natologia uma palavra de origem

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Morre Elisabeth Ross, psiquiatra que mudou percepção da morte El is abe th bl er Ross, a psiqui at ra pi onei ra no tr at amento dos des eng anados e na  preparação para a morte, morreu em sua casa no Arizona ao s 78 anos de idade, informou sua famlia! "#ou dançar em todas as gal$%ias", tinha dito Kübler Ross, depois que uma s&rie de derrames cerebrais a debilitou e a fez perceber que resta'a pouco tempo de 'ida! A  psiquiatra morreu na terça(feira em )cottsdale, Arizona! * maior trabalho cientfico e pr$tico de Kübler Ross representou h$ quatro d&cadas uma ino'ação para a medic ina ocident al e uma quebra do tabu sobre a morte+ o uso de t&cnicas  para que o fim da 'ida sea mais ameno para os doentes, os m&dicos q ue os atende m e os familiares que os cercam! A publicação em -./. de seu li'ro mais bem(sucedido "*n 0eath and 01ing" 2)obre a mort e e o proces so de morr er3 marcou o rumo de seu trabalho , que depois foi enriquecid o com contribuiç4es de '$rios especialistas a uma $rea especfica da profissão m&dica, a tanatologia!  5esse li'ro, Kübler Ross, nascida em -.6/ em urique 2)uça3, identificou perodos definidos no processo da morte, e m&todos para que m&dicos, enfermeiros e familiares acompanhem e audem a pessoa em seus ltimos dias! * primeiro dos perodos identificados por Kübler Ross no processo de morte & a negação, quando o paciente se recusa a aceitar que tem uma condição fatal! 0epois se seguem a rai'a, a negociação, a depressão e a aceitação de que a morte & ine'it$'el! *s perodos, ad'ertiu Kübler Ross, não se sucedem de forma ordenada e e%cludente, mas  podem misturar(se, em particular durante o da negociação, quando o paciente pensa que caso se submeta a um determin ado tratament o, ou se fizer dieta ou e%erccio, tal'ez possa re'erter sua condição! * reconhecimento de que a negociação não & poss'el com a morte, freqüentemente le'a 9 quarta fase, que & a depres são! A eta pa final & a aceit ação, quando a pessoa reconh ece sua mortalidade e a pro%imidade do fim! A Kübler Ross & atribudo o impulso inicial para a criação do sistema de asilos especficos  para doentes nos Estados :nidos, que são estabelecimentos para internar e cuidar de  pessoas desenganadas! ;erc1 <ooten, presidente da Associação =&dica dos Estados :ni dos, disse ho e, qui nta (feira, que "Küble r Ros s foi uma 'erdadeira pionei ra que despertou a consci>ncia da comunidade m&dica e do pblico em geral sobre a import?ncia dos assuntos que cercam a morte, o processo de morrer e a luta"!  5a ltima parte de sua carreira, Kübler Ross dedicou sua pesquisa 9 'erificação da suposta "'i da ap@s a mor te" , e fez com sua equipe mi lha res de ent re'ist as com pesso as que relataram e%peri>ncias pr@%imas da morte! =as este no'o int eresse da especialista foi rec ebido com cet icismo pel a mai ori a dos cientistas e m&dicos e, de certo modo, preudicou sua reputação!

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Morre Elisabeth Ross, psiquiatraque mudou percepção da

morteElisabeth Kübler Ross, a psiquiatra pioneira no tratamento dos desenganados e na

 preparação para a morte, morreu em sua casa no Arizona aos 78 anos de idade, informou

sua famlia!"#ou dançar em todas as gal$%ias", tinha dito Kübler Ross, depois que uma s&rie de

derrames cerebrais a debilitou e a fez perceber que resta'a pouco tempo de 'ida! A

 psiquiatra morreu na terça(feira em )cottsdale, Arizona!* maior trabalho cientfico e pr$tico de Kübler Ross representou h$ quatro d&cadas uma

ino'ação para a medicina ocidental e uma quebra do tabu sobre a morte+ o uso de t&cnicas

 para que o fim da 'ida sea mais ameno para os doentes, os m&dicos que os atendem e osfamiliares que os cercam!

A publicação em -./. de seu li'ro mais bem(sucedido "*n 0eath and 01ing" 2)obre a

morte e o processo de morrer3 marcou o rumo de seu trabalho, que depois foi enriquecido

com contribuiç4es de '$rios especialistas a uma $rea especfica da profissão m&dica, atanatologia!

 5esse li'ro, Kübler Ross, nascida em -.6/ em urique 2)uça3, identificou perodos

definidos no processo da morte, e m&todos para que m&dicos, enfermeiros e familiaresacompanhem e audem a pessoa em seus ltimos dias!

* primeiro dos perodos identificados por Kübler Ross no processo de morte & a negação,

quando o paciente se recusa a aceitar que tem uma condição fatal! 0epois se seguem arai'a, a negociação, a depressão e a aceitação de que a morte & ine'it$'el!

*s perodos, ad'ertiu Kübler Ross, não se sucedem de forma ordenada e e%cludente, mas podem misturar(se, em particular durante o da negociação, quando o paciente pensa quecaso se submeta a um determinado tratamento, ou se fizer dieta ou e%erccio, tal'ez possa

re'erter sua condição!

* reconhecimento de que a negociação não & poss'el com a morte, freqüentemente le'a 9

quarta fase, que & a depressão! A etapa final & a aceitação, quando a pessoa reconhece suamortalidade e a pro%imidade do fim!

A Kübler Ross & atribudo o impulso inicial para a criação do sistema de asilos especficos

 para doentes nos Estados :nidos, que são estabelecimentos para internar e cuidar de pessoas desenganadas! ;erc1 <ooten, presidente da Associação =&dica dos Estados

:nidos, disse hoe, quinta(feira, que "Kübler Ross foi uma 'erdadeira pioneira que

despertou a consci>ncia da comunidade m&dica e do pblico em geral sobre a import?nciados assuntos que cercam a morte, o processo de morrer e a luta"!

 5a ltima parte de sua carreira, Kübler Ross dedicou sua pesquisa 9 'erificação da suposta

"'ida ap@s a morte", e fez com sua equipe milhares de entre'istas com pessoas que

relataram e%peri>ncias pr@%imas da morte!=as este no'o interesse da especialista foi recebido com ceticismo pela maioria dos

cientistas e m&dicos e, de certo modo, preudicou sua reputação!

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Kübler Ross afirmou que tinha obtido pro'as de uma "'ida ap@s a morte", mas outros

 pesquisadores consideraram que ela tinha abandonado o rigor do m&todo cientfico esucumbido a seu pr@prio medo da morte!

http+noticias!terra!com!brcienciainternaB,,*CD766D(EC6D8,BB!html

Tanatologia é uma palavra de origem grega: Tanathos - o deus da morte elogia - ciência: "Ciência da Morte e do Morrer", acrescenta a Dra. Küler !oss:para aprender a em viver. sta ciência, #ue dever$amos e%ercitarpois di& respeitoa todos os seres humanos, 'oi re-descoerta por li&aeth Küler !oss. (uandocome)ou a empregar a tanatologia com os seus pacientes terminais e com assuas 'am$lias, a Dra. *+o 'oi em aceita nos hospitais onde traalhava, nem pelosmédicos seus colegas, nem pela en'ermagem. Chegaram a apelida-la de "Dra.ruu". Como toda a ciência nova ou renovada, a re/ei)+o aos novos conceitos é'ato corri#ueiro e normal, apesar de #ue os di'amadores ou detratores 'a&em as

suas ora de destrui)+o sem se importarem, se#uer, em se en'ronharem noassunto com pro'undidade e aplica)+o, usando o "método cient$'ico". 0 orgulho ea vaidade de certos cientistas, in'eli&mente, em grande maioria, tamém écorri#ueiro e normal. 1 s2 con'irmar com o hist2rico das 3randes Descoertas emtodas as 4reas das ciências.

 5 Dra. Küler !oss deu um depoimento interessante e important$ssimo, vindo de#uem veio, para os autores do livro "6ello 'rom 6eaven", o casal 3uggenheim.

(uando ainda na 'ase da re/ei)+o aos seus métodos, li&aeth estavaprogramada para 'a&er uma palestra durante 7 tarde, no hospital onde traalhava

e mantinha o seu consult2rio. 8ensativa, antes de descer para ministrar a palestra,Küler !oss resolveu desistir da tanatologia. stava di'$cil, as pessoas amagoaram e n+o acreditavam nos seus conceitos. 5caada a sess+o, a médicadecidiu, sem #ue ninguém o souesse antecipadamente, #ue iria "pendurar aschuteiras" para sempre.

Terminada a palestra, Küler !oss pegou o elevador rumo ao seu consult2rio.(uando ariu a porta no seu andar, uma mulher aguardava. 9urpresa, mas semdemonstra-lo, a dra. nela reconheceu uma paciente 'alecida h4 uns dois anosatr4s.

- oa tarde;la respondeu 7 sauda)+o e come)ou a andar em dire)+o ao seu consult2rio. 5mulher seguia rente e como oa cientista, a médica analisava calada e 'riamente asitua)+o: a "solide&" e o calor emanado do "corpo" da paciente, o deslocamentode ar provocado pelos seus passos r4pidos, os ru$dos dos seus sapatos no ch+o,a respira)+o, en'im, nos momentos de silêncio #ue precederam a entrada dasduas no consult2rio, a paciente 'oi diligentemente e%aminada.

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- Dra. Küler !oss, a sra. sae #uem sou eu< !econheceu-me<- 9im, você é a sra. "'ulana de tal", 'alecida h4 dois anos.- 8ois em, sou "a 'ulana de tal", e mandaram-me a#ui para impedi-lade aandonar o seu traalho com os pacientes terminais e as suas 'am$lias, como

dese/a. =ui muito a/udada pela senhora e pelo reverendo. 5 senhora n+o pode se'urtar de o'erecer o consolo e a esperan)a na outra vida aos #ue deles necessitame a minha emai%ada é neste sentido. Mandaram-me arrancar da senhora, apromessa de #ue n+o vai desistir, a senhora n+o pode 'a&er isto. a doutora concordou e 'e& a promessa. ntretanto, o seu esp$rito cient$'icoe%igiu-lhe uma prova proporcionada pela emai%atri& inusitada. a mulher, semtituear, pegou a caneta e o papel #ue a médica lhe o'ereceu, escrevendo umamensagem de agradecimento ao reverendo #ue a/udou a médica, dela cuidandonos >ltimos dias de vida e assinou o agradecimento.5 mulher levantou-se,estendeu a m+o 7 médica a temperatura e solide& normais, um aperto de m+ocomum a todos os "viventes" - oservou a cientista e encaminhou-se para aporta. 5 médica ariu a porta e a "cliente" passou por ela e ganhou o corredor. 5doutora 'echou a porta e tornou a ari-la, imediatamente. *+o havia viv?alma noe%tenso corredor...8ara ler: "6ello 'rom 6eaven"

@ Alustra)+o: Tanatologia - ciência da morte e do morrer, para aprender a em viver - reprodu)+o.

http:BB./ornalin'inito.com.rBar#uivosBcienciastanatologia.asp

http:BB.priscilaa&ul.netB<secEFGidcategoriaEHGidsucategoriaEHI