núcleo professores de criação...

16
aqui, a prática e a teoria se encontram seja professor de escritores Formação de Escritores Núcleo Professores de Criação Literária

Upload: others

Post on 20-Sep-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

InstitutoVera Cruz

direção:Lucília Bechara Sanchez

Desde sua fundação, em1963, o trabalho do Vera Cruzse orienta pelo compromissocom a Educação entendidacomo um espaço detransformação do ser humano.

Procuramos formar cidadãoscapazes de responder àsnecessidades de seu tempo econstruir o futuro ao transmitiro conhecimento construídoao longo das gerações e aoajudar o aluno na construçãode narrativas que dão sentidoao conhecimento e signifi cadoao presente.

aqui,a prática ea teoriase encontram

Instituto Vera Cruzextensão | graduação | pós-graduação

Rua Baumann, 73 Vila Leopoldinaperto da estação Imperatriz Leopoldina da CPTM(11) 3838 5992

[email protected] cialinstveracruz

institutoveracruz

www.veracruz.edu.br/instituto/escritores

seja professor de escritores

Formação de Escritores

Núcleo Professores de Criação Literária

capa nova.indd 1 16/04/2015 11:59:51

Page 2: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

2

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 2 de 16 – Páginas(2, 31) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

Processo seletivo

s ins ri es para o pro esso se e i o o n eo

ro essores e ria o i er ria a on e em sempre

em maio e junho.

Para se inscrever preciso enviar uma carta de intenções, onde o candidato e plica por ue

uer fazer o curso.

necess rio ter uma graduação completa.

As novas turma iniciam as aulas na primeira semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintas feiras, das s .

O processo seletivo para os núcleos de Ficção, Não ficção e Poesia acontecem sempre ao final do ano, entre os meses de outubro e dezembro. As informações completas sobre o processo seletivo podem ser obtidas nos seguintes canais:

.veracruz.edu.br instituto escritores

instituto veracruz.edu.brs pe: institutoveracruz

15

Page 3: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

1

Formação de Escritores

O primeiro programa de criação literária do Brasil com dois anos de duração e quatro opções de formação: fi cção, não fi cção, poesia e professores de criação literária.

Formação de scritores um curso de p s graduação lato sensu com duração de dois anos e tem por ob etivo formar escritores de literatura e professores de criação liter ria.

O programa constitu do, em sua maior parte, por disciplinas de car ter essencialmente pr tico.

ada núcleo ou concentração se distingue das demais por um con unto de disciplinas espec cas.

Al m dessas, a grade contempla disciplinas comuns obrigat rias e optativas. O total de disciplinas a ser cursada em cada núcleo de O cinas Avançadas destinadas preparação do trabal o

nal do curso .

Nas o cinas avançadas os alunos recebem coment rios cr ticos aprofundados dos colegas e dos professores. Al m disso, encontram se regularmente em reuniões individuais com os professores para acompan amento.

Os alunos poderão tamb m escol er entre disciplinas optativas a partir de uma oferta comum ue varia a cada ano ou procurar uma dupla diplomação, aproveitando os cr ditos comuns cursados.

O trabal o de formação do curso uma obra liter ria, se a ela um romance, um livro de poemas, uma colet nea de contos ou cr nicas, uma biogra a, artigos, ensaios e reportagens, entre outras opções.

A banca de conclusão formada por professores e escritores, convidados a avaliar o trabal o do aluno e estimular o di logo cr tico e consciente com o autor

ue inicia sua carreira liter ria.

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 3 de 16 – Páginas(30, 3) 18/11/14 12:26

3

Formação de Escritores

Outros eventos

Ao longo do ano, encontros com escritores, tradutores, e especialistas sobre livros, autores, projetos e questões relacionadas à criação literária

Panorama da iteratura

ncontros mensais com cr ticos, escritores e acad micos ue discutem obras fundamentais da literatura mundial. A ivina om dia , om

ui ote , As il e ma Noites , l ada , Odisseia , neida , As etamorfoses , m usca do empo

Perdido , e O strangeiro são algumas das obras tratadas nesta s rie de eventos do curso.

Os panoramas da literatura são essenciais para a formação dos escritores na p s graduação. um espaço para o debate aprofundado e a promoção de relações entre literaturas de tempos e espaços distintos ueles do autor brasileiro contempor neo.

i logos iter rios

Ao longo do ano, promovemos debates públicos com autores brasileiros e estrangeiros, no campus do

era ruz ou em livrarias e bibliotecas de ão Paulo. nesses di logos ue os ovens autores se

apro imam de seus pares e estabelecem relações cr ticas e de identi cação com a produção contempor nea. Nos últimos anos tivemos a participação de escritores como uiz u ato,

eatriz rac er, ic el aub, e all ardner.

Page 4: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

4

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 4 de 16 – Páginas(4, 29) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

Professores de Criação LiteráriaO professor de criação literária é um especialista na percepção do outro. É aquele que ajuda a encontrar caminhos sem tomar o lugar do escritor.

Duração: 2 anos

Carga horária: 378h

Horário de funcionamento: 2 aulas de 3h por

semana, preferencialmente às quartas e

quintas-feiras, das 19h às 22h

Local: R. Baumann, 73, Vila Leopoldina,

São Paulo (SP)

Disciplinas: 10, sendo: 5 específi cas, 2 comuns a

todos os núcleos e obrigatórias e 3 optativas

Orientação TCC: 4 ofi cinas avançadas

PO N NA A A A Na escola ou fora dela, defendemos a ideia de ue escrever literatura um e erc cio de autoria ue ensina a tomar decisões sobre o ue, uando, e com ue intenção escrever. O estudante descobre possibilidades de uso da palavra ao escrever.

A escrita ensina tamb m a interagir com o outro por meio do te to, considerando a sub etividade al eia em relação sua ao negociar sentidos na comunicação. Por esse mesmo motivo, a escrita de literatura obriga o escritor a constituir se claramente como autor e formular uma representação de si para os te tos ue escreve.

A escrita liter ria envolve a mobilização de variados recursos de linguagem, de tal modo ue sua pr tica produz efeitos na aprendizagem da escrita de

uais uer te tos, liter rios ou não.

Por isso, ensinar a escrever literatura na escola uma forma de desenvolver abilidades dos

estudantes tamb m para a escrita de outros te tos.

essa forma, defendemos ue a criação liter ria um camin o para resolução de muitos problemas

ue a escola brasileira encontra para ensinar a escrever e para aumentar a compreensão de te tos dos alunos. O professor de criação liter ria pode ensinar o estudante a ler criticamente o mundo e reconstru lo, sob sua perspectiva. Pode ensin lo a resolver problemas ret ricos, da ordem da linguagem, e a tomar decisões uando traduz sua leitura de mundo em formas lingu sticas recon ec veis para o leitor. Pode ensin lo a identi car a relação ue seu trabal o mant m com a tradição liter ria e com a cultura ue o envolve.

Formação do professor

nsinar a escrever literatura mais comple o do ue ensinar redação e re uer aprendizagem espec ca. O professor de criação liter ria se v diante de problemas peculiares ao ob eto de ensino: o ue literatura,

Sérgio Vilas-Boas

ornalista, escritor e professor. estre e doutor pela A P pes uisas sobre narrações biogr ficas . Autor do romance A uperf cie obre N s Amaril s, e de iografismo

e Perfis: o undo dos Outros , entre outros. Pr mio abuti com Os strangeiros do rem N . Foi editor e

rep rter especial de cadernos de cultura de v rios ornais. o fundador da Academia rasileira de ornalismo iter rio A , da ual foi diretor e professor de a . riou

e editou o te tovivo.com.br de a . Orientou mais de pro etos de e sobre Narrativas da ealidade na p s graduação lato sensu da A . embro da nternational Association of iterar ournalism tudies A .

Luiz Augusto Duarte Dantas Professor convidado

estre em ireção e oteiro inematogr co pela olumbia niversit , em Nova or , onde foi orientando do diretor ilos Forman, e doutor pela scola de omunicações e Artes

da P, com tese sobre a narrativa cl ssica e o cinema brasileiro contempor neo. professor do urso uperior do Audiovisual da scola de omunicações e Artes da P. m Nova or , foi professor de roteiro cinematogr co no curso de inema da Ne c ool niversit . Nos stados nidos,

uiz produziu o premiado longa metragem as ington eig ts, dirigido por Alfredo de illa. m , recebeu o

Pr mio de esenvolvimento da ecretaria unicipal de ultura de ão Paulo para o roteiro de l o e amião se eus vier ue ven a armado . uiz escreveu, dentre

outros pro etos, uma adaptação da novela Noites brancas, de ostoievs i, Pr mio esenvolvimento da ecretaria de

stado da ultura e ultura , produziu, corroteirizou e codirigiu o tele lme A performance, para a ultura, primeiro lme brasileiro a fazer parte da seleção o cial de One p rama, no Festival F PA, de iarritz, em .

13

Page 5: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

5

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 5 de 16 – Páginas(28, 5) 18/11/14 12:26

Maria José Nóbregaicenciada em ngua e iteratura ern culas pela P P, mestre em

Filologia e ngua Portuguesa pela P. Atua mais de anos como assessora em programas de formação continuada unto ao , ecretaria stadual de ducação de ão Paulo e a diversas

secretarias municipais de educação do pa s. Atualmente assessora a ecretaria

unicipal de ducação de ão Paulo, o programa eitores em ede, da ditora

oderna, e as revistas arta na scola e arta Fundamental, da ditora on ança.

Marília Garciaoutora em iteratura omparada pela FF e mestre em iteratura rasileira pela

, desenvolveu pes uisas nas reas de poesia contempor nea, brasileira e francesa, e em teoria da tradução. autora dos livros Um teste de resistores

letras, , Engano geográfico letras, e 20 poemas para o

seu walkman osac Naif , . rabal ou durante mais de dez anos no

mercado editorial e ministrou o cinas de escrita na scola de etras da nirio. Atualmente, trabal a com tradução.

Noemi Jaffeoutora em iteratura rasileira

pela P, com tese sobre a poesia de Antonio icero. scritora e professora de literatura cerca de anos e cr tica liter ria do caderno lustrada Folha de S.Paulo e da revista Valor Econômico. Professora na asa do aber, em ão Paulo. Finalista dos Pr mios Portugal

elecom e a ari ourbon. Autora dos livros Todas as coisas pequenas

edra, , Quando nada está acontecendo artins Fontes, , A verdadeira história do alfabeto

ompan ia das etras, e O que os cegos estão sonhando?

ditora , , dentre outros.

Paloma Vidaloutora em etras, escritora, tradutora e

professora de eoria iter ria na nifesp. Publicou os livros de contos A duas mãos

e Mais ao sul e os romances Algum lugar e Mar azul .

raduziu, dentre outros autores, larice ispector, argo lantz e amara amenszain. eus te tos foram traduzidos

para o espan ol, ingl s, franc s e alemão. editora da revista Grumo

.salagrumo.org e da coleção Entrecríticas occo . ant m o blog

ugares onde eu não estou .escritosgrogra cos.blogspot.com .

Priscila de Oliveira Campanholoestre em etras l ssicas pela P,

com graduação em etras atim ngua Portuguesa pela mesma instituição, atua como professora de ngua Portuguesa,

iteratura e Produção de e tos. Atualmente, docente da o cina de

eitura e scrita , do curso de Pedagogia do nstituto era ruz.

Ricardo Azevedooutor em etras pela P, pes uisador

na rea de cultura popular, bac arel em omunicação isual pela Faculdade de

Artes Pl sticas da FAAP. scritor e ilustrador, autor de v rios livros para crianças e ovens. an ou uatro vezes o Pr mio abuti com os livros Alguma coisa, Maria Gomes, Dezenove poemas desengonçados e A outra enciclopédia canina, o Pr mio AP A e outros. em livros publicados na Aleman a, Portugal,

ico, França e olanda. Professor convidado em cursos de especialização em Arte ducação e iteratura, ministra palestras e escreve artigos, publicados em livros e revistas, ue tratam dos problemas do uso da literatura de

cção na escola.

1

como se d a construção de sentido em um te to liter rio, como se constitui um autor, como um professor pode a udar um autor a resolver problemas, como plane ar situações de ensino ue promovam a alimentação necess ria para ue os escritores possam tomar suas decisões

er e peri ncia como escritor essencial para a ueles ue ensinam a escrever. Por isso, em diferentes disciplinas deste curso, professores se e ercitam na produção de te tos liter rios e re etem sobre como se aprende e como poss vel ensinar a escrever literatura.

om sua e peri ncia tamb m de escritor, o professor de criação liter ria algu m ue mais do ue saber resolver problemas de escrita, sabe ensinar o aluno a descobrir a solução para os pr prios problemas. abe dialogar com o estudante fazendo o pensar sobre o seu problema e a udando o a descobrir a mel or solução para o ue dese a comunicar. um pro ssional ue recon ece o percurso e as di culdades dos escritores por ue tamb m ele vive a e peri ncia de escritor. abe antecipar necessidades dos estudantes e aliment los com informações, leituras e atividades ue funcionarão como ferramentas de ue podem lançar mão ao escrever e assim a ud lo a encontrar boas soluções para os problemas de seu te to.

poss vel ser professor de criação liter ria de crianças bem pe uenas, ue ainda não sabem ler, de crianças

ue leem, de ovens ue estão con ecendo o mundo e se recon ecendo, de universit rios e de adultos ue se formaram. er professor de criação liter ria poss vel na escola e em ambientes informais.

O professor de l ngua portuguesa pode ser um bom professor de criação liter ria. Outros professores tamb m, assim como escritores em geral.

Pode se ensinar criação liter ria no nsino sico, na ducação ontinuada, no nsino uperior, ducação

de ovens e Adultos e em instituições culturais.

Page 6: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

6

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 6 de 16 – Páginas(6, 27) 18/11/14 12:26

A visitação do amor, pr mio el or livro para ovem da Fundação Nacional do ivro nfantil e uvenil FN A convite das

palavras: motivações para ler, escrever e criar, elo Altamente ecomend vel da FN , como livro te rico do ano.

José Carlos Souzaestre em r tica en tica pelo Programa

de ngua e iteratura Francesa da P, atua como professor de ngua Portuguesa e Produção de te to. ealiza periodicamente o cinas de criação liter ria na ecretaria stadual de ultura e esc. Autor de livros de poemas como Adeptos & relapsos e Fragmentos da bala, adaptou para teatro o romance São Bernardo, de raciliano amos, e atualmente se dedica a pes uisas sobre a g nese da criação liter ria.

Josélia Aguiaroutoranda e mestre em ist ria pela P.

ornalista especializada em livros, atuou em ornais di rios, revistas culturais e

blogs. ançou Jorge Amado: uma biografia, a primeira biogra a do autor baiano em meio s culo. rabal ou na Folha de S.Paulo, onde foi rep rter, redatora, colunista sobre o universo do livro e correspondente baseada em ondres para toda a uropa. ditou ntre ivros, revista sobre livros e literatura. ontribui com reportagens e resen as para revistas e suplementos de todo o pa s.

revistas, nacionais e do e terior. Foi colaborador das revistas Cult, Jandira e Cacto. omo editor, publicou obras de

ilda ilst, oberto Piva, lauco attoso, Ana aria ac ado e oac r

cliar, dentre outros.

Fabrício Corsalettiraduado em etras pela P, publicou,

dentre outros, o livro de contos King Kong e cervejas e os poemas studos para o seu corpo e s uim .

Heitor Ferraz ornalista e mestre em iteraturarasileira pela P, onde defendeu a

dissertação O rito das calçadas: aspectos da poesia de Francisco Alvim. Publicou, dentre outros, os livros de poesia Coisas imediatas e Um a menos, ambos publicados pela

ditora letras. Atualmente professor de ornalismo ultural e ornalismo

iter rio na Faculdade sper bero.

Jayme Loureiro raduado em ist ria pela P, mestre

em omunicação e emi tica pela P P com dissertação sobre ac ado de Assis e doutor em iteratura

rasileira pela P com tese sobre A idade do serrote , autobiogra a de urilo endes . urante muitos anos

atuou no mercado livreiro. Autor de dois livros infantis: Peçoinhas e Sob as ordens do Major Costinha .

Jorge Miguel Marinhoestre em iteratura rasileira pela P,

coordenador de o cinas de criação liter ria, dramaturgo, roteirista, ator e escritor com diversos livros publicados, como Te dou a lua amanhã, gan ador do Pr mio abuti Lis no peito: um livro que pede perdão, Pr mio abuti Na curva das emoções, pr mio da Associação Paulista de r ticos de Arte AP A

11

programa professores de criação literária 2015-2016

P F A

1. Ser autor

Ob etivos: como se d a criação de te tos liter rios O ue c amamos de criação liter ria ssa disciplina, introdut ria para os alunos do curso, pretende desmisti car a produção liter ria e trabal ar t cnicas de est mulo

criação liter ria, assim como o desenvolvimento de percepções conceituais e art sticas ue possibilitem o controle da criação e do pro etoliter rio individual de cada aluno.

2. Ensinar a escrever

Ob etivos: ue papel assume o aluno en uanto escreve Autor scritor Produtor de te to uando o te to est pronto ual a relação dos leitores alunos e professores com esse te to uando essa escrita tem um car ter

liter rio, o ue est em ogo Para respondermos, ao menos em parte, a essas uestões, necess rio re etirmos sobre a did tica do ensino de produção de te tos: como propor essa escrita como ler o te to como intervir nessa produção.

3. Conto e poesia

Ob etivos: essa o cina propõe ao estudante e perimentar a produção de literatura, com foco na produção de narrativas curtas e poesia, com o prop sito de provocar o e erc cio de autoria, a re e ão sobre o processo de criação e a natureza da linguagem liter ria e dos g neros de foco.

4. Memória e jornalismo literário

Ob etivos: essa o cina propõe ue o aluno e perimente produzir te tos não ccionais para, al m do e erc cio da autoria, promover a discussão sobre a natureza dos te tos memorial sticos e ornal sticos e como podem ser produzidos com o au lio de recursos da literatura. spera se ue a e peri ncia resulte tamb m na compreensão da diferença entre cção e não cção e da relação entre literatura e realidade.

5. Literatura e linguística: elementos para aedição de textos

Ob etivos: na disciplina desenvolvem se os conceitos b sicos da lingu stica te tual, com o prop sito de fundamentar o trabal o de revisão e preparação de te tos produzidos pelos estudantes. Os alunos serão convidados a re etir a respeito do funcionamento da l ngua, de modo a permitir ue ampliem o dom nio ativo sobre os instrumentos discursivos e lingu sticos necess rios s diferentes pr ticas de linguagem.

Juliano Garcia Pessanhaoutorando em Filoso a na P, mestre

em Psicologia pela P P. scritor e ensa sta, publicou a trilogia Sabedoria do nunca, Ignorância do sempre, Certeza do agora, al m de Instabilidade perpétua. ua obra transita por diferentes g neros como aforismo, poesia em prosa, conto, ensaio

los co, auto e eterotanatogra a, em estreito di logo com literatura, loso a e psican lise. encedor do pr mio Nascente, promovido pela Abril P, nas categorias poesia e cção.

Page 7: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

7

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 7 de 16 – Páginas(26, 7) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

EquipeO corpo docente da pós em formação de escritores é formado por especialistas em criação literária e escritores experientes e premiados.

Márcia Fortunato oordenadora

icenciada em etras, doutora na rea de inguagem e ducação pela Faculdade de ducação da P, com a tese Autoria e aprendizagem da escrita. eu trabal o docente e de pes uisa voltado para o aperfeiçoamento da leitura e escrita de estudantes do

nsino uperior. Possui e peri ncia com formação de professores em disciplinas ue tratam de procedimentos de autoria, metodologias de ensino da escrita e do te to, nas modalidades oral e escrita, sob a perspectiva da teoria liter ria, da an lise do discurso e da lingu stica te tual.

Roberto Taddei oordenador

estre em scrita riativa pela olumbia niversit , de Nova or , onde tamb m cursou o programa riter As a eac er. escritor, tradutor e ornalista. Autor dos romances Existe e está aqui e então acaba obra,

e Terminália Prumo, . screve resen as e cr ticas para o uia de lançamentos do ornal Folha de S.Paulo. inistrou cursos de criação liter ria para estudantes de graduação e p s graduação em Nova

or olumbia niversit e em ão Paulo A , esc e arco . olaborou com os ornais O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Diário do Comércio e foi editor c efe do portal Estadão.

professoresBruno Zeni

scritor e doutor em etras pela P. esenvolve pes uisa sobre a literatura

urbana, a cção em ão Paulo e o escritor oão Ant nio. autor do romance orpo a

corpo com o concreto Azougue ditorial, , dos poemas em prosa de O fluxo

silencioso das máquinas Ateli ditorial, e do livro reportagem Sobrevivente

André du Rap aborte to ditorial, , em parceria com os Andr de Araú o.

omo cr tico liter rio, colabora com o uia de livros da Folha de S.Paulo e com a revista Cult. Atualmente editor assistente do selo strelas da editora Publifol a.

Chico MattosoFormado em etras pela P, mestre em

scrita ram tica pela Nort estern niversit , nos stados nidos, onde

tamb m atuou como professor. scritor, tradutor e roteirista, foi editor da revista liter ria Ácaro e coautor de Cabras: caderno de viagem e Parati para mim. eu primeiro romance, Longe de Ramiro, foi

nalista do Pr mio abuti. tamb m autor de Nunca vai embora. Foi eleito pela revista inglesa Granta um dos

mel ores ovens escritores brasileiros .

Fábio WeintraubPoeta, cr tico e editor. Formado em Psicologia pela P, doutorou se em eoria

iter ria e iteratura omparada pela mesma universidade. Publicou as antologias po ticas Sistema de erros , livro gan ador do pr mio Nascente Abril P em Novo endereço , ue recebeu o pr mio

idade de uiz de Fora em , e, no ano seguinte, o pr mio especial asa de las Am ricas mbai ada do rasil em avana e Baque , obra escrita sob os ausp cios de uma bolsa de incentivo criação liter ria do overno do stado de ão Paulo. em poemas publicados em diversos ornais e

1

O N O A A

1. Recursos literários

Ob etivos: discutir teorias a respeito da arte e da literatura. Apontar, caracterizar e discutir elementos constituintes e recursos do discurso liter rio em prosa e verso. iscutir a relação entre cção e não

cção. evantar aspectos da criação liter ria. Propor a e ist ncia de certos patamares construtivos como bases para a criação e o desenvolvimento de discursos liter rios.

2. Crítica literária*

Ob etivos: desenvolver a pr tica da escrita de te tos cr ticos e dissertativos acerca de obras liter rias, a partir de aulas aplicadas e e erc cios, para a formação de autores cr ticos com fundamentação te rica e recursos de estilo.

3. Ensaio*

Ob etivos: desenvolver a pr tica da escrita de ensaios pessoais acerca de temas diversos, especialmente os relacionados ao e erc cio da autoria, a partir de aulas aplicadas e e erc cios, para a formação de autores re e ivos com fundamentação te rica e recursos de estilo.

obrigat rio cursar uma das duasdisciplinas: r tica liter ria ou nsaio.

OP A A oferecidas de acordo com o número de alunos inscritos

1. Literatura para crianças e jovens

Ob etivos: essa disciplina destina se criação de te tos relativos c amada literatura infantil e uvenil e destaca alguns componentes espec cos desse g nero e tipo de produção, com respaldo te rico em estudos sobre o universo das crianças e ovens, no sentido de nortear e apontar camin os para a criação liter ria individual e reforçar o con ecimento e o dom nio da singularidade da literatura de um modo geral.

2. Roteiro

Ob etivos: a abilidade do cinema em emular, trans gurar e fabricar realidades tem encantado plateias ao longo do último s culo. as como isso se traduz em discurso ssa disciplina busca introduzir os alunos aos fundamentos da narrativa cinematogr ca e estender a discussão para a fr gil fronteira entre fato e invenção. omo se estrutura um lme de cção um document rio At ue ponto poss vel separar os dois Os alunos serão estimulados a re etir sobre esses temas e produzirão um tratamento de roteiro de curta metragem.

3. Crônica

Ob etivos: um g nero brido pede uma abordagem abrangente. Na disciplina ser traçado um panorama ist rico da cr nica, com foco na produção nacional.

amb m ser feita uma re e ão sobre sua evolução, procurando diferenci la de outros g neros como o conto, a reportagem e a canção popular. uestões de linguagem, tom e estilo receberão atenção especial. Os alunos serão estimulados a produzir cr nicas, ue serão analisadas e discutidas em classe.

Page 8: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

8

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 8 de 16 – Páginas(8, 25) 18/11/14 12:26

4. Crítica de arte

Ob etivos: a disciplina apresenta um panorama das relações entre a literatura e outras reas como a fotografia, o cinema, a pintura, o ornalismo e a cr tica liter ria e de arte . A partir de momentos ist ricos do encontro entre a literatura e as artes, sobretudo nos s culos e , nas aulas discute se a produção liter ria e cr tica de escritores e artistas ue estabeleceram intersecção entre essas reas e mantiveram di logo entre teoria e investigação art stica, cção e não cção, literatura e cr tica. Os alunos serão estimulados a praticar te tos liter rios, de não cção e de cr tica, inspirados nos di logos art sticos vistos nas aulas.

5. Dramaturgia

Ob etivos: nessa o cina o aluno ser convidado a escrever uma pe uena cena teatral, ou uma peça curta. Para isso, serão discutidos os fundamentos da linguagem teatral personagem, di logo, tom, voz, conte to , a estrutura de uma peça e os g neros teatrais, bem como analisadas diversas produções, antigas e contempor neas.

6. Poesia para prosadores

Ob etivos: muitos escritores de cção e não cção começaram escrevendo poesia. Alguns deles amais abandonaram o g nero, outros o incorporaram em seus livros, se a no ritmo, na intensidade da linguagem, ou mesmo na composição de obras bridas. Nessa o cina, alunos dos cursos de cção e não cção são convidados a trabal ar as formas tradicionais da poesia, o ritmo, o metro, as guras de linguagem e as repetições, bem como a re etir sobre os alcances da poesia e dos poemas em prosa na produção contempor nea.

7. Retórica

Ob etivos: a ret rica uma disciplina cu a antiguidade nos permite remontar

s sociedades greco latinas, perpassar o per odo em ue as letras eram praticadas nas igre as e nas cortes, observar a inversão de sentidos de suas ideias centrais em ns do s culo e rev la ser retomada como um ob eto de estudo e pr tica em meados do s culo . iante da grandeza desse ob eto de estudo, o recorte dessa disciplina não s priorizar conceitos da ret rica ue favoreçam a escrita e a leitura de te tos da cr tica liter ria, como tamb m localizar , na pr tica da escrita argumentativa, procedimentos ret ricos.

8. Literatura e linguística: elementospara a edição de textos

Ob etivos: na disciplina desenvolvem se os conceitos b sicos da lingu stica te tual, com o prop sito de fundamentar o trabal o de revisão e preparação de te tos produzidos pelos estudantes. Os alunos serão convidados a re etir a respeito do funcionamento da l ngua, de modo a permitir ue ampliem o dom nio ativo sobre os instrumentosdiscursivos e lingu sticos necess rios s diferentes pr ticas de linguagem.

9. Curadoria de eventos literários emediação de palestras

Ob etivos: como preparar um evento liter rio uais crit rios devem ser considerados uando se monta uma mesa de debates, um painel ou uma apresentação O ue deve saber um mediador para estimular a troca de ideias entre os convidados Nessa disciplina trabal aremos pro etos de eventos liter rios e simularemos mediações entre escritores para preparar o aluno ue ten a interesse em trabal ar com esse tipo de evento, cada vez mais importante na vida dos escritores.

10. Memória: o eu na não fi cção

Ob etivos: a disciplina pretende introduzir as uestões relativas mem ria, e peri ncia e ao testemun o, bem como as v rias modalidades da escrita de si, dentre elas a autobiogra a e o di rio. e um lado, apresenta e busca compreender o ue foi feito por alguns escritoresimplicados nessa direção, de outro, acompan a e comenta a escrita nascida nos alunos ao longo das aulas.

11. Biografi a

Ob etivos: re etir sobre o g nero biogr co, suas especi cidades, seus desa os, como se d a recepção de leitores e cr tica, bem como o debate tico e est tico ue o envolve. Promover e erc cios para a leitura cr tica dos mais variados t tulos, de modo ue se compreendam as escol as de bi grafos e a perman ncia ou não de suas obras. Preparar os estudantes para decidir sobre o personagem a biografar, abordagem,e tensão e te to. ercitar a elaboração de pro etos biogr cos em todas as etapas.

12. Tradução literária

Ob etivos: trata se de uma disciplina de introdução tradução liter ria ue procura estimular os estudantes sua pr tica e e plorar os recursos ueenri uecem a escrita autoral e os processos de revisão de te to. Os alunos desenvolverão pro etos de tradução e trabal arão os te tos traduzidos em o cinas com leituras semanais da produção realizada por eles, al m de ensaios ue tratam da tradução sobre diferentes perspectivas. O curso voltado para alunos com algum con ecimento de uma l ngua estrangeira.

OF NA A AN A A

Ofi cina Avançada de Criação Literária I, II, III e IV

Ob etivos: fornecer orientação na produção do trabal o de conclusão de curso dos estudantes, durante todo o segundo ano. Ar uitetadas para dar suporte ao estudante para a realização do trabal o mais importante do curso, essas o cinas tamb m desenvolvem o e erc cio pro ssional, estimulando a pr tica da escrita e a autonomia para proceder pes uisa, ao plane amento, revisão, avaliação e reescrita de seus te tos. urante essas o cinas, os múltiplos ol ares, dos colegas e do professor, promovem uma cr tica atenta aos te tos apresentados, respeitando princ pios e propostas manifestados no pro eto de cada autor.

aseado no modelo de O cinas de scrita de o a, esse e erc cio possibilita

ao estudante aprender, na pr tica, como aliar conteúdo e forma para a ustar seus te tos aos g neros, s suas intenções e valores est ticos

ue fundamentam seu pro eto.

9

Page 9: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

8

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 8 de 16 – Páginas(8, 25) 18/11/14 12:26

4. Crítica de arte

Ob etivos: a disciplina apresenta um panorama das relações entre a literatura e outras reas como a fotografia, o cinema, a pintura, o ornalismo e a cr tica liter ria e de arte . A partir de momentos ist ricos do encontro entre a literatura e as artes, sobretudo nos s culos e , nas aulas discute se a produção liter ria e cr tica de escritores e artistas ue estabeleceram intersecção entre essas reas e mantiveram di logo entre teoria e investigação art stica, cção e não cção, literatura e cr tica. Os alunos serão estimulados a praticar te tos liter rios, de não cção e de cr tica, inspirados nos di logos art sticos vistos nas aulas.

5. Dramaturgia

Ob etivos: nessa o cina o aluno ser convidado a escrever uma pe uena cena teatral, ou uma peça curta. Para isso, serão discutidos os fundamentos da linguagem teatral personagem, di logo, tom, voz, conte to , a estrutura de uma peça e os g neros teatrais, bem como analisadas diversas produções, antigas e contempor neas.

6. Poesia para prosadores

Ob etivos: muitos escritores de cção e não cção começaram escrevendo poesia. Alguns deles amais abandonaram o g nero, outros o incorporaram em seus livros, se a no ritmo, na intensidade da linguagem, ou mesmo na composição de obras bridas. Nessa o cina, alunos dos cursos de cção e não cção são convidados a trabal ar as formas tradicionais da poesia, o ritmo, o metro, as guras de linguagem e as repetições, bem como a re etir sobre os alcances da poesia e dos poemas em prosa na produção contempor nea.

7. Retórica

Ob etivos: a ret rica uma disciplina cu a antiguidade nos permite remontar

s sociedades greco latinas, perpassar o per odo em ue as letras eram praticadas nas igre as e nas cortes, observar a inversão de sentidos de suas ideias centrais em ns do s culo e rev la ser retomada como um ob eto de estudo e pr tica em meados do s culo . iante da grandeza desse ob eto de estudo, o recorte dessa disciplina não s priorizar conceitos da ret rica ue favoreçam a escrita e a leitura de te tos da cr tica liter ria, como tamb m localizar , na pr tica da escrita argumentativa, procedimentos ret ricos.

8. Literatura e linguística: elementospara a edição de textos

Ob etivos: na disciplina desenvolvem se os conceitos b sicos da lingu stica te tual, com o prop sito de fundamentar o trabal o de revisão e preparação de te tos produzidos pelos estudantes. Os alunos serão convidados a re etir a respeito do funcionamento da l ngua, de modo a permitir ue ampliem o dom nio ativo sobre os instrumentosdiscursivos e lingu sticos necess rios s diferentes pr ticas de linguagem.

9. Curadoria de eventos literários emediação de palestras

Ob etivos: como preparar um evento liter rio uais crit rios devem ser considerados uando se monta uma mesa de debates, um painel ou uma apresentação O ue deve saber um mediador para estimular a troca de ideias entre os convidados Nessa disciplina trabal aremos pro etos de eventos liter rios e simularemos mediações entre escritores para preparar o aluno ue ten a interesse em trabal ar com esse tipo de evento, cada vez mais importante na vida dos escritores.

10. Memória: o eu na não fi cção

Ob etivos: a disciplina pretende introduzir as uestões relativas mem ria, e peri ncia e ao testemun o, bem como as v rias modalidades da escrita de si, dentre elas a autobiogra a e o di rio. e um lado, apresenta e busca compreender o ue foi feito por alguns escritoresimplicados nessa direção, de outro, acompan a e comenta a escrita nascida nos alunos ao longo das aulas.

11. Biografi a

Ob etivos: re etir sobre o g nero biogr co, suas especi cidades, seus desa os, como se d a recepção de leitores e cr tica, bem como o debate tico e est tico ue o envolve. Promover e erc cios para a leitura cr tica dos mais variados t tulos, de modo ue se compreendam as escol as de bi grafos e a perman ncia ou não de suas obras. Preparar os estudantes para decidir sobre o personagem a biografar, abordagem,e tensão e te to. ercitar a elaboração de pro etos biogr cos em todas as etapas.

12. Tradução literária

Ob etivos: trata se de uma disciplina de introdução tradução liter ria ue procura estimular os estudantes sua pr tica e e plorar os recursos ueenri uecem a escrita autoral e os processos de revisão de te to. Os alunos desenvolverão pro etos de tradução e trabal arão os te tos traduzidos em o cinas com leituras semanais daprodução realizada por eles, al m de ensaios ue tratam da tradução sobre diferentes perspectivas. O curso voltado para alunos com algum con ecimento de uma l ngua estrangeira.

OF NA A AN A A

Ofi cina Avançada de Criação Literária I, II, III e IV

Ob etivos: fornecer orientação na produção do trabal o de conclusão de curso dos estudantes, durante todo o segundo ano. Ar uitetadas para dar suporte ao estudante para a realização do trabal o mais importante do curso, essas o cinas tamb m desenvolvem o e erc cio pro ssional, estimulando a pr tica da escrita e a autonomia para proceder pes uisa, ao plane amento, revisão, avaliação e reescrita de seus te tos. urante essas o cinas, os múltiplos ol ares, doscolegas e do professor, promovem uma cr tica atenta aos te tos apresentados, respeitando princ pios e propostas manifestados no pro eto de cada autor.

aseado no modelo de O cinas de scrita de o a, esse e erc cio possibilita

ao estudante aprender, na pr tica, como aliar conteúdo e forma para a ustar seus te tos aos g neros, s suas intenções e valores est ticos

ue fundamentam seu pro eto.

9

Page 10: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

7

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 7 de 16 – Páginas(26, 7) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

EquipeO corpo docente da pós em formação de escritores é formado por especialistas em criação literária e escritores experientes e premiados.

Márcia Fortunato oordenadora

icenciada em etras, doutora na rea de inguagem e ducação pela Faculdade de ducação da P, com a tese Autoria e aprendizagem da escrita. eu trabal o docente e de pes uisa voltado para o aperfeiçoamento da leitura e escrita de estudantes do

nsino uperior. Possui e peri ncia com formação de professores em disciplinas ue tratam de procedimentos de autoria, metodologias de ensino da escrita e do te to, nas modalidades oral e escrita, sob a perspectiva da teoria liter ria, da an lise do discurso e da lingu stica te tual.

Roberto Taddei oordenador

estre em scrita riativa pela olumbia niversit , de Nova or , onde tamb m cursou o programa riter As a eac er. escritor, tradutor e ornalista. Autor dos romances Existe e está aqui e então acaba obra,

e Terminália Prumo, . screve resen as e cr ticas para o uia de lançamentos do ornal Folha de S.Paulo. inistrou cursos de criação liter ria para estudantes de graduação e p s graduação em Nova

or olumbia niversit e em ão Paulo A , esc e arco . olaborou com os ornais O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Diário do Comércio e foi editor c efe do portal Estadão.

professoresBruno Zeni

scritor e doutor em etras pela P. esenvolve pes uisa sobre a literatura

urbana, a cção em ão Paulo e o escritor oão Ant nio. autor do romance orpo a

corpo com o concreto Azougue ditorial, , dos poemas em prosa de O fluxo

silencioso das máquinas Ateli ditorial, e do livro reportagem Sobrevivente

André du Rap aborte to ditorial, , em parceria com os Andr de Araú o.

omo cr tico liter rio, colabora com o uia de livros da Folha de S.Paulo e com a revista Cult. Atualmente editor assistente do selo strelas da editora Publifol a.

Chico MattosoFormado em etras pela P, mestre em

scrita ram tica pela Nort estern niversit , nos stados nidos, onde

tamb m atuou como professor. scritor, tradutor e roteirista, foi editor da revista liter ria Ácaro e coautor de Cabras: caderno de viagem e Parati para mim. eu primeiro romance, Longe de Ramiro, foi

nalista do Pr mio abuti. tamb m autor de Nunca vai embora. Foi eleito pela revista inglesa Granta um dos

mel ores ovens escritores brasileiros .

Fábio WeintraubPoeta, cr tico e editor. Formado em Psicologia pela P, doutorou se em eoria

iter ria e iteratura omparada pela mesma universidade. Publicou as antologias po ticas Sistema de erros , livro gan ador do pr mio Nascente Abril P em Novo endereço , ue recebeu o pr mio

idade de uiz de Fora em , e, no ano seguinte, o pr mio especial asa de las Am ricas mbai ada do rasil em avana e Baque , obra escrita sob os ausp cios de uma bolsa de incentivo criação liter ria do overno do stado de ão Paulo. em poemas publicados em diversos ornais e

1

O N O A A

1. Recursos literários

Ob etivos: discutir teorias a respeito da arte e da literatura. Apontar, caracterizar e discutir elementos constituintes e recursos do discurso liter rio em prosa e verso. iscutir a relação entre cção e não

cção. evantar aspectos da criação liter ria. Propor a e ist ncia de certos patamares construtivos como bases para a criação e o desenvolvimento de discursos liter rios.

2. Crítica literária*

Ob etivos: desenvolver a pr tica da escrita de te tos cr ticos e dissertativos acerca de obras liter rias, a partir de aulas aplicadas e e erc cios, para a formação de autores cr ticos com fundamentação te rica e recursos de estilo.

3. Ensaio*

Ob etivos: desenvolver a pr tica da escrita de ensaios pessoais acerca de temas diversos, especialmente os relacionados ao e erc cio da autoria, a partir de aulas aplicadas e e erc cios, para a formação de autores re e ivos com fundamentação te rica e recursos de estilo.

obrigat rio cursar uma das duasdisciplinas: r tica liter ria ou nsaio.

OP A A oferecidas de acordo com o número de alunos inscritos

1. Literatura para crianças e jovens

Ob etivos: essa disciplina destina se criação de te tos relativos c amada literatura infantil e uvenil e destaca alguns componentes espec cos desse g nero e tipo de produção, com respaldo te rico em estudos sobre o universo das crianças e ovens, no sentido de nortear e apontar camin os para a criação liter ria individual e reforçar o con ecimento e o dom nio da singularidade da literatura de um modo geral.

2. Roteiro

Ob etivos: a abilidade do cinema em emular, trans gurar e fabricar realidades tem encantado plateias ao longo do último s culo. as como isso se traduz em discurso ssa disciplina busca introduzir os alunos aos fundamentos da narrativa cinematogr ca e estender a discussão para a fr gil fronteira entre fato e invenção. omo se estrutura um lme de cção um document rio At ue ponto poss vel separar os dois Os alunos serão estimulados a re etir sobre esses temas e produzirão um tratamento de roteiro de curta metragem.

3. Crônica

Ob etivos: um g nero brido pede uma abordagem abrangente. Na disciplina ser traçado um panorama ist rico da cr nica, com foco na produção nacional.

amb m ser feita uma re e ão sobre sua evolução, procurando diferenci la de outros g neros como o conto, a reportagem e a canção popular. uestões de linguagem, tom e estilo receberão atenção especial. Os alunos serão estimulados a produzir cr nicas, ue serão analisadas e discutidas em classe.

Page 11: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

6

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 6 de 16 – Páginas(6, 27) 18/11/14 12:26

A visitação do amor, pr mio el or livro para ovem da Fundação Nacional do ivro nfantil e uvenil FN A convite das

palavras: motivações para ler, escrever e criar, elo Altamente ecomend vel da FN , como livro te rico do ano.

José Carlos Souzaestre em r tica en tica pelo Programa

de ngua e iteratura Francesa da P, atua como professor de ngua Portuguesa e Produção de te to. ealiza periodicamente o cinas de criação liter ria na ecretaria stadual de ultura e esc. Autor de livros de poemas como Adeptos & relapsos e Fragmentos da bala, adaptou para teatro o romance São Bernardo, de raciliano amos, e atualmente se dedica a pes uisas sobre a g nese da criação liter ria.

Josélia Aguiaroutoranda e mestre em ist ria pela P.

ornalista especializada em livros, atuou em ornais di rios, revistas culturais e

blogs. ançou Jorge Amado: uma biografia, a primeira biogra a do autor baiano em meio s culo. rabal ou na Folha de S.Paulo, onde foi rep rter, redatora, colunista sobre o universo do livro e correspondente baseada em ondres para toda a uropa. ditou ntre ivros, revista sobre livros e literatura. ontribui com reportagens e resen as para revistas e suplementos de todo o pa s.

revistas, nacionais e do e terior. Foi colaborador das revistas Cult, Jandira e Cacto. omo editor, publicou obras de

ilda ilst, oberto Piva, lauco attoso, Ana aria ac ado e oac r

cliar, dentre outros.

Fabrício Corsalettiraduado em etras pela P, publicou,

dentre outros, o livro de contos King Kong e cervejas e os poemas studos para o seu corpo e s uim .

Heitor Ferraz ornalista e mestre em iteraturarasileira pela P, onde defendeu a

dissertação O rito das calçadas: aspectos da poesia de Francisco Alvim. Publicou, dentre outros, os livros de poesia Coisas imediatas e Um a menos, ambos publicados pela

ditora letras. Atualmente professor de ornalismo ultural e ornalismo

iter rio na Faculdade sper bero.

Jayme Loureiro raduado em ist ria pela P, mestre

em omunicação e emi tica pela P P com dissertação sobre ac ado de Assis e doutor em iteratura

rasileira pela P com tese sobre A idade do serrote , autobiogra a de urilo endes . urante muitos anos

atuou no mercado livreiro. Autor de dois livros infantis: Peçoinhas e Sob as ordens do Major Costinha .

Jorge Miguel Marinhoestre em iteratura rasileira pela P,

coordenador de o cinas de criação liter ria, dramaturgo, roteirista, ator e escritor com diversos livros publicados, como Te dou a lua amanhã, gan ador do Pr mio abuti Lis no peito: um livro que pede perdão, Pr mio abuti Na curva das emoções, pr mio da Associação Paulista de r ticos de Arte AP A

11

programa professores de criação literária 2015-2016

P F A

1. Ser autor

Ob etivos: como se d a criação de te tos liter rios O ue c amamos de criação liter ria ssa disciplina, introdut ria para os alunos do curso, pretende desmisti car a produção liter ria e trabal ar t cnicas de est mulo

criação liter ria, assim como o desenvolvimento de percepções conceituais e art sticas ue possibilitem o controle da criação e do pro etoliter rio individual de cada aluno.

2. Ensinar a escrever

Ob etivos: ue papel assume o aluno en uanto escreve Autor scritor Produtor de te to uando o te to est pronto ual a relação dos leitores alunos e professores com esse te to uando essa escrita tem um car ter

liter rio, o ue est em ogo Para respondermos, ao menos em parte, a essas uestões, necess rio re etirmos sobre a did tica do ensino de produção de te tos: como propor essa escrita como ler o te to como intervir nessa produção.

3. Conto e poesia

Ob etivos: essa o cina propõe ao estudante e perimentar a produção de literatura, com foco na produção de narrativas curtas e poesia, com o prop sito de provocar o e erc cio de autoria, a re e ão sobre o processo de criação e a natureza da linguagem liter ria e dos g neros de foco.

4. Memória e jornalismo literário

Ob etivos: essa o cina propõe ue o aluno e perimente produzir te tos não ccionais para, al m do e erc cio da autoria, promover a discussão sobre a natureza dos te tos memorial sticos e ornal sticos e como podem ser produzidos com o au lio de recursos da literatura. spera se ue a e peri ncia resulte tamb m na compreensão da diferença entre cção e não cção e da relação entre literatura e realidade.

5. Literatura e linguística: elementos para aedição de textos

Ob etivos: na disciplina desenvolvem se os conceitos b sicos da lingu stica te tual, com o prop sito de fundamentar o trabal o de revisão e preparação de te tos produzidos pelos estudantes. Os alunos serão convidados a re etir a respeito do funcionamento da l ngua, de modo a permitir ue ampliem o dom nio ativo sobre os instrumentos discursivos e lingu sticos necess rios s diferentes pr ticas de linguagem.

Juliano Garcia Pessanhaoutorando em Filoso a na P, mestre

em Psicologia pela P P. scritor e ensa sta, publicou a trilogia Sabedoria do nunca, Ignorância do sempre, Certeza do agora, al m de Instabilidade perpétua. ua obra transita por diferentes g neros como aforismo, poesia em prosa, conto, ensaio

los co, auto e eterotanatogra a, em estreito di logo com literatura, loso a e psican lise. encedor do pr mio Nascente, promovido pela Abril P, nas categorias poesia e cção.

Page 12: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

5

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 5 de 16 – Páginas(28, 5) 18/11/14 12:26

Maria José Nóbregaicenciada em ngua e iteratura ern culas pela P P, mestre em

Filologia e ngua Portuguesa pela P. Atua mais de anos como assessora em programas de formação continuada unto ao , ecretaria stadual de ducação de ão Paulo e a diversas

secretarias municipais de educação do pa s. Atualmente assessora a ecretaria

unicipal de ducação de ão Paulo, o programa eitores em ede, da ditora

oderna, e as revistas arta na scola e arta Fundamental, da ditora on ança.

Marília Garciaoutora em iteratura omparada pela FF e mestre em iteratura rasileira pela

, desenvolveu pes uisas nas reas de poesia contempor nea, brasileira e francesa, e em teoria da tradução. autora dos livros Um teste de resistores

letras, , Engano geográfico letras, e 20 poemas para o

seu walkman osac Naif , . rabal ou durante mais de dez anos no

mercado editorial e ministrou o cinas de escrita na scola de etras da nirio. Atualmente, trabal a com tradução.

Noemi Jaffeoutora em iteratura rasileira

pela P, com tese sobre a poesia de Antonio icero. scritora e professora de literatura cerca de anos e cr tica liter ria do caderno lustrada Folha de S.Paulo e da revista Valor Econômico. Professora na asa do aber, em ão Paulo. Finalista dos Pr mios Portugal

elecom e a ari ourbon. Autora dos livros Todas as coisas pequenas

edra, , Quando nada está acontecendo artins Fontes, , A verdadeira história do alfabeto

ompan ia das etras, e O que os cegos estão sonhando?

ditora , , dentre outros.

Paloma Vidaloutora em etras, escritora, tradutora e

professora de eoria iter ria na nifesp. Publicou os livros de contos A duas mãos

e Mais ao sul e os romances Algum lugar e Mar azul .

raduziu, dentre outros autores, larice ispector, argo lantz e amara amenszain. eus te tos foram traduzidos

para o espan ol, ingl s, franc s e alemão. editora da revista Grumo

.salagrumo.org e da coleção Entrecríticas occo . ant m o blog

ugares onde eu não estou .escritosgrogra cos.blogspot.com .

Priscila de Oliveira Campanholoestre em etras l ssicas pela P,

com graduação em etras atim ngua Portuguesa pela mesma instituição, atua como professora de ngua Portuguesa,

iteratura e Produção de e tos. Atualmente, docente da o cina de

eitura e scrita , do curso de Pedagogia do nstituto era ruz.

Ricardo Azevedooutor em etras pela P, pes uisador

na rea de cultura popular, bac arel em omunicação isual pela Faculdade de

Artes Pl sticas da FAAP. scritor e ilustrador, autor de v rios livros para crianças e ovens. an ou uatro vezes o Pr mio abuti com os livros Alguma coisa, Maria Gomes, Dezenove poemas desengonçados e A outra enciclopédia canina, o Pr mio AP A e outros. em livros publicados na Aleman a, Portugal,

ico, França e olanda. Professor convidado em cursos de especialização em Arte ducação e iteratura, ministra palestras e escreve artigos, publicados em livros e revistas, ue tratam dos problemas do uso da literatura de

cção na escola.

1

como se d a construção de sentido em um te to liter rio, como se constitui um autor, como um professor pode a udar um autor a resolver problemas, como plane ar situações de ensino ue promovam a alimentação necess ria para ue os escritores possam tomar suas decisões

er e peri ncia como escritor essencial para a ueles ue ensinam a escrever. Por isso, em diferentes disciplinas deste curso, professores se e ercitam na produção de te tos liter rios e re etem sobre como se aprende e como poss vel ensinar a escrever literatura.

om sua e peri ncia tamb m de escritor, o professor de criação liter ria algu m ue mais do ue saber resolver problemas de escrita, sabe ensinar o aluno a descobrir a solução para os pr prios problemas. abe dialogar com o estudante fazendo o pensar sobre o seu problema e a udando o a descobrir a mel or solução para o ue dese a comunicar. um pro ssional ue recon ece o percurso e as di culdades dos escritores por ue tamb m ele vive a e peri ncia de escritor. abe antecipar necessidades dos estudantes e aliment los com informações, leituras e atividades ue funcionarão como ferramentas de ue podem lançar mão ao escrever e assim a ud lo a encontrar boas soluções para os problemas de seu te to.

poss vel ser professor de criação liter ria de crianças bem pe uenas, ue ainda não sabem ler, de crianças

ue leem, de ovens ue estão con ecendo o mundo e se recon ecendo, de universit rios e de adultos ue se formaram. er professor de criação liter ria poss vel na escola e em ambientes informais.

O professor de l ngua portuguesa pode ser um bom professor de criação liter ria. Outros professores tamb m, assim como escritores em geral.

Pode se ensinar criação liter ria no nsino sico, na ducação ontinuada, no nsino uperior, ducação

de ovens e Adultos e em instituições culturais.

Page 13: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

4

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 4 de 16 – Páginas(4, 29) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

Professores de Criação LiteráriaO professor de criação literária é um especialista na percepção do outro. É aquele que ajuda a encontrar caminhos sem tomar o lugar do escritor.

Duração: 2 anos

Carga horária: 378h

Horário de funcionamento: 2 aulas de 3h por

semana, preferencialmente às quartas e

quintas-feiras, das 19h às 22h

Local: R. Baumann, 73, Vila Leopoldina,

São Paulo (SP)

Disciplinas: 10, sendo: 5 específi cas, 2 comuns a

todos os núcleos e obrigatórias e 3 optativas

Orientação TCC: 4 ofi cinas avançadas

PO N NA A A A Na escola ou fora dela, defendemos a ideia de ue escrever literatura um e erc cio de autoria ue ensina a tomar decisões sobre o ue, uando, e com ue intenção escrever. O estudante descobre possibilidades de uso da palavra ao escrever.

A escrita ensina tamb m a interagir com o outro por meio do te to, considerando a sub etividade al eia em relação sua ao negociar sentidos na comunicação. Por esse mesmo motivo, a escrita de literatura obriga o escritor a constituir se claramente como autor e formular uma representação de si para os te tos ue escreve.

A escrita liter ria envolve a mobilização de variados recursos de linguagem, de tal modo ue sua pr tica produz efeitos na aprendizagem da escrita de

uais uer te tos, liter rios ou não.

Por isso, ensinar a escrever literatura na escola uma forma de desenvolver abilidades dos

estudantes tamb m para a escrita de outros te tos.

essa forma, defendemos ue a criação liter ria um camin o para resolução de muitos problemas

ue a escola brasileira encontra para ensinar a escrever e para aumentar a compreensão de te tos dos alunos. O professor de criação liter ria pode ensinar o estudante a ler criticamente o mundo e reconstru lo, sob sua perspectiva. Pode ensin lo a resolver problemas ret ricos, da ordem da linguagem, e a tomar decisões uando traduz sua leitura de mundo em formas lingu sticas recon ec veis para o leitor. Pode ensin lo a identi car a relação ue seu trabal o mant m com a tradição liter ria e com a cultura ue o envolve.

Formação do professor

nsinar a escrever literatura mais comple o do ue ensinar redação e re uer aprendizagem espec ca. O professor de criação liter ria se v diante de problemas peculiares ao ob eto de ensino: o ue literatura,

Sérgio Vilas-Boas

É jornalista, escritor e professor. Mestre e doutor pela ECA/USP (pesquisas sobre narrações biográficas). Publicou livros, como Os estrangeiros do trem N, vencedor do Prêmio Jabuti, em 1998; Biografismo; Perfis: o mundo dos outros; o romance A superfície sobre nós (Amarilys, 2015), dentre outros. Foi editor e repórter especial de cadernos de cultura de vários jornais. Cofundador da Academia Brasileira de Jornalismo Literário (ABJL), da qual foi diretor e professor, de 2005 a 2011. Criou e editou o site Texto Vivo, de 2003 a 2011. Orientou mais de 200 projetos sobre Narrativas da Realidade na pós-graduação lato sensu da ABJL. É membro da International Association of Literary Journalism Studies (IALJS).

Luiz Augusto Duarte Dantas Professor convidado

estre em ireção e oteiro inematogr co pela olumbia niversit , em Nova or , onde foi orientando do diretor ilos Forman, e doutor pela scola de omunicações e Artes

da P, com tese sobre a narrativa cl ssica e o cinema brasileiro contempor neo. professor do urso uperior do Audiovisual da scola de omunicações e Artes da P. m Nova or , foi professor de roteiro cinematogr co no curso de inema da Ne c ool niversit . Nos stados nidos,

uiz produziu o premiado longa metragem as ington eig ts, dirigido por Alfredo de illa. m , recebeu o

Pr mio de esenvolvimento da ecretaria unicipal de ultura de ão Paulo para o roteiro de l o e amião se eus vier ue ven a armado . uiz escreveu, dentre

outros pro etos, uma adaptação da novela Noites brancas, de ostoievs i, Pr mio esenvolvimento da ecretaria de

stado da ultura e ultura , produziu, corroteirizou e codirigiu o tele lme A performance, para a ultura, primeiro lme brasileiro a fazer parte da seleção o cial de One p rama, no Festival F PA, de iarritz, em .

13

Page 14: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

1

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 3 de 16 – Páginas(30, 3)

Formação de Escritores

Outros eventos

Ao longo do ano, encontros com escritores, tradutores, e especialistas sobre livros, autores, projetos e questões relacionadas à criação literária

Panorama da iteratura

ncontros mensais com cr ticos, escritores e acad micos ue discutem obras fundamentais da literatura mundial. A ivina om dia , om

ui ote , As il e ma Noites , l ada , Odisseia , neida , As etamorfoses , m usca do empo

Perdido , e O strangeiro são algumas das obras tratadas nesta s rie de eventos do curso.

Os panoramas da literatura são essenciais para a formação dos escritores na p s graduação. um espaço para o debate aprofundado e a promoção de relações entre literaturas de tempos e espaços distintos ueles do autor brasileiro contempor neo.

i logos iter rios

Ao longo do ano, promovemos debates públicos com autores brasileiros e estrangeiros, no campus do

era ruz ou em livrarias e bibliotecas de ão Paulo. nesses di logos ue os ovens autores se

apro imam de seus pares e estabelecem relações cr ticas e de identi cação com a produção contempor nea. Nos últimos anos tivemos a participação de escritores como uiz u ato,

eatriz rac er, ic el aub, e all ardner.

Page 15: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

2

est05_brochura_escritores.indd Página espelhada 2 de 16 – Páginas(2, 31) 18/11/14 12:26

Formação de Escritores

Processo seletivo

s ins ri es para o pro esso se e i o o n eo

ro essores e ria o i er ria a on e em sempre

em maio e junho.

Para se inscrever preciso enviar uma carta de intenções, onde o candidato e plica por ue

uer fazer o curso.

necess rio ter uma graduação completa.

As aulas das novas turmas iniciam-se na primeira semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre às quartas e quintas-feiras, das 19h00 às 22h00.

O processo seletivo para os núcleos de Ficção, Não ficção e Poesia acontecem sempre ao final do ano, entre os meses de outubro e dezembro. As informações completas sobre o processo seletivo podem ser obtidas nos seguintes canais:

.veracruz.edu.br instituto escritores

instituto veracruz.edu.brs pe: institutoveracruz

15

Page 16: Núcleo Professores de Criação Literáriasite.veracruz.edu.br/doc/ise/instituto_brochura_seja_professor.pdf · semana de agosto, com dois encontros semanais, sempre s uartas e uintasfeiras,

InstitutoVera Cruz

direção:Lucília Bechara Sanchez

Desde sua fundação, em1963, o trabalho do Vera Cruzse orienta pelo compromissocom a Educação entendidacomo um espaço detransformação do ser humano.

Procuramos formar cidadãoscapazes de responder àsnecessidades de seu tempo econstruir o futuro ao transmitiro conhecimento construídoao longo das gerações e aoajudar o aluno na construçãode narrativas que dão sentidoao conhecimento e signifi cadoao presente.

aqui,a prática ea teoriase encontram

Instituto Vera Cruzextensão | graduação | pós-graduação

Rua Baumann, 73 Vila Leopoldinaperto da estação Imperatriz Leopoldina da CPTM(11) 3838 5992

[email protected] institutoveracruz.ofi cial instveracruz institutoveracruz

www.veracruz.edu.br/instituto/escritores

seja um formador de escritores

Formação de Escritores

Núcleo Professores de Criação Literária

capa nova.indd 1 16/04/2015 11:59:51