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C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN c!lD 02.253 ARGAMASSAS ENDURECIDAS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL RETRAC/iO POR SECAGEM NBR 8490 Metodo de ensaio ABR11984 1 OBJETIVO Esta Norma prescreve o metodo comparative para escolha de argamassas a base de aglomerantes hidraulicos. 0 indice obtido e urn dado qualitative da retracao observada na argamassa sob condicoes padronizadas de moldagem, cura e armazenamento, devida a causas nao meC$niCaS ou t6rmiCaS, que permite uma comparacao corn outras argamassas ensaiadas anteriormente. 2 DOCUMENT0 COMPLEMENTAR Na aplicacao desta Norma e necessario consultar: NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Metodo de ensaio 3 APARELHAGEM 3.1 .I OS moldes podem ter urn ou mais compartimentos e devem ser contruidos de acordo corn a Figura 1. OS moldes para a medida da retracao de argamassas devem ser prismas de (25 x 25 x 285) mm tendo urn comprimento efetivo de medida de 250 mm. 3.1.2 0 comprimento efetivo de medida deve ser considerado coma o comprimento entre as extremidades internas dos pinos de medida. As partes dos moldes devem ficar firmemente presas quando montadas, e suas superficies devem estar limpas de todo e qualquer ponto de corrosao. OS moldes devem ser feitos de ace ou outro metal duro nao atacavel pela argamassa. OS lados dos moldes devem ser suficientemente rigidos para prevenir desbeicamento ou entortamento. Origem: Projeto 02:003.04-OOSi1983 CB-02. Cornit& Brasileiro de Constru$Bo Civil CE-02:003.04 - ComissZo de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concrete SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALlZA@O ABNT - ASSOClA@O BRASILEIRA DE NORMASTECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL 0 P&was-chave: argamassa. alvenaria estrutural I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA CDU: 691-53:620.1 I Todos os direitos resewados 7 @ginas

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c!lD

02.253 ARGAMASSAS ENDURECIDAS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL

RETRAC/iO POR SECAGEM NBR 8490

Metodo de ensaio ABR11984

1 OBJETIVO

Esta Norma prescreve o metodo comparative para escolha de argamassas a base de aglomerantes hidraulicos. 0 indice obtido e urn dado qualitative da retracao observada na argamassa sob condicoes padronizadas de moldagem, cura e armazenamento, devida a causas nao meC$niCaS ou t6rmiCaS, que permite uma comparacao corn outras argamassas ensaiadas anteriormente.

2 DOCUMENT0 COMPLEMENTAR

Na aplicacao desta Norma e necessario consultar:

NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Metodo de ensaio

3 APARELHAGEM

3.1 .I OS moldes podem ter urn ou mais compartimentos e devem ser contruidos de acordo corn a Figura 1. OS moldes para a medida da retracao de argamassas devem ser prismas de (25 x 25 x 285) mm tendo urn comprimento efetivo de medida de 250 mm.

3.1.2 0 comprimento efetivo de medida deve ser considerado coma o comprimento entre as extremidades internas dos pinos de medida. As partes dos moldes devem ficar firmemente presas quando montadas, e suas superficies devem estar limpas de todo e qualquer ponto de corrosao. OS moldes devem ser feitos de ace ou outro metal duro nao atacavel pela argamassa. OS lados dos moldes devem ser suficientemente rigidos para prevenir desbeicamento ou entortamento.

Origem: Projeto 02:003.04-OOSi1983 CB-02. Cornit& Brasileiro de Constru$Bo Civil CE-02:003.04 - ComissZo de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concrete

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALlZA@O

ABNT - ASSOClA@O BRASILEIRA DE NORMASTECNICAS

E QUALIDADE INDUSTRIAL 0

P&was-chave: argamassa. alvenaria estrutural I

NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 691-53:620.1

I

Todos os direitos resewados 7 @ginas

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3.1.3 A tolerancia nas dimensoes dew atender a:

a) distancia entre faces: + 0,7 mm;

b) altura dos bordos: f 0,7 mm.

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3.1.4 A extremidade de cada molde deve ser equipada corn dispositivos que fixem

no local, durante a pega, urn dos pines de medida rrostrados na Figura 1. OS pinos

devem ser de aso inoxidavel tipo 3/6 AlSl ou equivalente. Deve ser garantido o

deslocamento livre dos pines nas extremidades dos m>ldes, por ocasik da retra

@o initial da argamassa. lsto pode ser conseguido, por exemplo, retirando-se os

apoios dos pines, ap6s a compactaGo da argamassa, assim que isso for possivel.

Esses pines devem estar simetricamente colocados, coincidentes corn o eixo do car - po-de-prova. A distsncia interna I ivre, entre pines deve ser de (250,O f 2,s) mm,

sendo que cada pino deve penetrar no corpo-de-prova (17,s k 0,s) mm.

3.1.5 As juntas e superficies exteriores do rrolde, assim corn3 as I inhas de CO” -

tato dos moldes corn as placas de base devem ser seladas. As superf icies interio - res do molde devem ser finamente cobertas corn 6leo mineral. Depois desta opera - &o os pinos de medida devem ser colocados tomando-se cuidado para mants-los lim - pos e livres de 6leo, graxa e quaisquer outros materiais estranhos, a fim de ga - rantir sua aderencia corn a argamassa.

3.2 ApareLho ~ompa~-~dor de mnpimntos 0 aparelho comparador para medidas da varia&o de comprimento dos corpos-de-pro -

va dew ser projetado de forma a acomodar o corpo-de-prova empregado, al;m de

possuir as caracteristicas indicadas a seguir.

3.2.1 Urn micrometro graduado para ler em unidades de 0,001 mm corn precisk de

0,002 mm para cada 0,020 mm e 0,004 mm em cada 0,200 mm de faixa de variaGao. Urn

tipo de instrument0 que tern side usado satisfatoriamente 6 o mostrado na Figu -

ra 2. Neste instruwnto, as superficies de contato sao garantidas pelas extremi -

dades polidas e usinadas dos pines de cabew arredondada e pelo piano pal ido

dos terminais do aparelho.

/F~GURA 2

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FIGURA 2 - Aparelho comparador

3.2.1.1 ~eve possuir espa~o suficiente para que os corpos-de-prova sejam girados

lentamente a fim de precisar a leitura. 0s corpos-de-prova devem ser colocados

sempre na rwsma posiGo, corn urn dos lados para cima e ap6s girados deve-se ler o

valor mais baixo apresentado.

3.2.1.2 0 aparelho deve ser verificado sempre antes de cada serie de leituras,

corn auxil io de barra padrio devidamente aferida (“MCR”)‘. A barra de referencia

que 6 utilizada corn0 padrao para fixazao da escada dew ter urn comprimento total

de (300 * l,5) mm. Deve ser de liga de aGo tendo urn coeficiente de expansao termi -

ca nio major que 0,000002°C-l.

3.2.1.3 Cada ponta dew ser polida para adaptar-se perfeitamente a forma de con-

tato dos pines que sao inseridos nas extremidades do corpo-de-prova. A parte can -

tral, cerca de 100 mm, dew ser coberta por urn tuba de borracha corn espessura de

pelo menos 3 mm para diminuir o efeito de mudawa de temperatura durante o manu-

’ Material certificado de refersncia.

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seio. Deve tambern ser provida de uma marca qua permita coloca-la sempre na mesm

posi& cada vez que o comprimento e tornado.

3.3 soqucte

Dew ser de material nao absorvente nas dimensoes de 150 mm de comprimento e fa-

ce de compacta& plana nas dimensoes de 13 mm x 25 mm, perfeitamente paralelepi -

pedico.

3.4 ,~ala de moildagcm

A temperatura da sala de moldagem e dos materiais secos deve ser mantida entre

(20 e 28)OC. A umidade relativa deve ser superior a 50%. A temperatura da agua

de amassamento deve estar tambern entre 20 e 28’C.

A temperatura deve estar entre (21 e 25)OC e a umidade relativa dew ser supe-

rior a 95%. Dew ser assegurado o armazenanento dos corpos-de-prova de mode que

todos recebam a umidade de igual maneira e durante todo o tempo. Na”o deve ser

permitido o gotejamento de agua sobre as superficies dos corpos-de-prow recem

moldados.

0 tanque para cura submersa dos corpos-de-prova deve ser mantido cheio d’agua po - tavel saturada de cal a temperatura entre (20 e 25)OC.

3.7 Banho ’ termo roguladm

Dew ser urn recipiente de pelo nenos 15 dm3 corn agua capaz de manter a tempera-

tura a (23 i 0,5)‘C.

3.8.1 A temperatura dew estar entre (21 e 25)‘C e a umidade relativa deve ser

de (50 f 4)%. A velocidade de evapora@o, rwdida pela perda de agua em urn COP0

de “Griffin” de forma baixa, corn capacidade de 400 mJ?. deve ser de (I3 i 5)

mU24 h.

3.8.2 A ckara deve tambern ser provida de dispositivos de armazenagem e apoio

que deixem os corpos-de-prova livres, em todas as faces, de pelo nenos 30 mm, a

f im de evitar evaporasijes diferenciais que prejudiquem a aval ia& dos resulta-

dos. OS suportes devem ser horizontais e de material nao absorvente, corn superfi

tie de contato nao superior a IO mm de largura, colocados no sentido transversal

ao eixo do corpo-de-prova, constituindo apenas dois apoios.

3.8.3 Para controle efetivo das condi@es terms-higroktricas da camera, a tem-

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peratura e umidade relativa devem ser tomadas no minim, duas vezes por jornada de

trabal ho.

3.3 Misturador e balanw

Devem ser os prescritos pela NBR 7215.

4 EXECUCiiO DO ENSAIO

4.1 f"repara~& dos corpos-de-prom

Devem ser moldados no minino tres corpos-de-prow para representar cada condicao.

OS materiais devem ser proporcionados em massa e estar em equilibria termico corn

a sala de moldagem. A mistrua dew ser mecanica usando-se o misturador e o proce -

dimento de mistura preconizados na NBR 7215 e a nloldagem efetuada em duas camadas.

Deve-se compactar cada camada corn o soquete descrito em 3.3, towando cuidado prin. -

cipalmente no5 .kgulos, ao longo das superficies e arestas dos moldes e em torn0

dos pinos de medida, para obter urn corpo-de-prova homogeneo. Apes a compactacao

da segunda camada, dew-se retirar o excesso e al isar a superf icie corn uma regua.

4.2 3a’uaanamf?nto

4.2.1 OS corpos-de-prova devem ser curados nos nioldes, na camra urnida conforme

3.5, pot- (23 i- 0,s) h contadasa partir do monwanto de adi& da agua de amassamen -

to. A seguir os corpos-de-prova devem ser retirados dos moldes corn cuidado para

evitar pancadas ou vibrazoes deleterias e corn especial cuidado para nao C"Cercer

press30 sobre os pines de nedida. Em seguida devem-se identif icar OS corpos-de-

prova, assinalando i~nclusive uma referencia que permita coloca-10s sempre na mes-

ma posicao no aparelho de medida. Imediatamente apes, OS corpos-de-prova devem

ser submerses em aqua a temperatura de (23 + 0,5)‘C por cerca de l/4 de hors. A

primeira leitura en& deve ser feita apes retira-los do banho e dentro do total

de (24,0 f 0,s) h.

4.2.2 No case de serem utilizados cimentos de demorada pega ou aditivos que re -

tardem em mais de 20 h o fim de pega, o prazo para desforma pode ser amp1 iado,sen -

do necessario no entanto, que se comparem valores que obedecam a uma diferenca ah:

xima de 0,5 h. Depois da l? rwdida de comprimento, dew-se curar OS corpos-de-pro -

va em aqua saturada de cal a temperatura entre (21 e 25)OC ate que se tenha atin -

gido 28 dias de idade, a 60 ser que outra condicao de cura seja especificada. Ao

fim deste periodo, deve-se fazer uma 2a leitura do comprimento, apes submeter os

corpos-de-prova ao banho termorregulador de (23 i 0,5)‘C.

4.3 Amazanamento

Logo apes o period0 de cura os corpos-de-prova devem ser armazenados na c&m ra

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de secagem conform? 3.8. As prdximas leituras devem ser feitas 5s seguintes ida-

des: 32, 35, 42, 56 dias e 12, 20, 36 e 68 semanas. Outras idades podem ser espe

cificadas. Estas leituras devem ser feitas preferivelmente dentro da propria ca-

mara de secagem.

5 RESULTADOS

5.1 Na apresentaC:odos resultadosdevem constar dados completes de identificacao

dos materiais, travxs, niimero de exemplares, datas de moldagem, condiG&s de en-

saio, os valores individuais obtidos conform? calculo a seguir, bem corn0 sua r&-

dia arit&tica.

5.2 A expansk ou retra& por secagem (E) 6 calculada corn0 a diferenGa entre o

comprimento do corpo-de-prova 5 idade considerada e o corrprimento do mesmo quan-

do da rem&o dos moldes, expressa em porcentagem e arredondada ao mais pr&imo

0,001 %.

E =A-Bx 100

250

Onde:

A = leitura efetuada numa idade qualquer em mm

B = leitura efetuada apzs desforma em mm

E negative significa que houve retraG:

E positive significa que houve expansao.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO