natural da terra

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morangos PODE COMEMORAR, QUE A TEMPORADA CHEGOU! TERRA NATURAL DA NATURAL DA TERRA | ANO I - Nº 2

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Revista desenvolvida para o hortifruti Natural da Terra

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Page 1: Natural da Terra

morangosPode comemorar, quea temPorada chegou!

TerrAnatural da

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Page 2: Natural da Terra

Nessa segun da edi ção da Natural da Terra des co bri defi ni ti va men te que fazer uma revis ta é algo muito pra ze ro so, pois além de cola bo­rar em uma maior divul ga ção de nosso tra ba lho, per mi te uma apro xi ma ção mais amiga com nos sos clien tes e for ne ce do res. Foi exa ta men te isso o que acon te ceu no núme ro um da revis ta. Com todo mundo comen tan do sobre nos sas lojas e per gun tan do quan do fica ria pron ta a edi ção seguin te. Esse incen ti vo nos mos­trou que o cami nho tri lha do pelo Natutal da Terra, o da busca cons tan te pela qua li da de dos pro du tos que ofe re ce, é o certo. Estamos com isso crian do um mer ca do onde o con su mi dor sabe dis tin guir as dife ren ças de fru tas, ver du ras e legu mes, com a cer te za de esta rem levan do o melhor para casa.

Nossa res pon sa bi li da de ficou ainda maior, mas tenho cer te za que dando con ti nui da de ao tra ba lho as metas serão alcan ça das. Alías, isso pode ser con fe ri do nessa edi ção, onde come çan­do pela capa, fica claro ser impos sí vel resis tir a ten ros moran gos. Espero que você goste do car dá pio desta edi­ção e nos ajude a fazer as pró xi mas. Para tanto, lanço o con vi te. Mande sua carta ou e­mail com suges tões e comen tá rios, esta rei espe­ran do.

Forte abra ço

RuizDiretormar ke ting@natu ral da ter ra.com.br

carta do leitor |

Celebrar Com gosto

Diretora Responsável - Mariella LazarettiDiretora Executivo - Georges Schnyder

Rua Andrade Fernandes, 297 - CEP 05421-010 - São Paulo-SP Tel/Fax.: (11) 3023-5509 - E-mail: [email protected]

Projeto Editorial - 4 Capas Editora

é uma publi ca ção do Natural da TerraDiretor administrativo - Florisvaldo Ruiz

Gerente de Marketing - Fabiana Marin

R E D a ç ã o Diretor de Redação - Ricardo Castilho

Diretor de arte - Fábio Santosassistente de arte - Eduardo Galdieri

Editora - Letícia Rocha

Colaboraram nesta edi ção: Texto - Camila Guimarães e Lourdes S. Rodrigues

Foto - Alexander Landau, António Rodrigues, Guilherme Andrade, Laílson Santos, Marcello Fontes, Paulo Mercadante, Pedro Bueno,

Rogério Voltan e Tadeu Brunelli

Produção Cristina Esquilante

P u b l i C i D a D [email protected]

Jornalista Responsável - Ricardo Castilho

i M P R E s s ã oProl Gráfica, Av. Papaiz, 58 - Diadema São Paulo

A revis ta não se res pon sa bi li za pelos con cei tos emi ti dos nosarti gos assi na dos. As pes soas não lis ta das no expe dien te não

estão auto ri za das a falar em nome da revis ta ou a reti rarqual quer tipo de mate rial sem pré via auto ri za ção emi ti da pela

reda ção ou pelo depar ta men to de mar ke ting do Natural da Terra.

Page 3: Natural da Terra

sumário

10 | Vida SaudáVelDicas para um outo no cheio de sabor

14 | Hortifruti de qua li da deNosso espe cia lis ta ensi na os tru ques para não errar nas com pras

22 | ProdutoS da eStaçãoSaiba um pou qui nho de cada pro du to e prove recei tas pre pa ra das por experts da gas tro no mia22 | Morango • 28 | Endívia • 32 | Batata

42 | tentaçõeSObjetos que além de lin dos, sal vam o seu dia-a-dia na cozi nha

44 | Pada riaUm pas seio por esta vitri ne rechea dade ten ta ções

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sumário

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50 | entreViStaGraziella Moretto conta sobre seu lado atriz, mãe e escri to ra

52 | CozinHa fáCilA chef Bella Masano conta os segre di nhos de pre pa ro de fru tos do mar

56 | dia daS MãeSNossa home na gem à essas belas mulhe res

62 | HiStóriaConheça a Sobei, uma das enti da des bene-fi cia das pelo Natural da Terra

64 | eSPorteSA impor tân cia da ati vi da de físi ca na gra vi dez

66 | Seu BairroUm rotei ro de com pras, lazer e ser vi ços ao redor de nos sas lojas

72 | drin queSO bar man Souza pre pa ra uma sele ção de cai pi ri nhas espe ciais

78 | VinHoSOs melho res rótu los para rechear a sua adega

82 | ProdutoSLuxos que não podem fal tar na sua mesa

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v i t a m i n a s

vida saudável |

Sucoterapia

aqueça o corpo e alma

Não deixe a gripe te pegar. Uma arma pode ro sa e gos to sa para com ba ter os males do inver no, é abu sar dos sucos natu rais. E aí a sua ima gi na ção é que manda... vale com bi nar legu­mes e fru tas de várias cores, além de ervas e raí zes, ingre dien tes ricos que man dam embo ra aque le mal­estar. Pra come çar, que tal pro var a mis tu ra de gen gi bre, cenou ra, beter ra ba e limão? É um “remé dio” deli cio so.

Para quem não tem tempo ou está fora de casa, a dica é optar pela pra ti ci da de dos sucos natu rais pro ces sa dos, mer ca do que dia­a­

dia cres ce e que te dá, o ano todo, a faci li da de de encon trar

diver sos tipos de fru tas, inclu si ve as de época até

regio nais. Uma novi da­de que vale a pena pro var é o suco de uva

inte gral, da Econatura Produtos Ecoló gicos e

Naturais, pro du zi do exclu si­va men te com uvas cul ti va das em sis te ma agro eco ló gi co, sem adi ção de açú car e con ser­van tes.

P o r l E t i c i a r o c h a

Dicas DEliciosas E saUDávEis Para ENfrENtar o frioziNho qUE vEm aí...

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Quando o frio chega, não tem jeito. a gente logo pensa em algo que con for te o corpo e a alma. Essa é a hora de inves tir nas sopas, que além de muito gos to sas, é uma alter na ti va sau dá vel para quem dei xa as sala das de lado. Pode ser uma tra di cio nal sopa de legu mes, um caldo verde, cal di nho de fei jão... e para rece ber os ami gos, que tal algo espe cial? a chef rosele tejadas, do res tau­ran te colher de Pau, espe cia li za do em comi da bra si lei ra regio nal, com filiais em são Paulo e fortaleza, nos conta os segre di nhos do prato cam peão de ven das da casa, o creme de abó bo ra com gen gi bre e carne de sol des fia da. “refogue o gen gi bre no azei te, junte a abó bo ra japo ne sa e deixe cozi nhar. Processe no liqui di fi ca dor, volte para a pane la, junte shoyu e carne de sol puxa da na man tei ga. finalize com sal si nha. Não tem segre do, viu?”.

g o s t o s u r a

É Sopa!

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Originário da Índia, o gen gi bre era usado para fins medi­ci nais desde a Antiguidade. com pro prie da des expec to ran tes e antiin fla ma tó rias, é um santo remé dio para a tosse, res fria do, dor de gar­gan ta e cóli cas, entre outros. também melho ra a rou qui dão e deixa a voz mais boni ta. De acor do com a cul tu ra mile nar asiá ti ca, os tem pe ros estão rela cio na dos ao tem pe ra men to huma no. No caso do gen gi bre, pode alte rar o com por ta men to de uma pes soa, dei xan do­a mais entu sias ma da e expan­si va. Daí sua fama de afro di sía co. Portanto, abuse do gen gi bre para afas tar o frio, em um chá bem quen te, acres cen tan do em molhos pican tes e para real çar o sabor de bolos, pães e doces.

Santogengibre

Page 8: Natural da Terra

vida saudável | P o r l E t i c i a r o c h a

curtaS, maS importanteSPouca gente sabe, mas a goia ba tem mais vita mi na C do que as prin ci pais fru tas cítri cas, como laran ja e limão. Além disso, doce e deli cio sa, é livre de gor du ra e tem pou quís si mas calo rias. Portanto, apro vei te e abuse da goia ba fres ca para fazer sucos ou comer ao natu ral.

As vita mi nas do com ple xo B são reco men da das para a manu ten ção da memó ria. Frango, cereais, peixe, aba ca te e bata ta são boas fon tes desse nutrien te. Esse grupo de vita mi nas esti mu la a pro du ção de ace­til co li na, um neu ro trans mis sor res pon sá vel por enviar infor ma ções de uma célu la do cére bro para outra, além de pro te ger as célu las do sis te ma ner vo so.

Muita gente anda falan do dos bene fí cios que uma taça diá ria de vinho faz para o cora ção. Mas, se você não é fã de bebi das alcoó li cas, não se preo cu pe. Fique com as uvas. A uva ver me lha, rica em quer ce ti na, um rico e pode ro so oxi dan te, ajuda a pre ve nir doen ças car dio­vas cu la res. Sua casa ca con tém res ve ra trol, subs tân­cia que inibe o agru pa men to de pla que tas, dimi nuin do as chan ces de for mar coá gu los san guí neos.

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s e g r e d i n h o s

o chá daS cincoNada melhor que um chá para esquen tar o dia. Jasmim, camo mi la, maçã, hor te lã... o per fu me inva de o ambien te e rapi da men te e dá aque la sen sa ção rela xan te. mas para extrair todos os bene fí cios dessa bebi da mile nar, é pre ci so alguns cui da dos espe­ciais com as ervas, que são extre ma men te deli ca das. a argen ti na inês Berton, uma das maio res espe cia lis tas de chá no mundo, aler­ta para cui da dos bási cos, que fazem toda a dife ren ça. • Use 1 colher de chá para xíca ra da bebi da.• Não ferva a água. o ideal é esquen tá­la até pouco antes da fer vu ra.• Use a melhor água pos sí vel, como a mine ral.• Esquente a xíca ra e o bule antes de ser vir o chá.• chás ver des pre ci sam de 1 minu to de infu são; os pre tos, de 3 a 4 minu tos.• Não arma ze ne os chás por mais de seis meses.

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Piauí é quem ensina os macetes para não errar

na hora das compras

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omo saber se o aba ca xi está doce? Na hora de esco lher o melhor aba ca xi, o melão madu­ro ou os con di men tos que melhor com bi nam com deter mi na do prato, dúvi das e mais dúvi das aca bam dei xan do a cabe ça de quase todo mundo con fu sa. Foi

pro cu ran do sanar esse, diga mos, peque no pro ble ma, que o Natural da Terra conta com um pro fis sio nal espe cia li za do no assun to, que tem dicas pre cio sas para qual quer clien te. Quem ajuda o clien te nessa doce mis são é Francisco Carvalho, mais conhe ci do como Piauí, que desde 1970 atua no mer ca do de hor­ti fru ti, res pon sá vel há qua tro anos por esta área no Natural da Terra.

Um bate­papo com Piauí reve lou dicas sim ples e valio sas, que garan tem uma com pra de qua li da de, sem erros e des per­dí cios. Confira os mace tes e as prin ci pais carac te rís ti cas de cada pro du to e suas varie da des*, da nossa lista de com pras­ aba ca xi, caqui, melão, abó bo ra, alfa ce e pimen ta.

Vai às ComPras? Nosso esPeCialisTa dá asdiCas Para esColher o melhor ProdUTo

Um ABCdo hortifrUti

C

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AbAcAxiUma das fru tas tro pi cais mais popu la res no mundo, o aba ca xi tem ori gem na américa Central e méxico. É rico em vita­mi na C, potás sio e cál cio. os tipos mais conhe ci dos são o péro la (for ma to mais com pri do) e o havaí (mais arre don da do, miolo maior).

os mace tes mui tos já conhe cem... puxar as folhas da coroa e se estas se sol­ta rem com faci li da de, está no ponto ideal. Para não errar repa re nes ses sinais­ o aba ca xi doce tem esca mas bem gran des e exala per fu me ini gua lá vel. se esti ver madu ro, con ser ve em gela dei ra. se não esti ver no ponto, guar de em local fres co e are ja do.

MelãoÉ uma fruta refres can te, com pro prie­da des hidra tan tes, rico em Vitamina a, C e potás sio. o melão per ten ce à mesma famí lia da abó bo ra e da melan­cia e seus tipos mais conhe ci dos são­ ama re lo (mais comum), rei (ven di do em uma “redi nha” ver me lha, asse me lha­se ao tra di cio nal), espa nhol (casca verde, com pri do), oran ge (dife ren te de todos, peque no, polpa dura e laran ja, casca ama re lo bem claro) e net (polpa bem

macia, casca meio cinza). aqui, o tru­que é aper tar do lado opos to ao cabo. se ceder à pres são dos dedos, está no ponto. se esti ver mole demais, é por que já pas sou do ponto e se esti ver duro, está verde. a casca deve ser firme, ter cor forte e sem racha du ras. deixe ama­du re cer em tem pe ra tu ra ambien te e só depois guar de­o na gela dei ra e depois de cor ta do, con ser ve com papel alu mí­nio ou plás ti co para não res se car e con­su ma no máxi mo em 3 dias.

cAquiÉ uma fruta carac te rís ti ca do outo no bra si lei ro e tem ori gem no oriente. o caqui é boa fonte de cál cio, fós fo ro, sódio e rico em açú car e vita mi na a. há três varie da des­ o rama forte (peque no, polpa macia, laran ja inten­so), cho co la te (peque no, acha ta do, cro can te) e fuyu (gran de, firme).

Na hora da com pra, veja se a fruta não apre sen ta racha du ras, se está firme e de cor uni for me. Não pode estar amas­sa do ou mur cho. só deve ser lava do na hora do con su mo, caso con trá rio ele azeda facil men te. manter fora da gela­dei ra para matu ra ção e con ser var em gela dei ra, quan do madu ro, por 4 a 5

observe se as escamas estão bem abertas, é sinal de que a fruta está doce

Atenção a lateral do melão e veja se o caqui não tem rachaduras

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dias.

AbóborAoriginária da américa Central, cada varie­da de de abó bo ra tem for ma to, tama nho e carac te rís ti cas dife ren tes. É muito ver sá til, já que dela apro vei ta­se tudo­ desde a polpa e a casca para doces, refo ga dos e sopas até e semen te, que tos ta da trans for­ma­se em um deli cio so ape ri ti vo. Possui gran des quan ti da des de vita mi nas do Complexo B (B1, B2 e B5), cál cio, fós fo ro, ferro e potás sio. destaca­se qua tro tipos­ cabot chã (verde), moran ga (laran ja), pes co­ço (muito gran des e verde) e pau lis ta (peque na e verde). se esti ver mole, suja ou man cha da não leve. Como a abó bo ra só per mi te ser par ti da quan do está no ponto, pre fi ra com prar as ven di das já cor ta­das. em local seco e fres co, intei ra, dura cerca de 3 meses. se já esti ver par ti da, guar de na gave ta infe rior da gela dei ra, den tro de sacos plás ti cos, por até uma sema na.

AlfAcea hor ta li ça mais con su mi da no País, tem ori gem na ásia e che gou ao Brasil atra vés dos por tu gue ses. será que você conhe ce todas as suas varie da des? Tem mui tas, veja só­ lisa, cres pa, fri sée roxa, fri sée verde, lolo red, roxa e ame ri ca na. Possui como prin cí pio ativo a lac tu ci na­ subs tân­cia que lhe con fe re pro prie da des cal man­tes e é rica em ácido fóli co, ideal para a dieta de ges tan tes. escolha folhas viço sas, sem man chas ou mar cas, que podem ter pica das de inse tos. antes de guar dar, reti re

Aprenda a reconhecer os tipos de

abóbora alface que há

no mercado

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as folhas mur chas, colo que em um saco plás ti co fura do ou com ar e deixe na parte baixa da gela dei ra.

PiMentAespeciaria que con quis tou o mundo, a pimen ta é aque le tipo de con di men to que você ama ou odeia. engana­se quem pensa que toda pimen ta é pican­te, porém há algu mas bem sua ves, que dão sabor ao prato, sem pro vo car tanta ardên cia. Tem boas doses de beta­caro te no e vita mi na C, mas não con tri­buiu para repor as ener gias, já que é inge ri da em peque nas quan ti da des. os regis tros apon tam para cerca de 22 espé cies sel va gens, mas as comer cia­li za das in natu ra giram em torno de dez varie da des. as mais comuns são­

pimen ta­de­chei ro (forte odor, sabor e pican te), mala gue ta (muito pican te, use com mode ra ção), dedo de moça (pouco pican te, boa para molhos), verde (mode­ra da, ideal com fru tos do mar), ame ri ca­na (doce, aroma fraco), cam bu ci (doce, pode con su mir fres ca em sala das) e cuma ri (bem pican te, amar ga, boa para per fu mar). escolha as pimen tas que este jam bem colo ri das, bri lhan tes. se esti ver um pouco mur cha, dis pen se, pois já per deu água e suas pro prie da­des mar can tes. em tem pe ra tu ra ambien te, dura de uma a duas sema­nas. só lave a pimen ta, na hora de arma ze nar, se for dei xar na gela dei ra. Caso con trá rio, o con ta to com a água só deve acon te cer minu tos antes do

Pimenta nem sem pre é pican te.

conhe ça as varie da des do

natural da terra e suas

apli ca ções na cozinha

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repa re-se para uma deli cio sa tem po ra da. Com a entrada do outo no, chega tam bém às pra te lei ras, uma das fru tas mais espe ra das do ano. Pode come mo rar, é tempo de moran go! Uma das fru tas mais apre cia das no mundo, tanto pela bele za de sua cor ver me lho-inten so como pelo seu sabor agri do ce incom pa rá vel. Imagine... é tão deli ca do, sucu len to e

per fu ma do que logo já dá von ta de de devo ra-los. Dá para pas sar várias horas só pro van do per fei tas com bi na ções- puro, com açú car, com creme de leite, com chan-tilly, com cho co la te, sucos, sem falar nas geléias e até em pratos quentes.

Seu cul ti vo come çou na França, no sécu lo XVIII, com algu mas mudas impor ta das do Peru, do Chile e da América do Norte. Nos livros, há mui tos regis tros de his tó rias com a fruta. Conta-se que o moran go é dedi ca do à Virgem Maria. Na Lapônia, o pudim tra di cio nal do Natal é feito de moran go com leite de rena. Na Bavária, uma ces ti nha com moran gos pen du ra da entre os chi fres da vaca agra da va os duen des, que em troca, aben çoa vam o ani mal fazen do-a pro du zir leite em abun dân cia.

Histórias à parte, é o melhor mesmo é comê-lo sem culpa... come çe com uma bela mor di da na fruta pura e aos pou cos, sem pres sa, abuse das com bi na ções clás si cas e per mi ta-se des co brir novas com bi na ções, como as com as recei tas ten ta do ras que sele cio na mos para você.

Pmorango!É tempo de

P o r L e t I C I A r o C H A

CHegoU A HorA De Se eNtregAr AoS PrAzereSDeSSA FrUtA qUe AgUçA o PALADAr e oS SeNtIDoS

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4 p o r ç õ e s320 g | de arroz via lo ne nano300 g | de moran gos fres cos10 g | de péta las de rosas comes tí veis ver me-lhas2 | favas de bau ni lha15 g | de semen tes de papou la3 ou 4 | gotas de água de rosas6 colhe res | (sopa) de man tei ga extra sem sal4 colhe res | (sopa) de quei jo par me são Grana padano rala do1 1/4 | litro de caldo de carne ou de legu-mes1 colher | (sopa) de cebo la fina men te pica-da

em uma pane la, aque ça o azei te com duas colhe res (sopa) de man tei ga e doure a cebo-la. Junte meta de dos moran gos cor ta dos em qua tro e deixe-os dou rar. refogue por apro-xi ma da men te dois minu tos com as favas de bau ni lha cor ta das ao meio no sen ti do de com pri men to. Misture o arroz e deixe tos tar alguns minu tos. Adicione o vinho e deixe eva po rar em fogo alto. Vá jun tan do aos pou-cos o caldo quase em ponto de fer vu ra. Quando fal ta rem dois minu tos para se che-gar ao ponto do arroz, acres cen te as péta las de rosas, o res tan te dos moran gos, a papou-la e a água de rosas. retire do fogo, adi cio ne o res tan te da man tei ga e o par me são. Misture. sirva em pra tos indi vi duais, deco-ran do com péta las de rosa, as favas de bau-ni lha, semen tes de papou la e a redu ção de bal sâ mi co.

redu ção de bAl sâ Mi Co300 ml | de vina gre bal sâ mi co de Modena20 g | de açú car1 | folha de louroJunte todos os ingre dien tes em uma fri-gi dei ra. reduza em fogo médio até atin-gir a con sis tên cia nappé leve (a mis tu ra deve estar com den si da de sufi cien te para cobrir as cos tas da colher de pau,

Risoto de moRango, pétalasde Rosa, baunilha, Reduçãode balsâmico e papoula &

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Modo de preparo

la RisotteRia alessandRo segatoreceita do chef Alessandro segato, tel. (11) 3068-8605

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confeitaRia chRistina | receita da chef Christina Hatt, tel. (11) 5044-5400

1 u n i d A d e d e 1 k GMAssA250 g | de fari nha de trigo20 g | de óleo100 g | de água morna1 | ovo 1 | pita da de sal

reCHeio350 g | de moran gos fres cos200 g | de fari nha de rosca 50 g | de man tei ga sem salpão-de-ló bran co (a venda em con fei ta rias e pada rias) 2 g | paco tes de pudim de bau ni lha* 500 ml | de leite

nesta recei ta, para faci li tar o pre pa ro casei ro, o pudim de bau ni lha subs ti tui o creme con fei tei ro usado na con fei ta riabata todos os ingre dien tes da massa, exce to o óleo, até obter uma mis tu ra homo gê nea. pincele a massa com o óleo e deixe des can sar por 40 minu tos. leve a fari nha de rosca ao fogo com a man tei ga sem sal. reserve. estique a massa sob um pano enfa ri nha do. Coloque o pão-de-ló bran co num espa ço de 5 cm por 35 cm sobre a massa. recheie com o pudim de bau ni lha, os moran gos intei ros e a fari-nha de rosca. enrole a massa e asse em forno quen te até dou rar.

stRudel de moRango Modo de preparo

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Shortcakecom morangos

4 p o r ç õ e sMAssA2 xícaras | de farinha de trigo5 colheres | (sopa) de açúcar1 e 1/2 colher | (chá) de fermento em pó1/2 colher | (chá) de bicarbonato de sódiopitada de sal100 g | de manteiga gelada2/3 xícara | xícara creme de leite

reCHeio600 g | de morangos6 colheres | (sopa) de açúcar1 e 1/2 xícara | de creme de leite frescoessência de baunilha

CAldA150 g | de chocolate meio amargo2/3 xícara | de creme de leite2 colheres | (sopa) de açúcar mascavoessência de baunilha

pré-aque ça o forno a 180 graus. prepare a massa, mis tu ra do em um reci pien te a fari nha de trigo, 3 colhe res (sopa) do açú-car, fer men to, bicar bo na to e pita da de sal. Acrescente a man tei ga gela da e cor ta da em cubos e vá mis tu ran do com a ponta dos dedos até obter uma tex tu ra de areia gros sa. Acrescente o leite aos pou cos até que a massa este ja liga da. Coloque na gela dei ra por 30 minu tos.Abra a massa com 2 cm de espes su ra uti li-zan do um rolo. Com um cor ta dor redon do, corte dis cos de 7 cm de diâ me tro. Arrume os dis cos em uma assa dei ra, pin ce lan do cada um com um pouco de creme de leite. polvilhe com um pouco de açú car. leve ao forno pré-aque ci do até que os dis cos este-jam leve men te dou ra dos. retire e deixe

esfriar.prepare o recheio, amas san do meta de dos moran gos e fatian do fina men te a outra meta de. Misture as duas pre pa ra ções e acres cen te 4 colhe res (sopa) de açú car. deixe repou san do por 20 minu tos. prepare a calda fer ven do creme de leite com o mas ca-vo. retire do fogo, acres cen te o cho co la te pica do e a essên cia de bau ni lha. bata o creme de leite do recheio com 2 colhe res (sopa) de açú car até ponto de chan tilly, aro-ma ti ze com a bau ni lha e colo que na gela dei-ra. Monte a recei ta, cor tan do cada boli nho ao meio no sen ti do hori zon tal. Cubra a meta-de do fundo com os moran gos e seus sucos, colo que o chan tilly sobre as fru tas, cubra

Modo de preparo

luiz cintRa gastRonomiareceita do chef luiz Cintra, tel. (11) 3051-5441

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stá em busca de um ingre dien te ver sá til? Quer dar um toque a mais na sua recei ta? Que tal usar a endí via? Conhecida desde o tempo dos egíp cios, gre gos e roma nos, que a uti li za vam como remé dio natu ral, a hor ta li ça hoje ganhou sta tus na gas tro no mia e é um gran de “corin ga” na cozi nha. Pode ser usada crua ou cozi da e dá bele za e sabor mar­can te à uma sim ples sala da ou à uma cria ção sofis ti ca da.

E tem mais pon tos posi ti vos. É facil men te encon tra da o ano todo, pode ser con ser va da na gela dei ra por vários dias sem per­

der o viço e as pro prie da des nutri cio nais e traz mui tos bene fí cios à saúde. É rica em fibras, potás sio, ferro, vita mi nas A, B1, B2, e C e seu con su mo regu lar ajuda no com­ba te à osteo po ro se­ cada 100 g de endí via tem 18 mg de cál cio. E ainda, quem está de dieta pode come mo rar, pois a endí via tem pou quís si mas calo rias.

Um dos prin ci pais pro du to res é a Wit International, loca li za da em Holambra, dis tan te 120 km da capi tal pau lis ta. Segundo Mathis Peter Hendrikx, geren te comer cial do pro du to, a endí via da Wit é mais sabo ro sa, sau dá vel e higiê ni ca, pois é cul ti va da sem agro tó xi cos, em câma ras frias e ali men ta da por sis te ma de hidro po nia. A empre sa é reco nhe ci da no Brasil pelo seu padrão de qua li da de seme lhan te ao dos gran des pro du to res mun diais, como França, Bélgica, Itália e Holanda.

É hora de ir para a cozi nha. Que tal pro var uma nova recei ta? Quem dá a dica é o expert chef Charlô Whately, autor da do prato que mes cla endí vias, maçã verde e pre sun to cru, que é ser vi da em seu char mo so Bistrô Charlô, em São Paulo.

EendíviaUse eabuse da

P o r L o U r d E S S . r o d r I g U E S | P r o d U ç ã o C r I S t I n A E S Q U I L A n t E

4 p o r ç õ e s200 g | de endívias vermelhas200 g | de endívias brancas100 g | de maçã grany smith40 g | de nozes picadas 40 g | de roquefort em cubinhos 10 g | de ciboulette picada 120 g | de presunto cru cortadoem fatias feitos em chips 75 g | de tomate cereja

Molho roQuefort200 g | de queijo roquefort1 | creme de leite fresco5 g | de sal

1. lave as endí vias e sepa re em folhas. 2. Corte a maçã em fatias. 3. para fazer os chips, colo que as fatias de pre sun to cru sobre um papel sul fu ri za do ou man tei ga e leve ao forno a 180 graus até ficar seco e cro can te. 4. lave os toma tes e corte-os ao meio. 5. para o molho roque fort, bata os ingre dien tes no liqui di fi ca dor. Arrume as folhas de endí via e os demais ingre-dien tes num reci pien te e regue com o molho antes de ser vir. 6. salpique pimen-ta-do-reino bran ca moída na hora.

ENDÍVIAS COMMAÇÃ VERDEE CHIPS DEPRESUNTO CRU

Modo de preparoChArlô WhAtelytransformar o seu gosto natu ral pela gas tro no mia em ati vi da de pro fis sio nal levou um tempo para acon te cer na vida do reno ma do chef Charlô Whately. em 1981, sem saber ainda exa ta men te que rumo tomar na vida, Charlô tran cou a matrí cu la no curso de admi nis tra ção de empre sas e lar gou seu tra ba lho no mer ca do finan cei ro para pas sar uma tem po ra da em paris. lá, ele cozi nha va para senho ras fran ce sas e estu da va gas tro no mia. um ano depois, de volta ao Brasil, come çou a pre pa rar fes-tas para ami gos e fami lia res e não parou mais. hoje ele tem dois reno ma dos res tau ran tes em são paulo- Charlô Bistrô e Charlô Jockey Club, além de um con cor ri do buf-fet.

Bistrô ChArlô rua Barão de Capanema, 440, tel. (11) 3088-6790,Cerqueira César, são paulo/spWit international - www.endivia.com.br - (19) 3802-2301

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Batata |

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BATATAS AO DILL

PPG GASTrOnOmIAReceita do chef Por Pedro Paulo Oliveira, tel. (11) 3835-8903

Page 27: Natural da Terra

oucos ali men tos são tão popu la res e impor tan tes no mundo como a bata ta. Ela agra da o pala dar dos povos dos cinco con ti nen tes, sendo pro du zi da em mais de 180 paí ses. Sua ori gem é a América do Sul, mais pre ci sa men te as regiões andi nas do Peru, Chile e Bolívia, onde cres ce espon ta nea men te há milê nios. Estudos arqueo ló gi cos apon tam a civi­li za ção Inca como a pri mei ra a cul ti var e a fazer dessa plan ta um dos prin ci pais itens de sua ali men ta ção. Conta­se que os índios sul­ame ri­

ca nos mediam o tempo toman do como base o quan to se leva va para cozi nhar as bata tas. Os euro peus, no entan to, só che ga ram a conhe cê­la no final do sécu lo XVI, por meio dos colo ni za do res espa nhóis que domi na ram a América.

Rica em car boi dra tos, a bata ta, tubér cu lo que per ten ce à famí lia das salo ná ceas, é gran de fonte de ener gia. Contém sais mine rais, vita mi na C e, em peque nas quan­ti da des, vita mi nas do Complexo B. O amido cor res pon de por cerca de 20% de sua com po si ção. Com isso, por exem plo, na hora de fri tar, o exces so de amido não deixa a bata ta ficar tão cro can te. O ideal para solu cio nar esse peque no pro ble ma do pra zer, é fatiar as bata tas, pas sar por água cor ren te e secar bem antes de levar ao fogo. O resul ta do são fri tas deli cio sas e cro can tes.

P

Presença marcante

P O R R I C A R d O C A S t I l h O

PREPARAdA dAS mAIS dIVERSAS mAnEIRAS, A BAtAtAtEm lugAR CERtO nA mESA dO BRASIlEIRO. FRItA,

ASSAdA, gRAtInAdA, é dElICIOSA dE quAlquER jEItO

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BATATAS ASSADAS COm FUnGHI

PPG GASTrOnOmIAReceita do chef Por Pedro Paulo Oliveira, tel. (11) 3835-8903

Page 29: Natural da Terra

4 P O R ç õ e s4 | batatas grandes com casca200 g | de funghi seco20 g | de manteiga sem sal1 | cebola média picada1 | dente de alho picado200 ml | de creme de leite fresco

Coloque o fung hi seco em uma vasi lha e cubra com água morna para hidra tar duran-te 2 horas. Pré-aque ça o forno a 180°C. Coloque as bata tas numa assa dei ra e leve para assar por 30 a 40 minu tos ou até que fiquem macias. Para tes tar o ponto, espe te a bata ta com um garfo; ele deve entrar sem difi cul da de. enquanto isso escor ra o fung-hi. Derreta a man tei ga numa fri gi dei ra, adi-cio ne a cebo la, o alho, refo gue em fogo médio por um minu to, junte o fung hi e refo-gue por mais 3 minu tos. Corte uma “tampa” das bata tas assa das, reti re a polpa com uma colher sem estra gar a casca e reser ve. Misture a polpa das bata tas ao fung hi refo-ga do, adi cio ne o creme de leite, tem pe re com uma pita da de sal e pimen ta-do-reino, recheie as bata tas e leve nova men te ao forno ape nas para esquen tar um pouco. sirva em segui da, bem quen te.

BATATAS ASSADASCOm FUnGHI

• Em tem pe ra tu ra ambien te, a bata ta se con ser va por 15 a 20 dias. • Seu perío do de safra vai de janei ro a junho. • Cem gra mas de bata ta for ne cem 126 calo rias. • Devem ser arma ze na das em locais fres cos e com boa ven ti la ção. Do con trá rio, come çam a nas cer bro-tos.• Não lave as bata tas antes de guar dar. Em bai xas tem pe ra tu ras o amido é con ver ti do em açú car. Por essa razão, não deve ser guar da da na gela dei ra.

Modo de preparo4 P O R ç õ e s200 g | de batata bolinha20 g | de dill20 ml | de óleo de oliva2 | dentes de alho picados1/2 | colher (chá) de mostarda em grão1 g | de pimenta chilli1 | cebola roxa em rodelas2 g | de salsão em pó

Lave e corte as bata tas ao meio e reser-ve. Numa pane la, colo que um litro de água para fer ver. Quando bor bu lhar, adi-cio ne as bata tas e cozi nhe por 15 minu­tos ou até fica rem macias. escorra e reser ve. Lave as folhas de dill, pique e reser ve. Numa fri gi dei ra, aque ça o óleo, adi cio ne o alho e refo gue até dou rar. Junte a mos tar da, a pimen ta chil li, as bata tas, o dill, a cebo la roxa e refo gue por mais 5 minu tos. Adicione o sal são em pó, uma pita da de sal e sirva bem quen te. Ótimo acom pa nha men to para pei xes gre­

BATATAS AO DILL

Modo de preparo

Dicas

no Brasil, exis tem mais de 100 tipos, que variam em tama nhos, cor da casca, além das dife ren ças na polpa, de cor ama re la ou bran ca. As bata tas de polpa com pac ta são mais úmi das e de colo ra­ção ama re la da, de casca fina e com menor quan ti da de de amido. São as melho res para cozi nhar, pois não se des­man cham facil men te. também são usa­das para sala das e para a bata ta sauté. já o tipo mais fari nhen to tem mais amido, sendo ideal para assar e para purês. Cozinha mais rápi do que a outra e fica mais leve.

na mesa, é um dos ali men tos mais ver­sá teis. A bata ta faz boa com bi na ção com outros legu mes, além de ser acom pa nha­men to ideal para car nes gre lha das e assa­

&

Page 30: Natural da Terra

Batata |

36natural da terra

Le CHeF rOUGeReceita da chef Renata Braune,tel. (11) 5181-8749

6 p o r ç õ E S12 | espetos de madeira 36 | batatas bolinhas cozidas com água e sal48 | unidades de shitake de tamanho médio ramos de alecrim100 ml | de azeite; sal

BrOCHeTTe DeBATATInHAS COm SHITAKe

Modo de preparoIntercale nos espe tos de madei ra o shi ta-ke e a bata ta boli nha. Tempere com sal, ale crim e azei te. reserve por 30 minu tos. Leve para gre lhar em fogo baixo, viran do sem pre e gre lhan do aos pou cos, para ficar dou ra do sem quei mar.

&

Page 31: Natural da Terra
Page 32: Natural da Terra

Batata |

4 P O R ç õ e s1 kg | de batata barraca (suja)60 ml | de óleo de amendoim400 g | de bacon cortado em cubos20 ml | de óleo de canola

Numa pane la colo que dois litros de água e leve ao fogo até levan tar fer vu ra. 2 enquanto isso des cas que as bata tas, lave, colo que-as na água fer ven te e cozi nhe no ponto “al dente” ou seja “fir mes”. Escorra e deixe esfriar em tem pe ra tu ra ambien te. enquanto isso, numa fri gi dei ra, doure os cubi nhos de bacon no óleo de cano la, escor ra e reser ve. Rale as bata tas

no rala dor gros so e mis tu re com o bacon. Numa fri gi dei ra peque na de fundo gros so (12 cm de diâ me tro), colo que o equi va len te a uma colher de sopa do óleo de amen doim, aque ça em fogo fraco, faça uma cama da de 2 cm de altu ra de bata ta rala da, e deixe cozi nhar até dou rar, vire e deixe dou rar do outro lado. Repita esta ope ra ção até aca bar as bata tas.

BATATAS rÖSTI Modo de preparo

38natural da terra

PPG GASTrOnOmIAReceita do chef Por Pedro PauloOliveira, tel. (11) 3835-8903

&

Page 33: Natural da Terra
Page 34: Natural da Terra

tentações

42natural da terra 43

ObjetOs de desejO para candidatOs a chef Ou gOurmets

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Parece um robozinho

Mexe e remexe

O Robô, da marca Modern, é na ver­da de um espre me dor de fru tas

manual e eco no mi za ele tri ci da de. Em esti lo Old Fashion, tem aca ba­

men to cro ma do e pos sui um pode­ro so sis te ma de pis tão que é acio­

na do por uma ala van ca late ral.

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Page 35: Natural da Terra

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Page 36: Natural da Terra

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Te levamos para uma visiTa TenTadora, a padaria do naTural da Terra, loja do alTo da Boa visTa

Page 37: Natural da Terra

o mundo dos aro mas e sabo res, pou cos luga res são tão pro vo­ca ti vos ao pala dar do que uma pada ria. o aroma do pão sain do do forno, o visual pro vo can te de bolos como o Floresta negra ou de uma sucu len ta torta de moran gos, frios sendo cor ta dos fina men te, mexem com as papi las gus ta ti vas e se tor nam irre­sis tí veis. são delí cias que saciam e fazem bem para a alma. pois é exa ta men te esse cená rio de gulo sei mas que espe ra os clien tes da loja do alto da Boa vista, do natural da Terra, que conta com uma super pada ria, com mais de 800 itens varia dos,

e n t r e pães, tor tas, bolos, sal ga dos e doces.entre os sal ga dos, um dos des ta ques é a linha exclu si va desen vol vi da com os pro­

du tos natural da Terra, de manei ra natu ral e arte sa nal – como os pães de alho, milho, cenou ra e mul ti grãos. outra atra ção do lugar é sua vitri ne, muito bem equi pa da com 14 ban de jas de doces, 30 bolos e 35 tor tas, que são reno va das dia ria men te com deli­cias como bei ji nho, sonho, chee se cake, torta de moran gos e bolo de fubá. entre as novi da des, duas vede tes ­ o luna (mous se de cho co la te com fru tas ver me lhas) e o bolo dois amo res (cho co la te com mara cu já).

os cho có la tras ganham aten ção espe cial com a ofer ta de bri ga dei ro, bom bas, torta sonho de valsa, Tiramisú, Floresta negra, bolo prestígio e bom bo ca do.

um dos res pon sá veis pelo suces so da pada ria é o cra que joelício dos santos, que acu mu la 34 anos de expe riên cia na área e foi cha ma do para coman dar a gerên cia dos seto res de pada ria e área de alimentação. “Trabalhei 30 anos em uma pada ria, em

Uma vitrine dos deUses

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Joelicio dos Santos:34 anos de experiência

Te levamos para uma visiTa TenTadora, a padaria do naTural da Terra, loja do alTo da Boa visTa

Page 38: Natural da Terra

padaria |

todas as fun ções, de padei ro à geren te, sei como tudo fun cio na. por isso fui cha ma do para coor de nar tudo aqui no natural da Terra,” conta joelício.

joelício sabe que sua mis são é das mais impor tan tes, afi nal, o pão é uma coisa apai xo nan te e sagra da desde 6 mil anos antes de Cristo, quan do os pri mei­ros foram assa dos. no iní cio, o homem esma ga va as semen tes de trigo com pedras, pro du zin do uma fari nha crua que, mis tu ra da com água, se trans for­ma va em massa, que era cozi da em cima de uma pedra colo ca da dire ta men­te sobre o fogo. o resul ta do era um pão duro, de tex tu ra bem dife ren te da que conhe ce mos hoje, nada com pa rá vel aos cro can tes pãe zi nhos fran ce ses, deli cio­sas cia bat tas e outras gulo sei mas que saem dos for nos coman da dos por joelício.

A padaria é uma vitrine dos deuses (acima), ao lado, o imperdível cheesecake de frutas vermelhas

Croissant, baguetes e

pão quentinho à sua espera

46natural da terra

Page 39: Natural da Terra
Page 40: Natural da Terra
Page 41: Natural da Terra

AprovAdo pelA ChefCriar na hora, pas sean do pela loja e

vas cu lhan do as gon do las, um san duí­che espe cial com ingre dients dis po ní­veis no natural da Terra foi a pro pos ta que fize mos para a chef Fabiana Cesana, do sophia Bistrot, char mo so res tau ran te dos jardins, em são paulo. a chef visi tou a loja do alto da Boa vista e, com os olhos bem aten tos nos seto­res de pada ria, empó rio, hor ti fru ti e pei­xa ria, criou uma recei ta exclu si va para a revis ta. “Com a varie da de de pro du tos, minha tare fa foi fácil”, con tou Fabiana. “pensei em uma alter na ti va que é rápi­da, sofis ti ca da e sau dá vel”. na cro can te bague te, ela cele brou o casa men to de fatias de sal mão, patê de rico ta, azei te de oliva e ervas como man je ri cão e tomi lho, ser vi do com sala da verde. para dar o pare cer sobre a cria ção de Fabiana, con vo ca mos a atriz neuza Faro, que, sema nal men te, faz suas com pras na loja. “além de ser uma delí­cia, é um prato boni to, que impres sio na. e mais, é uma refei ção com ple ta, tem car boi dra to, tem pro teí na. aprovei”, diz

escolha o seu bolo preferido, entre 30 opções deliciosas

fabiana Cezana, a chef do Sophia

Bistrot, criou uma receita especial

que a atriz Neuza faro aprovou

1 p o r ç ã o1 | baguete3 | fatias de salmão extremamente finas3 | colheres de patê de ricota5 | colheres de azeite de oliva extra-vir-gem1 | ramo de manjericão1 | ramo de tomilhodill, sal e pimenta-do-reino a gostopimenta rosa

em um reci pien te, junte o azei te de oliva com o man je ri cão, tomi lho e o dill. deixe por alguns minu tos para incor po rar o sabor. Corte a bague te e colo que as fatias de sal-mão. dispor em um prato gran de, o san duí-che, as folhas ver des e o patê de rico ta. Acerte o sal e a pimen ta-do-reino. regue o azei te com as ervas. decore com pimen ta rosa.

receita da chef fabiana Cesana, do Sophia Bistrot, rua da Consolação, 3368-A, Jardins, tel. (11) 3081-7698

TARTINE DE SALMÃO COM MIXDE FOLHAS VERDES E RICOTA

&Modo de preparo

Page 42: Natural da Terra

raziel la Moretto per so ni fi ca o sonho da mulher moder na. Ela con se gue, numa cida de como São Paulo, con ci liar uma vida pro fis sio nal exci tan te e bem-suce di da com os desa fios e exi gên cias da mater ni da de. Dentre esses, está o de man ter uma ali men ta ção sau dá vel, que sem pre pro cu-rou pri vi le giar e que ganhou ainda mais força com a che ga da da filha Nina, hoje com dois anos e meio. Estimulada pela afi ni da de de seu esti-

lo de vida com a pro pos ta do Natural da Terra — que conhe ceu duran te a gra vi dez — ela abriu espa ço em sua agen da e, entre pas seios na pra ci nha, a dire ção de uma peça infan til e as gra va ções de um novo filme, falou com exclu si vi da de para a revis ta. Parece incrí vel, mas é ver da de. Ela está no tea tro, par ti ci pa de fil mes e nove las, cuida da casa, da filha, do mari do e ainda encon tra tempo para escre ver livros. O pri mei ro, Onde Vende o Manual?, foi escri to duran te a gra vi dez e trata com muito bom humor de todas as dúvi das e afli ções que nin guém encon tra nas tra di cio nais publi ca ções para futu ras mamães. O segun do, No Princípio Era o Caos, ela escre ve agora, con tan do um pouco dos seus "três pri mei ros anos como mãe de famí lia".Se, por um lado, ela con se gue pas sar dias em casa escre ven do e brin can do com a filha, fazen do as com pras e andan do de bici cle ta, por outro, tam bém é obri ga da a ficar uma sema na intei ra longe ou madru ga das a fio gra van do – entre outros tra ba lhos, ela fez a Maristela em Os Normais, a Beki em Da Cor do Pecado e atuou em fil mes como Cidade de Deus, Ilha Rá-tim-bum e Viva Voz. Grazi reve la que, por essa razão, pro cu ra "man ter um coti dia no sim ples, equi li bran do as ati vi da des pro fis sio nais e sem pre prio ri zan do a vida fami liar". O cui da do com a ali men ta ção é um dos pon tos cen trais de sua roti na. "Não sou muito de comer tran quei ra, gosto de arroz, fei jão, legu mes. Parei de comer carne ver me lha por que não me fazia bem e não por ideo lo gia. Em casa con su mi mos pro du tos orgâ ni cos e tenho a sorte de ter uma filha que come com sabe do ria: é cenou-ra no café e bró co lis no lan che, por que ela gosta natu ral men te, nunca foi for ça da a isso — o que é um adian to na minha vida. Já a hora de dor mir... não é o forte dela" (risos). Para essa mãe apai xo na da ter filhos é uma ati vi da de para quem gosta de se reci clar. Se depen des se de sua von ta de, teria mui tos outros filhos, mas não acre di ta que vá ser o caso. Ela expli ca que "a ques tão não é como, e sim quan do". Em meio às fil ma gens de um novo longa metra gem — Sob o Signo da Cidade, escri to por Bruna Lombardi e diri gi do por Carlos Alberto Riccelli —, Grazi desa ba fa: "pre ci so recu pe rar meu fôle go! Estou com a lín gua de fora ten tan do dar conta de tudo, e isso não é uma recla ma ção. Eu só con ti nuo sem saber Onde Vende o Manual!"

50natural da terra 51

perfil | ngraziella moretto

GA RECEITA DESSA MãE MODERNA PODE NãO CuRAR TODOS OS

MALES,

Rir continua sendo o mais barato dos genéricos

Escrito durante a gravi-dez, o livro traz com bom humor, dicas para as futuras mamães

Page 43: Natural da Terra

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Mesmo com a agenda lotada, Graziela fez

questao receber a equipe da revista Natural da Terra

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cozinha fácil |

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Page 45: Natural da Terra

ocê é apai xo na do por fru tos do mar?

Ou cer ta men te conhe ce alguém que é? Só de falar em

maris co, lula e polvo, fica com água na boca? Mas não se arris­

ca em ir para a cozi nha, pois nunca acer ta o ponto de cozi men to?

Convidamos a chef Bella Ma sano, do Amadeus, um dos melho res res­tau ran te de fru tos do mar de São Paulo, que nos reve la os segre dos de um pre pa ro per fei­to. Para come çar, a chef já conta a regra prin­ci pal “Frutos do mar tem cozi men tos bem mais cur tos do que muita gente ima gi na. Se cozi nha demais, desi dra ta e fica ‘ borrachudo’, como dizem por aí”. Essa dica, que pode pare­cer sim ples, é o gran de trun fo para não errar, mas é impor tan te lem brar que o calor da pane la con ti nua a coc ção por alguns minu­

V

SemmistériosA ChEF BEllA MASAnO, ExPErt EM Fru tOS dO MAr,

rEvE lA OS SEgrE dOS PArA uM COzi MEn tO PEr FEitO

P O r l E t i C i A r O C h A

Page 46: Natural da Terra
Page 47: Natural da Terra

f o l h a slavar e esco lher as folhas. Reservar

f R u t o s d o m a Rcama Rão | cozinhe os cama rões em água com sal, com casca até que este jam rosa­dos. descasque e limpe. Reserve os “rabi­nhos” dos cama rões gigan tes.lula | cozinhe as lulas em água bem quen­te com sal, por cerca de 1 minu to e meio ou até ficar bem bran qui nha e encor pa da. maRis co | limpe as con chas e reti re o bisso. disponha em uma assa dei ra e colo­que no forno, por cerca de 15 minu tos, para abri­los. deixar na meia con chavôn go le | lave as con chas. coloque em uma pane la o azei te, o alho e os vôn go les e tampe. mexa de tem pos em tem pos para cozi nhar por igual por cerca de 15 minu tos. adicione o vinho bran co. tampe e deixe cozi nhar por mais 5 minu tos. Retire alguns da con cha. Regue azei te extra vir gem, sal­pi que um pouco de ciboul le te e sal si nha.

m o l h o c í t R i c o a o a g R i ã o1/3 | maço de agrião1 | laran ja 1 | limão 2 | colhe res de sopa de azei te extra vir­gemsal e pimen ta­do­reino a gostoBata todos os ingre dien tes no liqui di fi ca dor. coe e reser ve.

m o n t a g e mdisponha em um prato, as folhas e mes cle com os fru tos do mar que dese jar. Regue com um pouco do molho ao agrião.

Modo de preparo

cozinha fácil |

P a R a 4 P e s s o a sfolhas diver sas (endí vias, alfa ce lisa, alfa ce frise, alfa ce mimo sa, radi chio, rúcu la, rúcu la sel va gem, agrião) 4 | cama rões gigan tes12 | cama rões médios 1 | lula em anéis 12 | maris cos 1/2 | de cebo la 4 | ramas de tomi lho 2 | pita das de oré ga no2 | ramas de cebo li nha verde ciboullete a gosto5 | colhe res de sopa de azei te de oliva1 | limão 80 ml | de vinho bran co seco 1 | fatia de mangasal e pimen ta­do­reinomoída na hora a gosto

SALADA COM FRUTOS DO MAR

tos. Outro ponto impor tan te é o momen­

to das com pras. “É essen cial esco lher um pro du to bem fres qui nho, de qua li­da de. Sem uma boa maté ria­prima é impos sí vel um bom resul ta do“, aler ta a chef, que acres cen ta os toques espe­ciais para cada ingre dien te. lula | Precisa ape nas de um cho que de tem pe ra tu ra para ficar pron ta. camarão | Precisa de pou cos minu tos, espe re só ficar firme e bem rosa do. no caso de cozi men to em imer são de água, se você pre fe rir o inte rior com ple ta men­te cozi do, aguar de que ele suba na pane la. Para inter rom per o cozi men to na hora, mer gu lhe em água gela da. marisco e vôngole | Como são bival ves, a con cha con tro la boa parte da coc ção para nós. Aguarde que as con chas se abram para fina li zar a coc­ção.

Que tal come çar a apli­car os conhe ci men tos dessa “aula”? Bella Masano dá a recei ta de uma sala da, que além de muito sabo­ro sa, é extre ma men­te prá ti ca e fle xí­vel ao pala dar. Esco lha as folhas ver des e os fru tos do mar pre fe ri­dos e aguar­de os aplau sos.

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Page 48: Natural da Terra

dia das mães |

30natural da terra 31

ue maio é o mês de home na gear as mães todo mundo sabe. Mas como será que nas ceu essa cele bra ção? Conta-se que as pri mei ras come mo ra ções foram na Grécia, há dois mil

anos- os gre gos fes te ja vam a entra da da p r i - ma ve ra, com uma festa para Rhea, espo sa de Cronus e mãe de Zeus, o deus supre mo. No iní cio do sécu lo XVII, a Inglaterra ins ti tuiu o “Mothering Sunday”- os ingle ses eram dis pen sa dos do tra ba lho, no quar to domin go depois da qua res ma, para pas sar o dia com mães, que eram pre sen tea das com um bolo, cha ma do de “mothe ring cake”. Nos Estados Unidos, Ana Jarvis fez uma festa em memó-ria à mãe, no ani ver sá rio de sua morte, no segun do domin-go de maio de 1904. Em segui da, a ame ri ca na ini ciou uma cam pa nha para que todas as mães tives sem um dia em sua home na gem. Em 1914, o gover no ofi cia li zou a data, que foi cele bra da em todo o país. Já no Brasil, a pri mei ra come mo ra ção foi feita pela Associação Cristã de Moços (ACM), em Porto Alegre (RS), no dia 12 de maio. Mas só em 1932, o pre si den te Getúlio Vargas assi nou um decre to que ofi cia li za a cele bra ção do Dia das Mães no país, no segun-do domin go de maio.

56natural da terra

Parabéns,guerreiras!

QNo MêS DAS MãES, UMA hoMENAGEM Do NAtURAl

DA tERRA à ESSAS MUlhERES fANtáStICAS

57

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Belas da vida modernadia das mães |

natural da terra 58 59

O Natural da Terra tam bém quer home na gear as mães. Escolhemos três guer rei ras- Márcia, Regina e Cynthia, que retra tam o seu coti dia no em defe sa de uma vida sau dá vel. Clientes do Natural da Terra, elas não abrem mão das de ir às com pras toda semana. E mais- contam como é ser mãe, cui dar da casa, vida pro fis sio nal, e claro, tudo isso sem aban do nar a vai da de femi-ni na. M á R C i a K E M p“A músi ca sem pre foi a minha vida, até que nas ceu a peque na Júlia. o trabalho de can to ra exi gia dedi ca ção total, é ensaio, gra va ção, turnê na estra da. tive que optar e por isso pre-fe ri agora não ter a músi ca como gran de prio-ri da de- eu estu do nas horas vagas e faço peque nos tra ba lhos, que esco lho minu cio sa-men te a dedo, para não afe tar meu lado mãe. Resolvi abra çar mesmo a mater ni da de... hoje, minha peque na está com um ano e eu estou rea li za da. Em casa, eu que cuido de tudo... não tem essa coisa de fazer a lista de com-pras e o car dá pio e entre gar para a empre ga-da. toda segun da-feira pego a Jú e vou ao Natural da terra do Itaim, que é bem per ti nho da minha casa. Quando chego lá, é legal por-que todo mundo já me conhe ce, brin cam com a minha filha e se ela não vai, logo vem a per-gun ta ‘cadê a Jú?’. lá, provo as fru tas e levo para a sema na. E sou rigo ro sa, em casa é assim: suco de manhã, ao meio dia e à tarde. Quando atra so, ela já corre pela casa falan do ‘cacá mamãe, cacá’... é como ela pede o suco, que faço puro mesmo, na cen trí fu ga, sem água. Quando sinto que ela está agi ta da, faço uma recei ta bem natu ral e cal man te: melan-cia, laran ja e sal si nha. A mesa do almo ço tam bém é sagra da: 2 tipos de folhas e 5 de legu mes. Acredito no poder des ses ali men-tos, você vê na pele, na dis po si ção, na saúde, só vai acres cen tar na edu ca ção. Cresci numa famí lia que me criou assim, mas como éra-mos em mui tos irmãos, o meu sonho era de um dia poder comer uma maçã intei ra. Por isso, finan cei ra men te equi li bra da hoje, faço de tudo para minha famí lia, enten da-se aí, tudo natu ral. Nada de fast food, macar rão ins tan tâ neo, sal ga di nho, refei ção rápi da. Não admi to mães que sim ples men te falam ‘come isso que eu estou atrasada’. É um crime para a crian ça, eles não sabem esco-lher.”

Marcia,durante as

comprasde frutas da

semana

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R E g i N a C E l l i“Me for mei peda go ga e fui, por muito tempo, empre sá ria na área de moda. Me casei e assim que fiquei saben do que esta va grá vi-da, lar guei tudo. Não dava para admi nis trar, do jeito que eu gosto a loja porque tinha uma crian ça vindo por aí. Depois veio outra gra vi-dez, outra, outra. tive qua tro filhos, que hoje já me deram três netos. Eu sem pre tive moto ris ta, mas não abria mão de levá-los na esco la, no médi co, no den tis ta. Não podia des per di çar esses momen tos, porque às vezes, é no trân si to que acon te ciam as melho res con ver sas. Eles vol ta vam que ren-do con tar da pro fes so ra, da prova, do novo amigo. As com pras tam bém sem pre fiz. Nada de man dar o fun cio ná rio. Mas, vou con fes sar, gosto de con for to. Não gosto de feira, eu fazia as com pras em um mer ca dão em Pinheiros, por tele fo ne e eles entre ga-vam em casa. Depois que des co bri o Natural da terra, que tem mano bris ta, ar con di cio-na do, empa co ta dor, eu mesma vou, por que é dife ren te você esco lher o que leva para a casa. Vou duas vezes por sema na, na segun da e na sexta. Dá pra zer ver aque la fruta boni ta e sem agro tó xi co; che gar e

esco lher o peixe e o cama-rão, que o meu mari do ama e faz ques tão que seja fres qui nho, nada de con-ge la do. Ele tra ba lha na área gas tro nô mi ca, é dire-tor do Grupo fasano e sabe o que é qua li-da de. Quando chego em casa, sou exi gen-te mesmo. hoje, não vou muito para a cozi nha, só quan do os filhos querem o meu baca lhau à por tu gue sa. Já os meus netos, pedem um espa gue te com alho, óleo e rico ta, eles gos tam da comi di nha sim ples. Para o nosso dia-a-dia, eu sou exi gen te, sento com as minhas cozi nhei-ras e ensi no os segre di nhos. Meus filhos só conhe cer am refri ge ran te quan do foram para a esco la, em casa era só suco ou água. Minhas filhas ten tam seguir o que pas sei à elas e quan do não podem ir às com pras ligam e dizem ‘ah, mãe, com pra para mim tam bém, passo no final da tarde para pegar, apro vei to tam bém por que o Dudu (neto) tá com saudades’. Claro que eu não vou negar um pedi do des ses. Meu con-se lho para as mães mais jovens é este, ali men ta ção é o segre do de saúde. Estou há 37 anos casa da e me sinto rea li za da

a exigente Regina faz questão de

fazer ascompras duas

vezes porsemana

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dia das mães |

natural da terra 60

C y N T h i al E b i q u E“trabalhei a vida toda fora. Sempre fui muito elé tri ca e não ima gi na va parar, mas de repen te me vi grá vi da... e aque le bebê depen den do de mim... depois outra gra vi-dez e em resu mo, fiquei cerca de três anos foca da nos meus dois meni nos. Até que certo dia, meu mari do, que é pro prie tá rio de uma doce ria, me disse ‘ fechei um even-to para você organizar’. fiquei doida, nunca tinha tra ba lha do na área. foi uma cor re ria, mas deu tão certo, que não parei mais. Eu sou aque la mãe chata! Eu quero fazer tudo... e é ótimo por que tra ba lho em casa, posso ficar com as crian ças, levar na esco-la, pre pa rar o almo ço, fazer com pras... que por sinal, faço todo dia. Moro na esqui na do Natural da terra de Moema, vejo os cami-nhões che gan do todo dia com os pro du tos

fres cos e por isso acho bes-tei ra encher a gela dei ra. Meus filhos ado ram o pas seio, já faz parte da roti na do nosso dia. Vai mari do, os filhos, a babá e até o cachor ro, que a gente deixa na entra da, claro.

Eles já são conhe ci dos na loja e quan do che ga mos, logo já vão entran do no car ri-nho ver me lho, que as crian ças ado ram e falam ‘mãe, quero uma uvi nha, vamos na degus ta ção de melan cia?’. Eles real men te pare cem aque la crian ça do comer cial da tV, por que gostam de bró co lis e até de quia bo.

Ao mesmo tempo que é um pas seio, uma diver são em famí lia, já resol ve um peda ço do super mer ca do- hor ti fru ti, açou-gue, pei xa ria e empó rio. Meu mari do é árabe, adora fru tas secas, então quan do a gente chega, o fun cio ná rio já sabe o que a que re-mos. Nós em casa, ama mos jaca, lem bra aque la sen sa ção deli cio sa de estar na Bahia, mas ir à feira, com prar aque la fruta imen sa não dá. tem coisa melhor do que che gar no Natural e encon trar um poti nho de jaca? Adoramos.

Cynthia não pode chegar em casa sem obrócolis, que seu filho Jõao adora

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lém do com pro mis so assu mi do com seus clien tes em ofe re cer o melhor pro du to, o Natural da Terra preo cu pa-se com a res pon sa bi li da de social.

Auxiliar da melhor manei ra pos sí vel a popu la ção caren te é uma preo-cu pa ção pri mor dial desde a aber tu ra da pri mei ra loja, em 2001, na

Alameda dos Nhambiquaras, em Moema. “Buscamos um pro du to impe cá vel. As ver du ras comer cia li za das são colhi das no mesmo dia

em que che gam às lojas. O que não se enqua dra nes sas espe ci fi-ca ções é colo ca do de lado”, diz Luiz de Vasconcelos, um dos dire tores do Natural da Terra. Com esse padrão de cui da do nas

três lojas da rede– Moema, Itaim e Alto da Boa Vista, sobram por dia cerca de 300 qui los de hor ti fru ti em per fei tas con di ções de uso.

Para evi tar o des per dí cio, e melhor ainda, aju dar outras pes soas, o Natural da Terra há qua tro anos faz doa ções para a Sobei – Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos. “Nós fica mos imen sa men te feli zes em aju dar, mas não nos con ten ta mos ape nas em fazer as doa ções. Queremos saber a ins ti tui ção é séria e se têm con di ções de arma ze-

na men to e mani pu la ção dos pro du tos. Lidar com ali men tos que serão ser vi dos, prin-ci pal men te, para crian ças é coisa muito séria” afir ma Luiz de Vasconcelos.

A Sobei, que foi fun da da em 1983, aten de hoje 1700 crian ças até de sete anos, 220 ido sos e 130 ado les cen tes em cinco uni da des, ser vin do apro xi ma da men te 10 mil refei ções por dia. Graças à ini cia ti vas como a do Natural da Terra, a enti da de prevê até julho, expan dir a ajuda à três mil crian ças, além de aumen tar o núme ro de ido sos e ado les cen tes de famí lias caren tes do NIC – Núcleo Inter Geracional de Convivência, um espa ço dedi ca do à inte gra ção social. “Só temos que agra de cer aos pro prie tá rios

do Natural da Terra. Eles nos aju dam a ali men tar muita gente com seus pro du tos de ótima qua li da de”, diz Benjamim Ribeiro da Silva, dire tor supe rin ten den te da Sobei.Com o aumen to do núme ro de lojas, o Natural da Terra pas sou a aten der mais enti-

da des. “Nosso tra ba lho, que come çou com a Sobei, foi amplia do e hoje doa mos para mais três enti da des- Associação Raiar do Sol (para ido sos), Centro de Apoio à Criança com Câncer “Cândida Bermejo Camargo” e a orga ni za ção reli gio sa Congregação Cristã do Brasil. Cada uma delas tem seu dia certo para a reti ra da dos pro du tos”, com ple ta Luiz de Vasconcelos.

Sobei- Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos | Tel. (11) 5973-603462natural da terra

história |

FilosoFiaque alimenta

aNATuRAL dA TERRA dOA CERCA dE 300 QuILOS dE hORTIfRuTI dIARIAMENTE

P O R L O u R d E S S . R O d R I G u E S

Responsabilidade social

63

&Luiz de Vasconcelosum dos diretores do Natural da

Terra

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NATuRAL dA TERRA dOA CERCA dE 300 QuILOS dE hORTIfRuTI dIARIAMENTE

Pausa só para as refeições, já que as atividades acontecem o dia todo. De artesanato à ginástica

A Sabei é um exemplo de

instituição que transforma a vida

de muita gente BenjamimRibeiro da Silva,

dire tor supe rin ten-den te da Sobei.

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seu bairroa l t o d a b o a v i s t a

26natural da terra 2766natural da terra 67

Morar beM

av. santo av. santo amaro

r. da paz

r. américo brasiliense

r. verbo divino

loja alto da boa vistaavenida santo amaro, 6618 - fone: (11) 5188.8108

Um bairro qUe é exemplo de qUalidade de vida

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o ele gan te alto da boa vista, com suas ruas arbo ri za das, é um exem plo de bair ro que

con ci lia morar bem e infra-estru tu ra de pri mei ra, com trans por te fácil, bons res tau ran tes e comér-cio diver si fi ca do. No bada la do cru za men to da avenida Santo amaro, com a rua verbo divino, está a maior loja Natural da Terra, que além do melhor em hor ti fru ti, ainda conta com adega, pada ria, açou gue, pei xa ria e empó rio. Um giro

pelo bair ro, reve lou ainda, óti mas dicas de ser vi ço, com pras e pas-

seio.

1. saPa ta riasanto antÔnior. são sebastião, 475, 5183-6177.Cansou do sapa to mar rom, a alça da bolsa ou zíper da mala que brou? faz con ser tos em geral, espe cial men te em peças de couro. tem anda ser vi ço de afia ção de facas, tesou ras, ali-ca tes e cha vei ro.

2. anY anYr. da Paz, 1855 5181-2177. Ponta de esto que de lin ge rie da marca any any. vale pas sar por lá no últi mo sába do de cada mês, no tra di cio nal mega ba zar, dia em que as peças tem até 70% de des con-to.

3. mar le neenXo vaisrua são sebastião, 330,5524-6531.

a loja conta com con sul to ras espe-cia li za das que aju dam a mon tar o enxo val dos sonhos, de cama, mesa e banho a lin ge rie, ideal para quem está aos pés do altar.

4. Casa de Pedrarua da Paz, 18235181-7873.opção radi cal para a crian ça da que gosta de espor tes radi cais. É um clube indoor, onde crian ças acima de 4 anos podem brin car com muita aven tu ra, acom pa nha do pelos pais ou com moni to res espe cia li za dos.

5. burdogav. santo amaro, 5162, 5183-9034. a tra di cio nal lan cho ne te é ideal para os bala dei ros, pois seus lan ches são ser vi dos até às 6 horas da manhã. tem todo o tipo de ham búr gue res, vale expe ri men tar a opção com bana na e não saia de lá sem tomar um milk-sha kes.

r. são benedito

r. do estilo barroco

av. santo amaro

r. são sebastião

r. andrea paulinetti

av. ver. josé diniz

1

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seu bairroi t a i m

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1. la ville r. Clodomiro amazonas, 816, 3845-1638.Para quem tra ba lha, mora, ou está ape-nas de pas sa gem pela região logo cedo, o café da manhã nesta mis tu ra de pada ria com café e loja de con ve niên-cia é imper dí vel. o la ville ofe re ce ainda lan ches de metro, tábua de frios, bolos con fei ta dos, além de almo ço no sis te ma self-ser vi ce.

2. Pin sHanr. dr. ivo define frasca, 95,v. olímpia, 3845-7167. Há mais de 20 anos, o chef Kung Hing sin ofe re ce a tra di cio nal culi ná ria de Pequim e Xangai em seu res tau ran te. uma boa pedi da é come çar pelos roli-nhos fri tos e depois pro var o clás si co fran go xadrez. boas opções de mas sas fei tas à mão, fru tos do mar, guio sa, yaki-so ba e yaki mes hi, sem esque cer o bis-coi ti nho da sorte. a músi ca ambien te é a típi ca popu lar chi ne sa.

3. santa CoZi nHa r. joão Cachoeira, 1346, 3849-2439. esta é uma daque las lojas que dá von ta-de de com prar tudo, tal a varie da de de arti gos para bar, quei jos e vinhos, cozi-nha pla ne ja da, ele tro por tá teis, linha bran ca, pane las, grill, talhe res, cute la ria e uten sí lios de cozi nha. 4.totÓ bar & ris to ran te r. dr. sodré, 77, 3841-9067. na char mo sa rua de ape nas um quar tei-rão fica o totó bar & ristorante, que há mais de cinco anos ocupa uma sim pá ti-ca casa onde são ser vi dos pra tos ins pi-ra dos na cozi nha ítalo-medi ter râ nea coman da da por luíza Helena fitipaldi. o totó ofe re ce ainda drin ques espe ciais por alfredo martins, com des ta que para as cai pi ri nhas de múl ti plas fru tas e folhas.

5. artHur Cali man r. joão Cachoeira, 1244, 3045-5351. a loja, que leva o nome de seu cria dor, o esti lis ta arthur Caliman, se fir mou rapi-da men te como uma das pre fe ri das entre as pau lis ta nas e entre as per so na li da-des do mundo artís ti co. especializada em moda festa, a marca tem como obje-ti vo tor nar cada oca sião um gran de acon te ci men to com cria ções cheias de bom gosto e luxo.

r. doutor sodré

r. clodomiro amazonas

r. joão cachoeira

r. doutor ivo d. freca

1 53 2

4

loja itaimrua joão CaCHoeira, 1351 . fone: (11) 3845.7747

Calçadasdisputadas

de café à viTriNeS TeNTadoraS, UmpaSSeio pelaS badaladaS rUaS do iTaim

oitaim foi elei to o bair ro com melhor idH- Índice

de desenvolvimento Humano de são Paulo e o dis tri to com maior área cons truí da entre os anos de 1991 e 2000. famoso pela vida notur na e pelo bala da do comér cio, a região tam bém conta com uma loja Natural da Terra, bem no cora ção da tra di cio-nal rua João cachoeira. ao redor, há boas opções de com pras, ser vi ços e res tau-ran tes.

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m o e m a

1. PiKo la Cal Ça dos al. dos nhambiquaras, 1555,5093-7667. dica certa para com prar cal ça-dos infan tis. sempre rechea da de lan ça men tos, a loja agra da os meni nos e meni nas, hoje sem pre exi gen tes com as novi-da des da moda.

2. niCo las e gre-gorYav. dos Carinás, 518, 5531-7681. a loja ofe re ce um ser vi ço útil e muito raro hoje em dia, o de refor-ma de rou pas. destaque tam bém para a venda de bol sas, aces só-rios e cal ça dos fei tos 100% em couro.

3. moda gran de femi ni na al. dos nhambiquaras, 1960, 5561-2828.Como o nome já diz, tem tudo o que as mais gor di nhas pre ci sam para ficar bem ves ti das e na moda. Com nume ra ção que vai do 46 ao 60, tem uma cole ção cheia de opções, per fei ta para qual quer oca sião, seja um sim-ples pas seio ou uma festa de gala. 4.ins ta la do ra aPol-lo av. imarés, 337 esq.al. dos maracatins, 5561-2008. especializada em ser vi ços indis-pen sá veis em casa, como enca-na dor, ele tri cis ta, cha vei ro, pin-tor e pedrei ros. além disso, afia facas, tesou ras e ali ca tes.

5. teCe la gem lore-na al. dos nhambiquaras, 1375, 5543-0202. a casa, desde 1961, tem como carro chefe a venda de teci dos

al. dos nhambiquaras

al. dos maracatins

av. ibirapuera

al. dos jurupis

av. dos carinás

av. dos imarés

av. moaci

av. iraí

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4 3

loja moemaalameda dos nHambiquaras, 1856 - fone: (11) 5042.3005

Fervilhantedia e NoiTe, moema é Um agiTo Sempre

uma das regiões da capi-tal pau lis ta que não

pára de cres cer. conhecida pelas lojas de luxo, inú me ros bares e res tau ran tes, moema é um dos bair ros mais pro cu-ra dos por cons tru to ras para novos empreen di men tos imo bi liá rios. o Natural da Terra está lá, ins ta la do na movi men ta da avenida dos Nhambiquaras, aguar dan do a sua visi ta. depois, vale con-fe rir o nosso rotei ro pelo bair-ro.

Page 62: Natural da Terra

ança mos o desa fio da cai pi ri nha. De uma lado, um mes tre na arte da coque te la ria. Do outro, um car­ri nho rechea do com fru tas e ervas. Proposta acei­ta, fomos até o Natural da Terra para as com pras. Lá o pala dar já come çou a agu çar, já que opção é o que não falta­ depois de tanta dúvi da, a lista de

com pras teve de bana na, aba ca xi e ale crim à pita ya, seri gue la e abil.

De lá par ti mos ao encon tro de Souza, bar man do Veloso, em São Paulo. Eleito pela Revista Veja, como um dos melho res pro fis sio nais da área no País, Souza logo come çou a com bi nar os sabo res. Depois de um testa daqui e prova dali, quer saber o resul ta­do? O bar man criou uma sele ção espe cial com dez drin ques inu si ta dos, exclu si vos para a Revista Natural da Terra. Confira as recei tas, chame os ami­gos entre nessa diver são. Que tal ser “bar man” por um dia?

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drinques |

Festa da caipirinha

50 ml | de vodka5 | pedras de geloColoque no copo pri mei ro a fruta e mace re. Adicione açú car e mexa bem. Junte a vodka e fina li ze com o gelo.

preparo básico caipirinha

LUm DELi CiO SO DESa fiO PaRa O baR maN SOUza,DO VELOSO, REVE La DRiNQUES iNU Si Ta DOS

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maracujá nativo3 | maracujás nativo1 | colher de açúcar

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drinques |

abacaxi e hortelã3 | pedaços pequenos de abacaxi3 | ramos de hortelã2 | colheres de açúcar

abil3 | unidades de abil1 | colher de açúcar

banana e gengibre3 | pedaços pequenos de gengibre1 | banana nanica pequena 1 | colher de açúcar

pitaya2 | colheres polpa natural de pitaya1 | colher de açúcar

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2

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jabuticaba8 | jabuticabas1 | colher de açúcar

carambola commanjericão1/2 | carambola2 | colheres de açúcar1 | ramo de manjericão

maracujá e alecrim1/2 | maracujá3 | ramos de alecrim2 | colheres de açúcar

seriguela5 | seriguelas sem caroço1 | colher de açúcar

caju1 | caju2 | colheres de açúcar

678910

diCA | nas receitas, usar como medida a colher de bar

Veloso | Rua Conceição Veloso, 58, Vila Mariana. Tel. (11) 5572-0254

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drinques |

76natural da terra

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vinhos |

Rainha tintaNo muNdo dos viNhos a uva CaberNet

sauvigNoN brilha Como pouCas e se dá bem em quase todas as regiões produtoras

Nas três lojas do Natural da Terra o vinho é tra ta do com o res pei to que mere­ce. Além disso, o ende re ço do Alto da Boa Vista, ainda conta com uma adega bem mon ta da, com cerca de mil rótu los, dos mais diver sos paí ses e tipos

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onsiderada a rai nha das uvas tin tas, a Cabernet sauvignon é a uva que, em outras proe zas, faz afama dos vinhos de bordeaux, na França, onde exis te desde o sécu lo Xviii. No ter ri tó rio fran cês é geral men te "cor ta da" com as cepas Cabernet Franc, merlot, malbec e petit verdot. o resul ta do são vinhos com ple xos e bem estru tu ra­

dos. outra qua li da de dessa cepa, é via jar muito bem, sendo encon­

tra da nas mais diver sas regiões pro du to ras do mundo gra ças à sua adap ta bi li da­de e nível de qua li da de. Na Califórnia, Chile e austrália ela bri lha em vinhos varie­tais, sem nenhu ma mis tu ra com outras varie da des.

um Cabernet sauvignon bem vini fi ca do apre sen ta grane inten si da de, ricos aro­mas e sabo res, lem bran do fru tas ver me lhas, como gro se lha, amei xa preta e cere ja. dependendo da região onde é ela bo ra do, podem mos trar aro mas vege tais, de oliva, menta, taba co, cedro e anis. são vinhos que enve lhe cem muito bem e fazem exce­len te casa men to com a madei ra, ganhan do aro mas de cedro tos ta do e bau ni lha.

harmonizam per fei ta men te com car nes assa das com molhos den sos, pra tos de caça e com cor tes de cor dei ro. É nes sas oca siões que o vinho se mos tra em toda

C p o r d a N i e l r i z z o

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A Santa Chiara é uma empresa de antepastos artesanais com

a melhor tradição italiana.São conservas de tomate seco,

isca de berinjela, sardela, alcachofras entre outras delícias.

Cheios de sabor são uma combinação perfeita com um

bom pão italiano.

Como mandaa tradição

Av. Caetano Soragge, 3A – Dist. Ind. – Capivari – SP – tel. (19) 3491-7043

www.santachiara.com.br

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vinhos |

Luigi Bosca ReseRvamendoza, argentinaVinho ela bo ra do por uma viní co la cen te ná­ria, com vinhe dos em Luján de Cuyo e Maipú. Tinto de gran de regu­la ri da de, com final macio e per sis ten te.

casa siLva Los Lingues

vale de Colchagua, ChileEsse premiado tinto é

feito com uvas de um vin­hedo especial, o Los

Lingues, localizado no Vale de Colchagua. Vinho

muito bem estruturado, com ricos aromas, boa

potência na boca e final dos mais agradáveis.

MaRquês de casa conchamaipo valley, Chile

Vinho da gigan te Concha y Toro, uma das empre sas mais

impor tan tes do Chile. Tinto de bela cor rubi,

com bons aro mase longo final.

Montes aLphavale de Colchagua, Chile

O enó lo go Aurélio Montes con se gue, desde a déca da de 1980, ela bo rar um

vinho cons tan te, um dos melho res do país.

Muito equi li bra do, com tani nos, aro mas e

pala dar ele gan tes.

aLMavivapuente alto, ChileVinho top da Concha y Toro, ela bo ra do em par ce ria com os fran­ce ses do Baron Phillippe de Rotschild. É um tinto para as gran des cele bra ções da vida, cheio de estru­tu ra, com muita fruta, tani nos finos e muito bem resol vi dos.

gRanLeBLon mendoza, argentinaA Charles Leblon tem apre­sen ta do cons tan te men te vinhos que agra dam em cheio ao con su mi dor. Esse é um de seus prin ci pais pro­du tos. Vinho de muita estru tu ra e ele gân cia.

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natural da terra 80

SupeR Seleção donatuRal da teRRa

dez viNhos ela bo ra dos Com a uva CaberNet sauvigNoN, para reChear sua adega em graN de estilo

ventisqueRo gRan ReseRvaapalta, ChileVinho que res sal ta fru tas negras e ver­me lhas madu ras, como cere jas e fram boe sas. Passa dez meses por bar ri­cas de car va lho ame ri ca no, o que lhe con fe re toques de

BeauLieu vineyaRdB.v coastaLCalifórnia,estados unidosO representanteamericano mostra toda a força que essa uva tem no país. É encorpado, longo, com final gostoso, lembran­do fruta madura.

teRRazasde Los andesmendoza, argentinaGostoso tinto ela­bo ra do por uma das prin ci pais bode gas argen ti­nas. Taninos macios, boa fruta

teRRanoBLe ReseRvavale do Colchagua, ChileA viní co la chi le na Terranoble tem pouco mais de uma déca da de vida, mas uma cole­ção de prê mios. Em ins ta la ções moder­nas, faz esse vinho de extre ma qua li da de.

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produtos

natural da terra 82

FRIO PEDE FRIOS

FatIaSPREcIOSaSConhecido como pata negra, o autên ti co pre sun to Ramon Ibérico, até hoje é feito com mesmo cui da do arte sa nal da época dos roma nos. Produzido em ape nas três regiões da E s p a n h a - S a l a m a n c a , Estremadura e Andaluzia, o pro-ces so é extre ma men te rígi do, da cria ção do porco até a matu ra ção do per nil, o que lhe con fe re o títu lo de “jóia” no mundo dos frios e alguns podem che gam a cus tar

tEnhaSEmPREà mãO...Seja para o ape ri ti vo, para o fon due, para o toque final naque la recei ta espe cial, os quei jos finos são um luxo que você deve sem pre ter à mão em casa. São ideais para o uso na culi ná ria- o grana pada no ita lia no, de casca dura e sabor fru ta do; o prima donna holan dês ver me-lho ou azul, de sabor forte e aroma requin ta do. Na hora de pes ti car, apos te gouda holan dês, um quei jo cre mo so e suave; os clás si cos, como o pro vo lo ne e suas ver sões com oré ga no, pimen ta e alho, nunca podem ficar fora da mesa de frios.

PRESuNto cRu E quEIjoS ESPEcIAIS PARA REchEAR A SuA mESA

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Page 73: Natural da Terra