não há democracia sem imprensa livre - jornaldeoleiros.com · to a tentar porque em portugal há...

16
CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 34, Maio de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" Distrito de Castelo Branco * Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius * Paulo Freitas do Amaral é o primeiro candidato à Presidência da República PÁGINA 2 Mais de dois milhares de pessoas aderem ao Festival Gastronómico de Oleiros PÁGINA 3 PÁGINA 4 ELEIÇÕES EUROPEIAS Dia 25 vá votar . Fernando Jorge, Presidente da Câmara recebeu os Autarcas em Oleiros . Hotel se Santa Margarida transformado em "Quartel General" ANAFRE reuniu o Conselho Directivo em Oleiros PÁGINA 4 Fernando Jorge (Presidente Oleiros) e Jorge Neves (Anafre) António D’Orey Capucho PÁGINA 13 Maria Alzira Serrasqueiro: "Falar com franqueza" O Pinhal Somos Todos Nós PÁGINA 16 Volta a Portugal vai ter final de etapa em Castelo Branco dia 8 de agosto PÁGINA 6

Upload: phungkhuong

Post on 03-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 34, Maio de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: José Lagiosa

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre"

Distrito de

Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

Paulo Freitas do Amaral é o primeiro candidato à Presidência da República

Página 2

mais de dois milhares de pessoas aderem ao festival

gastronómico de oleiros

Página 3

Página 4

ELEIÇÕES EUROPEIAS

Dia 25 vá votar

. Fernando Jorge, Presidente da Câmara recebeu os Autarcas em Oleiros

. Hotel se Santa Margarida transformado em "Quartel General"

anafre reuniu o Conselho directivo em oleiros

Página 4

Fernando Jorge (Presidente Oleiros) e Jorge Neves (Anafre)

António D’Orey Capucho

Página 13

Maria Alzira Serrasqueiro: "Falar com franqueza"

O Pinhal Somos Todos Nós

Página 16

Volta a Portugal vai ter final de etapa em Castelo Branco dia 8 de agosto

Página 6

2 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

EDITORIAL

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

Mais de 150 cabritos assados em 4 dias de Festival

Mais de 2000 comensais em Olei-ros

O VI Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho, nos passados dias 12, 13, 19 e 20 de abril, ficou marcado pela consolidação da notoriedade da primeira especialidade Oleirense. Ao todo, foram sete os res-taurantes do concelho que aderiram a esta iniciativa e os cabritos assados nos quatro dias do Festival ultrapassa-ram a centena e meia, fazendo face à procura das mais de 2000 pessoas que provaram esta especialidade de Olei-ros no seu concelho de origem, assim como os Maranhos do Pinhal.

O evento demonstrou uma vez mais que este é um produto genuíno e bastante apreciado, tal como os Ma-ranhos, embora possua um elevado potencial de diferenciação e atração, o que o distingue de entre as mais varia-das iguarias. Considerado por muitos como “uma coisa do outro mundo”, o Cabrito Es“tona”do tem a particulari-dade de ser assado com a pele (retiran-do-lhe apenas o que está à “tona”, ou seja, o pelo). A pele ao ser assada fica bastante estaladiça e a carne ganha em suculência e sabor.

Segundo os proprietários dos es-tabelecimentos participantes, o Fes-

tival atrai anualmente um elevado e crescente número de visitantes, fruto do trabalho de divulgação efetuado que envolve anualmente os mais va-riados órgãos de comunicação social. Segundo os profissionais, este é um esforço que tem dado frutos de uma forma sustentável, verificando-se uma procura constante ao longo de todo o ano. Quem participa reconhece que o investimento da autarquia se traduz, não só num benefício imediato, como também em frequentes e futuras mais-valias ao longo do tempo.

Vinho Callum ganha protagonismo e começa a ser entendido

Com o destaque dado este ano ao vinho Callum, a sexta edição do Festi-val Gastronómico do Cabrito Estona-do e do Maranho ficou marcada pela

promoção não de duas mas de três especialidades endógenas de Oleiros, as quais eram tradicionalmente consu-midas apenas em épocas festivas como é o caso da Páscoa. Quem se deslocou atá àquele concelho nos dois últimos fins-de-semana (e foram muitos os que responderam à chamada) teve uma oportunidade de excelência para degustar in loco genuínas iguarias do território, assim como de assistir e par-ticipar em seculares tradições pascais que não deixam ninguém indiferente.

O vinho Callum começa agora a ser percebido por quem um prova como “um emocionante vinho histórico que sendo um arcaísmo vitivinícola, nos reporta a uma viagem no tempo, à época medieval, numa altura em que os vinhos, ao contrário da atualidade, não sofriam qualquer tipo de trata-mento químico”. Por todos os motivos, este vinho é considerado pelos espe-cialistas “um tesouro antropológico” que importa preservar. Assim, dado o reduzido número de produtores e a idade avançada de alguns, a autarquia está apostada em conservar esta casta e estimular o aumento do volume e da qualidade de produção deste vinho que até agora é apreciado apenas lo-calmente e de preferência, nas típicas e ancestrais adegas em xisto existentes no território.

momento marcante em oleiros- Justifica-se mais do que nunca o lançamento da Confraria -

Festival Gastronómico consolida notoriedade do Cabrito Estonado

. POrtuGAl POr CONtA E rIsCO…“Sairemos sem qualquer cautelar…” – sem cau-

tela, dizemos nós. Portugal aguenta tudo…Com a maior dívida de sempre e o maior de-

semprego, o Governo festeja a “saída limpa…”.Incrível a falta de prudência evidenciada contra

todas as notas de alerta evidenciadas por qua-dros, economistas, especialistas na matéria, Pre-sidente, etc.

Deus nos proteja.

. “ O PINhAl sôMOs tOdOs Nós”Trata-se do lançamento do Portal de apoio à

divulgação de produtos, serviços, cultura, serviço público de uma região globalmente tratada.

Empreendimento de monta, beneficia de anos de experiências e de luta pelo interior do país, centrando-nos de forma perseverante no Distrito de Castelo Branco e em todos os concelhos que este possui, alargado ainda ao médio tejo (por ra-zões obvias) estruturado com base nas três Co-munidades Intermunicipais.

Trata-se de matéria que nos orgulha muito, res-ponsabiliza também e, simultaneamente, repre-senta o concretizar de um sonho.

Saiba mais em www.opinhalsomostodosnos.pt e na página 16 desta edição.

. dIA 25 dE MAIO VOtEExercer um direito cívico é obrigação de todos.

Neste caso, trata-se de ajudar a Europa a que pertencemos a encontrar novos caminhos de so-lidariedade. Não são simples Eleições, todas elas de grande importância.

Por isso, VOTE. ■

Paulino B. Fernandes director Email: [email protected]

Jornal de OLEiROS 32014 MaiO

Paulo Freitas do Amaral, can-didato independente nas últimas eleições, apoiado pelo CDS à Câ-mara Municipal de Oeiras, ex-

membro do XVII Governo e ex-Presidente de Junta de Freguesia, anuncia hoje, dia em que faz 36 anos (idade mínima para ir a vo-tos) a sua intenção de formalizar a sua candidatura à Presidência da República.

O jovem candidato diz em vés-peras da comemoração dos 40 anos do 25 de Abril que é preciso nas eleições de 2016, os jovens de Portugal terem uma voz que mobilize atenções para os pro-blemas que os afetam neste Por-tugal em crise, dominado pelos barões de sempre, demonstran-do desta forma que as candida-turas na política portuguesa não estão somente reservadas param os mesmos protagonistas de há 40 anos.

A reforma do sistema partidá-rio e as situações de irregularida-

des financeiras mantidas e prote-gidas pelos partidos do “bloco central” serão uma bandeira da sua campanha visando sempre a transparência democrática.

O ex-candidato a edil do con-celho de Oeiras, partilha ainda a ideia que o processo eleitoral dos candidatos incómodos às presi-denciais serão alvo dos partidos principais que tentarão desta for-ma boicotar e calar os candida-tos hostis ao sistema partidário, boicotando a entrega de certi-dões nas juntas de freguesias da certos candidatos, mudando as regras de debate e direito de an-tena nos órgãos de comunicação social em vésperas de eleições e por último pressionando o tribu-nal constitucional a inviabilizar candidaturas.

O candidato afirma que to-

das estas “manobras” já foram utilizadas em recentes eleições presidenciais e autárquicas pelo próprio sistema partidário e que voltarão a ser utilizadas a par das difamações de cada candidato.

No entanto diz que está dispos-to a tentar porque em Portugal há um medo instalado de discordar, avançar, arriscar e conseguir.

Paulo Freitas do Amaral lança desde já um fator diferenciador da sua candidatura, dizendo que é uma candidatura que não é submissa a partidos. Afirma que “não há democracia sem parti-dos mas que não os tem de os ba-jular. As presidenciais são umas eleições de indivíduos livres e com ambição para Portugal. Ir a congressos dizer piadas de for-ma a agradar ao aparelho não faz o meu género”...(numa clara

alusão ao Prof. Marcelo Rebelo de Sousa)

O jovem candidato ainda afir-ma que se candidata pelo apro-fundamento da discussão públi-ca e lembra que Lula da Silva no Brasil só ganhou à sexta vez que se candidatou.

Afirma também que a marca-ção da agenda de discussão polí-tica é importante para a reflexão dos cidadãos em relação a certos assuntos e que o período de cam-panha é extremamente impor-tante para fazer essa discussão e reflexão.” Estou disposto a con-tribuir para isso” afirma.

Paulo Freitas do Amaral fará a sua sede de campanha em Guima-rães, como símbolo de uma neces-sidade de fazer renascer Portugal da sua falta de soberania.

paulo freitas do amaral é o primeiro candidato à presidência da república

Candidatura mais jovem de sempre à Presidência da república

A Semana da Leitura promo-vida pelo Município de Oleiros, em parceria com o Agrupamento de Escolas Padre António de An-drade (AEPAA), que decorreu em Oleiros entre 28 a 30 de abril não podia ter arrancado da melhor maneira.

A palestra “António de Andra-de – exemplo e tenacidade e Mis-são”, numa ação comemorativa dos 433 anos do nascimento do Padre António de Andrade supe-rou todas as expetativas. A inicia-tiva destinava-se à comunidade escolar mas era também aberta à população em geral. Face ao reconhecimento da importância da temática em causa, a ocasião contou com a presença de Sua Ex.ª Rev.mª o Sr. Bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias.

Numa abordagem diferente sobre o assunto foi apresentada a questão da importância do en-sino da matemática no colégio de

Santo Antão (em Lisboa e no qual andou o Padre António de An-drade) e o seu contributo para a formação dos jesuítas, pelo inves-tigador Francisco Malta Romeiras ou numa vertente mais ligada à saúde, as patologias associadas à altitude, pelo Dr. Henrique Bran-dão, médico.

No final, Diana Andringa e Alfredo Caldeira falaram da sua experiência ao gravarem um do-cumentário sobre o Padre Antó-nio de Andrade, o primeiro sobre

esta figura notável da História de Portugal.

Na nota introdutória do docu-mentário pode ouvir-se a seguin-te referência: “o primeiro europeu a chegar ao Tibete foi, em 1624, um jesuíta português, natural de Oleiros: o padre António de An-drade”. O documentário passou em 2008 na RTP2, em horário nobre e já na altura foi bastante publicitado pelo departamento de comunicação do Município de Oleiros.

Palestra sobre Padre António de Andrade

marcanteQuem É, era,

foi?tEM CurIOsIdAdE EM sABEr

QuEM NOs GOVErNOu/GOVErNA? EsPrEItE O sItE...

www.osburgueses.netVale a pena ler, refletir, pensar...

serviço Público

4 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

- EDITORA PÁGINAS DE MOTIVAÇÃO -

VILA DE REIREGIÃO DO PINHAL E DAS FREGUESIAS DE FUNDADA – S. JOÃO DO PESO – VILA DE REI

Paulino B. Fernandes

Jornal

Rigorosamente

no centro de Portugal

Rua Eduardo de Castro, 6110-218 Vila de Rei

Telefone: (00351) 274 898 066 • Fax: (00351) 274 898 015

email: [email protected] • WEB: www.albergariadomdinis.comALBERGARIA DDi isn•

Ricardo Jorge Martins Aires

Presidente da Câmara Municipal

de Vila de Rei

Eleito pelo PPD/PSD, hoje

Presidente de todos os

Vilarregenses

Nasceu em 10 de Abril de 1972,

casado, tem 2 fi lhos.

Formação Académica

(CV abreviado):

•Licenciatura de Professor Profi s-

sional do Ensino Básico / Varian-

te: Educação Física, com nível 13,

na Escola Superior de Educação

de Castelo Branco, pertencente ao

IPCB;

•Frequentou o 1º ano do curso

Produção Animal da Escola Supe-

rior Agrária de Castelo Branco do

ano lectivo 92/93 e 93/94.

NOTANão seria normal o primeiro Jor-

nal do Concelho, o Jornal de Vila

de Rei, olvidar o recente Presiden-

te da Câmara e destacar a enorme

expectativa que gerou a sua can-

didatura e, posteriormente a elei-

ção.Sucedendo a uma enorme Presi-

dente, Irene Barata que aqui sau-

damos, o Jornal de Vila de Rei de-

seja a RICARDO AIRES e restante

Vereação um trabalho profíquo, a

favor do concelho, mas também da

região e, coloca-se disponível para

cooperar em tudo o que importe a

Vila de Rei e aos Vilarregenses, no

concelho e no mundo.Director

email:

[email protected]

O Director e os Colabo-

radores do agora nascido

JORNAL de VILA de REI,

fomulam os melhores

votos de um excelente

NATAL, sóbrio, tranquilo,

inclusivo, em paz, salien-

tando o enorme prazer

que constituiu o trabalho

produzido, o maior conhe-

cimento sobre este conce-

lho e as suas gentes.

Jornal de Vila de Rei

Barrigas

de aluguer

partidárias

António d’Orey Capucho

Pág. 9

Centro Geodésico de Portugal

Saindo de Vila de Rei em direcção à Sertã, 1.8 km depois, encontrará devidamente assi-

nalado o desvio para o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, 900m depois e

encontrar-se-á no Centro Geodésico de Portugal o que signifi ca estar no centro do país.

Com uma altitude de 600 m, este local permite ao seu visitante uma visão de 360º sobre

um horizonte vastíssimo, em que se destaca a Serra da Lousã e, com tempo limpo, a Serra

da Estrela, esta quase a 100 km de distância.

Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório,

loja de recordações e bar, enriquecem este espaço num local que é uma das referências do

concelho.

CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

Ano 5, Nº 30, Dezembro de 2013/Janeiro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

O Director e Colaboradores do Jornal de Oleiros formulam os melhores Votos de saúde e FESTAS TRANQUILAS, e inclusivas.

Só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão Voluntária". * La Boétie, Século XVI

O belo NATAL de Oleiros

A inevitabilidade de fechar os “SAP”

PÁGINA 16

Briefi ngs com o Presidente de Oleiros

• Novos e mais importantes meios ao serviço da população em

Oleiros• População dispersa vai ter apoio signifi cativo

• Meios electrónicos de emergência ligarão as pessoas ao INEMPÁGINA 11

Distrito de Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte

* Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Defi nição * Grupo Nova Galáxia

* Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

. Em toda a região, em todos os Concelhos, nas Comunidades .

. Faça as suas assinaturas, apoie jornais livres e independentes .

emails: [email protected] / [email protected] Telemóvel: (00351) 922 013 273

reunião do conselho diretivo da anafre em oleiros

Direcção da ANAFRE em Oleiros

O presidente da Associação Na-cional de Freguesias (Anafre) dis-se em Oleiros que a proposta dos CTT para que as freguesias asse-gurem o serviço de correios “con-tinua a ser insustentável“.

“A proposta que nos foi apre-sentada pelos CTT continua a ser insustentável para as freguesias. Ou seja, muitas passam a ser fun-cionárias dos correios quase a custo zero“, disse aos jornalistas Cândido Moreira, Presidente da ANAFRE.

O presidente da Anafre falava à margem da reunião ordinária da associação, que decorreu no Hotel Santa Margarida em Oleiros, onde

o Jornal de Oleiros esteve presente.“Vamos apresentar uma nova

proposta com valores bem mais elevados“, adiantou o autarca, sem, no entanto, querer especificar os valores que estão em causa.

“Por uma questão de educação, não quero dar mais pormenores antes de entregar a proposta aos CTT“, disse.

Cândido Moreira explicou ainda que na reunião foi discutido um esboço da alteração do estatuto do eleito local.

“A proposta vai agora ser anali-sada por um grupo de juristas para que num prazo de três semanas possa ser entregue um documento

completo ao secretário de Estado da tutela, pronto a seguir para a As-sembleia da República“, adiantou.

O autarca disse ainda que a pro-posta da Anafre “não é para au-mentar a despesa”.

“Queremos é dignificar o cargo e que esse não seja exercido por terceiros, o que nos parece menos digno“.

É significativo que a ANAFRE percorra o país nas suas reuniões, indo ao encontro dos Autarcas das Freguesias e, ainda que os Pre-sidentes das Câmaras recebam e cooperem fortemente com a ANA-FRE como foi o caso de Fernando Jorge em Oleiros.

Inicio aqui uma colaboração com o meu concelho de nas-cimento e coração, através do Jornal de Oleiros, publicação que aprendi a respeitar e acom-panhar desde o seu início, pela admiração e amizade que te-nho há muito pelo seu Director, Paulino B. Fernandes.

Tentarei não defraudar as simpáticas expectativas que fo-ram difundidas pelo Jornal, es-tando eu claramente na frente de defesa do Concelho de Olei-ros, bem como de todo o Distri-to de Castelo Branco.

E que melhor tema para este início, que o da defesa das aces-sibilidades em Saúde, tema que me é tão caro desde sempre?

Pois foi com enorme tristeza que vi a Portaria n.º 82/2014, de 10 de Abril. Já esperásse-mos más notícias neste sector, desde há alguns meses; mas nada de tão mau se aguarda-va….até porque tinha estado muito recentemente em Caste-lo Branco o Ministro da Saúde que disse expressamente que não se punha em causa quer a Maternidade quer qualquer ou-

tro serviço do Hospital/ULS de Castelo Branco.

Bem prega S.Tomás….o que hoje é verdade, amanhã já é mentira!

Pois agora foi publicado um diploma legal (e portanto é para cumprir) que extingue já a Ma-ternidade em Castelo Branco e na Covilhã, ficando os serviços mais próximos em Coimbra e Viseu….

Voltamos ao princípio do sé-culo 20, quando todos os portu-gueses nasciam em casa sem as mínimas condições higiénico-sanitárias, com elevadas taxas de mortalidade infantil? Parece bem que sim.

E que fazer?A Assembleia Municipal de

Castelo Branco aprovou já por unanimidade uma Moção a enviar ao Ministro em que se propõe “defender a continuida-de da manutenção de todas as valências existentes no HAL” e afirma “a necessidade de man-ter um Serviço Nacional de Saúde para todos os cidadãos, melhorando o acesso aos cuida-dos de saúde e lutando contra todas as tentativas camufladas de o querer desmantelar“.

Muito bem…mas eu lamen-to desapontar os leitores, acho que já é tarde demais!

Quando defendi com outros,

a criação de um Centro Hospi-talar para todo o Distrito, era clara a manutenção de dois Ser-viços de Obstetrícia, em Caste-lo Branco e Covilhã, e um Bloco de Partos em Castelo Branco; não havia extinção de serviços para todo o Distrito, antes com-plementaridade e optimização de recursos, sem que houvesse prejuízo para os cidadãos. Era essa a base que se discutia.

O que aconteceu então foi um terramoto político, trazen-do para a praça pública uma discussão que então era mera-mente técnica e que em nada comprometia o Distrito;

Quando agora se defende (e bem) uma “verdadeira reforma hospitalar de uma forma racio-nal, participada e transparente, mantendo uma lógica de cober-tura em redes de diferenciação e não apenas o encerramento de camas e serviços, mais não é que retomar o que então se estava a fazer….atrasamos esta reorganização por 5 anos, e agora impõem-nos o que antes tentávamos evitar.

Eu lamento muito; estou dis-ponível para lutar publicamen-te contra esta política altamente penalizadora para as nossas populações, mesmo ao lado da-queles que antes me tentaram crucificar. Vamos a isso!

falar com franqueza

Maria Alzira serrasqueiro

A Associação Recreativa e Cultural de Oleiros (ARCO) leva a efeito no próximo dia 24 de maio a sua quarta edição do Convívio de Pes-ca Embarcada ao Achigã, o qual terá lugar na albufeira do Cabril, junto à Aldeia do Xisto de Álvaro.

4.º Convívio de pesca embarcada ao achigã

Fernando Marques Jorge, Presi-dente da Câmara de Oleiros conse-gue colocar em Oleiros novas e im-portantes especialidades médicas, nomeadamente Gastroenterologia, Urologia, Cirurgia, Medicina Inter-na, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Anestesiologia e Dor, Hipertensão, Nefrologia e Planeamento Familiar, trazendo para Oleiros mais de 20 médicos especialistas, num passo inédito e surpreendente nos tempos que correm.

O protocolo celebrado com a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) era algo que Fernando Jorge tinha como prioritário, consciente das dificuldades existentes no concelho e, naturalmente pela sua própria sensibilidade de médico.

É uma excelente notícia, inclusiva, das que garantem condições a quem vive ou a quem quer viver no concelho.

Centro de saúde de oleiros reforça

actividade e valências

Jornal de OLEiROS 52014 MaiO

PROENÇA-A-NOVA

Magda ribeiro

A União de Juntas de Freguesia de Peral e Proença-a-Nova orga-nizou, no Parque Urbano de Pro-ença, a 1ª edição da Feira Franca dos Sabores de Proença-a-Nova, um evento bem organizado, com muitas novidades e visitado por muita gente.

O azeite, os enchidos, o mara-nho, o queijo e o mel foram pro-movidos e estiveram em grande evidencia.

O evento contou com o con-curso para eleger o melhor ma-ranho.

Os resultados foram os seguin-tes:

Na categoria de associações, Estevês, Galisteus, Associação Desportiva de Proença e Moitas obtiveram o 1º, 2º, 3º e 4º lugar, respectivamente.

Na classe de restaurantes, o Gostinho da Aurora, os Amigos, Rotunda e Milita arrecadaram os

quatro primeiros lugares.Por último, na categoria indi-

vidual, Maria Helena e Hermínia Cardoso posicionaram-se no pri-meiro e segundo lugar, respetiva-mente.

Presença da maioria dos lagares e cooperativas de azeite do Con-celho, que trouxeram o precioso

azeite para venda ao público e le-varam a cabo provas de azeite.

A nível de queijo e enchidos es-tiveram presentes alguns produ-tores do concelho, não faltando o saboroso queijo de cabra e ovelha curado.

Na restauração, as casas pre-sentes confecionaram os famosos

maranhos, sopas e outras precio-sidades.

Algumas coletividades do con-celho também marcaram presen-ça, com a venda de maranhos, filhós, tigeladas, pão caseiro e bolos.

O destaque, porém, foi para Hermínia Alves e Maria Hele-

na que confecionaram ao vivo o maranho, desde o corte da carne, enchimento e cozedura.

Este evento contou com o apoio da Câmara e da Santa Casa de Misericórdia de Proença.

A animação esteve a cargo do Clube de Expressão Dramática da Escola Pedro da Fonseca.

1ª edição da feira franca dos sabores de proença-a-nova

Índice de exportações sobre importações em oleiros é o mais elevado da região

Um estudo do Jornal de Negó-cios, baseado em dados do INE de 2013, evidenciou os valores brutos das exportações e impor-tações de cada concelho do ter-ritório nacional. O concelho de Oleiros aparece destacado neste estudo com um valor de expor-tações de 13.547.857 euros e um valor de importações de 478.275 euros.

Face a estes dados, constata-se que o valor relativo das exporta-ções sobre as importações é muito significativo (cerca de 28,33 vezes superior), sendo o mais elevado da região.

6 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

Joaquim Gomes, diretor da Volta a Por-tugal em bicicleta anunciou no passado dia 4 de maio, na Associação Cultural e Des-portiva da Carapalha (ACDC), durante o almoço de confraternização do VI Passeio de Cicloturismo da ACDC, que Castelo Branco vai ter no dia 8 de agosto um final de etapa, no decorrer da 76ª Volta a Por-tugal Liberty Seguros. Momentos antes e quando falava à comunicação social, Joa-quim Gomes apenas tinha garantido um final de etapa, em Castelo Branco, numa parte decisiva da prova. Depois a propó-sito da homenagem que recebeu da Asso-ciação acabou por revelar que será no dia 8, dois dias antes da grande chegada final em Lisboa.

O diretor da mais importante prova velo-cipédica nacional, diria ainda aos jornalis-tas que a ”espinha dorsal da edição deste ano” está já delineada faltando apenas al-guns acertos de pormenor. Joaquim Gomes confirmou que o início da prova é em Fafe, que haverá algumas novidades, que o Jor-

nal de Oleiros tem vindo a divulgar, como a chegada de etapa na Maia e a passagem em Santo Tirso, com final de etapa no San-tuário de Nossa Srª da Assunção.

A prova deste ano percorreu diversos ar-ruamentos do bairro, seguindo depois pelo novíssimo aeródromo da cidade, Escalos de Cima, Alcains, Póvoa de Rio de Moi-nhos, Tinalhas onde aconteceu o reforço alimentar no Centro Recreativo da aldeia, para além do Salgueiro do Campo, já no regresso à sede do concelho.

Após o retemperar de forças, os cerca de 130 ciclistas participantes na prova, bem como o staff da organização onde se inclu-íam os diversos motards do Clube Tuku Tuku, que garantiram a segurança da pro-va ao longo dos seus 65 quilómetros, volta-ram à estrada em direção à cidade albicas-trense, onde fizeram um percurso urbano para divulgação do evento e promoção desta vertente ciclística.

O VI Passeio de Cicloturismo que foi mais uma aposta da Associação da Carapalha na divulgação do ciclismo, nomeadamente na vertente de cicloturismo, foi um enorme êxito e constitui, desde já, uma vitória da ACDC na promoção do ciclismo, direcio-nada à divulgação e dinamização da sua equipa, que estriou um novo equipamento, oferta da Churrasqueira da Quinta.

Terminou com um almoço de todos os participantes, membros da organização e entidades convidadas, das quais se des-taca Luís Correia, presidente da Câmara Municipal, Maria José Batista da verea-ção da edilidade e de Francisco Lourenço

em representação do presidente da Junta da cidade albicastrense, Jorge Neves e no qual José Perquilhas, presidente da Asso-ciação Cultural e Desportiva da Carapalha (ACDC), prestou uma homenagem a Joa-quim Gomes, pelo seu trabalho em prol do ciclismo e pela amizade à ACDC, recorde-se que esteve sempre presente nas seis edi-

ções do passeio, terminando com agradeci-mento a todas as mães a propósito do dia que as celebra.

Esta 6ª edição do passeio da ACDC con-tou com o apoio da Câmara Municipal e Freguesias de Castelo Branco e de Tina-lhas, para além do Centro Recreativo da localidade.

CASTELO BRANCO

José lagiosa

Lusodiagnósticos, S.A.Av. Nuno Alvares, 34 - 6000 - 083 Castelo Branco

Telefone - 272 329 305

Alugamos apartamentos

Para férias ou morada permanente.Algarve (Monte Gordo e Alvor), Costa da Caparica, Figueira da Foz,

Odivelas, Estoril, Castelo Branco ....

Também temos lojas para alugar em Castelo Branco, Coimbra, Lisboa, Odivelas.

Com a presença de largas centenas de pessoas a Junta de Freguesia de Malpica do Tejo em colaboração com a Câmara Mu-nicipal albicastrense e a Associação José Afonso organizaram e levaram a cabo, hoje dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, o 1º Fes-tival José Afonso que contou com a presen-ça de inúmeros artistas, Orfeão de Castelo Branco, grupos de bombos e do sobrinho de Zeca, João Afonso.

A festa começou com um almoço popu-lar, seguido da inauguração do busto do artista concebido e executado pelo escul-tor Caetano Ferreira, que afirmaria estar “muito orgulhoso de ter participado nesta homenagem”.

Este foi o momento para José Manuel Galvão, presidente da Junta de Freguesia local afirmar que “esta é uma justa home-nagem ao grande Zeca Afonso”, para logo de seguida acrescentar que “esta homena-gem é também um agradecimento do povo de Malpica ao homem que imortalizou al-guma das suas canções”.

Já João Afonso, sobrinho do homena-geado, agradeceu o trabalho de Caetano Ferreira, e começaria por afirmar “não sou nada de discursos”, não deixando, no en-

tanto, de referir que “vou falar com o co-ração”, para logo de seguida colocar uma carga emocional nas suas palavras. “Nunca falei com a estátua do meu tio, José Afonso, defronte de mim”, disse, para agradecer a terminar “aos malpiqueiros, ao povo de Malpica, com quem o meu tio partilhou canções, trabalhou canções e sei que ele ti-nha estima e uma enorme admiração por este povo”.

Recorde-se que José Afonso recolheu presencialmente em Malpica do Tejo, no final da década de 60 do século passado, quatro cantigas do cancioneiro popular da Beira Baixa, “Maria Faia”, “Oh que calma vai caindo”, “Lá vai Jeremias” e “Moda do Entrudo”.

Já Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco enalteceu e agradeceu o excelente trabalho da autar-quia de Malpica, na pessoa do seu presi-dente, José Galvão, ao organizar este pri-meiro festival José Afonso, “que espero seja o primeiro de muitos”, disse o autarca.

Luís Correia afirmou que “para além de estamos aqui a homenagear Zeca Afonso, estamos também a homenagear as nossas gentes. José Afonso veio aqui beber aquilo

que é o nosso património imaterial”, para logo de seguida afirmar “que as nossas fre-guesias já deram aquele salto, já fizeram o material, as calçadas, os centros sociais, os centros de dia e já estão a valorizar o nosso património imaterial”.

Depois foi a vez da música, que culmi-nou com uma grande prestação de João Afonso, não fosse ele sobrinho do grande

Zeca e colocasse toda a emoção na recor-dação de algumas das canções do inúmero reportório do saudoso autor de Grândola, Vila Morena.

O presidente da Junta de Malpica do Tejo, José Manuel Galvão assegurou, já publicamente, que o festival irá ter a sua 2ª edição, no próximo ano, no dia 1 de maio.

homenageado no dia do trabalhador

malpica do tejo recorda Zeca afonso

VI Passeio de Cicloturismo da Associação da Carapalha

Volta a Portugal vai ter final de etapa em Castelo Branco dia 8 de agosto

Jornal de OLEiROS 72014 MaiO

inQuietude* Coluna do director-Adjunto

Dez diasExatamente. Estamos a dez dias para a votação nas

eleições europeias.Muitos portugueses estão neste momento céticos em

relação a este ato eleitoral, porque pensam que será um desperdício, o tempo que vão gastar para ir às urnas. Nada de mais errado. Estas são, sem margem para dú-vidas, das eleições mais importantes destes quarenta anos que levamos de democracia. E porquê, pergunta-ram muitos de vocês. Porque, nunca nestas quatro dé-cadas, a democracia esteve tão ameaçada, salvo naquele longínquo ano de 1975, nunca Portugal esteve tão de-pendente das políticas europeias e porque as coisa na Europa não têm corrido ao nível que colocámos, nós eu-ropeus, e portanto é necessária uma mudança. Mudan-ça que relance a Europa no caminho da solidariedade entre povos enações, mudança que inverta esta política carregada da componente financeira, deixe de parte os interesses egoístas e mesquinhos de algumas nações e devolva aos europeus uma União que caminhe na dire-ção de algo, chamemos-lhe o que quisermos, que devol-va coesão entre os seus membros, devolva a esperança aos milhões de europeus que dia 25 de maio irão votar nas europeias.

É verdade que há sempre a tentação de dizer, votar para quê, isto vai continuar na mesma, igual, não adian-ta de nada. Nada de mais errado. Só acontecerá isso se dos demitirmos das nossas obrigações de cidadania, não usufruirmos dos nossos direitos e abdiquemos da arma que o voto constitui nas nossas mãos. Só através do voto podemos contribuir para a tal desejada e me-recida mudança. Só assumindo a responsabilidade de votar, podemos criticar. É sempre confortável ir até à praia ou ficar no conforto de um domingo relaxante em casa. Mas depois, criticar quem for eleito não pode ser opção. Porque ao nos demitirmos, perdemos a legitimi-dade para o fazer.

A abstenção não é nenhuma manifestação de intenção de voto, de discordância ou mesmo de repulsa pelos partidos. Não, é acima de tudo uma demissão da nossa condição de cidadãos. Seremos mais cidadãos quanto mais participativos formos. Não votando, abstendo-nos, ficamos mais pobres porque a plenitude dessa condição de cidadania passa pela participação ativa na vida cole-tiva das nossas sociedades. Sejamos portugueses, espa-nhóis, franceses ou mesmo alemães.

Travar as políticas de austeridade que muitos dos eu-ropeus sentem na pele, passa por ter uma voz ativa nas decisões coletivas. É isso que dá força aos povos.

Assim declaro que dia 25 vou votar. Vou votar contra a abstenção. Vou votar na mudança. Vou votar por uma Europa solidária, coesa, desenvolvida e porque não fe-deralista.

Votem em quem votarem, o importante é votar. Conto convosco.

...a caminho de fátima

O Jornal de Oleiros acompanhou na manhã de dia 8 os Peregrinos que às centenas rumam a Fátima para o 13 de Maio.

Impressionante. Fantástico o apoio das populações que ficam e uma palavra para a GNR que esá em força na estrada a apoiar. Bravo. A imagem é na estrada N.238, entre Milrico e Oleiros.

8 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

O Autarquia de Vila de Rei procedeu, nas últimas semanas, a obras de manutenção e melho-ramento ao longo do Percurso Pedestre “Trilho das Cascatas”.

Um dos mais procurados Per-cursos Pedestres Vilarregenses vê agora os seus trilhos da zona da Bicarola e dos Poios acom-panhados por corrimões, que permitem uma maior segurança aos caminhantes e que possibi-litam assim uma melhor visão sobre toda a área das quedas de água.

A Autarquia prepara já tam-bém um reforço da limpeza e si-nalização do percurso, garantin-do as melhores condições para os seus visitantes.

O “Trilho das Cascatas” é um percurso pedestre circular de pequena rota, com início e fim

em Vila de Rei, que, ao longo de 10 km, percorre as margens das ribeiras do Lavadouro, do Vale Feito e da Vila, onde se incluem várias cascatas em vales rocho-sos e paisagens magníficas.

O percurso encontra-se de-vidamente limpo e sinalizado durante todo o ano, podendo ainda os interessados consul-tar informações adicionais no Roteiro Turístico disponível em www.cm-viladerei.pt.

Para Paulo César, Vice-Presi-dente do Município de Vila de Rei e responsável pelo pelouro do Turismo, “os Percursos Pe-destres Vilarregenses são já uma mais-valia turística do Conce-lho, recebendo anualmente lar-gas centenas de pessoas. A Au-tarquia de Vila de Rei irá manter a sua aposta nestes trilhos, que

mostram alguns dos nossos mais belos recantos, reforçando a sua segurança, limpeza e sina-lização de modo a que os seus visitantes possam usufruir da melhor maneira de todas as suas potencialidades.”

segurança dos caminhantes reforçada no “trilho das

Cascatas”

O Complexo de Piscinas de Vila de Rei ce-lebrou nos pretéritos dias 7 e 9 de Maio, o Dia da Mãe.

Durante o dia de quarta-feira, as crianças do Jardim-de-Infância do Centro Escolar e do Jardim de Infância da Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila de Rei, da parte da manhã, e das aulas de Natação para Bebés e Natação para Crianças, da parte da tarde, poderam convidar as suas mães a participar, gratuita-mente, nas suas aulas.

Em 9 de Maio, foi a vez das crianças da Creche Municipal e Creche da Santa Casa terem oportunidade de contar com a presença das suas progenitoras durante a aula.

A ação pretendeu com sucesso que, através de diversos jogos e brin-cadeiras aquáticas, as crianças e as suas mães comemoracem conjunta-mente esta data tão significativa.

Complexo de piscinas de vila de rei

celebrou dia da mãe

O CEARTE – Centro de Formação Profissio-nal do Artesanato, em colaboração com a Bi-blioteca Municipal José Cardoso Pires, vai pro-mover, de 4 a 19 de Julho, o curso de Iniciação às Técnicas de Restauro do Livro.

A iniciativa será realizada às sextas-feiras (das 15h00 às 21h00) e aos sábados (das 09h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h00), na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

Todos os interessados deverão efetuar a sua inscrição na receção da Biblioteca ou solicitar mais informações através do 274 890 000 ou do endereço de correio eletrónico [email protected].

Em www.cm-viladerei.pt pode consultar o folheto promocional do curso e ter acesso à respetiva ficha de inscrição.

Biblioteca municipal recebe formação de restauro de livros

Os alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei comemoraram, na tarde do dia 5 de Maio, o Dia Mundial do Trânsito, numa iniciativa promovida pelo Serviço Muni-cipal de Proteção Civil e pelo Agrupamento de Escolas de Vila de Rei.

A iniciativa, realizada nas instalações da Es-cola Fixa de Trânsito, contou com a presença de elementos da Guarda Nacional Republicana, que sensibilizaram as crianças para as formas corretas de se comportarem na via pública en-quanto condutores das suas bicicletas ou skates e enquanto peões, e dos Bombeiros Voluntários de Vila de Rei, que realizaram algumas demonstrações com um veículo de desencarceramento.

Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, esteve presente na iniciativa, salientando que “a Autarquia voltou, desta forma, a juntar-se às celebrações do Dia Mundial do Trânsito, promovendo uma iniciati-va que permite que as nossas crianças possam, de uma forma descontraída, tomarem conhecimento de diversas ações relacionadas com o trânsito e com o trabalho das forças de segurança, como os Bombeiros e a GNR.”

dia mundial do trânsito celebrado em vila de rei

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, par-ticipou na 18ª Conferência Euro-peia sobre Gestão da Mobilidade (ECOMM), que decorreu de 7 a 9 de Maio, na cidade italiana de Flo-rença. A ECOMM 2014 teve como tema principal "Criar a ponte para

um futuro verde, justo e próspero da mobilidade".

Pedro Machado integrou a co-mitiva da Comunidade Intermuni-cipal do Oeste – OesteCim, a con-vite do Gabinete de Planeamento, Inovação e Avaliação – GPIA, do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, IP. A ECOMM realiza-se anualmente sob a supervisão da Plataforma Europeia para a Gestão da Mobilidade – EPOMM. Ponto de encontro para os especialistas nesta matéria, vindos de toda a Eu-ropa, tem como principal objetivo a promoção do conceito de Gestão da Mobilidade e o desenvolvimen-to do conhecimento nesta área.

Neste contexto, a edição de 2014 visou partilhar casos de sucesso, debater a mobilidade inteligente e inclusiva, a coesão territorial e social das cidades e regiões, e o de-senvolvimento urbano sustentável, temáticas cuja materialização con-fere notoriedade e competitividade aos destinos.

Os trabalhos tiveram lugar no palácio de congressos de Floren-ça, e contaram com cerca de 400 participantes nas diversas sessões técnicas, matéria a que voltaremos posteriormente.

European Conference on Mobili-ty Management - ECOMM 2014 | www.ecomm2014.eu

pedro machado participou na eComm 2014Florença | 7 a 9 Maio’14

Jornal de OLEiROS 92014 MaiO

IDANHA-A-NOVA

Os órgãos sociais da Confraria do Bodo de Salvaterra do Extremo tomaram posse no passado mês de abril, numa cerimónia que de-correu nos antigos Paços do Con-celho da aldeia.

Constituída em setembro de 2013, a Confraria tem 48 confrades e propõe-se a preservar o Bodo de Salvaterra do Extremo, tradicio-nalmente realizado na segunda-feira de Páscoa, inserido na Festa em Honra de Nossa Senhora da Consolação.

Após três anos sem ser reali-zado, o bodo regressou este ano, no passado dia 21 de abril, pelas mãos da nova confraria.

Para o Mordomo-mor, Carlos Rascão, o retomar da tradição do bodo representa o concretizar dos objetivos. “Esta confraria tem a responsabilidade de realizar o

bodo caso não existam festeiros nomeados para o efeito, mas tem, sobretudo, a missão de preservar o bodo na autenticidade que o caracteriza, servindo à população pratos típicos de ovelha, cabra e

pão e vinho de qualidade”, refere. Na tomada de posse dos órgãos

sociais foi feito Confrade de Hon-ra o presidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, em reconhecimento do

apoio e disponibilidade sempre manifestados pela autarquia.

Estiveram presentes, mais de um milhar de pessoas no Bodo de Salvaterra do Extremo, incluindo muitos visitantes espanhóis.

Esta festa nasceu na sequên-cia de uma promessa ancestral a Nossa Senhora para proteger as searas de uma violenta praga de gafanhotos, que terá acontecido em 1877.

Confraria do Bodo de salvaterra do extremo apresenta-se ao povo

O Relatório e Contas do exercício de 2013 da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova foi recentemente aprovado em reunião do executivo camarário.

No documento, aprovado por unanimidade, destaca-se a exce-lente taxa de execução da receita prevista no orçamento de 2013, que atingiu os 91,56% (receita cobrada bruta).

Outro indicador positivo foi a redução do prazo médio de pa-gamento a fornecedores, o qual passou de 20 dias em 2012 para apenas 17 dias em 2013, de acordo com dados da Direção-Geral das Autarquias Locais.

Note-se que o valor total das receitas cobradas em 2013 ultra-passou os 18 milhões de euros (18.311.454,72€) e o valor total da despesa paga foi de 18.136.045,17€ (taxa de execução de 90,68%), fi-cando um saldo de gerência de 175.409,55€.

As rúbricas com maior peso na despesa foram a aquisição de bens e serviços (iluminação pública, água, esgotos), as despesas com pessoal (23,88%) e a aquisição de bens de capital.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito com os bons resultados da gestão munici-pal em 2013. O autarca realça que numa fase de transição entre qua-dros comunitários de apoio, o Mu-nicípio continua a executar projetos de investimento, no sentido de be-neficiarem dos fundos disponíveis em “overbooking”, resultante da elevada taxa de execução do QREN 2007-2013 por parte do Município.

Ao mesmo tempo, refere Armin-do Jacinto, a autarquia preparou-se da melhor maneira para aceder, durante o ano de 2014, aos fundos do próximo quadro comunitário (Portugal 2020).

Ainda numa análise ao Relató-rio e Contas de 2013, o presiden-te da Câmara de Idanha-a-Nova observa que os níveis de execução orçamental refletem a preocupa-ção da autarquia em “planear bem para executar bem”.

Também o “bom desempenho no pagamento a fornecedores” é indicativo da capacidade do Mu-nicípio em cumprir atempada-mente os seus compromissos para com terceiros.

Não obstante a gestão rigorosa do orçamento, a autarquia aumen-tou os apoios e investimentos nos domínios da ação social, educação e no apoio à atividade económica no concelho.

município executou 91,56% da receita e paga

a 17 dias

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

LEIA ASSINE E DIVULGUE

O espaço “Formas de Fé”, destinado à venda de artigos e lembranças de Nossa Senhora do Almurtão, foi inau-gurado na passada sexta-feira, após obras de requalifi-cação promovidas pela confraria que administra o santu-ário, com o apoio do Município de Idanha-a-Nova.

A inauguração oficial da loja e zona de queima de velas, situada no recinto da Nossa Senhora do Almurtão, integrou as comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril em Idanha-a-Nova.

O ato inaugural coube ao presidente do Município, Armindo Jacin-to, e ao Padre Adelino Américo Lourenço, pároco de Idanha-a-Nova e reitor da Confraria de Nossa Senhora do Almurtão.

A propósito da “Revolução dos Cravos”, o autarca recordou o con-tributo de Zeca Afonso, músico que ficou indelevelmente associado ao derrube do Estado Novo, na imortalização da canção “Senhora do Almurtão”.

Por seu lado, o Padre Adelino Lourenço enalteceu os melhoramen-tos realizados no espaço “Formas de Fé”, por representarem “uma prova de respeito para com a devoção das pessoas”.

Aquele local de romagem e devoção vai futuramente ser valoriza-do com a criação da Rota da Senhora do Almurtão, que consiste num percurso pedestre que liga as fontes localizadas nas imediações do santuário, para além da instalação de sinalética relativa às cerimónias e rituais da romaria.

santuário da senhora do Almurtão

inaugurado espaço “formas de fé”

10 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

. Editamos livros, revistas e E-Books . Apoiamos novos autores . Promoção de eventos culturais

ConsultE-nos

Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda

Rua Dr. Barata Lima, 29, 6100 Oleiros • Telemóvel: (00351) 922 013 273 • email: [email protected]: [email protected]

VILA VELHA DE RóDãO

Maria dos reis loução Martins Fernandes

"... tudo o que é complexo é

inútil"

O Homem, tal como qualquer animal, é um ser fantástico, sim-plesmente, racional e diferente.

Tem pelo menos duas capacidades incríveis: A "definição" e a "in-terpretação".

O poder de definir é a capacidade que o Homem tem de reunir numa proposição os caracteres essenciais de uma ideia. Na lingua-gem de Paul Valery "Tudo o que é simples é falso e tudo que é complexo é inútil".

A interpretação é a que permite explicar o que há de obscuro e confuso em cada mente e cada dilema.

O Homem não deve ser analisado isoladamente, mas sim como um membro duma sociedade comum, como parte integrante de um determinado meio, com as suas características próprias, ideias, sentimentos e religião.

Ao definirmos e interpretarmos Sociedades, deparamos com di-ferentes formas de agir, manifestar ou desenvolver o mesmo facto.

Cada Região forma a sua Sociedade própria, muito ciosa dos seus costumes, características e crenças comuns.

Vivem as suas verdades próprias transmitidas ao longo de ge-rações.

Aqui, no entanto, surge um géneto de pessoas que, perante as agruras e problemas da vida, sofrem duplamente, manifestando perante a sociedade que os rodeia, revivendo e repartindo os acon-tecimentos em busca duma libertação interior.

Por outro lado, há pessoas diferentes, nem melhores nem piores, que perante os mesmos factos da vida, embora vivendo os proble-mas com a mesma intensidade, têm a força interior necessária para, inconscientemente, ultrapassaram os piores momentos, sem nunca se deixarem esmagar pelas consequências.

O tempo encarrega-se de pôr tudo no seu devido lugar."... Tudo o que é complexo é inútil"

O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão anunciou a exe-cução de 101 por cento da receita prevista no orçamento de 2013, sendo que o peso dos juros da dívida representa menos de três por cento do total da despesa. “As contas refletem o que foi o resultado de um par de anos em que esta câmara teve uma gestão rigorosa, séria e transpa-rente. Em termos de execução das receitas correntes temos 101 por cento, penso que seremos, a nível nacional, dos melhores”, referiu Luís Pereira, sexta-feira, dia em que a Assembleia Mu-nicipal aprovou, por unani-midade, o relatório de contas referente ao exercício de 2013. Outro indicador que o autarca realçou diz respeito ao peso dos juros da dívida que “represen-tam menos de três por cento do total da despesa” da Câmara. “Depois de 12 anos em que fi-zemos os investimentos em in-

fraestruturas que estão à vista de todos e que lançaram este Concelho para um patamar de desenvolvimento invulgar para um concelho desta dimensão no Interior, estes resultados de-monstram bem o rigor e a deter-minação de quem esteve à frente da autarquia”, referiu o autarca. Luís Pereira sublinhou ainda que

aqueles que falam de despesismo no poder local “não têm a coragem de atacar o verdadeiro despesis-mo e estão a atacar o Interior e as suas gentes, retirando-lhes servi-ços a que têm direito e manten-do outros de utilidade duvidosa perto dos centros de decisão”. “Temos muitos serviços em Lis-boa de utilidade duvidosa para o cidadão, sorvedouros de di-nheiros públicos e esses não são postos em causa”, adianta. O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão refere que elogiava o Governo se tivesse a coragem de atacar esse proble-ma e deixar o Interior em paz. “O Interior já demonstrou ter a capacidade de com poucos recur-sos, promover o desenvolvimento e dar resposta às questões sociais que são enormes. Temos ainda essa capacidade de nos substi-tuirmos à Administração Central e resolver os problemas das pes-soas”, concluiu Luís Pereira.

Câmara executou 101 por cento da receita prevista

em 2013

Freguesia de Cambas (OLR)

Freguesia de CambasRua do Castelo - Cambas - 6185-181 CAMBAS

Telefone: 272 773 179 Email: [email protected]

Foi inaugurada no passado dia 10 de maio e estará patente até 12 de junho, na Casa das Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão a exposição de pintura de Luís Athouguia.

Segundo o Professor Catedráti-co, Carlos-Antero Ferreira Poeta, “Na obra de Luís Athouguia, a aproximação à dimensão infinita da criação, desperta os sentidos e apela à nossa cumplicidade.

O discurso criativo de Athou-guia, um tempo narrativo de sintaxe surpreendente, numa gramática de sábias conjugações, transpõe e amplia a bidimensio-nalidade plana do papel, para o espaço expandido e infinito da nossa imaginação, interpretativa e recriadora.

Pintura de sábios acertos e equi-líbrios, pintura de insatisfação permanente e busca constante,

de uma gestualidade gerada num vocabulário de grande riqueza inventiva, exaltação totémica da cor, em contraste frequente com as inclusões reguladoras, do bran-

co total e do negro absoluto”.A exposição pode ser visitada

no horário habitual da Casa das Artes e Cultura.

de 10 de maio a 12 de junho na Casa das Artes

luís athouguia expõe Triunfo da Parábola

Jornal de OLEiROS 112014 MaiO

Joaquim Vitorino

CRóNICAS DE LISBOA

serafim Marques Economista

Faz-me confusão o compor-tamento de muitos dos partici-pantes nos velórios, porque com excepção dos familiares mais di-rectos, manifestando sentimentos genuínos pela morte do seu ente querido, alguns fazem dos veló-rios um “ponto de encontro”, por-que assim o é, de facto, para muita gente que só se encontra naqueles “eventos”, aproveitando, então, para pôr a conversa em dia e abu-sar de todo o tipo de “festas”. De tudo se fala, das vidas próprias e alheias, contam-se anedotas, etc,. Ali, a morte foi apenas o pretexto para os encontros e porque, por vezes, o “dever do faz de conta”, para parecer bem aos familiares do defunto, também não pode ser esquecido. Aliás, nos velórios, o tempo passa lentamente, pelo que urge “matar o tempo” que dura um velório, embora agora muitos deles encerrem durante a noite, por questões de segurança e comodidade dos familiares. Afi-nal, o defunto pode muito bem “dormir” sozinho na casa mor-tuária e não é a companhia dos familiares que lhe vai restituir a vida, embora para estes o tempo de espera ajude a fazer o luto, questão verdadeiramente impor-tante e, por vezes, dramática, por-que o luto começa na morte mas vai muito para além da despedi-

da no funeral. Para muitos, a dor, por vezes brutal, da perda é sen-tida como um fim, como uma tra-gédia, como algo que nos tiram, limitando a nossa capacidade de gestão dessa perda e a capacidade para reinvestirmos na vida pós-perda. “A vida continua” - diz o povo e manter viva a memória daquele que nos deixou é a me-lhor homenagem que lhes pode-mos tributar, por ele e por nós, os vivos que continuaremos o ciclo da vida.

Nalgumas culturas, um funeral é uma festa ,apesar da maior ou menor dor que a perda represen-ta para cada um dos vivos, mas, entre nós, um funeral ainda é um momento de dor, luto e conster-nação. Pode ser pretexto para cada um fazer a sua auto análise de vida e das relações que mante-ve para com o defunto e se nada ficou por “resolver” (um perdão, um agradecimento, etc), ainda em vida daquele, e com maior ou menor medo da morte, olhar-mos para a vida, seja no ponto de vista metafísico, seja nos demais aspectos que se servem do corpo que um dia acabará também ele a sua função na terra e para lá irá, mesmo que em forma de cinzas, prática agora mais moderna .

Diferente postura é o que ob-servamos nas salas de espera dos consultórios médicos ou hospi-tais. Ali, o ambiente é mais pesa-do, talvez porque o que nos leva lá seja algo que dói e que, por amor à vida, sentimos mais esse

“amor” quando estamos doentes, e tudo fazemos para salvar o cor-po e evitarmos o sofrimento que, assim se crê, não existe no pós-morte. Naquela antecâmara do diagnóstico médico, muitas pes-soas competem pela doença e pelo sofrimento, suspiram, gemem e sem escutar o interlocutor até ao fim interrompem e atropelam o seu discurso, clamando para si próprio o primeiro lugar da doen-ça, do sofrimento e da desgraça. Fazem ali uma espécie de catar-se dos padecimentos , próprios e alheios, mas de tão repetido, o monólogo flui sem quebras ou interrupções, para martírio dos pacientes presentes. Precisam , contudo, que alguém dos presen-tes na sala, lhes dê a oportunida-de para iniciarem as lamentações e desfiarem, em catadupa, todo os episódios, ao pormenor, de to-dos os males de que padecem e que, esgotado o rol dos próprios, recorrem aos dos familiares, vizi-nhos e conhecidos. “Olhe, mas o meu marido teve muito pior”. “... e no ano passado foi o nosso fi-lho...”. Ou ainda : “Nem imagina o coitado do meu vizinho, o que ele sofre”- argumenta. “Pior ainda foi o amigo do meu vizinho que morreu com essa doença” -contra ataca a outra parte. Nesta altura, e muitas vezes, o tom já vai alto, assumindo o “diálogo” o teor de discussão e a mais feroz competi-ção está ali patente, não passando despercebida a ninguém, mesmo que tente alhear-se de tanto “so-

frimento”. Se alguém ousa entrar no “campeonato das doenças”, então a luta é renhida e só acaba quando um dos “sofredores” é chamado para a consulta. Até lá, cada um recorre às doenças e so-frimentos que a sua “equipa” pa-dece, sempre com o objectivo de marcar pontos e derrotar assim o adversário.

Obviamente que há algumas excepções e que fazem duma sala de espera o local ideal para “de-senferrujar a língua” e a alma, tipo “ figurantes de bairro” que fazem ali uma espécie de púlpito para de tudo falarem, saltando de tema em tema, com a autoridade dos “sabe tudo” que, para além do “blá blá”, pouco se importam se o ruído incomoda os presen-tes, muitos deles com as debili-dades que ali os levaram. Afinal, estão ali, com pouca paciência para ouvirem os “papagaios sa-bichões, críticos e autoritários” que, ainda por cima, abusam dos decibéis. Por vezes , apeteceria fugir dali ou dar um grito de: “SILÊNCIO”. Aliás , raramen-te se vê afixado qualquer aviso nesse sentido, mesmo nas salas de espera das urgências “laran-jas” (segundo grau de prioridade nas urgências hospitalares) ainda mais agora que se usa e abusa da utilização dos telemóveis, por ve-zes a centímetros dos nossos ou-vidos ou vários utilizadores em simultâneo, tornando o ambiente bastante ruidoso . O pessoal de enfermagem ou auxiliar, que de-

veria zelar por um ambiente de silêncio desses espaços, não tem autoridade moral, porque, nesse aspecto, também não são um bom exemplo. Infelizmente , tenho passado, como doente, por vários serviços hospitalares, incluindo internamentos, nos últimos anos e apenas num deles vi afixado o seguinte : “O ruído não faz bem! O bem não faz ruído !”. Se nas capelas mortuárias é mais comum encontrar algum aviso a convidar ao silêncio e ao respeito pela dor, neste caso dos vivos, nos locais de “sobrevivência”, tal é muito raro.

Não fomos criados para sofrer, mas sim para viver a nossa huma-nidade, em tudo o que ela signi-fica, e essa manifesta-se tanto na presença da morte física dos ou-tros, como na dor, nossa e alheia. “Poderei morrer da doença, mas a doença não me matará” - men-sagem de elevada coragem e ati-tude de Manuel Forjaz que, re-centemente e aos cinquenta anos, morreu de cancro e que, ainda na vida que cada vez sentia mais cur-ta, pediu que o seu funeral fosse uma cerimónia alegre e que nele não houvesse choros nem ves-tidos e fatos pretos. A mim, que o “conheci” apenas nos poucos programas que fez na televisão (num canal por cabo e em horário tardio....), até poucos dias antes de falecer, tocou-me, profunda-mente, pelo exemplo de coragem e outras qualidades, mas também pela “dor da morte prematura”.

haja silêncio

a democracia tutelada

O que se passou recentemente com o órgão máximo de Soberania que é a Assembleia da República, deixou os portugueses incrédulos; mas ficaram esclarecidos no dia 25 de Abril com o discurso da Pre-sidente daquela Instituição, que anteriormente se deslocou a uma associação para provavelmente justificar a limitação das interven-ções nos 40 anos do 25 de abril, só a representantes eleitos. Não se compreende que a Presidente da Assembleia da República que é a 2ª figura do Estado, não tenha re-cebido na Assembleia aquela asso-ciação, optando por ser a “Assem-bleia a deslocar-se” na pessoa da sua Presidente, que embora tenha toda liberdade para o fazer, pode ser considerada uma subserviên-

cia para com aquela associação. Os militares têm a obrigação de proteger o país e as instituições eleitas; e o 25 de Abril não é per-tença exclusiva de ninguém, é de todos os portugueses; sendo a casa da democracia a Assem-bleia da República e não o Largo do Carmo. Cumpri 44 meses de serviço militar obrigatório, entre (Janeiro de 1964 -/- Outubro de 1967) e como eu foram centenas de milhares, que nunca pediram um cêntimo de compensação ao país; muitos morreram no Ultramar ao serviço de Portugal mas ninguém se lembrou deles na celebração dos 40 anos da “revolução” como lhe chamam alguns. Portugal encontra-se de mãos vazias nada tendo para oferecer aos nossos descendentes, e foi para esses que o discurso do Sr. Presidente da Re-pública foi direcionado, comple-tamente ao inverso da Presidente da Assembleia, que cabia perfei-tamente no proferido pelo PCP e BE. Ninguém se pode arrogar de ser dono de um país, ou que este

terá que lhes prestar vassalagem até ao resto das suas vidas. Portu-gal pertence às nossas crianças e aos seus descendentes; e não a uns quantos que falam em democracia que há 40 anos tentam tutelar. Os portugueses votam nos partidos para que formem governos; é este ato que dá legitimidade à Assem-bleia da República, e não a grupos ou associações que não se subme-teram a votos. O discurso do Sr. Presidente da República foi claro e objetivo, o da Presidente da As-sembleia deixou-me surpreendido porque quem citou nas suas pala-

vras, estava naquele momento no Largo da Carmo, a fazer um apelo á violência contra as instituições elei-tas democraticamente; as que eles prometeram defender. Os militares reconhecidamente devolveram aos portugueses a liberdade, mas a di-tadura só foi tão longe porque as forças armadas o iam permitindo, não existem dúvidas; foi um epi-sódio do passado em que muitos ainda querem tirar alguns dividen-dos; assim andamos em acertos de contas, até ao fim da vida deles; num país civilizado e verdadeira-mente democrático, esta situação

não faria qualquer sentido. Foi lamentável ver um Ex-Presidente da República com um passado de-mocrático que ninguém duvida, a abraçar alguém que tentou impor em Portugal uma ditadura, de longe muito pior que aquela que terminou há 40 anos. Portugal está cada vez mais parecido com países como a Venezuela; a única diferen-ça é o Presidente da República, que vai mantendo alguma “ordem” na casa; virá o dia em que os portu-gueses o compreenderão. Os guar-diões da democracia, são os que co-locam os seus votos nas urnas; o 25 de Abril é para ser recordado e não explorado seja por quem for; por-que só serve a democracia quem não se alimenta e vive à custa dela. O PS e PSD, têm o dever patriótico de se entenderem, para dar algu-ma esperança às nossas crianças e às futuras gerações; não será tarde de mais, mas é muito urgente. A pobreza no nosso país nunca vem só; arrasta com outros males asso-ciados, onde a perda de dignidade do seu povo é a mais evidente.

12 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

aconteceu em oleiros

BELMONTE

PENAMACOR

A Junta de Freguesia de Álvaro (Oleiros)

Telefone: 272 674 267email: [email protected]

CAFÉ RESTAURANTE PÉROLA do ORVALHO

Lugar da Costa, 6185 Orvalho (OLR)Telefone: 933 375 941

O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, recebeu, no dia do concelho de Belmonte, a 26 de abril, de forma simbólica a chave do castelo e recordou a primeira ação de campanha da sua carreira.

“Foi em 1985 que me candida-tei pela primeira vez ao cargo de deputado do PS pelo círculo de Castelo Branco. Fui convidado por António Guterres para seu número dois. A campanha co-meçou exatamente aqui em Bel-monte, na feira. Foi a minha pri-meira ação de rua e nem sabia o que fazer”, recordou Sócrates.

Perante um salão nobre com-pletamente cheio, José Sócrates lembrou ainda os amigos bei-rões e belmontenses de toda a vida, com ênfase para o papel de Luís Elvas, aproveitando para falar de liberdade e do 25 de Abril. “Foi a revolução dos

cravos de 74 que iniciou um movimento de democracias em todo o mundo”.

Por seu turno António Dias Rocha, presidente da Câmara Municipal de Belmonte não dei-xou de elogiar o amigo Sócrates.

“Mais do que um primeiro-mi-nistro de créditos reconhecidos, foi um amigo do Interior. Mais do que um amigo de intenções, foi um amigo de ações. Ajudou a concretizar o arranjo do Cas-telo e a sua envolvente, concre-

tizou o apoio financeiro para a compra do Solar e Tulha dos Cabrais, apoiou a concretização de Ecomuseu do Zêzere e apro-vou o novo quartel da GNR de Belmonte”, disse o autarca, re-alçando ainda “o papel influen-te na criação da Faculdade de Medicina, o Projeto Polis ou a conclusão da A23, (sem porta-gens)”.

O presidente do executivo belmontense aproveitou, ainda,

a ocasião para prometer uma atitude arrojada e corajosa nos próximos anos: “A mentalidade pequena, faz pequenas as pesso-as e os povos. É preciso perder esse complexo, assumir uma estratégia, rasgar mentalidades, fazer novas conquistas. Não é a poupar uns cobres que nos de-senvolvemos, pelo contrário, é investindo que atraímos novas vontades, novas energias para o futuro”.

No dia do concelho

sócrates regressa ao ponto de partida para homenagem

António Luís Beites, presidente da Câmara de Penamacor afirmou que o eventual encerramento da repartição de finanças local é “má gestão” por parte do Governo e reiterou a disponibilidade do mu-nicípio em fazer face aos custos de funcionamento.

“Há cinco, seis anos, o Estado investiu dinheiro em obras de re-modelação deste espaço e agora vem dizer que é para encerrar. Isto não faz sentido e é claramente uma má gestão dos recursos por parte do Governo”, sublinhou An-tónio Luís Beites.

O autarca recordou que através da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa os municípios inte-grantes já deram a conhecer à tute-la a disponibilidade para fazerem face aos custos de funcionamento associados, que, sublinhou, “nem são tão elevados quanto isso”.

“Atualmente pagam [o Gover-no] uma renda simbólica pelas instalações, mas também estamos disponíveis a abdicar desse valor e a realizar os pagamentos da água e da luz. Ou seja, este encerramen-to não traz qualquer poupança e a ocorrer será apenas encerrar por encerrar”, fundamentou.

António Luís Beites garantiu que o serviço em questão tem “um volume de trabalho significativo”, que justifica a manutenção daque-la repartição num concelho que,

segundo os censos de 2011, é dos mais envelhecidos e desertificados do país.

“Isto é mais uma medida que só irá acentuar as diferenças entre Li-toral e Interior e agravar as dificul-dades que as nossas populações enfrentam”, referiu.

Entre os argumentos, António Luís Beites apontou ainda o facto de a rede de transportes públicos não ser a mais adequada.

De acordo com o memorando de políticas económicas e finan-ceiras que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacio-nal (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa de Ajustamento Econó-

mico e Financeiro (PAEF), tornado público na segunda-feira, o execu-tivo escreve que pretende “estabe-lecer até ao final de 2014 um de-partamento dedicado aos serviços do contribuinte”, para “unificar a maioria dos serviços” e “melhorar a relação [dos contribuintes] com a administração” fiscal.

“Como parte desta reorganiza-ção, 50% das repartições locais de finanças vão ser encerradas até ao final de maio de 2014”, lê-se no mesmo documento.

A lista final das repartições in-cluídas não é conhecida, mas Pe-namacor integrava aquela que foi divulgada em 2013.

Encerramento de finanças é “má gestão” diz

antónio Beites

Jornal de OLEiROS 132014 MaiO

António d’Orey Capucho

Desde há muitos anos que tenho defendido uma profunda reforma das instituições do Estado e rege-neração interna dos Partidos, indis-pensáveis designadamente à recu-peração da confiança dos cidadãos.

Começando pelos Partidos, não se pode justificar perante os con-tribuintes que o financiamento das respectivas actividades correntes ou em campanhas eleitorais, tenha tão baixa participação dos militantes de cada um e no essencial esteja a car-go do orçamento do Estado, ou seja, dos contribuintes. Por exemplo, no caso do PSD, a quota anual é apenas de doze euros.

Defendo consequentemente uma redução radical da comparticipação do Estado, sem prejuízo de conside-rar os Partidos pedras basilares da organização da nossa democracia. Defendo ainda o termo das isenções fiscais de que beneficiam, nomea-damente do IVA, e se recusaram a alargar às candidaturas indepen-dentes.

Muitas são as medidas que enten-do necessárias para a regeneração dos Partidos, mas concentro-me naquela que considero mais impor-tante e urgente: a reforma das leis eleitorais, a começar pela lei eleito-ral para a Assembleia da República.

Neste âmbito, desde logo com a redução do número de Deputados de 230 para o mínimo constitu-cional de 180, como defendeu Sá Carneiro em 1979 e o próprio PSD

confirmou em 1999, isto sem pre-juízo da proporcionalidade e da representatividade. Concomitante-mente deveriam ser criados círculos uninominais abertos a candidatos independentes, a par de um círculo nacional em que a ordenação dos candidatos seria determinada pelo voto preferencial dos eleitores.

Assim se reforça a eficácia do tra-balho parlamentar, a representativi-dade efectiva dos eleitos e a ligação estreita destes aos eleitores. E, ques-tão que não é menor, seriam obtidas poupanças significativas e muito emblemáticas.

Lamentavelmente, embora afir-mando defender o essencial do que antecede, o PSD considera a revisão em causa prejudicada face à discor-dância do parceiro da coligação.

Esta incrível subserviência ao CDS, de quem estamos reféns nes-te e noutros capítulos, impede uma revisão em tempo útil para as pró-ximas eleições legislativas, o que é lamentável face à disponibilidade já manifestada pelo PS, facto que deveria proporcionar a abertura urgente de negociações bilaterais entre os dois principais partidos portugueses.

No âmbito da reforma das insti-tuições do Estado creio que deve-riam ser abertos debates alargados sobre outras questões que julgo im-portantes e urgentes, como sejam:

• a redução de dois para apenas um mandato, embora alargado a seis anos, do exercício das funções de Presidente da República;

• o alargamento dos poderes do Presidente da República (à seme-lhança do sistema francês), passan-do a presidir ao Conselho de Minis-tros, a tutelar directamente a política

externa e a representar Portugal no Conselho Europeu;

• a limitação do número de man-datos dos Deputados e dos Presi-dentes dos Governos regionais (não vejo justificação para tal princípio atingir os Presidentes de Câmara e o Presidente da República mas não aqueles);

• a abertura a listas independen-tes nas eleições para o Parlamento Europeu;

• a extensão do regime de exclu-sividade aos Deputados nacionais (sou suspeito neste caso pois, nos 40 anos de vida partidária, desempe-nhei todos os cargos em que fui em-possado em estrita exclusividade);

• a obrigatoriedade de recruta-mento entre cidadãos com vínculo à função pública, de pelo menos metade dos elementos dos gabine-tes de apoio aos titulares de cargos políticos, em ordem a combater o escândalo da proliferação dos cha-mados “boys” sem qualificação re-levante.

Entrei em rota de colisão com o Governo há cerca de dois anos. Não questiono a necessidade incontor-nável de reequilibrarmos as contas públicas e compreendo desde o princípio a necessidade de medidas de austeridade muito significativas. Mas considero que a terapêutica do Governo pecou por excesso, ou seja, fomos muito além do que seria ne-cessário e tinha sido acordado com a troika, com graves impactos nega-tivos na economia, no emprego e no rendimento dos mais desfavoreci-dos e da classe m aosusteridade na economia na economia, no desem-prego e no rendimento dos mais desfavorecidos e da classe mgos polédia.

Lamentei não termos exigido mais tempo e melhores condições para o saneamento das contas pú-blicas, nem termos invocado as su-cessivas confissões de fracasso do FMI quanto aos erros de diagnós-tico, à errada utilização dos efeitos multiplicadores da austeridade na economia e ao reconhecimento dos excessos do impacto da terapêutica.

Por outro lado, continuo a não perceber esta incrível saga da refor-ma do Estado, ainda pendente sei lá de quê depois de um documen-to vazio de conteúdo útil ter sido anunciado tardiamente ao fim de três anos, como base de trabalho, pelo irrevogável Paulo Portas.

Condeno a ligeireza e a insen-sibilidade com que se lida com a sacrificada classe dos reformados, referindo que os sacrifícios que lhes eram anunciados como transitórios passam a definitivos e de valor in-dexado à demografia e ao cresci-mento económico, conforme supos-ta proposta da comissão criada para estudar e propor soluções visando a sustentabilidade da segurança social.

O meu distanciamento ao Gover-no acentuou-se na passada semana com a árida entrevista do Primeiro Ministro à SIC: nada de novo, ne-nhuma precisão sobre a natureza dos cortes adicionais que nos vai impor, nem uma palavra sobre a Europa. E o mais grave nesta entre-vista foi a completa omissão de uma perspectiva estratégica de médio prazo e a ausência de uma palavra estimulante de esperança para os portugueses.

Mas está tudo mal? Claro que não! Reconheço que alguns sectores têm mostrado trabalho globalmente po-

sitivo, como são, em minha opinião, os casos da saúde e do ambiente. Também não ignoro e regozijo-me com a evolução positiva de alguns indicadores económicos e financei-ros.

É verdade que a economia, em sintonia como resto da Europa, dá sinais promissores, embora ainda ténues.

É também verdade que o desem-prego global atenuou-se, embora o desemprego jovem e o de longa duração se tenha acentuado. É ain-da verdade que as taxas de juro da nossa dívida desceram significati-vamente, a par do que sucede nos países do Sul, embora não se devam ignorar os riscos da "bolha de eufo-ria" que "The Economista" alertava recentemente.

Porém, em contraste com aque-les sinais positivos, são motivos de forte preocupação duas situações. Por um lado, o alastramento das situações de pobreza extrema a par do alargamento do fosso entre os mais ricos, cada vez mais ricos, e os mais pobres, cada vez mais pobres. Por outro lado, a convicção de que a dívida pública não é sustentável, pelo que seria urgente procurar a respectiva reestruturação, como de-fendi no documento que assinei ao lado de 73 personalidades.

Estamos a celebrar os 40 anos do 25 de Abril de 1974. Apesar de todas as vicissitudes do percurso e das di-ficuldades que enfrentamos, nem por isso deixei de acreditar e de ter esperança num futuro melhor para os portugueses, tal como acreditei em 1974.

Para tanto continuarei a procurar dar o meu contributo pessoal, mo-desta mas convictamente.

ainda a reforma das instituições do estado

O FAROL

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

O título da minha crónica não pretende ser um apelo a um levan-tamento armado, com armas que provoquem danos físicos a quem quer que seja.

Mas, se bem se recordam os lei-tores, um dos slogans mais utiliza-dos a seguir ao 25 de Abril, era “O VOtO É A ArMA dO POVO”.

Ora, é exactamente para esta arma, e para a sua utilização nos próximos actos eleitorais, que o presente texto pretende chamar a atenção dos leitores.

Penso que as próximas eleições para o Parlamento Europeu cons-tituem uma excelente oportunida-de para os cidadãos portugueses manifestarem, de viva voz, o seu desagrado, pelas políticas impos-tas pela União(?) Europeia aos

países membros em dificuldades, bem como para a sua fraca actu-ação no tratamento das questões internacionais, razões pelas quais o parlamento Europeu precisa ur-gentemente de um abanão que faça acordar aquele molho de burocra-tas, repimpadamente instalados em Bruxelas.

Estas eleições são também, e aci-ma de tudo, uma oportunidade que os portugueses têm de lançar um sério aviso à classe política na-cional, demonstrando claramente a sua indignação, relativamente aos partidos do governo, pelas suas políticas de destruição da econo-mia e de empobrecimento do país, e, relativamente ao maior partido da oposição, pela sua atitude de abstencionismo relativamente à re-solução dos problemas.

É também uma boa oportunida-de para os eleitores mostrarem que já não embarcam em promessas, que o passado recente demonstrou

claramente nunca serem cumpri-das, e não passarem de malabaris-mos eleitorais. Para que isso acon-teça, os portugueses têm de deixar de tratar a política como tratam o futebol, ou seja, devem variar a sua tendência de voto, não votando num determinado partido só por-que é costume fazerem-no, porque é esta prática que tem conduzido a que o país seja, há várias décadas governado pelos mesmos partidos, chamados do arco da governação, a que alguém, com muito acerto, chamava há dias o arco da corrup-ção. Para votar sempre nos mesmos não era necessário o 25 de Abril

E, para quem quiser variar, exis-tem, pelo menos, mais 15 partidos ou movimentos em quem pode votar. O resultado para esses par-tidos individualmente poderá não ser relevante, mas o global poderá assumir um importante significa-do político.

Até breve

Às armas!!

14 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

Venha assistir ao Mundial de Futebol

Spago RestauranteRua António Albino Machado, 35-i, 1600-011 Lisboa

Telefone: 218 239 526

Tinha 75 anos e foi a sepultar no Cemitério da Freguesia do Sobral, onde se re-alizou a Missa de Corpo Presente.Mãe da Sra. Da. Paula Maria da Silva Fernandes e Esposa do Senhor Julio Fer-nandes, deixa imensas saudades ao Esposo, Filha única, Netos e Genro, dese-jando estes agradecer a todos quantos a acompanharam à última morada.O Jornal de Oleiros, especialmente o Seu Director e Família, apresentam a estes Amigos condolências e enviam um abraço fraterno.Que descanse em paz!

Conceição Silva Lourenço

N: 07 Maio 1938 - F: 21 Abril 2014

JOVEM INFORMÁTICO

Part-Time (M/F)Recrutamos jovem experiente,

capacitado para operar com sites, dimínio do WordPress, horário a

combinar. Progressão assegurada.

Resposta ao Telemóvel: 919 695 594

ADMITE-SE COLABORADOR (A)

Disponibilidade de horárioCarta de condução

Facilidade de mobilidadetrabalhar no concelho da residência

Ordenado baseveículo da empresa

Excelente gratificação pelos resultados obtidos

Enviar C.V. + Foto em respostaao anúncio nº 100 deste jornal

Jornal de OLEiROS 152014 MaiO

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Director-adjunto: José LagiosaPresidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques • Colaboradores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Colaborador Especia-lizado em atletismo: Manuel Geraldes (Juíz Técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco) • Depósito Legal: 372094/14 • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Barata Salgueiro, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Vania Costa Ramos (Jurista), Maria Alzira Serrasqueiro • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Fundão: Pedro Miguel Salvado • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]>; Proença-a-Nova: Magda Ribeiro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]

CONTACTOS ÚTEIS• Câmara Municipal – 272 680 130• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

Cupão de Assinatura

q Nacional 15,00€ q Apoio (valor livre)

q Europa 25,00€

Nome.................................................................................................

Morda....................................................................................................

Localidade..................................Código Postal .......... - .....................

Contr. nº. ...................................... Telefone ...................................

Data ......./............. /...................

Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................

Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixo

Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643

para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643

Ass.....................................................................................................

___________________________________________________________Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril

E-mail: [email protected]

Telefone: (00351) 922 013 273

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Contabilidade . Salários . IRS/IRC . PocalRua Cabo da Devesa, 6160-412 Oleiros

email: [email protected] • Telefone 272 682 795

António NunesConsultor Imobiliário

925 663 258

O seu CONsultOr ImObIlIárIO em OleIrOs

E-mail: [email protected]

• OlEIrOsPapelaria JARDIM

• EstrEItO (Olr)Café “O LAPACHEIRO”

• PrOENÇA-A-NOVAAvenida do Colégio, nº 1

Tabacaria do Centro

• CAstElO BrANCOPapelarias Mil IdeiasLOJA 1:Rua Ruivo Godinho, nº 35 r/c esq.

LOJA 2:Fórum Castelo Branco loja 0.23

Quiosque do Intermarché Zona Industrial

Papelaria ABC Rua Srª de Mércules, Bloco 94, Lj 1

Papelaria Xapati Av. da Carapalha, nº 29 Lj 3

Papelaria Santos Av. 1º de Maio, nº 26-B

PAPELARIA LEORua Poeta João Ruiz, 10 B (frente à Estação da CP)

• AMEIXOEIrA (Olr)Estação de Serviço

• COVIlhÃPedro Luz - Quiosque

Rua Gen. Humberto Delgado

• VIlA dE rEI

Tertúlia Papelaria

• lIsBOAPapelaria Tabacaria SampaioRua Reinaldo dos Santos, 12-C

Jardins da Parede

Papelaria Resumos Diários

CâMArAs MuNICIPAIs dE• BELMONTE• IDANHA-A-NOVA• VILA VELHA de RÓDÃO• SERTÕ PENAMACOR

PODE ENCONTRARO SEU JORNAL EM:

O BARBAS ® - Catedral T. 212 900 163

O BARBAS ® - Tertúlia T. 212 913 089

O BARBAS ® - Clube de Praia T. 212 904 413

O BARBAS ® - Surf Academy T. 927 008 626

Praia do Barbas - Costa da Caparica Tel: 212 900 163 • Fax: 212 918 758

Ponto Vermelho Tel.: 212 905 145 Av. 1º Maio, 36 Costa Caparica

Disc. Ondeando Tel.: 212 905 499 • TM: 969 870 434 Stª Marta de Corroios • Zona Industrial

Cavalheiro procura SenhoraCavalheiro com 58 anos, vida organizada, boa saúde, casa própria, deseja conhecer Senhora entre os 50 e 60 anos,

livre de compromissos, assunto sério.

Contacto por escrito para o Apartado 164, 6100 Sertãou pelo telemóvel 927 796 734 (não se atendem números privados)

16 Jornal de OLEiROS 2014 MaiO

semáforo

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

GPS: 39.9157, -7.907

Com prazer apresentamos o PORTAL de divulgação do produtos, serviços, cultura, eventos e serviço público da região do Pinhal, alargado à região coberta pela Comuni-dade Intermunicipal da Beira Baixa.

Trata-se de uma impor-tante acção de divulgação e defesa de uma região a que nos devotamos, suportados por vários projectos comple-mentares, como jornais e ou-tras edições, lançado pela empresa “ Páginas de Motivação, Editora de jornais, Unipessoal, Lda., sendo o corolário de experiências e conheci-mentos adquiridos e metódicamente organizados por uma equipa pro-activa e dedicada em exclusivo.

Neste Portal, encontraremos tudo o que de útil e indispensável pro-duzimos, criamos, fazemos e desejamos ser no presente e no futuro, ambicionando ser úteis e parceiros fortes.

Estaremos ligados a vários links complementares que nos transpor-tarão com maior facilidade ao mundo que desejamos atingir – criando valor -.

Agradecemos a Vossa adesão e apoio, patenteando a nossa total dis-ponibilidade para evoluir continuadamente, favorecendo sempre, de forma empenhada a região em que nos inserimos.

“ O Pinhal Somos Todos Nós “ e todos juntos não seremos muitosCONTACTOSemail: [email protected]óvel: (00351) 922 013 273WEB: www.opinhalsomostodosnos.pt

www.opinhalsomostodosnos.pt

apresentaÇão

" Desde a morte do Rei D. Manuel II (1932) que a questão dinástica está envolta numa enorme polémica. Recentemente, porém, a questão assumiu contornos de verdadeiro assunto de Estado. Para tal contribuiu o conhecimento público de um parecer emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, so-licitado pelo então ministro Freitas do Amaral, que reconhece D. Duarte Pio de Bragança como Duque de Bragança e chefe da Casa Real de Portugal, fundamentando essa decisão numa série de considerações, algumas deveras surpreendentes!

A sucessão da Coroa de Portugal foi assim, decidida em ter-mos «definitivos e executórios» por uma República, que apesar de se apelidar de laica e socialista, assumiu uma posição oficial inédita, que nem o antigo regime, conhecido patrocinador da linha miguelista, ousou tomar...

Em O Usurpador são feitas poderosas revelações sobre a for-ma como foi conduzido o último processo de sucessão monár-quica e sobre o destino que tomou o património de D. Manuel II, que envolve nomes como o de Salazar, monárquico convic-to, e de D. Duarte Pio, pretenso chefe da Casa Real Portuguesa, numa forte polémica.

Neste livro são dadas escandalosas pistas sobre qual foi, afinal, o real destino da colecção de arte, de d. Manuel II, que estava no Palácio da Ajuda aquando do incêndio que aí deflagrou...

Através de uma viagem cronologicamente organizada, pela História de Portugal, desde os últimos anos da Monarquia até aos dias de hoje, o autor, num estilo próprio e muito vivo, apoiado em abun-dante e indesmentível documentação, desmonta, página a página, o equívoco que, à cerca de um século, envolve a questão dinástica em geral e a pretensão miguelista, em particular."

* Pode adquirir este importante livro através do Jornal de Oleiros pelo preço especial de € 9,50

escrevendopara o email: [email protected]

O usurpador de Nuno da Camara Pereira

LIVRO DO MÊS

sairemos do programa sem "nenhum cautelar" - Pedro Passos Coelho

Sem qualquer cautela, dire-mos nós.

Contra tudo e todos, obriga-do pela "Tróika" e beneficiando dos juros baixos que o mercado hoje proporciona - não a Por-tugal - mas a toda a zona euro, PP Coelho lança-se, sem rede e, "seja o que Deus desejar", os Portugueses, já se sabe, aguen-tam tudo.

Incompreensível a "alegria" da comunicação efectuada aos portugueses com as Eleições Europeias e a campanha eleito-ral como pano de fundo...

Deus nos ajude.

PF