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Norma ELEKTRO ND65

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  • Conexo de geradores em paralelo com o sistema de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO

    Reviso 01 12/2012

    NORMA ND.65

  • ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A. Diretoria de Operaes Gerncia Executiva de Engenharia Rua Ary Antenor de Souza, 321 Jd. Nova Amrica Campinas SP Tel.: (19) 2122-1000 E-mail: [email protected] Site: www.elektro.com.br ND.65 Conexo de geradores em paralelo com o sistema de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO Campinas SP, 2012 35 pginas

  • Aprovaes

    lvaro Murakami Gerente Executivo de Engenharia

    Ronaldo Marques Gerente de Planejamento Tcnico do Sistema Eltrico

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65

    Elaborao Paulo Couto Gonalves Colaborao Antonio Vtor Salesse Carlos Silveira Daniel Coelho Fabiano Brigatto Fernando Fr Joana Campos Jlio Cesar Bellan Guilherme Dovichi Cruz Gustavo Bibbo Marcelo Costa Moraes Michele Haro Valmir Ziolkowski

    ND.65

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65 ELEKTRO reservado o direito de modificar total ou parcialmente o contedo desta norma, a qualquer tempo e sem prvio aviso considerando a constante evoluo da tcnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislaes em vigor.

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65

    NDICE

    CONTROLE DE REVISES ............................................................................................................... 9

    1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 11

    2. CAMPO DE APLICAO ........................................................................................................... 11

    3. DEFINIES .............................................................................................................................. 11

    4. REFERNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 13

    4.1 LEGISLAO ................................................................................................................................ 13 4.2 NORMAS TCNICAS BRASILEIRAS ................................................................................................. 13

    5. CONDIES GERAIS ................................................................................................................ 13

    5.1 REGULAMENTAO ...................................................................................................................... 13 5.2 CONDIES NO PERMITIDAS ....................................................................................................... 14 5.3 DESCONEXO DAS INSTALAES DO ACESSANTE .......................................................................... 14 5.4 RESPONSABILIDADE E ATRIBUIES PROFISSIONAIS ...................................................................... 15 5.5 CONDIES GERAIS DE PROJETO .................................................................................................. 15

    6. CONDIES ESPECFICAS ...................................................................................................... 17

    6.1 PROTEO .................................................................................................................................. 17 6.2 COMUNICAO ............................................................................................................................ 20 6.3 FLUXO DE POTNCIA ATIVA .......................................................................................................... 20 6.4 FLUXO DE POTNCIA REATIVA ...................................................................................................... 20 6.5 ASPECTOS OPERATIVOS E SEGURANA ........................................................................................ 20 6.6 MEDIO ..................................................................................................................................... 21

    7. PROCESSO DE ACESSO AOS SISTEMAS ELTRICOS ......................................................... 21

    7.1 CONSULTA DE ACESSO ................................................................................................................. 21 7.2 ESTUDOS DE VIABILIDADE ............................................................................................................. 21 7.3 ESTUDOS DE FLUXO DE POTNCIA. ................................................................................................ 22 7.4 ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO ........................................................................................................ 22 7.5 ESTUDO DE PROTEO ................................................................................................................. 22 7.5.1 DADOS PARA ELABORAO DOS ESTUDOS DE PROTEO E PROJETO DE INTERLIGAO EM PARALELO .......................................................................................................................................... 23 7.5.1.1 PARALELISMO MOMENTNEO ................................................................................................... 23 7.5.1.2 PARALELISMO CONTNUO ........................................................................................................ 23 7.6 ESTUDO DE ESTABILIDADE TRANSITRIA E ESTABILIDADE ELETROMECNICA (CONTEMPLANDO ESTABILIDADE DE TENSO E FREQUNCIA) ........................................................................................... 23 7.7 APRESENTAO E APROVAO DO PROJETO ................................................................................. 24 7.7.1 DOCUMENTAO ........................................................................................................................ 24 7.7.2 CARTA DE ENCAMINHAMENTO ..................................................................................................... 25 7.7.3 ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA - ART ..................................................................... 25 7.7.4 AMPLIAO DA GERAO ........................................................................................................... 25 7.7.5 APROVAO .............................................................................................................................. 26 7.8 INSPEES, TESTES E ENTRADA EM OPERAO ............................................................................. 26

    8. RELAO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEO ...................................................................... 27

    8.1 FUNES DE PROTEO NA SUBESTAO DA DISTRIBUIDORA ......................................................... 27

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    8.2 PROTEO DO ACESSANTE - DISJUNTOR DE INTERLIGAO E SUA RETAGUARDA, E DO PARALELISMO 27 8.2.1 PARALELISMO CONTNUO COM POTNCIA DE GERAO TOTAL INSTALADA MAIOR QUE 100 KW AT 500 KW. ............................................................................................................................................. 27 8.2.2 PARALELISMO CONTNUO COM POTNCIA DE GERAO TOTAL INSTALADA MAIOR QUE 500 KW ...... 29 8.2.3 PARALELISMO MOMENTNEO PARA QUALQUER PONTNCIA INSTALADA ........................................ 29

    9. INFORMAES ADICIONAIS ...................................................................................................... 29

    TABELAS TABELA 1: AJUSTES DAS PROTEES DO DISJUNTOR DE INTERLIGAO DE CONSUMIDORES COM PARALELISMO MOMENTNEO ............................................................................................ 32 TABELA 2 :AJUSTES DAS PROTEES DO DISJUNTOR DE INTERLIGAO DE CONSUMIDORES COM PARALELISMO CONTNUO ................................................................................................... 33

    NDICE DE DESENHOS

    DIAGRAMA UNIFILAR TIPO 1 ............................................................................. ND.65.01.01/1

    DIAGRAMA UNIFILAR TIPO 2 ............................................................................. ND.65.01.02/1

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    CONTROLE DE REVISES

    Reviso Data Descrio

    00 06-07-2009 Publicao da 1 verso

    01 14-12-2012 Publicao da 2 verso

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    1. OBJETIVO

    Esta norma tem a finalidade de estabelecer os requisitos tcnicos mnimos necessrios para a interligao de sistemas de gerao em paralelo com o sistema de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO, conforme estabelecido no Mdulo 3 Acesso ao Sistema de Distribuio, Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST.

    2. CAMPO DE APLICAO

    Esta Norma aplica-se a todos os projetos de conexo de geradores para operao em regime de paralelo momentneo ou contnuo com a rede de distribuio de energia eltrica em mdia tenso na rea de concesso da Elektro Eletricidade e Servios S.A., com potncia de gerao superior a 100 kW, ou inferior, caso a proteo de interligao j seja feita atravs de disjuntor de mdia tenso.

    3. DEFINIES

    Rede de Distribuio Primria Toda linha do sistema da ELEKTRO que opera em mdia tenso; Sistema de Gerao de Energia Eltrica (SGEE) Sistema de gerao conectado em paralelo com rede de distribuio da ELEKTRO; Acessante com SGEE O agente que conecta qualquer tipo do SGEE tratado como acessante nesta norma. Isto vlido para todos agentes da categoria produtor de energia eltrica: autoprodutor; produtor independente e minigerao Cogerador Titular de autorizao federal que produz simultaneamente, para uso final, energia trmica (vapor) e energia eltrica, a partir de um mesmo energtico; Autoprodutores So pessoas fsicas ou jurdicas ou empresas reunidas em consrcio que recebam concesso ou autorizao para produzir energia eltrica destinada ao seu uso exclusivo, a partir de um determinado energtico. Podemos caracterizar trs tipos de autoprodutores, conforme discriminado abaixo:

    - Autoprodutores com paralelismo contnuo, com venda de excedente de energia eltrica So caracterizados como tal, consumidores que j possuem ou pretendem instalar gerao prpria com operao contnua e em paralelo com o sistema da ELEKTRO; e que possuam energia excedente para vender e interesse em comercializao da mesma, utilizando a rede da ELEKTRO. - Autoprodutores com paralelismo contnuo, sem venda de excedente de energia eltrica So caracterizados como tal, consumidores que j possuem ou pretendem instalar gerao prpria com operao contnua e em paralelo com o sistema da ELEKTRO; e que no possuam energia excedente para vender. - Autoprodutores com paralelismo momentneo

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    So caracterizados como tal, consumidores que j possuem ou pretendem instalar gerao prpria com operao momentnea, ficando em paralelo com o sistema da ELEKTRO somente pelo tempo necessrio para que os geradores assumam as cargas ou sejam aliviados das mesmas. Este paralelismo dever durar no mximo 30 segundos.

    Produtores Independentes de Energia Eltrica So pessoas jurdicas ou empresas reunidas em consrcio que recebam concesso ou autorizao para produzir energia eltrica destinada ao comrcio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco. Microgerao Distribuda Central geradora de energia eltrica, com potncia instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidrulica, solar, elica, biomassa ou cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL, conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras. Minigerao Distribuda Central geradora de energia eltrica, com potncia instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidrulica, solar, elica, biomassa ou cogerao qualificada, conforme regulamentao da ANEEL, conectada na rede de distribuio por meio de instalaes de unidades consumidoras Sistema de Compensao de Energia Eltrica Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgerao distribuda ou minigerao distribuda compense o consumo de energia eltrica ativa. Centro de Operao de Distribuio (COD) um rgo da ELEKTRO, responsvel pela operao do sistema de distribuio da ELEKTRO e fornecimento de energia aos clientes industriais. Consulta de Acesso Deve ser formulada pelo acessante ELEKTRO com o objetivo de obter informaes tcnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao acessante a indicao de um ou mais pontos de conexo de interesse. Esta etapa do processo facultativa para a conexo da minigerao. Informao de Acesso

    a resposta formal e obrigatria da ELEKTRO consulta de acesso, sem nus para o acessante, com o objetivo de fornecer informaes sobre o acesso pretendido.

    Solicitao de Acesso

    o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue ELEKTRO, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronolgica de protocolo.

    Parecer de Acesso

    o documento formal obrigatrio apresentado pela ELEKTRO, sem nus para o acessante, onde so informadas as condies de acesso, compreendendo a conexo e o uso, e os requisitos tcnicos que permitam a conexo das instalaes do acessante, com os respectivos prazos.

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    Disjuntor de interligao Disjuntor com protees instalados na interseo das instalaes de interesse restrito, de propriedade do acessante, com o sistema de distribuio da ELEKTRO. Disjuntor de acoplamento Disjuntor ao qual permitido realizar o paralelismo entre o sistema de distribuio da ELEKTRO e o SGEE. Inversor Nesta norma sero tratados pelo termo inversor os equipamentos que especificado para trabalhar em paralelo com a rede eltrica, com requisito de no operar de forma ilhada, conforme projeto de norma ABNT/Cb-03 - 2 PROJETO 03:082.01-001.

    4. REFERNCIAS NORMATIVAS

    4.1 Legislao

    Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST, Mdulo 3 Acesso ao Sistema de Distribuio.

    Resoluo Normativa da ANEEL REN482.

    4.2 Normas Tcnicas Brasileiras

    NBR14039 Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV.

    Projeto de norma ABNT/Cb-03 - 2 PROJETO 03:082.01-001 - Sistemas fotovoltaicos (FV) Caractersticas da interface de conexo com a rede eltrica de distribuio.

    4.3 Normas tcnicas da ELEKTRO

    ND.20- Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria de Distribuio.

    .

    5. CONDIES GERAIS

    Instalaes com potncias de gerao instalada inferiores a 101 kW e sem disjuntor de interligao existente do lado mdia tenso, devero proceder conforme definies da ND64 - Conexo entre Microgerao Distribuda em Baixa Tenso e a Rede de Distribuio da ELEKTRO.

    5.1 Regulamentao

    a) A ligao pela ELEKTRO das instalaes fica condicionada ao cumprimento das disposies desta norma e das normas complementares aplicveis da ABNT e da ELEKTRO.

    b) As instalaes eltricas a partir da origem da instalao devem estar em conformidade com as normas da ABNT.

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    c) Os trabalhos nas instalaes eltricas devem ser realizados de acordo com os requisitos e condies estabelecidos nas normas e regulamentaes especficas.

    d) A liberao do projeto pela ELEKTRO para execuo, bem como o atendimento ao pedido de ligao e as vistorias efetuadas na entrada de servio, no transferem a responsabilidade tcnica a ELEKTRO quanto ao projeto e execuo das mesmas. Esta responsabilidade do(s) profissional(is) que o elaborou e/ou executou.

    e) As vistorias porventura efetuadas pela ELEKTRO nas instalaes internas da unidade consumidora no implicam em responsabilidade desta por danos que sobrevierem a pessoas ou bens resultantes de seu uso.

    f) As instalaes existentes que estiverem em desacordo com as normas e padres da ELEKTRO ou com as normas da ABNT e que ofeream riscos segurana devem ser reformadas ou substitudas dentro do prazo estabelecido pela ELEKTRO, sob pena de desconexo das instalaes.

    g) A ELEKTRO inspecionar periodicamente todos os equipamentos que lhe pertenam e estejam instalados na unidade consumidora e tambm os equipamentos de conexo da SGEE, devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos funcionrios aos locais em que estejam instalados os referidos equipamentos.

    h) Os casos tcnicos omissos ou duvidosos sero resolvidos em comum acordo com a ELEKTRO, que reserva o direito de tratar somente com o responsvel tcnico pelo projeto e/ou construo.

    i) As manutenes preventivas peridicas e corretivas das instalaes e equipamentos do acessante sero de sua responsabilidade. Os relatrios destas manutenes devero ser conservados e estar disponveis para consultas pela ELEKTRO, podendo a mesma, a seu critrio, acompanhar os trabalhos de manuteno.

    j) Os projetos e estudos aprovados pela ELEKTRO devero ser conservados e estar disponveis para consultas.

    5.2 Condies no permitidas

    a) No permitida a ligao de mais de um ponto de entrega numa mesma propriedade. Os casos excepcionais sero analisados pela ELEKTRO.

    b) No permitido qualquer tipo de interligao entre instalaes eltricas de unidades consumidoras diferentes.

    c) No permitida a extenso das instalaes eltricas alm dos limites da propriedade do consumidor, bem como a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito.

    d) No so permitidas mudanas das caractersticas do SGEE sem previa comunicao distribuidora.

    e) Com exceo do transformador para servios auxiliares da subestao de entrada, no permitido que nenhum circuito seja conectado montante do disjuntor de interligao para atender cargas externas a esta subestao em mdia tenso, mesmo sendo para atender o sistema de combate a incndio.

    5.3 Desconexo das instalaes do acessante

    A ELEKTRO poder interromper temporariamente o paralelismo com o acessante nos seguintes casos, no se limitando a estes:

    - manuteno no seu sistema; - emergncia no seu sistema; - quando uma inspeo nas instalaes do acessante revelar a existncia de

    deficincias;

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    - quando o equipamento de gerao do acessante reduzir a qualidade do servio fornecido a outros consumidores, ou ainda quando prejudicar as condies operativas ou de segurana do seu sistema.

    5.4 Responsabilidade e atribuies profissionais

    a) Os projetos eltricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conforme regulamentaes do CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e do CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

    b) Todos os projetos e estudos encaminhados a ELEKTRO devem estar acompanhados de ART Anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA, devidamente preenchida e autenticada.

    5.5 Condies gerais de projeto

    a) As instalaes de conexo devem ser projetadas observando as caractersticas tcnicas, normas, padres e procedimentos especficos do sistema de distribuio da ELEKTRO, alm das normas da ABNT.

    b) A ELEKTRO somente permitir a interligao em paralelo com o seu sistema eltrico geradores trifsicos de corrente alternada e frequncia de 60 Hz.

    c) A ELEKTRO permitir a interligao em paralelo, desde que esta no resulte em problemas de qualidade de fornecimento, de segurana e demais fatores que possam prejudicar outros consumidores e ao sistema eltrico em geral.

    d) O acessante que conecta suas instalaes ao sistema de distribuio no poder reduzir a flexibilidade de recomposio do mesmo, seja em funo de limitaes dos equipamentos ou por tempo de recomposio.

    e) O paralelismo das instalaes do acessante com o sistema da ELEKTRO no poder causar problemas tcnicos ou de segurana aos demais acessantes, ao sistema de distribuio acessado e ao pessoal envolvido com a sua operao e manuteno.

    f) O acessante o nico responsvel pela sincronizao adequada de suas instalaes com o sistema de distribuio acessado.

    g) O acessante deve ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo caso ocorra desligamento, antes da subsequente tentativa de religamento.

    h) O tempo de religamento nos alimentadores de distribuio e subtransmisso existentes na ELEKTRO de 0,5 s.

    i) A ELEKTRO somente permitir o acesso de SGEE em paralelismo contnuo em alimentador existente caso no sejam identificadas restries tcnicas. Caso contrrio, o acesso dever ocorrer atravs de alimentador exclusivo.

    j) No ser permitido o acesso de SGEE em paralelismo contnuo em alimentador existente caso este provoque a elevao do valor da corrente de curto-circuito trifsico em mais que 10% no ponto de conexo.

    k) Devero ser instalados no ponto de interligao disjuntores com o propsito de desconectar o sistema da gerao do acessante do sistema da ELEKTRO, sempre que ocorrer alguma anomalia tanto nas instalaes do acessante quanto na rede da ELEKTRO.

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    l) A ELEKTRO no se responsabilizar por danos que possam ocorrer nas instalaes do autoprodutor, qualquer que seja o motivo, ocasionados pela interligao em paralelo. O acessante ser responsvel pela proteo de seus equipamentos de modo que, falhas de qualquer tipo, correntes e tenses anormais, correntes de sequncia negativa excessiva, surtos atmosfricos ou outras perturbaes na rede da ELEKTRO, no causem danos s suas instalaes.

    m) O acessante o responsvel pela proteo adequada e eficiente de toda a sua instalao, de tal forma que perturbaes no sistema da ELEKTRO no causem danos aos seus equipamentos.

    n) O acessante dever dotar o seu sistema eltrico de protees adequadas que garantam a eliminao da contribuio do sistema da ELEKTRO para faltas internas sua instalao.

    o) Os rels devem possibilitar sinalizao individual das atuaes da proteo, com registro de sequncia de eventos e oscilografias para fins de anlise de ocorrncias.

    p) O acessante dever fornecer eventos e oscilografias dos rels da proteo de interligao sempre que solicitado pela ELEKTRO.

    q) Deve ser previsto fontes de alimentao auxiliar que garantam a atuao do rel no instante da falta, as sinalizaes do rel com autonomia de duas horas e acionamento do disjuntor pela bobina de abertura.

    Para garantia do correto funcionamento do rel durante uma falta, deve ser previsto fonte de alimentao alternativa dentre as opes:

    - Fonte capacitiva na sua alimentao;

    - Banco de baterias e seu carregador, alimentados pelo transformador de servio auxiliar.

    Para garantir a sinalizao do evento que provocou a atuao do rel, deve ser previsto tambm fonte auxiliar para alimentao do rel para efeito de o, podendo ser:

    - Banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo transformador de servio auxiliar;

    - No-break com autonomia mnima de duas horas, alimentado pelo transformador de servio auxiliar.

    Para alimentao da bobina de abertura do disjuntor geral de MT devem ser previstas fontes auxiliares, adequadamente dimensionadas visando garantir sua atuao. Estas fontes podem ser:

    - Banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo transformador de servio auxiliar;

    - Fonte capacitiva (trip capacitivo).

    r) Dever ser previsto a abertura do disjuntor no caso de prejuzo na alimentao do rel de proteo do disjuntor de interligao. Se o mesmo ocorrer com a alimentao do disjuntor de interligao, este dever abrir atravs de um sistema com capacitores.

    s) Ser permitido o intertravamento entre equipamentos de manobra atravs de meios fsicos ou lgicas de intertravamentos realizados por rels numricos (IEDs).

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    6. CONDIES ESPECFICAS

    6.1 Proteo

    a) obrigatria a existncia de um disjuntor localizado de tal forma que separe a instalao do acessante da rede de distribuio. Este disjuntor denominado Disjuntor de Interligao.

    b) Os disjuntores instalados no ponto de interligao devem ser acionados por rels secundrios que removam e bloqueiem prontamente o paralelismo sempre que ocorrer uma anomalia (curto-circuito, sobretenso, subtenso, variao de frequncia acentuada, falta de fase ou fases, etc.) no sistema eltrico da ELEKTRO ou na instalao do acessante.

    c) Devero ser tomadas as devidas providncias de forma que o disjuntor de interligao no seja ligado quando houver a presena de tenso do lado do cliente. Em funo disto, as seguintes condies devero ser utilizadas:

    - disjuntor de interligao dotado de bobina de fechamento;

    - funo de proteo de subtenso (27);

    - funo de proteo para permisso de fechamento utilizando funo (25), que no deve permitir fechamento do disjuntor de interligao na presena de tenso do lado gerao;

    - intertravamento com o disjuntor de acoplamento.

    d) No so permitidas operaes de manobra de fechamento mecnico no disjuntor de interligao. Esta manobra deve ser realizada atravs de comando eltrico.

    e) Outros disjuntores, chaves seccionadoras ou quaisquer equipamentos de manobra que possibilitem o fechamento do paralelismo ou abertura com carga devero possuir intertravamentos.

    f) No permitido a utilizao de fusveis ou seccionadores monopolares entre o disjuntor de interligao e os geradores.

    g) O transformador de acoplamento no pode ser protegido por meio de fusveis e as derivaes de quaisquer de seus enrolamentos devem ser definidas no projeto.

    h) Para os casos de paralelismo contnuo, como regra geral, no podem ser instalados fusveis entre a sada do circuito da subestao acessada e o ponto de conexo com a central geradora de energia. Considerando o porte e a localizao do acessante esta exigncia pode ser reanalisada a critrio da ELEKTRO.

    i) Devem ser observados os seguintes critrios tcnicos:

    - as protees das instalaes do acessante, linhas, barramentos, transformadores e equipamentos de compensao reativa, devem ser concebidos de maneira a no depender de proteo de retaguarda remota no sistema de distribuio da ELEKTRO;

    - sensibilidade, seletividade, rapidez e confiabilidade operativa de tal forma a no deteriorar o desempenho do sistema eltrico durante as condies de regime permanente e de distrbios no mesmo;

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

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    - a ELEKTRO pode sugerir alteraes nas especificaes e no projeto dos sistemas de proteo relativos s instalaes do acessante em funo de particularidades. do sistema de distribuio.

    j) O projeto da proteo e das instalaes da subestao do acessante devero atender os requisitos mnimos da Norma da ELEKTRO ND.20 - Fornecimento de Energia Eltrica em Mdia Tenso em sua ltima verso.

    k) Dever ser definido esquema seletivo de proteo na interligao, que no imponha restries operao da rede de distribuio primria da ELEKTRO, considerando inclusive seu religamento automtico. Isto inclui o religamento automtico das linhas de transmisso que atendem a subestao acessada.

    l) As funes de proteo da subestao da ELEKTRO, disjuntor de interligao do acessante e sua retaguarda, e do paralelismo para todos os tipos de gerao, incluindo micro e minigeraes distribudas, esto descritas no item 8.

    m) Os equipamentos nos pontos de interligao devero ter capacidade adequada para a operao em paralelo, do ponto de vista de carregamento e curto-circuito. Na rede de distribuio primria da ELEKTRO (tenses nominais de 13,2, 13,8 e 34,5 kV) no ser permitido o paralelismo caso no se consiga limitar a capacidade total de curto-circuito em 10 kA, em qualquer ponto da rede, com os geradores do acessante e ELEKTRO ligados em paralelo.

    n) Dever haver proteo de retaguarda da proteo de interligao nas instalaes do acessante, composta de rels para deteco de faltas entre fases e entre fases e terra, atuando na abertura do paralelismo.

    o) Dever haver proteo contra falha de abertura do disjuntor de interligao atuando sobre o disjuntor de acoplamento.

    p) Para o caso de minigeraes, nos sistemas que se conectam a rede atravs de inversores, as protees relacionadas especificamente gerao podem estar inseridas nos referidos equipamentos, conforme definido no item 8.

    q) A princpio, o item p) no se aplica aos inversores no abrangidos pelo projeto de norma ABNT/Cb-03 - 2 PROJETO 03:082.01-001 (caractersticas da interface de conexo com a rede eltrica de distribuio para sistemas de gerao fotovoltaicos).

    r) Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos para operao em paralelo com a rede de distribuio devero atender aos requisitos estabelecidos pela ABNT. S sero aceitos inversores com certificao INMETRO. Excepcionalmente, at que o processo de etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, podero ser aceitos inversores que apresentem certificados dos laboratrios internacionais acreditados pelo INMETRO. No sero aceitos inversores cujos certificados de testes forem de laboratrios diferentes dos acreditados pelo INMETRO.

    s) No ser permitido ao acessante energizar um circuito desenergizado da ELEKTRO. Assim, imprescindvel a instalao de rels de tenso que inibam o fechamento do disjuntor de interligao no caso em que o circuito da ELEKTRO esteja desenergizado, para evitar riscos de acidentes quando a ELEKTRO estiver realizando manuteno em seu sistema.

    t) Ser permitido que o disjuntor de interligao do acessante religue automaticamente aps atuao dos rels de subtenso (27) e posterior normalizao dos sinais desta grandeza. Este religamento dever ser ajustado em trs minutos. No permitido religamento automtico aps atuao das outras funes de proteo.

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    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65

    u) No caso de paralelismo contnuo, a abertura do disjuntor de interligao deve comandar a abertura do disjuntor de acoplamento.

    v) Os ajustes das funes de proteo exigidas pela ELEKTRO somente sero definidos aps anlise, adequaes conforme sugestes e aprovao do projeto pela ELEKTRO.

    w) O estabelecimento do paralelismo s ser permitido atravs de disjuntores e supervisionados por rels de verificao de sincronismo (funo 25).

    x) No ser permitido que o paralelismo seja estabelecido atravs do disjuntor de interligao.

    y) No caso de paralelismo contnuo, as protees dos alimentadores de distribuio e terminais de transmisso do acessado devero, a critrio da ELEKTRO, ser dotados de permisso para religamento a partir de verificao de ausncia de tenso. Outras funes de proteo para deteco de faltas nas linhas de transmisso devem ser acrescentadas no esquema de proteo da subestao acessada.

    z) A responsabilidade pela eliminao de faltas em todo o sistema eltrico dotado de religamento, em tempo hbil, das protees do acessante. Tambm dever ser considerada a linha de transmisso que atende a subestao acessada caso possua religamento.

    aa)So mostrados nos Desenhos I e II, dois esquemas tpicos de proteo, contemplando as configuraes mnimas necessrias para interligao em paralelo com a rede da ELEKTRO, para acessantes com venda de energia eltrica excedente e sem venda de excedente.

    bb)Dever haver transformador de acoplamento entre a ELEKTRO e acessante:

    - Nas redes de 13,8 kV o(s) transformador(es) de potncia dever(o) possuir o enrolamento do lado da concessionria ligado em tringulo e o enrolamento do gerador ligado em estrela com neutro acessvel e aterrado. Ver TR02 nos desenhos anexos.

    - Para redes de distribuio de 34,5 kV a ligao do transformador TR-2 (vide Desenho-tipo 1) dever ser do tipo estrela aterrada do lado da concessionria e

    tringulo do lado do gerador (Yat - ) e a proteo contra faltas do tipo fase terra na proteo de interligao dever ser alterada de 59N para 67N. Neste caso o transformador no poder permanecer ligado rede sem o gerador estar paralelado. Vale salientar que este transformador no poder ser utilizado para alimentao de cargas do lado do gerador.

    - A impedncia do transformador deve ser definida considerando os aspectos de queda de tenso, e fluxo de energia ativa e reativa, no sentido de viabilizar o sistema de paralelismo (momentneo, contnuo com e sem exportao) sem prejuzos para a qualidade de energia do sistema (tenso). A impedncia poder ser especificada no sentido de reduzir os nveis de curto-circuito, sem prejuzo da qualidade de tenso e viabilidade de importao e exportao da energia pretendida.

    - O nmero de TAPs e degrau do comutador deve ser definido com base no estudo de fluxo de carga e queda de tenso, permitindo a operao da planta sem prejuzos para a qualidade de fornecimento e viabilizando a exportao e importao de energia ativa e reativa conforme necessidades especficas.

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    6.2 Comunicao

    Reconexo do acessante com a rede de distribuio da ELEKTRO:

    a) O ponto de contato da ELEKTRO com o acessante, estando seu sistema de gerao em paralelo em operao, dever ser o COD Centro de Operao da Distribuio;

    b) A comunicao entre o ponto de contato da ELEKTRO e a sala de operao do sistema eltrico do acessante dever ser feita atravs de linha telefnica (exclusiva) do sistema pblico. Em funo de evolues tecnolgicas que possam vir a ocorrer, a ELEKTRO poder definir outras formas de comunicao.

    6.3 Fluxo de Potncia Ativa

    a) A potncia ativa a ser exportada pelo acessante ser aquela definida no documento denominado Parecer de Acesso.

    b) Para acessantes sem venda de excedente a exportao de potncia ativa, se houver, dever ser limitada pela funo 32, considerando os momentos em que houver o desligamento de cargas internas.

    6.4 Fluxo de Potncia Reativa

    a) O fluxo de potncia reativa para os acessantes com exportao de energia ser aquele que ocorrer para permitir o fluxo de potncia ativa acordado entre as partes e manter os limites de tenso dentro dos valores estabelecidos para a operao.

    b) A potncia reativa, tanto a consumida pelo acessante como a perda reativa do alimentador, que ocorrer devido presena do acessante, dever ser compensada com a instalao de bancos de capacitores na rede de distribuio.

    6.5 Aspectos Operativos e Segurana

    a) Devero ser estabelecidas instrues de operao, tendo em vista garantir a segurana operativa de pessoal, equipamentos e instalaes. A instrues mencionadas integram o Acordo Operativo.

    b) A ELEKTRO manter o religamento automtico de suas linhas de distribuio e de transmisso conforme determinam suas normas. Portanto, os acessantes devero ajustar suas protees de maneira a desfazer o paralelismo antes que ocorra o primeiro religamento.

    c) Os operadores do acessante sero os nicos responsveis pela sincronizao do seu sistema de gerao com o sistema eltrico da ELEKTRO.

    d) A ELEKTRO no permitir a execuo de nenhum servio nos alimentadores em paralelo com acessantes, sem que antes sejam abertos o disjuntor de interligao e a seccionadora de entrada, e tomadas s demais providncias para garantir a segurana das pessoas e das instalaes.

    e) Quando forem executados servios em alimentadores com acessantes com paralelismo momentneo, o consumidor ser avisado, para no efetuar o paralelo durante a execuo dos servios.

    f) Quando da ocorrncia de desligamentos programados ou no, que desliguem o disjuntor de acoplamento, o retorno do paralelismo dever estar condicionado a um

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    contato prvio com a ELEKTRO:

    - No caso de paralelismo contnuo, a abertura do disjuntor de interligao deve comandar a abertura do disjuntor de acoplamento;

    - Este item no se aplica no caso de existncia das protees estarem integrada aos inversores de SGEE fotovoltaicos.

    g) A gerao do acessante no dever provocar distoro excessiva na forma de onda senoidal de tenso do sistema da ELEKTRO. Caso isto ocorra, a ELEKTRO exigir mitigao do nvel das harmnicas que provocaram a distoro, bem como as que possam provocar qualquer interferncia a terceiros. A contribuio individual para distoro de tenso deve atender legislao vigente.

    h) O transporte de energia eltrica no poder acarretar reduo do nvel de confiabilidade de operao do sistema eltrico interligado.

    6.6 Medio

    a) O sistema de medio e teleleitura ser constitudo de acordo com os procedimentos do ONS, ANEEL e CCEE.

    b) No caso de utilizao de medidores unidirecionais (2 quadrantes) os mesmos devem possuir dispositivos que impeam o registro de energia nos momentos em que o fluxo das potncias se der em sentido contrrio ao que o medidor deve medir.

    c) Os equipamentos de medio e teleleitura devem ser alojados em painel ou quadro de medio com dimenses adequadas.

    d) Para acessantes sem venda de excedentes e com paralelismo momentneo o conjunto de medio ser conforme especificado na ND-20, exceto que contaro com dispositivos que impeam o registro de energia quando o fluxo de potncia se der no sentido do autoprodutor acessante para a ELEKTRO.

    7. PROCESSO DE ACESSO AOS SISTEMAS ELTRICOS

    7.1 Consulta de acesso

    O interessado dever entrar em contato com a ELEKTRO por meio dos canais de atendimento para obter as primeiras orientaes. 7.2 Estudos de viabilidade

    So considerados seguintes estudos: - Fluxo de potncia

    - Proteo (curto-circuito e seletividade)

    - Transitrios eletromecnicos (estabilidade transitria e estabilidade eletromecnica)

    As orientaes bsicas para realizao destes estudos constam nesta Norma e referncias citadas neste documento e, no caso de paralelismo contnuo com exportao, na respectiva Informao de Acesso.

    Nos casos de paralelismo momentneo h necessidade de apresentao apenas do estudo de proteo.

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    Nos casos de paralelismo contnuo sem exportao no h necessidade de realizao de estudo de fluxo de potncia.

    Nos casos de paralelismo contnuo com exportao devero ser realizados todos os estudos. Em casos excepcionais, a critrio da ELEKTRO, podero ser dispensados os estudos de transitrios eletromecnicos.

    Eventualmente poder ser necessrio a realizao de outros tipos de estudos.

    Nos casos de minigerao distribuda compete ELEKTRO a realizao de todos os estudos necessrios para definir a sua integrao, sem nus ao acessante, devendo informar central geradora a relao de dados necessrios elaborao dos referidos estudos que devem ser apresentados quando da solicitao de acesso.

    Os estudos devero ser encaminhados acompanhados de ART com os respectivos estudos discriminados no campo servios.

    7.3 Estudos de fluxo de potncia.

    Nos estudos de regime permanente, definem-se as estratgias para controle de tenso e de carregamento nas condies de regime normal, manobras e contingncias, avaliando os impactos causados pela nova instalao no sistema eltrico.

    Os casos de fluxo de potncia resultantes desses estudos servem de base para os demais estudos de proteo e estabilidade eletromecnica.

    7.4 Estudo de curto-circuito

    Deve subsidiar dimensionamento de equipamentos, verificao de superao de capacidades de equipamentos da concessionria e estudo de coordenao e seletividade da proteo. Devem ser simulados os casos do acessante no gerando em paralelo, gerando em paralelo, e disjuntor do alimentador da ELEKTRO desligado.

    Este estudo dever conter curto circuitos tipo fase-terra, bifsico, bifsico terra e trifsico nas barras de interesse (ex. barra de entrada do autoprodutor, barra do final da zona de proteo principal na rede da ELEKTRO visto pelo autoprodutor, barra crtica da linha de transmisso que alimenta a subestao em derivao, etc.). Devero ser apresentadas de forma clara as contribuies com os valores totais e respectivas componentes simtricas de sequncia de correntes e tenses.

    7.5 Estudo de proteo

    O estudo de seletividade e coordenao da proteo deve considerar a planta do cliente e o sistema eltrico de interesse/Elektro contemplando toda a regio de influncia.

    O memorial de clculo dever conter as condies de contorno dos ajustes primrios e secundrios de cada funo de proteo do disjuntor de interligao. Tambm deve ser apresentado o memorial de clculo de dimensionamento de TCs e TPs. Todos os ajustes, primrios e secundrios, devero ser resumidos em uma tabela.

    Deve ser considerado o tempo de religamento automtico de 0,5 s tanto para redes de mdia tenso da ELEKTRO quanto da Transmissora que atende s subestaes da ELEKTRO, caso possua.

    Devem ser considerados os ajustes das protees das subestaes de distribuio

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    acessadas e dos terminais de transmisso/subtransmisso quando forem dotadas de religamento automtico.

    No estudo devem constar condies de restrio de sensibilidade, seletividade e possibilidades de atuaes indesejveis, considerando tambm as influncias de transitrios de tenso, corrente, potncia e frequncia, e as respectivas solues.

    Nos casos de paralelismo contnuo, os clculos dos ajustes propostos para as funes de proteo anti-ilhamento devero ser apresentados no memorial de clculos.

    7.5.1 Dados para elaborao dos estudos de proteo e projeto de interligao em paralelo

    A ELEKTRO dever fornecer ao autoprodutor:

    7.5.1.1 Paralelismo momentneo

    a) Dados de impedncias de sequncia do sistema de interesse;

    b) Dados das protees da ELEKTRO envolvidas;

    c) O acessante dever avaliar possveis impactos do religamento na transmisso e solicitar dados especficos caso necessrio.

    7.5.1.2 Paralelismo Contnuo

    a) Arquivo da base de dados do sistema eltrico no formato ANAFAS (CEPEL / ONS) com alterao do sistema eltrico at a entrada do acessante.

    b) Dados das protees da distribuio e transmisso, se relevantes;

    c) Detalhes e peculiaridades do sistema eltrico envolvido sero disponibilizados em reunio com os especialistas de estudos e projeto do autoprodutor. A realizao desta reunio mantadria para inicio da etapa de elaborao de estudos.

    7.6 Estudo de estabilidade transitria e estabilidade eletromecnica (contemplando

    estabilidade de tenso e frequncia)

    Dever conter:

    - Respostas das principais variveis eltricas no domnio do tempo (tenses, frequncias, potncias ativa e reativa, correntes, defasagem angular e Potncia Acelerante com tempo de monitoramento de 10 segundos), considerando os ajustes do sistema de proteo (27, 59, 59N, 67, 32, 81, 78, df/dt ). As condies de contorno e variveis de sada para ajustes das protees devem ser apresentadas de forma clara e objetiva, com valores em grandezas eltricas.

    - Especificao dos controladores de velocidade e excitao da mquina para fluxo timo de ativo e reativo, e respostas s perturbaes referentes rejeio de carga, curtos circuitos, perdas de transformadores de fronteira e energizao de linhas e transformadores da central geradora.

    - Anlise de rejeies de cargas da Elektro a serem estudadas: (alimentador ELEKTRO e barra).

    O estudo deve contemplar a importao e exportao de energia e direcionar o dimensionamento do transformador de acoplamento/isolao e protees.

    Para os estudos, os reguladores de tenso das SEs devem ser modelados considerando os tempos reais de resposta (90 a 150 segundos).

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    7.7 Apresentao e aprovao do projeto

    7.7.1 Documentao

    Alm dos documentos exigidos pela ND.20, trs cpias em papel e uma cpia digital, no idioma portugus, dos seguintes documentos devero ser enviados ELEKTRO, para apresentao definitiva do projeto:

    a) Diagrama unifilar detalhado, que contenha:

    - Caractersticas tcnicas (relao de transformao, classe de exatido, potncia, tenso, capacidade de interrupo nominal em curto circuito, etc..) dos equipamentos envolvidos.

    - Indicao de linha de trip e linha de intertravamento. Equipamentos de manobra que possibilitem o fechamento do paralelismo e no possuam funo de proteo de verificao de sincronismo devero possuir intertravamentos que evitem o fechamento do paralelismo por esses equipamentos.

    - Numerao de chaves seccionadoras, disjuntores, TCs, TPs, transformadores, geradores e demais equipamentos envolvidos.

    Obs:

    - As chaves seccionadoras de manobra devero ser numeradas sequencialmente de acordo com padro 29-xx, porm com nmeros pares (29-02, 29-04, 29-06, etc.), os disjuntores devero ter numerao sequencial a partir do nmero 1 conforme padro 52-xx (52-01, 52-02, etc.) e as chaves seccionadoras de aterramento, quando existirem, devero ser numeradas sequencialmente conforme padro 29-xx, porm com nmeros mpares (29-01, 29-03, 29-05, etc.);

    - Os equipamentos devero ser numerados em campo conforme descritos na verso final e aprovada do projeto.

    b) Plantas, cortes e vistas das instalaes adicionais para adequao do paralelismo.

    c) Diagrama trifilar completo.

    d) Diagramas funcionais de comando dos equipamentos envolvidos com o paralelismo, onde tambm deve ser detalhado os sistema de alimentao auxiliar da proteo de interligao.;

    e) Os desenhos e diagramas devero ser entregues em formato que garanta a correta leitura e interpretao.;

    f) Memorial descritivo do projeto, contendo:

    - Objetivo ou finalidade do projeto e da instalao (inclusive ser for um caso de ampliao da gerao);

    - Descritivo de funcionamento e operao do sistema de paralelismo;

    - Cronograma de execuo do projeto e data prevista para incio das operaes;

    - Tipo de paralelismo (momentneo, contnuo com exportao, contnuo sem exportao), perodo de paralelismo e tempo do paralelismo;

    - Demandas de consumo previstas e quantidade de energia a ser exportada, quando for o caso;

    - Memoriais de clculo para dimensionamento dos TCs e TPs.

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    g) Estudos de viabilidade (fluxo de potncia, proteo e transitrios eletromecnicos) de acordo com o tipo de paralelismo (momentneo, continuo sem exportao ou contnuo com exportao).

    h) Catlogos e instrues de instalao e manuteno dos rels de proteo exigidos pela ELEKTRO.

    i) Termo de responsabilidade pelo sistema de aterramento conforme orientaes da ND.20, acompanhado e, para consulta:

    - ou projeto da malha de aterramento contendo os desenhos com a configurao da malha, os detalhes construtivos e especificaes dos materiais (eletrodos, hastes, condutores de aterramento, conexes, etc.) e memorial com os clculos dos potenciais de passo e toque e valores obtidos;

    - ou estudo de engenharia equivalente que sustente o termo de responsabilidade.

    j) Relatrio de ensaio dos principais equipamentos da proteo de interligao (TC's,

    TPs,disjuntores e rel).

    k) Lista de documentos mnimos, baseados nesta norma, onde todos os documentos

    devem ser numerados e possui local para a indicao de reviso necessria.

    l) O projeto deve conter uma folha com o ndice com a relao de todos os documentos exigidos por esta norma e efetivamente enviados.;

    7.7.2 Carta de encaminhamento

    O projeto completo das instalaes eltricas relacionadas com o paralelismo entre o sistema ELEKTRO e o do autoprodutor, dever ser encaminhado ELEKTRO, por meio de carta de apresentao contendo: designao e endereo da unidade consumidora, relao de documentos anexados, nome, endereo e telefone do proprietrio e do responsvel tcnico pelo projeto.

    7.7.3 Anotao de responsabilidade tcnica - ART

    Os projetos e estudos devero ser encaminhados acompanhados de ART com a discriminao de todos os servios que esto contemplados inclusive sobre o projeto, estudos e execuo da malha de aterramento.

    7.7.4 Ampliao da gerao

    Quando da ampliao do sistema de gerao: (reviso projeto SEs)

    - deve ser destacado que um caso de ampliao;

    - todas as documentaes relacionadas nesta norma devero ser revisadas e apresentadas para aprovao;

    - dever ser includa uma relao de alteraes propostas nos ajustes das protees de interligao.

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    7.7.5 Aprovao

    a) Aps cada anlise da documentao, a ELEKTRO ir emitir relatrio tcnico com os comentrios pertinentes para conhecimento e providncias do acessante, sendo que este processo se repetir at a aprovao final da documentao.

    b) Cada projeto revisto, dever ser encaminhado com toda sua documentao e vias exigidas conforme o item 7.7.1 desta norma;

    c) Cada reapresentao do projeto dever conter :

    - As modificaes realizadas em desenhos devem ser amebadas;

    - As modificaes realizadas em documentos devem ser destacadas para sua fcil identificao;

    - Indicar e numerar as revises realizadas nos campos apropriados.

    7.8 Inspees, Testes e Entrada em Operao

    a) O acessante dever fornecer os relatrios de aferio, calibrao e ensaios funcionais

    das protees, comando, etc., devidamente assinados pelo engenheiro responsvel acompanhados das respectiva(s) ART(s). Essa documentao dever ser enviada ELEKTRO com antecedncia da data de inspeo para possibilitar a comparao dos resultados com os ajustes propostos.

    b) As instalaes desses equipamentos devem ser inspecionadas e aprovadas pela ELEKTRO. A inspeo nas instalaes do acessante compreender a verificao da execuo fsica do projeto apresentado. A instalao no ser recebida se houver alterao, incluso ou excluso dos equipamentos previstos no projeto.

    c) Durante a inspeo e testes sero realizados os seguintes servios sob responsabilidade financeira e tcnica do autoprodutor:

    - Conformidade com a ND.20, no que se aplica, principalmente em instalaes novas.

    - Verificar se todos os ajustes dos rels necessrios ao paralelismo esto de acordo com os definidos pela ELEKTRO;

    - Testar as principais funes de proteo do disjuntor de interligao.

    - Verificar todos os intertravamentos previstos, por meio de testes a serem definidos aps anlise do projeto apresentado.

    - Verificar o fechamento do paralelismo automtico em todos os disjuntores supervisionados por rels de sincronismo.

    - Teste adicionais podero ser eventualmente solicitados caso a ELEKTRO julgue necessrio.

    - Verificar a numerao dos equipamentos conforme aprovado na verso final do projeto.

    d) A ELEKTRO, mediante prvia notificao, se reserva o direito de inspecionar periodicamente, os dispositivos de proteo e equipamentos auxiliares utilizados no paralelismo, bem como suas calibraes. A inspeo poder constar de abertura do paralelismo, com o desligamento do disjuntor atravs do acionamento simulado dos rels de proteo.

    e) Em caso de alteraes permanentes no sistema da ELEKTRO ou do autoprodutor, a ELEKTRO informar o acessante com antecedncia, a necessidade de definio de eventuais mudanas nos rels de proteo e controle, bem como seus reajustes.

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    f) Todo o ferramental (equipamentos, caixas de teste, megger, TTR, etc.) e recursos (tcnicos e humanos) a ser utilizado nos testes e comissionamento sero de responsabilidade do acessante.

    g) Para a entrada em operao ser necessrio a aprovao dos testes e comissionamento bem como a elaborao de acordo operativo entre o acessante e a ELEKTRO.

    8. RELAO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEO

    Segue abaixo descrio das funes de proteo exigidas e representadas nos desenhos anexos, que devero existir nas S/Es da concessionria e do autoprodutor.

    8.1 Funes de proteo na subestao da distribuidora

    Os requisitos deste item so necessrios apenas no caso de paralelismos contnuos.

    COD. TIPO FUNO

    67-1 sobrecorrente direcional instantneo de fase.

    Desligar o disjuntor 52-XX quando da ocorrncia de faltas entre fases e fase-terra no Sistema de Transmisso.

    59N-1 sobretenso de sequncia zero instantneo.

    Desligar o disjuntor 52-XX quando da ocorrncia de faltas fase terra no Sistema de Transmisso.

    62 temporizador.

    50/51-1

    50/51N-1

    sobrecorrente instantneo e temporizado de fase e neutro.

    Desligar o disjuntor 52-XX quando da ocorrncia de faltas entre fases e fase-terra localizadas da rede de distribuio.

    51GS-1 sobrecorrente de terra de alta sensibilidade, a tempo definido

    Desligar o disjuntor 52-XX quando da ocorrncia de faltas fase terra de pequena intensidade localizada na rede de distribuio.

    27-1 subtenso instantneo. Bloquear o fechamento do disjuntor 52-XX, enquanto houver tenso na rede distribuio.

    79 religamento. Religar automaticamente o disjuntor 52-XX, para eliminar faltas passageiras.

    8.2 Proteo do acessante - disjuntor de interligao e sua retaguarda, e do

    paralelismo

    8.2.1 Paralelismo contnuo com potncia de gerao total instalada maior que 100 kW at 500 kW.

    COD. TIPO FUNO

    27-2 subtenso instantneo e temporizado.

    Desligar e bloquear o fechamento do disjuntor 52-2 quando da queda de tenso acentuada e/ou da ausncia de tenso na rede de distribuio.

    59 sobretenso instantneo e temporizado.

    Desligar o disjuntor 52-1 quando houver sobretenso.

    81

    sobre e subfrequncia. Desligar o disjuntor 52-1 quando de variao acentuada de frequncia.

    51GS-2 sobrecorrente de terra de alta Desligar o disjuntor 52-1 quando da ocorrncia de faltas fase-

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    sensibilidade, a tempo definido

    terra de pequena intensidade localizada nas instalaes do autoprodutor.

    59N-2 sobretenso de sequncia zero instantneo.

    Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrncia de faltas fase-terra na rede distribuio da Elektro e nas instalaes do autoprodutor.

    67-2

    (67N-2)

    sobrecorrente direcional instantneo de fase (e de terra caso 34,5 kV)

    Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrncia de falta no sistema eltrico da Concessionria com contribuio da gerao do autoprodutor.

    32 direcional de potncia ativa

    Desligar o disjuntor 52-1 caso a potncia ativa excedente ultrapasse o acordado com a concessionria em exportao e/ou importao. No caso de paralelismo momentneo, ultrapasse 10% da soma da potncia de gerao.

    50/51-2

    50/51N-2

    sobrecorrente instantneo e temporizado de fase e de neutro.

    Desligar o disjuntor 52-1 e 52-2 quando da ocorrncia de faltas localizadas nas instalaes do autoprodutor.

    47 proteo contra inverso/desbalano de tenso de fase.

    Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrncia de inverso de fase no sistema eltrico da Distribuidora.

    25-2 sincronismo.

    Permitir o paralelismo do acessante com a Elektro atravs do fechamento dos disjuntores 52-3, 52-4 e 52-5 ou outro disjuntor que possui este rel; quando os circuitos de cada lado deste estiverem dentro de limites desejados de frequncia e ngulo de fase de tenso.

    25-1 proteo contra conexo sem sincronismo

    No permitir ligar o disjuntor 52-1 quando no houver condies de sincronismo de tenso

    Anti-ilhamento

    proteo contra desequilbrio de corrente de fase.

    Desligar o disjuntor de interligao 52-1 quando houver desligamento da distribuidora - dever ser avaliado se necessrio funes adicionais s j existentes

    NOTAS:

    - As funes de proteo 27-2, 59, 81, 50/51-2, 50/51N-2, 51GS, 67-2 e 67N-2 devem ser sensibilizados atravs dos sinais de TCs e TPs instalados junto ao disjuntor de interligao, no lado da rede da ELEKTRO.

    - Todos as funes de proteo de sobrecorrente, com exceo da funo 51GS, devero ter curvas de tempo dependente e elemento instantneo.

    - A funo de proteo de neutro de alta sensibilidade (funo 51GS) dever ser de tempo definido e permitir ajustes de pick-up de 5 a 20A primrios e ajustes de tempo de 0,1 a 1 s.

    - No sero instaladas as funes de proteo 27-1 e 67-1 na sada do alimentador da ELEKTRO em caso de paralelismo momentneo.

    - A funo 59N dever ter o seu ajuste mximo limitado a 90% da tenso de sequncia zero considerando apenas a gerao, ou seja, 90% da tenso de curto circuito fase terra que surge no sistema isolado. Como limite mnimo, deve ser definido ajuste que evite desligamentos indesejveis, estando o acessante em paralelo ou mesmo com os geradores desligados.

    - Caso seja necessrio, em funo da sensibilidade, a funo 67-2 dever ser complementada por uma funo 67(-) (sobrecorrente direcional de corrente de sequncia negativa).

    - As funes 59N, 81 e 67-2 sentido exportao, devero ser ajustadas em 0,150 s

    - As funes 32 e 67 devem possibilitar ajustes nos dois sentidos (Distribuidora e carga).

    - As Tabelas 1 e 2 definem ou sugerem a maioria do ajustes para casos de paralelismos contnuo e momentneo.

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    - Para o anti-ilhamento dever haver outro nvel da funo 81, ou 78 (salto vetor) ou df/dt (ROCOF). Isto ser definido em funo das condies impostas pelo sistema eltrico.

    - funo 25 (1) proteo, no realiza o controle de sincronismo. - Para o caso de minigeraes (at 1 MW), nos sistemas que se conectam rede

    atravs de inversores, as protees relacionadas no item 8 podem estar inseridas nos referidos equipamentos, com exceo das funes de acesso em mdia tenso definidas na ND.20 (50/51,50/51N, 51NS, 59 e 47).

    8.2.2 Paralelismo contnuo com potncia de gerao total instalada maior que 500 kW

    Nestes casos, sero agregados os seguintes requisitos mnimos de proteo ao item 8.2.1. PROTEO NA S/E DO ACESSANTE

    COD. TIPO FUNO

    51V Proteo contra sobrecorrente temporizado com restrio de tenso);

    Desligar o disjuntor 52-1 quando da ocorrncia de faltas localizadas nas instalaes do acessante e prximas no alimentador da distribuidora.

    46 proteo contra de desequilbrio de corrente de fase.

    Desligar o disjuntor 52-1 quando de ocorrncia de desequilbrio de corrente de fase

    8.2.3 Paralelismo momentneo para qualquer potncia instalada

    Devero ser utilizadas as funes definidas no item 8.2.1.

    9. INFORMAES ADICIONAIS

    Os aspectos contratuais, prazos envolvidos devero ocorrer conforme definido nos Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST.

    Dever ser celebrado entre ELEKTRO e acessante um Acordo de Relacionamento Operacional contendo os preceitos relativos interligao, paralelismo, operao do sistema, etc.

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    TABELAS

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    Tabela 1: Ajustes das protees do disjuntor de interligao de consumidores com paralelismo momentneo

    Exigncias mnimas de funes de proteo e seus ajustes:

    Funo de proteo Ajustes

    51 (conforme definies ND-20) - curva de atuao tempo x corrente = Curva MI ou EI

    50 (conforme definies ND-20)

    51N

    (conforme definies ND-20) - curva de atuao tempo x corrente = MI ou EI Obs.: a funo 51N pode ser eliminada quando no houver necessidade de seletividade interna do cliente.

    50N (conforme definies ND-20)

    - ajuste 100 A primrios

    51NS (neutro sensvel)

    (conforme definies ND-20)

    - pick-up 10 A primrios - curva de atuao tempo x corrente = Tempo definido - tempo de atuao at 1 s

    67 - Deve ser no mnimo tap, (pelo menos atender o pick-up 80% do Icc bifsico na zona de proteo principal vista pelo cliente na rede da ELEKTRO, com a gerao do cliente operando apenas com o menor gerador) - Curva de atuao tempo x corrente = Tempo definido - Tempo de atuao = 0,150 s - Atuao para corrente reversa - Informar o ngulo de mximo torque

    32 Sentido exportao = 10% da soma das potncias dos geradores (0,5 1 s) Tempo de atuao = de 0,5 a 1 s

    47 - Ativado

    27 exemplo, este ajuste depende dos estudos do cliente - pick-up = 80% de Vnominal e tempo de atuao = 1 s (atuao para subtenso monofsica ou entre fases)

    59 exemplo, este ajuste depende dos estudos do cliente - pick-up = 120% de Vnominal e tempo de atuao = 1 s

    59 N - pick-up = at 90% da tenso 3Vo (3xTenso nominal) - tempo de atuao = 0,150 s

    81 subfrequncia: pick-up = 95% (57Hz) e tempo de atuao = 0,150 s sobrefrequncia: pick-up = 105% (63Hz) e tempo de atuao = 0,150 s

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    Tabela 2 :Ajustes das protees do disjuntor de interligao de consumidores com paralelismo contnuo (com ou sem exportao)

    Exigncias mnimas de funes de proteo e seus ajustes:

    Funo de proteo Ajustes

    51 (conforme definies ND-20) - curva de atuao tempo x corrente = Curva MI ou EI

    50 (conforme definies ND-20)

    51N

    (conforme definies ND-20) - curva de atuao tempo x corrente = MI ou EI obs.: a funo 51N pode ser eliminada quando no houver necessidade de seletividade interna do cliente.

    50N (conforme definies ND-20)

    - ajuste 100 A primrios

    51NS (neutro sensvel)

    (conforme definies ND-20)

    - pick-up 10 A primrios - curva de atuao tempo x corrente = Tempo definido - tempo de atuao at 1 s

    25-1 No permitir o fechamento do disjuntor de interligao com tenso do lado gerador

    67

    Sentido exportao - Deve ser sensvel a faltas entre fases e fase-terra em toda a zona religvel. No caso da fonte ser em SEs em derivao, deve haver sensibilidade at os extremos da LT que alimenta a SE, com o cliente operando apenas com o menor gerador. - Curva de atuao tempo x corrente = Tempo definido - Tempo de atuao = 0,150 s - Atuao para corrente sentido alimentador (ELEKTRO) - Informar o ngulo de mximo torque - considerar a limitao de carregamento no sentido exportao Sentido importao Sentido importao = avaliar necessidade devido a limitao de carregamento

    51V - necessrio acima de 500 kW ajuste depende de estudo

    32 Deve limitar a demanda contratada de importao e exportao Funo dispensada no caso de minigerao distribuda

    46 - necessrio acima de 500 kW ajuste depende de estudo

    47 ativado (25 a 30%) Vn e t 1 s

    27 exemplo, pois este ajuste depende dos estudos do cliente - pick-up = 80% de Vnominal e tempo de atuao = 1 s (atuao para subtenso monofsica ou entre fases)

    59 exemplo, pois este ajuste depende dos estudos do cliente - pick-up = 120% de Vnominal e tempo de atuao = 1 s

    59 N - pick-up = at 90% da tenso 3Vo (3xTenso nominal) - tempo de atuao = 0,150 s

    81 subfrequncia : pick-up = 95% (57Hz) e tempo de atuao = 0,150 s sobrefrequncia: pick-up = 105% (63Hz) e tempo de atuao = 0,150 s

    81 (2) se necessrio e ajuste depende de estudo.

    78 se necessrio e ajuste depende de estudo.

    df/dt (ROCOF) se necessrio e ajuste depende de estudo.

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    Conexo de geradores em paralelo com o sistema

    de distribuio de mdia tenso da ELEKTRO ND.65

    DESENHOS

  • Gerncia Executiva de Engenharia, Planejamento e Operao Norma de Distribuio

    ND.65 Elaborado por: Paulo Couto / Jlio Bellan / Daniel Coelho

    Aprovado por: lvaro Murakami

    Verificado por: Ronaldo Marques Subst. ND.65.01.01/1 de 06/07/2009 Reviso 01

    Data

    10/12/2012

    Diagrama Unifilar tipo 1

    DESENHO N

    ND.65.01.01/1

    Folha 1/2

    51N

    51N

    3TPs

    51N

    3TPs

    51N

    TR-1

    XXX52-4

    YY,YY MVA

    TG-1

    YY/YYY MVA

    YY,Y / YY,Y kV

    TRTG-1

    Barra-1 138 kV

    DISTRIBUIDORA

    52-XX

    CHECK TENSO

    Barra-1 13,8 kV

    ACESSANTE

    67-13

    138-13,8-5,0 kV

    62

    50/511

    50N

    1

    51GS1

    791

    271

    3TPs

    MEDIO

    SERV. AUX.

    27

    259 81 59N2

    3 3

    672

    3250N

    2

    3 350/51

    251GS

    2

    52-1

    3TCs

    13,8 kV

    50/51 50N3 3

    3TCs

    3TCs

    52-2

    52-4

    25-2

    25-2

    47

    Proteo

    Gerador

    29-2

    3TPs

    3TPs

    3TPs

    3TPs

    50/51 50N3 3

    3TCs

    52-3

    25-2

    CARGA

    CARGA

    ELK-XXXXX

    13,8 kV

    25-146

    51-V

    50-BF

    3TPs

  • Gerncia Executiva de Engenharia, Planejamento e Operao Norma de Distribuio

    ND.65 Elaborado por: Paulo Couto / Jlio Bellan / Daniel Coelho

    Aprovado por: lvaro Murakami

    Verificado por: Ronaldo Marques Subst. ND.65.01.01/1 de 06/07/2009 Reviso 01

    Data

    10/12/2012

    Diagrama Unifilar tipo 2

    DESENHO

    ND.65.01.01/1

    Folha 2/2

    51N

    51N

    51N

    51N1

    1

    ACESSANTE

    3TPs

    MEDIO

    SERV. AUX.

    272

    59 81 59N2

    3 3

    672

    3250N

    2

    3 3 50/512

    51GS2

    52-1

    3TCs

    13,8 kV

    50/51 50N3 3

    3TCs

    3TCs

    52-2

    52-5

    25-2

    25-2

    47

    Proteo

    Gerador

    29-2

    3TPs

    3TPs

    3TPs

    3TPs

    CARGA

    ELK-XXXXX

    25-146

    51-V

    50-BF

    52-4

    25-2

    3TPs

    50/51 50N3 3

    3TCs

    CARGA

    TR-1

    XXX52-4

    Barra-1 138 kV

    DISTRIBUIDORA

    52-XX

    CHECK TENSO

    Barra-1 13,8 kV

    67-1

    3 59N

    138-13,8 kV

    TP1

    TC1

    62

    62

    50/511

    50N51GS

    1

    791

    271

    25

    3TPs

    3TPs