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Tiragem: 14968 País: Portugal Period.: Ocasional Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 2 Cores: Cor Área: 25,70 x 31,31 cm² Corte: 1 de 4 ID: 64973112 22-06-2016 | Lex mi~mmumen ENTREVISTA A fiscalidade pode até nem ser o factor determinante para atrair investidores. Mas é preciso que não se quebrem expectativas mudando as leis fiscais, criando instabilidade, defende o advogado e sócio da PLMJ Nuno da Cunha Barnabé. JOÃO MALTEZ [email protected] Tributar a riqueza é uma questão de justiça social, mas é preciso não esquecer que a riqueza, à medida que vai sendo gerada, é tributada em imposto sobre o rendimento a taxas muito significativas. O advogado e novo coordenador da área de direito fiscal da socieda- de PLMJ critica as alterações fei- tas no âmbito darecente refor- ma do IRC. Sobretudo por que- brar expectativas. Embora seja defensor da descida da taxa des- te imposto para 19%, admite que aceitava os 21%, mas desde que se soubesse que haveria es- tabilidade por pelo menos uma década. A estabilidade é apontada como um aspecto fulcral para atrair investimento es- trangeiro. Por parte dos clientes, que reacção obtém quando ocorrem mudanças no âmbito da legislação tri- butária, como tem sucedido em Portugal? Temos muito trabalho in- ternacional e, de cada vez que acontece alguma coisa que pos- sa traduzir-se na alteração do quadro que tínhamos antes, isso sente-se imediatamente. Os clientes hesitam. Um dos as- pectos que preocupam é algum congelamento daquilo que pa- recia ser, pela primeira vez, um acordo dos partidos do "arco da governação", que tinha que ver com a reforma do IRC. Em sen- tido oposto, o Parlamento da Suíça aprovou já este mês uma reforma do IRC para 2019. Ba- sicamente, o que os suíços fa- zem é antecipar-se a um movi- mento de reacção ao que são as últimas iniciativas internacio- nais em matéria de prevençâo da erosão da base fiscal. De que modo? Simplificando o sistema e reduzindo a taxa de imposto para um mínimo de cerca de 14%. Quando simplifico o siste- ma e reduzo a taxa, reduzo tam- bém significativamente os en- cargos de cobrança, a litigiosi- dade, o incentivo ao planea- mento fiscal agressivo ou a ne- cessidade de contar com bene- fícios fiscais como os que estão debaixo de fogo em vários paí- ses da Europa, como o Luxem- burgo, a Irlanda ou a Holanda. Na Suíça, essa reforma visa o quê? O objectivo é que as empre- sas tenham recursos para inves- tir, com uma taxa razoável e com um sistema que é simples. Nós estávamos a fazer esse ca- minho. A redução para uma taxa de 19% já era interessante. A fiscalidade é decisiva para atrair investimento? Não vou dizer que é o factor determinante. É um factor, mas há outros. Tudo tem que ver com expectativas, com o que pode vir a acontecer no futuro. Trocava a baixa do IRC para 19%, se existisse estabilidade e se se assegurasse que durante 10 anos o IRC se iria manter em 21% com a base fiscal actual. Que ecos têm recebido dos vossos clientes? A grande fonte de receio é que em função do ideário polí- tico que suporta o Governo ac- tual se tomem medidas fiscais que, no final do dia, retirem ri- queza dosistema, que seria apli- cada no consumo ou na criação de emprego; ou, como no caso do imposto sucessório, medidas que no futuro ponham em cau- sa a continuidade dos próprios negócios. O imposto sucessório não é uma forma de introduzir al- guma justiça social também pela via fiscal? Também. Mas a criação deste imposto resulta de uma 'opção ideológica. Depois, a for- ma como a gestão comunica- cional tem sido feita só gera in- certeza. Andamos a discutir o imposto há mais de nove meses e nada de certo concretamente se sabe. Não se sabe, por exem- plo, se vai ou não haver um de- sagravamento específico para a transmissão, por morte, dos patrimónios das empresas fa- miliares. Tributar a riqueza é uma questão de justiça social, mas é preciso não esquecer que a riqueza à medida que vai sen- do gerada é tributada em im- posto sobre o rendimento a ta- xas actualmente muito signifi- cativas. Mas o rendimento tem de ser tributado. Não vou ao ponto dos que defendem que até nem devería- mos ter impostos sobre o ren- dimento, que considero acadé- mico, mas prefiro uma tributa- ção mais focada no consumo. Do ponto de vista da tributação sobre os rendimentos já alargá- mos tanto a base tributável e aumentámos as taxas que as possibilidades de continuar a fazê-lo são mínimas. ai PERFIL Na fiscalidade entre Portugal e a Suíça MUNO DA CUNHA BARNABIÉ COORDENADOR DA ÁREA DE DIREITO FISCAL DA PLMJ IRC? "Trocava baixa para 19% por estabilidade"

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Tiragem: 14968

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 25,70 x 31,31 cm²

Corte: 1 de 4ID: 64973112 22-06-2016 | Lexmi~mmumen ENTREVISTA

A fiscalidade pode até nem ser o factor determinante para atrair investidores. Mas é preciso que não se quebrem expectativas mudando as leis fiscais, criando instabilidade, defende o advogado e sócio da PLMJ Nuno da Cunha Barnabé.

JOÃO MALTEZ [email protected]

Tributar a riqueza é uma questão de justiça social, mas é preciso não esquecer que a riqueza, à medida que vai sendo gerada, é tributada em imposto sobre o rendimento a taxas muito significativas.

O advogado e novo coordenador da área de direito fiscal da socieda-de PLMJ critica as alterações fei-

tas no âmbito darecente refor-ma do IRC. Sobretudo por que-brar expectativas. Embora seja defensor da descida da taxa des-te imposto para 19%, admite que aceitava os 21%, mas desde que se soubesse que haveria es-tabilidade por pelo menos uma década.

A estabilidade é apontada como um aspecto fulcral para atrair investimento es-trangeiro. Por parte dos clientes, que reacção obtém quando ocorrem mudanças no âmbito da legislação tri-butária, como tem sucedido em Portugal? Temos muito trabalho in-

ternacional e, de cada vez que acontece alguma coisa que pos-sa traduzir-se na alteração do quadro que tínhamos antes, isso sente-se imediatamente. Os clientes hesitam. Um dos as-pectos que preocupam é algum congelamento daquilo que pa-recia ser, pela primeira vez, um acordo dos partidos do "arco da governação", que tinha que ver com a reforma do IRC. Em sen-tido oposto, o Parlamento da Suíça aprovou já este mês uma reforma do IRC para 2019. Ba-sicamente, o que os suíços fa-zem é antecipar-se a um movi-mento de reacção ao que são as últimas iniciativas internacio-nais em matéria de prevençâo da erosão da base fiscal.

De que modo? Simplificando o sistema e

reduzindo a taxa de imposto para um mínimo de cerca de 14%. Quando simplifico o siste-ma e reduzo a taxa, reduzo tam-bém significativamente os en-cargos de cobrança, a litigiosi-dade, o incentivo ao planea-mento fiscal agressivo ou a ne-cessidade de contar com bene-fícios fiscais como os que estão debaixo de fogo em vários paí-ses da Europa, como o Luxem-burgo, a Irlanda ou a Holanda.

Na Suíça, essa reforma visa o quê? O objectivo é que as empre-

sas tenham recursos para inves-tir, com uma taxa razoável e com um sistema que é simples. Nós estávamos a fazer esse ca-minho. A redução para uma taxa de 19% já era interessante.

A fiscalidade é decisiva para atrair investimento? Não vou dizer que é o factor

determinante. É um factor, mas há outros. Tudo tem que ver com expectativas, com o que pode vir a acontecer no futuro. Trocava a baixa do IRC para 19%, se existisse estabilidade e se se assegurasse que durante 10 anos o IRC se iria manter em 21% com a base fiscal actual.

Que ecos têm recebido dos vossos clientes? A grande fonte de receio é

que em função do ideário polí-tico que suporta o Governo ac-tual se tomem medidas fiscais que, no final do dia, retirem ri-queza dosistema, que seria apli-

cada no consumo ou na criação de emprego; ou, como no caso do imposto sucessório, medidas que no futuro ponham em cau-sa a continuidade dos próprios negócios.

O imposto sucessório não é uma forma de introduzir al-guma justiça social também pela via fiscal? Também. Mas a criação

deste imposto resulta de uma 'opção ideológica. Depois, a for-ma como a gestão comunica-cional tem sido feita só gera in-certeza. Andamos a discutir o imposto há mais de nove meses e nada de certo concretamente se sabe. Não se sabe, por exem-plo, se vai ou não haver um de-sagravamento específico para a transmissão, por morte, dos patrimónios das empresas fa-miliares. Tributar a riqueza é uma questão de justiça social, mas é preciso não esquecer que a riqueza à medida que vai sen-do gerada é tributada em im-posto sobre o rendimento a ta-xas actualmente muito signifi-cativas.

Mas o rendimento tem de ser tributado. Não vou ao ponto dos que

defendem que até nem devería-mos ter impostos sobre o ren-dimento, que considero acadé-mico, mas prefiro uma tributa-ção mais focada no consumo. Do ponto de vista da tributação sobre os rendimentos já alargá-mos tanto a base tributável e aumentámos as taxas que as possibilidades de continuar a fazê-lo são mínimas. ai

PERFIL

Na fiscalidade entre Portugal e a Suíça

MUNO DA CUNHA BARNABIÉ COORDENADOR DA ÁREA DE DIREITO FISCAL DA PLMJ

IRC? "Trocava baixa para 19% por estabilidade"

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Tiragem: 14968

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Área: 25,70 x 29,39 cm²

Corte: 2 de 4ID: 64973112 22-06-2016 | Lex

Miguel Baltazar

"Justiça tributária é muito mais lenta que a civil"

É o novo coordenador da área de direito fiscal da sociedade de advogados PLMJ, firma de que é sócio deste 2008. Licen-ciado em Direito pela Faculda-de de Direito da Universidade de Lisboa no ano de 1996. Nuno da Cunha Barnabé está inscrito na Ordem dos Advo-gados Portuguesa desde 2002. Está filiado na Ordem dos Advogados de Vaud, na

Suíça, desde há três anos. Re-fira-se a este pretexto, que o advogado é igualmente res-ponsável pela equipa que tra-balha com clientes suíços ou de outras nacionalidades na-quele pais. Já a nível associa-tivo, o advogado Nuno da Cu-nha Barnabé integra a Asso-ciação Fiscal Portuguesa e também a International Fiscal Association.

O fim do sigilo bancário para efei-tos fiscais, a troca de informação en-tre Estados e ajustiça tributária são alvo de análise pelo fiscalista Nuno da Cunha Barnabé.

Com o fim do sigilo bancário para efeitos fiscais, a troca de in-formação entre países contribui-rá para evitar situações de eva-são fiscal e casos como o do Pa-nama Papers? Claramente esse é, talvez, o ele-

mento mais positivo dessa medida A transparência da informação tem uma grande vantagem e um risco que ternos de acautelar como será gerido no futuro. É um risco, do ponto de vista democrático e de ga-rantia de alguns direitos funda-mentais que temos por adquiridos enquanto cidadãos. A vantagem é que a informação passa a transpa-rente. Vai ser possível às adminis-trações fiscais dos Estados terem uma fotografia daquilo que é não só o rendimento dos cidadãos, mas também o seu património global, independentemente de quererem ou não depois tributá-lo.

O acesso à informação vai dis-suadir a evasão fiscal? Diria que o acesso à informação

vai dissuadira evasão fiscal. Isso é o efeito mais positivo. Aquilo que é preocupante neste processo é a questão da privacidade e a incerteza ou mesmo desconhecimento sobre a forma como a informação que é transferida será tratada Estamos a falar de trocar informação dentro de regimes de sigilo. Do sigilo bancário para °sigilo fiscal °sigilo fiscal é res-peitado nos países da União Euro-peia Mas em alguns países, designa-damente da América do Sul, não é.

Isso pode criar problemas inclusive de segurança pessoal, porque nessas jurisdições há fenómenos crimino-sos conhecidos associados ao aces-so e à divulgação dessa informação.

Em Portugal, a utilização de da-dos pessoais não estará salva-guardada pela Comissão Nacio-nal de Protecção de Dados (CNPD)? A CNPD tem obviamente a sua

autonomia do poder político, mas se calhar precisamos de evoluir para uma solução diferente. Vamos ter de recorrer ou criar instituições com outro tipo de poderes, de capa-cidade de intervenção e reputação histórica na sociedade, como a do Provedor.

Já temos o Provedor de Justiça. Pode ser uma solução. Já me

Investimos muito na informática tributária e no reforço de recursos humanos em áreas de inspecção e combate à evasão e com resultados visíveis. Não fizemos um investimento proporcional na justiça tributária.

daria por satisfeito se, dentro da Provedoria, fossem cometidas fun-ções e responsabilidades especifi-cas a uma espécie de provedor-de-legado exclusivamente dedicado a essa matéria e em geral às garantias dos contribuintes. Outra coisa que faria diferença era criarmos um "think tank" que envolvesse repre-sentantes das principais profissões que se dedicam às matérias fiscais - advogados, contabilistas, consul-tores fiscais entre outros e até das próprias Ordens Profissionais - numa comissão que, de uma forma institucional, pensasse e dialogas-se em permanência com a secreta-ria dos Assuntos Fiscais e a adtiii-nistração fiscal e tivesse a possibi-lidade de discutir a política fiscal, mas também a legislação numa fase de preparação e as medidas que são tomadas antes de serem aprovadas.

No que diz respeito à justiça tri- butária, é comum ouvir-se falar na lentidão da mesma. Como compara com a justiça civil? Investimos muito na informá-

tica tributária e no reforço de recur-sos humanos em áreas de inspec-ção e combate à evasão e com resul-tados visíveis. Mas não fizemos um investimento proporcional na jus-tiça tributária A justiça tributária é objectivamente mais lenta dogue a justiça civil actualmente.

O que é que falta? Faltam meios, não leis. Falta

vontade política para, em vez de se contratarem 700 inspectores tri-butários, contratar 600 inspecto-res e formar 100 juízes para os tri-bunais fiscais. Se a justiça fiscal for mais célere, os efeitos económicos são directos e imediatos. ■

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Corte: 3 de 4ID: 64973112 22-06-2016 | Lex

Miguel Baltazar

ememilieem~ ENTREVISTA

NUNO DA CUNHA BARNABÉ COORDENADOR DA ÁREA DE DIREITO FISCAL DA PLMJ

Troca de informações entre países acelera contencioso

Vêm aí novos focos de contencioso na área da fiscalidade, admite Nuno da Cunha Barnabé. A troca de informações a nível internacional para efeitos fiscais é um dos exemplos apontados.

JOÃO MALTEZ jmaltez ®negocios.pt

hega à coordenação da área de direito fiscal de PLMJ na precisa altura em que a equipa à qual jápertenciavê reco-

nhecido o trabalho internacional-mente - recebeu um prémio da re-vista especializada International Tax Review. Nesta conversa com o Negócios, Nuno da Cunha Barnabé fala sobre as duas realidades referi-das e sobre o trabalho que é desen-volvido pelo grupo de fiscalistas que agora passou a liderar.

Na área de direito fiscal, que tipo de trabalho jurídico vos está a ser preferencialmente pedido pelos vossos clientes? Temos, em face do que já refe-

ri, naturalmente, cada vez mais trabalho de contencioso. É uma área estratégica que se vai desviar para contencioso mais específico, como o que envolve a troca de in-formação entre países e como que diz respeito a movimentos inter-nacionais ou a planeamento fiscal agressivo. O contencioso nestes campos vai intensificar-se. E, um pouco mais à frente, também com a fiscalidade indirecta e sectoriaL Outra área que claramente vai ge-rar mais contencioso tem que ver com a fiscalidade de patrimónios particulares ou da fortuna.

No que diz respeito a patrimó-nios particulares, refere-se a que tipo de trabalho? É um trabalho que se centra na

área a que chamamos clientes pri-vados. É fruto de uma tendência internacional, mas também o re-sultado do nosso regime fiscal dos residentes não-habituais que atrai

os chamados High Net Worth In-dividuais para vir residir em Por-tugaL É um trabalho multidiscipli-nar do ponto de vista jurídico, que envolve o direito fiscal, o direito su-cessório, o direito da família e o di-reito societário e imobiliário.

Outra das vossas vertentes de actuação prende-se com o tra-balho internacional. Em que sectores de actividade? No que envolve fusões e aqui-

sições, privatizações, investimen-tos. Este é no fundo o trabalho que nos dá grande visibilidade interna-cional - está aliás na origem do prémio "Melhor Sociedade Portu-guesa do Ano" da área fiscal, que nos foi atribuído pela Internatio-nal Tax Review no mês passado, que constitui o reconhecimento da nossa capacidade para gerir esse tipo de trabalho, que é de elevado valore complexidade.

Quando se fala de trabalho in-ternacional, a área de direito

fiscal também trabalha direc-tamente em alguns dos mer-cados onde a sociedade mar-ca presença, como a África de expressão lusófona? Muito. Designadamente em

Angola, Moçambique, e Chi-na/Macau, , onde estamos a come-çar a assistir ao despontar do con-tencioso fiscal.

Além do Nuno, agora coorde-nador, há outros três sócios na vossa firma na área de direito fiscal. De que forma dividem o trabalho? Do ponto de vista técnico, pes-

soalmente estou mais focado na tributação internacional e acom-panho os clientes particulares. O meu sócio João Magalhães Rama-lho é especialista na área das fusões e aquisições e reestruturações. A Serena Cabrita Neto é a responsá-vel pelo nosso grupo de contencio-so, nacional e internacional. Já o Miguel C. Reis, o mais sénior de nós os quatro, é o responsável pelo

Troca de informação entre países e com o que diz respeito a movimentos internacionais ou a planeamento fiscal agressivo: o contencioso nestes campos vai intensificar-se,

mercado do Porto. Dentro da equi-pa, temos depois advogados senio-res mais especializadas em áreas específicas, como tributação de imobiliário, actividade financeira, em contencioso sectorial ou, ain-da, a fiscalidade angolana e mo-çambicana

Enquanto coordenador da área de direito fiscal de PLMJ, qual será o seu grande objec-tivo? A minha prioridade enquanto

coordenador é afirmara equipa da área fiscal de PLMJ enquanto um todo. Não são os sócios que fazem o sucesso de uma área de prática ou de uma sociedade de advoga-dos, por maior notoriedade pes-soal que tenham. É o conjunto dos advogados que com eles formam equipa. Os sócios dão a cara, o nome PLMJ ajuda por ser ampla-mente reconhecido no mercado, mas é a minha equipa que pode, e tenho a certeza, que fará adiferen-ça. ■

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País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Cores: Cor

Área: 25,70 x 27,35 cm²

Corte: 4 de 4ID: 64973112 22-06-2016 | Lex

IRC? "Trocava baixa para 19% por estabilidade" Se existisse estabilidade e se se assegurasse que durante dez anos o IRC se vai manter em 21% com a base fiscal actual, o fiscalista Nuno da Cunha Barnabé deixava cair a defesa da baixa da taxa para 19%.

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