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Page 1: NEIRO 1914 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/othalassa/1913/...2 O THALASSA 23 DE JA:-!l!IRO Acordae, cirurgiões Crise ministerial lhe chamam para ahi,

I

~lSB0fi, 23 DC Jl\NEIRO DC 1914

1

. 1

!

1

O FUTURO GOVERNO-MASCARA : - Conheoea-me, ó Z é? ..•

ZÉ: - .•. de ginjeira, meu pau de laranjeira 1 .•. mas j• n6o pega .•.

Page 2: NEIRO 1914 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/othalassa/1913/...2 O THALASSA 23 DE JA:-!l!IRO Acordae, cirurgiões Crise ministerial lhe chamam para ahi,

2 O THALASSA 23 DE JA:-!l!IRO

Acordae, cirurgiões Crise ministerial lhe chamam para ahi, mas a verdade é

que o caso do gabinete Affonso Costa não é mais do que um dos muitos e variados incidcn1cs da grande cnsc política cm que se debatem ha trcs annos.

lmplantou·se a republica, diziam ellcs, para sal\-ar o pai7. e nonnahsnr a \•ida nacional com novos pr<>ttSsos, usos e cos· lumes.

O que tem sido esse 1alva111t•1110 e essa 111oralidaJe temos todos visto e estamos vendo e sentindo.

Haverá alguem que ainda pense que isto se endireita? Não, não fia. Temos a certeu que, se fôsse possl\'cl escu·

tamtos mtimarnentc o que pensam sobre este gruhis que a ingenuidade do sr. Machado dos Santos provocou com a sua ida, em 5 d'ouhtbro, á Feira d' A~osto, ouviríamos o sr. Afionso Costa diier, fnçanhudo: foi·v. e o sr. Brito Camacho mur· murar com o dedo no narii: ac.1bo11~•e t e o sr. Antonio José d'Ahncida declarar, romautico: pacicncia 1 e o heroe da Ro­tunda pondo escriptos no Jn1ra11sice111e: mal empreendo tempu!

Porque isto hoje não é já monarchicos a quererem a Mo­narchia e republicanos a quererem a republica.

Depois de tudo que se tem visto, depois de todas as pro­vas que leem sido offerecidas ao pasmo publico. o que todos vêem é que isto tem de ter um ponto fmal; que tem de aca­bar; que tem de esticar, seja lá como fõr.

A experiencia está feita por todas as formas e feitios. Pri­meiro com dictadura revolucionaria; depois com constituição. Os ministerios de concentração (tres nem menos, cm pouco mais de um anno) mostraram o que valiam; depois um go­verno partidario e sahido do grupo mais mumeroso do par­tido republicano, foi a bcllez.a que todos temos admirado.

O parlamento dá a uns maioria na cantara dos deputados . ., outros maioria no Senado, e a constituição não pcrmittc que que se dissolvam as Camaras. •

Como sahir d'isto e dt tudo o 111.lis ~ As eleições são a burla conhecida por todo o paiz e por

toda a Europa; a situação financeira já nio consegue illudir ninguem, porque os tramas dos •uptrai•its desfa.zem·sc com a realidade dos factos; a anarchia interna manifesta-se cm to­das as classes; as violcncias contra a Fé. contra a liberdade e contra a Justiça enchem todos os dias as columnas dos jor­naes; as prisões abarrotam de presos políticos; as gr~ves suc­cedem·se, attingindo, como a actual dos ferro-viarios, propor­ções assustadoras; o commercio grita que se não pode man· ter; as industrias estilo paralisadas; o povo ergue pendões nas ruas pedindo pão ou trabalho. • .

Então <1ue mais provas como estas, que mais factos pos1· tivos são precisos para resolver a situação nacional, unica fór­ma possível cmqua1110 jtir ttmp<> t

Quer o sr. Affonso Costa cáhia, quer o sr. Affonso Costa fique, que vá lá o sr. Brito Camacho cm parceria com o sr. Antonio Jos~ ou que surja um minislerio exlra-partidario, nada resoh•em, porque nada podem resolver, visto o mal per· manccer mais fundo, enraizado no proprio organismo, que sendo de nascimento prematuro e de paes avariados, não podia de forma alguma resistir.

Demorar as curas do enfermo d'este pobre enfermo que se chama Portugal - é mais do que um crime de lesa·huma­nidade, porque constitue um attentado de lesa-Patria.

Acordae, ó cirurgiões! ...

º\i>º

PRINCIPIO DO FIM

Com est• titulo wlm lalla 11111 jornal r<pubtltano d• Vilta R<al:

S6 n'uma <Odt<lad• ttuiada pc>r ttovemos S<m <Scmpulos. S<rn criterio, compostos por homens qut. nio presando a sua honra. • menospresando a ~ seus concidadlos, se esquecem ou tinirem es­quecer dt qu• a historia tudo •·<. para tudo marcar. pda critia fria, austera e pc>nderada, ou com o ferttte da iirnominia, o que de cri· minoso e mau <ncontra. ou com a nota brilhante do lou\'or. para exemplo e inttntivo. o que dt bom • proveitoso not•. ~ que podem dar-se acont«imentos da natureu dos que n'estes ultimos tempc>s tt<m sido offercddos ' nossa observação, das altas rtl!iôts do poder.

Rtina impavida a des.erironha. imptra orirulhoso o impudor, i:o· \·tma o crimt.•

Slo ellts que o diztm . . .

CHf\ 5Y "I N TRf\VE5TI"

/ / /

Es1i vedado o tranzito ! ·• ~ ;~ NAO Hf\ SU PERf\VIT

Carissimos assill'nantes do Thalassa: nós, corno reacciona­rios, jasuilas e on11nosos. que nos prezamos de ser, não so­mos susceptiveis dos progressos luminosos, e por isso não temos W/Jtrovif.

Ora por isso participamos aos nossos usignantes que está sendo enviada para o correio a cobrança das assignatu­ras, rogando-lhes a lmeui de satisfazerem os seus recibos logo que lhes se1a111 apresentados, a fim de não causarem diffiet1l­dades ao nosso Mtttisterio das Finanças.

. PROCESSf\DO 1 ...

Nem mais nem menos. O nosso Czar está processado no 2.o juízo d'investigaç.io

criminal, sendo parte accusadora o sr. dr. João de Freitas, o tfoido, como lhe chama o lljuizado da rua de S. Roque.

Ra.zão do processo? Aquellas co1sitas sujas que o referido senador can tou no parlamento. Lembram-se, não é verdade?

Pois então a vêr vamos o que diz a Jusu~, que, SctUndo uns, é lage, e, segundo outros, tem uma renda de cambra1a nos olhos, por onde tosca primeiro a carinha dos seus.

~ ·~ ~

OS f\EROPL/\NOS

Peraunta·nOS Um ""ioso o que ~ leito d'aqutlles anTJpillnos adquiridos por <ubscripçlo publica e /orpldo que haviam de fazer trtmer a Europa.

Estio bons, multo obril!•do. Nio sahem pc>r causa da dtu••a. Slo muito dados a conttipaç6ts. Boa comidtlla. nio haja duvida! ..•

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:iJ O! JASEIRO O THALASSA 3

p===G=IG="=N=T=E=5===&=====P=Y=G=M=E=U=5 =-= ====~

GLORIAS DO PASSADO y, .. GLORIAS.. DO PRESENTE

CONSELHEIRO JOSt LUCIANO DE CASTRO

Et1ad11ta illustre, parlamentar invencovel, polillco de authent1co valor. Glona do Partido Progre"'"ª· cuja chefia aoube honrar e manter at6 6 aua d lsao luçào.

UM LUMINOSO fm lnh2111ba11e (prov111cla de M~arnbique) foi affiudo, pelib

f0>tas do a1111ivers.uio da republic:1. o uirulnte edilal da la\'ra d'urn a111anue11<e branco· lf d0> sítios:

~ven<lo 'rn•nhl 'J 8 horu i~r·<e i llandeíra d~ n0>$& Pátria, com fórrnaliclidt> do í't)lo, fóra do natóral, fónnalid,des que são oon1inadas 00111 "' pequeno-. rtcUl'WS de rneio em que esta lócalidade w \·ive. para a~im se poder. mai\ urna vex. sófcrus.ar .i. data em qur irnpl2ntada !"'lo povo portuicn., o Neicimen da Liberdade e Frattr· nidadc, Re211nen ao qual esta entreirue o futuro d1 n<><:sa querida pátria, venho ronvldu V. Í•.• e ll"..s6al $Clbc\rdinado a romporeotr i rifirida hora a fim de a<,1shr ' me-n11.

Afinal ainda ha peor do 11ue n '4'1r Eittvio ! .. Em i:rammallai, l claro .••

O "5U PE Rf\VIT,. Estt 1{randinímo bre-(Ctiro t!eu um pulo de ~i..ct:ntos: miL ..

Arron~o), Co--t•" ! Serundo da-Ja~o do pa~. i>t•• ae1ualmcntt 3:'.1<13 rontos.

Íil\'e~~~u ~-ucno e tio dbt"m nh1tdo. \'' ... p·n; ~r. Afiem'() qu~ o

RODRIGO JOSt RODRIGUES

Emulo do Gutlo, guia do Urbano RodnguH •.. biologicamente lallando. E jt chega!

SAFA!

Uin ltílor Jo Porto m11.11J3.110' o 'l-t1tuính.~ n1'nli d'um Jantar rti­li.)AJO tm Ouimule~:

•$4/Hl d il11l~tJ1: t'O!.Ído ti port11111nn: nrro1 d bflt'!',lllta; pt1J111s dt rarnt

~:,:.,m;~':of! '4 f;"'i~,~!í:~::;:a~ ':)-f:, '!":,{Z,.~Ja77Ã'/:,,':::' :':'e °'"' "'"': llotbalts d M~tt: li11111a J, boi 111"/.°"" to• tnilltos: loMbo dt

:f, "tº~":~'~'/:om;:,:,: ::;;:,.' ,:;:.~'/: d' ;c;;r;: '_.";,,~f:,':s' ~:"~: ttlla ~,,,,. "'"; .,(U/to •SSlldn '°"' SDl11da; fio"!•'' d /ill;o11,tlf~: OS/rtf1 111 • 'tthtto PI"' IUSIU/O tollf f1Jrl""'1. 1'1tlo td• tl111ono, rurait ~dll to• /lft>-

::;.::i:,1:_ 1,:~~i :·t ?·:.:~;" ~::::'.::!i ;;,,~~:: it:::,~~'!r~: /it'OllS, Olf/ L dtd.

lrn ! Até pare« o mtnu <l'a11utllt banquttt tfftctuado no Ttr· ~iro do P*50 10110 a ~i:uir a S d'outubro de 1910 - banquete que por >iirnal ainda nl1> aC'llbou. """ i' 1111> l ~m tempo.

$; TEM GRf\Çf\

S3btm rorno é qut o U1mJet chama ' maioria que o ... r. Afion...o ~ta ltm na camara do .. dtputadO\? Appoio do poiz !

t ~bem romo t' qut o mr .. ntn jonial da~).tfica a m1iori1 que 2.;. oppo!>i~ tttm 110 ~nndn? ,\bu~ Jo numero!• Que bou .. !

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1 1

--2) ln JANI t~ll

1 A UNICA "RIQUEZA,, D'UM ENCRAVADO .:.

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. .. não é o chapeu alto; é a verruga que elle tem no nariz ...

-- -

-

l

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6 O THALASSA "' º"'"'"' l CH RONICA " SUPERAVICA,,

l)ara o trihunal stguiram Quittria. l .Opt'.t 8tlo11, Milagrol Bns.alht t Ar· naklo dtl 6eiu~en. s.t.m residt'nda, vr~~ h1 dh1•, dtpob c.tt ttrtm pU.üdO dua• tno<'dl\ falus dr 50 CtnU,·os,

_. Miaria Lfbania Lobo, qutixou·t.t ' J~llcb dt qut lht roubaram un•i 11111ª.!. ~\~i~i~d~ J:!~~ Ó~~~~º; j':a~:,~o~,~~!1d~~l11~·:1Íoram prnas por tt· rem rou~do varias roupas e joias a Anronlo Mui mo Cornla .

..... Pua o tribunal, acu~o dt v;hlil&tn1, 'tKulu Pt'dro M:uhtus Anujo, lfm r~ldtnci.t.

• No 1.0 dis1rido r~p0ndrr:11n Auxusto Tavattt dos Santo•, o Funtt, = ~2J~~n! ~ ~'::~:onjf:b!, ~~:~~o ~~~~~=~IJ~~!':~: dlo1. Slo t('('uq.r.dt, juntamtntt toinJOlo Nunf'\, o Coso/, ltttcn m trado ~r mrio dt c:+tt\·t bJsa na rtSktmâa dt olo dt Si l)tnU t Coiu, roubando jOlu t outros ob1ttto5 no valor dt 490 C'ie1tdos. O ôtN5'trna tambentM'C'V· udo dt, ao ttr prno, traur eoms.iio u1111 puWI, t.&J11bcm roubado ao ctud· XOIO, tmdo ambos attUSados dt 'adg,ct11t.

EXQUISITO

O sr. superavit está cm 3:393 conto-. mas ... Mu os 01>eraliO:!:i continuam sem trabalho. O sr. superavit está em 3:39J ronto,, mos ... Mas os prOftSsores primarios continuam com os vencimentos em

Alrno. O sr. •supcravit estií ern 3:393 rontn<, mo< .• Mas o imp<>sto de ronsurno conlinua a cobr•r·'t sobre a 31ime11~

taçlo publica. O .r. superavit está em 3:3Cl3 conto... m••· .. M» as rontribu~s sul{arn os ultimo' •·intens do J>O''º· O "· superavit está em 3:'.)9') <0nto,, mas .. i\10> a mi..eria rontinua sem A.< i•tenda l'ublica. e viva C) sr. Alfonso Costa:

~-

UMf\ VEZ f\ Cf\5Cf\E5

O 111»so l><"'Kºte do C.lhari' foi ..olllchado pelo C'ar Affonso 1>Ara lhe dar appoio 110 senado.

O si•mpathlro Brito, então, teve esta phrL~, como rc:sposta: Uma \'tt a C.scaes e nunca mais!

O ~aes, n'este caso, é o sr. Affonw Costa, <endo felit a ima. l(em. porque 2lé111 de ser uma homenaj!em li memoria de Nunes l'edro (lembram-se. não é vercfade ?) cl>!•ilica devidamente o Bor­lleS, de S. Roque, que, cómo todos s.1bem, é a bo«a do Ili/uno do chefe d05 democ..aticos.

Aquelle pe"'"º"· lls veze., tem boa' piada•

~ ·~ ·~ SECÇÃO ELEGANTE ... ''Á SOMBRA,,

ram ·~:h;.rnr~;:cia~:'~!º~!i:1h!~~~~~!~~~:~!~1~:te 1!:i~!-:or~~,.~ Alfuoto.

K' a:nnde a aflluenciA de novo1 ho1ptdH ao an1igo laolet cio 1•0.ço de S. Martinho, undt esperan1 p•tt•r a tompor1da d 1& grtve.

.\inda '" n3o ioauguranm ot tormtnto1 nu l'tnit1nciaria.i para o• pruo1 ijolitit·ot. AU ver. não é tarde.

Pela dhina ~ d• S. Omni_poltocia. r~1111na .. enclattsarado na Pt nit1ociarit. de Li1hoa o capitao ·i'artilharia u . Conde de }(ao· l(Oaldt.

O .. pitiW ma~aniln·• do (,;iar ·l• toJoi 01 Ettt\'àel, conun·a entre 01 ferro' iof•ma.ntu de Oampolitlt o J(rOn1te fida1Jte> poru1guei "· D .• Joio d'Almeida.

Cooiinuam definhando nH eapelun<'llf t>'"'idiariH centenu de 1>or­tugunH, pars maior ~toria de S. (;ra('to•a Ma1tt1tadt, o Hei de S. '!'bom•.

O itlottrt print-ipe do •Snptrt,.it• ni1nt,.m h&.i pr11õu i.tnk culpa formada dtuou de individuos, 'l'se •• t#nt,.m profon#famtnte li1on· Ktarlo1 com tamanha ga!aot.fria

Ingenuidade do galucho

Meu oflícial. empresta- me o seu toro?! ...

'i*­Yj°•

UMf\ ESTRElf\ LUMIN05f\ Qu1odo meno1 H etpt:ra"a, Hm .r4c1ame•, Hnl o mtnor 1nnuncio

Mqutr, fu. a 1ua ut~1a Ntno orador parlamentar o JO\tn Urbano. rtpr.Mntant• em •·Onet do kati.fado de Arttta, .. chorira•, tum do1 va· riot • l:odrigutn 1at a !'luminosa. !ez. 1oppurar, biol\lgfoanatntf' faJ .. laodo: ltodn~o . Dao1tJ . . Gui.o .•. l rbano •• •

~"oi aa1picio1iMin1a I Suoca no 1mpbitbeatt0 de S. Bento appartol'ta um tribano que

oom mai t •lirtito conqui1w.se de uma \eta•Ja 11 ttporu de ouro• l"oi ja.dirioto. nutat•, t.rudito ! - Foi Cif·nvnico 1 Foi 1Jtmonbe·

nico 1 Foi fautiiniC'O ! ... Dia.cotia·H uma propotta do governo •tndtnte a p•rminjr que 01

oftfoiau do estreito, em cargos admioi1u1tivo1, a~mulena 01 ven .. dmtnto• d'uttit car~ com os daa a u11 paltntH militaru. no lou· va'ftl intui«> dt beneficiar os experimentados t1trttegic...1. governa· dores ci•i• doa rtia~rictoa fronteiriço• : o de BraM'.~• uneult·capellio que tabiu 110 grt mlo do ceiho1ici1m? para ingreu:\r no democrat i1· 100 ; o t!e Hraa•n~a, tenente. reformado. re"olucionario do 31 t/e j11-ndro: o de \'illi:. H,.al (ain-ta l<t al !), officia1 11a admi nl1uaçio •ml i­ttr. revolucii">nario da Rotundo. ; e. o J.e Portsltgre, capitão d'infantaria COlll longo 11~1nio de guarda fi-1, e cuj" haoilida•lu •galopina· ceu• fit-•ran1 Jernon.i radu cos p rtparat1vo1 da4 ultimaa .. t .. tçõu

l'rata'fl•H, poi.- , de a.ueguru a u tabilidadt de tio dietim~to• t1-ttico1 tm poti~t ti.o importantes para• ddna Ja l:epublira ; tinham !aliado 01 oledtr .. d• todos 0$ lados e aogul0t Jo pulyl(OftO legitla• ti'fo. • Htanm l •u 01 uub-laadtt'U t MOJ adjuvanlet. • de e:ada Yf& mais H f'Oafaodi1 e t mbnalba' 1 nnP qou~o tão .irnptu. tio 1uotal *' tlo iotaiti,·amtnte p.atriotit"l 1 Foi tntio qae o pNmttt~or deba1a ntt. a~it*1ldO o oollanoho. puxa ndo 01 panhot • 10111ando, por int\inec.,, deniro da H:a tltgaott. t0brecaun .. ignff• .loú Cltmtn­"· a •pote• 1le \apolt.to em frente du l'Yramidtt, pronnnc-io11 o atou magil\r•I Ji.cuuo "

•~tobor prttidente, requeiro que se d• a matrria pur díacntida, com prejuiio J0t ura.dorts iotcriptot.•

Que tnt"anlo de tX.Ordio 1 Qne bem dedU7Ílfl pr,1YO\'làO ! , . f.tlle riqut~a df': imagens f Que tfevaçio de COllrf' ilol 1 , ,

\io se cafoula o entbut iasmo que tala pe~a or.,tori11 4'1UtOlt em e.oda a camua, entbn1i11n10 traduzido tnl mu.I conticlu ~xctama\'Õe•: .~tuho bem' ... Mait0 bem! .•. Foi corrtc:tiuimo na phrate ! ... E' uma tatreia brilhantitJima ! ... O sr. Urbano l<odriJtUf'• a inda niio acabou, 1r. prttirltnt•I ...• Um tu«euo eomo n.il) tia memoria' ...

O deputado 'tonui- esttn.ndo •ep~llido ! - aânita r.qntreu «tUt •fOttt pitblicatfo t 1liatribuido pelo pa1i v diK"Urt•• 1'4trtia do 1lluttre dtput&Jo u . Urbanll Rodrigues•, m~ a ran1ara. tle, iilo 10 t Jtado de coatt•rn .. :ài> em qae u eoconcra\&. n-tm 1ft11 I'' ., tt•1atrimeo10' D~ot 0 1~ .1 • ii1.i fica dtffii·lo.

..

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[ 23 01! JA.,.EIRO O THALASSA 7

Q 1t o t•••mtnlO totre a uohora Brito Camacho ei o tr. Aotonio ·fot~ d•Ahntida u16 prt1tt1 a rea1i1ar-1t-l•arourtj•·u coa centro$ rolititt•f da ta\&91tt:ira.

Ainda btm f Qaaato ma.is aio ffj& para ,·tr .se a uoi,·a, no ~acdt: diat.. toma um b&D.b~-mn banho ~ r4t, Ht& btm dt ·nr. porque gtral ntm J!tD-...r a'1uo.

!'teria una ~randt: bt:ctficio para ot frtitotntadortt da Br1ulltira •I~ Chiado,

~•o muito boo1 1

Para 01 republicanos, isto de a.tr herot " uma urecie de ca· u1ita 11ue H \·ttte e que a-a dttpe i \'Ontade de •·" ex. ••.

Etle ~ tx-herut Paiva Couc•iro; o ex-hero~ .Joio d' Almeida· o tx-hflrOf' Ate,edo Coutinho; o ex·heroe Camacho, etc. '

E n~o )ia um raio ... que. ao menos lho illuniine a in1elligencia

l>i1 •m iornal dt Beja qu• UI< mu á policia t aos profuwru primariC11 aicda nio liobam sido pagos os ordt oados.

!'io fat mat Para tntrtttr a barriga con1tmplam o •wrtrarit .•

lW<·• os dias os jorn-au rela1am aft'ronta• h trto\'. ... do.s tatho­litv" pr• ticad&1 pt!O• l i«r11t1 \'tnntlboa. F.p•J&1 pr<>la.nadu. 17m­li<ilo• ··~radt1t r •rudos. ttmplOt roubados t maodadc>t ftt-bar ele.

'111 a ('o:pa .ni.o ' d•et1ea, não. A ~olpa ~:. noua. Sim, d~ nós todo1. rl'Jt c1thohco1, que 100101 o p••~ 1nteuo t que no1 deixamos upt11nb1r por un1 bando de meia duii1 .

Ellu serão in1olentu e mi1eravei1, ma. nót 1<uno1 HUI cnnlpJi .. to Jiela co~·udia .•. o que a inda t maia \'t rgonhoto.

"tum•' ' n .. <a (nossa. •·irgula , d 'tllu t que 6, porque tudo iato f d'ellu

Ca1nara Muoitipal ,·ae cootrahir um emprtttimo de (; mil coout1. Velo mtnos u1im o propo~ aquelle tlluatre ex-vift"'Oode do Fura­

doiro e nio menos i11a1t:re Pe.reira Diu. t•tdudri&l de pirolito• e fabri­C"&•Ue d ·•g_, "'""'ªti ga;ozu, n'uma d_•• ahimu seN(1t1 ~ propondt' 11mbtm o no!'ta ...... ~gabado ex .. franqa11ta e attaal a.ft'on1i..t1a qa.t J.t t•rrtgu• ma u no ('Od1go daa poatQru para arranjar dinheiro para o juro t amortitaçio. no ~alor de 500 «rclt>I on•u•u

ComprtLtndu, U, o qu• lado iato qaer dittr, não e •·erdadt~ Poi1 não oqu«-•• 1ambem qae eata 4 a celtl1rt C1mua 1.Ut unha abundante taldo em cofre dude qae o• r•publiran(\t 11ara U entra .. ram

GOO f'0•10' ••• •at8 arra•tU o.. ú • •lta1 : O' da guarda' ...

Informa um )Onlal que um cidad~o que ron<'Orreu a um logar no llHp1C!iO de l'endiel não foi nomeado por ter •intuff icitnte pau li­dar com ttnborat• 1 tic).

~i.o pool1a mait na carta . O homem 'ramac."hi11a

A <:amara )Junicipal d'Olbão 4 <0mp<1•ta d~• e«gainto \freado­ru

• foH Peixe Rtal. Domingo. Raet&, .Toio Roqninbu •• Joio Lit An-101110 (.;ago, E1te,·am Amor ... JoM Entrado, Lur-iano Cabrita, .Joaquim Pa~trmo. Diogo Cri11ioa e Cario• TaraJ)ta.

Todo gente fina, biologicamtnte !aliando, já H deixa ••r.

Ot 1eitoru Jeraro na •~•~• aqueJJa nojentiuinla e indecente 11oc~na que " pa11ou na Penitenciaria com um Crucifixo'

Leram, oao é ''erdade ! Poit ~ at1im me.amo que vamot 'ivendo lftn no"idade de maior.

A1 •ictímat da reYoluçio 1' foram outra \t~ )*lir ao parlamtuto q '! lbtt ~ntrtgatw aquella m&11inba q•• foi adquirida por anbl<'ri­P':•o pablica ... ha tru am>oa.

Exicentu ! Como se lbtt não but.&M.e a honra de "rem victima.1 r·ara qae o ar. Alfonao Coota padtaA cbtii:ar onde <l.•goo.

l'trf".anta .. not om ltitor qo101a1 aio u \"if'limu da rt"oJu.çdo 'Iº' u1~0 l Uptr1 de rec•be.r o dinbtiro da ctlebre 1ub1c:rirção

\•iclimu da rt,olaçàoT Sã.o ••. tomo• todo1. F.' o pa1z inteiro.

Os joroat1 ,..publicanoa todos H tangaram porqn~ fugiram 14 presos politicoa .

. São tolos! Po!• ate dá .-~atade de fugir a qutm u1á solto, quanto ma11 ao1 qut tttao na cadeia.

Oit o da 1.ola do :-. ltoqae que, apuar de H ter leito a ro1·ublica La tret annot. 11nda pre,·alecem muito1 dot maus co1tumtt da \Jonar· ebia

:\io ba Javada. St, quando foi du etlebru carw roabadu .., •r. S.rpa," tivuae liqai.fadoo cuocomo de•iaHr. Jl hoje aqa•ll& •mau 4.'ot1umt• .,ào teria preYelecido 001 cato• refat.adot pelo tr . • Joio d6 Freilu

~ ~ @} f\LVIÇf\Rf\S

Dão-se a quem entregar na Sibliotheca Nacional de Lis­boa urna pequena porção de vergonha - o resto que havia que ha dias o seu proprictario perdeu( desde a porta d'aquellc estabelecimento at~ ao Senado, no pa acio de S. Bento.

A quem apresentar o perdido gratificar-sc-ha com cinco \'Olurnes, contendo o ultimo assassínio <la rainha D. lgnez de Castro.

A obra tem o retrato do auctor de tão nefando crime.

~ MUITO FINOS

No dominiro, q11111do n'um dos intervallos do concerto no Poli­teama, o ~r. Otico das Pêgas, ap~ado ministro dos cstranll'•iros sahia do ca111arote do sr. prc,sidcn1e da republica, vinhA a bocejar com Ioda a KM•.

Se SÃO assim cm p ublico. o que lar' particularanenle !. , Oe••• ser ~da arrolo ... f6ra o mais! ..

~ .,. .,. THE/\TftOS

K~Pl •ttCA. - A·· 9. -Sob• b~je á ..... , tm quarta rtcita dt at1ignatura, a pt~a biacorin •m 4 accoa, de l!ay Chianca, ..O. Fru. ri1Co Maoa•l•.

G fll~.l810. - A'• 9. - Ten> t.at• th~atro, prtMut•nltate, maj1 arna linda peça t m tctna .. a delicio1a come.dia de Pailleron •A .oeie­dadt ondt a gente M aborre.~••, qut utá obtendo um grande exito.

Al'OLl.0. - Augmenia, de dia pa<a dia , a anciedad• do publico rela primeir~ rtpru entaçio da grande reviata •1°1& e Uniio•, que bre· \emente aul>m\ 6 ecen1 .

.AYJHU D.4. - A '19.-Cootioua na 1ua g1orio1a carreira a operetla •~laridoa al•grc ... que aempre duperta a mais lorl• gargalhad a , pelaa 'º"' picaru ca1 1i1ua9Õe.s e ditoa de etpirho.

POLrTKA•A.-A '• 9.- Realisa·•• hoj• a • preinl6r .. •d' A mulher mo~f'.rn••· A no,·a peç.a repreaenta têeo11 de actualidadf! na vida par111tn1t.

8UA 008 COllDllS. - A'• 8,30 e 10,30 - Hoje mah duas repr•· Hota~õtt da famo•• revitta .Pa&.b~ Jogral•, qat taotu t1M'beote1 tt•n ttdo.

OOLT8Ell 008 ••Clll108.-A'• 9.-Eurearam·" ui.a 1tma1>a, o'uta magoiti~a C'IM de upectaeu)o1, com a1n numero muito intera· ünte •. º' a11i1ta1 •Tbt Lt'raTu que, com jaatt~, foram muito ap­plaad1doa .

.AJf1n de mui1a t auracçôu temo. a corrida dot doi1 auc.omo•e i1 no upaço • o bomtm qn1 cresce á Tista do publico.

l'RA~,.ASTlCO.-A•• 8,30 e 10,30. -A eograçadiuima rt•iaia •Q ar. dr. dA lictnça ' • foi ampliada com um no•o quadro •Por de 1ru da cortin••, 4 o but.aote para que continue por longo tempo no ca1-t11. .....

ANIMATOGRAPHOS ~ALlO FOZ. - A'• 8,SO e 10,30. - A maior attra('Çio da •pocba

n'ttta casa de eepec1aculo1 6 con1tituida pelOI •daoHU.r» e<1mico1 parodi1tu e (aoç~neti tt~ grottaco• .-Lo1 Yerar,• qne poHuem de1 a nDOt de tOD~tlh\ 04" ~XllOI

Salh da Trindade. - Rua da Trindadt. T- - Ru AnlOlrio Maria c::ans-. Olympl• - Ru doa Conclu. ~ntral - A.-... lda da 1.J'btTdadt. Chantttlcr l'raç• doa RtSU.aradoru.

Page 7: NEIRO 1914 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/othalassa/1913/...2 O THALASSA 23 DE JA:-!l!IRO Acordae, cirurgiões Crise ministerial lhe chamam para ahi,

8 O THALASSA 23 Ot JANEIRO

POR AMOR DA BARRIGA . . .

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gente ubatltulve l 1 MÉ : - Nao. chamasse t . . . ' esse dei ambem o xa-o est outro? ar. P are . -- - o logar d 'ell - ··~ -- mo elle, não h

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