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NBR 14082-1998 - Argamassa Colante Industrializada Para Assentamento de Placas de Cerâmica - Execução Do Substrato Padrão e Aplicação de Argamassa Para EnsaiosTRANSCRIPT
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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
NBR 14082ABR 1998
Argamassa colante industrializadapara assentamento de placas decerâmica - Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa paraensaios
Palavras-chave: Argamassa. Cerâmica 3 páginas
Origem: Projeto 18:406.04-002:1996CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e AgregadosCE-18:406.04 - Comissão de Estudo de Argamassa ColanteNBR 14082 - Dry-set Portland cement mortars - Preparation of a standardsubsurface, mix and application of fresh mortarDescriptors: Portland cement. Mortar. Ceramic tileVálida a partir de 01.06.1998
SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Aparelhagem4 Amostragem5 Condições ambientais de laboratório6 Mistura da argamassa colante com água7 Substrato-padrão para ensaios de aderência, tempo
em aberto e deslizamento8 Aplicação da argamassa colante em cordões sobre o
substrato-padrãoANEXOA Determinação da absorção capilar do substrato-padrão
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é oFórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ONS), são elaboradas por representantes dos setoresenvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumi-dores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os procedimentos para execuçãodo substrato-padrão e aplicação da argamassa colanteindustrializada para os ensaios de tempo em aberto, re-sistência de aderência e deslizamento.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nomomento desta publicação. Como toda norma está sujeitaa revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordoscom base nesta que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informação das normas em vigorem um dado momento.
NBR 7211:1983 - Agregado para concreto - Especi-ficação
NBR 7215:1996 - Cimento Portland - Determinaçãoda resistência à compressão
NBR 7217:1987 - Agregados - Determinação dacomposição granulométrica
NBR 14081:1998 - Argamassa colante industria-lizada para assentamento de placas de cerâmica -Especificação
2 NBR 14082:1998
3 Aparelhagem
3.1 Aparelhagem recomendada em 4.1, 4.2, 4.6 e A.1 daNBR 7215:1996.
3.2 Desempenadeira metálica denteada, com dentes de6 mm de altura e 6 mm de largura, espaçados em 6 mmentre si.
4 Amostragem
A argamassa colante industrializada deve ser amostradaconforme a seção 11 da NBR 14081:1998 e homoge-neizada antes do início dos ensaios.
5 Condições ambientais do laboratório
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de(23 ± 2)oC, umidade relativa do ar de (60 ± 5)% e velo-cidade de vento inferior a 0,2 m/s.
6 Mistura da argamassa colante com água
No preparo das argamassas colantes para os ensaiosfísicos e mecânicos, a mistura do material anidro com aágua deve ser realizada da seguinte maneira:
a) os materiais e a aparelhagem devem permanecerna sala de ensaio durante pelo menos 12 h antesdo início dos ensaios;
b) pesar uma porção de massa de argamassa colantecom massa mínima igual a 1,2 kg com aproximaçãoao 0,001 kg mais próximo;
c) medir o volume ou pesar a massa de água deamassamento de acordo com as indicações dofabricante, com aproximação de 0,001 kg ou 1 mL;
d) verter a água no fundo do recipiente de mistura;
e) colocar o material seco sobre o líquido, de modocontínuo, dentro de um período de 30 s;
f) acionar o misturador na velocidade baixa;
g) misturar por 30 s e desligar o equipamento;
h) retirar a pá de mistura e raspar toda a superfícieinterna do recipiente e da pá; reunificar a amassadaem um intervalo de 60 s;
i) colocar a pá e misturar por mais 60 s;
j) deixar o material em maturação, coberto com panoúmido, durante intervalo de tempo especificado pelofabricante; caso não haja essa informação, adotar15 min;
l) ligar o equipamento e misturar por mais 15 s.
NOTA - O intervalo máximo para a aplicação da argamassadeve ser de 5 min.
7 Substrato-padrão para ensaios de aderência,tempo em aberto e deslizamento
7.1 O substrato-padrão deve ter uma espessura mínimade 15 mm e dimensões mínimas de 25 cm x 50 cm, demodo que as peças de cerâmica de cada série completa
de ensaio caibam em uma mesma laje. A armadura deveser em forma de tela eletrossoldada, com diâmetro de2,3 mm e espaçamento entre fios de 5,0 cm. A absorçãodo substrato deve ser inferior a 0,5 cm3, em um intervalode 4 h, determinado conforme o procedimento do ane-xo A. Essa determinação deve ser realizada de acordocom a nota abaixo.
NOTA - Sugere-se adotar o ensaio de duas placas por betonadade no máximo 100 L.
7.2 O concreto para o substrato-padrão deve ser execu-tado com cimento Portland, areia e pedrisco, com relaçãoágua:cimento de 0,45 a 0,50 e consumo mínimo de ci-mento de 400 kg/m3. Como traço indicativo (em massa),sugere-se 1:2,58:1,26.
7.3 Os agregados devem ser ensaiados de acordo com aNBR 7217 e cumprir as prescrições da NBR 7211 (areiada zona 3 e agregado graúdo de graduação 0).
7.4 O concreto do substrato-padrão deve ser misturadoem betoneira, adensado mediante vibração, regularizadocom régua metálica e curado durante 28 dias, sendo oprimeiro dia no molde, seis dias imerso na água e 21 diasao abrigo das intempéries.
8 Aplicação da argamassa colante em cordõessobre o substrato-padrão
8.1 O substrato-padrão descrito na seção 7 deve estarseco, livre de qualquer partícula solta e isento de manchasde óleo, tintas, gordura ou outras condições que prejudi-quem a aderência.
8.2 Sobre o substrato-padrão em posição horizontal eestável sobre a bancada de trabalho deve-se colocar umaporção de argamassa colante, preparada segundo asseções 6 e 7, sobre a face regularizada com régua. Como lado reto de uma desempenadeira metálica deve-seestender a argamassa apenas sobre a área a ser utilizadano ensaio. O lado denteado da desempenadeira deveser passado ao longo da superfície firmemente apoiadasobre o substrato e com a lâmina ligeiramente inclinadana direção do movimento. A argamassa acumulada nofim da operação é novamente repassada na direçãocontrária, da mesma forma que na passada inicial. Repetirtodo o procedimento mais uma vez. Passar mais arga-massa fresca para o setor imprimado do substrato, esten-dendo o material em camada uniforme. Imediatamente aseguir passar a desempenadeira denteada na direçãolongitudinal da superfície imprimada. Nesta passagem, alâmina denteada deve ficar encostada na superfície dosubstrato e inclinada em um ângulo de 60o para a frenteno sentido do movimento. A velocidade de deslocamentoda desempenadeira denteada deve ser tal que permita aformação de cordões contínuos, de seção uniforme aolongo de toda a camada, com altura de (5 ± 0,5) mm. Seesta condição não for atingida na primeira passada,proceder à regularização da camada de argamassa epassar novamente a desempenadeira denteada damaneira indicada, mudando a velocidade de desloca-mento.
/ANEXO A
NBR 14082:1998 3
Anexo A (normativo)Determinação da absorção capilar do substrato-padrão
intervalos de 1 h, 2 h, 3 h e 4 h. Graficar as leituras do vo-lume de água absorvida em função do tempo.
A.4 Realizar a mesma determinação em três áreasdiferentes do mesmo substrato-padrão.
A.5 Se os gráficos das três determinações forem homo-gêneos, calcular a absorção média em 4 h como resultadoe comparar esta média com o valor especificado inferiora 0,5 cm3.
A.6 Não se deve realizar ensaios com lajes-substratoscom absorção média de água em 4 h diferente do valorespecificado.
A.1 As condições climáticas do ensaio são as recomen-dadas pela NBR 7215.
A.2 Sobre a face sarrafeada da placa de concreto limpae seca, na qual deve ser realizado o ensaio, deve serafixada a coluna de vidro com diâmetro interno de basede (28 ± 2) mm, mediante um selante apropriado.
A.3 Introduzir água destilada ou desmineralizada no tubode vidro até uma altura manométrica de (130 ± 1) mm emrelação à superfície do concreto. Precaver que não hajaescape de água na vedação com o substrato. Registrar ahora do início da medição e as alturas da coluna após