não se trata apenas de plantar...
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22 ABRIL 2018 - Ano VIII - nº30
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Celebração dos Baptismos
No domingo passado, dia 15 de Abril, celebraram-se os baptismos das crianças e jovens
da catequese e foi uma experiência fenomenal. O início da celebração foi como uma
Eucaristia normal, mas após as leituras e antes da comunhão fomos chamados ao Altar
pelo Sr. Padre Daniel para ficar em fila e receber o óleo dos catecúmenos, ungidos com
uma cruz no peito, e professar a nossa fé, através das perguntas feitas pelo Sr. Padre. E
fomos então chamados à pia batismal onde em cada um de nós foi derramada a água
benta na cabeça. Recebemos depois o óleo do Crisma e os padrinhos entregaram-nos a
luz de Cristo representada na vela do batismo.
Vítor Rodrigues - 9º Volume
Veja no site as fotografias: paroquiamiratejo.weebly.com
Encomendas com a fotógrafa Isaurinda Pires - 914890250
Entregue na Igreja
Não se trata apenas de plantar árvores
A encíclica “Louvado sejas”, do Santo Padre Francisco, foi acolhida com aplausos generalizados.
As notícias da sua publicação sublinhavam essencialmente o respeito por toda a realidade criada
a que o Papa a todos convida. Em particular, deu-se relevo ao primeiro capítulo, onde o Santo
Padre se refere ao que “está a acontecer à nossa casa”, realçando dois tipos de problemas:
“Embora a mudança faça parte da dinâmica dos sistemas complexos, a velocidade que hoje lhe
impõem as ações humanas contrasta com a lentidão natural da evolução biológica. A isto vem juntar-se o problema de que os objectivos desta
mudança rápida e constante não estão necessariamente orientados para o bem comum e para um desenvolvimento humano sustentável e inte-
gral” (LS 18). Já ao contrário, por exemplo, se silenciou completamente o n.º 120 da encíclica: “Uma vez que tudo está relacionado, também
não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que
nos rodeiam (…) quando não se dá proteção a um embrião humano ainda que a sua chegada seja causa de incómodos e dificuldade”. Ou,
mais à frente, aquilo que diz o Papa Francisco: “é preocupante constatar que alguns movimentos ecologistas defendem a integridade do
ambiente (…) mas não aplicam estes mesmos princípios à vida humana. Muitas vezes, justifica-se que se ultrapassem todos os limites quando
se fazem experiências com embriões humanos vivos. Esquece-se o valor inalienável do ser humano” (n.º 136). Ou, ainda, quando o Santo
Padre sublinha, contra a “ideologia de género”, que “é necessário ter apreço pelo próprio corpo na sua feminilidade ou masculinidade” (n.º
155). Com efeito, “Não se trata apenas de plantar árvores”, como defendeu o Cardeal Antonio Cañizares. Aliás, o Arcebispo de Valência foi
mais longe e afirmou claramente: “Se os partidos defendessem a ecologia, não estariam a favor do aborto”.
D. Nuno Brás in Voz da Verdade
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Campanha Papel por Alimentos
Mensagem do Santo Padre sobre as Vocações: Escutar
A chamada do Senhor – fique claro desde já – não possui a evidência própria de uma das muitas
coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária. Deus vem de forma silenciosa e
discreta, sem Se impor à nossa liberdade. Assim pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas
muitas inquietações e solicitações que ocupam a nossa mente e o nosso coração. Por isso, é preciso
preparar-se para uma escuta profunda da sua Palavra e da vida, prestar atenção aos próprios deta-
lhes do nosso dia-a-dia, aprender a ler os acontecimentos com os olhos da fé e manter-se aberto às
surpresas do Espírito. Não poderemos descobrir a chamada especial e pessoal que Deus pensou para nós, se ficarmos fechados em nós mes-
mos, nos nossos hábitos e na apatia de quem desperdiça a sua vida no círculo restrito do próprio eu, perdendo a oportunidade de sonhar em
grande e tornar-se protagonista daquela história única e original que Deus quer escrever connosco. Também Jesus foi chamado e enviado; por
isso, precisou de Se recolher no silêncio, escutou e leu a Palavra na Sinagoga e, com a luz e a força do Espírito Santo, desvendou em plenitude
o seu significado relativamente à sua própria pessoa e à história do povo de Israel. Hoje este comportamento vai-se tornando cada vez mais
difícil, imersos como estamos numa sociedade rumorosa, na abundância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada. À
barafunda exterior, que às vezes domina as nossas cidades e bairros, corresponde frequentemente uma dispersão e confusão interior, que não
nos permite parar, provar o gosto da contemplação, refletir com serenidade sobre
os acontecimentos da nossa vida e realizar um profícuo discernimento, confiados
no desígnio amoroso de Deus a nosso respeito. […] O Senhor continua hoje a
chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como
resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limita-
ções e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, dis-
cernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no
«hoje» que Deus nos concede.
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