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Graduada em Ciências pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí e pós-graduada em Didática e Metodologia de Ensino pela Universidade do Norte do Paraná. 2 Graduado
em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (2000), mestre em Ecologia de Ambientes
Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (2002) e doutor em Ecologia de Ambientes Aquáticos
Continentais pela Universidade Estadual de Maringá.
NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ O HOMEM
Gislâine Mariusso ¹ Fábio de Azevedo ²
Resumo
Tendo em vista o aumento significativo de brasileiros com distúrbios alimentares nas últimas décadas, o tema da reeducação alimentar demanda uma atenção especial, uma vez que busca despertar a consciência da importância de se ter uma alimentação equilibrada como requisito para a melhoria da qualidade de vida. Foram abordados os tópicos: o valor nutricional dos alimentos, as consequências de uma má alimentação, o desenvolvimento de uma visão crítica a respeito dos alimentos apresentados pela mídia e o incentivo a experimentar novos alimentos que não fazem parte do cardápio dos alunos no cotidiano. Alicerçado em estudos realizados no desenvolvimento desse projeto, foram levadas para o cotidiano da escola as discussões sobre a forte ligação que há entre as relações sociais, emocionais, culturais e a nutrição, de modo a evidenciar o quanto a alimentação pode ser influenciada por cada um destes fatores. Através da exibição de vídeos e outros materiais provocativos, buscou-se também, desenvolver uma visão crítica acerca do consumo excessivo ou errôneo dos alimentos, em contraste com o gritante problema da fome de algumas regiões do Brasil e do mundo, bem como o grande desperdício de alimentos que ocorrem nas cidades ou países mais ricos. Para isso, foram realizadas breves discussões com destaque social e econômico, visando a formação de uma consciência solidária.
Palavras-chave: Reeducação Alimentar. Qualidade de Vida. Mídia. Cultura Alimentar.
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1 Introdução
Atualmente, percebemos o grande crescimento da obesidade e de doenças
crônicas advindas ou imensamente influenciadas pela má alimentação. Ainda, a
alimentação está diretamente ligada à qualidade de vida, tendo em vista as
representações relacionadas à alimentação, tais como as de confraternização ou de
comemoração nos quais as pessoas se reúnem em torno de uma mesa.
Tendo em vista a estreita relação que existe entre a qualidade de vida e a
alimentação, faz-se necessária a conscientização da comunidade escolar acerca
dos problemas da má alimentação, ao mesmo tempo em que ofereça uma
alternativa para resolver este problema, como a reeducação alimentar.
Sendo o ambiente escolar um local privilegiado para aquisição destas
informações, podemos inserir este assunto aos conteúdos de Ciências, a fim de
promovermos a reeducação alimentar, ou seja, formação de bons hábitos
alimentares.
1. A ALIMENTAÇÃO E O ORGANISMO HUMANO
O organismo humano precisa do consumo diário e contínuo de alimentos para
manter-se vivo e desenvolver as suas atividades do cotidiano. Muitas vezes, estes
alimentos são escolhidos simplesmente pelo sabor que oferecem, pelo custo, pela
praticidade no preparo ou pela propaganda que é veiculada na mídia que, tendo-o
tornado “popular”, passa a ser consumido em grande escala. Também pode ser
observado que a cultura alimentar que as pessoas têm está tão enraizada que, por
vezes, as impedem de mudar seus hábitos alimentares, fazendo com que deixem de
consumir bons alimentos simplesmente por desconhecê-los.
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1.1 OS ALIMENTOS E O CONVÍVIO SOCIAL
Além de alimentar o nosso corpo físico, os alimentos também exercem papel
fundamental na vida das pessoas, por meio dos quais elas se confraternizam ou
obtém prazer direto. Reuniões em torno de uma mesa acontecem sempre cheias de
significados culturais, religiosos, ou de tabus. Por isso, quando, onde, como, com
quem e o que se come, está intimamente ligado com o nosso bem estar físico, social
e mental.
“A alimentação é, após a respiração e a ingestão de água, a mais básica das necessidades humanas. (...), a alimentação, além de uma necessidade biológica, é um complexo de sistema simbólico de significados sociais, sexuais, políticos, religiosos, éticos, estéticos etc.” (CARNEIRO, 2003, p. 1).
Nessa intrincada rede que se insere a alimentação, abordaremos a
importância em se alimentar da forma mais adequada possível, pois, dela depende a
nossa saúde e o nosso bem estar.
1.2 OS ALIMENTOS E OS ADOLESCENTES
A adolescência é uma fase da vida na qual os indivíduos são cheios de
energia. Geralmente são “alto astrais” e se comportam como se tivessem
superpoderes e que nada de mal pudesse acontecer-lhes.
Atualmente, o adolescente torna-se cada vez mais independente, participa
mais precocemente da vida social, come fora de casa, e muitas vezes, prepara o
seu próprio alimento. Porém, esse novo atributo de cozinhar colabora em
desenvolver o hábito de lanchar, por considerar apenas a praticidade e
disponibilidade imediata de certo tipo de alimento, desprezando, na maioria das
vezes, seu valor nutricional. Suas opções alimentares são limitadas, também, pela
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escolha do sabor mais conhecido ou ainda do que está na moda, ou seja, o que a
mídia está enfocando no momento,
No entanto, a disputa entre comer o que é saudável e o que é gostoso tem
sido desleal. Nossos adolescentes têm se comportado como peixes, “morrendo pela
boca”, pois os lanches dos fast food, salgadinhos, embutidos, chocolates e outras
guloseimas têm uma apresentação e sabores muito atraentes o que os torna difícil
de resistir.
Por outro lado, alimentos que são importantes nessa fase da vida, para o bom
desenvolvimento físico e mental, podem ser desprezados ou até repudiados do
cardápio. Além disso, esse é um período propício para o desenvolvimento das
doenças e problemas da vida adulta, caso ocorram deficiências nutricionais, ou
maus hábitos alimentares.
O resultado é o número alarmante de obesos que hoje é uma preocupação
mundial. Segundo Tirapegui (2006), obesidade pode ser definida como uma doença
desenvolvida a partir de fatores genéticos, metabólicos, ambientais ou da interação
deles e caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Portanto faz-se
necessário que a alimentação seja equilibrada na tentativa de que a vida adulta não
reserve nenhuma surpresa desagradável.
1.3 AS CONSEQUÊNCIAS DA MÁ ALIMENTAÇÃO
Observamos todos os dias que pessoas, das mais diversas idades e classes
sociais, têm escolhido mal os alimentos para atender as suas necessidades
biológicas de nutrição. A má alimentação também é um dos fatores relacionados ao
aparecimento de diversas doenças como a hipertensão, dislipidemias, obesidade,
diabetes e acidente vascular cerebral (AVC).
A má alimentação, muitas vezes, também gera doenças e problemas de
ordem emocional, social e físico, levando o ser humano a buscar as mais diversas
soluções para esses problemas, tais como especialistas da nutrição, para “ensiná-
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los” a se alimentar, dietas ditas “milagrosas”, medicamentos (suplementos
vitamínicos ou anorexígenos) e até mesmo a mutilação do próprio corpo, seja por
estética (lipoaspiração, lipoescultura, e outras “lipos”) ou não, como a cirurgia
bariátrica que é a popular redução de estômago.
Assim, a alimentação pode ser considerada como um elemento crucial para a
profilaxia de muitas doenças, tais como as citadas anteriormente, como também,
para que obtenhamos melhor qualidade de vida. Ter qualidade de vida é algo
almejado pelas pessoas, tanto pelo bem estar que ela proporciona, quanto pela
importância na prevenção de doenças.
Portanto, quando abordamos o assunto da reeducação alimentar,
percebemos que saúde e alimentação estão intimamente ligadas e que seria
impossível falar sobre uma sem mencionar a outra.
Uma boa alimentação nos proporciona energia para realizarmos as atividades
do dia a dia, previne diversas doenças crônicas, melhora a estética do nosso corpo e
consequentemente, eleva nossa autoestima.
Pessoas que tenham alimentação saudável são mais resistentes a infecções e têm mais disposição e equilíbrio e estão mais protegidas contra doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral e doenças cardíacas, além de alguns tipos de câncer. Hoje, essas doenças estão entre as principais causas de incapacidade e morte no mundo (YAMASHITA, 2011, p.3).
Podemos afirmar que a prevenção ainda é a melhor solução para os
problemas de saúde. Assim, levar ao conhecimento dos alunos a gênese das
doenças provenientes da má alimentação, como também os benefícios de uma
alimentação correta é de suma importância. Deste modo, a partir da reeducação
alimentar será trabalhada a conscientização destes alunos, a fim de proporcionar os
subsídios necessários para novas tomadas de decisão quanto à mudança nos
hábitos alimentares.
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2 MATERIAL E MÉTODO
O presente estudo foi realizado no Colégio Estadual Carlos Gomes – EFM,
em São João do Caiuá, no estado do Paraná e desenvolvido com os alunos do 8º
ano do período matutino.
O desenvolvimento do estudo sobre reeducação alimentar, foi iniciado de
forma bastante descontraída para que os alunos descrevessem seus hábitos
alimentares com o máximo de transparência. Para isso foi utilizado uma tirinha do
gato “Garfield” que ilustra a gula e que por ser uma imagem engraçada fez com que
os alunos ficassem bem à vontade, sem constrangimentos para expor como se
alimentavam.
Em seguida foram aplicados questionários investigativos manuscritos e um
questionário on line, no intuito de realizar um diagnóstico sobre as preferências e os
hábitos alimentares dos alunos.
Após serem trabalhados textos informativos sobre a funcionalidade dos
alimentos, para que os alunos tivessem subsídios acerca dos conteúdos propostos,
estes questionários foram então retomados. Os tipos de alimentos mencionados
foram distribuídos na tabela de nutrientes e na pirâmide alimentar e os alunos
puderam detectar se seus hábitos alimentares estavam ou não adequados. Dessa
forma, foi possível que cada aluno se auto avaliasse acerca de sua alimentação, se
estava equilibrada ou não, a fim de saber se havia necessidade de mudanças em
seus hábitos alimentares.
Na sequência de cada encontro foi apresentado aos alunos um material
provocativo. Com respeito ao gritante problema da fome no Brasil e no mundo e o
grande desperdício de alimentos que ocorrem nas cidades ou países mais ricos, por
exemplo, foram utilizados vídeos com a intenção de sensibilizá-los. Ao término das
atividades deste cunho, os alunos expunham suas impressões e pontos de vista
que, consequentemente, suscitava discussões com destaque social e econômico.
A internet foi aplicada para pesquisar textos e atividades como teste e jogo de
sites educativos, com o intuito de se ter materiais diversificados para melhor
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viabilizar a compreensão dos conteúdos estudados. Ainda, para tornar a aula mais
atrativa e para melhor explanar o assunto em estudo, foram exibidos alguns vídeos
conexos aos assuntos em pauta, como: “Dieta Saudável”, “Pirâmide de Alimentos”,
“A Dieta do Palhaço”, dentre vários outros. Com a mesma intenção também foram
utilizadas músicas pertinentes a esse tópico.
Para enriquecer o tema em estudo, foram inseridos, em diversos momentos,
textos abordando assuntos do cotidiano, que muitas vezes passam despercebidos
da sua importância para o bom funcionamento do organismo. Os textos trabalhados
discorreram sobre a importância da ingestão de água, o papel das fibras no
organismo e a importância da eliminação de resíduos (evacuação). Ainda, em
equipes, os alunos pesquisaram sobre a introdução de diversos alimentos que são
consumimos frequentemente hoje, mas que nem sempre foram utilizados na
alimentação humana como o açúcar, o café, o chocolate sólido, dentre outros.
Quando estudadas as questões referentes à influência da mídia, padrões de
beleza, pirâmide alimentar e doenças decorrentes da má alimentação, várias
atividades foram trabalhadas com materiais concretos, tais como rótulos de
alimentos consumidos pelos alunos, material de sucata, massa de modelagem e
recorte de revistas e jornais, propiciando uma aprendizagem mais prazerosa e
dinâmica.
Em alguns encontros, foram realizados momentos de degustação como um
piquenique, que possibilitou mais uma vez que os alunos demonstrassem seus
hábitos alimentares.
Buscando comprovar aos alunos que é possível introduzir alimentos novos no
nosso cardápio foi realizada a brincadeira “Tato, Olfato e Paladar” em que os alunos,
de olhos vendados, foram incentivados a experimentar alimentos que não fazem
parte do cardápio do cotidiano. Foi servido torta de abobrinha, torrada de pão
integral, salada de frutas, iogurte natural com granola, acompanhados de suco de
laranja com couve.
Ao término de cada assunto desenvolvido os alunos sistematizavam o que
havia sido trabalhado e retomavam os conceitos aprendidos, expressando-se
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verbalmente, expondo suas opiniões e também questionando, quando havia dúvida,
e em seguida escreviam uma síntese do resultado das discussões. Além disso, ao
final de alguns encontros, foram confeccionados painéis e murais contendo as
informações obtidas nos estudos e discussões dos assuntos trabalhados com a
finalidade de informar a comunidade escolar sobre a importância de se ter uma
alimentação equilibrada.
Ao final do estudo os alunos assistiram, juntamente com seus familiares, a
uma palestra ministrada por uma nutricionista. Afinal, são os pais que compram os
alimentos e dão a palavra final quanto ao cardápio. Esse momento foi aproveitado
para realizar uma confraternização e os alunos puderam demonstrar o que
aprenderam através dos alimentos que levaram para essa ocasião. A nutricionista
auxiliou em avaliar se os alimentos estavam dentro de um cardápio bem
balanceado, e em esclarecer algumas dúvidas adicionais do grupo.
3 RESULTADOS
O laboratório de informática foi um espaço empregado produtivamente, aliás,
tudo o que foge da rotina da sala de aula é visto com bastante receptividade pelos
alunos, visto que os alunos se envolvem intensamente, trazendo um retorno
bastante positivo.
Com base nos questionários respondidos no início do estudo foi possível
detectar que os alunos comem exageradamente alimentos industrializados,
excessivamente ricos em gorduras, sal e açúcar. Também consomem muito
carboidratos e carne vermelha. Além disso, ficou evidenciado, a ausência ou o
pouco consumo de frutas, legumes, verduras, alimentos integrais, peixes,
amendoim, castanhas e feijão.
Mas, em contrapartida, os questionários preenchidos ao final do projeto
muitas, das respostas dos alunos, foram diferentes do que haviam respondido no
início do trabalho, transparecendo assim as mudanças de hábitos alimentares.
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Essas mudanças também se confirmaram através dos depoimentos dos pais
presentes durante a confraternização que, acrescentaram ainda, que esses novos
hábitos já estavam sendo incorporados pelos demais membros da família. Uma boa
parcela de pais, relatou ainda, que percebeu que existe uma preocupação dos seus
filhos quanto ao desperdício de alimentos e quanto ao bem estar do próximo.
A auto avaliação foi de grande valor, porque não foi alguém que os incriminou
de alimentarem-se mal, foram eles próprios que chegaram a essa conclusão,
suscitando de tal modo o interesse em compreender a função dos nutrientes dos
alimentos no nosso corpo visando ter uma alimentação mais saudável.
No que tange ao fator econômico e político (falta e desperdício de alimentos
no Brasil e no mundo), muitos alunos se mostraram surpresos por desconhecer tais
acontecimentos e se mostraram bastante sensibilizados com esse assunto inclusive,
culminando com a doação de alimentos para o abrigo de crianças, a “Casa Lar” do
nosso município. Cabe destacar, que através desse estudo, os alunos tomaram
conhecimento também, que muitas questões políticas e econômicas surgiram a
partir das necessidades básicas da alimentação.
Ressaltamos que boa parte dos alunos já tinha o hábito de observar as
embalagens dos alimentos, principalmente no que se refere ao prazo de validade
dos mesmos, deste modo, o trabalho realizado como o rótulo dos alimentos veio
acrescentar à atitude dos alunos alertando-os para outros itens a serem observados
como o valor nutricional dos alimentos, dentre outros. Os alunos mostraram-se
bastante envolvidos com essa atividade e participaram intensamente, gerando
debates e discussões bem-sucedidas.
Da mesma forma aconteceu no trabalho realizado sobre a influência da mídia
e padrão de beleza, alguns alunos já tinham uma formação um tanto quanto crítica e
muito contribuíram durante as discussões, mas, bem importante foi o destaque dado
aos valores como caráter, respeito, dignidade dentre outros, concluímos esse
encontro com a certeza que a beleza interior é mais valiosa que a beleza exterior, ou
seja, as atitudes são mais importantes do que a aparência.
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O resultado da brincadeira “Tato, Olfato, e Paladar” foi muito positivo, pois
não houve repulsa de nenhum alimento por nenhum aluno. Essa atividade foi de
muito proveito, pois foi uma forma “gostosa” de quebrar tabus e levar os alunos a
derrubar barreiras quanto à aquisição de novos hábitos alimentares, sem imposições
ou constrangimentos.
Foi possível perceber a motivação e o empenho dos alunos na realização
dessas atividades e consequentemente a aprendizagem dos conceitos trabalhados,
pois conforme foram desenvolvendo as atividades, surgiram questionamentos,
debates e a sistematização das ideias.
4 CONCLUSÃO
Portanto, cabe ressaltar, que a alimentação envolve o prazer, toda uma
cultura, ritual e as preferências particulares de cada pessoa, assim sendo, conclui-se
que a mudança de hábitos alimentares não acontece repentinamente. Entretanto, de
acordo com os relatos verbais e escritos da parte dos alunos e também dos pais, foi
possível perceber que esse projeto elucidou muitos equívocos referentes à nutrição,
como igualmente contribuiu para que os alunos reconheçam os alimentos como fator
decisivo para se ter qualidade de vida.
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