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    10Minha inimiga ver, e a vergonha a cobrir, a ela que me dizia: "Onde est Iahweh, teu Deus?" Meusolhos a vero, quando for pisoteada como a lama das ruas.

    Orculo de restaurao

    11Dia de reconstruir as tuas muralhas! Dia esse em que estendero as tuas fronteiras, 12dia esse em que viroa ti desde a Assria at o Egito, desde Tiro at o rio, de um mar a outro, de. uma montanha a outra. 13O passe tornar uma desolao, por causa de seus habitantes, como fruto de suas aes.

    Orao pela confuso das naes 14Apascenta o teu povo com o teu cajado, o rebanho de tua herana, quemora sozinho na floresta, em meio a uma terra frutfera. Que pastem em Bas e em Galaad, como nos diasantigos! 15Como nos dias de tua sada da terra do Egito, faz-nos ver maravilhas! 16Que as naes vejam e seenvergonhem, apesar de todo o seu poderio, que ponham a mo na boca, e seus ouvidos fiquem surdos.17Que lambam o p como a serpente, como os animais que rastejam sobre a terra. Que saiam tremendo desuas fortalezas, que temam e tenham medo diante de ti.

    Apelo ao perdo divino18Qual deus como tu, que tira a culpa e perdoa o crime, que no guarda para

    sempre a sua ira, porque prefere o amor? 19Manifesta novamente a tua misericrdia por ns, calca aos ps as

    nossas faltas e lana no fundo do mar todos os nossos pecados!

    20

    Concede a Jac tua fidelidade,misericrdia a Abrao, como juraste a nossos pais desde os dias de antanho.

    NAUM

    1Orculo sobre Nnive. Livro da viso de Naum de Elcs.

    PreldioSalmo. A ira de Iahweh 2Iahweh um Deus ciumento e vingador! Iahweh vingador e cheio defuror! Iahweh se vinga de seus adversrios ele guarda rancor de seus inimigos. 3Iahweh lento para a ira,mas grande em poder. Mas a nada deixa Iahweh impune. Na tormenta e na tempestade o seu caminho, anuvem a poeira de seus ps. 4Ameaa o mar e o seca, e a todos os rios ele faz secar. ... Murcham Bas e o

    Carmelo, e murcha a verdura do Lbano!5

    As montanhas tremem diante dele, as colinas estremecem e a terra devastada diante dele, o universo e todos os seus habitantes. 6Diante de sua clera quem subsistir? Quemse levantar diante do ardor de sua ira? Seu furor derrama-se como o fogo, e os rochedos se fendem diantedele. 7Iahweh bom; ele um abrigo no dia da tribulao. Ele conhece aqueles que nele se refugiam,8mesmo quando sobrevm uma inundao.Reduzir a nada os que se levantam contra ele, perseguir osinimigos at nas trevas.

    Sentenas profticas contra Jud e contra Nnive (a Jud)

    9Que meditais sobre Iahweh? ele que reduz ao nada; a opresso no se levanta duas vezes. 10Como umabrenha de espinhos entrelaados sero consumidos, como a palha seca, completamente. (a Assria)11De ti

    saiu o que medita o mal contra Iahweh, o conselheiro de Belial. (a Jud: orculo)12Assim disse Iahweh:Ainda que eles sejam intatos e numerosos, sero aniquilados e desaparecero. Eu te humilhei, mas no tehumilharei novamente. 13Mas agora eu quebrarei o seu jugo, que pesa sobre ti, e romperei as tuas cadeias.(Ao rei de Nnive: orculo)14E Iahweh decretou contra ti: Ningum mais de teu nome ter descendncia! Dacasa de teus deuses eu destruirei imagens esculpidas e imagens fundidas. Devastarei o teu sepulcro, porques maldito! (a Jud)

    2 1Eis sobre as montanhas os ps de um mensageiro, que anuncia: "Paz!" Celebra, Jud, as tuas festas,cumpre os teus votos, porque no tornar a passar por ti Belial, ele foi totalmente destrudo. A runa de

    Nnive

    O assalto

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    2Um destruidor sobe contra ti. Vigia a fortaleza, guarda o caminho,cinge os rins, rene toda a tua fora.3(Sim, Iahweh, restaura a vinha de Jac, como a vinha de Israel.Porque saqueadores a saquearam equebraram os seus sarmentos). 4O escudo de seus heris est avermelhado, os guerreiros esto vestidos deescarlate; como o fogo so as ferragens dos carros no dia em que esto colocados em linha de batalha; oscavaleiros se agitam. 5Nas ruas os carros correm loucamente, precipitam-se sobre as praas; sua aparncia como a de tochas, como relmpagos correm para c e para l. 6Chamam os seus poderosos, tropeam em suamarcha, correm apressadamente para a muralha e o abrigo preparado. 7As portas que do para o Rio soabertas, e o palcio se abala em todos os sentidos. 8A Beleza foi exilada, levada embora, suas servas gememcomo o arrulho das pombas e batem em seu corao. 9Nnive como um tanque d'gua cujas guasescapam. "Parai, parai!" Mas ningum olha para trs. 10"Saqueai a prata! Saqueai o ouro!" O tesouro notem fim, uma abundncia de todos os objetos preciosos! 11Desolao, destruio, devastao!O coraodefinha, os joelhos vacilam, h calafrio em todos os rins e todas as faces perdem a cor.

    Sentenas sobre o leo da Assria 12Onde est o covil dos lees, a caverna dos leezinhos? Quando o leosaa, a leoa ficava, junto com os filhotes do leo; ningum os assustava. 13O leo despedaava para os seusfilhotes, estrangulava para as suas leoas; enchia de presas seus antros, e seus covis de despojos. 14Eis-mecontra ti - orculo de Iahweh dos Exrcitos. Reduzirei a fumo os teus carros, a espada devorar os teusleezinhos. Farei desaparecer da terra a tua presa e no se ouvir mais a voz de teus mensageiros.

    3 Sentena sobre Nnive, a prostituta1Ai da cidade sanguinria, toda cheia de mentira, repleta de despojos,onde no cessa a rapina! 2Estalido de chicotes, estrpito de rodas, cavalos a galope, carros que pulam,3ginetes que empinam, reluzir de espadas, cintilar de lanas, multido de feridos, mortos em massa,cadveres sem fim, tropea-se em seus cadveres! 4Por causa das inmeras prostituies da prostitutaformosa, hbil feiticeira, que vendia as naes por suas prostituies e os povos por suas feitiarias. 5Eis-mecontra ti - orculo de Iahweh dos Exrcitos. Levantarei tua roupa at face, mostrarei s naes a tua nudeze aos reinos a tua ignomnia.

    6Jogarei sobre ti imundcie, desonrar-te-ei e farei de ti um espetculo.

    7Ento,

    todo aquele que te vir fugir de ti e dir: Nnive est devastada! Quem ter compaixo dela? Onde posso

    procurar consoladores para ti?

    O exemplo de Tebas8s, porventura, melhor do que No-Amon, que est sentada entre os canais do Nilo, (cercada de guas) cujo

    baluarte o mar e cujas muralhas as guas? 9A Etipia era a sua fora, e o Egito tambm sem limite. Fut eos lbios eram os seus auxiliares. 10Pois tambm ela foi para o exlio, em cativeiro; suas crianas foramesmagadas nas esquinas de todas as ruas; sobre seus nobres lanaram a sorte, todos os seus grandes foram

    presos em grilhes. 11Tu, tambm, te embriagars, sers aquela que se esconde, tu, tambm, procurars umrefgio contra o inimigo.

    A inutilidade dos preparativos de Nnive

    12Todas as tuas fortalezas so figueiras com figos temporos, se os sacodem, caem na boca de quem oscome. 13Eis o teu povo: so mulheres que esto em teu seio; as portas da tua terra esto escancaradas aosteus inimigos; o fogo consome os teus ferrolhos. 14Tira gua para o tempo do cerco, restaura as tuasfortalezas, entra no barro e pisa na argila, toma a forma para tijolos. 15Ali o fogo te devorar, a espada teexterminar.

    O envio de gafanhotos Multiplica-te como o

    yeleq,multiplica-te como o gafanhoto!16aMultiplica os teus mercadores mais que as estrelas do cu, 17ateusguardas, como gafanhotos, e teus escribas como um enxame de insetos. Eles pousam sobre os muros em diade frio. O sol aparece, 16bo yeleqsai do casulo e voa, 17bele desaparece e ningum sabe para onde.

    Lamentao fnebre 18Ai! Como teus pastores cochilaram, rei da Assria? Adormeceram os teuspoderosos, teu povo foi disperso sobre as montanhas, e no h ningum que o rena. 19No h cura para a

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    tua fratura, tua ferida incurvel! Todos os que ouvem notcias sobre ti batem palmas a teu respeito; pois,sobre quem no passou continuamente a tua maldade?

    HABACUC

    1 Ttulo 1Orculo que o profeta Habacuc recebeu em viso.

    I. Dilogo entre o profeta e o seu Deus

    Primeira lamentao do profeta: a derrota da justia

    2At quando, Iahweh, pedirei socorro e no ouvirs, gritarei a ti: "Violncia!", e no salvars? 3Por que mefazes ver a iniqidade e contemplas a opresso? Rapina e violncia esto diante de mim, h disputa,levantam-se contendas! 4Por isso a lei se enfraquece, e o direito no aparece nunca mais! Sim, o mpio cercao justo, por isso o direito aparece torcido!

    Primeiro orculo: os caldeus flagelo de Deus

    5

    Olhai entre os povos e contemplai, espantai-vos, admirai-vos! Porque realizo, em vossos dias, umaobra,vs no acreditareis, se fosse contada. 6Sim, eis que suscitarei os caldeus, esse povo cruel e impetuoso,que percorre vastas extenses da terra para conquistar habitaes que no lhe pertencem. 7Ele terrvel etemvel, dele procede seu direito e sua grandeza! 8Seus cavalos so mais rpidos do que panteras, maisferozes do que lobos da tarde. Os seus cavaleiros galopam, seus cavaleiros chegam de longe, eles voamcomo a guia que se precipita para devorar. 9Acorrem todos para a violncia, sua face ardente como umvento do oriente; eles amontoam prisioneiros como areia! 10Ele zomba dos reis, prncipes so para elemotivo de riso. Ele se ri de toda fortaleza; ele amontoa terra e a toma! 11Ento o vento virou e passou... culpado aquele cuja fora seu deus!

    Segunda lamentao do profeta: as extorses do opressor

    12No s tu, Iahweh, desde o incio o meu Deus, o meu santo, que no morre?Iahweh, tu o estabeleceste paraexercer o direito, Rochedo," tu o constituste para castigar! 13Teus olhos so puros demais para ver o mal,tu no podes contemplar a opresso. Por que contemplas os traidores, silencias quando um mpio devoraalgum mais justo do que ele? 14Tu tratas o homem como os peixes do mar, como rpteis que no tmchefe! 15Ele os tira a todos com o anzol, puxa-os com a sua rede e os recolhe em sua nassa; por isso ele ri ese alegra! 16Por isso ele oferece sacrifcios sua rede, incenso sua nassa;pois por causa delas a sua porofoi abundante e o seu alimento copioso. 17Esvaziar ele, sem cessar, a sua rede, massacrando os povos sem

    piedade?

    2 Segundo orculo: o justo viver por sua fidelidade

    1Vou ficar de p em meu posto de guarda, vou colocar-me sobre minha muralha e espreitar para ver o queele me dir e o que responder minha queixa. 2Ento Iahweh respondeu-me, dizendo: "Escreve a viso,grava-a claramente sobre tbuas, para que se possa ler facilmente. 3Porque ainda uma viso para um tempodeterminado: ela aspira por seu termo e no engana; se ela tarda, espera-a, porque certamente vir, nofalhar! 4Eis que sucumbe aquele cuja alma no reta, mas o justo viver por sua fidelidade".

    II. Maldies contra o opressor

    Preldio

    5Verdadeiramente a riqueza engana! Um homem arrogante no permanecer, ainda que escancare suasfauces como o Xeol, e, como a morte, seja insacivel; ainda que rena para si todas as naes e congregue a