nbr 7037 - trafo de pot em oleo

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  • Origem: Projeto 03:014.08-004/1991CB-03 - Comit Brasileiro de EletricidadeCE-03:014.08 - Comisso de Estudo de Recebimento, Instalao e Manuteno deTransformadores de PotnciaNBR 7037 - Acceptance, erection and maintenance of oil filled powertransformers - ProcedureDescriptors: Transformer. Oil. Mineral oilEsta Norma substitui a NBR 7037/1981Vlida a partir de 31.01.1994Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileira

    de Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 7037DEZ 1993Recebimento, instalao e manutenode transformadores de potncia em leoisolante mineral

    Procedimento

    17 pginasPalavras-chave: Transformador. leo isolante. leo mineral

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies especficasANEXO A - Retirada de amostra do leo isolante mineralANEXO B - Procedimentos para enchimento com leoANEXO C - RecomendaesANEXO D - Inspees peridicas semestrais (S) e trienais (T)

    1 ObjetivoEsta Norma fixa as condies exigveis que o transfor-mador deve apresentar, aps a sua entrega responsa-bilidade do comprador, para recebimento, instalao emanuteno.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5458 - Transformador de potncia - Terminologia

    NBR 7070 - Guia para amostragem de gases e leoem transformadores e anlise dos gases livres e dis-solvidos - Procedimento

    NBR 7274 - Interpretao da anlise dos gases detransformadores em servio - Procedimento

    NBR 8840 - Guia para amostragem de lquidos iso-lantes - Procedimento

    NBR 10576 - Guia para acompanhamento deleo mineral isolante de equipamentos eltricos -Procedimento

    CNP 18 - Resolues 06/85 e 09/88

    3 Definies

    Os termos tcnicos utilizados nesta Norma esto de-finidos na NBR 5458.

    4 Condies especficas

    4.1 Recebimento

    4.1.1 Condies de despacho

    4.1.1.1 Para o transporte, os acessrios e componen-tes do transformador devem ser desmontados, em-balados e identificados de maneira adequada, de mo-do a assegurar que durante o percurso no ocorramavarias ou danos que possam alterar as condies deprojeto e desempenho.

    4.1.1.2 Eventuais condies especiais para transpor-te, estabelecidas pelo comprador ou pelo fabricante,devem ser antecipadamente informadas ao respon-svel pelo transporte e rigorosamente seguidas.

    4.1.2 Transporte

    4.1.2.1 Sempre que possvel e se as condies de pe-so para transporte o permitirem, os transformadoresdevem ser embarcados com leo.

  • 2 NBR 7037/1993

    4.1.2.2 Quando o transformador for transportado com

    leo, deve ser mantido um nvel de leo suficiente para co-brir a parte ativa, bem como assegurada uma camada degs seco, que possibilite a compensao da variao devolume do leo em funo da temperatura.

    Notas: a)Gs seco para efeito desta Norma significa nitrognio ouar sinttico com teor de gua inferior ou igual a 10 ppmpor volume presso atmosfrica, sendo que para onitrognio o seu grau de pureza deve ser superior a99,995%.

    b) Esta camada deve estar sob uma presso relativa, m-xima positiva de 25 kPa, com valor-limite permitido de,no mnimo, 15 kPa a uma temperatura de 25C.

    c) Para os efeitos desta Norma, 1 kPa = 0,01 kgf/cm2.

    4.1.2.3 Quando o transformador for transportado sem

    leo, deve ser pressurizado com gs seco, mantendo-sepresso conforme 4.1.2.2 (Nota b). Caso o transformadorseja provido de comutador(es) de derivaes em carga,o(s) alojamento(s) da(s) chave(s) comutadora(s) deve(m)estar em comunicao com o tanque do transformador.

    4.1.2.4 De modo a garantir a conservao dos valores de

    presso estabelecidos anteriormente, indicam-se:

    a) quando o transformador for transportado comleo, deve ser instalado um manmetro que per-mita a verificao da presso interna do tanque;

    b) quando o transformador for transportado semleo, o sistema de pressurizao deve ser com-posto por cilindro(s) acoplado(s) ao tanque atravsde dispositivos que forneam presso positiva cons-tante;

    c) durante o percurso e antes do recebimento, devemser realizadas inspees no sistema de pressuri-zao de gs para deteco de possveis vaza-mentos;

    d) com referncia alnea b), a presso-limite inferiorda(s) garrafa(s) de suprimento do gs seco deveser de 2000 kPa. Atingida esta presso, esta(s) gar-rafa(s) deve(m) ser substituda(s) por outra(s) depresso no-inferior a 16000 kPa (Presses referi-das temperatura de 25C).

    4.1.2.5 Todos os transformadores acima de 145 kV devem

    ser transportados com dispositivo para medio grficade impactos. Se os valores medidos ultrapassarem os li-mites mximos indicados pelo fabricante, deve-se obe-decer s instrues de 4.1.2.6.

    4.1.2.6 As ocorrncias significativas, verificadas durante

    o percurso, devem ser devidamente registradas e, quan-do o equipamento estiver sob garantia, elas devem serimediatamente comunicadas ao fabricante e compa-nhia seguradora.

    4.1.3 Local de recebimento

    4.1.3.1 Sempre que possvel, o transformador deve ser

    descarregado diretamente sobre sua base definitiva.

    4.1.3.2 Quando for necessrio o descarregamento em lo-

    cais provisrios, deve ser verificado se o terreno ofereceplenas condies de segurana e distribuio de esfor-

    os, bem como se o local o mais nivelado e limpo pos-svel. O equipamento nunca deve ser colocado em con-tato direto com o solo.

    4.1.3.3 Quando o descarregamento for feito em locais pr-

    prios para armazenamento (almoxarifado), devem ser cum-pridas as instrues especficas definidas em 4.1.7.

    4.1.4 Inspeo de recebimento

    Antes do descarregamento, deve ser feita, por pessoalespecializado, uma inspeo preliminar no transforma-dor, na qual devem ser verificadas as condies externasdo transformador, acessrios e componentes quanto adeformaes, vazamentos de leo e estado da pintura. Alista de materiais expedida deve ser conferida. Caso se-jam evidentes quaisquer danos, falta de acessrios e com-ponentes ou indicaes de tratamento inadequado duran-te o transporte, a companhia seguradora e o transporta-dor devem ser comunicados.

    4.1.5 Descarregamento e manuseio

    4.1.5.1 Todos os servios de descarregamento e locomo-

    o do transformador devem ser executados e super-visionados por pessoal especializado, obedecendo-se snormas de segurana e utilizando-se os pontos de apoioapropriados.

    4.1.5.2 O levantamento ou trao deve ser feito pelos pon-

    tos de apoio indicados nos desenhos ou instrues do fa-bricante, no devendo utilizar outros pontos que, se usa-dos, possam acarretar graves danos ao transformador.

    4.1.5.3 Todos os componentes e acessrios devem ser

    manuseados com devido cuidado e obedecendo s ins-trues de 4.1.5.2.

    4.1.5.4 O manuseio do transformador deve ser feito de for-

    ma planejada e cuidadosa, evitando-se movimentos brus-cos ou paradas sbitas que possam causar danos. Deveser realizado com equipamentos e materiais adequados,possibilitando mxima segurana ao pessoal envolvido eao transformador.

    4.1.6 Verificaes e ensaios de recebimento

    4.1.6.1 Para transformador transportado sem leo, verifi-

    car a presso do gs seco no tanque e nos cilindros desuprimento. A sobrepresso do tanque deve ser de 5 kPaa 30 kPa para temperaturas de 10C a 50C. Se a pressorelativa do gs for zero, existe a possibilidade de va-zamento com a conseqente admisso de ar atmosf-rico. Deve-se, ento, controlar o ponto de orvalho do gscontido no tanque. Se o ponto de orvalho indicar umidaderelativa da superfcie da isolao (URSI) menor que 1%,pode-se pressupor que o transformador no foi conta-minado com umidade. Valores maiores que o acima es-pecificado indicam a necessidade de se proceder a umasecagem completa do transformador.

    4.1.6.1.1 Ainda no caso de perda de presso do gs seco,

    e quando da no-disponibilidade dos instrumentos paraas medies de teor de gua no gs, deve ser feito o se-guinte ensaio: encher novamente o transformador comgs seco presso de 20 kPa, controlando-a atravs deum manmetro, a fim de que no diminua mais que 30%no intervalo de 1 h (isto , a presso no deve atingir va-

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    lores inferiores a 14 kPa). Ficando evidente com essas ououtras verificaes que no houve penetrao de umi-dade, deve-se prosseguir a inspeo inicial.

    4.1.6.2 Para transformadores transportados com leo e

    presso relativa do gs zero, fazer as anlises de rigidezdieltrica e teor de gua no leo para que se possa con-cluir sobre a absoro de umidade por parte do isola-mento.

    Nota: Quando se tratar de transformadores sob garantia, qual-quer ocorrncia deve ser comunicada ao fabricante, paraque este indique as providncias a serem tomadas.

    4.1.6.3 Havendo necessidade de uma inspeo interna,

    so indicados os procedimentos descritos em 4.1.6.3.1a 4.1.6.3.10.

    4.1.6.3.1 Recomenda-se que o transformador no deva

    ser aberto em circunstncias que possibilitem a pene-trao de umidade, tais como em ambientes com umida-de relativa acima de 70% e existncia de vento forte.

    4.1.6.3.2 A temperatura do transformador deve ser, pelo

    menos, igual do ambiente. Se ela for menor, qualquerpenetrao acidental do ar ambiente pode provocar con-densao de umidade.

    4.1.6.3.3 O transformador deve permanecer aberto pelo

    menor tempo possvel.

    4.1.6.3.4 No caso de utilizao de nitrognio como gs pa-

    ra transporte, deve-se retirar o gs completamente, fa-zendo o vcuo at, aproximadamente, 20 kPa (150 mmHg).

    4.1.6.3.5 A quebra do vcuo deve ser feita com ar seco

    (ver 4.1.2.2).

    4.1.6.3.6 Abrir somente uma tampa de inspeo. Estabe-

    lecer fluxo de ar seco no sentido tanque-ambiente, du-rante o tempo de inspeo, que deve ser realizada pre-ferencialmente por uma nica pessoa.

    4.1.6.3.7 A pessoa que executa a inspeo deve ter roupa

    adequada, estando com os bolsos vazios, e sapatos en-voltos por sapatilhas.

    4.1.6.3.8 As ferramentas eventualmente necessrias de-

    vem ser amarradas em pontos fixos e conferidas nume-ricamente aps a inspeo.

    Nota: A fonte para iluminao interna deve ser em correntecontnua.

    4.1.6.3.9 Uma outra pessoa deve permanecer no lado de

    fora do transformador, nas imediaes da tampa de ins-peo, em contato freqente com aquela no interior dotanque, para auxili-la.

    4.1.6.3.10 O inspetor no interior do tanque deve ter o m-

    ximo cuidado para que nenhuma parte interna seja da-nificada, principalmente as partes isoladas.

    4.1.6.4 Pontos para serem inspecionados, complemen-

    tados com as recomendaes do fabricante:

    a) cabos de ligao, derivaes e terminais;

    b) comutador de derivaes sem tenso; alinhamen-to, acionamento interno e, quando possvel, folga,presso e encaixe dos contatos;

    c) comutador de derivaes em carga: conexes dasderivaes para o seletor. Em casos especficos:acionamento interno, sistema de transmisso, alo-jamento (cilindro) da chave comutadora e cabos deconexo para o compartimento;

    d) isolaes;

    e) ncleo - verificar se houve deslocamento e as con-dies de aterramento;

    f) calos e espaadores - fixao e deslocamentos.Se existem calos temporrios colocados parafins de transporte, estes devem ser removidos;

    g) transformador de corrente (TC) - inspecionar ter-minais secundrios e suportes;

    h) condutores de ligao s buchas - inspecionarquanto a isolamento, sistema de fixao, contatocom partes aterradas ou de potencial diferente;

    i) parafusos e contraporcas - reapertar se neces-srio;

    j) fundo do tanque - presena de objetos despren-didos.

    4.1.7 Armazenagem

    4.1.7.1 Transformadores

    Os transformadores devem atender ao seguinte:

    a) recomendvel que o transformador seja arma-zenado com conservador e respectiva tubulaomontados, preenchido com leo, at o nvel nor-mal do(s) conservador(es), instalando-se o(s) se-cador(es) de ar com slica-gel;

    b) eventualmente, o transformador pode ser armaze-nado sem leo, de acordo com as especificaescontidas em 4.1.2.3, desde que para curtos interva-los de tempo (mximo trs meses) ou conformeinstrues do fabricante do transformador. Nestecaso, deve ser realizada, preferencialmente,inspeo diria na presso de gs, de modo a de-tectar vazamentos em tempo hbil e evitar pene-trao de umidade.

    4.1.7.2 Componentes e acessrios

    Os componentes e acessrios devem atender ao se-guinte:

    a) os acessrios devem ser armazenados em locaisadequados, atendendo s recomendaes e ins-trues do fabricante;

    b) quando necessrio, os radiadores devem ser ar-mazenados pressurizados com gs seco, evitando-se ainda o seu contato com o solo;

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    c) as buchas devem ser armazenadas, se possvel,em locais abrigados e secos. As buchas com n-cleo em papel resina devem ser armazenadas emestufa, ou conforme recomendaes do fabrican-te;

    d) o leo pode ser armazenado em tambores, que de-vem permanecer na posio horizontal, ficando ostampes alinhados tambm na horizontal e, sepossvel, protegidos por lonas, evitando-se aindao contato com o solo.

    Notas: a)As chaves comutadoras instaladas no transformadordevem seguir as mesmas orientaes de armazena-mento do equipamento.

    b) Os resistores de aquecimento de acionamentos mo-torizados e caixas ou painis de circuitos auxiliares de-vem ser mantidos energizados, comandados portermostato regulado para a temperatura recomendada.

    4.1.7.3 Chaves comutadoras sobressalentes

    Seguir instruo do fabricante ou armazen-las imersasem leo.

    4.2 Instalao

    4.2.1 Generalidades

    4.2.1.1 Antes de qualquer providncia para montagem do

    transformador, deve ser verificada a disponibilidade depessoal qualificado, assim como de equipamento e fer-ramentas adequados.

    4.2.1.2 No recomendvel a montagem do transfor-

    mador em dias chuvosos.

    4.2.1.3 Antes da montagem do transformador, deve ser

    feita uma verificao, constando de:

    a) inspeo visual, principalmente quanto ao corretonivelamento da base;

    b) fixao correta do transformador, atravs da ins-peo do dispositivo de ancoragem;

    c) inspeo visual, na parte externa do tanque dotransformador, a fim de constatar a no-ocorrn-cia de danos durante o manuseio;

    d) constatao de se os dados de placa esto com-patveis com a especificao tcnica do equipa-mento;

    e) para transformadores religveis, constatao dese a ligao de despacho (expedio) atende aoespecificado.

    4.2.1.4 Para transformadores transportados sem leo, de-

    vem ser verificados a presso e o ponto de orvalho do gs.

    4.2.1.5 Para transformadores transportados com leo,

    sempre que possvel retirar amostra do leo isolante paraanlise em laboratrio, conforme Anexo A.

    4.2.1.6 Devem ser verificadas as conexes de aterramen-

    to do transformador.

    4.2.2 Montagem do transformador

    A montagem do transformador deve ser efetuada con-forme as instrues especficas do fabricante. Quando dano-disponibilidade das instrues do fabricante, reco-mendvel a seqncia de procedimentos discriminadosem 4.2.2.1 a 4.2.2.9. Para transformadores despachadossem leo, durante toda a montagem o sistema descritoem 4.1.2.4-b) deve permanecer acoplado a fim de se es-tabelecer um fluxo de gs seco para fora do transfor-mador, impedindo a penetrao da umidade.

    4.2.2.1 Conservador

    4.2.2.1.1 Verificar se o conservador est seco e limpo inter-

    namente e, caso necessrio, lav-lo com leo limpo e pre-ferencialmente aquecido (mximo 50C).4.2.2.1.2

    Caso exista sistema de preservao do leo iso-lante no conservador (membrana ou bolsa), providenciarsua instalao e/ou verificar sua integridade e correto fun-cionamento.

    4.2.2.1.3 Instalar o conservador e os respectivos suportes

    eventualmente existentes, bem como seu(s) indicador(es)de nvel.

    Notas: a) Para o caso de transformadores recebidos com leo ousem leo, porm com conservador resistente a vcuo,montar a tubulao de interligao entre conservador etampa do transformador, incluindo o rel de gs e res-pectivos registros.

    b) Para o caso dos transformadores recebidos sem leo edo conservador no-resistente a vcuo, montar a tubu-lao conforme Nota, porm no montar rel de gs erespectivos registros. A extremidade da tubulao doconservador deve ser fechada com flange cego. Aextremidade da tubulao ligada tampa do trans-formador pode ser utilizada para aplicao do vcuo.

    4.2.2.2 Dispositivos de alvio de presso

    4.2.2.2.1 Tipo tubular - tubo de exploso

    Se o transformador for sofrer vcuo posterior, este dis-positivo no deve ser montado, e na abertura deve-secolocar um flange de vedao.

    4.2.2.2.2 Tipo vlvula

    Este dispositivo pode ser montado em qualquer situao.

    4.2.2.3 Sistema de resfriamento

    Aps inspeo e eventual limpeza, montar as tubulaese os componentes de resfriamento forado (trocadoresde calor, bombas de circulao de leo, etc.).4.2.2.4 Radiadores

    Os radiadores devem ser inspecionados quanto limpe-za e umidade. Caso necessrio, devem ser lavados comleo limpo e preferencialmente aquecido (mximo 50C).4.2.2.5 Buchas

    4.2.2.5.1 Antes da montagem, as buchas devem estar per-

    feitamente limpas, secas e ensaiadas quanto ao fator depotncia ou perdas dieltricas.

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    4.2.2.5.2 As juntas de vedao devem ser cuidadosa-

    mente colocadas e os seus elementos de fixao aperta-dos, a fim de se conseguir boa estanqueidade.

    4.2.2.5.3 As buchas devem ser montadas uma de cada

    vez, a fim de reduzir a possibilidade de penetrao de arambiente, aproveitando a abertura de inspeo para umcontrole mais efetivo das ligaes internas.

    4.2.2.5.4 Para maior segurana durante a montagem das

    buchas, devem ser utilizados os dispositivos prprios pa-ra iamento e manuseio.

    4.2.2.6 Tubulaes

    Quando aplicvel, montar as tubulaes entre comuta-dor(es) de derivaes em carga e conservador, rels defluxo de leo e demais tubulaes porventura existentes.

    4.2.2.7 Secadores de ar

    Para transformadores que no sofram vcuo para en-chimento com leo, deve(m) ser instalado(s) o(s) seca-dor(es) de ar.4.2.2.8 Providncias para o processo de vcuo

    Para transformadores que devam ser submetidos a v-cuo e que sejam providos de comutador(es) de deriva-es em carga, deve ser estabelecida uma interligaoentre os compartimentos das chave(s) comutadora(s) e otanque, bem como entre os conservadores se este forsubmetido a vcuo. Deve haver igualdade de presso nosdois lados da bolsa ou membrana de borracha.

    4.2.2.9 Enchimento com leo

    4.2.2.9.1 Deve ser realizado conforme instrues do fabri-

    cante.

    4.2.2.9.2 Na falta de instrues do fabricante, indicado

    no Anexo B um roteiro para enchimento com leo e com-plementao de montagem para cada caso.

    Notas: a) O leo deve atender especificao para o leo novoCNP resolues 06/85 (Tipo A) ou 09/88 (tipo B) ouresolues mais recentes, dependendo do tipo de leoutilizado, exceto para os ensaios de teor de gua erigidez dieltrica, que devem estar de acordo com osvalores da NBR 10576.

    b) A anlise cromatogrfica (ver NBR 7070) deve atenderao seguinte:

    - oxignio : < 5000 ppm;

    - acetileno: no detectado.

    4.2.2.9.3 No caso de transformadores providos de bom-

    bas de circulao de leo, o processo de enchimento de-ve ser interrompido quando o nvel de leo cobrir a tubu-lao superior relativa s bombas, devendo estas ser acio-nadas por, aproximadamente, 2 h, aps o que o enchi-mento pode ser completado.

    4.2.3 Cuidados recomendados durante e aps a montagem

    4.2.3.1 Comutador de derivaes em carga

    4.2.3.1.1 Deve-se ter precaues para que sejam retirados

    calos eventualmente colocados no seletor para fins detransporte. Verificar se o alojamento da chave comuta-dora foi expedido com leo.

    4.2.3.1.2 Quando o comando de acionamento do comu-

    tador for expedido separado, cuidados especiais devemser tomados para que se assegure um correto acopla-mento entre o comando e o comutador, de maneira a seevitar a ligao destes componentes em posies dife-rentes entre si. Para tipos de comutadores externos, deveser verificado se o compartimento da chave comutadorasuporta vcuo, antes de se proceder a uma aplicao devcuo.

    4.2.3.1.3 Verificar, incluindo ajustes se necessrio:

    a) chave(s) comutadora(s);

    b) lubrificao do mecanismo de acionamento;

    c) sentido de rotao do motor de acionamento;

    d) chaves-limite (fim de curso);

    e) indicadores de posio.

    4.2.3.1.4 O leo isolante utilizado deve possuir as mesmas

    caractersticas do leo do equipamento.

    4.2.3.2 Acessrios

    Todos os acessrios do transformador devem ser ve-rificados antes de sua montagem, quanto inexistnciade oxidao, partes quebradas, atritos, corroso, etc.

    Nota: A montagem de acessrios no utilizados para o processode vcuo e enchimento, bem como as interligaes eltri-cas de todos os acessrios podem ser executadas duran-te o processo de vcuo e enchimento.

    4.2.3.3 Rel de gs

    4.2.3.3.1 Durante a montagem, deve ser verificado se a in-

    clinao da tubulao do rel do gs adequada e se aposio da montagem do rel de gs no tocante ao sen-tido do fluxo de gs (transformador/conservador) est cor-reta.

    4.2.3.3.2 Verificar o correto funcionamento dos contatos

    de alarme e desligamento.

    4.2.3.4 Rel de proteo do comutador

    Verificar o correto funcionamento dos contatos de des-ligamento.

    4.2.3.5 Nvel do leo

    Verificar o nvel do leo nas buchas, conservador(es), bol-sa(s) de termmetros, secador(es) de ar (cuba).

    4.2.3.6 Desareao (sangria)

    Efetuar drenagem do ar em todos os pontos previstos (ra-diadores, buchas, rel de gs, tampas de inspeo, comu-tadores, registros, etc.), limpando criteriosamente os re-sduos de leo aps o servio.

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    4.2.3.7 Secador de ar

    Prover o secador de ar com substncia higroscpica (s-lica-gel) seca.4.2.3.8 Posio dos registros

    Controlar a posio de todos os registros das tubulaesde preservao e resfriamento de leo.

    4.2.3.9 Indicador de temperatura

    Os indicadores de temperatura e seus capilares devemser protegidos, evitando sua danificao durante os traba-lhos subseqentes.

    4.2.3.10 Ligaes de aterramento

    Verificar se todas as ligaes de aterramento do transfor-mador esto corretas.

    4.2.3.11 Buchas e conectores

    Os conectores devem ser devidamente apertados. Veri-ficar se os terminais para ensaio das buchas capacitivasesto devidamente aterrados.

    4.2.3.12 Vazamentos

    Verificar a ocorrncia de vazamentos e providenciar a suasupresso.

    4.2.4 Ensaios

    recomendvel a execuo dos seguintes ensaios:a) anlise do lquido isolante, conforme NBR 10576;b) anlise cromatogrfica, conforme 4.2.2.9.2;c) medio do fator de potncia do transformador e

    fator de potncia e capacitncia das buchas, seprovidas de derivaes capacitivas;

    d) medio da resistncia de isolamento do transfor-mador e da fiao de painis e acionamento(s) mo-torizado(s);

    e) medio da relao de transformao em todas asfases e posies do comutador de derivaessem tenso. Para o comutador de derivaes emcarga, deve haver medio, pelo menos, das po-sies extremas e centrais de todas as fases;

    f) simulao da atuao de todos os dispositivos desuperviso, proteo e sinalizao; verificao doajuste e/ou calibrao dos termmetros, e ima-gens trmicas;

    g) medio da relao de transformao, saturaoe polaridade dos TC. Curto-circuitar e aterrar to-dos os secundrios dos TC que no tiverem previ-so de uso;

    h) verificar as tenses e isolao dos circuitos auxi-liares antes de sua energizao;

    i) aps energizao dos painis e acionamentos mo-torizados, verificar sentido de rotao dos moto-res dos ventiladores e das bombas de circulao

    de leo, sentido de rotao do motor de acio-namentos motorizados, chaves fim de cursoeltricas, indicadores remotos de posio, co-mando a distncia do comutador de derivaesem carga, iluminao e aquecimentos dos arm-rios e acionamentos motorizados.

    j) medio da resistncia eltrica em todos os enro-lamentos, em todas as fases e posies do comu-tador de derivaes em carga.

    4.2.5 Energizao

    4.2.5.1 Antes de sua energizao, recomendada uma

    nova desareao das buchas, rel de gs, cabeote docomutador de derivaes em carga, etc. Inspecionar to-dos os dispositivos de proteo e sinalizao do trans-formador.

    4.2.5.2 importante observar que transformadores de-

    vem ser energizados aps decorridas, pelo menos, 24 hda concluso de enchimento com leo, ou conforme ins-truo do fabricante.

    4.2.5.3 Ajustar e travar a posio do comutador manual,

    conforme recomendado pela operao do sistema.

    4.2.5.4 Todo o perodo de montagem, ensaios e energi-

    zao, se possvel, deve ser acompanhado por um su-pervisor do fabricante.

    4.2.5.5 Se possvel, o transformador deve ser energizado

    inicialmente em vazio. Nessa situao, o comutador dederivaes em carga deve ser acionado em todas as de-rivaes.

    4.2.5.6 Recomenda-se efetuar anlise cromatogrfica do

    leo isolante, antes da energizao (referncia), 24 h a36 h aps a energizao, dez dias e 30 dias aps a ener-gizao para deteco de defeitos incipientes. Utilizar odiagnstico conforme NBR 7274.

    4.3 Manuteno

    Para os problemas tpicos normalmente encontrados esolues recomendadas relativas manuteno, ver Ane-xo C.

    4.3.1 Inspees peridicas

    4.3.1.1 Registros operacionais

    Os registros operacionais devem ser obtidos atravs dasleituras dos instrumentos indicadores, das ocorrnciasextraordinrias relacionadas com o transformador, bemcomo todo evento relacionado, ou no, com a operaodo sistema eltrico, que possa afetar o desempenho e/oucaractersticas intrnsecas do equipamento. recomen-dvel a leitura diria dos indicadores de temperatura(anotar temperatura ambiente) do indicador de nvel deleo, carga e tenso do transformador.

    4.3.1.2 Termovisor

    Estas inspees devem ser realizadas periodicamentenas subestaes, objetivando principalmente detectaraquecimento anormal nos conectores.

  • NBR 7037/1993 7

    4.3.1.3 Verificao das condies do leo isolante

    Periodicamente so retiradas amostras e efetuados en-saios conforme Anexos A e C.

    4.3.1.4 Inspees visuais

    Devem ser feitas inspees visuais peridicas, seguindo-se um roteiro previamente estabelecido, que deve abran-ger todos os pontos a serem observados, conforme Ane-xo D.

    4.3.2 Utilizao das informaes

    4.3.2.1 Ocorrncias que exigem desligamento imediato,

    pois colocam o equipamento e as instalaes em riscoiminente:

    a) rudo interno anormal;

    b) vazamento significativo de leo;

    c) aquecimento excessivo nos conectores, observan-do os critrios estabelecidos para termoviso;

    d) rel de gs atuado;

    e) sobreaquecimento de leo ou dos enrolamentosdetectados atravs dos termmetros/imagens tr-micas.

    4.3.2.2 Ocorrncias que exigem desligamento programa-

    do (que no ofeream riscos imediatos). Estes desliga-mentos devem ser efetuados no menor prazo possvel,dentro das condies operativas do sistema:

    a) vazamento de leo que no oferece risco imediatode abaixamento perigoso do nvel;

    b) aquecimento nos conectores, observando os cri-trios estabelecidos pela termoviso;

    c) desnivelamento da base;

    d) anormalidades constatadas nos ensaios de leo,obedecendo aos limites fixados na NBR 10576;

    e) irregularidades no funcionamento do comutadorde derivaes em carga. Neste caso, bloquear aoperao do comutador;

    f) trinca ou quebra do diafragma de vlvula de se-gurana (tubo de exploso);

    g) defeitos nos acessrios de proteo e sinalizao.

    4.3.3 Ensaios e verificaes - periodicidade

    4.3.3.1 Semestralmente

    Devem ser feitas no mnimo as inspees e verificaesmencionadas no Anexo D, desde que no se exija des-ligamento do transformador.

    4.3.3.2 Anualmente

    4.3.3.2.1 Deve ser feita uma anlise no leo isolante, atra-

    vs de retirada de amostras, efetuando-se os ensaiosfsico-qumicos prescritos no Anexo C.

    Nota: Pode ser conveniente alterar o perodo desta inspeo, emfuno do tipo de construo do transformador e do localde sua instalao.

    4.3.3.2.2 recomendvel ainda que a cada ano seja feita,

    pelo menos, uma anlise de gases dissolvidos no leo iso-lante (cromatografia), conforme NBR 7274.

    4.3.3.3 A cada trs anos

    4.3.3.3.1 Devem ser realizados os seguintes ensaios e ins-

    pees, conforme Anexo D, com desligamento do trans-formador:

    a) fator de potncia do transformador e fator de po-tncia e capacitncia das buchas, se providas dederivaes capacitivas;

    b) isolamento com corrente contnua do transfor-mador;

    c) relao de transformao (ver Nota a);

    d) resistncia eltrica dos enrolamentos (ver Nota a).

    Notas: a) Aps a mudana de uma derivao do comutador semtenso e/ou quando da manuteno do comutador dederivaes em carga.

    b) Em funo do desempenho do equipamento, a periodi-cidade para inspeo e ensaios pode ser alterada.

    4.3.3.3.2 Devem ser feitos tratamento e pintura nos pontos

    necessrios do transformador.

    4.3.4 Transformadores reservas

    Os procedimentos devem ser os mesmos recomendadospara transformadores energizados.

    /ANEXOS

  • 8 NBR 7037/1993

  • NBR 7037/1993 9

    Este Anexo tem por finalidade estabelecer procedimen-tos mnimos para a execuo, no campo, da retirada deamostra do leo isolante em transformadores, tamborese outros depsitos. Para maiores detalhes, necessrioconsultar as NBR 8840 e NBR 7070.

    A-1 Condies ambientais

    As amostras do leo isolante no devem ser retiradas nasseguintes condies ambientais:

    a) em dias chuvosos, de muita poeira ou de ventosfortes;

    b) quando houver umidade relativa do ar superior a75%.

    A-2 Utilizao e armazenamento

    As amostras devem ser retiradas e utilizadas de modo aevitar qualquer contaminao, devendo ficar expostas aoar ambiente e luz pelo menor prazo possvel, aps suaretirada. Devem ser armazenadas em compartimento es-curo, isento de poeira e umidade.

    A-3 Dispositivos de amostragem

    A-3.1 Para tanques e equipamentos providos de registro

    para amostragem, recomenda-se a utilizao do dispo-sitivo tipo sangria, conforme Figura 1.

    A-3.2 O dispositivo recomendado para retirada de amos-

    tras em tambores, tanques e transformadores desprovidosde registro do tipo imerso (pipeta), conforme Figura 2.

    A-4 Recipiente de amostragem

    A-4.1 Podem ser utilizados frascos de vidro, alumnio ou

    plstico resistente ao leo isolante. Recomenda-se o usode frasco com capacidade de 1 L, conforme Figura 1.

    A-4.2 Lavar os frascos com solvente adequado (n-hepta-

    no, 1.1.1 tricloretano, lcool, etc.) que dissolva completa-mente o leo isolante. A seguir, lav-los com sabo ou de-tergente neutro e enxagu-los com gua corrente e guadestilada. Inverter os frascos e deixar escorrer o lquidodo seu interior. Sec-los em estufa a (105 5)C por, no m-nimo, 2 h.

    A-5 Procedimentos

    A-5.1 Retirada de amostra de tambores

    Proceder conforme a seguir:

    a) bloquear o orifcio superior da pipeta e ento mer-gulh-la at o fundo do tambor;

    b) desbloquear o orifcio superior e deixar fluir o leoisolante;

    c) bloquear novamente o orifcio superior e retirar apipeta;

    d) o primeiro enchimento usado para enxaguar a pi-peta, e os subseqentes devem ser transferidospara o frasco de amostragem;

    e) tampar, rotular o frasco e enviar para anlise.

    A-5.2 Retirada de amostra de transformadores

    Proceder conforme a seguir:

    a) remover a proteo da vlvula, se existir;

    b) remover, com um tecido limpo e sem fiapos, todasujeira e poeira visveis da vlvula;

    c) abrir a vlvula e deixar fluir, vigorosamente, no m-nimo, trs vezes o volume da tubulao;

    d) adaptar o dispositivo de amostragem (ver Figura 1)na vlvula;

    e) adaptar o frasco e/ou seringa no dispositivo e en-ch-lo(s);

    f) etiquetar/identificar a amostra e enviar para anlise.

    A-6 Amostragem para anlise de gases dissolvidos

    A-6.1 A utilizao de seringas simplifica muito a retirada

    de amostragem, seu transporte e sua introduo na apa-relhagem de anlise do laboratrio.

    A-6.1.1 A escolha do ponto de retirada de amostra de-

    pende da finalidade do exame. Normalmente, a amostra retirada da vlvula de amostragem inferior mas, algumasvezes, torna-se necessrio retir-la em pontos especiais,como, por exemplo, quando se procura localizar umafalha.

    A-6.1.2 De qualquer forma, o ponto de retirada deve ser

    escolhido onde a amostra seja representativa prefe-rencialmente. As amostras devem ser retiradas com otransformador em funcionamento em suas condiesnormais.

    Nota: Recomenda-se tambm o uso de seringas na amostragempara fins de determinao do teor de gua do leo.

    A-6.2 O dispositivo para retirada o indicado em A-5.2.

    ANEXO A - Retirada de amostra do leo isolante mineral

  • 10 NBR 7037/1993

    1. conexo para o registro do equipamento

    2. frasco de 1000 mL

    3. seringa de 50 mL

    4. tubo e tampa de cobre ou de politetrafluore tileno (Teflon)

    5. tampa para frasco de 1000 mL

    6. mangueira de plstico

    Figura 1 - Dispositivo de amostragem

  • NBR 7037/1993 11

    Figura 2 - Dispositivo para retirada de amostra

    /ANEXO B

  • 12 NBR 7037/1993

    B-1 Aps o processo de vcuo (preestabelecido pelo

    fabricante do transformador, quanto durao e nvel devcuo), proceder ao enchimento do transformador comleo sob vcuo, at, aproximadamente, 20 kPa (150 mmHg)abaixo da tampa. Quebrar o vcuo entre o nvel de leoe a tampa, com gs seco. Desmontar a mangueira dabomba de vcuo. Montar registros e rel de gs na tu-bulao, abrir os registros instalados. Abrir o bujo B ouinstalar secador de ar sem a slica-gel. Continuar o en-chimento, agora preferencialmente pelo registro superiordo transformador. Efetuar o enchimento at o nvel no con-servador compatvel com a temperatura de leo (nvel de-tectvel pelo indicador I). Fechar o bujo B. Verificar o cor-reto funcionamento do sistema de preservao do leo(bolsa ou membrana), caso aplicvel (ver Figura 3).Nota: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com

    NBR 10576.

    B-2 Aps o processo de vcuo (preestabelecido pelo

    fabricante, quanto durao e nvel de vcuo), procederao enchimento do transformador com leo sob vcuo,

    por um dos registros do tanque. Efetuar o enchimento ato nvel adequado no conservador compatvel com a tem-peratura do leo. Desligar a bomba de vcuo, quebrar ovcuo entre o nvel de leo no conservador e o topo doconservador, com gs seco. Desconectar a mangueira devcuo. Fechar o flange. Instalar secador de ar. Verificar ocorreto funcionamento do sistema de preservao deleo (bolsa ou membrana), caso aplicvel (ver Figura 4).Nota: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com

    a NBR 10576.

    B-3 Abrir o(s) registro(s) instalado(s), junto ao rel de gs.

    Abrir o bujo B ou instalar o secador de ar. Efetuar o en-chimento at o nvel no conservador compatvel com atemperatura do leo (nvel controlvel pelo indicador I).Fechar o bujo B. Verificar o correto funcionamento dosistema de preservao de leo (bolsa ou membrana), ca-so aplicvel (ver Figura 5).Nota: A relao presso x temperatura deve estar de acordo com

    a NBR 10576.

    ANEXO B - Procedimentos para enchimento com leo

    Figura 3 - Transformador provido de gs seco e conservador no-resistente a vcuo

  • NBR 7037/1993 13

    Figura 4 - Transformador provido de gs seco e conservador resistente a vcuo

  • 14 NBR 7037/1993

    Figura 5 - Transformador com nvel rebaixado de leo

    /ANEXO C

  • NBR 7037/1993 15

    ANEXO C - Recomendaes

    Tg a 90C(%) ou FP TIF > 20 mN/ma 100C (%) (Fator Rigidez Teor de gua Acidez a 25C Recomendaesde perdas dieltricasa 90C ou a 100C)

    A Nenhuma

    N Regenerao ouA A troca do leo

    Regenerao ou troca doN - leo e limpeza da PA

    A A Filtragem do leo

    N Regenerao ouA troca do leo

    N - Regenerao outroca do leo

    A Secagem da PA e do leo

    Secagem da PA eN N regenerao ou troca

    do leo

    Secagem da PA eN - regenerao ou troca

    do leo

    N - - - - Regenerao ou trocado leo

    Notas: a) Regenerao ou troca do leo (o que for mais econmico).

    b) Regenerao = tratamento com terra Fuller = tratamento qumico com meio bsico (por exemplo, metassilicatos) e/ou tra-tamento com meio absorvente slido (por exemplo, argilas, bauxita ou carvo ativado). O leo assim tratado deve ser aditiva-do com 0,3% em massa de DBPC (dibutil tercirio paracresol).

    c) PA = parte ativa.

    d) A = atende; N = no atende.

    /ANEXO D

    A

    A

    N

    A

  • 16 NBR 7037/1993

    Este Anexo recomenda as verificaes que devem serfeitas nas sees relacionadas em D-1 a D-13.

    D-1 Buchas

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) vazamentos (S);

    b) nvel do leo isolante (S);

    c) trincas ou partes quebradas, inclusive no visor doleo (T);

    d) fixao (T);

    e) condies e alinhamento dos centelhadores (T);

    f) conectores, cabos e barramentos (T);

    g) limpeza das porcelanas (T).

    D-2 Tanque e radiadores

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) vibrao do tanque e das aletas dos radiadores (S);

    b) vazamentos: na tampa, nos radiadores, no comu-tador de derivaes, nos registros e bujes de dre-nagem (S);

    c) estado da pintura: anotar os eventuais pontos deoxidao (S);

    d) estado dos indicadores de presso (para trans-formadores selados) (S);

    e) todas as conexes de aterramento (tanque, neutro,etc.) (T);

    f) bases (nivelamento, trincas, etc.) (S);

    g) posio das vlvulas dos radiadores (S).

    D-3 Conservador

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) vazamento (S);

    b) registro entre o conservador e o tanque, se estototalmente abertos (T);

    c) fixao do conservador (T);

    d) nvel do leo isolante (S).

    D-4 Termmetros e/ou imagens trmicas

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) funcionamento dos indicadores de temperatura (S);

    b) valores de temperatura encontrados (anotar) (S);

    c) estado dos tubos capilares dos termmetros (T);

    d) pintura e oxidao (S);

    e) calibrao e aferio (T);

    f) nvel de leo na bolsa (T).

    D-5 Sistema de ventilao

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) ventiladores, quanto a aquecimento, vibrao, ru-do, vedao a intempries, fixao, pintura e oxi-dao (S);

    b) acionamento manual (S);

    c) circuitos de alimentao (S);

    d) ps e grades de proteo (S).

    D-6 Sistema de circulao de leo

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) bomba de circulao forada de leo, quanto aaquecimento, rudo, vibraes, vazamento (S);

    b) circuitos de comando, controle e alimentao (S);

    c) indicador de fluxo (S);

    d) pressostatos (S).

    D-7 Secador de ar

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) estado de conservao (S);

    b) limpeza e nvel de leo da cuba (S);

    c) estado das juntas e vedao (S);

    d) condies da slica-gel (S).

    Nota: A slica-gel saturada (colorao rosa) pode ser recuperadaaquecendo-a em estufa de 80C a 100C, utilizando-se re-cipiente aberto at que sua colorao volte a azul-cobalto.Slica-gel contaminada com leo deve ser substituda.

    D-8 Dispositivo de alvio de presso

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) tipo tubular: verificar membranas (T);

    b) tipo vlvula: verificar funcionamento do micror-ruptor (T).

    Nota: Para verificao do funcionamento fsico da vlvula, estadeve ser desmontada e ensaiada em dispositivo apropria-do.

    ANEXO D - Inspees peridicas semestrais (S) e trienais (T)

  • NBR 7037/1993 17

    D-9 Rel de gs

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) presena de gs no visor (S);

    b) limpeza do visor (T);

    c) vazamento de leo (S);

    d) juntas (S);

    e) fiao (T);

    f) atuao (alarme e desligamento) (T).

    D-10 Rel de presso

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) vazamento (S);

    b) juntas (S);

    c) contatores tipo plugue (T);

    d) fiao (T).

    D-11 Comutadores de derivaes

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) sem tenso: estado geral e condies de funciona-mento (T);

    b) em carga:

    - nvel de leo do compartimento do comutador (S);

    - condies da caixa do acionamento motorizado

    quanto a limpeza, umidade, juntas de vedao,trincos e maanetas, aquecimento interno, etc.(S);

    - motor e circuito de alimentao (S);

    - fiao (S).

    Nota: As inspees por tempo de operao ou nmero de comu-taes devem ser realizadas conforme estabelecido nomanual do fabricante.

    D-12 Caixa de terminais da fiao de controle eproteo

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) limpeza, estado da fiao, blocos terminais (S);

    b) juntas de vedao, trincos e maanetas (S);

    c) resistor de aquecimento e iluminao interna (S);

    d) fixao, corroso e orifcios para aerao (S);

    e) contatores, fusveis, rels e chaves (T);

    f) isolao da fiao (T);

    g) aterramento do secundrio dos TC, rgua de bor-nes, identificao da fiao e componentes (T).

    D-13 Ligaes externas

    Devem ser feitas as seguintes verificaes:

    a) aterramento (T);

    b) circuitos de alimentao externos (S).

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