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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas Moniz A.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s): A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, Instituto, etc.): Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas Moniz A.3. Designação do ciclo de estudos: Psicologia Forense A.4. Grau: Mestre A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Psicologia A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF): 311 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006, de 26 de Março): 2 anos/4 semestres A.9. Número de vagas proposto: 30 A.10. Condições específicas de ingresso: O Mestrado em PsicoIogia Forense, segue as orientações definidas no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, garantindo a apIicação dos princípios estabeIecidos peIo Processo de BoIonha para os cursos de 2º cicIo, assim como do ReguIamento de Mestrados de 2º cicIo do ISCSEM. Com base nestas orientações foram definidas como condições de acesso para candidatos nacionais e estrangeiros: 1. Possuir uma Licenciatura em PsicoIogia ou equivaIente IegaI. 2.Critérios de admissão: são considerados em primeiro Iugar os candidatos Iicenciados peIo ISCSEM e depois os candidatos Iicenciados por outras instituições do ensino superior. 3.Critérios de seriação são, a cIassificação finaI obtida na Iicenciatura e a entrevista. 4. Os candidatos com uma Iicenciatura Pré-BoIonha possuem condições especificas de acesso(recomendação do ConseIho de Reitores das Universidades Portuguesas-2011): CIassificação finaI obtida na Iicenciatura; avaIiação curricuIar e entrevista de seIecção. pág. 1 de 13

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/16/00141 — Relatório final da CAE -Novo ciclo de estudosCaracterização do pedidoPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas MonizA.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s):

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, Instituto, etc.):Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas MonizA.3. Designação do ciclo de estudos:Psicologia ForenseA.4. Grau:MestreA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:PsicologiaA.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portaria n.º256/2005, de 16 de Março (CNAEF):311A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com a Portarian.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos (3 algarismos), de acordo com aPortaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:120A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006, de 26 de Março):2 anos/4 semestresA.9. Número de vagas proposto:30A.10. Condições específicas de ingresso:O Mestrado em PsicoIogia Forense, segue as orientações definidas no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24de Março, garantindo a apIicação dos princípios estabeIecidos peIo Processo de BoIonha para oscursos de 2º cicIo, assimcomo do ReguIamento de Mestrados de 2º cicIo do ISCSEM. Com base nestas orientações foramdefinidas como condições de acesso para candidatos nacionais e estrangeiros: 1. Possuir umaLicenciatura em PsicoIogia ou equivaIente IegaI. 2.Critérios de admissão: são considerados emprimeiro Iugar os candidatos Iicenciados peIo ISCSEM e depois os candidatos Iicenciados por outrasinstituições do ensino superior. 3.Critérios de seriação são, a cIassificação finaI obtida naIicenciatura e a entrevista. 4. Os candidatos com uma Iicenciatura Pré-BoIonha possuem condiçõesespecificas de acesso(recomendação do ConseIho de Reitores das Universidades Portuguesas-2011):CIassificação finaI obtida na Iicenciatura; avaIiação curricuIar e entrevista de seIecção.

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Relatório da CAE - Novo Ciclo de Estudos1. Instrução do pedido

1.1.1. Deliberações dos órgãos que legal e estatutariamente foram ouvidos no processo de criaçãodo ciclo de estudos:Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais1.1.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

As deliberações dos órgãos foram apresentadas.

1.2.1. Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudos:Foi indicado e tem o perfil adequado1.2.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

O perfil das coordenadoras é apenas parcialmente adequado. Uma tem um PhD em Psicologia daJustiça (2006), a outra em Psicologia (2013). Possuem experiência específica em vitimologia(violência sexual e violência doméstica) e avaliação de risco. A primeira concluiu uma co-orientaçãoDoutoral em 2013 e tem alguma publicação internacional: dois capítulos livro (2016) e somente umartigo numa revista internacional (2014). As publicações da segunda são unicamente nacionais(capítulo de livro ou relatório), embora tenha alguma experiência na participação em projetosEuropeus no domínio (2 projetos de Daphne). Embora uma delas tenha tem experiência deCoordenadação da Pós-Graduação e Mestrado na área da Psicologia Forense e Criminal (tal comoexposto em pronúncia), a experiência científica de ambas é bastante limitada. Para compensar essasdeficiências, seria aconselhável serem auxiliadas por outro membro do corpo docente, com maiorexperiência em publicação internacional.

1.3.1. Regulamento de creditação de formação e experiência profissionalExiste e cumpre os requisitos legais1.3.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

O Regulamento de creditação existe e cumpre os requisitos legais.

2. Condições específicas de ingresso, estrutura curricular e plano de estudos.

2.1.1. Condições específicas de ingresso:Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais2.1.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

Na pronúncia, a instituição reconhece a inadequação das condições de acesso e propõe corrigi-las, “no sentido de promover a igualdade de oportunidades para alunos com o 1º ciclo,independentemente da instituição em que o realizaram”, o que é adequado.2.2.1. DesignaçãoÉ adequada2.2.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinaladas.

O nome é "Psicologia Forense", mas o programa inclui também amplos temas que se referem aaspectos criminológicos. Para os psicólogos forenses, ter um "formação de base" sobre o crime é,aliás, muito importante. De modo a melhor realçar estes aspectos positivos, e seguindo a sugestãoda CAE em sede de relatório preliminar, na pronúncia a instituição alterou o nome do ciclo de

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosestudos para ‘Psicologia Criminal e Forense’.

2.3.1. Estrutura Curricular e Plano de Estudos:Existem, são adequados e cumprem os requisitos legais2.3.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada:

Os psicólogos forenses são principalmente entendidos como especialistas em psicologia que têmexpertises relacionadas com o sistema legal, por exemplo prognóstico e questões de culpabilidade,ou tratamento / reabilitação (por exemplo, avaliação dos delinquentes, a avaliação das vítimas,avaliação neuropsicológica; testemunho ocular, relatório forense).Para tal, os peritos devem também dispor de informações sobre os antecedentes do comportamentocriminoso e as UC apresentam tais informações (ex. Psicologia Criminal, Psicopatologia, Vítimologia,Tratamentos para os infractores e as vítimas).Dado o esboço do programa e do plano de estudos, as UC abordam o que seria de esperar para sercoberto por um mestrado forense e criminal. Além das UC acima mencionadas, a prática profissional,análise de dados e um projeto de pesquisa com uma dissertação também estão incluídos noprograma. Assim, esta proposta descreve um programa de mestrado muito abrangente.

3. Descrição e fundamentação dos objetivos, sua adequação ao projetoeducativo, científico e cultural da Instituição e unidades curriculares

3.1. Dos objetivos do ciclo de estudos

3.1.1. Foram formulados objetivos gerais para o ciclo de estudos:Sim3.1.2. Foram definidos objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes:Sim3.1.3. O ciclo de estudos está inserido na estratégia institucional de oferta formativa face à missãoda Instituição:Sim3.1.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.1.1, 3.1.2 e3.1.3.:

O programa tem um conjunto de objectivos genéricos claros que podem ser satisfeitos através doplano de estudos. Os resultados de aprendizagem estão claramente delineados no documento, e amaioria deles deve ser também facilmente alcançável.

Além disso, o programa visa promover: " Conhecimento sobre os aspetos teóricos/explicativos docomportamento desviante e criminal e dos mecanismos formais e informais de resposta social". Paracolmatar a ausência no programa de ensino da proposta do tema do contexto sociológico docomportamento criminoso e de estratégias de intervenção mais actuais, a instituição efectuou, empronúncia, um ajustamento ao plano de estudos em relação ao 1ºsemestre do 1º ano: a. A UC deVitimologia passou a obrigatória (5 ECTS) e a UC de Avaliação Neuropsicológica passou a optativa(3 ECTS).

3.1.5. Pontos Fortes:

Os objetivos gerais estão definidos de acordo com o Diploma Europeu de Psicologia e com as

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosorientações da Ordem dos Psicólogos e o plano de estudos permite alcançá-los.

3.1.6. Pontos fracos:

Embora, na pronúncia, a instituição efetuou um ajustamento ao plano de estudos em relação ao1ºsemestre do 1º ano (a. UC de Vitimologia passou a obrigatório (5 ECTS) e a UC de AvaliaçãoNeuropsicológica passou a optativa (3 ECTS)), é importante prosseguir a inclusão de mais aspectossociológicos, dos antecedentes da comunidade do crime, do lidar com os infractores e as vítimas nocontexto da sua situação na sociedade, sendo importante concentrar o programa não apenas noagressor e na vítima, mas também no papel da sociedade nesta situação.Tópicos como mediação e justiça restaurativa como alternativas ao castigo clássico, devem ser maisintensivamente incluídos no programa de ensino. Eles são considerados muito eficazes de acordocom pesquisas recentes e podem ajudar a mostrar que o programa está no nível mais recente.

3.2. Adequação ao projeto educativo, científico e cultural da instituição

3.2.1. A Instituição definiu um projeto educativo, científico e cultural próprio:Sim3.2.2. Os objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projeto educativo,científico e cultural da Instituição:Sim3.2.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.2.1 e 3.2.2.:

Os objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos são globalmente compatíveis com o projetodefinido para a instituição e podem ser claramente alcançados por este programa. De facto “OMestrado em Psicologia Forense integra o Projeto Educativo da Egas Moniz – Cooperativa de Ensino,a nível dos seus princípios, ideais e concretização dos projetos científico, pedagógico e cultural, jáque pretende dotar estudantes com os conhecimentos, aptidões e competências necessárias àpromoção de boas práticas profissionais em Psicologia Forense". Por isso, o programa de mestradose enquadra claramente na missão da instituição de promover o desenvolvimento da sociedadeportuguesa através do aperfeiçoamento das ciências e da saúde.

3.2.4. Pontos Fortes:

O compromisso do ISCSEM de influenciar a sociedade realmente ajudará o programa a crescer e adesenvolver-se. O programa é relativamente amplo, o que é bom. A Psicologia Forense e Criminal éum campo multidisciplinar e a maioria das vertentes são incluídas no programa.

3.2.5. Pontos fracos:

Como se trata de um novo curso, deveria também incluir tópicos actuais no topo do desenvolvimentointernacional da Psicologia Forense e Criminal.

3.3. Da organização do ciclo de estudos

3.3.1. Os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respetivosobjetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências):Sim3.3.2. As metodologias de ensino (avaliação incluída) de cada unidade curricular são coerentes com

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosos respetivos objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências):Sim3.3.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 3.3.1 e 3.3.2.:

O programa é relativamente amplo, o que é bom. A Psicologia Forense é um campo multidisciplinare a maioria dos aspectos fundamentais estão incluídos no programa. O programa inclui tópicos demodo claro e coerente, a fim de atingir os principais objectivos. Treinos para aquisição decompetências específicas são também fornecidos (ex., realizar avaliações psicológicas forenses decrianças, adolescentes e adultos, de modo fundamentado e responsável; pontuar e interpretar osresultados de administração de instrumentos utilizados na avaliação das vítimas; desenvolver acapacidade de análise da especificidade de vários tipos de protocolos em função de cada tipo devitimização, permitir o planeamento, implementação de análise de protocolos de acordo com ospedidos do tribunal, …). São também incluídos aspectos relativos a formação científica e metodológica dos estudantes(investigação), bem como um treino extenso de competências práticas, através dos estágios.

3.3.4. Pontos Fortes:

O programa de estudo tem um design robusto que deve permitir alcançar os objectivos gerais e osresultados de aprendizagem descritos no processo.O programa do curso e métodos de ensino apresentam uma boa combinação de diferentes tópicosque são importantes para psicólogos forenses e criminais. Um tópico muito importante é a inclusãoda experiência prática, cooperando com instituições como tribunais, prisões, instituições de ajuda àsvítimas, instituições de liberdade condicional.

3.3.5. Pontos fracos:Algumas mudanças, introduzidas na pronuncia permitiram minorar algumas fragilidades:- como para prevenir o crime é muito importante ter informações sobre os infratores. Uma UC deVictimologia tornou-se obrigatória.- de acordo com a literatura internacional, a avaliação e diagnóstico psicológicos podem ser maisinformativos do que a neuropsicológica, que foi transformada em optativa.

Contudo, como o comportamento criminoso não se baseia exclusivamente num contexto psicológicopessoal, mas também depende da situação na comunidade, a pobreza, o desemprego… O aspectosociológico do comportamento criminoso deveriam ser mais intensamente incluído no programa,sendo importante por exemplo em questões de prognóstico ou reintegração dos infratores nasociedade.

Ainda faltam temas como a mediação e a justiça restaurativa, que são consideradas estratégiasmuito eficazes como alternativas à punição clássica e podem ajudar a mostrar que o programa sebaseia em evidências de pesquisas recentes.

4. Recursos docentes4.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais (corpo docente próprio, academicamentequalificado e especializado na(s) área(s) fundamental(ais)):Em parte4.2. A maioria dos docentes tem ligação estável à Instituição por um período superior a três anos. AInstituição mostra uma boa dinâmica de formação do seu pessoal docente:Sim4.3. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosnecessária competência científica e pedagógica e a sua atualização:Não4.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinalada em 4.1., 4.2. e 4.3:

O corpo docente é especializado no domínio do ciclo de estudos. Dos 13 docentes, 7 estão a tempointegral, e 6 são Doutores em Psicologia da Justiça ou em Psicologia, 1 é Mestre e está inscrita emDoutoramento, tendo já publicações na área da Psicologia da Justiça. O corpo docente própriopublica no domínio de CE, essencialmente sob forma de capítulos de livros e relatórios. Apresenta,em média, 2 publicações internacionais por pessoa nos últimos 5 anos, sob forma de capítulos delivros (N=7), ou de artigos em revistas internacionais da especialidade com revisão por pares (N=9),embora 1 docente só tenha experiência de publicações nacionais. Este corpo docente é coadjuvadopor 6 docentes a tempo parcial, especializados em intervenções psicológica com agressores,avaliação neuropsicológica e Direito, domínios nos quais a sua colaboração é solicitada.

4.5. Pontos fortes:

Corpo docente especializado no domínio da Psicologia da Justiça.

Os docentes são encorajados a assistir a conferências, e têm a oportunidade de realizar formação ede colaborar com colegas de outras instituições, bem como de visitar outras instituições.

4.6. Pontos fracos:

Fraco nível de publicações em revistas internacionais com revisão de par. Embora o corpo docenteatinja o limiar mínimo exigido, a instituição deve encorajar os docentes a:

1. Publicar em revistas internacionais de alto impacto / prestígio. Aqui sistemas de apoio àelaboração de artigos em revistas internacionais de alta qualidade poderão ser úteis.2. Captar subvenções externas, graças à colocação de sistemas que apoiem a escrita de subvençõespara aplicações bem-sucedidas.Assim, nos três próximos anos deveria ser assegurado que cada docente tenha pelo menos 2publicações internacionais. A pronúncia não foi esclarecedora a este respeito.

Parecia faltar um docente com experiência em perícias para tribunais, por exemplo acerca doprognóstico ou da responsabilidade dos delinquentes, apresentando informações sobre as diferençasentre perturbações psicológicas ou psiquiátricas, que foi contudo identificado na pronúncia.

Não há nenhum professor catedrático associado a este CE.

5. Descrição e fundamentação de outros recursos humanos emateriais5.1. O ciclo de estudos dispõe de outros recursos humanos indispensáveis ao seu bom funcionamento:Sim5.2. O ciclo de estudos dispõe das instalações físicas (espaços letivos, bibliotecas, laboratórios, salasde computadores, etc.) necessárias ao cumprimento dos objetivos:Sim5.3. O ciclo de estudos dispõe dos equipamentos didáticos e científicos e dos materiais necessáriosao cumprimento dos objetivos:

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosSim5.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 5.1, 5.2 e 5.3.:

A descrição feita pela instituição é muito geral, sugerindo que as necessidades básicas do programaserão cobertas. Há um número de salas de aula, laboratórios, bem como uma biblioteca e "bibliotecade teste" com seção especializada em ferramentas de avaliação forense, necessário paraimplementar adequadamente o programa. Todos os materiais e livros necessários estão disponíveis.Pode ser interessante adicionar mais literatura internacional específica sobre psicologia forense,mas entretanto, há uma ampla variedade de publicações sobre o tema.

5.5. Pontos fortes:

Número de instalações e serviços disponíveis para os alunos (e espera-se também para docentes efuncionários), que incluem alojamento, loja de livros, máquinas de venda automática, ginásio, etc

5.6. Pontos fracos:

Não é claro se o acesso a base de dados, instrumentos de avaliação, software especializado (SPSS)para download nos computadores dos alunos, é garantido. Seria fundamental assegurar que osalunos têm acesso às fontes necessárias para poder realizar a sua pesquisa, assim como aos diversossoftwares necessários para os diferentes tipos de investigação e tratamento de dados.

6. Atividades de formação e investigação6.1. Existe(m) centro(s) de investigação, em que os docentes desenvolvem a sua atividade científica,reconhecido(s) e com boa avaliação, na área predominante do ciclo de estudos:Sim6.2. Existem publicações científicas do pessoal docente afeto ao ciclo de estudos, na áreapredominante do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimoscinco anos:Em parte6.3. Existem atividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclode estudos e integradas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais:Em parte6.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 6.1, 6.2 e 6.3.:

Os docentes estão integrados em 4 Centros de Investigação externos, avaliados com Excelente pelaFCT, e no da instituição, avaliado com Fair.

Embora o corpo docente próprio apresente, após a conclusão do doutoramento, alguns indicadoresde produção na área do ciclo de estudos, estes são ainda fracos mas suficientes se consideradosglobalmente. Seria importante aumentar as publicações internacionais, nomeadamente artigos emrevista com factor de impacto.

Dois dos 3 projetos referidos, no âmbito do CE, foram contudo apresentados de forma vaga, semindicação de coordenador, financiamento, datas, etc

Há contactos com diferentes universidades nacionais e internacionais (ex. Erasmus). Seria útildesenvolver mais contactos internacionais em Psicologia Forense e Criminal, incluindo intercâmbiosde docentes, para aprender a partir destes intercâmbios, a fim de trazer novas ideias ao programa,

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosincluindo mais resultados de pesquisas internacionais na formação dos alunos.

6.5. Pontos fortes:

O treino da competência de investigação para que o corpo docente possa publicar em revistasinternacionais com revisão por pares e factor de impacto parece ser uma excelente prioridade.

Existem atividades e contatos com diferentes instituições / universidades. Pode ser que o reforço deintercâmbios com especialistas internacionais no campo da Psicologia Forense e Criminal enriqueçao programa, ajudando a trazer novas experiências no seu seio.

6.6. Pontos fracos:

O corpo docente tem indicadores de actividade de investigação ainda pobres no que se refere apublicações internacionais em revistas com revisão por pares.

Apesar de haver um centro avaliado pela FCT na instituição, este está avaliado como “Fair”.

Não parece haver projectos de investigação financiados.

A pronúncia não introduz nenhuma informação que claramente permite permita antecipar melhorias.

7. Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação deserviços à comunidade e formação avançada7.1. A oferta destas atividades corresponde às necessidades do mercado e à missão e objetivos daInstituição:Sim7.2. Evidências que fundamentam a classificação de cumprimento assinalada em 7.1.:

Havendo a instituição como missão “formar e preparar para o desempenho profissionaI licenciadosem psicologia, com as competências científicas, académicas éticas e sociais necessárias às boaspráticas profissionais do Psicólogo Forense”, esta criou diversos serviços à comunidade, tais como“Consultas de Psicologia na Clínica Universitária Egas Moniz e Serviço de Psicologia Interno paraalunos e funcionários”, embora não especifique se estes estão também vocacionados para otratamento de agressores e vítimas. Assegura também “perícias de avaliação psicológica forense noâmbito do Laboratório de Ciências Forenses e Psicológicas/ Gabinete de Psicologia Forense” eoferece a 5ª edição de uma formação “Pós-graduada em psicologia forense”.

7.3. Pontos fortes:

Os serviços a comunidade e formação avançada mencionados.

7.4. Pontos fracos:

Nada a assinalar.

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8. Enquadramento na rede do ensino superior público8.1. Os estudos apresentados (com base em dados do Ministério que tutela o emprego) mostramprevisível empregabilidade dos formados por este ciclo de estudos:Não aplicável8.2. Os dados de acesso (DGES) mostram o potencial do ciclo de estudos para atrair estudantes:Não aplicável8.3. O novo ciclo de estudos será oferecido em colaboração com outras Instituições da região quelecionam ciclos de estudos similares:Não8.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 8.1, 8.2 e 8.3.:

Este parâmetro não se aplica ao ensino privado. No entanto a instituição apresenta um conjunto de dados estatísticos (com referência a cursos comespecialização na área da justiça ou comportamento desviante), o que indica uma boa taxa deempregabilidade dos diplomados do Porto, Minho, Coimbra e Lisboa.

8.5. Pontos fortes:

Não aplicável.

8.6. Pontos fracos:

Não aplicável.

9. Fundamentação do número total de créditos ECTS donovo ciclo de estudos9.1. A atribuição do número total de unidades de crédito e a duração do ciclo de estudos estãojustificadas de forma convincente:Sim9.2. Existe uma metodologia para o cálculo dos créditos ECTS das unidades curriculares:Sim9.3. Existe evidência de que a determinação das unidades de crédito foi feita após consulta aosdocentes:Sim9.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 9.1, 9.2 e 9.3.:

A fundamentação do número total de créditos e da duração do ciclo de estudos é compatível com oslimites fixados para o Mestrado e o cálculo dos ECTS parece razoável.

A instituição refere que foram consultados os estudantes e os docentes.

9.5. Pontos fortes:

Nada a assinalar.

9.6. Pontos fracos:

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosNada a assinalar.

10. Comparação com ciclos de estudos de Instituições dereferência no Espaço Europeu de Ensino Superior10.1. O ciclo de estudos tem duração e estrutura semelhantes a ciclos de estudos de Instituições dereferência do Espaço Europeu de Ensino Superior:Sim10.2. O ciclo de estudos tem objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências)análogos às de outros ciclos de estudos de Instituições de referência do Espaço Europeu de EnsinoSuperior:Sim10.3. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 10.1 e 10.2.:

É claro que o programa é comparável (semelhança de estrutura) com outros programas de formaçãode 2º ciclo similares no Reino Unido e nos Países Baixos (como benchmarks). Parece ter todos osingredientes para fornecer uma boa formação de base, numa primeira fase, para aqueles quequerem trabalhar no campo forense. É também evidente que os resultados da aprendizagem sãoadequados ao programa, na medida em que cobrem conhecimentos teóricos, inculcam competênciaspráticas, ética, etc.. É também claro que vários aspectos da psicologia são abrangidos, tais como aaplicação da lei, competências necessárias em tribunais, avaliação e intervenções para os infratorese vítimas e métodos de investigação, às vezes graças ao recurso a docentes externos a tempo parcial.

10.4. Pontos fortes:

Um tópico muito importante é a cooperação internacional em Psicologia Forense.

O programa inclui muitas comparações com instituições estrangeiras, como a universidade deMaastricht ou a universidade de Leicester.

10.5. Pontos fracos:

O programa não sublinha o que tem de específico e único, ou seja, o que irá diferenciá-lo dos seusconcorrentes. Deveria realçar estes pontos.

O programa deveria incluir, no futuro, contactos internacionais adicionais para cooperar comuniversidades estrangeiras, especialmente a nível da UE, por exemplo, convidando especialistasinternacionais para leccionar seminários sobre temas especiais de psicologia forense/criminal, nosdomínios em que o programa precisa melhorar. Deste modo, serão alargados o intercâmbio deestudantes e a cooperação internacional.

11. Estágios e períodos de formação em serviço11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço:Sim11.2. São indicados recursos próprios da Instituição para acompanhar os seus estudantes no períodode estágio e/ou formação em serviço:Sim

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes:Sim11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e comqualificações adequadas (para ciclos de estudos em que o estágio é obrigatório por lei):Sim11.5. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 11.1 a 11.4.:

Há uma série de oportunidades de estágio listadas na Seção 11.1 do guião de auto-avaliação. Há umcoordenador de estágio cujas responsabilidades incluem gerar oportunidades de estágio, visitar oslocais de estágio e reunir com os orientadores externos e os estagiários, monitorar a qualidade dosestágios, etc.

Outro aspecto muito importante é a cooperação com instituições de prática, como visitas de estudo atribunais de Lisboa e Almada, a uma academia de polícia, um Laboratório de Ciências Forenses ePsicológicas, um Gabinete de Psicologia Forense, a prisões, instituições de reabilitação dedelinquentes ou de ajuda às vítimas. Estas são instituições onde os alunos podem obter informaçõessobre avaliação e intervenção psicológica forense ou informações sobre programas de reabilitação ede prevenção para jovens.

11.6. Pontos fortes:

O número de oportunidades de estágio e a sua variedade em áreas relacionadas à criminologia epsicologia forense.

A organização da supervisão dos estágios.

11.7. Pontos fracos:

Seria interessante incluir também os cuidados de saúde forense a fim de dispor de um leque decolocações o mais alargado possível.

12. Conclusões12.1. Recomendação final:O ciclo de estudos deve ser acreditado12.2. Período de acreditação condicional, em anos (se aplicável):<sem resposta>12.3. Condições (se aplicável):<sem resposta>12.4. Fundamentação da recomendação:

O ciclo de estudos é acreditado com a designação ‘Psicologia Forense e Criminal’.

A psicologia forense e criminal é um domínio muito importante e peritos são necessários paradecisões importantes nos tribunais ou nas prisões.

O pessoal docente a 100% tem um nível adequado de formação e conhecimentos especializadosnuma vasta gama de domínios. A fim de compensar a sua falta de especialização em assuntosespecíficos, tais como intervenções psicológicas com os infractores, avaliação neuro-psicológica ou

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosdireito, é apoiado por especialistas a tempo parcial de outras instituições nacionais com experiêncianesses domínios.

No entanto, parece não haver projectos de pesquisa financiados e o nível de publicações do corpodocente em revistas internacionais é ainda baixo. A fim de melhorar a qualidade da investigação dopessoal docente e a sua difusão, a instituição deverá criar sistemas que o apoiem na obtenção definanciamento externo de projectos de investigação e na publicação em revistas internacionais comfactores de impacto. Para os próximos 3 anos, o programa deve apresentar um projeto de pesquisafinanciado e cada professor pelo menos duas publicações internacionais em revistas com revisão porpares. Na pronúncia a instituição reconhece que a investigação deveria ser desenvolvida.

A identificação de um especialista em ensino da escrita de perícia para os tribunais, um tema muitoimportante em casos de prognóstico ou definição da responsabilidade dos infractores. foiapresentada na pronúncia..

O programa, tem claramente um conjunto de objetivos genéricos susceptíveis de serem atingidos. Osresultados de aprendizagem são também claramente delineados, e parecem ser facilmentealcançáveis.

O programa é comparável (em termos de similaridade de estrutura) com outros cursos de formaçãode 1º nível similares no Reino Unido e nos Países Baixos (como benchmarks). O programa está bemestruturado, o plano de estudos é muito bom e os programas de cada UC são claramente coerentesdentro deste programa.

Na pronúncia, a instituição efectuou alguns ajustamentos ao plano de estudos neste sentido eprocurou também assegurar uma melhor correspondência entre o perfil dos professores e asexigências das unidades curriculares que leccionam.

A fim de melhorar o plano de estudos, pode ser ainda útil concentrar mais tempo sobre os aspectosmais importantes da psicologia forense / criminal, como os antecedentes de comportamentocriminoso, os aspectos do tratamento, a mediação e a justiça restaurativa, que são consideradasestratégias muito eficazes como alternativas à punição clássica, podem ajudar a mostrar que oprograma se baseia em evidências de pesquisas recentes. Além disso, o programa de ensino pareceainda muito "clínico" e pode haver falta de mais conhecimentos sobre o papel da sociedade no crime.Assim, deve ser importante focar o programa não apenas no infractor e na vítima, mas também noaspecto sociológico do comportamento criminoso.

O treino é completado por estágio em instituições seleccionadas. A cooperação entre universidades einstituições práticas como prisões, tribunais, etc, é muito importante para a psicologia forense. Háuma série de oportunidades de estágios que são cuidadosamente monitorados pelo pessoal docente,alocando um coordenador de estágio, cujas responsabilidades incluem descobrir instituições deestágio, visitá-las regularmente para supervisionar os alunos e recursos institucionais, e avaliar aqualidade de cada estágio.

Finalmente, se " A Psicologia Forense é ainda, em Portugal uma área científica e profissional emdesenvolvimento.", deveria haver mais cooperação internacional já que há uma grande quantidadede investigação empírica internacional sobre temas actuais que poderiam ser apresentados de formamais intensa. Apoiar a cooperação a nível internacional promove a possibilidade de os alunoscontactarem com universidades estrangeiras. Na pronúncia a instituição afirma que estão a seralargadas as parcerias com universidades do espaço europeu com recurso ao programa Erasmus.

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NCE/16/00141 — Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudosPoderia ser bom se um professor catedrático supervisionasse o programa.

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