nanoencapsulação de polifenóis
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Introdução
Câncer cólon-retal
1 milhão de diagnósticos/ano (WHO)
Prevenção do Câncer
Umas das maiores prioridades na Saúde Pública.
Relação Dieta X Risco de Câncer
Quimioprevenção
Fontes naturais
Atividade Antioxidante: Polifenóis
Atividade X alvo e biodisponibilidade
Nanotecnologia.
Fisiopatologia do Câncer do Cólon e Cólon-Retal
Fisiopatologia do Câncer do Cólon e Cólon-Retal
Quimioprevenção
“Meio de manejo do câncer no qual a ocorrência da doença pode ser inteiramente, prevenida retardada ou revertida via administração de um ou mais compostos de ocorrência natural ou sintética.”
EROS
Estresse Oxidativo
Antioxidantes
Produção EROS
Mec. Antioxidantes
Produção EROS Mec. Antioxidantes
Quimioprevenção
Fitoquímicos
Baixa toxicidade
Efeitos Pleotrópicos
Dietas Ricas em frutas e vegetais: Efeito protetor na sáude
Polifenóis, taninos e antocianinas
Plantas ricas em antioxidantes naturais redução do risco de câncer do colón.
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Grande grupo fitoquímico: mais de 8000 substâncias identificadas.
Anel aromático com uma hidroxila reativa;
Ácidos fenólicos e flavonóides
Diversas atividades biológicas
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Indução da Apoptose de células cancerosas
Promessa para o manejo terapêutico do câncer.
Ingestão diária: 1g/dia.
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Curcumina Principal constituinte de Curcuma longa
Turmerico, açafrão;
Baixa solubilidade em água
Solúvel em solventes orgânicos: DMSO, etanol, acetona
Atividades Biológicas descritas Quimioproteção
Anti-inflamatória
Hipocolestrolêmica
Anti-microbiana
Anti-neoplásica
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Curcumina
Inibição do fator de transcrição NF-kappaB
Atua em todas as fases da neoplasia.
Usos em estudos clínicos
Câncer cólon-retal
Síndrome do intestino irritável
Baixa biodisponibilidade e estabilidade.
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Ácido Gálico
Presente em diversas plantas e frutos
Sóluvel em água
Atividades biológicas:
Anti-inflamatória
Anti-mutagência
Antioxidante
Efeito protetor no Câncer de Cólon induzido por DMH. (Giftson Senapathy et. al 2011)
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Epigalocatequina-3-galato (E3G)
Polifenol mais abundante no chá verde (Camellia sinensis)
Responsável por 1/3 da atividade antioxidante
Efeito potenciais anti-cancer
Amplificação seletiva da inibição de crescimento celular.
Diminuição de efeitos adversos de outros agente de quimioprevenção.
Segurança, baixo custo e boa biodisponibilidade
Atividades antioxidante e anti-inflamatória
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Epigalocatequina-3-galato (E3G)
Estudos in vitro
Interrupção do ciclo celular
Estimula apoptose de células cancerosa
Estimula reparo de DNA mediado por IL-23
Aumenta atividade de LT citotóxicos.
Seletividade de ação para células cancerosas
Tirosina-quinase específica
Ação sobre topoisomerases
Polifenóis na quimioprevenção de Câncer de Cólon
Ácido Elágico
Encontrado conjugado com açúcares ou polimerizados (elagiotaninos)
Elagiotaninos: Não absorvidos.
Presente em amêndoas e vinho, pêssego, etc.
Estimula a apoptose seletiva de células Caco-2 (Malik et al, 2011) e Câncer de cólon induzido por DHM.
Interrupção do ciclo celular e estimulação de apoptose
Atividades biológica
Anti-bacteriana
Anti-angiogenese
Anti-hiperglicêmico
Anti-hipertensivo
Anti-inlamatória
Nanotecnologia
Nanotecnologia
Objetiva a produção de partículas em nano-escala (10-1000nm) e alta relação superfície-volume.
Nanotecnologia do Câncer: forma prospectiva de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer
Vetorização dos compostos
Aumento de solubilidade/biodisponibilidade
Alta penetração em tumores e alta especificidade
Polifenóis: baixa biodisponibilidade
Nanoencapsulação: direcionamento e potenciação do efeito
Nanotecnologia
Vetorização dos compostos
Diminui efeitos em células normais
Requisito: Resistir a obstáculos hidrostáticos, bioquímicos e biofísicos
Aplicações clínica: 5 – 200nm
Abordagens utilizadas
Top-down
Bottom-up
Nanotecnologia
Parâmetros a serem observados
Físico-químicos
Tamanho
Superfície
Estrutura
Propriedades de superfície
Cargas das partículas
Relação superfície-volume
Difusão e extravasamento tissular, Excreção renal
Nanotecnologia
Sistema de Vetorização
Define estabilidade, administração, absorção, metabolismo e biodisponibilidade no local de ação.
Nanoparticulas
Orgânicos: Lipossomas, Micelas, Nanopartículas poliméricas
Inorgânicos: quantum dots, nanopartículas de ouro, nanopartículas magnéticas
In vivo: facilmente reconhecidas como corpos estranhos
Estratégias para aumentar o tempo de residência no sangue: Nanopartículas lípídicas
Nanotecnologia
Nanopartículas lipídicas: biodegradabilidade, biodisponibilidade e possibilidade de vetorização
Permite diversa vias de administração
Nanotecnologia
Nanoemulsões
Dispersões de gotículas líquidas insolúveis
O/A ou A/O
Utilizada geralmente para fármacos fracamente solúveis
Produção micropartículas
Emulsificantes
Métodos de Emulsificação
Vantagens
Aumenta a dispersibilidade de drogas pouco solúveis
Protege interações droga-componentes nutricionais
Aumenta a absorção e biodisponibilidade
Nanotecnologia
Lipossomas
Vesículas compostas de pelo menos uma bicamada fosfolipídica.
Composição qualitativa da membrana
Estabilidade de membrana, eficiência da encapsulação e capacidade de retenção da droga carreada.
Colesterol, glicolipídeos, proteínas de membrana e polímeros.
Permite carrear drogas hidrofílicas e lipofílicas.
Procedimento
Nanotecnologia
Nanopartículas lipídicas sólidas (SLN)
Dispersão aquosa de lipídios sólidos estabilizadas por tensoativos ou pós secos adquiridos após spray-drying ou liofilização
Diametro médio: 50 – 1000nm
Produção
Lipídios são fundidos e dispersados em meio aquoso e tensoativo
Procedimentos diversos posteriores
Homogeinização em alta pressão, técnicas de ultrassom e microemulsão.
Nanotecnologia
Nanopartículas lipídicas sólidas (SLN)
Características
Estabilidade física
Liberação controlada do fármaco
Possibilidade de incorporação fármacos hidrofóbico e hidrofílicos.
Facilidade de produção em grande-escala
Evita uso de solventes orgânicos
Uso de lipídios fisiológicos
Nanotecnologia
Carreadores Nanolipídicos (NLC)
Combinação de matriz lipídica sólida com aprisionamento de lipídios líquidos no interior
Nanotecnologia
Modificadores de superfície de nanopartículas
Necessário para ser sítio específico
Aumentar a meia vida da nanopartícula: modificadores hidrofílicos
PEG
Um dos mais utilizados
Aumenta a meia vida da nanopartícula: evita sequestro fagocitário
Pouco específico para a vetorização: Ausência de grupos reativo
Nanotecnologia
Polissacarídeos: Biocompatibilidade e biodegradabilidade bem conhecidas
Alginatos: ácido-β-D-manurônico e ácido α-1-glicurônico
Usados na terapêutica sustentatada no TGI
Quitosana: Derivado deacetilado da quitina
Propriedades farmacológicas: antitumoral, imunomodulador, antibacteriano
Cargas positivas: possibilita uso como vetor gênico
Indicado para vetorização em alvos tumorais: disruptura e atividade indutora apoptótica.
Nanotenologia
Nanoencapsulação de Curcumina
Sahu et. al., 2008: nanoencapslução em polímero com metoxiPEG-palmitato
Aumento da solubilidade e solubilidade aquosa
Nair et. al., 2010: Base cruzada de N-isopoliacrilamida, N-vinil-2-pirrolidona e PEGacrilato
Maior citotoxicidade de células cancerosas pancreáticas e 9X mais disponibilidade que substância a granel.
Maior indução da modulação de via NF-kappaB.
Donsi et. al., 2011: Encapsulação em nanoemulsões
Aumento da biodisponibilidade e evita recristalização durante armazenamento
Nanotenologia
Nanoencapsulação de Curcumina
Mazzarino et. al., 2011: Carreamento em nanopartículas em quitosana
Aumento de mucoadesividade e absorção ativa intestinal
Nayak et. al., 2010: Nanoemulsões de curcuminóides
Tamanho de partícula entre 100 e 250 nm
Aumento de meia vida, absorção GI e liberação controlada
Nanotecnologia
Nanoencapsulação de derivados do Ácido gálico
Nair et. al., 2010: Maior atividade antioxidante da E3G em nanopartículas que na forma livre
Dube, et. al., 2011: Encapsulação de E3G em Nanopartículas de quitosana-trifosfato
Aumento de absorção e atividades antioxidante, neuroprotetora e tumoral
Sanna, et. al., 2011: Encapsulação de E3G em Nanopartículas de ácido polilático-PEG
Aumenta eficácia na quimioprevenção do câncer de próstata.
Liang et. al., 2011: Encapsulação de polifenóis de chá verde em Nanopartículas de quitosana ( Carboximetilquitosana e cloridrato de quitosana)
Atividade significante contra células tumorais HepG2
Interfere na atividade apoptótica
Resultados aplicáveis para câncer retal: HT-29.
Conclusões
Questões a serem resolvidas:
Estudos in vivos e clínicos
Conclusões:
Polifenóis podem ser benéficos para a quimioprevenção de câncer cólon-retal.
A utilização de polifenóis associada à nanotecnologia pode melhorar a performance do polifenois.
Obrigado !!!