namorocristao

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  • 8/6/2019 NamoroCristao

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    Princpios Bblicos de Namoro CristoPortanto, quer comais quer bebais, o faais outra qualquer coisa,

    fazer tudo para a glria de Deus. - I Cor. 10:31

    Introduo

    No estamos no tempo da bblia, quando, desde cedo, o futuro parceiro era geralmente conhecido. Aescolha dos pais era fundamental e a independncia do casal era limitada.

    Tambm no estamos no tempo do sculo passado no Brasil. Neste poca realizaram longos encontrosfamiliares que eram primordiais antes que qualquer seriedade poderia ser contemplada entre o casal. Oacompanhamento dos pais nas decises do namoro era comum.

    Estamos agora no terceiro milnio, e tambm estamos no Brasil. Hoje temos a televiso com ainfluncia dos filmes e das novelas que promovem libertinagem e liberalidade. Temos a migrao dos

    jovens para grandes centros, uma prtica que veio a facilitar uma independncia maior de ambos ossexos. Temos agora carros e vrios meios de transporte pblico que promovem a mobilidade.Tambm estamos num pas niilisto que no ajuda ningum a definir parmetros para relacionamento

    qualquer. A modernidade e o avano tecnolgico tm contribudos muito para liberalizar e confundira sociedade ao ponto de no saber mais quais so os papis fundamentais do namoro.

    Mas, o Criador que criou o cus e a terra, junto com o homem e a mulher, tambm trouxe a mulher aohomem e instituiu o casamento (Gn. 1:26; 2:18-24). Se o Senhor Deus olha at s aves do cu, Eletem interesse no relacionamento ntimo dos que Ele criou na Sua imagem. O namoro, e tudo que saideste relacionamento, pode ter as bnos do Senhor. Este Criador sbio, compreensivo e compassivoestabeleceu limitaes pelas quais o relacionamento e entre o homem a mulher pode desfrutar o alvo eter as bnos pelo qual Ele o instituiu. Pelo fato de necessitar um perodo de desenvolvimento eamadurecimento nos participantes do casamento, existe o que chamamos o namoro.

    O criador da nova natureza por Cristo fez que ela zela por princpios que produzem as boas obras que

    alegram o Senhor em tudo (Romanos 8:14,15). Os participantes que esto se preparando para ocasamento institudo pelo Criador querem se preparar saudavelmente para a glria de Deus. O queeles desejam um namoro Cristo.

    Deus no tem ficado ocioso ou negligente para cumprir o desejo da nova natureza que Ele mesmocriou por Cristo. Ele tem dado o manual que inclui os parmetros de vida que O agrada. Esse manual a bblia. A bblia, que proveitosa para toda a boa obra, o nico meio pelo qual Deus instrua o seupovo (II Tim 3:16,17; Joo 15:3, Vs e j estais limpos, pela palavra que vos tenho falado). Asinstrues que ela possa dar sobre o assunto de namoro crista chamaremos: princpios bblicos.

    Atravs de um estudo bblico podemos achar princpios bblicos para dirigir o namoro Cristo. PelaPalavra de Deus podemos ter todas as ferramentas que dirigem nossas aes, sejam sozinhas ou na

    companhia de um outro, seja por pouco tempo ou nos compromissos permanentes.Os princpios bblicos para namoro Cristo que queremos estudar so:

    1. A Primazia - O Senhor em primeiro lugar2. A Instruo dos Pais - A Honra aos Experientes3. O Jugo Igual - Um Olhar ao Futuro4. O Procurar - O Papel de Cada Um5. A Amizade - O Primeiro Relacionamento6. A Pureza - As Paixes do Corao7. O Contato - A Natureza Explosiva do Fsico8. A Submisso - O Elemento Chave no Relacionamento

    Com estes oito princpios bblicos, o namoro Cristo pode ser dirigido para cumprir o desejo dAqueleque instituiu o matrimnio e amor (I Joo 4:8). Se pelo menos estes oito princpios so implantados

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    Namoro Cristo 2no relacionamento do namoro pelos cristos, cada um saber possuir o seu vaso em santificao ehonra (I Tess 4:4).

    Estabelecendo princpios bblicos podemos dispensar uma lista comprida do que se pode ou no sepode fazer. As nossas aes devem ser dirigidas por verdades bblicas e no por regras que o homemou uma igreja possa delinear.

    A Primazia - O Senhor em Primeiro Lugar

    O relacionamento que queremos desenvolver, mesmo sendo diante e entre os homens, primeiramentediante de Deus. Devemos enfatizar em primeiro lugar que tudo foi criado para a glria de Deus(Romanos 11:36; Apoc 4:11). O casamento, e os relacionamentos que precedem deste compromisso,foram criados por Deus, no pelos homens. Sendo criados por Deus, os relacionamentos queprecedem o casamento, so para redundar para a Sua glria (Gn. 2:7, 18-25; I Cor. 10:31, fazer tudopara a glria de Deus). o desejo de Deus que tudo aquilo que simboliza o Seu relacionamento comos salvos seja em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graas a Deus Pai (Col. 3:17, 23, e tudoquanto fizerdes, fazer ou de todo o corao, como o ao Senhor, e no aos homens). Deus tem odireito de ser honrado pela sua criao em todos os seus relacionamentos.

    Se o homem foi feito por Deus e se a mulher foi feita para o homem

    (Gn. 2:18, Far-lhe-ei uma ajudara idnea para ele), e, se Deusinstituiu o casamento, as emoes de uma homem para uma mulherso criadas por Deus tambm. O desejo para ter um parceiro idneocom qual algum pode realizar o desejo de companheirismo, deDeus tambm e pode desfrutar para a Sua glria. Deus no s criou ainstituio de casamento como tambm desenvolveu no homem o desejo de desfrutar alegremente detal instituio. Deus tem direito de ser honrado pelas emoes que ele criou no homem e na mulher.

    A Glria de Deus o AlvoO Namoro a Semente

    O Casamento a Planta

    O Lar o Fruto

    O pecado no homem o que desequilibra o nosso desempenho em agradar o Senhor em tudo. Em vezde glorificar o Senhor em tudo, o pecado em ns procura nos influenciar a vivermos contra os desejosde Deus (Romanos 8:7, a inclinao da carne a e inimizade contra Deus, pois no sujeita a lei de

    Deus, nem, em verdade, o pode ser). O problema primordial no o nosso ambiente, o nosso poderaquisitivo, a nossa personalidade, a nossa linhagem familiar ou a nossa ignorncia. O problemaprincipal nosso no nosso corao (Mat. 15:19, Porque do corao procedem os maus pensamentos,mortes, adultrios, prostituio, furtos, falsos testemunhos e blasfmias; Jer. 17:9; Romanos 8:8, osque esto na carne no podem agradar a Deus). O corao do homem natural no quer dar a Deusos seus direitos.

    Pela graa de Deus, a salvao por Cristo implantada no corao do homem pecador. Essa salvaoevidencia-se pelo arrependimento dos pecados e a f em Cristo Jesus como o nico e suficienteSalvador. Por Cristo, a nova natureza conhecida (I Cor. 5:17, eis que tudo se fez novo). PorCristo, os desejos de agradar a Deus em qualquer tipo de relacionamento podem ser realizados (Fil.4:13, Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece). Pela nova natureza os direitos de Deusso desejados pelo homem novo.A luta crist rdua e constante podendo ser vencida somente por uma morte constante carne e pelaobedincia crescente da Palavra de Deus (Col. 3:1-14; II Pedro 3:18, crescei na graa e conhecimentode nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo).

    O namoro Cristo possvel, mas, somente pelos cristos. Somente oscristos tenham a nova natureza que no pode pecar (I Joo 5:18, todo aqueleque nascido de Deus no peca; mas o que de Deus regenerado conserva se asi mesmo, e o maligno no lhe toca). Somente os cristos tem o homeminterior que tem prazer na lei de Deus (Romanos 7:22). Mesmo que osprincpios bblicos para namoro Cristo pode ser benficos para os que no so cristos, os nicos quepodem cumpri-los com prazer, so os cristos.

    O que vamos ser

    casados,

    somos no

    namoro.

    O fato que o Senhor o nosso Criador deve nos instruir que devemos a primazia a Ele em tudo. Onamoro que procura por Deus em Seu devido lugar vigiar da conversa quando esto juntos. Nem

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    Namoro Cristo 3torpezas, nem parvoces, nem chocarrices, que no convm, faro parte dos seus dilogos. No vosenganeis: as ms conversaes corrompem os bons costumes, (I Cor. 15:33). Para estimular umbom namoro com conversa sadia seria sbio, no seu tempo oportuno, conversar sobre a vida passadade cada participante para criar um conhecimento maior de um com o outro. Sabendo que a vidacasada uma vida dividida com um outro, convm que seja conversada a famlia e as experincias queDeus usou para formar a personalidade de cada um. As esperanas de cada um poderia formar oassunto de conversa tambm. Sabendo que o casamento a unio de dois, convm saber se os doistm sonhos e esperanas que podem ser compartilhadas. As opinies polticas, crenas doutrinrias,mtodos de criar filhos, o papel no lar de cada participante - essas so algumas sugestes de assuntos aserem conversados durante o namoro para os que querem colocar o Senhor em primeiro lugar.

    O namoro que procura por Deus em Seu devido lugar vigiar os lugares freqentados durante onamoro. sabedoria resistir os ambientes que no so propcios para criar um relacionamento queglorifica o Senhor. O corpo do Cristo o templo do Esprito Santo (I Cor. 6:19). Lugares onde acarne exaltada no so lugares propcios para um relacionamento ser nutrido que quer glorificar oSenhor. Lugares com ambientes favorveis para uma conversa saudvel so bons para aquelerelacionamento ser amadurecido que quer glorificar o Senhor em primeiro lugar. Pode ser dito: tanto

    mais pblico o lugar menos oportunidade h para a carne tentar o Senhor. Lugares benficos paraconversa sadia seria o prprio lar, parques, restaurantes, a igreja ou a casa de amigos maduros. Nodevemos ser ignorantes ou ingnuos dos ards de Satans para que no sejamos vencidos por ele (IICor. 2:10, 11; I Pedro 5:8,9).

    O namoro que procura dar a primazia escolher bem os amigos que o acompanharam. Os melhoresamigos para um relacionamento salutar ser desenvolvido so os que operem com os mesmosprincpios do namoro Cristo. A figueira no pode produzir azeitonas, nem a videira figos e nem umafonte dar gua salgada e doce (Tiago 3:12; Mat. 5:18, No pode a rvore boa dar maus frutos; nem arvore m dar frutos bons). Os maus amigos no nos ajudam viver para a glria de Deus, mas, os quequerem servir o Senhor so muito teis em desenvolver um relacionamento salutar (Ams 3:3,

    Porventura andaro dois juntos, se no estiverem de acordo?). No seria desrespeitoso a admitir aosalguns amigos nossos que no convm para ns termos muita amizade com eles pois queremos dar aoSenhor a primazia.

    O namoro que procura por Deus em Seu devido lugar vigiar dospensamentos particulares. O que concebido em nosso corao e alimentado em nossa mente logo dar luz ao (Tiago 1:13-16). Sepodemos guardar o nosso corao, a nossa vida ser preservada. O corao fonte de todos osprocedimentos da vida (Prov. 4:23).

    Entendendo que o Senhor criou no Cristo uma nova natureza por Cristoestes devem a Ele a superioridade em tudo. O namoro que prioriza oSenhor dar importncia Sua obra. A leitura bblica far parte deste

    namoro. A orao particular e conjunta ser participao constante docasal que quer usar o namoro para a glria do Senhor. A freqncia fielnos cultos da igreja ser uma atividade sria dos que querem um namoroCristo. A participao na obra do Senhor pelas visitas evanglicas, asofertas, as oraes, os cultos especiais e uma santidade particular ser oanseio dos que querem ter um saudvel namoro Cristo. Enfim, tudo que pode ser til em conformar-nos a imagem de Cristo vlido.

    Do namoro Cristo quecoloca o Senhor em

    primeiro lugar em tudo,nascer um casamentoCristo que, por sua vez,

    criar um lar Cristo.

    A Instruo dos Pais - A Honra aos ExperientesTalvez muitos tm a idia que o namoro assunto de somente dois. A sociedade pode dar o entenderque a independncia completa o alvo da vida de dois. Pode aparecer sbio que um relacionamentolimitado aos conselhos, aos desejos, as experincias e as sugestes de somente dois desejvel.Porm, a bblia no nos d margem a aceitarmos essas idias imaturas e nocivas ao namoro Cristo.

    O princpio que a bblia nos ensina : O filho sbio atende instruo do pai; mas o escarnecedor noouve a repreenso (Prov. 13:1). O conselho da lei : O que ferir a seu pai, ou a sua me, certamente

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    Namoro Cristo 4ser morto. E quem amaldioar a seu pai ou a sua me, certamente ser morto (x. 21:15,17). Oprincpio eterno de Deus escrito na lei de Deus para o seu povo que o filho honre a teu pai e a tuame (x. 20:12; Deut 5:16).

    A obedincia a esse princpio divino entregue ao seu povo no Velho testamento e repetido aos cristosno Novo testamento (Efs. 6:1-3; Col. 3:20, Vs, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agradvel ao Senhor.) acompanhada com gloriosas bnos (para que se prolonguem os teus

    dias, e para que te v bem na terra que te d o SENHOR teu Deus, Deut 5:16; Para que te v bem, evivas muito tempo sobre a terra, Efs. 6:3; Prov. 3:1,2). Um filho que ouve bem instruo do pai eest atento para conhecer a prudncia da doutrina que ele lhe ensina, o filho que tem na sua cabeaum diadema de graa e ao redor da sua vida uma coroa de glria (Prov. 4:1-9). O filho que no seesquea da lei do seu pai o filho que acha graa e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem(Prov. 3:1-4). Pelas bnos gloriosas que acompanham o namoro que d ouvidos aos pais, somosinstrudos que o namoro Cristo no melhor apenas a dois, mas tanto mais conselho dos paismelhor.

    A desobedincia a esse princpio divino entregue ao povo de Deus no Velho testamento e repetido oscristos no Novo testamento acompanhada com srias maldies. Pela Lei de Moiss, o filhocontumaz (que tem grande teimosia - Dicionrio Aurlio Eletrnico) e rebelde, depois de ser castigadopelos pais mas ainda no quer obedecer a voz de seu pai e a voz de sua me, deve ser levado aosancios da cidade e apedrejado por todos os homens da cidade (Deut 21:18-21). O filho que desprezara seu pai ou a sua me maldito (Deut 27:16). Pela citao dos exemplos da Lei de Moiss deve serentendido que no estamos procurando uma volta observao da lei de Moiss em nossas vidas hoje.Simplesmente queremos entender os princpios e desejos eternos dAquele que no muda. A cerimniada lei no procurada, mas, os princpios de Deus que foram estipulados na lei. Estes podem ser degrande valia ao Seu povo ainda nos dias de hoje. A sabedoria de Agur estipula o fim inglorioso dofilho que zomba do pai ou despreza a obedincia me (Prov. 30:17). Um sinal dos ltimos dias queso trabalhosos, ou dias difceis, que os homens sero soberbos, blasfemos e desobedientes a pais emes (II Tim 3:1-5). Pela srias maldies que acompanham o namoro Cristo que no atende aos

    conselho dos pais somos instrudos que o namoro Cristo no melhora a dois pois, menor quantidadede conselho dos pais, pior.

    Entendendo o fim inglorioso daquele que despreza a instruo do pai, e, reconhecendo as bnosgloriosas que acompanham os que a honram seus pais podemos concluir que honrar os pais muitoproveitoso. Talvez existem os que querem dizer que a honra devido dos filhos aos pais somenteenquanto os filhos so pequenos e no durante o tempo do namoro. Mesmo que essas instruesdivinas sejam mais vezes aplicadas s criancinhas no lar, podem ser tambm aplicadas a honra dosfilhos crescidos aos pais.

    A honra dos filhos aos pais relacionada obedincia deles. O amor e a obedincia estointerrelacionados com a honra devida (Mal 1:6-11). Jesus ensinou aos seus discpulos: Se me amais,

    guardai os meus mandamentos, (Joo 14:15). Se o filho realmente ama seus pais ao ponto de honr-los, ele vai levar o conselho dos pais ao ponto de no s consider-lo, mas, atend-lo. Entendendoque o amor dos filhos aos pais deve durar enquanto os pais vivem, conclumos que os palpites,sugestes, conselhos e instrues que os pais do so sabedoria e entendimento para o filho.

    Enquanto o filho est no lar h uma obrigao para o filho obedecer aos pais, at nas questes denamoro. Quando o filho no est mais no lar no h mais obrigao do pai sobre o filho em corrigi-lo, mas h uma obrigao honrosa na parte do filho atender instruo do pai. A responsabilidadeda deciso est na mo do filho que est fora do lar, porm, a honra de atender instruo dos paispelos filhos fora do lar continua at depois da morte dos pais (Prov. 22:28, No removas os antigoslimites que teus pais fizeram).

    Algum pode perguntar: porqu til os conselhos dos pais? Podemos responder essa perguntaem vrias maneiras.

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    Namoro Cristo 5Primeiramente, a lgica revela o proveito de dar ouvidos aos conselhos dos pais. Os pais tm umcuidado objetivo e muito mais intenso pelo filho do que o prprio filho pode ter por si mesmo. Essecuidado est sentido na declarao da me de Lemuel, no assunto do relacionamento romntico que ofilho procurava, quando ela declara: Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filhodos meus votos?, (Prov. 31:2). Os pais so muito mais experimentados na vida do que os prpriosfilhos e por isso o til para os filhos dar ouvidos aos conselhos dos seus pais. Eles percebem ainfluncia positiva ou negativa que um relacionamento pode impor no seu filho. Eles tm observado ofilho antes que o prprio filho tinha conscincia de si e conhecem-no melhor. Jamais os paisbuscariam algo nocivo para o seu lar ou para os lares dos seus filhos. lgico que til os filhosatenderem os conselhos dos pais, at nos assuntos de relacionamentos amorosos, porque Deusestipulou que sabedoria para os filhos atenderem os conselhos dos pais (Prov. 13:1).

    Em segundo lugar, o proveito em dar ouvidos aos conselhos dos pais revelado biblicamente. Purezasexual um proveito que granjear o filho que aceita as palavras dos seus pais (Prov. 2:1, 12, 16;5:11). Paz, vida longa e dias abenoados so as bnos bblicas que o filho ter quando no esqueadas palavras da lei dos seus pais (Prov. 3:1,2; 7:1-5). O filho que guarda o mandamento do teu pai eno deixa a lei da tua me ter um guia quando caminha, um guarda quando deita, e um companheiroconstante quando acorda (Prov. 6:20-24). Esses conselhos bblicos foram dados pela inspirao divina

    para o Cristo em geral mas so relatados a ns como conselhos de um pai para os seus filhos. Seriaestupidez tremenda para um filho pensar, por j estar na idade de namoro, que ele isento de umaresponsabilidade sria de ouvir os conselhos dos seus pais. Seria ignorncia aberta para qualquer filhode qualquer idade pensar que no h mais proveito em atender instruo dos pais.

    A bblia nos d uns exemplos positivos que mostram filhos atendendo aos conselhos dos seus pais noassunto de namoro. Um exemplo para um filho ouvir a instruo dos seus pais Jac. A Rebecamoveu a Isaque, seu marido, a enviar Jac, seu filho, famlia dos seus parentes com instrues sriassobre o namoro (Gn. 27:41-28:4). Pelo que a bblia indica, Jac atendeu aos conselhos dos seus paise tomou a Rachel, filha de Labo, irmo da Rebeca, como esposa (Gn. 29:10-18). A sua situao foiabenoada. Um exemplo para uma filha ouvir a instruo de quem tinha autoridade sobre ela Rute.

    Mesmo sendo adulta e uma viva, Rute submeteu-se autoridade do lar da sua sogra Noemi (Rute1:17,18). Mesmo sendo experimentada na vida, a Rute procurou a permisso de Noemi antes de sairde casa (Rute 2:2). As notcias do seu dia foram relatadas fielmente a sua sogra (Rute 2:19). Osconselhos de Noemi para achar um namorado bom para Rute foram seguidos cuidadosamente emamor (Rute 3:3-5). Pelo que a bblia indica, Rute foi grandiosamente abenoada. Se queremos o fimabenoado que esses tinham, podemos seguir os exemplos, conselhos, sugestes e instrues que osnossos pais nos do sobre toda parte da nossa vida, inclusive o namoro.

    A bblia nos d um exemplo negativo que mostra o fim de um filho que no atendeu aos conselhos dosseus pais no assunto de namoro. Este exemplo Sanso. O Sanso quis seguir o conselho do seuprprio corao que era movido pela sua paixo carnal. Apesar dos conselhos dos pais, ele insistiu noseu prprio desejo (Juzes 14:1-3). verdade que a rebeldia de Sanso foi usada para a glria deDeus, mas, o prprio Sanso no foi abenoado. Examinando a vida de Sanso entendemos quefisicamente ele foi muito forte, mas moralmente foi fraqussimo. Seria melhor para ele se tivesseatendido cuidadosamente os conselhos dos seus pais. Se no queremos o fim inglorioso de Sansodevemos atender aos conselhos daqueles que nos amam mais do que qualquer outra pessoa no mundo.

    Os namorados que atendem instruo dos seus pais relativo ao namoro Cristo precisaro de deixarde lado a idia da independncia completa. Pensando melhor, se a independncia completa aliberdade de fazer o que bem quer, a bblia no ensina tal independncia para ningum a no ser Deus.Devemos todos sermos sujeitos uns aos outros de uma forma ou outra (I Pedro 5:5). A liberdadeverdadeira no aquela sensao de no ter nenhum limite. A liberdade verdadeira o poder de tomarvoluntariosamente o jugo de Deus ou melhor, por vontade prpria, se submeter Sua vontade.

    O Jugo Igual - Um Olhar ao FuturoA lei da ceifa muito importante lembrar at no namoro. A lei da ceifa diz que ceifaremos o queplantamos, Tudo o que o homem semear, isso tambm ceifar (Gal. 6:7,8; Romanos 2:6-10). A lei

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    Namoro Cristo 6da ceifa diz que ceifamos depois que plantamos, o que semeia na sua carne, da carne ceifar (Gal.6:8; Romanos 2:6-10). A lei da ceifa diz que ceifaremos muito mais abundante alm do queplantamos, o que semeia na sua carne, da carne ceifar a corrupo (Gal. 6:8); E outra caiu em boaterra, e deu fruto: com a sem, o outra sessenta e outra a trinta (Mat. 13:8; Prov. 1:31). Sem dvidaalguma, existem srias conseqncias futuras das decises e aes feitas hoje.

    sabedoria olhar antes ao que necessrio para completar os nossos alvos. No queremos que

    ningum olha ao nosso casamento e famlia e, com desdm, dizer: este homem comeou e no pudeacabar. Este ps os alicerces mas no pude terminar. (Luc. 14:29,30). Espero que todos que estudemo que a Bblia ensina sobre namoro nunca chegaro a no terminar com xito o que comeou para aglria de Deus.

    Para no ceifar frutos amargosos, e, para no fazer o papel de um tolo, convm que olhamos ao futurodos nossos relacionamentos atuais. O nosso olhar deveria incluir a pessoa com quem pretendemos noscasar. Devemos olhar bem alm da paixo do momento e considerar as conseqncias futuras dasnossas decises e aes de hoje. Se olharmos bem, e, se consideramos seriamente, podemos comerdo trabalho das nossas mos com uma mulher abenoada ao nosso lado, com filhos tementes a Deus roda da nossa mesa e a expectativa abenoada de ver os filhos dos nossos filhos (Sal. 118:1-6).

    Devemos considerar qual a vontade de Deus para as nossas associaes, quer sejam sociais,religiosas, familiares polticas ou amorosos. Devemos lembrar que o Senhor Deus deseja serglorificado em todas as coisas (Romanos 11:36; I Cor. 1:31). Ento, devemos considerar Seusprincpios para estas interaes sociais que tm pretenses romnticos.

    O namoro Cristo que respeita o princpio de velar para um jugo igual, preocupar na f da pessoacom quem quer namorar. Mesmo que a f algo pessoal e individual, o namoro Cristo quer oamadurecimento da sua f pelo relacionamento que leva para o casamento.

    Nunca deve ser contemplado por um Cristo a namorar algum que no Cristo fiel. O desejo emandamento de Deus para a separao claro. Por isso Ele pergunta, atravs do seu profetaAms, ao seu povo de Israel: Porventura andaro dois juntos, se no estiverem de acordo?(Ams 3:3). Por isso Paulo, pela inspirao do Esprito Santo, pergunta aos irmos em Corinto:que sociedade tem a justia com a injustia? E que comunho tem a luz com as trevas? E queconcrdia h entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem otemplo de Deus com os dolos? (II Cor. 6:14-16). Por isso Paulo, em amor pela verdade, instruiua igreja em Roma: noteis os que promovem dissenses de escndalos contra a doutrina quearrependestes; desviai-vos deles (Romanos 16:17). Para o Cristo fiel ser ao seu Senhor, ele vaiodiar as trevas em vez de namora-las.

    Um bom testemunho de Cristo pede separao do mundo. Por isso Isaas escreve: Retirai-vos,retirai-vos, sa da, no toqueis coisa imunda; sa do meio dela, purificai-vos, os que levais osvasos do SENHOR (Isaas 52:11). Paulo escreva a mesma coisa a igreja em feso: no sejaisseus companheiros E no comuniques com as obras infrutuosos das trevas, mas antes condenai-as (Efs. 5:9,11).

    Naturalmente no queremos chamar algo que desejamos e admiramos de mpio. Dizem que o amor cego mas a verdade : o nosso corao enganoso, mais do que todas as coisas. mais do que isso.O corao nosso tambm perverso. ainda pior. No conseguimos nem conhecer o limite daperversidade do nosso prprio corao (Jer. 17:9; Mat. 15:19). Por isso a Bblia nos diz que o homemque confia no seu prprio corao insensato (Prov. 28:26). O homem sbio aquele que teme aoSenhor e anda na sabedoria da Palavra de Deus. Mesmo que o nosso corao quer aceitar o mal pelobem, a Palavra de Deus nos diz: No vos enganeis: as ms conversaes corrompem os bonscostumes (I Cor. 15:33). Com a bblia na nossa mo e o seus princpios escritos em nosso coraono podemos andar ignorantes ao respeito qual a vontade de Deus neste assunto.

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    Namoro Cristo 7A lgica porque um jugo igual, ou melhor, uma f igual to importante no namoro Cristo. Seconsideramos algumas coisas bsicas creio que no vai ser difcil entender porque Deus quer que o teupovo se relaciona no namoro com uma s f.

    No devemos entrar em um lao desigual pois isso nos impedir de amar o Senhor como Ele querque ns o amemos. Deus no se alegra com um corao dividido. Ele pede que O amemos detodo nosso corao, e de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento, e de todas as nossas

    foras (Mar 12:30). Deus sabe que se ns tivssemos amizades do mundo, chegaremos a odiar Elequem deve receber todo o nosso amor (Mat. 6:24, Ningum pode servir a dois senhores; porqueou h de odiar um e amar o outro, ou se dedicar a um e desprezar o outro. No podeis servir aDeus e a Mamom.). Talvez achamo-nos vacinados essa realidade, mas o tempo mostrar que osprincpios de Deus so to imutveis quanto Ele (Mal 3:6; Tiago 1:17).

    No devemos entrar em um lao desigual pois isso impedir a ns termos a paz verdadeira. A pazverdadeira fruto do Esprito Santo (Gal. 5:22) e no fruto de intenes sinceras, manipulaesemocionais e nem de filosofias bem articuladas. O que da carne se corromper (Mat. 7:18; Gal.6:7). A paz verdadeira vem por exerccios espirituais (Fil. 6:6-9). Um jogo desigual impediria aprtica desses exerccios espirituais e, portanto, impedir a realizao da paz verdadeira.

    No devemos entrar em um lao desigual pois isso impedir o casal de ser completamente um.Num casamento tudo o que uma pessoa , influenciar o seu relacionamento com o outro. Aconversao, a comunho, as atividades, a vestimenta, os costumes, a alimentao desejada, asfrias, a adorao ... Tudo isso influenciado pelo que somos (Gn. 2:24). A unio desigual farque a conversao ter rumos no iguais, costumes irregulares, objetivos inconstantes, etc. Aunio que um casal tem refletida pelas palavras do apstolo Paulo igreja em Corinto:sociedade, unio, concrdia, parte, consenso (II Cor. 6:14-16). Aquela unio desigual serimpedida de ter concrdia, consenso, unio e parte nos assuntos de maior importe, ou seja, aquiloque eterno. Uma unio de um jugo desigual pode ser comparado a prostituio espiritual poisaquilo que pertence a Deus est sendo usado numa unio no espiritual (I Cor. 6:15-20). Umsegredo para ter paz e harmonia no lar fazer tudo juntos. Porm, se no existe unio no assuntoda f, como pode atingir a harmonia desejada nos assuntos que transcendem o presente?

    No devemos entrar em um lao desigual pois isso nos impedir de obedecer a bblia. A bbliapede que os pais instruem os filhos na doutrina e admoestao do Senhor (Efs. 6:4; Deut 6:5-9).Uma unio desigual far que os nossos alvos de treinar os filhos no que diz a bblia sejambloqueados e desanimados. Deus, em misericrdia, pode trazer bem do mal, mas no devemostentar a Deus em desobedece-lo e pedir as Suas bnos sobre a nossa desobedincia.

    No devemos entrar em um lao desigual pois isso afetar as futuras geraes nossas. Nocasamento o casal ajunta-se com as famlias dos seus cnjuges para o resto das suas vidas. Astradies no crists da famlia do no convertido sero assimiladas na famlia do Cristo. Essastradies afetam todas as reas da vida do casal (frias, aniversrios, programas de televiso,revistas de leitura, maneiras de disciplinar os filhos, o uso do dinheiro no lar, a importncia deadorao correta, etc.) Para entender o efeito que uma esposa ou esposo no Cristo possa ter nocasal dar uma lida na passagem que explica o porqu Salomo foi levado idolatria (I Reis 11:1-7).

    Os exemplos bblicos para ter um jugo igual na f tocado, no s pelos referncias j vistas acimaque incluram a separao crist, mas tambm pelos conselhos dados as vivas que quiseram se casarnovamente. Se falecer o marido de uma mulher crist ela fica livre para casar com quem quiser,

    contanto que seja no Senhor (I Cor. 7:39). A lei, que revela os princpios eternos de Deus, instrui opovo de Israel de no dar as suas filhas aos filhos dos que no eram judeus e nem deveriam tomar asfilhos dos outros para casarem com os teus filhos. A razo de no ter esses filhos o filhas de quem noeram cristos era declaradamente: pois fariam desviar teus filhos de Mim, para que servissem a

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    Namoro Cristo 8outros deusas; e a ira do SENHOR se acenderia contra a vs, e depressa vos consumiria (Deut 7:1-4).No somos judeus e, sendo cristos, no somos mais debaixo a Lei de Moiss, porm, se queremosnos separar a Deus e servi-lO como um povo peculiar e especial dEle, vigiaremos com cuidado etemor tudo o que pode agradar a Ele melhor. Que este temor nos levar a no ter um jugo desigual naf.

    O namoro Cristo respeitando o princpio de velar para um jugo igualpoderia preocupar naraa da

    pessoa com quem quer namorar. Por causa de casamento ser um desafio no melhor dos casos, tudo oque far o casamento melhor e mais fcil convm a pensar. A bblia conta exemplos de raas mistas nocasamento que eram abenoados e tambm amaldioados. Portanto no podemos estabelecer uma leinessa rea de pensamentos como podemos enfatizar na rea da f. Mas quando falamos de um jugodesigual pode entrar na questo da raa tambm.

    Abrao fez questo que a esposa do Isaque fosse da sua terra e da sua parentela (Gn. 24:1-4). Emtempo, Isaque chamou seu filho Jac e mandou que ele voltasse a terra do pai da tua me e tomar de luma mulher das filhas dos seus parentes (Gn. 28:1-2). As primeiras esposas de Esa eram filhas deheteus (Gn. 26:34). Por serem de raa e f diferentes, isso foi uma amargura de esprito aos seus pais(Gn. 26:35). Depois Esa pegou filhas do seus avs para consertar o mal feito (Gn. 28:8,9). Decerta a razo de ter um casamento da mesma parentela e do mesmo povo era por causa que estes eramda mesma f.

    Mas a bblia no mostra somente casamentos abenoados entre a mesma raa. Jos, do VelhoTestamento, foi dado uma filha do sacerdote em Egito . evidente que este foi um casamentopoltico, mas foi um casamento de raa desigual da mesma forma (Gn. 41:45). A Rute e Boaz eramda mesma f mas no da mesma raa (Rute 1:4; 4:9,10). Timteo tinha uma me judia e um pai grego(Atos 16:1) e isso no impedia que ele fosse usado no servio do Senhor.

    Entendemos que no existe um mandamento geral na bblia para ns nos casar com a nossa prpriaraa. Mas sabedoria considerar a cultura e outros aspectos da raa de quem casamos para ver se hajapossibilidades viveis a ajuntar os dois em uma vida idnea ao Senhor.

    Podemos concluir enfaticamente que uma f igual no namoro Cristo mandada e exemplificada.Podemos resumir dizendo que as conseqncias de longo tempo precisam ser consideradas antes defazer uma deciso ou ao no tempo presente. A mesma f e a mesma raa poderiam significar osmesmos alvos, objetivos, os costumes, e, assim, resultar em paz no relacionamento prolongado.

    O Procurar - O Papel de Cada UmNo namoro o homem e a mulher esto embarcando num relacionamento que antes no conheciam.Pode ser que os dois precisam uma instruo em saber qual o papel de cada um no namoro Cristo.A pretendente pode iniciar o relacionamento? O namorado precisa abrir as portas do carro pelanamorada? As posies do namorado e da namorada so iguais?

    A orao dos cristos judeus para os seus filhos era: Para que nossos filhos sejam como plantascrescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas modade palcio; (Sal. 144:12). Este pedido representa que os moos sejam diferente do que as moas eque cada com tem uma posio determinada para serem abenoados. As plantas crescidas mostramfora, robustez, utilidade e beleza. As pedras de esquina lavradas representam as caractersticas debeleza e o utilidade que resultado de uma preparao prvia. As posies no namoro so iguais emque existe uma sria responsabilidade para os dois praticarem respeito um para com outro emparticular e diante da sociedade em geral.

    Mesmo que os dois tm a mesma responsabilidade de viver vidas santas para com o Senhor e vidas

    teis para com a sociedade, os dois tm posies diferentes que prepara-os para posies importantesno futuro. Falo da posio no lar de esposo e de esposa. Os princpios das responsabilidades de cadaum no namoro so iguais s posies que o casal ter no lar.

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    Namoro Cristo 9O papel do homem no lar para ser o cabea do relacionamento. estipulado claramente que ohomem a cabea da mulher (I Cor. 11:3; Efs. 5:23). Pelo homem ser o cabea da mulher, sobre osseus ombros cai a necessidade de ele ser o primeiro responsvel, o lder e o exemplo para o namoro.O namoro j um relacionamento srio em qual o namorado deve exercitar a posio que terpermanentemente no lar. No lar ele ser o provedor principal, o protetor e aquele que inicia osprojetos do lar. O namoro, em toda a pureza, uma boa oportunidade para o homem mostrar-se capaznessas posies.

    I Tim 4:12, Ningum despreze a tua mocidade; mas s o exemplo dos fiis, na palavra, no trato, no

    amor, no Esprito, na f, na pureza.

    O papel da mulher no lar ser uma ajudadora idnea ao marido (Gn. 2:18). A mulher tem o papelimportante de ajudar o homem realizar-se para a glria de Deus. Essa ajuda pode ser dada em vriasmaneiras quais como: companheirismo, conselhos e sugestes, amparo etc. A posio de ser umaajudadora implica uma posio secundria ao cabea no lar. A sua posio se resume na palavrasubmisso. Essa uma posio de honra. A mulher identificada na posio que a igreja tem paracom Cristo (Efs. 5:22,23). Quando a mulher no lar submissa, o relacionamento, que o Senhordesignou para o lar, atingido. Quando no existe a submisso existe uma competio no saudvel euma frustrao de planos e de sonhos. Essa submisso no namoro somente deve ser ao ponto que orespeito e a submisso aos pais no sejam comprometidos. Nessa posio de ajudadora do homem anamorada expressa-se nas aes de uma virtuosa e prudente serva.

    I Pedro 3:3-6, O enfeite delas no seja o exterior ... Mas o homem encoberto no corao; no

    incorruptvel traje de um esprito manso e quieto, que precioso diante de Deus. Porque assim se

    adornavam tambm antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos

    seus prprios maridos; como Sara obedecia Abrao, chamando-lhe Senhor; da qual vs sois filhas,

    fazendo o bem, e no temendo nenhum espanto.

    Um exemplo bblico das posies existentes no namoro se v no namoro de Jac e Raquel (Gn. 29:1-30). Quando Jac quis entrar no relacionamento de namoro com Raquel ele preencheu as mesmas

    posies no namoro que ele tinha depois no lar. Jac exercitou liderana no relacionamento (Gn.29:10, revolveu a pedra de sobre a boca do poo e deu de beber as ovelhas de Labo, irmo de suame, v. 11, E Jac beijou a Raquel). Foi o Jac que fez o trabalho manual necessrio para poderter a sua namorada como esposa, exercitando tambm as qualidades de pacincia e a temperana norelacionamento, pois, esperou 14 anos para poder ter a sua amada (Gn. 29:18,30). O Rachel na suaparte no relacionamento esperou compacincia enquanto seu namorado fez o necessrio para ganharela. Deste relacionamento entendemos o papel de cada um no relacionamento do namoro Cristo.

    Um outro exemplo bblico que temos das posies existentes no namoro est no exemplo de Boaz e aRute. O Boaz tomou a iniciativa para com a Rute (Rute 2:1-16), decidiu sobre o andamento dorelacionamento (Rute 3:9-13) de foi diante dos autoridades para cuidar dos detalhes do casamento(Rute 4:1-12). A Rute seguiu os conselhos da sua sogra Noemi (Rute 3:1-7) e esperou pacientemente

    para o seu namorado cumprir a sua parte no relacionamento. Mesmo que os costumes do povo judeuna poca da Rute so diferente do povo brasileiro temos princpios saudveis para o papel de cada umno relacionamento de namoro Cristo de hoje.

    Um outro exemplo bblico que temos das posies existentes no namoro est no exemplo de Jos e aMaria. O Jos, como o primeiro responsvel pelo relacionamento tomou a iniciativa de proteger ocarter da sua namorada. Isso, ele fez quando soube que Maria estava grvida, algo, neste casoexcepcionalmente, for permitido para cumprir as Escrituras para com o nascimento de Cristo (Mat.1:19). Entendemos que Jos sustentou e protegeu a sua namorada, junto com a qualidade desubmisso a Deus, no relacionamento de namoro, uma qualidade que ele continuou exercitando noprprio casamento (Mat. 1:25; 2:13,14).

    Atividades que podem ser praticadas durante o perodo do namoro, para reforar as posies que cadaum tem, seria propcio. Por exemplo, um perodo de leitura bblica e orao muito proveitoso.Quando o homem toma essa iniciativa, quando o casal estiver junto, tal atividade refora a sua posio

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    Namoro Cristo 10de lder no relacionamento de namoro. Se esse hbito saudvel comea durante o namoro muitoprovvel que seguir no casamento. A adorao pblica na igreja dar uma oportunidade de crescernos papis que cada participante no namoro tem tambm. Adicionalmente, as horas que os namoradosesto se visitando podem ser bem aproveitadas jogando jogos de mesa. A namorada pode tambmpreparar uma refeio para o namorado e a sua famlia ou a dela. Com certeza isso ajudaria ela a sepreparar para a posio que ela ter no lar. Se a situao permite os namorados poderiam tambmconvidar os seus amigos e/ou membros da famlia para participar de uma refeio especial. Estasatividades podem ser feitas para que o casal cresa nas posies que cada um tem.

    Resumindo este ponto lembramo-nos:.

    A Amizade - O Primeiro Relacionamento, e, A Pureza - As Paixes do CoraoTemos estudado os pontos que so sabedoria para estabelecer ANTES de comear um relacionamento.Agora queremos pensar nos pontos que podem nos ajudar a comear o prprio namoro Cristo.

    Quando consideramos o primeiro namoro importante avaliar a piedade e personalidade da pessoa

    pretendida de uma distancia antes de fazer uma sria aproximao. Gastando um tempo em pensarbem deste pretendido pode ser um tempo bem utilizado. Considere este pontos: se voc estquerendo colocar o Senhor em primeiro lugar natural que desejar um companheiro que faa omesmo; se voc est dando honra experincia dos seus pais, ser importante que o companheiro ofaa tambm; se voc acha bblico os papis distintos no relacionamento, ser justo que o companheiroconcorda distes tambm; se voc quer algum da mesma f e cultura exigir que o companheiro sejaassim como quer.

    Todas essas consideraes podem ser vistas j pela observao no mbito de amizade. No precisa deum namoro srio para observar a personalidade e caracter de algum. Jesus disse que pelos frutosconhecer a rvore (Mat. 7:17,18). Devemos ser honestos e concordar com a Palavra de Deus nessas

    observaes que fazemos. Devemos entender que uma pessoa insensata no uma escolha sbia.Devemos entender que uma pessoa insensata vai ser um companheiro insensato. Devemos j serconvictos que os nicos namorados bons so aqueles que vivem corretamente para com Deus e aPalavra de Deus. Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial gua doce e gua amargosa?(Tiago 3:11,12).

    E vale a observao:

    Se no fizermos amizades ou sociedades de confiana com o mundo,

    no comearemos a gostar um indivduo do mundo.

    Devemos ser preceptivos da vida, da conversa, da roupa, dos hbitos pessoais e pblicos, dasmaneiras, dos amigos, da tica e da espiritualidade daqueles que fazem parte da nossa vida familiar,escolar, profissional e eclesistica. Se uma criana se dar conhecer pela suas aes, se a sua obra forpura e reta tanto mais saberemos dos jovens e dos adultos pela suas aes (Prov. 20:11)!

    Na procura de um companheiro tenha o cuidado de no forar o assunto. Continua buscando oSenhor em primeiro lugar (Mat. 6:33). Deus tinha uma maneira especial para trazer a Eva para o Ado(Gn. 2:21,22), a Rachel para o Jac (Gn. 29:9), e a Rute para o Boaz (o Livro de Rute). CertamenteEle cuidar das necessidades dos fiis em respeito ao matrimnio hoje tambm. Toma Prov. 3:5,6 eProv. 16:3 como guias para o preenchimento das suas necessidades.

    Provrbios 3:5,6, Confia no SENHOR de todo o teu corao, e no te estribes no teu prprioentendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitar as tuas veredas.

    Provrbios 16:3, Confia ao SENHOR as tuas obras, e teus pensamento sero estabelecidos.No tempo em que espera para Deus providenciar o seu namorado, procure de ser puro de corao. necessrio cuidar dos nossos coraes. Todas as nossas aes so determinadas pelo nosso corao

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    Namoro Cristo 11(Mat. 15:19, Porque do corao procedem os maus pensamentos, mortes, adultrios, prostituio e,furtos, falsos testemunhos e blasfmias.; Tiago 1:14, Mas cada um tentado o, quando atrado eengodado pela suaprpria concupiscncia.). Tempo gasto no exame de ns mesmos com a palavrade Deus tempo gasto proveitosamente e ;pode nos determinar melhor nosso futuro companheiropermanente. Devemos entender que as intenes do corao influenciam tudo o que fazemos. Porisso devemos pensar nas coisas que so de cima, e no nas que so da terra (Col. 3:1,2).

    No cuidar do nosso corao, seria importante determinar primeiramente o porqu que queremosnamorar. Pode ser que voc estranha deste indagao mas existem muitas razes para namorar entre opovo. Ser que o seu egosmo leva voc a querer namorar uma determinada pessoa? Ser que vocsente presso da sua famlia ou dos seus amigos para sair e namorar? Ser que algum est querendoser independente e precisa namorar para mostrar isso a todo mundo? Alguns talvez querem namorar

    para mostrar a sua virilidade. Ser que voc est querendo namorarpara agradar ao Senhor? Por quevoc quer namorar? Essa razo valida comparando-a com a Palavra de Deus?

    Para colocar o corao no lugar correto, falo como aos cristos, teme aoSenhor Deus (Ecl. 12:13) que de odiar todo caminho falso (J 28:28;Sal. 77:10; 119:104). Se estamos meditando na palavra de Deus onosso caminho ser prspero e com virtude (Sal. 1:2-3; Fil. 4:6-8).Com toda essa considerao dos nossos coraes e do nossopretendido, no devemos nos esquecer que ceifaremos o quesemeamos (Gal. 6:9).

    Para ajudar o namoro ser mesmo cristo, e a nossa amizade ser melhor,abstenha-se de pensamentos e aes no puras; gasta tempoconversando de coisas de boa fama; adore a Deus juntos em pblico eno procurem ser sozinhos por tempo prolongado.

    Existem na bblia exemplos de pureza e a falta de pureza de coraonos relacionamentos ntimos. Jos no Egito recusou a insistncia da

    impura mulher do seu senhor. Ele at deixou-se ser maltratado pelobem, mas a sua insistncia de fazer o que estava correto trouxe-lhehonra e as bnos de uma boa testemunha (Gn. 39:7-21). Quandoapareceu as paixes imundas no corao do Davi, ele no reprimiu-as, mas se entregou a elas. Estepequeno momento de descuido trouxe-lhe morte, maldio e perda de muitas bnos na sua vida e navida dos seus filhos (II Sam 11-12). A Rute esperou no Senhor para Ele cuidar das suas necessidadesntimas. Ela manteve-se em companhia mista em pblica e no deu oportunidade de escndalonenhum. Deus a abenoou ricamente (O livro de Rute).

    Se

    cuidaremosdospensamentos, cuidaremosautomaticam

    ente dasaes do

    corpo.

    Cuide to bem das suas amizades quanto os seus pensamentos e ver que um companheiro digno

    aparecer em tempo oportuno.

    O Contato - A Natureza Explosiva do FsicoNa carne habita o pecado (Romanos 7:17-23) e o pecado iniqidade (I Joo 3:4; 5:17). Iniqidade tudo aquilo que contra a lei de Deus.

    O homem e a mulher que vivero para a glria de Deus nos seus relacionamentos procuraro aseparar-se do pecado. O pecado cometido quando, pela tentao, a nossa concupiscncia excitada.Uma vez que a concupiscncia ativada, logo vem o prprio pecado. E com o prprio pecado, o fimdo pecado vem. O fim do pecado a morte (Tiago 1:14,15). A morte mais do que o fim da vidapois pode ser a morte de uma boa conscincia, de boas maneiras, de bons relacionamentos, docasamento e da prpria presena eterna com Deus.

    Pela obra de Deus, pelo Esprito Santo testificar de Cristo pelas Escrituras, o homem pecador vem aoarrependimento e a f. Assim o pecador convertido feito santo diante de Deus. Sendo feito uma novacriatura, tudo se fez novo e agora, salvo, tem prazer na lei de Deus (Romanos 7:23; II Cor. 5:17).

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    Namoro Cristo 12Mesmo que o cristo tem a nova natureza espiritual, que no peca (I Joo 5:18), ele continua com umavelha natureza integrada na sua carne (Romanos 7:23). Essa natureza pecaminosa influenciada portudo o que o homem v, toca, escuta, cheira, saboreia e imagina.

    Por causa da natureza pecaminosa em ns, e pelo namoro apresentar pessoas do sexo oposto emsituaes de proximidade intima, convm considerar o poder da carne em nosso vestire em nossotocar.

    Porque usamos roupas?

    Pode aparecer infantil propor tal pergunta, mas convm racionar um pouco do propsito de roupa. Aspessoas que crem que seres humanos so primatas complexas diro que usamos roupas apenas paraproteger-nos dos elementos, o sol, frio, chuva etc. Outras pessoas podem pensar que usamos roupasmais para mostrar a individualidade da pessoa do que qualquer outra razo.

    Mesmo que as roupas protegem-nos dos elementos adversos e tambm verdadeiramente declaram anossa individualidade, a primeira razo do uso de roupas tratada no jardim de den. A Ado e Evaeram sem roupa nenhuma antes do pecado mesmo que eram pessoas individuais (Gn. 2:25). Depoisdo pecado, ainda sem uma clima adversa, sentiram o uso de roupas convenientes. Tudo isso nos dizuma coisa: usavam roupas por causa da presena do pecado e a conscincia da santidade de Deus.

    A natureza do pecado contra a santidade de Deus. Eles estando sem roupa como pecadores, tinhammedo e vergonha que os aventais ajudaram aliviar (Gn. 3:7). Mesmo sem outras pessoas presentes, aconscincia ofendida ditava que Deus em santidade era presente e a roupa, por isso era necessria. Apresena do pecado neles e a conscincia da santidade de Deus pediram o uso de roupa.

    Deus, agindo com a sua graamisericrdia para como Ado e Eva,no dispensou o uso de roupas. Ele atfez as roupas serem mais modestas eteis pois Ele fez tnicas de pele poreles e os vestiu (Gn. 3:21). O uso deroupas continua enquanto continua apresena do pecado e a conscincia dasantidade de Deus.

    Por Deus vestir o homem pecador comtnicas, ele mostrou o seu desejo queo homem estivesse coberto empblico. A carne, porm, quer seexibir (I Joo 2:16; x. 32:6,25; Atos19:16). A carne cobia contra o Esprito e o esprito contra a carne (Gal. 5:17). A carne sempre, pornatureza normal, age oposto do Esprito (Romanos 7:19-23).

    Menos a admisso da iniqidade do pecado, emenos a conscincia da santidade de Deus

    menor entendimento da necessidade da roupa

    e menor a apreciao da modstia.

    Mais reconhecimento da iniqidade do pecadoe mais a conscincia da santidade de Deus

    maior o entendimento da necessidade da roupae maior o valor da modstia

    (J 28:28;Prov. 1:7)

    Por causa da natureza pecaminosa existir no Cristo, necessrio ele cuidar do seu olhar em roupaprovocadora tanto quanto o seu prprio uso consciente de roupa decente. O homem no jardim doden, seguido seu raciocnio e era satisfeito usando somente aventais. Porm Deus pensou diferente evestiu-os com tnicas, um vestimenta mais completa e sbia.

    No pode ser descartada a verdade que a roupa declara uma mensagem definida. Por isso os policiaisusem uniformes e por isso o cristo deve andar com modstia.

    O que devemos dizer sobre aquela roupa que destaca o formato do corpo? Devemos dizer que ela noincita a sensualidade da carne? Se observamos a mdia veremos a importncia da roupa para estimularcertos fins. As novelas que fatalmente falam do tringulo amoroso, tem uma ou outra que est

    procurando atrair a ateno de um homem, e essa usa aquela roupa que revela o seu corpo. Nadamelhor para estimular a libertinagem ou a rebelio. Nos comerciais de cerveja os atores usem a roupaque estima a sensualidade para declarar liberdade e independncia e alegria carnal. Contrariamente, ospolticos que esto procurando a vender uma posio de tica e responsabilidade, usem uma roupa

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    Namoro Cristo 13modesta. Como ento deve ser a roupa do povo que quer declararretido, seriedade com a Palavra de Deus e ser uma luz nas trevas? Aroupa, por no ser neutra, deve ser empregada para glorificar Deus

    juntamente com a boca e as aes.

    Resumimos: O namoro que quer ser cristo zelar pela roupa decente,modesta e moderada para cuidar dos intenes do seu corao e

    portanto as aes no namoro.

    Tudo o que estimula aconcupiscncia da carnedos olhos e a soberba davida no de Deus mas

    do mundo(I Joo 2:16).

    Quem tem o direito a tocar? E intimidade para quem?

    Se obedecemos a influncia da sociedade que exercitada sobre ns pela televiso nos seus programase comerciais, a presso dos nossos amigos e a inclinao dos nossos desejos naturais responderemosque o direito de trocar sensualmente simplesmente com aquele que ns nos amamos. Porm, o nossoassunto namoro cristo e no o namoro moderno. Se vamos glorificar a Deus com tudo quefazemos, o nosso namoro tem que dobrar-se aos princpios bblicos. A bblia no muda ao respeito aquem temos direito a tocar. A bblia no silenciosa a mostrar detalhadamente quem livre parapraticar a intimidade.

    Hebreus 13:4 diz: Venerado seja entre todos o matrimnio e o leito sem mcula; porm, aos que sedo prostituio, e aos adlteros, Deus os julgar.

    Este versculo nos ensina que aquele tocar, abraar, acariciar, beijar, apertar, sim, tudo o que includocom a intimidade, deve ser praticado somente no relacionamento do matrimnio. Envolver-se comintimidade, fora das limites do matrimnio, considerado prostituio ou adultrio. aberto o debateaquele ponto em qual o tocar, a abraar, o acariciar, o beijar e o apertar tornem-se aes de intimidade,mas, deve ser estipulado quando aquele ponto superado, existe naquele momento a intimidadereservada somente para o matrimnio.

    A carne inflama-se at por uma palavra (Tiago 3:5, Assim tambm a lngua um pequeno membro,

    e gloria-se de grandes coisas. Vede quo grande bosque um pequeno fogo incendeia. A lngua tambm um fogo; como mundo de iniqidade, a lngua est posto entre os nossos membros, e contamina todoo corpo, e inflama o curso da natureza, e inflamada pelo inferno.). So os lbios da mulherestranha que destilam favos de mel quais os homens sbios devem-se guardar para no cair no seupoder (Prov. 5:3; 6:24). Se a carne inflama-se at por umapalavra, quanto mais inflamar-se- por umcontato com desejos apaixonados?

    A nossa carne tentada quando a concupiscncia atrada pelo tocar sensual. Uma vez que aconcupiscncia concebida, o pecado nasce, e logo vem a morte de tudo que e agradvel a Deus(Tiago 1:13-16). Do corao procedem os maus pensamentos e a prostituio (Mat. 15:19). Portantoos que guardam os seus coraes, guardam-se dos maus pensamentos e da prostituio. Portanto o

    conselho : No erreis, meus amados irmos. Reserva o seu tocar sensual para o casamento.Por causa da forte possibilidade da prostituio, o cristo no casado, aconselhado, quando tenhadesejos de paixo, ou a distanciar-se desses desejos (Prov. 4:14,15, Evita-o; no passes por ele;desvia-te dele e passa de largo; II Tim 2:22, Foge tambm das paixes da mocidade; veja oexemplo de Jos - Gn. 39:11,12), ou, a casar-se. Biblicamente, no mbito do casamento que oabraar, o beijar, o acariciar e o apertar se acham expresso e no no mbito do namoro (I Cor. 7:1,2,9,se no podem conter-se, casem-se. Porque melhor casardo que abraar-se). Se a sua virgindade tratada com indignamente, ou se for necessrio, procure o casamento. Eis a soluo bblica da paixo(I Cor. 7:36). No use o namoro para isso.

    Pode o namorado dizer: Mas, eu sou o namorado dela. Pode o noivo dizer: Mas, eu sou o noivo

    dela. Porm, a bblia nos estipula o poder sobre o corpo do outro no do namorado ou do noivo,mas do marido (I Cor. 7:4, A mulher no tem poder sobre o seu prprio corpo, mas tem-no o marido;e tambm da mesma maneira o marido no tem poder sobre o seu prprio corpo, mas tem-no amulher). No devemos nos iludir em supor que o namoro ou o noivado nos d os mesmos direitos do

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    Namoro Cristo 14casamento. O direito de tocar, apertar, beijar, ou acariciar sensualmente pertence somente com aquelecom qual somosj casados (Gn. 20:6).

    A piedade pessoal no namoro um escudo forte contra as paixes da concupiscncia (I Tess 4:1-7).Convm que apresentamos os nossos corpos em sacrifcio vivo, santo e agradvel a Deus (Romanos12:1). O corpo no para a prostituio, seno para o Senhor, e o Senhor para o corpo (I Cor. 6:13).O relacionamento com piedade no trato, em lugares saudveis, com os amigos e/ou parentes

    responsveis, vestindo-se de roupa adequada, far um namoro da qual ningum se arrependa. O tempopara restringir o tocar ntimo curto em comparao ao tempo longo esperado que rogamos que Deusnos d no casamento. Convm nos guardar o relacionamento em santificao.

    A Submisso - O Elemento Chave no Relacionamento

    Mat. 26:39, Meu Pai, se possvel, passa de me este clice; todavia, no seja como eu quero, mascomo tu queres.

    Definida

    Para falar de um assunto, devemos entender o que significa a palavra usada para descrever tal assunto.Por isso queremos entender o que significa a palavra submisso tanto na Palavra de Deus quanto emnosso dicionrio de linguagem portuguesa. Uma palavra grega usada umas 38 vezes no NovoTestamento e traduzida sujeitar-se, submeter e subordinar no Novo Testamento significa: subordinarem obedincia (#5293, Strongs). No Dicionrio Aurlio Eletrnico, submeter significa: V. t. d. 1.Reduzir obedincia, dependncia; sujeitar, subjugar. 2. Dominar, vencer. V. p. 6. Sujeitar-se,entregar-se, render-se. 7. Obedecer s ordens e vontade de outrem. Sinnimos seriam os verbos:deferir-se, consentir-se, resignar, no resistir, e os adjetivos: brando, gentileza, humildade.

    Mas como mostra o nosso versculo chave, a submisso no quer implicar que a pessoa submissa notem opinio prpria, ou se tenha, no pode expressai-la. Se no existisse uma opinio prpria, emverdade no teria nada a submeter. Por isso, a atitude suprema de submisso espelhada na vida deCristo. I Pedro 2:21-25 revela a submisso puro. Cristo tinha uma opinio sobre o sofrimento dele, eexpressou-a: Meu Pai, se possvel, passa de me este clice. Todavia, ele submeteu a sua opinio vontade do seu pai, no seja como eu quero, mas como tu queres. (Mat. 26:39). Nisso podemossaber que a submisso tem opinio, e pode expressa-la, mas, pronto a render-se a atitude do outroem completa obedincia.

    A Sua Importncia fcil perceber a importncia de submisso. No contexto da igreja importante que tenha a unioentre os membros. A igreja, como a famlia, uma unio que necessita submisso entre os membros.Nem todo mundo o olho, ou o ouvido, o olfato, o p, etc. porm Deus colocou os membrosdiferentes no corpo para ter ordem. Para ter essa ordem os membros diferentes sujeitem-se um aooutro (I Cor. 12:14-19, se todos fossem um s membro, onde estaria o corpo?; Hebreus 13:17,Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; I Pedro 5:5, sede todos sujeitos uns aos outros).

    Algum comparou a importncia da submisso comparando-a em vrias maneiras. A submisso toimportante quanto o fermento que faz crescer a massa, o tempero que d sabor a toda a comida, o pregoque fixa a construo, o leo que lubrifica e preserva a mquina, o talento que harmoniza a pea musical ea cola que faz as peas variadas aderem um ao outro para completar o projeto. Quer dizer, sem asubmisso, nada funciona bem, inclusive o namoro.

    A atitude e a prtica de submisso no namoro, e depois no lar, o que afasta qualquer competio nosaudvel entre as posies. A submisso coloca, no lugar da competitividade, um ambiente de amor e bemestar.

  • 8/6/2019 NamoroCristao

    15/16

    Namoro Cristo 15A submisso traz a imagem de Cristo no relacionamento do namoro. Cristo, sendo em forma de Deus,no teve por usurpao ser igual a Deus, mas se esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,fazendo-se semelhante aos homens; (Fil. 2:6-8) e por essa obra de obedincia, podemos conhecer asalvao eterna das nossas almas. O relacionamento que procura ter a qualidade de submisso orelacionamento que prega a Cristo, assim ocupando-se em grandes obras.

    A importncia da submisso entendida tambm quando se estuda o assunto de adorao. Adorao

    envolvem as aes de servir, prostrar-se, e temor com reverncia. Essa ao de servir e prostrar-se observada na atitude da esposa piedosa diante do seu marido. Tambm observada na ao de amor dohomem piedoso para com a sua esposa (I Pedro 3:5-7).

    Algum perguntou se pode se submeter em exagero. Quando a submisso traz um compromisso deprincpios piedosos e padres morais, ou cria uma considerao excessiva uma pessoa, uma submissomal colocada criada. A nossos submisso no nos deve levar em escravido do imoral. Isso sria desubstituir a nossa prioridade a submeter nos somente a Deus em uma submisso a um homem, uma idia,uma emoo ou a uma ao. Seria igual a servir outros deusas. Um relacionamento saudvel e constantecom a Palavra de Deus far que a nosso submisso fique equilibrada e pura.

    Quem Deve Praticar A Submisso?

    A idia de submisso entendida quando comparada a quem deve execut-la. Veja os seguintes casos: Crianas aos pais: Luc. 2:51, Cristo, era-lhes sujeito.; Efs. 6:1, filhos, sede obedientes a ... pais Jovens aos ancios: I Ped. 5:5, vs jovens, sede sujeitos aos ancios Servos aos Chefes: I Ped. 2:18; Tito 2:9, Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores Cidados aos principados: Tito 3:1, Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades Cidados s leis humanas: I Ped. 2:18, Sujeitai-vos, pois a toda a ordenao humana Crentes a Deus: Tiago 4:7, Sujeitai-vos, pois, a Deus Todos uns aos outros: Efs. 5:21; I Ped. 5:5, e sede todos sujeitos uns aos outros A criao ao homem: Heb. 2:8, Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos ps. A igreja a Cristo: Efs. 5:24, como a igreja est sujeita a Cristo A mulher na igreja: I Cor 14:34; I Tim 2:11, A mulher aprenda em silncio, com toda a sujeio. Todas as coisas a Cristo: I Cor 15:27,28, Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus ps Cristo a Deus Pai: I Cor 15:28, o mesmo Filho se sujeitar quele que todas as coisas lhe sujeitou

    Podemos resumir ento que a submisso um elemento importante a ser exercitado por todos emtodos as classes da sociedade, e por isso, no deve ser esquecida no relacionamento do namoro.Porm, deve ser lembrado que no namoro, antes do casamento, a mulher submissa primeiramenteno ao namorado, mas a seu pai. De pouco em pouco, aquela submisso que ela tenha para seu pai transferida ao seu marido depois do casamento. No namoro, a namorada sujeita-se ao namorado aoponto que ela no fere os princpios do seu pai ou os de Deus.

    Os Efeitos da Insubordinao

    Como obedincia um sinnimo de submisso, rebeldia um sinnimo da falta de submisso. Oapstolo Paulo resistia a responsabilidade de obedecer chamada exterior pela natureza (Romanos1:19) e a chamada interior pela lei no seu corao (Romanos 2:14,15). Essa falta de subordinao descrita como recalcitrar contra aguilhes (Romanos 9:5). Tal ao no trouxe as bnos de Deusmas era uma ao dura na vida de Paulo, duro para ti recalcitrar contra os aguilhes. Um efeito darebeldia sempre a falta de paz. Quando Moiss feriu a rocha em vez de falar a ela, ele no praticou asubmisso. Deus categorizou o problema como incredulidade e a falta de santificar o nome do Senhor

    publicamente (Nm. 20:11,12). A sua ao trouxe um duro castigo, por isso no introduzireis estacongregao na terra que lhes tenho dado. O efeito negativo da insubordinao pode ser de longadurao.

  • 8/6/2019 NamoroCristao

    16/16

    Namoro Cristo 16A falta de submisso trouxe destruio e vergonha para Sanso (Juzes 14:1-3; 16:30); problemas,repreenso e estresse para Jonas (Jonas 1:1-17); arrependimento para os que no quiseram ouvirconselhos divinos (Prov. 5:12) junto com a destruio de vida (Prov. 1:24-33), e a destruio do larpara a mulher tola (Prov. 14:1).

    A obedincia, sem um esprito de submisso, tambm no aconselhvel. Zpora, a esposa de Moiss,no quis submeter ordenana da circunciso para com seu filho. Uma esposa pode impedir asbnos de Deus no seu lar. Deus quase matou Moiss pela falta da obedincia da sua esposa nesteassunto (x. 4:18-26). No fim, Zpora obedeceu a palavra do Senhor, mas no como uma esprito desubmisso, e disso o que ns lembramos dela.

    Uns Exemplos de Submisso

    Sara mostrou submisso em seu relacionamento com Abrao (I Pedro 3:6, Como Sara obedecia aAbrao, chamando-lhe senhor; Essa senhoria de Abrao entendida em que Sara fazia o que elepediu dela, Gn. 12:12,13; 18:6).Rute, em submisso Noemi,sua sogra, trouxe alvio financeiro parasua casa e uma bno para sua progenitura (Rute 2:2;3:1-5; 4:13-17). Ester, em submisso ao seu tio

    Mardoqueu, depois de se casar com o rei Assurero, pleiteou em favor dos judeus (Ester 5:1-3). Essasubmisso mostrava o respeito que ela tinha pela sua famlia e foi usada para ser um instrumentopoderoso na mo do judeus sobre seus inimigos (Ester 8:7-11). Essa bno que veio atravs dasubmisso relembrada ainda hoje entre judeus pela festa de Purim (Ester 9:21,28). Poderemos aindapensar de Rebeca e Maria, me de Jesus, cada uma mostrando submisso a Deus, seus pais, e seusmaridos. Podemos aprender que as bnos vieram sobre as vidas dessas mulheres, e as vidas detodos que foram relacionados com elas, na medida que elas exercitaram-se em submisso verdadeira.

    Talvez entendemos melhor agora como a orao de Cristo um timo exemplo de submisso. Mat.26:39, Meu Pai, se possvel, passa de me este clice; todavia, no seja como eu quero, mas comotu queres.

    Concluso

    Resumindo, podemos dizer que a submisso um elemento chave no relacionamento do namoro. Onamorado e a namorada que praticam primeiramente a sua submisso a Deus pela obedincia Palavra de Deus na fase das suas vidas chamado namoro, tero as bnos de Deus sobre o seurelacionamento no que se faz no casamento. O casamento ento trar um ambiente para continuarcrescendo neste virtude.

    Bibliografia

    Bblia Sagrada, Sociedade Bblica Trinitariana da Bblia, So Paulo, 1994.Hidden Wisdom Magazine, Vol. 40, March-April 2001, Laurel, Abigail Paul, EditressDicionrio Aurlio Eletrnico, Junho 1996CATE, Rodney M., Sally A. Courtship, citado no artigo The Dating Delemma - A Brief History of

    Dating, Internet.

    Missionrio Calvin Gardner - Rua Santa Cruz das Palmeiras, 333 - 15.805-035 Catanduva, SP - (017) 523-2675

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