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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013 SENSOR das MPE Catarinenses - Ano III - Nº 6 - Março 2014

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADEE DESEMPENHO DO SEGUNDO

SEMESTRE DE 2013

SENSOR das MPE Catarinenses - Ano III - Nº 6 - Março 2014

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© 2014, SEBRAE/SC

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina.

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material, sem autorização prévia por escrito do Sebrae, poderá ser reproduzida ou

transmitida, sejam quais forem os meios empregados – eletrônicos, mecânicos, fotográficos,

gravação ou quaisquer outros.

CONSELHO DELIBERATIVO SEBRAE/SC

Presidente: Alcântaro Correa – FIESC

Vice-presidente: Sérgio Alexandre Medeiros – FCDL

ENTIDADES QUE COMPÕEM O CONSELHO DELIBERATIVO

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina – BADESC

Banco do Brasil S.A.

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE

Caixa Econômica Federal – CAIXA

Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – CERTI

Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – FAESC

Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – FAMPESC

Federação das Câmeras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina – FCDL

Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina – FECOMÉRCIO

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/DR-SC

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

DIRETORIA DO SEBRAE

Carlos Guilherme Zigelli – Diretor Superintendente

Anacleto Ângelo Ortigara – Diretor Técnico

Sérgio Fernandes Cardoso – Diretor Administrativo-Financeiro

UNIDADE DE GESTÃO ESTRATÉGICA

Marcondes da Silva Cândido – Gerente

Cláudio Ferreira – Coordenador

LEVANTAMENTO DE DADOS

Foco Opinião e Mercado

Cleisimara Salvador - Diretora Executiva

Welinton Lucas dos Santos – Gerente de Projetos

PROJETO GRÁFICO

GW Editoração Eletrônica

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SENSOR DAS MPE CATARINENSES: ÍNDICE PARA MEDIR A COMPETITIVIDADE

E RESULTADOS SEMESTRAISFonte: Sebrae/SC

2014

SENSOR DAS MPE

É um levantamento de informações do desempenho semestral das micro e pequenas empresas (MPE) catarinenses e da qualidade da gestão empresarial, desenvolvido pelo SEBRAE/SC, que permite estabelecer um índice de competi-tividade a partir das fundamentações estabelecidas no Prêmio MPE Brasil, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

Índice de Competitividade das MPE (ICP-mpe)

O ICP-mpe é um índice que objetiva acompanhar o desempenho competitivo das micro e pequenas empresas de Santa Catarina, proveniente do somatório de pontos atribuídos a cada um dos indicadores avaliados, podendo variar de 0 a 100. São 44 indicadores distribuídos em nove dimensões: Liderança; Estra-tégia e Planos; Clientes; Sociedade; Informações e Conhecimento; Pessoas; Processos; Controle de Resultados; e Desempenho no Período.

Avaliação do Desempenho no Período

O desempenho do período é acompanhado em relação ao comportamento das variáveis Faturamento, Investimentos, Empréstimos, Inovação, Rotatividade de Pessoal e Acesso a Novos Mercados. As empresas participantes da amostra são informadas de seu posicionamento no setor, na região e no quadro geral das MPE, além dos pontos de fragilidade identificados na gestão.

Expectativas

De modo a perceber a visão do empresário sobre o cenário futuro de curto prazo, são levantadas também as expectativas quanto à economia e desem-

penho de seu negócio para o semestre subsequente ao avaliado.

01

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

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02

METODOLOGIA DA PESQUISA

Desempenho no Período

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Público-Alvo: microempresas (ME), com faturamento de até R$ 360.000,00, e

pequenas empresas (PE), com faturamento de até R$ 3.600.000,00, ambas em

situação formal e com CNPJ ativo em Santa Catarina.

Tipo de Pesquisa: a pesquisa tem caráter quantitativo, realizada pela técnica de

survey, por levantamento amostral.

Plano Amostral: amostragem aleatória estratificada de 500 empresas por cotas

representativas ao número de ME e PE dos setores de agronegócios, comércio,

indústria e serviços nas regiões de Foz do Itajaí, Grande Florianópolis, Extremo

Oeste, Meio Oeste, Oeste Norte, Serra, Sul e Vale do Itajaí.

Margem de Erro: a pesquisa possui um erro amostral máximo de 4,4% para o

estado e nível de confiança de 95%.

Período de Coleta: 23 de janeiro a 15 de fevereiro de 2014.

Frequência de Medições: semestral.

Fundamentação: segue o Modelo de Excelência em Gestão (MEG), utilizado na

premiação MPE Brasil para as empresas que se destacam quanto a sua competi-

tividade. O MEG compõe-se de oito dimensões, tendo sido acrescentada uma

nona, referente ao desempenho no período, como ilustrado na figura a seguir.

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03

Forma do cálculo do ICP-mpe

Perguntas das dimensões Liderança, Estratégia e Planos, Clientes, Sociedades, Informações e Conhecimento, Pessoas, Processos e Controle de Resultados correspondem a 70% do valor do índice. Cada questão vale a pontuação de 1,891891, sendo esse o resultado da opção informada (0% para a opção A, 30% para a opção B, 70% para a opção C, e 100% para a opção D). Todas as perguntas sempre têm quatro alternativas de resposta nessa mesma escala.

Perguntas da dimensão Desempenho do Período correspondem a 30% do índice. Cada questão vale a pontuação de até 4,285714, com o mesmo critério informado anteriormente, segundo a opção informada (0% para a opção A, 30% para a opção B, 70% para a opção C, e 100% para a opção D). Todas as perguntas sempre têm quatro alternativas de resposta nessa mesma escala.

O índice final é resultado do somatório da pontuação gerada pelas questões.

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

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04

DESTAQUE DOS RESULTADOS

O índice de competitividade das MPE catarinenses teve recuperação no segundo semestre de 2013 e alcançou 52,37 pontos. Esse valor foi superior aos 51,6 pontos registrados no primeiro semestre, mas inferior ao mesmo período do ano anterior.

Essa recuperação foi impulsionada pela retomada dos investimentos, dimi-nuição dos empréstimos e recuperação da poupança, além da evolução consistente nas dimensões Liderança, Estratégias e Planos, Clientes, Pessoas e Processos.

As empresas atendidas pelo Sebrae/SC obtiveram competitividade média de 55,86 pontos, contra 50,11 pontos das não atendidas, confirmando mais uma vez o impacto positivo da atuação do Sebrae na competitividade dos peque-nos negócios.

No período de 2011 a 2013 as microempresas melhoraram sua competi-tividade em 4,3%, enquanto as pequenas empresas, 9,7%. As dimensões que mais contribuíram para esse crescimento foram Controle de Resultados (+38,1%) e Pessoas (+24,9%).

Apesar da melhora na competitividade, a parcela de micro e pequenas empresas que aumentou seu faturamento no segundo semestre de 2013 restringiu-se a 35% delas, o pior resultado desde 2011; outros 38% permaneceram iguais, e 27% tiveram diminuição.

As ações de responsabilidade ambiental e social foram realizadas por 30% das empresas entrevistadas, enquanto as ações de acesso a novos mercados alcançaram 24% da amostra. Em ambos os casos foram os melhores índices das seis medições semestrais já realizadas.

O otimismo com a economia para o primeiro semestre de 2014 piorou e agora chega a 33% os que acham que a situação econômica do pais será pior neste semestre (antes esse número era de 22%). Apesar desse sentimento, 76% acreditam que em seu negócio o desempenho será melhor.

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

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05

RESULTADOS PARA O ICP-mpe NO 2º SEMESTRE DE 2013

Em uma escala entre 0 e 100 pontos, atualmente as micro e pequenas empresas catarinenses registram uma competitividade de 52,37 pontos (índice de competitividade das MPE catarinenses). Ao longo das quatro primeiras medições, a competitividade das MPE apresentou tendência de crescimento, mas na quinta medição, que trata do 1º semestre de 2013, pela primeira vez, registrou queda em relação ao período anterior, influenciada principalmente pela piora dos resultados obtidos em relação ao desempenho naquele semestre. Nesta sexta edição, as empresas recuperam sua competitividade. De modo geral, aumentaram sua competitividade em 2,82 pontos (em valores absolutos) ao longo de três anos, o que representa um ganho relativo de 5,7% desde 2011.

Gráfico 1: Evolução do índice de competitividade das MPE catarinenses

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Índice decompetitividade dasMPE Catarinenses

60

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

58

56

54

52

50

48

46

44

42

40

49,55 50,0851,35

53,66

51,6052,37

20131º Sem.

20132º Sem.

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06

Gráfico 2: Distribuição do índice de competitividade por faixas

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Também nesta sexta edição subiu o número de empresas de alta competitividade (60 a 100 pontos), que alcançam agora 45,4% do total. Consequentemente, diminuiu, para 18,2%, o número de empresas de baixa competitividade (0 a 39,99 pontos).

60%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

48,20%

20131º Sem.

20132º Sem.

Alta competitividade: Entre 60 e 100 pontos

Média competitividade: Entre 40 e 59,99 pontos

Baixa competitividade: Entre 0 e 39,99 pontos

50%

40%

30%

20%

10%

0%

49,40%

44,60%41,00%

37,60%45,40%

28,40%26,40% 28,00% 37,20%

33,60%

36,40%

18,20%

29,00%

21,80%

27,40%24,20%23,40%

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Gráfico 3: Desempenho das empresas atendidas e não atendidas pelo Sebrae

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

No período compreendido entre o 1° Sem./2011 ao 2° Sem./2013, com exceção do Desempenho do Período, todas as demais dimensões registraram crescimento, com destaque para Controle de Resultados, Pessoas, Estratégia e Planos e Clientes, que tiveram os maiores aumentos. No segundo semestre de 2013, seis (66,7%) dimensões pontuaram acima da média geral de competitividade (ICP-mpe) que foi de 52,37 pontos, são elas Liderança, Clientes, Sociedade, Pessoas, Processos e Desempenho no Período.

Empresa atendidapelo SEBRAE

60

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

58

56

54

52

50

48

46

44

42

40

52,55

20131º Sem.

20132º Sem.

62

64

Empresa NÃO atendida pelo SEBRAE

Competitividade dasMPE no período

54,11

46,79

49,1550,06

50,6849,65 50,11

5,764,96

6,1810,59

5,775,75

56,24

61,27

55,42 55,86

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Gráfico 4: Desempenho por porte em pontos de 0 a 100 (ICP-mpe)

Pequena Empresa 9,7%

SetorCrescimento da competitividade

(2011/1º Semestre a 2013/2º Semestre)

Microempresa 4,3%

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Após seis medições, confirma-se a característica mais competitiva das pequenas empresas em relação às microempresas. Nesta medição, as primeiras alcançam 57,6 pontos em competitividade, enquanto as microempresas registram 51,0, diferença de 6,6 pontos entre os portes, a maior já apurada.

No período de 2011 a 2013 as microempresas melhoraram sua competitividade em 4,3%, enquanto as pequenas empresas, 9,7%.

Tabela 1: Evolução do índice de competitividade por porte

60

58

56

54

52

50

48

46

442011

1º Sem.2011

2º Sem.2012

1º Sem.2012

2º Sem.2013

1º Sem.2013

2º Sem.

Microempresa Pequena Empresa Competitividade das MPE Catarinenses

52,5

48,949,6

49,1

53,7

50,1 50,2

53,9

51,4

52,7

56,9

53,7

50,8

54,7

51,651,0

57,6

52,4

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

No período compreendido entre o 1° Sem./2011 ao 2° Sem./2013, com exceção do Desempenho do Período, todas as demais dimensões registraram crescimento, com destaque para Controle de Resultados, Pessoas, Estratégia e Planos e Clientes, que tiveram os maiores aumentos. No segundo semestre de 2013, seis (66,7%) dimensões pontuaram acima da média geral de competitividade (ICP-mpe) que foi de 52,37 pontos, são elas Liderança, Clientes, Sociedade, Pessoas, Processos e Desempenho no Período.

Tabela 2: Evolução do índice de competitividade por dimensão

Dimensão

Liderança

Clientes

Sociedade

Informação e Conhecimento

Pessoas

Estratégia e Planos

53,74

50,97

57,26

45,23

43,32

Índice em2011/1º Sem.

43,44

Índice em2013/2º Sem.

56,47

56,21

58,40

47,30

54,11

48,14

5,10%

10,30%

2,00%

4,60%

24,90%

Crescimentono Período

10,80%

Processos

Controle de Resultados

Desempenho no período

ICP-mpe

55,42

26,66

57,28

49,55

56,10

36,83

54,63

52,37

1,20%

38,10%

-4,60%

5,69%

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PANORAMA GERAL DOS INDICADORES

Os gráficos a seguir, do tipo radar, apontam numa escala de 0 a 100 os resultados para 44 indicadores avaliados na composição do índice de compe-titividade das MPE catarinenses. As principais oportunidades de melhoramento encontram-se naqueles de pontuação mais próxima ao centro e, consequen-temente, mais baixa. Nesse sentido são detectadas algumas ações que, se priorizadas, contribuirão no melhoramento do índice no futuro: melhorar a disseminação da visão da empresa, incentivar a criação de código e normas éticas, criar planos de ação para alcance das metas, desenvolver instrumentos para avaliar a satisfação dos clientes, como telemarketing e realização de pesquisas, comprometer-se mais com a comunidade, promover o compartilha-mento de conhecimento por ações como reuniões, banco de boas práticas, newsletter, etc., aperfeiçoar a seleção dos colaboradores e investir em geren-ciamento de processos e na definição de indicadores. Somado a tudo isso, é preciso melhorar os controles, buscando ainda novos mercados.

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 5: Desempenho na dimensão LIDERANÇA

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

A missão da empresa está definida e éconhecida pelos colaboradores?

O comportamento ético é incentivadopelos dirigentes nas relações internas e

externas?

O desempenho da empresa é analisado pelos dirigentes?

Os dirigentes compartilham informaçõescom os colaboradores?

Os dirigentes investem em seudesenvolvimento gerencial e aplicam osconhecimentos adquiridos na empresa?

As atividades da empresa sãocontroladas com base em padrões

de execução definidos?

É promovida a melhoria dos produtos,dos serviços, dos processos e dosmétodos de Gestão da empresa?

70

60

50

40

30

52,25

62,01

49,51

56,757,74

59,38 57,72

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11

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 6: Desempenho na dimensão ESTRATÉGIA E PLANOS

Gráfico 7: Desempenho na dimensão CLIENTES

A visão da empresa está definida e éconhecida pelos colaboradores?

55

50

45

40

35

30

47,97

54,16

42,65

47,81

Os planos de ação, visando alcançaras metas da empresa relacionadas às

estratégias, estão definidos?

As estratégias que permitem alcançar osobjetivos da empresa estão definidas?

Os indicadores e metas relacionados àsestratégias estão estabelecidos?

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

Os Clientes são conhecidos e agrupados?

60

55

50

45

40

35

30

59,57

57,3849,83

54,35

59,94

A satisfação dos clientes é avaliada?As necessidades e expectativas dos

clientes são conhecidas?

As reclamações dos clientes sãoregistradas e tratadas?

Os produtos e serviços são divulgadosaos clientes?

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 8: Desempenho na dimensão SOCIEDADE

Gráfico 9: Desempenho na dimensão INFORMAÇÕES e CONHECIMENTO

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

As exigências legais necessárias para ofuncionamento da empresa são

conhecidas e mantidas atualizadas?

90

80

70

60

50

40

80,73

A empresa demonstra seucomprometimento com a comunidadepor meio de ações ou projetos sociais?

Os impactos negativos que podemcausar danos ao meio ambiente são

conhecidos e tratados?

29,78

64,69

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

As informações necessárias para oplanejamento, execução e análise das atividades para a tomada de decisão

estão definidas?

55

50

45

40

35

30

52,5

O Compartilhamento do conhecimentoé promovido?

As informações necessárias para a condução adequada do negócio são

disponibilizadas para os colaboradores?

40,4248,97

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13

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 10: Desempenho na dimensão PESSOAS

Gráfico 11: Desempenho na dimensão PROCESSOS

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

As funções e responsabilidades daspessoas (dirigentes e colaboradores)

estão definidas?

60

55

50

45

40

35

30

51,99

O bem-estar e a satisfação doscolaboradores são promovidos?

A seleção dos colaboradores é feitasegundo padrões definidos e considera

os requisitos da função?

Os perigos e riscos relacionados à saúde e segurança no trabalhosão identificados e tratados?

Os colaboradores são capacitadosnas suas funções?

47,9755,18

55,46

59,96

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

Os processos principais do negócio sãoexecutados de forma padronizada, com

padrões documentados?

60

55

50

45

40

35

30

48,34

As finanças da empresa são controladas a fim de otimizar a

utilização dos recursos?

Os processos principais do negóciosão controlados para garantir asatisfação das necessidades

dos clientes?

Os fornecedores da empresa sãoselecionados e avaliados segundo

critérios definidos?

58,94

59,35

57,8

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14

ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 12: Desempenho na dimensão RESULTADOS

Gráfico 13: Desempenho na dimensão DESEMPENHO NO PERÍODO

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

Existem resultados relativos à satisfaçãodos clientes?

50

40

30

20

10

42,44

Existem resultados relativos à margem de lucro?

Existem resultados relativos areclamações de clientes?

Existem resultados relativos à produtividade no trabalho?

Existem resultados relativos àscapacitações ministradas para

os colaboradores?

48,09

31,29

32,49

19,08

47,62

Existem resultados relativos a acidentescom colaboradores?

Competitividade no atributo Competitividade na dimensão

Em relação ao mesmo período do ano anterior,descontada a inflação, seu faturamento foi menor, igual,

maior em até 10% ou maior em mais de 10%?

100

80

60

40

20

0

39,65

As ações de acesso a novos mercadosresultaram em aumento de vendas?

Sua empresa pegou empréstimos paracapital de giro neste período?

As inovações realizadas por sua empresa impactaram positivamente

no seu negócio?

Com relação aos investimentosrealizados neste período, você diria que

o montante foi maior que a média domesmo período do ano anterior?

Os funcionários da sua empresa foramsubstituídos em menor número que no

mesmo período do ano anterior?

Os investimentos da sua empresa nesteperíodo foram realizados com recursos

próprios ou de terceiros?

87,5723,63

48,76 56,25

62,24

64,32

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

ANÁLISE DO DESEMPENHO DAS MPE NO 2º SEMESTRE/2013

Faturamento

O comportamento de crescimento do faturamento das empresas tem-se man-tido estável ao longo de todas as medições, oscilando entre 35,0% (apurado neste semestre) e 42,6% (registrado no 2º Sem. de 2011), mas mostra uma curva descendente nas últimas duas medições, alcançando seu menor nível e contribuindo para uma diminuição geral do indicador Faturamento. Em contra-partida, nesta avaliação, o volume de empresas que registraram queda diminuiu, retornando a patamares das primeiras quatro medições, tendo recuperado a receita perdida no semestre anterior.

Gráfico 14: Faturamento comparado ao mesmo período do ano anterior

Menor Igual Maior

55%

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

50%

45%

40%

30%

10%

15%

25%

20%

35%

37,80%

35,00%

27,20%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Empréstimos para Capital de Giro

Ao longo das quatro primeiras medições, a grande maioria dos empreendimen-tos pesquisados, aproximadamente 75%, afirmou que a empresa não pegou empréstimo para capital de giro no período. No semestre anterior, o grau de endividamento das empresas havia aumentado significativamente: 64% dos empresários utilizaram, em algum momento, recurso para essa finalidade. No 2º Sem. 2013, as micro e pequenas empresas recuperam seu capital, e o uso de empréstimos voltou ao patamar dos primeiros semestres avaliados, o que confir-ma o semestre anterior como atípico.

Tabela 3: Empréstimos para capital de giro

Investimentos

Os empresários voltaram a investir no semestre: 71,6% realizaram algum tipo de investimento, número significativamente maior que os 59,4% registrados na medição anterior. Além disso, entre os que investiram, o montante foi superior ou igual à média do ano anterior em 86,73% dos casos.

Opção

Sim, durante todo o período

Sim, durante grande parte do período

Sim, durante pequena parte do período

Não pegou empréstimo

4,20%

6,20%

14,20%

75,40%

Total 100,0%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

6,60%

6,60%

13,20%

73,60%

100,0%

4,00%

5,80%

14,20%

76,00%

100,0%

6,80%

6,80%

12,80%

74,40%

100,0%

17,8%

19,2%

27,0%

36,0%

100,0%

6,0%

4,0%

20,5%

69,6%

100,0%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Tipo de Investimentos

O perfil dos investimentos realizados mudou ao longo das medições. A área mais investida continua sendo máquinas e equipamentos, inclusive recebendo metade dos investimentos realizados no último semestre. Em contrapartida, os investimentos em TI nas empresas diminuíram para cerca de 20% do que foi investido na primeira avaliação, tal qual ocorreu no semestre anterior. Além disso, os investimentos em estoque caíram praticamente à metade, quando comparados ao mesmo período do semestre anterior.

Gráfico 15: Realização de investimentos no período

Não realizouinvestimentos

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

85,00%

20131º Sem.

20132º Sem.

Realizouinvestimentos

82,20%

76,80%

82,80%

59,40%

71,60%

15,00% 17,80%

23,20%

17,20%

40,60%

28,40%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Fonte de Recursos

Os investimentos foram novamente realizados, em sua maioria, com capital próprio. Apesar de ainda distante dos resultados registrados em 2011/2 e 2012/2 (60,0% e 55,8% respectivamente), os recursos próprios neste semestre repre-sentaram 45,4%, indicando recuperação das poupanças dos empresários. Os recursos de terceiros, que haviam sido utilizados por cerca de 7,8% dos empresários na medição anterior, neste período caem para praticamente a metade (3,8%).

Tabela 4: Investimentos realizados

Investimentos

Máquinas e equipamentos

Ampliação das instalações

Melhoria das instalações

Aumento do número de funcionários

54,60%

28,60%

52,80%

24,20%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

51,4%

30,0%

54,4%

25,6%

56,8%

27,2%

52,4%

18,6%

39,0%

24,0%

41,0%

22,2%

54,5%

29,9%

41,1%

24,1%

52,1%

21,1%

31,8%

18,3%

Informatização ou aplicativos de TI

Estudos para atuar em novos mercados

Ações de marketing

32,60%

15,40%

32,00%

27,6%

19,8%

38,0%

31,4%

12,0%

40,0%

19,0%

11,0%

26,4%

9,8%

9,4%

32,1%

5,0%

3,9%

20,4%

Aumento dos estoques 51,40% 48,6% 53,6% 38,0% 39,3% 15,3%

Treinamento

Algum outro investimento

19,20%

0,80%

18,0%

0,60%

15,0%

0,00%

17,4%

0,80%

21,4%

0,80%

9,2%

0,1%

Consultoria 6,20% 10,8% 8,8% 11,2% 9,8% 4,6%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Responsabilidade Ambiental e Social

A grande maioria das empresas (70,2%) afirma que não desenvolveu qualquer ação de responsabilidade ambiental ou social no último período. Entretanto, desde a primeira medição, o número de empresários que adotaram práticas relacionadas às questões ambientais e sociais em seus negócios dobrou, indicando um despertar do segmento para a questão.

Gráfico16: Fontes de recursos dos investimentos

Tabela 5: Realização de ação de responsabilidade ambiental ou social

Opção

Sim

Não

Total

12,40%

87,60%

100,0%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

17,60%

82,40%

100,0%

16,0%

84,0%

100,0%

20,60%

79,40%

100,0%

19,8%

80,2%

100,0%

29,8%

70,2%

100,0%

Totalmente comrecursos próprios

%

Parte comrecursos próprios

e parte comterceiros

Totalmenterecursos de

terceiros

Não realizou investimentos

45%

38%

55%

34%

60%

61%

23%

14%

21%

21%

18%

19%

4%

8%

6%

22%

5%

5%

28%

41%

18%

23%

18%

15%

2011/1º Sem.

2011/2º Sem.

2012/1º Sem.

2012/2º Sem.

2013/1º Sem.

2013/2º Sem.

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Rotatividade de empregados (Turnover)

A rotatividade de funcionários cresceu neste período, comparado ao semestre anterior: 51% dos empresários declaram ter realizado substituições em seu quadro funcional no semestre.

Gráfico 17: Substituição de funcionários na empresa

Inovação

O volume de inovações realizadas aumentou neste semestre, alcançando 52,9% dos empresários. Trata-se de outro indicador que teve uma melhora em relação ao primeiro semestre de 2013. O fenômeno de mais ações de inovação no segundo semestre também se repetiu nos anos de 2011 e 2012.

Foram substituídos em númeromaior que a média para o mesmoperíodo do ano anterior

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

100%

80%

60%

40%

20%

0%

Foram substituídos em número iguala média para o mesmo período doano anterior

Foram substituídos em número menor que a média para o mesmoperíodo do ano anterior

Não houve substituições nesteperíodo

19%

18%

14%

49%

16%

15%

10%

60%

18%

11%

30%

41%

16%

16%

10%

58%

17%

10%

18%

55%

15%

14%

16%

55%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 18: Realização de ações de inovação no 2° Sem. 2013

Tabela 6: Evolução da realização de inovações e seu impacto

Tabela 7: Impacto da inovação nos negócios

Não realizou ações de inovação no período

Realizou ações de inovação no período

47,10%

52,90%

Impacto da ação de inovação 2013/2º Semestre

Impactaram negativamente no seu negócio

Não impactaram (nem positiva nem negativamente)

Impactaram positivamente no seu negócio

3,4%

18,3%

78,3%

Total 100,00%

Opção

Não realizou ações de inovação no período 50,60%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

49,60% 48,20% 44,40% 49,40% 47,1%

Impactaram negativamente no seu negócio 1,40% 0,80% 2,00% 1,00% 3,00% 1,8%

Não impactaram (nem positiva nem negativamente) 8,80% 8,00% 9,20% 7,80% 10,60% 9,7%

Impactaram positivamente no seu negócio 39,20% 41,60% 40,6% 46,80% 37,00% 41,4%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Acesso a Novos Mercados

A quantidade de empresas que vêm realizando ações para acessar novos mercados cresceu desde a primeira medição. Se esse número representava 18,60% das empresas no 1º Sem. 2011, atualmente representa 36,7%, um incremento de 97%. Além disso, 70% das empresas que realizam ações dessa natureza observam aumento de vendas em seus negócios, o que revela o sucesso de tais iniciativas. Entre elas, a realização de vendas pela internet representou 40% das ações de acesso a novos mercados, enquanto a atuação em novas cidades no estado, 19% dos casos.

Gráfico 19: Realização de ações de acesso a novos mercados

Tabela 8: Ações de acesso a novos mercados

Opção

Vendas pela internet 9,00%

Percentual

20111º Sem.

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

16,4% 19,4% 15,4% 16,40% 40,3%

Nova filial ou ponto de venda na mesma cidade 4,20% 4,4% 6,8% 5,2% 7,20% 6,7%

Atuação em nova cidade no estado 5,60% 8,8% 5,8% 8,8% 5,40% 19,0%

Atuação em outro estado 1,00% 4,2% 4,2% 7,2% 2,80% 9,3%

Atuação em outro país 1,60% 0,4% 0,4% 0,8% 0,20% 0,2%

Não realizou essas ações 77,40% 73,8% 69,6% 69,8% 66,60% 63,3%

Alguma outra ação de acesso a novos mercados 0,40% 1,2% 0,6% 2,8% 1,40% 5,0%

Não sabe 0,80% 16,4% 9,4% 0,00% 0,00% 0,8%

63% 11% 18% 8%

2011/1º Sem.

2011/2º Sem.

2012/1º Sem.

2012/2º Sem.

2013/1º Sem.

2013/2º Sem.

67% 8% 17% 9%

70% 7% 16% 7%

74% 5% 15% 6%

81% 5% 10% 4%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

70% 7% 16% 7%

Não realizou nenhuma açãovisando acessar novosmercados

Não resultaram emaumento nas vendas

Resultaram em aumentonas vendas de até 10% emrelação a esse mesmoperíodo ano passado

Resultaram em aumento devendas superior a 10% emrelação a esse mesmoperíodo ano passado

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

EXPECTATIVAS PARA O 1° SEMESTRE DE 2014

Situação Econômica do País

O otimismo perdeu força no último ano, e uma tendência ao aumento do pessi-mismo iniciou-se no 1º semestre de 2013 e cresceu no último período. Quando questionados sobre sua expectativa para a situação econômica do país para o próximo período (janeiro a julho de 2014), 32,8% acreditam que será pior.

Tabela 9: Otimismo do empresário para o 1° Sem. 2014 em relação à situação econômica do país

Desempenho do Seu Negócio

A expectativa dos empresários de micro e pequenas empresas catarinenses em relação ao desempenho do negócio no próximo período (janeiro a julho de 2013) já é outra, fruto das ações que vêm realizando para melhorar a gestão interna. Dessa maneira, a maioria continua otimista: 77% acreditam que o perío-do será melhor que o anterior.

Situação econômica do paísno próximo período

Melhor

Igual

Pior

Não sabe

Total

20112º Sem.

20121º Sem.

20122º Sem.

20131º Sem.

20132º Sem.

36,00%

42,00%

15,00%

7,00%

100,0%

40,80%

35,60%

15,20%

8,40%

100,0%

38,40%

24,00%

22,40%

15,20%

100,0%

26,4%

35,5%

32,8%

5,3%

100,0%

38,40%

38,60%

16,60%

6,40%

100,0%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

Gráfico 20: Otimismo do empresário para o 1° Sem. 2014 em relação ao desempenho de seu negócio

Melhor Igual Pior Não sabe

2013/2º Sem.2013/1º Sem.2012/2º Sem.2012/1º Sem.2011/2º Sem.

80,00%

70,00%

60,00%

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

79% 79% 77%

71% 72%

4% 6% 5% 7% 8%

16% 21%

13% 15% 14%

1% 3% 3% 5%

2%

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ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE E DESEMPENHO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013

CONCLUSÕES

O índice de competitividade das MPE catarinenses no segundo semestre de 2013 chegou a 52,37 pontos. Este foi melhor que o registrado no primeiro semestre de 2013, mas inferior ao mesmo período do ano anterior, quando o índice chegou a 53,66 pontos. A recuperação se deve principalmente às iniciativas mantidas pelo empresário para melhorar sua competitividade, notada na elevação de alguns indicadores, como conhecer melhor seus clientes, propiciar o bem-estar de seus colaboradores, controlar a produtividade e buscar por inovação e novas alternativas de mercado.

O aumento de faturamento foi restrito a 35% das micro e pequenas empresas entrevistadas no segundo semestre de 2013. Paro o mesmo período em 2012, o número era de 41%, e chegou a 42% em 2011. Esse número está associado ao mau desempenho principalmente do setor comercial, observado nos menores investimentos em estoques registrados na pesquisa Sensor e nas estatísticas divulgadas pelo IBGE na Pesquisa Nacional do Comércio (PNC), que apontaram desaceleração do crescimento do comércio catarinense, que baixou de 8% para 2,94% em 2013, além de uma conjuntura econômica menos favorável, ante as pressões inflacionárias, a desaceleração do ritmo de vendas, o menor incremento de renda, a elevação dos juros e o maior endividamento das famílias.

A confiança na situação econômica do país diminuiu, mas não abala o otimismo do empresário no desempenho de seus negócios. Esta confiança chegou a seu menor patamar dos últimos 3 anos, alcançando 33% das empresas entrevistadas, que acreditam que a situação econômica irá piorar. No semestre anterior eram 22%, e já foi limitado a 15% em 2011. Por outro lado, o empresário deixa claro que pode buscar novas estratégias para enfrentar as adversidades econômicas, motivo pelo qual 77% acreditam num desempenho melhor de seus negócios.

Melhoraram os indicadores relacionados a investimentos e endividamentos das micro e pequenas empresas catarinenses. Percebeu-se uma retomada de investimentos no segundo semestre de 2013 que alcançou 71,60% dos pequenos negócios, diferentemente dos baixos investimentos registrados no primeiro semestre de 2013. Além disso, o endividamento diminuiu e se restringiu a 30% das micro e pequenas empresas.

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