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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL Ata da 465a. SESSÃO, realizada em 04.04.1986 1 N D I C E - Voto CMN N9 075/86 (SEPLAN) Anexo - Voto CMN N9 080/86-A (MINIAGRI) Anexo - Voto CMN N9 083/86 (BCB) Anexo - Voto CMN N9 084/86 (MINIFAZ) Anexo - Voto CMN N9 086/86 (MINTER) Anexo - Voto CMN N9 093/86 (BCB) Anexo - Voto CMN N9 095/86 (BCB) Anexo - Voto CMN N9 099/86 (BCB) Anexo - Voto CMN N9 100/86 (CVM) Anexo - Voto CMN N9 102/86 (MINIFAZ) Anexo - Voto CMN N9 103/86 (BCB) Anexo CMN N9 104/86 (BCB) Anexo Fls. 4 9 4 11 4 29 5 66 6 77 7 118 4 50 4 54 6 80 5 72 7 124 7 127

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Page 1: New CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL · 2018. 11. 12. · t ATA DA QUADRINGENT~SIMA SEXAG~SIMA QUINTA SESSÃO DO CONSELHO MONE- TÁRIO NACIONAL (465a. Ata - de 04.04.1986) Às quinze

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Ata da 465a. SESSÃO, realizada em 04.04.1986

1 N D I C E

- Voto CMN N9 075/86 (SEPLAN)

Anexo

- Voto CMN N9 080/86-A (MINIAGRI)

Anexo

- Voto CMN N9 083/86 (BCB)

Anexo

- Voto CMN N9 084/86 (MINIFAZ)

Anexo

- Voto CMN N9 086/86 (MINTER)

Anexo

- Voto CMN N9 093/86 (BCB)

Anexo

- Voto CMN N9 095/86 (BCB)

Anexo

- Voto CMN N9 099/86 (BCB)

Anexo

- Voto CMN N9 100/86 (CVM)

Anexo

- Voto CMN N9 102/86 (MINIFAZ)

Anexo

- Voto CMN N9 103/86 (BCB)

Anexo

CMN N9 104/86 (BCB)

Anexo

Fls.

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- Voto CMN N9 105/86 (BCB)

- Voto CMN N9 106/86 (BCB)

- Voto CMN N9 107/86 (BCB)

- Voto CMN N9 108/86 (BCB)

I !f-Voto CMN N9 110/86 (MINIAGRI)

ooOoo

Anexo

Anexo

II

Fls.

6

83

6

99

7

Anexo 111

Anexo

Anexo

8

158

5

75

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t

ATA DA QUADRINGENT~SIMA SEXAG~SIMA QUINTA SESSÃO DO CONSELHO MONE-

TÁRIO NACIONAL (465a. Ata - de 04.04.1986)

Às quinze horas do dia quatro de abril de mil

novecentos e oitenta e seis, na Sala de Reuniões do Gabinete do

Exmo. Sr. Ministro da Fazenda, em Brasília (DF), realizou-se a qu~

dringentésima sexagésima quinta sessão do Conselho Monetário Nacio

nal, sob a presidência do Exmo. Sr. Ministro da Fazenda, Dr. Dil

son Domingos Funaro, presentes também os Exmos. Srs. Conselheiros:

Dr. João Sayad, Ministro Chefe da Secretaria de Planejamento da

Presidência da República; Dr. Iris Rezende Machado, Ministro da

Agricultura; Dr. Ronaldo Costa Couto, Ministro do Interior; Dr. Jo

sé Hugo Castelo Branco, Ministro da Indústria e do Comércio; Dr.

Deni Lineu Schwartz, Ministro do Desenvolvimento Urbano e Meio Am

biente; Dr. Fernão Carlos Botelho Bracher, Presidente do Banco Cen

tral do Brasil; Dr. Camillo Calazans de Magalhães, Presidente do

Banco do Brasil S.A.; Dr. Marcos de Barros Freire, Presidente da

Caixa Econômica Federal; Dr. André Franco Montoro Filho, Presiden-

te, em exercício, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social; Dr. José Maria de Aragão Melo, Presidente do Banco Nacio-

nal da Habitação; Dr. Jorge Hilário Gouveia Vieira, Presidente do

~ Instituto

~ de Resseguros do Brasil; Dr. Maurício Benedito Barreira

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r

465a. Ata - de 04.04.1986 2 .

Vasconcelos, Presidente do Banco do Nordeste do Brasil S.A.; Dr.

Delile Guerra de Macedo, Presidente do Banco da Amazônia S.A.; Dr.

Abilio dos Santos Diniz, Dr. Amador Aguiar, Dr. Ângelo Calmon de

Sá, Dr. Antonio José Domingues de Oliveira Santos, Dr. João Carlos

Paes Mendonça, Dr. Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho e Dr. Pedro

Conde.

Deixaram de comparecer, por motivo de força

maior, os Exmos. Srs. Conselheiros: Dr. Adroaldo Moura da Silva,

Presidente da Comissão de Valores Mobiliários; Dr. Roberto Fendt

Junior, Diretor da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Bra-

sil S.A.; Prof. Octávio Gouvêa de BulhÕes e Dr. Sergio Franklin

Quintella.

Estiveram presentes à reunião os Exmos. Srs.

Diretores do Banco Central do Brasil: Dr. Antonio de Pádua Seixas,

Dr. Carlos Thadeu de Freitas Gomes, Dr. Hélio Ribeiro de Oliveira,

Dr. José Tupy Caldas de Moura, Dr. Luiz Carlos Mendonça de Barros

e Dr. Paulo Roberto Franco Ferreira.

Compareceram ainda à reunião os seguintes Se-

nhores:

do Ministério da Fazenda: Dr. João Batista de Abreu, Secretário-

Geral; Dr. Andrea Sandro Calabi, Secretário do Tesouro Nacional;

Dr. Ruy Jorge Rodrigues Pereira Filho, Coordenador de Assuntos

Tributários da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional; Dr. Marco

Antonio Diniz Brandão, Coordenador de Comunicação Social; Dr. r q Luiz Fernando

}--Gusmão Wellisch, Secretário-Geral Adjunto e Dr.

-

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465a. Ata - de 04.04.1986 3.

Eduardo de Freitas Teixeira, Coordenador Chefe de Assuntos Mone-

tários da Secretaria Especial de Assuntos Econômicos;

- da Secretaria de Planejamento da Presidência da República: Dr.

Raul Wagner dos Reis Velloso,Chefe da Assessoria Técnica Espe-

cial do Ministro;

- do Ministério da Agricultura: Dr. Ivan de Otero Ribeiro, Coorde-

nador de Assuntos Econômicos;

- do Banco Central do Brasil: Dr. Antenor Araken Caldas Farias,

Chefe do Gabinete do Presidente; Dr. Silvio Rodrigues Alves, Ch~

fe do Departamento Econômico; Dr. Martin Wimmer, Chefe do Depar-

tamento de Organização e Autorizações Bancárias e Dr. Gustavo

Jorge Laboissiere Loyola, Chefe do Departamento de Normas do Mer

cado de Capitais;

-do Banco do Brasil S.A.: Dr. Claudio Dantas de Araújo, Diretor

de Controle e Dr. Antonio José de Sousa, Consultor Técnico da

Presidência;

da Caixa Econômica Federal: Dr. Mario Jorge Gusmão Berard, Dire-

tor Financeiro.

ooOoo

Iniciados os trabalhos, o Exmo. Sr. Ministro

da Fazenda passou a palavra ao Exmo. Sr. Presidente do Banco Cen-

tral, que submeteu os seguintes assuntos, já aprovados "ad referen

~ dum", à homologação do Conselho:

!

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465a. Ata - de 04.04.1986 4.

OPERAÇÕES DE CRtDITO DE INTERESSE DO TESOURO NACIONAL REALIZADAS

PELO BANCO DO BRASIL S.A. (Voto CMN N9 075/86, do Exmo. Sr. Minis­

tro Chefe da Secretaria de Planejamento da Presidência da Repúbl!

ca, anexado a fls. 9/10)

CR~DITO RURAL -- ADENDO AOS VOTOS QUE PROPUSERAM OS VALORES BÂSI­

COS DE CUSTEIO PARA AVEIA, CENTEIO, CEVADA, TRIGO, TRIGO IRRIGADO

E TRITICALE - SAFRA 1986 (Voto CMN N9 080/86-A, do Exmo. Sr. Minis

tro da Agricultura, anexado a fls. 11/28)

PLANO BRASILEIRO DE FINANCIAMENTO - FASE III -- LINHAS DE CRtDITO

COMERCIAIS DE CURTO PRAZO (PROJETO "C") E LINHAS DE CRtDITO INTER­

BANCÂRIAS (PROJETO "D") -- AMORTIZAÇÕES DE PRINCIPAL DE OPERAÇÕES

DE M~DIO E LONGO PRAZOS DEPOSITOS NO BANCO CENTRAL -- MEDIDAS

TRANSIT0RIAS-- GARANTIA DA REPÚBLICA (Voto CMN N9 083/86, anexado

a fls. 29/49)

EXERC!CIO DE CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E

DEMAIS ENTIDADES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL -- PRO

POSTA DE HOMOLOGAÇÃO, EM CARÁTER EXCEPCIONAL, DA ELEIÇÃO DE MEMBRO

DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO BRASILEIRO DE DES­

CONTOS S.A. (Voto CMN N9 095/86, anexado a fls. 50/53)

PROGRAMA ECON0MICO ANTIINFLACIONÂRIO -- CRtDITO RURAL E AGROINDUS­

TRIAL -- MEDIDAS COMPLEMENTARES -- MINUTAS DE CIRCULARES (Voto CMN

N9 099/86, anexado a fls. 54/65)

~ Conselho homologou os despachos exarados ;r;

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465a. Ata - de 04.04.1986 5.

lo Exrno. Sr. Ministro da Fazenda, sobre os Votos anteriormente re

lacionados. Quanto ao Voto CMN N9 095/86, absteve-se de votar o

Conselheiro Amador Aguiar.

ooOoo

Dando continuidade à reunião, o Exrno. Sr. Pre­

sidente do Banco Central submeteu à apreciação do Colegiado os as

suntos a seguir relacionados:

PAPEL-MOEDA -- AUTORIZAÇÃO AO BANCO CENTRAL PARA EMITIR PAPEL-MOE

DA AL~M DO LIMITE ESTABELECIDO PELA LEI N9 4.595, DE 31.12.64 (Vo­

to CMN N9 084/86, do Exrno. Sr. Ministro da Fazenda, anexado a fls.

66/71)

O Conselho aprovou o Voto.

IMPORTAÇÃO DE FIO DE RAION ACETATO -- REDUÇÃO PARA ZERO DA AL!QUO­

TA DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CR~DITO, CÂMBIO E SEGURO, E SOBRE

OPERAÇÕES RELATIVAS A T!TULOS E VALORES MOBILIÂRIOS (IOF) (Voto CMN

N9 102/86, do Exrno. Sr. Ministro da Fazenda, anexado a fls. 72/73)

O Conselho aprovou o Voto, tendo na oportunid~

de o Exrno. Sr. Presidente do Banco Central assinado a Resolução

que tornou o número 1.119, anexada a fls. 74.

PREÇO DE COMERCIALIZAÇÃO -- FIXA PREÇO BASE PARA AQUISIÇÃO DO TRI­

GO E TRITICALE NACIONAL - SAFRA/86 (Voto CMN N9 110/86, do Exrno.

Sr. Ministro da Agricultura, anexado a fls. 75/76)

~~conselho aprovou o Voto. ~

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465a. Ata - de 04.04.1986 6.

INCENTIVOS FISCAIS DO PROGRAMA GRANDE CARAJÂS UTILIZAÇÃO NO

PERÍODO ENTRE O INÍCIO DE FRUIÇÃO DO BENEFÍCIO E SUA APLICAÇÃO EFE

TIVA (Voto CMN N9 086/86, do Exmo. Sr. Ministro do Interior, anexa

do a fls. 77/79)

O Conselho aprovou o Voto.

ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CMN N9 1.022, DE 05 DE JUNHO DE 1985 (Voto

CMN N9 100/86, do Exmo. Sr. Presidente da Comissão de Valores Mobi

liários, anexado a fls. 80/81)

O Conselho aprovou o Voto, tendo na oportunid~

de o Exmo. Sr. Presidente do Banco Central assinado a Resolução

que tomou o número 1.118, anexada a fls. 82.

DISTRIBUIDORAS DE TITULOS E VALORES MOBILIÂRIOS -- REVISÃO E CONSO

LIDAÇÃO DAS NORMAS QUE DISCIPLINAM SUA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMEN­

TO-- MINUTA DE RESOLUÇÃO (Voto CMN N9 105/86, anexado a fls. 83/

88)

O Conselho aprovou o Voto; na oportunidade, o

Exmo. Sr. Presidente do Banco Central assinou a Resolução que to­

mou o número 1.120, anexada a fls. 89/98.

EXPORTAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS E ARTEFATOS DE PEDRAS PRECIOSAS E

DE OURO ESQUEMA CAMBIAL ESPECIFICO -- MINUTAS DE RESOLUÇÃO E

CIRCULAR (Voto CMN N9 106/86, anexado a fls. 99/108)

O Conselho aprovou o Voto, tendo o Exmo. Sr.

~ Presidente do Banco Central, na ocasião, assinado a Resolução que

~ tomou o número 1.121, anexada a

~ fls. 109/110.

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465a. Ata - de 04.04.1986 7.

TARIFAS DE SERVIÇOS BANCÂRIOS FIXAÇÃO DE TABELAS DE REMUNERA­

ÇÃO-- MINUTA DE RESOLUÇÃO (Voto CMN N9 107/86, anexado a fls.lll/

113) •

Após amplamente debatido o assunto, e acatadas

as sugestões feitas pelos Senhores Conselheiros, o Colegiado apro­

vou o Voto, tendo, na oportunidade, o Exmo. Sr. Presidente do Ban­

co Central assinado a Resolução que tomou o número 1.122, anexada

a fls. 114/117.

PROGRAMA DE APOIO Â AGROIND0STRIA SUCRO-ALCOOLEIRA (PROASAL) -- PA

GAMENTO DE AVAIS DO INSTITUTO DO AÇ0CAR E DO ÂLCOOL (IAA) JUNTO A

BANCOS NACIONAIS (Voto CMN NQ 093/86, anexado a fls. 118/123).

O Conselho aprovou o Voto.

PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA (PROAGRO) -- DISPEN

SA DE FISCALIZAÇÃO ANTES DA COLHEITA, EM LAVOURAS ATINGIDAS PELA

ESTIAGEM, NAS REGIÕES CENTRO-OESTE, SUDESTE E SUL(Voto CMN N9 103/

86, anexado a fls. 124/126).

O Conselho aprovou o Voto.

~ MEIO CIRCULANTE -- PROGRAMA DE SUBSTITUIÇÃO DO MEIO CIRCULANTE

RESOLUÇÃO NQ 1.100, DE 28.02.86 --AJUSTAMENTOS (Voto CMN N9 104/

86, anexado a fls. 127/157).

~O Conselho aprovou o Voto.

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465a. Ata - de 04.04.1986 8.

INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR -- CRIT~RIOS BÁSICOS PARA O

EXAME DE PEDIDOS DE REMESSAS (Voto CMN N9 108/86, anexado a fls.

158/162)

O Conselho aprovou o Voto.

ooOoo

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~!./ -sessao.

Anexos: 9/162

Nada mais havendo que tratar, foi encerrada a

Brasília (DF) , 4 de abril de 1986

~~~??7 Dilson Do gos Funaro ~-

José

::t de agalhães

co Monto Filho

J ,~ 1"\H. -:----1 ~ • G . . . orge 1 ar1o ouve1a V1e1ra

'··

-

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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

VOTO N9 075/86

"Operações de Cr~dito de Interesse do Tesou

ro Nacional realizadas pelo Banco do

sil S.A."

Bra-

Aprovo, "ad-referendum" do Conselho Monetãrio

Nacional.

Brasilia, 27 de fevereiro de 1986

~~~~--DILSON FUNARO

Ministro da Fazenda

-

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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Senhores Conselheiros,

Operações de Crédito de Interes se do Tesouro Nacional Realiza das pelo Banco do Brasil S.A.

Em sessao de 30.01.86, este Colegiado apro­

vou o Voto n9 045/86, que trata do assunto em epigrafe.

Em seu item n9 9, aquele Voto define a data

de 28.02.86 para entrada em vigor das medidas ali preconiza­

das.

Diante do feriado bancário estabelecido para

aquela data, proponho a antecipação da implementação daque­

las medidas para o dia 27.02.86.

f

~~---­, ..... ----··--·---;]~~0 _FA~AD

M2nistro-Chefe da SEPLAN / i ( . J

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VOTO CMN N9 080/086-A

CONSELHO MONETÃRIO NACIONAL - CMN

CRÉDITO RURAL:

ADENDO AOS VOTOS QUE PROPUSERAM OS VALORES

BÃSICOS DE CUSTEIO PARA AVEIA, CENTEIO, CE

VADA, TRIGO, TRIGO IRRIGADO E TRITICALE

SAFRA 1986.

APROVO, "ad referendum" do Conselho Mone-

tario Nacional.

Brasília (DF), 07 de março de 1986

~--c&~-DILSON FUNARO - _?' ___ ____

Ministro da Fazenda

11

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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

CRÉDITO RURAL: ADENDO AOS VOTOS

QUE PROPUSERAM OS VALORES BÁSI

COS DE CUSTEIO PARA AVEIA, CEN

TEIO, CEVADA, TRIGO E TRIGO IRRI

GADO E TRITICALE - SAFRA 1986.

Senhores Conselheiros,

12

Em recente reuniao deste Conselho foram apreci~

dos os Valores Básicos de Custeio para as culturas supra men

cionadas tendo em vista o financiamento da safra de 1986. Na

queles valores se encontrava embutida uma estimativa de corre

ção monetária, uma vez que os VBC são calculados para as , ep~

cas de utilização dos recursos. Tal expediente se fazia neces

sário tendo em vista o processo inflacionário até então exis

tente.

Por outro lado, na mesma reuni ao que apreciou os

referidos VBC foram adotadas importantes medidas de polÍtica

econÔmica que objetivaram a debelação do processo inflacioná

rio brasileiro. ,

Desta forma tornou-se necessario rever aqueles

valores de forma a adequá-los à nova realidade econÔmica. As

sim sendo, proponho a substituição dos valores originalmente

" propostos pelos constantes das tabelas em anexo, que prevem

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.-13

estabilidade dos preços dos insumos agrlcolas e est~o grafados

no novo padr~o monetário. Quanto às condições operacionais para os finan­

ciamentos, prevaleceriam aquelas apresentadas através dos vo­

tos n9s 030/86 e 051/86, anexos.

• ••

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A V E I A

Kg/Ha Cz$/ha

Até 1.000 1.092,15

1. 001 a 1.400 1.584,26

1.401 a 1.800 1.957,72

Acima de 1.800 2.233,07

VALOR BÁSICO DE CUSTEIO CULTURAS DE INVERNO

SAFRA 1986

CENTEIO

Kg/ha Cz$/ha

Até 1.200 1.356,15

1.201 a 1.600 1.680,53

Acima de 1.600 1.952,27

CEVADA

Kg/ha Cz$/ha

Até 1.200 1.866,75

1.201 a 1.600 2.235,73

1. 601 a 2.000 3.004,17

Acima de 2.000 3.305,43

4'

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Nive1

s e 1 q u 2 e i 3 r o

I r r 4 i g a 5 d

ti o

VALOR BÁSICO DE CUSTEIO TRIGO DE SEQUEIRO E IRRIGADO E TRITICALE

SAFRA 1986

Cz$/ha

2.394,72

3.309,06

3.309,06

4.319,95

4.319,95

Limite de

Adiantamento

100%

80%

100%

80%

100%

Recurso PrÓprio

Necessário

20%

20%

~

~

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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

CRÉDITO RURAL: ESTABELECE NORMAS E

VALORES BÁSICOS DE CUSTEIO PARA A

CULTURA DO TRIGO E TRITICALE NA

GIÃO CENTRO-SUL E PARA A CULTURA

TRIGO IRRIGADO - SAFRA 1986.

Senhores Conselheiros

RE

DO

A produção e a produtividade da lavoura triticola

nas regioes tradicionais de produção, em decorrência de fato

res climáticos adversos e, principalmente, do não-uso da tecno

logia disponivel, têm se sujeitado a sensíveis oscilaçÕes e

apresentado desempenho relativamente fraco.

Não obstante, tem sido constatado, pela assistên

cia técnica e pela pesquisa, que um número crescente de agr~

cultores que aplicam a tecnologia recomendada tem conseguido

niveis de produtividade e de rentabilidade satisfatÓrios, pre~

cindindo inclusive do PROAGRO.

Do exposto, observa-se que a estabilidade e a ren

tabilidade da cultura do trigo dependem, fundamentalmente, de

uma decisão politica direcionada à indução ao uso de tecnolo

gia. Para tanto faz-se necessário estabelecer para a cultura

do trigo uma politica de em relação a

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o

das culturas que apresentam menor risco de produçio.

Dessa forma, proponho a adoção de nova sistemá

tica de concessao de financiamento de custeio agricola para a

cultura do trigo, formada com base nas propostas dos Grupos de

Trabalho de cada estado produtor de trigo, que retrata o con

senso havido entre as diversas entidades envolvidas com a pr~

dução de trigo no Pais:

l-Valores Básicos de Custeio (VBC): Fixação dos VBC em 5(ci~

co) niveis, sendo os 3 (tr~s) primeiros aplicados ~ cultu

ra do trigo de sequeiro e os 2 (dois) Últimos a do trigo

irrigado. O VBC correspondente a cada nivel e o respect!

vo limite de adiantamento do financiamento encontram-se na

tabela abaixo:

VALOR LIMITE RECURSO

NÍVEL BÁSICO DE PRÓPRIO

DE CUSTEIO ADIANTAMENTO NECESSÁRIO

s E l 3.168.000 100% Q

u 2 4.500.000 80% 20% E I R 3 4.500.000 100% o I R

R 4 6.090.000 80% 20% I G A 5 6.090.000 100% D o

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2 - Exigências para o enquadramento: o enquadramento do mutuá

rio em cada um dos níveis fixados está sujeito aos condi

cionantes abaixo, cuja descriçio completa encontra-se no

anexo 1:

2.1. - NÍvel 1:

a) vedado ao grande e médio produtor.

2.2. - NÍvel 2:

a) observância das recomendações das ComissÕes Re

gionais de Pesquisa de Trigo; e

b) assistência técnica obrigatÓria para o custeio

da safra subsequente, caso não seja atingida a

produtividade mÍnima de 1.200 kg/ha, sob

ções climáticas normais.

2.3. - NÍvel 3:

condi

a) observância das recomendaçÕes das ComissÕes Re

gionais de Pesquisa de Trigo;

b) contar com assistência técnica prÓpria ou contra

tada;

c) comprovar a existência e/ou disponibilidade de i~

fraestrutura necessária à implantação e condução

da cultura, de acordo com a tecnologia preconi

zada pela pesquisa; e

d) permanência na faixa condicionada a obtenção de

produtividade mÍnima de 1.500 kg/ha, sob

ções climáticas normais.

2.4. - Nivel 4:

a) serao observadas as exigências do nÍvel 2,

condi

ex c e

to no que se refere a produtividade minima, que

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o

o

sera de 2.500 kg/ha.

2.5. - Nivel 5:

a) serao observadas as exigências do nivel 3, exce

to quanto ao nivel m:Í.nimo de produtividade, que

será de 3.000 kg/ha.

3 - PROAGRO: os adicionais do PROAGRO seguirão os critérios de

cobrança constantes do Voto CMN 607/85.

4 - Remuneração à Assistência Técnica: respeitada a remunera

çao vigente nas normas do crédito rural, serão pagos, ain­

da, pelos produtores, a titulo de estimulo à melhoria de

produção e da produtividade, através da adoção de melhor

tecnologia, por ocasião da liquidação do empréstimo, os

prêmios adicionais constantes da tabela a seguir, estabe

lecidos conforme os resultados de produtividade na lavou

ra:

PRÊMIO SOBRE O NÍVEIS PRODUTIVIDADE TOTAL DO CRÉ-

(Kg/Ha) DITO CONCEDIDO

2 e 3 1.800 a 2.100 1%

Acima de 2.100 2%

4 e 5 3.500 a 4.000 1%

Acima de 4.000 2%

5 - Triticale: as normas e niveis aplicados à cultura do trigo

são extensivas ao triticale.

6 - Sementes: para os produtores de sementes sera concedido um

acréscimo percentual de 25% em relação ao VBC do grao

mercial, constante da tabela do item l.

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o

()

7 - RegiÕes: os efeitos deste Voto sao válidos para as segui~

tes regiÕes:

7.1. - trigo e triticale: estados da Regiio Centro-Sul;

7.2. - trigo irrigado: para todo o pais.

8 - Liberação dos recursos: a liberação das parcelas de finan

ciamento será feita de acordo com o Anexo II.

9 - Ficam o Banco Central e o Ministério da Agricultura autori

zados a adotar as medidas operacionais complementares

que se fizerem necessárias à implementação dos mecanismos

ora propostos.

P'd~ (/

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o

o

ANEXO l

CONDIÇÕES GERAIS DE UTILIZAÇÃO DO VBC

O crédito deve ser analisado como instrumento ne

cessaria à indução ao uso de tecnologia e consequentemente de

aumento de produtividade; por isso foram estabelecidos

diferentes niveis de enquadramento e exigências.

cinco

O enquadramento dos mutuários nos diferentes ni

veis obedecerá aos seguintes critérios:

NÍVEL l - Visa atender a faixa de agricultores

enquadrados nas categorias de mini e pequenos produtores,

como definidos nas normas de crédito rural.

O financiamento nessa modalidade deve contem

plar os recursos necessarios para a implantação da lavou

ra, requerendo volume de recursos que possibilite a uti

lização da tecnologia ao alcance daquela classe de prod~

tores;

NÍVEL 2 - Os produtores que nao reunirem con

diçÕes para receberem o crédito do nivel 3 serao atendi

dos nesta modalidade. Deverão comprometer-se formalmen

te com a adoção das recomendaçÕes das ComissÕes Regi~

nais de Pesquisa de Trigo. Entretanto, para aqueles que

persistirem na obtenção de produtividade inferior a

1.200 kg/ha, sem justificativa técnica plausivel, devem

os agente2 financeiros exigir, por ocasiao da concessao

do crédito de custeio da safra seguinte, a utilização da

assistência técnica prevista nas normas atuais do crédi

to rural;

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o

NÍVEL 3 - Destinado aos produtores que comprQ

vem a existência e disponibilidade de infraestrutura ne

cess~ria ~ implantaçio e conduçio da cultura de acordo

com a tecnologia preconizada pela pesquisa. Deveria con

tar com assistência técnica prÓpria ou contratada - cuja

escolha ficar~ a seu critério - e comprometer-se formal

mente com a adoçio das recomendações das Comissões RegiQ

nais de Pesquisa de Trigo sob a responsabilidade direta

do assistente técnico;

NÍVEL 4 - Aplica-se ~ cultura do trigo irrig~

do. Neste nivel são enquadrados os triticultores j~ ca

racterizados no nível 2. Igualmente, deve-se exigir a

prestação de assistência técnica no crédito de custeio da

safra seguinte, quando não for alcançada, sem justific~

tiva técnica plausível, a produtividade mÍnima de 2.500

kg/ha; e

NÍVEL 5 - Destina-se à lavoura de trigo irrig~

do. são enquadrados os produtores j~ definidos no nÍvel

3.

Aqueles que nao alcançarem, no minimo, a produtl

vidade de 1.500 kg/ha e 3.000 kg/ha, respectivamente, nos nÍ

veis 3 e 5, não farão jus ~ permanência na modalidade de finan

ciamento instituida e ficaria sujeitos as sanções pecuni~rias

e administrativas previstas nas normas do crédito rural. Toda

via, essas medidas restritivas nio devem ser aplicadas se o de

créscimo de produtividade for motivado por condiçÕes meteorolQ

gicas extremamente adversas, fora do padrão do agroclima da re

giao, limitando a aplicação da tecnologia e/ou determinando

efeitos desfavoráveis irreversíveis, com reflexos no rendimen

to final.

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o

G crédito previsto para o nivel 3 poderá ser uti

lizado, também, por mini e pequenos produtores que, utilizan

do-se de assistência técnica, inclusive grupal, preencham os

demais requisitos exigidos.

O acompanhamento das lavouras financiadas através

dos níveis 3 e 5 deve ser feito pelo prestador de assistência

técnica, que emitirá laudos informando: desenvolvimento da

atividade, expectativa de produção em relação à esperada ini

poderão cialmente, ocorrência de eventos que prejudicaram ou

prejudicar aquela expectativa ou que inviabilizam a

dade da aplicação da tecnologia recomendada, bem como

tuais irregularidades apuradas.

continui

even

Nos créditos dosniveis 2e4, como forma de ofere

cer informações mais seguras aos agentes financeiros, suger~

se a instituição de "pericia técnica" obrigatÓria (não confun

dir com as pericias do PROAGRO), a ser realizada do 152 a 402

dia apos o término do plantio, por profissional habilitado do

agente financeiro, por profissionais autônomos ou por

sas de assistência técnica, mediante convênio.

Justifica-se a adoção de tal pericia como

empr~

forma

de aferir a tecnologia utilizada pelo produtor que recebeu VBC

adequado e se comprometeu formalmente com o emprego das r eco

mendaçÕes das ComissÕes Regionais de Pesquisa de Trigo. De res

saltar-se que o PROAGRO, até então, não dispõe de um instrumen

to dessa espécie, necessário ao perfeito controle do financia

mento segurado, principalmente agora que a operaçao transcor

re sem fiscalização do agente financeiro até a época da colhei

ta.

Para os niveis 3 e 5, concedidos a produtores que

dispÕem de assistência técnica faz-se tam

23

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@

bém necessaria pelas mesmas razoes acima enfocadas.

Em qualquer dos casos tanto os relatÓrios de

acompanhamento quanto os laudos de perÍcia técnica poderão des

vincular a operação do PROAGRO, caso sejam constatadas irreg~

laridades insanaveis em seu curso.

As despesas relativas as perÍcias técnicas ora

instituÍdas serão pagas pelo PROAGRO, que poderá se utilizar,

para tanto, dos recursos provenientes do diferencial do adicio

nal cobrado a maior nos créditos concedidos nos niveis 2 e 4.

Como forma de minimizar custos e otimizar os instrumentos de

que dispÕe o PROAGRO, a pericia preliminar de comprovação de

perdas poderá ser substituÍda pela perÍcia técnica aqui pr~

vista, que oferecerá informaçÕes mais seguras e oportunas ao

julgamento da indenização.

Os produtores para os quais, na epoca oportuna, a

assistência técnica recomendar a não utilização do controle

quÍmico de moléstias e pragas da parte aérea da planta através

do uso de defensivos,não receberão a parte correspondente a

esses insumos por ocasião da liberação da segunda parcela do

crédito.

Para facilitar a operacionalização do PROAGRO de

vera a Companhia de Financiamento da Produção encaminhar ao

Banco Central, para oportuno encaminhamento aos agentes finan

ceiros, os coeficientes da participação relativa dos compone~

tes de custo utilizados na formulação do Valor Básico de Cus

teio.

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ANEXO 2

ESQUEMA DE LIBERAÇÃO DO VBC

PARCELAS NÍVEL 1 NÍVEIS 2 e 4 NÍVEIS 3 e 5

90% a partir de 50% a partir de 50% a partir de 1ª

março março março

2ª 10% a partir de 40% a partir de 40% conforme r e

setembro maio comendação da Assis tênia Téc nica

10% a partir de lO% a partir de

agosto agosto

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CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

CRÉDITO RURAL: ESTABELECE VALORES

BÁSICOS DE CUSTEIO PARA AVEIA, CE

VADA E CENTEIO, SAFRA 1986.

Senhores Conselheiros

Objetivando estabelecer condiç6es adequadas cara o

financiamento do custeio das lavouras acima mencionadas, propQ

nho os valores constantes da tabela em anexo como parâmetros a

serem observados pelo sistema bancário.

Os ~r~dutos em questão tem ocupado areas de lavou

ra superiores a 230 mil hectares, em especial nos estados da Rc

gião Sul, constituindo-se, em importante alternativa de produção

da chamada safra de inverno. Da mesma forma que o trigo, pod~

rao, na safra de 1986, constituir-se em ponto de apoio para uma

parcela dos produtores prejudicados pela estiagem que incidiu so

bre a safra de verão ora em curso.

Os limites de adiantamento dos financiamentos de

custeio serao de 80% para os mini, pequenos e médios produtores

e de 60% para os grandes produtores, permanecendo em vigor as di~

posiçoes referentes à concessão de financiamento para produtores

de sementes. A aplicação do sistema PROAGRO seguirá os crité

rios constantes no Voto CMN

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Esta proposta resulta de trabalho conjunto elabo

rado pela Companhia de Financiamento da Produção CFP e pelo Ba_r:1_

co do Brasil S/A.

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FAIXAS DF: A V E I A PRODUTI V IDADE Kg/Ha Cr$/Ha

1 Até 1.000 1. 464.000

2 De 1.001 a 1.400 2.121.000

3 De 1.401 a 1.800 2.613.000

4 Acima de 1.800 3.111.000

VALOR BÁSICO DE CUSTEIO

CULTURAS DE INVERNO

SAFRA 1986

CENTEIO CEVADA

Kg/Ha Cr$/Ha Kg/Ha

Até 1.200 1.797.000 Até 1.200

De 1.201 a 1.600 2.220.000 De 1.201 a 1.600

Acima de 1.600 2.559.000 De 1.601 a 2.000

Actma de 2.000

/~-~~ ~~

Cr$/Ha

2.436.000

2.942.000

4.012.000

4.441.000

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Nacional.

VOTO CMN N9 083/86

PLANO BRASILEIRO DE FINANCIAMENTO -- FA SE III -- LINHAS DE C~DITO COMERCIAIS DE CURTO PRAZO (PROJETO "C") E LINHAS DE CR:t':DITO INTERBANCÁRIAS (PROJETO "D") -- AMORTIZAÇÕES DE PRINCIPAL DE OPERA ÇÕES DE MtDIO E LONGO PRAZOS -- DEP6SI TOS NO BANCO CENTRAL -- MEDIDAS TRANSI T6RIAS -- GARANTIA DA REPÚBLICA.

Aprovo, "ad referendum" do Conselho Monetário

Brasília (DF), 15 de março de 1986

~~~ ..... __.c--..... -_,..--

Ministro da

29

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30

fC"M NN.·o?}/iJ.] BANCO CENTRAL DO BRASIL

PLANO BRASILEIRO DE FINANCIAMENTO FASE III _LINHAS DE CRtDITO COMER­CIAIS DE CURTO PRAZO <PROJETO "C") E LINHAS DE CRtDITO INTERBANC~RIAS <PRO­JETO "D"> - AMORTIZAÇ~ES DE PRINCIPAL DE OPERACeES DE MtDIO E LONGO PRAZOS DEPóSITOS NO BANCO CENTRAL MEDIDAS TRANSITóRIAS - GARANTIA DA REPúBLICA.

Senhores Conselheiros,

A Diretoria do Banco Central, em sessão de 15.03.85, aprovou o incluso Voto, que prevê:

a) manutenção, no período de 15.03.85 a 15.08.85, das linhas de crédito comerciais e interbancárias de cur­to prazo nos mesmos níveis estabelecidos para a Fase I1 do Plano Brasileiro de Financiamento, pagando o Banco Central, por conta do Tesouro Nacional, em 15.08.85, taxa de compromisso de 1/8 de 1% a.a. aos bancos participantes da Fase 11, sobre o montante de suas aplicações no período.

b) prorrogação, pelo período de 15.03.85 a 15.08.85, das med1das transitórias concernentes à constituição de depósitos no Banco Central relativos às amortizações de parcelas de principal de operações de médio e lon­go prazos, devidas a instituições financeiras do ex­terior, que serão objeto de garantia da República.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o encaminhamento do assunto a este Conselho.

3. É o que submeto à consideração de V.Exas., com meu voto favorável.

Anexo.

I

Voto do ... 7;ct·re de e Em 15. 03f8

/

do Banco Central

500003-3 -

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIVEX-003/SE:.

Senhores Diretores,

---•. 31

IB c Bjj• 1<1b/9G I

PLANO BRASILEIRO DE FINANCIA­MENTO- FASE III -LINHAS DE CRtDITO COMERCIAIS DE CURTO PRAZO <PROJETO "C"> E LINHAS DE CRtDITO INTERBANC~RIAS <PROJETO "D"> - AMORTIZAÇOES DE PRINCIPAL DE OPERAC3ES DE MtDIO E LONGO PRAZOS - DEPó­SITOS NO BANCO CENTRAL-MEDI­DAS TRANSITóRIAS - GARANTIA DA REPúBLICA.

Em meados de 1984 as autoridades brasileiras iniciaram entendimentos com a comunidade financeira internacional com vistas ao reescalonamento das amortizações de médio e longo prazos, devidas a instituições financeiras no exterior, bem como à manutenç~o. nos níveis vigentes em 30.05.83, das linhas de crédito comerciais e interbancárias de curto prazo- Fase JII do Plano Brasileiro de Financiamento.

2. Em dezembro do mesmo ano, n~o se tendo chegado a um acordo final, negociou-se a adoç~o de medidas transitórias re­lativas ao reescalonamento da dívida externa brasileira, de modo a permitir a retenç~o, em depósito no Banco Central, das parcelas de prtncipal de empréstimos e financiamentos externos devidos a ban­cos, vencíveis em 1985. Essas medidas vigoraram até 19.02.85, data em que expiravam os acordos relativos aos Projetos "C"- linhas de crédito comerciais de curto prazo- e "D"- linhas interbancárias de curto prazo <Voto BCB n2 578/84-A, de 24.12.84).

3. Em fevereiro de 1985, n~o se tendo concluído as negociações com o Fundo Monetário Internacional - FMI quanto ao programa de aJuste econômico, aquelas medidas provisórias foram prorrogadas para 31.05.85, estendendo-se, na oportunidade, até aquela mesma data, a val1dade dos Projetos "C" e "D"<Votos BCB nç§ 098/85 e 190/85 de 13.02.85 e 14.03.85 e CMN nQ 043/85 e 135/85 de 14.02.85 e 14.03.85 respectivamente).

4. Ao término da primeira prorrogaç~o, e por n~o haver ainda acordo com o Fundo, nova extens~o foi negociada com os bancos, por mais noventa dias - até 30.08.85 - conforme votos BCB n2s 423/85-A e 423/85-B de 22.05.85 e CMN n2s 272/85 e 273/85 de 27.05.85, seguida de uma terceira prorrogaç~o, pelo período de 140 dias- de 31.08.85 a 17.01.85. Adicionalmente, prorrogou-se de 01.10.85 a 17.02.85 o prazo de disponibilidade para empréstimos internos <"relending") dos recursos da Fase II do Plano Brasileiro de Financiamento (já prorrogado anteriormente de 01.07.85 a 30.09.85), desta feita t~o somente ao setor privado <votos BCB n2 559/85 de 29.08. 85 e CMN n2 395/85)·.

500003-3

--

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•• 32

BANCO CENTRAL DO BRASIL Fls.2

5. Em janeiro de 1986, tendo logrado êxito num acordo preltminar com a comunidade internacional, contemplando o reescalonamento dos "déb1tos afetados" vencidos em 1985, rolagem dos débitos vencíveis em 1986 e manutençlo das linhas de crédito comerciais e interbancár1as de curto prazo até março de 1987, e verificada a necessidade de prazo para o aJuste dos detalhes técni cos, houve a necessidade de mais uma prorrogaçlo das medidas tran­sitórias, dessa vez por 57 dias - até 15.03.86 - de modo a permi­tlr a retenç~o em depósito no Banco Central das parcelas de prin­cipal de empréstimos e financiamentos externos devidos a bancos, e vencíveis no período. Fo1 solicitada também a manutençlo, no pe­ríodo, das linhas de crédito de curto prazo e interbancárias aos níve1s estabelecidos para a Fase JI <Voto BCB nQ 031/86-A, e CMN nQ 012/86-A, de 18.01.86.

6. Concluída a prime1ra etapa da negoc1aç~o do Acordo com a comunidade financeira internacional, que consistJu no ajuste dos detalhes técnicos das medidas já acordadas em janeiro de 1986 e havendo a necessidade de prazo para a elaboraç~o dos respectivos documentos torna-se necessária nova prorrogaç~o das referidas med1das transitórias para abranger o período de 16.03.86 a 15.08.86 (data limite para entrada em vigor dos Contratos).

7. Assim o Banco Central adotaria, como nas prorro­gações das medidas de interinidade anter1ores, tratamento especí­fico para as amortizações de pr1nc1pal de operações de médio e longo prazos devidas a instituições financeiras do exterior ("dé­bito afetado"), vencíveis no período considerado.

8. Este tratamento específico implica:

a) constituiç~o de depósitos no Banco Central, pelos mu­tuários originais, dos "débitos afetados" vincendos no período, para o que e com VIstas a obter-se o necessá­rio respaldo legal, foi previsto que os credores ex­ternos Instruiriam seus respectivos devedores nacio­nais nesse sent1do;

b) pagamento de JUros sobre tais depósitos às mesmas ta­xas básicas e "spreads" estabelecidos no contrato relat1vo ao ProJeto "B" da Fase I! para os do1s pri­meiros pagamentos de juros a ocorrer no período <15.04.86 e 15.07.86); para o terce1ro e últ1mo paga menta de JUros relat1vo a esse período de medidas in­terinas e g~ªg~_gy~ a data de efetividade do Acordo ocorra até 15.08.86, as taxas básicas e "spreads" aplicáveis já serão as novas taxas acordadas para o Acordo relativo aos vencimentos de 1985 e 1986; refe-rido pagamento será objeto de ajuste posterior em fun­ç~o das condições financeiras que foram acordadas para os vencimentos de 1985 e 1986, CUJas taxas básicas e "spreads" ter~o efeito retroativo de 15.07.86 a 18.01.86; que os depósitos seJam garantidos pela REPúBLICA FEDE­RATIVA DO BRASIL.

500003-3

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•• 33

BANCO CENTRAL DO BRASIL Fls.3

9. Quanto às linhas de créditos comerc1ais e inter­bancárias está prev1sto o pagamento, em 15.08.8S, pelo Banco Cen­tral, com recursos do Tesouro Nacional, de uma taxa de compromisso de 1/8 de 1% a.a. aos bancos participantes da Fase II, sobre o montante de suas aplicações no período.

10. Os documentos relativos às negociações menciona­das nos itens 5 e 6 retro, const1tuem os anexos I e li do presente Voto, tendo seus textos fina1s contado com a nossa conformidade. Os aspectos juríd1cos envolvidos foram examinados pela Procurado­ria Geral da Fazenda Nacional <PGFN) e pelo Departamento Jurídico deste órg'ão.

11. Em face do exposto e tendo em vista a necessida­de de efetivaç'ão das providências concernentes à constituiç'ão, neste órg'ão, dos depósitos de "débitos afetados" durante o período compreendido entre 16.03.86 e 15.08.86, trazemos o assunto ao co­nhecimento de V. Exas., propondo, a par de su~ aprovaç'ão, seJa a matéria elevada à consideraç'ão do Egrégio Conselho Monetário Na­cional, com posterior encaminhamento à Procuradoria Geral da Fa­~enda Nacional, para adoç'ão das medidas necessárias à efetivaç'ão da garantia da República para os depósitos acima mencionados, cujo valor global, no período, será de aproximadamente US$ 4,1 bilhões.

À consideração de V.Exas.

500003-3

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-r I. Draft 03~05/86

~ART IV: COMMUNICATION FROM BANK ADVISORY COMMITTEE FOR BRAZIL J

TO: The International Financial Comrnunity

FROM: Bank Advisory Comrnittee for Brazil

RE: The Féderative Republic of Brazil - 1985-1986 (i nane ing P 1 an J

DATE: ~rch S 1986

The Bank Advisory Committee ior Brazil (the "Conunittee") wishes to report on the following developments since our last comrnunication to you of January 18, 1986. The Comrnittee has concluded meetings in New York City with representatives of the Central Bank of Brazil and the Ministry of Finance of the Federative Republic of Brazil. During these meetings the terms of an Amendment to the Deposit Facility Agreement dated as of January 27, 1984 (the "Phase II Deposit Facility Agreement"), a 1986 Interbank Comrnitment Letter and a 1986 Trade Commitment Letter were developed and are being distributed to you as part of this communication. The Committee notes that this amendment approach was taken, in part, in anticipation of the possible inclusion of the 1985 and 1986 maturities of medium-term debt in a multi-year restructuring agreement which it is hoped will be the subject of discussions between representatives of the Federative Republic of Brazil and the Committee before the end of 1986. In this regard the Comrnittee would like to point out the following:

1. The Federative Republic of Brazil has sent a letter (of which this communication forros a part) si~ned by DilsontJL Funaro, Minister of Finance,(?oao Sayad, Minister of Planning, Fernao Bracher, Pres1dent of t e Central Bank of Brazil and Antonio@~Padua Seixas, Director of Externai Debt Management ~f the Central Bank of Brazi~ which requests that Brazil's creditors commit to an Amendment to the Phase II Deposit Facility Agreement to include therein, 1985 and 1986 maturities of medium-term debt, a 1986 Interbank Comrnitment Letter and a 1986 Trade Comrnitment Letter. The Federative Republic of Brazil requests that commitments be received by ~pril 1~] 1986.

2. The Committee has advised the Brazilian delegation that it is the strong sense of the Committee that no financiai package of the type described can be

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I.

2

successfully completed without a solution satisfactory to the International Financial Community of the problems currently surrounding Resolution 63 loans.

[[Brazilian proposal: the Brazilian authorities a satisfactory resolution the near term. J]

The Committee has stressed to the importance to some banks of of the Resolution 63 matter in

3. Mr. de Larosiere, Managing Director of the International Monetary Fund, has sent a telex dated February 7, 1986 to Citibank, N.A., the Chairman of the Bank Advisory Committee.

The full text of the Managing Director's telex 1s guoted below: '

Quo te

1. In early January 1986, I met with Mr. Funaro, Minister of Finance of Brazil, and Mr. Bracher, President of the Central Bank of Brazil.

2. The Minister of Finance outlined the economic policies of the government of Brazil for 1986. The staff had earlier received the pertinent documentation.

3. Achievement of the objectives as set by the Brazilian authorities would strengthen the economic performance of the country, and would help to maintain the favorable external results of recent years.

4. However, fulfillment of these objectives would reguire implementation of strong measures in arder to deal with the risks in the present economic situation.

Yours truly,

J. de Larosiere Managing Director Interfund

Unguote

4. The information contained in the economic report dated~ebruary 26] 1986 has been prepared by the

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• 36

3

Federative Republic of Brazil and does not contain any assessment by the Committee. The Committee calls to your attention that, since the preparation of the economic report, the Federative Republic of Brazil has instituted measures which are referred to in the letter from the Federative Republic of Brazil referred to in item 1 above and which are not reflected in the economic report. The Federative Republic of Brazil has informed the Committee that it intends to prepare a supplementary economic report containing the measures which shall be distributed to the International Financial Community in the near future.

5. As is indicated in the term sheet being distributed to you as part of this communication, any deposit holder may assign 1985 and 1986 deposits to any person, provided that any such assignment to a non-financial institution shall provide, for the benefit of the Central Bank of Brazil and the Federative Republic of Brazil, that such deposits may be subject to restructuring as if such non-financial institution assignee were a financia! institution. The Committee urges you to adopt this procedure for all assignments of [1985 and 1986] deposits from the date hereof until the

effective date--of the Arnendment to the Phase II Deposit Facility Agreement.

6. The Committee calls to your attention that agents of syndicates and banks with participations which include 1985 or 1986 maturities should make arrangements with their syndicates and participants, respectively, to commit to the Amendment to the Phase II Deposit Facility Agreement. The Committee also notes that holders of debt to be included in the Arnendment to the Phase II Deposit Facility Agreement which is guaranteed should make their own arrangements with their guarantors to preserve such guaranties.

7. The Federative Republic of Brazil plans to hold presentations in United States, Canadian, Japanese, Middle Eastern and European cities to describe their economic program. You will be contacted by us to arrange details with respect thereto.

8. Each of the members of the Committee intends to respond positivel~ and requests each of the members of the International~Pinancial Community to respond

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•• 4

positively]to the Brazilian request for the Amendment to the Phase II Deposit Facility Agreement, the 1986 Interbank Commitment Letter and the 1986 Trade Commitment Lette~.

9. Set forth as Schedule I hereto are forms of telex commitments for your use with respect to each of the Amendment to the Phase II Deposit Facility Agreement, the 1986 Interbank Commitment Letter and the 1986 Trade Commitment Letter.

10. If you have any questions on the foregoing, please do not hesitate to contact any member of the Committee or your Regional Coordinator.

Regards.

Citibank, N.A. - Chairman, Bank Advisory Committee

Lloyds Bank ~ - Deputy Chairman, Bank Advisory Committee

Morgan Guaranty Trust Company of New York - Deputy Chairman, Bank Advisory Committee

Arab Banking Corporation Bank of America N.T. & S.A. Bank of Montreal The Bank of Tokyo, Ltd. Bankers Trust Company The Chase Manhattan Bank, N.A. Chemical Bank Credit Lyonnais Deutsche Bank~q] Manufacturers Hanover Trust Company Union Bank of Switzerland

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•• 5

SCHEDULE I

INSTRUCTIONS FOR C0~1ITMENT TELEXES

. (1) Commitment telexes with respect to the Arnendment to the Phase II Deposit Facility Agreement are requested 1n the following format:

QUO TE

TELEX TO:

FROM:

DATE:

RE:

CITIBANK, N.A. 399 PARK AVENUE NEW YORK, NEW YORK 10043

' ATTN: P.M.R. DE SOUZA MARIA E. ALEJO

AT ONE OF THE FOLLOWING NUMBERS:

TELEX NUMBER INTL 236066 DOMESTIC 127782

(BANK NAME)

-----' 1986

ANSWERBACK CIG WH UR CIG WH NYK

BRAZIL, AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT

WE REFER TO THE COMMUNICATION DATED[MARCH 1l 1986 FROM THE FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL TO THE INTERNKTIONAL FINANCIAL COMMUNITY REQUESTING, AMONG OTHER THINGS, AN AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT COVERING 1984, 1985 and 1986 MATURITIES OF MEDIUM-TERM DEBT ON THE TERMS DESCRIBED IN SUCH}COMMUNICATION.

IN THIS CONTEXT, WE ARE PLEASED TO COMMIT TO SUCH AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT SUBJECT TO (i) BRAZIL OBTAINING REQUISITE COMMITMENTS FROM THE INTERNATIONAL FINANCIAL COMMUNITY WITH RESPECT TO THE AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT, THE 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER AND THE 1986 TRADE COMMITMENT. LETTER DESCRIBED IN THE COMMUNICATION REFERRED TO ABOVE AND (ii) THE EXECUTION OF SATISFACTORY DOCUMENTATION.

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-

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6

FURTHER COMMUNICATIONS ON THE AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT SHOULD BE SENT TO US AS FOLLOWS:

BANK NAME:

ATTENTION:

ADDRESS:

TELEX:

TELEPHONE:

REGARDS,

(BANK OFFICER ON BEHALF OF BANK NAMÉ)

END QUOTE

The above telex shall be sent with copies to:

BANCO CENTRAL DO BRASIL TELEX NUMBER: 391-611400 ANSWERBACK: BCBR

ATTN:

and

the appropriate Regional Coordinator (see list following for requisite information).

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3S

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• 7

(2) Commitrnent telexes with respect to the 1986 Interbank Commitrnent Letter are requested in the following forrnat:

QUOTE

TELEX TO:

FROM:

DATE:

RE:

BANKERS TRUST COMPANY LATIN AMERICAN DIVISION 280 PARK AVENUE NEW YORK, NEW YORK lO~

ATTN: HELENE WILLIAMSON

AT ONE OF THE FOLLOWING NUMBERS:

TELEX NUMBER INTL 420066 DOMESTIC 62922

(BANK NAME)

-----------' 1986

' ANSWERBACK BANTRUS BTNY UW

BRAZIL, 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER

WE REFER TO THE COMMUNICATION DATED~RCH 7J 1986 FROM THE FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL TO THE INTERNATIONAL FINANCIAL COMMUNITY REQUESTING, AMONG OTHER THINGS, A 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER ON THE TERMS DESCRIBED IN SUCH

ACOMMUNICATIQN IN THE AMOUNT OF THE AGGREGATE OF INTERBANK OUTSTANDINGS TO FOREIGN BRANCHES AND AGENCIES OF BRAZILIAN BANKS AS OF JUNE 30, 1983.

IN THIS CONTEXT, WE ARE PLEASED TO COMMIT AS OUR PARTICIPATION IN THE 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER THE AMOUNT INDICATED BELOW SUBJECT TO (i) BRAZIL OBTAINING REQUISITE COMMITMENTS FROM THE INTERNATIONAL FINANCIAL COMMUNITY WITH RESPECT TO THE AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT, THE 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER AND THE 1986 TRADE COMMITMENT LETTER DESCRIBED IN THE COMMUNICATION REFERRED TO ABOVE AND (ii) THE EXECUTION OF SATISFACTORY DOCUMENTATION.

COMMITTED AMOUNT (U. S. DOLLARS)

~o

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• 8

FURTHER COMMUNICATIONS ON THE 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER SHOULD BE SENT TO US AS FOLLOWS:

BANK NAME:

ATTENTION:

ADDRESS:

TELEX:

TELEPHONE:

REGARDS,

(BANK OFFICER ON BEHALF OF BANK NAME)

END QUOTE

The above telex shall be sent with copies to:

BANCO CENTRAL DO BRAS I L TELEX NUMBER: 391-611400 ANSWERBACK: BCBR

ATTN: --·- ·---------

and

CITIBANK, N.A. CAPITAL MARKETS GROUP, 19th FLOOR 399 PARK AVENUE NEW YORK, NEW YORK 10043

ATTN: P.M.R. DE SOUZA MARIA E. ALEJO

at one of the following nurnbers:

TELEX NUMBER: INTL 236066 DOMESTIC 127782

and

ANSWERBACK: CIG WH UR CIG WH NYK

the appropriate Regional Coordinator (see list following for requisite information.)

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(3) Commitment telexes with respect to the 1986 Trade Commitment Letter are requested in the following format:

QUOTE

TELEX TO:

FROM:

DATE:

RE:

THE CHASE MANHATTAN BANK, N.A. ONE CHASE MANHATTAN PLAZA NEW YORK I NEW YORK 1 o 0,&1.

ATTN: KATHLEEN DONOVAN

AT ONE OF THE FOLLOWING NUMBERS:

TELEX NUMBER INTL 661819 DOMESTIC 129275

(BANK NAME)

-----------' 1986

ANSWERBACK CMCMC CMCMC NYK

BRAZIL, 1986 TRADE COMMITMENT LETTER

WE REFER TO THE COMMUNICATION DATED ~RCH 7 J 1986 FROM THE FEDERATIVE REPUBLIC OF BRAZIL TO THE INTERNATIONAL FINANCIAL COMMUNITY REQUESTING, AMONG OTHER THINGS, A 1986 TRADE COMMITMENT LETTER ON THE TERMS DESCRIBED IN SUCH

ACOMMUNICATION IN THE AMOUNT OF THE AGGREGATE OF TRADE-RELATED OUTSTANDINGS OF JUNE 30, 1983.

IN THIS CONTEXT, WE ARE PLEASED TO COMMIT AS OUR PARTICIPATION IN THE 1986 TRADE COMMITMENT LETTER THE AMOUNT INDICATED BELOW SUBJECT TO (i) BRAZIL OBTAINING REQUISITE COMMITMENTS FROM THE INTERNATIONAL FINANCIAL COMMUNITY WITH RESPECT TO THE AMENDMENT TO THE PHASE II DEPOSIT FACILITY AGREEMENT, THE 1986 INTERBANK COMMITMENT LETTER AND THE 1986 TRADE COMMITMENT LETTER DESCRIBED IN THE COMMUNICATION REFERRED TO ABOVE AND (ii) THE EXECUTION OF SATISFACTORY DOCUMENTATION.

COMMITTED AMOUNT (U.S. DOLLARS)

FURTHER COMMUNICATIONS ON THE 1986 TRADE COMMITMENT LETTER SHOULD BE SENT TO US AS FOLLOWS:

BANK NAME:

Revised: 03/05/86 No. 6258g

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I.

10

ATTENTION:

ADDRESS:

TELEX:

TELEPHONE:

REGARDS,

(BANK OFFICER ON BEHALF OF BANK NAME)

END QUOTE I

The above telex shall be sent with copies to:

BANCO CENTRAL DO BRASIL TELEX NUMBER: 391-611400 ANSWERBACK: BCBR

ATTN:

and

CITIBANK, N.A. 399 PARK AVENUE NEW YORK, NEW YORK 10043

ATTN: P.M.R. DE SOUZA MARIA E. ALEJO

at one of the following nurnbers:

TELEX NUMBER: INTL 236066 DOMESTIC 127782

and

ANSWERBACK: CIG WH UR CIG WH NYK

the appropriate Regional Coordinator (see list following for requisite inforrnation).

(4) as indicated above, a copy of each cornrnitrnent telex should also be sent to the appropriate Regional Coordinator for banks in your area. For your convenience, the following is a list of such banks by area, indicating in each case the appropriate Regional Coordinator, telex nurnber and answerback:

43

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I.

11

REGIONAL AREA COORDINATOR TELEX NUMBER ANSWERBACK

Latin America Citibank, N.A. RCA INTL 236066 CIG WH UR Latin American WUD 127782 CIG WH NYK

Investment Bank 19th Floor 399 Park Avenue New York, NY 10043 (212) 559-5445 (212) 559-3682 Attn: P.M.R. de Souza

M. Alejo

Canada Bank of Montreal ' 0622735 MONTFOREX TOR Corporate & Govern- 06524041 MYBANK TOR

ment Banking 19th Floor First Canadian Place Toronto, Ontario MSX lAl Canada (416) 867-4852 (416) 867-7818 Attn: A. Rogacki

K. Smlth

China lhe Bank of Tokyo, 2223875 TOH BKJ Hong Kong Ltd. Indonesia P.O. Box 8 Japan Nihombashi, Tokyo Korea 103-91 Japan Malaysia (03) 245-1111 Other Asia (03) 246-1542 Ph111pp1nes Attn: Mr. Watanbe Singapore

New York Agency 233710 BOTF UR 100 Broadway 12th Floor New York, NY 10005 (212) 766-3414 (212) 766-3413 Attn: T. Asami

Y. Nozaki

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AREA

United States

Germany Austria Netherlands

Midd1e East India

F rance Spain Portugal

REGIONAL COORDINATOR

12

Manufacturers Hanover Trust Company

Sovereign Risk Group 15th Floor

270 Park Avenue New York, NY 10017 (212) 286-4206 (212) 286-7379 Attn: S. Segal

A. Rodz1anko

Deutsche Bank AG Taunusan1age D-600 Frankfurt 1 West Germany (01149) 69-7150-3651 Attn: H. Von der Bey/

W. Neuhaus

Arab Banking Cor-poration <ABC)

P .0. Box 5698 A1 ia Bui 1ding Dip1omatic Area Manama, Bahrain 973-261-819 Attn: Mr. Morven Hay

245 Park Avenue New York, NY 10167 (212) 850-0600 Attn: Gordon Mayer

Credit Lyonnais DOFI 5 Rue Gretry 75002 Paris 3314 295-2400 Attn: Miche11e Gazet

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I.

TELEX NUMBER

232337, 420966 <INTU 12211' 12128, 12145 <DOM)

841-417300

955 9434

661978

230951

ANSWERBACK

MHTCONYK

MHTNYK

FMD

ABC BAH BN

ABC NY

CRED

Document No. 6258g

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13

REGIONAL AREA COORDINATOR TELEX NUMBER ANSWERBACK

Switzer1and Union Bank of 845 58382 UBS CH Ita 1y Switzer1and Belgium Bahnhofstr. 45 Luxembourg P.O. Box 645 Liechtenstein CH-8021 Zurich

Switzerland 411-234-2817 Attn: F. Jaeggi

299 Park Avenue 426239 Correspondent Banking, 7153286 New York, NY 1 o 171 (212) 715-3410 (212) 715-3466 Attn: G. Dumoulin

R. Jenter

United Kingdom Lloyds BankA2J..L 888301 LOYDN-G Ireland 71 Lombard Street Scandinavia London EC3P New Zealand (01) 626-1500 Israel ext. 2332 Eastern Europe Attn: C. Broughman

Lloyds Bank~ 62853 LBI NYK One Seaport Plaza 199 Water Street New York, NY 10038 (212) 607-4330 Attn: P. Turner

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FRON 841t'CO CENTR4L DO BR4SIL ·• BRA.SILIA TO ARNOLD ANO PORTER - W4SHI#GTON NARCH 6, 1986

ATTN: fJHJTNEY DEBEUOISE

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(\ ABAIXO TEXTO DE NOSSA '·' COUER LETTER·' ··:

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THE INTERNA! JONAL FINANClriL COt1tYUNITY

FEDERAl JUE RENJBLJC OF BRAZ I L

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RE: FEDERATJUE REPUBLIC DF BRA21L - 1985/1986 FJNANCJNG PLA#

, , THE 198511986 BRAZJL FINA#CJNG PLriN JS TRriNSNJTTED >\ . JIEREIJITJI FOR YOLIR CONSIDERriT JON. TliE FEDERriT JUE REPUBLIC DF BRAZ I L t'' 'r. (·''BRAZ IL'' .> REOLIESTS THAT YOU COIYNJT TO TliE ANEND1YENT TO

· _;, THE PHASE 11 DEPOSJT FACJLITY AGREEtYENT TO l#CLlJDE THEREIN 1985

' I :c:n

B6

--- .[ AND 1986 NATliRIT JES OF !'IEDIUN-TERN DEBT, A 1986 I NTERBANl< CONNJ TtYEif'T r L r LETTER AND A 1986 TRA!JE CON/Yl TtYENT LETTER. BRAZ I L REQ{IESTS ~o I THAT CONNJTNENTS BE RECEIUE!J BY APRIL 15.· 1986.

THE PACI<AL~E TRriNSIYITTED liERBIJTlt' INCL{.IDES A TELEX FRON THE BANl< ADUISORY C0/"1/IIITTEE FOR BRAZIL.· AN Ol/TL.INE OF Tlt'E

\ PRINCIPAL TER/'JS AND CONDIT JONS OF Tlt'E 198511986 BRAZ! L F.IIr'ANCJNG PLAN, AND THE Ol!ARTERLY BRAZILIAN ECONONIC REPORT, IN A FORNAT fiJTJI f../JIJC/1 !:!Oll ARE FANJLlriR.

IN DECEf/BER 1985 TliE INTERNA! lONA.~ NONETARY Flllr'D RECEJUED DOCli/'JENTATION REFERRJNG TO T!iE BRriZJL.IAN ECONON.IC POL.ICY A.A/l} EST JNA.TES OF .Tlt'E OPERriT JONAL AND CASJI DEF.IC.ITS OF TliE NONET riRY AliTliORITIES FOR 1986. CONNENTS OF TliE Nt4NAGJNG DJRECTOR OF T JIE I NTER,NAT lONA L 1'/0,~!E.T ARY Ft.l/v'D, NR. c..MCO{.IES DE L AROS I ERE ON TliiS PLA# ARE CON.TAI#ED .IN TliE TELEX OF Tlt'E BANl< ADUJSORY COf'!N.I ií E E. IN RESPONSE .TO Tlt'IS C0/'1/'/í./N JC:riT 10/Y FR0/'1 NR. DE L AROS! ERE .. FINANCE 1'/JNJS.TER DlLSON FU#ARO SE/v'.T TliE FOLLOlJ.!.fG NESSAGE.'

O!JOTE

TO:

FRON:

NR. c..lACOUES DE LAROSlERE NANAG.l,11G DI REC TOR

NR.. DI LSON FUN1~RO 1'/INJS.TER OF Fllr'ANCE

~"

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. 1 SJIOliLD LJJ<E ONCE /fOI(! TO THANI< YOU FOR THE IIELC011E ~ 8 /JN1CN YOll EXTENDED TO HE IJHEN 1 OJSJTED YOll JN IJASHJNGTON ON TNVRSDAY OF LAST IJEER.

Ol/R EXCHANGE OF JDEAS AND JNFOR~ATJON ON NATTERS .... OF CONNON JNTEREST WAS EXTREI'IELY HELPFliL. UPON BEJNG JNFORIYED

OF THE CONSTRliCTJUE STATENENT IJHJCH YOll HAUE SENT TO THE ADUJSORY CONNJTTEE OF BANKS 1 WAS AGAJN JIYPRESSED BY THE CARE WITH WHICH YOU EUALUATE THE JNTERNATJONAL FINANCIAL SCENE AND TNE PARTICULAR SITUATJON OF EACH COUNTRY IN TNJS CONTEXT.

JT WAS IN A CONSTRUCTJliE SPJRIT THAT THE B!MZJLJAN GOUERNNENT SENT YOU THE PERTJNENT INFORIYATION REGARDJNG

~tt-~ OUR ECONO/'IIC PROGRA/1.

IT IS IN THJS INNOUATJUE Cllt1ATE THAT BRAZ/L IS LOOAING FORWARD TO A CONSTRl/CTIUE RELATIONSHIP WITH THE FUND, WOR.LD BANI< AND OTHER I NTERNAT lONA L F INt~NCJ AL ORGANIZAT IONS.

UNQUOTE

-2. THE GENERALIZED INDEXATJON OF WAGES, PRICES AND FJNANCIAL INSTR.l/11ENT H.4S PER.UERSELY 1'/AJNTAINED THE HIGH LEUELS OF JNFLAT JOH.· IN SPITE OF FISCAL ADJUSTNENT 1'/EASUR.ES. TO ELININATE THE INERTIAL

. COI1PONENT OF INFLAT ION FOLLOI.JI!lG DE-INDEXAT IOH l'fEASURES HAUE BEEN 1:~~-·1 .4DOPTED:

. A.> THE CRUZEIRO f/AS REPLACED BY A HEW CüRREHCY, THE CRUZADO, IIMIW'Irr.-· AT THE RATE OF 1000 CRUZEIROS PER CRUZADO.

B .> PRICES HAUE BEEN TENPORA!U LY FROZEN.

lc.> f.IAGES f.IER.E CONUERTE!J FRON CRUZEIROS INTO CRUZADOS AT THEIR .. i AI./ERAGE REAL UAUIE IN THE PREUIOUS SIX l'fONTHS. WAGE NEGOT IAT IONS

IWILL TAKE PLACE ON AN ANNUL BASJS HENCEFORTH • . 'I ·~

I

· ; D) FUTliR.E PA!H1ENTS PR.EUIOliSl.Y CONTRACTE!J IN CRUZEIROS WILL BE ~~-:-· CONUER.TE!J INTO CRUZrUJOS ACCORDIIlG TO A CONliERSION FACTOR THAT

_ ~ DEPRECJATES THE CRUZEIROS UJS-A-UIS THE CRUZADO DAI LY AT A RAlE . ; OF APROXINATELY 14.5 PCT PER l'fONTH. ~ . j '

E.> TIIE UAUIE OF TIIE ORTN ( .lNDEXED TRE~Sl/RY BOND} liAS BEElY FJXED ~T A PARIT!J OF 106.4 CRUZADOS FOR T!t'E NEXT Tlt/ELUE tYOir'THS.

F.> 1/ITH TIIE EXCEPTJON OF PERSONAL SAUING ACCOUNJS, NO tYONETARY ....... :--(i CORRECT ION CLAl/SES l/I LL BE ALLOit/ElJ IN CONTRACTS OF LESS THAN ONE

_-~~am, : !JEAR. -

~:m, G) TIIE CENiR.4L BAN1< lt/ILL FIX TliE OUER.NIGHT INTEREST RATE AT A ~~( LEUEL C0/'1PATIBLE I.JITii THE NEW STABILlTY OF PRJCES.

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• , ~' ;n THE EXCHANGE RAlE JIAS NOT BE.lN Clit1NGED. -.~~)' THE ACTliAL PARJTY OF CR'J 13,77 PER DOLLAR ALREADY TA!\ES Jlt'TO ~9 Y,' :_!! ACCOliNT PAST / NF LAT /O li, ~-.< Tfi!S PARITY /S THEREFORE ADEGUt~TE TO I'IAINTA/N THE STRONG TR.ADE . · ~ BALANCE POSJTION OF PAST YEARs~~.

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lz: [ 1 llE MI LL SHORT LY SENlJ A SLIPPLE/1ENT ARY ECONO/'f!C REPORT li~_...: SETTING THE Nfi./ !'IEA.SURES OliT IN GR.EATER lJETAJL, ~~;:· . , THE NEM I'IEHSURES FOLLOIJ A YEAR OF CONSIDERABLE r:~''t; ACHJEUE11ENT FOR THE BRAZILIAN ECONO/'IY HND THREE YEARS OF EXCEPTJONAL .. 1. ~~. PERFOR/'/ANCE IN THE EXTERNHL SECTOR. RElU GROfJTII FOR 1985 fJAS EIGIIT

<[ , PERCENT AND TIIE TRADE ACCOliNT OF TIIE B;U;~NCE OF PAYI'fENTS SHOfJED A :;..:_, SECOND CONSECl/T IUE ANNliAL Sl/RPLUS IN EXCESS OF DLR12 !31 LLION. Til E

; (( , Ct.I!1ULAT JUE TR.AlJE SliRPUIS FOR THE LAST T!IREE YEARS EXCEEDS lJLR 31 f í:. . Bl LLJON. CASH RESERUES GREIJ TO AROl/NlJ lJLR B 'Bl LLJON. ALL OF THESE ~ .r- FACTS POJNT FAUORABLY TOIJAR!J AN EARL.Y ~~ND SUCCE.SSFUL CONCUISJON TO

1 ~; lHE 198511986 FINANCJNG PLAN TRANSNITTED HEREfJJTH. THEY ALSO LAY i: ~~ , TJIE GROUNDfJOR!( FOR lHE NEGOT I AT JON OF THE Nl/LT 1·-YEAR RESTRliCTl/TU NG ) .iL1 :AGREENENT WHICH WILL REPRESENTA FURTNER STEP IN ERA21L'S RETURN i -·-\ TO THE JNTERNAT JONAL F I NANCJ HL !'IHRI<ETS ON NORI"!HL ltfART<ET TERtfS. li BRAZ IL INTENDS TO TAT<E .• FR0/1 1 ll'IE TO TINE.· HLL NEASl!RES

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cional.

VOTO CMN N9 095/86

EXERCÍCIO DE CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E DEMAIS ENTI­DADES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BAN CO CENTRAL -- PROPOSTA DE HOMOLOGAÇÃO~ EM CARÁTER EXCEPCIONAL, DA ELEIÇÃO DE MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINIS­TRAÇÃO DO BANCO BRASILEIRO DE DESCONTOS S .A.

50

Aprovo, "ad referendum" do Conselho Monetário Na

Brasília (DF), 20 de março de 1986

DILSON FUNARO Ministro da Fazenda

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51

[~~ NN.:p:qsj f 6 I ----------------------------------BANCO CENTRAL DO BRASIL

PRESIOtNCIA

Senhores Conselheiros,

EXERCÍCIO DE CARGOS DE ADMINISTRAÇÃO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E DEMAIS ENTIDADES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PE LO BANCO CENTRAL -- PROPOSTA DE HOMÕ LOGAÇÃO, EM CARÂTER EXCEPCIONAL, DA ELEIÇÃO DE MEMBRO DO CONSELHO SUPE RIOR DE ADMINISTRAÇÃO DO BANCO BRASI LEIRO DE DESCONTOS S.A.

A Diretoria do Banco Central, em sessao de

19.03.86, aprovou o anexo Voto, em que propõe a homologação, em ca

ráter excepcional, do nome da Sra. Sylvia Maria da Glória de Mello

Franco Nabuco, eleita pelos acionistas em Assembléia Geral realiza

da em 10.03.86, para o cargo de membro do Conselho Superior de Ad­

ministração do Banco Brasileiro de Descontos S.A.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o en

caminhamento do assunto a este Conselho.

3. ~o que submeto à consideração de V.Exas., com

meu voto favorável.

VOTO DO CONSELHEIRO

FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 19.03.86

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_IL 52

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

Voto DIBAN-86/

Senhores Diretores,

Exercício de cargos de administração

em instituições financeiras e demais

entidades autorizadas a funcionar pelo

Banco Central - Proposta de modificação

dos ítens III e XII da Resolução n9

1.021/85 - Proposta de homologação,

em caráter excepcional, da eleição de

membro do Conselho Superior de

Administração do Banco Brasileiro de

Descontos S/A.

Em assembléia geral ordinária realizada aos

10.03.86, os acionistas do Banco Brasileiro de Descontos S/A

elegeram, dentre outros, a Sra. Sylvia Maria da Glória de Mello

Franco Nabuco, para o cargo de membro do Conselho Superior de

Administração da sociedade.

2. Ocorre que a Resolução n9 1.021, de 05.06.85,

estabelece, nos ítens I, II, III e IV, um elenco de condições que

devem ser preenchidas para o exercício de cargos de administração

em instituições financeiras e demais entidades autorizadas a

funcionar por este Banco Central, basicamente voltadas para a

comprovação da capacidade técnica e da idoneidade moral das

pessoas para esses indicadas.

3. Assim é que, relativamente aos requisitos de

ordem técnica, prevê o citado normativo a exigência de nível de

escolaridade superior conjugada à de exercício, pelo prazo mínimo

de 2 (dois) anos, de funções de direção ou gerência em instituição

de

3 (três) anos,

empresas ou na área financeira de ou privadas .

•.. segue

002029-0

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• 53

2.

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

4. Por ocupantes de cargos de administração

entendem-se os integrantes do Conselho de Administração, se existente,

e da Diretoria da instituição. Porém, é o primeiro órgão de

deliberação colegiada, enquanto a representação da companhia compete

privativamente aos diretores, nos termos do "caput" e § primeiro

do artigo 138, da Lei n9 6.404/76.

5. Efetivamente, a Resolução n9 1.021/85, tomada em seu sentido restritivo, não contemplaria a investidura da

referida senhora no cargo em questão, uma vez que, embora dispondo

do requisito de reputação ilibada, não apresenta aquelas condições

cumulativas de capacitação técnica e de escolaridade superior.

6. Cabe-nos ressaltar que a Sra. Sylvia Maria

demonstra que é pessoa detentora de elevado patrimônio, no qual se

inclui pacote acionário equivalente a 19% das ações do Banco.

7. Nessa ordem de idéias somos levados a propor

a V.Exas. a homologação do nome da Sra. Sylvia Maria de Mello Franco

Nabuco, em caráter excepcional, para membro do Conselho Superior de

Administração do Banco Brasileiro de Descontos S.A., com base no

item XIII da citada Resolução n9 1.021, que dá competência ao

Banco Central para adotar as medidas necessárias à sua execuçao.

8. Se aprovada a matéria por V.Exas., encaminharíamos

a presente proposta à apreciação do Egrégio Conselho Monetário

Nacional.

Voto do Diretor da Ârea Bancária

-0020290

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cional.

VOTO CMN N9 099/86

PROGRAMA ECONÔMICO ANTIINFLACIONÂRIO -­CR~DITO RURAL E AGROINDUSTRIAL -- MEDI DAS COMPLEMENTARES MINUTAS DE CIR= CULARES.

Aprovo, "ad referendum" do Conselho Monetário Na

Brasília (DF), 25 de março de 1.986

Ministro da Fazenda

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--. 55

I BANCO CENTRAL DO BRASIL

PRESID~NCIA PROGRAMA ECON0MICO ANTIINFLACIONÁRIO -- CR~DITO RURAL E AGROINDUSTRIAL MEDIDAS COMPLEMENTARES -- MINUTAS DE CIRCULARES.

Senhores Conselheiros,

A Diretoria do Banco Central, em sessao de

19.03.86, aprovou o Voto anexo, em que propoe sejam baixadas Cir­

culares, a título de instruções suplementares ao Sistema Nacional

de Crédito Rural e às Instituições Financeiras PÚblicas e Priva­

das, visando a dar tratamento uniforme às operações formalizadas

sob as regras do Manual de Crédito Rural (MCR) e Manual de Crédito

Agroindustrial (MCA) , tendo em vista as disposições do Decreto-lei

n9 2.284, de 10.03.86.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o en

caminhamento do assunto a este Conselho.

3. ~ o que submeto

meu voto favorável.

t,. Anexo.

VOTO DO PRESIDENTE, EM EXERC!CIO

CARLOS THADEU

. Em 2 4. O 3. 86 DE FREITAS ~

~

a apreciação de V.Exas., com

0010359

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

56 ~--8-C-8-N· --/ 4~7 ~-~-6 --.1

?RCGRAMA ECON6MICO ANTIINFL.ACIONARIO - CR0DITO RURAL E AGROINDUSTRIAL -MEDIDAS COMP~EMENTARES - Minutas d~

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se refere às apera~Jes formal i~ das sob as regras do Manual de Cr0dit(l ;: .. : I.J.i"". :::•. "J. ( t·í CP ) •::c· d C) i'·i ;·,\ n u. :::, "I cl•::-: C , ... é d i t: o (:1 9 I'' o i n ô u. ·::; ':: i"". i ;:,1_ 1 ( ri C ,~ > ..

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::·:·i. ) f··· (::.:· ·::; P (·:·:· i t :;:i. d O O d i ·::; p D ·;;; t C) n C) ::·:·1. v· t i ;] C) ~:~ g d D C i t: {':i. d O f) (·?C ~ ... (·:·:· {:: C• .... 1 1::-: Í :t CJ ~:; t..; ::':i. 1 O ....

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b) ,.··.::-:·::;p(·::·it<·:l.do o ci i·::;pe~·::;to no ::,1.rl: is;o ?(' do mc·::;m.:::. cl ipiom::.'. '.i.\·:·:·9:::i1, o~:; ·, .... :;;-.."J.c .. , ... (;:· ·:;; , ... ~:-:-:· p , ... ~::: ·::; ;:-;~ n t :;t~. t i ~.;o·~; d ~::: c cJ m p r· o m i ·:;~ ·::; (} ·::~ \' ; n c c-~ n d o·::~ v· (~·~ 1 ::·:~.c: i o n :::·,. d C)·::; c: t::) m () p 1::·:· ....

i"'. :,;·, ç: O .::·:· ::; f D !'' Di :'\ J i / <":\ d <:l ·::; ~:; C.i b C 1 :;,~ l..t ·;:; 1..( 1 :;,i. d •::-:· 1··· 1!:: .,Í 1.1 ·;:; t E·: IH O n f' \: .:,Í. i'" i C! d (-::·\'E· I'" (;{.O ~:;f!." I'"

c:onvert idos ~rn cruzados apds os reajustEs nos respectivos saldos devedores. observada a paridade de Cr$ 1.000/Cz$ 1,00 ..

No yue se refere, espec:ificamenl::e, aos procedimen-

:;,; ) n :;;\ ·;:; D p C I'. :::•. 1.: 'i) C~:;, I'' C f i n :::\ ll C: i <":i. d <:i.·;:; :' ·:·:.C íil 1 t I l..l ·· .:, ;._. q I.!. I·:·:· G I'" L f· Í n ;::•. n C: i ;:·:. !'Jl :;::· n l:: O Ô :::,_ ·;:;

importâncias 1 iberadas pelos agentes financeiros antes de 2B .. 02 .. 86 ·:::. (·:·:· j :::·~.iH p f' o c t::·:· ~:~·::;{;i. d () ~:} n ~·:). p ~·:\ , ... i cl ~-:~. d c: d E· (;v· ~I) 1 u ~;;O O/.· C:~·:·: ~:t; 1 :-- ~)(:r :/ ~·:·'· ·::: ,{ ~:.: .. : ::.:; " () ~:~ H ~:~ /; :~

v1sando nân impacta~ negat: ivamente os ativos real iziveis daq~1elas i n·::;t i tu i(;:;},::-:·::;~

:..' . c: Ci i)) v i ·::; \: :,:··. ·::; con!.:ó.b i 1,

~=·~. ·:: .. i m p '.i. i f i c :::·~ ~~: ~-;{ () d (·:·:· p r· o c (.'~\ d i rn (·:·~ n t: () ·::~ >· i n c: l '.1 ~:; i ,..,, f·~ d (·:~ ,;:; ::; 1:: ·''' b ~:: 1 e c f:: u. .... ·::;e <i 1.!. r::~ <A·::; p ::J.r· :::: (·:·: 1 ::,\ ·::; 1 : b e r··· :::\. d a·:;; ::,1, p ó ':;

n <:\ t u.r· ~::-:· ;::: , ·,

, ... ~.:~-:· -f·' f:· v· (·:·~ n t (: ·::;. ~:1. (:J p (·:·:· v· ::':1. ~~: ~:·)· (·::· ·::~ f C) 1:· tr; :::'!. ·_;_ i :.:·:·: ~·:i. d ::·:·t. ·::; ·::; (·:·:· m c: .::>f·" 1·0> ~:-:· ç 3: ,::) ;n (::> n ~:·:·:· t ~·:).t··· i :::t c; u. c: c' tr:

corre~Jo monetária prefixada, o sc:rSo em cruzados. observado o fa­t o,... d c c n n \ll::~· v· ~:;~·;·~c; no cl i ~·:\ d .::·~ 1 i b (~~ fl' :::1. ç: ~~~o :;

~ 500003-3

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• 57

BANCO CENTRAL DO BRASIL

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I .... ::;;;, <:i ... ::,;. , , n o c r é d i f.: o r u. r {:1. 1 ~

c! ) c um :::i.: • c: i o n Cl c! i ~::. p o·::; t: o n c., :::·~.r t i 9 o ;:x ~:- :• p i':\,,. t (·:·~ f i n ~·~. 1 ,. d o ,.: -::t c: i t: ;:·~, d c:. ::> : .. :? ;:.:C li, , lil :::1. n t e \1 E .... -::;e :::1. r e Ell" :::\ d (·~' ·::; t.J. j ;::: i 1:: ;·:t ,... :::1. ·::; •..! F::::·!" ::,1.1;;: ·;:) •:·:~· ·:::. c o 1n c 1 ::':'1.'..1. ·:::.I.J. 1 :::\ d .:::

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Monetário N2cional:

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cruzados a partir de 28.02.86.

4. ~o nosso voto. Se de acordo V .. Exas., a ma!::~ria se r· i ;:1. ~:; u.b me t i d :::•. <:i. <:l.p r· ~:~c i :::•.1:;: á o do CCln ·::;c 1 h o hon e t ô.r· i o N<:l.C i on ·::•. 1 , p :;,1.1'· <:\ h o mo ... 1 C.i ~:.:.1 ::':t ~~;: :;~~· t:J d ::·:\ ·;;;. t .:·='· ::-:: a s d ):·:·: j u r· c;·.:; ::·:·~.v· b i t , ... ::·:\ d .:·:\ ·::; p ~·:~.v· ::·:\. .:·:i. s 1 i b c~· r-· ::·:'t. G: ·,:-; ~:·:·: ·::; o c o r· r· i d :::·~. ·::; (·:·:· i "fi

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de Crédito Ru~al,

500003-3

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TIIULO

CAPI'rULO:

SEÇÃO

As

CR~DITO AGROINDUS~RIAL

Normativos Não Codificados - 19

Circulares - 2

CIRCULAR N.l.Ol6

Instituições Financeiras Públicas e Privadas

I.

Comunitamos que, para implementação das medidas

de estabilidade econômica de que trata o Decreto-lei n. 2.284, de

10~03.86, devem ser observados os seguintes procedimentos com rela­

ção às operações contratadas ao amparo dos programas capitulados no

Manual de Crédito Agroindustrial (MCA), deste Banco:

DOTAÇ0ES

a) os saldos nao utilizados ou nao comprometidos das dotações con­

cedidas, registrados em 28,02.86 e expressos em ORTNs, serao

transformados em cruzeiros com base no valor unitário da ORTN

naquela data e convertidos em cruzados, observada a paridade

Cr$ 1.000/Cz$ 1,00;

VERBAS POR LIBERAR/UTILIZAR

b) os saldos por utilizar, em 28,02,86, de operações contratadas,

bem como os pedidos de liberação ingressados neste Banco e no

agente financeiro até aquela data, serão igualmente convertidos

em cruzados, observado critério idêntico ao estabelecido para a

conversão das dotações;

OPERAÇÕES SEM CORREÇÃO MONETÁRIA ou COM CORREÇÃO PREFIXADA

c) nas operações sem correção monetária ou com correçao prefixada,

cada prestação vincenda será convertida em cruzados, dividin­

do-se o seu valor em cruzeiros pelo fator de conversão na data

do respectivo vencimento, apurado mediante multiplicação da pa­

ridade inicial cumulativamente por 1,0045 para cada dia decorri­

do a partir de 03.03.86;

d) os encargos financeiros serão calculados, em 28.02.86, por todo

o prazo remanescente de resgate da operaçao, sobre os saldos de­

vedores em cruzeiros e segundo as épocas e taxas convencionadas

no instrumento de crédito;

~Circular n9 1.016, de 25.03.86 segue

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I TITULO : CRE:DITO AGROINDUSrrRIAL 59 cAPITULO: Normativos Não Codificados - 19

seçÃo Circulares - 2

e) os valores assim obtidos serão convertidos em cruzados utilizan­

do-se os fatores de conversão nas datas previstas para débito

dos encargos;

f) o somatório das quantias em cruzados referentes às parcelas de

principal e juros expressara o valor total da divida naquela

moeda, sobre a qual não mais incidirão encargos;

g) as parcelas de principal e juros obtidas na forma das alíneas 11 d11 e 11 f 11 anteriores serão gxigíveis nas mesmas datas previstas

no instrumento de crédito;

h) as operações contratadas com base na Resolução n. 782, de

16.12.82, aplicam-se os mesmos critérios indicados na alínea "d"

retro para apuração do principal da divida em cruzado, observado

ainda que:

I- os juros relativos ao período de 31.12.85 a 30.06.86 serao

calculados a taxa de 117% a.a. e convertidos em cruzados,

na data de 28.02.86, pela paridade de Cr$ 1.706,25/

Cz$ 1,00, para débito ou exigibilidade em 30.06.86, confor­

me contratualmente ajustado;

II -a partir de 30.06.86, os juros serão calculados à taxa de

5% a.a., debitáveis e exigíveis nas épocas convencionadas

no instrumento de crédito;

i) as parcelas utilizadas após 28.02.86, os respectivos acessórios

e as despesas debitadas a partir daquela data, não estando su­

jeitos a conversão à época de seu pagamento, devem ser contabi­

lizados em cruzados e em conta autônoma para recebimento nas

condições e épocas convencionadas no instrumento de crédito;

j) os saldos devedores constituídos nas condiçôes indicadas na alí­

nea anterior ficam sujeitos a juros de 5% a.a., debitáveis e

exigíveis nas épocas convencionadas no instrumento de crédito;

OPERAÇÕES COM CORREÇÃO MONETÁRIA

1) os saldos devedores das operações formalizadas com cláusula de

correção monetária, existentes em 28.02.86, serão convertidos em

cruzados naquela data, na paridade de Cr$ 1.000/Cz$ 1,00, após

reajustados "pro rata", nas bases pactuadas;

Circular n9 1.016, de 25.03.86 segue

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.1 -·

TNULO CReDITO AGROINDUSTRIAL

CAPituLo: Normativos Não Codificados - 19 60

SEÇÃO Circulares - 2

rn) nos casos de correçao monetária limitada a percentuais previa­

mente estabelecidos, adotar-se-ão como fatores de correçao as

taxas mensais de equivalência daqueles percentuais;

n) os juros continuarão sendo calculados e exigidos segundo as ta­

xas e épocas ajustadas, tornando-se corno base de cálculo os valo­

res em cruzeiros até 28.02.86, e os valores em cruzados a partir

daquela data;

SANÇÕES PECUNIÂRIAS

o) os valores devidos a titulo de sançoes pecuniárias serao calcu­lados, por ocasião de seu pagamento, observada a seguinte siste­

mática:

I - até 28.02.86, em cruzeiros com base nas condições ajustadas

e convertidos em cruzados na paridade Cr$ 1.000/Cz$ 1,00;

II - a partir de 28.02.86 mediante elevação apenas da taxa de

juros, conforme contratualmente ajustado, incidente sobre o

saldo em cruzados apurado na forma do inciso anterior.

2. Esclarecemos, outrossim, que:

a) os saldos devedores relativos a operações formalizadas com cláu­

sula de correção monetária, exceto a prefixada, com prazos rema­

nescentes de resgate superiores a um ano, contados de 28.02.86,

ficam sujeitos a reajuste com base na variação das OTNs, segundo

periodicidade a ser estabelecida pelo Conselho Monetário Nacio­

nal;

b) no cálculo do reajuste continuam prevalecendo os percentuais de

redução, contratualmente ajustados, dos indices de correção efe­

tivamente ocorridos;

c) o "del credere" do agente financeiro, em operaçoes refinancia­

das, continuará sendo pago segundo as normas em vigor até

28.02.86.

Brasilia (DF), 25 de março de 1986

Paulo Ferreira

Circular n9 1.016, de 25.03.86

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/'

.. ·TIIULO :

CAPI'TULO:

SEÇÃO

As

CREDITO RURAL

Documentos Não Codificados - 39

Circulares - 2

CIRCULAR N. 1.017

I. i-: I 4

ti i : 61

Instituições Financeiras do

Sistema Nacional de Crédito Rural

' Comunicamos que, para implementação das medidas pre-

vistas no Decreto-lei n. 2284, de 10.03.86, devem ser adotadas as

seguintes providências com relação às operações de crédito rural contratadas até 28.02.86:

I - Operações sem cláusula de correçao monetária:

a) o saldo devedor em cruzeiros, projetado até o vencimento

da operação, deve ser convertido em cruzados, observado o

disposto na alínea seguinte;

b) para conversão em cruzados, o valor de cada prestação, ex­

presso em cruzeiros e apurado com base no saldo de

28.02.86, acrescido dos juros contratuais futuros, será

dividido pelo fator de conversão previsto para o dia de

vencimento da prestação;

c) o somatório dos valores apurados na forma da alínea ante­

rior representará o saldo da dívida em 28.02.86, expresso

em cruzados e não mais sujeito a juros;

d) as parcelas utilizadas após 28.02.86, os respectivos aces­

sórios e as despesas debitadas a partir daquela data, nao

estando sujeitos a conversão à época de seu pagamento, de­

vem ser contabilizados em cruzados e em conta autônoma,

para· recebimento nas époéas convencionadas no instrumento

de crédito;

e) na hipótese da alínea anterior, os saldos devedores ficam

sujeitos a juros de 3% a.a., debitáveis e exigíveis nas

épocas convencionadas no instrumento

segue ;·i j .

I , • Circular n9 1.017, de 25.03.86

-

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TfTULO :

CAPI'TULO:

SEÇÃO

CREDITO RURAL

Documentos Não Codificados - 39

Circulares - 2

.t ~ ' ' •' . 62

II - Operações com cláusula de correçao monetária:

'1}.

a) o saldo devedor reajustado até 28.02.86 será convertido em

cruzados naquela data, pela paridade de Cr$ 1.000/

Cz$ 1,00;

b) os juros continuarão sendo calculados e exigidos às taxas

e épocas ajustadas, tornando-se corno base de cálculo os va­

lores em cruzeiros até 28.02,86 e os valores em cruzados a

partir daquela data;

c) os saldos devedores de operaÇÕes com prazos de resgate re­

manescentes superiores a 1 ano, contados de 28.02.86, fi­

cam sujeitos a reajuste com base na variação das Obriga­ções do Tesouro Nacional - OTN, sequndo periodicidade a

ser estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional e obser­vados os percentuais do índice de correção contratualmente ajustados;

III -Operações contratadas com base na Resolução n. 782, de . 16.12.82:

a) o saldo devedor em cruzeiros, projetado até o vencimento

da operação, deve ser convertido em cruzados, observado o

disposto nas alíneas seguintes; b) apurar-se-á previamente em cruzeiros o valor de cada pres­

tação futura, tendo por base o saldo devedor em 28.02.86,

acrescido dos juros contados a taxa de 103% a.a. no perío­

do de 01.01.86 a 30.06.86;

c) para conversao em cruzados, o valor de cada prestação,

apurado na forma da alínea anterior, será dividido pelo

fator de conversao previsto para o dia do vencimento da

prestação;

d) o somatório dos valores obtidos na forma das alíneas ante­

riores representará o saldo da dívida, expresso em cruza­dos e somente sujeito a juros, à taxa de 5% a.a., a partir de 30.06.86;

segue Circular n9 1.017, de 25.03.86

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Tl'ruLO : CRf:Drro RURAL 4

' 63 CAPI'TULO: Docwnentos Não Codificados - 3 9

SEÇÃO Circulares - 2

IV - Liberaç6es e refinanciamentos:

a) no caso de crédito cuja utilização esteja vinculada à va­

riação das ORTN, as parcelas a liberar serão apuradas em

cruzeiros pela instituição financeira com base na cotação

da ORTN em fevereiro/86 (Cr$ 93.039,40), convertendo-se em

cruzados pela paridade de Cr$ 1.000/Cz$ 1, 00;

b) nos demais casos, as parcelas a liberar poderão ser con-vertidas em cruzàdos COlO base na paridade Cr$ 1. 000 I Cz$ 1,00 no fator de ' - do dia da liberação, ou conversao a

critério do financiador;

c) o Banco Central não assegura dotação suplementar para co­

brir insuficiência decorrente da adoção da paridade de

Cr$ 1.000/Cz$ 1,00 nos desembolsos efetuados;

V - Coberturas do PROAGRO:

a) em qualquer hipótese, a cobertura sera calculada com base

nos saldos em cruzados, apresentados a partir de 28.02.86;

b) além dos recursos próprios amparados, é passivel de cober­

tura todo o saldo devedor convertido em cruzados naquela

data, deduzindo-se apenas o valor das perdas por causas

nao amparadas, as parcelas não aplicadas nos fins previs­

tos e as receitas apuradas na forma regulamentar;

c) computar-se-ão ainda na cobertura as parcelas debitadas

após 28.02.86, desde que admitidas pelo Manual de Crédito

Rural (MCR 19) ou pelo item 2-c da Circular n. 980, de

20.12.85;

d) para efeito de cálculos, as parcelas em cruzeiros não

aplicadas nos fins previstos terão seus valores atualiza­

dos até 28.02~86, segundo os encargos financeiros vigentes

para a operação, convertendo-se ~u cruzados pela paridade

de Cr$ 1.000/Cz$ 1,00;

e) serão apuradas em cruzados as receitas e as perdas por

causas não amparadas, observados os critérios estabeleci­

dos no Manual de Crédito Rural;

Circular n9 1.017, de 25.03.86 segue

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TI'TULO : CRBDI'l'O RURAL

6~ • CAPI'ruLo: Documentos Não Codificados - 39 . ' SEÇÃO Circulares - 2

f) eventuais perdas ou receitas que jã tenham sido apuradas

em cruzeiros serão convertidas em cruzados pela paridade

de Cr$ 1.000/Cz$ 1,00;

g) os juros indenizáveis contados até 28.02.86 e nao incorpo­

rados aos saldos da conta em cruzados loperações com cláu­

sula de correção monetãria) serão convertidos para a nova

moeda na paridade de Cr$ 1.000/Cz~ 1,00; ' h) o valor da cobertura, apurado na forma das alineas ante-

' riores, scra imputado a liquidação da conta vinculada

aberta em cruzados no dia 28.02.86; eventual sobra sera

imputada à liquidação da conta vinculada referente às par­

celas utilizadas após aquela data; o restante será entre­

gue ao mutuário, como indenização de recursos próprios.

2. Ainda com relação às operações formalizadas antes de

28.02.86, observamos que, a partir daquela data:

a) a remuneração das cooperativas, em operações de repasse, e o

"del credere'' do agente financeiro, em operações refinanciadas,

continuarão sendo pagos segundo as normas vigentes até 28.02.86;

b) até ulterior deliberação a respeito, continuam em vigor os parã­

metros fixados no Manual de Crédito Rural em função do MVR, con­

siderado este pelo valor de Cz$ 277,89;

c) os valores exigíveis a titulo de sanções pecuniárias serao cal­

culados:

- em cruzeiros, para o período anterior a 28.02.86, com base nas

condi9ões contratualmente ajustadas, convertendo-os em cruza­

dos pela paridade Cr$ 1.000/Cz$ 1,00;

- a partir de 28.02.86, mediante simples elevação da taxa de ju­

ros, conforme con'tratualmente ajustado, fazendo-a incidir so-/

bre os nbvos valores obtidos em cruzados.

3. As dotações concedidas com equivalência em ORTN e

nao comprometidas até 28.02.86 devem ser apuradas em cruzeiros com

Circular n9 1.017, de 25.03.86 segue

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Ti"TULO CR8DI'l'O HUHI\1

cAPIIULo: Documentos Não Codificados - 39

seçAo Circulares - 2

• ~ I f

• 65

base na cotação da ORTN em fevereiro/86 (Cr$ 93.039 1 40) 1 converten­

do-se em cruzados pela paridade de Cr$ 1.000/Cz$ 11 00. As dotações

concedidas em cruzeiros são convertidas em cruzados pela paridade

de Cr$ 1.000/Cz$ 1,00.

Brasilia (DF) 1 25 de março de 1986

,........, -~

Paulo Roberto Fran o

Circular n9 1.017, de 25.03.86

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-•

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Senhores Conselheiros,

PAPEL-MOEDA Banco Central pel-moeda além belecido pela 31 de dezembro

6G

Autorização ao para emitir pa­

do limite esta­Lei n9 4.595, de de 1964.

Como é do conhecimento de V.Exas., o artigo 39

da Lei n9 4.595, de 31.12.64, estabelece, entre os principais

objetivos do Conselho Monetário Nacional, os de:

"I - adaptar o volume dos meios de pagamento às reais neces­

sidades da economia nacional e seu processo de desenvol­

vimento;

II - regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo

ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários

de origem interna ou externa, as depressões econômicas e

outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjuntu-

rais".

2. Por outro lado, de acordo com o artigo 49, in­

ciso I, do referido instrumento legal, o Conselho Monetário

Nacional pode autorizar o Banco Central do Brasil a emitir,

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-• G7 2.

anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de

pagamento existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para

atender às exigências das atividades produtivas e da circula­

çao da riqueza do Pais, devendo, porém, solicitar autorização

do Poder Legislativo, mediante mensagem do Presidente da Re­

pública, para as emissões que, justificadamente, se tornarem

necessárias além daquele limite.

3. Como advento do Decreto-lei n9 2.283, de

27.02.86, posteriormente substituído pelo Decreto-lei n9

2.284, de 10.03.86, que dispõe sobre o Programa de Estabiliza­

ção Econômica, foram criadas as necessárias condições para o

fortalecimento da moeda nacional.

4. A adoção do novo padrão monetário, o cruzado,

com poder de compra estabilizado, deverá provocar a monetiza­

çao de parcela dos haveres financeiros, induzindo os agentes

econômicos a retenção de quantidade de papel-moeda em volume

substancialmente superior ao até então observado. A experiên­

cia histórica, de economias que passaram de altas taxas de in­

flação para súbita estabilidade de preços, indica redução a

1/3, ou até menos, na velocidade de circulação da moeda.

5. O processo de monetização, que normalmente

ocorre no período de transição para uma moeda "forte", deve

ser tido como natural e até salutar, visto refletir o desejo

da sociedade quanto à forma de distribuição do seu patrimônio.

6. O adequado atendimento da demanda de moeda, em

fase de transição como a atual, nao deve ser entendido como

causa de novo surto inflacionário, mas como fator moderador do

processo de adaptação do sistema e de estimulo ao crescimento

econômico. A manutenção da oferta de moeda, nesse período, em

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• 68

3.

nivel muito abaixo do eventualmente requerido, poderia ocasio­

nar fortes pressões sobre as taxas de juros e sobre a própria

estabilidade do sistema financeiro em geral, com inevitáveis

efeitos desfavoráveis ao setor produtivo da economia.

7. Portanto, embora a quantidade exata de moeda

necessária para atender à demanda seja ainda indeterminada, a

evolução dos agregados monetários, nos primeiros dias de mar­

ço, permitem prever crescimento superior a 30% para os meios

de pagamento, somente neste mês.

8. Assim, trabalhando-se com crescimento anual da

ordem de 200% para os meios de pagamento, e com base na ten­

dência do comportamento dado pela relação "papel-moeda emiti­

do/meios de pagamento", observada em anos anteriores (vide

anexo) , e possivel estimar o montante de papel-moeda a ser

emitido até o final do ano, da seguinte forma:

a) acréscimo dos meios de pagamento em 1986

b) saldo estimado dos meios de pagamento

para dezembro de 1986 (M1 de dezembro

200%

de 1985 acrescido de 200%) CZ$ 307,2 bilhÕes

c) relação "papel-moeda emitido/meios de

pagamento" estimada para dezembro de

1986

d) saldo estimado do papel-moeda emitido

0,2745

para dezembro de 1986 (0,2745 x b) CZ$ 84,3 bilhÕes

e) fluxo estimado

para

dez/85)

o ano

do papel-moeda emitido

de 1986 (d - saldo em

56,2 bilhões

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••

f) folga necessária para atendimento do

pico de emissões que tradicionalmente

ocorre ao final de dezembro de cada

ano (10% sobre o saldo estimado)

g) total de emissões estimado

h) limite de emissões estabelecido pela

Lei n9 4.595/64 (10% dos meios de pa-

69 4.

CZ$ 8,4 bilhÕes

CZ$ 64,6 bilhÕes

gamento existentes em 31.12.85) CZ$ 10,2 bilhões

i) emissões adicionais acima do limite

legal (g - h) CZ$ 54,4 bilhÕes

9. Por conseguinte, o montante de possiveis emis-

soes, em 1986, para atender às necessidades da economia, de

acordo com os pressupostos acima alinhados, é estimado em CZ$

65 bilhÕes, superando em CZ$ 55 bilhões o limite legal, mas

nao implicando, obrigatoriamente, que as emissões efetivas de

papel-moeda venham a alcançar o montante previsto.

10. ~ importante ressaltar que a grande expansao

dos agregados monetários se restringirá ao período de adapta­

çao a que se submeterá o sistema econômico, nos prox1mos me­

ses. Concluido o processo de monetização, daí decorrente, es­

pera-se que a emissão de moeda não volte a ultrapassar os li­

mites estabelecidos pela Lei n9 4.595/64.

11. Isto posto, proponho a este Conselho que auto­

rize a emissão de papel-moeda até o montante de CZ$ 65 bilhões

e que, em obediência ao disposto no mencionado artigo 49, in-

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_I

7G 5.

ciso I, da Lei n9 4.595, de 31.12.64, se solicite ao Poder Le­

gislativo a respectiva homologação para a parcela de CZ$ 55

bilhões excedente do limite legal.

É o que submeto à consideração de V.Exas.

Em

~~~7-DILSON FUNARO

....

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71

A N E X O

Saldos em Cr$ bilhões

PAPEL-MOEDA MEIOS DE

P E R f O D O S EMITIDO PAGAMENTO PME/M

1 (PME) (M 1 )

(1) (2) (3)

.l.21l2. Mar 570 2.346 0,2430 Jun 680 2.859 0,2378 Jul 718 2.987 0,2404 Ago 727 3.010 0,2415 Set 772 3.165 0,2439 Out 792 3.406 0,2325 No v 952 3.697 0,2575 Dez 1.112 4.222 0,2634

1983 Mar l, 087 4.144 0,2623 Jun 1 347 5.200 0,2590 Jul 1.262 5.230 0,2413 Ago 1. 322 5.490 0,2408 Set 1. 517 6.121 0,2478 Out 1-647 6.626 0,2486 No v 1. 747 7.024 0,2487 Dez 2.047 8.232 0,2487

1984 Mar 2.152 8.917 0,2413 Jun 2. 777 11.429 0,2430 Jul 3.247 12.574 0,2582 Ago 3.627 13.561 0,2675 Set 4.037 15.326 0,2634 Out 4.122 16.122 0,2557 No v 4.962 18.708 0,2652 Dez 7.153 24.853 0,2878

1985 Mar 7.453 27.400 0,2720 Jun 10.433 38.669 0,2698 Jul 11.633 42.911 o, 2711 Ago 13.383 48.538 0,2757 Set 15.163 56.238 0,2696 Out 15.813 58.512 0,2703 Nov(*) 20.313 o, 2736 Dez(*) 28.113 R'o 0,2745

1-(*)Dados preliminares.

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CONSELHO MONETAAIO NACIONAL

Importação de fio de raion ace­tato. Redução para zero da ali­quota do Imposto sobre Opera­ções de Crédito, C~bio e Segu­ro e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) .

Senhores Conselheiros,

A indústria têxtil continua enfrentando difi­

culdades com o abastecimento de fio de raion acetato, em de­

corrência de sua retirada gradual da linha de produção da

Rhodia S.A., única produtora instalada no País.

2. Esse fato levou a uma necessidade imediata de

realização de maiores aquisições no exterior, para atendimen­

to de programações de consumo feitas por grande número de em­

presas de diferentes portes, dedicadas à fabricação, princi­

palmente, de vestuários.

3. Entre os países mais próximos, existem possi­

bilidade de fornecimento por parte do Uruguai, Argentina e

Colômbia, sendo que em relação ao primeiro, o produto encon­

tra-se na lista de concessoes brasileiras referentes ao Pro­

tocolo de Expansão Comercial Brasil-Uruguai-PEC, para a im­

portação isenta de gravames, limitada, contudo, a 500 tonela­

das anuais, as quais já estão sendo absorvidas por empresas

nacionais.

4. A Carteira de Comércio Exterior do Banco do

Brasil S.A. - CACEX, diante do problema tem promovido reajus­

te nos programas de importação das empresas, permitindo a in­

clusão ou elevando os valores inicialmente previstos para a

importação do produto, na proporção das solicitações que lhe

72

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73

2.

sao dirigidas, notando-se que basicamente as aquisições diri­

gem-se ao Uruguai.

5. Contudo, o consumo nacional de fio de acetato

é estimado em 1.900 toneladas/ano, verificando-se que o limi­

te estabelecido com aquele país, em condiçÕes especiais de

comércio, não será suficiente para atender às necessidades

atuais.

6. Por outro lado, em exame recente realizado pe­

la Comissão de Política Aduaneira - CPA, com conclusão favo­

rável ao atendimento de pedido de isenção do imposto de im­

portação, formulado pelo Sindicato da Indústria de Fiação e

Tecelagem em Geral no Estado de são Paulo, ficou evidenciado

que o preço do produto importado é significativamente supe­

rior ao praticado para o fio nacional.

7. Este Conselho, através do Voto C.M.N. n9

399/85, reduziu para O (zero) a alíquota do IOF nas importa­

ç5es das referidas matérias-primas desde que desembaraçadas

até 28.2.86.

8. Ocorre que, concomitantemente com a desativa-

ção da unidade fabril de raion acetato ocorreu um aquecimento

da demanda dos tecidos manufaturados à base dos mencionados

produtos.

9. Assim, venho manifestar-me favoravelmente .. a

manutenção da alíquota O (zero) do IOF incidente nas importa­

ções da espécie, até 30.6.86.

~ como submeto a matéria à consideração de

V.Exas.

Em

Voto do Conselheiro

DILSON FUNARO

-

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TITULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29

CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

RESOLUÇÃO N9 1.119 •

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 99

da Lei n9 4.595, de 31.12.64, torna público que·o CONSELHO MONETÁRIO -NACIONAL, em sessao realizada nesta data, tendo em vista o disposto

nas Leis n9s 5.143, de 20.10.66, e 5.172, de 25.10.66, e nos Decre tos-leis n9s 1.783, de 18.04.80 e 1.844, de 30.12.80,

R E S O L V E U:

I - Reduzir para O {zero) a alíquota do Imposto

sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações rela­

tivas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) -- de que tratam o men

cionado Decreto-lei n9 1.783, de 18.04.80, e a Resolução n9 816, de

06.04.83-- incidente nas operações de câmbio em pagamento de impor­

tações de fio de raion acetato, alvejado, branqueado ou de cor natu­

ral e fio de raion acetato, tinto, compreendidos, respectivamente

nos itens 51.01.29.00 e 51.01.30.00 da Nomenclatura Brasileira de

Mercadorias (NBM).

·rr- A redução da alíquota de que trata a presen­

te Resolução aplicar-se-á às importações realizadas por empresas têx

t~ls nacionais ao amparo de guias de importação emitidas pela Cartei

ra de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A. (CACEX) e que venham

a ser desembaraçadas em portos do Pais até 30.06.86.

III - O Banco Central poderá adotar as medidas ju!

gadas necessárias à execução desta Resolução.

sua publicação.

IV - Esta Resolução entrará em vigor na data de

BrasÍlia (DF), 4 de abr~~e~986 /,/ ( ·H' tA..-\ .·/r vv·

Fernão Carlos Botelho Bracher Presidente

Resolução n9 1.119, de 04.04.86

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Senhores Conselheiros,

----

CONSELHO MONET~RIO NACIONAL

PREÇO DE COMERCIALIZAÇAO: Fixa o

preço-base para aquisição do trigo e

triticale nacional - Safra/86.

A cultura do trigo tem merecido das autoridades governamen­tais uma atenção toda especial no sentido de mobilizar esforços e recursos para promover o desenvolvimento desta atividade em busca de um melhor desem­penho da balança comercial, do aumento da produtividade e do volume de pro­dução, e, conseqaentemente, da promoção do bem-estar social, através do au­mento do nivel de emprego e estabilidade de preço.

Com vistas a atingir os objetivos mencionados, a partir dos quatro últimos plantios, este Conselho aprovou sistemática para manter está­vel, durante o periodo de comercialização da safra, o nivel real de preço de compra do trigo ao produtor. Para isso, utilizou-se o mecanismo de equiva­lência de preço, em relação ao parâmetro dÕlar, permitindo que o valor do trigo, em cruzeiros, fosse corrigido todo dia primeiro, a fim de atender ãs aquisições do mês.

Agora com as recentes modificações introduzidas na economia nacional que estabilizam a moeda, o produtor terá o preço de garantia em cruzados. Isto lhe assegurará o nivel real de preço no periodo que abrange a tomada de decisão de plantar e até a comercialização do produto.

t importante destacar, ainda, que, em torno de 95%, a produ­çao nacional de tri'go se concentra nas regiões onde as culturas de verao, nesta safra, foram fortemente atingidas pela estiagem; por isso, os produto­res estão depositando nas culturas de inverno, especialmente o trigo, ases­peranças para amenizar parte dos problemas sociais e econômicos deixados pe­la estiagem.

75

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Em função do exposto, proponho que o preço de comer­

cialização para o trigo e o triticale, a ser pago ao produtor na

cional, seja de Cz§ 200,40 por saco de 60 quilos. Este preço se

ra pago pelo trigo e triticale com peso hectolitro de 78 (PH-78),

a granel, são e 1 impo, e com grau de umidade de até 13%. Este pr~

ço vigorará no período de 01.04.86 a 31.01.87.

A taxa de juros para o financiamento de custeio da

presente safra de trigo e demais culturas de inverno (aveia, ceva

da, centeio e triticale) será de 6% a.a, em caráter excepcional

até a definição da política de crédito rural.

Este é o meu Voto.

-

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77

I c M N N: tJtt/t'~ I

CONSELHO MONETARIO NACIONAL

Senhores Conselheiros

Incentivos Fiscais do Programa Grande Cara jis. Utilizaçio no perfodo entre o infci~ de fruiçio do beneffcio e a sua aplicação efetiva.

O Conselho Interministerial do Programa Grande Carajãs, criado pelo Decreto-lei nQ 1.813, de 24.11.80, de acordo com as disposições do Decre to-lei nQ 1.825, de 22.12.80, e do Decreto-lei nQ 2.152, de 18.07.84, e com as normas estabelecidas nas Resoluções nQ 11 e nQ 12, de 30.12.85, aprovadas na Reunião do Conselho realizada em 20.12.85, poderi conceder incentivos tributã rios a empresas construtoras e prestadoras de serviços que exerçam atividades relativas a obras de implantação, ampliação ou modernização de empreendimentos de infra-estrutura na ãrea do Programa.

2. O incentivo concedido por decisão do Conselho Interministerial serã objeto de Ato Declaratõrio expedido pelo Secretãrio-Executivo do Programa Grande Carajãs(Decreto nQ 86.157, de 29.06.81 art. 49 § 2Q) .

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. ·--·- ....... -- .. ---J•------

4. No primeiro caso, referido no item anterior, o beneficiãrio dev~ rã apresentar projeto prõprio ã Secretaria-Executiva, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de publicação do Ato Declaratõrio, ou deverã apresentar um plano de aplicação de recursos, quando se tratar de projeto de te! ceiro; no segundo caso, a aplicação deverã ser feita no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data de indicação da Secretaria Executiva. Em qualquer dos dois casos, o prazo poderã ser prorrogado por igual periodo, em face de circuns tância que justifique a medida (Resoluções nQs 11/85, item II, e 12/85, itens I e I I).

5. São perceptiveis e defensãveis as razoes motivadoras desse incen tivo fiscal, tendo em vista os resultados sociais e econômicos que o Pais espera alcançar com a implantação do Programa Grande Carajãs.

6. Contudo, no periodo intermediãrio entre o inicio de fruição do incentivo e a sua efetiva aplicação, a pessoa juridica beneficiãria detem, em seu poder, a parcela correspondente ao imposto que deixou de ser pago. Tal meca nismo merece ser revisto, considerando que, durante aquele lapso de tempo, os re cursos financeiros correspondentes poderiam ser utilizados em reforço ãs açoes do Governo Federal na região do Programa.

7. Em tais condições, vimos propor a VossasExcelências que a pa! tir do exercicio de 1986, o Banco da Amazõnia S.A. e o Banco do Nordeste do Bra sil S.A. sejam autorizados a receberem em depõsito - nos prazos e condições esta belecidos para o recolhimento do imposto de renda das pessoas juridicas - o va lor dos impostos não recolhidos ao Tesouro Nacional conforme referido no item 3, em contas vinculadas ao programa, em nome da empresa beneficiãria.

8. A medida em que as empresas beneficiãrias do incentivo fiscal tiverem de aplicar o valor das isenções nos fins aprovados pelo Conselho Intermi nisterial do Programa, os Bancos Regionais restituirão as parcelas recebidas.

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79 3,

9. Propomos, finalmente, que, durante o periodo de permanência em poder dos Bancos, fiquem essas parcelas excluídas da base de cãlculo das aplica çoes e dos recolhimentos compulsÕrios regulados pelo Banco Central do Brasil.

t como submetemos o assunto a consideração desse Egregio Canse lho.

Em 18.03.86

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7. z 00. o o z

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS

VOTO CMN N9

Senhores Conselheiros,

Considerando,

80 I

ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CMN N9 1.022 DE 05 DE JUNHO DE 1985.

a) a recente e expressiva valorização dos preços das

açoes negociadas em bolsas de valores, em razão do crescente aflu

xo de recursos para este mercado, a qual, apenas no mês de março,

atingiu percentuais em torno de 90% e 55% dos respectivos índices

de preços das Bolsas de Valores de São Paulo e do Rio de Janeiro;

e

b) o sucesso dos Fundos de Ações em canalizar importan­

te parcela destes recursos para o mercado secundário de açoes;

Entendemos oportuno assegurar uma maior flexibilidade na

administração dos referidos Fundos, com o fim de evitar movimento

desestabilizador do mercado secundário de açoes.

Com estas razoes, propomos alterar o artigo 10, inci

so I e seu parágrafo Únjco, do Regulamento anexo à Resolução n9

1.022, de 05 de junho de 1985, de modo a reduzir o limite total de

aplicação compulsória em açoes de 70% para 50%; bem corno o limite

de posições diárias em ações de 35% para 20%.

Desta forma, julgamos ser possível reduzir a pressao

de valorização dos preços das ações no mercado secundário, deslo

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7. 2 00' ooz

81

CVM- COMISSÃO DE VALORES MOBILIA RIOS 02.

VOTO CMN N9

cando parcela dos recursos destes investidores,atualmente destin~

dos à aplicação compulsória em ações, para outras aplicações, es

pecialmente para títulos da dívida pública federal.

VOTO DO CONSELHEIRO

~~-~~ Adroaldo Moura da Silva

PRESIDENTE DA

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÂRIOS

Anexo: Minuta de Resolução.

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/ TITULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - 29 82 CAP~uLo: Reso1uç5es N~o Codificadas - 1

SEÇÃO

RESOLUÇÃO NQ 1.118

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 99

da Lei n9 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETARIO -NACIONAL, em sessao realizada nesta data, tendo em vista as disposi

ções das Leis n9 4.728, de 14.07.65 e n9 6.385, de 07.12.76,

R E S O L V E U:

I - Alterar o inciso I do artigo 10 e seu para­

grafo Único do Regulamento anexo à Resolução n9 1.022, de 05.06.85,

que disciplina a constituição e o funcionamento dos Fundos Mútuos de Investimento, sob a forma de condomínio aberto, que passam a ter a

seguinte redação:

"Art. 10 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

f

I - 50% (cinqdenta por cento), no mínimo, do valor total

deverão estar representados por ações não resgatáveis,

adquiridas em bolsas de valores ou por subscrição, in­

clusive novos lançamentos devidamente registrados para

oferta pública;

II - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parágrafo único - Para efeito de atendimento ao disposto no

iriciso I deste artigo, admitir-se-á que posições diárias em

ações se situem ao mínimo de 20% (vinte por cento) do valor

total das aplicações, desde que a média dos Últimos 360(tr~

zentos e sessenta) dias se situe ao míni~o de 50% (cinqüen­

ta por cento) do valor total das

Resolução n9 1.118, de•04.04.86

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_o : DISPOSIÇÕES TR.l\NSIT0RIAS - 29

... PI'TULO: Resoluções Não Codificadas - 1

. SEÇÃO

II - O Banco Central e a Comissão de Valores Mobi

liários, por decisão conjunta, poderão alterar os requisitos de com­

posição das aplicações dos Fundos Mútuos de Ações estabelecidos no artigo 10 do mencionado Regulamento.

sua publicação.

III - Esta Resolução entrará em vigor na data de

Brasilia (DF), 4 de abude1

1986

/4/ / ; lM.t ~

' I •/ \I-'

Fernão Carlos Botelho Bracher Presidente

Resoluç5o n~ 1.118, de 04.04.86

-

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83

-BANCO CENTRAL DO BRASIL

PRESID~NCIA

Senhores Conselheiros,

DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÂRIOS REVISÃO E CONSOLIDA ÇÃO DAS NORMAS QUE DISCIPLINAM SUA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO MINU TA DE RESOLUÇÃO.

-A Diretoria do Banco Central, em sessao de 03.

04.86, aprovou o anexo Voto, em que propõe seja baixada resolução,

aperfeiçoando e consolidando as normas que disciplinam a constitu!

ção, a organização e o funcionamento das sociedades distribuidoras

de títulos e valores mobiliários, matéria já apreciada pela Comis

sao Consultiva de Mercado de Capitais.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o en

caminhamento do assunto a este Conselho.

3. ~o que submeto à apreciação de V.Exas., com

meu voto favorável.

VOTO DO CONSELHEIRO

FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 03.04.86

-

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··'.

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

Voto DIMEC-86/003

DISTRIBUIDORAS DE T!TULOS E VALORES

MOBILI~RIOS - REVISÃO E CONSOLIDA

ÇÃO DAS NORMAS QUE DISCIPLINAM SUA

CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO.

Senhores Diretores,

Como é do conhecimento de V.Sas., a Resolução

n9 76, de 22.11.67, é o normativo básico que disciplina o funci

onamento das sociedades distribuidoras.

2. O mencionado normativo está a merecer ampla

revisão, tendo em vista a constante evolução verificada no roer

cado de capitais a partir de 1967, merecendo destaque:

a) o advento das Leis n9 6.385, de 07.12.76- dispondo so

bre o mercado de valores mobiliários e criando a Comissão de Va

lores Mobiliários- e n9 6.404, de 15.12.76- disciplinandoas

sociedades anônimas - aperfeiçoando o funcionamento e a estru

tura do mercado de capitais, iniciados com as Leis n9s 4.595/64

e 4.728/65;

b) o surgimento de novas modalidades operacionais no merca

do de capitais brasileiro, tais como operações a futuro, com

opções e a possibilidade do exercício de novas funções previ~

tas na Lei das Sociedades por Ações, como, por exemplo, a de a

gente fiduciário;

c) a importância crescente das sociedades distribuidoras, ~

da a sua significativa atuação nos diversos segmentos do merca

do de capitais.

3. Expostas, desse modo, tais premissas, estamos

propondo por intermédio da anexa minuta de Resolução, a edição

... I

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85

fls. 02

de Regulamento básico atualizado para as sociedades da espécie,

na elaboração do qual procurou-se seguir o modelo adotado pela

Resolução n9 922, de 15.05.84, que disciplinou a constituição e

o funcionamento das bolsas de valores e sociedades corretoras.

4. Destacamos, por relevantes, as principais pro

postas de alteração constantes do novo Regulamento, ao tempo em

que esclarecemos que o mesmo já foi apreciado e aperfeiçoado pela

Comissão Consultiva de Mercado de Capitais (COMEC):

Objeto Social

Estamos adicionalmente facultando às sociedades

distribuidoras a prática das seguintes atividades:

al custódia de títulos e valores mobiliários;

bl operações em bolsas de futuros e no mercado físico de me

tais preciosos, por conta prÕpria ou de terceiros;

c) administração de sociedades de investimento - capital es

trangeiro;

d) concessão de financiamento a clientes para compra de valo

res mobiliários, bem como empréstimos de valores mobiliári

os para venda (conta margem), observada a regulamentação a

ser baixada pela Comissão de Valores Mobiliários,

previamente o Banco Central do Brasil;

ouvido

e) prestação de serviços de intermediação e de assessoria ou

assistência técnica, administrativa e comercial em oper~

ções e atividades nos mercados financeiro e de capitais, in

clusive atuar como correspondente de outras instituições

autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Consigne-se, a propósito, que as atividades aci

ma são igualmente praticadas pelas sociedades corretoras, devendo

a mencionada alínea b estar brevemente contemplada em seu objeti

vo social, no regulamento prÕprio.

Capital Social

Atualmente, prevalecem os

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fls. 03

nirnos de capital realizado para as sociedades de que se trata, de

acordo com a localização de suas sedes e dependências:

a) para as cidades do Rio de Janeiro e de são Paulo:

14.150 ORTN;

b) para as cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre:

7.075 ORTN;

cl para as cidades de Curitiba, Recife, Salvador e Santos:

3.500 ORTN;

d) para as outras cidades:

2.400 ORTN.

Adicionalmente, para transferência da sede para

a região metropolitana de são Paulo ou para a cidade do Rio de Ja

neiro, bem como para a instalação de dependências nesses rnunicí

pios, exige-se um patrimônio liquido de 28.300 ORTN.

Essas exigências, contudo, encontram-se inade

quadas, não apenas em razao de sua complexidade, mas, principal

mente, em função do instituto do novo padrão monetário, com o ad

vento do Decreto-lei n9 2.284, de 10.03.86, bem corno por nao in

centivarern efetivamente a interiorizaçã'o do sistema de distribui

çao. A título de ilustração, vale mencionar que das 408 insti

tuições distribuidoras registradas no Banco Central, cerca de 324

(79%) estão sediadas nas cidades de Sao Paulo e do Rio de Janeiro,

onde igualmente encontram-se localizadas 408 dependências, de um

total de 875 (47%).

86

Com vistas a possibilitar a alteração do quadro

atual, estamos propondo o estabelecimento dos seguintes limites rní

nirnos para o capital realizado e patrimônio líquido, em função da

localização de sedes:

I - Rio de Janeiro e São Paulo

II - Porto Alegre e Belo Horizonte

III - Demais cidades

Cz$ 750.000,00

Cz$ 375.000,00

Cz$ 150.000,00

Na hipótese de abertura de dependências por paE

te das sociedades distribuidoras, os novos limites não seriam a

plicados de forma cumulativa, corno hoje ocorre. instala

. .. I

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87

fls. 04

çao de até 10 dependências em qualquer ponto do País, implicaria,

apenas, quando necessário, no atendimento aos limites mínimos de

capital realizado e patrimônio líquido exigidos para as institui

ções com sede nas cidades referidas no parágrafo precedente.

Como exemplo, uma sociedade que possua sede ou

dependência em são Paulo ou no Rio de Janeiro -e, em conseqüen

cia, tenha capital realizado e patrimônio liquido mínimos de Cz$.

750.000,00 - poderá instalar até 10 (dez) dependências em

quer cidade do territÓrio nacional, sem aumentar o seu capital.

Contudo, uma distribuidora que tenha, por exemplo, sede em Brasí

lia, deverá, para se habilitar a atuar naquelas praças, possuir

capital realizado e patrimônio líquido mínimos de Cz$ 750.000,00.

A instalação de dependências, em número superi

or ao previsto acima, dependerá de comprovação de capital realiza

do e patrimônio liquido adicionais de Cz$ 7.500,00 para cada nova

dependência.

No tocante à instalação de novas sedes, convém

registrar que a recente edição da Resolução n9 1. 060, de 19.11. 85,

vedando a ampliação das instituiçÕ'es integrantes do Sistema Finan

ceiro Nacional, por se tratar de providência de ordem conjunt~

ral, não vai de encontro às disposições acima explicitadas; ain

da assim, optamos pela inclusão da referida proibição na anexa mi

nuta de Resolução.

Por oportuno, vale assinalar que estamos propo~

do a utilização do capital realizado e do patrimônio líquido como

referenciais para a fixação dos limites mínimos acima referidos,

com vistas à uniformização gradual das normas relativas à natéria.

Normas Operacionais

Estamos incluindo, dentre as vedações impostas,

a aquisição de bens não destinados a uso próprio, salvo os recebi

dos em liquidação de dÍvidas de difícil ou duvidosa solução, caso

em que as sociedades deverão vendê-los dentro do prazo de 1 (_um)

ano, prorrogável, por 2 (duas) vezes, a critério deste Banco, con

forme abordado na Circular n9 909, de 11.01.85.

Por outro lado, com o propósito

... I

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-• 88

fls. 05

tendimentos já consagrados neste Crgão, inserimos dispositivos ve dando à distribuidora:

a) manter aplicações no ativo permanente que excedam o valor

de seu patrimônio l~quido.

bl realizar operações que caracterizem, sob qualquer forma, a

concessão de empréstimos ou adiantamentos, ressalvados a

quelas expressamente permitidas na regulamentação vigente.

S. Finalmente, esclarecemos que ao longo do proj~

to de Regulamento estamos enfatizando a participação da Comissão

de Valores Mobiliários na autorização e controle do exercicio, pe

las sociedades distribuidoras, de atividades no mercado de valo

res mobiliários, conforme é de sua competência legal, tendo sido

aquela Comissão ouvida previamente, a nfvel técnico, sobre o pro

jeto que ora se apresenta.

6. Nessas condições, submeto o assunto à considera

çao de V.Sas., na forma das minutas anexas, esclarecendo que, se

aprovada, deverá ser a matéria alçada à apreciação do Conselho Mo

netãrio Nacional.

Voto do Diretor da

Ârea de Mercado de Capitais

Em, 03.04.86

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' I

,TfTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÚRIAS - 29 89 CArl'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

RESOLUÇÃO N9 1.120

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 99

da Lei n9 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO - . NACIONAL, em sessao realizada nesta data, tendo em vista as dispas!

-çoes do artigo 49, incisos VIII e

n9 4.728, de 14.07.65, e

07.12.76,

XIII, da referida Lei, do artigo

do artigo 15, § 19, da Lei n9 10 da Lei

6.385, de

R E S O L V E U:

I - Aprovar o Regulamento anexo, que disciplina

a constituição, a organização e o funcionamento das sociedades dis

tribuidoras de titulas e valores mobiliários.

f

II - Alterar, em conseqüência:

a) o "caput" dos itens X e XVIII da Resolução n9 401, de 22.12.

76, que passa a vigorar com a seguinte redação:

"X - A oferta pGblica aos acionistas minoritários será feita

por intermédio de banco de investimento, sociedade corretora

ou sociedade distribui~ora, ~ poderá ter por objeto: 11 ...........................•................................

"XVIII·- O instrumento de oferta, firmado pelo ofertante e

pela instituição intermediadora (banco de investimento, s2

ciedade corretora ou sociedade distribuidora), deverá indi

car: · 11 •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • I

b) os artigos 49 - "caput" e 16 - "caput" e § 29 do Regulamento

anexo à Resolução n9 790, de 11.01.83, a vigorar

com a seguinte redação:

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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rnuLo DISPOSIÇÔES Tl~NSIT0RIAS - 29

CAPfTULO: Resoluções Não Codificadas - l

SEÇÃO

90

"Art. 49 - A sociedade de investimento terá o capital ini

cial subscrito e integralizado por banco de investimento, so

ciedade corretora ou sociedade distribuidora que atender

cumulativamente às conqições estabelecidas no artigo 16. 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

"Art. 16 - A administraçâo da carteira de titulas e valores

mobiliários da sociedade será exercida, mediante contrato,

por banco de investimento, sociedade corretora ou sociedade

distribuidora.

§ 19 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . § 29 - A administradora deverá apresentar, até 31 (trinta e

um) de agosto de 1986, patrimônio líquido de Cz$ 3.500.000,00

(três milhÕes e quinhentos mil cruzados)."

-III Permanecem suspensas as concessoes de novas autorizações· para o funcionamento de sociedades distribuidoras de ti tulos e valores mobiliários.

IV - O Banco Central do Brasil e a Comissão de Va leres Mobiliários poderão adotar as medidas julgadas necessárias à

execuçao desta Resolução.

V - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as Resoluções n9s 76, de 22.11.67,

661, de 17.12.80, 935, de 01.08.84, e 988, de 13.12.84.

Brasília (DF), 04 d/(abrfl I I

Resolução nQ 1.120, de 04.04.86

I ··~t.-" /, l J- t I l;'r

Fernão Carlos Botelho Presidente

-

de 1986

Bracher

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TIIULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - 2 9

CAPI'TULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

REGULAHENTO ANEXO À RESOLUÇÃO N9 1.120, DE 04.04.86, QUE DISCIPLINA A CONSTITUIÇÃO, A ORGANIZAÇÃO E O FUN CIONAMENTO DAS SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES NOBILIÁRIOS.

CAPÍTULO I

Das Características, da Constituição e do Funcionamento

91

Art. 19 - A sociedade distribuidora de títulos e

valores mobiliários é instituição habilitada à prática das ativida

des que lhe são atribuídas pelas Leis n9s 4.728, de 14.07.65, 6.385,

de 07.12.76, e regulamentação aplicável.

Art. 29 - A sociedade distribuidora tem por obje

to social:

I - subscrever, isoladamente ou em consórcio com outras socieda

des autorizadas, emissões de títulos e valores mobiliários

para revenda;

II - intermediar a colocação de emissões de títulos e valores mo

biliários no mercado;

III - comprar e vender títulos e valores mobiliários, por conta

própria ou de terceiros;

IV - encarregar-se da administração de carteiras e da custódia

de títulos e válores mobiliários;

V - incumbir-se da subscrição, da transferência e da autentica

ção de endossos, do desdobramento de cautelas, do recebimen

to e pagamento de resgates, juros e

tulos e valores mobiliários; r VI - exercer funções de agente fiduciário;

Resolução n9 1.120, de 04.04.86

outros proven~os de ti

--~'

segue

··-.:

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r

TfTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - 29 92 CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

VII - operar em contas correntes com seus clientes, não movimentá

veis por cheques;

VIII - instituir, organizar e administrar fundos mútuos e clubes

de investimento;

IX - constituir sociedade de investimento - capital estrangeiro

e administrar a respectiva carteira de títulos e valores mo

biliários;

X - prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assis

t~ncia t~cnica, administrativa e comeicial -em operaçoes e

atividades nos mercados financeiro e de capitais, atuar co . -

mo interveniente saca~ora de letras de cãrnbio em operaç6es

das sociedades de cr~dito, financiamento e investimento,

bem corno agir corno correspondente de outras instituiç6es au

torizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

XI - conceder a seus clientes financiamento para a compra de va

iores rnobili&rios, bem corno emprestar valores rnobiliãrios

para venda (conta margem) , observada a regulamentação a ser

baixada pela Comissão de Valores Mobiliãrios, ouvido previ~

mente o Banco Central do Brasil;

XII - realizar operaçoes compromissadas;

XIII - praticar operaçoes de compra e venda, no mercado físico, de

metais preciosos, por conta própria ou de terceiros;

XIV- operar em bolsas de futuros, por conta própria ou de tercei

ros ;·

XV - intermediar oferta pública de valores rnobiliãrios;

XVI - exercer outras atividades expressamente autorizadas pelo

Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliã

rios.

Art. 39 - A constituição e o funcionamento de so

ciedade distribuidora dependem de autorização Central do

Brasil.

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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f

- j -

TfTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - 29

CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

93

Parágrafo Único - O exercício de atividades de

sociedade distribuidora no mercado de valores mobiliários depende de •

prévia e expressa autorização ·da Comissão de Valores Mobiliários.

Art. 49 - A sociedade distribuidora deve consti

tuir-se sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsab~

lidade limitada e a ela se aplicam, no que couber, as mesmas condi

ções estabelecidas para o funcionamento .de instituições financeiras

na Lei n9 4.595, de' 31.12.64, e legislação posterior relativa ao Sis

tema Financeiro Nacional, devendo constar obrigatoriamente de sua de

nominação social a expressão "DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MO

BILIÂRIOS".

Parágrafo Único - A expressão "DISTRIBUIDORA DE

TÍTULOS E VALORES MOBILIÂRIOS" é privativa das sociedades de que tra

ta este Regulamento.

Art. 59 - O Banco Central do Brasil poderá cance

lar a autorização para funcionamento da sociedade distribuidora e de

suas dependências que, no prazo de 6 (seis) meses, contados da res

pectiva concessão, não iniciarem suas atividades.

CAPÍTULO II

Do Capital Social e Patrimônio Líquido

Art. 69 - Para a constituição e o funcionamento

de sociedade distribuidora são exigidos os seguintes limites mínimos

de capital realizado e patrimônio líquido, estabelecidos de acordo

com a respectiva localização:

I - para as cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de

São Paulo (SP} ............................ Cz$ 750.000,00;

II - para as cidades de Belo Horizonte (MG) e de

Porto Alegre (RS} ...................•..•.. Cz$ 375.000,00; '\

III- para as demais cidades Cz$ 150.000,00.

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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- ·I ·­

TITULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÚRIAS - 29

CAPt'ruLo: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

••

§ 19 - A sociedade distribuidora poderá instalar

até 10 (dez) dependências, de acordo com as seguintes regras:

I - em qualquer parte do t~rritório nacional desde que seu capi

tal realizado e patrimônio líquido sejam maiores ou iguais

a Cz$ 750.000,00;

II - em qualquer parte do território nacional, exceto nas cida

des mencionadas no item I do "caput", desde que seu capital

realizado e patrimônio líquido' sejam maiores ou iguais a

Cz$ 375.000,00 e menores que Cz$.750.000,00;

III - em qualquer parte do território nacional, exceto nas cida

des mencionadas nos itens I e II do "caput", desde que seu

capital realizado e patrimônio líquido sejam maiores ou

iguais a Cz$ 150.000,00 e menores que Cz$ 375.000,00.

§ 29 - Observados os limites mínimos de capital

realizado · e patrimônio líquido exigidos para atuação nas cidades

mencionadas nos itens I e II do "caput", a sociedade distribuidora

poderá instalar dependências além do número previsto no § 19, desde

que apresente capital realizado e patrimônio líquido adicionais de

Cz$ 75.000,00 para cada nova dependência.

Art. 79 - A adaptação aos níveis mínimos de capi

tal realizado e patrimônio líquido deverá ser feita até 31.08.86.

Art. 89 - Em caso de não atendimento ao disposto

dentro do prazo previsto, o Banco Central do Brasil poderá cancelar

a autorização para funcionamento da sociedade distribuidora.

CAPÍTULO III

Da Administração

Art. 99 - Somente podem ser administradores de

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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TI'TULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29 95

CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

f

sociedade distribuidora pessoas naturais, residentes no Brasil, que

atendam às condições previstas na legislação e regulamentação vige~

tes.

Art. 10 - A sociedade distribuidora deverá man

ter, para cada área de atividade que desenvolver, administrador tec

nicamente qualificado responsável pelas operações, admitida a cumula

ção, salvo nos casos defesos em normas legais e regulamentares.

CAP1TULO IV

Das Normas Operacionais

Art. 11 - A sociedade distribuidora não pode c~

brar dos comitentes corretagens ou qualquer outra comissão referente

a negociações com valores mobiliários durante o período de distribui

ção primária.

Art. 12 - ~ vedado à sociedade distribuidora:

I - adquirir bens não destinados ao uso próprio, salvo os rece

bidos em liquidação de dívidas de difícil ou duvidosa solu

çao, caso em que deverá vendê-los dentro do prazo de 1 (um)

ano, a contar do recebimento, prorrogável até 2 (duas) ve

zes, a critério do Banco Central do Brasil;

II - manter aplicações no ativ~ permanente que excedam o valor

de seu patrimônio líquido;

III - realizar oper~ções que caracterizem, sob qualquer forma, a

concessão de empréstimos ou adiantamentos a seus clientes,

ressalvadas as hipóteses de:

a) venda à vista de valores mobiliários, efetivamente reali

zada;

b) dividendos declarados relativos a títulos nela deposita­

dos, em razão do exercício de sua atividade de custódia;

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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I)

TITULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÚRIAS - 29

CAPIIULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

96

-c) encerramento de operaçoes realizadas nos mercados a ter

-mo, futuro e de opçoes;

d) outras situações e~pressamente contempladas na regulame~

tação vigente.

Art. 13 - A sociedade distribuidora está obriga

da a manter sigilo em suas operações e serviços prestados, devendo

guardar segredo sobre os nomes e as operações de seus comitentes, só os revelando mediante autorização desses, dada por escrito.

Parágrafo Único - O nome e as operações do comi

tente devem ser informados por ordem ou pedido escrito do Banco Cen

tral do Brasil, da Comissão de -Valores Hobiliários ou das autorida

des judiciais.

CAPÍTULO V

Das Demonstrações Financeiras

Art. 14 - A sociedade distribuidora deve levan

tar balancetes mensais e, no Último dia útil de junho e dezembro, d~

monstrações financeiras, certificadas por auditor independente regi~

trado na Comissão de Valores Mobiliários, ressalvadas as exceções

previstas na regulamentação vigente.

Art. 15 - A sociedade distribuidora está sujeita

às normas de escrituração expedidas pelo Conselho Monetário Nacional

e pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo único - O Plano de Contas editado pelo

Banco Central db Brasil trará todas as normas para avaliação dos at!

vos da sociedade distribuidora e observará, quanto aos valores mobi

liários, a orientação da Comissão de Valores Mobiliários.

Art. 16 - A sociedade distribuidora deve remeter

ao Banco Central do Brasil, dentro do prazo regulamentar, além dos

r -Resoluçao n9 1.120, de 04.04.86 segue

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TI"TULO DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29 97 CAPI'TULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

demais documentos exigidos pelas normas vigentes, cópia do modelo

analítico dos seguintes documentos:

I - balancetes mensais;

II - balanços patrimoniais acompanhados das demonstrações do re

sultado do exercício, das mutações do patrimônio líquido e

das origens e aplicações de recursos, bem como do parecer

do auditor independente, quando for o caso.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais

Art. 17 - Subordinar-se-ão à prévia aprovação do

Banco Central do Brasil os seguintes atos relativos à sociedade dis

tribuidora:

I - transferência de sede;

II - instalação, transferência ou encerramento de atividades de

dependências;

III - alteração do valor do capital social;

IV transformação do tipo jurídico, fusão, incorporação e ci -sao;

V - investidura de administradores, responsáveis ou prepostos,

conselheiros fiscais e membros de outros - estatutá orgaos

rios;

VI - alienação do controle societário;

VII - participação estrangeira no capital social;

VIII - qualquer outra alteração do estatuto ou contrato social;

IX - liquidação ou dissolução.

Parágrafo único - A Comissão de Valores Mobiliá

[----------------Resolução n9 1.120, de 04.04.86 segue

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TITULO : DISPOSIÇÓES TRANSITÚRIAS - 29

CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - l

SEÇÃO

98

rios poderá ser previamente ouvida nos casos dos incisos IV, V, VI e

IX.

Art. 18 - Pàra os efeitos do disposto neste Reg~

lamento, são valores mobiliários aqueles sujeitos ao regime da Lei

n9 6.385, de 07.12.76, e títulos os excluídos do referido regime.

Art. 19 - O descumprimento das normas legais e

regulamentares disciplinadoras das atividades da sociedade distribui ' dora sujeitará a infratora e seus administradores às sanções previ~

tas no artigo 44 da Lei n9 4.595, de 31.12.64, e no artigo 11 da Lei

n9 6.385, de 07.12.76.

Art. 20 - As firmas individuais, as quais exer

.cem apenas a intermediação por conta e ordem de instituição fina~ ceira ou de sociedade que tenha por objeto a subscrição de títulos e valores mobiliários para revenda ou distribuição e intermediação no mercado, ficam dispensadas do atendimento aos limites mínimos de c~ pital realizado e patrimônio líquido de que trata o artigo 69, apl~

cando-se-lhes, no que couber, os demais dispositivos deste Regulame~

to.

ooOoo r

Resolução n9 1.120, de 04.04.86 •

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L(~ 99 ----~~_._ ... ___ [MNw:/~t/ti ]

BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESID~NCIA

EXPORTAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS E ARTE FATOS DE PEDRAS PRECIOSAS E DE OURO ~ ESQUEMA CAMBIAL ESPECÍFICO -- MINUTAS DE RESOLUÇÃO E CIRCULAR.

Senhores Conselheiros,

A Diretor ia do Banco Central, em sessões de 19.03. 86 e 03.04.86, aprovou esquema de viabilização das exportações de p~

dras preciosas, artefatos de pedras preciosas e de ouro, na forma e nas condições dos inclusos Votos.

2. Determinou a Diretoria o encaminhamento do assunto a este Conselho aduzindo, com base nas conclusões do Grupo de Traba lho que, como condição "sine-qua-non" à viabilização do esquema ora proposto, impõe-se:

a. a primeira venda no mercado interno do ouro adquirido junto ao Banco Central, deve ser considerada como pa~

te integrante da operação de exportação;

b. o Banco Central deverá articular-se com o Conselho Na cional do Comércio Exterior - CONCEX, no sentido de que seja revisto o funcionamento do Sistema de Licita

ção de que trata a Resolução nº 113, de 20.03. 78, do CONCEX;

c. até que promovida esta revi são, o Banco Central atuará, junto ao CONCEX, no sentido de que os materiais e pr~ dutos, simultaneamente enquadráveis na referida Res~

lução nº 113 do CONCEX e elegíveis para o sistema de que trata este Voto sejam aferidos, feito de

-

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• LL~ ---.,:_ 1.,. ..

BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESID~NCIA

• 10G

eventual venda no mercado interno, levando-se em co~ ta a receita adicional proporcionada por este mecanis mo.

3. É o que submeto à consideração de V.Exas., com meu Voto favorável, anexando a respectiva minuta de Resolução.

Anexos:

Voto do Conselheiro Fernão Carlos Botelho Bracher Em 03.04.86

0010359

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

VOTO DIREX 86/022

Senhores Diretores,

DIRETORIA

EXPORTAÇAO DE PEDRAS PRECIOSAS E ARTEFATOS DE PEDRAS PRECIOSAS E DE OURO - ESQUEMA CAMBIAL ESPE­C!FICO.

A Diretoria do Banco Central, em sessão de 19.3.86 , aprovou esquema de viabilização das exportações de pedras preci~

sas, artefatos de pedras preciosas e de ouro, na forma e nas condi ções do incluso Voto.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, que o Grupo de Trabalho de que trata o item 17 do referido Voto submetesse suas conclusões a este Colegiado antes do encaminhamento do assun­to ao Conselho Monetário Nacional.

3. Concluídos aqueles trabalhos, submeto à consideração deste Colegiado as conclusões do Grupo, consubstanciadas nas minu tas de Resolução e de Circular anexas.

Externa

002029-0

--

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BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

100 v~

VOTO DIREX- 86/019

Ref.: Exportação de Jóias e Pedras Preciosas. Vinculação ao mercado de ouro.

Senhores Diretores,

Como é do conhecimento de V. Exas., a despeito de ser o Brasil um dos maiores produtores mundiais de pedras preciosas, estas, assim como as jóias em geral, não aparecem como destaque na pauta de exportaçõesbra sileiras, em função dos desvios dos mercados institucionais, como decorrên­cia do estímulo oferecido pelo mercado paralelo de moedas estrangeiras conju­gado ao elevado valor específico das mercadorÉsem causa.

2. As conseq~ncias econômicas do mercado paralelo variam de acordo com o ramo de atividade envolvido. Para o Setor "Turismo",por exemplo, apesar de subtrair das reservas oficiais a maioria das compras e vendas realizadas, não impede o desenvolvim ento do setor, não obstaculiza o fluxo de turistas ao Brasil nem a aplicação no País das rendas auferidas com sua presença.

3. Diferentemente, no entanto, essa dualidade cambial é danosa aos setores de pedras e jóias, uma vez que as matérias primas (ouro e pedras) que representam a maior parte do custo final do bem, são cotadas à taxa do paralelo, inviabilizando exportações à taxa legal.

4. Há que se entender ser inviável o estabelecimento de uma atividade industrial em função de contrabando, quando não por princípios éticos, em face a problemas de ordem fiscal/tributária. E é por isso que se vem observando redução da capacidade de fabrico e lapidação instalada

a despeito de sermos um dos maiores produtores de gemas e de ouro --~!....- ~-

/0.-R""''''""'" /.~.~

002029-0

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---. 103 02.

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

5. As exportações legais do setor mostram números irrisórios

"vis-à-vis" seu potencial apesar de seus privilégios a nível do GATT, já

que as jóias brasileiras são isentas de impostos nos EUA, por exemplo, en

quanto exportações italianas, dominantes naquele mercado, arcam

de tributos na entrada de acordo com informações do Sindicato

de Pedras Preciosas.

6. O quadro a seguir mostra a evolução das

com 9%

Nacional

exportações

nos últimos 5 anos, cabendo destacar que no ano de 1984 durante aproximada­mente 8 meses as taxas dos mercadcs"paralelo e oficial"caminharam bastan-te próximas,de forma que os incentivos fiscais e creditícios diferença cambial.

cobriam a

~I

EXPffiTAÇOES OC PEOOAS PRECIOSAS

ANO

1981 ...................................... . 1982 ...................................... . 1983 ...................................... . 1984 ...................................... . 1985 ...................................... .

US$ milhões

VALOO

65,7 40,4 23,9 66,5 20,7(até

Fonte: Sindicato Nacional do Comércio Atacadista de Pedras Preciosas.

7. O setor considera-se potencialmente capaz de atingir nível de exportar até US$ 1 bilhão por ano, se lhe for oferecida viabi-lidade cambial, além de algum tempo para ser desarmada a rede de descaminho existente e, em substituição, ser erigida uma estrutura formal adequada in cluindo o desenvolvimento de mais lapidações e fábricas. De qualquer forma, o setor acredita ser capaz de exportar US$ 200 a 300 milhões já no primeiro ano.

8. Cabe lembrar que foi por causa desse potencial, que, por intermédio da Resolução nº 139 de 19.04.83, o Conselho Nacional do

~ia Exterior - CONCEX determinou a formação de grupo de trabalho para

002029-0

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10~

03. BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA

estudar o problema e " no prazo de 30 dias, propor ao Ministro da Fazenda as medidas necessárias a se obter, a curto prazo, substanciffiincremento das

exportações de pedras preciosas". O grupo foi composto por representantes

do MINIFAZ, do M.M.E., da CACEX e deste Banco Central.

9. Em 23.03.83 foi apresentado relatório final ao Sr. Minis-

tro da Fazenda, reconhecendo o problema cambial como o maior entrave

às exportações do capítulo 71 da NBM, ao lado de alguns detalhes técnicos que carecem de ajuste (ordenação tributária, criação de padrões, etc.). E, face à determinação do CONCEX de que o grupo deveria propor medi­das capazes de viabilizar exportações a curto prazo, o trabalho final in dicava que a solução viria no bojo de uma fórmula capaz de pagar ao expor­tador a diferença entre as taxas de câmbio dos mercados paralelo e oficial.

10. Cabe frisar que incentivos fixos não seriam a solução: se menores que a diferença cambial, nada resolvem; se maiores, geram proble ma diverso, qual seja, o "passeio" de produtos no exterior para aproveita­mento dos benefícios fiscais e/ou creditícios.

11. Assim, buscar uma fórmula para se pagar esse valor adi­cional, sem caracterizar um câmbio duplo, o grupo derivou-se para a única abertura no esquema de operações oficiais que admite o câmbio "pararelo" ainda que de forma implícita: compras de ouro no mercado interno.

12. A partir desse ponto, surgem várias alternativas: I. a exportação geraria um crédito em US$ no exterior que

(a critério do BC) seria convertido a ouro. O exportador receberia no Brasil um "certificado de de-pósito em ouro" que poderia ser vendido ao próprio BC ou ao mercado. Essa foi a alternativa proposta pelo referido grupo de trabalho do CONC~e tem pelo menos dois complicadores: o certificado de depósito constituiria um novo título de dívida pública e, por outro lado, interferiria nos volumes de US$ ofertados no mercado paralelo de câmbio;

II. a exportação seria paga em ouro pelo importador, como em uma operação de "barter". O ouro seria vendido ao BC. Trata-se de alternativa factível e, a propósito , temos proposta do grupo "CINDAM" para realizar expor­tações dentro dessa modalidade, de imediato, por US$ lO milhões (anexo), porém tem a mesma interferêrcia no"paralelo" citada para o caso anterior;

002029-0

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04. BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA

III. a exportação seria feita normalmente à taxa ofi­cial e liquidada. Com base no câmbio liquidado, o exportador seria autorizado a importar ouro (taxa oficial) que poderia ser vendido ao BC ou ao mercado;

IV. a exportação seria paga em US$ ou ouro no exterior, e ao exportador (após recebimento do crédito) seria facultado adquirir do Banco Central, no Brasil,quan tidade equivalente de ouro, à taxa oficial. -

13. Como se vê, nas alternativas(III) e (IV) acima o porém

adquire isto é,

exportador realiza um "prejuízo" na exportação de gemas e jóias, se compensa realizando "lucro" na venda do ouro, uma vez que o metal à taxa oficial e o vende à taxa do mercado brasileiro, do paralelo.

14. E é importantíssimo frisar que nessas duas alternati-vas se o ouro adquirido pelo exportador for vendido ao mercado brasilei-ro não haverá influência no mercado "paralelo", pois à redução de oferta de US$ (decorrente do contrabando obstruído) seria aposta uma oferta adi­cional de ouro, que, nos padrões do mercado brasileiro, são formas substit~ tivas de "hedging" e investimento. E a longo prazo, com o desenvolvimento do setor, a pressão sobre o paralelo, pela oferta de ouro, pode ser no sentido de baixá-lo.

15. Assim, dentre as alternativas citadas, aquela que prevê a venda de ouro pelo BC parece-nos a mais exeq~ível, seja pela simplicidade operacional, seja por não permitir desequilíbrio no mercado interno de ouro e câmbio. Sinteticamente, poderia funcionar no seguinte esquema:

a. a contratação e liquidação do câmbio se processariam normalmente;

b. da liquidação no exterior e mediante aviso do banco negociador do câmbio, o exportador teria direito a uma compra de ouro do Banco Central, aos preços do mercado internacional e não aos preços do mercado brª-sileiro.Essa compra seria equivalente, em ao valor em divisas, do câmbio liquidado;

ouro,

o Banco Central ficaria autorizado a recomprar o ou­ro assim vendido ao exportador.

002029-0 -

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106

05. BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA

16. Como se observa, o benefício inicial não se traduz em

acréscimo de reserva mas em desenvolvimento de um setor da atividade econô

mica, podendo o ganho de divisas vir com o tempo, à medida em

exportadores revendes;em o ouro ao Banco Central.

que os

17. Se de acordo V. Exas., a matéria seria alçada ao Egrégio

Conselho Monetário Nacional, que determinaria ainda a formação de um

Grupo de Trabalho sob coordenação do Banco Central e com representantes da CACEX, Secretaria da Receita Federal e do Setor Privado para definir, em um prazo máximo de duas semanas:

a. os produtos que poderiam utilizar esse tratamento especial;

b. o tratamento tributário específico para as transa-ções com ouro;

c. o sistema de cadastramento das empresas;

d. o detalhamento da sistemática cambial a ser observad~

e. a mecânica de exportação de pedras preciosas em bru­to; e,

f. a sistemática de benefícios fiscais e creditícios a­plicável,a partir de agora, às exportações do setor.

~como submeto o assunto a V. Exas.

002029-0

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BANCO CENTRAL DO BRASIL DIA! l(lAIA

CIRQUl.R Nº

Comunicamos que a Diretoria do Banco Central, tendo em vista o disposto na Resolução nº , de

' decidiu:

2.

lução nº termédio

As vendas de ouro do Banco Central, amparadas pela Reso-

de que trata esta Circular, serão realizadas por in do banco com o qual foram celebrados os contratos de câmbio de

exportação vinculados àquelas vendas.

3. Eventuais recompras pelo Banco Central do ouro vendido na forma do item anterior poderão ser realizadas com interveniência do banco com o qual foram celebrados os contratos de câmbio de exportação ou

do banco custodiante do metal.

4. O montante de ouro que o exportador poderá adquirir do

107

Banco Central, a preço fixado com base em cotações do mercado internacional,

será equivalente ao valor em moeda estrangeira da exportação a que se vin­

cule cada aquisição.

5. O preço a ser pago pelo exportador será obtido pela conver

são, em cruzados, do preço internacional do ouro, utilizada a taxa de com­

pra do dólar dos Estados Unidos fixada pelo Banco Central.

6. Será admitido o exercício do direito de que se trata, ain-

da que a liquidação do contrato de câmbio venha a ocorrer por

antecipado ao embarque da mercadoria.

pagamento

7.

tize a vez não se concre­

divisas em fa-

00?029 (l

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• LL~ -r._ ir·

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

vor do credor externo ou sua conversão em empréstimo de moeda ou investi-•

menta direto de capital, mediante comprovação de venda, ao Banco Central, aos preços internacionais, de quantidade de ouro equivalente, em valor ,

ao montante da moeda estrangeira a ser remetida ou convertida.

8. O Departamento de Câmbio - DECAM e o Departamento de

Operações Internacionais - DEPIN editarão as normas complementares que se fizerem necessárias à implementação deste esquema.

Brasília (DF),

Carlos Eduardo de Freitas Diretor

0070/'l-0

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-· --..T.fruLO : DISPOSIÇÕES TRANSITL)RIAS - 29

CAPI'rULO: Resoluções Não Codificadas - 1

SEÇÃO

• I .. '

RESOLUÇÃO N9 1.121

•• 10~

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 99

da Lei. n9 4.595, de 31.12.64, torna pÚblico que o CONSELHO MONETÂRIO -NACIONAL, em sessao realizada nesta data, tendo em vista as disposi

-çoes do artigo 49, inciso V, da referida Lei,

I I ., R E S O L V E U:

I

!

I - As empresas que exportarem pedras preciosas ~ I • •

~ artefatos de pedras preciosas e de ouro poderão adquirir do Banco

pentral, por intermédio de banco autorizado a operar em câmbio,. ouro

em valor equivalente ao montante de moeda estrangeira efetivamente I

.,ngres

1

sado no Pais em pagamento dessas exportações.

1 I II - A primeira venda no mercado interno do ouro i I

I adquirido na forma do item anterior, desde que efetuada nos prazos

(ixados pelo Banco Central, é considerada corno parte integrante da

·pperaç~o de exportação.

III - Os materiais e produtos de exportação elegi-I I )veis,

1bem como as empresas exportadoras credenciadas a operar no es

~uerna de que trata esta Resolução serão definidos e divulgados pela

1carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A. (CACEX), ouvi­

'dos o Banco Central e a Secretaria da Receita Federal (SRF). I • I I

1parcialmen te, I . dido na forma

IV - O Banco Central poderá recomprar,

a preços e condições por ele estabelecidos,

prevista na presente Resolução. ··

total ou

o ouro ven

I I 1 V - N~o se sujeita à vedação constante do item

:III da Resolução n9 667, de 17.12.80, a contrataç~o de câmbio

!após 1

o 109 dia útil contado da data do embarque -- de valor cornple

;rnentar do preço constante de Guias de e pro i ! -'dutos de que trata esta Resoluçao.

--!1------------------_, ____ _j/.. Reso~ução n9 1.121, de 04.04.86

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JLO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29

API'rULO: Resoluções N~o Coctificadas - 1 'SEÇÃO

I !

I I

I -I

•• I .

I VI - O Banco Central, a CACEX e a SRF poderão ado

rar as medidas julgadas necessá~ias à execução desta Resoluçãõ.

\ VII - Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação. ' I

I !

Brasi1ia (DF) , 4 e ~1 de 1986

)to •'· Fernão ·.

. '

-- -- 1

\11------------------- d Reso1uÇ,iio n9 1.121, de 04.04.86

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...

• LL~ 'LI..·

BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESID~NCIA

Senhores Conselheiros,

11t

TARIFAS DE SERVIÇOS BANCÁRIOS -­FIXAÇÃO DE TABELAS DE REMUNERAÇÃO --MINUTA DE RESOLUÇÃO.

A Diretor ia do Banco Central, em sessão de 03.04. 86, aprovou o anexo Voto, em que propõe sejam fixados os limites máxi mos de tarifas que serão praticadas pelos estabelecimentos bancá rios, caixas econômicas e demais instituições financeiras pelos serviços prestados a seus clientes e público em geral.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o encaminha menta do assunto a este Conselho.

3.

favorável. É o que submeto à apreciação de V.Exas., com meu voto

/ Anexo.

VOTO DO CONSELHEIRO FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER Em 03.04.86

0010359

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_ _._

. ~:r BANCO CENTRAL DO BRASIL

DIRETORIA

Voto DIBAN-86/037

Senhores Diretores,

TARIFAS DE SERVIÇOS BANCÂRIOS - FIXA ÇÃO DE TABELAS DE REMUNERAÇÃO.

Como é do conhecimento de V.Exas., por força do

item I da Resolução n9 874, de 20.12.83, as bases de remuneração

por serviços prestados pelos estabelecimentos bancários tiveram

seus valores liberados, ficando a critério do banco o valor a ser

cobrado.

2. Ocorre que os bancos, tendo em conta que eram

ressarcidos pela aplicação de recursos que os clientes mantinham à

sua disposição a custo zero, deixavam de cobrar integral ou parci­

almente tarifas por serviços prestados.

3. Com o advento do Decreto-lei n9 2.284, de 10.

03.86, que afetou substancialmente a remuneração decorrente daque­

las aplicações, a situação mudou, fazendo com que as tarifas prat!

cadas não mais cobrissem os custos dos serviços oferecidos.

4. Assim, a nova ordem econômica, consubstanciada

no referido Decreto-lei, impõe que este Orgão determine limites m~

ximos às tarifas a serem praticadas, como um tabelamento a ser im­

posto ao Sistema.

5. Por oportuno, ~-nos esclarecer a V.Exas. que,

para o cálculo das tarifas que compõe a tabela, foi observada a

média ponderada dos custos de cada item, apresentados pela FEBRA­

BRAN/FENABAN, e discutidas as reduções que se julgaram necessárias

aplicar.

6. Dessa forma,s~~sà de V.Exas.,

QQ2.Q2.QO

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113 • 2 •

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

com nosso voto favorável, o resultado do trabalho contido na anexa

minuta de Resolução.

7. Se de acordo V.Ex~s, o assunto seria encaminha-

do à decisão do Conselho Monetário Nacional.

Voto dos Diretores das Âreas Bancária

e do Mercado de Capitais

0020290

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TllULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29

CAPilULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

l . •• I •

. .:·:

RESOLUÇÃO N9 1.122

114

f a

O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do artigo 99

Lei n9 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÂRIO

fACIONAL, em sessão realizada nestia data, tendo em vista as disposi

~Ões d~ artigo 49, inciso IX, da referida Lei,

R E S O L V E U:

. I i I - Determinar, nos termos do artigo 35, § 29, I fO Decreto-lei n9 2.284, de 10.03.86, o congelamento das tarifas co

fradas, pe~os serviços prestados-próprios de estabelecimentos bancá-fios, ~~i~as econômicas e demais instituições financeiras no qué cou

ler.

rderj II - Estabelecer que a cobrança dos serviços nao

ser feita em nlveis superiores aos fixados na tqbela anexa.

III - Serão objeto de prévia autorização do. Banco I , fentr~l a ~ixação de tarifas para a prestação de serviços, inclusive

Ide arrecadação e pagamento, a Órgãos da administração pública fede • :~al, estadual e municipal, direta ou indireta, concessionárias de

!serviços públicos e pessoas flsicas e jurldicas, que não tenham sido

~bjeto de tarifas especificas.

I IV - A prestação de serviços convencionais, ist~ lé' of~recidos indiscriminadamente a todos os clientes (extratos de

1conta 1 corrente, abono de firma, segunda via de documentos, etc.), ~ue não tenham sido objeto de tarifas especificas, não poderá ser co

:brada em nlveis s-qperiores aos praticados até 28.02. 86.

V - A prestação "de serviço~ ·não convencionais

(cofres de aluguel, custódia, transporte de numerário, etc.), que

1não tenham sido objeto de tarifas remuneraçao I

_, livremente convencionada entre as

I ------ r: _____ 1__ _ Resolução n9 1.122, de 04.04.84

I jsegue

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/

- 2 -.rULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29 i ... e'

1 e)

CAPIIULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

.. \.

VI - Os gastos com portes, telegramas, telex, te-I -lefonemas e teleprocessamento realizados pelo banco serao ressarci-

dos pelos usuários, desde que

!tados.

se.refiram a serviços por eles ~olici-

VII - A forma, condições e bases de cobrança de t~

rifas deverão ser comunicadas ao usuário pela instituição prestadora

dos serviços.

VIII - Vedar a cobrança de qualquer remuneraçao pe­·la prestação dos seguintes serviços:

. ·

a) manutenção de contas de depósitos obrigatórios ou à ordem

do poder judiciário;

b) .'.fqi;n:cimento de talonário de cheques ou cheques avulsas· de­

correntes de convênios de prestação de serviços de pagamen tos e recebimentos de salários e benefícios pactuados com en

tidades públicas e privadas, facultada a cobra~ça de encar

gos da convenente;

c) fornecimento de talonário de cheques ou cheques avulsos a es

tudantes até 24 anos de idade •

IX - Alterar o item I da Resolução n9 1.044, de

15.08.85, que passa a vigorar com a seguinte redação:

r

"I - As sociedades de crédito, financiamento e investimento de­

verão fazer constar, destacadamente, em seus contratos de

financiamento:

a) a taxa efetiva de juros da operaçfio, em suas expressoes men

sal e anual;

· b) os custos relativos à aberturÇt, de crédito; ..

c) o valor do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Segu ro, e sobre Operações relativas a Títulos

rios (IOF); e

d) o valor total a ser pago pelo mutuário."

il Resolução n9 1.122, de 04.04.86 ,segue

-

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I

• - 3 -TfTULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29

11C

-CAPilULO: Resoluções Não Codificadas - 1 SEÇÃO

I I

l I

·i

'• I •

fa aquisição

.· ..

X - t vedada, nas operações de financiamento pa­

de bens e serviços, a cobrança, pelas lojas intervenie~ •

·tes, pelas prestadoras de serviços, ou por quaisquer outros interme-1

diários, de quantias adicionais ao disposto nesta Resolução. I \ XI - O Banco Central poderá baixar as normas com-'

plementares que se fizerem necessárias à execução do disposto nesta !

~esolução. I .

· I . XII - Esta Resolução entrará em vigor na data de

sua publicação, quando ficará revogada a Resolução n9 874, de 20. i I

2. 83 •. . i

. I o

I ~ ~. ~ ::

I

-·---·--,

Brasllia (DF), 04 de ab!J de j98~ ·

~~&. Fernão Carlos Botelho Bracher

Presidente · ·

"

..

_______ __ji Resolução n<;> 1.122, de 04.04.86

"#

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I'TULO : DISPOSIÇÕES TRANSIT0RIAS - 29

CAPI''rut,.o: Resoluções Não Codificadas - 1 SE CÃO

·. ',

-•

TABELA DE TARIFAS MÁXIMAS

.ANEXA A RESOLUÇÃO N91.122, DE04.04.86

A- Cheque por unidade I 1 Cheque devolvido

I Cheque suspenso por contra­ordem

B-' I

I

L

Lançamento em conta corrente de Pessoa Juridica

Cheque de viagem, administrativo, avulso e assemelhado Ordem-.Q.e Crédito/Pagamento

~ .. .

c-. I

Cobrança de Titulo

Protesto

I Sustação, Alteração de dado Cadas tral, Devolução, Franco Pagamen= to, Declaraçao sobre Pagamento,Ma nutenção mensal de titulo vencido

I Extrato da posição de cobrança

- Cartão Magnético/Garantia Quando da emissão/renovação, des de que solicitado pelo cliente Transações/Consulta a~ Terminais Eletrônicos

'E- Ficha Cadastral (não cobrável por periodos inferiores a 360 dias)

- Pessoa Fisica - Pessoa Juridica

Contratação de Operações Ativas Recebimento de Carnês e asseme­lhados(a ser pago pelo creditado)

rJ

"" Pagamento e/ou recebimento de sa ·~ lário (por funcionário), a ser r pago pelo empregador

____ j:~solução n9 1.122, de 04.04.86

Cz$

Cz$

Cz$

Cz$

0,20%

0,20%

mais

Cz$

Cz$

Cz$

Cz$

Cz$

Cz$

Cz$

0,45

25,00

10,00

2,30

valor base Cz$ 2,90 máximo Cz$ 120,00

valor base Cz$ 10-,00 máximo Cz$ 100,00

despesas de transmissão

25,00

20,00 por evento

15,00 por evento

20,00

95,00

4,00

40,00 Cz$ 200 ,.DO··

Cz$ 70,00

Cz$ 5,00

Cz$ 5,00

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- 1

11~

BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESIDÊNCIA

PROGRAMA DE APOIO Ã AGROIND0STRIA SU CRO-ALCOOLEIRA (PROASAL) -- PAGAMEN= TO DE AVAIS DO INSTITUTO DO AÇ0CAR E DO ÂLCOOL (IAA) JUNTO A BANCOS NACIO NAIS.

Senhores Conselheiros,

A Diretoria do Banco Central, em sessao realiza

da em 19.03.86, aprovou o anexo Voto, em que propõe alterações no

plano aprovado por este Colegiado em 30.12.85-- Voto CMN N9 635/

85 --, referente à liberação de recursos do PROASAL para liquida­

ção de débitos de usinas e cooperativas do setor sucro-alcooleiro

com avais do Instituto do Açúcar e do Alcool (IAA) junto a bancos

nacionais. A exemplo do plano anterior, ficaria o Banco Central au

torizado a adotar outras providências que se fizessem necessárias

à execução das medidas sugeridas, em especial quanto:

2.

a) à sub-rogação do IAA na totalidade dos direitos creditórios

correspondentes aos débitos liquidados;

b) à comprovação pelos bancos da legitimidade dos créditos res

pectivos, com ratificação pelo IAA da correção dos valores

a liquidar;

c) à obrigação de os bancos, por força da cobertura dos avais

dada pelo IAA, quitarem todas as obrigações imputadas ou

vinculadas aos créditos liquidados.

~o que submeto à consideração de V.Exas., com

meu voto favorável.

f ;;exo.

VOTO DO CONSELHEIRO

FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 19.03.86

0010359

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

PAGAMENlO DF AU~I

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

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•• BANCO CENTRAL DO BRASIL

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Crii 19. 03.86

500003-3

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• ANEXO I

SALDOS DE DEPOSITOS JUNTO AO BANCO CENTRAL

(DÍVIDAS DO IAA)

C R E D O R E S

SALDO EM 28.02

Cz$ milhões

Banco de Crédito Nacional (BCN) ••.••• 43,8

de Investimentos BCN •••••• : .• 113,7 ••••••••• 157,5

CREFISUL de Investimento •••••.•.•••.••••..•• 27,3

de Desenvolvimento de MG (BDMG) .•••.••••.•• 61,2

ECONÕMICO: ••••••••••••••••••••• 7 6 I 7

de Investimento •.••.• 75,5 ...••..•• 152,2

Estado de PE (BANDEPE)...................... 8,6

ITAO ....................•................... 13,7

MERIDIONAL • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • • . • • • • 14 ,O

MONTREAL de Investimentos •••••.••••••••••••• 64,2

NACIONAL • • • • • • • • • • . • . . . • . • • • • . • • . • . • • • • • • • • • 12 9 , 1

Nacional de Desenv. Econ. e Social (BNDES) •• 317,6

SAFRA. . . . . . . • . . . • • . • • • • . . . • • • . . • . . . • • • • . . • . • 13 I 5

CITIBANK .••.•.••............•.•.....•....•.......• 137,8

LLOYDS Bank . • . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . • 6 3 , 1 i

M l.JI..TI -BANCO. • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 12 I 8

TOTAL . • • . • • . • . • • . . . • . . . . • • . . . • • • . • • • • • . • . • . • . . • • 1 • ·1 7 2 I 6

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ANEXO II

DIFERENCIAL ESTIMADO PELOS AF's REF.VOTO CMN-635/85

C R E D O R E S Cz$ milhÕes

Banco de Crédito Nacional(BCN) •••• 26,8

de Investimento BCN ••••••••.

CREFISUL de Investimento •••.

102 '2 ..•...••... 129,0

8,7

de Desenvolvimento de MG(BDMG) ••••......•••.• 5,8

ECONCMICO. . • • • • . • • • • • • • • • • . • 86 I 5

de Investimento ..• 88,6 .•..•••..•• 175,1

Estado de PE(BANDEPE) •••••••••••••••••••••••• 1,8

ITAO • ...••••••...•.•.••••..•••••••....•..••••

MERIDIONAL • ••..•...••.•...•••••..••..•.•...••

MONTREAL de Investimentos .••.••••••.•..••....

NACIONAL . •.•••••.•..•••••••..•••••.•.••.•••••

SAFRA • ••••••••...•••••.•••••••••••••.•••.••••

CITIBANK ••••...•••.••.•.•••••••.••••.•••••..•

( * ) LLOYDS Bank •••••••••••••••••.••••••.••••••••.

( *) MULTI-BANCO . ••••••••••..•••••.••.•••••••.•.••

S U B- T O T A L ••••••••••••••••••••.••

(**) BRASILINVEST •••.•..••••.••.••.••..••••..••••.

(***)MONTREAL de Investimentos •••.•••..•.•.•••....

(**) MULTIPLIC de Investimento •.•••.•.••••••..••••

TOTAL ...•.•••...•••.•..•••••••••••

(*) - Valores nao informados tempestivamente.

(**)- Bancos que não se habilitaram até 30.12.85.

(***)-Contratos não incluídos na posição supra .

..

0,7

5,3

3,1

37,7

1,0

5,7

373,9

4,5

22,3

31,8

432,5

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BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESIO~NCIA

PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGRO PECUÂRIA (PROAGRO) -- DISPENSA DE Fis= CALIZAÇÃO ANTES DA COLHEITA, EM LAVOQ RAS ATINGIDAS PELA ESTIAGEM, NAS RE­GIÕES CENTRO-OESTE, SUDESTE E SUL.

Senhores Conselheiros,

A Diretoria do Banco Central, -em sessao de

03.04.86, aprovou o incluso Voto, em que propoe, em caráter excep­

cional e para a presente safra, sejam os pedidos de cobertura pelo

PROAGRO das perdas das lavouras das RegiÕes Centro-Oeste, Sudeste

e Sul do País, atingidas pela estiagem, analisados com apoio excl~

sivo dos laudos periciais preliminar e final, haja vista a dificu!

dade de realização de vistoria em tempo hábil pelas Instituições

Financeiras, consoante prescreve o Manual do Crédito Rural para

atendimento dos pleitos da espécie.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o en

caminhamento do assunto a este Conselho.

3. ~o que submeto à apreciação de V.Exas., com

o meu. voto favorável.

f Anexo.

VOTO DO CONSELHEIRO

FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 03~04,.86

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125

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

VOTO DICRI-86/008

PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGRO PECUARIA (PROAGRO) - Dispensa ds fiscalização antes da co lheita, em lavouras atingidas pela estia gem, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul

Senhores Diretores,

Com o objetivo de prop1c1ar a rápida recupera -

ção dos agropecuaristas prejudicados pela estiagem nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País, o Conselho Monetário Nacio­

nal aprovou várias medidas em=rgenciais, consubstanciadas nas Cir

culares nºs 973, 980, 985 e 986, que incluíram procedimentos vi­sando a agilização dos processos de cobertura pelo PROAGRO.

2. Isso não obstante, no caso de perdas parciais, os agentes do programa ainda se encontram obrigados a realizar

fiscalização antes da colheita, quando não houver sido pactuada a

prestação de assistência técnica, conform~ norma presente no Ma­nual do Crédito Rural (MCR 19-6-19).

3. A vista disso, as Instituições Financeiras vêm enfrentando dificuldades para realizar em tempo hábil a fiscaliza

ção exigida pela citada norma, tendo em conta:

4.

a) o grande ac~mulo de processos de pedidos de cobertura;

b) a concentraçãJ d3 realização de colheita das lavouras nos meses de março/abril;

c) a realizaçãJ de vistorias e fiscalizações especiais, dit!

das pelas medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacio nal.

Assim 1 embora consideremos o laudo de fiscaliza documento importante quando da análise de pedido de cobertura,

002()21!-()

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126

2.

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

vimos propor, em caráter excepcional e para a presente safra, que

as coberturas do PROAGRO sejam efetuadas com apoio exclusivo dos

laudos periciais preliminar e final, desde que estes atestem que as perdas decorreram da estiagem.

5. Se de acordo este Colegiado, o assunto seria submetido à apreciaçã~ do Conselho Monetário Nacional .

. Programas Especiais

Em 25.03.86

002029-0

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• 127

I c M N N.' I t?f I f/ I BANCO CENTRAL DO BRASIL

PRESID~NCIA

Senhores Conselheiros,

MEIO CIRCULANTE -- PROGRAMA DE SUBS TITUIÇÃO DO MEIO CIRCULANTE RESQ LUÇÃO N9 1.100, DE 28.02.86 -- AJUS TAMENTOS.

A Diretoria do Banco Central, em sessao de 03.04.86,

aprovou o programa de substituição do meio circulante, de modo a

ajustá-lo às determinações da Resolução n9 1.100, de 28.02.86, na

forma do incluso Voto.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o encaminha

mento do assunto a este Conselho.

3. ~o que submeto à consideração de V.Exas., com meu

voto favorável.

Anexo.

p VOTO DO CONSELHEIRO

FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 03.04.86

0010359 -

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128 IB c B~<' lttJ/96 ]

BANCO CENTRAL DO BRASIL [)i 1,. ~:~t DI'" i a

t,,JDTO DI B AN····B6./ 035

Senhores Diretores ..

ME I D C I f~ CUL.ANTE Programa de substituiç~o do melo circu 1 :,1n t (·?: ..

- Resoluçio n! 1.100 (ajustamentos)

Como~ do conhecimento de V.Exas., o Conselho Monetá­rio Nacional, em sess~o de 30 .. 10.85 <Voto CMN-419/85- Anexo 1),ho­mologou despacho de 25.9.85, do Sr. Ministro de Estado da Fazenda, que havia aprovado ad_~~f~~~Ddum do Colegiado a criaçio da c~dula de Cr$ 500.000 e o desenvolvimento de mais dois outros projetos de c ~ cltl 1 <:\ ~;; u

2. Posteriormente, o DEPARTAMENTO DO MEIO CIRCULANTE <MECIR>, em exp. MECIR/GABIN-85./1450, ele 28.11.85 <Anexo n! 2), apresentou estudo que, pressupondo a iminente criaçio de nova uni­dade monetária, delineava programaçio de ajustamentos na composiçio do meio circulante, propondo, basicamente, que:

a) se lan,asse a c~clula de Cr$ 500.000 ao final do primeiro semestre deste ano, simultaneamente com nova moeda de Cr$ 1 .. 000;

b) se autorizasse a Casa da Moeda do Brasil <CMB> a desenvolver I inha variante de a'io, dentro de pre­missas básicas definidas pelo Banco, admitindo a criaçio ele novo padrio monetário.

3. Com efeito, o estudo foi colocado em prática, o que permitiu a CMB preparar-se convenientemente e com grande antecedên­cia, para aJustar-se, a curto prazo, a uma poss{vel reforma monetá­ria. Al~m disso, nio obstante o sigilo que envolveu a formulaçio e a implantaçio do programa de estabilizaçio econ8mica, mencionado planejamento tornou viável oferecer ao CMN, simultaneamente à edi­,io do Decreto-lei n! 2.283/86, plano básico para subst ituiçio do meio circulante, expresso na Resoluçio n! 1.100, de 28.2.86 <Anexo n~.! ::J).

4. A prop6sito, as premissas básicas que orientaram a formula,io desse plano básico se afiguram, hoje, no cenário p6s-re­forma, adequadamente selecionadas e, em s{ntese, sio as seguintes:

500003·3

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123

BANCO CENTRAL DO BRASIL !.,,I. 1·· i:,,t· i"JI,.. I. ;:1

J '" " • .A

VOTO DIBAN-86/ 035

<:\ ) i n t: r ('J d 1.1. ;:~ i r um m í n i mo d ~:: m i.J d i .P i c: :::1. ç: :5 (7: ~:> n :::l. s c a,,. :::l. c t: c::: ....

rfsticas visuais das c~dulas e moedas atualmente 1'1 1. • 1'1 em circulaç:ao, quando de sua cranspos1ç:ao para as

c~dulas r moedas representativas do novo padrio mon•'!::t :::Í.!'' i(:) j

b) consequentemente, • 1'1 .... propiciar a transt~ao entre

antiga e a nova moeda o mais rapidamente poss{vel, num desejável quadro de menores dispêndios, viável pelo reaproveitamento de leitos de talho-doce (ma­trizes cujo desenvolvimento~ demorado, em razio dos trabalhos de gravaçâo manual dos ecrtralt5;

c) possibilitar o escoamento do estoque de cédulas e moedas do antigo padrio em disponibilidade no Ban­co, anteriormente programado e adquirido num con­texto de exacerbaçâo inflacionária e, por isso, extremamente elevado;

d) compatibilizar as exigincias de mais rápida subs­tituiçâo do meio circulante com as limitaçSes do ciclo prcdut ivo da Casa da Moeda e, também, do processamento interno do Banco;

e) em decorrincia, racionalizar o programa de produ­çâo, a partir de adequada escolha para as denomi­naçSes a serem representadas por moedas ou por cé­dulas, gerando economia de dispindios do setor p~­bl ico na fabricaçio de dinheiro ( a t {tulo ilus­trativo, em 1985 gastou-se cerca de 435 bilhSes de cruzeiros e, para 1986, estava alocada verba de 1,4 trilhio de cruzeiros, ora em processo de rea­val iaçio para apuraçio de seu novo valor ajustado ao plano de estabilizaçio econ&mica).

5. Nada obstante, o MECIR informa que a drástica inter­rupçâo do ritmo até entâo observado no processo inflacionário tor­nou necessário introduzir alguns ajustamentos no plano básico de substituiçâo do meio circulante, expresso na Resoluçâo n! 1.100, especificamente quanto à redefiniçâo dos valores previstos para c omp DI"' a.'":; 1 i n h:,;,:;; di!~ lllCli!::d <:i.);; ·:~· d (·~· c éd u 1 :::1. ~:; d ('!: c,,. u~·::;~l.d o~:; ..

6. Tais ajustamentos, descritos e justificados a seguir, assim se resumem:

500003-3

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BANCO CENTRAL DO BRASIL Di n::tor i a

VOlO-DIBAN-86/ 035

130

a3n

~:1.) i n t r od !li:;. :i:{ o di::: mof::d a d r.:> v<:~.l r.) I.- d ~.~~ C-::~% 0 1 <1~:i <c in c o centavos) 1 com 16 mm de diimetro1 preenchendo o intervalo compreendido entre a moeda de Cz$ 0,01 (um centavo), com 15 mm de diimetro e a de Cz$ 0,10 (dez centavos)1 com 17 mm de diimetro;

Justificativa- o estudo anterior embutia expectativa de que o corrente ano se encerraria com elevado nível de inflaçio, antecipando, em fun~âo desse pressuposto, que o menor valor a ser efetivamente demandado pela colet ividade1 ao final do ano, se­ria o de dez centavos (admitia-se como poss{vel a cria~io de nova unidade monetiria a partir de 1.1.87). Previa-se que a moeda de um centavo se­ria produzida em quantidade simb6lica, deixando-se de fabricar as de dois e de cinco centavos, assim viabil izando a produ~io de moedas de dez, vinte e cinquenta centavos, com diâmetros de 17, 19 e 21 mm, progressio essa capaz de determinar adequada rela~âo entre o valor intr(nseco e o facial das moedas. Anteriormente~ edi~io do Decreto-lei n! 2.283, programava-se fabricar neste ano um n{vel ainda expressivo de moedas de 10, 20 e 50 cruzei­i·· ü·::;, •.::cin qu;,l.ll to a d(·:~m:c1.nda '":;(:;: a f i gul.-a~:>Sf:.' com t enden···· ela residual. Assim, substituir c equivalente a essas tris denomina~Ses, em 1986, unicamente por moedas de Cz$ 0,01, oneraria desnecessariamente c ciclo produtivo, al~m de gerar transtornos~ cole­tividade, que se veria obrigada a realizar trocos de valor inferior a Cz$ 0,10 apenas com moedas de C;:di 0,(;;1,. Em ~:;•.!ma, <'=' inf:;t ituid5.o de> "c:I''I.L?.<Hfo", <'='

par de ter estancado a expansâo inflacioniria, restabeleceu a credibilidade sobre o real valor da moeda manual, fazendo com que, atualmente, os cen­tavos de cruzados sejam reclamados e de fato exi­gidos pela comunidade;

b) lançamento da cédula de valor de Cz$ 500,00 (qui­nhentos cruzados), ainda este ano, atendendo basi c:amente ~racional iza~âo do processo produtivo, ~ economia de dispêndios com a compra de dinheiro ~ CMB e, também, ~ racionaliza~io do processo de circulaçio interbancáric.

Justificativa- quando a cédula de maior denomina~io dispcn{vel concentra cerca de 75% do montante equivalente a total idade das cédulas e moedas fa­bricadas (valor facial), se obtêm condi~Ses 6timas de cpera~âo para c sistema de prcduçio (CM8) 1 de emissio e distribui~io (bancos e BCB) e de circu­la~ic (usuário final).

500003-3

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BANCO CENTRAL DO BRASIL Di I'' i!:~t ()I'' i <1

1 3 .. _.i_ .1

VOTO DIBAN-86/035

7.

Em tal an~lise, também foram consid~r~das as re~­tri~Ses de recursos humanos e mater1a1s atualmente apresentadas pela CMB, que limitariam sua produçio

, , ri 1 •1 / 1 1 '1 a cerca de 1,4 btlhao de cedu.as~ ano. E poss1ve ,

a partir desses dados, classificar os níveis de prcdu~io de cédulas de mais alto valer da seguinte forma: sob adequa~ão, quando o maior valor dispo­nívE~l é produ;;.~iclo i~.té ~i00 milh;)t:::~:~ dE: 11nicladE-:~:>i em (,f I,',\, .. i·' !:jlj ,· ') ,· l'l I'' ·, f) Cjlj :.:>1'1 ri f'\ r..'~ , .. (::' l'l t' I I(.':- '1 ,f., o\',' .;'~ t· i,',\ l'l (J ., (J i" ::\ t· .... ~ J• ... :> .... • • .. , ,;,; '""' ;· •• .-.:1- •• \i •• ; .. ,,,,,,_ .. 1 .. I.J ·""'"

900 milh3es de cédulas e invi~vel, quando acima de 900 milhSes de notas. Hoje, o programa de produ­çio de c~dulas, modificado para atender a n(vel de demanda coerente com inflaçio tendente a zero, e tamb~m, harmonizado ~s expectativas de expansio da base monetária, já contempla quantidade de notas de Cz$ 500,00 da ordem de 134.400.000 unidades. Se nio produzidas ainda este ano·e tornado fact{vel seu lan~amento em época precedente ao mês de de­zembro <sazonalmente quando se intensifica a pre­ferincia da colet ividae pela posse de moeda ma­nual), seriam fabricadas mais de 800 milh3es de cédulas de Cz$ 100,00, quantidade que colocaria todo o sistema de produ~io, emissio e circulaçio operando sob condiç3es inadequadas e ant iecon8mi-

O MECIR informou, ainda, que:

a) tio logo lançadas as moedas de cruzados (segun­da etapa) e as cédulas de cruzados <terceira etapa), pretende-se desenvolver, em conJunto com o Banco do Brasil S.A., um trabalho progressivo de absorçio das moedas e cédulas de cruzeiros nio ca­rimbadas, aproveitando-se o natural fluxo de movi­mentaçio entre os bancos, o BB e este Banco;

b) nada Db !5 t <:HlÍ:: ~;~, sab E:·····!:iE~, d f~<.:id E~ j <:{, C!IH~ C) p I'' <:'\ZO

definido no Decreto-lei n! 2.283 para a perda de poder 1 iberat6rio de todas as cédulas e moedas de cruzeiros (28.2.87) é extremamente ex(guo para permitir que, até lá, tenham sido colocadas em circulaçio cédulas e moedas de cruzados capazes de renovar integralmente o meio circulante;

500003·3

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BANCO CENTRAL DO BRASIL Di l'"€~t: DI'" i :::1.

VOTO DIBAN-86/ 035

c) por outro lado,o mesmo Decreto-lei faculta ao Con­selho Monetirio Nacional prorrogar o citado prazo, em face do que, oportunamente, quando dispon{veis melhores condi~Ses de avaliaçio da dinâmica de ressuprimento do meio circulante ora cogitada, se reexaminaria o assunto;

d) no que diz respeito aos leiautes das cédulas de cruzados (terceira etapa), tendo em vista que a

,., I\ I I • 1°1 l j CMB ainda nao poce apronta-los, serao Jrevemence apresentados, com vistas~ posterior tramita~io pelo Conselho Monet~rio Nacional, para aprovaçio de suas características gerais.

9. Nessas condiç3es, expresso minha manifestaçio favorá­vel à aprovaçio do programa de subst ituiçio do meio circulante pro­posto pelo MECIR, adiante descrito, esclarecendo que as datas de in{cio de cada etapa foram indicadas em funçio dos prazos m{nimos necessários para formaçio de estoques e distribuiçâo que permitam simultineo lan,amento em nfvel nacional:

.i :i;\·"· .... f~ t i~. E i~.

- Lan,amento de cédulas carimbadas de cruzados

Data: 22 de abril <terça-feira) Denominaç3es: Cz$ 10,00, Cz$ 50,00 e Cz$ 100,00. (modelos em anexo)

- Lançamento de moedas de cruzados

Data: 23 de junho (segunda-feira) Denomina~Ses: Cz$ 0,01, Cz$ 0,05, Cz$ 0,10, Cz$ 0,20, Cz$ 0,50, Cz$ 1,00 e Cz$ 5,00. Principais caracterfsticas: no anverso: as Armas Nacionais. diimetros: 15, 16, 17, 19, 21, 23 e 25 mm; matéria-prima: aço inoxidável. Cleiautes em anexo) ;~1.ii\ .u. ·-· s,; t. iil, p !i;\

- lançamento de cédulas de cruzados.

Data: 20 de outubro (segunda-feira) DenominaçSes: Cz$ 10,00, Cz$ 50,00, Cz$ 100,00 P Cz~l) ~500, 00. Cleiautes a serem

500003-3

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BANCO CENTRAL DO BRASIL D i r ~;:.· t. o ,,. i :::1.

VOTO DIBAN-86/035 n Ó n

Principais caracteristicas -as mesmas das cédulas atualmente em circula~âo de valores equivalentes em cruzeiros, apenas modifica­das em seus caracteres numéricos e 1 iterais para transposiçâo ao padrio "cruzado".

1.!à ,\\, .... fi.: t.i'à 1?.. ~~

- Lantamento de nova fam{lia de moedas e de cédulas d .::;; C l"l.l~·~<ld O'::>.

Data: previsâo para janeiro de 1988, tendo em vista ser de oito meses o prazo m{nimo para o desenvolvi­mento de um projeto de cédula e que a Casa da Moeda do Brasil, com os atuais recursos dispon{veis, s6 é capaz de dar curso, simultaneamente, a dois proje­t O':!i.

Caracterfst icas gerais- a serem oportunamente se­J. f!:~ c i on <:l.d ;:~.'::i p a,,.:,;. <:~p ,,. f:~':;;r::~n t <lç: f.~ o ~>. D i ,,. r;,~t 01'· i a, in c 1 1.1. ~".; i v e contemplando proposiç:io de temáticas para fins de aprovaç:io peJ.o Conselho Monetário NacionaJ..

' . I N ~ v , ... A cons1ceraç:ao ~e .~xas.

VOTO DO DIRETOR DA ~REA BANC~RIA

500003-3

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ANEXO 1

BANCO CEF.JTRAL DO BRP.SIL

PRESI-1161/85-M Brasi1ia· (DF), 27 de setembro de 1985

Do: Chefe Adjunto do Gabinete

Ao: Senhor Chefe do Gabinete da DIBAN

Anexo .

. j

/ -_. -'. /:~ ') / .. - '

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·'

• ..

nal.

VOTO CHN N9 419/8S

J.1EIO CIRCULANTE VAS Cf:DULAS.

PROJETOS DE NO

J:..provo, "a·à re fere:-~dus" do Co :::::.se lho' 1-lone t á r i c

~ \ 13 5 -, ' '

,.. -.-.: .. -.;.~~o:;.._ __ -

Brasília (DF}, 25 de setembro àe 198~

I I

l'

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• •••w = -=-••••.._..

BANCO CENTt\AL DO BRASIL

l·lEIO CIRCULANTE - PROJETOS DE 1~0\if..S C!:DULAS. ·

Senhores Conselheiros,

A Diretorià do Banco Central, -em sessao ce

18.09.RS, _aprovou o incluso Voto, estabelecendo definiç6es ae ca

racteristicas preliminares, que se fazem necess~rias para ~~~~~~e~

modificações no ~eio circulante, entre as quais a criaçao ãe Ilova

cédula no valor correspondente a Cr$ 500.000.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o e~

carr.inhamento do assunto a este Conselho, presente a conpetência

prevista no art. 49, inciso IV, da Lei n9 4.595, de 31.12.64.

3. to que submeto a V.Exas., com meu voto f~'-·~~;

vel, esclarecido ~ue a matéria voltará a este Colegiado ulterior

mente, com vistas à aprovação dos leiautes de cada cédula e àe~õ.~r

caracteristicas, tem assim para fixação das respectivas datas ~e

lanç~rnento ao lo~ço de 1986.

Ane:-:o. r-

,4/v-,L VOTO LO COi~SELlií:I~i)

FEF.::.:...o C!,Ri....OS :SO':l;:::_;;o E:Z..:..Ci~L:R

Er. 15.09.85

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••=--..,. ...... ~~---------~........,,..._..,o '""*"'·--

BANCO CENTRAL DO BI1ASIL DIR.fTORIA

VOTO DIBru~-85/0119

JIU:IO CI:t<CUL_tl...!·:TE

Projet~s de novas cédulas

Senhores Diretores.

O Conselho Monet~rio Nacional, acolhendo proposi­

ções da Diretoria deste Ba~c~, autorizou a criação àas céculas c2

Cr$ 10.000 e Cr$ 50.000 (Voto CI·iN-449/83, sessão de 20.12.83, ;_-:-.:::-

' xo 1) e da nota àe Cr$ 100-.000 (Voto C:·~-197 /BS, sessão àe 2. 5. o~,

A~exo 2), em atendimento a necessidade àe ajustar a composiç~c ~­

meio circulante à realiàaàe econômica e ta~érn reduzir custes ce produção e distribuição.

2. O Departa~ento do Meio Circulante (JilliCIR), que se

inc~~e de realizar estudos visando à criação àe novas denomina-

ções (cédulas ou moecas), ofereceu inàicacores que expressam a co~

veni~ncia de se dar inicio a projeto óe neva c~àula, àe valor ru~e

rior a Cr$ 100.000, a saber:

a) impulsionado pelo processo inflacion~rio, que ncs

dois filtinos anos vem-se situando em faixa 2~~~~

de 200~, o fluxo àe emiss5es àe papel-moeda (~~~i

camente sustentado pela movi~entaç~o àe

da de~ominaç~o ffi~is elevada) passou a exigir,

cada ano, e~issão de pelo ~enos u~a nova

de valor mais alto;

b) guanào a c~àula àe maior àeno~inaçao

possui ·~.~·<::.lor a j u::; ta à o ao moJ .. ento t-conômi co,

::e::-:-.2. :-.:.;,ci,.r i o ocor rür:-; a r..enores cus tos, à e

.I I • • '.J

& ~ ~ l c J ~· .~ -~~ :) ::~~ ) f)

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(

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~~-~-~=-n--=~~---·----~-----------~-----~--------==~~ B/'.NCO CENTRP.L DO GRASIL . 2 .

OliUTOF.IA

extremamente racionalizada;

c) historicamente, verificou-se que tal harmonia e

obtida quando algo em torno de 75t do valor glo­

bal da produção de cédulas (período anual) está

alocado na cédula·de maior denominaçao disponivel

(percentual aplicado sobre o montante resultante

da conversão, em cruzeiros, das quantidades prod~

zidas de cada valor):

d) àesajustaãa a correlação, emergem problemas ce to

da oràem, que transitam ãesàe o des~ecess2~io en­

carecinento aos gastos deste Banco com a acuisi­

ção de dinheiro à Casa C.a !'ioeda õo B-:asil (C·:Dj ,

ao desequilíbrio entre a natural proporcionalida­

de estabelecida, ao longo do tempo, entr8 os valo

res em poder da coletividade;

e) o An~~o 3 evidencia, numa visão prospectiva para

os próximos dois anos, diversas possibilidades ce

incremento do valor global da produção a ser enc~

menàaàa à CMB, destacando os valores corres?once~

tes aos mencionados 75% (letra "c" deste ite~l ,

que seriam alocados na cédula de maior denomina­

ção disponi ve 1 (as simulações foram feitas coií. l.r'

crementos anuais variando entre 50 e 300~);

f} observando-se o quadro, verifica-se que es t~~-~

as situaç~es simuladas para 1986, por exe~plc, s~

riam p~o~uzidas mais de 500 rnilh~es àe nota~ =?

Cr$ 100.0()0, faixa que a experiência recc~.er::::::ã -nao seja ultrapassada, sob pena de todo o sistc~a

produçãc/di3tribuição/circulação àe papel-~oe2a

O?Erar s=b condiç6es antiecon6~icas e inade~uaci~~;

a r.-ro?Ósito, é ãe notar que, jã neste ano, c::-. .:.:.:::c:.

6-::- í- c.. s s l. ·: -::-1 i :-;~e n s 1 í i c a ç ã o c as e :r: i ~ s ô c s à e ~ : : ::_ : -

;:.::.<:C.CJ .ÍJ~ra SU!J}er:I~Dt.:Jr O fin2TJCÍ<.;~.(:Dt0 de C-~ f':·: •-

20RIGINAL DEF1Cit.Nll2 ltf•rmat6es lletfvo1•

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i

\

____ .... .....,..,...,. _____ _, ________ .. _____ , _____ ~ ·-=='==-

3.

BAl~CO CEI'JTRAL DO l3Rf.a.Sll . 3 •

Olf!JlOfii.A.

do tesouro, o programa de fabricação de cédulas

de Cr$ 100.000 est~ sendo renegociado com a C~ffi,

para nível acima de 500 milhÕes de notes desse va

lor; as dificuldades que a C~ill enfrenta para aten

der a demanda inprevista apenas confirmam os in­

convenientes alinhados.

Por ou~ro laào, o l·lliCIR também está reunindo ele-

mentes de convicção

sório sobre criação

que funàamentem adequadamente o processo deci-. ' -de eventual nova unidade monetaria, provid~n-

cia que natu~al~ente estaria inserida em contexto ~ais amplo àe ~e

didas de pclitica eco~Ôillica vol~aàas para o co~trole ao

inÍlacionário.

processo

4. Atualrr.en te, o trabalho es tã ·concentrado na explo­

raç~c ~~ p0ssibilidaàes t~cnicas que concilien a din~mica de atua­

lizaç2o da cc~posição do ~eio circulante a um quadro de estabili~a

ção dos níveis de preços, que assegure lonseviàaàe ao cogitado no

vo padrão ao lado de desejável expressividaàe en relação a moec2s

consideradas fortes.

5. Nada o~stante, pode-se concluir gue o processo àe

ajustê.mento da composição do meio circuL: .. nte à realidade econôr:ü ca

ào ?ais não poãerá ser sobrestado, tendo presente os atuais pat~~~

res da inflaç~8, tal como alinhado no i~ern nQ 2 deste Voto e ev~­

denciado no An~xo 3.

6. Paralela~ente, e àe notar que o lanç~nento, no n~

nor prazo possivel, de c~dula de valor superior a cem mil cruz0~­

ros r1ã8 acarrete!ria empecilho à impleiL!en::~çi:!o ê.e eventual rt:fv:::i.•c

monetária, antes caracterizando-se co!":'.::>

pelas seguintes e principais razões:

ucautelat0ric.,

a) a criaçao de nova uniàdãe n~dificando o sist<:::-:-a

nonet5rio se faria ~edi~~te o enc~minharnenco ue

I·1ens?.::;c!:'. do Pode-r .Sxecut.i ·:c ao Con<;;resso r:acj o;-,al,

acc~p~~~a~a de ?rcjeto ~~ lei;

b) esse projeto àeverb eluci~ar GUe, cntr~ a ~r·~~~

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L~. ~" r r- Ls.r

' \ . I

t--~ww--------------~--------------------------

7.

CA:~CO CENTrtAL DO BRASIL . ~.

promulgação da lei criando a cogitaàa nova uniàa­

de e a data de sua efetiva vigência, haverá neces

saria~ente um hiato cestinüào a que o Banco Cen­

tral e a Casa da Moeda acionem dispositivos visan

do à formação de estoque de nunerãrio para distri

buição ao público, a partir da mencionada data de

vigência;

c} o lapso também seria imprescindível para ampla mo

bilização dos meios de comunicação social, elu~i­

àando todos os segmentos da coletividade sobre

pormenores relacionados à equivalência entre os

padrces;

d) fixada a data de vigência, a partir desse momento

o Banco Central colocaria em circulação cédulas

com as mesmas características daquelas em circula

ção, mas carimbadas com a equivalência à nova uni

dade monetária, por lli~ período transitório, pro­

cesso inegavelmente facilitaàor da absorção da mu

dança pelo público.

Nessa ordem de id~ias, antecipando gue possível

reforma monetária deva ser implementada a menores custos (produção

'· de nurner~rio e absorção pela sociedade), pretende-se que sejam ~a~

tidas as características básicas das cédulas em circulaçQo (ou ê2s

que ainàa venham a ser lançadas), para as futuras emissões que co~

tenllc:.~il c. üefini ti v a denominação do novo paãrão (mesmas e fi gi es, te

mas e tonalidades).

8. O assun~o oferece, ainda, oportunidade para ale~-

mas considerações:

a) o tempo rninirno para o desenvolvimento de u~ proJe

to de c0cula (até o ingresso c~ linha de proàuç~o)

e, em ~~dia, d~ oito ~~ses, !~~o que exise êefi~i - - - . çao c c: te:~.~ t.lce; da c&àula cc~ cra~ce -- . anlt: ::ec(ê ;Jc:ê.,

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/ \

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1~1' ./i

. I

----------------------~~~-c«~ ~---BANCO CEI'JTnAL DO BRASIL .5.

011\llOIIIA

presente a necessidade de conciliar o ~emorado

tr2balho de producilo de matrizes (a gravacão ca - - -efígie é processo artesanal, àesenvolvido n2~~2!

mente) com o cronograna de fabricação, distribui

cão e lancamento; ~ -

b) por conseguinte, não obstante o conjunto de red~

das que estão sendo implementadas no sentido da

contenção do processo inflacionário, afigura-se

de todo reco~endãvél que, al~~ ào ~rojeto Derti­

nente à aludida cédula de valor superior a

100.000 cruz~iros, seja~ desenvolvicos, simul~a-

neamente, nais dois outros, cujas .. de:10:minacê:e s e lançc~entos seriam objeto de ulterior delibera

ção, condicionados à evolução àos fatos econõr.i­

cos e ao cronograma que vier a ser estabelecido

para a cogitada reforma.

9. Nessas condições, proponho seja autorizado, prc~

tw~ente, o desenvolvimento do projeto da cédula de Cr$ 500.000

cuidando-se, co~~le~enta~e~tc, do desenvolvinento adicional ce

mais dois projetos de cédulas. Para as Fersonali~ades ho~ena~ea­

das (efígies), acolhendo-se sugestão do ~lliCIR, a exemplo do çue

oco~Le no meio circulante ~e pa!ses considerados dos mais desen -

volvidos culturalmente, seria àe ter prosseguinento a utilizaç~o

de ~emãtica relacionada ao mundo cultural, artístico e cientí:ico.

10. Assim, as pr6ximas cédulas honenageariam perscn~

licadcs brasileiras crue se destacar2.r:·,, respecti va!TJente, no c;::-::~o

da rnG~ica - Heitor Vill~-Lobos (Cr$ 500.000), na literatura - ~:a

chado de Assis, e nil pintura - C5ndico Portinari (as

tes).

subsec:tor.-

11. Se de acordo V.Exas., o assunto seria sub~etjcio

à a:rreciação ào Conselho ::onetário nac::o:1al, S-.Je

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./

~~--------·----------------------- -BANCO CENTRAL DO BRASIL

Dl~(iORIA • 6 •

a) a programação visual das novas cédul2s ~unteria

harmonia con as notas de Cr$ 10.000, Cr$ 50.000

e Cr$ 100.000;

b) o formato seria o mesmo das atuais notas: 154 x

74 mm;

c) novos elementos de segurança contra falsifica -

ç6es, cuja tecnologia jã estã ao alcance da CMB,

poderão ser introduzidos, tais corno os chamados

fundos nUTiismãticos;

d) oportuna~ent~, a matéria voltaria a ser aorecia

da por aquele Conselho, com vistas à -aprovaçao

' dos leiaute~ de cada cédula e demais caracterís

Vryt-ro no Piretor Em 17 AJq. 85

ticas.

(:dJL_l,Wr Bancária.

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ANEXO 2 BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450

Exm9 Sr.

Diretor da Ârea Bancária.

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1985.

CARACTERÍSTICAS DAS C~DULAS E MOEDAS

- Estudo de possibilidades técnicas sobre ajustamento da composição do meio circulante.

Como é do conhecimento de V.Exa., cumpre a

( este Departamento realizar estudos que fundamentem proposições, à Diretoria do Banco e, posteriormente, ao Conselho Monetário Nacio

nal, sobre ajustamentos da composição do meio circulante.

c

7123< IOI284S0250C

2. Com efeito, em tempo recente, realizaram-se diversas mo-

dificações nesse campo:

3.

dade de:

4.

a) extinção do centavo, em 1984;

b) lançamento das cédulas de Cr$ 10.000 e Cr$ 50.000,

também em 1984;

c) lançamento das moedas de Cr$ 100, Cr$ 200 e Cr$ 500

e da cédula de Cr$ 100.000, em outubro passado.

Em síntese, tais ajustamentos motivaram-se pela necessi-

a) adequar os valores em circulação à realidade econômi­

co-financeira;

b) reduzir gastos com a aquisição de dinheiro à

da Moeda do Brasil (CMB) e os custos em que o

Casa

Banco

incorre no ressuprimento dos estoques dos Departame~

tos Regionais;

c) diminuir custos de distribuição pelo sistema bancário.

O Conselho Monetário Nacional, basicamente pelas mesmas

razoes, vem de autorizar o desenvolvimento do projeto da cédula de

Cr$ 500.000 (bem assim de mais dois outros), também considerando o

período de oito meses estimado pela CMB para desenvolver a campos!

ção das artes-finais e complementar o processo de gravaçao de ma­

trizes e chapas impressoras.

109003-8

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r \,

l~~l~]~~~!~ ~ ~ ~

BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85 . 2.

5. Nesse passo, cumprindo recomendação expressa no Voto

CMN-419/85 (Anexo n9 1), pretende-se apresentar o leiaute da no­

ta de Cr$ 500.000 à Diretoria logo no início do próximo ano, as­

sim permitindo sua apresentação ao Conselho Monetário Nacional,pa

ra aprovação das características gerais da cédula, previsto o

lançamento desta para junho/julho de 1986.

6. Quanto aos demais projetos (de valores faciais superio­

res), estão sendo cuidados com a possível agilidade, com a esco­lha dos temas que se harmonizarão às personalidades selecionadas

para nelas figurarem e o início dos trabalhos de composição dos

desenhos.

7. Nada obstante, além do previsto lançamento da nota de

Cr$ 500.000 em jun/jul-86, entende-se adequado adotar providência

complementar, lançando-se, à mesma época, também a moeda de

Cr$ 1.000, procedimento tecnicamente justificável em face das se­

guintes e principais razões:

a) os menores valores em circulação, que possuem alta v~

locidade de giro junto ao público, devem ser represe~

tados sob a forma de moeda metálica;

b) quando tais menores valores são representados por cé­

dulas, o desgaste é acentuadamente acelerado, provo­

cando reposição em prazos mais curtos do que os dese­

jáveis, onerando desnecessariamente o programa de fa­

bricação de cédulas;

c) em suma, sistemas monetários sujeitos a persistentes

processos inflacionários são rotineiramente ajusta -

dos pela introdução de cédulas de valores mais eleva­

dos (de menor velocidade de "giro"), concomitantemen­

te com o lançamento de moedas de menores valores, os

quais não mais devem ser fabricados sob a forma de

cédulas.

8. Além dessas indicações de ordem técnica, seria de acres­

centar a pragmática necessidade de compatibilizar a capacidade de

produção de cédulas da CMB com a de moedas e a oferta total resul

109003-8

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12}040' 284502500

~~~~~:_!11ft 5 3.

BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85

tante 'às exigências de ressuprimento do meio circulante.

. 3.

9. Como se sabe, o processo de fabricação de cédulas é com­

plexo. Cada folha de impressão, por exemplo, transita por equipa-

mentes diferenciados, a intervalos de, no mínimo, um dia entre

eles. Atualmente, o fluxo de produção de cédulas é possível ser

otimizado quando pode ser distribuído pelas cinco linhas de fabri

caçao disponíveis igual número de denominações a produzir.

10. De outra parte, o ciclo de fabricação de moedas é signi­

ficativamente mais veloz, além de utilizar recursos humanos de me

nor nível de especialização e esquemas de segurança e controle me

nos rigorosos, podendo atingir, sem problemas, a dois bilhÕes de

unidades/ano.

11. Embora a CMB disponha de capacidade instalada para atin­

gir também dois bilhÕes de cédulas/ano, tal produção somente pod~

ria ser alcançada, hoje, com a contratação de mais de cem empreg~

dos, segundo informou aquela Empresa (as atuais condições a esta­

riam limitando a cerca de 1,4 bilhão de cédulas/ano).

12. Dessa forma, qualquer necessidade adicional imprevista ,

se materializada, principalmente, a pleno curso de um programa

anual, implicaria todo um quadro de dificuldades a superar, ente~

dendo-se que a contratação de pessoal somente seria justificável

num quadro de absoluta excepcio.nalidade, após esgotadas as possi­

bilidades de harmonização entre as linhas produtivas e de modifi­

caçoes na composição do meio circulante.

13. A propósito, para melhor entendimento do assunto, formu­

lou-se o demonstrativo que compõe o Anexo n9 2, no qual estão i­

dentificadas as parcelas da produção total de cédulas da CMB que

estarão comprometidas, nos próximos anos, com a fabricação da no­

ta de mais alto valor que estiver disponível (as quantidades pro­

jetadas são mutuamente excludentes). Verificou-se, então, que

não mais de 30% da capacidade atual da CMB poderá estar ocupada

na fabricação de cédulas da denominação mais elevada, indicação

concreta que, entre outras, justifica a necessidade de programa -

109003·8

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(

71230•0 128HOZ500

BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85 .4.

rem-se adequadamente as futuras mutações na composição dos valo -

res em circulação.

14. Por outro lado, este Departamento, como natural decorrên­

cia dos estudos que realiza nesse sentido, não poderia deixar de

considerar, em nível de planejamento estratégico, a possibilidade

de criação de nova unidade monetária, assunto cujo estudo, na esfe

ra de competência do MECIR, se restringe a aspectos técnico-opera­

cionais.

15. ~ bem de ver que, num plano conceitual, a sistemática de

ajustamento mediante concomitante lançamento da nota de valor mais

alto e de moeda substituindo a cédula de valor mais baixo poderia

repetir-se por vários anos, se mantidos, por exemplo, os atuais ní

veis de inflação. Obviamente, entretanto, surgiriam restrições de

ordem prática, inclusive as representadas pelas simples dificulda­

des relacionadas à composição de desenhos de moedas ou de cédulas,

onde os dígitos aparecessem multiplicados.

16. Como resultado da detida apreciação sobre a dinâmica de

atualização dos valores emdrculação, formulou-se o Anexo n9 3

ESTUDO DE POSSIBILIDADES T~CNICAS SOBRE AJUSTAMENTOS DA COMPOSIÇÃO

DO MEIO CIRCULANTE, que pretende, principalmente, oferecer subsí­

dios ao processo de tomada de decisão sobre o assunto, indicadores

de momento que se afigure operacionalmente favorável à criação de

nova unidade monetária. Objetivamente, o demonstrativo sintetiza

procedimentos gerais que poderiam ser confidencialmente ajustados

com a CMB, acelerando, no que fosse possível, eventual implementa­

çao da medida.

17. Mencionado Anexo n9 3 foi formulado na pressuposição do

corte de três zeros, conquanto admissível ajustá-lo, sem dificuld~

de operacional,à hipótese da divisão por dez mil. No que diz res­

peito à indicação da data de 1.1.87 como o momento tecnicamente fa

vorável à criação de nova unidade monetária, isso deveu-se, basica

mente, ao seguinte:

a) já teria sido lançada a cédula de Cr$

da de Cr$ 1.000, em jun/jul-86;

109003-8

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(

(_

./

BANCO CENTRAL DO BRASIL MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85 . 5.

b) a cédula de Cr$ 1.000.000 também já teria sido lança­

da, mas apenas em nov/dez-86, de modo que, na data de

vigência da nova unidade monetária, suas característi

cas gerais já seriam do conhecimento público; tal an­

tecipação poderia viabilizar que em 1988 não fosse

lançada nova nota de mais alta denominaçaõ;

c) por outro lado, a criação de nova unidade monetária

se faria mediante promulgação de lei, pelo que se en­

caminharia, com antecedência, ao Poder Legislativo,

correspondente anteprojeto; sendo indelegável a com­

petência do Congresso para legislar sobre sistema mo­

netário, tudo indica que se repetiria o procedimento

adotado anteriormente para a extinção do centavo; a

propósito, este Departamento poderia oferecer, oportu

namente, as minutas básicas do texto legal e demais

normativos decorrentes, relacionados com sua área de

competência;

d) seria necessário que o diploma legal fosse publicado

o mais tardar até agosto/86, tendo em vista o prazo

mínimo de 120 dias necessário para que o Banco Cen­

tral e a CMB desenvolvam providências de esclarecimen

tos ao público, produção e acumulação de estoques de

numerário a distribuir;

e) além disso, as empresas e organizações em geral aguaE

dam que medida dessa ordem possa vigorar em momento

coincidente com os balanços de final de ano;

f) em 2.1.87 seriam lançadas cédulas carimbadas com a

equivalência ao novo padrão, viabilizando a identifi­

cação de correspondência entre a antiga e a nova uni­

dade monetária e a mais rápida realização de transa -

çoes em dinheiro pela coletividade;

h) já seria possível, também em 2.1.87, colocar em circu

lação moedas cunhadas com a expressão "novo cruzeiro",

além de restabelecidas as de centavos .

109003-8

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85

18. Posteriormente ao lançamento das cédulas carimbadas

o 6 o

e

das moedas do novo padrão, num prazo apenas limitado pelo tempo ne

cessário à confecção de matrizes e chapas impressoras, seriam lan­

çadas cédulas com as mesmas características gerais das atualmente

em circulação (efígies, tonalidades), já impressas com a expressão 11 novos cruzeiros 11

, procedimento adotado, em passado recente, pela Ar

gentina (na reforma em que se cortaram quatro zeros ) e por Is-

rael, neste ano.

19. Em 1987, caso houvesse alguma necessidade imprevista que

( justificasse a emissão de nova nota de denominação elevada, seria

ela satisfeita pela cédula de NCr$ 5.000,00 (projeto Cândido Parti

nari), concomitantemente substituindo-se a produção de cédulas de

Cr$ 10.000 (ou 10 novas unidades monetárias, carimbadas), por moe­

das de mesmo valor.

20. Nessas condições, trazemos o estudo à apreciação de V.Exa.,

(

.)

17123C'• o 1281oS02S00

objetivamente propondo que:

a) seja o MECIR autorizado a, confidencialmente, estabel~

cer junto à Casa da Moeda uma programação básica de

trabalho para 86/87, que considere, como regra geral,

a sistemática de ajustamento da composição do meio cir

culante, mediante lançamento de cédulas de alto valor

com a simultânea substituição, por moedas, de cédulas

de menores denominações, tal como consta do Anexo n9

3;

b) seja o MECIR autorizado a ajustar-se com a Casa da Mo~

da, também confidencialmente, no sentido de a mencion~

da programação de trabalho expressar linha variante de

ação, representada pelo tema criação de nova unidade

monetária, na forma dos procedimentos gerais descri­

tos no Anexo n9 3; em tal entrosamento, ficaria clara­

mente entendido que a data de 1.1.87 apenas constitui

referencial de planejamento, definido, tão-somente,com

o objetivo de fundamentar o processo decisório so­

bre o assunto;

109003-8

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

MECIR/GABIN-85/1450, de 28.11.85 . 7.

c} seja a Casa da Moeda autorizada a iniciar o processo

de elaboração da matriz da moeda de Cr$ 1.000, que

manteria as mesmas características das de Cr$ 100,

Cr$ 200 e Cr$ 500, mas com diâmetro de 23 mm; sua

arte-final e a proposição para lançamento simultâneo

com a nota de Cr$ 500.000 seria encaminhada juntamen

te quando da apresentação do leiaute definitivo da

referida cédula.

 consideração de V.Exa.

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' J j l.. J ••

CAPIIULO: Resoluções l~iio Codif icadus l 15G ANEXO 3

SEÇÃO

lU~ SOLUÇÃO U9 1. 1 O O

O BANCO CEln'Hi\L DO lJlV\SIL, na forma do artiqo 9?

da Lei n? 4.595, de 3l.l2.G4, torna público que o CONSELHO f·IUlJET[dUO

NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vistu o disposto

no artigo 49, inciso 11, da mencionadu Lei, e no Decreto-lei n?

2.283, ue 27.02.86,

R E S O L V E U:

I - A partir de 28 de fevereiro de 1986, a unid~

de do sistema monetário brasileiro dei:<a de ser "cruzeiro", passando

a denominar-se "cruzado", eq ui valente a Cr$ 1.000 (um mi 1 cruze l r os) .

II - A centésima parte do "cruzado" é denominada

.centavo, sendo escrita sob a forma de fraç~o decimal precedida d~

virgula que segue a unidade do novo padr~o monetário.

III - As importâncias em dinheiro escrever-se-ão

precedidas do slmbolo "Cz$".

IV - As cédulas de Cr$ 100.000 (efÍgie de Juscell

no l;ubitschek de Oliveira), Cr$ 50.000 (efigie de Oswaldo Cruz),

Cr$ ·10.000 (efígie de Rui Barbosa), Cr$ 5.000 (efigie de Castello

Branco), Cr$ 1.000 (efígie do Barão do Hio Branco), Cr$ SUO (e[Ígie

de Deodoro da Fonseca), Cr$ 200 (efígie ua Princesa Isabel) e Cr$ lUU

(efígie do Duque de Caxias), perllluneceri:io possuindo poder liberató

rio e curso legal, observado o Decreto-lei n? 2.283, de 27 de feve­

reiro de 1986, art. 29, § 29, co1n as seguintes equivalências:

-Cr$ 100.000 (celll mil cruzeiros). correspomle111 a Cz$ lUO,OO (cem

cruzados);

- Cr$ 50.000 (cinqUentu mil cruzeiros) correspondem a Cz$ 50,00

(cinqUenla cruzados);

- Cr$ 10.000 (dez mil cruzeiros) corresponde111 a Cz$ 10,00 (dez

cruzudos) ;

Resoluç~o nQ 1.100, de ~3.02.86 segue

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. TITULO UlSPOSIÇÓES TiffiNSITORIAS - 29 151

r

CAPNULO: Resoluç6es N~o Codificadas - 1

SEÇÃO

-Cr$ 5.000 (cinco mil cruzeiros) correspondcm a Cz$ 5,00 (cin­

co cruzados) ;

- Cr$ 1.000 (um mil cruzeiros) correspondem a Cz$ 1,00 (um cru

zudo) ;

- Cr$ 500 (quinhentos cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,50 (cin­

qüenta centavos);

-Cr$ 200 (duzentos ·cruzeiros) co.rrespondern a Cz$ 0,20 (vinte ' '

centavos);

- Cr$ 100 (cem cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,10 (dez centa­

vos).

V- As moedas de Cr$ 500, Cr$ 200, Cr$ 100,

Cr$ 50, Cr$ 20 e Cr$ 10, atualmente em circulação, perma~1ecerão igual:_

mente possuindo poder liberatório e curso legal, pelo prazo fixado

no art. 29, § 29 do Decreto-lei n9 2.283, de 27 de fevereiro d2 1986,

com as seguintes equivalências:

- Cr$ 500 (quinhentos cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,50 (cin­

qüenta centavos);

- Cr$ 200 (duzentos cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,20 (vinte

centavos);

- Cr$ 100 (cem cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,10 (dez centa­

vos);

- Cr$ 50 (cinqüenta cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,05 (cinco

centavos);

- Cr$ 20 (vinte cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,02 (dois centa­

vos);

- Cr$ 10 (dez cruzeiros) correspondem a Cz$ 0,01 (um centavo).

VI - O Banco Central colocar~ em circulaç~o, em

data a ser oportunamente fixada, cédulas que conservarão as caracte­

risticas gerais das atualmente em poder da coletividade, porem cari1n

badas com valores correspondentes em

Resolução n9 1.100, de 28.02.86 segue

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'ri"TULO lJISPOSIÇÕi:S THANSIT0HIJ\S - 29 132 CAPnuLo: Rcso1uç6es N~o Codificadas - 1

SEÇÃO

C.I::DULAS DO Pl\DP..}\0 CRUZEIHC CARIMBOS DE EQUIVALCNCIA

100.000

50.000

10.000

CEN CRUZADOS

CINQOENTl\ CRUZADOS

DEZ CRUZADOS.

VII - Os carimbos de equivalência ser~o impressos

pela Casa da Moeda do Brasil' no pr6prio ciclo produtivo das c~dulas e estarão posicionados na· área central qa cédula, à esquerda da efí­

gie.

VIII - Não haverá carin~agem de equivalência ao no

vo padrão monetário nas céd~las de Cr$ 100, Cr$ 200, Cr$ 500,

Cr$ 1.000 e Cr$ 5.000, embora tais cédulas prossigam possuindo poder

liberat6rio e curso legal, na forma do item IV desta Resolução.

IX - O Banco Central, a partir de 28 de fevereiro

de 1986, poder5 colocar em circulação, se necessário, simultaneamen­

te com cédulas carimbadas, cédulas de Cr$ 1.000, Cr$ 5.000, Cr$ 10.000,

Cr$ 50.000 e Cr$ 100.000, sem carimbos, com o objetivo de esgotar es

toques desses valores em seu poder.

X - O Banco Central colocará em circulação, em

data a ser oportunamente fixada, as moedas metálicas adiante enuncia

das, que serão cunhadas expressando o novo padrão monetário e desti­

nadas a substituir, progressivamente, cédulas de Cr$ 100, Cr$ 200,

Cr$ 500, Cr$ 1.000, Cr$ 5.000 (11ão carimbadas), bem como moedas de

Cr$ 10, Cr$ 100, Cr$ 200 e Cr$ 500, a saber:

5 cruzados (equivalentes a Cr$ 5.000);

1 cruzado (equivalente a Cr$ 1.000);

- 50 centavos (equivalentes a Cr$ 500);

- 20 centavos (equivalentes a Cr$ 200);

- 10 centavos (equivalentes a Cr$ 100) ;

1 centavo (equivalente a Cr$ lO).

XI - As moedas divisionfirias aludidas no item pr~

cedente serão cunhadas com idênticas características gerais dus moe

Resolução n9 1.100, de 28.02.86 segue

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'

'IIIULCJ l.JlSJ!U:_jl\:ULS 'l'lZhUSl'l'ÚHli\S - 2~ 153 tAPNULO: Reso1uc6es N~o Codificadas - l

SEÇÃO

das de Cr$ 100, Cr$ 200 e Cr$ 500 atualmente em circulação, com os

seguintes diâmetros:

5 cruzados . . . . . . . . . . . . . . . . 25 nun;

1 cruzado . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 nun;

- 50 centavos . . . . . . . . . . . . . . . . 21 nun;

- 20 centavos . . . . . . . . . . . . . . . . 19 nun;

- lO centavos .... ,,, .......... 17 nun;

1 centavo . . ~ ...... •· ........ 15 nun • • •

XII - O Banco Central fixar~, oportunamente, as d~

tas em que as cédulas, carimbadas ou não, de Cr$ 100, Cr$ 200,

Cr$ 500, Cr$ 1.000, Cr$ 5.000, ·cr$ 10.000, Cr$ 50.000 e Cr$ 100.000

serão progressivamente chamadas a recolhimento.

XIII - O Banco Central colocar~ e~ circulação, em

data a ser oportunamente fixada, as c~dulas de Cz$ 10,00 (dez cruza­

dos), Cz$ 50,00 (cinqUenta cruzados) e Cz$ 100,00 (cem cruzados).

XIV - As moedas de Cr$ 1 e Cr$ 5, atualmente em

circulação, perderão o poder liberatório a partir de 28 de fevereiro

de 1986, data da vigência do "cruzado".

XV - As instituições financeiras, associações de

poupança e empréstimo e demais entidades autorizadas a funcionar pe­

lo Banco Central estão obrigadas a acolher, nas contas que mantêm da

coletividade, até a data de 27 de fevereiro de 1987, as moedas metá­

licas de que trata o item precedente, desde que apresentadas em qua~

tidades que perfaçam, no mínimo, wn centavo de "cruzado".

XVI - As moedas metálicas aludidas no item XIV po­

derão ser trocadas junto ao Banco Central por igual montante em "cru

zados" até a data de 29 de maio de 19.87.

XVII - A perda do poder liberatório das moedu.s obj~ to da presente Resolução não invalidará o direito de resgate, em "cr~

zados'", dos valores correspondentes âs peças apresentadas pelo pGbl!

co, diretamente ao Banco Central, durante o anos,

Resolução n9 1.100, de 28.02.86 segue

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I fi ULO DlSPOS lÇÜE:S TRi\NS I'l'6IUJ\S - 2 9

CAPnuLo: Resoluç6es N~o Codificadas - 1

SEÇÃO

15~

contados a partir de 28 de fevereiro de 1906, desde que apresentadas

para· troca em quantidades que perfaçam, no mínimo, wn centavo de

"cruzado".

XVIII- A partir de 28 de fevereiro de 1986:

a) os documentos que caracterizem direitos e obrigações em rnoe-

da corrente -serao e_scritos em "cruzados". Os anteriormente

expressos em "cruzeiros" .serão, para sua aceitação após essa '

data, convertidos de pleno direito ao novo padrão, observa-

das as disposições do Decreto-lei n9 2.283, de 27 de feverei

ro de 1986;

b) as instituições financeiras, ao acolherem documentos e pa­

péis representativos de valor que tenham sido emitidos até

28 de fevereiro de 1986, aporão carimbos ou estamparão caraE

teres autenticadores, identificando, sempre, o respectivo va

lor em "cruzados":

c) os documentos que caracterizem direitos e obrigações em val~

res inferiores a Cr$ lO (dez cruzeiros) serão conversíveis

por sua equivalência .em "cruzados", desde que reunidos em

quantidades que perfaçam, no mínimo, wn centavo de "cruza-

do";

-d) na escrituração pública e na particular, serao desprezados

os valores inferiores a Cr$ lO (dez cruzeiros), para todos

os efeitos legais, processando-se o balanceamento pura os

fins de que trata o item XIX, até o encerramento do movimen­

to contábil de 30 de junho de l98G.

XIX - Nas instituições financeiras em que a soma

das parcelas desprezadas ultrapassar o valor do salário mínimo, o t~

tal apurado será recolhido ao Banco do Brasil S.A., a crédito do Te­

souro Nacional, até a data de 31 de dezembro de 1986.

XX - Caberá ao Banco Central promover a descuruc- ·

terização das moedas metálicas de que truta o item

Resolução n9 1.100, de 28.02.86

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• .llll.JLU : JJ1;;l'U0l~:uLS TlUd~Sl'l'Úll.lHS- 2~

·cAPI"TULO: Resoluções N~10 Codi~ic~das - 1

SEÇÃO

XXI - O Banco Central poderá adotar medidas comple

mentares julgadas necessárias à e:<ccuçilo desta Resolução.

sua publicação.

XXII - Esta Resoluç~o entrará em vigor na data de

Brasília (DF), 28 de fe~i;t de 1986

/I -íM. ~··jtVll·· Fern~o,Carlos Botelho Bracher

Presidente

Resolução n? 1.100, de 28.02.86

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ANVERSO

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BANCO CENTRAL DO BRASIL

REVERSO

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157

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158

BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESID~NCIA

INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTERIOR -- CRITtRIOS BÁSICOS PARA O EXAME DE PEDIDOS DE REMESSAS.

Senhores Conselheiros,

A Diretoria do Banco Central, em sessao de 19.02.86,

aprovou o anexo Voto, em que propõe, relativamente às remessas des

tinadas a investimentos brasileiros no exterior, a adoção da siste

mática de compensação cambial via operação de venda de ouro, por

um período experimental de 1 ano.

2. Determinou a Diretoria, na oportunidade, o encaminha

mento do assunto a este Conselho.

3. to que submeto à apreciação de V.Exas., com meu vo

to favorável.

I wnexo.

VOTO DO CONSELHEIRO ~~ FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER

Em 03.04.86

0010359

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161

. 03.

BANCO CENTRAL DO BRASIL OIRElORIA

8. o aspecto negativo que me ocorre ressaltar, rela

ciona-se com posslveis embaraços éticos ~or parte do Banco Central

para divulgar regra nesse sentido, pelo inconveniente de caracte

rizacão de câmbio duplo.

9. Nada obstante, considerando o peso dos aspectos

positivos mencionados e a possibilidade de neutralização do aspe~

to negativo que se apresenta, parece-me válido e conveniente apli­

car a sistemática de compensação cambial via operação de venda de

ouro nas situações que forem surgindo, por um perlodo experimental

de 1 ano, sem preocupaçao em generalizar a regra, que nao

ainda amplamente divulgada.

seria

10. Quanto a aspectos de ordem prática, nao vejo quai~

quer problemas de ética em tal procedimento, até porque há mais de

cinco anos já vem o Banco Central adquirindo ouro no·Pals aos pre­

ços do mercado interno, os quais, como se sabe, são função das co

tacões do dólar no mercado paralelo de câmbio, sem nenhum dano a

imagem ou a seriedade da Instituição.

11. Em resumo, se aprovado o esquema de compensaçao

cambial ora proposto, terlamos três situações no exame das remes

sas para investimentos no exterior:

• aquelas onde o pleito atende indiscutivelmente a um conjunto de condições e pré-requisitos que o credenciam à autorização sem compensação cambial; com destaque da capacidade de gera­cão de divisas a curto prazo e razoabilidade de valor, consi derando inclusive, remessas anteriormente efetuadas; tais anã lises demandariam tempo e seriam feitas em conjunto com ã CACEX e outros órgãos eventualmente envolvidos e teriam ainda a condicionante de retorno do investimento, em termos de divi sas "novas", pelo prazo de um ano, sob qualquer forma que nãõ implique em novo comprometimento;

• aquelas onde há dificuldade de enquadramento nas regras ge­rais, em que autorizarlamos mediante compensação cambial -­preferencialmente venda de ouro ao Banco Central, sem pre juizo da hipótese alternativa de empréstimo externo, que jã foi, t bém, adotada em outras oportunidades;

0020290

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.•

-. 159

BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRETORIA

VOTO DIREX-86/09

INVESTIMENTOS BRASILEIROS NO EXTE RIOR - CRIT~RIOS BÂSICOS PARA Õ EXAME DE PEDIDOS DE REMESSAS.

Senhores Diretores

Os pedidos de remessas destinadas a investimentos

brasileiros no exterior vêm sendo examinados considerando princ!

palmente a capacidade posterior de geração de divisas do empreend!

mento, seja em função do potencial de criação de exportação ou do

ingresso de recursos sob outras formas.

2. Para tanto, há um ritual próprio de cotejamento

das informações prestadas pelo interessado, tais como consultas a

CACEX ou outros Orgãos, informações cadastrais, etc ..

3. Esse procedimento, além de moroso, apresenta al

guns outros aspectos negativos, tais como:

4.

a) a margem de subjetividade inerente à decisão do Banco Central; e

b) a indisponibilidade de Reservas Oficiais de câmbio para aten der a todos os pedidos que venham a ser feitos, já que ultima mente temos observado acentuada elevação nos valores requer! dos.

Para contornar tais inconvenientes e abreviar pr~

cedimentos burocráticos,adotou o Banco Central o critério de admi

tir a remessa em cruzeiros e, já em vários casos concretos, a solu

çao de autorizar a remessa em moeda estrangeira, desde que houves

se compensaçao cambial.

5. Em alguns casos, tal compensaçao se materializou

sob a forma de obtenção de empréstimo externo -- dinheiro novo --

prazo. Em duas situações, entretanto, a cam

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\

~ D IRfX Sr. (1/z.;/J d: {"6.w..tff,

Ccmunlco que a Diretoria, em

Ml&le de I q_ 0 J._ J' 6 r aprovou O prt-

Mnte voto.

Eh&lll&, z o 02. 8 (;

-~ --- _, ------------~7~-.-,:~-~- A·,, n0r "-'T~-~~~ ~oldot farua

CHEFE DO GABINEH DO PRéSlllf.Nlt

~?IAS Er~ADAS

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160 • 02.

BANCO CENTRAL DO BRASIL OIRElORIA

bial se fez por venda de ouro ao Banco Central, ao preço de merc~

do internacional e não do mercado doméstico, este sabidamente su-

perior àquele.

6. O esquema de compensação nao isenta o remetente

(sempre pessoa jurídica) de declarar circunstanciadamente ao Ban

co Central a finalidade da remessa e os objetivos a que se propoe

(nunca investimentos de caráter pessoal) • A diferença é que nes­

tes casos não entramos na análise do empreendimento, verificando apenas se a atividade a ser desenvolvida no exterior é compatível

com objetivos econômicos que possam trazer benefícios ao País.

7. A favor desse esquema de compensação de remessas

mediante venda de ouro ao Banco Central pesam os seguintes aspe~

tos:

• possibilita às empresas interessadas uma perspectiva de pla nejamento de suas inversões, procurando as melhores oportuni dades de mercado para ir acumulando haveres em ouro, de for ma a dispor das quantidades requeridas nos momentos das re­messas;

• reduziria e em alguns casos até mesmo eliminaria os aspectos de subjetividade, com vantagens de desburocratização e des­centralização do processamento dos exames;

• justifica atitude mais rigorosa por parte do Banco Central, nas hipóteses em que vier a admitir as remessas sem compensa ção, as quais se sujeitariam às regras vigentes que se torna riam mais restritivas, inclusive, com a condicionante de re torno do investimento, em termos de divisas novas, em prazo máximo de um ano, sob qualquer forma que não implique em com prometimento de novos recursos, tais como: incremento de ex= portações; redução de importações ou de outros gastos exter nos que se realizariam não fosse o empreendimento, geraçãÕ de receitas de "royalties", etc;

• ao requerer dos interessados um "commitment" maior com o em preendimento, pelo custo mais elevado da remessa pretendida~ isso implicaria por parte deles próprios a imposição de auto­-controle e mais criteriosa avaliação do investimento;

• eventuais abusos que viessem a se verificar seriam evitados por intermédio do exame caso a caso.

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162

BANCO CENTRAL DO BRASIL .04. DIRETORIA

• aquelas em que não se autorizaria nem mesmo por compensação cambial, em função de indícios de ~tilização indevida do meca nismo.

~ o que, com minha manifestação favorável, subme

to a consideração de V.Exas.

Voto

Area Extern

Em 19.02.86

-