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02044.010010/2016-48 Número Sei:1900362 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Nota Técnica nº 23/2017/TAMAR-Vitoria- ES/DIBIO/ICMBio Vitória-ES, 25 setembro de 2017 Assunto: Monitoramento da Pluma de Sedimentos Proveniente da Barragem de Fundão. 1. DESTINATÁRIO Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade - DIBIO/ICMBio Coordenação Geral de Proteção -CGPRO/ICMBio Coordenação Regional do ICMBio em Porto Seguro - CR-7/ICMBio 2. INTERESSADO DIBIO/ICMBio Centro TAMAR APA Costa das Algas PARNA Abrolhos REBIO Comboios RESEX Cassurubá RVS Santa Cruz 3. REFERÊNCIAS 3.1. Nota Técnica Conjunta Nº 01/2015/Centro TAMAR/REBIO de Comboios/ICMBio (SGDoc 20150079458), referente aos impactos verificados sobre as tartarugas marinhas no litoral junto à foz do rio Doce devido ao rompimento da barragem. 3.2. Informação Técnica Nº 02/2015 Centro TAMAR/DIBIO/ICMBio (SGDoc 20150096003), elaborada para responder questionamentos do Ministério Público Federal do ES sobre o rompimento da barragem. 3.3. Informação Técnica nº 1/2016TAMAR/DIBIO/ICMBio. Assunto: Sobrevoo de Monitoramento da Pluma de Rejeitos Proveniente da Barragem de Fundão. Nº SEI: (0122220); Anexos: (0122444), (0122938). 3.4. Auto de Intimação Iema nº 12345. Nº SEI: (1893812). 3.5. Nota Técnica DT/Monitoramento Marinho nº 013/2016 - IEMA-ES. Assunto: Alterações na metodologia de monitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração na zona marinha do ES. Nº SEI: (1893876). 3.6. Relatório executivo de monitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração, na zona marinha do Espírito Santo e sul da Bahia - 05/05/2017, Revisão 01. Elaborado pela Econservation. Nº SEI: (1893946) 3.7. Relatório executivo de monitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração, na zona marinha do Espírito Santo e sul da Bahia - 04/09/2017 e 05/09/2017. RT ECV 242-17. Elaborado pela Econservation. Nº SEI: (1894596). 3.8. Sumário das análises de isótopos radiogênicos de Sr e Nd em sedimentos da Foz do Rio Doce-ES e do Parque Nacional dos Abrolhos-BA (antes e depois do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana-MG). Versão 2.0. Laramg/Lagir-UERJ, 2017. Nº SEI: (1893974). 3.9. Mapas "Plumas de Sedimentos - Foz do Rio Doce - 05/05/17 e 09/05/17" e "Plumas de Sedimentos - Foz do Rio Doce - 31/08/17 e 05/09/17", gerados em 12/05/2017 e 20/09/2017 pelo IBAMA – NUGEO/SP. 3.10. Processamento, Interpretação e Consolidação de Dados da área Estuarina e Marinha na Foz do Rio Doce - ES. TERCEIRO RELATÓRIO, Setembro de 2016. Departamento de Oceanografia da UFES. Nº SEI: (0525797)

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02044.010010/2016-48Número Sei:1900362

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Nota Técnica nº 23/2017/TAMAR-Vitoria- ES/DIBIO/ICMBioVitória-ES, 25 setembro de 2017

Assunto: Monitoramento da Pluma de Sedimentos Proveniente da Barragem de Fundão.

1. DESTINATÁRIO

Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade - DIBIO/ICMBioCoordenação Geral de Proteção -CGPRO/ICMBioCoordenação Regional do ICMBio em Porto Seguro - CR-7/ICMBio

2. INTERESSADO

DIBIO/ICMBioCentro TAMARAPA Costa das AlgasPARNA AbrolhosREBIO ComboiosRESEX CassurubáRVS Santa Cruz

3. REFERÊNCIAS

3.1. Nota Técnica Conjunta Nº 01/2015/Centro TAMAR/REBIO de Comboios/ICMBio (SGDoc 20150079458), referente aosimpactos verificados sobre as tartarugas marinhas no litoral junto à foz do rio Doce devido ao rompimento da barragem.3.2. Informação Técnica Nº 02/2015 Centro TAMAR/DIBIO/ICMBio (SGDoc 20150096003), elaborada para responderquestionamentos do Ministério Público Federal do ES sobre o rompimento da barragem.3.3. Informação Técnica nº 1/2016 TAMAR/DIBIO/ICMBio. Assunto: Sobrevoo de Monitoramento da Pluma de RejeitosProveniente da Barragem de Fundão. Nº SEI: (0122220); Anexos: (0122444), (0122938).3.4. Auto de Intimação Iema nº 12345. Nº SEI: (1893812).3.5. Nota Técnica DT/Monitoramento Marinho nº 013/2016 - IEMA-ES. Assunto: Alterações na metodologia demonitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração na zona marinha do ES. Nº SEI: (1893876).3.6. Relatório executivo de monitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração, na zona marinha do Espírito Santo e sul daBahia - 05/05/2017, Revisão 01. Elaborado pela Econservation. Nº SEI: (1893946)3.7. Relatório executivo de monitoramento da dispersão dos rejeitos de mineração, na zona marinha do Espírito Santo e sul daBahia - 04/09/2017 e 05/09/2017. RT ECV 242-17. Elaborado pela Econservation. Nº SEI: (1894596).3.8. Sumário das análises de isótopos radiogênicos de Sr e Nd em sedimentos da Foz do Rio Doce-ES e do Parque Nacionaldos Abrolhos-BA (antes e depois do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana-MG). Versão 2.0.Laramg/Lagir-UERJ, 2017. Nº SEI: (1893974).3.9. Mapas "Plumas de Sedimentos - Foz do Rio Doce - 05/05/17 e 09/05/17" e "Plumas de Sedimentos - Foz do Rio Doce -31/08/17 e 05/09/17", gerados em 12/05/2017 e 20/09/2017 pelo IBAMA – NUGEO/SP.3.10. Processamento, Interpretação e Consolidação de Dados da área Estuarina e Marinha na Foz do Rio Doce - ES.TERCEIRO RELATÓRIO, Setembro de 2016. Departamento de Oceanografia da UFES. Nº SEI: (0525797)

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3.11. Ma, M. 2012. Froth flotation of iron ores. International Journal of Mining Engineering and Mineral Processing. vol.1(2), pag. 56-61.3.12. Wilhelm, S. W. 1995. Ecology of iron-limited cyanobacteria: a review of physiological responses and implications foraquatic systems. Aquatic Microbial Ecology. Texas (USA). Vol.9: 295 – 303.

4. FUNDAMENTAÇÃO E ANÁLISE TÉCNICA

4.1. FUNDAMENTAÇÃOO presente documento tem por finalidade uma análise técnica, a partir da melhor informação disponível, com dois objetivos:

1. Atualizar a área de distribuição no mar da pluma de sedimentos oriundos do rompimento da barragem da SamarcoMineração S.A.;

2. Verificar a ocorrência desta pluma na região do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (PARNA Abrolhos) e outrasUnidades de Conservação (UC’s).

Os dados disponíveis são evidências provenientes dos monitoramentos feitos por meio de sobrevoos, imagens de satélite, bemcomo por meio dos resultados dos estudos de água, sedimentos, material particulado e organismos, realizados pelasUniversidades que integram o monitoramento marinho, executado conjuntamente com os órgãos ambientais.Foram também utilizados os Relatórios Executivos do Monitoramento de Dispersão dos Rejeitos de Mineração na zonamarinha do Espírito Santo e Sul da Bahia correspondentes aos sobrevoos realizados nos dias 05/05/2017, 04/09/2017 e05/09/2017, elaborado pela equipe da Econservation contratada pela Renova, atendendo notificação do IEMA-ES, comacompanhamento e validação técnica do ICMBio (Referências 3.6 e 3.7).Complementarmente foram utilizados no escopo desta análise os mapas de dispersão da pluma de sedimentos feitos por meiode interpretação visual de imagens de satélite e elaborados pelo Núcleo de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental daSuperintendência do IBAMA em São Paulo (IBAMA - NUGEO/SP).Também foi utilizado na presente Nota Técnica o Sumário das Análises de Isótopos Radiogênicos de Sr e Nd, em sedimentosda Foz do Rio Doce-ES e do Parque Nacional dos Abrolhos-BA (antes e depois do rompimento da barragem de rejeitos daSamarco em Mariana-MG), elaborado pelo Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos – LAGIR e peloLaboratório de Radioecologia e Mudanças Globais - LARAMG, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ(Referência 3.8), assim como das análises de concentração de metais na água, sedimentos e organismos, realizadas peloLaboratório de Ecotoxicologia da Universidade Federal do Rio Grande - FURG. 4.2. RESULTADOS DO MONITORAMENTO POR SOBREVOOSConforme explicitado por Wilhelm (1995) e Ma (2012) (Ref. 3.11 e 3.12), alterações em comunidades fitoplanctônicas emregiões oceânicas (com ocorrência de florações), podem ser atribuídas à disponibilidade biológica de Fe, constituinteprincipal do rejeito de mineração, a qual pode afetar a produtividade primária nestes ambientes. Este fato é corroborado poroutros pesquisadores, que vêm empreendendo esforços a fim de determinar o papel desempenhado pelo ferro nesta regulação.Nesta linha, as análises realizadas pelo Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo –DOC/UFES logo após a chegada da pluma na foz do Rio Doce, indicam que o impacto da pluma oriunda do rompimento dabarragem sobre as comunidades planctônicas esteja relacionado diretamente com os expressivos aumentos na concentração demetais na água, especialmente o ferro dissolvido, que causa maior proliferação do fitoplâncton (Ref. 3.10).Ressalta-se que estas florações de fitoplâncton têm sido observadas desde o início dos monitoramentos em novembro de2015, na Foz do Rio Doce e em diversos pontos do mar do Espírito Santo e foram definidas e sistematizadas na metodologiade monitoramento elaborada em conjunto pelos órgãos ambientais (Ref. 3.5) da seguinte maneira: “Linhas Isoladas” ou“Bloom algal”: mancha superficial ou sub-superficial de extensão com limites detectáveis, em formato de linhas e nãoatreladas diretamente às demais fisionomias.Segundo as informações presentes no Relatório dos Sobrevoos (Referência 3.7) realizados nos dias 04 e 05 de setembro de2017, foi registrada a presença da Pluma de Sedimentos oriundas da Foz do Rio Doce, desde a divisa dos Estados do EspiritoSanto e do Rio de Janeiro, (Foz do Rio Itabapoana), até o sul da Bahia, região de Prado-BA.Estas observações são comprovadas por imagens georeferenciadas, no Anexo II desta Nota Técnica, e mapas elaboradossegundo metodologia aprovada pelos órgãos ambientais, no Anexo I.Estes sobrevoos específicos foram realizados após passagem de forte frente fria, atípica, com grande remobilização desedimento depositado ao longo da costa, podendo portanto representar um bom retrato de situação da área de dispersão e daintensidade da sedimentação.Além da grande dispersão geográfica e intensidade da Pluma, oriunda da remobilização de sedimentos depositados, comoagravante foi constatada a presença da pluma de sedimentos em grandes proporções no sul da Bahia, nos parcéis das paredes,Sebastião Gomes, Coroa Vermelha, das Areias, entre outros, e canais que circundam e penetram o Parque Nacional dosAbrolhos, a Reserva Extrativista de Cassurubá e a APA Estadual Ponta da Baleia/Abrolhos.

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Em relação ao Parcel dos Abrolhos e região, o relatório com as observações por sobrevoo, realizadas em 05/05/2017, destacaa ocorrências de pluma de sedimentos tipo CDg

[1], ou seja contínua, desde a Foz do Rio Doce, próxima à linha de costa do

trecho sul do setor BA-1S, localizado entre Costa Dourada (Mucuri/BA) e Nova Viçosa/BA, cuja área situa-se fora doslimites do PARNA dos Abrolhos (Referência 3.6 - Tabela 4-2), porém dentro da Resex Cassurubá-BA.Ainda segundo o referido documento foram observados presença de linhas isoladas de florações fitoplanctônicas nosseguintes compartimentos do Plano de Monitoramento da Região dos Parcéis dos Abrolhos (Mapa 5 do Anexo I):

BA-2S: localizado entre Nova Viçosa/BA até a Ponta das Baleias (Caravelas/BA):entre 02 e 05 Km da costa (Setor B - ocorrência no interior da RESEX de Cassurubá-BA);entre 20 e 70 Km da costa (Setor E - ocorrência no interior do PARNA dos Abrolhos-BA).

BA-3S: localizado entre Ponta das Baleias (Caravelas/BA) e foz do rio Jucuruçu (Prado/BA):entre 5 e 10 Km da costa (Setor C - ocorrência no interior da APA Estadual Ponta da Baleia);entre 10 e 20 Km da costa (Setor D - ocorrência no interior do PARNA dos Abrolhos-BA);entre 20 e 70 Km da costa (Setor E).

Segundo relato da equipe do PARNA dos Abrolhos, no dia 06/05/2017, um dia após o sobrevoo, foram observadas pelaequipe linhas isoladas de florações fitoplanctônicas na praia do Portinho Norte e ao sul da ilha Siriba, situadas no interior doPARNA (conforme imagem 14 do Anexo II). O material foi então coletado e enviado para análises no LAGIR-UERJ, sobresponsabilidade do Prof. Heitor Evangelista, e até o fechamento desta Nota Técnica o resultado das referidas análises aindanão havia sido concluído.Ainda segundo o relato do PARNA, também no dia 06/05/2017 uma embarcação que veio de Caravelas em direção aoArquipélago dos Abrolhos (imagem 13 do Anexo II) também se deparou com linhas isoladas de florações fitoplanctônicasobservados a cerca de 12 milhas sudoeste do Arquipélago, fora do PARNA dos Abrolhos-BA.Segundo o gestor do PARNA, não haviam sido observados pelas equipes, em sobrevoos ou embarcadas, e nem era deconhecimento na literatura científica sobre a região amostrada no sul da Bahia, a presença de blooms de fitoplânctons com ascaracterísticas observadas nestes dias. 4.3. MONITORAMENTO POR IMAGENS DE SATÉLITEOutra forma de monitoramento que vem sendo feita regularmente é o acompanhamento do deslocamento da pluma desedimentos por satélites, com elaboração de mapas periódicos, pelo Núcleo de Geoprocessamento e MonitoramentoAmbiental da Superintendência do IBAMA no Estado de São Paulo (NUGEO/SP) desde dezembro de 2015, por meio dainterpretação visual de imagens de satélites, selecionando os melhores dias que estejam disponíveis e/ou sem coberturas denuvens, ou coincidindo com outros monitoramentos, como é o caso desses sobrevoos, ou coletas no mar.Segundo a equipe do NUGEO/SP, vários fatores influenciam o tamanho e a distribuição das plumas, dentre os quais sedestacam ventos superficiais, correntes, vazão e turbidez na foz do Rio Doce. Ainda, sob certas condições, trechos da plumade baixa concentração podem decorrer dos sedimentos de outros rios que deságuam na região.Os mapas 1 e 2 (no Anexo I) correspondem aos dias 05/05, 09/05, 31/08 e 05/09, utilizando as melhores imagens do período.O mapa 3 (Anexo I), também elaborado pelo NUGEO/IBAMA, apresenta a consolidação das áreas totais afetadas pelasplumas de alta e baixa concentração de todos os mapas produzidos entre 03/12/2015 e 03/02/2017. Apesar de se tratarem dedados anteriores aos dos sobrevoos relatados na presente Nota Técnica, o mapa 3, assim como os mapas 1 e 2, corroboram aobservação a partir dos sobrevoos de que a pluma de sedimentos já atingiu toda a costa do Espírito Santo, extremo sul daBahia e extremo norte do Rio Janeiro, em proporções e concentrações variadas e em momentos distintos. 4.4. COLETAS IN SITU E ANÁLISESO documento “Sumário das Análises de Isótopos Radiogênicos de Sr e Nd em sedimentos da Foz do Rio Doce-ES e doParque Nacional dos Abrolhos-BA (antes e depois do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em Mariana-MG).Versão 2.0. LAGIR-UERJ, 2017. Nº SEI: (1893974)” apresenta os resultados obtidos pelas análises de traçados radiogênicos,visando inferir sobre vestígios da pluma de rejeitos do rio Doce no Parque Nacional dos Abrolhos – BA e região.Conforme informações constantes no referido documento, as análises realizadas demonstraram que, até abril de 2016, nãohavia indícios radiogênicos de aporte do material sedimentar do rio Doce sobre o Parque Nacional dos Abrolhos, indicandopouco ou nenhum aporte da pluma de sedimentos do rio Doce até tal ponto (Figura 1 do Anexo I).Em continuidade, de agosto a novembro de 2016, foram realizadas coletas por meio de armadilhas de sedimentos, instaladasnas mesmas regiões amostradas nas expedições científicas anteriores na região de Abrolhos. Em seguida, foram realizadasanálises de isótopos de Sr (estrôncio) e Nd (neodmio) para amostras do rio Doce (antes e após o rompimento da barragem),valores de referência (testemunho sedimentar holocênico) e, para Abrolhos e Caravelas, sedimentos superficiais e materialparticulado em suspensão (Figura 2 do Anexo I). Estas novas análises identificaram a mistura dos sedimentos típicos de

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Abrolhos com aqueles liberados na Foz do Rio Doce após o rompimento da barragem de Fundão, indicando a chegada dapluma de rejeitos no Parque Nacional de Abrolhos.Análises relativas aos impactos sobre a biodiversidade na região dos Abrolhos – zooplâncton e duas espécies de corais – estãosendo realizadas, não tendo sido concluídas até o fechamento desta Nota Técnica. Porém resultados iniciais de ferro nozooplâncton já indicaram um aumento de concentração em relação à baseline existente.

[1] A Pluma contínua degradê (CDg) é definida na Ref. 3.5 como: mancha superficial ou subsuperficial de extensão com limites

detectáveis ou não detectáveis e coloração em gradiente com sequência de tons contínuos podendo ser limitado ou ilimitado, ouseja, área onde duas ou mais cores são sobrepostas, cada uma com suas intensidades, formando uma transição suave entre ascores.

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Considerando que:Os monitoramentos aéreos se mostram como um eficiente instrumento de detecção de alterações e deslocamento da pluma desedimentos oriundos do Rio Doce em situações como chegada de frentes frias, aumento de descarga hídrica do Rio Doce e/oucoberturas de nuvens, e indicam que toda a costa do Espírito Santo, extremo norte do Rio Janeiro e extremo sul da Bahiaforam atingidas pela pluma de sedimentos proveniente do Rio Doce;As análises de imagens de satélite realizadas pelo Núcleo de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental daSuperintendência do IBAMA no Estado de São Paulo (NUGEO/SP) convergem neste entendimento;As análises de isótopos radiogênicos realizadas pelo LAGIR-UERJ com técnicas de alta precisão, confirmam a chegada desedimentos oriundos do Rio Doce ao interior do PARNA dos Abrolhos-BA já durante o inverno de 2016;A outra possível origem para a pluma observada na costa seriam sedimentos oriundos dos outros rios do Espírito Santo e/ouBahia, porém tal hipótese não se confirma pelo fato dos rios da região terem se apresentado nos meses de maio e setembrocom vazões mínimas, alguns com barras fechadas, e cor nitidamente diferente da coloração alaranjada do mar (conformeimagens 12, 15, 27, 28, 35, 39, 40, 42 a 44, 52, 53 do Anexo II), evento claramente observado nos sobrevoos e nas fotosanexas.Foi constatado pelos sobrevoos e análises de águas a entrada da pluma de sedimentos nos estuários e rios da região.5.2. Conclusões5.2.1. Os resultados do monitoramento por sobrevoos indicam que a pluma de sedimentos proveniente do Rio Doce já atingiutoda a costa do Espírito Santo, extremo norte do Rio Janeiro e extremo sul da Bahia, em proporções e concentraçõescumulativas, conforme atestado pelos outros métodos de monitoramento, tais como satélite, isótopos e biogeoquímico, emexecução;5.2.2. Foi constatada a presença da pluma de sedimentos oriunda do rio Doce no interior do PARNA dos Abrolhos-BA,RESEX Cassurubá-BA e APA Estadual Ponta da Baleia/Abrolhos, entre outras Unidades de Conservação;5.3. Recomendações5.3.1. Recomenda-se que sejam realizadas, em caráter de urgência, coletas de sedimentos para a análise de isótoposradiogênicos de Sr e Nd, e outros indicados no Sumário da UERJ, em pontos onde frequentemente é observada pelomonitoramento aéreo da pluma de sedimentos, em toda a extensão marinha do litoral do Espírito Santo, região sul da Bahia enorte do Rio de Janeiro, e que a análise deste material coletado seja feita em sintonia com as cláusulas de monitoramento doTermo de Transação e Ajuste de Conduta (TTAC), pelo Laboratório de Geocronologia e Isótopos Radiogênicos – LAGIR, daUERJ, que já vem monitorando a região;5.3.2. Que o monitoramento aéreo, atualmente executado por demanda do ICMBio por meio de uma notificação do IEMA-ES, restrita ao Espírito Santo, seja incluído no escopo da Cláusula 166 do TTAC e tenha sua continuidade assegurada e suaabrangência ampliada;5.3.3. E que as atividades de monitoramento dos ambientes costeiros e marinhos sejam intensificadas com execução imediatada Cláusula 165 do TTAC, com inclusão dos pontos acima citados (item 3) assim como a Cláusula 181 do TTAC, queavaliará os eventuais impactos sobre Unidades de Conservação-UC's.

EVANDRO ARRUDA DE MARTINI

Técnico Ambiental

KELLY BONACH

Analista Ambiental

SANDRA MARCIA XAVIERTAVARES

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Centro TAMAR - ICMBio Centro TAMAR - ICMBio Analista Ambiental

Centro TAMAR - ICMBio

FERNANDO PEDRO MARINHOREPINALDO FILHO

Analista Ambiental

Chefe PARNA dos Abrolhos - ICMBio

JOÃO CARLOS ALCIATI THOMÉ

Analista Ambiental

Coordenador Centro TAMAR - ICMBio

Documento assinado eletronicamente por Fernando Pedro Marinho Repinaldo Filho, Chefe de UC, em 29/09/2017, às17:46, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por EVANDRO ARRUDA DE MARTINI, Técnico Ambiental, em 29/09/2017, às17:53, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Sandra Marcia Xavier Tavares, Analista Ambiental, em 29/09/2017, às 17:57,conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Joao Carlos Alciati Thome, Coordenador(a), em 29/09/2017, às 18:33,conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Kelly Bonach, Analista Ambiental, em 01/10/2017, às 22:16, conforme art. 1º,III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://sei.icmbio.gov.br/autenticidade informando o códigoverificador 1900362 e o código CRC EED52291.

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ANEXO I da Nota Técnica nº 23/2017/TAMAR-Vitoria- ES/DIBIO/ICMBio (SEI 1900362) Figuras e Mapas

Figura 1: Isótopos de Sr e Nd para amostras de Abrolhos e Rio Doce, antes e após o rompimento da barragem de Fundão. Dados até abril de 2016. Os pontos brancos e pretos são os resultados obtidos pelo LAGIR/UERJ. Fonte: Ref. 3.8, LAGIR-UERJ.

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Figura 2: Isótopos de Sr e Nd para amostras do Rio Doce (antes e após o rompimento da barragem de Fundão), valores de referência (testemunho holocênico em Abrolhos e Caravelas), sedimentos superficiais e coletados em armadilhas e material particulado em suspensão na água do mar em Abrolhos. Dados até novembro de 2016. Os pontos brancos e pretos são os resultados obtidos pelo LAGIR/UERJ. Fonte: Ref. 3.8, LAGIR-UERJ.

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Mapa 1: Plumas de sedimentos da Foz do Rio Doce nos dias 05/05/2017 (esq.) e 09/05/2017 (dir.), mapas elaborados a partir de imagens de satélite. Em vermelho, pluma de maior concentração. Em amarelo, pluma de menor concentração. Em verde, UC’s federais. Fonte: IBAMA – NUGEO/SP. (Ref. 3.9)

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Mapa 2: Plumas de sedimentos da Foz do Rio Doce nos dias 31/08/2017 (esq.) e 05/09/2017 (dir.), mapas elaborados a partir de imagens de satélite. Em vermelho, pluma de maior concentração. Em amarelo, pluma de menor concentração. Em verde, UC’s federais. Fonte: IBAMA – NUGEO/SP. (Ref. 3.9)

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Mapa 3: Consolidação das áreas totais afetadas pelas plumas de alta e baixa concentração de todos os mapas produzidos entre 03/12/2015 e 03/02/2017. Fonte: IBAMA – NUGEO/SP

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Mapa 4: Mapa esquemático de dispersão da pluma no mar no trecho norte do Espírito Santo sobrevoado no dia 05/05/2017. Fonte: Econservation (Referência 3.6.)

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Mapa 5: Mapa esquemático de dispersão da pluma no mar no trecho sul da Bahia sobrevoado no dia 05/05/2017. Fonte: Econservation (Referência 3.6.)

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Mapa 6: Mapa esquemático de dispersão da pluma no mar no trecho norte do Espírito Santo sobrevoado no dia 04/09/2017. Fonte: Econservation (Referência 3.7.)

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Mapa 7: Mapa esquemático de dispersão da pluma no mar no trecho sul da Bahia sobrevoado no dia 04/09/2017. Fonte: Econservation (Referência 3.7.)

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Mapa 8: Mapa esquemático de dispersão da pluma no mar no trecho sul do Espírito Santo sobrevoado no dia 05/09/2017. Fonte: Econservation (Referência 3.7.)

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ANEXO II da Nota Técnica nº 23/2017/TAMAR-Vitoria-ES/DIBIO/ICMBio (SEI 1900362)

Fotografias realizadas nos sobrevoos de 05/05/2017, 04/09/2017 e 05/09/2017. Autoria de todas as imagens: ICMBio

Imagens 1 a 4: Foz Do Rio Doce

Imagem 1: Foz do rio Doce, área da Rebio Comboios e vila de Regência, no município de Linhares/ES. Foto tirada em 05/05/2017 às 9:55.

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Imagem 2: Foz do rio Doce e vila de Regência, no município de Linhares/ES. Foto tirada em 05/05/2017 às 10:01.

Imagem 3: Foz do rio Doce e vila de Regência, no município de Linhares/ES. A coloração do Rio neste momento estava menos laranja do que a do mar. Foto tirada em 04/09/2017 às 09:27.

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Imagem 4: Litoral de Linhares/ES ao norte da Foz do rio Doce. Em frente a UTCG. Foto tirada em 04/09/2017 às 09:42.

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Imagens 5 a 35: Sul da Bahia

Imagem 5: Linhas isoladas no sul da Bahia, em frente ao município de Prado/BA. Setor BA-4S da referência 3.6. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:11.

Imagem 6: Linhas isoladas no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos.. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:50.

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Imagem 7: Linhas isoladas (bloom de algas) no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:51.

Imagem 8: Linhas isoladas no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:53.

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Imagem 9: Linhas isoladas no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:53.

Imagem 10: Linhas isoladas no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:57.

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Imagem 11: Linhas isoladas no PARNA Abrolhos, próximo ao arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 05/05/2017 às 14:57.

Imagem 12: Região costeira de Caravelas/BA. Foto tirada em 05/05/2017 às 15:34.

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Imagem 13: Linha isolada (bloom de algas) visto de embarcação no Canal de Abrolhos. Foto tirada em 06/05/2017.

Imagem 14: Mancha superficial (bloom de algas) na praia do Portinho Norte, no arquipélago dos Abrolhos, no dia seguinte a sobrevoo. Foto tirada em 06/05/2017.

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Imagem 15: Estuário do Rio Mucuri, município de Mucuri/BA. Foto tirada em 04/09/2017 às 10:41.

Imagem 16: Arquipélago dos Abrolhos. Ao contrário do dia 05/05, no sobrevoo de 04/09 não foi detectada evidência de pluma próxima ao arquipélago. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:10.

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Imagem 17: Estuário do Rio Caravelas e área da APA Estadual Ponta da Baleia. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:35.

Imagem 18: Mar entre Caravelas e Parcel das Paredes. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:39.

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Imagem 19: Canal dos Abrolhos entre Parcel das Paredes e Arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:39.

Imagem 20: Mar próximo ao Canal dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:45.

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Imagem 21: Mar próximo ao Canal dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:45.

Imagem 22: Canal dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:46.

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Imagem 23: Canal dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:46.

Imagem 24: Região do Recife de Areia, no PARNA Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:48.

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Imagem 25: Região do Recife de Areia, no PARNA Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 12:48.

Imagem 26: Região a sudoeste do Arquipélago dos Abrolhos. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:06.

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Imagem 27: Estuário do Rio Alcobaça, de cor escura, em Alcobaça/BA. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:22.

Imagem 28: Estuário do Rio Alcobaça,: a água do mar, com aparente pluma de rejeitos, entrando no estuário. Notar que o rio tem outra coloração, mais escura. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:22.

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Imagem 29: Região próxima ao Recife de Areia. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:28.

Imagem 30: Canal dos Abrolhos, próximo à Ponta da Baleia. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:29.

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Imagem 31: Recife Sebastião Gomes e região costeira da Bahia. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:34.

Imagem 32: Avistamento de baleia entre Canal dos Abrolhos e Parcel das Paredes. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:34.

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Imagem 33: Ilha Coroa Vermelha rodeada por rejeitos de mineração. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:49.

Imagem 34: Região costeira de Nova Viçosa/BA. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:53.

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Imagem 35: Entrada da pluma no estuário do Rio Caravelas. Área da REXES Cassurubá, municípios de Nova Viçosa/BA e Caravelas/BA. Foto tirada em 04/09/2017 às 13:56.

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Imagens 36 a 39: Extremo sul do Espírito Santo e fronteira com o

Rio de Janeiro

Imagem 36: Litoral norte do Rio de Janeiro (São Francisco de Itabapoana). Foto tirada na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:27.

Imagem 37: Litoral de Presidente Kennedy/ES, próximo à divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:29.

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Imagem 38: Litoral de Marataízes/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:37.

Imagem 39: Barra do Itapemirim. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:44.

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Imagem 40: Estuário do rio Piraquê-Açu e área da APA Costa das Algas e da RVS de Santa Cruz, no município de Aracruz/ES. Foto tirada em 05/05/2017 às 9:35.

Imagem 41: Mar em frente à Região Metropolitana de Vitória/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 08:36.

Imagens 40 a 55: Outras áreas afetadas no litoral do Espírito Santo

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Imagem 42: Pontal do Ipiranga, no município de Linhares/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:06.

Imagem 43: Barra Seca, no município de Linhares/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:07.

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Imagem 44: Barra do Riacho, no município de Aracruz/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:30.

Imagem 45: Jacaraípe, no município de Serra/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:39.

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Imagem 46: Mar próximo ao Porto de Tubarão. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:42.

Imagem 47: Baía de Camburi, município de Vitória/ES. Foto tirada em 04/09/2017 às 15:45.

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Imagem 48: Mar em frente a Guarapari/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 9:47.

Imagem 49: Mar em frente a Itapemirim/ES e Marataízes/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:14.

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Imagem 50: Porto de Ubu e litoral de Anchieta/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 10:50.

Imagem 51: Três Ilhas, em frente ao município de Guarapari/ES. Área da APA Estadual de Setiba. Foto tirada em 05/09/2017 às 11:00.

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Imagem 52: Barra do Jucu, no município de Vila Velha/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 11:07.

Imagem 53: Barra do Jucu, no município de Vila Velha/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 11:08.

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Imagem 54: Litoral do município de Vila Velha/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 11:10.

Imagem 55: Terceira Ponte, entre municípios de Vitória e Vila Velha/ES. Foto tirada em 05/09/2017 às 11:17.