dias)
é de 4±0,79, a duração média dos treinos(minutos) é de 47±7,53, a pontuação no questionário
lysholm é de 81±11,91 e a ADM da dorsiflexão é de 32±3,74 que segundo Rabin et al.(2016)
a redução da ADM (amplitude de movimento) de dorsiflexão (<45 graus) está associado com
a dor patelofemoral, síndrome de fricção da banda iliotibial e lesão do LCA.
A mediana±DP da idade é de 31±4,58, o tempo de prática na modalidade(anos) é de
1,9±0,50, a frequência semanal(dias) é de 5±0,79, a duração média treinos (minutos) é de
45±7,53, a pontuação no questionário lysholm é de 81±11,91 e a angulação da dorsiflexão é
de 30±3,74.
Segundo a tabela acima a idade dos participantes não foi um fator que contribuiu para
a diminuição da adm de dorsiflexão, visto que alguns dos participantes com idade acima de 30
anos obtiveram boa pontuação no questionário lysholm e ainda assim apresentaram ADM
<33º (graus). A duração média dos treinos e frequência semanal também não influenciou na
diminuição da ADM, participantes que treinam 4 vezes por semana, 5 vezes por semana e 3
vezes por semana apresentaram quase todos ADM <33º (graus), sendo o participante que
treina apenas 3 vezes na semana além de apresentar uma classificação ruim no Questionário
Lysholm apresentou uma ADM de 30º (graus).
Tabela 2 – Análise estatística do perfil dos participantes
Descrição Média Mediana ±DP Mínimo Máximo
Idade (anos) 30 31 4,58 25 35
Tempo de prática
na modalidade
(anos) 1,63 1,9 0,50 0,75 2
Frequência
Semanal (dias) 4 5 0,79 3 5
Duração média
treinos (minutos) 47 45 7,53 40 60
Pontuação
Lysholm 81 81 11,91 55
99
ADM de
Dorsiflexão 32 30 3,74 28 40
Legenda: DP*: Desvio Padrão; ADM: Amplitude de Movimento.
Fonte: o autor, 2019
18
Tabela 3 - Classificação no Lysholm x Quantidade de Pessoas
Fonte: o autor, 2019
Gráfico 1 - Porcentagem (%) de entrevistados por classificação do Questionário Lysholm
Fonte: o autor, 2019
Tabela 4 - Classificação ADM dorsiflexão x Quantidade de Pessoas
Fonte: o autor, 2019
10%
50% 20%
20%
Porcentagem de entrevistados por
classificação
Ruim
Regular
Bom
Excelente
Classificação Lysholm Quantidade de pessoas
Ruim 1
Regular 5
Bom 2
Excelente 2
Classificação ADM
dorsiflexão Quantidade de pessoas
28 1
30 6
32 1
38 1
40 1
19
Gráfico 2 - Porcentagem (%) de entrevistados por ADM de dorsiflexão
Fonte: o autor, 2019
Quando comparado homens e mulheres por meio das tabelas (Tabela 1 e 2) e gráficos
acima, verificou-se que não há diferença significativa na classificação de pontuação do
questionário lysholm. A mediana obtida da ADM de dorsiflexão foi 30º (graus), para ambos
os sexos, e a pontuação no Questionário Lysholm foi 65-83, considerado uma pontuação
regular.
Comparando a ADM com o resultado obtido através do Questionário Lysholm foi
visto que pessoas com mesma ADM obtiveram pontuações: excelente, boa, regular ou ruim
no Questionário Lysholm e até mesmo um dos avaliados com ADM de 40º (graus) obteve
uma pontuação regular e dois avaliados com pontuação excelente no Questionário Lysholm
apresentaram uma ADM de 30º (graus).
Gráfico 3 - Pontuação Questonário Lysholm por avaliado
10%
60%
10%
10%
10%
Porcentagem de entrevistados por angulação
28
30
32
38
40
84
98 99
71
80 82
80
55
84
78
50
60
70
80
90
100
Po
ntu
ação
Lys
ho
lm
Pontuação Lysholm
20
Fonte: o autor, 2019
Tabela 5 - Perfil dos participantes (Feminino)
Descrição Média Mediana ±DP Mínimo Máximo
Idade (anos) 29 31 4,28 25 35
Tempo de prática na
modalidade (anos) 1,7 2 0,47 0,75 2,0
Frequência Semanal
(dias) 4 4 0,73 3 5
Duração média treinos
(minutos) 45 45 6,87 40 60
Pontuação Lysholm 74 78 10,82 55 84
ADM de Dorsiflexão 34 32 4,20 30 40
Legenda: DP*: Desvio padrão; ADM: Amplitude de Movimento.
Fonte: o autor, 2019
A análise descritiva (Tabela 5) dos dados mostrou que a média±DP da idade
feminina é de 29±DP4,28, tempo de prática na modalidade 1,7±DP047, frenquência semanal
4±DP0,73, duração média dos treinos 45±DP6,87, pontuação no questionário lysholm
74±DP10,82. Segundo Macrum, Bell, Boling, Lewek e Padua (2012), a restrição da ADM de
tornozelo-dorsiflexão pode produzir efeitos cinemáticos dos membros inferiores e padrões de
ativação muscular, a ADM de dorsiflexão média encontrada nas participantes do sexo
feminino foi de 34º (graus), considerado por vários autores, inclusive Malliars et al. (2006)
graus de ADM abaixo do ideal.
21
Tabela 6 - Perfil dos participantes (Masculino)
Descrição Média Mediana ±DP Mínimo Máximo
Idade (anos) 33 32 4,28 25 35
Tempo de
prática na
modalidade
(anos)
1,7 2 0,47 0,75 2,0
Frequência
Semanal
(dias) 4 5 0,73 3 5
Duração
média
treinos
(minutos)
45 50 6,87 40 60
Pontuação
Lysholm 74 82 10,82 55 84
ADM de
Dorsiflexão 34 30 4,20 30 40
Legenda: DP*: Desvio Padrão; ADM: Amplitude de Movimento.
Fonte: o autor, 2019
A análise descritiva (Tabela 6) dos dados mostrou que a média±DP da idade
33±DP4,28, o tempo de prática na modalidade é 1,7±DP0,47, a frequência semanal é
4±DP0,73, a duração média dos treinos é 45±DP6,87, pontuação no questionário lysholm
74±DP10,82 considerado um resultado regular segundo a classificação do questionário
lysholm e a ADM de dorsiflexão 34±DP4,20 que segundo Malliars et al. (2006) é considerado
um resultado abaixo do ideal.
4 DISCUSSÃO
O objetivo inicial deste estudo foi verificar a possível correlação entre a redução da
amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo, mensurada clinicamente pelo lunge test,
e histórico de dor no joelho em praticantes de CrossFit. A hipótese inicial foi que uma
restrição crônica de movimento de dorsiflexão do tornozelo pode ser um fator de risco de
lesão da articulação do joelho em praticantes de CrossFit.
Conceptualmente, a medida da amplitude do movimento (ADM) constitui-se um
importante parâmetro utilizado na avaliação e no acompanhamento de problemas articulares,
musculares e posturais. A ADM varia de indivíduo para indivíduo de acordo com a idade,
22
sexo, prática de atividade física, presença ou ausência de disfunção e o grau de força muscular
quando o indivíduo é submetido à avaliação da ADM ativa (RASH, 2003).
Dessa forma a diminuição da ADM de tornozelo é apontada como fator de risco para
diversas lesões e possuem etiologia multifatorial e são comumente relacionadas às alterações
cinemáticas e mecânicas nos membros inferiores (MAÍRA ÁVILA FONTES TRINDADE;
SABRINA NOBRE LIMA DOS SANTOS, 2016)
No estudo de Backman e Danielson (2011), realizaram amostra com 75 atletas de
basquete, sendo 38 do sexo masculino e 37 do sexo feminino, onde foi utilizado a variável
ADM de dorsiflexão, o resultado do estudo foi quê atletas com ADM de dorsiflexão abaixo de
36.5 graus apresentaram tendinopatia patelar. Este resultado corrobora com aquele encontrado
no presente estudo, onde as amplitudes de movimento das 10 pessoas avaliadas, somente 02
pessoas obtiveram uma ADM acima de 36.5 graus.
Malliars et al. (2006), em estudo transversal, realizado com 113 atletas de vôlei e
basquete do sexo masculino e feminino, onde avaliaram a ADM de dorsiflexão, entre outros
parâmetros (Flexibilidade de cadeia posterior, altura do salto vertical, força de flexores
plantares, anos de pratica e nível de atividade). Neste estudo, o único parâmetro que
apresentou correlação significativa com a tendinopatia patelar, foi a limitação da ADM de
dorsiflexão. Os autores ainda definem que atletas com menos de 45 graus de ADM de
dorsiflexão, apresentam maior risco em desenvolver tendinopatia patelar. Os resultados do
presente estudo apresentam correlação com os resultados do referido autor, considerando que
dos 10 atletas avaliados no presente estudo, nenhum apresentou ADM igual ou acima de 45
graus, indicando que a amostra estudada apresenta riscos de desenvolver tendinopatia patelar.
Na pesquisa de Mendonça et al. (2014), em estudo de corte transversal, avaliaram 35
atletas de basquete e vôlei para descrever os fatores associados a tendinopatia patelar nesta
população. Os resultados mostraram que os indivíduos com ADM menor que 36 graus,
apresentaram alterações morfológicas no tendão patelar em exame de ultrassonografia.
Corroborando para o presente o estudo onde quase todos os participantes apresentaram ADM
menor que 36 graus são possíveis que as chances de dores e/ou lesões no joelho sejam
aumentadas.
No presente estudo o grupo feminino apresentou uma média da ADM de dorsfilexão
de 32 graus, realizando correlação com o estudo eletromiográfico desenvolvido por
Candotti et al. (2012) de que quanto mais o tornozelo situa-se em posição de flexão plantar
(típica do efeito do calçado de salto alto), mais ativa a tensão muscular no grupo posterior da
perna e conseqüentemente predispõe ao encurtamento desta região musculoesquelética,
23
podendo então a diminuição da ADM da dorsiflexão do sexo feminino estar relacionado
também com o uso prolongado de calçados inadequados.
Macrum, Bell, Boling, Lewek e Padua (2012), em seu estudo de revisão, evidenciam
que Limitações na flexibilidade do gastrocnêmio / sóleo que restringem a dorsiflexão do
tornozelo durante tarefas dinâmicas têm sido relatados em indivíduos com dor patelofemoral
(PFP) e teorizam-se para desempenhar um papel no seu desenvolvimento, na presente
pesquisa a média de ADM da dorsiflexão é de 32±3,74, sendo considerada por todos os
autores citados acima uma ADM abaixo do ideal, predispondo todos os atletas participantes
da pesquisa ao risco de dores/lesões na articulação do joelho.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do levantamento de dados do presente estudo, podemos inferir que a limitação
da ADM de dorsiflexão é um dos fatores que contribuem para o surgimento de tendinopatia
patelar e outras patologias relacionadas ao joelho, levando em conta que a maioria dos estudos
encontrados para discussão cita que uma restrição da ADM de dorsiflexão aumenta os riscos
de desenvolvimento de patologias relacionadas ao joelho e que amplitudes menores de 45
graus aumentam os riscos de lesões e dores no joelho.
A melhora na amplitude de movimento articular é diretamente relacionada ao melhor
controle do equilíbrio e da mobilidade. A melhora na amplitude de movimento articular da
dorsiflexão do tornozelo pode levar ao maior controle do movimento.
Alguns dos estudos utilizados neste trabalho citam que o ganho de ADM de
dorsiflexão pode ser utilizado como forma de tratamento às patologias relacionadas à
articulação do joelho e principalmente ser abordado como forma de prevenir essas patologias,
principalmente em atletas.
A importância das avaliações e da prática da atividade física orientada e
supervisionada por um Profissional de Educação Física é de suma importância, objetivando a
prescrição de treinamento ideal e de forma individualizada conforme as restrições de cada, a
preservação da saúde e a qualidade de vida do indivíduo.
Por pesquisar apenas a influência da ADM limitada de dorsiflexão este estudo não
abordou outros possíveis fatores citados na literatura que podem estar associados ao
surgimento das patologias na articulação do joelho. Sugere-se a realização de mais estudos
prospectivos para estabelecer melhor essa relação e novos estudos que acompanhem esta
população.
24
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27
APÊNDICES
APÊNDICE A – TCLE
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa: Relação entre a limitação de
amplitude de movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo em praticantes de Cross Fit e histórico de lesões na
articulação do joelho e gostaríamos de entrevistá-lo.
Caso haja alguma palavra ou frase que o (a) senhor (a) não consiga entender, converse com o pesquisador
responsável pelo estudo ou com um membro da equipe desta pesquisa para esclarecê-los.
OBSERVAÇÃO: Caso o participante não tenha condições de ler e/ou compreender este TCLE, o mesmo
poderá ser consentido através de assinatura por um membro da família ou responsável legal.
A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: Este presente estudo se faz
necessário, pois através dele, podem-se verificar os níveis de amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo
e sua relação com lesões no joelho. O objetivo deste estudo é verificar se a limitação da ADM da dorsiflexão em
praticantes de CrossFit aumenta as chances de lesões nos joelhos. O(s) procedimento(s) para coleta de dados será
feito através da aplicação do questionário específico para sintomas do joelho para avaliar os níveis de dores dos
participantes da pesquisa. O questionário será aplicado em forma de entrevista. Por meio do lung teste e
goniômetro será possível medir em quais níveis de amplitude encontra-se a articulação especificada de cada
participante. Será aplicado também um questionário sociodemográfico, para verificar as condições
socioeconômicas dos participantes; tais como renda, idade, estado civil, nacionalidade, tempo de prática na
modalidade, duração de cada sessão de treinamento. Este questionário também será aplicado em forma de
entrevista.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA
O pesquisador responsável pela pesquisa estará presente durante todos os procedimentos de coleta de
dados, para esclarecer possíveis dúvidas, como também, fornecer toda a assistência necessária aos participantes
da pesquisa.
DESCONFORTOS E RISCOS E BENEFÍCIOS: Esta pesquisa terá como riscos, a exposição dos
dados pessoais dos participantes da pesquisa. Para amenizar este risco o pesquisador se compromete em manter
sigilo das informações. Outros riscos possíveis são o de constrangimento do participante ao responder o
questionário sociodemográfico, os indivíduos receberão esclarecimento prévio sobre a pesquisa através da leitura
do TCLE; a entrevista (instrumento auto preenchido) poderá tirar dúvidas a qualquer momento; será garantida a
privacidade para responder o questionário; Participação será voluntária. Riscos: Em caso de possível risco de
vazamento de informações pessoais dos participantes, serão realizados dois repasses dos resultados, um
de forma individual onde o avaliado terá acesso a sua avaliação, e posteriormente será feito um repasse
coletivo com os dados de todos avaliados, portanto sem a presença de nomes apenas números que serão
designados a cada participante durante o repasse individual. Outro considerado risco que a pesquisa
poderá causar ao voluntário é o desconforto psíquico em relação a sua possível limitação de ADM, o
pesquisador após o resultado da avaliação irá explicar ao voluntário de forma clara e de bom
entendimento os possíveis fatos que causaram esta limitação e que a mesma poderá ser melhorada com
treinamentos adequados, buscando sempre manter o participante calmo e sem qualquer tipo de
desconforto; Os participantes da pesquisa terão como benefícios, os resultados dos níveis da amplitude de
movimento (ADM) de dorsiflexão de tornozelo e histórico de lesões na articulação do joelho, que
através da avaliação irá mensurar se o individuo estará protegido ou mais propício as lesões no joelho,
sendo então uma oportunidade de conscientização sobre a importância das avaliações e de treinamentos
preventivos e com o acompanhamento de um profissional qualificado.GARANTIA DE
ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SIGILO: Você será esclarecido(a)
28
sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu
consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em
participar não irá acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios. O(s) pesquisador (es) irá(ão) tratar a sua
identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da pesquisa serão enviados para você e
permanecerão confidenciais. Seu nome ou o material que identifique a sua participação não será liberado sem a
sua permissão. Você não será identificado (a) em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Uma cópia
deste consentimento informado será arquivada e outra será fornecida a você.
Rubrica do Pesquisador Responsável
Rubrica do(a) Participante
Rubrica do (a) Pesquisador Acadêmico
CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS
DANOS: A participação nesta pesquisa não acarretará custos aos participantes, como também não será disponível
nenhuma remuneração financeira adicional para participação na pesquisa. Em caso de dano pessoal, diretamente
causado pelos procedimentos ou tratamentos propostos pelo estudo (nexo causal comprovado), o participante tem
direito a tratamento, bem como às indenizações legalmente estabelecidas, que serão supridas pelo pesquisador
responsável.
DECLARAÇÃO DA PARTICIPANTE OU DO RESPONSÁVEL PELA PARTICIPANTE:
Eu, __________________________________________________ fui informada(o) dos objetivos da
pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que em qualquer momento poderei
solicitar novas informações e motivar minha decisão se assim o desejar. O pesquisador responsável
__________________________________e o acadêmico-pesquisador JORGE LUCAS SOUZA DOS SANTOS
certificaram-me de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais.
Também sei que caso existam gastos adicionais, estes serão absorvidos pelo orçamento da pesquisa.
QUEM DEVO ENTRAR EM CONTATO EM CASO DE DÚVIDA Caso o(a) sr(a) tenha qualquer dúvida sobre esta pesquisa, o sr (a) pode me perguntar ou entrar em
contato com o pesquisador ___________________________________ , responsável a Coordenação da Pesquisa
ou com o Comitê de Ética em Pesquisa – CEP/CEULP/ULBRA, [Avenida Teotônio Segurado 1501 Sul
Palmas/TO, Complexo Laboratorial, telefone (63) 3219-8076 de segunda a sexta no horário comercial (exceto
feriados)], órgão responsável pelo esclarecimento de dúvidas relativas aos procedimentos éticos da pesquisa e
pelo acolhimento de eventuais denúncias quanto à condução do estudo., ou Comitê de Ética em Pesquisa do
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEP CEULP, situado no endereço: Avenida Teotônio Segurado 1501
Sul Palmas - TO CEP 77.019-900, telefone (63) 3219-8076 - E-mail: [email protected]
Esse termo de consentimento foi elaborado em duas vias. Após a sua confirmação em participar, uma via
permanecerá retida com o pesquisador responsável e a outra com o(a) sr(a).
Palmas/TO____/____/____
Contato do Pesquisador
Responsável Nome: Frederico Augusto Rocha
Ferro Tel.: (63) 99237-6986 Endereço: 207 Sul, Al 04, Lote 01,
Apt 204. E-mail:
Pesquisador Acadêmico Nome: Jorge Lucas Souza dos Santos Tel.: (63) 99273-4700 Endereço: Rua 01, Quadra 46, Lote
12,Taquaralto. E-mail:
29
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO
NÚMERO DO TCLE: Data da avaliação:
Idade:
(anos)
Nacionalidade: Tempo de prática na
modalidade:
Frequência semanal: Duração média de cada treino:
Estado Civil:
◻ Solteiro
◻ Casado/União de facto
◻ Viúvo
◻ Divorciado/Separado
Número de Filhos:
Escolaridade:
◻ Analfabeto
◻ Ensino Fundamental
◻ Ensino Médio
◻ Ensino Superior
◻ Pós-Graduado
◻ Doutorado
◻ Outros: __________________________
Profissão:
Renda Mensal:
◻ Inferior a 1 salário menino
◻ Até 2 salários mínimos
◻ Acima de 2 salário mínimo
30
APÊNDICE C – ANAMNESE USO DE MEDICAMENTOS PARA DORES NO
JOELHO E DROGAS INTRA-ARTICULARES
NÚMERO DO TCLE: Data da avaliação:
Utiliza algum tipo de medicamento? ( )SIM ( )NÃO
Utiliza medicamento(s) para dores no joelho? ( )SIM ( )NÃO
Já utilizou algum medicamento para dores no joelho? ( )SIM ( )NÃO
Há quanto tempo utiliza este(s) medicamento(s)? ( )SIM ( )NÃO
Ainda realiza uso de medicamentos, caso não, há quanto tempo parou ·.
de utilizar medicamentos para dores no joelho ?_____________ ( )SIM ( )NÃO
Já realizou uso de drogas intra-articulares? ( )SIM ( )NÃO
Caso utilize alguns dos medicamentos citados abaixo marque um “X” para
SIM ou para NÃO.
Diclofenaco ( )SIM ( )NÃO
Ibuprofeno ( )SIM ( )NÃO
Naproxeno ( )SIM ( )NÃO
Celecoxib ( )SIM ( )NÃO
Paracetamol ( )SIM ( )NÃO
Coltrax ( )SIM ( )NÃO
Torsilax ( )SIM ( )NÃO
Corticosteróides intra-articulares ( )SIM ( )NÃO
Ácido Hialurônico intra-articular ( )SIM ( )NÃO
Outros?_____________________________________________________________
_____
31
APÊNDICE D - DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR RESPONSÁVEL
32
APÊNDICE E - - DECLARAÇÃO DE INSTITUIÇÃO PARTICIPANTE
33
ANEXOS
ANEXO A- QUESTIONÁRIO LYSHOLM
34
ANEXO B - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
35
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37
38
39