n 16 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1875_00016.pdf · reproduzisse o faeto, que...

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11.t _._?» —**+^++ ' W»Ü. I ¦ -¦—*¦»¦ ?- *> •»ÍM>ilr'-.WÍ»i-W|IW>tf*> ASSIGNATURAS * rar.t a capital i oro*...... .,..,..... IíjiKM) -'¦i imvstr..*............mm.. 7£lHK( Irimcilre 4í00o fiii.lnA-'..* diariamente aa ^|.-t«"- !-¦¦ - •l Constitucional •*- i, ru» Korwona N. 110. ilbunSA ^ttgt*>«w>****fr*t-- *'*w* #wili^ftr»v»»aw*>*¥M'* *-*^»i<ii»»-Niii>>t**'i*i*^ -**"*i •-*¦----- ¦¦—-- -— 1-rt- ¦ ¦ -nmiiir i n ¦ -y i.tii.-1 -it ii n-ir-rrn1 - ngn—¦—• A11—r' -T1r~* ²¦""¦¦ ¦¦"-¦'-'¦¦¦¦ ¦-"-¦—--' ¦ ¦ -<—¦-¦»¦ mi-—*—m.. ¦ ¦ ¦— MMBWMMBI"fc'' *""mam*""• * N 16 ASSiGNATUl.Aii Para o lotar ior Anno. M.-t.-tJ Filfi. -OLIll.A, (iOMMEliCIAL E NOTICIOSA : - OBRKNTK-ANTONIO MOREIRA DE SOUSA. a assignatura podendo começar mu qualquer dia, ao poderá (erutinar no fim dos metes tte março, junho setembro e dezembro íletncítro,v.;,...... Hjnu _,i Trimestre „«.... &rOCO Annuurio.i e publicaçães _K> rela pst linha OU o que sa e_nv_ncion»r.l'*r» uMtfiMi.ua motauè. Folha avulsa SOO reis .»*11m*wmamm "¦i"i»i"ii«n«--i!«¦ m»»¦ mmmtn w> «'i -»*vn™v»w»m> —m* mnm QUINTA-FEIHA ll DE FEVEREIRO DE 1875. 4 ¦ ¦MB 83 8 ' i na ii i i ii "nwiniu i iniii V* •* ) Rogamos aos Srs. assignanles que se acham atrasados no pa- gamenlo de suas assignaturas o obséquio de mandai as reformar alé o lim de março próximo alim de não lhes ser sustada a re- messa do jornal. PÃBTÊÕFF1C1AL GOVERNO DA PROVÍNCIA. fixpediente «lo dia 19 de jn- ueirode i^«J&. 1.* Secçào. {¦• Portaria. —O presidente du pro- vincia, sobre proposta do Dr. juiz de direito da comarca de Maria Pereira, em officio de 7 ü'eát6 mez, resolve exouerardo cargo de adjunto do pro» motor publico d'aquôlle termo ao ci- dadâo João (Francisco de Mendonça. por incapacidade physica; e nomôa. para substitui-lo, ao ciiudSo Francis oo Aderaldo d\.quino:o que cumpra se. —0,pre-.ideute da provincia atteo1» dendo ao que reqüereu Pe lroTlinofilo Gaspar d'01iveir__, alferes da com- panhia .do batalhão de fusileiros da guarda nacional d'este municipio,ren Bolva conceder lhe um anuo de licen- ça,para tractar dase'_8 negocio»., fora da mesma provincia. Deràm-se us conhecimentos do estylo. Officio.— Ao D.. chefe do policia. Em resposta ao seu officio n, 947., de 31 de dezembro ultimo, no qual pede medi-las em ordem a aer melhor mente feito o serviço da guarnição da cadêa d'dsta cidade, cabe-me dizer qüeVaguardando as instrucções, que devem ser confeccionadas por V. S para regularisar aquelle serviço, dei logo providencias, para que não ee reproduzisse o faeto, que faz o objec to do citado officio. 2.* Secção. Portaria._0 presidente da provin- cia, tendo em consideração o que lhe reqüereu a camara muuicipal d'esta cidade em officio n. 3 de 15 do mez corrente, resolve approvar, proviso- riamente, até definitiva resolução da assembléa legislativa provincial os artigos de postura, que se seguem : « Art. 1.' -O pagamento da con tribuição sobre venda de peixe, carne e outros gêneros nn mercado publico d'esta cidad». aoni effectuado, diária*, roate mez, acerca da iusuffieiencia { mente, logo què sesuspeiidaia vendando credito votado para a rubrica diária ». « Art. 2.°—Tolo «quelle quo se recusar ao pagamento o a contrib-ii ções do artigo precedente ou mal- trnetor o agente cobrador on fisoil. não podoni mais vender qu-ilquor ge- nero no mercado publico; esta prohi' biçã'). poróin. somente terá lugar de- pais do procedida a cobrança o da advertência do respectivo fisjal ». —R<jmetteu'80 copia da portaria supra á referi ia cDunicipalidale'. Officio. —Ao presidente o v*.-r->alo res da camara municipal da Fortaleza Respondendo ao officio de Vaies n. 27, de 12 do corrente mez, no qual propõem a duvida, quu teem, do podor, ou não ser commotti_ia á essa municipalidade a inspecção da illuminação publica d'osta capital, por estar esso sorviço comprehendido nas attribuiçõus do governo e seus agentes, segundo o systema estabe iecilo pela lei geral n. 1:083. de 22 de agosto, e decreto n. 2:711, de 19 do dezembro de 1860, bem como pelo contraeto firmado p<.la compa- nhia e presidência da proviucia, va- ci liando Vmcs. no cumprimento do art, 66 da resolução provincial n.' 1:655, de 24 de outubro do anna passado, quo encarregou ao ar*chitec_- to d'essa camara a mencionada ios-< poeção; declaro a Vmcs. que a lei e decreto citados onteotn sóment* disposições sobre a organisação in* corporação das companhia?, e náo se oecupam com o trobalho especial de fi.calisaçílo tio serviço d'ellas, quo faz-se conforme as condições es tipuladas. O contraeto ua illuminação pro- vincial nada diz (*m seutido cotir-T^io á resolução provincial referida. Assim, as disposições d'essa loi e decreto não excluom, nem poderia excluir, a provincia da faculdade de deputar um agente seu para fisc^ilisar especialmente a illuminação publica, e nem-um melhor fiscal poderia en contrar do que a camara municipal, á quem, alias, toca esse «tever por ÍÍ8po8_çã-> da lei do 1,• de outuoro de 182Ô, art. 66, § 1.'; cumprindo portanto, quo essa municipalidade faça, opportunamente, cumprir e exo cutar aquella resolução d'a8semblóa provincial. 3." Secção. Portaria.—O presidente da pro- vincia, attendendo ao qae represen- toa o inspector da thesouraria de fa- zen<_a em officio n. 10, de 16 do cor m I. FOLHETIM. (Original da a Constituição. ») Ao ler esta* lrah»8. minha senhora, não pense que eu aproveito os meus momentos no mundo do folhetim. Sabe V. Exe. o que eu chamo o mundo do folhetim ? ó o mundo do 8Rl5o. do sorriso, da luz e do perfume; o mun- do do dito espirituoso, das paixões de um mi- nuto, dos romance, de um dia; mnndo feliz mundo sime^ptiantastico onde se perie e se en* contra a cada passo as illu>5es risonhas e fu_ gitivaa da vida. V. Exe. que formou o meu goBto htterario, que aocentuou minhas ineli- nações contemplativas \u de crer que eu fuja d*esse mundo onde sinto o coração esmagar., se a cada aperto de mão. Maa as vezes... tenho modo que me chamem misanlrôpo e eis-tne na festa, em pleno mun- do do folhetim. E nio me pergunte, minha senhora o nome da festa a que assisti, quero vôr se V. Exe. advmha. Supponha um Tasto terraço, tendo o céu por tecto e o brilho intermittente das estrel- ias em harmonia com a luz dos candehbrus; 0 centro semeiado de cadeiras é oecupado pelo nueha de mais bello no sexo bello ; formando L Ci-valtwoa um vasto circolo pmiredor. m,j . «. _.„, _.,* --?.riDttB*â p0üU f . o»- Kventuaes_ , do exercicio do 1874- j 1875, resolve, nos termos do art. 5;, §-t' dodecret:. n 2:884. do l '•o fevereiro do 1862, autoriztr, sob s'ih respünsabilidid^. o augméuto do r-ÍTilo medito, na importância do quinhentos mil reis, (5008000) para oceorrer ás desdezas, quo teem do ser satisfeitas por-conta d'aquella rubri** ca. Enviou.j.e, pot^ copia, aquella repartição a precitada portaria. Officios.—Ao Exm. Sr-oonselhoi- ro ajudai.te-general d> exercito* Tenho a honra de transmittir á V. lüxc, para os fin3 convenientes, os inclusos processo verbal o interroga torio do réo Felizardo Ponciano, cor~ neta do 15 batalha ) d'mfantoria da provincia. Ao iuspector da thesouraria geral. Participo a V. S. qu?, por despa- cho d'e8ta data, rc-olvi mandar adian tara JnlioOesar di Silva Teixeira, mestra da companhia d'aprendizea marinheiros, tres m szes de soldo, em cousoquõucia de acharose eüe afirecta^ do de béri b^rj è necessitado de fa- zer uma viagem, unico meio para sou restabelecimento, conforme declaram o módico da mosm-* companhia e o capitáo *lo porto, em oíficio. junto por copia. Fica as-den respondido o officio de V. 3 , n. 11, datado de hontem. in- fumando a petição do, referido mes-. tre, na "qual p'.de o adiantamento, de quepse tracta. '— Ao inspector da thesouraria pro- vincial _Approvo a arrematação do di7Ímo do miuuças do municipio da Pacatuba pelo preço de um conto e novecentos mil reis, (l:9.00$000) of- ferecidos por Jobó Luiz da Costa. Devolvo-lhe os papeis relativos á •aesma arrematação, os quaes aoom-_ pannaram seu officio n* 16, datado de hontem, que a.siui fica respondi- do.. _ DO.SECRETARIO DO GOVERNO. 4.* Secção. Officio8._Ao administrador do cor- reio da proviucia._Em additamento ao officio n. 7, de 13 do mez corron" te, manda S. Exe, o Sr. presidente da provincia communicar a V. S., para o fazer constar ao agente do correio do Ipú que, tendo sido desig- nado para servir de commandante su perior da guarda nacional do respec- tivo.municipio o major Manoel José Coelho, haja do eutregar_*lhe a cor- respondencü official. dores e nointervallo década discurso ou poe- «ia arrematão-su ílôres por cem m_l réis. Agora, que nome daria V. Exe. a um? festa assim ? O povo, que nem sempre_é poeta, em um dessas momentos de inspiração em prosa deu-lhe o nome de—leilão— E' uma injustiça I Aquella festa devia ter uma denominação mais feliz e mais digna. Havia n'aquella festa as tres verdade, funda- mentaes do ser moral e intelligente: religião, philosophia e amor. Uma é essa eadei* du sen* sações infinitas de que. uma das extremidades se prende atados os corações humanos e a outra vai até aos pés de Dous; cadeia em que cada élo ô uma oração, cada oração um sus- piro de arrependimentoe perdão. * A outra é n laço que prende o homem ao ho- mem, que forma a sociedade o lhe inspira as idéias de progiessó e civilisação. A outra flnaim-nte prende o homem a si mesmo formand.» a família e o lar doméstico infeliz d'aqueÜ6 que não crê na religião, philusophia e amor; sempre que eu >oífro a re- ligiàome consola, sempre quo eu penso a phi- losophia me elev<, sempre que eu sinto o amor me inspira! Ah I se o povo em seus momentos de de*il- lusáo e de prosa fizesse reflexões philosophicas não teria fanatismo nem delinn de liberdade, ist'é : inquisição e comtnuna, nem....dari* a uma tal festa o nome de—leilão—. Reapeitemos pt-rôm as inspirações populares e ü prosa e tenha V. Exe. a socratica pacten- cia de iêr uma .igeira narração do ultimo lei- lào. Ao akrit^n a f<-j'~ '~ - *"":-na.o r>r Josô A' —Aos membros da juiita clasaifi- dorad'escravos do municijjio do Ma* ria Pereira.-Manda S. Exe, o Sr. presidente da provincia, aceusar o re" cebimento da copia da classificação d'escravos ü'osso municipio. relativa ao anno próximo passado, aqueac m- panhou seu officio de 8 de janeiro cor* rente. DESPACHOS. Requerimentos Joaquim Francisco d'01ivoira, do termo da Granja, requerendo dispõe- sa do multa, por ter deixado do dar á matricula uma criança, (ilha do cs- c^ava.—Informe a thesoureria de fa- Z'inda. Aderaldo Alexandrino d'Aguiar e Mello, professor primário de Ja^uari'* be mirim, requerendo angmouto de vencimeutos pela elevaçíi á catego* ria de comarca _l)Bg|io"se, en ter* mos. Fonsoca Irmãos, domiciliarios da cwpital, reclamando medidas de se gurança das autoridades de Pedra- Branca, afim do ser garantido um seu caixoiro, que -ali se acha em co- brancas. (2. ¦ despacho)._A'vista da informação do Dr. juiz direito da comarca e da resposta do delegado de Fodra-Branca, não compete a esta presidência attender, por ora, aos supplicantes em mais do que consto das providencias tomadas. . EXTRACTO DIÁRIO DA PARTE DA POLICIA. Esta capital caaufeve-se inalteri- vei. ²Na fazenda Pedra-Branca (Mon- temor) tentaram roubar a casa do fa- zendeiro José da Silva Machado, en- tão ausente, d'onde não levaram di- nheiro nem objeeto de valor, por Dão have-los. Dia «O. 1.* Secç&o. Portarias. —O presidente da pro* vincia julga sem effeito a portaria de 23 da novembro próximo fiudo, que nomeou ao cidadão Francisco Domiu- gos de Mesquita para o lugar de de* legado de policia do termo de Santa Quiteria; e nomeia ao mesmo cidadão para o de 1; supplente do dito dole- gado, quo é o quo está vago..-. ²O presidente da provincia, so" bre proposta do commandante do corpo de policia, firmada nesta data, noraôa para o posto d'alferes da 2.' companhia do mesmo corpo ao 1' sargento Cosme Borges d'Araujo* ²Expadiram-.s8 as devidas com» municações. Oíficio.—Ao Dr. chef. de policia. Poliu avalsa,...*..... 500 reli ii mmmmaBHanfssssaesX; "'^,m &S2Í II H L-JLUIW,1 "¦_!.: Com u inclusia copia do officio n. 12, do inspector da thesouraria de fazenda, datado do 19 do mez corron* te, respondo ao que mo foi dirigido por V. S. cm 12 do mesmo mez no qual pelo quo o pagamento dus ven- cimentes do- saldados reformados, quo se acham recolhidos á cadeia desta cidatlo, soja feito nas respecti* vas prisões. 3.* Secção. Officios - Ao inspector da thesou». raria geral. —Scien ti fico a V. S., para os devidos íins. de que, tendo expirado o prazo,porq' foi provisiona- do vigário encomcuendado da fregue- zia de Pent.coste o Rvd. Autonio Ferreira do Paula, em 16 do corrente mez foi nomeado, para *>ubstituil-o, o Rvd. Domingos d Castro Barbosa. ²mesmo. Para seu conheci» mento e fins devidos, remetto á V. S. a inclusa copia do officio, quo me dirigiu a camara municipal do Ara- caty em 15 do corrente, rolativamen» to ao aforamento do terrenos de ma- rinha, á margem do rio-Jaguaribe—, no lugar denominado —Ilha das Co- bras. ²Ao inspector da thesourarii pro- vincial. —Pelo conteúdo do seu oífi- cio de hontom n. 18, fico inteirado de que, não se tendo apresentado li- çitàntès na arrematação do dizimo de miunças do municipio deMeranguape que teve lugar uo dia designado, o respectivo colíector tVz annunciar nova praça para effectuar se era data de hontem;. o que approvo. --Ao mesmo —Mando Vmc. for- necer ás praças do corpo de policia da provincia ofardamento, a que ti* verem direito, vencido a 31 de de* zsinbro do anno próximo passado, o' constante do pedido annexo assigna- do pelo commandante do referido como., ' - ~Scientificou-so da. expedição da ordem supra ao commandaute respec* tivo. —Ao mesmo.-Em resposta ao seu officio sob n. 17,com a data de hon? tem, tenho a dizer -.pie assumo a res-" ponsabilidade pelo pagamento da quantia de deseuove mil e duzentos reis. que falta p;.ra complemento da de quarrenta e quatro mil cento e sesj senta reis em quo importou o fome- cimento d'agua ao quartel do corpo do policia, durante os mozes d^utu- bro a dezembro últimos, visto ser aquella quantia excesso do credito consignado no § 42 da l-\i do orça- mento do anno passado Devolvo á Vmc. os papeis, que buna, talento vasto e creador, qu<? uno a sii_« plicidade. givga a opulancia ciceronicj, que se amolda a todos os assumptos que pasmaria de Homero a Ilab.llais do mesmo modo com que passa da tribuna para a imprensa. E' sempre o mesmo : elevador correcto e en- thusiasta. Se falia a rasa o é philosopho, s. fal- Ia ao sentimento é poeta. O seu discurr.0 foi uma harmonia perfeita entre a rasãooo sentimento. Seguiu-so-lheo Dr. Filgueiras Sobrinho, quo oecupou a attençào do auditório com a leitu- ra de uma poesia denomih.idí o—louco—. O Dr. Filgueiras que V. Exe. hade conhecer como um dos tal.ritjs sympatriico-i e eleva" dos de nossa lerra tinha provavelmente a a mu-a alucinada quando produzio o—louco. A critica de. sua poesia resume-se nestas palavras : prosa, prós*, e mais prosa. A mesma apreciação não posso fazer do im* proviso do Dr. Domingos Olympio. Foi uma dWsas inspirações ligeiras que traduzem t>** das as emoçõe_ do momento e sa elevão nas azas do enthusiasmo a verdadeira altura do assumpto. Esse improviso deixou a mais beL la impressão. Oecupou por ultimo a tribuna o jovem Dr. Fredegico Borges. O 9eu disi-urs ¦ se não com* moveu o coração elevou a intelligencia a al- tura tias grandes idéias s-ciaes e humanitárias, o çue deu a festa um caracter grandioso e philosophico. Es descripta, rainha senhora, a parte a mai-; ioteitíssanta da festi : a pirte litteraria e se V. Ex<- "' ---.agra dar um passeicf "^M-rue da. epiphites e seu *.» OL«._«H.. lões do club onde V. Exe. perderá o mais bello sorriso de incredulidade.' Previno-lhe que vai a um baile masque e desdo ouso pedirJhe um sacriücio: não danse, e aprecie commigo este vasto salão po*' voado de moças muito comparável ao ceu for« mos o de Mahomet. Em primeiro lugar veja V. Exe. a varieda-- de e elegância dos toilets, e força é confessar que aqui o maior numero de moças traja com tanto esmero como V. Exe. Agora mesmo passa por junto de mim uma senhora com o loillet de setim escarlate que cu acho de grande gosto." Tem fofos na frente a primeira saia e a segund. arregaçada e pre/ sa por um laço ao lado. üm alto ruy blas guarnece-lhe ô pescoço elegante e aiabas- trino. Aquella outra moça de cabello empoado que sent u-se, traja no mesmo gosto: alto ruy-blas, corpo encarnado, saia de seiim preto, como uma faixa de vlludo wcirlãVe que partindo da cintura termina-se atraz por um laço. Não acha V. Exe. teaim*-nne bella ? Wja esta outra bella área e vapo-osa como um sonho, que olha, fala e sorri com a cons« ciência de um anjo, que devia viver para ado. rar.se eternamente. Ha moças de quem eu não poderia descrever um unico traço da belifsa plástica. Escapam ao_ sentidos,* para se tornarem caprichos de imaginição. A' mulheres assim não se ama, adorasse. Agora que V. Exe. viu tudo com este ta- lento de apreciação Rnegou, per. ip-tta, rninV senhne a bberda- Lance um ven sobre tudo que te apresentou a seus olhos, faça como Condillac tabula-rasa de suas sensações subjechvas porque eu deseja que V. Exe. saia d'aqui com uma única idéia, com uma única imag-m, mas tão grande, tão profunda e solemne que caiba _ penas na vasli- dão de sua alma. Quero mostrar-lhe a bel- leza oriental dos contornos, a ^raçi seduetora dos modos unida a simplicidade e a mais per- feita elegância do tr_je. OÍhe para sua direi- taeveja aquella moça vestida de branco com os enfeites cor de r* sa. Ah .' Ha mulheres que parecem ter sido fei- tas de uma gjtlade luz ou da lagrima de um anjo, fazendo-nos lembrar ao mesmo tempo a saudade e a esperança, a dor e o sorriso E' d'esse contra.te, d'e_sa lula de idéias op- postas que nasce o mysterio, o quid mdiflni" vei que nos ariast i e subjuga. - Ella é tudo isto E o que sent ra V. Exe. por uma mulher cou o esta que parece trazer na fronte eterna» mente o veu pesado das magoas do crepúsculo? Cuja voz é uma eloqüência plangeute, um murmúrio de brisa na folhagem que modula em cada folha uma linguagem diversa ? Cujos olhares puros como um raio de lua a brincar nas vagas adormecidas do Adriático, parecem indagar algum ponto oceulto da me- thaphysica do amor ? Diga-me o que sentiria V. Exo. por uma mulher assim ? Eu... trocaria todas as alegrias da vida; to- das as esperanças do futiuo para vêl-a sempre sorrir e 8e assim nlo fosse feíií. coilocal-a-hi? jna gruta encantaJa dêCalvpso para cot»*--' l*'* "de üliSRr f ¦V-:

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ASSIGNATURAS*

rar.t a capital

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Irimcilre 4í00o

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N 16

ASSiGNATUl.Aii

Para o lotar iorAnno. M.-t.-tJ

Filfi. -OLIll.A, (iOMMEliCIAL E NOTICIOSA: - OBRKNTK-ANTONIO MOREIRA DE SOUSA.

a assignatura podendo começar mu qualquer dia, ao poderá (erutinar no fim dos metes tte março, junho setembro e dezembro

íletncítro ,v.;,...... Hjnu_, i

Trimestre „«.... &rOCO

Annuurio.i e publicaçães _K> rela pst linhaOU o que sa e_nv_ncion»r.l'*r» o» uMtfiMi.uamotauè.

Folha avulsa SOO reis

.»*11m*wmamm "¦i"i»i"ii«n«--i!«¦ m»»¦ mmmtn w> «'i -»*vn™v»w»m> —m* mnm

QUINTA-FEIHA ll DE FEVEREIRO DE 1875.4 ¦

¦MB 83 8 ' i na ii i i ii !¦ "nwiniu i iniii

V* •*

)

Rogamos aos Srs. assignanlesque se acham atrasados no pa-gamenlo de suas assignaturas oobséquio de mandai as reformaralé o lim de março próximo alimde não lhes ser sustada a re-messa do jornal.

PÃBTÊÕFF1C1ALGOVERNO DA PROVÍNCIA.

fixpediente «lo dia 19 de jn-ueirode i^«J&.

1.* Secçào.{¦• Portaria. —O presidente du pro-vincia, sobre proposta do Dr. juiz dedireito da comarca de Maria Pereira,em officio de 7 ü'eát6 mez, resolveexouerardo cargo de adjunto do pro»motor publico d'aquôlle termo ao ci-dadâo João (Francisco de Mendonça.por incapacidade physica; e nomôa.para substitui-lo, ao ciiudSo Francisoo Aderaldo d\.quino:o que cumprase.

—0,pre-.ideute da provincia atteo1»dendo ao que reqüereu Pe lroTlinofiloGaspar d'01iveir__, alferes da 7â com-panhia .do batalhão de fusileiros daguarda nacional d'este municipio,renBolva conceder lhe um anuo de licen-ça,para tractar dase'_8 negocio»., forada mesma provincia.

— Deràm-se us conhecimentos doestylo.

Officio.— Ao D.. chefe do policia.— Em resposta ao seu officio n, 947.,de 31 de dezembro ultimo, no qualpede medi-las em ordem a aer melhormente feito o serviço da guarnição dacadêa d'dsta cidade, cabe-me dizerqüeVaguardando as instrucções, quedevem ser confeccionadas por V. Spara regularisar aquelle serviço, deilogo providencias, para que não eereproduzisse o faeto, que faz o objecto do citado officio.

2.* Secção.Portaria._0 presidente da provin-

cia, tendo em consideração o que lhereqüereu a camara muuicipal d'estacidade em officio n. 3 de 15 do mezcorrente, resolve approvar, proviso-riamente, até definitiva resolução daassembléa legislativa provincial osartigos de postura, que se seguem :

« Art. 1.' -O pagamento da contribuição sobre venda de peixe, carnee outros gêneros nn mercado publico

d'esta cidad». aoni effectuado, diária*, roate mez, acerca da iusuffieiencia {mente, logo què sesuspeiidaia vendando credito votado para a rubricadiária ».

« Art. 2.°—Tolo «quelle quo serecusar ao pagamento -í o a contrib-iições do artigo precedente ou mal-trnetor o agente cobrador on fisoil.não podoni mais vender qu-ilquor ge-nero no mercado publico; esta prohi'biçã'). poróin. somente terá lugar de-pais do procedida a cobrança o daadvertência do respectivo fisjal ».

—R<jmetteu'80 copia da portariasupra á referi ia cDunicipalidale'.

Officio. —Ao presidente o v*.-r->alores da camara municipal da Fortaleza— Respondendo ao officio de Vaies •n. 27, de 12 do corrente mez, noqual propõem a duvida, quu teem,do podor, ou não ser commotti_ia áessa municipalidade a inspecção dailluminação publica d'osta capital,por estar esso sorviço comprehendidonas attribuiçõus do governo e seusagentes, segundo o systema estabeiecilo pela lei geral n. 1:083. de 22de agosto, e decreto n. 2:711, de19 do dezembro de 1860, bem comopelo contraeto firmado p<.la compa-nhia e presidência da proviucia, va-ci liando Vmcs. no cumprimento doart, 66 da resolução provincial n.'1:655, de 24 de outubro do annapassado, quo encarregou ao ar*chitec_-to d'essa camara a mencionada ios-<poeção; declaro a Vmcs. que a lei edecreto citados onteotn sóment*disposições sobre a organisação € in*corporação das companhia?, e náo seoecupam com o trobalho especial defi.calisaçílo tio serviço d'ellas, quofaz-se há conforme as condições estipuladas.

O contraeto ua illuminação pro-vincial nada diz (*m seutido cotir-T^ioá resolução provincial referida.

Assim, as disposições d'essa loi edecreto não excluom, nem poderiaexcluir, a provincia da faculdade dedeputar um agente seu para fisc^ilisarespecialmente a illuminação publica,e nem-um melhor fiscal poderia encontrar do que a camara municipal,á quem, alias, toca esse «tever porÍÍ8po8_çã-> da lei do 1,• de outuorode 182Ô, art. 66, § 1.'; cumprindoportanto, quo essa municipalidadefaça, opportunamente, cumprir e exocutar aquella resolução d'a8semblóaprovincial.

3." Secção.Portaria.—O presidente da pro-

vincia, attendendo ao qae represen-toa o inspector da thesouraria de fa-zen<_a em officio n. 10, de 16 do cor

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I.

FOLHETIM.(Original da a Constituição. »)

Ao ler esta* lrah»8. minha senhora, nãopense que eu aproveito os meus momentos nomundo do folhetim. Sabe V. Exe. o que euchamo o mundo do folhetim ? ó o mundo do8Rl5o. do sorriso, da luz e do perfume; o mun-do do dito espirituoso, das paixões de um mi-nuto, dos romance, de um dia; mnndo felizmundo sime^ptiantastico onde se perie e se en*contra a cada passo as illu>5es risonhas e fu_gitivaa da vida. V. Exe. que formou o meugoBto htterario, que aocentuou minhas ineli-nações contemplativas \u de crer que eu fujad*esse mundo onde sinto o coração esmagar.,se a cada aperto de mão.

Maa as vezes... tenho modo que me chamemmisanlrôpo e eis-tne na festa, em pleno mun-do do folhetim.

E nio me pergunte, minha senhora o nomeda festa a que assisti, quero vôr se V. Exe.advmha.

Supponha um Tasto terraço, tendo o céupor tecto e o brilho intermittente das estrel-ias em harmonia com a luz dos candehbrus;0 centro semeiado de cadeiras é oecupado pelonueha de mais bello no sexo bello ; formandoL Ci-valtwoa um vasto circolo pmiredor.m,j . «. _.„, _.,* --?.riDttB*â

p0üU f . o»-

Kventuaes_ , do exercicio do 1874- j1875, resolve, nos termos do art.5;, §-t' dodecret:. n 2:884. do l'•o fevereiro do 1862, autoriztr, sobs'ih respünsabilidid^. o augméuto dor-ÍTilo medito, na importância doquinhentos mil reis, (5008000) paraoceorrer ás desdezas, quo teem do sersatisfeitas por-conta d'aquella rubri**ca.

— Enviou.j.e, pot^ copia, aquellarepartição a precitada portaria.

Officios.—Ao Exm. Sr-oonselhoi-ro ajudai.te-general d> exercito* —Tenho a honra de transmittir á V.lüxc, para os fin3 convenientes, osinclusos processo verbal o interrogatorio do réo Felizardo Ponciano, cor~neta do 15 batalha ) d'mfantoria daprovincia.

Ao iuspector da thesouraria geral.— Participo a V. S. qu?, por despa-cho d'e8ta data, rc-olvi mandar adiantara JnlioOesar di Silva Teixeira,mestra da companhia d'aprendizeamarinheiros, tres m szes de soldo, emcousoquõucia de acharose eüe afirecta^do de béri b^rj è necessitado de fa-zer uma viagem, unico meio para sourestabelecimento, conforme declaramo módico da mosm-* companhia e ocapitáo *lo porto, em oíficio. junto porcopia.

Fica as-den respondido o officio deV. 3 , n. 11, datado de hontem. in-fumando a petição do, referido mes-.tre, na "qual

p'.de o adiantamento, dequepse tracta.

'— Ao inspector da thesouraria pro-vincial _Approvo a arrematação dodi7Ímo do miuuças do municipio daPacatuba pelo preço de um conto enovecentos mil reis, (l:9.00$000) of-ferecidos por Jobó Luiz da Costa.

Devolvo-lhe os papeis relativos á•aesma arrematação, os quaes aoom-_pannaram seu officio n* 16, datadode hontem, que a.siui fica respondi-do. . _

DO.SECRETARIO DO GOVERNO.4.* Secção.

Officio8._Ao administrador do cor-reio da proviucia._Em additamentoao officio n. 7, de 13 do mez corron"te, manda S. Exe, o Sr. presidenteda provincia communicar a V. S.,para o fazer constar ao agente docorreio do Ipú que, tendo sido desig-nado para servir de commandante superior da guarda nacional do respec-tivo.municipio o major Manoel JoséCoelho, haja do eutregar_*lhe a cor-respondencü official.

dores e nointervallo década discurso ou poe-«ia arrematão-su ílôres por cem m_l réis.Agora, que nome daria V. Exe. a um? festa

assim ? O povo, que nem sempre_é poeta, emum dessas momentos de inspiração em prosadeu-lhe o nome de—leilão—

E' uma injustiça I Aquella festa devia teruma denominação mais feliz e mais digna.Havia n'aquella festa as tres verdade, funda-mentaes do ser moral e intelligente: religião,philosophia e amor. Uma é essa eadei* du sen*sações infinitas de que. uma das extremidadesse prende atados os corações humanos e aoutra vai até aos pés de Dous; cadeia em quecada élo ô uma oração, cada oração um sus-piro de arrependimentoe perdão.

*A outra é n laço que prende o homem ao ho-

mem, que forma a sociedade o lhe inspira asidéias de progiessó e civilisação.

A outra flnaim-nte prende o homem a simesmo formand.» a família e o lar doméstico

infeliz d'aqueÜ6 que não crê na religião,philusophia e amor; sempre que eu >oífro a re-ligiàome consola, sempre quo eu penso a phi-losophia me elev<, sempre que eu sinto o amorme inspira!

Ah I se o povo em seus momentos de de*il-lusáo e de prosa fizesse reflexões philosophicasnão teria fanatismo nem delinn de liberdade,ist'é : inquisição e comtnuna, nem....dari* auma tal festa o nome de—leilão—.

Reapeitemos pt-rôm as inspirações popularese ü prosa e tenha V. Exe. a socratica pacten-cia de iêr uma .igeira narração do ultimo lei-lào.

Ao akrit^n a f<-j'~ '~ — - *"":-na.o r>rJosô A'

—Aos membros da juiita clasaifi-dorad'escravos do municijjio do Ma*ria Pereira.-Manda S. Exe, o Sr.presidente da provincia, aceusar o re"cebimento da copia da classificaçãod'escravos ü'osso municipio. relativaao anno próximo passado, aqueac m-panhou seu officio de 8 de janeiro cor*rente.

DESPACHOS.Requerimentos

Joaquim Francisco d'01ivoira, dotermo da Granja, requerendo dispõe-sa do multa, por ter deixado do dará matricula uma criança, (ilha do cs-c^ava.—Informe a thesoureria de fa-Z'inda.

Aderaldo Alexandrino d'Aguiar eMello, professor primário de Ja^uari'*be mirim, requerendo angmouto devencimeutos pela elevaçíi á catego*ria de comarca _l)Bg|io"se, en ter*mos.

Fonsoca Irmãos, domiciliarios dacwpital, reclamando medidas de segurança das autoridades de Pedra-Branca, afim do ser garantido umseu caixoiro, que -ali se acha em co-brancas. (2. ¦ despacho)._A'vista dainformação do Dr. juiz dó direito dacomarca e da resposta do delegadode Fodra-Branca, não compete a estapresidência attender, por ora, aossupplicantes em mais do que constodas providencias já tomadas. .EXTRACTO DIÁRIO DA PARTE DA POLICIA.

Esta capital caaufeve-se inalteri-vei.

Na fazenda Pedra-Branca (Mon-temor) tentaram roubar a casa do fa-zendeiro José da Silva Machado, en-tão ausente, d'onde não levaram di-nheiro nem objeeto de valor, por Dãohave-los.

Dia «O.1.* Secç&o.

Portarias. —O presidente da pro*vincia julga sem effeito a portaria de23 da novembro próximo fiudo, quenomeou ao cidadão Francisco Domiu-gos de Mesquita para o lugar de de*legado de policia do termo de SantaQuiteria; e nomeia ao mesmo cidadãopara o de 1; supplente do dito dole-gado, quo é o quo está vago. .-.

O presidente da provincia, so"bre proposta do commandante docorpo de policia, firmada nesta data,noraôa para o posto d'alferes da 2.'companhia do mesmo corpo ao 1'sargento Cosme Borges d'Araujo*

Expadiram-.s8 as devidas com»municações.

Oíficio.—Ao Dr. chef. de policia.

Poliu avalsa ,...*..... 500 reli

ii mmmmaBHanfssssaes ; "'^,m

&S2Í

I H L-JLUIW,1 "¦_!.:

— Com u inclusia copia do officio n.12, do inspector da thesouraria defazenda, datado do 19 do mez corron*te, respondo ao que mo foi dirigidopor V. S. cm 12 do mesmo mez noqual pelo quo o pagamento dus ven-cimentes do- saldados reformados,quo se acham recolhidos á cadeiadesta cidatlo, soja feito nas respecti*vas prisões.

3.* Secção.Officios - Ao inspector da thesou».

raria geral. —Scien ti fico a V. S.,para os devidos íins. de que, tendoexpirado o prazo,porq' foi provisiona-do vigário encomcuendado da fregue-zia de Pent.coste o Rvd. AutonioFerreira do Paula, em 16 do correntemez foi nomeado, para *>ubstituil-o,o Rvd. Domingos d Castro Barbosa.

Aò mesmo. — Para seu conheci»mento e fins devidos, remetto á V.S. a inclusa copia do officio, quo medirigiu a camara municipal do Ara-caty em 15 do corrente, rolativamen»to ao aforamento do terrenos de ma-rinha, á margem do rio-Jaguaribe—,no lugar denominado —Ilha das Co-bras.

Ao inspector da thesourarii pro-vincial. —Pelo conteúdo do seu oífi-cio de hontom n. 18, fico inteiradode que, não se tendo apresentado li-çitàntès na arrematação do dizimo demiunças do municipio deMeranguapeque teve lugar uo dia designado, orespectivo colíector tVz annunciarnova praça para effectuar se era datade hontem;. o que approvo.

--Ao mesmo —Mando Vmc. for-necer ás praças do corpo de policiada provincia ofardamento, a que ti*verem direito, vencido a 31 de de*zsinbro do anno próximo passado, o'constante do pedido annexo assigna-do pelo commandante do referidocomo. , ' -

~Scientificou-so da. expedição daordem supra ao commandaute respec*tivo.

—Ao mesmo.-Em resposta ao seuofficio sob n. 17,com a data de hon?tem, tenho a dizer -.pie assumo a res-"ponsabilidade pelo pagamento daquantia de deseuove mil e duzentosreis. que falta p;.ra complemento dade quarrenta e quatro mil cento e sesjsenta reis em quo importou o fome-cimento d'agua ao quartel do corpodo policia, durante os mozes d^utu-bro a dezembro últimos, visto seraquella quantia excesso do creditoconsignado no § 42 da l-\i do orça-mento do anno passado

Devolvo á Vmc. os papeis, que

buna, talento vasto e creador, qu<? uno a sii_«plicidade. givga a opulancia ciceronicj, que seamolda a todos os assumptos que pasmaria deHomero a Ilab.llais do mesmo modo com quepassa da tribuna para a imprensa.

E' sempre o mesmo : elevador correcto e en-thusiasta. Se falia a rasa o é philosopho, s. fal-Ia ao sentimento é poeta.

O seu discurr.0 foi uma harmonia perfeitaentre a rasãooo sentimento.

Seguiu-so-lheo Dr. Filgueiras Sobrinho, quooecupou a attençào do auditório com a leitu-ra de uma poesia denomih.idí o—louco—. ODr. Filgueiras que V. Exe. hade conhecercomo um dos tal.ritjs sympatriico-i e eleva"dos de nossa lerra tinha provavelmente aa mu-a alucinada quando produzio o—louco.

A critica de. sua poesia resume-se nestaspalavras : prosa, prós*, e mais prosa.

A mesma apreciação não posso fazer do im*proviso do Dr. Domingos Olympio. Foi umadWsas inspirações ligeiras que traduzem t>**das as emoçõe_ do momento e sa elevão nasazas do enthusiasmo a verdadeira altura doassumpto. Esse improviso deixou a mais beLla impressão.

Oecupou por ultimo a tribuna o jovem Dr.Fredegico Borges. O 9eu disi-urs ¦ se não com*moveu o coração elevou a intelligencia a al-tura tias grandes idéias s-ciaes e humanitárias,o çue deu a festa um caracter grandioso ephilosophico.

Es descripta, rainha senhora, a parte amai-; ioteitíssanta da festi : a pirte litterariae se V. Ex<- "' — ---.agra dar um passeicf"^M-rue

da. epiphites e

seu

*.» OL«._«H..

lões do club onde V. Exe. perderá omais bello sorriso de incredulidade.'

Previno-lhe que vai a um baile masque edesdo já ouso pedirJhe um sacriücio: nãodanse, e aprecie commigo este vasto salão po*'voado de moças muito comparável ao ceu for«mos o de Mahomet.

Em primeiro lugar veja V. Exe. a varieda--de e elegância dos toilets, e força é confessarque aqui o maior numero de moças traja comtanto esmero como V. Exe.

Agora mesmo passa por junto de mim umasenhora com o loillet de setim escarlate quecu acho de grande gosto." Tem fofos na frentea primeira saia e a segund. arregaçada e pre/sa por um laço ao lado. üm alto ruy blasguarnece-lhe ô pescoço elegante e aiabas-trino.

Aquella outra moça de cabello empoado quesent u-se, traja no mesmo gosto: alto ruy-blas,corpo encarnado, saia de seiim preto, comouma faixa de vlludo wcirlãVe que partindo dacintura termina-se atraz por um laço. Nãoacha V. Exe. teaim*-nne bella ?

Wja esta outra bella área e vapo-osa comoum sonho, que olha, fala e sorri com a cons«ciência de um anjo, que devia viver para ado.rar.se eternamente.

Ha moças de quem eu não poderia descreverum unico traço da belifsa plástica. Escapamao_ sentidos,* para se tornarem caprichos deimaginição. A' mulheres assim não se ama,adorasse.

Agora que V. Exe. viu tudo com este ta-lento de apreciação negou, per.ip-tta, rninV senh ne a bberda-

Lance um ven sobre tudo que te apresentoua seus olhos, faça como Condillac tabula-rasade suas sensações subjechvas porque eu desejaque V. Exe. saia d'aqui com uma única idéia,com uma única imag-m, mas tão grande, tãoprofunda e solemne que caiba _ penas na vasli-dão de sua alma. Quero mostrar-lhe a bel-leza oriental dos contornos, a ^raçi seduetorados modos unida a simplicidade e a mais per-feita elegância do tr_je. OÍhe para sua direi-taeveja aquella moça vestida de branco comos enfeites cor de r* sa.

Ah .' Ha mulheres que parecem ter sido fei-tas de uma gjtlade luz ou da lagrima de umanjo, fazendo-nos lembrar ao mesmo tempo asaudade e a esperança, a dor e o sorriso •

E' d'esse contra.te, d'e_sa lula de idéias op-postas que nasce o mysterio, o quid mdiflni"vei que nos ariast i e subjuga. -

Ella é tudo istoE o que sent ra V. Exe. por uma mulher

cou o esta que parece trazer na fronte eterna»mente o veu pesado das magoas do crepúsculo?

Cuja voz é uma eloqüência plangeute, ummurmúrio de brisa na folhagem que modulaem cada folha uma linguagem diversa ?

Cujos olhares puros como um raio de lua abrincar nas vagas adormecidas do Adriático,parecem indagar algum ponto oceulto da me-thaphysica do amor ?

Diga-me o que sentiria V. Exo. por umamulher assim ?

Eu... trocaria todas as alegrias da vida; to-das as esperanças do futiuo para vêl-a sempresorrir e 8e assim nlo fosse feíií. coilocal-a-hi?

jna gruta encantaJa dêCalvpso para cot»*--'l* '* "de üliSRr

f

-

... ¦ ¦ .

¦V-:

Page 2: N 16 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1875_00016.pdf · reproduzisse o faeto, que faz o objec to do citado officio. 2.* Secção. Portaria._0 presidente da provin-cia,

!CONSTITUIVAU

vieram nnnoxoa no referido officio.-Ao meamo.-Chamo a attençflode Vmc. para a oonceaafto daa licen-çaa doa empregados, do quo tracta ooapitulo 13' da lei n. 1:478, de 4de dezembro de 1872,afim do que aonão reproduzira oa abusos, que, an-teriormonte A aaa administração, sederam, no sentido de ser permittidoao empregado provincial, que por motivo de moléstia não necessito sahirdo municipio da capital, justificar afalta do exercicio do om prego o re-oeber ordenado alem de três mezes,dentro de um anno; sondo corto quoe art. 105, § 1* dispõe que a liceu.ça por motivo de moléstia não exco*dera, com ordenado, a três mezes,em um anno, e o art. 111 accrescen-ta que, si porventura, por motivosurgentes e imperiosos, for necessa-ria a prorogaçãoou reforma da licen-çapor mais d'aquelle touapo, e ontosde decorrido um anno, só poderá serconoedida sem vencimento algum;d'onde virtualmente se concloe que,ou o empregado tracto-se na capital,ou fora do seu municipio, não pode.durante um anno, faltar ao exerciciodo seu emprego por mais de três me-ze3„por motivos de moléstia, e ven«cendo ordenado; o nem ha razão ai-

viatn da informação do inspector dathesouraria provincial,

Daniel Vieira da Rocha, amanuon-se da secretaria do tribunal da rela.,ção, requerendo troa raezeg de licen-ç«i,|corn vencimentos.— Sim, somvencimentos, noa termos doa arta.2* o 3* do decreto do 15 de novom-bro do 1842, o avino do 8 de outu-bro do anno passado.

por couta do orodito aberto para ostofim.

—Intoirou-oo da expedição d'oaaaordem á pre citada com missão.

•i- Ao mesmo. — Em rospoeta aoseu officio do hontem sob n. 14, to-nho a dizer que mande V. S.1 lavraro contracto do fornecimento de far-damouto para os rocrutaH cora Maria-no &c Mathiaa, qne so obrigaram a

HXTRAOTO DIÁRIO DA PARTE DA POLICIA. fomOCOr, HS C.llçilS U dois mil 0 qua-A capital e os demais pontos daprovincia permaneceram tratiquillos.

Dia 01.1.* Secção.

Officios.-» Ao Dr. juiz de direitoca comarca de Maria Pereira.—Ac-cuso recebido o officio do Vmc, da-tado de 30 de dezembro do annopróximo passado, o fico intoirado dohaver sido encerrada no dia 28 d'a«quelle mez a ultima sessão judi-ciaria d'esso termo, sondo julgadosdous processos, bom como do tersido apurado o numero de 155 ju-rados na revisão, á que ultimamenteahi se procedeu.--Ao mesmo. — Inteirado por seuofficio de 5 do correuto mez do queVmc me informa, com relação aosfactos, que recentemente se deram na

guma valiosa, que isente desta regra villa de Pedra-Branca, d'ossa cornarao empregado doente, que não sabeda capital, para comprehénder única-mente o empregado, quo por moléstiaprovada e sabida sahe da capital, eás vezes da provincia, fazendo maiores despozas o sacrifícios com o seutractamento e curativo de que é obri-gado aquelle fazer.

DO SECRETARIO DO GOVERNO.1.' Secção.

Officio8."~Ao Dr. chefe de policia.~D'ordem do Exm. Sr. presidenteda provincia scientifico a V. S.,<pa-ra os fins devidos, de que o recrutaJoão Alves Poreira, que faz o assump-to do seu officio n. 39, de 15 do corrente mez, foi posto em liberdade porincapacidade physica.—Ao raesmo."~Comraunico á V.S., d'ordem do Exm. Sr. presidenteda provincia, que, em satisfação arequisição contida no officio de 18do mez corrente, deram-se as ordenspara lhe serem apresentados onze sol-dadoB, inclusive um inferior, afimde destacarem na villa de S. Benedicto.

4.1 Secção.Officio.—Ao Dr. delegado do cirur-

gião-mor do exercito, na província.—'D'ordem do Exm. Sr. presidente daprovincia scientifico-»lhe de qne oofficio n. 13. por V. S. dirigido aocorpo de sande do exercito, foi reco-bido e terá o destino conveniente.

DESPACHOS.Urceaino Cezar de Mello Padilha,

chefe e thesoureiro da secção de ar«recadação da thesouraria provincial,reclamando pagamento de ordenadosvencido». (2* despacho )~Requeirapor intermédio do inspector, em faceda portaria do mesmo, de 30 de novembro ultimo.

Bacharel João d'Albuquerque Ro-drigues e outros pedindo o endereçode uma petição ao governo imperial,representando acerca de uma informaçâo dada pela câmara municipalde Sobral, relativa á uma posse detorraB. —Sim, com a devida informa-ção

Carlos Missiano requerendo paga-mento de 88000 reis, por concerto deum relogiu de parede, pertencente ácanhoneira Henrique Dias.—A.' the-souraria de fazenda para pagar emtermos..

Bacharel Augusto Pinto Alves Pe-queno, promotor publico da cornar-ca do Crato, requerendo dous mezesde licença.—Informe o Sr. Dr. juizde direito da comarca.

Delfino Alves Pinheiro e Lima re-clamando a entrega de um prédiodoado á câmara municipal da Boa-Viagem*—Informe a câmara muni-cipai da Boa-Viagem.

Joaquim Francisco da Costa, adli-citador dos feitos da fazenda provin-Mal, requerendo três- meses de licen-

«n*&* -• - —Indef:,~;à* *

ca, caba mo declarar que do seu criterio e zelo tudo espero; onfiandoque envidará todos os seus esforços,para qu9 seja mantida a ordem pu-blica o garantida a segurança de quemquer que abi so ache tractando denegócios.

2." Secção.Portaria.—O presidente da provin.

cia concede dous mez-38 de licença,com ordenado, ao secretario do lyceuMafaldo Joaquim de Mello, para trac-tar de sua saúde oudo lhe convier.

Deu-se a devida sciencia.Officios —Ao Exm.- St. Dr. di-

rector do lyceu.—Em resposta aoseu officio n.- 18, de 20 do correntemez, tenho u dizer-lhe quo approvo adesignação de Israel de HollandaCavalcante para servir, intsrinamen-te, no lugar d'amanuense da secro-taria d'esse lyceu, durante o impe-dimento do effectivo.que tem de sub-stituir ao respectivo secretario, me-diante a gratificação de tresentos milréis annuaes, aquil deixa de recebero substituído.

Ao presidente e vereadores dacâmara municipal da Granja Trans-mitto a Vmcs. a petição do professorprimário da povoaçâo do Iboassú, Au-tonio do Rogo Memória, em que re-quer o pagamento d'aluguer da casa,onde funeciona a respectiva aula,afim de que essa municipalidade, nostermos dõ art. 63 da lei provincialn.' 1:584,de 26 de setembro de 18 /3,satisfaça a importância devida, comojá lhe foi recommendado na circularlú: l.' de lo do mez correute.

3 a Secção.Officios. —Ao Exm.- Sr. conselhei-

ro ajudante-general do exercito. —Passo á.s mãos do V Exe* o inclusoprocesso verbal e interrogatórios, aque foi submettido o soldado do 15.*batalhão d'infanteria, Autonio Fran-cisco Pereira, por crime de primeiradeserção aiuíples, para que tenha odevido destino.

Ao inspector da thesouraria ge-ral. — Para seu conhecimento e devi-dos fins, transmitto-lhe o aviso do mi-nisterio dos negócios do império, da-lado de 30 de dezembro ultimo, ere-lativo ao pagamento das congruasdos vigários éPnoommendados das no-vas freguezias da província.'.-*- Ao mesmo.—Transmittindo aordem do dia, duplicada, da reparti-ção do ajudante general sob n.-1:095.

—Idêntico, mulalis mutandis, comreferencia ao titulo de uoraeação doAlfrôdo Estevão Pires d'Almeida parapraticante d'aquolla thesouraria.

Ao mesmo.™Sirva se V. S.a defazer entregar á commissão nomeadapara promover, na provincia, a expo-sição dos produetos agrícolas, indus.triaes e d'obras d'arte, que teem deser exhibidos na exposição nacional e,postenorm e deve ter la-

trocontos réis; (Rs. 28400) as Camisasa mil e quatrocentos réis; (18400) osbonnetB a mil e quinhentos róis;(18500) as fardôtasa dous mil o qui..nhentos róis; (28500 rói.-») as gravatasa um mil róis; (Rs. 18000) as mantuBdo lã a dous mil e quinhentos róis(Rs. 28500) e os sapatos a três mil ocem róis; (38100) visto serem estespreços oguaoa aos do ultimo forneci-monto o não ter sido apresentada pro-posta mais favoravol.

-—Ao mesmo. ~ Communico á V.S.\ para os fins convenientes, e emresposta ao seu oflicio sob n.' 13,com a data de hontem, que approvoo coutracto foitft com o engenheiroJosé Pompeu d'Albuquorque Cav.il-canto para offectuar as obras o roparos, de que precisa o muro do paçoepiscopal,do ladü_norte occidental-,a fazerem-se com o credito abertopor osta presidência, pelo preço dorespectivo orçamento, sujeito ao des-conto do 3 °/o. pur ser esta propostaa que mais vantagens offoreco á-fa-zenda."

\o inspector da thesouraria prv)vincial.— Communico á Vmc. que,n'esta data, designei a Israel de Hol-landa Cavalcante para,interinamente,servir no lugar d^rnanuense do ly-ceu, durante o impedimento do offectivo, qne tem de substituir ao respec-tivo secretario, mediante a gratifica-ção deixada por aquelle. a qual deveser paga, á vista de attostado do Dr.director da instrucçüo publica.

Ao mesmo._Em resposta ao ofncio, que Vmc. me dirigiu hontemsob o.' 22, teuho a dizer quo oxpeçaas precis'as ordens, afim de procederse á nova praça do dizimo de miuo-ças do municipio do Acarape; vistocomo não podo ser aceito o preço deum conto oitocentos o cincoenta milréis, (1:8508000) obtido na ultimaarrematação, por ser inferior ao doanno anterior o desfavorável aos interesses da fazenda.

Devolvo-lhe os papeis, qne vieramannexos ao citado officio.

Em egual sentido, mutatis mu-tandis, ácôrca do dizimo indic'ado,uo Cascavel e Sucatiuga.

DO SECRETRIO DO GOVERNO.2.* Secção.

Officio. — Acs Srs. presidente o vereadores da câmara municipal do Ara-caty. —S. Exe*, o Sr. presidente daprovincia, man a scientificar a Vv.Ss., em resposta ao seu officio de 15do corronte mez, que deu sciencia áthesouraria de fazenda da matérian'elle contida.

4.* Secçaõ.Officio. —Ao administrador do cor-

reio da provincia._D'ordem do Exm.'Sr. presidente da provincia sirva seV. S.1 de providenciar, afim de queas malas do paquete Bahia sejam en-tregues hoje ás 3 horas da tarde, pãíá>poder elle seguir ás 4, com destinoaos portos do norte.

—Soientificou-se da eahida do pa-quôte supra á agencia respectiva.

DESPACHOS,.Officio.

O Dr. chefe de policia, pedindoa substituição do destacamento dePentecoste por praças do de S. Fran.,cisco — Informe o Sr. commaudantodo corpo de policia.

Requerimentos.José Bento da Silva e Aguiar,secre-

tario da capitania doptrto, reque;en„do três mezes de licença, com ven-cimentos.— Informe o Sr. capitão doporto.

Francisco Cáhütò Eraorenciano.al-leres do 1.' batâlhüo da guarda na-cional da capital do Rio Grande doNorte, pedindo pa, J Udo a um

Sr. commandante superior interinoda capital.

Marcos Ferreira Fontellos cônsul-tando sobre uma declaração OvigidapeloDr. cli fe de policia, attiuoute ãuma escrava, qno embarcara para oRio do Janeiro. -Informo a theiou-rariu provincial.

D. Fraucisca Xavier'forros de Mel.lo pedindo a outrega de cem mil rs,importância das despeza* feitas com oenterro do seu fallecido marido, o to-nente'Coronol João Baptista do Mello—A' thesouraria do fazenda para pa-gar, òm termos.

Josó Joequim do Farias Júnior re-querendo pagamento de 308000 rs,pelo dosombarque do 80 caixas corafardamentos, vindos da corte.—-Despacho idêntico ao precedente.

Mafaldo Joaquim de Mello, secio-tario do iyceu da capital, requerendodous mezes de licença, com venci-mentos. -Como requer.EXTRACTO DIÁRIO DA PARTE DA POLICIA.

Hontem Autonio de Tal, filho deAutonio Macaco deu, em o curral doaçougue, uma facada no menor Josó,filho do Viceuto Ferreira Lima. i .ferimento do oftendido fora conside-rado leve.

Qunnto ás demais localidades daprovincia, nem um acontecimentonotável oceorreu.

EDITAL.Secretaria da presidência.N.° 3. — Por esta secretaria seda

á publicidade, d'ordem de S. Exe, oSr. presidente da provincia, que foranomeado, provisoriamente, em facedo disposto no §2.-do act. l.-dode"creto n. 4:668, de 5 de janeiro de1871 e acto de 4 de fevereiro vigen-te, o cidadão Raimundo Carlos daSilva Peixoto para exercer o officiode escrivão do jury o execuções cri-minaes do termo da Fortaleza.

Secretaria do governo do Ceará,aos 5 do fevereiro de 1875.

O secretario,Almino Alvares Affonso.

Chegada.™ Acho »so entro nós o noa-so amigo capitão Paulo Josó Rodri-gues, do Acaracú.

Cumpiimentamol-o.Procurador fiscal —Foi nomeado pro.

curador lisisal da thnsourariu provin.*ciai o Dr.Virgílio Auguato do Moraes,promotor publico de Buturité.

Promotor de Balorité. —Foi nomeadoprometoí publico de Boturitó o Dr.Antônio Gomes Pereira Júnior.

Vapur do norte.— De voltados portosdo norte pussou ií 9 no desta capital,ondo foz a demora do costume, o va-por nacional Ceará era viagem parao Rio do Janeiro e escalas.

Vapor inglez.—Chegou anto-hontemcom procedeucia de Liverpool e es-cuia pelo Marauhflo o vupor inglezAmbroze que está fazendo descarga.

Theatro S. Josó.— Sabbado 13 docorreuto sobe á scena neste theatro oimportante drama sucro, em 4 actose 9 quadros—S. Bonedicto, ou asproezas do Satauaz

No lugar cotrpetente publicamoshoje o respectivo programma.

Professor fallecido. — Os jornaes doAlagoas dão como fallecido ali o pro-fessor do ensino primário da povoaçâode Sant'Auna do Brejo Grande, dacomarca do Sabooiro,, Francisco deBarros Leite.

Providencias. —Chamamos a attençãodos leitores para o Jjseguinte < fficio :

« Juizo de direito da comarca d. Tupera-triz, em S. Francisco, t.- de fevereiro de 1875.—lllm-. e Exm. Sr.—Em resposta ao officiode V. Exr.., de 19 do mez passado, e hontempor miro recebido, ao qual acompanhava a co-pia de um officio da entrara municipal da lm»peratriz, relatando o facto do espancamento,de que foi victuna na povoaçâo de S. Bento.Alexandre da Costa Barros, tenho a honra deinformar o seguinte :

Logo que tive conhecimento d'esse facto,offlciei ao subdelegido d'essa povoaçâo, pedinndo informações, e an delegado da Imperatriz,recomroendando-lhe todo o zôlo nesse Jnegocio.Mas, lemlo. n'esse Ínterim, recebido do juizmunicipal de SanfAnna do Acaracú o auto docorpo de delicio, pelo qual loram consideradosgraves os ferimentos, acompanhado do auto depergunta?, á que procedeu essa mesma autonda»de na oíTendido. qae para essa lugar tinha sidotransportado pela familia l'go depois do és.pancamento. remetti imiiiediatamente todosesses papeis ao promotor publico interino dacomarca, com recommendaçòes especiaes a res-peito, em virtude do que foi dida a compe-tente denuncia ao Dr..-juiz municipal, que pro-cede os termos da formação da culpa contraos autores d'esse attentado —Deus Guarde áV. Exe—lllm. eExm. Sr. Dr. Hiraclito d'A-lencastro Pereira da Graça, muito digno presi»d mie da província do Csará —O juiz de direi-to, Antônio Francisco da Costa Ramos.

fi|Íg§ JUDICIARIA.Sessão em 5 de fevereiro de 1875.

PRESIDÊNCIA INTERINA DO EXM. SR. DE8EMBAR-GADOR LEOVIGILDO DE AMORIM FILGUEIRA8.

> Secretario--Dr. Praasedes Thcodulo..A's 10 horas da manhã, presentes os desem-

bargadores Araújo Jorge, procurador da co-rôa interino, Fernandes Vieira e A. Bizerra,abre-se a sessào.

E' lida e approvada a acta da sessão ante-rior.

VISTA.—Ao promotor da justiça:AppeUaçües crimes.• B^rbalha.—Appellante Jo*ó Gomes dos Reis,

appellada a justiça.; Aracaty.—Appellante Joaquim Ferreira Go-mes, appellada a justiça

DISTRIBUIÇÕES,A ppellações crimes.—Ao Sr. F, Vieira:

I Natal (Rio Grande do Norte).—AppellanteCarlos da Rocha e Silva, appíllada a justiça.[ Fortabza. — Appellante James Anderson,appellado Domingos Bizerra de Oliveira.| Sobra].—Appellante Antônio Franclaco deSouzi Virino, appellada a justiça.Maranguape.— Appellante a justiça, appel-lado João Nery Monteiro.

Maria Pereira —Appellante Joào José daTrindade, appellada a justiça.

Lavras.—Appellante o juiz de direito, ap-peilado Manoel Ferreira Mpna.

S. FrancÍ8co.—AppèllaÍá|e José Alves Teixeira, appellada a justiçai

* .

Lavras.—Appellante ,D. Vicencia Maria daConceição, appellados padre Joaquim tyacháwdo da Silva e outros.

Sobral.—Appellante José Martins de Almei->da, appellada a justiça.Pedra-Branca.—Appellante o juiz de, direi-to, appellado Vicente Gomes.—Ao Sr. Á. Bizerra.

Fortaleza.— Appellante jpanntt Maria de.Queiroz, appellada a justiça.S. Francisco.—Àòpeííànte o juiz de dsreito,appellado Ignacio Martins dos Santos.

Fortaleza.—Appellante Carlos Brand, appel*lada a justiça.

Sobral.—Appellantes Manoel Rodrigues A»ràujo e outros appellada a justiça.

Imperatriz.—Appellante o juiz de direito,appellado Manoel José Ramos.

Maria Pereira—AppellanteRayraundo Mar.,quês de Oliveira, appellada a justiça.

Lavras.—Appellante o juiz de direito, *p-peilado José Ferreira da Silva.

Sobral.—Appellante o juiz de direito, ap-peilado Francisco, escravo de João FrancistíoBraga.

Milagres. —Appellante João Simão doa San-tos, appellada a justiçi.

S. João do Príncipe*.— Appellante AntônioFernandes Guabiraba, appellada a justiça.

Recursos.¦Ao Sr F. Vieira.

NOTICIÁRIOPromotor do Crato. - -Fui 'demittido, a

bem do serviço publico, de promotorpublico da comarca do Crato o estupido, ignorante e violento bacharelAugusto Pinto aWos Pequeno porter dado om publico uma bofetada nodelegado de policia.

Supiuamente ignorante a ponto den5o saber fazer um of6cio da p'irtici*pação de exercício, entendeo esse po-bre moço que o meio mais fácil de-ce-lebrisar-se, supprindo a falta absolutade intelligencia, era mostrando«se va..íentaço como o pai, coronel AntônioLuiz Alves Pequeno, que ainda ãchau8e suspenso pelo governo geral doCommandaute superior da comarca[ior desordens e tropeltas que praticou¦: Mais cedo do que esperávamos o raiocahio-lhe sobre a cabeça fulminando.ode um inodo tal q-ie doixou^o impos^éivol de defesa.

O Cearense ds matreiro antecipou *hoticia da demissão,dandó-a ápedido;raae é falso:—foi demittido a bem do

r

serviço publico, como verão os leitoresquando publicar.se o expediente dodia.

Carnaval. — Correram sem maior no.vidade os três dias de carnaval, que dealguns annos á esta parte tem substi.tnido o ahachronico a prejudicial en'^trudo, outr'ora causa de muitas doen^cás einfelicidades.

Mas Deus queira que as vantagensda substituição sejão mais benéficas oduradouras; pois varias pessoas já senos teem qUeixádo de mascarados, queabusando das mascaras e das áttençõesque todos lhes despensam, procuramo ensejo para insultarem os desafec-tos.

Si a modo pegar decididamente va*mos retrogadando muito.

Club Cearense. — Desta vez o Club sódeu uma partida carnavalesca, dei-xando assim do observar se a lotr»dos estatutos da sociedade qne.segün-do nareco uos. maroa duas lajftiiasl ~-\° Sr_F' ^?° p^ilp" ¦-¦--- Cralo.—Recorrente o jmz de direito, recor-

ndo Remando Corrêa jíe T'***w- -

Page 3: N 16 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1875_00016.pdf · reproduzisse o faeto, que faz o objec to do citado officio. 2.* Secção. Portaria._0 presidente da provin-cia,

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Ü0NBTITTJ1ÇAO %« !

...|. *.».i,<|i»«iai«—||*l|i|l^|<MM>Ma-Wyw.*__p>

S. Franeimio—Uocorronlu o Juiz de direito,recorrido Vitalmo dn Souza Uraga.

Maior idade, Rio (J-Rodc do Norto.— ^eor*rente o bacharel Mdono de To.n-a Bandeira,recorrido Vfooniu \,opm da Coota.

Fortalt-za.— Recorrente o juiz do direito,recorrido Themotoo Kurroin Lima.

Idem,—-Hocirrento o jun do (limito, recor-rido Joaqunn Lope» Vianni.

Tellitt.-—Hecorrantoo julzde direito, recor-rido Militffo dbí Souz* Vidores e outro.

Ao Sr. A. flizerra:S. Hornardo.—Recorrente o juii de direito,

recurrldo Francisco Lopes da Silva.Fortal-rea--Recorrente o juiz de direito, re*

corrido Autonio d-i llollanla e Silva,.Jagilaribe-mirim.—Recorrant^ o juiz dt di-

roito, rec -rrido Josó Corroa dosSantoa.S Francisco—Hecorrento o juiz de diieito,

recorrido João Gonçalves dn Costa.Saboeiro —llecorrcnleo a fores Joaquim Ri-

beiro de Menczec, recorrida n justiça.Telha—Hecorr-nto o juiz du, diroit«*, recor*

rido BolimnoCiceru Alexandrino.

. substituições.* *\Appellações crimes.

—Ao Sr. F. Vie.ra.SanfAnna.—Appellmtrt José Francisco do

Nascimento, >ppell.ida a ju-t.çn.Fortaleza.—Appellante Antônio d** Arutij >

Câmara, appollad* a* justiça.

O difere» J*.»h«|Híih lllbelro duMeiiez»»tt<» publico.

ttde/p-

-Ao Sr. A.-Bizerra:Sabooiro*—Appellante Maiiiêl Ant>nio Ca

listo Ribeiro, ippellada a justiça.S. Benedicts.—•-\ppellant*. o juiz de direito,

appellado Manoel Barbjsa de Pinho.

Recursos.Jaguíribe-mitim —Recorrente Josó de Sou*

ia Rodrigues, recorrido padre Manoel JoséFerreira.

Appellações eiveis.' —Ao Sr. F. Vieira: 'lcó.—Vppedantes Antônio Joaquim de, Fi**

guetredo e sua mulher-; appellados ManoelCândido Martins e outros.

—Ao Sr. A. B zorra:Fortaleza.—Appellante Vital da Penha Oii*-

veira, appellado Josá Joaquim de Miranda.

poimentoiii a lado

As troos fluiu odisserío •',cao d'elli!».

Porém, [ai duas que forão cffoiecidas (Postavilla «*.('olfeid-*i9 (-ara nc ao n chafurdador doforo Manoel T*.llès;,; o' FruiciíCo Sabino, Velho

• ídecrooto é ambos per.li.los tia opiniii publica,

A PEDIDO.«-' V

Tarda a Vírdaài-Zftprèm nio I lt.i, a calum-niu vôí na*aza*i dí-ataiiaa parn de h rprusuproduzir fletiH efFd^oH. Foi írtrUM quo meu** gra*-iiiitoH itofaffoctoa íjQritMuirtto > minha uxonura**çâo ilo cargo du rtcM'giHl*. da p licia e cm.miii*dante do ilt-stncair/.y.to ..'esta termo, onde Inuonotf.Mtavelmente nr' curto espaço do tompo doíjua pude di-i|i:n/*;/•*!> ¦ ••¦ doa embaraços' <juu macercavfio por tí*'<(*f* oj ladoi. preatei'valioso.'serviços como ,»it(v>sta.> as honrus,a uiaiiifoHta-.òi*-da câmara iiuinicipa', u das possôas maia gra-das (Tosta lermo, nlMixo pnlilicnd ia.

O Sr. Sousa Lima; foi muito precipitado narepresei)tic*o que foz contra mim ; boja acha--ie mu seri.*H * mbnri/ç.iH, para justificar o s»mproccd.m'ivto ptoti-ra.ido e-m tulas as 2forç,sdes':<'brir i;i»1 crime ondo mto existe.

NAo achando •ir».'»'* uo< aulos, porque euinconiostilyqlmencr cumpri em to lu sua pl-ni-lude a ordiflVdo "r. Joiz municipal, como sovô de seu /Mlle >-s S. S. appel lou para o de-

as te**t •uiiinlms, quu deposçráo noi rcinte.tefAemunhas do Sibociro, inclusive.(/a-s do juMiçt qm deposeráo, nada•ilra mira; p"l i quu nao so fez rm ij.

mesmo ;>M\m jurarSo de mivuln o que elles invBola*à•»' em contradiçilo a a d icumentca irre-r.tis-ivjH dos .mios.

Í?otSo estas duis testemunhas a tabo* dcsalv-t-çào do Sr. Sousa Li na, que redigindo ossp.us depoimentos agitou os a sua vontade :nao éexacto, porqu-j prova-se com o testemu-•nho valioso de muitas pas.-iòas que estavào pre*sente*; e entre estas o mesmo Francisco Sabinode Lr.fhn, segunda teátemunha. ao depois depre-lir juramento o thes ser lido as peças ac-çusalorias. dsse muito positivaraento quo nadas.Jbia—o quu muito importava ser escripto; as-sim. porem nâo suecedeu iiifeliznienle, prmie-derífo o juiz a fazer ontra^ perguntas sendoumas afnrmativaf» e outras negativas, salvandosemp;e a redacção que obrigou-me emboratarde reclamar ao dito juii que mjiidasse escro-ver sn palayralísKcraqdiifiolfi.s di testemunha —que era tola contraditória.

Porão estas duis testemunhas quu derào ma-teria para o Sr. Souza J.ima prenunciar-me noart. 154 do cod. criru. que dz—deixar de cum-prir ordem legal-logo—que fôr possivel,

Eu provo com toda evidencia qua a ordem doDr. juiz municipal foi cumprida ern toda auaplenitude, sem que aquelle digno juiz dessa atal respeito a menor queixa contra mim. e nemo podia fazer; veja-se os seus officios que foráosempre nas melhores relações de amizade atéo final da diligencia; louvando rneus serviçosna capitira de criminosos importantes, e atéhoje ainda nAo forâo interrompidas e*.tas boasrehçõ-is.

Onde existe esla decantada desobediência aoDr. juiz municipal? Será por um offloo que ocommandante do destacamento d'esta villa di-rif,io em respoda a outro do mesmo juiz? conve.oliamos n'isto.

Mas o muito digno Dr. ju z municipal. reco„nhecendo que a sua primeira requisição nãofora muito'egat, pjr se t«r dirigido ao com.mandante do destacamento, instou de novo aodelegido de policia, e commandant.- do destaca,mento, que prompiamente foi satisfeita com to-das ás formalidades—*ogo que me chegou asmãos seu oflici.i, com que ficou satisfeito o re-ferido juiz, requisilandome ao depois o pre*opara responder ao jury onde foi absolvido, nãoprevalecendo a desastrosa perseguição que lize-ráo ao infeliz soldado que nenhuma tinha

Esta ó a pura verdade; tizerào uma questáosenv questão, |ó com o fim de retirarem-med'ésla coínàrca,- desabafarem paixões ruins porter sido conservadu aqui alguns anno« pelo go-verno,. servindo de garanlia ao muito digno juizde direito Domingos A. A. Ribeiro, a quempretendlâo desacatar sem a menor rasSo.

Tardevirà reconhecer isto o Sr. Souza Lima,que devia ter tomado o exemplo de seus illus-tres collegas que jâ estiverào n'esta comarca etodos evilarao o trilho que S. S. procura adop-tar : que lhe faça bom proveito.

Eu recorri da iníqua pronuncia que S. S.contra mim proferio, para o Egrégio Tribunalda Relação, ondo nào pôde influir as tricas dealdeia; e sim justiça.

Assarè, 20 de Janeiro dei 875.Joaqaim Ribeiro de Menezes.

Illm. Sr. alteres Joaquim Ribeiro de Mene-zes—Constando aos abaixo assignados a tristenoticia de que fora V. S. demiti do da delega-cia e comutando do destacamento d'esta villa,que dignamente oecupara V, S. apressàj«se emmanifestar seu profundo pezar por tãoa inex*perado acontecimento.

Os abaixo assignados ja maia esquecerão osserviços por V. S. prestados a causa puhlica,pelos quaes conquistou V. S. a eslima e sym*patinados b ms cidadãos.

. Üfurlò, o roubo, os ferimentos, e homicídioôjue fríò freqüentes, desapparecerâo com suapresença suido substituído pelas garantias e se-gurança individual de propriedade que esta-vSo a me-cô dos malfeitores; conseguindoainda no curto espaço de que poda dispor aprisão de alguns criminoios importantes e um•d-MOrtcr' conservando bem disciplinados seuscoinrnándados. i >"

E quáudo V. S. se preparava para percor-rero tertao e effectulr a captura de innnmeroscriminosos que o infestão, é retirado d'elle... 1

.N:a,o desanime Sr. alferes com essis contra-rièdideB que ôempre forão o

"apanágio dos bons

servidores do Estado: prosiga impávido nocumprimento de seus deveres, e conte com agratidão dos homens bons e pacíficos.

Paço da ca • ara municipal da villa do Assárôem sessão ordinária de 8 de Janeiro de 1875.

Pedro Alves d'Oliveira Castro, presidente.Anlonio Alves de Barros C<xrt?tfiÃo.José Rodrigues Freire Dodou.Antônio Cândido da Silva. VJosé Ferreira Lima.

Illm. Sr. alferes Joaquim Ribeiro de Menezes.**-*- .o ¦„ l,ntjirode 1875>' ¦"*•-», recompensa.

do ultima o apreço, quo vah-m muito, por ao*rem filhos da uoiivicçto criada polu-s sutos dohomem.

Contínuo no cumprimonto do aoua tlovíresquo neinpro mim-n-rá a eonisideracaoquuoH ho*iiicii*, honesto» cifttuinlo pr.nUr aoa bon»,

. So oulro» sorviçuí nfl l presUase o Sr. alfa*rm, balaria a captura du criminoHÒs e o rea*tqholooimenlo da ordem pira rocommend» }o,aniretanto nfto ficou *»ô aqui; devido « è'u*prosvne.a ô qua nao rommettor.,a crime» duranleo tempo das f ataa pua-adas.

S .mos do V. Ó* aihign admiradoroB,Vigário. José Tavares Teixeira.Joaquim Paz de Castro, juiz municipal.Capita*), Antônio Rodrigues Freire.José da Silva Pereira, juiz de paz.Vicente José CorreiaAntônio Luit 1'ereira Freire. .Raimundo José Arrues.João llêdrigues Freiie, collootor.

Scgut-m-Hrt mintas asslgiiaturna quo continua'rilo a ser publicadas. ;

Áo |iul>lioo o e_|ieeialmeuto aooommeroio.

(-•otn o vi**;vi*l fitn dò ma dèstibúiíJlr,pábiicurdo oa Srs. Viuva Salj/aloSbU-zâ &. C.1 íjo Cearense d.i 1. • do janêiro currenÇo umu noticii quo me obri-gi a vir á impron^u protoètar contraella.

R'.*ferem aqaellòã senhores quo otnCOrisequ-oncia de haverem elles ret]U'.*rtdo a abortur.i de fdlencia dumeu cunhado Antônio Cosme do Al*buqu':rque Melln, eu pretendi etnpleno dia e na rua mais publica do-.*ti cidade esbordoar ao seu caixeiroJoaquim de Mattos Gutmardes, issodepois de me havor coloiado com o

uma ravojtkütú ufilumnia) pjr qirinto^ng-orrt do aooordo oom aa ordons quoalóiu do ser notonu quo tudo ativo lhe mundtto us protüctorou do oesassi*do mou ounhudo, inclusive trastes'no da malfadada o eompro lembradainfligniüoanrea do *>m uso doméstico ílenriqueto.so «cha comprolijOudido em nua mansa, J Volte o boboOo do ongonçoa aooccorrií qne uo'rVnpoctivo processo, .Cearense, que uao o abandonaremos,no qual foram OüCiupulG-u.nio.ito iuda- /¦ a

-, »»»#*n*»**áfc*'4-.'.'->l/.*( Í*S.

9 do fevereiro do 1875.gidua as causas dossa qtu-brn, aa*proprias tôstoinúnhd*? a Ivórsao forflo ac*cord-a om fazer as mais honrosas do-clariiròes etn fivor do ifallidò, protes-tando básica contra t:To injusta insi*nuanAo, que os mesmos agentes dossenhores ^jtlgiadoí jamais a fizerao,se niio em sues dffiàosas confidencias',mas com o fim do me desabonar doquo para darem conta do «ua inenm-beucia.

Lavrando este protesto, con promet-to me a entrar em mais ampla dio-cussdo coni csíionhoros Saldados, ro-

O Sr. llaimüüuVCarlos ?â SilvaPeixoto, tomou a sòn 'cargo, naConstiuíiçao do 31 db passado, â re-futaçfio du artigv) impresso no Cea1reme sob a epigrapha — violências oOBCandaloá, cora relaçio a umi quês-tfio quo ee agita uacidadedo í?. Ber-uardo, o a iuvasio do uma parte des-to termo pela*» autoridades do Ara*,caty,

Nao foi feliz o mau amigo na ta-refa que so impòz, desde qne revê*

lativamente a recontos transações qyo lou achar-se mal informado, e afãstomos tidos: e concluo prevenindo-os;tou-se por isso dn exactidáo.doque ui-uhiiiu receio me incute a{ Concordamos com S. S. om seurespoimbiiidado cora 'que mo amoa-çâo nessa publicaçio; pois nâo costu-mo dooliüar a que mo provera dosactos que consciente monto praticòj

St^jilo os senhores Salgados tnaiscircumspectos á cerca das informaçõesdos seus agentes,; ó buanto mebasta.

Crato. 19 de janeiro do 1875.Manoel Franklimdt Albuquerque Mello..

faütdo para ter oculta om meu poderjgrundo parto dos sous fundos. Não O -.umntiandaDte do «iegtucu-sei o que mais admira ao ler essa pubheaçSo, si a requintada roá fé de

¦uento de Harauguape.Um coramuuicante que o Cearense

quem tran*?miuio t-ves uoticiau, si a_diz ter em Maranguape, e quo bemfacilidade com quo aquelles senhon s' conhecemos, mio se podendo vingaraceitam-nas o fazem-nas circular po-1 do digno commandaute da força po-Ia imprensa. licia! ali destacada, ^entendeo dever

Diversamente sc passou 6 facto aque os senhores Salgados e os seus in-formadores d'er5ó*tâò' exageradas pio-porções.

Uma contestaçio tiavada entre oSr. Capitão Fenèlon B,railcar da Cunha e dito caixeiro M.Utos. attrahin-do grande numero de e?p<?ctoioresentre ob ijuaes me achava com meucunhado, forçou-nos a intervir nellaprecisamente no p mto em quo essecaixeiro punha etn ouvida a nossa féom ralação a um f-icto quo era outa«afirmado.pelp Sr. Feuelon : mas issoeítá muito longe dosér^uma aggress-io formal feita com o apparato queos senhores Salgadas Jescrovom; a!óm"do

que essa contestação nada tinhaabsolutamente com a fallencia do meucunhado.

.Já vô o publico o o commorcio qualo valor que deve dar ao oficioso avisodos senhores Salga io que eu levariasimplesmente á conta de imprulenciade certos agentes dessa casa, se apublicação a quo me refiro ii5o rove-lasse de sobejo o único pensamentoque alictou, a saber, o propósito delançar o descrédito e d odioso sobromeu norne.

Felizmente para mim, embora nunca tivesse passado o moucredito uão está dependente de jtfiaodos senhores Salgados; duqi da mávontade dos seus ag-ratee* por estescentros, que procuram resgatar assuas imprudências e immoralidadoscom outras tantas falsidades commu-nica ias aos seus patrões.

Náo ha do ser com o desoredito

lançaria conta d'este, inventados fur-tos de gallinhaá, que diz praticadospelos soldados do destacamento.

Para os que conhecem o alferesMagalhães ó desuecessaria qualquerdefesa; mas, para que não passem im~pun-5 as aleivosas accusaçõjs do talcommunicanttí, eas3Ím fique prejudi-cada a reputação de um moço honesto, é preciso que contestemos quantodisse o Cearense.

Diz o tal senhor communicante.doCearense que em Maranguape se dãoco.utinuadamente furtos de gallinhas.que, com boas razões são attribuidosa força de policia alli destacada, po-róm, muito de propósito, .esqueceodizer quem são os qno se queixão detaes furtos, e do modos que muitorasoavelmonte se presume que ellesJâo passão de pura invenção. E seassim não é que cito o nome da pes-sôa em casa de quem forão encontra,das. 4jó mortas, e quem já as tomoumesmo no quartel

Não se cifrarão, porém, a furtos degallinhas feitos pela força destacadaem Maranguape; forão mais longe asyleivosias do celebre communicante :S. Mc8, fez responsável o coraman-dante do destacameuto por tudo quan-to prtüicão os seus subordinados, éassevera que tudo é devido á desmo-ralisação em quo tem cahido.

Nós quo do perto conhecemos oalferes Magalhães, e que bem sabe-mos quanto é elle enérgico no cum*

rimento de seus deveres o quanto:respeito lhe tributão aquelles que delledependam, pedimos venia ao tal senhor

dos. freguezes honrados, ou com oslpsra declarar que é . . ..mentira tuabónos d'aquelles quo se^achão visivelmente desacreditados que o bebar*rão do Sr. Mattos, sempre leviano nasinformações que transmitte aos seuspatrões, ha do promover 03 interessesdestes; pois saiba o commerció queesse agent3 abona ou desacredita narazão directa dos seus ódios ou affei-ções, Essa mesma fallencia An —"'cunhado é a mais o-'verdade; -"'

do quanto disse; e lhe pedimos queprove o contrario, sob pena de ser ti*do e considerado como um vil e mi-seravel .calumniaaor.

O facto de ter o commandante dodestacamento, em virtude de umaordem legalmente expedida, maudadomatar porcos na rua, está muito lòn-

A, ,a:

juizo sobro os bons precedente.* dosSrs. lononto coronel Raimundo Ca-minha, o Dr. José Gomes, sinto po*róm não podel-o acompanhar na ápre-goada mansidão de Bernurdino Tava-res do Souza, desde quê esto oppon-do-se com força a execução de nmmaudado de embargo do .juiz da S.Bernardo das Russas, relativamentea ütna questão civel. quo ahi temom João Baptista dos Santos, sobrotorras da lagoa do «Miguel Borges»,prendeu os ofBciaes de justiça e osremetteu ao delegado dj Aracaty,de quem ó vaqueiro !

Quem procedo assim acha se mui*to longe de ser pacifico e respeitável.O facto ó verdadeiro, o ahi estão osprocessos instaura-los no Aracaty, oRussas, por semelhante violência pa0ra tirar toda„a duvida.

De egual defeito resento*se a suaapserçáo de ser a lagoa do- «MiguelBorges» porteuconte ao termo doAracaty e não ao das Russas.

Transcreverei aqui. os artigos 2"e 3.° da resolução provincial n.*,1*515 de 31 de Dezembro de 1872,que destdom a questão :

« Art. 2.°—A referida freguezia« (das Russas) se limitara com a do« Aracaty, pela3 seguintes divisões :« —do «cedro de Sant'Auua»—á« lagoa ae— Miguel Borges — , e« d'ahi ao—açude das Melancias—,« ficando esses lugares para a fre-« guszia das Russas,

« Art. 3.° — Os limites fixrdos« nos artigos antecedentes regulão« também a divit-ão dos respootivos« munici pios »

Já vô meu amigo que uão fui felizem sua refutação, e que somente poramor da verdade, e não para «prevê-nir os animes das autoridades supe-noras», tra'uu se do assumpto.

Essas autoridades hào de lôr ecomprehender aquella lei; e não ne-,ces-sitão, certamente, da acanhadaexposição feita no artige publicadopelo Cearem* com as vistas sómantede dar-.se conhecimento ao publicodas escandalosas violências n'elle re*feridas.

Fortaleza, 10 de Fevereiro de1875.

Jo&o Collares Sobreira Ginlfó.

Exposição provincial do Ceará.Pede-se encaricidamente ás Illmas.

câmaras municipaes da provincia, aoslllms. membros das commissões no-meadas em diversos pontos do inte-rior, para fazerem acquisição de pro-duetos inoustriaes, naturaes e agri-colas, e de obras d'arto, qujytem defigurar na mesma exposição, o poste-

'¦•""nente T \a **'

MELHOR EXEMPLAR ENCONTRADO

Page 4: N 16 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/235334/per235334_1875_00016.pdf · reproduzisse o faeto, que faz o objec to do citado officio. 2.* Secção. Portaria._0 presidente da provin-cia,

üONSTlTüigAu

7

...

capital, que ao nobarom no caso defigurar nas exposições aupruoitiidaa.

Fortaleza 1,- do fevereiro do 1875.O secretario da mesma,

//enrii/Ufl Thébenjo.3-10

ED1TAESJuizado «ie pax.

O padre Luiz Vieira da Costa Belga-do Perdigão, juiz de paz do 3.*anno do districto da capital poreleição pupular etc. etc.Faço saber a todos os intoressailup,

que tenho transferido aa audiênciasdeste juízo para os dias de segunda oquinta-feira de cada semana, no lugar do òustume, soado n'aquelles diosás 4 horas da tarde, o nestes ao meiodia.

E para que chegue ao conhocimcrito de todos mandei pássaro presente,que será affixado no lugar do costu*me e publicado peia imprensa.

Fortaleza, 9 de fevereiro do 1875.Eu Marcos Apolonio da Silva, es*

crivSo o escrovi.Padre Luiz Vieira da Cosia Delgado

Perdigão.

Instrucção publica.O Illm.' Sr. Dr. direetor geral da

nstiucçãü publica da provincia man-da fazer publico, para conhecimen-to dos interessados, que está em con-curso-por 60 dias, a contar desta Ja-ta, a cadeira do ensino primário dosexo masculino da povoação da Ju«baia, da comarca de Marauguape.

Secretaria da instrucção publicado Ceará, 3 de fevereiro de 1875.

Servindo'de secretario.J. B. de Sousa Forte.

De oriem do Sr. Dr. direetor geralda instrucção publica se faz publicoa quem interessar possa que está emconcurso por 60 dias, a contar destadata, a cadeira do ensino primário dosexo feminino da villa do Saboeiro,vaga p«ia aposentadoria da respectivaprofessora, D. Maria Linda Cavai-cante.

Secretaria da instrucção publica daprovincia do Coará, IV- de fevereirode 1875.

Servindo de secretario,João Baptisla de Sousa Forte.

Cantara municipal.De conformidade com as posturas

municipaes, far-se^ha correição, logoque findar o corrente mez, para verL

"""•- ficar si os estabelecimentos que sãoobrigados^ tirar licença acham-semunidos delia, e inpor-.se a compe-tente multa aos infractores.

Fortaleza, 5 de fevereiro de 1875*O fiscal,

Raymunio Antônio Cordeiro.

A câmara municipal d'esta cidademanda fttzer publico, que tendo no-meado, na fôrma da lei, ao cidadãoJoaquim Avelino Ferreira de Carvalho, para o cargo de aferidor de pesose medidas nesta mesma cidade, de-vem começar desde já, os trabalhosdas aferições em um dos comparti-mentos térreos da casa das sessões,diariamente, das 10 horas da manhãas 2 da tarde, com excepção dos do-miogos e dias santos.

Paço municipal da Fortaleza, 3 defevereiro de 1875,

Francisco Coelho da Fonseca,Presidente.

jvr* Juslino Francisco Xavier,

V' Vt% Secretario.

IM.ll110 Jlil

11 DO COUURNTK A\S 12 HORASDO DIA

NO ESTABELECIMENTODa Praça d Àisomblôa u. 47.

POR INTFRVENÇAO

AOENTESMS WS NEVES

Constaudo de um completo sorti"monto do molhados, o bem assim, aposse do quarto o aimcção. Tudoso-rá vondido ao correr do murtello paraliquidação.

do reclamar ao Sr. Leeko Bolmiro do-Sousa, quo os entregará.

0 djreotor do mez,Antônio dns Santos llraja Júnior.rc**-*ggj-3v

mm i JIÉ.¦ .^Ei?' V' mmM -au255G!J*5JuI?

n-\ao»*r~ ovo *-^-w 0115 t^mwIPSrS^S^n

LIIL1

ADVOGADO

O Dr. Joeé Avelino Gur*à gel do Amaral, centinúa com

kou escriptorio sito á ruaFormoza n 67, oudo ó en-contrado todos os dias úteisdas 10 horas da manhã ás 3da tardo.

Encarrega-so de qualquercausa nos tribunaee de l/o2.' entrnncia.

SüfilEDADK DRAMÁTICA

D1RECÇÀQ DO ARTISTA BRAGAsabbado' is de fevereiro m ms.

GRANDE SUCCéSSOÍ MARAVILHOSO ESPECTACULO 1wipwjj

DESPEZA DE 80U#000!

»"or intervenção do agente Santos NevesSEXTA FEIRA

12 do corrente ás 12 horas do dia,

RUA FORMOSAN. 16

Rosideucia do vice-cônsul doPeruo Illm. Sr. Tito

Antônio da RochaCONSTANDO

De uma bonita mobília compostade cadeiras, consolos, cadeiras debraços, ditas de balanço, espelhos,carteiras, guarda louça, guarda rou..pa, mesas, camas, commodas, quadros, um bom pianno, e muitos arti-gos para tso doméstico.

Vender so-ha tambom o oeguinte:1 terreno na rua do Livramento

com 32 palmos do freute, e fundoscorrespondentes a meio quarteirão,foreiro ao Sr. commendador Francis-co Coelho da Fonseca.

4 casas de taipa, cobertas de pa-lha na travessa da rua de S. Luiz nrua Leopoldina em terreno foreiro aoSr. major Carneiro.

1 casa de palha na rua de S. Luizjunto ao terreno do Sr. Manoel Pe-reira Valente, contíguo ao trilho quevai para o Cocô, terreno foreiro aocommeudador Francisco Coelho daFonseca.

1 terreno na rua Leopoldina com60 palmos do fronte, fundos meioquarteirão, foreiro ao Sr. major Car-neiro.

I dito cercado na mesma rua com72 palmos de frente e fundos de meioquarteirão com algumas madeiias,foreiro ao Sr. major Carneiro.

1 dito com 30 palmos, e fundosde meio quarteirão foreiro au Sr. major Carneiro.

1 dito com 20 palmos, meio quar*.teirâo, foreiro ao Sr. commendadorFrancisco Coelho da Fonseca.

1 terreno com 20 palmos, meioquarteirão, a margem da estrada deferro.

1 sorte de terras no Alto da Ma-deira em Cauhype.

1 casa de taipa na estrada de Mecejaoa.

Vende-se ha mais nessa oceasiãoo resto das dividas da massa do fi-uado João Evangelista, assim comodous cavallos pertencentes a mesma

"ahescào.Coques a pompadour.Ricos sintos da cores para se*,

nhoras. •Voltas do aljofar com brincos o aL

finetes de pedras,Ditas douradas com cruz de pe-

(Iras, o com cassolôtas.Grampos de madeperola.Idem dourados com plumas.Ricos pentes de tartaruga da moda.Botinas de eetim branco oara se-

nhoras.Idem de cores.Tudo recentemente chegado á ca-

sa deManoel Nunes de Mello & Filho.

2-3

massa.

Mathias Tristão Ma-doira, declara, para conhecimento dequem fôr interessado, que arrendoutodo o terreno que pertencia a seusfinados sogros, e que já tinha posse

Os abaixo assignadossócios liquidatarios da firma — Colla-res Irmão & C.* —estab decida u'estacidade, vem declarar ao publico e es»pecielmente ao commercio que, no*vameDte entre si, contrahirão sociedade commercial, a qual fará seu gi-ro sob a firma de —Antônio Collaros& Irmão — de que ambos farãouso.

Antônio Lourenço Collares.José Lourenço Coüares.2-3

Desapareceu uo dia2 do mez próximo passado do sitio doSr. Joào Roulino de Moura effi Batu**rito um burro cardão de tamanho re-guiar trndo o beiço inferior da boceacortpdo, cujo burro pertenceu até apouco ao Sr. Augusto Alexandre Cas-tello-Branco, quem pegar poderá en-tregar em Baturité ao Sr João Rou-lino de Moura e iresta capital aosabaixoB^ssignados, que será bem recomdensado,

Ceará, 3 de fevereiro de 1875.B J. Pereira & Comp/

FOGO* CAMBIANTES!

\\

Depois que a orchestra executai- uma das suas mais brilhantes- ou.,verturas, subirá a scena pela primeira vez n'esto tbeatro o importante dra-ma sacro, com transformações o machinismo, em 4 aetos e 9 quadros, in-

m

titulado:

LIBRAS STERL1NASBernardo José Pereiras &; Comp.'

teem para vender libras sterlinas.

(2-6)CEARA' GAZ MMPANf LIMITED.

O gerente desta companhia paraevitar qualquer duvida faz reimprimiras condições do supprimento de gaznas casas partii ulares.

1. • O registro e o canno do deriva,ção são alugados e pertencentes acompanhia.

2.' A conta di gaz consumido se-rá paga mensalmente, e no caso deatrazo por'mais.t'e doia mezes, a com-panhia poce retirar o registro, e sus-pender p fornecimento do gaz.

3.- Ós .empregados da companhiapoderão entrar no prédio para fazerem vida dos mesmos, como consta do

termo de arrendamento passado pela (qualquer concerto, exame nos apare-'" *••¦,* n^egmo para retirar o registro

"¦airamento das con

S. BENEDICTO,OU

1$ proeza tre J&tttana^PERSONAGENS

Antônio Colona, vice-rei da CFrei BenedictoSatan, anjo do malS. Miguel, anjo do bemCapitão Marcos, irmão de FieBarnabé, pescadorJoanna, sua mulherMestre Pedro, pescadorUm cegoUm meninoMagiBtradoGeovanyFrancinoUm camponez, menino).' frade2.' ditoUm officialPescadores, frades, fidalgos, i

Denominação il.v.TA pesca do diabo.2.' O homem resuscitado.3." A bachanal.4 A cruz.5. O golgotha,6.* A sombra,7.* O incêndio.8.' Os espeetror.9.* O Gloria a Deus 1 1 !

— i

O artista Braga tendo feito uma deta peça, que foi representada 60 vazes stros theatres do Império, e sempre.com ida-a ao illustrado povo cearense, como iaté hoje se tem rep esentado.

AVI!As pessoas, que encommendaram c

bueca^r .os .competentes bilhete no theatr

SOCIEDADE MElKffl PüKTD-È GIMA ¦

DOUS Bi FHI1I1M.Sondo mister encerrar as contas

d'esta sociedade em 31 do corrente;e achfcp.do-se alguns sócias em atra»so, rorça se-lhes que venham satis-fazer seus débitos, com a maior bre-vidade.

Chamo a attenção doa m-mm.*.» no.ra a9 eeo",;'"'

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po:aoiÇ ;trasede

MELHOR EXEMPLAR ENCONTRADO