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MSCIH PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO DE PACIENTES MSCIH N03 Página 1 de 16 NORMA Data de Emissão: 25/02/2013 Aprovação do Presidente do CCIH: Pedro Abib Junior Data: 25/02/2013 Aprovação da Médica do SCIH: Marisa T. Salles Data: 25/02/2013 Aprovação da Gestão da Qualidade: Magda Jorge Ribeiro Data 25/02/2013: Aprovação Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva Data: 25/02/2013 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO A transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar ocorre na maioria das vezes por contato, por vias aéreas e pela exposição a sangue e líquidos corporais Uma vez que a maior parte das infecções hospitalares tem origem endógena cabe ressaltar que o isolamento reverso ou protetor, cujo objetivo é a prevenção da aquisição de microrganismo proveniente do meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. Tipos de Isolamento: 1. Transmissão por Contato Um microrganismo pode ser transmitido de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa. Para melhor compreensão, esta modalidade de transmissão pode ser classificada em duas categorias, transmissão por contato direto e indireto. Contato Direto Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa a outra através do contato direto da pele, sem a participação de um veículo inanimado, este mecanismo de transmissão é chamado de contato direto. Nesta modalidade, os reservatórios ambientais não são considerados importantes. Como exemplo de microrganismos ou doenças transmitidas por contato direto podemos citar: Herpes simples, Herpes zoster não disseminado em imunocompetente , ferida com secreção abundante não contida pelo curativo, diarréia infecciosa em paciente incontinente ou com higienização precária. Na verdade, uma parcela significativa de microrganismo pode ser transmitida por contato direto, incluindo estafilococos e enterobactérias. No entanto, a lavagem das mãos e o uso de barreiras tais como luvas e avental, são considerados suficiente para se evitar a transmissão intra-hospitalar. A transmissão por contato direto é considerada matéria de preocupação em situações classificadas como de risco aumentado. Estas situações podem ser assim resumidas: Microrganismo que possuem elevada infectividade, podendo causar surtos em hospitais, como por exemplo o vírus da Varicela-Zoster e parasitas como S. scabiei; Microrganismo que podem causar conseqüências graves para os pacientes, como algumas bactérias multiresistentes e Salmonelose; Microrganismo ainda não identificados com freqüência, cuja transmissão pode levar a uma situação de surto ou se tornarem endêmicos, como é o caso de algumas bactérias multiresistentes. Data Versão/Revisões Descrição Autor 25/02/2013 1.00 Proposta inicial EB; MS

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PRECAUÇÃO E ISOLAMENTO

DE PACIENTES

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NORMA Data de Emissão: 25/02/2013

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Aprovação Gerência de Enfermagem:

Maria Helena Silva

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PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO

A transmissão de microrganismos patogênicos no ambiente hospitalar ocorre na maioria das vezes por contato, por vias aéreas e pela exposição a sangue e líquidos corporais

Uma vez que a maior parte das infecções hospitalares tem origem endógena cabe ressaltar que o isolamento reverso ou protetor, cujo objetivo é a prevenção da aquisição de microrganismo proveniente do meio inanimado, é considerado de pouca ou nenhuma utilidade. Tipos de Isolamento:

1. Transmissão por Contato

Um microrganismo pode ser transmitido de uma pessoa a outra através do contato com a pele ou mucosa. Para melhor compreensão, esta modalidade de transmissão pode ser classificada em duas categorias, transmissão por contato direto e indireto. Contato Direto

Quando um microrganismo é transmitido de uma pessoa a outra através do contato direto da pele, sem a participação de um veículo inanimado, este mecanismo de transmissão é chamado de contato direto. Nesta modalidade, os reservatórios ambientais não são considerados importantes. Como exemplo de microrganismos ou doenças transmitidas por contato direto podemos citar: Herpes simples, Herpes zoster não disseminado em imunocompetente , ferida com secreção abundante não contida pelo curativo, diarréia infecciosa em paciente incontinente ou com higienização precária. Na verdade, uma parcela significativa de microrganismo pode ser transmitida por contato direto, incluindo estafilococos e enterobactérias. No entanto, a lavagem das mãos e o uso de barreiras tais como luvas e avental, são considerados suficiente para se evitar a transmissão intra-hospitalar. A transmissão por contato direto é considerada matéria de preocupação em situações classificadas como de risco aumentado. Estas situações podem ser assim resumidas:

Microrganismo que possuem elevada infectividade, podendo causar surtos em hospitais, como por exemplo o vírus da Varicela-Zoster e parasitas como S. scabiei;

Microrganismo que podem causar conseqüências graves para os pacientes, como algumas bactérias multiresistentes e Salmonelose;

Microrganismo ainda não identificados com freqüência, cuja transmissão pode levar a uma situação de surto ou se tornarem endêmicos, como é o caso de algumas bactérias multiresistentes.

Data Versão/Revisões Descrição Autor

25/02/2013 1.00 Proposta inicial EB; MS

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Maria Helena Silva

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Contato Indireto Na transmissão por contato indireto, alguns microrganismos podem estar presentes nas

superfícies e nos artigos e equipamentos, denominados fômites, e a transmissão ocorre pelo contato destes com a pele e mucosas.

A sobrevida do microrganismo no ambiente é variável, podendo se prolongar por longo período de tempo, dependendo do microrganismo abordado, das características do material e das condições ambientais (umidade, temperatura, etc ).

As precauções recomendadas para prevenção deste modo de transmissão são mais complexas, levando a um aumento significativo de custos e menor adesão às medidas. Adicionalmente, o papel do ambiente na transmissão não é tão relevante quanto aparenta o achado dos microrganismos em superfícies e instrumentos. Por esta razão, precauções específicas devem ser reservadas para situações especiais, quando o microrganismo é considerado de grande relevância no ambiente hospitalar, como é o caso do Clostridium difficile e de bactérias multiresistentes.

2. Transmissão por via aérea ou respiratória A transmissão de microrganismo por via respiratória pode ser dividida em duas modalidades, a

transmissão por gotículas e a transmissão por aerossóis: Transmissão por gotículas

A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com paciente. Gotículas de

tamanho considerado grande (5 micra) eliminadas pela fala, tosse, espirros, e mesmo pela respiração e realização de procedimentos como aspiração, atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão. Portanto, a transmissão não ocorre em distância maiores, por períodos prolongados e nem por partículas suspensas no ar. Como exemplo de doenças transmitidas por via aérea, podemos citar: Doença meningocócica, Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola.

Transmissão por aerossóis

A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer por horas, e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes, pois são carreadas por corrente de ar. Poucos microrganismos são capazes de sobreviver nestas partículas, e precauções específicas são necessárias, inclusive cuidados especiais com o ambiente. Como exemplo de microrganismo transmitidos por aerossóis podemos citar: M. tuberculosis, Vírus do Sarampo e Vírus Varicela-Zoster.

3. Transmissão por exposição a sangue e outros líquidos corpóreos A transmissão através de sangue e outros líquidos corpóreos ocorre pela exposição de pele não íntegra ou mucosa a estes líquidos, na presença do agente infectante. Como exemplo de microrganismo transmitidos por exposição a sangue e líquidos corpóreos podemos citar o HIV, Vírus da Hepatite B, Vírus da Hepatite C, Malária, HTLV I e II, Treponema pallidum e Tripanossoma cruzi. O risco de infecção varia de acordo com características próprias do microrganismo e com o tipo e gravidade da exposição.

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Aprovação Gerência de Enfermagem:

Maria Helena Silva

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25/02/2013

SISTEMA DE PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO

O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de

um microrganismo de um paciente, portador são ou doente, para outro, tanto de forma direta como indireta. Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas também aos profissionais de saúde, que podem servir de veículo de transmissão destes microrganismos. Um segundo objetivo é a prevenção de transmissão de microrganismo para o profissional de saúde.

A grande maioria das infecções, condições e microrganismo requerem a aplicação de apenas uma categoria de precauções. No entanto, algumas doenças requerem aplicação de mais de uma categoria de precauções. As precauções são divididas em:

a) Precaução Padrão (PP); b) Precaução de Contato (PC);

c) Precauções Respiratórias para Aerossóis; d) Precauções Respiratórias para Gotículas

a) Precauções padrão

As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com: sangue, todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a

presença ou não de sangue visível, pele com solução de continuidade (pele não íntegra) mucosas.

As precauções padrão consistem em: Lavagem das Mãos Antes e após contato com o paciente; Após retirar as luvas; Entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde existe risco de

transferência de patógenos para pacientes ou ambiente; Entre procedimentos com o mesmo paciente (manuseio de cateteres vasculares e urinário, curativo

de feridas, aspiração traqueal, higiene do paciente, etc); Após contato com sangue, líquidos corporais, secreções, e artigos ou equipamentos contaminantes

por estes.

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Aprovação Gerência de Enfermagem:

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25/02/2013

Luvas Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, líquidos

corpóreos, secreções, membrana mucosa, pele não íntegra e qualquer item contaminado. Retirar as luvas imediatamente após o uso, antes de tocar em superfícies ambientais ou de contato

com outro paciente. Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas. Trocar as luvas entre um paciente e outro (para colher sangue de vários pacientes, por exemplo), e

entre um procedimento e outro no mesmo paciente. Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia. Obs.: higienizar as mãos sempre antes e após colocar e retirar as luvas. Avental Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas pessoais e superfície corporal sempre que

houver possibilidade de ocorrer respingos de líquidos corporais e sangue. Escolher o avental apropriado para a atividade e a quantidade de sangue e líquido corpóreo encontrado (impermeável ou não).

Retirar o avental o mais breve possível, com posterior lavagem das mãos. Máscara, Protetor de Olhos, Protetor de Face Recomenda-se utilizá-los para a proteção de mucosa dos olhos, nariz e boca durante a realização de

procedimentos e atividades que ofereçam risco de respingos de sangue e líquidos corporais. Cuidados com Artigos e Equipamentos de Assistência ao Paciente Devem ser manuseados com cuidado se sujos de sangue ou fluídos corpóreos, secreções e

excreções, e sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e desinfecção ou esterilização.

Controle Ambiental Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequada para a limpeza e descontaminação das superfícies ambientais , cama, equipamentos de cabeceira, na presença de sangue e líquidos corporais. Cuidado com Roupas Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, líquidos corporais, secreções e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosas, e a contaminação de roupas pessoais. Utilizar sacos impermeáveis para evitar extravasamento e contaminação de superfícies ambientais. Identificação do quarto

ATENÇÃO: a porta do quarto do paciente deve estar identificada com placa padronizada pelo SCIH conforme o diagnostico de internação, a placa está disponível em todos os postos de enfermagem, essa deverá ser afixada pelo enfermeiro após a entrada do paciente na unidade de internação.

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Avaliação do Isolamento

Todos os isolamentos serão avaliados pelo SCIH durante as visitas nas unidades de internação e aviso prévio dos enfermeiros através de contato telefônico.

Identificação do isolamento no prontuário

Após a avaliação do isolamento o prontuário será identificado com a data do início de isolamento no campo próprio.

Prevenção de exposição a patógenos veiculados por sangue e líquidos corpóreos Prevenir acidentes pérfuro-cortante: cuidado com o uso, manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes. Não retirar agulhas usadas das seringas, não dobrá-las e nunca reencapá-las. O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes, de acordo com a norma IPT NEA 55. O limite de preenchimento dos recipientes (delimitado por uma linha tracejada) deve ser respeitado e o coletor prontamente substituído. Os recipientes devem estar localizados o mais próximo possível da área de uso. Usar dispositivos bucais, conjunto de ressuscitação e outros dispositivos de ventilação quando

houver necessidade de ressuscitação. Acomodação Adequada do Paciente

Usar quarto privativo quando o paciente não for capaz de manter sua higiene pessoal e do ambiente.

Nas situações em que não for possível o quarto privativo, a CCIH deve ser consultada para avaliação dos riscos e definir soluções alternativas.

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b) Precauções de contato

Placa de sinalização na porta do Quarto

As precauções por contato consistem em : As precauções padrão devem continuar a ser aplicadas. Quarto privativo ou coorte de pacientes com a mesma doença ou microorganismo. Uso de luvas para qualquer contato com o paciente, trocando-as após contato com área ou material

infectante. As luvas dever ser calçadas dentro do quarto, e desprezadas ao término dos cuidados. Após a retirada das luvas é obrigatória a lavagem das mãos com sabão antisséptico.

Uso de avental, se houver possibilidade de contato das roupas do profissional com área ou material infectante, sendo obrigatório para higienização do paciente com diarréia, incotinência fecal ou urinária e ferida com secreção abundante não contida pelo curativo. O avental deve ser retirado dentro do quarto e as mãos lavadas com sabão antisséptico. O avental deve ser usado uma única vez, pois a parte interna pode ser facilmente contaminada durante sua retirada e ao ficar pendurado.

A saída do paciente para outros locais do hospital deverá ser evitada. Em caso de necessidade, os profissionais deverão seguir as precauções durante todo o trajeto, usando luvas para ajudar o paciente a locomover-se, mas tendo o cuidado de não tocar em superfícies com as mãos enluvadas. Preferencialmente o elevador utilizado deverá ser exclusivo durante o período do transporte. Macas e cadeiras utilizadas no transporte, e locais onde o paciente teve contato, deverão sofrer desinfecção após o uso, de preferência com álcool a 70% ou de acordo com as especificações dos materiais.

Artigos de cuidado ao paciente, termômetro e estetoscópio devem ser de uso individual e adequadamente processados (desinfetados ou esterilizados) após a alta do paciente. Pela impossibilidade de sofrer desinfecção, o manguito do aparelho de pressão não deve entrar em contato com a pele do paciente, podendo ocasionalmente ser utilizado um tecido fino descartável para protegê-lo (por exemplo, uma máscara cirúrgica).

As visitas deverão ser restritas e instruídas.

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Medidas visando a prevenção da transmissão por contato indireto são mais rigorosas e restritas, devido a sua dificuldade de aplicação. Estas medidas são reservadas para situações de surto e para prevenção da instalação endêmica de alguns poucos microorganismos epidemiologicamente importantes, são microorganismos resistentes que possuem reservatórios ambientais e que necessitam de precauções adicionais para contato indireto:

As superfícies próximas ao leito, artigos e equipamentos podem ser um reservatório do patógeno, recomenda-se o uso de luvas e avental ao entrar no quarto do paciente, independente do intuito da visita;

Todos os itens manipulados, inclusive canetas e instrumentais devem sofrer desinfecção com álcool a 70%;

A desinfecção ambiental é controversa, sendo recomendada somente para colchões, superfícies horizontais de uso do paciente (como criado-mudo, mesa de refeição, cabeceira da cama, grades), instrumentais de uso pessoal do paciente.

OBS: Pacientes com resultados de exames com bactérias MR deve permanecer em isolamento de contato durante o período de internação.

c) Precauções respiratórias para aerossóis

Placa de sinalização na porta do Quarto

As doenças transmitidas por aerossóis são motivo de grande preocupação pela dificuldade de prevenção, devido às características da partícula que contém o microrganismo. As doenças que podem ser listadas neste modo de transmissão são a tuberculose pulmonar ou laríngea bacilífera, o sarampo, a varicela e o herpes zoster.

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As precauções recomendadas são as seguintes: As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente; Quarto privativo, as portas devem ser mantidas fechadas; Uso de máscara apropriada, com capacidade de filtrar 95% das partículas com diâmetro de 0,3 micron, chamada N95. Deve ser usada dentro do quarto do paciente. As máscaras podem ser reutilizadas pelo mesmo profissional por períodos longos, desde que se mantenham íntegras, secas e limpas; O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá ser do quarto utilizando máscara cirúrgica comum com a finalidade de conter partículas maiores eliminadas pela tosse. Durante o transporte o elevador deverá ser exclusivo. O setor para qual o paciente será encaminhado deverá ser previamente avisado para que possa dar prioridade de atendimento a este paciente; As visitas deverão ser restritas e orientadas.

d) Precaução respiratória para gotículas:

Placa de sinalização na porta do Quarto

As doenças transmitidas por gotículas são mais fáceis de prevenir, entre as doenças podem ser citadas a difteria, coqueluche, caxumba, rubéola e meningite por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis, com ou sem meningococemia.

As precauções recomendadas são as seguintes: As precauções padrão devem ser aplicadas continuamente; Quarto privativo ou coorte de paciente com a mesma doença; Uso de máscara cirúrgica comum por todos que entrarem no quarto, durante o período de

transmissão da doença. A transmissão por gotículas ocorre a curtas distâncias, em geral até 1 metro; O transporte do paciente deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá utilizar máscara

cirúrgica comum. O elevador deverá ser exclusivo durante o transporte e o setor para o qual o paciente se destina deverá ser previamente avisado;

As visitas deverão ser restritas e seguir as recomendações.

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DISTRIBUIÇÃO DAS PRECAUÇÕES RECOMENDADAS

SEGUNDO A INFECÇÃO /AGENTE ETIOLÓGICO, TIPO E DURAÇÃO

DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO

Abcesso Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a Doença Drenagem contida pelo curativo Padrão

AIDS Padrão

Actinomicose Padrão

Adenovirose em lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença

Amebíase Padrão

Angina de Vicent Padrão

Antraz: cutâneo e pulmonar Padrão

Ascaridíase Padrão

Aspergilose Padrão

Bactérias Multirresistentes Colonização/ Infecção

Contato (a critério da CCIH, solicitar avaliação)

Babesiose Padrão

Blastomicose Padrão

Botulismo Padrão

Bronquiolite ( ver infecção respiratórias em lactentes e pré-escolares)

Contato

Brucelose Padrão

Candidíase: todas as formas Padrão

Caxumba Gotículas Até 9 dias após início da parotidite

Celulite: drenagem não contida Contato Durante a doença

Cancro Mole ( Chlamydia trachomatis): conjuntivite, genital e respiratória.

Padrão

Cisticercose Padrão

Citomegalovirose: Neonatal ou em imunossuprimido

Padrão

Clostridium botulinum ( Botulismo) Padrão Clostridium difficile (Colite associada antibiótico)

Contato Durante a hospitalização

Clostridium perfrigens (Gangrena gasosa e intoxicação alimentar)

Padrão

Colite associada a antibiótico Contato Durante a doença

Cólera Contato Durante a doença

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DOENÇA TIPO DE ISOLAMENTO PERÍODO ISOLAMENTO

Conjuntivite: -Bacteriana, gonocócica e Clamydia trachomatis -Viral aguda (hemorrágica)

Padrão Contato

Durante a doença

Coqueluche Gotículas Início da terapêutica eficaz até 5 dias

Creutzfeldt - Jacob, doença Padrão

Criptococose Padrão

Dengue Padrão

Dermatofitose / micose de pele / tínea Padrão

Diarréia – ver gastroenterite

Diftéria: - Cutânea - Faríngea

Contato Gotículas

Terapêutica eficaz + 2 culturas neg. com intervalo de 24 h

Doença de mão pé e boca ( ver enterovirose)

Donovanose (granuloma inguinal) Padrão

Encefalite: ver agente específico

Endometrite Padrão

Enterobíase Padrão

Enterocolite necrotizante Padrão

Enterocolite por Clostridium difficile Contato Durante a doença

Enterovirose (Coxakie e Echovírus) -adulto -lactente e pré-escolar

Padrão Contato

Durante a doença

Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas Terapêutica eficaz 24 h.

Eritema infeccioso ( ver parvovírus B19)

Escabiose Contato Terapêutica eficaz 24 h.

Esporotricose Padrão

Esquistossomose Padrão

ESTAFILOCOCCIA - S. aureus: Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida -------------------- - com secreção contida ------------------------- Enterocolite------------------------------------------ Pneumonia ------------------------------------------ Síndrome da pele escaldada ------------------- Síndrome do choque tóxico --------------------- Multi-resistentes: ver bactérias multirresistentes

Contato Padrão Padrão1 ------------------- Padrão Padrão Padrão

→* Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença.

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Aprovação do Presidente do CCIH:

Pedro Abib Junior

Data:

25/02/2013

Aprovação da Médica do SCIH:

Marisa T. Salles

Data:

25/02/2013

Aprovação da Gestão da Qualidade:

Magda Jorge Ribeiro

Data

25/02/2013:

Aprovação Gerência de Enfermagem:

Maria Helena Silva

Data:

25/02/2013

ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo A Pele, Ferida e queimadura - com secreção não contida -------------------- - com secreção contida -------------------------- Endometrite ( sepsis puerperal) --------------- Faringite : lactante – pré escolar -------------- Pneumonia: lactante e pré- escolar ----------- Escarlatina: lactante e pré-escolar ------------

Contato Padrão Padrão Gotículas------------------- Gotículas ------------------ Gotículas ------------------

Terapêutica eficaz 24 hs Terapêutica eficaz 24 hs Terapêutica eficaz 24 hs

ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo B Neonatal

Padrão

ESTREPTOCOCCIA – Estreptococcus Grupo não A e não B

Padrão

ESTREPTOCOCOS MULTIRRESISTENTES (pneumococo enterococo); ver bactérias multirresistente.

Estrongiloidíase Padrão

Exantema súbito Padrão

Febre amarela Padrão

Febre por arranhandura do gato Padrão

Febre por mordedura do rato Padrão

Febre recorrente Padrão

Febre reumática Padrão

Febre tifóide: ver gastroenterite

FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCCICA: Lactante e pré – escolares

Contato Durante a doença

Gastroenterite Campyilobacter sp, Chólera, Criptosporidium spp Clostridium dificile Entero-hemorrágica 0157;4H e outras espécies -diarréia não contida ------------------------------ -diarréia contida ------------------------------------ Giárdía lamblia ------------------------------------- Rotavírus -------------------------------------------- Salmonelose spp ( inclusive S. typhi) ------- Shigella spp, ---------------------------------------- Vibrio parahemolyticus,-------------------------- Viral outros vírus :

Contato Contato ----------------- Contato Padrão Padrão Contato Padrão 1 ---------------- Padrão 1----------------

Durante a doença Durante a doença →* Usar precauções de contato para crianças em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante a doença.

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Aprovação Gerência de Enfermagem:

Maria Helena Silva

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- diarreia não contida ----------------------------- - diarreia contida ----------------------------------- Yersinia enterocolítica ----------------------------

Padrão Contato Padrão Padrão

Idem acima

Giardíase: ver gastroenterite

Gonorréia Padrão

Guillain-Barré, síndrome de Padrão

Hanseníase Padrão

Hantavírus pulmonar Padrão

Helicobacter pylori Padrão

Hepatite viral: Vírus A: Vírus A em paciente incontinente ou fralda Vírus B (HbsAg positivo), Vírus C e outros: - sem sangramento ------------------------------- - com sangramento não contido --------------- Virus E -----------------------------------------------

Contato------------------ Padrão Contato Padrão

→* Manter precauções em < 3 anos durante toda hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas do início dos sintomas

Herpes simples: Encefalite--------------------------------------------- Mucocutânea recorrente (pele, oral e genital)------ Neonatal---------------------------------------------- Mucocutâneo disseminado ou primária grave------

Padrão Padrão Contato( *RN via vaginal ou cesariana de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas) Contato

Durante a doença

Herpes-zóster Localizado em paciente imunocompetente-- Localizado em paciente imunussuprimido--- Disseminado ( mais de 1 dermátodo)---------

Padrão Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis) Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis)

Até que todas as lesões estejam em fase de crostas

HERPANGINA: ( ver enterovirose)

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Hidatidose Padrão

Histoplasmose Padrão

HIV, infecção por: - Sem sangramento-------------------------------- - Com sangramento não contido---------------

Padrão Contato

Impetigo Contato Até 24 h de terapêutica eficaz

Infecção de cavidade fechada Padrão

Infecção do Trato respiratório em lactentes e Pré escolares ou bronquiolite Virus Sincial Respiratório e Vírus Parainfluenzae

Contato

Infecção do trato urinário (por agente não multirresistente)

Padrão

Influenza: A, B, C Gotículas Durante a doença

Intoxicação alimentar: c. botulium, c. perfringens, c. welchii, estafilocóccica

Padrão

Kawasaki,síndrome de Padrão

Legionelose Padrão

Leptospirose Padrão

Listeriose Padrão

Lyme, doença de Padrão

Linfogranuloma venéreo Padrão

Malária Padrão

Melioidose Padrão

Infecção de ferida cirúrgica Padrão

Meningite: - Asséptica (não bacteriana e não viral)------ - Bacteriana gram neg. entéricos, em neonatos----- Fúngica----------------------------- -Haemophilus influenzae(suspeita ou confirmada) -Listeria monocytogenes------------------------- -Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada)-- -Pneumocócica------------------------------------- -Tuberculosa---------------------------------------- -Outra bactéria não citada acima--------------

Padrão Padrão Padrão Gotículas---------------- Padrão Gotículas---------------- Padrão Padrão 4---------------- Padrão

Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz →* Investigar tuberculose pulmonar ativa.

Meningococcemia Gotículas Até 24 h de terapêutica eficaz

Microrganismos Multirresistente(ver

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25/02/2013

bactérias multirresistentes)

Molusco contagioso Padrão

Mononucleose Infecciosa Padrão

Mucormicose Padrão

Micobacteriose Atípica(não M.tuberculosis):Pulmonar e cutânea

Padrão

Nocardiose Padrão

Oxiuros, infecção por Padrão

Paracoccidioidomicose(P.brasiliensis): Pulmonar e cutâneo

Padrão

Durante a doença

Parvovírus B19: Doença crônica em imunossuprimido--------- Crise aplástica transitória ou de células vermelhas

Gotículas---------------- Gotículas----------------

Durante a internação Durante 7 dias

Pediculose Contato Até 24 h de terapêutica eficaz

Pertussis (Coqueluche) Gotículas Até 5 dias de terapêutica eficaz

Peste: - Bubônica-------------------------------------------- - Pneumônica---------------------------------------

Padrão Gotículas

Até 3 dias de terapêutica eficaz

Pleurodínea: ver enterovirose

Pneumonia: -Adenovírus--------------------------------------------------- Burkholderia cepacia em fibrose cística , incluindo colonização do trato respiratório----------- - Clamydia-------------------------------------------- - Fúngica--------------------------------------------- - Haemophilus influenze Adultos------------------------------------------------ Lactantes e crianças de qualquer idade------ - Legionella spp------------------------------------- - Meningocócica ----------------------------------- - Mycoplasma (pneumonia atípica primária)-------- - Outras bactérias não listadas(incluindo gram –negativos------------------------------------ - Pneumocócica------------------------------------ - Pneumocystis jiroveci--------------------------- - Pseudomonas cepacia: ver pneumonia por Burkholderia cepacia-------------------------

Contato +Gotículas Padrão 5---------------- Padrão Padrão Padrão Gotículas---------------- Padrão Gotículas---------------- Gotículas---------------- Padrão Padrão Padrão 6---------------- Padrão

Durante a doença Durante a hospitalização →* Evitar contato de pacientes com fibrose cística não colonizados ou infectados com B.cepaciacom este paciente. Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz Durante a doença →* Evitar colocar no

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- Staphylococcus aureus------------------------- -Streptococcus,grupo A adulto-------------------------------------------------- - Lactantes e pré-escolares------------------- - Viral Adultos------------------------------------------------ Lactantes e pré – escolar------------------------

Padrão Gotículas---------------- Padrão Contato

mesmo quarto com pacientes imunossuprimido. Até 24 h de terapêutica eficaz Até 24 h de terapêutica eficaz

Poliomielite Padrão

Psitacose (Ornitose) Padrão

Raiva Contato

Reye, síndrome de Padrão

Ritter(síndrome da pele escaldada estafilocócica)

Padrão

Riquetsiose Padrão

Rubéola:---------------------------------------------- Congênita--------------------------------------------

Gotículas---------------- Contato 7----------------

Até 24 h terapêutica eficaz →* Manter precauções até 1 ano de idade(a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos após 3 meses de idade).

Salmonelose: ver gastroenterite

Sarampo Aerossóis Durante a doença

Shigelose: ver gastroenterite

Sífilis: - Pele e membrana mucosa (incluindo congênita,primária e secundária).------------- - Lactante(terciária) e soro positivo sem lesões----

Padrão Padrão

Até 24 h de terapêutica eficaz

Síndrome da pele escaldada Padrão

Teníase Padrão

Tétano Padrão

Tinea Padrão

Toxoplasmose Padrão

Tracoma Agudo Padrão

Tricomoníase Padrão

Tricuríase Padrão

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Triquinose Padrão

Tuberculose -Extra pulmonar com lesão drenando--------- -Extra pulmonar,meningite e outras sem drenagem-------------------------------------------- - Pulmonar(Suspeita ou confirmada)---------- - Laríngea (suspeita ou confirmada)----------

-Mantoux: reator ( 5 mm) sem evidência de doença-------------------------------------------- -Pulmonar ou laríngea atual---------------------

Padrão + Aerossóis Padrão Aerossóis--------------- Aerossóis--------------- Padrão

Teraêutica eficaz +Melhora clínica Terapêutica eficaz + Melhora clínica

Tularemia: lesão drenado ou pulmonar Padrão

Tifo: endêmico e epidêmico (não é por Salmonella spp)

Padrão

Varicela* Aerossóis + Contato 100 % até todas as lesões em fase crostas

Vírus Sincicial Respiratório Contato Durante toda a internação

Zigomicose (ficomicose / mucormicose) Padrão

DOENÇAS EMERGENTES:

Antrax Aerossóis + Contato

Influenza Aviária / Suína Aerossóis + Contato

Sars Aerossóis + Contato

Varíola Aerossóis + Contato(Evitar ingresso no quarto de susceptíveis)