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C6pia nao aulorizada
I DEZ 1996 INBR 13749
Revestim ento de paredes e tetos deargamassas lnorqanlcas - Especifica~ao
sumarlcPrefacio
IntrodLH;:ao
10bjetivo
2 Referencias nonnativas
3Defini~Oes4 Constitu~ao dos revestimentos
5Caracteristicas dos revestimentos de argamassa
6lnspe~ao
7 Aceita~ao e rejei!;:ao
ANEXOS
A Fen6menos patoloqicos
B Observacoes
Origem: Projeto02:002.17-001:1995CB-02 - cornlts Brasileiro de construcao CivilCE-02:002.17 - Comissao de Estudo de Argamassa de Assentamento eRevestimentoNBR 13749 - Render made of inorganic mortar walls and ceilings applications-SpecificationDescriptors: Render. Mortar. Wall. CeilingVAlida a partir de 31.01.1997
Ispaginasalavras-chave: Revestimento. Argamassa. Parede. Teto
A ASNT - Associacao Brasileira de Normas Tecnicas - e 0F6rum Nacional de Normaliza~ao. As Normas Brasileiras,
cujo conteudo e de responsabilidade cIos Comites Brasile+ros
(CB) e dos Organismos de Normalizacao Setorial (ONS),
sao elaboradas par Comiss6es de Estudo (GE), formadas
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laborat6rios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no ambito dos
C8 eONS, circulam para Votacao Nacional entre os as-
sociados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma inclui 05anexos A e S, de carater infonnativo.
Introdulfio
As rnanitestecoes patol6gicas observadas no acabamento
decorativo de reveslimentos podem ser, na verdade, efeitos
Prefacio
de causas presentes no revestimento de argamassa. Assim,previamente a execucao do service de acabamento deco-
ranvo, deve-se efetuar a inspecao como previsto nesta
Norma, tendo importancia relevante nos casos de tercel-
riza«;:aodo servico de revestimento.
10bjetivo
Esta Norma fixa as ccndicoes exigfvels para 0 recebimento
de revesti mento de argamassas inorganicas aplicadas sobre
paredes e tetos de editicacoes. Esta Norma aplica-se ao
revestimento de elementos constitufdos par concreto e
alvenarias.
2 Referencias normativas
As Normas relacionadas a seguir contern disposigoes que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescricoes para
esta Norma. As edigoes indicadas estavam em vigor no
momenta desta publica~ao. Como toda nonna est! sujeita a
revlsao, recomenda-se aqueles que realizam acordos com
base nesta que verifiquem a conveniencia de se usa rem as
edi«;:oes mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABNT possui a informaQao das norm as em vigor em um
dado momenta.
NSA 7200: 1962 - Aevestimento de paredes e tetos com
argamassas - Materiais. preparo, aplica~ao e manu-
tencao- Procedimento
NBR 13528: 1995 - Aevestimento de paredes e tetos
de argamassas inorganicas - Deterrnlnacao de resis-
tencia de aderencia a tracao - Metodo deensaio
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NBR 13749:1996
NBR 13529: 1995 - Revesti mento de paredes e tetos
de argamassas inorgAnicas - Terminologia
NBR 13530: 1995 - Revestimentos de paredes e tetos
de argamassas inorganicas - Classifica~ao
3Definl~oes
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as defini~oes da
NBR 13529.
4Constitui~io dos revestimentos
Os revestimentos de paredes e tetos classificados confonne
a NBR 13530 podem ser constituldos por chapisco e em-
boco , como revestimento de camada unica, ou por chapisco,
emb~oe reboco.
4.1 Embo~o e revestimenlo de camad. unlca
Os emcocos podem ser executados com os seguinles lipasde acabamento ci a superffcie:
- sarrafeado, no caso de apljca~ao posterior de reboco;
_desempenado ou sarrateado. no caso de reveslimento
posterior com placas ceramicas;
- desempenado, camurcado ou chapiscado, no caso
do emooco constituir-se em (mica cam ada de revesti-
mento.
4.2Reboco
Os rebocos podem ser executados com os seguintes tipasde acabamento da superflcie: desempenado, carnurcado,
raspado, chapiscado, lavado ou tratado com produtos
quimicos e Imita~ao travertina.
4.3 Argamassas de revestimento
As argamassas empregadas em revestimentos devem sa-
lisfmer as seguintes condiyOes:
- os materiais e as respectivas propor¢es de dosagem
devem ser compatfveis com 0 acabamento e as con-
diyoes de exposiyso previstas;
- ter resistsncia rnecanica compativel com 0 acaba-
mento decorative selecionado;
- quando coloridas, 0 pigmento empregado dave re-
sistir a acao da radiayao ultravioleta e a alcalinidade
das argamassas.
5 Caracterrstlcas dos revestimentos de
argamassa
5.1 Condilj:Oes dos revestlmentos
Os revestimentos devem satistazsr a s seguintas condi¢es:
- sar compatfvel com 0 acabamento decorativo (pin-
tura, papal deparade, revestimento cerarnco e outros);
_ter resistencia mecanlca decrescenle ou uniforme, a
partir da primeira cam ada em contato com a base, sem
comprometer a sua durabilidade ou acabamento tinal;
- ser constituido por uma ou mais camadas super-
pastas de argamassas continuas e uniformes;
- ter propriedade hidro'ugante, em caso de reves-
timento extemo de argamassa aparente, sem pintura e
base porosa. No caso de nao se empregar argamassa
hidrofugante, deve ser executada pintura especfflca
para este fim;
- ter propriedade impermeabil izante, em caso de
revestimento extemo de superficies em contato com 0
solo;
- resistir a a~ao de var iacoes normais de temperatura
e umiclade do meio, quando extemos.
5.2 Aspecto
o revestimento de argamassa deve apresentar textura
uniforme, sem imperfei~oes, tais como: cavidades, flssuras,
manchas e eflorescencia (ver anexos A e B), devendo se
prevista na especiticacao de projeto, a aceitacao ou rejeiyao,
conforme ruveis de tolerancias admitidas.
5.3 EspeS8ura
A espessura (e) dos revestimentos extemos e intemos esta
indicada na tabela 1.
Quando houver necessidade de empregar revestimento com
espessura s~rior, devem sertomados cuidados especiais
de forma a garantir a aderencra do revestimento, como indi
cado na NBR 7200.
labels 1 - Espessuras admlBslvels de revestlmentosintern os e externos
Dlmenaoes em mllfmetr08
e s 20
Revestimento Espessura
Parede intema
Parede externa
Tetos intemo e extemo
5.4 Prumo
o desvio de prumo de revestimento de argamassa sobre
paredes internas, ao final da sua execueao, nAo deve ex-
ceder HI9OO,sendo H a altura da parede, em metros.
5.5 Nlvelamento
o desvio de nrvel de revestimentos de teto de argamassas,
ao final da sua execucao, nao deve exceder U900, sando L
o comprimento do maior vio do teto, em metros.
5.6 Planeza
o revestimento de argamassa deve ser verificado com res-peito a planeza con forme 5.S.1 e 5.6.2
5.6.1 Na verif icayao da planeza do revestimento intemo em
argamassa, ap6s a elimina,.:ao dos grios de areia soltos na
superffcie, devern-se considerar as irregularidades graduais
e as irregularidades abruptas da superlfcie.
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5.6.2As ondulacr6es nao devem superar 3 mm em relaCao a
uma ragua com 2 m de comprimento. As irregularidades
abruptas MO devem superar 2 mm em relacao a uma ragua
com 20em de comprimento.
5.7Ader6ncla
o revestimento de argamassa deve apresentar aderfmciacom a base de revestimento e entre suas camadas cons-
tituintes, avaliadaconlonne 5.7.1 e 5.7.2.
5.7.1 Avaliar a adersncla dos revestimentos acabados por
ensaios de percussao, realizados atraves de impactos
leves, nao conlundentes, com martelo de madeira ou outro
instrumento rijo. A avaliayao deve ser feita em cerea de
1m2, sendo a cada 50 m2para tetos e a cada 100m2 para
paredes. Os revestimentos que apresentarem som eavo
nesta inspeyao, por amostragem, devem ser integralmente
percutidos para se astimar a area total com falha de ade-
rimcia, a ser reparada.
5.7.2 Sempre que a fiscalizayao julgar necessario, devem
ser realizados ou solicitados a laborat6rio especializado a
execucao de pelo menos seis ensaios de resistencia de
aderencia a tracao, conforme a NBR 13528, em pontos 85-
colhidos aleatoriamenta, a cada 100m20u menos da area
suspaila. 0revestimento desta area dave ser aceno se de
cada grupo de seis ensaios realizados (com idade igual ou
superior a 28 dias) pelo menos quatro valores forem iguais
ou superiores aos indicados na tabela 2.
NOTA· Nlio s a o espeoficados crilerios de resislenda de aderencia
a tra~aode rebocos, pols seu desempenho pooe n a O estar, neces-
sariamente. associado a esta caracteristica.
5.7.3 Em caso de nao atendimento conlonne 5.7.2, devem
ser realizados novos ensaios para malhor caracterizacao e
delimita~ao da area a ser reparada.
6lnspe~io
6.1 0 controle da qualidade do revestimento, objeto da fis-
calizacao, esta representado na figura 1.
6.2 Cabs a fiscalizacao a inspecao e 0 recebimento do re-
vestimento, com base nas condit;6es estabelecidas nesta
Norma a nas especificac;:6es de projeto, fazendo constar no
relat6rio de inspecrao eventuais fenOmenos patol6gicos
observados, conforme indicado no anexo A.
6.3 Cabe ao executante do service de revestimento a apre-sentaltao de:
a) relat6rio com dados de controle da qualidade dos
materiais, das argamassas empregadas e de ensaios
eventualmente realizados no revestimento aplicado;
b) relat6rio sobre as condit;oes de aplic8yao do raves-
timenlo quanta a:
• preparo da base segundo espedficacao de projeto
ou outros para correcao de nlvel, prumo e planeza;
- espessura do revestimento ou de camadas do
revestimento;
- correeoes ou reparos eventualmente reaJizados
80 longo do serv ico.
7 AceilaC;io e rejehr:io
7.10 revestimento deve ser aceito se atender 8 todos os
requisitos desta Norma.
7.2 De acordo com 0 relatorio de Inspec;:ao, as areas de ra-
vestimento que apresentem aspeeto insatisfat6rio devemser reexecutadas ou reparadas. A reexecucao ou reparo
deve ser leito apes a idenlificac;:ao das causas provaveis
da(s) patologia(s) observada(s).
7.3 Todo revestimento reexecutado au reparado dave ser
novamente submetido a in$~o pela f iscal izacao, devendo
ser acaito se estiver em confonnidade com esta Norma.
Tabala 2· Limites de reslsl6ncla de ader6ncla 8lra~io (Ra)para em~o e camada unlea
DimensOes em megapascals
Local Acabamento Ra
Pintura au base para reboeo ~O,20
Intema
Ceramica ou laminado ~O,30
Parade
Pintura ou base para reboco ~O,30
Extema
Cerarnica ~0.30
Teto ~O.20
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Anexo A (informativo)Fenomenos patol6gicos
A.1 Generalidades
Os fenomenos citados em A.2, juntamente com as suas
possiveis causas, podem ser observados em perfodo breve
ap6s a apljca~aO do revestimento.
A.2 Fenomenos
A.2.1 Fissuras mapeadas
Podem formar-se por retrac;ao da argamassa, por excesso
de finos no naco, quer sejam de aglomerantes, quer sejam
de finos no agregado, ou par excesso de desempenamento.
Em geral, apresentam-se em forma de mapa.
A.2.2 Fissura. geom'trlcaa
Quando acompanham 0contomo do componente da base,podem ser devidas a retracao da argamassa de assenta-
mento. Fissuras na vertical podem ser devidas a retracao
higrotermica do componente, interfaces de base constitufda
de materia is diferentes, locais onde deveriam ter side pre-
vistas juntas de diJatac;ao.
A.2.3 Vesiculas
As vesiculas podem ser causadas por.
- hidretacao retardada do oxido de calcic nao hidratado,
presente na cal hidratada (0 interior da vesicula ebranco);
- presence de concrecoes ferruginosas na areia (0
interiorda vesicula e vermelho);
- materia orgAnica ou pirita na areia (0 interior da vesicula
e preto),
A.2.4 PulverulAncia
A pulverulsncla pode ser causada por.
- excesso de finos no agregado;
- trace pobre em aglomerante;
- caroonatacao insuficiente da cal, em argamassas de
cal, dificultada por clima seco e temperatura elevada
ou por acao do vento.
A.2.5 Empolas pequenas
Oxidacao da pirita presente como impureza no agregado,
resultando na tormacao de gipsita, acompanhada de ex-
pansao (0 agregado apresenta pontos pretos).
A.2.6 Expansiiio e descolamento do revestlmento
Preench imento de fissuras com gesso, por tar endurecimento
rapido: a gipsita formada na hidrataeao do gesso reage com
o cimento da argamassa, formando a elringita,acompanhada
de expansao,
IA NEXO B
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Anexo B (informativo)Observ~Oes
B.1 Resistencia ao riscolpulverulencia
o revestimento endurecido nao pode desagregar-se pela
presseo das maos, podendo ser indicative de uma qualidade
nao atingida, a ser verificada por ensaios que indiquem uma
ou mats causas apontadas em A.2.4.
B.2 Fissuras
Faz-se necessario observar a forma com que as fissuras
sa apresentam e a sua profundidade no revestimento, se
superficial ou se se estende ate a base de revestimento.
Quando superficial, pode ser preenchida com 0material de
acabamento do revestimento: massa corrida de preparo da
superffcie a ser pintada, cola do material de acabamento
(papal de parede, torracao), argamassa colante, ou preenchi-
mento com a propria argamassa.
Quando as fissuras sao devidas a rnovimentacao da base,
devem ser estudadas solucoes especlficas compativeis.
com a amplitude da movimenta~o. Antes do reparo, deteclar
pontos de descolamento.