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" Instrumentos do mais hediondo ten ' YV Numero avulso: 100 ri. I M 44***444444*4444*f************i Edição de hoje: 8 44^Í4W***********'****Í*********À SíSf DÍRÊCÇÃ5 DS PEDRO M II 1 b wr ' ™* "iaB NUMERO 40 <>>. III Rio de Janeiro, Terça-feira, II dt Junho dt 19! Ha Ul »i r?s:>«-.;i mi' ^ JBr Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede do nu- deo da A. S. L,/ •J5C- « na a e , ********4****************«**4**4************************************************ *»4****4*******4*4***********4***4***4 DEZENAS DE FERIDOS - COMO FOI MA SSACRADO 0 OPERÁRIO LEQNÍ DO TECELÃO ASSASSINADO PELOS SIC AMOS DO IMPERIALISMO - A ****************»****»******>**********************»***4*4*******4********4«***** ************************»*4*44*»f*j*-*é$Íl Os chefes integralis- tas dizia Luiz Carlos prestes na sua carta áe adhesão á Alliança Na- cional Libertadora serão aqui os instru- mentos do mais hedion- do terror. 0 grande revolucio- nario brasileiro não fa- zia. com isso, uma pre- visão, mas se limitava a dar um aviso ao povo da sua terra para que no Brasil ninguém mais se illudisse sobre opipro- *****4*4*****4**************«******************* >*^***»»«»»»»^*»»«'»'»^***'»»^*^^»»^***^#^##*»*#^*#****#^'^*s*^*<***#*g ÇANTU'r- DECRETAÇÃO DA GREVE GERAL - O ENTERRO DO MALLOGRA- % iÁÇÂO Í)E PETRÓPOLIS SOLIDARIA COM OS GREVISTAS - VARIAS NOTAS \ *»\Í4j+Í**4rí4*4Jf++*f*444*—44*»***»é*-*^ íí&ÁK,* .. ... -. y,j.)s!út - WÊÊÈ mm wÊÊÈf . ...; nossos fascistas. Prestes teve occasião de ver de perto o que é o fascismo, e sabe per- fartamente como elle age, no seu propósito de submetter as massas populares à oppressão dos magnatas. Dahi sua advertência aos brasileiros: Elles serão os ins- trumentos do mais he- diondo terror! Poucos dias se passa- ram, e mais um facto concreto veiu nos mos- trar como Luiz Carlos Prestes estava certo ao pedir ao Brasil que fi- casse alerta. 0 que houve domingo em Petrópolis foi a inau- guração evidente, em terras da America, da- quelles sinistros e re- peflehtes methodos de luta usados na Europa pelo fascismo de Musso- llnl e de Hitler. Desesperado porque os operários não lhe de- ram ouvidos, allucinado porque suas hostes co- meçam a se esphacelar, o sr. Plínio Salgado pre- tende agora impôr-se tmm fflB&BBSBSkW, &ffivviffiíw*ffiyí£ w&. m mm --. - «i $$Ú ¦ssmm ;'*,.¦ '','' mm yy-a 'ímm? WERSAN, O ¦ry.M DESENHISTA D'"A MANHA", RECONSTITUE UM IMPRESSIONANTE EPISÓDIO DA- COVARDE AGGRESSÃO INTEGRALISTA, CONTRA OS LIBERTADORES DO BRASIL peia violência, e adopta a tactica dos monstros da cruz gammada, pre- cfsamente 24 horas de- pois de haver sellado, no quartel-general da rua Sachet, a sua alli- anca com a Light. A tocaia de Petropo- lis é um facto inédito na historia política do Bra- sil. Não é coisa de bra- sileiros, porque os bra- sileiros nunca lutaram assim. E' o fascismo bar- baro, traiçoeiro, san- çuinarlo tentando slastrar-se pelo Brasil a sangue e fogo, matando como os' Petrópolis amanheceu, p r 0 f issio-1 domingo, sob um ambi= e matando assassinos naes sabem matar: pe- Ias costas e a soldo dos eppressores. 0 sr. Plínio Salgado está sendo pago pelos inimigos do povo brasi- leiro para essa sua san- grenta incumbência. ente de terror creado pelos integralistas PETRÓPOLIS, 10 (Do en- vindo d* A MANHÃ) Petro- polis foi proclamada recente- mente "Cidade Verde" pelos chefes do sigma. Por isso não queriam os integralistas admit- tir que aqui a Alliança Nacio- nal Libertadora creassc força. Quando viram qüe os alliahcis- tas se contavam aos milhares e eram sobretudo trabalha- dores, emquanto o numero' dei- les deçrescia rapidamente, re- solverám fazer contra ella uma campanha de ameaça, que não era levada a sério. Antè-hontem, annunciado um comicio-monstro da A.N.L. e da Confederação Syndical Uni- taria, em Petrópolis, deram os integralistas o seu golpe, de to- caia, depois de se terem ariria- do copiosamente. Que estavam armados, viu-se logo pela madrugada. Tres operários que pregavam cartazes da Alliança foram ata- cadòs por 25 milicianos, de revolver em punho. Encurra- lado dc encontro a uma porta, um jovem alliàncista foi inti- mado a largar seuss. cartazes, mas defendeu-se, sacando de uma faca. Mãos atiradores, os atacantes erraram o alvo, per- furando a porta de zinco de uma casa commercinl. O commandante Roberto Sisson denuncia um des= vio criminoso de armas do Exercito Pela manhã os boatos eram òs' mais terroristas possíveis- Fidavn-sc numa batalha entrei integralistas c nllinncistas. ' Oconiniandantc lioberto Sis- son foi á prescnçii do delegado de policia, dr. Pi/.si, e pediu- lhe 11111:1 vistoria ininiedinla na sede do iiuelco snlitmlisUi. Elles estão armados e mu- piciados paru alaear-nos disse o secteliiiio-geial dn A.M \j. e possuem liialeriol hellico liara ali desviado criminosa-, mente pelo tenente Oçtnvii[riçy irísliuctor do tiro de gucrçra. O delegado, que, como- 11 maioria dos' policiaes. 6 inteç- gralista, respçhíléu i|iie não achava opporluiui n vistoria. Ç 5.000 pessoas noco^ -micio da A/N. L. | 0 comicio marcado pa* ra as 16horas, na pra- uma assisf " cerca de 5.000 pessoas. Foi o maior e o mais em- poigante que Petrópolis viu. Os oradores eram acclamados em delírio. Findo o comicio, a massa sahiu em passea- ta, rumo da praça da Li- herdade.¦ Uma tocaia sinistra Deante da sede inte- çralísta, o cortejo parou um instante, e o com- mandante Sisson falou ligeiramente, atacando o integralismo. Sabia-se que den- tro estavam 90 cami- sas-verdes. Precisamente ao ter- minar de falar o com- mandante Sisson, um omnibus impediu a mar- cha da multidão, atra- vessando-se no meio da rua. •Ahi apagaram-se as luzes do redueto sigmoi- de e, pelas frestas das ianellas, elles, de fuzil de guerra, atiram contra o povo desarmado * jo- çam granadas de mão de encontro á rua! Homens, mulheres e (Continua na 7." pag.) ¦".• "'fS AtV X. I COMO O DESENHISTA DE "A MANHA" RECONST1TUE ALGUMAS SCENAS DA CHACINA DE PETRÓPOLIS *u "i tf***m*am"mm'mmmmmm'mmi*'**'*m,mmm'mm'm^^ZS^ BlJKa ^1TB BO^VJHe'ÍWá^Wmw ^mSBstw •Sm Si^m^^r^.'$ÈW*ím^*miBBv^B »' - v».-'^^^*^^^-i!< [.I^^VJ wkwtm^l^B BB [ir^Biffl¦ BB\lfh.:BPfflMKSSfffic -V

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" Instrumentos do mais hediondo ten' V

Numero avulso: 100 ri. IM

44***444444*4444*f************iEdição de hoje: 8

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• DÍRÊCÇÃ5 DS PEDRO M

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NUMERO 40 <>>. III Rio de Janeiro, Terça-feira, II dt Junho dt 19!

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Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede do nu-deo da A. S. L,/

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DEZENAS DE FERIDOS - COMO FOI MA SSACRADO 0 OPERÁRIO LEQNÍDO TECELÃO ASSASSINADO PELOS SIC AMOS DO IMPERIALISMO - A

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Os chefes integralis-tas — dizia Luiz Carlosprestes na sua carta áeadhesão á Alliança Na-cional Libertadora —serão aqui os instru-mentos do mais hedion-do terror.

0 grande revolucio-nario brasileiro não fa-zia. com isso, uma pre-visão, mas se limitava adar um aviso ao povo dasua terra para que noBrasil ninguém mais seilludisse sobre opipro-

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ÇANTU'r- DECRETAÇÃO DA GREVE GERAL - O ENTERRO DO MALLOGRA- %iÁÇÂO Í)E PETRÓPOLIS SOLIDARIA COM OS GREVISTAS - VARIAS NOTAS \*»\Í4j+Í**4rí4*4Jf++*f*444*—44*»***»é*-*^

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nossos fascistas.Prestes teve occasião

de ver de perto o que éo fascismo, e sabe per-fartamente como elleage, no seu propósito desubmetter as massaspopulares à oppressãodos magnatas.

Dahi sua advertênciaaos brasileiros:

— Elles serão os ins-trumentos do mais he-diondo terror!

Poucos dias se passa-ram, e mais um factoconcreto veiu nos mos-trar como Luiz CarlosPrestes estava certo aopedir ao Brasil que fi-casse alerta.

0 que houve domingoem Petrópolis foi a inau-guração evidente, emterras da America, da-quelles sinistros e re-peflehtes methodos deluta usados na Europapelo fascismo de Musso-llnl e de Hitler.

Desesperado porqueos operários não lhe de-ram ouvidos, allucinadoporque suas hostes co-meçam a se esphacelar,o sr. Plínio Salgado pre-tende agora impôr-se

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DESENHISTA D'"A MANHA", RECONSTITUE UM IMPRESSIONANTE EPISÓDIO DA- COVARDE AGGRESSÃO INTEGRALISTA, CONTRA OSLIBERTADORES DO BRASIL

peia violência, e adoptaa tactica dos monstrosda cruz gammada, pre-cfsamente 24 horas de-pois de haver sellado,no quartel-general darua Sachet, a sua alli-anca com a Light.

A tocaia de Petropo-lis é um facto inédito na

historia política do Bra-sil. Não é coisa de bra-sileiros, porque os bra-sileiros nunca lutaramassim.

E' o fascismo — bar-baro, traiçoeiro, san-çuinarlo — tentandoslastrar-se pelo Brasil asangue e fogo, matando

como só os' Petrópolis amanheceu,p r 0 f issio-1 domingo, sob um ambi=

e matandoassassinosnaes sabem matar: pe-Ias costas e a soldo doseppressores.

0 sr. Plínio Salgadoestá sendo pago pelosinimigos do povo brasi-leiro para essa sua san-grenta incumbência.

ente de terror creadopelos integralistas

PETRÓPOLIS, 10 (Do en-vindo d* A MANHÃ) — Petro-polis foi proclamada recente-mente "Cidade Verde" peloschefes do sigma. Por isso nãoqueriam os integralistas admit-tir que aqui a Alliança Nacio-nal Libertadora creassc força.Quando viram qüe os alliahcis-tas se contavam aos milhares

e eram sobretudo trabalha-dores, emquanto o numero' dei-les deçrescia rapidamente, re-solverám fazer contra ellauma campanha de ameaça, quenão era levada a sério.

Antè-hontem, annunciado umcomicio-monstro da A.N.L. eda Confederação Syndical Uni-taria, em Petrópolis, deram osintegralistas o seu golpe, de to-caia, depois de se terem ariria-do copiosamente.

Que estavam armados, viu-selogo pela madrugada.

Tres operários que pregavamcartazes da Alliança foram ata-cadòs por 25 milicianos, de

revolver em punho. Encurra-lado dc encontro a uma porta,um jovem alliàncista foi inti-mado a largar seuss. cartazes,mas defendeu-se, sacando deuma faca. Mãos atiradores, osatacantes erraram o alvo, per-furando a porta de zinco deuma casa commercinl.O commandante RobertoSisson denuncia um des=vio criminoso de armas

do ExercitoPela manhã os boatos eram

òs' mais terroristas possíveis-

Fidavn-sc numa batalha entreiintegralistas c nllinncistas. '

Oconiniandantc lioberto Sis-son foi á prescnçii do delegadode policia, dr. Pi/.si, e pediu-lhe 11111:1 vistoria ininiedinla nasede do iiuelco snlitmlisUi.

— Elles estão armados e mu-piciados paru alaear-nos —disse o secteliiiio-geial dn A.M\j. — e possuem liialeriol hellicoliara ali desviado criminosa-,mente pelo tenente Oçtnvii[riçyirísliuctor do tiro de gucrçra.

O delegado, que, como- 11maioria dos' policiaes. 6 inteç-gralista, respçhíléu i|iie nãoachava opporluiui n vistoria. Ç

5.000 pessoas noco^-micio da A/N. L. |0 comicio marcado pa*

ra as 16horas, na pra-

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cerca de 5.000 pessoas.Foi o maior e o mais em-poigante que Petrópolisjá viu. Os oradores eramacclamados em delírio.

Findo o comicio, amassa sahiu em passea-ta, rumo da praça da Li-herdade. ¦

Uma tocaia sinistraDeante da sede inte-

çralísta, o cortejo parouum instante, e o com-mandante Sisson falouligeiramente, atacandoo integralismo.

Sabia-se que lá den-tro estavam 90 cami-sas-verdes.

Precisamente ao ter-minar de falar o com-mandante Sisson, umomnibus impediu a mar-cha da multidão, atra-vessando-se no meio darua.

•Ahi apagaram-se asluzes do redueto sigmoi-de e, pelas frestas dasianellas, elles, de fuzil deguerra, atiram contra opovo desarmado * jo-çam granadas de mãode encontro á rua!

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COMO O DESENHISTA DE "A MANHA" RECONST1TUE ALGUMAS SCENAS DA CHACINA DE PETRÓPOLIS

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2 A MANHA Terça-feira, 11 d» Junho de 1935.

E' mentira que a paz tenha descido sobre a America! is

O SANGUE D*ÒS PARAGUAYOS E BOLIVIANOS CONTINUA ALA PAZ, 10 (Havaí) - Foi ho|o distribuído

o itgulnto eommunlcado: "0 inimigo continua afazir pressio aobro Ingavl. Nada houve da novo¦as (temais sectores.

0 oammando do Chico dotmanto onorglea-

monto as partes am qua o ganoral Estlgarrlbla saaHrlbna axlto noa masmoa Motoras.

IUEN0S AIRES, 10 (Havas) — A delegaçio da Bolívia áa negociações do paz annuncia

algonae eleusulas a cujo oetudo ainda prooede.0 governo boliviano dará a eonhecer, aminhi. oresultado deite estudo.

LA PAZ, 10 (Havas) -Neo olreuloe quepodem ser eonelderadoe bero informadoa afflrma-

I quo eeu governo soHeHou esolereclmentoe sobra | vi te, ly)o, que o governo boliviano estudava ouH

Mais um folhetim oratório do sr. Seabra

(_

Z"#'~J:¦"

Falou hontem, o _r. Seabra. Ovelho reurcHOtante bulil-uo, an-tes, náo fei um discurso, mas umaihronlca política, em cima do ir,

J «túlio Vargas, do ar. JuracyMaialhlei e doa latelltei que pu-lidam em torno deiata avia ai-•ro*-- ....

O ar. Seabra começa pllharian-do eom o seu amigo de infânciaAntônio Cario., eujos cabelloibranco» lubalituem a Joven etransitória coroa do padre Cama-ra na rural presidencial, depois deum breve estagio no Palácio dasÁguia». O ar. Seabra mostra á(¦..nutri, uma photogrnphia do sr.Antônio Carlos, apanhada no des-embarque do sr. Getullo Vargas,e cotnmcnta:

— Vejam como ello está olban-do para o céo, dnndo graças aDt-iis por deixar o Cuttctc.

O sr. Seabra compara os doisgovernos provisórios: o de Fio-riáno e o de Getullo Vargas, re-saltando o contraste.

Pura salientar bem a distanciaque separa os dois dictadores, rc-corda Innumeros episódios dosprimeiros dias da primeira repu-blica, valendo-se de sua prodígio-t» memória dc ndhagcnario, tes»tcinuiiha dos factos arrolados.a

ICnvelliei-ido nas trlcas partida-rias da província, entra a desan-car o sr. Juracy Magalhães, pro-vocando a fúria governista doprecioso "leader" Clemente Mn-rlano e do ruysta Homero Piresb a ira sagrada do conego Gal-

. v5o. A entrada do ministro deDeus no debate tão forte è a po-Utlcagem estadual...) como quedeita lenha na fogueira, ohrigan-«lo o sr. Antônio Carlos a inter-vir, em defesa do Regimento, pa-Va «jue o «U-biilç se conservasse emierreno elevado.

O sr. Seabra lembra um dispo-sltivo que estabelece só ser per-initlldò o aparte com pcrmls-fcodo orador.

. — O sr. Seabra está vetando osapartes — exclama o sr. AntouioCarlos;

e serventes dnjfcnaito

Soffreu uma primeiraderrota a emenda con-ira aquelles servidores

_&_TA Commissão d«i .ru.iiuento »n»Trf.tí.o do senado . eáli_bu, hontem,

iin-)'r,*#W|*>í*'ü<1 sessão em t.nc fô-*'• i-aiii* «.íiscútiilas as emendas apre-

I , sentadas, em ultima discussão,aquelle projecto.

A emenda «lo sr. Cunha Mello,dando á .Mesa a attribuii-ão «te, in-dependentemente do plenário, de-miltir os contínuos e servente?,soffreu larga discussão.

O representante «Io Amazonas,defendeu-a longamente, reprisan-do os argumentos «le que sc va-leu no discurso com que as justi-ficou no plenário.

No final, porém, s. exein. foide.rotailo. A emenda não preva-

eu.A Mesa ficou com a altribiiição

nomear os contínuos e serven-ão poderá dcinillll-os.

tios mesmos, só po«U--r« ra sei- «enu mediante approvação

1 í)d.o plenário."' Koi esse o ponto «lc vista tri-umphante na Commissão.

Veremos si o plenário approya-. rú o parecer, da Commis-ão ou si

preferira acompanhar o senadoiamazonense.

oooo

0 velho parlamentarironizou a politicados srs. Getúlio Var-

gas e JuracyMagalhães

_____-^^__l _____-%.^iPf ______>^H___P

____! _____w-^^*___f___l __¦

O sr. Clemente Marlani apar-tela que ps impostos orçados ultl-mamente vio beneficiar institui-cães de caridade.

Ha um desaguisado entre o ve-lho bombardeador da Bahia e opernóstico ar. Clemente Marlanisubre a legitimidade da eleição dosr. Juracy Mafalhfles. Affirma

ue o gover-0,000 votan-

. Juram*« !__._>••nador foi eleito portes.

Dcv.ara o sr. Seabra, com suaautoridade de velhíssima raposapolítica, terem sido esses eleito»res subornados.

Kxaspcra-se o sr. Clcmcslc coma "injuria assacada conlra 90.000linhianos livres".

ttxgota-se a hora do expedien-lc. O sr. Seabra é advertido pelosr. Antônio Carlos e faz uma pi»lheria:* — Deixarei a tribuna e conclui,rei noutra opportunidadc. Ilcspi-Nto a autoridade de v. excia. co»mo respeitava a do illustre substi-luto de v. excia., o padre Cama-ra, em cuja figura reverenciavaespecialmente a batina, pois eusou cathollco, apostólico, romã-IM).

K depois da ordem do dia volta& tribuna, concluindo seu folhe-tim, entrecortado de piadas.

ARBITRARIEDADEda Fundação Rocl^feilBrDemittido um guarda por ter sido licenciado— Nem garan-

tias nem direitos para os "mata-motquitós"

CORRER NO CHACOdedoeentonte a formula paeHleadora assentadana ultima reunlie do grupo mediador em BuenosAires. 0 governe consultaria pravlemente a Jun-ii de Hotevele entoe do enviar a eua resposta.Acreditava-se que a aeelgnatura do aecordo se-ria fetta dentro de elgumee horas.

-se, realmen-e uma farça!

<•*•¦

f:

8 Tratate, d

O oaao dos "mata-mosqultos"de quo "A MANHA" ho ooeupouna sua cilli.-ão ie sabbado, tevelarga repcreunsãò entre aquellesservidores da Sau'do Publlen.Muitos delle. têm nos procura»do para confirmar a vcracldndodos factos focalizados pela nos-sa reportagem. 13 tlc todoa te-mos ouvido amargas queixas cón-tra a falta de garantias em quevivem sob a sonhorlal dependen-cia «lo. nrgentnrlo. estrangeiros.

DEMITTIDO POR TRIV SIDOLICENCIADO!

Entre outros quo aqui cullvo-ram para n'os relatar o grfiu dasirregularidades ali verificadas,encontra-se o sr. Gabriel Domin-gos.

Dlssc-nos esse funecionarioque, tendo recebido um tele-

gramma de sua eaposa, que «eacha aotuulmento cm Franca, noE. de S. Paulo, chamando-o comurgência para vír um fllhinhodo casal.em estado grave, pediulicença ao dr. Waldemar Antu-nes, um dos chefes do serviço,para emprehendcr uquella via»gem. O medico resistindo, a prln-clplo, em nuo conceder a llcen-ção requerida, resolveu, por fim,autorizar a ausência daquelleserventuário, ao qual, mandan-«lo fornecer os passes nccemarlos. viagem, fez algumas adverten-clns quanto As responsabilidadescm o mesmo deixar, o serviço.

Feita, porém, a viagem, e ten-do agora regressado ao nio, foio sr.' Domingos «cientificado demia deml.são.

Nüo sabendo o prejudicado omotivo que teria determinado o

J. J. Seabra

Todos riem e o velho haitianacontinua. Ai-cusa o sr. JuracyMagalhães dc ter sobrecarregadoa Hnhia do impostos, dizendo queo governador da boa terra taxouaté os defuntos.

OS CHAUFFEURS CONTRA A GANAN-CIA DOS MAGNATAS DO PETRÓLEO!E', ainda, de espectativa a questão da gazolina

o er

feV>'dc nomear o;"í les. 'mas nãoy .. demissão t

. \rá ser feita

oooo

Na Federação dosMarítimos •

Eleições para Io secre-tar io e 2 tliesoureiro

. Rcali.a-se aniaíilSÍ, ús 26; horas,na l-Vtlcração dos Marítimos, Umareunião tio Conselho Deliberativo,com ii seguinte ordem do «lia:Kltição o posse immediata dos

•'cargos vasos «le 1.° Secretario e2** The.oureiro, e nsstlmptós ge-raes,

OOOO '¦

A E. F. C. B. está pre-íudicando os interes-ses dos trabalhado-

res dos subúrbiosUma commissão de mo-radares de Paracamby o

Nova Iguassu' vem aA MANHA lançar o seu

protesto"A MANHA" recebeu hontem

a visita de uma commi__áo demoradores «le Paracamby e NovaIguassu', que veio fazer as se-guintes declarações:

A administração da E. F. C. B.vem prejudicando os trabalhado-res dos ia nnu. de Paracamby eNova Iguassu' com o atraso hn-bitual dos trens, lesamlò-nos aperder suceessivos dias de traba-lhps, por chegarmos atrazados.Não satisfeita com es3e desleixa-mento, a direcçâo da Estradaainda procura nos prejudicarpor todos os meios imagináveis.Assim, o primeiro trem da ma-nhã, que partiu us 3,50 horas,passou a largar üs .,30, horas tlemodo que nós somos forçados asahir mai. cedo, mesmo porqueo trem seguinte, das 4,1 íi, passoua partir a. 4,50, assim como otias 5,21 passou para as 5,40. Otrem das 0,3, além de parar emquasl todas as estações, viajasempre com a lotação dobrada,ÚJorqüe os trabalhadores na ânsiade chegar cedo ao trabalho, via-am penduradas até na* janéíiii.;dahi os freqüentes desastres.

Além disso, os descarrilamentosseguem-se uns aos outros.

Por outro lado iobs.ryando queos trens em que viajamos sãatrazados para dar passagem nnrápidos «lo. interior, embora estos

Com a declaração do sr. PedroErnesto ao presidente da UniãoHcneflcentc dos Chauffcurs rela-tiva ao propósito cm que está o.governo da cidade de se qpporâalta do preço da gazolina, pareciaestar o caso encerrado satisfactn

bus!ivel a voltar ao preço de1$.00, sob pena de medidas ener-gicas ijue serão, adaptadas,' se pre-:iso.

Outroslm, o Centro Beneficente'"is Chauffcurs dc Nictheroy, aca-l\ de constatar, com testcmii-

rlamente para os trabalhadores do ! ««• -s, que em Caxias, a gazolina'----' " * i_-\ sendo vendida ao preço de1 li.O, isto é, menos $1Q0 do pre-{«> actual, o que i-em corroborar ainjustiça do augmento pleiteado.

Nestas condições a classe deve-sperar confiante as providenciasdos poderes competentes, que seiclinm empenhados cm solucionar,o problema satisfactoriamente".'

composições viajem sempre va-sias.'V. .

Desse modo os dirigentes ,ia !K. 1-'. C. B. procuram ,i f:illcii- Jcia dn estrada, como se. deu eomo Llòyd Brasileiro, e cum suafalta do capacidade administra-tiva justificam a entrega tia mes-ma a.oe magnatas estrangeiros,para que elles nos explorem ain-tia inais.

Assim SFiulp, nós queremoslançar o nosso vehemente protes

A situarão do Lloyfl Ê^0&^p;çp__ uiimwjivvi «.*# j [,1-as indecorosas «lo capitalismo

A voz potente dos mari-limos força o governo a

resolvel-aO movimento collectivo das

classes marítimas em favor daMarinha Mercante brasileira, e es-peeialmentc, do Lloyd Brasileiro,amençailo pelas garras nduncas""""tlõs" magnatas estrangeiros, vemcolhendo os melhores rcr.ultados.quer junto ao legislativo, agorainteressado em encaminhar o pro-jecto de nacionalização daquellacompanhia de navegação, .ou, mes-mo, eom os titulares da Viação cüa.Fazenda.

Neste ultimo caso estão as de-liberações tomadas liontem pelossrs. Marques «los Heis e Souza

. Cosia, solicitando informações aoi sr. (luiilo Bcllcns B?-.zi, direetor'-•;av.db Lloyd. sobre a situação e_o-

> nmr.ica geral «Ia empresa e — oministro da Fazenda — aulorizan-do o Banco <!o Brasil a por á dis-posição da mencionada comnanhiaa importância dc -..807:0Í)1S400,

que lhe é devida pela União, afimde aceorrer ao levantamento dofetpiestro «Ins navios "Parnahy-lia", "Raul Soares" e "Ayurun-ca". '

As Informações pedidas peloministro da Viação são as seg.iin-tes:

Qual o seu passivo no dia 'J.ide julho de 1034; o estado .Ias

yy-ííWhlas — (letivo c passivo — aocnccrrar-se o ultimo balanço, eque despesa nova foi levada a i-t -feito a partir tlaqiiclla «laia.

Foram peilidasi lambem, infor-rrarães. sobre as tonelada.-: trans-portadas pelas unidades «Ia mes-;ma empresa.

'estrangeiro, que aos poucos vae

sc apoderando das principaes ba-sfs de ecopomia do paiz. Dispôs-tos a luctár contra essa situação

| nós vamos coiuituir o nosso "Co-mitê do Direito de Vida", Inl-ciando, assim, nma forte campa-nha pela reorganização daB. F. C. B..

^**^^»#>»»#<S#S_h_K»^^^»#^s»»####^s»#«J;: _ :'¦•'*¦"_ m .::uü•>',i:

AMANHA

I; Km!'•

EXPEDIENTE!;! Reilncçào Adiiiiuistracão e1 $ or.icinns — Bü.A BUENOS

AIKES. III. loln l ,- _.Telgr..* — MANHA

|i — Tcleylioiics: —i! Diix-crão 2:i-.->7nr,

I Secretario 23«.-i(15Í5|| Rotlacção _l-or,(ll|| Admiiilsiraçr»o. . . 21-0714

Assinaturas:

volante e proprietários de taxis eomnibus.-

Verifica-se, todavia, uma grandeespectativa entre os chauffcurs,motivada pela declaração prereni-ptoria dos direetores das com»pauhias dc petróleo que estãofrancamente decididos a concretl-zar a alia ou suspender o abaste-cimento do precioso combustível.

Publicamos, anteriormente, nopinião dc diversos motoristas,r.cgundo a qual a paralyasçâo ge-rui do trafego de praça responde-•f.tf-Ntáon.taenli,~& cons«scussã(».'i.aodioso medida, ique virá.collocar

iMpi.llcs 'profisslot»e»<tia * erner-'

gónçia de trabalharem apenaspara acquislção de gazolina.

Em São Paulo as companhias«lc gazolina já conseguiram o seu"desideratum", passando a vendera essência por 1$400 o litro I Con-seguil-o-ão aqui, mau grado a re.pulsa dos chauffcurs c a attltudedn prefeito?

Um communicado doCentro Beneficente dos

chauffeurs dèNictheroy

Pedem-nos a publicação do se-guinte:"O Centro Beneficente dosChauffcurs dc Nictheroy, con-soante a nota fornecida ú impren-sa, relativamente ao preço du ga-zolina nesta capital, recebido napessoa de seu presidente, em au-diencia especial, pelo dr. GustavoLyra da Silva, prefeito dc Nicthe-roy, esle, segundo declarou, nãoconsentira, em absoluto, no au-gmento da gazolina, crncpianto talmedida não fôr adoptada na eu-pitai da Republica, além do queobrigará os fornecedores que jáauginentaram o preço «lesse com-1*****************************

S Ura livro posthumode Humberto, de

CamposA 3a serie de Critica ,apresentada pela Livra-ria José Olympio Edisora

Da „ivrorla 12'di'to'ra recebemosas 1", 2a e 3" series do livro "Cri-

tica". de Humberto de Campos.A 3a série das "Crítica.!" deHumberto tle Campos fora orga-nizada nos últimos dias de.exis-tencia do grande escriptor e ap-purece, agora, como publicaçãoposthuma.

Cioso como era Humberto deCampos de sua obra literária, a

, Editora resolveu entregar a re-'visão do seu ultimo livro ao sr.Armando Fontes, que se desin-cumbiu du tarefa de escoimal-u

| de qualquer erro typographlco.A 3* série, como as anteriores,'

apresenta excéllente feição gra-1 phica. Os tres volumes reúnemí toda a obra de Humberto comoi critico literário.

Entretanto, os seus fun-ccionarios estão na

miséria... |y.E'yin,t»ercj5aittp„obsccvar, * Dai'desta celeuma levantada cm tor-

>?*l«-»tMa_MM

no de ura augmento extorsivo, asituação miserável dos seus func»cionarlos, infelizes assalariadospor vil preço e su.mettidos a maishumilhante das disciplinas.

Ha, nos escriptorios da AngloMexlcan, da Standard e de qual-quer outra empresa, empregadoscóm 10 e 12 annos de casa e como Irrisório ordenado dc 4009000mensaesl E, ú menor falta sãodespedidos.

Proliferam, lambem, os empre-gados importados dos paizes cujabandeira cobre as transacções daempresa; estes vivem nababesca-mente, percebendo salários supe-riores, com regalias de horário,efjc.

Não é o caso de se fazer o re-ajustamento nos vencimentos des-ses . pobres trabalhador.* "bati-

yoà", .como „4.'?. -*» jst. .Baxue,. .da.vt>eopoldina. ao -referir-se ««s-bn*-siléiros?

uoto do chefe de aua repartição,porquanto a sua a u a e n c 1 afora permlttlda, elle nüo aeconformou com easa ar-bitrartedade da* magnatas In-ternaolonaea. B no ultimo recur-so que lhe cabe, em vista de nüoter, com os aeua collegas, nenhu-ma garantia, exigiu dos «eus «x»direetores o pagamento corres-pendente aa férias aaaeguraAaaaoa assalariados pela legislaçãotrabalhista. Mas, excuaando-aa aocumprimento daquella exigêncialegal, o ohefe dos iiorvlço. apre-sentou-o ainda como devedor daSau'de Publica da quantia de50$, de ajuda de custa recebidadaquella repartição.

Desse modo, o pobre homem seencontra desorientado, sem sabera quem mais ae dirigir em auadefesa, dada ainda ft falta de re-cursos em quo se encontra actu-almente, depois de 7 annos deserviços prestados & referida re-partlçfio, « com vários filhos pe-quonos, dependendo de seu auxl-lio.

E' esta a situação doa mata-mosquitos, depois que foram aadependências do serviço de febreamarella para &s garras adun-cos da "Fundação" que se diz'"humanitária.

Sem garantia, sem assistênciajurídica, sem direito a cousa ai-guma, estão esses pobres guur-das ao 16o da própria sorte « sof-frendo aa conseqüências de actosarbitrários como o que acima nosrelatou o guarda Gabriel Domin-ges.

WASHINGTON, 10 (Po cor-respondente eapeclul da AgenciaHavaa) — InformacOea colhida*em circulo» autorizados pcrmlt-tam adeantar «a condições de pazno Chaco.

Km resumo, o projecto p.evfio prazo de doze dias para nego-ciar a ceasacAo dus hostlUdades;de vinte dias para obter a icttl-flcaçi.o dos parlamentos da Uoli-via e do Taraguay o de noventadias para effectuar a desmoblll-zaçtto.

Durante este período proaegul-rüo as negoclaçOes dlrectva masse estas fracassarem haverá, rc-curso, sem dlscusoão, para o ar-bltramento da corte de Hayn.

O protocollo do paz que com-prchende cinco, artigos estipulaquo o presidente da Argentinaconvocara, uma conferência depas tmmedlatanionte d.-pols daacceltuçuo do protocollo pelosdoía belllgerantc-s. A conferênciadeverá cooperar com a Bolívia eo 1'araguay durante as negocia»ções dlrectas entre estos doispaisco, Estas m-KodaçiVs dire-ctas proseguirão uté que se che-gue a um resultado. 31 parecerimpossível obter um resultado.positivo, os dois paizes deverãopOr-se de accordo sobre o com-promisso arbitrai cujos tnrmossorão submettldos A corte permn-nente de Justiça Intencional.Km todo o caso a conferência drpnz não encerrara, os trabalhosantes que o litígio seja effcctlva-mente submettldo ao tribunal deIluya.

A dlfflculdude maior consisti-rfi em. dar, em particular, a defi-nlção dos territórios que devemser submettldos a arbitramento.

í#

Contra o regimen deescravidão

Protestam os operáriosda fabrica de perfumes"Beija Flor"

Os operários • ua b<'.'Beija-FIor", como todos, os tra-balhadores do Brasil, reclamamoontra a oppressão de que sãovictimas e nppcllam para a A MA-NHA no\ sentido de divulgar capoiar o seu protesto.

Da carta que nos escreveram,destacamos os seguinte» trechos,que dizem bem do estado de anl-mo em que se encontram, dispõe-tos á luta, os opprlmidos pelo pa-tronato ganancioso e deshuma-no:

"Passamos um verdadeiro in-ferno, nesta fabrica, prinpalmen-lc as moças. Aqui. trabalhamosdas 7,30 ate as 17 lioras ganhan-•Io ordenadozinhos que não duonem para uma parca alimentação,pois as moças ganham 3$200 enús 9$." "Quando fomos pedir fe-

ias, dentro do prazo, fomos re-?ebldos tia mesma fôrma de sem-pre:. Kspere mais um pouco! Nãopode ser agora!" "Uesponda-nos:podemos agüentar muito tempoesta oppressão que nos «! impôs-ta?"

São essas as palavras dos ope-rários da Fabrica de perfume?"Beija-FIor", que se dirigem AMANHÃ como sendo "o un'coque defende, a causa do povo".

As manobras da Commissãode Syndicancia do Ceará0 coronel Moreira Lima, em carta a AMANHÃ, fala sobre a situação naquelleEstado e bibiograpba alguns dos membros

y da referida commissãoJlHíVM"

oooo

t anno« Me/òs

B0S0I10..-iSnnu

VENDA AVULSANo Rio e Nictheroy

100 >•%

No Interior2(10 réis

» Toda a correspondência sn-i bre nialp-in referente íi ad-* niihis-.rai;ão d-.-i-e ser dirigi-í» dn íí rsçrPiiòln*^#**s#S#***#*#

üm curso de Eco-nomia Politica

A sua inauguração,amanhã, no Club de Cui-

tara Modernal\eali.a-sc amanha; «lia 12, no

Club dc Cultura Moderna, Kdifi-cio Odeon, 4." andar, sala 4_4, asnniift.rãçBo do primeiro.curso po-pular dn serie promovida por essasociedade. Ksse curso «*• o de lico-nomia Politica, a carfjo «lo dr ,Kelms (iikovatc. O ingresso éfranco a qualquer pessoa, desli-nando-sc esses cursos gratuitos'sr.e.'n)mentc a estudantes, cotn-mciviaiios, operários, etc.

Escândalo no Tribu-nai Regional Eleito-ral do Estado do RioRoubadas as sobre-car-tas da urna de Campes

O "írlbunal Region.i Eleito-ral do Estado do Rio, deveriaproceder, hontem. ü perícia daurna de São Gonçalo de Cam-,pos, ultima urna quo falta apu.rar.

Entretanto, treze soere cartasnue haviam ficado na secreta-ria do Tribunal, desapparece-ram mysteriosamente, impe-d indo, assim, o julgamento daurna. -. \

O desembargador EloyTeixel-ra, presidente do Tribunal, com-mtinicou o facto ao chefe dePolicia, para ias devidas, provi-•lencias.

Para o local foram mandadosinvestigadores, tendo sido de-tido para averiguações, o indivi-duo Nelson Bittencourt, o,uial foi mandado em paz, vistocada ter sido aparado.

A policia <íontlnu'a se esfor-çando para a, descoberta do au-tor ou autores do roubo das so-bre cartas.

O Tribuna! está rigorosa mentepoliciado.

üm romance of f ere-tido a A MANHA

O operário Levy José Martinsescreveu e acaba dc editar um ro-mance intitulado ""Ursula Mar-tyr", de que teve a gentileza deofferecer á A MANHA um exem-pior. ¦

——— oooo —— —

Uma reunião, ama-nhã, do T Congresso

da Juventude doBrasil

Reali.a-se quinta-feira fts 20 1)2horas, na rua dá Conceição n" 13uma reunião do 1° Congresso Na-eional da Juventude do Brasil pa-ra assentar as medidas prepara-torias da próxima assembléa ge-ral. A Commissão tle OrganizaçãoRegional convida para essa reu-nião todos os representantes dcnúcleos e tambem todos os jo-vens que se interessam pelas con-qulstas da massa juvenil.

ooorí

Eleito o directoriomineiro da A. N. L

BELLO HORTZONTE, 10(Havás) — O núcleo de Bello¦..orizonte da Alllanga Nacio-nai Libertadora elegeu a seguln-ie directorla provisória:

Presidente — professor DavidRabello: secretario*; Hernani

Prata; membros — Octavio Xa-vier Ferreira, Davld Jardim Ju-tiior, Paládio Albino, GeraldoCosta, Ivan Bambirra,- AdolphoQuadros Sü. e Josué Pezzl.

oooo

0 jogo levou-o a ten-tar o smeidio

Um estudante de direi-to, desesperado, ingere

venenoO estudante de Direito e

conferente da Leopoldina Rail-way, Oswaldo de Moraes, de29 annos de idade, casado emorador á rua Barreiros n.164, na estação de Ramos, dei-xou-se empolgar pelo jogo.

A attracção do vicio fêl-o es-quecer as próprias responsa-bilidades do lar, levando-o aperder determinada quantianuma casa de tavolagem qual-quer.

Deixando o antro do jogo eavaliando, então, toda a tristerealidade, Oswaldo de Moraesdesesperou-sc e ingeriu fortedose de veneno, em frente aon." 47 da rua Francisco Euge-nio.

A Assistência, chamada, pres-lou-lhc Os necessários soccor-ros, sendo o tresloiicado ho-mem internado, depois, em cs-tt-do grave, no Hospital dePromplo Soccorro.

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Coronel Moreira Lima•Z

O cel. Fillppe Moreira Lima,ex-interventor do CéftrA, pede-..nos a publicação da .egufntecarta:

"Sr. redactor. — Saudações.Um matutino que se constituiu,«:om a maior surpresa, paramim, vehiculo dos ataques maisinjustos ao meu governo, quan-do exerci a - interventoiia no

.OearA, publicou, hontem, um te-,¦.egramma da "Agencia Havas",informando que o sr. Menezes'Pimentel, recentemente investidodns func.5es de governador, bal-xfira um acto, de-creto, ultase, ou-;òisa que o valha, nomean-do uma commissão de cinco par-ttdarios seus escolhidos entre osmnls- extremados para rever osactos .officiaes, por mim assi-^nodos, de 1» de Janeiro a 26de maio findo. no. exercício dospoderes discricionários que" meeram attrlbuidos pelo Código dosInterventores e dos quaes, sem-pre sob consulta a juristas com-potentes, me utilizei — com ar-tependimento o confesso — ani-mado de um grande espirito detolerância e com a. maior par-cimonia, não obstante ser meudever de revolucionário demons-trar, peça por peça, inexorável-mente e sem nenhuma condes-cendencia, a machina reacciona-ria qúe, sob a carinhosa prote-cção da Santa Madre Igreja, aliencontrei, em tranquillo funecio-namento, como se nunca tivessehavido reyoluçaso no Brasil.

B' obvio que aquelle cavàlhei-ro —, a quem por generosidadee tolerância, não demitti dedireetor da Faculdade de Direi-to, como devia tel-o feito —fallece competência, moral ejurídica, para tomar semeihan-te providencia, sobretudo justifl-cando-a com os "consideranda"imbecis com que so arvora, In-eptamente, em juiz de actos qfueescapam ao seu exame, sendo,como ê realmente, nu único ob-jectlvo, eBtender, a cargos per-manentes, as demissOes em mas-sa de seus adversários pctitlcos,provavelmente para aproveitar,nesses empregos, bem remune-rados. os membros daquellacommissão, afim de lhes matar,fartamente, a fome atraza-da.

E\ aliüs, bem claro, para osque conhecem os últimos acon-teclmentos do Ceará, que o sr..lenszes Pimentel. aetualmente,imelado por José Martins Ro-

drjgues, sujeito pernóstico e pe-

tulante que foi "leader" do sr.Mattos Peixoto e chefe supremodas famosas "maravilhas" desua corte de peralvllhos, pre-tende apenas, com essa mystifi-cação, vingar-se, covnrdemente,do dr. Jader de Carvalho, dire-ctor do Departamento de Esta-tistlca, espirito avançado que,manejando uma penna vibrante,e Irreverente, desmascarava to-das. as manhãs, do alto das colu-mnas do seu jornal, as miseráveisperfldias e ignóbeis mentiras dacanalha villssima, q/o acaba deapossar-se do Ceará, contra amanifesta vontade de seu nobrepovo, sob a protecção dasmetralhadoras federaes, mar-chando para o edifício daAssembléa, como os malfeitoreso fazem para a cadeia, dentrode um quadrado de soldados doExercito, assim transformadosem passivos granadeiros elei-tóraes.

Para q;ie o publico possa àva-liar que espécie de gente cercaessa Pimentel, basta, por em-quanto, que se lhe forneçam li-geiras informações sobre algunsdos membros da ridieula com-missão.

.Perboyre e Silva: delegado au-xlliár tio governo' Mattos Pelxo-to, obrigado a fugir íi sanha damultidão que o procurava, nosprimeiros momentos da ftevolu-ção, para se vingar de suas inno-mtnaveis violências. Era reda-ctor de um jornal clerical queme atacava, rudemente, todas asmanhãs e acaba de ser nomeadopara o mesmo cargo.

Manoel Belém de Figueire-do: professor da Faculdade doDireito, demittido pela Revolu-Cão, qúe, allegando ser. casadocom a sobrinha de um general,em vão insistiu commigo, duran-ie oito mezes. para lhe mandarpagar,.por acto d^iri í'onario, aquantia de 30 contos de réis devonclmentos atrazados, chegan-do a utilizar, ante minha resis-tencia, pessoa, de sua»familia aqual devia poupar missão tãovexatória, para fazer-me. pesso-almente, esso pedido, sob álle-gação que me deixaram um mal-estar insupportavel, visto ã im-possibilidade de attendel-o.... Sylla Ribeiro: deputado lecis-ta e candidato preterido & Se-cretário da Fazenda, que tendotrahldo seu velho chefe, o hon-rado dr. João Thomê, pretendeprovavelmente, pagar-se da pre-teriçuo, com o emprego de Ja-der de Carvalho.

Os dois restantes são advo-gados, filiados ã. L. E. C. e pauspara toda obra, desde que sejamconvenientem nte gratificados.

Eis ahi os conspicuos mem-bros da curiosa commissão no-meada por esse pobre diabo, ele-vado a medalhão provinciano epresidente do Banco S. José -—caixa forte do clericalismo cen-rense — por obra e praça dosdinheiros tle d. LIbania de Pn-turité e da generosidade do fal-iecido padre Tabosa, seu pi:o-rector, que lhe. moldou a men-

Cumpre, do outra parte, fixar oaattrlbulçOos da cOrto permanen-te da Justiça internacional antonda a conferência adiar os seustrabalhos.

Os vários artigos do documt-n-to abordam ainda as questõesseguintes:

1) A discussão dos transpor-tes fluvia08 e das trocas com»morclacs.

2) Definem os lermos do ar-niistlclo. A commissão militarneutra estarã presente na zona^daa hqstlHdtfílM-. para lnterronu,ros'commnndos do* dois ladosnfim de determinai- exac&men»le as posições occupadú_.Ho mo*mento actual. Esta previsto oprazo de doze dias pnrn conclu-são du trégua. Na data con»certada de commum aecordo asduas purtes assumem a obriga-.fio do renunciar aos ataques, deaugmentar os seus armamentos*> trocar ob respectivos prlsio»notros.

3) PrevCm a desmobillznçãodentro de 90 dias, devendo cadaexercito conservar apenas aforça de C.000 homens; as po-slçOcs occupadns durante* a trfi-gua serão garantidas pela com-missão militar noutra.

4) Aceitam o roaffirmam adeclaração Stimson do 3 de agos-to do 1932 conlra o reconheci-mento de territórios adquiridospela força.

G) Provém que o fogo cessa-rá em data ainda Indetermina-da e estipulam as formalidadesu que fica sujeita a entrada emvigor do protocollo.

Procura-se saber com interes-se nos circulos competentes se ogoverno boliviano acceitará estascondições. O sr. Summer Wel-lès, por sua vez, em contoren-cia successlva com os ministrosda Bolívia e do J.rnguay bemcomo com o embaixador da Ar-gentina, manifestou a esperançade que os representantes dos pai-zes belligerantes possam dentroem breve comparecer ao jantardo gala da celebração da paz.!

O sr. "Wellos recebeu, outro^sim, um despacho de Ia Paz crnKque'oministro dos Estados Uni-

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dos junto do governo bolivianodeclara serem favoráveis as pers-pectivas de paclficaçã. — DrewPaerson.

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/1:

Reúnem-se, hoje, osbancários

Será debatida a questãodo salário mínimo

Ucaliza-se hoje, ás 17 li_ horas,na eédo do Syndicato dos Banca-rios, uma grande reunião «lc cias-se, afim de tratar das ultimas oc»eorrencias e orientar medidas ina-diaveis no tocante á campanhado salário mínimo. A propósito, -a Commissão Executiva lançou ummanifesto, em que diz o seguinte:

"O augmento dc salário é ás-piração de caracter nacional.Não só nos 23 Syndicatos co-ir-mãos, congregados em torno daFEDERAÇÃO NACIONAL DOSBANCÁRIOS. o enthusiasmosurprchende. Dos corresponden-tes do interior já recebemos 45listas de melo dia de salário.

Os Bancos não quebrarão, comoaffirmam os adversários, mas osadministradores devem abrir mãotle uma pequena parcclla de seussalários e gratificações. '

Já dissemos no memorial ao le-gislativó: — "os bancos só que-bram por crise economias ou máadministração".

Precisamos saber so somente osadministradores, quo consomeml|3 ou mais das folhas de paga-mento, podem ser sadios e edu-car os filhos.

Precisamos saber se a sub-all»montarão dos bancários è a con-tlição dc existência dos bancos.

Precisamos saber se, pela Cons-tiluiçiio do 1.34, a liberdade deco.mmercio attingc a saúde do em-pregado c exige o sacrifício deseus filhos."

-i

oooo

ralidade tacanha, de accordo ¦com as boas regras Jesulti-cas.

Porca é rrconhecer. enlre- jtanto, quo não podiam escolher j

Melhorados ossala:rios dos tecelões da

Fabrica ConfiançrA questão de augmento de

salário dos operários tecolõesda Companhia Confiança Indus-trial, e que A MANHA, em dunsreportagens, focalizou com In-teresse, chegou ao seu termocom a victoria daquelles traba-lhadores, que foram assim at-tendidos nos seus justos di-reltos.

Regosijando-se com o farto,alguns dos operários da secçãodos teares da referida empre-sa de tecidos trouxeram-nos osseus agradecimentos. reconhp-ciclos d maneira como nqul tra-tamos do seu ca.?n, om boa hnravictorioso.

indivíduo dc aptidões mais nie-«juadas á lio pn blica rpaecionn-

! ria c clerical, quo vne sondo or-| gahlza.a om todo o paiz. sobre

os escombros da líevníuçao tra-cãPsácín . ..

Em 9-fi-93.-i.a(.) F. Moii-ii-n I.imu".

r

" \

7 ILEGÍVEL* li

Page 3: na a e - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00040.pdf · Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede

íerça-felra, 11 de Junho de 1935. â MANHA

************************************************************

PHIL0S0PHIÂ SLOPER}******************-

oo (l->|KXüH para % A MANHA)

********************09

.1 . *

O dooümenio basloo do Inte-trullmuo 6 o seu "ManlfMto deoutubro". Nelle o ar. Plínio Bal-gado «onorotliwu auaa Idía», «x-

iwado-un uo» quatro ventos paraqu» no Brasil íohsq Implantadoo íuaelsmo,

O manifesto üe outubro, quo«u 11 o reli com esto» meusulhoH opUuios, começa awlm,textualmente:«Dou Olrlic.! o* destino* doa

povoa!" fQuem m collocu neasaponlOão,

deante de Deu», 6 um adepto doanimlsmb religioso e pensa •*-uuiido os dlrootrlBM phllosopnl-coh da theologla.

BJ* um dlsetpulo do S. Agontl-nho, do padre Boasuet, de SftoThoinaa de Aqulno t» de todo» o»outros theolouÓH que Inventaramceia concepção

Pola passado* alguns mezes, eagora Interessado em obter parao liitograllsino o concurso dos In-tellectuaes do Brasil, «urge o Br.Plínio Salgado afflrmando quoa Revolução 6 um direito do es-plrlto; que o espirito Integralistarara a Revolução permanentp,permanente porquo "tudo estaem transformg^ão continua, me-noa a moral e a essência da ma-ti-rla, porque esta» süo Immuta-vela.

Que ê laao, amigos?Antes de tudo, é a demonstra-

qão evidente de que o ar. PlínioSalgado, que se considera o crea-dor da nova phllosophla unlvcr-sal do século vinte, sobrepondo,-se a Hegel. Marx.Engels, Splno-ft; Kant, Loeke, tycon, Rous-seau, Darwln Haeckcl, etc.,, «atana phllosophla como um macaconuroa. loja de loucos.

Feito do Improviso theorlco-m6r da reacção no Brasil, pagopara organizar um partido dereacclio que desvie as massas doaeu caminho Justo, que lhe com-pctla de Inicio fazer?

Competia-lhe — é claro — es-tabeleccr a confusão, baralhar ascoisas e dirfuncllr um corpo dedoutrina qualquer, uma phlloso-phla de emergência que empol-gaase os Incautos e ob coltocafl-ae sob o seu commando.

Mas a vida 6 dlaleçtlca, e sô osdlalectas são os donos tranqull-los da verdade e da certeza, por-que suas theorlas, ellea as ex-trahlram da própria realidadeem marcha.

O sr. Plínio Salgado é um phe-nomeno antl-dlalectico, mar-chando contra a maré, e dahi obeeus desastres, os seus zlgrzags,os seue "dlz-quc-não-^ll"..

' A ordem econômica — affirmaell0 — não tem a significaçãoque lhe emprestam os matéria-listas históricos.

E acerescenta: O que determina a ordem

econômica são as outras ordens:a moral, a sentimental, a pátrio-tica, a affectlva, a amorosa, etc!

No entanto, a realidade é mui-to diversa do que elle a Imagl-na, e o eurprehende diariamentecoin problemas novos que elle

o "phlloeopho" numero 1 doséculo, o ouvidor da voz do Oes-te — nfto podia ter previsto...

Como enfrental-os e resolvei-os, sempre no Interesse dos ma-gnatas, mas dando a entenderque os enfrenta e resolve em fa-vor das massas?

Da maneira mais facll posai-vel': responsabilizando os Judeuspor tudo quanto acontece nomundo...

(Integralistas que acreditacs nocéo: despi essa vossa camisa-verde anti-semita! Nao . vosapercebestels álnda de que S.Pedro, o chaveiro divino, ê tam-bem judeu?)

13 eil-o de novo a queier pôr-se em dia com a vida que pás-sa, e a fazer remendos, aqui eali, nos seus princípios "philo-

sophicòs"...Fascista fi Mussolini, cm 1932,

tendo por bandeira de combateo corporativismo e o nacjonalis-mo integral e christao deCharles Maurras, já nos finsdo 1933 adhere a Berlim e setransforma num desdobramentoõo nazismo, e delle adopta o seuanti-semitismo e seu histerismodemagógico.

Esquecido de que era escolas-tico no manifesto de outubro,asora determina que a Revolu-cão ê uma funcçâo, um direitodo espirito, e' Investe contra to-djsis ás plillosophlas que elle, semo saber, jft. esta ahi adoptan-do.

Nunca se viu no mundo tantaconfusão de camliulhada.

"Deus — dizia elle no manifestode outubro — dirige os destinosdos povos". Logo, é catholico, es-colastico. está com a SummaTheologlca. Em seguida, affirmaque A revolução é um direito doespirito, e dá á "idéa-força" doiiilegralismo o poder de tudo re-volucionar...

Jà não é mais catholico uenidiscípulo de Süo Thomaz de Aqui-«o. E' o que em phllosophla sechama um idealista — da escol»philosophiea dos que não attri-buem a Deus a creação das col-sas, mas acham que tudo teve etem o seu começo numa idéa, nu-ma razão, numa força -qualquerInvisível. Elle se filia ahi, logl-comente, aos que procuravam na"opinião" ou no estado de espl-rito desta ou daquella época asforças motrizes dos acontecimen-tos, os factores exclusivos dosmovimentos históricos. O sr. Pll-nio Salgado, nessa altura, deixou3. Thomaz de Aqulno e adheriua Voltalre, a Rousseau, a Hegel,a Splnoza, philosophos que tratacomo si fossem uns imbecis. Mascomo, si a elles recorre para poder qizer que a "idéa-força" quelançou com o integralismo fará a

• revolução?No entanto, o integralismo con-

tlsúa agindo em nome de Deus, eisso è que auginenta a confusão,pois não se comprehende oomouma phllosophla possa ser, aomesmo tempo, escolastiea e idea-lista, dizendo de manhã com Vol-laire que o espirito, a opinião deum dado momento, num deter-minado povo, pôde fazer a Revo-lução permanente, e de tarde de-terminando, com S. Thomaz e S.Agostinho — o inverso de Voltai-rc — que é Deus que coinmand»os povos e suas acçõesI

R que dizer dn concepção sal-gadisla dc que o mundo está cmIrniisfórniaçãó continua, menos namoral e na essência da matéria?

O absurdo é de tal fôrma bru-tal, que só mesmo um louco seriacapaz de tentar pol-o de pel

Que a moral nãc.jé Insustenta-vel, que a qioral 6 J/mu coisa con-dli-iònada pelo meio onde vivemos— disso lemos provas definitivasmesmo prescindindo de siibmeltero pheriomesò a uma nrialyse mar-xif'n.

Nos seus detalhes; a moral seirnoir-nón nfio só de pniz para pniz.i-inu aié de cidade pura cidade...

:?\

C 'Af- N T t

B disso ninguém mal» duvida.Uma prova m«i( amplaT Tém-n'aoi proprloa cafltollcoi, il w dls-puierem a ler a HWorla da suaegreja, que a Nipelto de moraltom mudado mais de opinião, ues-Ir» ultlinos séculos, do que o sr.1'llnlo Salgado de credos polltt-coi...

Nfto é, aliás, sem rasfto quo re-sa o dlotado popular: "cada ter-ra oom mu uso, cada roca com•eu fuio"...

Pretendendo o Inlegratlsmo aera machina propulsora da revolu-«do permanente, oomo ha de fa-zel-o, ai a essência do mundo ex-terior, é Immutavel, fixa, paradaTQue é a «asenola da matéria? Oudo mundo exterior ou material?Como revolucionar o que * lm-mutuwl? H onde foi elle desço-brlr na matéria, qüe é movlmen-to, uma "essência" Immutavel?

Estamos, positivamente, deantede um "phllosopho" que nem ul-quer ainda conhece noções rudt-montares de physica e chimicaporque, ai aa conhece»»©, n&o dl-ria o que diz-,..

B dahi a dltficuldode de crltl-cal-o a rigor, porque «6 para aebotar no* «eus devidos lugaresos faotoa e a» definições que.essehomem embaralha, mistura e de-turpa «amaria o critico Infinito»mezes de trabalho...

Como admlttlr-ae uma revolu-cão permanente num mundo ma-terlal cuja essência é Immutavel?

Ou aerft que a easenela da ma-teria 6 para elle a alma, o espl-rito, a opinião de um povo oude uma época?

Sendo essa essência Immuta-vel, parada, como ha de agitar-se para revolucionar a vida e omundo?

13 de absurdos dessa ordem, dedefinições assim incríveis ê quese compSe todo o vaclllante, in-consistente e Inconseqüente cor-po de doutrina do fascismo bra-slloiro.

K- o typo da phllosophla 81o-Pr BRASIL

GERSON—¦ D— IMi«iiMii«l — l«'"lt

O prof. Roquette Pinto éinsuspeito para talar,neste tumulto em queas Ideologias tapeado-rus pretendem mergu-lhar o Brdfcll, pata que

nelle se perpetue a deslavada eassassina reacçfto fofelstá, a ser-viço do capitalismo nacional e es-trangolro.

Espirito moderado, o prof. Roquette vive i margem do» acon-tcclmento» político», e a •«» ae-tuario social tem nemo ineon-fundi veis estygmas dc um confor-mlsmo f atilado: "deixa estsr co-mn está para »e ver como fie»".

Pote bem! R" esse homem, semelvá de palsio, estudioso esforça-do, considerado um do» maioresaclentlata» da no»»a terra, acade-mico, conhecedor do» nossos aer-tõe» e das nossas capltaea, quemconstata e affirma, aob a respon-Habilidade do sen nome, a fomee a miséria qne exhanrem o povodo Brasil, asbmettldo 4 mal» bru-tal exploração por parte de lati-fundistas e Imperialiata». un» èoutro» anotados pelo» figurões wmescrúpulos, que se encarapltamno poder.

O irof. Roquette Pinto, em en-trevUta a "O Jornal" d* doníln-go, responde, d* S'ITMl«tÇ.. formaao rédáctòr ira*Vwofcuíoú: fi?'".Qual a orientação da anthro-pologia no Brasil? Cada ves malapreoccupad» com oa innamero» ecomplexos problema», do' homembrasileiro. Desmascarando e de»-moralizando, coda ves mal», o»que attrlbuem aos males doiruzamento O QUE SAO. EM ES.SENCIA. "MALES DA FOME E DAMISÉRIA", oriundo» da Indlzlveldesordem política."

A Inglaterra jâ estátomando suas provi-

Mais um homem do povo, mais um tra-balhador brasileiro abatido pela sanha dareacçio!

No momento em que a população petro-politana repellia ó ultraje do congresso decaçadores de escravos, na proclamação deuma* dás quatrocentas mil mentiras — "Pe-tropolis, cidade integralista" — um heroeanonymo até então nas batalhas ánti-fascis-tas deveria surgir como o novo symbolo.Cantu\ o têxtil sacrificado ao ódio e á covar-dia dos modernos "capitães do matto", serámais um appello á consciência das massas,que se movimentam, na sua grande sede dejustiça.

Elle cahiu fulminado, porquê ousara er-guer a voz contra os instrumentos do impe-rialismo. Sua queda, nessa caçada sinistra,revela aos olhos.de milhões de homens acasoainda desorevenidos o que seria o regimen datruculência, da deshumanidade, incompatívelcom òs sentimentos dos brasileiros. Nessaexecução fria, temos uma copia a mais dosmethodos que o sr. Plínio Salgado e seus sub-chefes adoptám dos inspiradores e princi-pães financiadores de tão criminosa emprei-tada contra um povo liberto, contra as tradi-ções de independência e altivez dos que sem-pre repelliram os invasores estrangeiros, dis-simulados ou ostensivos. Cantu'. aquelle ra-paz de condição humilde que gente bem postana vida reduziu a cadáver, lembra-nos os mi-lhares de cidadãos antifascistas, revolucio-narios. catholicos ou judeus, que o fuzil das"secções de segurança" liquidaram na Alie-manha hitlerista. Se não se elevasse emtempo a onda salvadora, se o Brasil em pesonão acordasse de uma attitude a principiodisplicente, mais tarde galhofeira. no repu-dio pelo ridículo — f<gallinha=verdeM, wp0ri-ouito carimbado" — para comprehender,afinal, que as matilhas de lobos, pardos ouverdes, não se detêm com dichotes e piadis-mo, o destino de Cantu' seria o de muitosmilhares de brasileiros. Trabalhadores queresmungassem, achando pesado o eito ou vila paga, no reajustamento "totalitário". Ho»mens do campo, quando não comprehendés»sem as "razões do idealismo" de gozadoresirritados contra o materiajismo de quem re-

clama o que comer. Crentes sinceros, quan-do se atrevessem a crer num Deus segundoa sua livre concepção, catholica, espirita,protestante, israelita, mahometana, theoso-phista ou xangô, fora dos dogmas da expio-ração politica e da igreja verde, officializadapelo crê ou morre. Homens de sciencia,ao recusar submissão á charlatanice com-provada de um Madeira de Freitas. Intelle-ctuaes honestos, se se negassem a rezarpela cartilha do plagio, da colla e do lugarcommum, discordando desse almofadão de"crachats", o sr. Gustavo Barroso, quandoimpuzesse sua originalidade, sua cultura eseu bom gosto... Emquanto houvesse algumbrasileiro que nãó se apassivasse, e reagissecontra a canga, e gritasse o protesto de suaconsciência insubmissa, o machado funecio*naria. O revólver detonaria a queima roupa,nas simulações de "tentativas de fugas".Pelas grades das prisões eternas penderiamos incorruptíveis e os indomáveis, na listasem fim dos "suicídios"...

A bala que matou CantuV attingiu-o nafronte. Virou a sede da intelligencia. Assimos bárbaros que tentam o desesperado re-curso do óbice „ evolução humana deseja-riam alvejar o Brasil. Em nome de Deus,abolido o "não matarás" dos christãos. Emnome da Pátria, subsidiados pelas emprezasimperialistas, recebendo ajuda monetária eplanos de uma "Allemanha Antarctica" emBlumeau e Joinville, atirando contra brasi-leiros os Hang e os Fritz da colônia germa-nica de Petropolis. Em nome da familia,deixando na orphandade e na miséria aindamais negra as f ilhinhas, a companheira deso-lada, a velha mãe de um operário que porellas, pelo seu pão, pelo seu conforto, peloseu direito á vida mourejava longas horaspor dia.

Cantu'... Cahiste, como tantos outroscahiram. Mas as multidões a que pertencias.aquellas multidões ululantes, a descer hon-tem na bella cidade proletária a f lamula da pi-rataria, substituindo-a pea bandeira da re»dempção — "Petropolis, cidade libertado-fáp ^ as multidões continuarão a marchainvencivel, pela libertação do povo, pela glo-

*****************************************Sf*^**************--\l

A "POMBA DA PAZ"OU A FARÇA GROTESCA E RIDÍCULAEM QUE DON ZÉ CARLOS APPARECE

i COMO O "PACIFICADOR DO CHACO" í***********************

O ir. Joté Carlos de MacedoSoarei ettá idido apresentadopelai jornaes oomo o "pactfl-cador do Chaco". Na opiniãoda imprenia em geral, metmodaquella que te rotula de op-poilclonlila, ao tuvccisor doir. Alranh de Mello Francono Itamaraty, devem a Bolivia? o Paraguay a paz, cuja con-aummaçâo, entretanto, segundoot próprios arautos do. gover-no, ainda não te tornou real-mente cffectlva, dependendode formalidade» que não foramainda cumpridas e que muitobem podem entravar a marchauu* negociações, tisse atanaoprematuro em torno das activi-dadei paciftcadorat do langui-do chanceller brasileiro, essazumbata antecipada aos feitotpacifistas de s. ex., tudo issotraz água no bico e, mais umavez, revela o verdadeiro cara-".ter deita "obra de iolidarie-dade continental", que te ett&processando, nos bastidores dapolítica sul-americana e quetem como tsv principal prota-goniita o nosso pobre e dei-vtaturado Brasil. Porque car-gas d'água o sr. Zé Carlos vi-ria, agora, disputar a teu ma-no Zé Eduardo o titulo depomba da paz—«é coisa com quenão podem atinar os que n&oettão enfronhados, como nós,nos segredos e mysterios des-ta diplomacia a serviço dosimperialistas.

Em primeiro logar, não éverdade que a paz no Chacopossa ser, ainda que remota-mente, obra da acção do ga-iante chanceller que perfumacom sua presença suave, suasolheiras a Theda Bara e seusorriso de mel os salões dou-radot do Itamaraty. Ao ir.'/J Carlos faltaria, em qualquerhypothese, autoridade e pres-ligio para liquidar com umaximples pennada uma guerraem que se encontram envol-vidos interesses os mais altosde grandes potências imperia-listas, como a Inglaterra e osEstados Unidos, de cujos ban-queiros e magnatas o substitu-to do sr. Afranio não passa de

Ludibriados volta-ram í greve!

ria do Brasil. V,PEDRO MOTTA UMA.

*• «iimiii

A expulsão de {traças QUE NÃO SEJA COMO A DO CHACO... NO SENADO^* A iiariinrt ,1a Dama.

do Batalhão deGuardas

O assalto da Halla fas-elsta á Abyssinía pareceser uma questão de dias

IjONDRBS, 10 (Havas) — Nósíirculos diplomáticos, desta ca-'pitai reina dè novo viva inqüie-tude a respeito do conflicto ita-lo-ethiope. _'-

Uma prova disso se tem nofacto do governo britannlco'terfintabqlado negomaçSes secreta-m'»nte com os governos interes-sados, notadamente córn o. ¦ daFranca, em torno de medidas aadqptar no concernente fi pro-teeção dos residentes europeusna Ethiopia. . ,

Considera-se aqui com effeito.em face das últimas noticias re-pobidan de Roma e Àddis-Abe-ba, como possível que as opera-gSea militares tenham - Inicioúepols da estação das chuvas.Seria de temer neste caso que oc-.onfllcto entrasse numa phasedecisiva nos fins de Julho. Bs-pera-se aqui ainda que o espl-rito que reinou'recentemente poroceasl&o da reunlio de Gene-bra e notadamente o espirito deconciliação de que o sr. Bcnl-to Mu«solinl deu mostra venhaa reter os adversários. ;

Em -todo caso cresce a ansie-dade da opinião. - Teme-se, hoje,' que a Europa e a Sociedade ¦ daaNações venham a. experimentaraqulllo a que o sr. Baldwin, emallusâo velada, se referiu nodiscurso pronunciado sabbado eque chamou de "decisões ines-peradas das dletàduras"'. ' ,' '

PAZ A'SFALMA..:O "eterno agradecimen-to' do padre Câmara

aos deputadosO sr. Antônio Carlos rcassu-

miu, hontem, a presiden?in da Ca-mara. Foi cumprimentado poruma commissão de "leaders" .Iasbancadas.

Houve, ainda, nm requcrimen*.ode louvor ao presidente que volta-va e no'pndre que desoecupava óbecco.

O reverendo Câmara, eom o seutimbre dc orador sacro, em ,in-çuagem typicamente funerária,manifestou pela homenagem, naparte que lhe tocava, "seu eterno^"rndeciinento".

Essas palavras dc epitaphio, quet padre pronunciou senyiveliiivn-'.e commovido. foram muilo ap-"'indidas

Paz A su'ahna de presidente in-ori no..

ESPERA-SE HOJE A PAZ SPORTIVA

Por terem protestadooontra a "bola"

Como Já 6 sabido. "A MA-NHÀ" foi quem se fez portadorados protestos das praças que fo-ram arbitrariamente expulsas doBatalhão de Guardas, sôm;ntepor terem protestado contra a"bola". forneeida ali naquelle

^quartel.Hontem epteyeem nõesa reda-

cção a ex-pra-ça Francisco Jor-ge da Costa que; veiu protestarcontra a süa • expuls&o. do Bata-'Ihãp de Guardas.

Fui- expulso e entregue â Po-llcia Civil — disse-nos a e.\-pra-çá. ,-r- somente por ter recusadoa'? bola "do quartel que é fítsil-:ma e pouca.

No,Batalhão de Guardas ossoldados são mal alimentados,porque a comida distribuída nãochega nem para sustentar umacreança,'quanto' mais homens.¦ Querem fazer economias paraos cofres, do batalhão, a custa doestômago do soldado e dahi os aeveU vae a Matto Grossoprotestos geraes contra a "^ni» >

S. PAULO, 10 (Havas) —Coma chegada a esta capital dos srs.Victor de Moraes c Bastos Padi-lha, proseguiram çom intensida-de as "demarches" para a paci-flcaçüo geral nos sports brasilei-ros. .'

Embora offlcialmente nadatranspire, fomos informados deque pessoalmente, em nome doFlamengo, o sr. Bastos Padilhapediu a adhesão para a conheci-da. proposta de paz geral aosClubs Independentes, São Bento,Estudantes e Yplranga.

Os quatro clubs, depois de con-sultar os demais clubs da divisãoprincipal da Apea, accederam ápropostaide pacificação apresen-tada pelo sr. Bastos Padilha.

Gpnstdera-se, aasim, que, daparte da Apea, a, pacificação eri-contra o melhor acolhimento.

Quanto aos clubs da Liga Pau-

Vem ahi umRoosevelt

BELK'M, 10 (H.) — Prose-gulu na sua viagem de aviãopara o Rio o sr. Theodoro Roo.

boladb Batalhão de Guardas.

O mais curioso é que. existeuma tabeliã de alimentos appro-vada pelo ministro . da Guerra,mas essa tabeliã é para inglezvêr.

Procura-se reduzir o mais pos-sivel." a alimentação das praçaspara fazer economias que os of-

caçar tigres,

ficia.es qualificam dè — econo-mias licitas.

Fui' um soldado disciplinado,— concluiu o nosso deolarante —¦porém, nfto vim servir o Exerci-to para passar fome.

lista, sobre elles está ag.ndo dire-ctamente, o sr. Victor de Moraes.Nota-se que o presidente do Vaa-co não se preoecupa em cônsul-tar directamente & directòria daentidade, e sim os clubs que lhes&o filiados.

Agora, á noite, estão reunidosá portas fechadas, o sr. Victor deMoraes.e ps representantes detodos' os grêmios da Liga Pau-lista. :;..;

A impressão geral é a de quequanto ás duas entidades paulis-tas,pela posição que os seus clubsvêm assumindo, a pacificaçãodós sports naclonass, como o ac-çordo que ficou no Rio, está vi-ctoríosá.

Amanhã, talvez, Já se conheça,Offlcialmente, os resultados dasnegociações promovidas pelossrs..Victor de Moraes e BastosPadilha.

0 preço dos gênerosPara constituir a nova commis-

são r-.ixtà de tabellamento fo-ram nomeados pelo prefeito ossrs.', José Ramos de Paiva Netto,secretario; Thompson Motta,Augusto Pamplona, Nelson Mar-ques da Cunha, José Alves deSouza, He mani Coelho Duarte,Moacyr. Junqueira Leite e Ma-noel da Silva Pinto Netto. Estacommissão reunlr-se-â amanhã,ás 9 1|2 horas na sede da Dire-ctorla do Abastecimento.

A sessão do Senado, hontem,constou apenas da leitura do ex-pediente, pois nada havia a fa-zer, nem na hora do expediente,nem na ordem do dia.

No expediente foi lido um pe-dido de licença do sr. GenaroPinheiro que quer se ausentardesta capital por oito dias. Tam-bem foi lido o diploma do sr.Costa Rego, senador por Alagoas.

Os textis de uma fabricade Matarazzo abandona-ram de novo o trabalho

um simples piio-mandado,Quem èoir.Zi Carloi para fa-zer, assim, parar Uma guerranessas proporçõei, em quegrandes empresas como a"Standard" e a "Royal Dutch".nella empenhadas, têm o maxi-mo interesse? Deite ponto devitta, toca simplesmente ásraias do ridículo a atoai da gro-tetca feita em torno do mell- .,fluo ministro do Exterior doir. Getúlio Vargat. Custa acrer que jornaet que te dizempopulares pottam preitar-teoo deifructe de levar a sériofarça tão reles, tão chula, tãoignomlníosa...

Em segundo logar, a paz en-tre a Bolívia e o Paraguay nãoserá siquer obra de seus go-vernos, porque a estes tam-bem, desacreditados como seencontram perante seus pro-priot- cidadüot. fallece autort-dade para tanto, A paz noChaco é obra unicamente daiheróicas populações para-guapas e bolivianas, -que tenaz-mente vêm lutando, com lo-das as suas (roças e por Iodosos meios a seu alcance, contrao chacina sinistra em que seusirmãos vinham, ha dois annos,snecumbindo, para honra egloria de meta dúzia de aven-turelros Internacionaes e deuma torpe camarilha de M-sos patriotas. Os tuccetstvoslevantes de Índios, ds conli-nuadas recusas de soldados demarcharem tura o "front", a•irande agitação feita no mun-do inteiro pelo Movimento An-tl-Guerreiro de imsterdam, di-rígido pelo, celebre eseriptorfrancez Henri Barbusse, otprotestos dos trabalhadores detodos os taizes, a enorme grt-ta que reboou por todos os re-cantos do planeta contra omassacre hediondo, eis osfa-ctores verdadeiros, authenlicoie ÚNICOS da paz no Chaco Bo-real. Foram as lutas das mas-sas, contra a vontade de go-vernos a cujo serviço sempreesteve, solicito, o sr. Zé Carlosque impuzeram a paz, e não otsalamaleques simteseos de umvelhote ridículo, qne no tia-maraly perpetua a tradiçãodos governos impopulares daBrasil, vendidos ao imperia-iismo.

Acabe-se, pois, com a fatçlaindecente. O publico nao estádisposto a supportal-a. Ellanão vale os impoiios que lhearrancam do couro martyri-zado.

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********

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, !********_(Havas)Ü s. PAULO, 10

!; Conforme se previra voltaramI aò trabalho os grevistas da

companhia ítalo Brasileira. AoII que se affirma, entretanto,!| submettidos a condições de;' trabalho que não estavam ^'!

combinadas os operários se ; >! [ declaram novamente em pare- <,

> de pacifioa. A empresa dc te-.¦! celagem solicitou e obteve o:

; policiamento especial por sol-; dados armados.

! Os operários trabalharam de ;;; manhã, mas não voltarão ao ;; serviço depois do meio dia. <

Oi

oooo

Mais um official pa-ra o gabinete do mi-

nistro da Guerra0 major intendente de guerra

Aleebiades Ribeiro ' dos Santos,foi nomeado pelo titular da pastada Guerra official de seu gabine-té, já tendo assumido essas fun-cções.

oooo ¦

0 sr. Gustavofracassou

*#****#>## *********BELLO HORIZONTE, 10

l! (H.) — Em vista das deter-\ \ minações do chefe de policia,!|. não permlttíndo reuniões em

praça publica, nfto se reall-zou hoje o annunclado co-

;! miolo Integralista. O sr. Gus-tavo Barroso regressou aoRio pelo nocturno.

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OLHA A FRENTE!¦^#»###^###»»»»»######^»##^»#<»»#'r###########«» »###*»»»###+»++»»#»»+¦»<»»»»*¦»»»—#*»»*

Parando uns instantes, sabbado, no Automóvel Club I na frente, e consegue, apenas, avisar os collegas da retado Brasil, o senhor Tristão de Athayde fez um discursoÜm ataque. Contra "o néo-paganismo", "o néo-libera-lismo", o "néo-bellicismo". Porque^ o primeiro, "invadiutoda a sociedade"; o segundo.'"multiplica os systeiriasphilosopbicos eòntradictorips"; o terceiro, "separa os in-dividuos. divide as classes, joga as nações cm tremendosconflictos de raças e quiçá de continentes".

O senhor Tristão de Athayde sempre foi um màocritico.. Derrapou sobre livros é autores. A sua obra désuecessor, na literatura, de Araripè Júnior. Sylvio Rome-ro, José Veríssimo, é uma corrida de "barbeiro".

Na politica, herdeiro* de Jackson de Figueiredo, odaltonismo continu'a a atrapalhal-o. Avança os signaes.Confunde verde com vermelho. Enxerga de menos e en-xérga de mais. Avista o inundo inteiro mettido no rico-paganismo, mas avista o néo-ilberalismo pervertendo asalmas e o néò-bellicismo consumindo os corpos. De olhosafflictos, teima èm conservar o centro. Atrapalha o tran-sito; Não ouve os apitos. Não ouve nada Põe o pé noaccelerador. Chispa para traz, convencido de que é«um azdo volante. Confessou-se antes da partida - não acredi-ta em desastres. Ou acredita, e não se importa: se morrer.o céo é delle.

Durante o recu'o. depois de descobrir tanto néo. osenhor Tristão de Athayde leva no carro uma buzina ve-lhissima. engasgada, que solta gritos angiisnosos Apertaesse instrumento de museu, pois não admitte ninguém

guarda, de pharóes apagados.Um caso de confusão interessantíssimo.O senhor Tristão de Athayde usa gazolina capita-

lista.Anda certo...Quem usa gazolina de marcas mais humanas, anda

errado...O senhor Tristão de Athayde pôde sair da literatu-

ra e entrar na politica.Os outros não podem... Se entram, é por moda...Ora, moda, era "a conversão" no tempo em que o

senhor Tristão de Athayde se converteu...Remota, incansável intolerância...O senhor Tristão de Athayde tleblatera. O senhor

Tristão de Ahtayde' aceusa. O senhor Tristão de Athay-de offende. inventa, prega mentiras.

Os outros, que se calem, que agüentem; os outros, os"inimigos declarados", "a turma dos bolchevistas burgue-zes", "os obedientes ao mesmo "mot d'ordre" que lhesvem de fora".

De fora, de onde?De fora, lá da Cidade do Vaticano, é que vem o mes-

mo "mot d'ordre" ao senhor Tristão de Athayde e com-panhia limitada.

A prova está no discurso do Automóvel Club, queprincipia na bocea do Papa e termina nos braços doPnHrlnnl VCardeal.

ÁLVARO MOREYRA.

s tratados de commer-cio — yankee e argentl-no — que foram assi-gnados pelo governo

brasileiro e serão submottldos &ratificação das legislações respe-ctivas, merecem o mais attentoestudo e o mais franco debato,dada a magnitude dos''Interessesnacionaes attlngldos pelos favo-reis ao "similar estrangeiro". EI-les demonstram, exclusivamente,a voracidade da política de ab-sorpção integral Imposta pelo lm.perinlismo das grandes industriasna conquista avassalante de mer-cados. Demonstram ainda e, cia.ramente, que para esses magna-tas Industriaes o Brasil, paiz deeconomia secundaria, deverá serconservado economicamente sub.misso e expropríado pela sujei-Cão progressiva de mero consu-nildor de produetos americanos.

Assim, ntrf reduocões tarifa-rias, somente a producção nado-nal foi a t tingida sem a corres-pondente compensação por partedo outro pai» contractante. De-onde se conolue que o governobrasileiro nfto pôde Invocar, afavor dós seus actos desastrados,nem mesmo o Intercâmbio oom-tnerclal no sentido de lntsnslíi-car,. amparar e proteger os aos-soa produetos, uma ves que aexecução desses contratos impor-ta no sacrifício das nossas fon-tes produetoras, o que está torade toda atbloa administrativa.Accresce ainda que, com aa Ube-ralldades feitas aos produetosa me r 1 canos, manufacturadostambem em nosso paiz,. virá aparalysação completa das nossasindustrias e o Brasil voltará aosprlmordips da sua historia eco.uomlca, na época em que se jus-tíflcou á notável carta regia con-cedendo liberdade "ao conunercloe á industria.

No tocante aos produetos agri-colas, sacrificados com o controc-to argentino, temos o caso davltl-vlntcultura nacional que opaiz, não obstante possuir amaior área de producção domundo, será obrigado a abando-nar, em faoe da concorrência doexcesso de producção portenha.

São estes os resultados do pas-selo do sr. Getúlio, c o Brasilque continue a "se ufanar" dopossuir clima e solo admiráveis,para a uvu, enquanto os "esta-distas" armam os nossos pro-prios concorrentes que virão ar-rançar os nossos parreiraes, fe-char as nossas fabricas e au-gmentar a fome dc ts-iitenas de.brasileiros, sem emprego, semtrabalho e abandonados nos cam-pos.„

A China Yacilla dean-te da investida

japeza0 Japão assume pralK

cantante o governochinez!

LONDRES, 10 (Havas) — Te-legrapham de Peklm & Agencia'Reúter:

"O governo de Kankim parece,decidido a dissolver todas aaorganizações do Kuominteng

'

em Pekim e Tien-Tsin, de ac-cordo com as injuncqões nippo-nicas no sentido de ser evacua-da a província de Tcheli.

"Assegura-se que o ultimatumjaponez comporta uma cláusulaque fixa o prazo de 15 dias pa*ra serem satisfeitas as exlg-en-,cias nipponlcas. Em Pekim rei-liou durante toda a noite pas-sada viva agitação. As ruas.eram percorridas por eonti.ií»gentes de tropa que evacuavamíi.8 pressas a cidade Enorme mut-tidão accorreu ás lmmedlaçfiesda estação por oceasião da par-tida dos trens, de hora emhora".

Outras lnformaçOes annun.-ciam ter uma alta autoridademilitar japoneza declarado queo general Ho-Tlng-Tchln satisfi-zéra a maior parte dos pedidosjaponezes mas continuavam emsuspenso as questOes < i política..geral. Antes d* dois ou tresdias n&ò se esperava nenhumaresposta de Nankim. Nos meioschinezes bem informados, julga-va-se a situação momentânea-mente desafogada.

WÈÊ:'¦

¦i-'X.

%

ooooEstá para haver o

diabo...0 sr, Longruber vae la-

var a roupa suja doEstado do Rio

O sr. Sebastião do Rego Barrosfalou, hontem, na Câmara, sobre aacta, a propósito de nm aparte do,sr. Lengruber ao discurso do srí -Bernardes Filho, sobre a prisãoem 1930, dos deputados Maurício).tde Lacerda, Bergamini e CândidoPessoa. v

Nesse momento verificou-se 'umu troca de apartes entre o »u-ligo presidente da Câmara e orepresentante fluminense.

Terminado o discurso du sr.Rego Barros, que affirma ter-se %interessado, em 1930, junto ao sr. ' <Washington Luis, pela liberdadedos tres parlamentares, o sr.Lengruber vem á tribuna para di-zer que. ai-ceitando um -tptu do

sr. Bernardes, "vae :i)lli^ir do-' ;jumentos porá terçar armas na :;tribuna".

Ksse prélio oratório versará so». \bre o famoso caso da intervençãuno Estado do Rio. O sr. Lengru-ber, com a sua lar^a. visão úe pn-litieo, declara não ,?e resjiçinsabi-iizar pelas conseqüências,da lava-gem de roupa suja a ijue o cha-mam. Pelas suns palavras, parecedisposta a não attemler a quaes-quer conveniências pessoaes.

Está, portanto, para haver odiabo... O sr. Raul f-'er'ian.lesque se agüente, aprume i cabe-ça...

-íil

Y milegível \m \

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A MANHA Terça-feira, 11 de Junho de 1935,

Botai ogo, Bangú, Carioca e Andàrahy. os vencedores de ante-hontem

CARVALHO LEITE, perseguido por FRANCISCO c LE' LVVA,pula c passa a pelota para a ala esquerda

O jogo(.itnictorkóu-sc o primeiro

meio jior um accontuado ciiui

Botafogo x S. Cliris=tovão

*

Certo, o score dc 3 x I), como qual o Botafogo sübropiijou,ante-hontem, o S. Christovãosurprchendou a torcida, c issoporque a victoria botaroguen-se podia ser prevista mus oscore final ila luta, falando tãoalto contra a equipe dc Figuei-ra de Mello, não estava, lofti-camente, nus cogitações dcninguém.

Não se diga, porem, que oquadro dc Zc Luiz não tivesseactuado bem. Pelo contrario.Desenvolvendo unia bòa iictua-cão, principalmente na phaseinicial, não foi feliz, porem,

lilírio entre os_J

Notava-si! quodois bandos.

os ataques são-christovenscs se revestiam dcmelhor cótfibiiuiçfip. pois con-lavam com o apoio decididoda linha média, .lti o llotafo-go proferia o jogo largo paraas extremas c para o centro,emquanto o.s dois triângulosfiimcs porlavniyt-se com bravu-ia quando eram chamados aintervir. E o jogo proseguiucom essas características quan-do, no ultimo minuto do"time" inicial, o Botafogo con-seguiu a abertura do score.

No tempo final, animadoscom a differença do «score a

Não terminaram, por falta de luz, os jogosti

*j/fr-i**fffrf*i»ff --M-XtMMWIW**!»*»!»!'»»**"*

Bangú x Brasil e OI cária x cariocaA proposta dos sete!...E OS CEM CONTOS ?

— Quinliinilliu, «íotiosinho. Hu-go, Cecy o Carreiro.

Os goalsOs goals do Botafogo foram

assim ussignalados:llnilii' dá a lioiu a Mario <lu

out-side i* a pelota caiu empoder de Carlos Leito, que ape-.sar do esforço tle Mario e ZéLuiz, consegue empurrar upelota ao goal de Francisco,vcnceiido-o. Era nos últimossegundos do jogo, tanto que apelota nem foi ao centro docampo, o 1° goal do Bota*fogo.

Aos poucos minutos, do 2atempo, os locaes avançam. Cn-mili dá a Patesko c este a C.Leite, que, livrando*so de Ma-rio atirou a vontade pura marcar o segundo goal do senclub.

Ataca com entliusiasmo oBotafogo c num destes ataques,Mario atira-se aos jiés dc Car-Ios Leite que avançara.

O juiz. assignalou o tiro ma-ximo que Alvaro cobrou c au-gmentou o score.

0 juizVirgílio-, 1'icdighi compro-

vou, mais uma vez, as suasc-xcellciitcs qualidades dc ur-bitro.

A sua actuação foi perfeita,correcta c imparcial.

A preliminarA provir preliminar, na qual*

intervirám a.s esquadras se*cundarins, saiu vencedor o S.Christovão, por 3x0.

Olaria x CariocaO Carioca, logrou, ante-hontem,

mais um explcndido triumpho,levando de vencida a tremendaequipo do Olaria, apus uma partida bastante movimentada e Interessiiiile que cnthusiasmou á nu

__».;;.-<____, .;.y;t:tJ _,._, _¦___- -P * ''---¦'.'-'¦'i''*--»..; ¦* *¦»¦'.* -A^IS!àJSS.Ki>H^

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^B - :•'.. ,^9fi§^Rm^Sl^í^myÊ^{^^ÊK^XS^^m^^f^^^^^^^K^k^^ ''¦'^^_i-^_____3B^'l'í_i5*.v' -'-'•^___B__BB^*'1____:' '*v ;•;-,*."'¦ ''.''!-" ..v'v -''____¦ ___K- ¦¦¦¦'•¦•¦jj

REY e LEONIDAS, assistindo o match Botafogo x.São Christovão. Por que club. torce-seriam ellcsl

muis altos, conseguiu que, cmalguns momentos, a partida setornasse interessante.

Os teamsAs duas equipes principaés

formaram assim constituídas:BANGÚ — Furo; Mario e Sá

Pinto (Brilhante); Brilhante(Paiva), Paulista e Médio;Luizinho, Lndisláo, Plácido.Jülinho e Dininho (Vivi).

BRASIL — Alfredo; Lúcio cAntoninho; Luciano, Zézó eNilo; Villon, Armando, Gou-lart, Modesto e Santa Anna.

Os goalíOs goals foram feitos por

Luizinho, Plácido, I.adisliio cDininho (3), os do Bangú. Ospontos do Brasil foram feitospor Goulart e Modesto

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0 juiz

i.

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O sr. Pedro Santos foi ummáo juiz, pois prejudicou am-bos os lados com a marcaçãocheia de folhas.

A preliminarNo prelio entre as esquadras

secundarias venceu, ainda, oBangú, por 6x3.

Andàrahy x MadureiraO Andàrahy abatendo, hon-

^A

O prelio teve um truuscor-rer bem interessante, semprefavorável ao quadro local, quesi não fora o excesso dc cn-thusiasmo dos commandndosde.Bomualdo o arco,guardadopor Onça teria sido mais vezesviisiido. Somente por tal factoo score não passou dc 2 x 0.

No "tcam" vencedor todospegaram bem, mas c justo des-tacar a actuação dc Astor eÜczozart.

No quadro vencido todos nomesmo nivel, cxccptunndo Ba-hianinho que esteve incansa-vel.' .

Os teamsSub as ordens do sr. Loris

Cordovil o.s teams formaramassim:

ANDÀRAHY — Yustrlck, Ba-hiano e Cazuza; Hermogcnes,Dczozart c Vcnerotti; Chagas,Astor, Romualdo, Palmiérc eMineiro.

MADUBE1RA — Onça,. Tui-ca e Fraga; Cazuza, Bahia, Ba-hianinho, Curto e Dentinho.

Madureira, alcançou Metropolitana.

PINTO, do Rangu'..

imais um triumpho na disputailo Camneonnto da Federação

A MANHA-nes peauencs clubs-

Os goals

como o rui o Botafogo queconseguiu, assim, lavrar o seumais bello tritmipho no aclualcertamen.

O encontro transcorreu mo-vimentado e a assistência, quenão foi das mais numerosas,

quadro aanchrisiovenie que foi denotado pelo Botafogo por 3x0.'incrosa assistência que aciorreu

ao campo da estação Pedro Er-nesto pnra presenciar o embate.

A partida, por.ni, não terminoupor falta ile luz e foi siispensa anfaltareni 4 minutos para çxgotar-se o. tempo regulamentar, quandoo placárd assignalava a vantagemde 1x0 para'o club da Gávea.

Muito embora o score ter sidofavorável ao Carioca, o Olaria ex-biliiu um melhor padrão de jogo,exercendo, mesmo, uma nitida su-perioridade sobre o seu onlagonls-ta c só nâo o arrebatou a victoriaiiiula ii falta de chance nos arre-mates no arco guardado por «la-

• 11681*-¦¦-. ¦'¦• ;'.•-.¦¦'¦-¦¦:¦.¦.¦.¦¦¦.'¦¦-.¦.¦.-¦*¦'«¦¦ -^

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. CAN ALI. iiiic

seu favor, os locaes passarama assediar, mais amctidada-mente, os reduetós contrários,liòtándo-sc, ahi, a resistênciada defesa e a tenacidade davanguarda ilo São Christovãoque, sem sc intimdiar, insistiai>m cargas perigosas sohrc onico defendido por Alberto.Mas o Botafogo conquista o seusegundo ponto o passa, então,a controlar melhor o jogo ateque, cobrando um pcnalty, o"'Glorioso" augmenta para tresti scór.c que já lhe era favora-vel'. Dahi, a poder de çnthu-siasnio, buscou o club <le ri-üiicirn dc Mello arrancar o7éro do í-plncBrd.;. Mas; ata.iHTscguiu-ó n "giugnc" cm talnão consentindo, mesmo quan-dn teve, a seu favor, um ne**laíly qtic Quinla.J!ho -MMnicaincnte naca Albci-lo de-

tender.

A actuação dq BotafogoFoi boa a actuação do ven-

ccdór, .mesmo no primeiron-.eio-tcmpo, quando o S. (-Uris-tiiváo manteve a partida cqui-librada. „, ;

línli-e os seus elementos, osnue mais sc destacaram foramC, Leite, sempre opportuno e

perigoso; Patesko. Alvaro cMartin' também brilharam. Al-bísi-lo esteve seguro nas defesase Albino esteve firme, tendocm Nariz tifn companheiro aaltura. *, í'.:^. .

Como se portou o SãoChristovão ,

Do São Christovão, foram osmaiores elementos: Franciscoc Doilò. Hugo, Cccy, Carreirot- Vicente àppárecerariv tam-lisni ilestacadamcntc.

0s teams

güare que foi, como sempre, unigrande arqueiro.

Resultado dos jogos de do-mingo do campeonato da divi-são secundaria da FederaçãoMetropolitana:

Portugal Brasil x CocotáCocotá 5x2.

Viação x JardimViação, 4 x"0.

Confiança x SportingEmpate, lxl.

River x JapoemaJapoemu, 4x2.Oriente x Campo Grande

Campo Grande, 3 x 1.

Mane Ramos dandoanota!...

União x SudanSudan, 3 x 2.

0 Brasil reforçou oCampo Grande

Causou surpreza geral a iji-clusão na csqiKidra do CampoGrande dos jogadores AlfredoMoraes e Ernesto Arahtes.

Deante disso o capitão doOriente fez na sumniula o seuprotesto, para que a Federa-ção resolva.

Consta que aquelles jogado-res serão suspensos c, o Cam-po Grande perderá os pontes.

Os juizes faltaram!

O 1." goal da tarde fèl-ó Pai-niiérc aproveitando de umaindecisão dc Onça.

Encerrando a contagem As-tor marcou o segundo pontoalvi-verde após uma "melée"na porta do arco do Madureira.

0 juiz ...-*

O arbitro foi o sr. LorisCordovil, que actuóü regular-mente.

A preliminarNo prelio secundário venceu

o Madureira por 3 x 2.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

RUA DO OUVIDOR, 166At^ÊH\^Ê>tt^mt*mii^it^HM»mt>m»iH»mt*m»a*n*

f0t****t*****»*»**'As rodas sportivus dn

cidade andaram em nlvoro-ço nos primeiros dias dnsemana, que se foi.

A noticia de qne a puei-ficação eslava feiln foimotivo de grandes expan-sões dc júbilo.

Mas a verdade é quealgo dc anormal se passa,como symploma ulurman-lc de que a noticia não seconfirmará, não sc tornaráama realidade.

Mais uma tentativa, co-mo tantas outras, que mor*rerum no nascedouro!...

Adiantava-se que tudodependia da assignatura doBotafogo e que os clubspaulistas teriam udheridoá proposta dada como vic-toriõsa.

Os grêmios paulistas es-lão calados e nem semprequem cala consente...

E o club de Paulo Aze-redo nenhum documentorecebeu para ser assigna-do...

Deram-llie, ao que cons-ta, uma copia da proposta,que se diz victoriosu, e,portanto, não é possivelque sc pretenda do Bota-fogo a dc-aejada assignatu-ia em documento que lhenão foi presente...

Os orientadores dessaultima tentativa, que pa-rece não vingará, espalha-iam que a proposta victo-riosa e acceita era a que osr. Baldassari levara daquipara São Paulo e fora for-mulada por elle e os srs.Téjxeira Lemos e SouzaRibeiro.

Se essa é a proposta quecorre por ahj, duvida nãohaverá que o Botafogo e aC. B. D. a subscreverão.Ma.s, üo que tudo indica,é que não é...

Tem Baldassari no rotu-io, porém, foi revista eaugmenjtada é uma edi-ção "especializada".

Pena é que se esteja jo-gando com o nome do Vas-co, em tudo isso, sem omenor respeito ás tradiçõesgloriosas do valoroso club,que tem,o seu patrimôniomoral ameaçado, ao beltíilante das conveniênciasde alguns dc seus paredros,que não o devem compro-metter nessas aventuras!...

Tudo indica que o inte-

*****»***********.resse dos negócios dc ai-guus senhores,, douhle desportman c coinmemanle,ò que eslá sendo defendido,com prejuízo para os club»que, á sua frente, lem ne-gocislas!

O renome e u tradiçãodo Vasco não podem ficará mercê de outros interes-ses que não sejam os dogrêmio e de seus associa-dos (pie não poderão nemdeverão pcrmitlir que onome glorioso do Club deRegatas Vasco dn («tuna séconverta cm razão com-mcrcinl, constituída pelosque se servem do club e deseu iiome paru o suecessodo gyro mercantil de scu.snegócios!

Saibam os vnscainos quo/o seu club está obrigado,por escripto, contrnctunl-mente, ao pagamento decem contos se fugir aocumprimento de obrigaçõesassumidas, e que os acon-tecinientos indicam q u eesse dinheiro será desem-bolsado, porque as clatisu-Ias cohtractuaes e s t ã oameaçadas de não seremrespeitadas!

E não é possivel justifi-car que o Vasco, o seugrande corpo social, con-sinta que sem mais aquellafuja-se á satisfacção deobrigações escriptas!

E' isso o que boje se vêem sport; como as pala-vras faladas as escriptastambém já não merecemfc!

Impõe-se u in a radicaltransformação no scenario«sportivo!

Paulo de Cnpunga

Moveis e Tapeçarias apreços sem competidor

A PRAZO 13 A VISTA —-

JÜU IL II CAnnexa uma bem montada

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Os teamsOs ti-iir.ifl listavam assim con-

Etituldos:ÒiJAlílA; — Ubiratan;. Alfre-

ilo o Arlindo; Alfinete, Almejei»,o Atlilò; Humberto, Antliero, Re-né (ilepols iriro), Horaclo e Ja-guaiíio.

CARIOCA: — Jaguaré; TJno eJuvenal; Jayme, Otto e AIcUIps;líobei-lo, Déco (depois Rap.hael),Moacyr, Fiankr.n e Popô.

0 goal do CariocaO goal do Carioca foi aaslgnu-

lado por Moaeyr, aproveitando-se bem de um passe de Roberto,na pliase inicial da partida.

\ 0 juiz

Íli-y

m AN Al A \ikjou com Irespontos nu Icslu puni ga-

nlmr os da tubellã

r.lanlcou bastante entliusiasmonão so poupando ctú iiícenti-var os dous cònlentidrcs quolotlos os .esforços empenharam

«om Imscá ila victoria.

Os teams formaram com aseguinte constituição:

UOTAFÓGO — Alberto --Albino e Nariz — Affonso,Martim e Cànnl. — Alvaro, Ar-thiír, Cailos Leito, Nilo e Pa-lesko. ;'"'.'.

S. CHRÍSTOVÃO _ Fran-cisco — Mario o Zé Luiz

O sr. Solon Ribeiro tol o juize n sua actuação não agradou.

A preliminarNa prova preliminar venceu o

Olaria, por 4 a. 2.

Bangu' x BrasilTambém não terminou, por

falto ile luz, o embate qüe screalizou no campo da ruaEcrrori entre Bangú c Brasil.

Esso prelio desenrolou-seciitn algum entliusiasmo doscontendores mas não offcre-cou lances do grando sensação,iluda a disparidade entre osdois bandos, pois. conformoso previa, os locaes não en-contráram maiores difficulda-dos para trimnphar. Mesmoassim, o Brasil, tudo fazendo

Agrícola, Doilò e Affonsinho uam cjuc o score não fosso dos

Kscreve-nos um vaseaino. —Qual, es«e mundo esta, positiva-mente, perdido.

Nada mais o endireita!Imagine, caro reduetor, que até

o Mani Ramos, estíi negociandoa pacificação!

Com que roupa é que ninguémsabe...

Quanto pôde nessa terra quemtem o dinheiro!

O Mane Rninos ouviu falar emnegociações... e se arvorou logoem troço, em pfiredrp, em ho-mem de actualidade!

Procurou, então, o si*. Padilha,com quem mantém transacçõescommerciaes e começou a ope-ração.' Veja só, sr. redaetor, como es-tá importante o Mane Ramos.

B ninguém lhe fale que estúerrado, porque elle fica queima-do e ameaçador!

Quem conhece o Ramos bem,como o pessoal lü do club, ficaadmirado, sem saber, como é,que ell" penetra nessas altas es-pheras sportivas!

E' um gozo vel-o talar no Ar-naldo, no Victor. no" Aranha eoutras personagens destacadas,bancando uma intimidade ila-quellas!

K ò Mane Ramos o melhornumero do scenarlosportlvo!

E, agora, e, depois disso, tenhase fô no sport nacional.

Eu sou vascaino e brasileiro,admiro os portuguezes. porque,entre elles, tenho amigos do pei-to!

Mas, positivamente, ver o Ra-mos elevado a essas alturas, dan-jo a nota... porque tem dinhei-ro. causa pena e uma descrençaenorme mata minhas esperanças,vendo essas oousos... esses va-lores!...

Um brasileiro da gemma. por-tugiiez de coração, e vascainoaté a morte, como eu, fica tristeem ver o Ramos ser ièvado a -se-

ÀVQV&tÓ COIIT1MU)

A maioria do.s juizes esca-lados para dirigirem o.s encon-tros da divisão secundaria nãocompareceu, por falta doavi/.o!...

0 cspectaculo deamanhã no stadiumBrasil em beneficiode Rodrigues Alves e

0 "Portugal Brasil F. C/'homenageou a A MANHÃA FESTA DE DOMINGO A' NOITE NA SEDE DO CLUB DARUA SANFANNÀ ^ NO PRÓXIMO DIA 29 VAE REALI-»ZAR-SE, ALI, UMA GRANDE "FESTA JOANINA"

Dez lutas e variasdemonstrações

E* finalmente amanhã «•noite que se realiza, no sta-•liam Brasil, o grande especta-culo de box, em beneficio dosdois antigos campeões. -Ro-drigues Alves e Roberto San-tos..* ;¦-'.:'£*£..¦-. ,

O programma e bem inte-ressante, tomando parte osamadores de mais evidenciano nosso meio pugilistico e os•jrofissionaes argentinos c na-cionr.es.

Todos os boxeadores ora en-tre nós, contribuirão de qual-quer maneira, afim do que ocspectaculo tenha o brilho de-sejado. , . .

A primeira luta terá inicioás 21 horas em ponto.

A Empresa Pugilistica Rra-síieirá tudo facultou aos bene-ficiados, -contribuindo assimpara que o cspectaculo tonhapleno exilo.

fíí-iino de participantes da festa realizada pelo "Portugal Brasil F. C," em homenagem a

A MANHÃ, vendo-se ao centro o nosso companheiro, entre os directores do sijmpa-thico club da rua de SanVAnna

Decorreu num ambiente degrande alegria e fraternida-ue, a festa que o S. G. Portu-gal Brasil realizou em home-nagem á A MANHA, cm suasede social, á rua de Sanl'-Anna.;

A festa teve inicio.ás 21 ho-ras, estando a s6de repleta deassociados e suas famílias.

A'quella hora, ingressou alio representante dc A MANHÃque foi recebido pela directo-ria, do "Portugal-Brasil", ten-do a excellentc orchestra queanimou as dansas, executadouni numero esp'ecial em nossahomenagem.

A seguir foi-nos offerecido madas dansas, que sc prolon-

um copo dc cerveja. Nessa oc-casião, o presidente do presti-gioso club, sr. Antônio SaintJust Filho, saudou a A MANHA'pelo interesse que tem toma-do pelos pequenos clubs c,especialmente, pelo appio quevem dandb ao Portugal BrasilF. C.

Agradecendo, o nosso com-panheiro frizòú o intuito con-fraternizador de A MANHÃ,cuja politica sportiva é de con-graçamento, e, também, deanimação aos pequenos clubsconstituídos pelas classes dostrabalhadores.

Iniciaram-se, depois, ani-

Saram até ã primeira hora dehontem.

O S. Club Portugal Brasilestá realizando um interes-sante concurso para eleger asua "rainha", devendo a fes-ta da-coroaçâo realizar-se nopróximo dia 29, quando seráprestada st A MANHÃ signifi-cativfí manifestação do sym-palhia.

A festa dc domingo passadocausou-nos a melhor impres-sâo, tendo a sua directoria, es-peoialiiienti-, o presidenteSaint Just o. o secretario Ma-rio Alves Ferreira; cumuladode gentilezas o representantede A MANHÃ.

Q^Bricaçâo depende, apenas, de que seja acceita a sugsestão da eleição directa¦«w rá %bís* v ¦^ i^ ;! ¦ ¦4 W* s'itó* «MB "m -*•** -'*••¦*' v» jí si vsty **•«•'¦ "* * *.»¦

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Terça-feira, 11 dt Junho dt I03S. â MANHA

Coníirmandonhrmanao as previsões de A MANHA, Colita demonstrourancisco Xclasse, ao vencer, ante - hontem, o Clássico São F

oao

sua aliavier

aIt

A filha de Tropero derrotoufacilmente os potros Bramador,Mon Secret e Borba Gato

Astoria conquistou o seu sextotriumpho nesta temporada

(•oiilmiiie iirevlrnmoii,' (.«dito(tuiiilii iiiiiii cltMii«a*li*a«*:»aO <l" Çliis-se u*io possuo, venceu niite-lion-Iv-ji n CIiishIco "Silo IViuicIseoXavier". , -

O tilumpho tln filha (le lroperofoi, alias, conseguido muito fa-cllmcnto, jioIk, fiuniicto Irnnspoz odisco, tni/lii Ires corpos nu fren»le ili* Hruniailur que, dlgn-se dopussagi-tn, correu optiinamonte.

Exlcrlórlxônilo uiuplgs recursossin illsliuirlii de íolçgo, Colididemonstrou suas furtas possihlli-ilmios an lempriro.tii liiternnclo-mil.

A pupillo dn dislineto luilinniidr. A. .1. Peixoto de (lastro pos-suo us requisitos principues paracompelir nu grande provo dc 4 etcagosto vindouro no Indo dos uos-SM conhe*.idos liruiuirl) o Misurifi de Cnmiliio, Corribyrne, Uo*Aor, lloqiilyV*} o Lasl Pet, qiicsão iiiiv^.víiiiin incógnita no tnpo-lu r<j*.í«i"(i(i (liivca.

(.«ua ii vicloria do iinto-liontoin,a |>eiisitniistii tio Américo de Azo-voüo produziu 11 sun melhor por-formonce cm nossiis pistas.

lia muito tempo nfustuttu duscompetições om virtude dc umcoiilrutcmpo que quasi u inutili-zou pura corridas, Colidi foz suu"rentríe", osle mino, no Clássico"Cordeiro du Graça", scruiidusdoYoltiiidu, com o poso dc 5!) kilos omuno (iistnncln dc 1.(KIO metros,que não i o seu forte.

Km sim segunda apresentaçãonesta temporudn oom 58 kilos, liadez (Ilus, derrotou Soneto fácil-mente.

As sobras que então trazia, oiiiigmonto dc distancia, a diminui-ção dc poso, o seu estado agoramais completo o, principalmente,a sua nltu classe, todos esses fu-«•tores fnziain-nos suppor que adescendente dc Trnccry fosso umelhor indicação do clássico dodomingo ultimo.

K essii supposição nâo estavaerrada, pois oo vencer com facili-dade ('olilft deu demonstrações depossuir realmente uma optimuclasse.

líram 10,20 horas em pontoquando os nove concorrentes fo-ram alinhados por traz do "stur-ting-giilc".

si*. Ayilon 1'lnisiint, incumbiu-sedu suu dlrccçilo.

i A carreira seguinte foi ganhancíu cguu Silencioso.

A íllliu do 1'rinter nos últimosmomentos, sob o governo do Ar-iiinndo Rosn, sobrepujou por melocorpo o potro Nlouc.

Com esse triumpho, o Stud An-lenor Lino Campos conseguiu osou primeiro sucicsso du tarde.

O segundo foi obtido nn prêmioseguinte:

Confirmando nossos prognos-cos, Tomate vlctoriou-sc uo Pre-mio í'Delegado".

O filho do linol, gnnhiidor dcuniu provo em 8. Puulo, estreloucm nossus pistas no Clássico"Costa Ferraz" secundando a in-vicia Taey-i

Hoopporecendo unte-hontem,Tomate que è um potro dc bclluostiimpa, não tevo que so empre-gur muito paru conter. n atrope-latiu dc Cortczia, sua "runner-up".

Curmello Kcrnandcz encarregou-so dc dirigir esse pensionista dcOswaldo Feijó, que está "pintan-do" ser o melhor produeto mas-culliio dn geração.qne estreou esteanno. ,

O terceiro suoecsso do Stud A.Lara Campos foi conseguido no"Prêmio "Belfort", disputado lo-go cm seguida.

Snlmon, bem montado pelo jo-ckcy Armando Rosa, incumbiu-sedesse novo triumpho da blusa li-luz.

Deixando que Tomyrim fizesseo "train" du carreira, na rcctn dechegada o filho dc Hetrechernatacou esse seu ndvcrsnrio, domi-iiundo-o, nos últimos movimentospor tros quartos dc corpo.

Pcbotó, a seguir, coii(|iiistou umtriumpho, mercê do um golpeabusado do seu piloto, Pierre Vuz.

Quando Mireille, hntida por KlGhnzi, procurava rceuperur o tor-reno perdido, viu-se obrigadu aquasi parar, pois uqiiellc aprendizcortou-lhe, com o sou pilotado,abruptamente a luz.

Arremettido assim, pnra dentroPehctc uos últimos instantes do-mina El Gliozi por meio corpo,(.'hucnlote termina cm terceiro, acabeça desse filho de Zig Zng.

.Martillcro, que vem produziu-

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SILENCIOSA, vencedora do Prêmio "Printtr" ~- AHAMBAHY, vencedor do Preitiio "Sastre" — SALMON, vencedor do Prêmio" Belfort"

los.•Sylpho, A. fillva, 51 kilos Natal, Salustiano, 54 kilos .Lucena, Canalee, 52 leiloa ...Thesoureiro, Carmelo, 54 kt-los *. 0Não correu Detonador.*Cianho por melo corpo, do *!»

uo 3", tren quartos de corpo.Rateios: 65*400 em 1»; duplo

(1*1) 37?4O0; placSs; de Ambas-sahy, 23*900," de Onda Curta,L* 1 $400 O de Mauft, 67*1100.

Tempo: 74" l/ô.Total das apostas: 1:1:0504000.Criador: Governo do Estado

do Paranfi.Tratador: Antenor de Freitas.

2a CarreiraPrêmio "Prínter" — Anlnuves

naclonaes de três onnos, sommais de duas vtotorlas — Pesosda tabeliã — 1.000 metros —Prêmios: 1:000*1, 800$ e 4001.SILENCIOSA, fem„ alazão,

3 annos, São Pnulo, Prin-ter e Jesslca, do sr. Anlr*-

AmmmmW^' J^ ^^ ^V .j^T '

¦>ísi-x<; ** *¦•> v i. n&bí^j-Hk^.'-!'^^^Bív?>? ?•¦• ¦•¦''wíwiv'' * >>.': s9í9Síwib'í**'' *s^*>1v**^H Bnn^BSnll ^B^^-^HV': -1.ÍH

"Tomate"A partida não tardou muito e,

quando o "starter" necionou. oopporelho, Còringá foi o primeiroa pular. Com muita ligeiroza cfazendo umn diagonal, pois esta-vil collocado por fõrn, Joker rn-pidamente veiu occuoar a van-guurdn. Quando passaram pelnprimeira vez pelo disco, vinhaesse filho dc Tctra-hnok na pontaseguido de Bramador, Mon Secrete os demais c nos nlllmos postosCapufi e El Tigre.

Na passagem da seita dos l.-dOI)metros, Joker teve os "lóros"

partidos, qunsl parando de golpe,por elle passando Brnfador, MonSecret, Borba Gato c Colita.

Bramador passou a oecupar oposto de honra, mais por poucotempo, porque Borba (Jato invés-tlndo veiu se eollocnr â testa dolote seguido de Bramador e MonSecret.

Sem grandes alterações, a cai*-reirn prnscgulu até a entrada darecta. Iniciado o tiro directo,Bramador volta a recuperar avanguarda seguido de Mon Secret.

O fastlgio do filho dc Brazaldurou poço. Colita, fazendo umapartida, rapidamente liquida osadversários que corriam á suafrente e de golpe oecupa a leade-rança da carreira. Uma vez nessaposição, a. pensionista de Ameri-co de Azevedo descontn ligeira-mente a distancia que a separa dodisco c, com muita facilidade,transpõe a meta final com trescorpos dc vantagem, sobre Bra-nindor, que conserva a segundacollocação.

Mon Secret termina em terceiroc Borba Gato cm quarto logar.

Salustiano Buptisto, que dirigiua vencedora , fcl-o com muitoacerto.

Os 2.4O0 mqtrns foram porcor-ridos em 140" ou seja um segun-do a mais «pie o tenioo-record,pertencente a Clcver Boy.

A eliminatória dos potros teveum desenrolar muito interessante

Confirmando sua performance,anterior c accusanilo excellentesprogressos, Amnrribahy foi o ga-nlindor dessa olin-:'"ilor'a.

. Aa vencer, o filho de PeterPan trazia meio corno dc vanta-gem nn frcnle dc Onda Curta, que¦ fazia sua estréa'.

Antenor de Freitas, a cujos cui-dados se encontra o pupillo do

vencedor Prêmio Delegado"do performances destoontes umadas outras, venceu o Prêmio "Ve-Insqucz".

Depois de varias carreiras fal-sas, o pupillo do treinador LoretoGomez venceu, ha tres semanas,uma carreira.

Julgando as anteriores produ-cto de má fé, a Çonimissão doCorridas ha quinze dias resolveusubstituir, ã ultima hora, o jo-ckey desse unimol por um outrode. suu confiança. Quizernni os fa-dos que essa prova não surtissecffeito, pois Martillcro partiu, cn-tão,. ma I.

Montado onte-honlem, nova-mente, por seu jockey habitual,Klavio Mendes, o filho dc Macha-ri confirmou oquclln suo victqriae a falsidade de suas apresenta-,ções anteriores.

Finalmente, Astoria obteve, naultima prova, o seu sexto trium-plio desta temporada.

A égua pernambucana, porém,teve quo se empregar com ardorpara conquistar essa vicloria quefoi conseguida por meio corpo,sobre Uoxy que, por sua voz, dei-xou Sueno Largo a um corpo omeio.

Bon Ami, o favorito, terminouno ultimo posto.

A pensionista de Eulogio Mor-gado teve a diroeção de J. Mes-quita.

Pela casa das apostas passou aimportância dc 3S0:850«ü00, alô-ra o total dc 54:780?000 dos di-versos concursos.

Damos, cm seguida, o resulta-do technico:

nor Lara Campos; entrai-neur Cláudio Kosa, 53 ki-los, A. Rosa

Nioac, Canales, 55 kilos . ...Sem Reserva, Ullôa, 55 kilosStayer, Salustiano, 55 kilos..Sauhype, Mesquita, 55 kilos..MUssuã, P. Vaz, 53-kllos ...

Uanho por melo corpo, dotio 3*'; um corpo.

Rateios: 1031300 em l"; dupla(12) 2Üll?300; pliífces: de Siien-ciosa, G9$400, de Nioac, 2CJ500,

Tempo: 101 1/5.Total das apostas: 22:500*$000.Criador; O proprietário,Tratador: Cláudio Rosa.

los •• •Ganho por doia corpos, do 2»

uo 3°. tres quartos de corpo.Rateios: 291200 em lo; dupla

423) 7615*0; placea: de Tomate,141900-, de Cortesia, 24*200.

Tempo: 73" 2/5.Total das apostas: 27:070|Í00.Criador: O proprietário. ;,,'Tratador: Oswaldo FeIJO.•''."..

r CarreiraPrêmio "Belfort" —Anlmaea

iiacioiiuea do tres unpoB e maisIdade — Pesos especloes — 1.600metros — Prêmios: 4:Q00f, 800?c 400).SALMON, mo.se; tordilho, 3 .

ur.nos, São Puulo, Retre-chero e Newnham, dp sr.Antenor de Lara Compôs.entraineui* Cláudio Rosa, ,53 kilos, A. Rmw Io

Tomyrim, C. Pereira, 52 ki-los 2°

Katete, Canales, 57 kilos 3»Nautlue, LrU0a, 56 kilos 0Solano, Carmelo, 58 kilos ... ••

Não correu Velasquez.Ganho por tres quartos dc cor-

po, do 2o ao 3o, dois corpos.Rateios: 37*700 em 1"; dupla

U4) 17*1800.Tempo: 100".Total dás apostes: 27*.220$000.Criador: O proprietário.Tratador: Ciaudio Rosa.

5a CarrtiraPrêmio ** aoííè^ô '* — Animaes

estrangeiros «te tres annos ema.s idade — Pesos especloes —1.500 metros — Prêmios: 4:OUOÍ,300$ o 400*.PBBETJD, masc., zaino, 6 an-

nos, Argentina, Hunt Lawe Purlya, d** srs. A. &Braga; entralneur AlbertoFeijO, 48 kilos, P. Vaz .... 1»

El Ghazt, D. Suarez, 55 kt-los 2o

Cachalote, Cosme, 50 kilos.... 3oChouannerle, O. Pereira, 60kilos 0

Rob Roy, X. Outierrez, 58 ki-los *' * 0

Llttle Ane, A. Silva-, 50 kilos... 0Orca, Canales, 49 kilos URitual, Walter, 50 kilos 0Mlrelle, G. Fcljõ, 53 kilos ... 0

Ganho por meio corpo, do 2oao 3", cabeça.

P.ateios: 102J600 cm lo; dupla(IS) 108$000; placés: de Pebete37$1Ò0, de El Ghazi, 23$500 e deCafhalote, 291300.

Tempo: 94".Total das apostas: 53:550*000.Importador: Feliix A. Gomez.Tratador: Alberto Feijô.

V CarrtiraPremto "Clássico São Franeia-

co Xavier" — Anlmaea de qual-quer paiz, dè tres annos e maisidade — Pesoa da tabeliã—2.400metros—Prêmios: 15:00», 3:000$,e750).COLITA, fem., alazfi, 5 an-

nos, Argentina, Tropero cCocada, do ar. A. J. PeUo-to de Castro; entralneurAmérico de Azevedo, 64 kt-los, Salustiano. 1°Rocke e Romana, do sr. F.

Criador: O proprietário.Tratador: Eulogio Morgado.Total geral daa apostas:

445:6301000.' Pista: de grama, leve.

Brigaram os compadresLogo apOa a disputa do* prêmio

"Soneto", da corrida de domingoultimo, houve seria deslntelllgen-cia entre o ar. Conatantlno PintoCoelho e o entralneur AlbertoFeIJO.

Motivou a ipendonga, a vicloria

ik ftti?trk$cü& vrfc

Chegada do "Prêmio Sastre"

J. Lundgren; entralneur,Bramador, A. Silva, 51 kilos 2oMon Secret, Mesquita, 52 kl-

los. 3oborba Gato, "Wál-ter, Gl kU*"«T*los. 0

Coringa, D. Suaréz, 53 kilos... 0Madcaip, W. Andrade, 56 ki-los 0

Capuã, P. Costa, 60 kilos 0El Tigre,' Moltna, 58 kilos .. 0

iJocker, Canales, 50 kilos ... 0Ganho por tres corpos, do 2»

ao 3", dois corpos.

do cavalto Pebete noquelle pre-mio.

O «r. Conatantlno jogou em Mi-,reile, que^e açhgi áoaAcuIila^los!áè"ÒswaldO FeiJÒ e^b püpiTlo deseu irmão foi quem venceu, dahiserem retirados os animaes per-temoentea ao sr. Constantino, eque figuram noe programmascom o nome do Br. J. B. Tei-xeira Leite, do treinador AlbertoFeijó para as çocheiras do seuirmão Oswaldo.

Brigaram os compadres..,

Do Paraná chegou umlote de potros

Procedentes do Paraníi, do ha-ras "Vista Atogro", de próprio-dado do sr. Carlos Dlotzsch, che-goram, hontem, os seguinte» po-tros:

PUNHAL, masc, alazão, 2 an-nos, Linlcrs e La China, irmãode Algarve.

TORPEDO, masc, castanho, 2annos, Llnlets e Enérgica.

SABRE, masc, castanho, 2 an-nos, Llnlcra e Funda.

URANO, masc, alazão, 2 an-noa, Llnicrs o Arlctte.

O primeiro vem destinado aosr. J. B. Teixeira Leito (Oonstuh-tino Pinto Coelho), proprietáriode Algarve, e o segundo vem de-tender as cores do sr. A. May-rink Veiga.

Os trabalhos de hontemna Gávea

Estiveram bastante concorri-dos os trabalhos de hontem, napista de grama da Gíivea.

Entre outros , exercitaram-seos seguintes animaes:

REQUIBBRO (lad), em galo-pe largo, para tomar, conheci-mento do terreno.

DEWAR (lad) o CARRIO-BYRNE (lad) depois de uma.-yo.lta-Ae galope largo, o primei-ro ..percorreu, a melo correr, 600metros eni 35". s"]-.

PEBA (O. UllOa) o XIRY (M.Verdejo), em. parelha, 1.700 me-troa, em 76" 2/B.

TACY (O. UllOa) e HURAN(F. Cunha), juntas, 1.200 metrosem 74" 2/5.

CLAXON (N. Molina) e LU-TADÓR (L. Meszaroe),* 1.750metros, em 111".

de 500 metros a meJo

it i^jXúi^Ii&^&S?.â***i,

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lo2o3o0' 0Ú2"

6 Carreira

3 CarreiraPrenji.o "Delegado" — Ani-

mães naclonaes de dois annos,sem mais <ie-uma victor.a — Pe-sos da tabeliã — 1.200 metros —Prêmios: 0:000$, 1:200* o 600*.

Prêmio ".Ve.usqu.eii'- — Ani-mães estrahge.ros, som mais de«luas vlctorias neste anno — Pe-aos éspeciaes'— 1.000 metros —Prêmios: 4:000*. 800* e 400*.MARTILLERO, misc, ala-

zão, 5 annos, Uruguay,Pancho Talero e Machari,do sr, Loreto A. Gomes;entralneur, o proprietário,50 kilos, F. Mendes

Trompito, UllOa, 54 kilos ...Balzac, W. Andrade, 62 kilosSweet Cut, Canales, 49 kilos.Libertino, Mesquita, 50 kilos.Ponta Negra, Salustiano, 52kilos 0

Oalope, A. Silva, 50 kilos 0Tlngidor, Levy Ferreira, 58kilos 0Ganho por tres quartos de cor-

io2°3o00

partidascorrer.

MISURI (lad) o SONADORA(O. Maria), om parólha, duospartidas dc 500 metros, a metocorrer.

Em galope do reconhecimentodo terreno, surgiram: Taladro,tlarboso, Poderoso, as potrancasTartaruga, e Parony o nials Mar-queza, Trenador, Legalista, Do-lcrlta, Sargento, Conto Real, En-tre Rios, Tòrcrfi, Alter Ego, Le-gioluve e No'. C«^go, * Thale e PI-ehflor.

Mudou de pensãoPoro. as cochelras do treinador

Nestor P. qomes foi transferido,hontem, o cavallo Cossaco, depropriedade da senhorlta VeraM. Costa.

As acquisições do dr.Peixoto de Castro na

ArgentinaAfim de enriquecer «i sua cou-

dolnria e lambem oo seu haras decriação, o distinclo turfman dr.Peixoto de Castro foz na ljepubli-ca Argentina, por intermédio dcseu envindo especial, sr. Waldo-mar Gordilho, as seguintes ncqui-sições:

Last-Pet, por O.orot ou LaslCyllcnc y Petnrode por Perrier,cm Auvergue por Druid.

Ojlva, por Mucon y Rctobadapor Tlny em Retohila por Lan-v,coster; r ,

Oolcto, íxir AldoafáS y 'Golonan-no, por Charnüig em Gringuillapor St. Wolf; /

Maimaró, por Lombardo e MissGrcy, por Gran Senor en Dot IIpor Marco;

Estes animaes deverão chegarem nosso porto no dia 19 do cor-rente pelo vapor Neptunia.

Pelo -vapor "I** Coruna" quechegará á 18 do corrente virão asseguintes éguas:

Globera, por Sparus y Glebe ouGaulois cm Golosa, por Old Mau;

Gnltarrits, por Cad y Guitarre-ra, por Bordo em Gaivota, porBuenos Aires;

Vulcânica, por Fogon y Violenta,por Tullihardine em ValeotonaI>or Américo;

Domitila, por Leteo y Daffodilpor St. Mlchaa em Calene» porKeudal.

Grimaee, por Aldeiam 7 Grin-guilla, por St. Wolf en OrUgui-ta por Orblt;

Santita, por Shariar.Estas duas uMlmas egoas só se-

rão embarcadas 00 dia M é» cor-rente. ¦"Ultrage" na reano* i

Rateios: 38*900 em lo; dupla(12) 38*100; placís: de Colita,17*000, de Bramador,. 25*600 6de Mon Secret, 20*200.

Tempo: 149".Total das apostas: 89:500*000.Importador: O proprietário. ¦Tratador: Américo do Azevedo.

Chegada de Tomate no Prêmio "Delegado"

Hugo Bina

8a Carreira

Acha-se nesta capital, proce-dente do Estado do Rio Grandedo Sul, o sr. Hugo Bina, apalxo-nado turfman naquelle adianta»do Estado.

OYAPOCK (A. Molina) eOVACÁO (I. de Souza), em pa-relha, 1.200 metros, em 76".

GAYA (A. Silva), l.Btfotros, em 108" 2/3.

CAMILITO (A.

me-

ducção

Silva), duas

Para a cidade de Campos mu-barcou hontem o tordilho Ultrajeque defendeu em nossas pistas ablusa da sra. Antenor Moraes.*

O filho de Molitor destina-se areproducção.

Taladro foi vendidoFoi vendido a. uni apaixonado e

astigo turfman o cavallo "Tala-dro", 4 anos, Uruguay, por Pan-cho Talero e Barbada, de impor-tação do sr.; Oswaldo Gobmb Ca-omisa.:

Prêmio "Santarém" — Ani-mães som victoria em prova cias.siea neste anno — Pesos espe-ciaes r—¦ 1.750 metros — Pre-mios: 5:000*, 1:000* e 500$.ASTORIA, fem., zaino, 4 an-

nos, Pernambuco, EagleEulogio'Morgado, 55 kilos,Mesquita 1»

Roxy, Carmelo, 54 kilos 2oSueno Largo, Salustiano, 55

§m m§%M^$$Êi 4443Ê&aga^-^aJ^m:m»MmMímsmmmmw®mwmWÊmmmmÊÊmmmmm

Ia CarreiraPrêmio "Sastre" — Animaes

naclonaes de dois annos, sem vi-clorla no paiz — Pesos da to-belia — 1.20O metros — Pre-mios: 7:000*, 1:400 e 700?.kAMAMBAHY, masc., zaino

a annos, Paraná, Peter Pane Eiibèa, do sr. AyrtonPlal-sant; éhtrnineur An-tenor de Freitas, 54 kilos,A. de Freltos I"

Onda Curta, Molina, 53 kilos 2»Maiifi, Mesquita, 54 kilos. .. 3»Poàyíi, Ullôa, 52 kilos 0Grapirfi, C. Pereira, 54 kilos. 0Miss Bí'|, VV. Andrade, 54 kl-

m^mm^mm:mmmwmmmmmmmí^mMmm^^^^m¦ -: ' -¦..¦--:¦;-¦ : -:--

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Chegada de Colita no Clássico "S. Fr ánes. Xavier'TOMATE, masc, tordilho, 2

annos, São Paulo, Kaol eNewaham, do sr. AntenordeLara Campos; entralneurOswaldo Feijó, 54 kilos,Carmelo ,1o

Cortezia, Sepulveda, 53 kilos. 2"Oitihó, Ullôa, 52 kilos 3oZtxpb, A. Silva, 54 kilos 0Flageolet, A. Freitas, 54 ki-

po, do 2o ao 3o, um corno cmeio.

Rateios: 51*200 em lo; dupla(24) 66*700; placês: de Martil-lero 16*000, de Trompito, 13*600e de Balzac, 13*500.

Tempo: 99" 2/5.Total das'apostas: 68:870*000.Importador: Felix A. Gomez.Tratador: O proprietário.

kilos 3oConcórdia, Molina, 54 kilos . 0Bon Ami, O. Feijó, 58 klíos.. 0

Ganho por melo corpo, do 2oao 3°, um corpo e meio.

Rateios: 44*300 em lo; dupla(1.2) 35-JÍ600; placCs: de Astoria,17$800. de Roxy, 12*100.

Tenupo: 108".Total das apostas: SS:430*000.

{y—wT\ í?~~t/—íd, , . 1, 1 11 f'ltll||"ii| 11 liÜ* 8 ! S _^_p-v^*^i^*^!S!4*í7*!.i..s«'--«w -xW-Jja

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IOs FUZILEIROS NAVAES paparam os cracks das Larangeiras por 3x1

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Page 6: na a e - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00040.pdf · Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede

A MANHA Terça-feira, 11 de Junho de 1935.

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VIDA fCCIALANNIVKKSAKIOS

Fuaom anuo» AojotO» senhorem Othon Kerreiru,

e Manuel G-otnen Mala, filho donr. Manoel Mala, e d. MariaVaule. cupom!, do capitão me-dleo do exeralto, dr. AlbertoVoMlfi.

Fez urinou, hontem, a ara.oilndlnu F. Pimenta, eupowi donoMO companheiro da aUmlnln-iracg.Ho Ferrolra Pimenta.NOIVADOS

Contrataram casamentosO ar. Álvaro Marque* Filho

com a aenhorlta Virgínia Ma-iho* Silva, filha do capitão Jo-ué de Multou Silvai

—• O tenente"Carloa Gesar 81-ouelra Dia*, com a «enhorllaJurema Saraiva, filha do sr.Antônio Saraiva, « de d. Brnei-tina Saraiva.CASAMENTOS

Reallza-Hc, hoje, o enlacematrimonial da senhorita AluirBodre de Macedo com o enge-nheiro Antônio Mollica.

BSffectuar-se-a, depois deamanha, o casamento du senho-rlta Clotll.de de Moraes Britocom o sr.' Vicente Malone.

Realizar-se-á, no próximodia IS, o casamento da senho-rlta Maria Bllza Portugal Loret-li, filha da viuva sra. Leonel1-orettl, com o sr. Pedro PauloSampulo de Lacerda.

Reallzar-se-a, no dia 29 docorrente, o enlace matrimonialda senhorlta Hilda Alves de Aze-vedo, filha do sr Eduardo deAzevedo, e de d. Esther de Aze-vedo, eom o sr. Armando 81-mOes de Oliveira. A cerimoniareligiosa terá logaV na matrizdo Engenho de Dentro, ús 17horas.

NASCIMENTOSTherezinha Maria foi o nome

quo recebeu a recem-nasclda fi-lha do sr. Odyr Pereira Oui-maraes e de d. Systes BrazCunha Guimarães.

CONFERÊNCIASEm continuação & série de

palestras semanaes Instituída pe-Ia Assoclaçüo Commerclal doRio de Janeiro, o dr. SpencerVampré fará, na próxima quar-ta-felra, 12 do corrente, umaconferência sobre o thema: —"Liberdade de Commercio".

ALMOÇOS'— Os amigos do sr. José VI-eira, vtto offerecer-lhe um al-

.ino.qo, no próximo dia 16, datade seu annlversario natollclo.

A colônia argentina destacapital offerecerá, no próximodia IS no Icarahy, Balneário Ho-tel, um almoço ao dr. Juan An-

tonto iiiutitoro, director dn »u«.oursal d* «La Prensa".FESTAS

Nos dlus 13 o St do cn.'tite,o Canino Atlântico fará reali-j;ur a* noitada* de Santo Anto-nio e Suo JoAo, respeotlvanien'-

te, organizadas por Lula deBarros.

No dia 32 do corrente, das22 aa 4 horaa, o O. R. do Fia-mengo, realizara um bailo cal-pira. No dia 23 nora levada aeffoito uma "mntlnee" Infantil,daa 15 as 19 horas.. — Km proseguimenlo aos fes-tejos oommemoratlvos do 20»annlversario de sua fundação, oTijuea Tennla Club, lovarft, a of-feito, hoje, aa 21 horas, a "fos-ta do fox-trot", co«» o concursode Heloísa Helena. Mary Kler,Joan Foxe, Jack Fay e outroselementos do "broadcnstlnp"carioca. Pela manha, as 7 horas,haverá o hastenmento da bandel-ra, em uma saudação feita pelodr. Heitor Beltrão, seguida deuma salva de 21 tiros.

A's 7 II" horas, haverá umchocolate offereoldo pelo Depar-lamento Social.

No próximo dia IR hiiverauma festa de caracter regionalno Instituto de Educação, como concurso do Club Universlta-rio do Rio do Janeiro.

O Colomy Jluh íaríl reali-zar a sua festa mensal, no pro-xlmo sabbado, das 22 as 24 ho-ras, nos salões do K. J. Athle-tico Ass., situado a rua GustavoSampaio numero 26, no Le-me.

VIAJANTESChegou da Europa, a bordo

do "General San Martin"', o com-mendador Alexandre HerculanoRodrigues.

Pelo "Southern Cross",chegou dos Estados Unidos, osr. Woeff Kai Klabln.

ENFERMOSFoi submettiâa a uma inter-

venção cirúrgica, na Casa deSau'do 8. Sebastião, a sra. Ira-cema de Oliveira Prado, esposaão sr. José Árias Prado.

FALLECIMENTOSFalleceu, sabbado, ultimo,

a sra. Leopoldina Ribeiro deFreitas.

Falleceu no Sanatório deCorrêas, onde se achava inter-nada, a sra. Olga da FonsecaVlllela, esposa do sr. Modesto deSouza Vlllela.

MISSASSerá rezada, hoje, Ss 9 1|2 ho-

ras, no altar-múr f'V Igreja doSanto Anotnio dos Pobres, mis-sa de 30» dia, em memória ded. Maria Gullhermina Pereirada Silva.

-LAOIC-AKTC-Grande Diploma de HonraA MAIOR FABRICA DE MOVEIS

LAQUEADOS DO RIO

f!

\JAM UJ El. jfCliDiCFABRICA: Rua Senhor dos Passos, 163

LOJA E ESCRIPTORIO: Rua do Cattete, 110Telephone: 25-0384RIO DE J A N E I R O

MERCADOSCAMBIO LIVRE

O mercado abriu e funecionouem poslgão fraca, sem letras,comquanto permanecesse a mes-ma sltuagão de falta absoluta denegócios. ¦ Uma verdadeira para-lysação.

As taxas vigorantes foram en-tre 90*500 e 901700 e 13*380 e18)420, com- dinheiro nas basesde 89$700 e 18)250.

O-fechamento foi sem altera-cão.*

'

CAMBIO OFF1CIALO, Banco do Brasil vendia a 11-

bra a 58)016 e o dollar a 11)800.. Comprava a libra a 90 dlus, a

56)710 e, á vista, a 57)210; odollar a 90 dias, a 11)500 e, avista,.a 11)600.

CAMBIO NO EXTERIORO dia de hoje foi feriado em

Londres.MERCADO DE CAFÉ'

O mercado de caie. disponível,regulou, hontem, no inicio deseus trabalhos, em poslgão cal-um e «om aa cotações Inaltera-ÚâH.

Cotou-se o typo 7, ao prego de12)000 por 10 kilos, e os nego-cios realizados foram bastanteintimados.

O mercado fechou estaciona-tio, tendo aceusado, embarquesreduzidos e entradas animadas.

Cotações por 10 klios:•T>'po 13$500

T>PO 8. . ., 14)000Typo I3$u0uTypo 6. 12)500Typo 7. 12$000T>po 11)500

Pauta semanal, 1)260 por kilo-grumina; - imposto ouro, MinasUeraes, 3)000, idem, Estado doHio de Janeiro, 3)000.

•MERCADO A TERMOO mercado a termo na primei-

ra Bolsa, de hontem, reguloucalmo, e com alta de 50 a 175réU, em ueus pregões.

Cotagües por 10 kilos:Junho — Vendedores a 11)900

e compradores a 11)900, mais126 réis.

Julho — Vendedores a 11S900e compradores a 11)300, maiseão réis.

Agosio — Vendedores a 11SS75e comipradoies a 11)825, miis075 réis.

Setembro — Vendedores a....11)950 e compradores u ,1,1 $825,mais 125 reis.

Outubro — Sem vendedores ee.ompnidores a 11)775, mais 075reis.

Novembro — Vendedores a...11)900 e compradores a 11 $775.ma;s 075 réis, respectivamente.

MERCADO DK ASSCIARO mercado de nssuear Cunpçip-

nou, hontem firme, com ..s cota-ções mantidas na base anterior.

DE CINEMA:: «i

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WátM. MW^h^yy'-.-'.' WÊ Am\ mW-y'má^y sli**. 1 JÊ mm 'llil l:í:^MiillllH Hy

ÍSl ^M I

S8nk i^mÜüI:>!9 si

A ultima photographia de Con chita Montenegro é uma coisa que os "fans" sempre rece-bem alegremente. Ella acabou de fazer um novo ftlm em hespanhol com Roulien

Barbara Stanwick assi;!tum con-tracto com a R. K. O. para actuarcm "O Meteoro".De Hollywood, por avião

Os negócios levados a effettoforam diminutos em 'vista daprocura se fazer em escala res-trlcta.

O mercado fechou sem inte-resse.

CotaçSes por 00 kilos;Branco orystal. 50)U0u « 51)000Demerara 47)500 a 48$000Mascavos 43)000 a 42)000Crystal de Ser-

gipe 43)000 a 49)000Mascavlnho ... Não ha.

O mercado a termo nâo func-cionou.

MERCADO DE ALGODÃOO mercado de algodão disponi-

vei regalou, hontem, em poslgãoestável e com os pregos Inaltera-dos.

us-negócios realizados sobre opròducto em rama, foram em eu-cala regular e o mercado fechouèsiacioiiürio.

Cbtagôès por 10 kilos:Serldo:

Typo 00)000 a 07)000Typo 58)000 a 66)000

Serldo:Typo ,, 63)000 a 64)000Typo 58)500 a 58)500

CeoiáiTypo Nominal.Typo 5. . 53)000 a 54)000

Manas:Typo íl Nominal.Typo 46)U00 a 47)000

Paulista:Typo 52$000a —Typo 50)000 a —-

MOVIMENTO DO PORTOEntradas de hontem:De Buenos Aires < eaoalas —

"Persler".De Londres e esos. — "H.

Chleftain".De Buenoa Alies e escs.—"Te-

neri fé",.De Hamburgo e escs. — "M i'-

gã.láuV,De Hamburgo e mcs.)— çup

A rconn ". 'De liosario e escs. — "KU".Salildas de honlcni;foro Porto AieffVe e escs. —

"Itaquera"".Para Buenos Aires e escs. —

"11. Chlelt-iln".Para Antuérpia e osea, —

"Persier".Para Buírips Alies c escs. —

"Cap A rconn ".Pnra Hamburgo e escs.—"Te-

nerlfe".

HOLLYWOOD, Junho (Havas)Míriam Marsh foi designada

para um dos principaes papeis no"Mysterio do quarto negro", o ul-limo film de Boris Karloff.

Mae West ctou ha pouco o no-me de sete homens que desejaconhecer e qué suo: John D. Rock-feller um dos mais ricos do mun-do; ,:Dizzy" Dean, conhecido jo-gador de basebull norte-america-no; o príncipe de «aleis; Musta-iihu Kemal Paehú; o chefe do de-parlamento da policia federal, sr.Melville H. Purvis, matador devários "inimigos públicos", entre09 quaes pode ser citado p maça-bramente famoso John Dillinger;James Branch Cabell, romancislado renome e Olive Dionne, paedas cinco gêmeas de que todos jnouviram falar.'

"

George Raft é umigo do prin-cipe de Galles. Dansando certa vezem um cabaret de Londres,- opríncipe, ndmirando-lhe o garbocom que dansava, convidou-o paraquo fosse a seu palácio — YorkHouse — ensinal-o a dansar. Ofacto data de ciiuio annos, masRaft conserva com orgulho umacigarreira de prata, presente desua Iteza, na qual está gravado o'jscudo britannico.

Uma jovem artista, já ha tresannos em Hollywood e cujo nomei Gertrude Michael, escreveu cer-tos conselhos para as moças quedesejam vencer nn capital do ci-sema. Eil-os: 1. — Tenha pacien-cia. 2. — Procure ver-sc como èvista pelos outros. 3. — Não peçafavores a ninguém. 4. — Isole-se,varias vezes ao dia, para reflectirnos planos para o futuro. 5. —Mostre consideração aos compa-nlieiros de trabalho. 6. — Tudo oíjue fizer, faça-o da melhor maueira possível, sem despertar, atten-ção. 7. — Lembre-se que umaactriz não é superior ao film en.que appareee. 8. — Tenha um pia-no de trabalho. Ô— Procure aamizade de pessoas de elevada es-phera Intcllcctual.

A joven actriz não deve: 1. —Sair a miude com os produetores,directores e outros funecionaríosdos estúdios. 2 — Ap))iii'écér tomfreqüência nos loeaee de diver-soes de Hollywooil. II. •--- Prestardemasiada attenção aos críticos.4.— Perder o bom humor. 6. —Dcixnr-se vencer !>em lutar e —ü — zangar-se oai o que consi-tierar umu- In.jiisljca,

Sven Hugo l}nr% actor sueco,invejado- por n uitos, pois é o uni-co homeir ime conheeé inliina-mente Gretu Garbo a |)onto je,p.ando fo; seu secretario, levar

t; cafí ao quailo t'a lfe.lln iicirizi!desempenhara o papel ile rei es-candintivo ,in il.!r;i ' )s cruzad. s",f.ui, seri .1 5,'VumcnlS cslr.-a');: cr.Nova York.

Harold Lloyd abandonou mo-mentaneamente a carreira deproduetor Independente para, as-slgnando contracto com a Para-mount, apparecer em "Via La-ete" que está sendo filmada emHollywood.

fiorararroESTUDANTI!

Centro Acadêmico"Cândido de

Oliveira"O Centro Acadêmico "Candi-

do de Oliveira", iniciando utnftsérie de conferenc «s, cujo pro-gramnia aei-A publicado dentrode poucos dias, fitrú realizar nosítlfio da Escola Nicional de Bel-Ias Artea, a primeira dolUis. <tcargo do professor Castro Rehel-lò, sobre o seguinte thema: "l'e-

dro Lessa e a. liberdade".A entrada é franca.

Victor Mac Laglen, o giganteescossez, teve o maior exito desua carreira cm "O informante",cxhibido em Radio City Music pe-rante numeroso publico.

O próximo film de KatherineHcpburn é "Alice Adains".

O primeiro film exhibido a bor-do do gigante transatlântico fran-cez "Normandie" — o maior domundo —- intitula-se "Les Misc-rables" e nelle nppnrecetn Frede-rick March e Charles Ijiughton.O "Normandie" possuc nina das-salas de cinema mais modernaso luxuosas que ora existem. •¦

ifiíCADIO!VAMOS DEIXAR ACCACIO EM PAZ ?

A RC-G, Radio Philips,inaugurou, hontem, uma seriede concertos de grandes inter-pretes..

Optimo.Estas manhãs de domingo

lêm sido eminentemente pauspara os ouvintes.

Afora os lan-tans conheci-dissimos, discos mais sovadosdo que o caracter do sr. An-tonio Carlos, o que ha em ge-ral são o incrível programmainfantil da Guanabara, comijurys amestrados se esguelan-do furiosamente para imitarsambistas adultos, ou a mu-sica realejósa que a PRA-3costuma . retransmiltir dasegrejas.

PRC-G, retomando os con-certos que a PRA-2 deixoumorrer (talvez porque ali opessoal esteja cada vez mais"ideailsta"...) presta á popu-lação um serviço inestimável.

Mas é necessário que o sr.Sérgio de Vascvicellos, cujosenso de organização de au-dições deste gênero já pormiais de uma oceásião temoslouvado, não se estenda tantonas apresentações dos inter-pretes:. pois, sem acerescen-tar nada de novo ao que todoo mundo sabe, esse speackernos faz perder um tempo pre-cioso,

São aceacianismos em cimade aceacianismos. Adjectivarcelebridades com os adjecti-vós-nickeis, que a gente ilá aIndo quanto ê bafe, é de umlidiculo immenso.

Quem diz "o notável gene-ral Napoleão Bonaparte" ?

JARDIM DA MODAAKERMAN

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Quem diz o "iltustre scientis-ta Pasteur"? Quem diz o"competente maihematico Eu-cludes"? .

Ninguém. Porque é irriso-rio. E' besta.

E essa è, sem mais nem me-nos, a impressão de quem ou-ve um cavalheiro annunciarque vae transmittir um sologravado pelo "grande, pianistaBrqilowsku".

Brailowsku só. Chega.E já è tanto, não é?

S. V.

10 caminhão chocou-se com o poste

Ficou ferido o ajudanteda "chauttetir" — 0

vehlcula Iol apare-headlde

Na manhã de Imiiti-in. ua et-quina da rua liarão de McmiuIIhcnm a rua Pinto de figueiredo, oiiuto-eaniliihâo n. 293, dirigidopelo motorista Nelion Freire,derrapou, chocando-se com ' umposte de telephone.

Km conseqüência, teve a rotulaerquerda fracturada o ajudantede motorista Angelino Bispo, detrinta anuos de Idade, casado, re-sidente á rua Brasilina n. 41-A,em Cascadura.

A victlma foi, soccorrlda noPosto Central da Assistência einternada no Hospital de Prom-pio Soccorro.

O motorista Nelson Freire fu-glu,

O commbsario Assis Braga ap-prehendeu o caminhão e fel-o re-mover para a Inspectoria de Ve-hiculos.

——— «OOO ...

Morreu sob as rodasdeiimtrem

ft trágica eccofreucla

A policia do 26* dlstrlcto, foiInformada, hontem pela manhã,que na estação Oawaldo Cruz,cahlra sob as rodas do expressoSS 46. tendo morte lmmedlata,um homem de cor branca, com60 annos presumíveis, trajandoterno azul marinho, gravata e sa-patos pretos tendo no bolso-umlenço com as inlciaes J. S..

O commtosarlo Leão Mendesesteve no local, fazendo recolherq cadáver do desconhecido «o In-stltuto Medico'Legal e tomandooutras providencias.

oooo

As reuniões nossyndicatos

Hoje:SOCIEDADE DE RESISTEN-

CIA DOS TRABALHADORESEM 7RAPIC1IES E ARMAZÉNSDE CAFÉ'—Assembléa geral or-dinaria, &s 18 1/2 horas, na sedesocial.

Ordem do dia:1») Leitura de actaa anteriores,

de assembléa geral e de reuniõesda conimissào executiva.

2o) Leitura do balancete men-sal da thesourarla.» 3«) Leitura do expediente.

4»> Interesses geraes.SINDICATO DOS CAJXEI-

KOS DE PADARIAS DO DIS-i'KICTO FEDERAL — Assem-oléa geral extraordinária, ás 19horas, na sede social.

Ordem do dia:a) Convenção Collectlva do

Trabalho e respectiva fiscaliza-gâo.

b) Augmehto do preço do pão.c) A' nova Commiasão de Ta-

bellamenio em discussão na Ca-mara Municipal.

d) Assumptos geraes.Amanhã: >SOCIEDADE CXIAO DOS FO-

GC1STAS — Assembléa geral ex-traordinaria, em 2* convocação,ús 19 horas, na sede social, á rua.Senador Pompeu n. 125.

Ordem do dia :lo) Tomada da commissão de

contas do me2 de maio próximofindo.

2u) Aásumptos geraes.

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MAÍS UMA VICTORIA DAUnião Feminina do BrasilConstituiu verdadeiro suecesso a festa de

domingo no Instituto de Educação

Previsões iio tempoPrevisões dò tempo, elaboradas

pelo Departamento d. Aeronau-tica Civil, validas até üs 13 horasde hoje:

Máxima — 27. ü.Mínima — 19 XDlstrlcto Federal — Tempo:

t.oin, com "nebulosidade e nev«o-eiro.

Temperatura: estável fi. noite eem elevação de dia. Ventos de N.a S. frescos por vezes.

F.sliKlo do Hio — A hiestiVa;com nebulosidade forte n leste.

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i'-I

¦Joáedade. Beneficen-te Leandro Martins

A- Sociedade Beneficente Le-andro Martins fará realizai- hoje.{\,- 19 libras, om sua sMe social,

í'i rui Senador Pompen. 121. tmifinssembleò, parn eleição da novodirectoria.

Pede-se o conipf rpclnionto detodos os sócios quilos.

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Nò Auditório do Instituto deEdueaçiio, realizou-se, domingoultimo o primeiro festival promo-vido pelo Departamento Culturalda União Feminina do Brasil. '

Apezar da deficiência de publi-cidade o primeiro festival artlstl-po da U. F. B. constituiu gran-

:'Ò suecesso.¦"ns nntes de Iniciado oprogramma .Jâ. estava repleta a

... ..o eápectaeulos do es-talxílecimento da rua Marlz eBarros. B era de notar a assls-tenola que acorria ã festa daUnião Feminina. Eram represen-tantes de todaa aa cathegorlaa demulheres trabalhadoras: opera-rias, domesticas, professoras, da-etylogTaphas. estudantes, artls-tas, etc.

O festival teve Inicio com umapalestra de Itália Fausta sobre avida da mulher no theatro. Ita-Ua Fausta fez uma narrativaciyriosa da:vida e dos soffrlmen-tos de todas as mulheres que tra-balliam no theatro, no pa'eo ounos bastidores e que, além de vil-mente '-'exploradas do ponto devista econômico, soffrem iodasorte de. injurias ã conta de e?-tupklos preconceitos soclaes eterminam quasl sempre atiradasCí penúria ou á mais completa de-gradáqao.

Itália Fausta, mais uma vez emsua vi-da, recebeu muitos applau-sos Mas os àpplafisòs que rece-'i?u dominso foriirn npplausos desolidariedade com as palavris deprotesto contra a miséria de qne•ão yietlmh» ns trabalhadoras dotheatro, artistas ou operárias.

Rm iH.nie do Grêmio F.'Colar1.° de' Maio, do Estado do Rio.uma professora procedeu «1 lei-tura de uma mensagem de adhe-são íi União Feminina.

n sr. Adaçtq Filho cantou nu-meros tle Salvador Rom, Obra-rim-s e Vill.i-i.obos, acomptiniiarlnao plano pelo sr. Waldemar Na-varro.

líutjeni.i Álvaro Moreyra dissetrechos de poesia brüsileira.

O sr. Arnn dn rí:\heilo fez-se1 ouvir no piano, interpretando

Çhopirij Pebussy e Villn-Lobxie.

"l'm Pedido de Casamento" foia farça theatrál de Anton Tche-kov, levada & scena por EugeniaÁlvaro Moreyra, Adacto Filho eMafra Filho.

A professora Armanda ÁlvaroAlberto leu « commentou o pro-gramma da U. F. B., constante-mente Interrompida por enthusl-astlcos applausos.

Finalmente. Eugenia AlveroMoreyra, Instada pela aaslsten-ola, blaou o numero mala sensa-cional de seu programma de poe-stas: "Parada da Fome".

D. Armanda Álvaro Alberto,no decorrer da festa, levou aoconhecimento dos presentes umfacto revoltante: as enfermeirasda Fundação Gaffré e Guir.le, qnealiás trabalham 12 horas por diae ganham uma miséria, não pu-deram comparecer ao festival daCnlão Feminina- do Brasil por-iue, a ÍS30 se oppuzeram piedo-sas irmãs de caridad-e. iin-">r'"das da Itália para instituir nosestabelecimentos Caffré e Cninleos methodos brtitars e into.er.mtes do fascismo.

Argumentam essaa intelligeniessenhoras qjo a União Femininado Brasil destina-se a libertar amulher da tyrannia secular doshomens e i.cgri nno st: -i - a . t.do com a doutrina do Duc-». queellas vieram propatrar no Rrn«-il.subvencionadas pelo nosso ' go-verno...

1'od'e-se corsiatar como uniabella victOria a primeira festa doDepartamento Ctilnircl da UniãoFeminina.

Foi diante de uma sala rople-ta que Krelsler deu o seu con-certo de adeus. Devemos essanoite maravilhosa & "CulturaArtística" que cada dia vae gran-geando mala a estima e a ad-miraçâo doa seus associados.

Confessamos, nunca termosvisto o Theatro Municipal tãocheio. Até no palco tiveram quecollocar SOO ou 300 cadeiras!

Uma assembléa, elegante e at-tenta, acolheu trlumphalmente,Krelsler.

Do prograro.ma, excollente, fa-ziam parte: a "Sonata" em soltnalor, de Brahma; "Concerto",em Ia menor, numero 22,. deVlotti; e diversas peças de Dvo-tak. Paganlni, Ita vel, Wienaws-kl e Krelsler. Que mais poile-riamos escrever sobre Krelsler?Exgotamos todos os àdjectiyosda nossa admiração! Contente-nin-nos em dizer quanto a suaInterpretação do "Concerto" doViotti (obra violinista por excel-l-ncia, na qual o grande vloli-nista Vlotti organizou effeltos se-suros), executado com leveza,mocidade e clara virtuosidade.

O resto do programma foi to-do tocado com rara perfeição^algumas vezes, mesmo, .perfelçlfo.a<e mais.

Debaixo das ovações de umpublico enthusiastn, Krelsler te-ve que tocar vários bis.

Boa viagem, Krelsler, o voltebreve!

. A "Associação Brasileira deMusica" teve o privilegio, estoinno (privilegio que a "CulturaArtística" não devia ter deixart.,escapar), de nos offerecer umconcerto da grande cantora Ve-ra Janacopulos, realizado, antp-nontem, no "Instituto Nacio-al de Musica".

A voz é' "dom", a techni-ca vocal'é "sclencia", e o cantoê a arte. Arte difficll, arte mui-tas vezes ingrata, cheia de em-boscadas, p»is sendo o inslru-mento vocal o mais setlslvel, omais perigoso que pode ha.ver, aminima indisposição pôde com-prometter o melhor dos .canteres.

Vera Janacopulos, cantora,onsagrada, nome respeitaaoestimado, na Europa e na Ame-rica, possue essa sclencia nomais alto grau; a sua technlcaê perfeita, o que lhe permitte at-tingir ás tessituras mais diver-sas, sem nunca perder o equill-orlo. Uma emissão e uma artl-

de technlca; s6 a arte do cantot a interpretação a preoccuparn;e então, Vera canta com a suamusicalidade, a sua intelligen-ela, o seu espirito subtil. o seucoração, a sua alma; se dá todaao autor que Interpreta.

No nosso palz considera-se ocanto uma arte fácil, pois todomundo canta, e fi um erro... ou-vindo Vera Janacopulos senti-mos bem o esforço e a força devontade de que necessita um ar-lista .para chegar a esse resul-tado. As nossas cantoras de-viam tomar como exemplo essaartista; bellas vozes nfio faltamno Rio. Temos ouvido algumasmesmo multo} bonitas, mas to-talmente sem base de estudos.Vemos cantoras, ou que se dizemtal, que ao fim de mezes de mãotrabalho, têm a Inconselenela dese apresentarem em publico.

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Com raras oxcepçoes, assisti-"os, também, cantoras inenp»zcs realizarem rocitacs. enche- .rem uma sala de amigos, que,por amizade, ou por incompe-tencia, ou por iudiilgenciu, on-corajam-nas (milltns são dota-das de execllentes qualidades), acontinuar num caminho errado,A critica, no Interesse dessas ar»cistas, devia abrir-lhes os olhos,aconselhando-as a se entregarema estudos sérios. professorescompetentes, conscienclosos.. ^mas quantos existirão aqui?...l!ma bella voz entregue a mão»professores é um crime.

Km 19U, num jantar cm quetivemos a honra ile ficar ao lado*tia grande limina Culvé** ella nc.»contou que si se tornou a magni-fica cantora que todos conhece-mos, foi t!i'ai;:is á patòáda que lhederam nn começo da carreira.Cniiipríliemleii então, que ler umabella voz não era sufficiehte, etratou tle trabalhar, para nâo seservir de uni instrumento sem di-rceçtio. Mas a pa lenda em EmmaCalvet foi lia Mi nu 110 annos, enaquella época o publico aindareagia...

Verá .raniifiipuliis. cjue ouvimospeln 1.' vez cm 191.1, durante aguerra aperfeiçoou os seus estu-<|ns: lendo lido mestres como Jeande Iteski', liçhn PerrierJ a estupen-da Lilly l.eliman, apresentou-seein Paris, depois da guerra, deuma maneira cxcellenle. Depolío seu nome se espalhou pela Ila-Ha, Allcmanliii, llollandti, Índias,America.

12 apesar tle todos os suecessos,ou talvez por isso mesmo, guar-dou a grande simplicidade, o quechamámos a simplicidade dos quesabem...

Na primeira parle do seu con-certo; Vera cantou, de Campra, aária "Teles Vcnitictines", "Alie-luia", tle Mozart; "Oh Hat! Ju-.liais I.yre", dc llaendel; "Plaisird'Amour", de Martini; "Tambou-rin" (século XVIII)'. "RevenezAinonrs", de Luily (esse velhocompositor florenlino, que foipara a França no século XVII e lácreou a Opera frahcezn, até entãoinexistente, o que fez surgirem,logo: rtameati, Oretry, Dalayrae,Mousigny, Pliilidor, Nicolo-Isou-ard, ele). Agradou-nos partlcu-lartncntc a perfeita interpretaçãodessas 3 pecas, nas quaes a artls-tn nos revelou, além da sclencia,a« suas qualidades de sensibilida-tle e dc "charme".

Na 2." parle, tivemos, em alie-:râo. "Amou rs du Poete" deShumanti integral, que considera-iiios uma das obras vocaes maisdifficeis cle canlar e interpretar,pois ns tessituras e as expressõesas mais diversas formam um pe-rigo constante parn a cantora.

Vera, . , nos deu uma interpreta.eulaçao admiráveis, evitam a i f3o muito pessoal, respeitando, nonecessidade de vigiar os detalhes I entanto, o estylo do autor. A'delicadeza, a melancolia, a dôr, aodramático que vivem nas diversasmelodias que formam VAmours duPoete", Vera emprestou toda asua gammn rica de emoções. Eque jogo de physionomia na qualtodos os sentimentos se reflecteml

Na 3." parte, "Xacara", de Ne-pomueeno; "Bambolêlê" e "Taye.ras" do saudoso Lueien Gallet:'Wgens mortas", de FranciscoBraga; e, para terminar, "Meuamor tao bom", do senhor HeckelTavares.

Desculpamos Vera Janacopülo*de nos ter feito ouvir essa ulü-ma musica, porque a interprete-çao toda de "charme" e de mali-ela, permittiu que esquecêssemosa horrível banalidade dessa peque» ina peça, perdida num tal prõ-gramma. "

Acclamada por um publico, aliaarestricto como sempre, quando nãoso trata de box ou samba, Ver»entre outros b'«. cantou "Au bordl'eau", de Fauré, como só NI-non Vallin, Crflimi e ella sabemcantar!

*s##»#s»#^ ¦»####

O pianista Mario Azevedo, nãose contentou em acompanhar, foium enllubnrndor precioso..MURII.I..0 DR CARVALHO

O eminente violinista JacquesThlbaúíi realiza o seu 3.» Con-certo, hoje :'is 21 horas, no thea-tro "Municipal — o prosramma ô-o piejíiilnte:

PROfllíAMAiA ., ^j1

SONÁ.TI3 Sol màjpur —• líee-thoven; — Allegro'; ássai-Terhpõ(li minuptlo. -- Allegro moltp.

II .QONC13RTÒ -- Mendcisolin —

Allegro thòltp appa.-ís:onato-An-dahté-Allegro molto vivnci.'.

III(a) — SOXÁTE — Debu sy

Allegro vivo-Fnritnsqnc et iéger(| . Tres anime.J | (In MAI.AOl-R.NA -- Ãib-nlz.? I (m Darise —- 0'rn'nnclns iThl-

bn-i 11.

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( .['¦'- .1. fej^t \yy'-":

Page 7: na a e - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00040.pdf · Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede

I\

Terça-feira, 11 do Junho do 1938. A MANHA

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CONCLUS Õ E S DA _*¦ PAGINAOs graphicos do Rioprotestam contra aparcialidade do in-

terventor fluminense

crianças caem feridos,ás dezenas.

Ha pânico, mat mui-tot ficam pelas proxi-mldados o avançam, fen-tando Invadir o prédio,cujas portas do aço ro-slstom.

Foram atiradas malldo 60 granadas, multasdas quaes nio explodi-ram.

Os que atiram de tu-zll ao peritos, • te em-pregtm em cargas oer-radas.';

Reaccão immediatamâ

O operariado não seaturde. Poucos minutosdepois já apparecem nascidade, cartazes, feitosa mão, convocando ostrabalhadores para uma'assembiéa na sede doSyndicato dos Operáriosem Fabricas de Tecidos,á noite.

Comparecem mais de2.000 trabalhadores lo-cães, de todas as profis-soes.

O commandante Sis»son, que se havia por-tado fc-.vãmente na de=fesa da massa, momen*tos antes, é acclamadopara presidir os traba=lhos.

Só ha na sala umaopinião: que se declarea greve geral de protes*to e em defesa das rei=vindicações dos textis.

São eleitos os comi-tés de greve e, entre ap=plausos, formadas asbrigadas de segurançapopular.

.^«"-Pefcrmanhã de hon=tem, a palavra1 de ordemda assembiéa tinha sidofielmente obedecida: to=ias as fabricas paraly=saram os seus serviços!

Nova assembiéaA's 6 e meia da ma=

nhã, realiza=se nova as=sembléa, e os textis ob=têm a adhesao dos pa-deiros. dos empregadosno commercio e dos fer=roviarios da officina lo-cal da Leopoidina.

A cidade está com oseu movinsento paraly=zado, por imposição dosalliancistas.

Luta contra o inte-

pnrn n A MANHA, « nAo conseguiuliiiRinr nenhum itlegrainmnl

O ilu-ft- dn .-.tii.ú--, timiMiulnpartido a fnvor do ur. Plínio H»l-gado, rccuiou _• n treii»mlttll-»..

0 boletim do comitê dafabrica "Aurora"

O comitê de grév* da fabricaAurora distribuiu o seguinte con-vil et"Oi verdadtlroí culpado, doioperarloi entrarem Deita luta emque lombaram, etm vida, popula-rei, ilo oi in, da Fabrica Au-rora, que, em vei de attender opequeno pedido de augmento fei-Io peloi icui tecelMi noi huiminguados aalarloi, negam-ie aaugmentar e ainda Mm a petu-landa em dizer que noa temoi quenoa render pela fome.

Deante da attltude doi icnboreiIVOlne e. Cia. em querer matar4 fome «eui operário» • afron-Ur toda a claiie têxtil, a Confe-deraçao Syndlcal Unitária doHra.il, que é apoiada pela Allian-ta Nacional Libertadora, convo-cou um comício na Praça D. Pe-dro II para uma demonstração doquanto ilo capam oi proprleta-rios dai Fabricai Aurora, e no fimdo comício deu-» O conflicto quejá era esperado, mesmo porque o«crente da fabrica Aurora, V. h.de Menetes, é integralista e, comotal, mata a tiros os operários quepedem mais pão.

Kste regimen, è assim, pedimosmais pio... nos dio bala, nus deueo ou chumbo. — O Comitê".

Uma proclamação daAlliança

A. A. N. L. enviou-nos,hontem, a seguinte nota:"As balas criminosos dosintegralistas attingi-rnm, hontem, a massa po-pular, em Petrópolis.

Mas, Petrópolis reagiu

heroicamente pelu grevegeral contra o crime Inoml-navel, dos qsseclas de PU-nio Salgado, '

O nosso povo nfto pôdemais continuar sob a con-stante ameaça dos bandosde "camisas verdes", Epara extinguir esta ameaça,a Commissão ExecutivaNacional da A. N. L., hon-tem reunida, appella paratodo o povo brasileiro, nosentido de acompanhar oexemplo da populaçfto pé-tropolltana, de reforçar aluta anti-fascista,' até sedesarmarem e dissolveremos bandos de Plinio Salga-do.

Pela Commisão Executi-va Nacional — (a.) Fran-cisco Mangabelra".

Ao presidente do DirectorioMunicipal, da A. N. L., cm Pe-tropolls, foi panado o seguintetelegramma :

"Commlssiio Executiva Nacio-nol ainda sob dolorosa impressãoehaolna integralista manifestacompanheiros Petrópolis Inteirae completa solidariedade. Allian»ça appella ra todos seus mlheren-tes, todo povo brasileiro Intensi-ficar luta pelas liberdades demo-cratlcas, pelo desarmamento .dissolução bandos Integralistas.Alliança, outroslm, aproveita en-sejo para' manifestar completasolidariedade grevistas textl», emluta contra salários de fome, porum nivel de vida mais digno omais humano, SaudaçOea anti-Imperialistas — Pela COmmlssfioExecutiva — (•>) Francisco Man-gabelra".

O Chefe de Policia flumi-nense, responsável pelasoceorrencias - Bombas,gra-nadas e tiros de fuzis, dispa-rados pelos integralistascontra a massa popular

Um .elegramma de pro-testo ao commandante

Ary ParreirasO Dlreotorlo Natadual du, Alll-

anca Nacional Uoertadora dlrl-glu ao Interventor do Estado doRio, o seguinte telegrnmma deprotoito:"INTKllVKNTOU • .'HÜEIIAI.BOTADO RIO. — Directorio Ba-taduul Alllanga Naolonal Uber-tadora protsita «nergloamtnlecontra provada oonnlv.nela Che-fe de Policia Hatado massacrepopulares Petropoll*, Impedindo¦pprohensfio armas sede integra-lismo. — (s-a.) —' AMinOMB-NES UKUmiãJBB Ji ONACYllPBRBIRA DA SIIiVA".

O Directorio Estadual da Alll-anca Naolonal Libertadora dlrl-glu, tambem, ao Chefe do Poli-cia fluminense o»soguínto tele-gramma da protesto:

"CHEFE DB POUCTA. — ES-TADO ItlO. — Directorio Esta-dual Alliança Libertadora res-ponsablllza V. Ex. massacre po-pulares Petrópolis, quando rece-bendo denuncia deposito. ta*\a,granadas, sede integralista, de-elarou delegado local não ser op-portuna apprehensão mesmas, —(a. a.) — ABUWOMHNHS MÉI-RELTjES E ONACYR PEREUtADA SILVA." • ."••;•'

1 i

Palavras do directord'"0 Homem Livre" a

AMANHÃ

S» Ha-t>asal-

O operário Horacio Valladarcs,presidente da Federação Proleta-ria ilu listado do Hio, que foi aPetrópolis a convite da Frente-Única da Unidade Syndical, afimde tomar parte no comicio ali rea-lizado e apoiado pela AlliançaNacional Libertadora, èm .ales-Ira com o nosso representanteem Nictheroy, assim nos çelatouos acontecimentos:

— "Fui a Petrópolis, convidadopela direcção da Frente Única dsUnidade Syndical da localidade,para tomar parte no comicio pro-movido por aquella organisação çapoiado pelo Nuileo local da Al-liança Nacional Libertadora./Ao chegar A cidade, verifiqueique na estação se achavam váriosistegralistas uniformizados, fisca-

lizando is pessoas que- procediamda capi il.

Diri./tdo-me a sédç do Syndi-cato dos operários cm fabrica deTecidos, fui ali informado dosboatos que corriam acerca da pro-vocação integralista, praticada demadrugada, quando elementos daAlliança eda Frente Única collo-cavam, nos postes e tias paredes,simples Convites para o comicioda tarde, sendo Informado tam-bem, da ameaça feita pelos mes-mos dc impedirem de qualquermodo a realização do comicio. V

. Li mesmo, um dos boletins pre-gados nos postes pelos

"integra-listas, concitando ap. pfi*__.:pclro-,óôlitaiKt a impedir os oradores de'falar, dizendo qué a Alliança Na-,-ionul Libertadora queria prosti-tuir a familia.

1&

Outra assembiéa-monstro se realizou ás19 horas.

Becreta=se, por accla*maçâo, que cada traba=lhador petr opoíitano dê200 réis para o pecúlioido filho do operário nior=lo pelos integralistas.

E de pé, os punhos fe=chados, a massa declaraguerra aos lacaios doimperialismo, aos que sealugaram aos explora-tíores do Brasil, e deci=de que elles sejam re=pedidos, onde quer quese encontrem, pelas bri-iradas de segurança po=pular!

— Onde nAs, tnilinllianiKia, nãotrahnlliimi um integralista I —griln mu operário,

E de novo, de pé, os punhos fe-chndos, o operariado de 1'etropo-

• lis resolve exigir que sejam cx-pulso. d:is fábricas Iodos os inlc-_ rnllslas!

O apetiteenlio

do Te!egra=integralista

7" iia éómn.lssno dc Irhbnlliãdn-••• ."ni ii _-jçneiá lelcgraphicn lo-nfini dc iraiiRinillir riòticins

Armados até aos dentesdentes, dentro da sede

Fui informado por pessoa fide-digna que a Alliança, recebendodenuncia de que aos integralistasforam fornecidas armas e muni-ções, dirigiu-me á policia pedin-do que fosse dada busca na sededos "camisas-verdes" afim dc quese concretizasse a procedência dainformação.

Constatada a responsa=bilidade do chefe de Po*

licia do Estado do RioO dr. Toledo Piza, delegado lo-

;al, recebendo, esse pedido, com-municou-se com o dr. JoubcrtIvvangclistn da Silva, chefe de po-licia do Estado do Ulo, o qualrespondeu "não ser opportuna.naquelle dia, a referida medida,lembrando, entretanto, rigorosarevista nos populares que compa-rcees.em ao comício".

Realizado o comicioApezar de surpresos. — disse-

sos Valladarcs — com essa me-(lida. a meu ver illegal e faecio-,sa, contando com a synipathln eo apoio da população petropolita-na, fomos para ü Praça Dom Pe-tiro lt, íi hora mareada, c ali, de-baixo de delirantes acclnmações,realizamos o grahdioso comício,apezar mesmo dos integralistasestarem collocados, cm regularnumero, nos pontos extrategicosda praça, demonstrando, assim,acatar as ordens de impedir ocomicio.

Não houve insultos pes»soaes, como foi propa=

ladoNão houve, como propalaram os

chefes integralistas de Petrópolis,insultos pessoaes a qualquer mi-liciano.

Os oradores alliancistas que sereferiram ao integralismo o fize-ram cm termos geraes, demons-trando á massa popular o sigui-ficado demagógico daquella crea-cão do imperialismo.

O massacre das massaspopulares

— Terminado o comício, ,ãe-baixo de Inconttdo enthusiasmo,desfilava a população de Petró-polis pela Avenida 15 dè Novem-bro, vivando u Alliança NacionalLibertadora e Lula Carlos Pres-tes e dando morras ao lmperia-lismo e todos os seus agentes.

Ao chegar a massa em frentea sede dos Integralistas, foi no-tado que alguns "camisas-vor-des" e outros elementos extra-nhos á população iocal, estavamnas janellas, exhlbindo ostensi-vãmente, revolvera e fuzis.

Diante da provocaqâo. a mas-sa parou, percebendo claramen-te os instinetos sanguinários d.i-nuelles que se entrincheiraram,para (lar uma covarde demons-tração de força.

A pedido dos populares, __lo'io commandante Sisson, que ver*-

berou o procedimento incorrectodos provocadores, que, falando atoda a hora, em familia, ali es-tavám promptos, no emtanto,para massacrar a f .mllia petro-politana, representada pelas cen-tenas de mulheres e crianças queacompanhavam os manifestan-tes.

Tiroteados, covarde»mente, pelas costas!Quando terminava a oração do

commandante Sisson, os Integra-listas fecharam as Janellas dasede, apagaram as luzes e espe-raram ftue a massa proseguls.seo seu caminho, para, covarde emiseravelmente, "pelas costuB",atirarem uma saraivada de balase de granadas de mão, que attin-giram o fim colllmado. pelos as-scclas do "llluminadí", o qualera derramar na cidade de Pe-tropolis, o sangue dos filhos da-quella terra, que se levantam,agora, ào lado de todos os seusirmãos do Brasil, na luta contrao imperialismo, o latifúndio e ofascismo.

Dizer-se, que não foram os in--tegrallstas, os que, primeiro at!-raram, C- mentira solerte, dequem não tem Idoneidade moralpara assumir a responsabilidadede actos, conscientemente pratl-ca d os.

Veja a policia o ferimento queproduziu a morte do nosso mal-losrado companheiro LeonardoCantu,. e depois diga si o tiroque^o fulminou, foi ou nâo dis-parado do alto. Declarou á po-licia de Petrópolis, um dos che-tes integralistas, que agora negaterem havido disparos, que ps ti-ros, partidos da sede integralls-Ia, foram de festim. Entretanto,duas companheiras e um compa-nheiro foram feridos por éstilha-ços de granada.

Assisti, Indignado a toda essascena de barbarismo, que poderiaser evitada, si não houvesse a vi-slvel connlveneia das autoridadesnesse crime, que enlutou a popu-lação petropolitaria.

Regressei de Petrópolis, satis-feito, com a certeza nítida de queas victimas dos façanhudos ln-tegrallstas serão vingadas pelamassa popular daquelle Munlcl-pio. Esta certeza, adquiri-a as-sistlndo d grnnde assembiéa po-pular que se realizou, na eêdeprovisória da Alliança NacionalLibertadora, logo após o desen-rolar dos factos. o povo compre-hendeu, no dia de domingo, quenão deve esperar por mais nin-guem, para a sua segurança.Comprehendeu que tem de orga-niznr as suas brigadas populares,paru responder às mctralhndo-ras e ús granadas, fornecidas aosintegralistas, como um insulto aoExercito e à Policia Militar quesão postegardos, a um plano in-ferior, com os seus movimentosde massa e com as armas de quepuder dispor. E, depois, quo nosvenham falar cm "Lei de Segu-rança".

Com eatas palavra 'né'.slvaâ, opresidente da Fodcrr "10 terml-nou o seu ivlnforln d,.; aronte-cimentos dc Petrópolis

Tendo visitado, hontem.NHA, entreteve-se em .comnosco," o nosso colíeimllton Barata, autor d'<#L,to de 1930", director do hendomudaria "O Homem Livre"Y

Durante o correr da noeaa pa-testra, fez-nos Hamilton Barutans seguintes aftlrmaçOcs, pedin-do-nos que as publicássemos :

— "E' chegada a hora dosgrandes actos.

Não podemos deixar perecer onofiso supremo bem, a Liberda-úe — a nossa liberdade indiyl-dual, a liberdade do Brasil. OsIntegralistas, com uma Incensei-encia que revela apenas a suaIgnorância, ameaçam quer uma,quer a outra,- Querem' fascistlzaro Brasil a bala, assassinando hu-mlldes operários. Creio que nâosou suspeito 6, causa da Liberda-de, porque por ellá tenho arrls-cado tudo o que se encontra aomeu alcance, até mesma » mi-nha vida. Mas nunca, como hoje,foi necessário que os que nãoadmlttem o Brasil sob o tacãoda bota fascista cerrassem filei-ras ao redor das flammejantestradições da nacionalidade.brus'--leira; "de reacção indomável conitra todas as formas e manifesta-çOes da tyrannla e do despotls-mo. O Brasil ha-de evoluir, comas multidões, com os milhdes dehomens, no sentido da humaui-dade,' no sentido do avanço l-.re.freavel da cultura, e os integra-listas, representantes de um me-dlevalismo que poderia subsistirquando multo nas catacumbasdos cemitérios, mas Jamais nosele de uma nação de homens II-vres,' devem ser reduzidos &impotência — e completamentedissolvidos os bandos, milícias,concentrações integralistas. Sinão o fizer o governo da Repu-blica — cumprindo, aliás, o seudever, porque assim o determinaa Lei de Segurança, — t'açamol-onõe, os milhões de Brasileirosque verdadeiramente amamos ecultuamos a Liberdade. Os Inte-grallstas qUeren. vender-nos demãos atadas aos grandes impe-ríallsmos mundiaes —• e aos Bra-sileiros de brio cumpre impedirque Isso aconteça". ,

0 Telegrapho fazen-do politica integra-

Io Interventor AryParrelrai, fei iddereea-do oito MoiraiMt:

"A Uillo doe Traba-Hiadonodo Livro o doJornal, rapfooontaitfomaio do T.OOOgraphl-900, proiooiO vohomeR-temente perante v. ox.ceatra ataque feito pas-ooota peputaçlo Potro-pollooob bandeira Alll-anca Nacional Llboria-dera. Protootamoo oon-Ira parcialidade voooolovemo permittindobandos iniogrelietae to-rom oua sede f uzio gra-nadas para atacar povolaborioso Petrópolis. —(a.) Anacklllo Lourl-çei, prooldonte".

0 sr. Padilha estarános fundos

Villar não poderá com-parecer quinta-feira

„¦ !¦ I IIIII IHH ¦!¦!¦ —¦!¦¦¦ 1-llHlll i_M».r.i—...- —

Por isso A MANHÃ modificou o pro-gramma da festa popular aos marujos>***********************************4iii

*********** ***************************

E' necessário qu. adirecção do Departa-mento Nacional de Cor-rolos e Telegraphos te-me immediatas provi-dencias contra os seusfunceionarios destaca-dos, que estão fazendo,nessa repartição publi-ca, o jogo do iirtegralis-me.

Hontem, om Petropo-lis, foram recusados di-versos telegrammas di-rígidos a A MANHA.

Tambem hontem, nu-ma das agencias da ca-vital, foi recusado o se-«uinte telogramma doiresideRte da U. T. L J.ao presi ntedaA. N. Lde Potro dis:

"Unia Trabalhado-res Livro Jornal apoialuta anti-integralista he-roico povo petropolita-.o. Ey-jamos dissolução

•jsndc, .anguinarios. —(a.) k t.kiiio Louriçal.jíresidsR.^".

Preso na sede do massa-cre e conduzido á delegaciade Petrópolis, o sr. Ray-mundo Padilha, "chefe mu.nicipal", interrogado pelaautoridade policial, tratoudc tirar o corpo fora, exhi-mindo-se de qualquer res-ponsabilidade.Mas o senhor nâo é ochefe municipal? — inqui-riu o. delegado.

Sou. Entretanto, nâoatirei, porque não costumoandar armado, e não viquem atirou da saccada,pois, na oceasião do tiroteio,eu me encontrava numasala de onde não podia vêro que estava acontecendo.

O delegado mandou-oembora, Apezar de chefe,não commandou, não viunada, achando-se na salados fundos. Não podia serresponsável...0 Congresso da Juven-tudo do Brasil protesta!

Do Congresso da Juventude doBrasil pede-nos a publicação do"A Commissão Organlsadora dol.° Congresso da Juventude doBrasil, protesta energicamentecontra a covarde selvagem pra-ticada. pelos bandos assalariadosdo integralismo contra a massapopular indefesa, domingo ulti -mo, após um comicio da A. N.L.

Solidários com a população pe-tropolltana, que soube responderá aggressâo decretando greve ge-ral, condíamos a juventude pro-letaria, cstudantjl e popular a daro seu inteiro e decidido apoio aesta demonstração de repudio aointegralismo sanguinário.

Juntamos o nosso protesto aosdemais levantados gela dissoluçãodos bandos assasinos do integra-lismo.

Pela Commissão Organlsadora.(a.) — Medeiros Lima". $

As victimasDezenas de pessoas, na maio-

ria mulheres e creanças foramferidas na emboscada integralls-ta. Multas, no entanto, dispensa-ram assistência medica, não sen-do, por isso, possível registar-lhes os nomes.Y As que receberam soccorros noHospital Santa Therezu suo :

J_ourenejo Lopes, operário, comferimento a baia no pé direito;Vvonne Scorollck,.de 19 annos deIdade, com ferimento por estllha-ço de granada, na testa; Luiza deCarvalho, ferida a bala na. pernadireita; Fdererleo Caetano daCosta, ferido nos rins; ÁlvaroBarbosa, ferido a bela, no pê di-relto; José Jorge, ferido a balano braço direito; Naro.so Moura,ferido, a bala, no pescoço; RaulUomes, ferido g, bela; no joelhoMatheus Hanep e Severino Al-ves, feridos por estilhaço de gra-nfida, no pé direito;

A senhorlta Yvonne Scoroick éfilha do sr. Jacob Seorolick, se-cretário do Mucleb da AlliançaLibertadora de Petrópolis.

O ferimento que apresenta asenhorita Yvonne é de naturezaleve.

Falando á nosaa reportagem,disse que fora ferida com outraspessoas que acompanhavam apasseata da Alliança Libertado-ra. Quando recebeu ò ferlmen-to, cahlu desaccordada e, quandovoltou a si, já estava nô hospi-tal.

A senhorita Svonne acha-seem tratamento na rfeiiieíit-ia ueseus pães.

A MANHA esteve, hon-tem, novamente» na Es-cola Naval de Guerra,na Ilha. dai Cobrai, paraconseguir falar aos tresvalentes marujos nacio-naes. Villar, Dias e Is-rael, e ouvil-os, directa-mente, sobre os feitos

Íue cm consagraram na

rgentina e tanta reper-cussSo tiveram no Bra-sil inteiro.

Depois de muito tem-po, chegou A MANHA npresença do comman-dante Paulo Meira.

Recebidos amavehnen-te, dissemos ao incansu-vel director da Liga deSports da Marinha o quedesejávamos.

Expuzemos-lhe o pro-gramma da festa popu-lar que A MANHÃ pro-moverá em homenagemaos denodados marinhei-ros. Solicitámos ao com-mandante Paulo Meiraque nos facilitasse umaentrevista com aquellesmarujos.

Disse-nos, então, ocommandante PauloMeira:

— E' digna de todo

applauso a idéa de seu Disse-nos o director:Jornal. —• Dias e Israel estão

Realmente, foi notável a bordo do São Paulo eo gesto doi marinheiros, Villar está em vésperasendo justa a projectada de provas difficcis, mui-homenagem. to tendo que estudar

E acerescentou: c nSo poderá ter a sua~ Aconselho-o a diri- «tljnçSo distrahido.

gir-se ao director geraldo Departamento deEducação da Marinha.

Como e onde oencontraremos?

Eu mando pôl-oem communicaçSo comelle.

E, mais alguns instun-tei, pelo telephone, AMANHA falava aquelledirector.

Dissemos-lhe de nos-sos desejos e elle respon-deu:—Quinta-feira os ma-

rujos estarão a postos,de modo que a festa per-dera muito de seu sue-cesso.

E acerescentou:Em um sabbado ou

domingo, o exito seriacompleto.

E não seria fácil,perguntámos, falarmosaos marujos?

É, adiantou:Sem a presença dei-

le, poderá ser feita, de-pois de amanhS, a festa.

Preferimos adial-a.respondemos, desde quefique garantida a -pre-sença dos homenageados.

Agradecemos a gcntl-leza das informações epromettemos voltar o fo-lar aquelle director, logoque fique organizado, emdefinitivo, o programma,que attenda ás conve-nieneias dos serviços edos marujos que serãohomenageados.

FESTA AQUÁTICAA MANHA, á vista

disso, promoverá a rea-lização de uma provaaquática na piscina doGuanabara, publicandoo respectivo programma,logo que o organize.

,4******************************************************************************************

a quem vimos, hontem, á beirado seu túmulo; em pranto.

Trabalhava Leonardo Cantu naFabrica de Tecidos Dona Isabel,onde os companheiros o disUn-guiam cóm excepcional estima.

0 sepultamento de ''

Leonardo Cantu'O enterro do mallogrado ope-

rario constituiu um espectaculocommovedor. Entre pesarosa erevoltada, uma massa de cercad* cinco mil trabalhadores,acompanhou o corpo do tecelão,covardemente trucidado.

A's 16 horas, no necrotério doHospital de Santa Thereza, j& eraenorm^ a multidão, que aguarda-va a ecliida do feretro, A esposae mãe de Leonardo Cantu vela-vam, em pranto, o corpo do eau-doso operário.

Cerca de 16.80.horas, quandosahla o caixão, verificam-se «ce-nas lancinantes. Entre lagrimase gritos de desespero a multidão,se movimenta, acompanhando ocorpo. E constantemente, ouvem-se as mais vehementes exclama-Ções;

— Abaixo o imperialismo!Guerra ao integralismo.

No cemitério aguardavam achegada do corpo innumeras pes-soas. A's 17 e 40 o ataúde desciaá sepultura. Nessa oceasião, tor-na-se indiscriptivel a demonstra-ção de revolta que os trabalha-dores offereoem.

Falou em nome do Núcleo localda A. N. L., o seu presidente, osr. Arthur Barreiros. As . suaspalavras foram de desnssombra-dos ataques ao integralismo. Disseque o companheiro morto nãoseria esquecido nunca. O siu san-gue havia de ser um estimulopara as futuras lutas.

Falaram, em seguida, os srs.Núcleo da A. N. L. e o profes-sor Losbiee que fez um appelloaos alliancistas no sentido. deampararem a família de Leonar-do Cantu'.

Por ultimo discursou, em nomedos textis de Petrópolis o traba-lhador Antqnio Soares, que pro-tiunciou uma vibrante oração.

Depois da emboscadaComo dissemos acima, o com-

mandante Roberto Sisson, antesdos acontecimentos de ante-hon-tem, procurou 6 delegado. local,si. Toledo Piza, a quem denun-ciou a existência de armamentona séde.dos integralistas.

O sr. Toledo Piza, communi.-

Um bravo

cando-se a respeito com o chefede policia do Estado do IUo, sr.Joubcrt Evangelista, ouviu destea declaração de que seria inop-portuna qualquer providencia.

Assim, o sr. Piza cruzou osbraços e o resultado é o que sesabe.

Depois da emboscada, porém, odelegado Piza foi ao redueto doncriminosos e lá nprehendeu gran-de quantidadc.de armamento, in-clusive granadas de mão.

Nos meios operários, era opi-nlão corrente que esse arma-dc quantidade de armamento, iíi-tegralista pelo tenente Octaviano,do 1.» B. C. a quem se attrlbueu chefia do ataque á multidão.

O tenente Octaviano, segundose diz em Petrópolis, foi visto,depois do crime, sahindo do so-brado' de onde os Integralistasatiraram no poov.

Greve geralA greve decretada hontem, co-

mo protesto pejo .massacre .detrabalhadores, teve a adhesao detodos os operários petropolitanos.Acham-se parqlysadas vinte e duasfabricas.

Solidarisando-sc com as cias-ses operárias, o commercio con.servou-se fechado durante o diade hontem. Os trabalhadores dacompanhia dc luz, estavam deci-didos á adherir. O comitê de gre-ve, no entanto, lhes solicitoupermanetx-rem no serviço, paraevitar que a cidade ficasse ãs es-curas.

Iniciando-sé como um protestopela morte de ' _nardo Cantu',a greve dos operários de Pelro-polis já agora tomou outra fei-ção. Os paredistas permanecerãonessa attltude até que sejam attendidas as suas reivindicaçõesmínimas, como sejam: augmentodo salário, hygienização das fa-bricas, salário igual para as mu-lheres. dissolução dos bandos in-tegrallstas, regulamentação dohorário de trabalho e pagamentodos salários atrazados."

Os padeiros tambem se decla-raram solidários com o movimen-to. O comitê de greve, porém,fez ver-lhes a necessidade de nâose deixar a cidade sem pão.; Tendo os ferroviários das of-ficinas locaes adherido «o movi-mento, procuramos ouvir o sr.Jorge Leal, presidente do Syn-dicatoda classe. S. s. nos disse:— Aoferlmos ao movimento ecom elle iremos atê o fim. Anossa attltude ê tambem de pro-testo contra a maneira por quese pretende fazer a reforma daCaixa de Pensões e Aposentado-rias dos Ferroviários.

(Continua na 8» pagina.)5

Contra a concentração sportiva integra-lista em São Paulo

Leonardo Cantú, o tecelão,morto pelos esseclas do' integre-lismo, era um bravo. Partidárioenthusiasta da Alllanga Nacionalcleo de Petrópolis era das maislibertadora, a suo acção no i\'u-effi.lentes. Desde oe primordiosda A. N. L. que trabalhava, abe-negadamente pela victorlo da suacausa. E morreu como uir bra-vo que era, do pé, ao lado dosseus companheiros de jornada.

Leonardo Cantu foi assassina-do aos 29 annos de idade. Casa-,do, deixa viuva, d. Antônio Can-tu. e tres filhiiihos menores. Ernlambem arriino de sua genltora,

*********************•*******************,

Esteve, honlem, em nossa redacção o sr. AllanTelles da Cunha, que veiu protestar contra a con-centração sportiva dos integralistas annunciadapara o próximo dia 16, em São Paulo. Foramestas, em resumo, as palavras daquelle metallur-gico paulista:— "A concentração sportiva que os inte-gralistas pretendem realizar, no dia 16 do corrente,em São Paulo, não passa de um pretexto paraattrahir os pequenos clubs da capital bandeirante.Como é sabido, São Paulo possue uma infinidadede pequenos clubs, com cerca de 200 sócios cadaüm, operários em sua maioria. Sciente de quenão poderão conquistal-os de outra maneira, osintegralistas procuram attrahil-os por meio dessaparada de athletas, afim de que elles ingressemnas fileiras. Estou certo, porém, de que os ope-rarios paulistas não cahirão no laço, principal-mente aquelles que conhecem a minha historia.

Antigo revolucionário, eu tenho tomado par-te nas lutas contra o integralismo, e estive pre-sente no Largo da Sé, durante os acontecimentosjá conhecidos. Por esse motivo, fui sempre malvisto pelos "camisa-verdes" que, sem coragempara me atacar de frente, conseguiram que eufosse preso, sendo espancado no cárcere por car-cereiros integralistas. Depois de passar uns diasnum cubículo, com mais 4 companheiros, todos

:; semi-nús, fui enviado para o Rio de Janeiro, e; prohibido de regressar a São Paulo. Daqui fuij jogado no porão de um navio e enviado para oí norte do paiz, onde estive uns tempos, tendo rè-j gressado ha poucos dins."*t* ***¦**¦**<*********************************,****¦*,**+*+,

l\

Merity expulsou osintegralistas a pe-

dradasDomingo, os integralista^ pre-

tenderam realizar um comícioem São João do Merlty, mas «policia não consentiu porqueeram estranhos a localidade e es-lavam armados.

Apesar disso, Insistiram, ten-tanto mesmo dar inicio aos dia-cursos.

A massa popular reagiu, e esexpulsou dali a pedradas, for .an-do-os a transporem apressada-mente as divisas do Districto Fe-dera..

• Em seguida falou um membrodo directorio local da, A. ?%'. L., m\..sendo erguidos vivas a essa en-tidade e a Luiz Carlos Prestes emorras-aos agentes do império-lismo.

oooo ¦¦

A bibliotheca bateuazas...

Se não é de vulto, ao mrnosnão falta originalidade no fur-to praticado contra um estudan-te, na vasta colônia estudantilque é a rua do Cattete, onde ptll-lulam as pensões, remanescentesdas antigas "republicas".

O gatuno, Justiça se lhe faqn,demonstrou ter, de conliseimen- :tos de medicina o bastante paraavaliar uma carga accumulada ^com esforço e sacrifício peloquasl medico furtado.

Estação de repousoMiguel Ellas é um Jovem es-'

tudioso." Residia na pensão á ruíido Cattete 245, de p.oprlftltiilede Maria Lana. Cursando o :i.úanno de medicina, todo o ílltiheí-rinho que conseguia era pe-\-i a\\-gmentar a sua bibHotheca. Temtambem, o vicio de ler, com r.i-tenção, as li.Òes que os livro?trazem, ainda trabalhando omhospitaes. Tanto se excedeu noafan de conquistar seiencia, queos médicos lhe aconselharam, de-vido ao seu estado phyeico, uma \.,estação de repouso. 13 o Miguel,no dia 1." de junho, transferiu- '-.se para Santa Thereza.

1.000S000 em livrosNa pensiío da run do Cattete

deixou o estudante 2 ma'nflcheias de livros caros como ro- "*¦••,.-dos os necessários ao ensino jsu-perlor.

O valor total attlngla a sommaponderável de 1:000)00.0. Emt.o-ra saudoso dos seuacompanhcl- .ros, entregou as malas que oscontinham fi guarda de dona Ma-ria.

Esta prometteu o máximo cul-dado, levando tudo pare. o. pro- „ 'j,prio quarto. Miguel Elias Irls '„'mais tarde, buscar a blblloiheoa.

Mais vale o meuD. Maria comprou move-is. Tu-

do moderno, bonitlnho. Sô aimalas, num, canto, perturbavam:a optima impressão da alcova.

Irritada, d. Maria rogou pra-gas. Depois agiu, revoluciona rln-mente, jogando as malas no cor-redor. Que o rapaz não preiM _•Va de guardar tanto aquillo. Nin-guem quer roubar livros, ne.»**tempo de diploma facll.

Um que pensa melhor i'Alguém passou, viu as meias. ;,--Ji

talvez reconheceu e não tttu-beou. Deu sumlgo. O facto ê qtiena quinta-feira, pela manhã, do-na Maria sahlu. Ao voltar nile/ropeçou em coisa alguma. Ks-trnnhando, procurou a carga sobsua guarda.

Não achou. Procurou, atícansar, mas em vão. A' nolttcommunlcou ao dono o furto da #sua bibliotheca.

A policiaMiguel Ellas tocou-se para o 4"

districto, apresentou queixa üsautoridades e começou o Inque-rito. A proprietária da pensão In-slnuou que uma aua socla, emvia» de deixar a sociedncle. Olym-pia de tal, era a culpada. Ao quoperece, porem, não passa de umamaldade da desidlosa senhora_ann. A policia providenciou pa- •, ;'ra que em breve 'b M"is'iu-1 t-:nha .as suas tão- estlmadis traias.

Page 8: na a e - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00040.pdf · Impressionante aspecto da grande assembléa operaria realizada, honttm. á noite, em Pstropoli», na sede

V* I

ífGreve geral em caso de golpe l

Como ecoou entre os trabalhadores o appello da Alliança Naciona] Ljbejtadoraição de hoje: 8 paginas

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• PIRECÇAb DE PEDRO MOTTA LIMA"»NUMERO 40 III Rio do Janolro, Terça-feira, 11 do Junho do 1986. ||j ANNO I###»<*#»#»*»»»»»#»<##»#»^»»#»»#*#<»»#»»»»»»»##«*»»<*»*«»«*#»»»»«*»*<»»*«>»«**«>«>»»»»'*i***«»*#»*^*<»**^*##»**##******#*#***%

0 presidente da Federação Proletária do Estado doRio, fala a A MANHA, descrevendo os acontecimentos

**+*+**•»»****++*»**»*++—++—++»++»»»*+*»+****»•++******'fsssss*tJSTtTrrtrrrrr"----'-,-r — """ "•""««¦¦««"¦«»»»»» »»>*«.

A (leriitorn df'f.eonn*i!" r.nntu'. „um flagrante colhido pelnohlerliva d'" A ÍMY/V.T, no cemitério de Petrópolis

Teve a maior e muis viva re-percussão no espirito publico omanifesto da Alliança NiK-iiiiuil-lilliertadoiii «U-iiimcliiiiil» umgol|>e fascista Imniliiento, pln-

1-

fje, A

nejndo ua sombra por agentesImperialistas, chores liilegralls-Mi, «lo.itlqm-iros da velha e danoite {««publica e aventureirosda marca de llerilioldo Kliiicerr Cia.

"Greve geral, em caso de gol-Itel" foi a palavra dc ordem lan-gwla pela A. N. li.

VXmio a teriam recebido osmeios proletários e populares,aos quaes fônt ella dirigida?

Esse o objecto da "eiHiuête"feita, houtem. pela A MANHA,entre os leaders e responsáveispelas orgaul2a«.'ô'l mais impor-lantcs dos trabalhadores destacapital.

Dois milhões e meio detrabalhadores attende-rão á palavra de ordemda A. N. L —- diz*iios o

secretario geral daG.S.U. B.

Ò primeiro a ouvirmos foi omr. Spencer Bittencourt, secre-tarlo geral da Confederação Syn-dical Unitária do Brasil, a cen-trai syndical que engloba coroaile 400 syndlcatos, num total dedois milho*» e meio de traba-lhadores.

Disse-nos o sr. Spencer Bit-tencourt:

— "f>i trabalhadores cons«?I--n«a, «a», «mprestarão qualquertpoio ao gol|>c que os integra-ií-iUis planejam paro a iniplan-lação dc tim regime fascista noBrasil. Se fôr lançada a pala-fra de ordem da A. N. Ii. — asréve geral — os dois milhões» meio de trabalhadores adhe-lentes & CÒnílsleração SyndicalInilail.i «lo Krasil, como todos«quclles quo. por motivos alheiosi sua vontade, aiiula não têmis seus syndienios filiados ti

. iH-smii, nltcndeiTio u esta pala-fra de ordem, o lutarão decidi-Itimt-Ht^t+itmtM+t^ttvi^tMH^mtHt^t-nwtw n — n 11 m

D Sr. Plinio Salgadoicha que seus asse-:Ias "procederam

muito bem >>

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e::

... , XApenas a noticia ene-:;

jgou a São Paula, o cor-:;respondente d' "O GloY

í bo" foi ouvir o sr. Plinio ;\ Salgado, recém-chegado <

! de Blumenau e Joinville, ;i a respeito dos attentados[que os teutos Fritzi Hang encabeçaram con- i!i tra o povo petropolita-i;

. |;no. O "chefe nacional" j!concluiu suas declara-ijçôes com estas palavras: !|

; — "A única coisa que ji1 lhe posso dizer é que os liintegralistas agindo co- jimo agiram (e repete, lá j

[ de longe, sem conheci- ji; mento do que aconteceu, :jja versão da "defesa dajiícasa") procederam mui- ;ji to bem." j;

Sem jamais haver to- jj; mado -parle cru qualquer!;; luta a que arrastou os jj[seus illudidos comman-!:j dados, o sr. Plinio. que jj; nno foi vêr tle porto o li| Largo tia Sé, acha bom jj;o procedimento dos obn- ijicinadorps do povo. Mas!j elle. no mollo e no jViuente... <> •— "Soffrei. soniiadòres }í-.n bem". I* Os outros sqffram, por tíoue a elle cabe apenas?j'inr o proveito... \

«lamente por um Kovetuo queencarne! as. verdadeiras aspira -cões das massas populares. Osi avente» acontecimentos em Pe-lro|iollH, localidade oognomlim-da pelos Integralistas, d» "dda-de verde", provam, dc sobejo,como os trabalhadores encaramconscientemente as suas reivln-diçífcss Inadiáveis".

A Federação dos Mariti-mos e a greve geral

antifascistaA MANHA tambem ouviu so-

hro o assumpto o presidente daFederação dos Marítimos, o sr.João Ramos, que nos disso oseguinte:

. — "Pefguny.i-me oomo a Fe-«teração dos Marítimos responde-ria a um golpe fascista e eu de-claro qne a condueta inevitávelno caso séria a greve geral, vistonão coinprehender outra attltu-de diante de um movimento co-nheeldamente asphyxlador dasreivindicações mais elementaresdo proletariado.

Executo, entretanto, em fun-eçào d* nm Conselho I»ellbera-tivo, » quem cabe verdadeira-mente,, como órgão - collectlvo,resolver sobre o assumpto.

Creio que esse conselho, repre-sentante legitimo de uma ala doproletariado nacional, só poderátomar altitude* que redundemnu defesa dos interesses da cias-se a qne pertence, e logicamenteterá de ser sempre contra, ofascismo; quaesquer que sejamus cores por que elle se apre-sente"."Contra o fascismo!"— dizaAMANHÃopre»

sidente da Federaçãodos Syndicatos Ferro»

viáriosQual a posição da Federação

Nacional «los Syndlcatos Forro-viários do Brasil, ante um golpefascista ? — perguntamos ao sr.Armando Jjaydner, presidente duFederação.

— "Ein todos os sectores doproletariado, notadnmente o dosferroviários, a repulsa pelusidéas reaccionarias do Estudoeorporatlvo attlnge a taes pro-porçõcB que nos leva a acreditarna quasi inviabiildude de um gol-pe fascista ou Jiisclstisante noBrasil.

Considerando, entretanto,' osferroviários como uniu das alu-vancas priiiclpurs «lo movimentooperai-lo do paiz, e. tendo em vistaa orientação segura qne o seu or-gão principal imprime ao des-envolvimento da luta que ostrabalhadores dus estradas deferro mantêm contra, reulmen-te contra, o guaute do Impvriu-Usino Internacional, qualquer queseja a forma dor que se apresen-te, outra attitude não se esperada desherdada, mas valorosa fa-milia fcíToviuria do Brasil, doque a luta por todos os meiosque, assegurundo-lhes as libeidn-des democráticas, reivindique asua emancipação econômica.

A Federação dos Ferroviários,pois, nada mais 6 do que a ra-zão do desenvolvimento dessaluta''.' — E qual a palavra de or-dem ?

— "A Federação dos Ferrovia-rios 6 órgão que centraliza asaspirações dos ferroviários doBrasil. Na hora em que essas as-piruções estiverem ameaçadaslielu. puta reacionária dos ugen-tes do capitalismo, encamlsudosou não, a Federação se fará ou-vir, de forma a justificar a suaprópria existência, contra a re*acção fascista, em qualquer ter-reno".."Perversidade e

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0 operário Francisco Alves, ferido na emboscada comque os integralistas de Petrópolis surprehenderan

uma passeata da A. N. L.

A A. G. E. L B. contra ogolpe fascista

0 cadáver de Leonardo Canta', no necrotério, vendo-se a viuva e os filhinh os do malogrado tecelão

Agitam-se os Trabalhadores em Volante e Annexosem defesa de suas reivindicações0 appello da Commissão Organizadora da JornadaPró - Reivindicações para uma frente única da classe

O presidente du A. ti. E. U B.,sr. Aoyr Pinheiro, procurado pe-Ia "A MANHA", «leclurou-nos oseguinte:

— "Pessoalmente, entendo quenão poderá liavor outro caminhooomo resposta do proleUu-lado uum golpe fascista, sinão a grevegemL Os marítimos, aliás, já «le-inonstraram, no gruude comíciode m«!z do corrente, que estãò dv-cidldumciitc contra . o fascismoc o imiierlallsmo e dispostos úIiivUu O meu ponto de vista iu-divldual nuda mais é, pois do queo reflexo da posição «Ia enormemassa dos trabalhadores do mar.

Como presidente da A. O. E. Ij.B., tenho a miiilui ai-ção subor-dlnada ás decisões «lo CoiisííIIioDeliberativo, que é composto «l*e20 ivitresentantes dos emprega-dos do Uoyd. A elle, de facto. In-c-umbe ivsolver, «leflnitivaniente,a ivspelso. Todavia, eu sei que al'Vulci'u«;ão dos Marítimos, pelapabivru* de seu presidente Interi-no, se dcclniou pela greve geralna iariergcncla de um golpe fas-clsta. Creio que este seu modo deencarar a questão será nütuvalrmente hoiiioloííuilo pelo ConselhoUcillierativo dá Federação, conioorganismo «pie «': «lc deíetti efl'e-ctiva dos interess«h5 <? dos direi-tos «los trabalhadores do mar cmgeral. No ca*o dn Federação do.sMarítimos vir a «lar a palavra deordem de greve geral;; não i»I>-stunte a A. ti. E, Ij; B. não terdelegado no seio da Ftxieiaçu»,ella arrastará uo inovlhiéitíó to-dos os tralralliadores «lo " Moydque «ístão em nossos quadros,pois que, alravez de oiilrus orga?nizações de marítimos a que ellesigualmente pertencem, &*tão su-

_^_\ _^KR'_^j\'''^í0?S&_w_^_\ + 4k. ^j*$BL\\\^Stt£$/ÊBÍ&$ffi *X. ijIbIBjBjBjBjBjBjIb

e procurae, por todos os meios,impedir que elles continuem *unir por ahi, custeados comose acham pelos nossos inimigosimperialistas.

Olhae para a Italia fascista, aAllemanha e alguns mais palzea -onde domina este systema dagoverno. Ali, os trabalhadores.¦.-fio massacrados, a liberdade ãsuf focada, a perseguição, a fome,a misíria, imperam. No Brasileste movimento jú. se faz sentirem todos os sectores. A adhesãoda Light ao integralismo 6 umaprova do que este esta a seusoldo, e ella encontra nello eon-(lições próprias para mais expio-rar os seus trabalhadores, e sa-crlficar o nosso povo.

Ern São Paulo, o governadorji adheriu praticamente ao mo-vimento Integralista, e o verafaclliando em todos os senti-dos, porque ja vS na massa tra-halhadora um perigo para o do-minto do capital e do latifúndio,«.lelullo Vargas, apesar de nossaf-artri magna prohibir

' milíciasarmadas, fecha os olhos e per-mi ile em lodo ú terriiovlqwnM^«linnal paradas ilos mlllolanOsXadeixa, que se armem.

Km Petrópolis, ainda hontem,bem fioou demonstrada a co-vardla dos integralistas que,íipi'ov»iiatulo a riíirada popularque a Alliança Nacional Liber-tiuloni promovera- num íeroaodlo selvagem, metralharam in-defesos irmãos trabalhadores,que naquella reunião foram pro-testar por:-"Puo. terra e liber-dade!"

DesnggravemoR estes nossos

: ..

J

m

jeitos a este chamado, que const- Irmãos de luta vi)mente espiri

covardia'

Unia grande emomissão de profissionaes do volante hontem, & noite, na redacção d'A MANHÃcom decidido apoio, desta, deli- horas, effectuar-se-á a reunião $?¦••«»•>

is^t+mJ^ >+++*+-+ *-*#>.#sr*vi#*#^'*s#

Na eído provisória do Núcleoda A. N. L., a reportagem d'AMANHÃ" teve en-vejo de ouvir,sobre os acontecimentos, o sr.À.rihur Barreiros.

O prf.úiUnte Jo Núcleo, depoisde se referir íis attitudo aggressl-va que os Integralistas vinhammantendo, disse que o povo tinhasido vlctlma de uma emboscada.13 concluiu:

— Poi uma perversidade gera-da pela covardia!

Intensifica-se, com as variasadhesões recebidas, o movimentoque os Trabalhadores do Volan-texe Annexos vem desenvolvendoem torno de suas reivindicações.Irmanadas,, dentro das mesmasaspirações, essas classes acabamde lançar as bases para, numafrente única, melhor e mais eff 1-cientemente conseguirem o que^pleiteam.

Neste sentido, como medidapreliminar, a Commissão Orgeni-zadora da Jornada Prô-Reivindi-cações, realizou, hontem, umareunião, na sede da Alliança doaTrabalhadores em TransportesMecânicos, que apoiou inteira-mente a campanha reivindicado-ra. Compareceram a essa reuniãoos representantes de todos os ra-mos de Trabalhadores em Volan-tes e Annexos. '

A' noite, trazendo-nos as deli-berações tomadas, visitou a AMANHA numerosíssima commis-são que nos entregou a copia doofficlo dirigido a todas as asso-cieições de classe e que ficou as-sim redigido :, "A Commissão Organizadorada Jornada Prõ-Reivindieações,composta de representantes d,etodos os ramos de trabalhadoresdo volante e annexos, em suaprimeira reunião, realizada nasede da Alliança doe Trabalhado-res em Transportes Mecânicos, e

berou o' seguinte:lo — Convidar todas as dire-

cções ou representantes das or-ganizações de Trabalhadores noVolante e Annexos, para uma re-união preparatória a realizar-seno dia 13, ãs 20 horas, na sededa União dos Empregados noCommercio.

2o _ Esta reunião tem por fimestudar as bases de uma frenteúnica, parn pleitear as relvindi-cagões mais sentidas neste mo-mento.

Crentes de vv. ss. dão o apoioa esta causa justa e inadiável,que representa a aspiração ma-xlma da classe, subscrevemo-noscom estima.

A Commissão Organizadora' daJornada Prõ-Reivindlcações. Sé-de provisória, rua da Carioca, &2,lo andar".

Dando immediato eonheeimen-to do que ficara deliberado nareferida reunião, os officios fo-ram logo entregues ao Syndicatodos Trabalhadores em Transpor-tes Terrestres, ao Centro de Ope-rários e Empregados da Light, úUnião dos Motoristas Brasileirose União Beneficente dos Chauf-feurs do Rio de Janeiro e, ú noite,ás associações congêneres que seencontravam fechadas: Centrodos Empregados em Ferrovias,Centro Beneficente dos Mqloris-tas do Rio e Syndicato dosChauffeurs do Rio.

Marcada para o dia 13, ás 20

preparatória, na sede da União dosEmpregados no Commercio doRio, à rua Gonçalves Dias, n.« 3.Nesta reunião, depois de estuda-das as bases do movimento, serámarcada uma assembléa geral naqual ficará definitivamente assen-tado o mais amplo movimento declasse ejn defesa das justas aspi-rações que ora agitam todos ostrabalhadores em Volante e An-nexos.

0 povo quer pão,abrigo e agazalho, ènão aulas de catbe

cismoO sr. Cicero dos Santos, offi-

ciai «In Armada e membro hono-rario do Circulo de Pensamentode S. Paulo enviou o seguinte te-legrarnma ao padre Olympio deMello, presidente da Câmara Mu-nicipal.:"No momento em que meusconterrâneos pedem pão, abrigo eagasalho, v. v. excias. .delerini-mim que se lhes dê aulas de ca-Ihecismo.

Proíesln em meu nome e emnome dos oitenta e dois mil as-socindòs do Circulo dn Pensamen-to, de'S. Paulo, contra o escarnooque encerra aquella determina-ção"..

¦ i-

Contra a prisão e de-missão de operários

em ParacambyUm tetegramnta de pro-

testo da CentralSyndical

A Confederação Syndical Uni-taria do Brasil, apoiando os tra-balhadores de' Paracamby, en-vtou ao dr. Junqueira, gerente dafabrica de Tecidos Brasil Indus-trial, um telegramma de piotes-to contra a, demissão do operárioPedro Lopes e a ameaça de pri-são do tecelão Joaquim Rego, porterem feito propaganda dà Alli-anca Nacional Libertadora.

O telegramma é o seguinte:"Confederação Syndical Uni-

taria do Brasil protesta -vehe-mentemente contra seu procedi-mento Ignomlnloso, demittindooperário Pedro Lopes e amea-çando de prisão operários, porfazerem propaganda Alliança Na-cional Libertadora. Confederaçãoexige respeito liberdade pensa-mento — (a) I. Ramos, l°isecre-tarlo".

d«?ro justo.Outro modo de asir não se de-

ve portanto, «;s|icrur dos nutrltl-mos, .senão a greve geral contrao Kol|>e fascista, que se pretendavibrar contra o povo brasileiro e,dc modo particular, contra oproletariudo c suos reivindica-ções. Somente cila poderá uossalvar do um regimen de comple-In csíTavidão."

A connivencia de és=trangeiros,

B' sabido que o nazismo ageno Brasil, ás espensas do gover-no allemão e articulado aos in-tegrallstas. Ainda, agora, surgemais'uma prova dessa actividadede estrangeiros no selo do Inte-gralismo. Ante-hontem. tomaramparte no massacre ao povo, alie-mães pertencentes ao bando In-tegralista local. Entre elles figu-

,ra o cl? nome Prltz que se achaforagido.

Fritz de tal ê um elementoconhecido da policia do Estadodo Rio, pois esteve envolvido emfalcatruas em Nictheroy.

E' com elementos dessa espe-cie que os slenrios do imperlalis-mo pretendem eternizar a escra-vldão do povo brasileiro.

Os trabalhadores pro=testam contra as noti-

cias tendenciosasHontem, 6. tarde, quando che-

garam a Petropols os vesperti-nos, levantou-se uma verdadeiraonda de Indignação. Na sede daU. N. L., os trabalhadores er-guiam protestos contra as noti-cias tendenciosas sobre os acon-teclmpntos.

O noticiário dos vespertinos dehontem sobre a cilada integralls-ta foi considerado, pela massaoperaria, como faccioso, procu-rando estabelecer confusão paraoceultar a responsabilidade dobando integralista.

A situação em PetrópolisA greve geral iniciada hontem,

em Petropoíls fe^ paralyzarcó.-npletamente a vida da cidade.Os operários da Lighttambem contra o golpe!¦i.E' a seguinte a proclamaçãodò secretariado da Acção Rei-vindicadora. dos Operários eEmpregados da Light e Compa-nhias Associadas:

— "A Acção Reivindicadorados Operários e Empregados daLight", no momento critico queatravessa o Brasil, lança a to-dos os trabalhadores da Light,e companhias associadas um ap-pello vehemente para que seunam aos seus demais Irmãos deluta e num gesto de repudio, depunhos fechados se opponhatná permanência no paiz uas tni-licias firmadas do fascismo.

Nfio vos delxaes illuilir pplaIteniagògia dos chefes slgmotdes

gardeados pelos milicianos do'"Exercito Imperialista!" O nomedo companheiro Leonardo Can»du', seja desaggravado com pro»testos firmes, com gritos de luta<; se possivel f6r, com a greve!— unlco melo pelo qual podere-mos rtesaggravar o odioso gestodos fascistas! Trabalhadores daLight, uni-vos, para poderdesprotestar contra a onda fascistaaue procura invadir o Bra-sil.

-51 V

0 Sr. Madeira deFreitas, chefe pro-vincia 1, pediu;;.

licença»*»»»»»##

Quando a reportagem i!; procurou, hontem, o sr..;!vMadeira de Freitas, para ;Xouvil-o sobre os aconte-:'

cimentos de Petrópolis,eis o qüe disse o "chefe"da "Província da Guana»-bara":

— "As informações del;que disponho são as

; mesmas já divulgadas

I pelos jornaes."Repete a versão inte-

gralista, segundo a qual;; populares desarmados;;teriam posto,em perigoIa segurança dos que se;; entrincheiraram e ataca-iram a fuzil-metralhado-$

' ¦-.,'¦':.'.. i

|! ra e a granadas de mão, !|I: e faz a resalva oppor-5

tuna:— "Aliás, estou afãs-

tado da chefia da "pro-vincia", por motivo delicença."

Quando as massas po-1; pulares começam a mos-]! Irar concretámente sua|.<;indipnnp'ão contra osX bandos li.ierticidas. o sr.\ Madeira pede... "licen-

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