nbc t 16-01 - resolução 1128 - cfc by ferrari gestão de ativos

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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.128/08 Aprova a NBC T 16.1 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das normas contábeis, que vem levando diversos países ao processo de convergência; CONSIDERANDO o que dispõe a Portaria nº. 184/08, editada pelo Ministério da Fazenda, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no setor público quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público; CONSIDERANDO a criação do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, que está desenvolvendo ações para promover a convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, às normas internacionais, até 2012; RESOLVE: Art. 1º Aprovar a NBC T 16.1 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, com adoção de forma facultativa, a partir dessa data, e de forma obrigatória para os fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2010. Brasília, 21 de novembro de 2008. Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente Ata CFC nº. 919

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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.128/08Aprova a NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação.A Ferrari Consultoria e Gestão de Ativos realiza projetos de avaliação e inventário patrimonial para empresas privadas e de governo / patrimônio público. Realiza todos os fundamentos técnicos previsto na IFRS (International Financial Report Standard).Para maiores detalhes:www.ferrariavaliacoes.com.br

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  • RESOLUO CFC N. 1.128/08

    Aprova a NBC T 16.1 Conceituao, Objeto e Campo de Aplicao.

    O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exerccio de suas

    atribuies legais e regimentais,

    CONSIDERANDO a internacionalizao das normas contbeis, que vem

    levando diversos pases ao processo de convergncia;

    CONSIDERANDO o que dispe a Portaria n. 184/08, editada pelo

    Ministrio da Fazenda, que dispe sobre as diretrizes a serem observadas no setor pblico quanto

    aos procedimentos, prticas, elaborao e divulgao das demonstraes contbeis, de forma a

    torn-las convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico;

    CONSIDERANDO a criao do Comit Gestor da Convergncia no Brasil,

    que est desenvolvendo aes para promover a convergncia das Normas Brasileiras de

    Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico, s normas internacionais, at 2012;

    RESOLVE:

    Art. 1 Aprovar a NBC T 16.1 Conceituao, Objeto e Campo de Aplicao.

    Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data da sua publicao, com adoo

    de forma facultativa, a partir dessa data, e de forma obrigatria para os fatos ocorridos a partir de 1

    de janeiro de 2010.

    Braslia, 21 de novembro de 2008.

    Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim

    Presidente

    Ata CFC n. 919

  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    NBC T 16 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    APLICADAS AO SETOR PBLICO

    NBC T 16.1 CONCEITUAO, OBJETO E CAMPO DE APLICAO

    ndice Item

    DISPOSIES GERAIS 1

    DEFINIES 2

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO 3 6

    CAMPO DE APLICAO 7 8

    UNIDADE CONTBIL 9 10

    DISPOSIES GERAIS

    1. Esta Norma estabelece a conceituao, o objeto e o campo de aplicao da Contabilidade

    Aplicada ao Setor Pblico.

    DEFINIES

    2. Para efeito desta Norma, entende-se por:

    Campo de Aplicao: espao de atuao do Profissional de Contabilidade que demanda

    estudo, interpretao, identificao, mensurao, avaliao, registro, controle e evidenciao

    de fenmenos contbeis, decorrentes de variaes patrimoniais em:

    (a) entidades do setor pblico; e

    (b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos

    pblicos, na execuo de suas atividades, no tocante aos aspectos contbeis da prestao

    de contas.

    Entidade do Setor Pblico: rgos, fundos e pessoas jurdicas de direito pblico ou que,

    possuindo personalidade jurdica de direito privado, recebam, guardem, movimentem,

    gerenciem ou apliquem recursos pblicos, na execuo de suas atividades. Equiparam-se, para

    efeito contbil, as pessoas fsicas que recebam subveno, benefcio, ou incentivo, fiscal ou

    creditcio, de rgo pblico.

    Entidade do Setor Pblico: rgos, fundos e pessoas jurdicas de direito pblico ou que,

    possuindo personalidade jurdica de direito privado, recebam, guardem, movimentem,

    gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores pblicos, na execuo de suas atividades.

    Equiparam-se, para efeito contbil, as pessoas fsicas que recebam subveno, benefcio, ou

    incentivo, fiscal ou creditcio, de rgo pblico. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.268/09)

    Instrumentalizao do Controle Social: compromisso fundado na tica profissional, que

    pressupe o exerccio cotidiano de fornecer informaes que sejam compreensveis e teis aos

    cidados no desempenho de sua soberana atividade de controle do uso de recursos e

    patrimnio pblico pelos agentes pblicos.

  • Normas e Tcnicas Prprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico: o conjunto das

    Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico, seus conceitos e

    procedimentos de avaliao e mensurao, registro e divulgao de demonstraes contbeis,

    aplicao de tcnicas que decorrem da evoluo cientfica da Contabilidade, bem como

    quaisquer procedimentos tcnicos de controle contbil e prestao de contas previstos, que

    propiciem o controle social, alm da observncia das normas aplicveis.

    Patrimnio Pblico: o conjunto de direitos e bens, tangveis ou intangveis, onerados ou no,

    adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor

    pblico, que seja portador ou represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente

    prestao de servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e

    suas obrigaes.

    Projetos e aes de fins ideais: todos os esforos para movimentar e gerir recursos e

    patrimnio destinados a resolver problemas ou criar condies de promoo social.

    Recurso Pblico: o fluxo de ingressos financeiros, oriundo ou gerido por entidades do setor

    pblico. (Excludo pela Resoluo CFC n. 1.268/09)

    Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de propriedade

    detm o controle, os riscos e os benefcios deles decorrentes. (Includo pela Resoluo CFC n. 1.268/09)

    Setor Pblico: Espao social de atuao de todas as entidades do setor pblico.

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO

    3. Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o ramo da cincia contbil que aplica, no processo

    gerador de informaes, os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as normas contbeis

    direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor pblico.

    3. Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o ramo da cincia contbil que aplica, no processo

    gerador de informaes, os Princpios de Contabilidade e as normas contbeis direcionados ao

    controle patrimonial de entidades do setor pblico. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.437/13)

    4. O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico fornecer aos usurios informaes

    sobre os resultados alcanados e os aspectos de natureza oramentria, econmica, financeira

    e fsica do patrimnio da entidade do setor pblico e suas mutaes, em apoio ao processo de

    tomada de deciso; a adequada prestao de contas; e o necessrio suporte para a

    instrumentalizao do controle social.

    5. O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico o patrimnio pblico.

    6. A funo social da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico deve refletir, sistematicamente, o

    ciclo da administrao pblica para evidenciar informaes necessrias tomada de decises,

    prestao de contas e instrumentalizao do controle social.

    CAMPO DE APLICAO

    7. O campo de aplicao da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico abrange todas as entidades

    do setor pblico.

    8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicao devem observar as normas e as tcnicas

    prprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, considerando-se o seguinte escopo:

  • (a) integralmente, as entidades governamentais, os servios sociais e os conselhos

    profissionais;

    (b) parcialmente, as demais entidades do setor pblico, para garantir procedimentos

    suficientes de prestao de contas e instrumentalizao do controle social.

    UNIDADE CONTBIL

    9. A soma, agregao ou diviso de patrimnio de uma ou mais entidades do setor pblico

    resultar em novas unidades contbeis. Esse procedimento ser utilizado nos seguintes casos:

    (a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimnio pblico ou suas parcelas, em

    atendimento necessidade de controle e prestao de contas, de evidenciao e

    instrumentalizao do controle social;

    (b) unificao de parcelas do patrimnio pblico vinculadas a unidades contbeis

    descentralizadas, para fins de controle e evidenciao dos seus resultados;

    (c) consolidao de entidades do setor pblico para fins de atendimento de exigncias legais

    ou necessidades gerenciais.

    10. Unidade Contbil classificada em:

    (a) Originria representa o patrimnio das entidades do setor pblico na condio de pessoas jurdicas;

    (b) Descentralizada representa parcela do patrimnio de Unidade Contbil Originria;

    (c) Unificada representa a soma ou a agregao do patrimnio de duas ou mais Unidades Contbeis Descentralizadas;

    (d) Consolidada representa a soma ou a agregao do patrimnio de duas ou mais Unidades Contbeis Originrias.