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Jornal Informativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Câmpus Joinville | Ano 2 | Nº 19 Nas exatas ou no esporte, alunos conquistam medalhas e enchem o câmpus de orgulho! Jornal Informativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Câmpus Joinville | Ano 2 | Nº 22 A dedicação de professores e alunos rendeu frutos durante todo o ano, mas no mês de novembro os resultados puderam ser vistos fora do câmpus, em competições de várias modalidades. Alunos do IFSC em Joinville deram um show nas Olimpíadas de Matemática e de Astronomia. Destaque também nos Jogos dos Institutos Federais de todo país. Ao todo mais de 20 alunos conquistaram medalhas ou menções honrosas. Na foto, alguns dos campeões. Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade

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Jornal Informativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Câmpus Joinville | Ano 2 | Nº 19

Nas exatas ou no esporte, alunos conquistam medalhas e enchem o câmpus de orgulho!

Jornal Informativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Câmpus Joinville | Ano 2 | Nº 22

A dedicação de professores e alunos rendeu frutos durante todo o ano, mas no mês de novembro os resultados puderam ser vistos fora do câmpus, em competições de várias modalidades.

Alunos do IFSC em Joinville deram um show nas Olimpíadas de Matemática e de Astronomia.

Destaque também nos Jogos dos Institutos Federais de todo país.

Ao todo mais de 20 alunos conquistaram medalhas ou menções honrosas. Na foto, alguns dos campeões.

Para você ganhar belíssimo Ano Novocor do arco-íris, ou da cor da sua paz,Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido(mal vivido talvez ou sem sentido)para você ganhar um anonão apenas pintado de novo, remendado às carreiras,mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;novo até no coração das coisas menos percebidas(a começar pelo seu interior)novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,mas com ele se come, se passeia,se ama, se compreende, se trabalha,você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,não precisa expedir nem receber mensagens(planta recebe mensagens? passa telegramas?)Não precisa fazer lista de boas intençõespara arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependidopelas besteiras consumadasnem parvamente acreditarque por decreto de esperançaa partir de janeiro as coisas mudeme seja tudo claridade, recompensa,justiça entre os homens e as nações,liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,direitos respeitados, começandopelo direito augusto de viver.Para ganhar um Ano Novoque mereça este nome,você, meu caro, tem de merecê-lo,tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,mas tente, experimente, consciente.É dentro de você que o Ano Novocochila e espera desde sempre.

Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade

Câmpus JoinvilleInformativo

Quatro alunos do Câmpus Joinville do IFSC se destacaram na XVI Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que este ano teve cerca de 775 mil participantes dos Ensinos Fundamental e Médio de todo país.

Fernando Luiz Lapa, Leandro Jun Kimura e Gabriel Elias Hernandez receberam medalhas de prata e Hygor Bello da Silva, de bronze. Todos são do 6º módulo do Curso Integrado em Eletroeletrônica.

Além do reconhecimento pela boa classificação – os quatro ficaram entre os 100 melhores do país – eles foram convidados a participar do III Space CAMP (acampamento espacial).

Quatro alunos ficam entre os cem melhoresdo país nas Olimpíadas de Astronomia

Leandro, Gabriel, Fernando e Hygor com o professor Fernando Guesser.

Entre os dias 28 de janeiro e 02 de fevereiro do ano que vem, os alunos que se destacaram na OBA e seus professores ficarão em uma fazenda em Taubaté (SP) onde participarão de um curso intensivo sobre astronáutica, robótica e foguetes. O Câmpus Joinville garantiu uma ajuda de custo aos alunos para viabilizar a viagem.

O professor de Física Fernando Guesser explica que os alunos terão aulas e palestras sobre satélites, foguetes, aviões, astronomia, sustentabilidade e metodologia científica, farão montagem de robôs, participarão do lançamento de um foguete de sondagem e ainda visitarão o Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB).

Esta é a terceira vez que o Câmpus Joinville participa da

Conheça a OBA e seus objetivos

A OBA tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia e pela Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, além dos próprios alunos, seus professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciência, associações e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

Acampamento de um mês terá curso intensivo de astronomia e robótica

Olimpíada de Astronomia, que é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira, em parceria com a Agência Espacial Brasileira.

“Desde 2011 sou o professor representante do Câmpus Joinville na OBA e todos os anos participo com as turmas que leciono. É uma excelente oportunidade de aprendizagem e de estímulo aos estudantes”, afirma Fernando.

Segundo ele, participar de olimpíadas de conhecimento contribui na formação do aluno, pois promove a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa. “Para prepará-los, inclusive, realizamos encontros que abordam o ensino de astronomia e servem de preparação para as olimpíadas.”

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Alunos do câmpus conquistam ouro nas Olimpíadas Regionais e Brasileiras de Matemática

Câmpus JoinvilleInformativo

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Alunos do Câmpus Joinville se destacaram em duas das principais competições de matemática do país. Na 9ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Gabriella Radke Chaves conquistou medalha de ouro e Fernando Lapa e Douglas Ohf, medalhas de prata.

Gabriella foi classificada com a 34ª melhor nota entre os estudantes do Ensino Médio de todo país que realizaram a prova e foi a única aluna do IFSC que obteve o ouro. Entre alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, foram mais de 18 milhões de inscritos este ano.

“Fiquei um pouco surpresa. Lembro que quando fiz a prova achei que não tinha acertado muitas questões. Uma que era até fácil, esqueci a fórmula e acabei usando derivadas. Bem mais complicado, mas deu certo”, comemora. Esta é a quarta medalha que Gabriella conquista na OBMEP – a segunda de ouro. “Participo desde a 5ª série, na época nem sabia que era uma olimpíada”, afirma a veterana.

Destaque emSanta Catarina

Dobradinha também nas Olimpíadas Regionais de Matemática (ORM). Mas desta vez o ouro ficou para Fernando e o bronze para Gabriella.

Fernando conta ter estudado bastante para as olimpíadas de matemática deste ano. Segundo ele, nos meses de agosto e setembro dedicou pelo menos uma hora e meia para os conteúdos destas provas. “No fim de semana eram duas horas.” Ele conta que estudou com base nas provas de anos anteriores, o que o ajudou a identificar quais raciocínios são mais pedidos.

Os dois receberam as medalhas em cerimônia realizada no dia 30 de novembro, em Florianópolis (foto). Segundo o professor de Matemática, Paulo Amaro dos Santos, a participação dos alunos nas olimpíadas tem aumentado a cada ano. “O interessante é que não há competição entre eles. Cada aluno compete com ele próprio, querendo a cada edição superar a marca anterior.”

Fernando e Gabriela já conquistaram medalhas na OBMEP em anos anteriores e por isso fazem parte de um seleto grupo de estudantes que participa uma vez por mês de encontros na UDESC. “Os organizadores especificam assuntos e a gente estuda, na maior parte do tempo por conta própria”, conta Fernando.

Confira o resultado na OBMEPOuro:GABRIELLA MARIA RADKE CHAVES

Prata:FERNANDO LUIZ ALVES LAPADOUGLAS OHF

Bronze:LUCAS SCHULZELUCAS LITTER MENTZLEANDRO JUN KIMURA

Menção honrosa:RICARDO GONCALVES MARQUES JUNIORBRUNO NUNESHECTOR OTAVIO BORBA PARADELAJOAO LUIZ DA ROCHA BORINALEXANDRE JERONIMO SEHNEMDEBORA GANDRA DE SOUZAALAN ZELAQUETT HOFFMANNKEVIN RAFAEL VELEZ BERNALRAFAEL DE OLIVEIRAIOANNIS STYLIANOS MYLONASANDRE LUIS AMANCIOBRUNO MOTAMARCOS VINICIUS GANDRA DE SOUZA

Duas alunas trazem medalhasdos Jogos Nacionais dos IFs

Câmpus JoinvilleInformativo

A aluna Tainara Voit, do 3º módulo do Integrado de Mecânica, conquistou três medalhas de prata na natação nos Jogos Brasileiros dos Institutos Federais (JIFs), realizados entre os dias 16 e 22 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR). Ela foi medalhista nos 50m livre, 50m borboleta e 100m peito.

Ela conta que começou a nadar há cinco anos por indicação médica, por conta da bronquite e da sinusite. Gostou tanto que começou a treinar para competir. Este ano participou também do campeonato Catarinense e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze.

“Ano que vem quero participar da Federação de Natação de Santa Catarina e continuar competindo.”

XadrezA aluna Débora Gandra de Souza, do 4º módulo de Eletroeletrônica,

também trouxe medalha de Foz. Conquistou o bronze no xadrez por equipe. Na foto, Débora (à direita) está com as colegas do Câmpus Criciúma, Mariani Nazário, Ariana Rodrigues. Ela conta que aprendeu a jogar com o irmão quando tinha 10 anos. “

Agenda de novembro da direção04 de novembro - Reunião Direção04 de novembro - Fórum Municipal de Educação - Suely05 de novembro - Reunião PRONATEC - FUNDAMAS - Mauricio06 de novembro - Abertura Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia - Mauricio e Suely11 de novembro - Reunião Direção13 de novembro - Reunião do Comitê estratégico de Educação - Salete14 de novembro - Reunião do Núcleo de Escolas de Educação Profissional - Salete18 de novembro - Reunião Colégio de Dirigentes - Mauricio20 de novembro - Reunião Ampliada PDI - Débora, Mauricio e Valter20 de novembro - Fórum Municipal de Educação - Suely21 de novembro - Reunião Núcleo Educação Superior ACIJ - Suely22 de novembro - Reunião PDTI - Suely26 de novembro - Reunião Direção27 de novembro - Reunião Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação - Mauricio27 de novembro - Reunião do Comitê estratégico de Educação - Salete28 de novembro - Prestação de contas Governo Estadual - Valter28 de Novembro - Reunião do Núcleo de Escolas de Educação Profissional - Salete

Não jogava para competir, era como hobby mesmo. Mas quando me convidam, participo”, afirma.

Para ela o xadrez, por incrível que possa parecer, é “divertido”. “Tem que prever o que o adversário vai fazer e surpreender. É isso que acho divertido.” Débora detalha que nos Jogos, os resultados são em equipe e não separadamente. “Nós três jogávamos ao mesmo tempo, mas não pode nem olhar pro lado pra não perder a concentração. Tem que garantir a sua jogada independente dos outros.”

Ao todo, o IFSC conquistou 14 medalhas - duas de ouro, quatro de prata e oito de bronze, além de dois recordes.

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Câmpus JoinvilleInformativo

Com apenas 2 anos de idade, ela já começou a fazer aulas de jazz. Aos 4 entrou no ballet. E não parou mais. A aluna Gariella Deyna, do 4º módulo do curso Técnico em Mecânica, tem uma rotina pesada de ensaios aos 15 anos.

São cerca de três horas diárias de ballet. Às segundas e quartas-feiras ainda ensaia em um grupo de jazz e terças e quintas faz danças urbanas pelo IFSC. E aos domingos que descanso nada – ela ainda tem ensaios de sapateado irlandês.

“O difícil mesmo é conciliar todas essas coisas com os estudos e ainda, curso de inglês, mas sempre procuro manter meu foco e me dedicar ao máximo as coisas que amo, mesmo sendo corrido e eu tendo que me esforçar pra manter minhas notas altas e ser uma boa bailarina acabei me acostumando a levar tudo com mais tranquilidade”, afirma Gabriella.

Ela conta que como a dança entrou em sua vida desde quando era muito pequena, acabou se tornando uma paixão que ela nunca largou. Já participou de festivais de dança no Rio de Janeiro (onde morou por 10 anos), em Santa Catarina e em Minas Gerais. “Quando cheguei em Joinville continuei o ballet na Escola Municipal de Ballet e continuei competindo em vários festivais.”

Gabriella conta que sempre sonhou em ter a dança como profissão, mas a Física acabou gerando uma competição nos planos futuros: “Vou seguir a Física, mas a dança eu não abandono nunca.”

Aluna de 15 anostem uma vidainteira de paixão e dedicação à dança

No texto abaixo, Vânia do Socorro de Lucena Justino (46) conta a história de sua família na cidade de Tomé-açú, no Pará. Há 13 anos ela se mudou para Joinville. Foi professora, hoje é artesã e foi aluna dos cursos de Operador de Computador e Agente Cultural pelo Pronatec.

SOUSou caipira da roça,Morava em uma palhoça, Uma casinha de sapê,Era mesmo pau a pique por assim dizer...Taipa, barro e chão batido,Tínhamos um baú antigo, Herança de minha tataravó Portuguesa,Meu pai caboclo roceiro,Minha mãe uma formosa camponesa,Um dia resolveu se casar.Não tinha viola, só um colchão de mola,um rádio de pilha e algumas vasilhas, um fogão a lenha, bule e uma chaleira. No quintal uma vaca leiteira (risos)patos, galinha, porcos e um galo guarni zé,e um xucro pangaré com uma carroça.Era tudo que meu pai tinha na roça.Labutaram por muitos anos,Sem sair daquele lugar,Um belo dia decidiu!Largar a enxada na campina,e deixar de plantar.Partiram para a cidade de lamparina,Sem saber o que espera por lá...Faltava tudo, só não Amor,Mesmo nos dias sofridos de dor,Não deixávamos de agradecer,O tempo passou, meu pai morreu, Minha mãe professora primária,Trabalhou e sobreviveu. Éramos em seis filhos.Crescemos, e nenhum se perdeu.Hoje mamãe diz que vive em um palácio,comparado a tapera que ficou pra trás,Ela é nossa Heroína,Nossa grande Rainha.Não quis mais se casar,Vive rodeada de netos em seu lar!!!

A história em repente

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Saiba como fica o calendário acadêmico de 2014

Câmpus JoinvilleInformativo

Câmpus JoinvilleInformativo

O vestibular e o exame de classificação foram realizados no Câmpus Joinville nos dias 24 de novembro e 8 de dezembro sem grandes ocorrências. Segundo Fedra Ramos, da Comissão de Ingresso, foram registrados apenas alguns pequenos problemas, como candidatos sem documento ou sem pagamento do boleto bancário da inscrição.

Cerca de 800 estudantes fizeram o exame de classificação para os cursos técnicos. A abstenção ficou em torno de 25%. O curso mais concorrido foi o Integrado em Mecânica, com 16,47 candidatos por vaga. O Técnico Integrado em Eletroeletrônica teve índice de 13, 94.

VestibularEntre os cursos superiores ofertados, o de Tecnologia

em Mecatrônica Industrial teve 27,67 candidatos por vaga e o de Gestão Hospitalar, 15,50. Compareceram à prova 274 candidatos. A abstenção ficou em torno de 35%.

Mais de mil estudantesfazem as provas para tentar ingresso

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

“É importante pensarmos na pesquisa como prática educativa em sala de aula”

Câmpus JoinvilleInformativo

Marcos Aurélio Schwede, professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, é o novo coordenador de Pesquisa e Inovação do câmpus. Natural do Rio Grande do Sul, está há 11 anos em Joinville. Em 2010 ingressou no IFSC e a partir de agora tem uma nova missão com a pesquisa, que para ele deve estar integrada à sala de aula. Confira alguns trechos da entrevista:

Por que o interesse em ser coordenador de pesquisa?Porque acredito que a pesquisa tem importância muito grande como forma de desenvolver a educação, de buscar formação mais sólida para o trabalhador, ou seja, temos que começar a pensar a educação profissional como uma formação científica e tecnológica. Temos que deixar de pensar de um lado professor e de outro lado pesquisador. É importante pensarmos a pesquisa como princípio educativo, como prática educativa em sala de aula. A partir daí temos condições de proporcionar ao estudante que investigue, que analise sua realidade, que tenha proximidade com mercado de trabalho. Assim deixamos de ter uma educação meramente reprodutivista de determinado conhecimento. Além de contribuir para um sistema mais sólido de educação, é uma forma do docente continuar se capacitando, ter acesso a novos conhecimentos e se aproximar da realidade.

Como é possível na prática fazer esta aproximação?É um conjunto de fatores. Primeiro entender a pesquisa desta forma, perceber o quanto é rico para o processo de ensino-aprendizagem.

Entrevista – Marcos Schwede

Segundo é um processo de institucionalização, de criar esta cultura dentro da instituição. Isso passa por uma série de aspectos, tanto no sentido de perceber o quanto a pesquisa é importante como de garantir as condições de viabilizá-la.

Como se daria a viabilização da pesquisa dentro da instituição? Como você avalia as condições de fazer pesquisa, como carga horária, bolsas de pesquisas, ações de incentivo?Percebo que a pesquisa ainda está começando. O Instituto foi criado com esta nova proposta de integração de pesquisa, ensino e extensão a partir de 2008. Então como é relativamente recente, está se iniciando a implantação destas práticas. Acredito que há uma caminhada longa ainda.

O conhecimento do que está se fazendo também precisa ser mais difundido? Como fomentar esta divulgação, esta troca de informações?Um dos objetivos é exatamente esse:

promover a aproximação com os grupos de pesquisa. Lá que começa a germinar o processo de pesquisa, que começa a ter esta interação entre pesquisadores. Também é importante um espaço para divulgar o que está sendo lançado nos editais e buscar parcerias com outras instituições para viabilizar isso.Meu objetivo é profissionalizar a pesquisa. Uma série de ações pode ser implantada. Por exemplo, pensar em um calendário próprio do câmpus e também em recursos próprios em prol da pesquisa.

Você é da área de Saúde. O que você falaria para professores de outros cursos?Algo que primo bastante é a pesquisa, busco compartilhar esse conhecimento com colegas. Uma das primeiras ações será conhecer os grupos de pesquisa e pensar quais práticas devem ser mais eficientes para cada grupo. Acredito que este é o papel do coordenador de pesquisa: identificar necessidades, demandas, ser um articulador.

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

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Novas servidoras realizam inventáriode mais de 7 mil livros da Biblioteca

Mais de 7 mil livros da Biblioteca do Câmpus estão passando por inven-tário, realizado a partir deste mês pela bibliotecária Jussiane Ribeiro da Luz e pela auxiliar de biblioteca Hilda Carolina Feijó. O objetivo é confirmar os livros que estão no acervo, aqueles que foram empres-tados e não devolvidos e outros que estão danifi-cados.

“Assim o sistema será atualizado, o que tornará a busca mais efi-ciente para os usuários da Biblioteca”, afirma Hilda. A expectativa é que no começo do próximo ano o trabalho esteja concluído.

“Atualização do acervo é essencial”

A bibliotecária Jussiane Ribeiro da Luz começou no câmpus no fim de setembro. Formada em 2006, trabalhou por quase cinco anos no Rio de Janeiro em uma empresa de engenharia que prestava serviços para a Petrobrás. “Eu verificava as normas técnicas dos documentos elaborados por esta empresa. Era uma exigência da Petrobras”, explica.

A área da Biblioteconomia em que Jussiane atuou é bem diferente do desafio que teve pela frente no IFSC. Ela destaca que uma das principais missões de seu trabalho é orientar os usuários. “Muitas pessoas chegam à Biblioteca com muitas dúvidas. Às vezes só sabem a cor da capa do livro que estão buscando”, afirma.

Orientação também é a palavra-chave para o público que faz doações. “Para que as obras sejam realmente úteis ao nosso público devem ser de literatura geral ou dos cursos da instituição. Mas precisam estar atualizadas e em bom estado de conservação.”

Jussiane afirma ainda que a atualização do acervo que está sendo feita é “bastante trabalhosa”, mas essencial para o bom funcionamento do setor. “Estamos eliminando periódicos antigos para ter espaço para receber novos periódicos e livros.”

Segundo ela, outra proposta é a identificação das áreas de interesse por cores. “Primeiramente este método foi usado em bibliotecas infantis, mas o resultado foi tão bom que está sendo usado também em universidades.”

“Estabeleci uma relação de confiança”

A auxiliar de Biblioteca Hilda Carolina Feijó também se formou em Biblioteconomia no ano de 2009. O interesse pela profissão surgiu durante o trabalho. Ela atuou por 10 anos em livrarias, parte deste tempo como gerente de uma editora.

“Uma das principais diferenças é que na livraria tratava com clientes, era uma troca de dinheiro por livro. Aqui a troca é de conhecimento, de saber. A receptividade e a relação são diferentes. Aqui passa emoção. Parece que os usuários veem aquele livro como uma conquista. Isso é muito mais gratificante.”

Hilda se orgulha da relação que tem com os usuários. “Já decorei o nome de quase 50 alunos da noite. Fico feliz que consegui transmitir segurança e os deixei à vontade para me procurarem.”

Ela completa que o mais importante, para ela, é garantir a satisfação dos usuários. “Se não tenho um livro na biblioteca, eu me sinto mal em simplesmente responder isso ao aluno. Minha busca não termina ali. Tenho que mostrar caminhos para ele.”

Hilda também destaca a importância de fazer a atualização: livros com edições desatualizadas ou em mau estado de conservação, assim como periódicos muito antigos, serão entregues ao Patrimônio para fazer doação. “Estamos analisando também os projetos pedagógicos, as bibliografias dos nossos cursos para ver o que temos e o que precisamos adquirir”, afirma.

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Alunos do Pronatec e do Mulheres Milse unem para fazer caderno de receitas

Câmpus JoinvilleInformativo

A experiência de alunas do Mulheres Mil na culinária aliada à vontade de jovens alunos do Pronatec em fazer algo novo rendeu frutos no Câmpus Joinville. Participantes dos dois programas se uniram de forma inédita e fizeram um caderno de receitas.

Como parte das atividades do Mulheres Mil, as alunas digitaram suas receitas prediletas e selecionaram alguns desenhos feitos por elas durante as aulas. Já os alunos do curso de Operador de Computador do Pronatec formataram os textos, fizeram correções e diagramaram a capa com base nos desenhos.

“Todos estão de parabéns. Eles toparam o desafio e mostraram o re-sultado deste trabalho cole-tivo”, afirmou a professora do Pronatec e Mulheres Mil, Hanen Kanaan.

O caderno foi apresentado pelas turmas em um café da tarde – com vários bolos, tortas, biscoitos e patês. São 30 receitas com todo passo a passo para fazer em casa. “Um grupo completou o outro. Elas tinham o conteúdo e nós entramos com a forma”, resumiu o aluno do Pronatec, Luiz Felipe Angeli. O colega Lucas Schmidt completa: “Como tenho facilidade com o computador, pude usar meus conhecimentos para formatar e deixar o mais claro possível”.

O resultado surpre-endeu as alunas do Mulheres Mil. “Ficou lindo! Vai para minha cozinha!”, disse Selisa Miranda.

Câmpus JoinvilleInformativo

Alunas visitam Porto de Itapoá, Museu do Imigrante e Câmara Municipal de Joinville

1/1 - CLEIA BET BAUMGARTEN5/1 - MARCOS HEYSE PEREIRA6/1 - MARCIA BET KOHLS11/1 - ANNA GENY BATALHA KIPEL12/1 - SILVANA MEIRA DUARTE PINTO15/1 - ROMULO OLIVEIRA GONCALVES17/1 - RONI REGINA MIQUELLUZZI29/1 - MARCIELE MISIAK

Aniversariantesde janeiro

18/12 - JURACI MARIA TISCHER22/12 - NEURY BOARETTO25/12 - ANA CAROLINA STAUB DE MELO26/12 - JUSSIANE RIBEIRO DA LUZ28/12 - BIANA SOUZA FARACO30/12 - LIDIANE PIARDI MACHADO DA SILVA31/12 - GRASIELA LUCIA DE PINHO

Aniversariantesde dezembro

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

“Taiwan da tecnologia, dos templos, das comidas estranhas e do povo muito hospitaleiro”

Câmpus JoinvilleInformativo

Por Marcos Heyse Pereira, analista de TI

Após três anos agora posso finalmente dizer que tudo relacionado ao mestrado acabou. A atividade final foi a apresentação de dois artigos no 8th INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON WIRELESS PERVASIVE COMPUTING, simpósio sobre redes sem fio realizado em Taipei – Taiwan.

Também assisti às outras apresentações, todas com temas muito interessantes e relevantes para o presente e futuro das tecnologias de redes sem fio, especialmente às redes de sensores sem fio, que a cada dia estão mais presentes em todos os lugares. Já imaginou todo o tráfego de veículos sendo controlado através de sensores sem fio espalhados pelas ruas? Este por exemplo foi um dos temas abordados no evento.

Alimentação “diferenciada”No resto do tempo livre me concentrei em visitar

templos e demais pontos turísticos da cidade, além dos mercados noturnos que ofereciam uma alimentação “diferenciada” da nossa, com cheiros e gostos que a gente no mínimo estranha... até o McChiken tinha estilo Taiwanes, com os molhos adocicados e cheiro “estranho”.

Entre os pontos turísticos, destaco o Taipei 101, que já foi o maior prédio do mundo, mas agora é o quarto maior. Com 508 metros e 91 andares, ele possui o elevador mais rápido do mundo podendo subir a 1000 metros por minuto. Em outras palavras, a subida demorou míseros 30 e poucos segundos, é mole?

Mas meu principal objetivo era conhecer alguns templos e não podia ser melhor. Independentemente de minha convicção cristã é impossível não sair de lá sentindo uma grande paz interior. O mais famoso é o Longshan Temple, que assim como muitos, existe a adoração de uma mistura de divindades budistas, taoístas e confucionístas.

Mas a maior surpresa foi o povo de Taiwan. Educado, hospitaleiro, organizado e sempre pronto pra ajudar... difícil até de explicar. Foi a parte mais sensacional pra mim. Um exemplo: Perguntei para a recepcionista do hotel (que ficava no 12º andar) onde tinha um banco para trocar dinheiro. Ela me respondeu “eu levo você até lá” e desceu comigo os 12 andares, andou umas duas quadras até o banco me ajudou em todo o processo e assim subimos ao hotel novamente. No geral todos estavam prontos para tentar te ajudar, mesmo que não soubessem uma palavra em inglês. Quando eu dizia “Wô shì Baxirén” (Eu sou brasileiro) eles ficavam ainda mais entusiasmados!

Bem... posso dizer sem medo que valeu muito a pena todo o esforço e tempo de viagem. Além de toda a experiência proporcionada, voltei com uma clara evolução do meu inglês e é claro, com uma real noção da importância de eventos que promovem novos trabalhos e pesquisas, como foi este simpósio, além de se tornar um ótimo início para quem quer saber para onde direcionar os estudos de um doutorado ou pós-doutorado.

Um abraço a todos e Xiè Xie (obrigado)!!!

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013

Câmpus JoinvilleInformativo

O Câmpus Joinville do IFSC faz parte desde o último dia 9 de dezembro do Inovaparq – parque tecnológico e incubadora de empresas que fornece apoio jurídico e infraestrutura física e de parceiros para a concretização de projetos inovadores.

O diretor Mauricio Taques trabalhou durante o ano de 2013 para efetivar a parceria, que segundo ele, visa estimular professores e acadêmicos a desenvolver seus projetos científicos e tecnológicos voltados à inovação, com propostas que contribuam para o desenvolvimento do país.

“Atualmente, o Brasil ocupa a 14ª posição mundial em publicação científica, temos potencial, ótimas instituições de ensino e professores altamente qualificados. Em nosso câmpus, implantamos o apoio ao desenvolvimento de materiais pedagógicos e fortalecemos o apoio à pesquisa e extensão, como resultado, vemos cada vez mais que

IFSC assina convênio como Inovaparq

Conheça a propostaO Inovaparq é resultado de

um esforço conjunto de três instituições – Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC – em responder a uma demanda crescente da sociedade norte catarinense na busca de ambientes que propiciem a inovação e o desenvolvimento econômico e social.

temos projetos com muita qualidade sendo desenvolvidos na instituição articulados entre ensino, pesquisa e extensão. E agora, há a possibilidade destes projetos virarem produtos”, afirmou.

Na assinatura do convênio, estiveram presentes também o professor Mário de Noronha Neto, Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, o professor Valter Vander de Oliveira, Diretor de Ensino do Câmpus Joinville e Pricila Serpa Thiesen, Assessora Técnica da Reitoria.

Os Pró-reitores de Pesquisa e Inovação da Univille, Denise Abatti, e do IFSC, Mário de Noronha Neto.

Câmpus sediou 2º Encontro de Empreendedorismo Criativo FemininoO Câmpus Joinville foi

sede no dia 22 de novembro de um evento que discute como desenvolver uma economia criativa e inovadora. Foi a 2ª edição do Encontro de Empreendedorismo Criativo Feminino. O objetivo foi compartilhar ideias, sucessos e também fracassos para que soluções possam ser pensadas em conjunto.

Os eventos deste segmento começaram em 2007, idealizados por um pool de 18 países. Desde então têm se espalhado pelo mundo. Para Joinville, foi trazido por Helga Tytlik, que explica: “a economia criativa é uma economia humanista,

O palestrante e ilusionista William Seven, de Florianópolis, falou sobre como soluções inovadoras interferem no negócio. “Um ambiente de trabalho que valorize os sonhos das pessoas cria condições para que se trabalhe com mais criatividade.”

com ênfase na criatividade e em seu potencial em mudar as coisas valorizando bens intangíveis.”

Para encerrar as atividades, uma proposta lúdica e instigante, em que participaram os servidores Valter de Oliveira e Mariana Alvarenga (foto).

Ano 2 | nº 22 | novembro de 2013