neorrealismo em portugal

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NEORREALISMO EM PORTUGAL. Professora Joselma Mendes UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE SANTA INÊS – CESSIN DEPARTAMENTO DE LETRAS E PEDAGOGIA LITERATURA PORTUGUESA DO PRÉ-MODERNISMO AS TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

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Page 1: Neorrealismo em Portugal

NEORREALISMO EM PORTUGAL.

Professora Joselma Mendes

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMACENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE SANTA INÊS – CESSINDEPARTAMENTO DE LETRAS E PEDAGOGIA

LITERATURA PORTUGUESA DO PRÉ-MODERNISMO AS TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

Page 2: Neorrealismo em Portugal

Década de 30, ainda em plena vigência do Presencismo que começam as primeiras manifestações do neorrealismo.

A não aceitação do caráter estético do Presencismo.

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A descoberta da ficção norte americana e brasileira dos anos 30 de caráter social.

Tem como foco: A observação objetiva da realidade e a concepção social da obra de arte.

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ESCRITORES PRINCIPAIS: John Steinbec; Michael Gold; José Lins do Rego; Graciliano Ramos; Amando Fontes; Jorge Amado; Raquel de Queirós

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As primeiras manifestações do neorrealismo surgem nas páginas do Jornal “O Diabo” fundado em 02-06-1934.

Colaboradores principais:

Branquinho da Fonseca, Teixeira de Pascoaes, Ferreira de Castro, e José Rodrigues Migueis.

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Estampa em suas páginas:

Textos de caráter teórico que discutem criticamente a nova tendência literária e textos ficcionais que ilustram o método neorrealista como:

“Do Neo-Realismo de Amando Fontes”, de Joaquim Namorado (31-12-38) – onde possivelmente pela primeira vez utiliza-se esse termo.

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As publicações seguintes como:

“Lua de pé” conto de Álves Redol.

“Notas para o Neo-Realismo” texto de Antônio Ramos de Almeida

Acentuam ainda mais a feição engajada de arte que o jornal abraça.

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O evidente caráter polêmico adquirido pela divisão extremista de campos ideológicos trazida pela II Grande Guerra justifica o fechamento a 21 de dezembro de 1940 .

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A Revista Sol Nascente de 1934.No editorial de 1 de março de 1939

vem estampada uma critica direta ao movimento presencista.

Propõe-se reagir “contra a metafisica e o psicologismo, apoiando-se na obra critica do pensamento diamático”.

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Sol Nascente dispõe-se a combater pelo neorrealismo como forma necessária da humanização da arte;

defende um Humanismo integral que seja verdadeiramente humano.

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No mesmo anos surge Altitude, dirigida por Coriolano Ferreira, Manuel da Fonseca, Mário Dionísio, João José Cochofel, Joaquim Namorado Carlos de Oliveira e etc.

Que abraça um telurismo de raiz.

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Em 1941, surge o Novo cancioneiro, coletâneas de obras neorrealistas doas mais conhecidos poetas do movimento.

Mário Dionísio, João José Cochofel, Joaquim Namorado Carlos de Oliveira

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Em 1940 publica-se Gaibéus de Alves Redol - a primeira obra reconhecidamente neorrealista, com uma temática social.

“Este romance não pretende ficar na Literatura como obra de arte. Quer ser antes de tudo, um documento humano fixado no Ribatejo. Depois disso, será o que os outros entenderem”.

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Redol cria uma obra que foge dos padrões presencistas e ao mesmo tempo dá os primeiros passos na direção da arte compromissada.

Considerando o princípio de uma arte comprometida, pode-se dizer que o neorrealismo tem suas raízes no Realismo da geração de 65.

A visão determinista da existência desses é substituída por uma visão dinâmica da realidade.

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Em vez de aceitar a ideia de que o homem é produto do meio, os neorrealistas preferem vê-lo como:

“um produto de forças sociais, políticas e econômicas no contexto de uma Sociedade em permanente evolução”. Apud TORRES, Alexandre Pinheiro. O Neorrealismo literário português. Lisboa: Moraes, 1976.

O autor neorrealista abdica de seu individualismo em prol dos interesses mais amplos das massas.

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AUTORESPoesia:José Gomes Ferreira Armindo Rodrigues

Prosa:Alves RedolFerreira de CastroFernando Namora Manuel da FonsecaCarlos de OliveiraJosé Carlos Pires

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REFERÊNCIAS MOISES, Massaud. A Literatura portuguesa.

São Paulo: Cultrix. 1984. _____ . A literatura portuguesa em

perspectiva . São Paulo. Atlas. 1994. _____ . A literatura portuguesa através dos

textos. São Paulo. Cultrix. 1985.