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Nº 160 out-dez 2018 LA REVISTA DE LA PÁTRIA GRANDE

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Museo Interactivo Mirador, Chile

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Nº 160out-dez 2018

LA REVISTA DE LA PÁTRIA GRANDE

Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del PerúMuseu da Maré, Brasil

Museo Nacional de Antropología, México

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E d i t o r i a lMuseus: concepções e propostas

Com o tema Museus: concepções e propostas, chega às suas mãos, prezado leitor e prezada leitora, mais uma edição es-

pecial da Revista Novamerica. Trata-se do número 160 que tem como objetivos colocar em evidência diferentes concepções de museus, estabelecer relações entre essas diversas concepções e a construção de identidades, bem como analisar e compreender o papel social, educativo e cultural de diversos museus latino-a-mericanos e caribenhos.

É claro que não esgotamos, nesse espaço, a riqueza do patrimô-nio museológico que existe nos diversos países que compõem o nosso continente. Todavia, procuramos trazer exemplos signifi-cativos e que expressam uma pluralidade de propostas, sempre preocupadas em valorizar a história, a memória e, até mesmo, apontar para as nossas perspectivas futuras e do próprio planeta.

Viajando pelas coloridas páginas desta Revista vamos poder visitar diversos museus e experimentar o “contato” - mesmo que a distância - com variadas temáticas, além de “desfrutar” imagens de seus ricos acervos - mesmo que de forma breve ou exemplar. São museus que se dedicam, por exemplo, às pers-pectivas histórica e/ou antropológica e/ou arqueológica e/ou de valorização da memória como o Museu Histórico Nacional do Uruguai, o Museu Nacional da Colômbia, o Museu Nacional de Antropologia do México, o Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru e a Casa Museu Hermanas Miralba da República Dominicana. São museus de natureza comunitária, também denominados contra hegemônicos e /ou os chamados museus “vivos” como os Museus Comunitários de Córdoba na Argentina, os Centros de Ciências e Saberes implantados no Brasil, com o destaque para o Centro do Maranhão e o Museu Vivo do São Bento, considerado museu de percurso no Rio de Janeiro. Vamos poder, ainda, ampliar nossa uma viagem no tempo e no espaço, visitando o Museu da Imi-gração do Estado de São Paulo, o Museu do Amanhã do Rio de Janeiro, ambos no Brasil e o Museu de Tecidos Andinos na Bolívia. Ou nos “divertirmos” e aprender com a interatividade presente no Museu Interativo Mirador do Chile e no Museu do Futebol de São Paulo. Todos aqui citados são museus preocupados em criar espaços para vivências educativas e culturais, para além do entretenimento e do lazer.

Nesta edição uma homenagem especial ao Museu Nacional do Rio de Janeiro que, recentemente, foi destruído pelo fogo, servindo de alerta para a importância da existência de políticas públicas e dos respectivos aportes de recursos financeiros e humanos necessários à edificação, preservação e manutenção dos Museus - um patrimônio que não é apenas do local onde está sediado, mas de toda a humanidade.

Nesta edição o nosso reconhecimento e o nosso respeito pela instituição museus. Um reconhecimento e respeito que precisa ser incentivado, valorizado e incorporado por todos nós - go-vernos e sociedade civil -, na medida em que os museus são potentes instituições que expressam a memória e o processo de construção de nossas plurais identidades, como também apontam na direção de nossas perspectivas futuras.

Museos: concepciones y propuestas

Con el tema Museos: concepciones y propuestas, llega a sus manos, querido lector y querida lectora, una nueva edición

especial de la Revista Novamerica. Se trata del número 160, el cual tiene como objetivo poner en evidencia diferentes con-cepciones de museos, establecer relaciones entre esas diversas concepciones y la construcción de identidades, así como analizar y comprender el rol social, educativo y cultural de los distintos museos latinoamericanos y caribeños.

Evidentemente, en este espacio no agotamos la riqueza del patri-monio museológico que existe en los diversos países que compo-nen nuestro continente. Sin embargo, buscamos traer ejemplos significativos que expresan una pluralidad de propuestas, siempre preocupadas en valorar la historia, la memoria e, incluso, en apuntar hacia nuestras perspectivas futuras y del propio planeta.

Viajando por las coloridas páginas de la Revista, podremos visitar diversos museos y experimentar el “contacto” –aun a la distancia– con variadas temáticas, además de “disfrutar” imágenes de sus ricos acervos –aunque de manera breve o ejemplar. Son museos que se dedican, por ejemplo, a una perspectiva histórica y/o an-tropológica y/o arqueológica y/o de valoración de la memoria: el Museo Histórico Nacional de Uruguay, el Museo Nacional de Colombia, el Museo Nacional de Antropología de México, el Mu-seo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia de Perú y la Casa Museo Hermanas Mirabal de República Dominicana. Museos de naturaleza comunitaria, también denominados contra-hege-mónicos y/o museos “vivios”, tales como los Museos Comunitarios de Córdoba, en Argentina, los Centros de Ciencias y Saberes implantados en Brasil, destacándose el Centro do Maranhão y el Museo Vivo de São Bento, considerado un museo de itinerarios en Río de Janeiro. Podremos, además, ampliar nuestro viaje en el tiempo y en el espacio, al visitar el Museo de la Inmigración del Estado de San Pablo, el Museo del Mañana de Río de Janeiro, ambos en Brasil, y el Museo de Tejidos Andinos de Bolivia. Podre-mos “divertirnos” y aprender con la interactividad presente en el Musei Interactivo Mirador, de Chile y con el Museo del Fútbol, en San Pablo. Todos los museos citados tienen la preocupación de crear espacios para dar lugar a vivencias educativas y culturales, más allá del entretenimiento y la recreación.

En esta edición se hace un homenaje especial al Museo Nacional de Río de Janeiro que fue destruido por el fuego, recientemente, con lo cual sirvió de alerta sobre la importancia de tener políticas públicas y recursos financieros y humanos para la edificación, preservación y manutención de estas instituciones que son patrimonio, no solo del lugar en donde se sitúan, sino de toda la humanidad.

En la presente edición va nuestro reconocimiento y nuestro res-peto a la institución Museo. Un reconocimiento y un respeto que precisan ser incentivados, valorados e incorporados por todos nosotros –gobiernos y sociedad civil–, en la medida en que son potentes instituciones que expresan la memoria y el proceso de construcción de nuestras identidades plurales, además de apuntar hacia nuestras perspectivas futuras.

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Barbara CruzDoutoranda em Antropologia Social pelo PPGAS

Museu Nacional/UFRJ • Rio de Janeiro • [email protected]

Museu Nacional do Rio de Janeiro

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O Museu Nacional em sua estrutura impo-nente mesmo depois do incêndio de proporções catastróficas ocorrido em 2 de setembro de 2018, ativa memórias afetivas para muita gente. Loca-lizado na quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão, sempre foi referência para a população trazida pelas linhas de trem e metrô que passam em frente. Por este motivo, as visitas diárias de es-tudantes e as tardes de lazer no parque marcaram a infância de muitos moradores do Rio de Janeiro e seus tantos visitantes. Nesse fluxo, consiste muito frequentemente no primeiro contato de boa parte da população com o universo dos museus, da ciên-cia e da diversidade cultural.

Fundado em 1818 por Dom João VI, é a instituição científica mais antiga do país e tornou-se o maior museu de história natural e antropologia da Améri-ca Latina. Sua vocação para a pesquisa se acentuou

Caminhos de existência

com a incorporação à antiga Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro). Inicialmente localizado na região central do Rio, foi transferido em 1892 para sua atual sede no Paço de São Cristóvão. O palácio, tombado pelo IPHAN, foi morada da família real e palco de mo-mentos marcantes da história brasileira. Na linha dos museus de “História Natural”, as coleções do Museu Nacional buscavam retratar a variedade da experiência humana em suas múltiplas dimen-sões. Não há como ignorar que, enquanto espaços ligados diretamente aos processos de formação dos estados nacionais e suas frentes de expansão, tais instituições são verdadeiros testemunhos dos processos de violência colonizadora. Nesse senti-do, os acervos são também expressão de relações violentas, seja nos processos de aquisição forçada de objetos pertencentes a outros povos, seja, como bem apontou Karine Narahara, na forma como tais

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museus frequentemente exibiam de forma exoti-cizante os chamados “povos primitivos” - “aqueles que estavam sendo subjugados e assassinados pelo aparato imperial-colonial”, sendo registro do nosso processo civilizatório em sua complexidade.

No entanto, ver todo aquele complexo queimar não reduz suas dimensões de violência e consiste, de certa forma, em uma atualização desta mesma violência. O acervo composto por cerca de 20 milhões de elementos vinha, em particular nos últimos anos, sendo palco de outras formas de rela-ção com o que ali estava armazenado. Professores, técnicos, alunos e pesquisadores vem propondo um intercâmbio frutífero entre o acervo, a produção científica e a comunidade interessada - com arti-culações para pensar as formas de exibição, nego-ciações para acesso, ou, nas palavras do diretor do Departamento de Antropologia, Edmundo Pereira, de recomposição de relações. Soma-se a isso de maneira significativa a abertura proporcionada pelas ações afirmativas que fomentou a formação de pesquisadores negros e indígenas. Nesse senti-do, boa parte destas questões vinha encontrando novos caminhos de abordagem, na construção de um espaço que, sem negar sua herança colonial, abria-se para enfrentar as feridas e efetivar novas formas de composição e relação com o acervo.

Para além disso, o Museu Nacional é uma insti-tuição que desde sua fundação compõe acervo museológico, acesso à educação, popularização da ciência, intercâmbio acadêmico e produção de conhecimento de ponta. Assim, uma série de atividades organizadas através da Seção de Assis-tência ao Ensino com a participação de graduandos promove uma abertura sobretudo aos estudantes da educação básica de modo a fomentar o interes-se pelo conhecimento científico. De outra parte, fazem parte do complexo do Museu Nacional seis programas de pós-graduação: Antropologia So-cial, Arqueologia, Botânica, Linguística e Línguas

Indígenas, Geociências e Zoologia, além de cursos de especialização lato sensu e cursos abertos ao público. É, portanto, um lugar que se propõe a relacionar acervo museológico, educação básica e pós-graduações de excelência internacional e respeitadas em círculos científicos de ponta, de tal modo que um polo inevitavelmente afeta o outro.

Nos seus 200 anos de existência, portanto, o Museu Nacional logrou formar técnicos e pesquisadores com uma enorme bagagem de experiência que deve estar no centro dos caminhos a serem segui-dos após o marco que foi o incêndio que devastou boa parte de seu acervo. Tendo em vista que as instituições são, sobretudo, as pessoas que as compõem, o Museu continua existindo, ainda que com incontáveis desafios pela frente. A força do seu caminho está, portanto, justamente na potente composição de pluralidades que de algum modo sempre o marcou.

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Cruz, Barbara. 2018. Resistência e memória na destruição do Museu Nacional. Site Alma Preta. Disponível em: https://www.almapreta.com/editorias/realidade/resistencia-e-memoria-na-destruicao-do-museu-nacional

Narahara, Karine. 2018. Nos roubaram uma segunda vez: so-bre as cinzas do Museu Nacional. Site Alma Preta. Disponível em: https://www.almapreta.com/editorias/o-quilombo/nos-roubaram-uma-segunda-vez-sobre-as-cinzas-do-museu-nacional

Pires, Débora de Oliveira (org). 2017. 200 anos do Museu Nacional. 1. ed. – Rio de Janeiro: Associação Amigos do Museu Nacional.

Publica, Agência de Jornalismo Investigativo. 2018. Entrevista com Edmundo Pereira e Antonio Carlos de Souza Lima. Disponível em: https://apublica.org/2018/09/falar-do-museu-nacional-e-falar-dos-povos-indigenas-da-historia-do-brasil/

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Museos comunitarios: concepciones innovadorasCarlos Alfredo Ferreyra Bertone • Argentina

Sumário

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Museu do Amanhã: uma viagem no tempo e no espaçoAdélia Maria Nehme Simão e Koff • Brasil

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Museo Interactivo Mirador: Una invitación al asombroNelson Soza Montiel • Chile

pág, 38

Museo Nacional de Colombia: identidad y memoriaSonia Walkiria Arévalo, Andrea G. Pineda, Luis E. Guzmán Pineda, Diana C. Peña, Luz M. Puerto y Alejandro Zárate • Colombia

pág, 18

Museo de textiles andinos bolivianos María Luz Mardesich Pérez • Bolivia

pág, 22

Centros de Ciências e Saberes: a criação de ‘museus vivos’ Patrícia Maria Portela Nunes e Cristina da Costa Bezerra • Brasil

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Museu do Futebol: uma experiência em educaçãoLeonel Kaz • Brasil

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Museo Nacional de Antropología de MéxicoAlejandro Reyes • México

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Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del PerúCarina Moreno • Perú

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Casa Museo Hermanas MirabalLinabel González Duarte • República Dominicana

pág, 42

Identidades migrantes no Museu da Imigração de São PauloMariana Esteves Martins • Brasil

pág, 52

Museus contra hegemônicos no Rio de JaneiroHelena Maria Marques Araújo • Brasil

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Percursos do Museu Vivo do São BentoMaria da Consolação Lucinda • Brasil

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Museo Histórico Nacional de MontevideoMary Larrosa • Uruguay

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Carlos Alfredo Ferreyra Bertone

Licenciado en Historia por la Universidad Nacional de Córdoba (Argentina), Diplomado en Gestión Cultural, Patrimonio y Turismo por el Instituto Universitario Ortega y Gasset

(Buenos Aires, Argentina) y Máster en Museología por la Universidad de Valladolid (España). Actualmente está cursando el Doctorado en Historia en la Universidad Nacional de Córdoba.

Es docente universitario en la Universidad Nacional de La Rioja (Argentina). Desde 2018, es Director por concurso del Museo Jesuítico Nacional de Jesús María (Patrimonio Mundial)

[email protected]órdoba • Argentina

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D esde hace dos décadas se viene desarro-

llando un fenómeno muy alentador en el tercio norte de la Provincia de Córdoba, en el centro de Argentina: la creación de numerosos museos comunitarios. En general, uno en cada una de las localidades, poblaciones y ciudades.

Sabemos que hoy en día los museos orbitan en torno a un nuevo paradigma: ya no se trata de ins-tituciones puramente patrimoniales, ni científicas, ni culturales, sino que se asumen como unidades de información, ya que al igual que los archivos y las bibliotecas, resguardan no solo patrimonio sino información de calidad y empíricamente comprobable.

Sabemos que los museos son centros de adminis-tración de información basada en objetos, obras de artes y especímenes tridimensionales, originales y auténticos, y que la principal responsabilidad del museo es la conservación de esos bienes para toda la eternidad y para toda la comunidad.

La mexicana Gatica Porcayo1 nos recuerda que, además, “los museos son espacios de materializa-ción y difusión de la ciencia. Es Delgado Cordero2 quien al considerar al museo –junto a las bibliote-cas y los archivos– como unidades de información que contienen datos de alta calidad, en tanto que resguardan una riqueza patrimonial única que lo destacan entre las otras entidades, da en la tecla en cuanto a la ventaja comparativa del museo y de los centros patrimoniales: contienen bienes únicos, de calidad y certificables.

El museo en el centro del campo cultural

Para comenzar a entender a los museos comuni-tarios, empezamos afirmando junto a Luis Gerardo Morales Moreno3 que la museología viene desa-rrollando nuevos conceptos que ubican al museo en el centro del campo cultural, como entidades dinámicas, abiertas, democráticas, accesibles y rupturistas; dentro de la diversidad y riqueza de la museología, hay una especialidad que es la que hoy nos interesa: la museología comunitaria.

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Los museos comunitarios buscan el desarrollo local, la elevación de la autoestima social, aumentar la visibilidad de la localidad, construir identidad y pro-mover el arraigo. Los pueblos toman así dimensión y conciencia de su herencia cultural, haciendo tras-cender lo que antes eran identidades inmanentes.

Por ello se han creado (y varios se están creando en estos momentos) entidades basadas en el con-cepto de “museos de identidad” que tan felizmente crearon los colegas Pilar Caldera de Castro y otros en Extremadura, España4.

En este sentido, en la región norte de Córdoba se han creado museos que articulan los deseos y expectativas de las comunidades con los planteos teóricos y las innovaciones tecnológicas y exposi-tivas que proponen los museólogos que trabajan en la región. Son museos que nacen después de un largo proceso de reflexión, investigación, debate y autocrítica comunitaria; son museos que recuperan las materialidades y las tramas de significados y significantes, como así también los saberes, las costumbres y las tradiciones.

Museos con protagonismo local

Entre los nuevos museos que aparecieron –y al-gunos que se están creando en estos momentos–, podemos citar los siguientes:

• Museo Regional de la Colonización Piamontesa en Colonia Marina: un museo campesino, ubicado en una localidad y en una región donde la gran mayoría de la población tiene ancestros del norte de Italia y que llegaron a esa zona a fines del siglo XIX con la gran inmigración.

• Museo Histórico Municipal “San José-Estación Balnearia”: es una entidad que relata en sus salas la historia de una comunidad muy vinculada al desarrollo ferroviario y que sufrió las consecuencias de las políticas de cierre y clausuras de ramales en Argentina, por lo que es un museo que obliga a repensarnos como país, no solo como comunidad.

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• Museo Regional de Tradiciones Populares del Norte de Córdoba en Las Arrias: conocido como el museo del carbón y del arrope, recupera los saberes popu-lares en torno a esas dos producciones forestales de zona olvidada y marginalizada.

• Museo Comunal de la Democracia de Plaza de Mercedes: el primer y hasta ahora el único museo de perfil netamente político de la provincia de Córdoba. En él se repasa la historia de la tragedia política-electoral ocurrida en 1935 en la localidad, tragedia que cambió la historia de la provincia en la primera mitad del siglo XX.

• Museo Municipal de Capilla del Carmen: conocido como el museo del camino y del río, ya que relata la historia del Camino Real de Córdoba a Santa Fe (con todo lo que implicaba de comunicaciones y movimiento de mercancías, personas, ideas y milicias entre los siglos XVI y XIX) y repasa la for-mación y características del río Xanaes, uno de los más importantes de la provincia. Es un museo

del territorio, entendido como espacio donde las personas desarrollan su vida, crean, tienen sueños y expectativas y se ven condicionados por el medio ambiente.

• Museo Regional del Cabrito y las Artesanías de Quilino: otro museo que busca rescatar los saberes populares en torno a producciones regionales pero que están en extinción. A la vez se trata de un mu-seo de planta nueva, lo que permitirá desarrollar una museografía interesante y novedosa.

• Museo Comunal “Camino de las Tropas” de La Pos-ta: otro museo de identidad, un museo comunitario que busca rescatar la historia del famoso camino que unía el centro de la provincia de Córdoba con el sur de Santiago del Estero, camino que fuera conocido por el importante tráfico de milicias y soldados que participaron de las guerras de la independencia del Río de la Plata y de las infaustas guerras civiles argentinas; luego fue un camino de intercambio comercial entre los humildes habi-

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1 http://www.conacytprensa.mx/index.php/sociedad/museos/19496-museos-centros-ciencia-espacios-educacion-debate (consultado el 28 de julio de 2018)

2 DELGADO CORDERO, Mercy: “El museo como unidad de información”; en Infotecarios, 10 de julio de 2015, disponible en http://www.infotecarios.com/el-museo-como-unidad-de-informacion-firmasinvitadas/

3 MORALES MORENO, Luis Gerardo: “La mediación cultural del museo”; en Tendencias de la Museología en América Latina. Articulaciones, horizontes, diseminaciones; ENCYRM-INAH; México; 2015; pp-120-132.

4 PH. Revista del Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico; N° 45; octubre de 2003; p.8-9. CALDERA DE CASTRO, Pilar: “La Red de Museos de Extremadura”; Revista de Museología; N° 32; 2005. También: https://www.ankulegi.org/wp-content/uploads/2012/03/0305Delgado-Mendez.pdf (consultado el 27 de julio de 2018); https://es.wikipedia.org/wiki/Museos_de_Identidad_de_Extremadura (consultado el 27 de julio de 2018); http://www.europapress.es/extremadura/noticia-red-museos-identidad-centros-interpretacion-extremadura-contara-final-legislatura-30-unidades-20061201121058.html (consultado el 27 de julio de 2018).

tantes del norte cordobés y las plazas comerciales donde vendían sus productos.

• Museo Rural Regional de Río Primero: ubicado en una localidad que tiene como característica funda-mental no solo la agricultura extensiva de explo-tación capitalista, sino que conserva innumerables chacras de cultivo de hortalizas, verduras y frutales, lo que generó un tipo social particular: “el huertero” que desarrolló formas de explotación y por lo tanto herramientas e implementos particulares que son hoy expuestos en ese particular museo.

A estos museos debemos agregar los centros de interpretación y parques temáticos que se están creando en dichas comunidades, algunos de ellos ya funcionando, otros con proyectos en desarrollo. Cabe citar los casos del Centro de Interpretación de Laguna del Plata en La Para; el Parque Pleistocénico de la Región de Ansenuza, también en La Para; el Museo de Sitio del Gran Hotel Viena en Miramar de Ansenuza; el Centro de Interpretación de la Natu-raleza del Chaco Árido en Cañada de Luque; o las reservas de relictosflorifaunísticos con senderos de interpretación como son los existentes en Laguna del Plata, en Cañada de Luque o en Las Peñas.

La variedad y riqueza de la museología comunita-ria, su potencial como factor de desarrollo local y la trascendencia que tiene para las comunidades, hace de esta rama de la museología una herramien-ta para la construcción coral, colectiva, horizontal, de las identidades locales, amenazadas por la globalidad y los estereotipos.

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Adélia Maria Nehme Simão e Koff

Licenciada em Português e Literaturas Brasileira e Portuguesa. Mestre e Doutora em Educação. Atualmente é Coordenadora e/ou Supervisora Editorial de revistas e livros relacionados

a diferentes áreas temáticas e públicos. Faz consultoria técnico-pedagógica a entidades públicas e privadas que atuam nas áreas de Educação e Cultura.

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Museu do Amanhã: uma Viagem no Tempo e no Espaço1

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“O amanhã é hoje e hoje é o lugar da ação”

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Janeiro, ancorado no Píer Mauá e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o Museu do Amanhã surge como um museu científico, que se dedica a examinar o passado, apresentar as tendências do presente e a explorar e projetar as possibilidades de construção do futuro, por um período de 50 anos, a partir das perspectivas de sustentabilidade e convivência.

Inaugurado em 19 de dezembro de 2015, o Museu do Amanhã é símbolo do renascimento de uma área de cinco milhões de metros quadrados, parte da história do Rio e que durante muito tempo ficou abandonada. Foi projetado para deixar visível seus históricos e ilustres vizinhos como o Mosteiro de São Bento, O Edifício A Noite - primeiro arranha-céu da América Latina -, a sede da Rádio Nacional, o Museu de Arte do Rio (MAR), além da Pedra do Sal - tombada como Patrimônio Histórico e Religioso e onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos -, o Porto do Rio, o bairro da Gam-boa - berço do samba - e a fortaleza da Conceição.

Faz parte de sua concepção o desafio de unir a cidade, valorizando sua origem, sua história e o

papel que cada um de nós tem e todos nós temos hoje e no horizonte das próximas cinco décadas. Sua proposta: tornar o Rio um lugar mais integrado com um espaço público mais generoso.

Seu belíssimo e criativo edifício, inspirado nas bromélias do Jardim Botânico, se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade presente em vários elementos de sua construção. Por exemplo, no melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes no seu entorno como a água da Baía de Guanabara que é captada para abastecer tanto o espelho d’água que “enfeita” sua área externa, como seu sistema de refrigeração. Em um gesto simbólico, depois de usada na climatização, a água é devolvida ao mar. Outro exemplo está na existência de grandes estruturas de aço que servem de base para as placas de captação de energia solar que, ao longo do dia, se movimentam como asas para acompanhar o posicionamento do sol. Valoriza também a entrada de luz natural e o paisagismo realizado com a utilização de espécies nativas e de restinga, ressaltando a vegetação típica da região costeira da cidade. Com formato longitudinal, o Museu do Amanhã parece estar flutuando sobre o píer como enfatizou o arquiteto seu criador.

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Como um equipamento da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de janeiro, a presença do Museu do Amanhã traz, para a nossa cidade e pela primeira vez, o conceito de museu expe-riencial. Seu conteúdo é apresentado de forma sensorial e interativa, além de ser conduzido por uma narrativa. A experiência que ele promove nos permite viver um encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade.

Receptor e disseminador de reflexões elaboradas no campo da ciência, espaço aberto para o debate científico, a “viagem” que o Museu do Amanhã proporciona pelos seus diversos espaços, áreas e atividades cria possibilidades para reflexão e análise sobre que consequências terão, para as futuras gerações, a nossa maneira de viver hoje. Explorando muito mais perguntas do que respos-tas e, portanto, sugerindo uma abordagem de exploração e interrogação, nos incentiva a refletir sobre o amanhã que queremos ou quais as nossas possibilidades de construção do futuro, a partir das escolhas que estamos fazendo aqui e agora, segundo uma perspectiva de convivência com o planeta e entre nós mesmos.

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Explora seis grandes tendências para as próximas cinco décadas: mudanças climáticas, alteração da biodiversidade, crescimento da população e da longevidade, maior integração e diferenciação de culturas, avanço de tecnologias e expansão do conhecimento.

Sua exposição principal - com experiências intera-tivas e ambientes imersivos - tem como objetivo transformar o conteúdo científico em uma expe-riência poética, lúdica e envolvente, combinando instalações, audiovisuais e atividades interativas. Sua narrativa se divide em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós.

Caminhando pelos diversos “ambientes da expo-sição principal, o visitante faz uma viagem pela “dimensão humana inserida no Universo; entende o funcionamento da Terra, dos ecossistemas e do pensamento; dimensiona o impacto da atividade humana no planeta; percebe como se desenvolvem as tendências para os próximos 50 anos e como as ações geram reações. Ao final, tem um momento de reflexão e volta ao “hoje” renovado”.

A experiência expositiva do museu se dá também por meio do Laboratório de Atividades do Amanhã, espaço dedicado à inovação e experimentação que promove ações ligadas à tecnologia, ciência e arte e do Observatório do Amanhã, que apresenta

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1 Este texto foi editado tendo como fontes de consulta os documentos disponibilizados pela Assessoria de Imprensa/Setor de Comunicação e o site do Museu do Amanhã. https://museudoamanha.org.br

2 Soft Power é uma expressão usada na teoria das relações internacionais para descrever a habilidade para influenciar indiretamente o comportamento ou interesses de outros por meios culturais ou ideológicos, como a gastronomia para França e Itália, e o cinema para os EUA, por exemplo. O termo foi usado pela primeira vez pelo professor de Harvard Joseph Nye, no final dos anos 1980.

dados e análises das últimas pesquisas científicas e tecnológicas sobre temas relacionados ao museu.

No dia 28 setembro de 2018, o Museu do Amanhã conquistou, em Londres, o Leading Culture Destina-tions Awards 2018 (LCD Awards), prêmio britânico considerado o “Oscar dos Museus”, uma vez que é o maior prêmio internacional concedido a insti-tuições, organizações artísticas e cidades que se tornaram destinos culturais.

Já tendo sido reconhecido, em 2016, como o “Me-lhor Novo Museu do Ano das Américas e Caribe”, desta vez o museu carioca foi destaque na cate-goria “Melhor Organização Cultural do Ano para promoção de Soft Power2”, superando concorrentes de peso como o Louvre de Abu Dhabi e o Museu de Vancouver.

As palavras de Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã, durante a cerimônia de pre-miação expressam o significado que tal conquista representa: Este é um importante reconhecimento não só para o Museu do Amanhã, mas para o Rio de Janeiro e para o nosso país. A premiação numa cate-goria tão importante como a de melhor organização cultural do mundo pela capacidade de provocar, en-gajar e influenciar positivamente a sociedade, ratifica nosso propósito de promover uma melhor relação com o nosso planeta e uma melhor convivência entre nós. Especificamente neste momento conturbado, de muita disputa e ódio entre extremos, num momento importante para o Brasil. Esta é a nossa contribuição para a promoção da cultura e do conhecimento científico, como instrumentos fundamentais para o amanhã que desejamos.

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Museo de Textiles Andinos Bolivianos1

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María Luz Mardesich Pérez

Máster en Formación Docente e Innovación Educativa. Coordinadora Académica de la Fundación “Sedes Sapientiae” y docente investigadora.

[email protected] Paz • Bolivia

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W aldo Jordán Zelaya2, antropólogo de

profesión, motivado por la riqueza cultural de los tejidos de Bolivia, hacia los años ’70 inicia una etapa de exploración por toda la región andina con el propósito de recoger historia y sentido al trabajo de muchos hombres y mujeres que hicieron del tejido un arte por su colorido, diversidad y técnica con un simbolismo admirable. Después de varios años de recorrido por Charazani y Apolobamba (La Paz), en el norte, hasta los Lípez y los Chichas (Potosí), en el sur del país, y de haber logrado recolectar prendas auténticas de tejido, inicia en 1979 exposiciones temporales. Su trabajo de varios años es reconocido con la Condecoración “Pedro Domingo Murillo”, en el grado de Honor Cívico, por la Honorable Alcaldía Municipal de La Paz.

En este contexto de búsqueda, de exploración, de investigación sostenida, se implementa el Museo de Textiles Andinos Bolivianos (MUTAB) en la zona de Miraflores de la ciudad de La Paz. El mismo es, hasta la fecha, el único en Bolivia dedicado al arte textil de los pueblos originarios de los Andes.

El Museo tiene como Misión: • La investigación y el estudio del tejido tradicio-nal andino buscando descubrir y conocer el Arte Mayor de los Andes.• El acopio y registro de datos etnográficos vin-culados al tejido y su relación con la vida de los pueblos.

• El rescate y la conservación de piezas e indumen-tarias, preservándolas para futuras generaciones.• La difusión de los resultados de las investigacio-nes y estudios para lograr procesos de aprendizajes que permitan apreciar las expresiones de los pue-blos andinos plasmadas en los textiles. • La organización y montaje de exhibiciones y muestras que permitan apreciar la amplia variedad y riqueza del textil tradicional de los Andes bolivianos.

A partir de la definición de la identidad del MUTAB, cada vez se va diversificando su accionar con nue-vos espacios que revelan de por sí la inigualable calidad de cada una de las piezas que se exhiben.

La exposición se inicia mostrando la tradicional “mesa dulce” para la Pachamama3. En los Andes bolivianos no hay labor que se inicie sin haber dado gracias y ofrendado a la madre tierra; hasta hace más de 500 años se le ofrecían tejidos, hoy se le brindan dulces y golosinas con fibras en colores na-turales y teñidas que envuelven los sullus –fetos– de llamas, antes de iniciar el largo proceso del tejido.La muestra permite conocer el proceso del tejido: hilado, torcido, teñido, que recupera tintes natura-

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les, así como la disposición de telares tradicionales que se mantienen desde hace miles de años.

Los textiles y la indumentaria tradicional de los pue-blos originarios en los Andes conservan atuendos, formas y diseños que recuperan expresiones cul-turales de distintas épocas históricas: pre-incaica, incaica, colonial y contemporánea.

Asimismo, se puede apreciar que el tejido expresa la identidad comunitaria y personal de cada época, pues la comunidad asume un color predominante para identificarse y diferenciarse de otros grupos representando características del contexto como la flora y la fauna, o las emociones de la persona. Los estilos textiles en Los Andes muestran una amplia variedad de formas, colores, iconografía y técnica, que permite a hombres y mujeres expresar su cosmovisión, la relación que establecen con su medio ambiente y la ritualidad de sus espacios y momentos rituales.

La Exposición Permanente del MUTAB está dividida en dos plantas y en 8 Salas, además de la Sala In-troductoria. A partir de la Sala 2 inicia un viaje por los departamentos de La Paz, Oruro, Cochabamba, Potosí y Chuquisaca que permite descubrir la magia detrás del arte textil andino boliviano.

En la muestra se pueden apreciar las llicllas4 y los aqsus5 de las mujeres; los unkus6, los qapachos7 y las yaqollas8 de los varones. Es posible conocer

los mensajes milenarios que se han inscrito y se inscriben en los telares.

La diversificación de su accionar también implica la implementación de tres programas: • Kallay Manta, en lenguaje kallawaya, significa “lo auténtico”, cuyo propósito es preservar el auténtico tejido andino boliviano, sus técnicas, iconografía, fibras y tintes naturales que no produzcan daño al medio ambiente, así como la capacidad de mostrar la cosmovisión de las tejedoras y sus pueblos. Otra forma de concretar el programa es a través del Qhatu (tienda) del MUTAB. Es justamente un espacio destinado para que los artistas-tejedores puedan conseguir ingresos sostenibles a través del comercio justo y que les permitan contribuir al desarrollo de las comunidades andinas. • Sekakuna, que significa “aprender” en lengua Kallawaya. El propósito de este programa es rea-lizar acciones pedagógicas de aula abierta que posibiliten a niñas, niños y jóvenes bolivianos valorar las expresiones textiles, descubrir al tejido, su significado, su valor y su posición emblemática en la historia y en la cultura de Bolivia. • Pasantías surge para dar la oportunidad a jóve-nes de distintas instituciones educativas y de dife-rentes carreras que puedan aportar a la institución y al mismo tiempo formarse en diferentes áreas de trabajo. Los pasantes del MUTAB reciben capacita-ción específica en temática textil, en varios idiomas, y al mismo tiempo se les provee de conocimiento en las áreas de Museología y Museografía.

No cabe duda de que se trata de un museo con un valor artístico singular y que hace mérito por sí solo en el bagaje cultural boliviano.

1 El artículo fue escrito sobre la base de la información proporcionada en el Press Kit – 2018 del mismo museo.

2 Ex presidente de ACIT-Bolivia.

3 Pachamama en lengua quechua significa Madre tierra.

4 Lliclla es una manta tejida que llevan las mujeres en los Andes peruanos con múltiples usos. Suele ser muy colorida con motivos, patrones, tamaños y colores.

5 El aqsu es una prenda tejida con lana de camélido de forma rectangular, que se usaba para envolver el cuerpo desnudo de la mujer.

6 El unku es una túnica andina hecha en cumbi o tejido fino. Fue la prenda por excelencia de los soberanos, personeros importantes y el ejército.

7 Se denomina qapacho a un recipiente similar a la espuerta, fabricado con junco, mimbre, cuero, etc., que puede ser utilizado para diferentes propósitos.

8 Yacolla es una manta que se echaban sobre los hombros los indígenas de Los Andes.

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Patrícia Maria Portela NunesAntropóloga de formação, pesquisadora do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia

(PNCSA) e do Projeto Centro de Ciências e Saberes, professora do Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia e do Departamento em Ciências Sociais,

Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Cristina da Costa BezerraGraduada em Ciências Sociais e Mestranda do Programa de Pós-Cartografia Social e Política

da Amazônia pela Universidade Estadual do Maranhão, pesquisadora do Projeto Centro de Ciências e Saberes e integrante do Grupo de Estudos Socioeconômicos da Amazônia - GESEA

[email protected]

Centros de Ciências e Saberes: a Criação de ‘Museus Vivos’

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I niciativas recentes de criação de pequenos

museus comunitários ou dos chamados “centro de ciências e saberes” têm reunido uma grande variedade de artefatos referidos à construção da memória de diferentes unidades sociais, desig-nadas povos e comunidades tradicionais, e nos convida a pensar sobre uma nova modalidade de “coleção” que apresenta certa dissonância com a ideia de “cultural material” que tão bem orientou

o chamado “colecionismo”, hegemônico no século XIX. Pesquisadores do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia (PNCSA) têm acompanhado desde 2013, de forma sistemática, um conjunto iniciativas de criação desses museus através da execução do “Projeto Centro de Ciências e Sabe-res: experiências de criação de ‘museus vivos’ na afirmação de saberes e fazeres representativos dos povos e comunidades tradicionais”1

A organização dessas “novas coleções” por mem-bros de unidades sociais autodesignados “povos” e/ou “comunidades tradicionais” deu ensejo à Exposi-ção Temporária “Saberes Tradicionais e Etnografia”2, ocorrida entre abril e maio de 2016, na Casa do Maranhão, antiga alfândega, localizada no centro de São Luís. Resultado das práticas de pesquisa efetuadas em povos e comunidades tradicionais por pesquisadores do PNCSA, tal exposição reuniu um conjunto de acervos representativos de treze si-tuações sociais3 referidas a processos de afirmação identitária e a atos de resistência face a diferentes situações de conflito social. Dentre estas, acompa-nhamos seis situações através das atividades de pesquisa efetuadas no âmbito do Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia.

A primeira delas é referida ao Museu Casa Branca, localizado no Assentamento Vila Conceição, sendo uma iniciativa dos pequenos agricultores assen-tados e quebradeiras de coco babaçu ligadas à

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“regional de Imperatriz” no âmbito do Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB); a se-gunda experiência refere-se ao “Centro de Ciência e Saberes Mãe Anica”, localizado na comunidade quilombola de Canelatiua e representativa das comunidades quilombolas atingidas pela base espacial de Alcântara numa inciativa de membros do Movimentos dos Atingidos pela Base Espacial (MABE); e a terceira ao Centro de Ciências e Saberes Quilombola Apolônio Machado Aires, localizado na Associação de Moradores do Bairro Novo, em Penal-va; sendo resultado das ações de mobilização dos quilombolas de Enseada da Mata, Formoso e Sansa-pé. Estas duas últimas experiências constituíam-se em aspirações de criação de museus, que foram inaugurados em 2016 e 2017, respectivamente. As atividades de pesquisa de campo resultaram em desdobramentos e assistiu-se ao início de outras ações dirigidas a processos de estruturação de outros acervos referidos aos autodesignados qui-lombolas de Camaputiua e aos povos Tremembé da Raposa e Tenetehara/Guajajara.

A organização desta primeira exposição etnográ-fica, em maio de 2016, levou os pesquisadores do PNCSA a realizar uma variedade de atividades de pesquisa com o intuito de reunir, sistematizar e

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organizar um conjunto variado de artefatos pro-venientes das diferentes unidades sociais. Exigiu, ainda, a montagem de banners direcionados a uma sistematização de excertos de entrevistas e fotografias com o propósito de apresentar as si-tuações sociais relativas a cada situação empírica; assim como foi necessário organizar os artefatos em expositores e montras, cotejando-os às fichas catalográficas elaboradas em ação conjunta com aqueles agentes sociais membros das unidades sociais, que dispõem de critérios de competência e saber específicos.

O desafio de buscar refletir sobre as inflexões que tais ações de musealização implicam exigiu dos pesquisadores algo para além das preocupações museológicas que orientam a montagem de ex-posições em museus convencionais. As práticas de pesquisa efetuadas colocaram os pesquisadores do PNCSA em confronto com situações sociais que soam como indissociáveis das iniciativas de criação desses pequenos museus comunitários. Os esforços da descrição etnográfica foram realizados na inter-locução estabelecida com múltiplos agentes sociais que contribuíram à descrição ao promover visitas a ruínas de antigos engenhos, às chamadas “casas de

forno” das comunidades, a oficinas de construção de embarcações, de confecções de artefatos feitos com palhas de palmáceas - a exemplo das palmei-ras de babaçu e buriti -, ou ainda a oficinas referidas ao trato com algodão para confecção de redes de dormir, aos quintas de casas referidas a unidades de trabalho familiar, a áreas de portos, a participa-ção em cerimônias rituais, como a chamada ‘cura’, a aposentos destinados às chamadas “consultas”, a visitas a associações comunitárias de diferentes tipos, seja ainda levando-nos a incluir na descrição narrativas míticas que nos forçam a relativizar as oposições entre as dimensões simbólica e material. As ações de criação destes centros de saberes suge-rem inclusive um posicionamento refratário face a atos e práticas de intervenção social, associados à lógica colonial, a exemplo da implantação de uma base de lançamento de foguetes ou das ações de cerceamento dos campos naturais em territórios quilombolas, ou devastação de florestas e de áreas de plantios referidos a chamada agricultura familiar para plantação de soja e eucalipto, dentre outras ações de intervenção.

A noção de ‘museu vivo’ acionado no âmbito destas iniciativas parece ressaltar que os critérios de sele-

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1 Projeto este que obteve financiamento do CNPq, através de sua submissão à chamada MCTI/CNPq/SECIS n º 85/2013 e foi executado através de um convênio estabelecido entre diferentes instituições de ensino e pesquisa: a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA).

2 A esse respeito consultar a publicação: Almeida e Oliveira (org.) Museus indígenas e quilombolas: centro de ciências e saberes. Manaus: UEA Edições/PNCSA, 2017.

3 As identidades autodefinidas relativas aos povos e comunidades tradicionais partícipes dessa Exposição foram: quilombolas de Alcântara, MA; Quilombolas do Rio Andirá, Barreirinhas, AM; Comunidades Remanescente de Quilombo, Cachoeira Porteira, PA; Quilombolas de Camaputia, MA; Quilombolas Enseada da Mata, Formoso e San Sapé, MA; Pequenos Agricultores Assentados, Imperatriz, MA; Ribeirinhos do Jauaperi, AM, RR; Povo Juruna, MT; Povo Kokama, AM; Povo Matis, AM; Povos SateréMawé e Tikuna, AM; Povo Tenetehara/Guajajara, MA; Povo Tremembé MA.

ção dos artefatos distanciam-se do colecionismo, enquanto método científico, já que “observação”, “coleta” e “atos de classificação cientificistas não são pertinentes para descrever a pluralidade de ações atinentes à ideia de ‘museu vivo’. Além dis-so, o deslocamento veiculado por esta noção de ‘museu vivo’ assinala que não há mais lugar para visões cristalizadas que dispensam a dinâmica das relações de força subjacentes às ações de museali-zação ou patrimonialização. A proposição veiculada pela noção de “museus vivos”, não cristalizáveis, contraria as disposições de dar a público uma dada cultura, atemporalmente enquadrada numa vitrine ou tida como inscrita numa espécie de es-sência biológica ou cultural. Busca, em seu lugar, dar ênfase aos princípios de visão e classificação que fundamentam a construção da memória de diferentes grupos sociais referidos a identidades autodefinidas, assim como parece se opor a formas de classificação tributárias de situações coloniais, isto é, àqueles atos classificatórios que atualizam instrumentos de produção de representações co-letivas que nada significam para aqueles a quem tais representações se destinam. Sob esta ótica, as experiências de organização e estruturação das coleções referidas a estes chamados “centros de ciências e saberes” podem ser tomadas como ações concorrentes daquelas de feição oficial que orientam as políticas de patrimonialização ou mu-sealização no presente.

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Nelson Soza Montiel

Periodista, Magíster en Economía y Consultor en Comunicación Estraté[email protected]

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Museo Interactivo Mirador: una Invitación al Asombro

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E n sus 18 años de vida, el Museo Interactivo

Mirador (MIM) –situado a unos 12 kilómetros del centro de Santiago– se ha trasformado en una muestra icónica que combina e integra en su modernísima arquitectura las más avanzadas expresiones de la ciencia y la tecnología con su capacidad de interactuar con todos sus instrumen-tos y accesorios. Esto lo ha convertido en una casi ineludible necesidad para estudiantes y colegios. Pero su público se extiende a universidades, cen-tros de estudios e investigación y a la comunidad científica en general.

Inserto en un parque de 12 hectáreas, es un complejo con más de 350 módulos interactivos. Sus 14 salas contienen muestras de fenómenos y principios científicos de percepción, mecanismos, fluidos, robótica, geología, electromagnetismo, energía, minería, luz, nutrición, neurología y espa-cio. Por ello es un museo único en Chile y –según su administración– un referente en América Latina. Porque para muchos el MIM es el único laboratorio de ciencias y quizás la mayor experiencia científica que conocerán en toda su vida.

El MIM es una suerte de laboratorio gigante que integra ciencia y experiencia. Un lugar destinado a generar asombro, curiosidad y acercamiento a la ciencia, con una propuesta lúdica y que estimula además la exploración autónoma. Sus objetivos son fomentar la curiosidad y el acercamiento a la ciencia, contribuir a desarrollar una cultura cien-tífica en Chile, colaborar en la formación de un pensamiento crítico y transformador. Despertar, en fin, vocaciones científicas en una sociedad cuyos paradigmas de éxito muchas veces caminan más de la mano del dinero que del quehacer científico.

Por eso es que a los estudiantes de todo Chile se les concede acceso gratuito o con tarifa preferencial –según el índice de vulnerabilidad de cada colegio–,

lo mismo que a sus respectivos profesores, a quienes además se les ofrece capacitaciones en didácticas de la ciencia y recorridos pedagógicos previos a las visitas de sus estudiantes. Ocasionalmente el MIM también organiza visitas itinerantes a las ciudades más alejadas del larguísimo territorio chileno.

El mismo propósito de alcanzar la difusión máxima posible del pensamiento científico en las aulas está detrás del Programa Nacional de Formación Conti-nua para Profesores. En la entrega de herramientas metodológicas innovadoras para la enseñanza científica se capacitan uno 500 docentes cada año (10 mil desde 2003). La idea es que ellos enseñen ciencia mediante el juego, la experimentación y la indagación lúdica.

Prohibido no tocar

El reto a comprometer los sentidos comienza para el (la) visitante desde el ingreso al pasillo central. Desde allí emergen distintos módulos que desafían a la imaginación y desafían a manipular, jugar, par-ticipar. A diferencia del común de los museos, aquí está prohibido no tocar. Algunos de esos módulos son simples prolongaciones de las salas aledañas, pero otros han sido ubicados en este espacioso lu-gar porque generan una gran atracción visual, táctil o kinésica. Son los “imperdibles” del MIM, como la “pared de clavos” y la “cama de clavos”.

El MIM está diseñado para niños de 0 a 99 años. Los módulos y actividades complementarias están formulados para que los visitantes, independiente-mente de sus características, puedan transitar por distintos niveles de experiencia.

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Los módulos interactivos están concebidos para que los y las visitantes transiten por todos o algunos de los distintos niveles de experiencia. Las exhibi-ciones ofrecen la oportunidad de exponerse a una variedad de experiencias, sometiendo capacidades físicas y mentales a una diversidad de estímulos –conforme a los intereses y recursos de cada cual.

Una diversidad de talleres de breve duración (ocho a 20 minutos) y de películas en 3D complementan los distintos módulos e los ilustran

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¿Cómo interactúa la luz con distintos medios? La idea de este módulo es desentrañar los misterios de los colores y experimentar con las propiedades de la luz sobre diferentes superficies pulidas, lisas, semitransparentes o transparentes. También interactuar con combinaciones de colores y conocer el espectro visible humano.

¿Cómo nuestros sentidos nos permiten percibir? Esta sala estimula a preguntarse cómo percibimos

el mundo a través de nuestros sentidos: ¿Estas imágenes se están moviendo o no? ¿Esos cubos

están hacia adentro o hacia afuera?

¿Cómo se genera la energía? En este módulo se presentan diferentes

tipos y fuentes de energía, invitando a experimentar y reflexionar sobre su

importancia e introduciendo el mundo de las energías renovables.

¿Cómo afecta la dinámica de placas tectónicas a la evolución de la Tierra? A través de estos módulos, es posible conocer el centro de la Tierra desde una dimensión sensorial, vivir un sismo de magnitud 8.0 en la escala de Richter en un simulador de terremotos o incluso generar un tsunami.

Una reciente innovación a la oferta de actividades del MIM son las intervenciones científicas sorpre-sivas, sin previo aviso. Ellas buscan asombrar a los visitantes con experimentos sobre astronomía den-tro del “Túnel Universo”. La idea es apreciar cómo funciona la curvatura espacio-tiempo del Universo al someter esferas –con distintos tamaños y pe-sos– a un artefacto que simula esta deformación. O responder a preguntas astronómicas cotidianas, tales como qué es el espacio-tiempo o por qué los planetas orbitan el Sol.

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Leonel Kaz

Editor de www.uqeditions.com, foi curador e diretor do Museu do Futebol, professor de Cultura Brasileira na PUC/RJ e Secretário de Cultura e Esportes do Estado do Rio.

[email protected] de Janeiro • Brasil

Museu do Futebol: uma Experiência em Educação

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“C ada ser humano é um estranho ímpar”,

escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade. Tinha razão. Nos dias de hoje é impossível existirem criações isoladas, principalmente aquelas que se destinam ao grande público. Se são muitas bocas a falar, muitos pares de olhos a perceber, como seria apenas um só cérebro a conceber? As pers-pectivas são distintas, os olhares, as sonoridades, a compreensão de cada palavra - tudo é singular de uma pessoa para outra.

Assim se deu com a concepção do Museu do Futebol. Não um projeto, definitivamente, para alfabetização em massa, mas sim um lugar para despertar talentos individuais, mesmo que numa forma coletiva. Desse modo, a experiência do Museu do Futebol - a mais bem-sucedida dos novos museus do ponto de vista educacional, de acessibilidade, de comunhão de gerações - buscou desde o início este resultado, conjugando a visão de curador, arquiteto, cenógrafa, designer e equipe da Fundação Roberto Marinho e Governo de São Paulo. O Museu de Futebol é, no fundo, um museu de história: a da história do Brasil recontada pela paixão do futebol.

Qual o papel de um museu na formação educacional?

- Museu é lugar para se entrar de corpo inteiro, tridimensionalmente, com todos os sentidos des-pertos. Cada obra de arte ou objeto exposto nos convida a olhá-lo, a partilhar dele, a se entregar a ele. Esse é o caminho da educação de qualidade: permitir que a vida nos invada e que o objeto ina-nimado ganhe um vislumbre novo, a cada dia, em cada visita. O Grande Pinheiro, tela de Cèzanne no MASP, pode ser vista cem vezes e, a cada vez, será diferente da outra; o quadro, de certa forma, muda, porque muda o mundo e mudamos nós também.

- Quando O Grande Pinheiro foi pintado, Freud ainda não havia informado ao distinto público que a men-te podia agir sem controle. Houve uma revolução nas formas de escutar. E ver. O século XX trouxe às ruas um ruído incessante, cardíaco, de máquinas e gentes se entrecruzando nas cidades. Assim, o Museu não é mais apenas um espaço físico, assim como a escola não o é. A cidade toda é uma grande escola. O Museu é uma de suas salas de aula.

- O Museu não está apenas num lugar, ele está dentro de nós. Museu não pode repetir a desgas-tada experiência escolar da decoreba. Ele tem de ser um precipitador de escolhas, de percepções

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sensíveis. O Museu está lá, mas o caminho até ele aponta outras coleções: as existentes na rua. Após a saída de um Museu, há um caminho que aponta para outras coleções: as existentes na alma.

- Nada suplanta a experiência vivida, de corpo in-teiro, de todos os sentidos, de entrar num museu e, com toda liberdade, se apropriar de alguma forma de saber, escolhendo um caminho próprio - que nem sempre é aquele imposto pelo curador de uma exposição.

- A própria escola já descobriu, em menos de uma década, que não é o computador que a modifica, mas a capacidade de libertar o aluno dos aprisio-namentos, regras e limitações impostos pela bu-rocracia do ensino. É fato que informações estão no computador. Mas não a nossa capacidade de pensar. Aprender (e visitar museus é uma grandiosa forma de aprender) é utilizar a audição, o tato, o olfato, todos os sentidos. Plenamente. Mostrar que as tecnologias são meras ferramentas para tratar de conteúdos, e que estes sim deveriam ser permeáveis à fragmentação, às dúvidas e às novidades de um mundo não mais linear, mas de espirais inúmeras de conhecimento.

- Museu é lugar para criar um vazio entre o olhar que vê e o objeto que é visto. Um vazio de silêncio. Um vazio que amplia horizontes de percepção. Assim, o professor deixa de ser professor e pas-

sa a ser o que verdadeiramente é: um inventor de roteiros, um “possibilitador” de descobertas. É lugar de aluno, com a ajuda dos mestres, revelar potencialidades insuspeitas, tantas vezes esmagadas pelo caráter repressor das circunstâncias que o cercam.

- Museu é lugar onde a cidade (a história) se recon-ta. Rebrota. Onde ela nos faz crer que, para além do mero contorno do corpo, existimos. Criamos uma identificação com aqueles fatos e pessoas que ali estão, que nos antecederam em ideias, pensamentos e sentimentos. Elas estão ali para nos apontar que cada qual que as visitas podem ter sua singularidade, e que ninguém precisa ser prisioneiro dos preconceitos do mundo.

- Museu é onde a cultura aponta à educação que tanto um como o outro foram feitos para reinventar o modo de ver as coisas. Museu é lugar de expe-riência. Tudo o que é pode não ser: há uma mágica combinatória em todas as coisas, como as crianças nos ensinam. Tudo pode combinar com tudo, inde-pendente de critérios, ordenamentos, hierarquias. A ordem do Museu pressupõe a desordem do olhar.

Qual o papel do Museu do Futebol?

Criado há dez anos, já nos primeiros oito meses, mais de 300 mil visitantes tinham cruzado as por-tas do Museu do Futebol, instalado no estádio do

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Pacaembu, na cidade de São Paulo. Um deles foi o reitor da Universidade Lusófona de Lisboa, Álvaro Moutinho, que, diante de uma fotografia na sala dedicada às Copas do Mundo, exclamou: Este é o museu da palavra.

Então, seria este um museu da palavra? Sim, afir-mou o reitor, porque as imagens fotográficas ou em movimento incitam os visitantes a um desabrochar de percepções. E de falas. Como numa Babel de gerações em que netos indagam a avôs, filhos a pais ou vice-versa. O Museu do Futebol, com mais de 1500 imagens e seis horas de vídeos expostos, comemora essa herança comum, passada pela tradição oral, num país tão falto e escasso da valo-rização desta memória.

Poucos veem o Museu do Futebol como um mu-seu no sentido estreito do termo, mas sim como um acontecimento, um evento participativo, como disse o presidente da FIFA, Joseph Blatter, ao visitá-lo: Este não é um museu sobre o jogo de

futebol, mas sobre o mais importante no futebol: o povo que o pratica. Este não é um museu; é um lugar onde se vive.

No Museu do Futebol, o que pega pela palavra é o eixo histórico, que serve à narrativa de um Brasil do século XX, por meio da Sala das Origens, dos Heróis, o Rito de Passagem (1950!) e pela Sala das Copas do Mundo.

A Sala das Origens mostra, em 400 fotos e vídeos de 1890 a 1930, que a História, pode ser contada não apenas com base em grandes vultos, feitos me-moráveis ou datas solenes. Há uma outra história que também se transcreve em palavras - aquela narrada pelos hábitos, costumes, atitudes, vesti-mentas e gestos de um povo, ano a ano, década a década. O futebol, esse país que existe em nós e que aterrissou no Brasil no final do século XIX, talvez seja uma das raras batalhas em que o povo brasileiro entrou e ganhou. Tomou o esporte para si e o transformou em sentido de arte e estética.

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Logo a seguir à Sala das Origens, há a Sala dos He-róis, mostrando o período que vai de 1930 a 1950 - momento em que o país cria seus ídolos e os en-troniza no panteão da cultura brasileira: Villa-Lobos, Drummond, Oscar Niemeyer, Mário de Andrade, Raquel de Queiroz, Portinari, Jorge Amado e - por que não? – Leônidas da Silva e Domingos da Guia. O jogador de futebol também é um herói nacional, de alta relevância para a fundamentação de nossas origens. Os ídolos da bola que fomos capazes de criar são tão representativos da nossa vitalidade cultural quanto os ícones nos campos da arte, da literatura, do teatro, da música.

No Museu do Futebol, o passado é tanto o que se vê quanto o que se imagina. Cada um que vai lá sai contando uma história. Um dos fatos mais extraordinários durante a realização do projeto, foi a descoberta de que não faz sentido mostrar, visualmente, gols. O importante é recontá-los. Cada qual o conta de uma forma. Daí, todos os gols apresentados no Museu serem narrados por diferentes amantes ou críticos do futebol.

Não faria sentido um Museu prontinho e bem-a-cabado, cenográfico, com paredes de alvenaria instaladas embaixo de arquibancadas. O projeto museográfico de Daniela Thomas e Felipe Tassara, com o apoio visual de Jair de Souza, acompanhou a arquitetura de Mauro Munhoz. Cada espaço foi concebido para ser plenamente vivido pelo espec-tador, em jogo lúdico e interativo. Tudo rompendo

com o olhar vetusto e esperado de um museu, com o medo da aproximação ao museu. O espaço pen-sado para deixar solto o desejo libertário de cada visitante, permitindo que ele seja o que ele é: “um estranho ímpar”.

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Sonia Walkiria Arévalo, Andrea Gómez Pineda,Luis Eduardo Guzmán Pineda, Diana Carolina Peña,

Luz Mary Puerto, Alejandro Zárate Moncada

Profesoras/es del Liceo Segovia de BogotáBogotá • Colombia

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Museo Nacional de Colombia: Identidad y Memoria

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Museo de la Caña de Azúcar (Cali), Museo del Ca-ribe (Barranquilla) y Museo de Memoria Histórica (Medellín). Por otro lado, en Bogotá se concentran alrededor de 63 museos, distribuidos en 20 loca-lidades, y el centro de la ciudad se caracteriza por tener 30 museos llenos de riqueza: La Casa de los Comuneros, Museo del Oro, La Casa de la Moneda y uno de los más significativos considerado patri-monio histórico, el Museo Nacional.

En el año 1997 se elaboró un sustento jurídico en el país, cuyo objetivo era promover el fomento de los museos, como también la búsqueda de la pre-servación del patrimonio nacional en sus diferentes ciudades. La ley 397 de este mismo año otorgó una funcionalidad social a los museos para que los co-lombianos y colombianas puedan acceder a lo más representativo de la historia y la cultura nacional.

En este marco jurídico el Museo Nacional encabezó el proyecto nacional museológico en Colombia, donde se promueve la investigación científica de dicho patrimonio, como también el incremento de las colecciones, la tecnificación en el tratamiento de las piezas, la protección y la restauración tanto de los objetos, como de los espacios en sí.

Con la creación del Museo Nacional, en 1823, se inicia la historia de los museos en Colombia. Este, al igual que cualquier otro, cumple un papel clave

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pueblos están impresas en cada museo alrededor del mundo, por ello hablar de estos espacios es darle una mirada en retrospectiva a la sociedad. El concepto de museo proviene del término griego mouseion, templo dedicado a las musas Clío, Talía, entre otras. Desde su origen en la cultura griega se le dio uso para preservar las grandes obras artísticas de Cerón, Pompeyo, Julio César. Posteriormente, se formalizó su acepción, ya que en el renacimiento las entidades empezaron a contar con planillas formadas por curadores, restauradores, analistas y personas de seguridad. En la actualidad es el lugar o instituto sin ánimo de lucro que busca conservar y exponer objetos materiales e inmateriales, que son reliquia para la historia del mundo.

Colombia cuenta con gran variedad de museos a lo largo del país: antropológicos, arqueológicos, de arquitectura, bellas artes, etnográficos, históricos, entre otros. El informe expuesto por el programa de fortalecimiento de los museos, enuncia que el país está representado por colecciones museográficas, museos de sitio y centros de memoria, asimismo con museos de colecciones vivas, además de virtua-les y comunitarios. De esta manera, se promueve el conocimiento por la historia del país, se reviven la memoria, las tradiciones y los ambientes propios de la nación. Algunos ejemplos de museos son: Maloka (Bogotá), Museo Del Oro Zenu (Cartagena),

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en la sociedad, puesto que allí se depositan y se guardan las memorias y virtudes que representan la identidad de este país tanto a nivel político como cultural. En sus 195 años ha tenido un itinerario desde sus inicios como escuela de mineralogía en la Casa de Botánica, pasando por el olvido y saqueo hasta llegar a un punto de deterioro. Así mismo, pasó por diferentes locaciones, resultado de los difíciles momentos políticos y económicos del país, como por asuntos de planeación urbana.

Desde 1948, el museo ocupa la edificación que anteriormente funcionaba como prisión. Está ubicado en una de las avenidas emblemáticas de Bogotá, conocida como la carrera séptima que se extiende entre la calle 26 y 28; al llegar allí se tendrá un encuentro con la arquitectura del siglo XIX y será una cuadra a la redonda donde los espectadores pueden maravillarse con un edificio que, en sí mis-mo, guarda numerosas historias que conforman la memoria de la ciudad.

Con la Constitución de 1991, aparecen nuevas líneas que van a determinar los cambios que en los últimos 20 años ha venido afrontando el museo. La creación de dos nuevas salas, una denominada Memoria y

Nación, abierta en 2014, y la segunda La tierra como recurso, inaugurada en 2016. Estas dos propuestas buscan crear nuevas narrativas que resignifican la identidad nacional, basada en el reconocimiento de la diversidad, la inclusión y la participación.

En este espacio se pueden observar cerca de 2500 objetos clasificados en cuatro colecciones de histo-ria, arqueología, arte y etnografía, organizadas en diecisiete salas que en este momento se encuentran en renovación para actualizar los recursos. En sus exposiciones temporales, se presentan muestras nacionales e internacionales con unas programa-ciones académicas y culturales representadas en conferencias, teatro, proyecciones audiovisuales y conciertos, dirigidas al público en general. También exposiciones en la modalidad de salas itinerantes que trasladan sus obras a diversas instituciones edu-cativas y municipios del país que, por su ubicación, no pueden asistir al espacio en Bogotá.

Las colecciones allí reunidas pasan por la época de la expedición botánica, hacen un homenaje a los héroes de la gesta libertadora, presentan vestigios de las comunidades indígenas ancestrales y dan cuenta de colecciones de arte donadas y de pintores como Fernando Botero. En este contexto el museo nacional otorga al país la conservación, protección, restauración y difusión del patrimonio, fortalecien-do la memoria y la identidad de Colombia.

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El Nuevo Siglo. (15 de julio de 2016). 63. Museos Integran Atractivos Turísticos de Bogotá. El Nuevo Siglo.

Espacio Virtual Europa. (30 de junio de 2015). Eve Muse-os e Innovación. obtenido de https://evemuseografia.com/2015/06/30/museo-que-es-una-coleccion/

Figueroa, C. l. (2011). Las Historias de un Grito y los Mitos sobre el Origen de la Nación en el

Museo Nacional de Colombia. Bogotá: Cuadernos de Curaduría.

Merino., J. P. (2009. ). Definición. de. Obtenido de https://definicion.de/museo/

Muñoz, l. X. (2016). Representación de la Identidad Nacio-nal en el Museo Nacional. Representación de la Identidad Nacional en el Museo Nacional. Bogotá d.c.

Programa Fortalecimiento De Museos Museo Nacional De Colombia. (2014). Colombia, Territorio de Museos Diag-nóstico del Sector Museal de Colombia. Bogotá: Programa Fortalecimiento de Museos. Museo Nacional de Colombia.

Vanegas, l. X. (2016). represntaciones de la identidad nacional en el Museo Nacional de Colombia. Bogotá d.c.

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Mariana Esteves Martins

Coordenadora Técnica do Museu da Imigraçã[email protected]

São Paulo • Brasil

Identidades Migrantes no Museu da Imigração de São Paulo

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O Museu da Imigração é um museu de história e de sociedade1 que se dedica a colecionar, preservar, pesquisar e comunicar a história das migrações em São Paulo.

Formado em 1993, é contemporâneo a outras ins-tituições museológicas dedicadas ao tema da mi-gração2. Embora cada iniciativa tenha um contexto local impulsionando sua criação, compreender esse fenômeno sob o ponto de vista historiográfico, museológico e social é fundamental, embora uma análise aprofundada não faça parte do escopo deste breve artigo3. No entanto, é possível perce-ber a relação de tais iniciativas com políticas de preservação dos seus edifícios-sede, considerados testemunhos de processos migratórios marcantes para a história de cada local.

Esse é o caso do Museu da Imigração de São Paulo, cujo edifício foi construído para sediar a antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, lugar que rece-beu, acolheu e encaminhou mais de 2,5 milhões de migrantes nacionais e internacionais em seus 91 anos de funcionamento (1887-1978). Após o encerramento de suas atividades, a documentação histórica produzida pela Hospedaria, que dava conta da trajetória de milhões de pessoas, perma-neceu no edifício.

Foi, então, a partir da compreensão do potencial patrimonial do prédio e desses arquivos, bem como da importância que as migrações tiveram para a for-mação da sociedade paulista, que nasceu a inicia-tiva de construção do Museu. Ao longo do tempo, porém, nossas ações e compromissos extrapolaram

a história da Hospedaria e o Museu passou a abrigar manifestações culturais e identitárias de migrantes e descendentes, por meio da constituição de acer-vo, realização de exposições e atividades culturais. Assim, a questão da identidade foi se firmando como protagonista em nossas ações.

Nossa experiência tem demonstrado que falar em identidade, no âmbito das migrações, é tarefa complexa. A primeira noção a ser colocada é a necessidade de explicitá-la sempre no plural, uma vez que traços homogeneizantes não são possíveis nem mesmo quando deslocamos nosso interesse para uma trajetória individual, marcada pelas di-ferentes realidades do local de partida e do local de chegada, que modificam sobremaneira a forma como se é percebido pelos outros, mas também sua própria percepção a respeito de si mesmo. Quando ampliamos o foco e precisamos considerar mais de 75 nacionalidades que passaram pela Hospedaria além de dezenas de outras que tiveram e conti-nuam tendo São Paulo como destino, a singulari-zação se torna de fato impossível. Falamos então de identidades e ainda assim não nos sentimos completamente à vontade.

A segunda noção que devemos levar em conta é que, às vezes, identidades em museus de migração são abordadas pela noção do típico e do tradicio-nal, ligadas ao imaginário das origens migrantes. Cristalizam-se referenciais e perpetuam-se noções identitárias ao longo de gerações, sem que haja discussões mais aprofundadas a respeito das dinâmicas de elaboração e reelaboração dessas referências e suas implicações. Um terceiro ponto a ser tratado é o papel que os museus são chamados a assumir, mais como palcos privilegiados e que legitimam identidades cristalizadas do que espaços de discussão e problematização.

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As equipes do Museu vêm se dedicando ao tema das identidades em diversas ações, mas destaca-mos duas por entendermos que o fazem de forma mais direta e objetiva: nosso acervo e a Festa do Imigrante.

Desde a criação do Museu, campanhas de captação de acervo foram realizadas para formar e ampliar nossa coleção de objetos. A compreensão de que a história migrante é de todos, mas que o patrimô-nio migrante por vezes se encontra sob posse das famílias orientou o perfil de nosso acervo. Assim, itens pessoais ou relativos a trajetórias familiares são a base do que preservamos, mas visam repre-sentar contextos identitários mais amplos, como a imigração italiana, espanhola, japonesa etc.

Com o objetivo de conhecer dinâmicas particulares de atribuição de valores de memória e identidade a partir de coleções constituídas por determinadas comunidades migrantes, elaboramos o projeto “Encontros com o Acervo”. Nele, o Museu interme-dia grupos de pessoas que discutem as histórias e as particularidades de peças do acervo que se relacionam com suas trajetórias. Já realizamos um “Encontro” com migrantes lituanos, com o Museu da Imigração Japonesa e outro com migrantes latino-americanas e saímos deles com mais clareza do que seus participantes entendem como sendo seus patrimônios. Nossa intenção é estender a ex-periência para outros grupos ligados a migrações passadas e contemporâneas, com o intuito de compor um acervo ao mesmo tempo polifônico e integrador das diferenças.

Já na Festa do Imigrante é muito mais fácil perceber como as identidades são elaboradas. Esse evento, que está em sua 23ª edição, fomenta que, em três

dias de programação, migrantes e descendentes compartilhem entre si e com o público do Museu manifestações culturais de caráter imaterial, como culinária, dança e artes manuais. Embora muitas delas retomem a questão do típico, nosso foco aqui é perceber como tais identidades são compreendi-das pelos participantes e o modo como disputam espaço de representação. Questões como uma co-munidade se proclamar mais legítima que outra de mesma origem migrante ou de uma nacionalidade advogar para si a autoria única de um prato ances-tralmente característico de uma mesma região já foram enfrentadas e por isso formou-se neste ano um conselho consultivo com os próprios migrantes, de modo que possam atuar na solução de querelas dessa natureza. Essa ação certamente não encerra o problema da disputa de representatividade das identidades, mas nos possibilita dar um passo para trás e olhar a questão com mais distanciamento e possibilidade de análise.

Assim, esse texto abordou de forma muito breve a questão das identidades e de como o Museu da Imigração tem se dedicado à questão. Não nos in-teressa ser um espaço que reitera identidades, mas que reflete sobre sua elaboração e reelaboração no âmbito de ações museológicas, ou nas palavras de Ulpiano Bezerra de Meneses, “de objetivo (de ação) a objeto (de conhecimento)”.4 Mas que ainda sim lide com esse conceito, demonstrando a importân-cia dos migrantes na configuração de identidades locais, ainda mais em contextos marcados pela xenofobia e intolerância com o outro5.

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1 Plano Museológico do Museu da Imigração, 2011 (acessível em http://museudaimigracao.org.br/wp-content/uploads/2013/08/Plano-Museologico.pdf. Última verificação em outubro de 2018).

2 O surgimento dos museus de migração é um fenômeno datável e contemporâneo à criação do Museu da Imigração de São Paulo. Ellis Island National Museum of Immigration (Nova Iorque, Estados Unidos) foi aberto em 1990; o German Emigration Center (Bremen, Alemanha), foi aberto em 2005, mas é uma iniciativa que data de 1985; o Immigration Museum (Melbourne, Austrália) foi aberto em 1998; e o Museo de la Inmigración (Buenos Aires, Argentina), teve sua sede (Hotel de Inmigrantes) declarada Monumento Histórico Nacional em 1995.

3 No nosso caso, podemos levantar a consolidação histórica das experiências do período denominado de Grande Imigração (situado grosso modo entre as décadas de 1880 e 1920) e a então inédita condição de o Brasil ser a partir da década de 1980, pela primeira vez em sua história, um país marcado por saídas populacionais maiores que as entradas.

4 Meneses, Ulpiano T. “A problemática da identidade cultural nos museus: de objeto (de ação) a objetivo (de conhecimento”. Anais do Museu Paulista, n. 1, 1993.

5 A este respeito, ler BONAS, Marilia. “Immigration and Refugees in Brazil and the World Today: The Time and Place for Museums”. CAMOC Review, 01/2017.

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Alejandro Reyes

Historiador y MaestroMéxico

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A finales del siglo XIX y principios del XX, la

ciudad de México fue conocida como “la ciudad de los palacios” por las impresionantes evidencias del esplendor arquitectónico de una época que llegó para quedarse. En la actualidad, la capital del país podría ser considerada “la ciudad de los museos”, ya que cuenta con más de 150 museos funcionales con diversidad de temáticas de interés para los visitantes. Más de una decena de museos reciben la visita constante de público nacional y extranjero que se siente atraído por sus ofertas culturales, científicas o de entretenimiento. Sin lugar a dudas, por su importancia es el Museo Nacional de Antropología el que acoge una gran cantidad de turistas, de diferentes países de los diversos continentes.

El Museo Nacional de Antropología es considerado el más grande de América Latina y uno de los más importantes a nivel mundial. Este museo anual-mente recibe a más de 2 millones de visitantes;

es el resguardo de la colección más importante del patrimonio prehispánico de los mexicanos. El edificio actual abarca casi 80 mil metros cuadrados de espacios al aire libre entre patios, jardines, áreas de servicio y 22 salas de exhibición. Su construcción se inició en febrero de 1963 y fue inaugurado el 17 de septiembre de 1964. El Museo nacional de Antropología tiene como principal objetivo regis-trar, conservar, restaurar y exhibir las colecciones arqueológicas y etnográficas que dan testimonio de las culturas que florecieron durante la época precolombina en regiones que forman parte del territorio mexicano.

Para la instauración de sus 22 salas, trabajó un equi-po propio que incluyó un cuerpo de guionistas, in-vestigadores, museógrafos, pedagogos y técnicos. En cuanto a contenidos, se realizó una profunda revisión de ideas y conceptos preexistentes sobre el mundo indígena. También fue necesario conciliar los criterios de antropólogos, arqueólogos y etnó-logos con el fin de ofrecer un discurso coherente y homogéneo. Tras ello, se generó un conjunto de es-tudios generales y monografías sobre las distintas áreas geo-culturales que serían sintetizadas por los especialistas y que fungieron como punto de par-tida para la distribución e instalación de las salas. Era esencial no limitarse a una mera exhibición de objetos, sino complementarla con todo el material explicativo necesario, lo que le ha dado una riqueza que trasciende al tiempo y a la historia. También se realizaron numerosas expediciones arqueológicas y etnográficas para acopiar objetos de exposición y datos de investigación de campo. Por ejemplo, las salas de etnografía se enriquecieron con material procedente de 70 expediciones que recopilaron miles de objetos de uso doméstico y ceremonial (rigurosamente documentados con fotografías y notas de campo). La clasificación y elección de objetos que se muestran, hablan por sí mismos de la cosmovisión y vida cotidiana de las culturas de donde provienen.

Recorrido

El museo brinda una visión antropológica del Mé-xico prehispánico. Se muestran en él la diversidad de culturas que hoy forman la identidad mexicana. En la planta baja se encuentran 11 salas que pre-sentan piezas arqueológicas del altiplano central y regiones del México antiguo; y en la planta alta 8 salas con exposiciones etnográficas de los diversos grupos indígenas que habitan el país y localizados en sus regiones geográficas.

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Planta baja

Introducción a la Antropología. Se muestran los procesos de hominización (adaptación y perma-nencia de las tendencias biológicas que el hombre comparte con los demás primates, como la postura bípeda y el desarrollo del cerebro) y humanización (construcción de herramientas, lenguaje y pensa-miento abstracto). Poblamiento de América. Se presenta desde la llegada de los grupos de Homo Sapiens modernos al noreste de Asia y su paso al continente americano por el estrecho de Bering, hasta su diferenciación como culturas arqueológi-camente identificables que dieron origen al perio-do Preclásico. Preclásico en el altiplano central. Se observa las características del periodo Preclásico o Formativo (2300 a.C.-100 d.C.), durante el cual se formaron los patrones básicos que dieron lugar a las grandes civilizaciones mesoamericanas. Teoti-huacan. Se ofrecen las características que hicieron de Teotihuacan la ciudad más planificada e influ-yente de Mesoamérica durante el periodo Clásico, en el siglo I d.C. Los toltecas y su época. Se exhibe la importancia de ciudades como Cholula, Xochicalco, Cacaxtla, Xochitécatl, Teotenango y la cultura de los volcanes, entre otras, que conjuntaron rasgos teo-tihuacanos y tradiciones originarias del bajío y del norte de México. Mexica. Se expone la importancia

de los mexicas, también conocidos como aztecas o tenochcas, que durante el periodo Posclásico tardío (1300-1521 d.C.) se caracterizaron por la presencia del militarismo en todos los aspectos de la vida, hasta que en el siglo XV impusieron sus ideales en gran parte de Mesoamérica. Culturas de Oaxaca. Se conoce la antigua región de Oaxaca, escenario donde vivieron “los hombres de las nubes”, que dejaron un legado de riqueza arqueológica y una importante tradición cultural. Culturas de la costa del Golfo. Se descubre cómo los grupos de esta región (huastecas, otomíes, nahuas, totonacas, tepehuas, popolocas, zoques-mixes y mixtecos), aunque hablaban lenguas distintas, compartían una base cultural y tuvieron el mismo desarrollo sociopolítico y religioso. Maya. Se comprende por qué los mayas forjaron una de las más brillantes culturas mesoamericanas y destacaron en la cien-cia y el arte, además de que construyeron grandes ciudades, con pirámides y templos alrededor de patios y plazas, donde colocaban estelas y altares. Culturas de occidente. Se admiran las culturas que abarcaron los estados de Sinaloa, Nayarit (aztatlán), Jalisco, Colima (cachapa), Michoacán (tarasca y del Opeño), parte de Guanajuato (de hupicuaro) y Guerrero (olmecas y de San Jerónimo). Culturas del norte. Se conoce cómo en medio de la sierra Madre Occidental y de la sierra Madre Oriental se

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extiende la región semidesértica en la que convivie-ron teochichimecas nómadas, dedicados a la caza y a la recolección, con agricultores sedentarios y tolte-chichimecas.

Primer piso

Pueblos indios. Se muestra cómo la etnografía se ocupa de la investigación comparativa de las culturas, para lo que se vale principalmente de los estudios etnográficos, que tratan sobre po-blaciones vivas. Gran Navar. Se presenta la región serrana del Gran Navar, que comprende territo-rios de cuatro estados: Nayarit, Jalisco, Durango y Zacatecas, en los que conviven cuatro grupos indígenas: coras, huicholes, nahuas y tepehuanes del sur. Los nahuas. Se conoce por qué los nahuas, un pueblo ligado a la tierra y a sus frutos, constitu-yen el grupo indígena más extendido en el actual territorio mexicano. Otopames. Se observa a los grupos otopames, descendientes de aquellos que han contribuido de manera significativa al desen-volvimiento social y económico de México. Costa del Golfo: Huasteca y Totonacapan. Se exhibe las condiciones geográficas que han sido propicias para los pobladores del norte de la costa del golfo, que comprenden grupos como los nahuas, teenek,

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otomíes, tepehuas, totonacos y mestizos de as-cendencias africana y europea. Sierra de Puebla. Se exponen los elementos culturales compartidos por los nahuas, otomíes y tepehuas, pobladores de la sierra de Puebla, paisaje de relieve accidentado, altas montañas, escarpados acantilados y barran-cas misteriosas. Oaxaca: pueblos indios del sur. Se muestra la región donde confluyen abruptamente la sierra madre del Sur y la sierra Madre Oriental, donde se localizan más de 15 grupos étnicos que aprovechan la rica biodiversidad que les ha servido de sustento. Noreste: sierras, desiertos y valles. Se descubre al noreste como una extensa región que alberga un rico mosaico ecológico y cultural, don-de viven los grupos tarahumaras, pimas, guaríjios, tepehuanes del norte, seris, pápagos y yaquis, entre otros. Pueblos mayas. Se admira el mundo maya actual, que comprende casi 4 millones y medio de personas y abarca los estados de Cam-peche, Yucatán, Quintana Roo, parte de Tabasco y Chiapas, en México, y parte de Guatemala y una pequeña porción de Belice, El Salvador y Honduras. Puréecheiro. Se muestra al pueblo purépecha, el

cual se identifica con una historia común que se remonta a los tarascos. La palabra puréecheiro es un concepto que comprende la tierra, la familia, los ancestros, los poblados, la comunidad, la tradición y “el costumbre”, es decir, todo aquello propio de los purépechas.

Cabe destacar que este recinto alberga pinturas y murales de artistas del siglo XX como Rufino Tamayo, Jorge González Camarena, Luis Covarru-vias, Raúl Anguiano y Leonora Carrington, entre otros. Además, cuenta con áreas especializadas en arqueología, etnografía e investigación, así como 3 auditorios, biblioteca, laboratorios, bodegas, espacio para exposiciones temporales, tienda, restaurante, librería, videoteca, audio guías, cursos, talleres. Cuenta también con un programa de visitas guiadas y de eventos académicos y artísticos. En su patio central se realiza, año con año, la feria del libro de Antropología e Historia. El Museo Nacional de Antropología es considerado patrimonio intangible de la nación y de la humanidad.

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Helena Maria Marques Araújo

Licenciatura Plena em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestrado e Doutorado em Ciências Humanas/Educação pela PUC-Rio. Pós-doutora pela

Escola de Educação da UNIRIO. Professora de História do CAp/UERJ e da disciplina de Estágio Supervisionado de História/UERJ. Membro do corpo docente do Programa de Pós-graduação de Ensino em Educação Básica do CAp/UERJ e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de

História/UERJ. Pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Cotidiano, Educação e Cultura(s)/PUC-RIO e do Grupo de Estudos e Pesquisas Formação de Professores/as,

Currículo(s), Interculturalidade e Pedagogias Decoloniais/UNIRIO. [email protected] de Janeiro • Brasil

Museus Contra Hegemônicos no Rio de Janeiro

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N ossas pesquisas sobre os museus contra

hegemônicos visam problematizar os “lugares de memória”1 como espaços educativos não formais, relacionando-os ao ensino de História, à construção de memórias contra hegemônicas e ao fortaleci-mento identitário. Sendo assim, os relacionamos aos movimentos sociais e à produção de saberes não escolares.

Os museus contra hegemônicos no Rio de Janeiro se espalham da zona sul à zona oeste, são alguns deles: Museu da Maré na Maré, Museu Vivo São Bento em Duque de Caxias, Museu de Favela/MUF no Pavão -Pavãozinho- Cantagalo, Museu de História Sankofa da Rocinha, Ecomuseu de Santa Cruz e outros no Rio de Janeiro.

Nossos interlocutores teóricos e o que nos dizem os museus contra hegemônicos

Nossa pesquisa metodologicamente envolve estu-dos de casos com visitas aos “lugares de memória” contra hegemônicos, particularmente, a análise in loco dos denominados museus comunitários e/ou ecomuseus. No campo teórico, estamos na fronteira entrelaçando Nova Museologia, Memória e Estudos Culturais.

Um dos nossos teóricos principais é Mário Chagas (2008), que afirma que é importante não apenas democratizar o acesso aos museus, mas demo-cratizar a concepção de museu. Por exemplo, uma

comunidade subalternizada de favela pode criar seu museu. Por outro lado, esses museus surgem no movimento social, para empoderamento de grupos subalternizados. Assim, sendo para estudar identidade, trabalhamos especialmente com Hall (2001), Candau (2002, 2016) e Silva (2000).

Nos campos pesquisados percebemos a narração da história e da construção das memórias locais. Encontramos a intenção e busca de uma “memória feliz” (Ricoeur, 2007), ou seja, a construção de uma memória justa, de uma memória que insiste em se fazer presente na “contramão” da história oficial, valorizando a luta e resistência de comunidades subalternizadas em prol não só de sua sobrevivência aterrando os alagados, construindo casas de alve-naria, tendo acesso ao saneamento básico, dentre outros, mas também sonhando com o exercício de uma cidadania mais plena. Concordamos com Sarlo (2007) quando afirma que a memória não é só um di-reito, mas uma necessidade jurídica, política e social.

Ricoeur (2007) nos fala das lembranças e dos esque-cimentos, do que queremos lembrar e esquecer, Pollack (1989) também. Sendo assim, todo o traba-lho de memória envolve essa tensão com a história e são os esquecimentos que possibilitam a reescrita da história, o devir (Ricoeur, id). Nesses museus surgem narrativas e memórias outras construídas pelas populações locais e não pela história oficial.

A dimensão educativa dos museus contra he-gemônicos se faz presente desde sua exposição

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1 A expressão “lugares de memória” foi cunhada por Pierre Nora em sua obra intitulada Entre memória e história: a problemática dos lugares em 1993.

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CANDAU, Vera Maria (org.). Interculturalizar, descolo-nizar, democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016.

___________________(org.). Sociedade, educação e cul-tura(s): questões e propostas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

CHAGAS, Mário de Souza; ABREU, Regina. Museu da Maré: memórias e narrativas a favor da dignidade social. In: MU-SAS- Revista Brasileira de Museus e Museologia, n.3, 2007. Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Departamento de Museus e Centros Culturais, 2004.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernida-de, tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP& A, 2001.

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. São Paulo: Projeto História, n. 10, dez. 1993.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.

SILVA, Tomaz Tadeu da. (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

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museológica até aos cursos lá oferecidos e outras atividades culturais. Se através de todas as ati-vidades oferecidas, seus visitantes transformam suas subjetividades e modificam suas identidades (Silva, 1999), os museus cumprem mais uma vez essa dimensão educativa.

Tal inserção de pesquisa se desenvolve através do estudo das histórias locais assentadas nas memó-rias e identidades dos trabalhadores, dos remanes-centes afrodescendentes e dos moradores locais e das práticas culturais. Desta forma, procuramos compreender e produzir conhecimento acerca das noções históricas (des)construídas na relação entre as populações de hoje e o espaço/tempo da-quelas regiões. Tal pesquisa é um desdobramento de minha tese de doutoramento em Educação na PUC-Rio. Tal abordagem é utilizada também em trabalhos de campo para licenciandos e alunos da educação básica.

Como professores e formadores de professores, essas abordagens sobre os “lugares de memória” como espaços educativos não formais são per-meadas por uma reflexão contínua acerca do(s) processo(s) de (re)produção identitária e de poder na educação e nos currículo(s). Isto permite, por sua vez, a problematização da História da África e dos Territórios frente ao ensino e à formação de professores de História. Além de temas da história africana, também são pontuados aspectos do contexto atual da educação básica relacionando-os com os limites da perspectiva sobre o ensino de

História da África, do Currículo e da História Local para a educação básica e seus impactos na forma-ção, olhar e prática discente e docente.

Outros caminhos trilhados e/ou a trilhar

Os estudos sobre museus contra hegemônicos como espaços educativos não formais, nos per-mitem afirmar que através de abordagens outras - conceituais, epistemológicas e metodológicas -, de novas pedagogias, de educações outras, de epistemologias outras, podemos descortinar os “lugares de memória” percebendo-os e analisan-do-os como objetos de estudo de forte conteúdo ideológico e de possibilidades de empoderamento identitário de grupos subalternizados.

Com certeza os museus comunitários e/ou ecomu-seus nos permitem refletir e entender o quanto de memórias e histórias de grupos subalternizados foram e são silenciadas em prol de uma história e memória oficial e por isso, mesmo hegemônica e universalista.

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Carina Moreno

Coordinadora del Diplomado en Gestión Cultural de la Universidad Antonio Ruiz de Montoya. Es egresada de la Maestría en Gestión Cultural, Patrimonio y Turismo de la Universidad de San

Martín de Porres. Cuenta con una licenciatura en Ciencias de la Comunicación de la Facultad de Ciencias de la Comunicación, Turismo y Psicología de la misma universidad.

Es bachiller en Literatura hispanoamericana de la Facultad de Letras y Ciencias Humanas de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos.

Actualmente se desempeña como gestora cultural independiente.Perú

Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del Perú

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C reado para ser un espacio donde se aliente y

promueva la identidad peruana, el Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del Perú (MNAAHP), actualmente dirigido por el arqueólogo Iván Ghezzi, es un espacio que ha evolucionado paulatinamente para convertirse en un museo moderno cuya colección es quizá la más impor-tante del país, no solo por la cantidad de piezas que alberga sino por la importancia que cada una de ellas reviste.

Como parte de la red de museos gestionada por el Ministerio de Cultura, el MNAAHP desarrolla una serie de actividades de promoción del patrimonio cultural del país desde su creación en 1822 durante el Protectorado del General Don José de San Mar-tín. En 1924, como parte de las celebraciones del centenario de la independencia del Perú, se creó el Museo Bolivariano a partir de la colección del señor Jorge Corbacho que luego fue ampliada con la co-lección del Museo Particular Víctor Larco Herrera. Finalmente en 1945 se funda bajo la dirección del destacado investigador Julio César Tello, el Museo Nacional de Antropología y Arqueología en un local que también albergaba al Museo Bolivariano. Ambas instituciones fueron fusionadas en 1992 asumiendo el nombre actual.

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Actualmente el museo cuenta con la colección más grande de restos humanos prehispánicos y con la más importante del país, e incluye fardos funera-rios, momias, esqueletos, cráneos y partes de es-queletos, sumando un total de 17 mil especímenes que datan del periodo lítico (13000-7000 a. C.) hasta el periodo inca (1400-1532 d.C.). También hay una importante colección de cabezas reducidas y restos humanos de los periodos colonial y republicano.

La pieza más antigua que forma parte de la colec-ción de ceramios del museo es una escultura de ba-rro crudo del periodo Formativo Inferior (2000-1500 a. C.) procedente del sitio arqueológico de Kotosh en Huánuco. En total hay más de 70 mil ceramios procedentes de excavaciones científicas, donacio-nes de coleccionistas y decomisos a traficantes.  Las piezas ofrecen una visión panorámica de la historia del país que va desde la cultura Moche, hasta aríba-los del Imperio Incaico en sus diversas variedades regionales, además de vasijas Nasca, las urnas ceremoniales Huari y las botellas silbadoras Chimú.

A nivel de material lítico el museo cuenta con una importante colección que incluye a 22.100 piezas procedentes de 265 sitios arqueológicos de diversas zonas del país. Entre sus piezas más emblemáticas se encuentran las más remotas evidencias humanas excavadas en la cueva de Pikimachay (14000 a. C.); la estela Raimondi de Chavín de Huántar, cuchillos Paracas y diversas porras y hachas incas.

El museo cuenta con una gran variedad de objetos de oro, plata y cobre elaborados con sofisticadas téc-nicas. Se incluyen ornamentos Kunturwasi, Paracas y Nazca, elaborados en oro; las piezas de cobre dorado de colección Vicús y Pashash. Otra colección desta-cada son las piezas de sitio arqueológico La Ventana en Batán Grande (Lambayeque), lugar donde se recuperó el Tumi de oro y plata que fuera robado y fundido por traficantes, así como las máscaras funerarias y petos de oro, plata y cobre. También se han ido incorporando vasos y objetos en plata de los diversos sitios arqueológicos de la costa norte y central, provenientes de tumbas de autoridades.

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Más de 40 mil piezas textiles, entre fragmentos y piezas completas, permiten que el MNAAHP posea la colección de textiles arqueológicos más destacada de América. Las piezas proceden de diversas excavaciones arqueológicas ubicadas en todo el país y cubren desde el pre-cerámico hasta el periodo Inca. Están incluidos: cintas, redes, bol-sas, tocados, paños, cestería, mantos, envoltorios, camisas (unkus), esclavinas, taparrabos, vestidos, mantas, gorros, vinchas, faldas, tocados, pelucas, telares, costureros, escudos, cojines, fajas, figuras tridimensionales de diversos personajes y otros.

El conjunto más importante fue estudiado por Julio C. Tello en tres cementerios de Paracas, excavados por el investigador entre 1925 y 1928. Solo del sitio llamado Wari Kayan se extrajeron más de 120 teji-dos, entre mantos y paños grandes. Es importante destacar que hace poco más de un año se inauguró la sala Paracas que, con los más importantes ade-

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Todas as fotos são do acervo Museo Nacional de Arqueología, Antropología y Historia del Perú

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lantos en la exhibición de textiles, permite al visi-tante apreciar la destreza de este pueblo costeño.

A nivel documental, es importante mencionar el Archivo Rello que incluye protocolos de des-enfardelamiento (cuyos videos se aprecian en el ingreso de la Sala Paracas), cuadernos de campo, inventarios de especímenes, acuarelas, fotografías, calcos, entre otros.

Otro archivo importante porque incluye documen-tos relativos a la Guerra del Pacífico es la colección de cartas y documentos del general Manuel Velarde Seoane.

Pero el museo no solo alberga material prehispáni-co, sino que además cuenta con una pinacoteca con obras de artistas de gran renombre como Bernardo Bitti y Diego Quispe Tito, además de importantes ejemplos de la “escuela cusqueña”.

A nivel de piezas republicanas se destaca la serie de retratos de Gil de Castro, pintura académica del siglo XIX, obras de Ignacio Merino, Francisco Laso, Daniel Hernández, entre otros. Dentro de la pintura contemporánea se destacan obras de los indigenistas José Sabogal, Julia Codesido, José Camino Sánchez y José Camilo Blas.

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Maria da Consolação Lucinda

Doutora em Antropologia e pesquisadora vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia/UEMA.

[email protected] de Janeiro • Brasil

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Fazenda São Bento e Capela de Nossa Senhora do Rosário. Foto acervo do Museu Vivo do São Bento

O Museu Vivo do São Bento é o primeiro museu do gênero instituído nesta região do esta-do do Rio de Janeiro, está configurado como um complexo museológico e é conhecido como museu de percurso, também denominado museu território ou ecomuseu. A criação deste museu tem relação com alguns processos de lutas e reivindicação do tombamento de lugares memória localizados na região conhecida como Baixada Fluminense. Um dos propósitos é, nesse sentido, a preservação de edificações patrimoniais que se encontram ao longo dos percursos visitados. Concebido por um grupo de professores de história “a partir dos princípios da nova museologia”, o museu busca ar-ticular “a defesa do patrimônio local, a intervenção/alteração na realidade social e o envolvimento das comunidades locais”.

Ao se inscrever no rol de iniciativas voltadas ao fortalecimento das esferas públicas da sociedade civil, o Museu Vivo do São Bento ajuda a apontar para a importância da ocupação da cidade pelos seus mais diversos cidadãos; propõe percepções novas sobre paisagens sucateadas e; estimula a esperança no porvir. Essa esperança é nutrida com a interação do público com imagens cobertas por camadas de esquecimento, que ao serem mostra-das permitem que se reconheça um passado pleno de dignidade e significado.

Este território que tem, ao longo de décadas, sofri-do impactos ecológicos de dimensões ambientais, sociais e também mentais, abriga mangue, área de transbordo natural, lagoa e muitos animais de pe-queno porte. Nos arredores funcionou o maior lixão da região - o aterro sanitário do Gramacho - bem como, as operações de uma refinaria de petróleo, a REDUC (Refinaria Duque de Caxias), que ajuda a intensificar esses problemas, afetando de modo negativo a qualidade de vida dos moradores do seu entorno. Essa região tem a primeira Área de Proteção Ambiental (APA) da Baixada Fluminense, criada em 1998, e o Parque Museu Vivo, pensado como referência para a preservação da área de transbordo das águas do rio Iguaçu e proteção do mangue, denunciando ocupações desordenadas e alertando sobre acidentes decorrentes das ope-rações da refinaria.

Ainda, nesse território foi identificado o “sítio ar-queológico dos povos das conchas”, um dos mais importantes locais deste tipo no estado do Rio de Janeiro, que guarda marcas e vestígios materiais da ocupação humana, como os denominados sambaquis (amontoados de conchas e pequenos utensílios), que são resquícios da presença de po-vos tupinambás na região. Dos percursos de visita-ção, além do complexo que abrange as instalações referidas a antiga fazenda do São Bento, que guarda marcas da ocupação de origem lusitana, a presença africana é também lembrada. Nas margens dos rios

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Sarapuí, Iguaçu, Pilar, Inhomirim, Suruí, etc. existi-ram pequenos mocambos - habitações precárias - erguidos pelos chamados quilombolas. A logo-marca do museu é “uma representação da hidra de Lerna”, imagem mítica associada aos quilombos da região, pelo governo imperial.

A sede do Museu Vivo do São Bento está localizada no complexo arquitetônico onde existiu a primeira fazenda do município de Duque de Caxias, em torno do Vale do Rio Iguaçu, em uma área total de 102 quilômetros quadrados. Essa fazenda surge em 1591 com a compra de uma parte das terras de Cristóvão Mosteiro pelo Mosteiro de São Bento e a doação de outra porção, após a morte do antigo dono.

A atividade econômica da Fazenda baseava-se na produção de farinha e fabricação de tijolos. O processo de ocupação extensiva do Vale do Rio Iguaçu começou a partir de 1596 e a urbanização do território teve várias fases. Em 1921, o terreno foi desapropriado para sediar uma colônia agrícola, também denominado Núcleo Colonial São Bento, sob os auspícios do governo federal. Ao longo de anos sem manutenção e reparos, a antiga fazenda sofreu um processo de deterioro e parte de suas instalações estão atualmente em ruínas.

O percurso inicial de visitação e troca de experiên-cias, que tem duração média de 3 horas, começa no “portal inicial”, antiga entrada da fazenda. A partir deste ponto, pode-se conhecer instalações tais como a igreja Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos, o “casarão de vivenda da fazenda Iguaçu” - que abrigou a sede da antiga fazenda São Bento - o “prédio colonial” - edificação existente nas dependências da Faculdade de Educação de Duque de Caxias (FEUDUC) e adaptada como “casa do administrador do núcleo colonial São Bento”1. Consta ainda neste percurso antigas “tulhas” (insta-lações para armazenagem de produtos) da fazenda e do chamado “núcleo colonial”2, um posto médico do núcleo colonial e um abrigo para assistência a crianças e adolescentes; o prédio da fazenda do São Bento, adaptado como Escola Agrícola Nísia Vilela - escola do núcleo colonial.

Ao longo dos trajetos percorridos, partes da história da cidade de Duque de Caxias e da Baixada Flumi-nense vão se descortinando e sendo percebidas, o que mostra a importância educativa do Museu Vivo do São Bento e o papel por ele desempenhado nos processos de enfrentamento e lutas sociais do município onde está localizado.

1 Esta área já era reconhecida como patrimônio material de Duque de Caxias e do Estado do Rio de Janeiro, pelo IPHAN (Instituto do patrimônio Histórico e Cultural Nacional) desde junho de 1957.

2 Edificação que abrigará futuramente as instalações principais de um espaço cultural

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http://www.museuvivodosaobento.com.br

http://www.cmdc.rj.gov.br/

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Interior do Museu Vivo de São Bento.

Mascara de tortura. Fotos acervo do Museu Vivo do São Bento

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Linabel González Duarte

Abogada, feminista. Directora ejecutiva de la Oficina Provincial para el Desarrollo de la Mujer. Presidenta del Fondo Solidario con Víctimas de Violencia

www.oficinadelamujer.org • [email protected] Provincia Hermanas Mirabal • República Dominicana

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L a Casa Museo Hermanas Mirabal es un es-

pacio cuya misión es el rescate de la memoria de Patria, Minerva y María Teresa Mirabal Reyes; en homenaje a sus vidas, a los principios e ideales que defendieron y a su lucha de resistencia ante la represión y terror instaurado en la República Dominicana durante los 31 años de la tiranía de Rafael Leónidas Trujillo.

Este espacio de las Hermanas Mirabal va más allá de la exhibición de objetos, es un lugar donde se conserva la memoria viva de la lucha incansable de las “Muchachas”, Patria, Minerva y María Teresa Mirabal Reyes. En la Casa Museo se estudia, se aprende y se difunde el patriotismo del país y más allá. Es un homenaje a sus vidas, a los principios e ideales que siempre defendieron y a su permanente oposición ante la represión y el terror instaurado en la República Dominicana en el periodo dictatorial.

La casa museo transmite vida, sirve, forma e in-forma a las generaciones deseosas de conocer la verdad de los hechos. En este Museo se cubren las necesidades de conocer sin adivinar, ni hacer interpretaciones, porque las evidencias hablan con precisión por sí mismas. Las llamadas “Mariposas” se consagraron como heroínas nacionales tras su brutal asesinato, el 25 de noviembre de 1960. Su historia es parte de la búsqueda de la libertad y la democracia del pueblo dominicano. En 1965, la que fuera su casa materna y morada que las acogiera tras las persecuciones a las que fueron sometidas

durante los últimos diez meses de sus vidas, abrió sus puertas a las y/ los visitantes con ansias de conocerlas a través de los relatos de Bélgica Adela (Doña Dedé), la hermana que quedó viva para contar la historia.

El 8 de diciembre de 1994 queda formalmente esta-blecida como Casa Museo, bajo la responsabilidad de la Fundación Hermanas Mirabal, actualmente presidida por Manuel (Manolo hijo) Tavárez Mirabal, hijo de Minerva Mirabal y Manuel Tavárez Justo.

Dicha construcción fue edificada en el 1954 y mantiene su diseño original. Además, conserva intactas las pertenencias de las hermanas, gracias al cuidado, primero de su madre Mercedes Reyes (Doña Chea), luego de Doña Dedé, hasta la muerte de esta última en 2014; y actualmente, gracias al cuidado de la Fundación Hermanas Mirabal.

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El 25 de noviembre de 2000, los restos de Patria, Minerva, María Teresa y Manuel (Manolo) Tavárez Justo, esposo de Minerva y principal dirigente del Movimiento 14 de Junio (movimiento antagónico al régimen de Trujillo), principal opositor en la dictadura, también asesinado en su lucha por la democracia, fueron trasladados al panteón erigido en el jardín de la casa museo. El mausoleo, diseña-do por el Arquitecto Rodolfo Pou, es una fuente de agua que simboliza la continuidad de la vida, rodeada por los cuatro nichos. En la Casa Museo se muestra la historia de las heroínas nacionales y su rechazo a la tiranía de Trujillo. En su honor, cada año, a nivel mundial, se conmemora el día inter-nacional de la eliminación de la violencia contra la mujer. Esta casa museo fue utilizada en el filme internacional “En el tiempo de las Mariposas” de la novelista dominicana Julia Álvarez.

El día 25 de noviembre es para la provincia Herma-nas Mirabal una cita por la paz, un día para renovar el compromiso colectivo de construir una cultura de la solidaridad en donde podamos erradicar toda forma de violencia y exclusión social. Nuestra nación, por ser la patria de estas mujeres heroicas, tiene el desafío de ser ejemplo del compromiso cívico e institucional en contra de todo tipo de violencia, y de proclamar con hechos la defensa de la vida en todas sus dimensiones.

El asesinato de las hermanas se produjo por ser opositoras a las apetencias inmorales y deshones-tas del poder del tirano. También se puede consi-derar que este asesinato fue de carácter político.

Las hermanas Mirabal son consideradas lumbreras de su época. El conocimiento que poseían las hizo ver la realidad llena de opresión y represión que vivía el pueblo dominicano, y ante tantas aberra-ciones y maltratos de esos momentos, no pudieron permanecer silentes e indiferentes. Y como decía Pedro Poveda, humanista y pedagogo, “creer bien y enmudecer no es posible”. Por lo que se convirtie-ron en símbolos de lucha, de libertad, de derechos y de la democracia en la República Dominicana.

Su casa no solo muestra sus objetos personales o qué tan organizadas eran, sino que además es un espacio de reflexión que evidencia que las tres hermanas del paraje Ojo de Agua, municipio de Salcedo (Provincia Hermanas Mirabal) renuncia-ron a su comodidad, se arriesgaron, ofrendaron sus vidas, conscientes de las consecuencias y del precio de sus acciones, para que hoy las mujeres

de las futuras generaciones ejerzan sus derechos y vivan con dignidad su ser mujer, con igualdad de derechos y oportunidades.

Los nombres de Patria, Minerva y María Teresa nos llaman a Juicio… Llaman a juicio a nuestra sociedad, para toda América Latina, El Caribe y el mundo. La historia de las Hermanas Mirabal debe mantenerse viva en las mentes y corazones de cada dominicano y dominicana como ciudadanos y ciudadanas del mundo para que no se repitan los horrores de la dictadura.

Esta casa museo está comprometida con el forta-lecimiento de nuestra identidad, profundizando nuestros valores, sobre todo en la unidad de sus gentes, multiplicando todo lo que ayude a ser un pueblo libre, soberano y unido como lo preten-dieron las tres “muchachas”. Convoca a todos y a todas y tiene en su dimensión social una cita con la historia en el sentido de conocer para amar y defender, aunque el precio sea con la vida misma.

Visitar la Casa Museo de las Hermanas Mirabal es un encuentro con los hechos, el arte y la naturaleza, en la cuna de las Mariposas, vivas en cada pieza, cada espacio y en su jardín.

Casa Museo Hermanas Mirabal

“Aquí vuelan nuestras mariposas, vivas en su jardín”.Hermanas Mirabal (la anterior provincia Salcedo) es una de las 32 provincias de la Republica Domi-nicana situada en el centro-norte del país. Limita al norte y oeste con la provincia Espaillat, al este con la provincia Duarte y al sur con La Vega. Tiene a Salcedo como municipio cabecera y Tenares como capital económica provincial.

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Mary Larrosa

Profesora de Historia egresada del Instituto de Profesores Artigas. Licenciada en Educación, Florida Atlantic University. Miembro del Consejo de Redacción de Nuevamerica.

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Museo Histórico Nacional de Montevideo

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U na antigua casona de principios del siglo

XIX, situada en la Ciudad Vieja de Montevideo, nos introduce en el clima y ambiente de la época en la que se fue fraguando la identidad del Uruguay. Es-tamos en la casa de quien fuera el primer presidente constitucional del país en 1830 al 34 y de 1838 al 42, Don Fructuoso Rivera. Es ahora una de las sedes del Museo Histórico Nacional, y allí nos recibe su joven y dinámico Director, el Prof. Andrés Azpiroz Perera.

“El Museo Histórico Nacional”, nos dice, “es una institución que tiene como cometido custodiar ele-mentos relativos a la historia y la identidad de los uruguayos. Es un complejo museístico desplegado en la ciudad en varias sedes, cada una de las cuales muestra una faceta particular de la construcción de esa identidad nacional”.

Se trata de casas que fueron habitadas en su mo-mento por personajes históricos de la época y eso les da un atractivo particular. El visitante se siente transportado a ese mundo no solamente por lo que el Museo intenciona mostrar a través de sus exhibi-ciones, sino también por la arquitectura misma del edificio, la luminosidad de sus espacios interiores, su ubicación en la ciudad, la distancia entre una

sede y otra, lo que da cuenta de las dimensiones de la vida cotidiana de entonces, y otros mil detalles que hacen de la visita una verdadera inmersión epocal. Así iremos recorriendo estas sedes.

La Casa de Fructuoso Rivera, cuya construcción data de los primeros años del siglo XIX y fue adquirida en 1834 por el Gral. Rivera. Sin embargo, quien re-sidió aquí la mayor parte del tiempo fue su esposa Bernardina Fragoso que permaneció en ella hasta 1848. Sus salas presentan un resumen de la historia de la conformación del país. En la planta baja se pueden observar objetos propios de las culturas de la sociedad colonial y del proceso de independen-cia y constitución del Estado Oriental del Uruguay. También allí se encuentra la exposición “Un simple ciudadano, José Artigas”, muestra pictórica de las distintas representaciones del prócer nacional. En la planta alta se narra a través de la evocación de sus protagonistas el proceso de formación del sistema político republicano-representativo en el país. Como hilo conductor, reconoce Azpiroz, se ve la labor historiográfica del Prof. Juan Pivel Devoto, quien fuera director de esta institución entre los años 1948 y 1982. Para Pivel los partidos políticos fueron el eje en torno al cual se forjó la identidad nacional del Uruguay. Las salas del Museo ponen en contacto al visitante con preclaras figuras de ambos partidos tradicionales, el partido blanco y el colorado, en años cruciales para el surgimiento de la nación.

Visita de un Grupo de Estudiantes de Secundaria en el marco del Proyecto Educativo 2018 del Museo. Foto Matías Bernaola

Patio Trasero de la Casa Juan Antonio Lavalleja. Foto Matías Bernaola

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La Casa de Juan Antonio Lavalleja, otro prócer de la independencia y que militara a su vez en el partido opuesto a Rivera. Esta casa colonial, construida en torno a 1783 y antigua residencia de la familia Lavalleja, se estructura en dos niveles, en torno a dos patios abiertos. En ella se encuentran dos expo-siciones: “Juan Manuel Besnes e Irigoyen, inventó, escribió y dibujó” y “Bien criollo”, la colección de Roberto J. Bouton”. Una pieza especialmente origi-nal que se exhibe allí es una pintura en un huevo de avestruz que condensa en imágenes la idea que tenían las clases dirigentes sobre la nueva nación: comercio, Constitución; en él aparece la inscripción “Vox Populi, Vox Dei”, referida a la república.

La Casa de Antonio Montero, llamada también el Museo Romántico, muestra el modo de vida de las clases altas, del patriciado urbano montevideano a mediados del s. XIX y primera década del siglo XX.

La casa de Juan Francisco Giró alberga la biblioteca americanista, la colección fotográfica y el archivo

iconográfico. La Casa de Manuel Ximénez y Gómez se dedica a restauración y depósito. La Casa de Giu-seppe Garibaldi, en este momento en reparaciones, en el siglo XIX era un inquilinato en el que residió el ilustre italiano con su familia de 1842 a 1848, mientras participaba en la Guerra Grande del lado de la Defensa de Montevideo y en contra de Rosas, gobernador de Buenos Aires.

Fuera ya de la Ciudad Vieja se encuentran las otras dos sedes del Museo, la Casa de Luis Alberto de Herrera y la quinta de José Batlle y Ordóñez. Ambas están en estado de refacción para su próxima apertura al público. Esta última se encuentra ubi-cada en medio de lo que actualmente es un barrio pobre de Montevideo. En tiempos del Presidente Batlle y Ordóñez era zona de quintas y como tal fue construida esa hermosa vivienda que sigue albergando el mobiliario y pertenencias de su dueño. Es sobrecogedor visitarla pues se tiene la sensación de ser recibidos en la más real intimidad del histórico personaje.

Casa Rivera Sala donde se Exhiben Pinturas y Objetos Referentes al Proceso de Construcción del Estado Oriental. Foto Matías Bernaola

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El Director Azpiroz comunica con entusiasmo los fines del Museo: divulgar conocimiento histórico, producir disfrute, propiciar experiencias, ayudar a generar ciudadanía crítica y comprometida. Dar a conocer la historia del país en su etapa formativa de una manera científica, vinculándola con la historiografía más reciente, con el estado más ac-tualizado de la investigación sobre distintos temas. ”Queremos romper con la idea que se tiene de que los historiadores escribimos solo para nuestros colegas, queremos que el público sepa en qué

estado está la investigación sobre determinados temas, cómo puede haber variado la idea que se tiene sobre algo y qué preguntas quedan abiertas”.

Conservar, restaurar, investigar, divulgar y dis-frutar, son verbos que el Museo conjuga perma-nentemente a través de sus diversas actividades. Ofrece un amplio programa educativo con ocho propuestas que abarcan temas relacionados con los programas de historia de los diferentes niveles desde jardín de infantes hasta bachillerato. Las mis-

Explicación del Guía durante el recorrido de Casa Lavalleja, en la Exposición de Besnes e Irigoyen.

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Pinturas Alegóricas a la Nación en un Huevo de Avestruz, Casa Lavalleja.

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mas han sido guionadas para que la actividad no dependa solamente de la habilidad comunicativa del funcionario de turno, sino que quede asegura-da su calidad y que responda a la intencionalidad con que el Museo la concibió. Se incluyen talleres, actividades lúdicas y creativas para estimular la participación activa de los estudiantes, rompiendo con el viejo esquema de las visitas pasivas y las presentaciones meramente descriptivas.

A su vez se brinda semanalmente, los días viernes, una visita guiada abierta a todo público llamada “Forjar la nación”, que comienza en la Casa de Lavalleja y culmina en la sede Casa de Rivera. A través de ella se explora la variedad de discursos y representaciones en la construcción de la identidad de la nación y la nacionalidad que se sucedieron a lo largo de la vida del país destacándose historias, memorias y olvidos.

Muestras temporales se exhiben a menudo en las distintas sedes y también en articulación con otros

museos históricos del interior del país, como la realizada en este año en Paysandú conmemorando el 1°de mayo.

El Museo ha incrementado su presencia en las redes sociales y mantiene muy actualizada su página electrónica como modo de interactuar con un gran número de personas de todo el mundo que no necesariamente conocen presencialmente sus dependencias. En cuanto al modo interactivo, el Director afirma que hay algunos inicios en la Casa Lavalleja, pero que aún no se ha hecho una apuesta a esta forma de presentación por un tema de pre-supuesto y porque requiere dedicarle un estudio en profundidad.

“Mucho hemos hecho, pero mucho nos queda aún por hacer”, concluye Azpiroz. No nos cabe duda de que con su dinamismo y entusiasmo continuará poniendo por obra este propósito. Y que el Museo seguirá aumentando su contribución como cons-tructor de identidad.

Visita de un Grupo de Estudiantes Primaria en el Marco del Proyecto Educativo 2018 del Museo. Foto Matías Bernaola

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MEMÓRIAS E MUSEUSO livro apresenta o resultado de discussões realizadas por pesquisadores de artes, design, indumentária e moda, memória, museus e museologia, a partir de quatro edições do evento técnico-científico Moda Documenta. Elenca três momentos do debate em torno dos museus na contempo-raneidade, abordando o conceito de museu hoje; o papel da museologia na conservação do patrimônio, da indumen-tária e da moda e os desafios da virtualidade. Discute ainda a problemática dos lugares da memória e do não-lugar, sendo o museu hoje o espaço de afirmação do local ou da exacerbação do global.Autor: Márcia Merlo • São Paulo, Editora Estação das Letras e Cores, 2015, 176 p. ISBN: 9788568552117

CRIATIVIDADE NOS MUSEUS: ESPAÇOS “ENTRE” E ELEMENTOS DE MEDIAÇÃO Vol. 3. Coleção Estudos de MuseuO livro é resultado da investigação de doutoramento de Inês Ferreira, que se caracteriza por um generoso e exigente tratamento, sistematização e recolhimento de informação junto de um vasto conjunto de autores contemporâneos. Desenvolve uma verdadeira taxonomia da criatividade, que será posteriormente submetida à validação teórica e prática junto dos profissionais dos museus e seus públicos. Nesse sentido, constitui uma síntese instrumental sobre a proble-mática que levanta, discorre e a que responde: como poderá o público ser chamado a participar na produção criativa do conhecimento a partir do museu? O tema da criatividade, tantas vezes ambíguo, é aqui tratado de forma científica e experimental, sob o prisma da mediação. As operações de criatividade estão reféns dos elementos de mediação, ou melhor, dos elementos de mediação para a relação que ligará o público ao objeto museológico.Autor: Inês Ferreira • Casal de Cambra: Caleidoscópio e Direção-Geral do Património Cultural, 2016, 407 p. ISBN: 978-989-658-391-0

DISEÑANDO UN MUSEO ABIERTOSalgado propone el concepto de ecología de la participación para entender el contexto y sacarle jugo a todos los recursos que cohabitan en los museos. Este análisis se posiciona en el contexto del diseño de interacción; sin embargo combina estudios en museología y ciencias de la información en museos para proveer el punto de vista del museo. El trabajo provee recomendaciones para museos como promover el contenido generado por la comunidad del museo y confiar en esta comunidad.Autor: Mariana Salgado Argentina, Wolkowicz Editores, 2014, 176 p. ISBN: 9789872845353

MUSEUS E IDENTIDADES NA AMÉRICA LATINAEsta obra discute os museus em suas constantes transfor-mações, inseridos numa arena de disputas em torno de projetos políticos e de representações sociais de diferentes matizes ideológicas. Cobre uma lacuna bibliográfica sobre as recentes experiência s museológicas latino-americanas, a partir de reflexões feitas por pesquisadores renomados

de diferentes países de nosso continente. Voltado para profissionais e alunos que se preocupam com os novos e instigantes rumos que essas instituições vêm assumindo nos últimos anos na América Latina, o livro, de outro lado, está escrito de maneira acessível também a todos que se interessam sobre o tema.Autores: Camilo de Mello Vasconcellos, Pedro Paulo Funari e Aline Carvalho • São Paulo, Annablume Editora, 2015, 260 p. ISBN-10: 8539106957 - ISBN-13: 978-8539106950

MUSEOS, ¿PARA QUÉ?El libro propone a adolescentes y preadolescentes acercarse al mundo de los museos que pueden despertar la curiosidad y ser espacios donde nazcan intereses. Además de sugerirles una mirada crítica que los lleve a preguntarse cosas como, por ejemplo, quién decide, qué se muestra y qué no, qué lugar le dan a los visitantes y si los museos son lugares que estimulan a pensar la cultura. La propuesta también es una invitación a conocer cómo surgieron los museos, los diversos tipos e historias curiosas. Se postula a los museos “como lugares importantes para una cultura aunque no hay una sola manera de contar las cosas”.Autores: Astrid Bengtsson y Sandra Murriello • Argentina, Universidad Nacional de La Plata, 2017, 50 p. ISBN: 978-987-4127-45-7

MUSEUS, BIODIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE AMBIENTALOs museus estão em movimento e são – ou podem ser – ao mesmo tempo, produtores, irradiadores e estimuladores do conhecimento, bem como conectores e articuladores de diferentes experiências sociais e espaço-temporais. Eles exercem papéis importantes na sociedade: centros de do-cumentação e pesquisa, espaços de educação e irradiação cultural, campos discursivos e arenas de disputa política pela ocupação da memória do futuro. Autores: Mário Chagas, Denise Studart e Cláudia Storino (Orgs.) • Rio de Janeiro, Espirógrafo Editorial, 2014, 208 p. ISBN: 978-85-68002-00-1Alguns capítulos estão disponíveis em: https://issuu.com/marciamattos/docs/livro_mbsa_com_capas

EL MUSEO HÍBRIDOSin compartir el entusiasmo por la exportación demasiado espectacular de los grandes museos ni adherir plenamente al impulso innovador de los museos comunitarios, este libro nos obliga a repensar el museo tradicional y permite abor-dar el desafío de la mundialización con lucidez y eficacia. Las múltiples ideas y propuestas de gestión que ofrece lo ubican como una pieza única en la actual discusión sobre el futuro de los museos.Autor: François Mairesse • España, Editorial Ariel, 2013, 262 p. ISBN: 9789871496457

EL MUSEO Y SUS PÚBLICOSEste libro se apoya en las ciencias sociales, se interroga sobre los mecanismos proteicos de la cultura, sobre sus lógicas de difusión, los modos de su recepción y la plurali-

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gdad de sus usos. Por otra parte, deriva de las ciencias de la

administración y la gestión, considera el complejo mercado del entretenimiento y la competencia entre los espacios de cultura, los medios de comunicación y el ámbito digital. Desde Francia provienen algunos de los principales estudios acerca de la función de los museos, principalmente en razón de la riqueza de sus colecciones y su larga historia de gestión.

Autoras: Jaqueline Eidelman, Bernardette Goldstein y Melanie Roustan • España, Editorial Ariel, 2013, 408 p. ISBN: 9789871496624

PARQUES MINEROS, ECOMUSEOS Y GEOPARQUES: ESTRATEGIAS DE PUESTA EN VALORManteniendo el foco central en la problemática de la utili-zación posterior del espacio minero tras el cese temporal o definitivo de la actividad extractiva, en este tercer libro la mirada se centra en particular en las oportunidades y los posibles proyectos - implementados o en fase de proyecto

- para una puesta en valor de estos territorios con un sentido cultural y patrimonial. El libro se organiza en cuatro partes; en la primera con un enfoque monográfico y analítico los autores presentan casos de construcción de territorios a partir de la actividad minera en Chile y Brasil. En la segunda parte se presentan metodologías e indicadores orientados a facilitar la incorporación del paradigma de la reutilización en la minería. En la tercera parte se presentan diversas ini-ciativas de manejo o propiamente proyectos de ecomuseos o geoparques en Argentina, Ecuador, España, Bolivia y Perú. Finalmente en la cuarta parte se discuten propuestas de recuperación ambiental aplicadas al paisaje post-minero en Bolivia y Colombia, y de recuperación arquitectónica al parque residencial minero en España. Tercer volumen de una serie publicada por Red Reutilización Sostenible del Espacio Minero – REUSE.Autores: María Isabel López Meza + Leonel Pérez Bustamante • Chile, Stoq Editorial, 2015, 315 p. ISBN: 978-956-9741-00-5

http://observatorio.ibermuseus.org/Observatorio Iberoamericano de Museos - OIM • EspañaEl OIM tiene el objetivo de reunir, generar y difundir in-formación que contribuya a la formulación de políticas públicas y al diseño de acciones orientadas a la mejora de la gestión y desarrollo integral de los museos Iberoameri-canos. Además, sus objetivos específicos son: a) Elaborar y facilitar diagnósticos y análisis sobre la situación y actividad de las instituciones museales; b) Identificar y desarrollar herramientas e indicadores para la mejora de la gestión de los museos; c) Promover el conocimiento y la comprensión de la diversidad museal de Iberoamérica.

http://www.fiocruz.br/omcc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=homeObservatório de Museus e Centros Culturais • BrasilO Observatório de Museus e Centros Culturais (OMCC) é um programa de pesquisa e serviços sobre os museus e instituições afins. Propõe a criação de um sistema, em rede, de produção, reunião e compartilhamento de dados e conhecimentos diversos sobre os museus em sua relação com a sociedade. Reúne instituições culturais variadas, pro-movendo o intercâmbio entre museus de arte, de ciência, e demais classificações temáticas do campo cultural.

http://www.museus.gov.br/Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) • BrasilO órgão é responsável pela Política Nacional de Museus (PNM) e pela melhoria dos serviços do setor – aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. Também é respon-sável pela administração direta de 30 museus. Na página do Instituto é possível ter acesso a documentos, relatórios, livros e revistas em formato digital.

http://www.museudapessoa.net/Museu da Pessoa • BrasilO Museu da Pessoa é um museu virtual e colaborativo. Está aberto a toda e qualquer pessoa que queira registrar e com-partilhar sua história de vida. Seu acervo reúne quase vinte mil delas, sem contar as fotografias, documentos e vídeos.

http://www.museovirtual.gob.ve/Museo Virtual de América y el Caribe • VenezuelaEl museo es una plataforma web de registro, divulgación patrimonial interregional, administrada en igualdad de condiciones por múltiples usuarios latinoamericanos y caribeños. Concebido como una alianza de voluntades, esta comunidad de museos e instituciones afines, incentiva la actualización de inventarios patrimoniales y sus registros fotográficos, impulsa las relaciones interinstitucionales, facilita el intercambio de bienes y servicios, incrementa el conocimiento mutuo, crea un frente común contra del trá-fico ilícito de obras de artes y objetos valiosos, salvaguarda el patrimonio nacional y regional, promociona creadores con fines educativos y permite llegar a un mayor número de usuarios; poniendo a disposición una herramienta para el estudio y el reconocimiento de nuestros valores com-partidos, a la vez que proyecta la diversidad de culturas latinoamericanas y caribeñas.

http://museobancoatlantida.com/Museo Virtual de Banco Atlántida • HondurasEn el museo es posible ver la colección privada empresarial de arte hondureño más grande y más completa del país. Abarca más de 3.000 años de la historia de Honduras y contiene importantes obras pictóricas de destacados artistas nacionales, valiosas piezas arqueológicas, y una impresio-nante colección de billetes y monedas antiguas del país.

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Conhecendo MuseusA obra audiovisual Conhecendo Museus apresenta os principais museus do Brasil. O objetivo é divulgar bens e valores culturais da humanidade democratizando o conhecimento gerado por essas instituições, além de divertir e fomentar o surgimento de novos públicos. É possível assistir as quatro temporadas da série clicando no menu “temporadas”. Brasil • 26min. www.conhecendomuseus.com.br/

Museu CataventoReportagem que mostra o Catavento Cultural na cidade de São Paulo, o maior museu interativo da América Latina. Brasil • 8min. www.youtube.com/watch?v=26YVBIRWY6c

Entrevista no Programa Brasil das GeraisO Brasil das Gerais, da Rede Minas, aborda a questão da conservação da memória social das favelas e aglo-merados. Durante o programa são entrevistados repre-sentantes do Museu Muquifu, do Museu da Maré e do Museu do Taquaril. Também, especialistas no assunto para conversar sobre a importância de se conservar a memória social periférica. Brasil • 24min. 1ª Parte: www.youtube.com/watch?v=P2A09JkNwQc2ª Parte: www.youtube.com/watch?v=ZAHoZQvzvzM

MuquifuDocumentário produzido pela Rede Minas sobre o único museu de favela de Minas Gerais, o Museu dos Quilom-bos e Favelas Urbanos (Muquifu). A produção aborda a origem e, sobretudo, o papel de um museu de favela: um lugar onde o mais importante são as histórias por trás de cada objeto. Brasil • 17min. www.youtube.com/watch?v=-AQkORSSLyc

Ana Mendieta, Nature InsideEn una breve, pero prolífica carrera, la artista cubana Ana Mendieta (1948–1985) creó una obra innovadora en la fotografía, el performance, el cine, el dibujo, la escultura, los medios y las instalaciones. Sus singulares híbridos entre forma y documentación, a los que llamó «siluetas», son potentes y fugaces huellas de su cuerpo inscrito en el paisaje, transformadas por el fuego, el agua y otros elementos de la naturaleza.Dirección: Raquel Cecilia Mendieta • Género: Documental, 8 min • USA, 2015.

Cheques MattaLos Cheques Matta son pequeños dibujos que el pintor Roberto Matta enviaba por correo a sus amigos con problemas económicos durante los primeros años de la dictadura chilena. Se desconoce cuántos se conservan hoy. Al encontrar algunos de estos dibujos, se inicia la búsqueda de las personas que los recibieron. ¿Qué sig-nificado tienen para ellos? ¿Qué importancia tuvieron como mecanismo de cambio social en la Unidad Popular y como herramienta de resistencia en la dictadura?Dirección: Leonardo Contreras Barahona • Género: Documental, 70min. • Chile, 2016.

Eco Museo del Cacao • Yucatán, MéxicoA través de este museo podremos conocer y descubrir la cultura maya, la historia, creencias, cultivo y proceso de uno de los ingredientes más importantes en la repostería y cocina mundial que ha llegado a los exhibidores de lugares muy importantes en Europa o Asia y que com-binado con otros ingredientes se convierte en el muy querido chocolate. www.youtube.com/watch?v=GrDFye72Qk0 (6 min)www.youtube.com/watch?v=OARvvWVJktc (4 min)

El Museo Comunitario de Jamapa • Veracruz, Méxicowww.youtube.com/watch?v=4uPpJCX5Bfs (8 min)

Los Museos Comunitários de Oaxaca • Méxicowww.youtube.com/watch?v=Q8I8s0E7tY0 (7min)

Museo Popol Vuh • GuatemalaUn grupo de estudiantes de primer ingreso de la carrera de Periodismo Profesional de la Escuela de Ciencias de la Comunicación (ECC) de la Universidad de San Carlos de Guatemala presentan un reportaje especial sobre el Museo Popol Vuh de la Universidad Francisco Marroquín. www.youtube.com/watch?v=fVGcTIYEovY (10min)

Museo Nacional de la Cultura PeruanaEl Programa Museos: Puertas abiertas de la TV Perú cuenta un poco de la historia del Museo Nacional de la Cultura Peruana y muestra algunas de las piezas que hay en su interior.www.youtube.com/watch?v=VBAW-Y4zM1Q (26min)

Las Mariposas: Las hermanas MirabalLa muerte de las hermanas Mirabal marcó la historia contemporánea de la República Dominicana. A su vez, los ideales por los que murieron han servido de ejemplo e inspiración para el mundo. Género: Documental, 9min • República Dominicanawww.youtube.com/watch?v=U4YxbGc8-4U

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El Museo del Hombre Dominicanowww.youtube.com/watch?v=GAlCpgN0x3k (3min)

La Cultura Andina y los Textiles • BoliviaPrograma Nuestras Empresas dedicado a uno de los productos más importantes en Bolivia: el textil. Visitan el Museo Nacional de Etnografía y Folclore, el Museo de Terxtiles Andinos y el taller de la artista plástica Sandra de Berduccy. www.youtube.com/watch?v=5Y-BO6mIaQQ (23 min)

Museo Histórico Nacional del Uruguay De fogón en fogón TV da a conocer algo de la Muestra José Artigas: un simple ciudadano.www.youtube.com/watch?v=vLGDu43TB-g (3min)www.youtube.com/watch?v=UFV0xaniD6Y (3min)https://www.youtube.com/watch?v=KQRpoLwI_9w (3min)

Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del Perú El programa En Ruta de Panamericana Televisión visita el museo más antiguo del Perú.www.youtube.com/watch?v=GrC6FgPHoqo (16min)

Museo Casa de la Reforma Universitaria - ArgentinaEntrevista a Mirta Bonnin, Subsecretaria de Cultura de la Universidad Nacional de Córdoba (UNC) sobre La noche de los Museos, iniciativa gestada en Europa con adhesion en Cordoba, Argentina. www.youtube.com/watch?v=OzNv8m02lKQ (4min)

Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA) • ArgentinaABClatino visitó el MALBA y entrevistó a Guadalupe Requena, su Directora Ejecutiva de Comunicación.www.youtube.com/watch?v=AnW5Ue8b9IA (6min)

Museo Chileno de Arte Precolombino • ChileEntrevista hecha por Arte Popular a Carlos Aldunate, director del recién remodelado Museo Chileno de Arte Precolombino.www.youtube.com/watch?v=MjjCSkMwMYI (5min)

Museo Violeta ParraEn 2015 se inauguró este museo que reúne toda la diver-sidad de la obra de la artista, diseminada por el mundo. Música, poesía, óleos, arpilleras pueden ser apreciados al visitar este espacio. www.youtube.com/watch?v=wNrqwyVTaMI (6min)

Museo Interactivo Mirador (MIM) • ChileEl Programa Curiocity de Bang TV nos da a conocer los diferentes atractivos del MIM, el cual fue fundado en el año 2000 y cuenta con atividades que unen el entrete-nimiento con la educación.www.youtube.com/watch?v=i7F_eusAy6A (12min)

Museo Nacional de Antropología • MéxicoEl Programa D Todo de Canal 11 entra al museo y en-trevista al profesor Fernando Venegas y a la arqueóloga Patricia Ochoa, quienes explican sobre la historia del hombre y de México. www.youtube.com/watch?v=sRay5MPGvwg (24min)

Museo Participativo de Ciencias - ArgentinaUm lugar pensado para curiosos, para tocar y participar de los diversos fenómenos que oferece y con los cuales el visitante, además de divertirse, aprende. www.youtube.com/watch?v=mufWAKuTC4k(5min)

Museo Vivo de São Bento - BrasilO museu tem a preocupação de manter viva a memória da formação da Baixada Fluminense através da preser-vação e do cuidado do patrimônio histórico construído na região desde o século XVI. www.youtube.com/watch?v=AI3diIdAjog(4min)

Museo Casa Histórica de la Independencia • Tucumán, ArgentinaSu importancia histórica se basa, principalmente, en haber sido en esta ciudad donde se produjo la Decla-ración de independencia de la Argentina, el día 9 de julio de 1816.www.youtube.com/watch?v=uF6c--QNVeU (6min)

Museo Nacional de Malvinas • Córdoba, ArgentinaCinco familias de Córdoba, con ayuda de la Municipali-dad, conservan este museo que fue creado para mante-ner viva la memoria de los veteranos y ex combatientes de la Guerra de Malvinas. www.youtube.com/watch?v=ZTF974aUpek (7min)

Museo del Caribe • ColombiaTodas las ciudades y regiones necesitan un lugar que sirva tanto de recordatorio de identidad y orgullo para sus habitantes como de admiración, conocimiento y apropiación para los visitantes que llegan. En Barranquilla y toda la región esa labor es cumplida por el Museo del Caribe, una alternativa para que grandes y chicos conoz-can la riqueza, la historia y el conocimiento que encierra esta parte de Colombia.www.youtube.com/watch?v=aB34kETFk3E (4min)

Reportaje realizado por el Canal Uni5Tv de la Univer-sidad del Norte • Colombiawww.youtube.com/watch?v=D8Bl1nXtxBg (4min)

Museo de la caña de azúcar • ColombiaUn recorrido por el museo de la caña de azúcar. En él es posible observar y conocer sobre los tipos de trapiches y ranchos tradicionales donde se producía el azúcar a finales del siglo XIX.www.youtube.com/watch?v=dOVqeyHfyhg (6min)

Museo del oro de Bogotá • ColombiaRecorrido guiado a través de las principales salas del museo, conociendo las principales piezas de la colección, su significado e importancia cultural. UN Televisión, Universidad Nacional de Colombia. www.youtube.com/watch?v=IIHAeMjmuLM&t=230s(15min)

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Argentina • Em processo de definição.

Bolivia • María Luz MardesichAgustín Virreyra 962 y Juan de la Rosa, Edif. Los Alpes I, Dpto. 2-A, Cochabamba, Bolivia [email protected]

Brasil • Cecilia BotanaRua 19 de Fevereiro, 160, Botafogo Rio de Janeiro - RJ Cep: 22.280-030Tel/Fax: 021 2295-8033/[email protected]

Chile • Rosa CatalánVergara, 174 - Santiago [email protected]

Guatemala • Blanca Fuentes6ª Calle 2-42 zona 1 01001 Guatemala Tel: /502/232 3388 Fax: 323 [email protected]

México • Luz María Barajas Hernández, Xochicalco 332, Colonia Narvarte, Delegación Benito Juárez Ciudad de México - CP 03020 [email protected]

Perú • Flor SobrinoAv. Brasil 1392 - Dpto. 301- B Pueblo Libre, Lima 21 Tel: 0051-1- 4 33 43 99 [email protected]

República Dominicana • Isabel GuillermoRadio Santa Ana, Apartado Postal nº 55 - La Vega - República [email protected]

Centro Cultural PovedaPina 210 A - Ciudad Nueva Santo Domingo D.N. Tel: /809/6895689 - [email protected]

Uruguay • María Felisa GómezAcevedo Días, 1280 - 11.200 - Montevideo Tel: 24086973 - [email protected]

• Mary Larrosa Pascual Costa 3265 ap. 810 Parque Posadas 11.700 - Montevideo Tel: /2/ [email protected]

Espanha e outros países da Europa• Guadalupe de la ConchaCalle Sánchez Perrier nº 5, casa 1 1º-C (41009) Sevilla, Españ[email protected]• María del Carmen LópezCalle Paseo Zorrilla 346, 4º B - Valladolid (47008) España - [email protected]

Pagos de subscripciones en España por depósito bancario: Caja España - Cta. corriente nº 2096 0106 95 2041969804 Titular: María del Carmen López

Diretora Susana Beatriz Sacavino

Conselho EditorialArgentina - Antonia L. de NardelliBolivia - María Luz MardesichBrasil - Vera Maria F. CandauChile - Rosa Catalán México - Luz María Barajas Peru - Flor Sobrino República Dominicana - Isabel Guillermo Uruguai - Mary Larrosa

Comitê Técnico Susana Beatriz SacavinoVera Maria F. CandauMaria da Consolação Lucinda

Coordenação Editorial e Supervisão GráficaAdélia M.ª Nehme Simão e Koff

Revisão e PesquisaAdélia M.ª Nehme Simão e KoffCecilia Botana

Mosaico e ResumosCecilia Botana

Secretaria e TraduçãoCecilia Botana

AdministraçãoNovamerica

Projeto Gráfico, Programação Visual e CapaRodolpho Oliva

Logomarca da Capa Néstor Sacavino

Impressão - Zit Editora

NOVAMERICARua 19 de Fevereiro, 160, Botafogo Rio de Janeiro, Brasil CEP: 22280-030Tel. (021) 2542-6244/[email protected] www.novamerica.org.br

ISSN 0325-6960A direção da revista não se responsabiliza pelas opiniões disseminadas nos artigos.Publicação indexada em CLASE

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E n el mundo actual existe

consciencia de la importancia, cada vez más necesaria, de los derechos humanos. Dentro de este contexto, adquieren especial relevancia los procesos educativos dirigidos al fortalecimiento de una cultura de los derechos humanos.

Creado en 2013, el OBSERVATORIO DE EDUCACIÓN EN DERECHOS HUMANOS EN FOCO es un campo de información y de profundización de perspectivas teóricas, políticas públicas y prácticas en el ámbito de la Educación en Derechos Humanos. Su principal fin es constituirse en un ambiente en donde los diferentes abordajes sobre el tema puedan dialogar para construir un intercambio creativo y productivo.

Entre a:

www.observatorioedhemfoco.com.br

o mundo atual, termos consciência sobre a importância dos direitos humanos é cada vez mais necessária. Nesse contexto,

adquirem especial relevância os processos educativos orientados

ao fortalecimento de uma cultura dos direitos humanos.

Criado em 2013, o OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

EM FOCO é um espaço de informação e aprofundamento sobre perspectivas

teóricas, políticas públicas e práticas no âmbito da Educação em Direitos Humanos. Sua principal finalidade é

constituir-se em um ambiente onde as diferentes abordagens sobre a temática

possam dialogar e assim construir um intercâmbio criativo e produtivo.

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Museo Interactivo Mirador, Chile

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LA REVISTA DE LA PÁTRIA GRANDE

Museo Nacional de Arqueología, Antropología e Historia del PerúMuseu da Maré, Brasil

Museo Nacional de Antropología, México

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