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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 31, Fevereiro de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Director-Adjunto: José Lagiosa PÁGINA 3 www.jornaldeoleiros.com "Não há Democracia sem imprensa livre" PÁGINA 11 Distrito de Castelo Branco * Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius * Escuderia Castelo Branco faz 50 anos CONFRARIA DO CABRITO ESTONADO AVANÇA Congresso do PSD em Lisboa, dias 21, 22 e 23 Comendador José Santos Marques, Mandatário de Pedro Passos Coelho no Distrito de Castelo Branco. "NGCR" apresentou produtos em Oleiros Administrador, Mr. Constantino Cerveja Templária PÁGINA 9 PÁGINA 3 João Paulo Catarino debate o futuro da floresta PÁGINA 5 Concerto de Viola Beiroa PÁGINA 16 2º Festival Literário "FESTIVAL foi enorme sucesso" Foi um Festival com “Sinceridade” ou algo à volta disto

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 31, Fevereiro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Mensal , aos dias 15 de cada mês

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: José Lagiosa

Página 3

www.jornaldeoleiros.com

"Não há Democracia sem imprensa livre"

Página 11

Distrito de

Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

Escuderia Castelo Branco faz 50 anos Confraria

do CaBrito estonado avanÇa

Congresso do PSD em Lisboa, dias 21, 22 e 23Comendador José Santos Marques, Mandatário de Pedro Passos Coelho no Distrito de Castelo Branco.

"NGCR" apresentou produtos em Oleiros

Administrador, Mr. Constantino

Cerveja Templária

Página 9

Página 3

João Paulo Catarino debate o futuro da floresta

Página 5

Concerto de Viola Beiroa

Página 16

2º festival literário"FESTIVAL foi enorme sucesso"

Foi um Festival com “Sinceridade” ou algo à volta disto

2 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

EDITORIAL

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

EM OLEIROS TRAbALhA-SE duRAMENTE

Apostados em políticas de inclusão, atração de investimentos, requalificação do Concelho e inclusão deste nas grandes rotas de interesse além fronteiras do Concelho e do Distrito.

A vinda de Fernando Jorge, Presidente com reconhecida capacidade concretizadora, foi de-cisiva para não vitimizar o Concelho às mãos de cortes e encerramentos que se espalham um pouco por todo o país depauperado.

Urge que a população perceba o que está em causa se torne activa na defesa dos valores que nos unem e nas necessidades que devemos su-prir, dando voz aos que no interior lutam, desva-lorizando as poucas vozes que remam contra a maré, basicamente instaladas no exterior e que nunca acrescentaram valor interno, a coberto de nomes falsos e imagens desfocadas, prova evidente que não pretendem construir, mas sim destruir.

. ELEIçõES EuROPEIASImporta destacar que o que está em causa

nestas Eleições é a necessidade de alterar os parâmetros das políticas decididas em Bruxelas e nos países do norte e não as políticas em Por-tugal. Estas só podem ser modificadas se o pri-meiro objectivo for atingido e não o contrário.

É necessário que na EU se crie finalmente a solidariedade de grupo, se uniformizem as políti-cas a todos os níveis.

A “batalha” é assim externa e não interna.

Paulino b. Fernandes director Email: [email protected]

Requalificação da Circular Externa de Oleiros em

concurso

Está a decorrer o concurso público para a requalificação da Circular Externa de Oleiros, correspondente ao troço da E.N. 238, entre os quilómetros 68,1 e 70.

Com esta intervenção, pretende-se melhorar as condi-ções de circulação viária no troço em causa, com o au-mento da mobilidade e segurança de piões e ciclistas, ao mesmo tempo que se pretende potenciar as condições de fruição do espaço público, introduzindo-lhe uma compo-nente de embelezamento paisagístico e funcionalidade,

garantindo o bem-estar da população.O projeto que compreende uma extensão de 1.400 m,

contempla ainda a valorização de alguns elementos exis-tentes com valor patrimonial.

O Presidente Fernando Jorge prepara o anúncio de novas medidas numa cadência que surpreende e se re-gista. ■

PF

Especialização Tecnológica (Cet) ou outro nível superior

em Oleiros. IPCb, Câmara de Oleiros e Escola Padre António de Andrade fazem acôrdo decisivo

O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade (AEPAA), a Câmara Municipal de Oleiros e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), estão a estudar conjuntamente a possibilidade de ser criado um Curso de Especialização Tecnológica (CET) ou outro de nível superior no concelho de Oleiros, já a partir do próximo ano letivo.

Para o efeito, neste momento, é necessário recolher os dados de eventuais interessados, pelo que se infor-ma que os potenciais candidatos devem contactar com a maior brevidade possível a Direção do Agrupamento (272 680 210).

Recorde-se que o número de candidatos e a sua atem-pada confirmação vão ditar o sucesso desta iniciativa. ■

Jornal de OLEiROS 32014 FEVEREiRO

AF imprensa Rod 262x48 CA Natal'13.indd 1 11/14/13 7:00 PM

A Secretaria de Estado das Co-munidades Portuguesas, indepen-dentemente de algumas mais-va-lias pontuais que regista e do seu trabalho administrativo, revela-se, ao longo da sua vigência, inefi-ciente e desgastante, contribuindo até para adiar, ad eternum, uma possível política séria, com pés e cabeça para a emigração e para as comunidades lusófonas. A ex-periência da Secretaria de Estado constituiria um contributo impor-tante à hora de ser definida uma reforma da política das Comuni-dades portuguesas e da lusofonia em termos de estratégia.

Só um ministério próprio estaria à altura de reparar os defeitos da política passada e seria capaz de desenvolver conceitos e estratégias de uma política abrangente e ade-quada aos novos tempos. Temos a área da cultura, da língua, da eco-nomia, da lusofonia à espera de concepção inclusiva, de projectos e aplicação numa política visível e eficiente que sirva e se aproveite dos recursos das potencialidades migrantes e dos países lusófonos (com eventuais parcerias).

Urge aproveitar com eficácia a rede da presença lusa e das suas economias de maneira mais satis-fatória e proveitosa para os emi-

grantes, para Portugal e para os países lusófonos. As comunidades da diáspora lusófona poder-se-iam aproveitar e ser aproveitadas e reunidas em conveniências co-muns de fomento (Bancos, Câma-ras da Indústria e do comércio, representações diplomáticas, ins-titutos culturais, etc.) numa estra-tégia de inclusão de interesses e políticas de perspectivas de futuro lusófono.

Só uma política, atenta aos sinais dos tempos e à realidade da pers-pectiva das economias emergentes lusófonas e do equacionamento de projectos em termos globais, poderá dar resposta adequada às novas possibilidades e ao enqua-dramento económico e estratégico do constante fenómeno de movi-mentação social. Só a criação de instituições inclusivas com gran-de peso a nível de governos e de sociedade darão resposta eficiente aos novos desafios.

A missão não pode estar subju-gada nem amarrada à administra-ção (burocracia) se não queremos dar continuidade à típica mentali-dade orientada pelo hábito da apa-gada e vil tristeza de não vermos o que está para além das bordas do próprio prato.

Assim deveria ser criado um mi-

nistério das Comunidades muito ligado ao MNE, a repartições mi-nisteriais de gestão, de economia, de finanças, de cultura, universi-dades, turismo e de investimento! (Isto são ideias que já defendia publicamente em “O Emigrante” dos anos 80 ao dar-me conta do desperdício de recursos e da fal-ta de racionalização e eficiência administrativa na emigração! A mesma carência de visão constatei ultimamente na reacção do MNE e Secretaria das Comunidades à luta que encabecei pela subsistên-cia consular de Frankfurt; a rotina, a perspectiva burocrática e a defe-sa de interesses de instalados têm determinado muitas das decisões políticas e deste modo atrasado o desenvolvimento de Portugal e dos portugueses.)

Continua a ser irresponsável e arcaica uma política abandonada à boa vontade de secretários de Es-tado das Comunidades que, além da falta de uma política forte que os apoie, têm de se acomodar aos maus hábitos da casa (burocracia) que dirigem!

Em todos os Secretários de Es-tado que pude observar constatei o seu estado carente de também eles serem migrantes na transito-riedade de uma vida política que

os obriga a cobrir a irresponsa-bilidade política de um Estado/Governos que nunca se interessou por delinear uma política séria para uma vertente tão importante como a dos emigrantes e das suas economias.

Na minha observação do palco político e do agir das Secretarias de Estado, durante mais de 30 anos, constatei sempre o mesmo estado precário desta instituição que, além de boa vontade e ini-ciativas passageiras, não deixa nada de duradouro. Um mínimo de seriedade política conceptual e programática exigiria um certo interesse por se encarar o proble-ma de fundo. Verifiquei nos anos oitenta, um pouco de interesse de curta duração que não passou de meras intensões de discussão bu-rocrática! Uma política de carácter meramente indutiva sem um tecto dedutivo que lhe dê perspectiva alargada continuará a ser incó-moda para secretários de Estado e prejudicial para a emigração ao desperdiçar levianamente os seus recursos e as potencialidades de Portugal. Temos universidades e pessoas de experiência que em conjunto poderiam elaborar ce-nários políticos. Os partidos por-tugueses deveriam abandonar o

jogo da cabra cega e do pingue-pongue a que se têm dedicado em questões de política de língua e de emigração para se afirmarem como competentes e ser reconhe-cidos em serviço do povo.

Também a discussão da política dentro da comunidade portugue-sa (falo da Alemanha que conheço melhor) tem sofrido do caracterís-tico defeito português, de se redu-zir a visões partidárias de perfilha-ção e fomento de perfil partidário nada isenta nem equacionada em termos de situação e de povo!

O novo ministério poderia criar condições para a canalização das remessas para o investimento pro-dutivo em Portugal e contribuir para a inovação da mentalidade portuguesa no sentido de se fo-mentar uma cultura de trabalho frutuoso e responsável. A perspec-tiva dos países lusófonos, em que a Lusofonia se tornasse não só o espaço do sentimento de pertença mas também a nova força catalisa-dora das novas gerações, não de-veria ser parte acidental da filoso-fia e práxis de um Ministério das Comunidades e da Lusofonia. ■

* António da Cunha duarte Justo, Co-lunista Especializado e Corresponden-te na Alemanha

Crie-se um ministério das comunidades e da lusofonia!

Em prol de uma Lusofonia para além do Espaço do Sentimento

de PertençaAntónio Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

Este ano é um ano histórico para a Escuderia Castelo Branco; Há 50 anos nascia o clube de automó-veis albicastrense, que tem sabido progredir e tornar-se importante no panorama do desporto auto-móvel, nacional e internacional, através da procura contínua da qualidade das suas organizações, sendo que, 50 anos depois se situa como uma das referencias mais positivas, entre os Clubes que se dedicam exclusivamente a este tipo de atividades desportivas.

Concretizando essa procura de qualidade, em 2014 a Escuderia Castelo Branco vai ter um ano em cheio.

As atividades do Clube Albi-castrense anunciadas detalhada-

mente no Cine-Teatro da cidade, no passado dia 31 de Janeiro, que entre as provas previstas, estarão nada menos do que duas integra-das no Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno – Baja TT Oleiros / Proença/Mação e Baja TT Idanha-a-Nova - uma no Campeonato Nacional de Ralicross e uma outra

que marca o regresso da Escude-ria ao Campeonato Nacional de Ralis – 30 anos depois – o Rali de Castelo Branco.

Festejos que durarão todo o ano e que hoje se iniciam com a adoção de um símbolo comemorativo dos 50 anos – que acompanhará todas as realizações de 2014 – e que te-rão o seu auge no dia 21 de Maio de 2014, dia em que se cumprem realmente os 50 anos da fundação da Escuderia Castelo Branco, enti-dade que passou a ter estatuto de Utilidade Pública a 8 de Outubro de 1999, por despacho do Exmo. Sr. Primeiro Ministro. ■

* Parabéns ESCudERIA dE CASTELO bRANCO

Escuderia Castelo Branco faz 50 anos

Durante a sessão de esclareci-mento sobre a qualificação dos produtos endógenos de Oleiros, o Presidente da Câmara, Dr. Fer-nando Jorge, anunciou que irá ser criada a Confraria Gastronó-mica do Cabrito Estonado, uma iniciativa que também havia sido referida na última edição (5.ª) do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado. Nesse sentido, tem ha-vido no terreno um considerável trabalho de recolha de informa-ção, nomeadamente ao nível da elaboração dos estatutos da dita confraria e na qual o Capitão Pi-loto Aviador António Fernandes,

natural de Oleiros e grande en-tusiasta desta iniciativa, tem tido um envolvimento importante. ■

Município Oleiros pretende criar Confraria Gastronómica do Cabrito

Estonado

4 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

. Hotel de Santa Margarida tor-nou-se a centralidade de Oleiros

Depois de ter exposto no Posto Turismo de Oleiros, em agosto de 2009, José Freire volta a Oleiros com a exposição de azulejo alica-tado “Outra Arte”, patente a partir do dia 25 de janeiro no Hotel Santa Margarida, até final de Fevereiro.

Esta forma de trabalhar o azu-lejo com alicate foi desenvolvida e implementada pelos Mouros na Península Ibérica e esteve em voga durante os séculos XVI e XVII.

A irreverente disciplina de azu-lejaria, trabalhado com minúcia

e que na sua essência é bastante semelhante ao trabalho com mo-saicos, era aplicada em painéis, pavimentos e tectos de palácios, assim como em murais de igrejas, conventos e outros locais nobres.

Apesar de há muito se ter dei-xado de utilizar esta técnica, o au-tor, com a utilização dos variados tipos de ferramentas atualmente existentes, tendo como matéria-prima o azulejo e sem recorrer à utilização de quaisquer tintas, está empenhado em recriar e di-vulgar esta sua genuína forma de esculpir o azulejo, procurando ir ao encontro de outra arte. ■

O FAROL

António GraçaO autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

Balanços e Previsões

Em 24 de Fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII, promulgou o, a partir daí, chamado Calendário Gregoriano, que substituiu o calen-dário Juliano, adoptado pelo impe-rador romano Júlio César.

Ficou então convencionado que o dito calendário gregoriano pas-saria a representar o ano civil em todo o mundo. Portugal, então sob a dominação espanhola, foi dos primeiros países a adoptar o novo calendário, cuja implementação global demorou mais de três sécu-los. Por motivos não inteiramente conhecidos, o final de cada calen-dário passou a ser um momento de celebração pelos povos que o adoptaram.

À mudança de ano, para além dos tradicionais festejos, estão as-sociadas várias práticas, de entre as quais as mais mediatizadas são, nos tempos que correm, os balan-ços do ano que termina e as previ-sões para o ano que vai entrar.

Sem querer entrar em considera-ções exaustivas, entendo que se po-dem extrair do balanço do ano que passou, alguns factos importantes,

sejam eles positivos ou negativos.Assim, e a nível internacional, o

facto mais relevante foi, pela positi-va e em meu entender, a eleição do Papa Francisco, que colocou no Va-ticano um digno sucessor de João Paulo II.

Pela negativa e, de entre as infe-lizmente numerosas opções, desta-caria a situação sempre instável do estado falhado da Guiné-Bissau, os focos de conflito activos por esse mundo e, em particular, a guerra civil da Síria.

De assinalar também, no ano que passou, o desaparecimento de Nel-son Mandela, uma figura incontor-nável do Continente Africano, um Homem que provou que mesmo sendo prisioneiro se pode ser livre

A nível nacional, não teremos razões para comemorar o ano que passou, o qual, apesar dos mala-barismos e habilidades estatísticas do governo e dos partidos seus apoiantes, foi um ano que viu emi-grar mais de cem mil portugueses, na sua maioria jovens qualificados, sofreu com a continuação do em-pobrecimento de um número sig-

nificativo de portugueses, sobretu-do os mais vulneráveis, enquanto, paradoxalmente, ou talvez não, via também aumentar as fortunas dos mais ricos.

As figuras e casos que merecem destaque, merecem-no, infeliz-mente, pelo lado negativo, nome-adamente, o primeiro-ministro de um governo que tem uma obsessão compulsiva pela perseguição aos reformados, pensionistas e traba-lhadores do estado, confiscando as reformas, as pensões e os provei-tos de quem vive do seu trabalho, e que confunde maioria absoluta com poder absoluto.

Mário Soares, cujas inócuas ini-ciativas e infelizes declarações, têm contribuído para desgastar alguma credibilidade que lhe restaria, pa-recendo apenas uma prova de vida de quem quer à força ter protago-nismo.

Altamente negativo foi o trata-mento dado aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, configurando uma acção destrutiva do potencial económico nacional e contrária aos interesses de um país que se diz in-

teressado na economia do seu mar.Quanto às previsões para 2014,

conforme alguém disse” previsões só no fim do jogo”, mas uma coisa é certa, aquilo que vemos diante de nós, nomeadamente o orçamento para 2014 e as suas armadilhas, não augura melhorias sensíveis para o povo português.

Teremos em Maio um acto elei-toral para o Parlamento Europeu. Seria bom que os portugueses dei-xassem de estar na política como estão no futebol, ou seja, votam no partido A, B, ou C, porque é costu-me e tal como no futebol, onde não se muda de clube, não votam fora do que é costume.

A união Europeia precisa de um abanão, ou tem os dias contados

Notas Soltas: Passos Coelho diz que quer ser

primeiro-ministro por mais um mandato, contrariando assim a sua afirmação “que se lixem as elei-ções”.

Pires de Lima diz que o irrevo-gável Paulo Portas dará um Bom Presidente da República.

Será que os portugueses estão de acordo??

Eusébio da Silva FerreiraO grande Eusébio, sem dúvida

o melhor futebolista português do século XX, e, talvez, de sempre, deixou-nos há alguns dias.

As inúmeras manifestações de pesar que, espontâneamente, sur-giram, não só a nível nacional, mas por todo o mundo, são a prova da sua grandeza, reconhecida até pelo Osservatore Romano, jornal semi-oficial da Santa Sé, que lhe dedicou um artigo de meia página.

Eusébio foi, sobretudo, um ídolo modesto, que, ao contrário de al-gumas figuras da actualidade, não exibiu ostensivamente, algumas benesses e bens que o seu estatuto lhe terá proporcionado.

Para o ano que agora entrou, de-sejo aos leitores, aos colaboradores e aos amigos do Jornal de Oleiros, as melhores venturas e, sobretudo, saúde e paz.

O Futuro não será melhor só por-que é futuro, há que trabalhar e lu-tar para que o melhor aconteça ■

O Município de Oleiros leva a efeito, no dia 2 de março (domin-go), o habitual Desfile de Carna-val.

A iniciativa está agendada para as 14H30, em frente ao edifício dos Paços do Concelho e conta com a participação das escolas, associações, outros gru-pos informais e todos os cida-dãos interessados.

O tema de cada disfarce é livre,

procurando apelar à imaginação e à criatividade dos participantes, num evento em que predomina o convívio e a folia, tão habituais nas tradicionais comemorações carnavalescas em Oleiros,

Para mais informações, os in-teressados devem contactar a Casa da Cultura de Oleiros (pelo telefone 272 680 230 ou por e-mail [email protected]). ■

Desfile de Carnaval 2014 . 2 de Março todos na rua

Exposição de azulejo no Hotel Santa Margarida

R.R. Music proporciona Festa a favor dos Bombeiros

de Oleiros. Gesto notável a apoiar vivamente

Jornal de OLEiROS 52014 FEVEREiRO

PROENÇA-A-NOVA

Magda Ribeiro

A empresa de softwareOutSyste-ms, que atravessa uma fase de cres-cimento a nível internacional, está a reforçar a equipa do escritório de Proença-a-Nova com mais seis pes-soas. Cinco destes lugares decorrem diretamente do crescimento da em-presa, enquanto o outro é de supor-te à atividade. Quatro anos após a

abertura do escritório na zona do Pinhal, o balanço é “muito positi-vo”, como destaca o coordenador, Ricardo Araújo.

Depois da abertura, em 2013, de novos escritórios em Londres e Singapura, no novo ano a OutSys-tems perspetiva continuar a crescer na Ásia e Médio Oriente, já que os serviços internacionais são a grande força da empresa. De Proença-a-

Nova têm saído projetos que estão a ser usados em países como Estados Unidos, França, Japão, Kuweit ou Bélgica e a abertura internacional é mesmo o principal desafio do escri-tório para 2014. Apesar do cenário de crescimento moderado a nível local, Ricardo Araújo explica que os colaboradores são chamados a viajar mais do que até aqui, tendo já estado em deslocações temporárias

nos Estados Unidos, Koweit, Bélgi-ca e África do Sul.

A “sustentabilidade desta unida-de” é o principal balanço de quatro anos de atividade em Proença-a-Nova, em que ficou demonstrada “a qualidade do trabalho e o cres-cimento pessoal” dos cerca de 30 colaboradores. E aqui, sublinha o responsável local, “a qualidade de vida teve um papel importante”,

que contribui para uma rotativi-dade inferior à média no sector. Ao longo dos anos foram contra-tadas 40 pessoas, das quais 5 não corresponderam às expetativas da empresa e apenas outras 5 saíram por sua própria iniciativa. “É um nível de saídas muito reduzido quando comparado com outras empresas do sector”, destaca Ri-cardo Araújo. ■

OutSystems cresce no estrangeiro

Escritório de Proença-a-Nova ganha espaço internacional

O ritmo e os costumes à volta dos cânticos variam, mas a persis-tência dos cantadores que há dé-cadas mantêm vivo o cantar das Janeiras é o denominador comum que juntou em Proença-a-Nova, no último sábado, seis grupos de aldeias do concelho. Num percur-so dinâmico, entre a Igreja Matriz e o parque urbano, Alvito da Bei-ra, Caniçal e Vale da Carreira, Corgas, Cunqueiros, Pergulho e São Pedro do Esteval participa-ram num encontro promovido para dar a conhecer esta tradição e proporcionar o convívio entre os janeireiros.

Enquanto alguns grupos são mistos, noutros a participação é exclusivamente masculina, pro-vavelmente devido à dureza que, no passado, rodeava esta prática: muitos grupos percorriam di-versas aldeias ou mesmo toda a freguesia (como é o caso em São Pedro do Esteval), o que implica-va fazer vários quilómetros a pé, atravessando ribeiras, com sacos de batatas e cereais às costas. Apenas o grupo do Alvito é cons-tituído só por mulheres, embora essa prática tenha sido recente, dado que os homens deixaram de cantar e não quiseram deixar cair a tradição.

Outra característica curiosa pren de-se com a organização

dos janeireiros, que em diversas localidades se subdividem em dois grupos, aos quais é dada a designação de “pernas”. As duas “pernas” cantam alternadamen-te, uma lançando o mote e a outra em resposta. A proximidade entre as aldeias do Caniçal e Pergulho explica que partilhem uma músi-ca idêntica, embora com variações na letra. A tradição oral confirma, em ambos os casos, que as Janei-ras se cantam sem alterações há pelo menos cerca de um século.

Conscientes da importância de preservar costumes, os cantado-res quiseram saber o que muda de terra para terra. Os Cunqueiros apresentaram um texto explicati-vo que incluía pormenores como

o cumprimento feito à chegada a cada casa: “Dá esmola para as al-mas, se quiser ou puder, quer que se cante?”. O enquadramento re-ligioso era comum a todos os cân-ticos e por norma as receitas eram usadas para mandar celebrar missas pelas almas dos defuntos da aldeia.

No sábado também o Agrupa-mento de Escuteiros pediu as Ja-neiras nas ruas da vila e pelo con-celho são diversas as instituições e associações que mantém este ritual, como forma de angariação de verbas. Grupo Coral de Pro-ença-a-Nova, grupos de danças e cantares e associações de Casais e Maljoga são alguns destes exem-plos. ■

Janeiras cantadas em Proença

Grupos de seis aldeias partilharam tradição de

ano novo

João Paulo Catarino participou na iniciativa “Portugal pela flores-ta”

. A Floresta e a nossa região, uma batalha em curso

As propostas para que a floresta seja ambiental e economicamente sustentável estiveram ontem em debate na iniciativa “Portugal pela Floresta”, promovida pelo Minis-tério da Agricultura e do Mar e em que participou o presidente da Câmara de Proença-a-Nova. João Paulo Catarino transmitiu à minis-tra Assunção Cristas a preocupa-ção pela falta de rentabilidade do pinhal e considerou ser necessário estudar, no novo quadro comuni-tário, uma forma de criar um ren-dimento periódico ao proprietário florestal, nos primeiros 20 anos do ciclo de crescimento.

Ao longo de 2014 irão realizar-se diversas ações integradas na iniciativa “Portugal pela Floresta”, na qual a ministra da Agricultura explica querer associar e “contar com todos”, dos produtores às as-sociações, do poder político à so-ciedade civil. O Movimento ECO, presidido por Murteira Nabo, é um dos parceiros da iniciativa. Neste debate inicial participaram também o ex-ministro Augusto

Mateus e a professora universitá-ria Helena Freitas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ecolo-gia.

Apesar dos problemas estrutu-rais do pinheiro-bravo, resultantes de ciclos de vida muito longos e da extinção da resinagem, que dava um rendimento periódico ao pro-prietário, o presidente da Câmara lembrou existirem bons exemplos na floresta portuguesa e conside-rou que esta deve ser olhada numa perspetiva de fileira. “A fileira do eucalipto e a fileira do sobreiro e da cortiça são dois exemplos de como a indústria pode alavancar a produção”, afirmou.

No caso do eucalipto, com a instalação da indústria criou-se a necessidade da matéria-prima e a própria indústria transferiu o “know-how” da preparação do terreno e procedeu ao melhora-mento genético das plantas, au-mentando a produtividade por hectare. “No caso do sobreiro e da cortiça, a inovação introduzida pela indústria, nomeadamente à procura de novas utilizações, le-vou a que o preço da cortiça per-mita pagar à produção um valor que incentiva os proprietários”, conclui João Paulo Catarino. ■

Futuro da floresta em debate

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

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6 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

Paulo Campos

CASTELO BRANCO

José Lagiosa

Abriu o novo Terminal Rodoviário, junto à estação do caminho-de-ferro, em Castelo Branco. Foi no passado sábado 1 de feve-reiro o seu primeiro dia de funcionamento. A obra há muito esperada reúne excelen-tes condições para os passageiros, para os operadores de serviço de transporte de passageiros e alberga até 10 autocarros em simultâneo.

Inserido no projeto de requalificação da-quela zona da cidade, o novo terminal tem ligação direta com o serviço de comboios e é dotado de um parque de estacionamento, no seu piso inferior, com capacidade para cerca de 120 viaturas ligeiras, que oferece os primeiros trinta minutos sem pagamen-to, como complemento aos serviços que nele são prestados, largada e tomada de passageiros e entrega ou recolha de volu-mes.

O Centro Coordenador de Transportes, foi obra que deu muito que falar, na cidade

albicastrense. Prometida em vários perío-dos dos mandatos de Joaquim Morão, viria a ser lançada somente no último mandato

do autarca albicastrense e implicou uma vasta requalificação de todo o espaço en-volvente à Estação da CP. ■

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Novo Terminal Rodoviário está em funcionamento

A Escola Superior de Educação (ESE), do Instituto Politécnico de Castelo Branco promove, nos dias 20, 21 e 27 de fevereiro, três cursos breves, com o professor e psi-cólogo clínico Hugo Pinto. Nos dias 20 e 21 de fevereiro, a formação incide sobre, respetivamente, os módulos I e II da Aná-lise e interpretação do desenho infantil. O primeiro módulo abordará A dimensão de avaliação socio-emocional enquanto o se-gundo será sobre a Dimensão de desenvol-vimento e avaliação cognitiva.

Já o terceiro curso breve terá como tema o Estilo da APA: Normas de elaboração de referências bibliográficas e tem por ob-

jetivo “proporcionar aos formandos um conjunto de recursos teóricos e práticos que contribuam para o desenvolvimento de competências de mestria no âmbito da elaboração de referências bibliográficas (American Psychological Association, 6ª edição) que contribuam para a qualidade, rigor e correção científica na realização de trabalhos académicos e monografias de fim de curso”.

Estes cursos destinam-se a profissionais, estudantes e público em geral e cada for-mação tem um custo de inscrição de dez euros para estudantes e quinze euros para o público em geral. ■

dias 20, 21 e 27 de fevereiro

Escola Superior de Educação promove cursos breves

Durante uma audição de António Ramalho, presidente das Estradas de Portugal, na Comissão de Economia e Obras Públicas, na Assembleia da Re-pública, a deputada socialista Hortense Martins questionou este responsável pe-las estradas sobre as portagens e a falta de condições de manutenção das estra-das nacionais.

A deputada eleita pelo distrito de Cas-telo Branco quis saber o que se pode es-perar das Estradas de Portugal em rela-ção ao novo modelo de portagens, já que passaram dois anos sobre a promessa do secretário de Estado de revê-las com a intenção de as baixar.

“A A23 tem das mais altas portagens da Europa e o sacrifício que se está a pedir às pes-soas é anormal e exagerado para uma infraestrutura que foi construída em muitos troços em cima de um antigo IP”, relembrou Hortense Martins. ■

Partido socialista

hortense martins interpela António Martins

Jornal de OLEiROS 72014 FEVEREiRO

O Restaurante Bar Taska Ti Lurdes abriu as portas ao público no passado dia 1 de agosto, com nova gerência.

José Rosário, natural da Covi-lhã e há 10 anos a trabalhar em Castelo Branco, onde passou pe-los melhores restaurantes albicas-trenses, decidiu pegar na Taska Ti Lurdes e transformá-la num espaço acolhedor e onde não falta o requinte.

Trata-se de um novo desafio para José Rosário, que decidiu apostar na qualidade, transfor-mando aquele espaço que se encontrava encerrado, num res-taurante gourmet que aposta so-bretudo na diferenciação.

A aposta na qualidade é o lema de José Rosário que na Taska Ti Lurdes decidiu trabalhar apenas com os produtos regionais de

alta qualidade. “O inovar da tra-dição”, é o grande lema de José Rosário.

Mas, para acompanhar um bom naco de touro na pedra ou umas lulas “À Ti Lurdes”, dois pratos de referência, José Rosário apos-tou forte também no escanção,

onde o cliente se depara com uma extraordinária garrafeira.

Por outro lado, a aliar à extra-ordinária qualidade da cozinha e dos vinhos, o cliente tem uma agradável surpresa no que diz respeito aos preços praticados.

A Taska Ti Lurdes apresenta um menu diário para o almoço que inclui sopa, um prato de peixe ou carne, sobremesa, café e vinho branco ou tinto (escolha da sema-na ou do mês), por nove euros.

Depois, existe toda uma diver-sidade de pratos à carta, onde o cliente se pode deliciar com os mais diversos pratos regionais ou a especialidade da casa, o naco de touro na pedra.

Além disso, para os apreciado-res de vinhos, a Taska Ti Lurdes realiza prova de vinhos para um mínimo de quatro pessoas.

O restaurante tem uma capaci-dade para 334 lugares sentados e tem ainda uma esplanada com capacidade para 40 lugares.

Além do próprio José Rosário, a Taska Ti Lurdes tem ainda uma copeira e uma empregada de mesa a trabalhar. Os almoços começam a ser servidos a partir das 12 horas até às 15h30 e reabre para jantares a partir das 19 horas.

A Taska Ti Lurdes está aberta de terça a domingo. ■

* Carlos Castela

Taska Ti Lurdes aposta na qualidade dos produtos regionais para fazer a diferença

O inovar da tradição aliado a uma garrafeira

de excelência

CASTELO BRANCOinQuietude* Coluna do director-Adjunto

Trinta e cinco anos. Muito tempo dirão alguns, foi ontem, digo eu.

É verdade fora 35 anos sem ver o Paulino Fernandes, mas pa-rece que foi ontem. Quando o reencontrei, no jantar do 3º aniver-sário do Jornal de Oleiros, todas as memórias que o meu cérebro havia arrumado num dos seus compartimentos, vieram á tona como se tivesse sido ontem.

Depois, bem, depois uma coisa puxa a outra. Entre o recordar de bons momentos vividos, de momentos mais tensos e difíceis mas que em maior ou menos escala contribuíram para a defesa da liberdade e a consolidação da democracia, tudo recordámos naquele reencontro e nos momentos que se seguiram.

Mais tarde foi o corolário do que era espetável ou seja as con-versas do presente e a projeção do futuro. E o futuro é isto mesmo que estão a ler, a minha vinda para uma projeto com cinco anos, como quase dois anos passaram a correr, para tornar o Jornal de Oleiros, um projeto de abrangência mais lata que a área territorial do título não pode e não irá, seguramente, condicionar. Aliás, isso é já bem visível.

Fomos parceiros Media Partnerships do 2º Festival Literário de Castelo Branco, que decorreu na cidade albicastrense entre 5 e 7 de fevereiro.

Esta parceria, ao invés de ser uma afirmação elitista do jornal, é antes pelo contrário, uma declaração de intenções de que o jor-nal está aberto a todas as manifestações, culturais, desportivas, sociais e outras que visem transpor para a sociedade portuguesa, independentemente de zonas geográficas, o espírito de valori-zação pessoal e coletiva dos cidadãos, através das mais diversas manifestações, sejam elas de que índoles forem.

O reforço da equipa, e é disso que se trata, em primeira análise, visa não só o crescimento do jornal em termos de influência na região, mas visa sobretudo dar a toda a zona da Beira Baixa, uma voz escrita que tem por lema “Não há liberdade sem imprensa livre”.

Assumimos a nossa independência em relação ao poder políti-co, tenha ele a máscara que tiver, internacional, nacional, regional ou local.

Só assim a imprensa poderá ser livre! ■

Recomeço

Insectos em Ordem é uma expo-sição bilingue sobre a diversidade de insetos, em que cada um faz o seu próprio percurso. Os visitan-tes recebem, à entrada, um exem-plar de um inseto que deverão identificar. Os 600 metros quadra-dos de área expositiva são um gi-gantesco labirinto, uma chave de identificação que, passo a passo,

nos conduz ao módulo da Ordem a que pertence o exemplar.

A exposição é interativa de uma forma inovadora e acessível ao público de todas as idades: um jogo-de-pista onde o desafio a cada visitante é ser biólogo por uma hora identificar o espécime que tem na mão, utilizando para isso as pistas espalhadas ao longo

do espaço expositivo. Porque a identificação se faz por compara-ção, presença/ausência, de cara-terísticas a exposição é acessível a todos. Inaugurada no passado dia 3 de fevereiro, pelo presidente da Câmara Municipal, Luís Correia, estará patente até 5 de abril, nos horários habituais, com entrada gratuita.■

Exposição Interativa no antigo edifício dos CTT

Descobrir Insectos em Ordem

8 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

A data de realização da décima primeira edição do Festival Rock na Vila já está marcada: dias 6 e 7 de Junho, o Parque de Feiras de Vila de Rei volta a receber alguns dos mais importantes nomes da música nacional.

Nos próximos dias começarão a ser anunciados as bandas pre-sentes na edição de 2014. Fica atento à página oficial do Festi-val Rock na Vila no Facebook, em https://www.facebook.com/festivalrocknavila?fref=ts, e fica

a conhecer todas as novidades do teu Festival em primeira mão!

O Festival Rock na Vila é, cada vez mais, um nome de referência do panorama musical português, tendo a sua edição de 2013 sido, inclusive, nomeada para os Portu-gal Festival Awards nas categorias de “Melhor Festival de Pequena Dimensão”, “Melhor Festival ur-bano”, “Melhor Cabeça de Car-taz”, Melhores WCs” e “Melhor Campismo”. ■

11º Rock na Vila já tem data anunciada!

O programa “Portugal em Direto”, da RTP, emitiu, no dia 7 de Janeiro, uma re-portagem gravada no Mu-seu do Fogo e da Resina.

A notícia destacou as ferramentas interactivas colocadas à disposição dos visitantes do Museu, o es-pólio e colecções presentes, a homenagem aos Bombei-ros Portugueses e a impor-tância da floresta e da resi-na no desenvolvimento da região.

Durante a reportagem, é ainda realçado o facto de, desde a sua inauguração a 19 de Setembro de 2013, o Museu ter já recebido mais de um milhar de visitantes.

O Museu do Fogo e da Resina foi já também desta-cado no Boletim Informativo do ICOM – International Council of Museu-ms, na categoria de “Museus Novos, Recentes e Renovados”.

O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo César, refere que “o Museu do Fogo e da Resina é já uma aposta ganha da Autarquia que, para além de dinamizar um espaço que não se encontrava a ser utilizado, permite re-alçar a relação e o papel do fogo na comunidade Vilarregense e a impor-tância da arte tradicional da exploração da resina no desenvolvimento da economia da zona Centro do País.

Os interessados em visitar o Museu do Fogo e da Resina podem fazê-lo de terça-feira a domingo, das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 e acompanhar todas as novidades relativas ao Museu através da sua página oficial do Facebook em https://www.facebook.com/MuseudoFogoedaResina?fref=ts.

A reportagem encontra-se disponível em www.cm-viladerei.pt. ■

RTP visita e destaca o Museu do Fogo e da

resina

Os equipamentos culturais Vilar-regenses voltaram, uma vez mais, a receber milhares de visitantes du-rante o último ano.

O Museu da Geodesia, situado no Centro Geodésico de Portugal, continua a ser a infra-estrutura que mais visitantes recebe, assumindo-se como um ponto de referência para todos os que visitam o Conce-lho de Vila de Rei. No ano de 2013, contabilizou 16.564 visitantes.

Apesar de ter estado encerrado para obras de manutenção e melho-ramentos durante cerca de três me-ses, o Museu Municipal de Vila de Rei, que pretende recriar uma casa agrícola típica do início do século XX, registou um número de 1.201 visitantes ao longo do último ano.

Inaugurado a 19 de Setembro de 2013, o Museu do Fogo e da Resina tem, também ele, vindo a afirmar-se como um importante pólo de atracção turística tendo registado, até ao final do ano, 1.027 visitantes.

O Museu Escola da Fundada, inaugurado a 24 de Agosto, regis-tou, ao longo do restante ano de 2013, 128 visitantes.

A Biblioteca Municipal José Car-doso Pires continua, com sucesso, a sua missão de promover e apoiar a leitura no Concelho, tendo, no ano de 2013, alcançado o seu número máximo de utilizadores, com um total de 9.266 visitantes.

Este equipamento apresenta diversas potencialidades à dis-posição dos seus visitantes como biblioteca, ludoteca, espaço In-ternet, diversas exposições, entre outros.

A Biblioteca Municipal José Cardoso Pires colabora ainda di-rectamente com creches, jardins-

de-infância e lares do Concelho de Vila de Rei, disponibilizando equipamentos de apoio à aprendi-zagem.

Para Jorge Tavares, vereador do pelouro da Cultura do Município Vilarregense, “o Concelho de Vila de Rei oferece, a todos os seus habi-tantes e visitantes, um vasto leque de equipamentos culturais de qua-lidade que, ao longo dos últimos anos, têm sido visitados por largos milhares de pessoas. Ao longo dos próximos anos, esperamos vir ain-da a conseguir aumentar os núme-ros apresentados.” ■

Milhares de pessoas visitam infra-estruturas culturais

de Vila de Rei em 2013

As Piscinas Municipais e o Giná-sio Municipal de Vila de Rei regis-taram, ao longo do ano de 2013, a entrada de milhares de utilizadores nestas infra-estruturas.

O complexo de Piscinas de Vila de Rei foi utilizado, ao longo do úl-timo ano, por 11.057 pessoas. Este número divide-se em 3.155 visitan-tes da Piscina Descoberta, aberta ao público durante os meses de Verão, e 7.902 utilizadores da Piscina Co-berta de Aprendizagem.

Actualmente, a Piscina Coberta recebe aulas da Escola de Natação (Natação para Bebés, Natação para Adultos Nível I e Nível II), Hidro-ginástica e Hidrosénior/Natação de

Recuperação.O Ginásio Municipal, por sua vez,

atingiu o número máximo de usuá-rios, contabilizando 3.813 utilizado-res em 2013. O recorde anterior era de 3.712, atingido no ano de 2012.

O espaço do Ginásio Municipal,

para além de possuir todas as con-dições para a prática das modalida-des de cardiofitness e musculação, é também utilizado para aulas de Body Combat, Body Attack, Step e Ginástica Localizada.

Ricardo Aires, Presidente da Câ-mara Municipal, refere que “a Au-tarquia de Vila de Rei tem realizado uma forte aposta para proporcionar a todos os seus habitantes as melho-res condições para a prática de exer-cício físico. Os números apresenta-dos vêm confirmar o sucesso dessa aposta que pretende incentivar a prática desportiva como importante meio na promoção da saúde e bem-estar dos nossos munícipes.”■

Equipamentos desportivos Vilarregenses receberam milhares

de utilizadores no último ano

Jornal de OLEiROS 92014 FEVEREiRO

IDANHA-A-NOVA

Abriram no dia 4 de janeiro as inscrições para o VI Passeio de BTT “Rota do Azeite”, que vai decorrer em Proença-a-Velha, integrado no Festival do Azeite e Fumeiro.

A atividade é organizada pela Associação de Cicloturismo de Idanha-a-Nova (ACIN) e conta com os apoios do Município de Idanha-a-Nova, Junta de Fregue-sia de Proença-a-Velha e Proen-çal - Liga de Desenvolvimento de Proença-a-Velha.

As inscrições estão limitadas a 150 participantes e o percurso tem cerca de 50km, com um nível de dificuldade médio-baixo.

Informações e contactos junto da ACIN, através dos telemóveis 965

078 749 e 969 217 195 ou do email [email protected].

O VI Passeio de BTT “Rota do Azeite” é uma das atividades que contribuem para cimentar o estatu-to de Idanha-a-Nova como “Cate-dral do BTT”.

Recorde-se que este ano foi cria-do um Centro BTT em Termas de Monfortinho e futuramente serão instalados equipamentos seme-lhantes nas localidades de Idanha-a-Nova e Monsanto.

O Município apoia ainda a clas-sificação das unidades hoteleiras do concelho como “Bikotel”, de-nominação dada a unidades com boas práticas no acolhimento de ciclistas. ■

Proença-a-Velha

Abrem inscrições no VI Passeio de BTT “Rota do Azeite”

A empresa de produtos regio-nais gourmet Quinta à Mesa é um novo projeto do chefe de cozinha António Sequeira, com sede no concelho de Idanha-a-Nova.

O projeto visa a produção e dis-tribuição de produtos regionais, em especial de produtos dife-renciadores, que o Chef António Sequeira quer transportar desde o concelho de Idanha-a-Nova até à mesa dos restaurantes e hotéis das principais cidades portugue-sas.

Cenoura, tomate e vários legu-mes com cores diferentes das tra-dicionais, mini legumes, cogume-los silvestres, espargos, brócolos romanescos, carnes de elevada qualidade, queijos, enchidos, azei-te, vinho são alguns dos produtos

trabalhados pela Quinta à Mesa.António Sequeira é docente da

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, qualidade em que colabora habitualmente nos festivais temáticos organizados pelo Município de Idanha-a-Nova. Quem visita regularmente estes eventos já se cruzou, certamente, com as originais e requintadas re-ceitas que prepara em demonstra-ções de cozinha ao vivo.

Entusiasta dos produtos de Idanha-a-Nova, o chefe de cozi-nha idealizou o projeto Quinta à Mesa "ao verificar que muitos dos produtos de qualidade da região não chegam às grandes cidades”, explica.

Os restaurantes de cozinha gourmet são, numa primeira fase,

os destinatários de um projeto que quer chegar aos consumidores dos grandes centros urbanos. “Conhe-

ço muitos chefs de restaurantes e hotéis de Lisboa e do Porto que la-mentam a dificuldade em aceder

a certo tipo de produtos. E o meu papel, no fundo, é levar-lhes esses produtos", refere António Sequei-ra, natural da Guarda mas a resi-dir há cerca de 40 anos na capital portuguesa.

A escolha de Idanha-a-Nova para implementação do projeto deve-se, segundo o chefe de cozi-nha, às “condições de excelência do concelho para produção de legumes e ao interesse de outros produtores locais em participar no projeto".

Trata-se de mais uma iniciativa empresarial apoiada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, in-tegrada numa estratégia de incen-tivo ao investimento e à fixação de projetos inovadores e sustentáveis no concelho. ■

Arranca projeto Quinta à Mesa dedicado a produtos regionais gourmet

Acaba de ser celebrado um pro-tocolo entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Veratrum, Laboratórios Lda., para a instalação da empresa no Centro Logístico Agroalimentar do Ladoeiro, com o objetivo de produzir, comercializar e exportar produtos de cosmética, perfumaria e higiene pessoal, pro-dutos naturais e dietéticos.

O projeto que vai avançar em breve e insere-se na estratégia da autarquia de captar e fixar proje-tos inovadores e sustentáveis no concelho. Tem como gerente Ro-dolfo Silva, engenheiro químico de 28 anos e conta ainda com ou-tra engenheira química, Raquel Pires, de 23 anos.

“A ideia de montar o laborató-rio estava há algum tempo a ser

amadurecida, mas procurávamos um lugar para nos instalarmos e começarmos a trabalhar. Idanha-a-Nova pareceu-nos o lugar ide-al, pelas condições de que dispõe e pela localização privilegiada entre Lisboa e Madrid”, refere

Rodolfo Silva.Em estudo está a utilização nos

produtos das águas termais da re-gião, reconhecidas pelas suas vir-tudes terapêuticas e por possuírem o maior teor de sílica entre as águas termais da Peninsula Ibérica. ■

Produtos cosmética e higiene pessoal

Câmara de Idanha apoia fixação de empresa

A cerveja artesanal Templária foi lançada em Idanha-a-Nova, no âmbito das comemorações do 17º aniversário do Centro Cultural Raiano.

O produto foi desenvolvido por Gildo Fortes, licenciado em marke-ting pela Escola Superior de Ges-tão do IPCB, em Idanha-a-Nova, e por Paula Castela, na sequência de um trabalho de campo realizado durante visitas a várias feiras.

No ato de lançamento deste produto, produzido em Idanha-a-Nova, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, adiantou que a cerveja Templária deverá integrar o projeto Terras de Idanha, marca registada pela autarquia, que engloba os produ-tos típicos do concelho e os coloca à venda em mais de 200 lojas no país, no âmbito de uma estratégia de criação de circuitos de comer-cialização.

Gildo Fortes conta como surgiu a ideia: “verificámos que numa época em que o artesanato e a tra-dição têm alguma importância, a cerveja fabricada artesanalmente era um produto que faltava. Após alguma pesquisa, decidimos enve-redar pela produção”.

O empresário, que investiu numa especialização em mestre cervejeiro para apurar a receita, explica que o intuito foi, desde logo, associar o produto a Idanha-a-Nova.

“O objetivo era que a cerveja se identificasse com a vila de Idanha-a-Nova e aqui se enraizasse”, pelo que “nada melhor que o nome Templária”, em homenagem às ra-ízes históricas do concelho, refere Gildo Fortes.

O próximo passo é a instalação da microcervejaria num espaço na Zona Industrial de Idanha-a-Nova, com o apoio da Câmara Municipal.

A produção e comercialização da cerveja Templária arrancam em força já no segundo semestre deste ano. “Numa primeira fase, o pro-duto será vendido em feiras, e a partir daí veremos qual será a acei-tação para, então, partirmos para a venda a restaurantes e outros es-paços”, afirma Gildo Fortes.

A Templária é da categoria “pils” e utiliza os quatro ingre-dientes essenciais de uma cerveja: água, malte, lúpulo e levedura.

Mas o segredo do sabor, cor e aroma está na receita. ■

Lançada cerveja artesanal Templária

10 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

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O ano de 2014 vai ficar marcado pelo 500.º aniversário da outorga do Foral Manuelino à Vila de Ál-varo, situada no concelho de Olei-ros. O foral novo que sucedeu ao foral anteriormente atribuído por

D. Sancho I em 1194, foi concedido por D. Manuel I a 4 de agosto de 1514.

Assim, em menos de um ano, o concelho volta a assinalar os 500 anos de atribuição de foral manue-

lino, desta feita na mui nobre villa de Álvaro, considerada uma emble-mática “Aldeia” de Xisto que tem a particularidade de ser envolvida pelos Meandros do Zêzere, com o reconhecimento da UNESCO. ■

Álvaro assinala os 500 anos do Foral Manuelino em 2014

ÁLVARO

Ciência e Cultura

O homem é um produto de si próprio, um ser individual e em li-berdade que, ao longo dos tempos tem evoluído e sofrido a influència da ciência formando, consequente-mente, sociedades diferentes, crian-do mundos cada vez mais distantes e remotos no tempo à medida que vão ultrapassando, tomando sem-pre novos rumos no futuro.

Toda a evolução conduz, inevi-tavelmente, para a desagregação social do Homem, para uma ten-dência comum de isolamento, para a perda da comunicação entre si e, consequentemente, para uma soli-dão insconsciente e ooculta.

Num mundo em acelerada ma-nutenção de valores por um lado, e sempre na procura de novas tec-nologias por outro, as raízes tradi-cionais vão ficando cada vez mais esbatidas na memória colectiva dos povos, e a herança cultural, que era

a matriz da identidade de cada re-gião, de cada vila, de cada cultura popular vivida ao longo de gera-ções, traduzem toda a história dum povo, fruto da sociedade da época.

Os indivíduos que formam a So-ciedades de hoje, logicamente, são diferentes das gerações passadas. Não são melhores nem piores. São diferentes! Com outros conheci-mentos, maior independência e ou-tros valores diferentes adequados.

A grande inquietação dissimula-da que se sente nos tempos que cor-rem, e que dá origem a esta Socie-dade revoltada, exigente e sempre insatisfeita, nasce do desmorona-mento dum factor muito importan-te no passado, que era o berço de qualquer cidadão e simplesmente onde começava a formação de uma Sociedade Comum: Família! Pala-vra que, tristemente vemos vergar-se ao peso dos tempos! ■

. Os islandeses não resgataram o sistema bancário.

. Mas a economia recuperou rapidamente: cresce a 2,7% e de-semprego ronda os 4%.

A Islândia, em Setembro de 2008, tornou-se o primeiro país fora dos EUA a sofrer com os des-varios do sistema financeiro, que passaram à história sob o nome de ‘subprime‘.

O figurino da crise espalhar-se-ia rapidamente: o sistema bancá-rio entrou em falência – os bancos Kaupthing, Glitnir e Landsbanki Islands fechariam as portas me-nos de um ano e meio depois -, o mercado de capitais colapsou, as famílias acumularam dívidas astronómicas e a inflação entrou de rompante no dia-a-dia dos is-landeses.

Nas fronteiras, os credores inter-nacionais faziam fila para serem reembolsados. Contra todas as expectativas, o governo islandês decidiu não seguir o ‘road book’ que as instâncias internacionais propunham como solução: não ajudaram os bancos a saírem de uma dívida na ordem dos 60 mil

milhões de euros, seis vezes mais que o PIB do arquipélago.

Sigmundur Gunnlaugsson, o primeiro-ministro liberal de 38 anos, mantém hoje a rota: os pro-blemas da banca “não vão passar a ser dívida soberana“.

A Islândia continua a debater-se com uma série de casos em tribunal levantados pelos credo-res britânicos e holandeses, mas isso ainda não é suficiente para alterar as opções económicas do governo. E, apesar da pressão internacional, a economia está a responder positivamente graças a uma profunda depreciação da coroa islandesa, um instrumento fora do alcance dos países perifé-ricos do euro.

No último ano, segundo a Bloomberg, a coroa apreciou cerca de 10% face ao euro mas o câmbio de 156 coroas por cada euro continua muito longe das 88 registadas, em média, em 2007.

Segundo a OCDE, a Islândia vai crescer 2,7% em 2014, contra os 2,3% da média dos membros da organização. Por outro lado – e esse é o problema que está na

ordem do dia – o governo quer adoptar medidas que permitam estabilizar o desemprego nos 2%.

Um esforço assinalável, dado que, em Dezembro, a taxa de desemprego estava nos 4%, que compara com os 26% da Grécia, os 25% de Espanha e os 15,6% de Portugal.

Gunnlaugsson é peremptório: “Os islandeses não estão acostu-mados ao desemprego“.

O país estima alocar 43% do orçamento à economia social este ano.

Uma das últimas decisões nes-ta área foi isolar 7% do PIB para aliviar as dívidas hipotecárias dos que enfrentam o risco de despejo.

“O aumento da estabilidade vai significar mais investimentos, mais empregos, mais criação de riqueza, para que possamos man-ter o Estado social islandês“, disse Gunnlaugsson.

Quanto aos credores, vão ter de esperar.

* Com agências, Económico e redacção.

Islândia, um país com Estadistas de coragem

A empresa Valnor, responsável pela recolha, triagem valorização e tratamento de resíduos sólidos nos 25 municípios da sua área de influ-ência, acaba de lançar um concurso escolar destinado às crianças dos jardins escola e pré-escolar, entre os 3 e os 6 anos, dos estabelecimentos de ensino públicos e privados nes-ses municípios.

O objetivo é encaminhar as crian-ças para uma conduta ambiental-mente responsável, mas também estimula-las a serem agentes ativos na preservação e implementação de práticas de boas ações ambientais.

As crianças devem elaborar uma escultura, com a ajuda de educado-res e auxiliares, fazendo a reutilização de materiais: embalagens usadas.

Os trabalhos participantes, esculturas, devem fazer alusão ao tema Pás-coa e estará em avaliação a criatividade e originalidade dos trabalhos.

Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 28 de março de 2014, acom-panhados de 50Kg de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos (ECAL) como embalagens de leite, sumo, natas e similares.

A avaliação dos trabalhos será feita por um júri constituído por elemen-tos da Valnor, da Tetra Pack e da Associação dos Fabricantes de Embala-gens de Cartão para Alimentos Líquidos (AFCAL).

Existirá apenas uma Escultura vencedora, de acordo com avaliação efe-tuada pelo Júri do concurso, no que diz respeito à diversidade de mate-riais utilizados, à criatividade e originalidade sendo o prémio do trabalho vencedor entregue ao estabelecimento de ensino de origem e será o Pré-mio Escola mais Amiga do Ambiente. ■

destinado às crianças dos jardins escola e pré-escolar

Valnor lança Concurso Ovos Amarelos

Jornal de OLEiROS 112014 FEVEREiRO

GuARDA

Num mundo que muda de forma inquietante todos os dias há que encontrar âncoras: locais, pessoas, projectos, instituições. Valorizamos o que nos é próxi-mo, o que nos faz sentir, de algu-ma forma, seguros.

O Municipalismo deve assu-mir, nesta página inigualável da nossa história, um papel único, de referência, de proximidade com os munícipes, antecipando

problemas, equacionando so-luções, dando resposta às pre-ocupações das populações. Em momentos críticos, aguça-se o engenho de forma a poder estar à altura dos desafios. Enquanto trabalhadores das Autarquias, aproximam-se tempos em que a nobreza da nossa profissão será posta à prova.

A posição privilegiada que as-sumimos, de proximidade atenta às necessidades das populações, através do “know how” capital, impõe-nos uma responsabili-dade acrescida. Deixemos para trás a postura de “dar resposta

ao solicitado”. É-nos exigido, agora, que sejamos pró-activos, que coloquemos todo o nosso “engenho e arte” em prol de um Municipalismo mais forte, mais eficiente, ainda mais próximo dos cidadãos. São eles o cerne da nossa existência. Os corpos téc-nicos das autarquias reservam gente com formação, com conhe-cimento, com capacidade. Essa vantagem deve ser potenciada, criando grupos de trabalho mul-tidisciplinares capazes de en-frentar desafios e gerar sinergias. O que fazer?

Coisas tão simples como orga-

nizar e disponibilizar contactos, divulgar medidas de apoio e de incentivo ao empreendedorismo, promover acções de sensibiliza-ção e de formação sobre temas de interesse, criar projectos sociais de apoio a instituições, rentabi-lizar, em cada sector, recursos humanos e financeiros, enfim, ser capaz de fazer “mais com menos”, são pequenas grandes mudanças que farão a diferença.

Cada um de nós poderá, assim, contribuir de forma positiva para a sustentabilidade do seu conce-lho, da sua região, do nosso país, sob pena de se esvaziarem as fre-

guesias rurais, de vermos partir os mais qualificados, de popular a descrença e desconfiança nas instituições, de se generalizar o derrotismo.

Um estado menos administra-tivo e mais social, capaz de fazer parte da solução e não do proble-ma.

Estaremos à altura?Eu acredito que sim. ■

• Ludovina Maria da Costa Lopes Margarido, Correspondente do Jornal de Oleiros na Guarda Técnica Superior da Câmara Munici-pal da Guarda

Um novo paradigma de Municipalismo

Ludovina Maria da Costa Lopes Margarido

Os jovens representam o futuro do nosso concelho e se não nos dão hipóteses que nos permitam estudar e trabalhar nele, é ób-vio que temos que abandonar a nossa terra. Terá como principal

consequência o envelhecimento da população.

Como jovem estudante e resi-dente neste concelho pergunto-me porque temos que estudar fora? Porque temos todos que nos cingir à área de Ciências e Tecnologias? Assisto cada vez mais à “fuga” de colegas que ti-veram que sair para estudar fora do concelho, porque não há a

área que queriam seguir. Quem suporta os custos que estudar fora da área de residência acarre-ta? Por vezes, isso nem é possível e vejo jovens que ingressam em cursos que não são as áreas pre-tendidas, só porque tem que ser. Todos sonhamos ser alguém no futuro, mas fora do nosso conce-lho, porque de outra forma não é possível. Não há expetativas que

nos façam pensar em ficar. As-sisto assim à desvalorização do interior do país, o que me entris-tece deveras, já que existe uma dificuldade extrema em fixar as populações jovens devido à ine-xistência de ofertas de estudo e também de emprego. É neces-sária a criação de programas de apoio à fixação de jovens, tanto a nível escolar como a nível la-

boral, para que a nossa entrada no mercado de trabalho seja feita no nosso concelho e que para tal possamos contribuir com o nos-so melhor. Não desejo estudar fora e muito menos emigrar, se o meu país gasta o dinheiro na minha formação, que seja cá que o meu trabalho dê frutos para o desenvolvimento social e econó-mico. ■

Jovens – para onde vamos…

AMBIENTE E VIDA FuTuRA

Joana henriques

Decorreu em 3 de fevereiro, durante a manhã, no quartel dos Bombeiros de Oleiros, uma apre-sentação dos produtos da empre-sa russa “NGCR”, que começará a laborar, nas antigas instalações da alemã Steiff, a partir de maio e 50% desta produção será destinada ao mercado interno, conforme garan-tiu o administrador da empresa, Mr. Constantin Makhov..

A empresa vai produzir equipa-mentos de combate a incêndios, máquinas de tratamento de águas residuais e aparelhos para obter poupança de energia em termos industriais.

“Neste momento, estamos a fazer as adaptações necessárias para a linha de produção entrar em funcionamen-to contínuo”, referiu Constantin Makhov.

Sem quantificar números, o ad-ministrador da “NGCR, SA”, ex-plicou que “50% da produção é para o mercado interno e os restantes 50% são para exportação”.

A fábrica da “NGCR” em Olei-ros “vai entrar em produção contínua antes da época dos fogos, em maio,

com 30 trabalhadores nesta primeira fase”.

Por sua vez o comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco disse “ver com bons olhos a mais-valia destes produtos para aju-dar na extinção dos incêndios, sejam florestais, urbanos ou industriais”.

Rui Esteves realçou os resulta-dos obtidos pelos produtos russos e disse que, em termos operacio-nais, “eles [produtos] têm bons resul-tados num curto espaço de tempo”.

O comandante do CDOS de Castelo Branco sublinhou ainda a importância destes produtos de combate a incêndios serem produ-zidos no distrito e, nomeadamen-te, em Oleiros.

“Verificámos a sua eficácia, não só na área industrial e urbana, como também na área florestal”, concluiu Rui Esteves.

Destacamos a enorme quantida-de de população que acorreu ao acontecimento e ainda o facto de na equipa que fez a apresentação, já existirem trabalhadores portu-gueses de Oleiros. ■

“NGCR” em Oleiros

Empresa russa inicia produção no mês de maio

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População aderiu com entusiasmo

Carro a arder

Vitor Antunes, Vice-Presidente da Câmara exibiu entusiasmo e confiança no futuro, acrescentado ser desejo e expectativa que este investimento possa atrair outros no curto e médio prazo.

CMDT Rui Esteves

12 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

Aconteceu em Oleiros

Vânia Costa Ramos

O que pode uma vítima de um crime fazer? Que direitos tem? O que é um assistente em processo penal? São perguntas que surgi-ram, decerto, na mente dos portu-gueses que têm acompanhado as parangonas do último mês.

Não escreverei sobre o que todos escreveram já. Porém, não podia deixar de contribuir para o escla-recimento deste tópico que me toca particularmente no dia-a-dia do meu trabalho como advogada.

Vítima é toda aquela pessoa que, em consequência de um crime, foi directamente prejudicada ou afec-tada, quer a nível do seu corpo, saúde, honra ou património. Se a vítima faleceu, é menor ou não está no gozo das suas capacidades, pode ser representada pelos seus familiares mais directos. Também as empresas podem ser vítimas de crimes.

Os processos penais visam apu-rar a responsabilidade de quem praticou um crime. As vítimas não estão, assim, no centro do proces-so.

Isto não quer dizer que os seus interesses não possam ser tidos em conta no processo penal. Para fazerem valer os seus direitos, as

vítimas podem participar mais ou menos activamente no processo, por várias formas.

Em primeiro lugar, a vítima pode limitar-se a ser no processo mera testemunha. Por exemplo, alguém que foi vítima de um roubo à mão armada, pode intervir na fase de investigação e, posteriormente, na fase de julgamento,apenas para re-latar o sucedido.

Neste caso – “vítima-testemunha” – a intervenção da vítima é passiva. Ainda assim, deve estar ciente de que tem vários direitos: i) pode soli-citar que as suas despesas de deslo-cação sejam reembolsadas; ii) pode solicitar medidas de protecção, caso tenha medo de que o autor do crime possa atentar contra a si por causa do testemunho; iii) se o tribunal não for no local da sua residência, pode pedir para ser ouvida por vídeo-conferência durante o julgamento no tribunal perto da sua morada; iv) pode beneficiar de serviços de apoio à vítima (a nível psicológico, social); v) será informada se foi ou não de-duzida acusação contra a pessoa suspeita de ter cometido o crime; v) pode ser acompanhada por advo-gado em qualquer acto processual e, se não tiver meios para pagar um advogado, pode solicitar na segu-rança social apoio judiciário para o efeito.

Em segundo lugar, a vítima pode intervir no processo para solicitar uma indemnização pelos danos

morais e materiais sofridos com o crime, como “parte civil”.

Neste caso, a vítima deve, logo que seja ouvida, durante a fase de investigação, informar as autorida-des de que tem intenção de dedu-zir pedido de indemnização civil no processo. Desta forma, a vítima garantirá que, caso o suspeito seja acusado da prática do crime, as au-toridades informá-la-ão deste facto, começando então a correr um prazo para apresentar o pedido de indem-nização e indicar as provas respec-tivas. Se o pedido de indemnização for superior a €5.000,00, é obrigatória a intervenção de um advogado. Se a vítima não tiver meios para custear um advogado, pode, também aqui, solicitar na segurança social apoio judiciário para o efeito.

A “vítima-parte civil” não tem intervenção quanto ao objecto pe-nal do processo propriamente dito. Por exemplo, se o Juiz, no final do julgamento, concluir que a pessoa que está a ser julgada não praticou o crime, a “vítima-parte civil” não tem o direito de recorrer quanto a esta conclusão. Embora possa dis-cutir se, apesar da absolvição, tem o direito a ser indemnizada, torna-se mais difícil o exercício desse direito.

Em terceiro e último lugar, a vítima pode ter uma intervenção proactiva no processo penal, con-tribuindo de forma positiva para o andamento do processo e para a recolha da prova e tendo interven-

ção nos vários momentos-chave do processo. Para tal, terá de constituir-se como assistente no processo. Para ser assistente, é necessário pagar uma taxa de justiça (neste momen-to, de €102,00) e constituir um ad-vogado no processo. Também aqui quem não tiver meios pode, mais uma vez, solicitar o apoio judiciário na segurança social.

A “vítima-assistente” tem de ser ouvida e dar a sua concordância se, por exemplo, durante a investi-gação, o Ministério Público decidir que, apesar de haver provas de que o suspeito cometeu o crime, para fa-zer justiça não será necessário levá-lo a julgamento, bastando levá-lo a cumprir determinadas obrigações (por exemplo, pedir desculpas à vítima, indemnizá-la pelos danos sofridos, efectuar trabalho cívico, ou pagar uma quantia a uma insti-tuição de solidariedade).

Se o Ministério Público não acu-sar o suspeito da prática do crime, a “vítima-assistente” pode também reclamar desta decisão para um Juiz de Instrução. Durante o julgamento, o advogado da “vítima-assistente” estará presente e pode apresentar provas, colocar questões e apresen-tar as suas alegações ao tribunal. E, se houver absolvição, a “vítima-assistente” pode recorrer. A vítima pode ser ao mesmo tempo assistente e parte civil, intervindo no processo penal em toda a sua extensão e pe-dindo que lhe seja atribuída uma in-

demnização pelos danos sofridos.Qualquer vítima deve também

ter presente que, em alguns crimes (ex.º: furto, negligência médica, dano) é necessário apresentar quei-xa no prazo de 6 meses. E, noutros (ex.º difamação ou furto em superfí-cie comercial), é obrigatória a cons-tituição como assistente num deter-minado prazo.

Esclarecidas estas questões, per-guntarão os leitores: que tipo de actuação devo então adoptar, se fui vítima de crime?

As diferentes formas de interven-ção têm objectivos distintos. Como tal, deve ponderar-se, caso a caso, qual a forma de intervenção mais adequada. Há diferentes variáveis a considerar: a complexidade do crime em causa, a fragilidade da vítima, a necessidade de apresentar pedido de indemnização civil, etc.

Todas as vítimas têm direito a aconselhamento jurídico – seja por meios próprios, seja pedindo na se-gurança social a nomeação de advo-gado pago pelo Estado, quando não possam suportar os custos. E po-dem consultar um advogado ape-nas para decidir se e de que forma devem intervir no processo penal. O ideal será, pois, procurar sempre aconselhamento jurídico qualifica-do, para decidir como proceder. E fazê-lo o mais cedo possível, pois alguns direitos só podem ser exer-cidos dentro de um determinado prazo! ■

Um Olhar Jurídico – as Vítimas de crimes

DE “OLHO” NA EDuCAÇãO

Manuela Marques

Escolhi esta frase de Albert Camus, que muitos conhecem e compreendem bem: o ensaísta, o filósofo, o escritor que a morte ceifou cedo demais, como ceifa a vida de outros que nem chegam a fazer jus aos versos de Camões, «e aqueles que por obras valerosas/Se vão da lei da morte libertando» (in, Os Lusíadas), mas que, de certa forma, imponente, deixam este mundo as-sinalado por algo novo, diferente, marcante!

Esta frase que selecionei para tí-tulo da minha reflexão comprova uma daquelas verdades que todos sabemos, vemos, falamos diaria-mente, até nos revoltamos interior-mente com isso, porém seguimos a vida procedendo sempre de forma, contínua, àquilo que estamos ha-bituados e para o qual julgamos não ver remédio ou simplesmente, perante os factos, não nos apetece mudar ou meramente porque obe-

decer é muito mais fácil, simples, limpo e julgamos ser o mais correto a fazer…

Vejamos como obedecer acon-tece tantas vezes que nem damos conta que quase ou mesmo com-pletamente deixamos de ser donos da nossa vida, vontade e atitude. Começa em casa, na infância, na juventude, como uma forma de crescermos como cidadãos e apren-dermos a respeitarmo-nos e a res-peitar os outros, até que mais tarde entra na nossa vida, essa bendita obediência, como cidadãos quando temos de cumprir ordens do patrão e obedecemos cegamente em nome de um trabalho, que por vezes nem é o que gostamos de fazer, mas é o que aparece para unicamente receber uns trocos que facilitarão alguma independência…alguma, somente alguma…Como indivídu-os que vivem numa determinada sociedade, temos regras às quais temos de obedecer para não sofrer-mos punições.

Diariamente, tenho a sensação que passo horas a obedecer e às vezes nem sei a quem…Sei que

cada vez mais penso que não que-ro obedecer a quem manda…e também já não sei muito bem quem manda, porque manda e qual o objetivo desse mandar. Só sei que o meu obedecer e o obede-cer dos meus companheiros, com-patriotas, amigos, concidadãos, o que lhe queiram chamar, parece ter chegado a um ponto em que há algo que paira no ar e nos obriga a analisar as questões seriamente e a tomar parte em determinadas atitudes menos passivas e mais ativas que sejam reveladoras de que quem manda, nem sempre está certo e que as regras impostas não parecem justas por não serem equitativas.

Quantos de nós influenciados pela comunicação social, espe-cialmente, e menos pelas nossas próprias cabeças e idealismo, não pensamos como seriam bom vi-ver justamente, impondo por nós mesmos, a justiça, em vez dos tribunais corruptos? Não julga-mos aqueles que lutam pelas suas liberdades e sofrem fisicamente e moralmente com isso. Antes,

sentimos vergonha por aquilo que deveríamos fazer e por medo, in-diferença, ou outro motivo menos digno não fazemos. Em casa, no trabalho, na vida diária, em conví-vio, estamos sempre a obedecer, e se por um lado vivemos na obedi-ência saudável, natural, temos de ter cuidado com a obediência cega que nos pauta, nos últimos anos, perante situações sociopolíticas e laborais, estamos na era em que um comentário numa rede social implica um despedimento!

Eles mandam hoje… porque tu obedeces. Ao pensar na pro-fundidade destas palavras, vem a mim uma sensação de vazio…Parece que não somos nada, nem ninguém; parece-me que não sa-bemos, nem conseguimos fazer nada; afigura-se-me que também mais pessoas julgam estas pala-vras com a mesma sensação que eu. É verdade que nos dias que correm, há quem mande muito e mal, mas também há muito quem obedeça claramente, sem atuar convenientemente. Temos de per-ceber que em vez de atitudes dog-

máticas, temos de agir e mostrar descontentamento perante tanta e tão séria injustiça. Ou será que estamos perdidos?

Como docente, luto diariamente para levar os meus alunos, obe-dientes por educação, a saberem obedecer, mas também a saberem lutar pelos seus ideais, a saberem impor as suas ideias e a saberem lu-tar contra os seus medos para que a obediência cega seja meramente um mito de que se fala como tantos outros mitos, cuja importância se vai perdendo nos anais imemoriais da vida e do tempo.

L’égalité, la fraternité, la liberté são valores cada vez mais longe das ignomínias que nos impõem. Que futuro deixaremos aos jovens, ou que futuro os nossos jovens ga-rantirão?

O homem sempre lutou pelos seus sonhos, pelas suas aspira-ções, e nós, os lusitanos fomos um grande herói coletivo "cantado" em estilo grandíloquo, porque o me-recíamos. Oxalá esses tempos de glória nuca sejam meros lugares-comuns… ■

«Ellos mandan hoy… porque tú obedeces»

Jornal de OLEiROS 132014 FEVEREiRO

Joaquim Vitorino

Vamos avançar no tempo desde o Big Bang há 13.7 mil milhões de anos, até à descoberta da partícula a que o Dr. Peter Higgs emprestou o nome, mas que também é conhe-cida como a partícula Divina por supostamente ser de todas as par-tículas com massa, a única que tem possibilidades de a transmitir às ou-tras; sendo por isso apontada como a origem da formação do Universo e a mãe de toda a matéria cósmica existente; que nos terá conduzido ao puzzle da vida num processo lento e penoso, até chegarmos ao topo da escala animal representada pelo Homem moderno. Esta teoria não colocará de parte que o homem poderá ter surgido num acidente do percurso evolutivo ou num dano colateral no caminho da evolução. A existência desta partícula que co-meçou a ser estudada pelos investi-gadores da Física Teórica há mais de 50 anos, está longe de ser considera-da a única transmissora da matéria cósmica que terá estado no início de tudo; os Cientistas estão divididos sobre o “sucesso” desta investiga-ção que está longe de uma conclu-são, e receiam que a notícia tenha sido precipitada tendo apenas como objetivo, a entrega do prémio Nobel a dois investigadores no final da sua carreira. Dois dos Ilustres Professo-

res de Física Teórica no Imperial College de Londres partilham esta opinião. Vamos parar no ano de 1859 menos de um décimo de milé-simo de segundo na escala cósmica até aos dias de hoje, quando Darwin publicou a evolução das espécies; é justo também aqui referir um outro investigador que um ano antes em 1858, também publicou sobre este apaixonante tema de seu nome Al-fred Wallace; 13 anos mais novo que Darwin a quem regularmente infor-mava, sempre que tinha novidades neste campo. Darwin teve como reconhecimento pelo trabalho a me-dalha (wollaston), entregue pela So-ciedade Geológica de Londres nesse ano em que apresentou a sua teoria sobre as espécies; na minha mo-desta opinião este reconhecimento deveria ter sido entregue a Alfred Wallace que para além de biólogo era naturalista, geógrafo e antropó-logo, mas Darwin era Inglês e filho do médico da Corte; Wallace nasceu em Gales e isso marcou a diferença. Wallace ainda ganhou algumas me-dalhas mas todo o reconhecimen-to e notoriedade foi para o Inglês. O investigador Wallace sem tirar algum mérito a Darwin, foi para mim neste campo da investigação o maior dos seus contemporâneos. Darwin estava convicto que o ho-mem aparece por mero acidente no percurso evolutivo; partilho uma opinião um pouco diferente e não estou só; que é estarmos a cumprir um programa pré definido há pro-vavelmente biliões de anos. Walla-ce em algumas das entrevistas da

época reconhece ter sido Yucátan a grande viragem evolutiva do “pro-grama” pelo que situa a evolução do Homo Sapiens não a 5 mas a 65 milhões de anos atrás, o que estou plenamente de acordo. Mas vamos aos tempos anteriores ao Big Bang em que não existia tempo nem es-paço, e tudo cabia na palma de uma mão; ou melhor não era mais do que o caroço de uma cereja, um nada absoluto e a inércia era total; mas então quem acionou o detona-dor? Os investigadores do CERN nunca irão responder a esta pergun-ta; esse enigma está longe da ciência de hoje poder decifrar o porquê, de sermos inseridos no (programa) e a que propósito ou desígnio; o ho-mem vai esperar milhares de anos, até ter acesso a esse conhecimento; até esse dia teremos que cuidar de nós e preservar o nosso habitat que é o planeta Terra. A situação em que se encontra o berço da nossa civili-zação é preocupante, temos que nos redimir da agressão que infligimos ao nosso planeta, onde chegamos ao topo da hierarquia animal, com todo o respeito que devemos ter pelos nossos companheiros de via-gem que são as outras espécies que connosco partilham o nosso habitat. Nós os humanos somos os responsá-veis pela deterioração do ambiente, em particular nos últimos 300 anos quando eclodiu a primeira revolu-ção industrial. O tempo que nos res-ta para atenuar o mal que temos fei-to entrou em contagem decrescente e estamos entregues a nós próprios; medidas urgentes terão que ser to-

madas ou países inteiros terão que se deslocar em busca de água e ali-mento, um drama de consequências imprevisíveis que quando começa é extremamente difícil de parar, e não haverá qualquer ajuda do exterior; isto não é futurologia fantasiosa de um livro de Erich Von Daniken ou Jacques Bergier, o autor de (desper-tar dos mágicos) com extraterrestres em nosso auxílio. Tufões e furacões como o Catrina, e mais recentemen-te nas Filipinas com ventos de 300 quilómetros hora e chuvas diluvia-nas por todo o lado, a que juntamos os “rombos” na camada de ozono e também os misteriosos Sink holes, que são buracos enormes que es-tão a aparecer no solo terrestre um pouco por toda a parte; são avisos que não se têm tido em linha de conta; no momento em que estou a escrever, ocorre uma frente fria “Big Freeze” nos EUA que pode colocar as Cidades de Detroit e St. Louis a

50 graus negativos. Vamos dar uma oportunidade aos nossos descen-dentes para que daqui a 120 gera-ções (3000 anos) estejam preparados para viverem neste planeta; ou em caso de o terem que abandonar por qualquer motivo alheio á sua von-tade o poderem fazer; pois nessa altura terão ao seu dispor tecnolo-gia suficiente para partir. Muitos certamente terão que ficar para trás, mas a espécie Humana terá alguma probabilidade de sobreviver. As fu-turas gerações ao saberem que todo o esforço na proteção do ambiente foi a pensar nelas e na sobrevivên-cia da nossa espécie, e de muitas ou-tras que connosco coabitam o nosso Planeta, terão um enorme orgulho em serem nossos descendentes.■

Joaquim Vitorino - Astrónomo AmadorVermelha

PS: A todos os Jovens apaixonados pela Física e Biologia.

Do Bosão de Higgs, ao Homem Moderno

CRÓNICAS DE LISBOA

Passagem de Ano, o Momento Mágico?

Serafim Marques Economista

Um ano, como movimento de translação da Terra, é um período de muitas referências e que influen-cia a vida neste planeta, umas da natureza e outras que dizem res-peito à organização das sociedades. Por exemplo a contagem do ano ci-vil, económico e fiscal, etc e que, nos países “ocientalizados”, se inicia em 1 de Janeiro e finda em 31 de De-zembro. Obviamente que o período de mudança (passagem de ano), só se vê nos ponteiros dos relógios, mas aqueles minutos ou segundos, é um “tempo mágico” ou simbóli-co, e, em torno dele, se organizam festas, algumas duma certa extro-versão, como se de algo palpável se verificasse naquela “hora mágica”. Apropriado também por outros interesses socioeconómicos (turísti-cos, por exemplo), a “festa” faz cres-cer o consumo de bens e serviços e assume muita importância, pela adesão, cada vez mais dos cidadãos e consumidores. São as sociedades hedonistas a apropriar-se desse “tempo de fronteira do ano”, e esta apropriação consumista tem retira-do genuinidade às manifestações e

há mesmo alguma histeria em torno dessas festas, como se desses minu-tos ou segundos mágicos depen-desse a felicidade de cada um e da humanidade! Pura ilusão.

“Desejo-te umas boas saídas e umas boas entradas “ – expressão muito utilizada em vez de :“ Dese-jo-te um Bom Ano de 2014, cheio de saúde, paz, amor, solidarieda-de, etc “, pela ordem e importância que cada um atribui a estes valores. Confesso que prefiro utilizar, com sinceridade, a segunda expressão, porque é ela que, de facto, tem mais importância e ultrapassa a “passa-gem de ano”, como festa efémera e de curta duração, ao contrário dos 365 dias que cada um desejará viver segundo aqueles valores. Aquele período mágico deveria servir para fazermos uma introspecção e balan-ço do ano a findar e também elencar objectivos de vida para um novo período que se iniciará. Esta projec-ção continuaria nas primeiras horas e dias do Novo Ano. Em tudo isto, seja no balanço passado seja na pre-visão/desejos futuros, conta muito a nossa vontade e atitudes, bem como as muitas relações que alimentamos, no campo familiar, social, profissio-nal, porque ninguém vive sozinho neste mundo e a nossa vida assenta numa grande interdependência e, assim, seremos muito daquilo que fizermos e pelo qual lutarmos.

Com esta envolvente mágica da

“festa da passagem de ano”, seria difícil alhearmos-nos, pelo que a so-lução é “alinharmos” num progra-ma que melhor se adeqúe à nossa personalidade, poder de compra e “modus vivendi”, pelo que a prepa-ração da “festa” pode começar bem cedo no calendário ou no próprio dia e pode ser influenciada por pe-quenos ou grandes acontecimentos que acabem por estragar o evento. Apesar de não ser supersticioso, parece que o “treze” do ano que acabou se virou contra mim, tais os factos que me aconteceram no últi-mo dia. Logo pela manhã, alguns mal entendidos, apesar do pedido de desculpa, geraram algum stress conjugal. Depois e usufruindo, por cerca de três horas, o prazer de to-mar conta da minha princesa de vinte meses, queimei-me na mão, quando lhe preparava o almoço. De qualquer modo, continuava com os preparativos da “festa”, um jantar e ceia, a dois e em ambiente caseiro, que seria abrilhantada com os res-pectivos programas televisivos, até que um sintoma de mau estar e te-mendo complicações do foro cardí-aco, me fez ir até ao respectivo hos-pital, deixando a comida na mesa e ali passei cerca de quatro horas nos exames de despiste da patologia que há muitos anos me vitimou.

A “hora mágica” aproximava-se, a passos largos, mas a minha maior preocupação centrava-se no diag-

nóstico médico e pouco me preocu-pavam as festas, porque a saúde e a vida valem muito mais do que todas as festas do mundo. Até uma enfer-meira, talvez stressada por estar es-calada naquele dia, me “magoou”, pela forma menos correcta como exerceu o seu poder. Mas, por fim e já muito próximo da meia-noite, a médica, com uma simpatia pouco usual, ainda mais naquela noite, e competente na abordagem médico/doente, veio dizer-me que, de acor-do com os episódios relatados e os respectivos exames, os sintomas não se enquadravam no foro cardí-aco (enfarte agudo do miocárdio ou angina de peito), pelo que me senti logo mais aliviado nas dores, que me atormentaram e persistiram. Disse-lhe que o meu último dia do ano tinha sido um dia de “pouca sorte”, a que ela me respondeu que eu o estava a terminar da melhor forma, porque o diagnóstico médi-co era bom para mim e que deveria sentir-me feliz por isso. Agradeci-lhe tudo o que fez por mim, como sempre faço em todas as situações, mas especialmente neste tipo de in-teracção e desejei-lhe um Bom Ano cheio de coisas boas. Fiz o mesmo às enfermeiras e demais pessoal com quem me cruzei, incluindo os porteiros do hospital e saí.

Reconfortado com o resultado e com aquelas palavras, entrei no carro, estacionado em frente ao

hospital, e dirigi-me para casa, sem pressas, apesar das ruas e estradas desertas e com algum nevoeiro à mistura, que me transmitiam uma sensação de medo e paz. Cheguei a casa poucos minutos antes da “hora mágica”, onde a mesa, farta quan-to bastava, me esperava, e ainda a tempo de assistir, via televisão, aos festejos da “passagem de ano”, em diversos locais. Faltou-me tempo e paz, para fazer o balanço do ano findo e interiorizar, com as doze passas, os desejos para o Novo Ano, pelo que as fiz já na nova data.

A tv mostrou-me, já em pleno “primeiro de Janeiro”, as muitas e variadas festas que ocorreram, desde os confins do mundo e onde são diferentes os fusos horários, até aos locais bem perto de nós. Deram voz a muitas e variadas manifesta-ções pessoais, mas, na frente dum microfone, muitos são aqueles que perdem o bom senso e e deles saem muitas “baboseiras”, mas destacan-do-se, contudo, uma jovem que, com palavras sensatas, disse que: “O Bom Ano seria muito daquilo pelo qual lutássemos e fizéssemos e que não ficássemos sempre à es-pera do esforço dos outros ou das benesses do país”. Como seria bom, se muitos de nós tivéssemos as mes-mas atitudes perante o trabalho, estudo, etc., como temos perante as festas. Portugal seria melhor, garan-tidamente. ■

Partícula dívina

14 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

pretende ComerCiais (m/f)

Requisitos: - Carta de condução- Espírito de Equipa - Disponibilidade de horário

Enviar curriculum vitae + foto em resposta ao anúncio nº 100

JUSTIFICAÇÃO

------ Certifico que, por escritura lavrada hoje, iniciada a folha 63, do Livro

de Notas para Escrituras Diversas número 87 - E, do Cartório Notarial a

meu cargo, sito na Avenida José Augusto de Carvalho, na vila de Arganil:

------ ANTÓNIO VENTURA BRAZ e mulher ETELVINA GONÇALVES

DA SILVA, casados sob o regime da comunhão geral, residentes em Cepos,

3300-222 Cepos, outorgaram escritura de justificação, por usucapião, por

não terem título, do prédio rústico, composto por terra de pinhal e mato,

sita ao Penedo do Paio, freguesia de Cambas, concelho de Oleiros com a

área de nove mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com

herdeiros de Luís Barateiro, do nascente com Viso (limite do concelho), do

sul com herdeiros de Álvaro Gonçalves Almeida e do poente com Caminho,

inscrita na respetiva matriz sob o artigo 731, não descrito na competente

Conservatória do Registo Predial. -----------------------------

----- Que já estão na posse deste imóvel (do qual desconhecem a proveniência

matricial), há mais de vinte anos por ter sido adjudicado à justificante

mulher, na partilha a que procederam com os restantes interessados, por

volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por óbito de Acácio

Gonçalves da Silva, viúvo, residente em Orvalho, Janeiro de Cima. -------

Está conforme. --------------------------

Arganil, 09 de janeiro de 2014.

A Notária,

_____________________________________________

(Filipa Maria Marques de Azevedo Maia)

Registo/Fatura-Recibo nº 02/17/001/2014.

Faleceu dia 24 de Janeiro a Mãe do Presidente da Câmara de Oleiros, Dr. Fernando Jorge.Tinha 78 anos e era natural da Silvosa.O Funeral realizou-se no dia 25 de Janeiro no Cemitério de Paiágua e foi acompanhada por uma multidão de Amigos imensa.À Família enlutada, o Jornal de Oleiros, Direcção e Colaboradores, apresentam sentidas condolências, aproveitando para agradecer a pedido do Dr. Fernando Jorge, todo o apoio que recebeu nesta hora muito difícil.

Sra Da. Maria Marques AlvesAdvogado, anti-fascista, fundador da seção de Castelo Branco do Partido Socialista, Manuel João Vieira foi no tempo da ditadura, candidato pelo distrito pela oposição. Participou no Congresso de Aveiro, jornada de reflexão da oposição e foi eleito e participou como deputado Constitucional em 1975, onde foi autor de alguns capítulos, na área da justiça, da Constituição aprovada em 1976.Foi ainda presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco, durante alguns mandatos e foi mandatário no distrito de Castelo Branco das duas candidaturas de Manuel Alegre à Presidência da República.O Jornal de Oleiros apresenta sentidas condolências à Família e Amigos.

Dr. Manuel João Vieira

Agradecimento ao Hospital Amato Lusitano

Exerci mais de 30 anos a profissão de Médico no Hospital de Castelo Branco, quando cheguei era Director o Oleirense Dr.Fernando Dias de Carvalho, hoje figura incontornável da Medicina Portuguesa.

Forças de circunstância levaram-me a fazer um interregno da minha actividade profis-sional.

A Especialidade Médica que abracei obrigava a que todos os Serviços Clinicos necessitas-sem do apoio do meu Serviço Médico. Não só por isso, mas também, fui-me apercebendo que os diagnósticos que os meus colegas faziam estavam de acordo com os exames com-plementares de diagnóstico que prescreviam.

Poderia dizer-se simplesmente que o Quadro Clínico do Hospital de Castelo Branco (Hoje Hospital Amato Lusitano, por sugestão e trabalho desse Grande Homem e Médico Castel-Branco da Silveira), estava recheado de uma equipa médica de excelência.

A minha muito querida mãe faleceu neste Hospital na passada 6ªfeira.

Não ficaria bem comigo próprio se não fizesse publicamente um agradecimento, sim-ples mas muito sentido.

E embora muitos outros profissionais merecessem uma referência, mas a equipa da UCIP (Unidade de Cuidados Intensivos), com os Drs João Gabriel, João Frederico, João Freixo, Paulo Costa e Nulita Lourenço, a equipa de Enfermagem liderada pelo Enfº Chefe Fernando Martinho e todo o pessoal de acção médica são merecedores do nosso respeito e admiração, não só pela competência profissional, mas também pela humanidade que deles transborda e o carinho com que tratam os doentes.

Bem hajam.Também ao Serviço de Patologia Clinica nas Dras Mariana Martins e Maria Tavares pelo

seu empenho, esforço e dedicação um Grande Obrigado, assim como toda a equipa de Radiologia que foram inexcedíveis e ao meu Grande amigo e colega Ernesto Rocha que sempre me amparou nos momentos mais dificies da minha vida, aquele grande abraço.

Como é bom ter amigos assim.

Para todos os outros amigos que não referi, perdoem-me e acreditem que sempre po-dem contar comigo.

Muito Grato,

Fernando M. Jorge

Jornal de OLEiROS 152014 FEVEREiRO

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16 Jornal de OLEiROS 2014 FEVEREiRO

Acabou a festa. Para o ano há mais. Este é seguramente o senti-mento que fica no encerramento do 2º Festival Literário de Castelo Branco que teve lugar de 5 a 7 de fevereiro.

Foram três dias intensos de vi-sitas a escolas e de sessões com os leitores.

Dezassete autores portugueses, autores locais e autores de proje-ção nacional e internacional foram, o coração, a cabeça e o estomago, deste festival que é já uma referên-cia e caminha para vir a ser o prin-cipal festival literário do interior do país.

Esta edição voltou a ter como público primordial a população escolar, atraindo inúmeros jovens estudantes ao longo das sessões que decorreram nas comunidades escolares concelhias.

Nas 4 sessões abertas à comuni-dade, uma em Alcains, as restantes em Castelo Branco, as três notur-nas receberam ainda animação cultural, demonstrativas do traba-lho realizado por artistas e grupos albicastrenses. Foi o caso do grupo de alunos da Escola José Sanches de Alcains e S. Vicente da Beira que interpretaram, em Alcains e em Castelo Branco, uma adapta-

ção do Manifesto Anti-Leitura da autoria de José Fanha, e no encer-ramento a Orquestra Viola Beiroa, um projeto que dá continuidade ao trabalho feito desde o ano passado, na primeira edição do festival, para salvar e preservar a viola beiroa, que estava ameaçada e tendia a de-saparecer.

No final do festival, Jornal de Oleiros não deixou de ouvir a opi-nião do comissário do certame, José Pires, afinal de contas, a alma do festival que instado a fazer uma apreciação do festival e da avalia-ção das expetativas em relação à participação do público, disse “os três tipos de público corresponde-ram. O público escolar, o público comunitário e o público da perife-ria. Eu vou explicar: os miúdos das

escolas, como se esperava, foram de uma participação, de uma ati-vidade, de um desafio, que mais uma vez, os surpreendeu. O pú-blico em Castelo Branco, mesmo com a chuva, com as noites muito pouco simpáticas, não deixou de estar presente em qualquer uma das sessões e o público da periferia, gentes de Alcains, onde se pensou que pudesse ser uma sessão menos participada, afinal responderam de forma igual. Portanto achamos que o festival correspondeu àquilo que esperavam dele”.

De seguida José Pires adiantaria que, face à intervenção do presi-dente da Câmara Municipal, Luís Correia e apesar de “nunca nada pode ser dado como garantido, agora que há vontade política, há

vontade da estrutura, da equipa dos programadores em continuar com o festival e aprofundar mais, fazer dele o principal festival do In-terior, em prosseguir. Só por uma infelicidade não haverá 3ª edição.

O presidente indicou esse cami-nho”.

No final questionado a definir o festival numa única palavra, de-pois de pensar breves instantes, disse: “Sinceridade”.

Semáforo

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

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GPS: 39.9157, -7.907

OLEIROS Afirma-se. Tanto em tão pouco tempoEscolas recuperadas, Curso

Superior a caminho, obras na Cir-cular Exterior, questões de saúde controladas com enormes mais valias, médicos no Estreito, etc, etc. Em tão pouco tempo...é obra.

A Fábrica avançaO Comendador José Santos

Marques estava tranquilo no dia 3 de Fevereiro na apresen-tação dos primeiros produtos que vão ser fabricados. Até já viu empregados de Oleiros a trabalhar. Tinha razão para estar feliz e os Oleirenses que amam Oleiros, também.

Castelo branco capital da literatura durante três dias

Festival Literário constitui enorme êxito

No seguimento da homenagem a António Salvado, no final da 1ª edi-ção do Festival Literário de Castelo Branco, também agora nesta 2ª edi-ção, a organização decidiu homena-gear mais um autor com ligações a Castelo Branco. Este ano o comtem-plado foi Carlos Correia, que por razões de saúde não pode estar presente. No entanto a homenagem não deixou de ser prestada, tendo cabido a José Pires, comissário do festival e a Fernando Paulouro, amigo de longa data, as interven-ções correspondentes ao momento que registamos.