a g o s t o | 2 0 1 1 | A n o V I I I | n º 8 1

Perigo! animais na rede

eficiência no uso da energia

Pesquisa de clima 2011 vem aí

InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

na vanguarda da energia limpa

informativo mensal para os empregados da cemig

editado pela superintendência de comunicação empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/B2 – fone: (31) 3506 2047 / 7334editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – sJpmGcoordenação de edição:

terezinha crêspo de rezende, paulo tarso rezende

tobias, ana luíza albuquerque e raphael Jardim

redação:

roosevelt rodrigo, Henry Bernardo, cibele

andrade, tatiane procópio, raphael Jardim,

Jonatas andrade, adelle soares

e sandramara Damasceno

apoio:

comitê de comunição da cemig

fotos:

ronaldo Guimarães, eugênio paccelli e colaboradoresilustração: Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardodiagramação:

Interface comunicação empresarialimpressão: Gráfica 101tiragem: 10 mil exemplares

05 gestão série fala sobre os acordos coletivos específicos

05 gestãoPesquisa de clima 2011 acontece em setembro

08 Boas ideiastécnicos desenvolvem equipamento para ensaios

09 ser sustentávelconheça o energia inteligente (ei)

11 gente nossaempregado escreve contos e crônicas

11 saúde e Bem-estareletricista é campeão de jiu-jitsu

12 memóriarelembre a criação da estação de Pesquisa e desenvolvimento ambiental de Peti

04 Ponto a Pontoeficiência

Superintendente geral da Efficientia fala sobre o futuro da empresa

06 esPecialsustentabilidade

Cemig comercializa créditos de carbono da UHE Baguari

08 Benefíciossete lagoas

Academia UniverCemig traz comodidade aos empregados

10 segurança do traBalhoanimais na rede

Conheça as equipes treinadas para o atendimento

E X P E D I E N T E

filiado à:

Em um mercado de energia cada vez mais preocupado com a redução do dióxido de carbono (Co2) emitido na atmosfera, a Cemig assume um papel primordial devido à sua matriz predo-minantemente renovável. nesta edição do Energia da Gente, a reportagem especial apresenta o projeto da Usina Hidrelétrica Baguari, que recebeu autorização para obtenção de créditos de carbono que serão comercializados a partir de 2012.

Comprometida com a redução das emissões de gases do efeito estufa, a Cemig investe no desenvolvimento de projetos de Me-canismos de Desenvolvimento Limpo, previstos no Protocolo de Kyoto. o projeto da usina Baguari consiste numa central hidrelé-trica com capacidade instalada de 140 MW, que correspondem a uma redução anual de 65 mil toneladas de Co2.

Atenta à relevância global dos debates acerca das mudanças cli-máticas, a Cemig possui outros projetos nesse sentido. Há qua-tro anos, a Empresa responde ao Carbon Disclosure Project – o maior banco de dados global em impacto climático corporativo. no ano passado, a Cemig foi selecionada para compor o Índice Carbono Eficiente (ICo2), composto pelas ações de companhias alinhadas com as mais avançadas discussões sobre as mudan-ças climáticas.

Por seu comprometimento com princípios de responsabilidade socioambiental, solidez financeira e excelência técnica, a Cemig também é reconhecida internacionalmente como referência em sustentabilidade no setor elétrico, compondo índices como o Dow Jones e o Índice de Sustentabilidade Empresarial.

Reconhecimentos como esses comprovam que a Empresa e seus empregados estão atentos ao direcionamento estratégico estabelecido para a organização, trabalhando para que a Cemig se mantenha como referência em sustentabilidade, em todas as suas dimensões.

energia convertida em créditos editoria

da redação

empresa é reconhecida no Prêmio as melhores da dinheiro A Cemig ficou em 2° lugar geral no setor de ener-gia elétrica do Prêmio As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista Istoé Dinheiro. A home-nagem é feita às companhias que mais se desta-caram em 27 setores da economia. A Cemig foi reconhecida em três gestões avaliadas: 1° lugar em Recursos Humanos, 2° lugar em Governança Corporativa e 3° lugar em Sustentabilidade Finan-ceira. A Empresa disputou o ranking com a AES, a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a neo-energia e a EDP.

cemig é premiada mais uma vez por sua transparênciaA Cemig venceu, pela oitava vez consecutiva, o Tro-féu Transparência, concedido pela Anefac-Fipecafi--Serasa Experian. A Companhia foi uma das vence-doras na categoria Empresas de Capital Aberto com faturamento acima de R$ 8 bilhões, o que atesta a qualidade e a clareza de suas demonstrações finan-ceiras. A análise e classificação das empresas são feitas a partir de critérios técnicos estabelecidos pela Fundação Instituto de Pesquisa Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

turma cemig/senai comemora 30 anosFormandos da turma Cemig/Senai de 1981, da Esco-la de Formação Profissional de Sete Lagoas (Efap) e do Tiro de Guerra 04-026, se reuniram no Sesc Venda nova para reviver histórias e reencontrar amigos, após 30 anos de formatura. os 16 formandos que partici-param foram prestigiados com um vídeo de congratu-lações gravado pelo diretor de Distribuição e Comer-cialização (DDC), José Carlos de Mattos. o próximo encontro do grupo está agendado para 2013, quando todos os formandos completam 50 anos de idade.

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PERIGO! ANIMAIS NA REDE

EFICIÊNCIA NO USO DA ENERGIA

PESQUISA DE CLIMA 2011 VEM AÍ

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

Na vanguarda da energia limpa

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EFICIÊNCIA NO USO DA ENERGIA

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Na vanguarda da energia limpa

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PERIGO! ANIMAIS NA REDE

EFICIÊNCIA NO USO DA ENERGIA

PESQUISA DE CLIMA 2011 VEM AÍ

INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG

Na vanguarda da energia limpa

com foco na constante atualização tecnológica, desde 2002 a efficientia proporciona aos seus clientes o de-senvolvimento de projetos que privilegiam a eficiên-cia no uso da energia. recentemente, a empresa, que é subsidiária integral da cemig, assinou dois grandes contratos. na usiminas, a efficientia irá implantar um projeto de eficiência energética na unidade de ipatin-ga, proporcionando redução de custos de produção. em agosto, a empresa assinou contrato com a vilma ali-mentos para viabilização de um projeto em contagem, prevendo a substituição da iluminação tradicional por um novo sistema com a tecnologia led. cláudio latorre, superintendente geral da efficientia desde janeiro des-te ano, fala sobre os desafios enfrentados pela empresa no presente e de suas perspectivas para o futuro.

enegia da gente: : Como a Efficientia tem atuado desde sua criação?cláudio latorre - A Efficientia é uma empresa que foi criada dentro da própria Cemig, a partir de uma área que cuidava de eficiência energética. Com a renovação dos contratos de con-cessão das empresas de energia no Brasil, foi incluída uma cláusula estabelecendo que toda companhia de distribuição deve aplicar 1% da receita operacional líquida em eficiência energética. Desse montante, metade é dedicada à pesquisa e desenvolvimento e a outra parcela é aplicada em projetos de eficiência energética no “uso final”, sendo parte em clientes de baixa renda e parte em clientes da iniciativa privada, esses últimos constituindo-se no foco dos negócios da Efficientia. Atualmente, nós temos de 50 a 60 projetos já implantados ou em fase de implantação.

eg: Qual a importância do projeto que será desenvolvido na Usiminas?cl - o contrato assinado com a Usiminas tem grande impor-tância por se tratar de uma indústria siderúrgica de referência e por ser representativa de um setor de destaque na econo-mia mineira. o projeto a ser implantado prevê a nossa atua-ção na modernização de alguns equipamentos do processo de produção, com a consequente economia de energia e a redução dos custos de manutenção. o setor de siderurgia, no qual a Usiminas atua, foi muito atingido pela crise de 2008, que parece estar se prolongando mais que o esperado. Em função disso, essas empresas têm que atuar na redução do custo de produção para que se tornem mais competitivas frente aos concorrentes externos.

eg: E na Vilma Alimentos?cl - Esse contrato também tem importância fundamental porque seu objeto é a troca de todo o sistema de iluminação da indústria por uma tecnologia nova e atual à base de LED. Com o sistema, vamos promover uma economia de mais de 60% dos gastos com o sistema de iluminação. Além da economia de energia, o projeto proporcionará a adequação do nível de iluminação de toda a área industrial às normas brasileiras, o que tende a melhorar tanto a produtividade dos empregados quanto a segurança do trabalho.

onto a Ponto

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energia com eficiênciaP

eg - Qual o retorno obtido com os projetos?cl - os recursos aplicados pela Cemig no projeto são retornados pelo cliente, posteriormente, com a economia de energia propor-cionada. Esses recursos são destinados a uma conta específica do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig, ficando imediatamente disponíveis para aplicação em outros projetos. Para a Efficientia é um negócio rentável, e o sucesso alcançado vem consolidando a empresa no cenário nacional desse ramo de atividade. Além disso, ganha a sociedade de maneira geral, uma vez que os projetos são autossustentáveis. Isso sem falar da questão ambiental, porque à medida que você economiza ener-gia, está deixando de agredir o meio ambiente com novas instala-ções de geração, transmissão e distribuição.

eg - Quais os planos para o futuro da Efficientia?cl - A empresa hoje está revendo suas expectativas de resul-tados para 2011, em função dessa crise que voltou a preocupar o mercado durante o ano. Alinhados com as diretrizes da nos-sa diretoria executiva de promover o crescimento da empresa, revisamos o nosso planejamento estratégico, definindo, com a efetiva participação de toda a equipe da Efficientia, as ações de médio e longo prazos para alterar a inclinação da nossa curva de crescimento. Uma das consequências imediatas foi a alteração que promovemos recentemente no nosso estatuto social, am-pliando o campo de atuação da Efficientia para outras áreas que antes não tínhamos como entrar. Com isso, a empresa pretende mudar o patamar de sua atuação, proporcionando um cresci-mento, acima de tudo, sustentável.

ogestã

05

Dando sequência à serie de matérias sobre assuntos que envolvem a Empresa, seus empregados e representações sindicais, nesta edi-ção você aprenderá mais sobre os Acordos Coletivos Específicos (ACEs). os pactos são firmados a partir de reuniões de negociação realizadas pela Empresa e sindicatos e ocorrem quando a Cemig ou os empregados possuem assuntos relevantes que possam trazer benefícios para ambas as partes.

nos ACEs são estabelecidos critérios claros a serem cumpridos pela Empresa, empregados e sindicatos, viabilizando assim o desenvolvimento das relações entre as partes envolvidas. Um exemplo é o ACE - Reuniões Setoriais, em que são acordados os horário e critérios para a realização das reuniões setoriais na Em-presa. Já o ACE – Participação nos Lucros estabelece como se dará a distribuição dos resultados pela Cemig. outros exemplos de ACEs são aqueles que organizam o acesso dos sindicalistas às instalações da Empresa e o que define as regras do Plano de Saúde: Prosaúde Integrado.

Segundo o superintendente de Recursos Humanos (RH), Ri-cardo Luiz Diniz Gomes, essas negociações permitem, mui-

ogestãmais transparência e proximidade

tas vezes, que ambos se beneficiem de incentivos trazidos pela legislação. “os empregados são os mais favorecidos pelos acordos coletivos, uma vez que eles regulam e dão tra-tamento formal a pontos importantes na relação da Empresa com os empregados e com as entidades sindicais, criando, muitas vezes, novos benefícios aos empregados”, explica.

De acordo com Ricardo Diniz, a Empresa também obtém bene-fícios. “A Cemig também se beneficia com a celebração desses acordos, pois favorece o desenvolvimento de uma relação trans-parente com sua força de trabalho. Podemos citar os Acordos Coletivos Específicos do Prosaúde Integrado (plano de saúde) e da PLR como bons exemplos da parceria empregado-Empresa”, afirma o superintendente.

sindicatoAinda de acordo com Ricardo Diniz, a legislação determi-na a participação dos sindicatos nas negociações coleti-vas, com poucas exceções. Eles participam das rodadas de negociação e são responsáveis pela assinatura em nome dos empregados.

no mês de setembro, será realizada a Pesquisa de Clima organi-zacional, promovida a cada dois anos pela Cemig. o questionário é uma oportunidade para promover mudanças positivas tanto para a Empresa como para o empregado.

“A Pesquisa de Clima direciona as ações relacionadas com as per-cepções dos empregados. Mas, para que isso realmente funcio-ne, a Cemig precisa da colaboração de todos para responder ao questionário”, explica o gerente de Desenvolvimento Corporativo e Gestão de Talentos (RH/DG), Sandro Campanha de oliveira.

Desde o ciclo anterior, a Cemig promoveu uma importante me-lhoria no processo: o Plano de Ação Corporativo, elaborado a partir dos resultados da pesquisa, passou a ser construído com a contribuição dos próprios empregados. Foram 12 encontros na capital e no interior, em que representantes de várias áreas e categorias funcionais da Empresa tiveram a oportunidade de analisar os resultados gerais e propor ações.

De acordo com Sandro, além do Plano Corporativo, outras ações foram sugeridas durante os workshops. “Como exemplos de ações, podemos citar o Programa de Desenvolvimento de Su-pervisores, realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), os estudos para dimensionar o quadro de pessoal, que servirão como base para as ações de provimento da Cemig, a maior divulgação sobre a Cemig Serviços, uma maior comuni-cação sobre o Modelo de Gestão da Cemig e a realização de reuniões do RH no Campo”, explica o gerente.

iniciativas locaisAlém do Plano Corporativo, as áreas também realizaram planos de ações locais. A Gerência de Gestão e Controle do Fatura-mento (PR/FA), por exemplo, implementou várias ações com resultado positivo para os seus empregados, como a “Gestão Itinerante”, em que o gerente vai a campo, no interior e região metropolitana para reali-zar reuniões periódicas com os empregados para alinhar informa-ções, escutar demandas e sugestões.

Já a Gerência de Gestão e Controle da Inadim-plência dos Clientes da Distribuição (PR/In) fez um plano de ação com iniciativas acompanhadas pela equipe e baseadas em fatores como carga de trabalho e equilíbrio, integração e suporte, re-cursos e condições de trabalho, comunicação, desenvolvimento, gestão de desempenho, entre outros.

vem aí a Pesquisa de clima 2011

Pesquisa de Clima organizacional 2011 será realizada em setembro

Com uma matriz energética predominantemente renovável, o Grupo Cemig está atento à relevância global dos debates acerca das mudanças climáticas. Contribuindo para a redução das emis-sões de gases do efeito estufa, a Cemig investe em programas de eficiência e conservação energética, pequenas e grandes hi-drelétricas, fontes alternativas de energia e no desenvolvimento de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), previstos no Protocolo de Kyoto.

o Grupo Cemig possui projetos de MDL que estão em diferen-tes estágios para registro e obtenção de Certificados de Emis-sões Reduzidas. nesse contexto, a Usina Hidrelétrica (UHE) Ba-guari recebeu autorização para obtenção de créditos de carbono que serão comercializados a partir de 2012. A iniciativa consiste em uma central hidrelétrica a fio d’água com capacidade insta-lada total de 140 MW, que convertidos em créditos de carbono representam uma redução anual de aproximadamente 65 mil to-neladas de dióxido de carbono (Co2).

A partir da assinatura do Protocolo de Kyoto, em 1997, nas-ceu o mercado de créditos de carbono. os países membros da organização das nações Unidas (onU) assinaram o ter-mo que determina o controle sobre as intervenções huma-nas no clima, exigindo que os países desenvolvidos reduzam a emissão de gases de efeito estufa. o acordo estabeleceu que os países poderão comprar créditos de outras nações que possuam projetos de MDL, como a UHE Baguari, para auxiliá-los no cumprimento da tarefa.

São exemplos de projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo: energia renovável, eficiên-cia energética de plantas e proces-sos, reflorestamento, redução dire-ta na emissão de gases, cogeração de energia, transporte/substitui-ção de combustíveis, entre outros.

uhe BaguariLocalizada no Leste de Minas, no médio Rio Doce, a UHE Baguari iniciou sua operação em 2009, sendo gerida pelo consórcio constituído pelas empresas neoenergia (51%), Cemig (34%) e Furnas (15%). “Em meados de 2006, já nas primeiras reu-niões do Comitê Deliberativo do Consórcio UHE Baguari, no qual tínhamos assento, determinamos à diretoria executiva que procedesse à contratação de empresa especializada para nos auxiliar na obtenção dos créditos de carbono provenien-tes da usina”, explica Arthur José Fernandes Braz, gerente de negócios de Geração (nG).

sPeciale

Para o diretor de Geração e Transmissão (DGT), Luiz Henrique de Castro Carvalho, a entrada da Cemig no mercado de créditos de carbono é uma demonstração do compromisso com a preserva-ção do meio ambiente, além da busca permanente pela obtenção de novas receitas. “Somente com tais créditos, teremos apro-ximadamente R$ 9 milhões de receita nos próximos sete anos.

na Usina Baguari, cuja conclusão da obra ocorreu de forma antecipada, aplicamos as práticas de gestão pre-conizadas pelo PMI (Instituto de Ge-renciamento de Projetos), de forma pioneira. Isso foi determinante para um acompanhamento preciso, que também contribuiu para a viabiliza-ção da nossa entrada no mercado de crédito de carbono.”

Projetoso acompanhamento dos projetos de MDL também é realizado pela Diretoria de Desenvolvimento de negócios (DDn), participando das principais etapas, procurando siner-gias e otimização de recursos. nos projetos em que a Cemig possui ou-tros parceiros, o desenvolvimento é

realizado através de empresas especializadas contratadas direta-mente pelos consórcios e Sociedades de Propósito Específico. Já nos casos em que a Cemig possui participação integral, a gestão e coordenação são realizadas pela empresa Way Carbon, contra-tada no início de 2010 por meio de licitação pública.

Antes da obtenção e comercialização efetiva dos créditos de carbono, o projeto passa por seis estágios. Entre os projetos de

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energia limpa para

“nosso estado possui 17 grandes bacias hidrográficas

e a nossa empresa soube utilizar adequadamente este benefício. tal característica

nos leva a possuir uma matriz limpa e renovável”.

Luiz Henrique de Castro Carvalho, diretor de Geração e Transmissão

A UHE Baguari, localizada no Leste de Minas, recebeu autorização para comercializar créditos de carbono

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energia limpa para um futuro sustentávelMDL em desenvolvimento pela Cemig estão os das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Dores de Guanhães, Senhora do Porto, Fortuna II, Jacaré, Cachoeirão, Pipoca e Paracambi. Além disso, por meio da Efficientia, está sendo desenvolvido um pro-jeto de cogeração de energia com a Siderúrgica Pitangui. Esse projeto foi aprovado pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima e encontra-se em fase de análise perante o Con-selho Executivo das nações Unidas.

“nosso Estado possui 17 grandes bacias hidrográficas e a nossa Empresa soube utilizar adequadamente este benefício. Tal carac-terística nos leva a possuir uma matriz limpa e renovável”, enfati-za Luiz Henrique de Castro Carvalho, diretor da DGT. Além disso, por meio do Atlas Eólico de Minas Gerais, a Cemig identificou um potencial de geração de 40 GW. “A energia eólica não só tem se mostrado uma boa alternativa, como também tem apresen-tado preços extremamente competitivos. Assim sendo, existe mais uma oportunidade que saberemos explorar para manter-mos a empresa na vanguarda das energias limpas”, acrescenta.

sustentabilidadePor seu comprometimento com princípios de responsabilidade socioambiental, sua solidez financeira e excelência técnica, a Ce-mig é reconhecida internacionalmente como referência em sus-tentabilidade no setor elétrico. A Empresa compõe o Índice Dow Jones de Sustentabilidade há 11 anos. Além disso, participa pelo

6º ano consecutivo do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, desde sua criação.

Em 2010, a Cemig foi selecionada para compor o Índice Carbono Eficiente (ICo2). Desenvolvido pela BM&FBovespa e pelo Bn-DES, o ICo2 é composto pelas ações de companhias alinhadas com as mais avançadas discussões sobre as mudanças climáti-cas. “Ao aderir ao ICo2, a Cemig torna pública sua gestão para minimizar as emissões de gases de efeito estufa, com destaque para a geração de energia por fontes renováveis. A transparên-cia do processo e a preparação para uma economia de baixo carbono demonstram o comprometimento da Empresa com as questões climáticas”, destaca Ricardo Prata Camargos, gerente de Responsabilidade Ambiental e Social (SE/AS).

Desde 2007, a Cemig responde ao Carbon Disclosure Project (CDP), integrando o maior banco de dados global em impacto cli-mático corporativo, que representa 535 investidores mundiais, com mais de US$ 64 trilhões em ativos sob gestão. Ricardo Prata esclarece que o objetivo é apurar e divulgar informações sobre política de mudanças climáticas e estratégias para reduzir riscos ambientais nos processos das empresas respondentes. “Ao responder o CDP, a Cemig evidencia a estratégia para reduzir potenciais riscos climáticos aos seus negócios, possibilitando aos investidores uma avaliação da Empresa com base nos riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas.”

PROJETO CAPACIDADE STATUS REDUÇÃO ANUAL DE GERAÇÃO DE CO2EQ (T)

UHE Baguari 140 MW Registrado 64.373

PCH Cachoeirão 27 MW Registro 26.400

PCH Pipoca 20 MW Validação 24.082

PCH Paracambi 25 MW Elaboração 41.242

Projeto Siderpita 5 MW Aprovação 6.000

ELABORAÇÃO: em fase de elaboração do documento de concepção do projeto ou PDD (Project Design Document). VALIDAÇÃO: está na etapa de validação do PDD por uma entidade operacional designada. APROVAÇÃO: está na Comissão Interministerial de Mudanças do Clima, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, para aprovação. REGISTRO: está na etapa de análise junto à ONU. REGISTRADO: aprovado pela ONU, o projeto irá gerar energia por um ano e, após esse período, será contratada uma verificadora para emitir os créditos.

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o projeto da PCH Cachoeirão está na onU para aprovação

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A Cemig já está utilizando o primeiro equipamento automati-zado do Brasil para ensaios em luvas e mangas isolantes. o instrumento, com tecnologia 100% nacional, foi desenvolvido pelos técnicos do Laboratório de Ensaios de EPI e EPC, da Ge-rência de Logística e Administração de Material (MS/LA), e pelo fornecedor do equipamento.

o aparelho serve para testar a capacidade de isolamento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de borracha, me-dindo seu desgaste e localizando furos e rasgos que compro-metam a segurança. Segundo João Lúcio nogueira, técnico da MS/LA e coordenador do laboratório, “na concepção do equipamento, procurou-se otimizar a realização dos ensaios em luvas e mangas de borrachas isolantes, de modo a facili-tar e até mesmo diminuir o contato físico do técnico com o equipamento, proporcionando maior rapidez na troca dos EPIs ensaiados, com consequente ganho de tempo, segurança e qualidade”, explica.

João Lúcio conta que o equipamento possui capacidade para ensaiar 180 peças por hora. A energização do sistema só é permitida se ele estiver devidamente aterrado e com ajuste de tensão na posição inicial, evitando acidentes e garantindo a se-gurança do operador.

ensaios eficientesoas ideias

sustentabilidade e economiaUma das vantagens do equipamento é o aproveitamento da água de seu reservatório para a irrigação de plantas. A operação é possível com um dispositivo criado pelo eletricista de manutenção da MS/LA Eli Bernardes e instalado na saída do reservatório, evitando o escoa-mento da água para a galeria pluvial.

outra vantagem do equipamento é a otimização do custo de aquisi-ção, que ficou 40% menor em relação ao custo de importação. o labo-ratório ensaia em torno de 18 mil peças por ano. Segundo João Lúcio, estima-se que o investimento será amortizado em um ano e meio.

os empregados, instrutores e estagiários lotados ou em treina-mento na cidade de Sete Lagoas não precisam mais enfrentar o trânsito nem gastar dinheiro para frequentar uma academia. Inau-gurada no início deste ano, a Academia UniverCemig disponibiliza um conjunto completo de equipamentos e acessórios de muscu-lação, esteiras e bicicletas ergométricas.

A academia possui sala de avaliação física, vestiários, espaço para guardar objetos pessoais e estacionamento. Com o acompanha-mento de um professor de educação física e uma fisioterapeuta da empresa Personal 4All, são oferecidas atividades aeróbicas, ginástica laboral e musculação.

De acordo com o gerente dos Centros de Formação e Aper-feiçoamento Profissional (RH/FA), Carlos Renato França, o principal objetivo da academia é “promover o bem estar e a saúde através da prática regular de atividades físicas, tor-nando as pessoas mais dispostas e felizes no trabalho e em seu dia a dia”.

Deixando o sedentarismo de lado, os empregados previnem do-enças ligadas ao coração, controlando a pressão arterial, reduzin-do os níveis de triglicérides, corrigindo a postura e fortalecendo a musculatura óssea. Com esse novo hábito, o empregado também terá maior motivação e disposição para o trabalho, aumentando a sua produtividade e elevando a auto-estima.

As melhorias já estão sendo sentidas por Marli Barbosa, téc-nica em Recursos Humanos da RH/FA. “A oportunidade de frequentar a academia tem sido a bênção de Deus em minha vida. A disposição do meu corpo realça a diferença do meu ser e o meu coração agradece”.

Desde a inauguração, já foram realizadas diversas atividades ex-tras, como aulas de abdominais, caminhada ecológica e amisto-sos de futebol. Para o segundo semestre, estão programadas uma mini maratona, “aulões” de ginástica, jogos esportivos e a Terceira Caminhada Ecológica da UniverCemig – 2011.

os novos equipamentos vão proporcionar mais economia e segurança nos testes de EPIs e EPCs isolantes

enefícios academia traz comodidade

A academia possui equipamentos e acessórios de musculação, esteiras e bicicletas ergométricas

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ser sustentáveuso eficiente de energia

o Energia Inteligente (EI) é um conjunto de iniciativas da Cemig desenvolvido pelo Programa de Eficiência Energé-tica (PEE). Em sua maioria, os projetos são plurianuais e visam ao desenvolvimento de ações em comunidades de baixo poder aquisitivo, instituições sem fins lucrativos (hos-pitais e asilos) e escolas, além de contratos de performan-ce com o objetivo de evitar o desperdício de energia.

Até o final de 2011, será realizado um investimento de R$ 500 milhões, que vem sendo aplicado desde 1998. Esse montante possibilita uma economia anual de R$ 6 milhões para a Cemig, graças à disseminação da educação contra o desperdício de energia.

o PEE já desenvolveu 159 projetos. Atualmente, alguns ganham destaque, como o Conviver, que é voltado para os clientes de baixa renda, faturados pela Tarifa Social. Eles recebem orientações sobre o uso correto da energia e são contemplados com a substituição de lâmpadas incandes-centes por fluorescentes compactas, geladeiras em pés-simas condições por outras de baixo consumo e chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar.

Além de receberem as geladeiras de baixo consumo, que consomem até 70% menos energia que as comuns, as fa-mílias beneficiadas têm a garantia de que os equipamentos antigos terão um destino ambientalmente correto. A gela-deira antiga passa por um processo de reciclagem, em que

os componentes que oferecem risco ao meio ambiente são separados daqueles que podem ser reaproveitados.

iniciativaso Conviver Solar Cohab-MG também substitui chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar nos conjuntos habitacionais do Estado. E o Conviver Rural implanta sis-temas de irrigação para os pequenos produtores rurais do Jaíba, Região norte do Estado.

o programa contempla, ainda, a substituição de chuveiros elétricos por sistemas solares nas instituições de longa permanência para idosos (asilos) na área de concessão da Cemig. nos hospitais públicos, além da instalação de sis-temas solares, realizam-se as substituições das autoclaves (aparelho utilizado para esterilizar artigos por meio de calor úmido sob pressão) e dos sistemas de iluminação.

outras ações realizadas, por meio da Efficientia, são os projetos de contratos de performance, entre os quais se destaca a substituição dos semáforos de Belo Horizonte pela tecnologia LED, que tem como vantagem o aumento da visibilidade e a economia de energia.

conscientização Além de evitar o desperdício, e como consequência pro-porcionar economia na conta de energia, o Energia Inte-ligente busca difundir a consciência de preservação am-biental. o desperdício acontece porque ainda se utiliza equipamentos ineficientes e, principalmente, devido aos maus hábitos de consumo.

Dessa forma, o EI busca difundir a ideia de que todos devem colaborar com atitudes simples, como, por exemplo, desli-gar o monitor ao final do expediente. Assim pode-se contri-buir efetivamente para a redução do desperdício de energia.

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Reciclagem de geladeiras substituídas pelo Projeto Conviver

Até o final do ano serão instalados aquecedores solares em 15 mil moradias

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animais longe da rede

Atender ocorrências em campo nunca é uma tarefa rotineira, especialmente quando há animais pela frente. Mensalmente, cerca de dez serviços envolvem vespeiros nas redes e outra dezena envolve pássaros, micos e outros bichos que podem agitar o dia a dia dos eletricistas. Para lidar com imprevistos como esses, os profissionais da Cemig são treinados confor-me norma específica, o que garante a segurança da ação.

As equipes de campo são devidamente habilitadas para neu-tralizar abelhas, vespas ou quaisquer outros animais nas redes elétricas, sem prejudicar as espécies e a população. Para retira-da de vespeiros, os profissionais têm suas atividades baseadas no Procedimento operacional Padrão PoP-oM-RD-03019, que trata a conduta correta no que se refere a vespas e abelhas.

De acordo com Jordano Eduardo do nascimento, técnico do sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Dis-tribuição Metropolitanos (SL/MP), os profissionais da Cemig não fazem a retirada dos animais, apenas neutralizam as col-meias em postes de seção circular para que o serviço seja executado. “A presença de animais na rede pode causar ata-ques à população e impedimento de qualquer tarefa naquele ponto”, afirma.

A neutralização consiste em conter a colmeia dentro da cavida-de do poste por um período de tempo estritamente necessário à execução de atividade do serviço de campo. Já a retirada de vespeiros e abelhas consiste na remoção da colmeia em caráter definitivo, o que exige técnica e treinamento próprio de equipes especializadas, como a dos apicultores.

segurançaTodas as equipes aptas à intervenção em campo são treinadas pelas próprias bases operacionais para executar a neutralização. os profissionais que participam da capacitação para atendimen-to de ocorrências que envolvam animais na rede elétrica refor-çam seus conhecimentos sobre a utilização de Equipamento de

Proteção Individual (EPIs) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPCs), trabalho em altura, distância segura da rede de média tensão e procedimentos de trabalho na baixa tensão energizada. Eles também recebem treinamento sobre a necessidade ou não de desligamento da rede, veículos e materiais adequados, avalia-ção dos riscos de ataque de abelhas à população e possibilidade de execução do serviço durante a noite.

Essas atividades são realizadas à noite para garantir a seguran-ça dos eletricistas e evitar possíveis ataques à população. Em casos urgentes, o Corpo de Bombeiros realiza o atendimento.

no primeiro semestre de 2011, a Cemig registrou 4.486 inter-rupções no fornecimento de energia devido a animais na rede em todo o Estado. o número corresponde a 3,05% do total registrado no período.

segurança do traBalho

A colmeia é contida dentro da cavidade do poste para que o serviço seja executado

As equipes são treinadas para executar a neutralização com segurança

os eletricistas utilizam um Procedimento operacional Padrão para saber como agir em caso de vespas e abelhas na rede

gente nossPaixão pelas palavras

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Transmitir emoções por meio das palavras e refletir sobre a realidade com pitadas de imaginação é o que faz o agente de comercialização Wellington Pinto Coelho, um apaixonado pela escrita. o empregado lotado na Gerência de Gestão e Controle de Faturamento (PR/FA), conhecido no mundo das letras como Dr. Lao, descobriu sua paixão aos seis anos quando começou a escrever pequenos poemas, in-fluenciado por sua irmã.

Wellington é um apaixonado pelas palavras e começou a escrever aos seis anos, quando foi alfabetizado por sua irmã

Wellington só foi perceber os benefícios da escrita nas aulas de reda-ção do segundo grau, quando recebia algum tipo de elogio especial ou premiação. Mas, a percepção de que queria escrever mais seriamente começou em 2001, quando ele começou a apresentar seus textos a escritores no site overmundo e a receber feedbacks positivos. “Esse tipo de contato me ajudou a lapidar os textos e obter um parâmetro sobre o que seria algo realmente literário”, declara Wellington.

Como forma de aprimorar a escrita, além de participar de alguns cur-sos e ler bastante, Wellington também utiliza a prática das narrativas extremamente curtas - os microcontos. “Sinto-me mais à vontade com pequenas narrativas, contos e crônicas, principalmente aque-les que iniciam ou concluem com um evento inusitado que causará algum tipo de reflexão nos leitores, como contos surreais” explica.

o agente da PR/FA agora tem um grande desafio pela frente: encon-trar patrocínio para a publicação do seu primeiro livro, que será um romance. De acordo com ele, o texto será uma narrativa longa que, ao contrário do que muitos pensam, não deve abordar necessaria-mente o tema do amor. “É um romance surreal, cujo enredo aborda a história do Sexocéfalo, um homem que, num belo dia, acorda com os órgãos sexuais na testa. Meu objetivo é fazer uma análise crítica da fixação atual de muita gente por sexo e poder, em detrimento de outras virtudes de caráter”, conclui Dr. Lao.

os interessados em conhecer um pouco mais dos textos do Welling-ton, podem acessar o site www.wellingtoncoelho.com.

Concentração, disciplina e preparo físico. Esses são requisitos funda-mentais para que o empregado Romes Pereira Ramos Júnior desen-volva seu trabalho na Cemig. o eletricista de linhas e redes da Gerên-cia de Serviços de Distribuição de Uberaba (So/UR) desenvolveu e aprimorou essas habilidades praticando o jiu-jitsu. A prática também lhe rendeu muitas conquistas.

Desde 2005, Romes é adepto do esporte e foi campeão de oito das dez competições que participou. Por duas vezes, o atleta conquistou o terceiro lugar, uma delas no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu. o eletricista ainda lutou 27 vezes e venceu 25, empatou uma vez no mundial e teve uma desclassificação por impedimento físico.

Ele conta sua trajetória no esporte com orgulho. “Cada conquista tem seu valor e todas são importantes para mim. Mas o Mundial foi, até hoje, meu ponto máximo. Venci quatro lutas em menos de duas horas, lutei contra os melhores do mundo e consegui conquis-tar meu espaço. Sinto-me muito bem. Sou um eletricista vencendo lutadores profissionais”, declara.

o jiu-jitsu traz diversos benefícios para Romes, favorecendo a saúde física, mental e espiritual. “Trabalha o corpo porque exige preparo físico. Força, resistência e elasticidade são fundamentais. A mente, quando desenvolve o raciocínio rápido e a inteligência para traçar

uma boa estratégia e estar à frente do oponente. E a alma, por valo-rizar a dignidade, respeito e a ética, nos tornando pessoas melhores”.

Romes aplica seu aprendi-zado obtido no esporte no trabalho cotidiano. Como eletricista, ele precisa de atenção e concentração para desempenhar sua atividade com eficiência e segurança. “na Cemig desenvolvo atividades que exigem concentração. Além disso, no jiu-jitsu trabalho pensando em dar o máximo para concluir minha ativi-dade com eficiência, e é o que procuro desenvolver no meu trabalho. Também tra-go do esporte o respeito e a compreensão com os cole-gas, valores fundamentais, uma vez que o trabalho em equipe é constante”, conclui.

saúde e Bem-estaeletricista e campeão de jiu-jitsu

o eletricista Romes exibe sua medelha no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu

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emória Para preservar o meio ambiente

Em 1983, a Cemig dava um passo importante na sua forma de interagir com a natureza: a criação da Estação de Pesquisa e De-senvolvimento Ambiental de Peti, que em pouco tempo se tornou exemplo e referência no apoio a estudos e pesquisas sobre a pre-servação do meio ambiente.

Peti foi a segunda reserva instalada pela Cemig, sendo a primeira a de Volta Grande, no Triângulo Mineiro. A estação está localizada nos municípios de Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo, a 100 quilômetros de Belo Horizonte.

A região é considerada uma área de transição importante, por estar na Serra do Espinhaço, entre a Mata Atlântica e o Cerrado. Devido à sua localização privilegiada, apresenta grande diversida-de de espécies animais e vegetais. Ao todo, são 606 hectares, demarcados e protegidos para garantir a preservação dos recursos da fauna e flora nativas.

Com todas essas características, o lugar não poderia ser mais apro-priado para se tornar um centro de pesquisas. A partir de 1986, a Estação de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental teve suas portas abertas para receber visitantes, dentro do Programa de Educação Ambiental da Cemig.

Anualmente, a estação recebe cerca de sete mil pesquisadores e alunos do ensino fundamental, médio e superior, de escolas públi-cas e privadas. Durante as visitas, os pesquisadores e alunos têm a oportunidade de conhecer as principais instalações da Usina de Peti,

fundada em 1946. Localizada no Rio Santa Bárbara, a usina tem uma capacidade instalada de 9,6 MW e seu reservatório pode armazenar mais de 43 milhões de m³ de água.

ProgramasAlém da usina, os visitantes também conhecem os programas am-bientais desenvolvidos na estação. Por meio do Profauna, que tem como objetivo a reprodução de animais ameaçados de extinção, e do Programa Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), que recebe animais provenientes de apreensões em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Re-nováveis (Ibama), mais de 3.000 animais já foram reintroduzidos na natureza. no lugar das terríveis condições do tráfico e da vida em cativeiro, esses animais têm a oportunidade de voltar para seus biomas de origem.

Para receber as espécies, a Estação Ambiental de Peti conta com um Centro de Manejo de Animais Silvestres. no centro, composto por laboratório, clínica e viveiros, eles passam por um período de adaptação sob a supervisão de um médico veterinário. Alguns che-gam à estação bastante debilitados e outros precisam reaprender a viver na natureza. Com tratamentos apropriados e acompanhamento diário, realizados por profissionais qualificados, as chances de sobre-vivência desses animais depois da reintrodução aumentam significa-tivamente. Por meio do Profauna, também são realizadas pesquisas para a reprodução de animais ameaçados de extinção.

A estação busca a preservação dos recursos da fauna e flora nativas

Criada, em 1983, a Estação de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental de Peti possui 606 hectares

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