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MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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Page 1: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

MUNICÍPIO ECOXXI 2013

GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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Elaboração: Comissão Nacional ECOXXI Coordenação: Associação Bandeira Azul da Europa. Ultima atualização: maio de 2013 Lisboa.

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ÍNDICE FICHA DE INSCRIÇÃO ECOXXI 2013 ........................................................................................................................... 4

A. PONTO PRÉVIO .................................................................................................................................................. 6 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 6 RECOMENDAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................ 7 FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA .......................................................................................................................... 7 NOTAS RELATIVAMENTE AO PAGAMENTO DO SERVIÇO DE CANDIDATURA ............................................................ 7

B. CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E RECOMENDAÇÕES, SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS ....................... 8

INDICADOR 1 ............................................................................................................................................................ 8 - Promoção da Educação Ambiental por Iniciativa do Município (10 pontos) ........................................................... 8 INDICADOR 2 ........................................................................................................................................................... 10 - Educação Ambiental - Programas FEE: Eco-Escolas + JRA (4,5 pontos + 1,0 ponto de bónus) ............................. 10 INDICADOR 3 ........................................................................................................................................................... 11 - IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA BANDEIRA AZUL (2 pontos + 0,2 pontos de bónus) ....................................................... 11 INDICADOR 4 ........................................................................................................................................................... 13 - PARTICIPAÇÃO PÚBLICA E AGENDA 21 LOCAL (6,5 pontos + 0,9 pontos de bónus) ........................................................... 13 INDICADOR 5 ........................................................................................................................................................... 16 - INFORMAÇÃO DISPONÍVEL AOS MUNÍCIPES (4,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS) .................................................................. 16 INDICADOR 6 ........................................................................................................................................................... 18 - EMPREGO (3 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS) .................................................................................................................... 18 INDICADOR 7 ........................................................................................................................................................... 19 - COOPERAÇÃO COM A SOCIEDADE CIVIL EM MATÉRIA DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (2,5 PONTOS + 0,6 PONTOS) .................... 19 INDICADOR 8 ........................................................................................................................................................... 21 - CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO (2 PONTOS) .......................................................................................................... 21 INDICADOR 9 ........................................................................................................................................................... 24 - ÁREAS CLASSIFICADAS (ÂMBITO CONSERVAÇÃO DA NATUREZA) (3,0 PONTOS DE BÓNUS) ........................................................... 24 INDICADOR 10 ......................................................................................................................................................... 26 - CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (BIODIVERSIDADE E GEODIVERSIDADE). CONHECER, EDUCAR E DIVULGAR (5,0 PONTOS + 2,0 PONTOS DE

BÓNUS) ...................................................................................................................................................................... 26 INDICADOR 11 ......................................................................................................................................................... 31 - GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA FLORESTA (3 PONTOS) ........................................................................................................... 31 INDICADOR 12 ......................................................................................................................................................... 33 - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO (13 PONTOS + 1,0 PONTO DE BÓNUS) ..................................................... 33 INDICADOR 13 ......................................................................................................................................................... 38 - QUALIDADE DO AR E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO (3 PONTOS) ................................................................................................ 38 INDICADOR 14 ......................................................................................................................................................... 39 - QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (3 PONTOS) .............................................................................................. 39 INDICADOR 15 ......................................................................................................................................................... 40 - POPULAÇÃO SERVIDA POR SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E POR SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

(7 + 1 PONTO DE BÓNUS) ............................................................................................................................................... 40 INDICADOR 16 ......................................................................................................................................................... 41 - PRODUÇÃO, RECOLHA SELETIVA E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS (7 PONTOS)................................................................ 41 INDICADOR 17 ......................................................................................................................................................... 43 - VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL (7 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS) ................................................... 43 INDICADOR 18 ......................................................................................................................................................... 45 - MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (7 PONTOS + 0,3 PONTOS DE BÓNUS) ........................................................................................ 45 INDICADOR 19 ......................................................................................................................................................... 51 - QUALIDADE DO AMBIENTE SONORO (3 PONTOS) ............................................................................................................... 51 INDICADOR 20 ......................................................................................................................................................... 53 - AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO RURAL (3,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS) ............................................. 53 INDICADOR 21 ......................................................................................................................................................... 55 - TURISMO SUSTENTÁVEL (3,5 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS) ............................................................................................... 55

C. CONTACTOS ..................................................................................................................................................... 66

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NOME DO MUNICÍPIO:

MORADA:

TELEFONE: FAX:

E-MAIL: WEB:

NOME:

TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA CANDIDATURA

FAX: E-MAIL:

PRESIDENTE / VEREADOR DO MUNICÍPIO RESPONSÁVEL PELA CANDIDATURA

TELEFONE:

FICHA DE INSCRIÇÃO ECOXXI 2013

INDICADORES APRESENTADOS:

Custo da candidatura 2013 (a liquidar no ato da candidatura) Por forma a procurar uma maior equidade foram criados 3 escalões para os custos de candidatura

ESCALÃO 1 Município até 10.000 habitantes 400€

ESCALÃO 2 Município de 10.000 a 100.000 habitantes 750€

ESCALÃO 3 Município com mais de 100.000 habitantes ou capital de distrito 1200€

Nota: Os municípios que se candidataram no ano anterior (2012) têm um desconto de 20% e os municípios que se

candidataram em anos anteriores beneficiam de um desconto de 10%.

ESCALÃO:

População Residente em 2011: ESCALÃO:

Pontuação esperada (opcional) Mínima: Máxima:

TELEFONE: Deptº:

CARGO:

E-MAIL:

NOME: CARGO:

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Declaração do Município de compromisso com o Projeto ECOXXI

DECLARAÇÃO

O município de _____________________________________________

apresenta a candidatura a município ECOXXI 2013, declarando aqui a

veracidade das informações constantes no processo de candidatura.

Esta Declaração é assinada por ___________________________

(responsável/técnico pela candidatura) e por ______________________

(cargo) em nome do executivo.

____________________________ _______________________

Assinatura do responsável/técnico pela candidatura Assinatura do Presidente do Município (ou quem o

substitui)

(Carimbo)

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A. PONTO PRÉVIO

INTRODUÇÃO

Este documento procura contribuir para uma elaboração mais adequada das candidaturas ao projeto ECOXXI, através do esclarecimento e clarificação de um conjunto de questões consideradas mais pertinentes. A existência de práticas e políticas de sustentabilidade é fundamental para o município poder vir a ser reconhecido como município ECOXXI. No entanto, é também da maior importância que os técnicos responsáveis pela recolha da informação e preenchimento das candidaturas possam estar o mais esclarecidos possível sobre a informação relevante a apresentar, bem como a forma como é valorizada e pontuada essa informação, por forma a poderem antever dentro do possível os resultados espectáveis. Assim, o presente documento visa quatro objetivos principais:

1. (In) formação acerca de um conjunto de conceitos inerentes aos indicadores utilizados; 2. Exemplificação nos respetivos indicadores de um conjunto de ações consideradas como boas

práticas e por isso valorizadas na avaliação dos mesmos; 3. Facilitação da recolha de dados necessários ao preenchimento da informação na Plataforma

ECOXXI; 4. Clarificação do sistema de pontuação e critérios de avaliação de cada indicador e subindicador.

Para além da explicitação dos aspetos formais referentes à candidatura são sistematizados, para cada indicador, 3 conjuntos de informações: - Conceitos/ notas explicativas; - Recomendações específicas; - Sistema de pontuação e critérios Outras informações relativas ao ECOXXI nomeadamente o documento que descreve o projeto bem como a recomendação de bibliografia geral e específica poderão ser encontrados online em http://www.abae.pt/ECOXXI/ Contribuíram para o presente documento diversos elementos e júris especializados que compõem a Comissão Nacional do ECOXXI.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS

- Apenas é considerada a informação preenchida para efeitos de pontuação; - Deve ser incluída documentação anexa no dossier de candidatura, apenas para comprovar a informação preenchida na base de dados. - Não é considerada a informação que apenas esteja apresentada nos anexos e não seja identificada na documentação anexa do formulário do respetivo indicador; - A documentação anexa deve ser enviada preferencialmente em suporte digital; - No campo da documentação anexa devem ser corretamente identificados todos os anexos apresentados, quer em digital, quer em papel; - O campo do número de pontos do indicador, não é para ser preenchido pelo responsável pela candidatura, mas sim pelo júri especializado que irá avaliar o indicador; - Toda a informação considerada relevante, e complementar aos dados solicitados, deve ser colocada no campo das observações do respetivo indicador.

FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA

A Candidatura é constituída por: 1 – Ficha de Candidatura 2013, que deve obrigatoriamente conter: - Identificação do município; - Contactos do presidente/vereador e técnico responsável pela candidatura; - Indicadores Apresentados; - Identificação do Escalão do município candidato; - Termo de responsabilidade devidamente assinado. 2 – Dossier de Candidatura - Preenchido diretamente na Plataforma Online EcoXXI disponível em http://abae.pt/ECOXXI/ até ao dia 5 de julho de 2013. 3 – Anexos - Documentos que comprovam os conteúdos solicitados. 4 – O comprovativo do pagamento do serviço de candidatura.

NOTAS RELATIVAMENTE AO PAGAMENTO DO SERVIÇO DE CANDIDATURA

O pagamento do serviço de candidatura que pressupõe o serviço de processamento da informação, bem como um conjunto de ações associadas ao desenvolvimento do Programa, corresponde a 3 escalões de acordo com limiares populacionais e administrativos. Visou-se com este critério uma maior equidade de acesso dos diferentes municípios. Por outro lado a continuidade é igualmente valorizada através de uma redução substancial do serviço de candidatura. O não pagamento do serviço de candidatura aquando da entrega da Candidatura ao Projeto ECOXXI 2013 implica a não avaliação da mesma por parte dos elementos da Comissão Nacional do ECOXXI. O pagamento poderá ser liquidado por cheque à ordem da Associação Bandeira Azul da Europa ou através do NIB: 0033-0000-00084865980-05, de acordo com a tabela que se segue:

ESCALÃO 1 Município até 10.000 habitantes 400€

ESCALÃO 2 Município de 10.000 a 100.000 habitantes 750€

ESCALÃO 3 Município com mais de 100.000 habitantes ou capital de distrito 1200€

NOTA: Os municípios que se candidataram no ano anterior beneficiam de um desconto de 20%. Os que se candidataram em anos anteriores beneficiam de um desconto de 10%.

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B. CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E RECOMENDAÇÕES, SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

INDICADOR 1

- Promoção da Educação Ambiental por Iniciativa do Município (10 pontos)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Neste indicador são considerados os equipamentos, as ações e as atividades dinamizados pelo município em exclusividade ou em parceria que visam a promoção da Educação Ambiental (EA)/Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). No subindicador A são considerados Equipamentos de EA/EDS as iniciativas que, contando com instalações apropriadas e equipas educativas especializadas, oferecem programas e atividades neste âmbito. Estes equipamentos assumem um elevado potencial enquanto centros dinamizadores de educação ambiental para a sustentabilidade nas regiões onde estão inseridos, funcionando ainda como importantes recursos complementares para o sistema educativo formal. São exemplos deste tipo de equipamentos os Centros de Educação Ambiental, Centros de Interpretação de Áreas Protegidas, Quintas Pedagógicas, Ecotecas, ou os Parques Ambientais. A existência de equipamentos para a educação ambiental e para a educação para o desenvolvimento sustentável, a sua distribuição territorial, a crescente e necessária diversificação de destinatários numa perspetiva de educação ao longo da vida, o tipo de recursos de que dispõem e as atividades educativas que neles se desenvolvem, constituem um indicador da capacidade que a sociedade tem para criar condições culturais que tornem possíveis formas alternativas e diversificadas de desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente mais justas e equitativas para todos os cidadãos. Os elementos base que devem fazer parte de um equipamento para a educação ambiental e para a educação para o desenvolvimento sustentável são: - Ter um Projeto Educativo orientado a partir das diretrizes que caracterizam a educação ambiental e a educação para o desenvolvimento sustentável; - Ser um espaço físico com infraestrutura e recursos de forma a concretizar as atividades destinadas aos vários públicos-alvo (escolar e outros setores da população); - Oferecer um funcionamento regular ao longo do ano (mais de 120 dias/ano). No subindicador B são consideradas as Ações Continuadas as que se relacionam com a dinamização de Projetos plurianuais que contribuam, de forma evidente, para a produção de efeitos de mudança de comportamento das respetivas populações-alvo. No subindicador C são consideradas as Atividades de Formação as que envolvam públicos-alvo específicos, com a duração de pelo menos um dia, visando o desenvolvimento de competências específicas no âmbito da EA/EDS. No subindicador D é considerada a Estratégia de Educação Ambiental da iniciativa do município com a descrição da estrutura da estratégia referindo os elementos dela constantes como: diagnóstico, princípios ou linhas orientadoras, objetivos, medidas, atividades a programar, metodologia, recursos, público-alvo, acompanhamento e avaliação (ou outros), anexando o documento relativo à estratégia existente no município.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Deverá ser indicado o número de equipamentos, ações continuadas/projetos, atividades de formação e estratégia de educação ambiental, e respetiva descrição detalhada. Caso tenham desenvolvido mais atividades/ações do que as pedidas deverão apresentá-las na candidatura para que o júri selecione as que considera mais relevantes. Os responsáveis pela candidatura poderão georreferenciar os equipamentos existentes no SNIAMB, no Geovisualizador disponível no seguinte link:

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http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=142&sub2ref=698 As atividades, ações de formação e projetos devem ser respondidos da forma mais completa possível. O não preenchimento de toda a informação solicitada no dossier de candidatura implica uma penalização. Para responder a este indicador e sobretudo para preencher campo “instrumentos de avaliação” dos projetos/ações aconselha-se a consulta do seguinte link: http://www.abae.pt/programa/ECOXXI/formacao/2008/docs/ecoxxi_EdAmb.pdf A avaliação deve ser fundamentada com documentos anexos: inquéritos, guiões de entrevistas. Deve estar de acordo com os objetivos definidos para as ações e as ações devem estar concordantes com a estratégia.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 1 - Promoção da Educação Ambiental por Iniciativa do Município (10 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A N.º de Equipamentos de Educação Ambiental - descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 10)

3 (1 ou 2 equipamentos, em função da população do município)

População do município (n.º de habitantes)

N.º de equipamentos de EA

< 20.000 1

≥20.000 a 50.000 1

≥50.000 a 100.000 2

≥ 100.000 2

B N.º de ações continuadas- descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 10)

3 (2 ou 3 projetos, em função da população do município)

População do município (n.º de hab.) N.º de ações de EA

< 20.000 2

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 3

C Nº de atividades de formação- descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 9)

1,5 População do município (n.º de habitantes)

N.º de atividades de formação de EA

< 20.000 1

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 4

D Nº de atividades de sensibilização - descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 7)

1 População do município (n.º de habitantes)

N.º de atividades de sensibilização de EA

< 20.000 2

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 4

E Estratégia de EA / ES segundo as alíneas solicitadas (1 a 6)

1,5

Informação pontos

Eixos Estratégicos de Atuação (e respetivas áreas de atuação)

0,25

Objetivos estratégicos (indicação da previsão de resultados e metas)

0,50

Tipos de Ação/Atividades previstas (relação com os objetivos, diversificação do publico alvo, diferentes níveis de intervenção)

0,50

Avaliação (indicação dos instrumentos de avaliação, e

previsão da avaliação de metas retroação)

0,25

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INDICADOR 2

- Educação Ambiental - Programas FEE: Eco-Escolas + JRA (4,5 pontos + 1,0 ponto de bónus)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Para calcular o valor do índice Eco-Escolas (EE), expresso em percentagem (%) considera-se: - Número de Eco-Escolas galardoadas com a Bandeira Verde (BV). São contabilizadas como BV todas as Bandeiras Verdes Eco-Escolas em todos os estabelecimentos de ensino do concelho (incluindo jardins de infância, escolas secundárias e profissionais) desde que contem com o apoio do município. - Número de Escolas do Ensino Básico (considerando o 1º, 2º e 3º ciclos) e Escolas do Ensino Secundário públicas existentes no concelho. Teoricamente um município poderá obter um índice EE superior a 100%.

100 públicas Secundário e Básico Ensino do Escolas N.º

atribuídas Escolas-Eco Verdes Bandeiras de N.º×=− EscolasÍndiceEco

Este indicador é universal (aplicável a todos os municípios) e primário (de pontuação obrigatória). Uma vez que o ano de referência das candidaturas se reporta ao ano letivo anterior à candidatura, a ausência de escolas inscritas e/ou galardoadas nesse ano não é impeditivo que o município se candidate, desde que mobilize esforços no sentido obter inscrições no ano letivo seguinte. Nesta situação, o município não obtém qualquer pontuação, fica apenas apto a participar no projeto. As escolas inscritas no Programa EE e Projeto JRA que tenham apresentado trabalho durante o ano mas que, por motivos diversos, acabem por encerrar, são contabilizadas para os fins estatísticos solicitados. Apesar do ano de referência da candidatura ser o ano anterior ao atual, são considerados os últimos dados disponíveis. Por exemplo, se a candidatura se refere ao ano de 2012, a informação a colocar neste indicador corresponde aos últimos dois anos letivos ou seja, 2010/2011 e 2011/2012, sendo considerado para efeitos de pontuação, o melhor resultado destes dois anos. No caso dos municípios não possuírem escolas inscritas nos anos letivos anteriores, devem indicar o número de inscrições no ano atual (2012/2013).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Não precisam enviar documentação, dado que o indicador é avaliado pela ABAE, contudo, solicitamos que nos indiquem o número atualizado de escolas do ensino básico e secundário públicas existentes no concelho.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 2 - Educação Ambiental - Programas FEE: Eco-Escolas + JRA (4,5 pontos + 1,0 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Nº de escolas públicas no concelho versus Nº de Eco-Escolas (inscritas)

4,5

Índice Eco-Escolas (%) Pontuação

1 a 5 0,25

6 a 10 1,0

11 a 15 1,5

16 a 20 2,0

21 a 25 2,5

26 a 30 3,0

31 a 40 3,5

41 a 50 4,0

≥ 50 4,5 É aplicado um bónus de 0,5 pontos quando o Índice Eco-Escolas é ≥ 95%.

B Publicação de um trabalhos no âmbito do Projeto JRA

1,0 ponto

de bónus

N.º de Publicações JRA Pontuação

≥ 1 1,0 ponto de bónus

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INDICADOR 3

- IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA BANDEIRA AZUL (2 pontos + 0,2 pontos de bónus)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS O Programa Bandeira Azul tem como fundamento promover o desenvolvimento sustentável em áreas costeiras, fluviais e lacustres a partir de um conjunto de critérios que envolvem a educação ambiental, a qualidade da água balnear, a gestão da zona balnear, serviços e segurança. O objetivo é tornar possível a coexistência do desenvolvimento do turismo a par do respeito pelo ambiente local, regional e nacional. A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram 32 critérios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul estão divididos em 4 grupos: Informação e Educação Ambiental (1-6); Qualidade da Água (7-11); Gestão Ambiental e Equipamentos (12-25); Segurança e Serviços (26-32), sendo 88% obrigatórios e 12% não obrigatórios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul encontram-se disponíveis em: http://www.abae.pt/BandeiraAzul/docs/2013/beaches/GuiaBandeiraAzul_2013.pdf Uma praia poderá candidatar-se à Bandeira Azul se estiver oficialmente designada e classificada nacional e internacionalmente como “água balnear”, isto é, ter pelo menos um ponto de amostragem para análise da qualidade da água balnear. O nome, limites e características deverão cumprir a legislação nacional (Decreto-Lei n.º 135/2009). A praia deverá estar equipada com as estruturas necessárias de acordo com a exigência dos critérios, ter um responsável identificado para os assuntos relacionados com o Programa Bandeira Azul e estar acessível a inspeções por parte da FEE e restantes entidades signatárias do processo de candidatura. Praia ou Água Balnear – constituída por frente de praia e plano de água associado. O limite terrestre da praia deverá prolongar-se até ao limite do areal (base da arriba, início da zona dunar ou outros limites artificiais nas zonas mais intervencionadas pelo Homem). No que diz respeito ao plano de água, o mesmo deve ter uma extensão igual à da frente de praia e uma distância de 100 m para mar, incluindo a zona de banhos e os canais para atividades desportivas ou lúdicas (Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos). Águas Costeiras - águas de superfície que se encontram entre terra e uma linha cujos pontos se encontram a uma distância de uma milha náutica, na direção do mar, a partir do ponto mais próximo da linha de base a de delimitação das águas territoriais, estendendo-se, quando aplicável, até ao limite exterior das águas de transição (Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos). Águas de Transição - massas de água de superfície na proximidade da foz dos rios, que têm carácter parcialmente salgado em resultado da proximidade de águas costeiras, mas que são significativamente influenciadas por cursos de água doce Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. Os valores referem-se à época balnear do ano da candidatura ou à anterior (válido o valor mais elevado).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Não precisam enviar documentação dado que o indicador é avaliado pela ABAE, entidade que já possui os dados solicitados.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 3 - Implementação do Programa Bandeira Azul (2,0 pontos + 0,2 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Nº de Praias Costeiras ou de Transição no concelho versus Nº de Praias Costeiras ou de Transição com bandeira azul (PCBA/PTBA)

1,5 pontos

100Transição de ou Costeiras Praias de N.º

Azuis Bandeiras de N.º×

Bandeiras Azuis (%) Pontuação <40% BA em Praias Costeiras ou

de Transição 0,5

40 a 70% BA em Praias Costeiras ou de Transição

1,0

> 70% BA em Praias Costeiras ou de Transição

1,5

B Nº de Praias Fluviais no concelho versus Nº de Praias Fluviais com bandeira azul (PFBA)

1 ponto 100

Fluviais Praias de N.º

Azuis Bandeiras de N.º×

Bandeiras Azuis (%) Pontuação ≥1 BA em Praias Fluviais 1,0

C Acessibilidade à praia e ao mar

0,5 pontos +

0,2 pontos

de bónus

% de praias com bandeira azul acessíveis

Pontuação

< 80 0,1 ≥80 0,2

Acessibilidade ao mar Pontuação

Existência de um serviço Sim = 0,3 Não = 0,0

Existência de cadeira anfíbia Bónus de 0,2 pontos

No caso dos municípios que possuem Praias Costeiras ou de Transição a pontuação a obter neste indicador depende da % de Bandeiras Azuis existentes. No caso dos municípios não possuírem Praias Costeiras ou de Transição mas apenas Praias Fluviais basta que possuam uma Bandeira Azul numa praia fluvial para obterem 1 ponto. Não são consideradas Bandeiras Azuis arreadas e não hasteadas. Nos municípios onde não existem Praias Costeiras ou de Transição nem Praias Fluviais ou só existam Praias Fluviais serão retirados 1,5 pontos à PMP.

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INDICADOR 4

- PARTICIPAÇÃO PÚBLICA E AGENDA 21 LOCAL (6,5 pontos + 0,9 pontos de bónus)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Não há designações consensuais mas, normalmente, o grupo restrito criado para gerir as iniciativas de sustentabilidade local assume a designação de Grupo de Trabalho ou Grupo Coordenador, enquanto as estruturas mais alargadas de partilha do poder de decisão e discussão pública destes processos são habitualmente designadas por Fóruns, Plenários, Conselhos, ou Comissões, contando com elementos de diversas origens institucionais para além da possibilidade de intervenção da população em geral.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS A Agenda 21 Local é um processo contínuo que passa por fases distintas nem sempre consensuais. Sugerimos que descreva sumariamente algumas fases habitualmente percorridas nestes processos de sustentabilidade local. Caso, no entanto, não se adequem à realidade do seu município, utilize o último espaço detalhando aí, com algum pormenor, as fases do processo da sua Agenda 21 local, ou outro processo similar de sustentabilidade local a decorrer no seu município. Procuraremos que, mesmo não coincidindo com as fases que aqui se propõem, o seu município não seja penalizado. Os técnicos devem fazer referência a outros aspetos importantes que traduzam a importância atribuída pelo município à participação pública e envolvimento dos cidadãos. Os municípios cuja agenda 21 local for realizada por uma equipa externa sofrem uma penalização, uma vez que o município deve revelar responsabilização e empenho no processo. A avaliação deve ser fundamentada com documentos anexos: agenda 21 local; plano estratégico ambiental e/ou outros documentos considerados relevantes. Sub-Indicador A – Não são consideradas ações referidas nos subindicadores B e C (incluídas em processos de Agenda 21 Local ou similares), assim como ações obrigatórias por força de lei (ex. consulta pública de PP’s, PU’s…), nem a sua divulgação obrigatória por lei (editais e Diários da República). Espera-se, por conseguinte, uma descrição de ações que vão para além das previstas por lei: 1- De divulgação (i.e., folhetos, divulgação no sítio da autarquia, divulgação na comunicação social, comunicados de imprensa, sessões de esclarecimento…); 2- De participação (i.e., sessões de auscultação pública, conferências, seminários, inquéritos, tratamento de reclamações/sugestões; fóruns de discussão….) 3- Relativos a planos e projetos municipais (para além dos PDM, REN, RAN, entre outros). Sub-Indicador C – Corresponde a um processo de Agenda 21 Local. As fases de sensibilização e envolvimento, diagnóstico e preparação do plano de ação, implementação do plano de ação, monitorização e avaliação podem não corresponder à iniciativa participativa desenvolvida pelo município. Nesse caso, utilize o ponto 6 (outra/observações) e procure ser tão claro quanto possível na descrição do processo e da metodologia levada a cabo no processo.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 4 – Participação Pública e Agenda 21 Local (6,5 pontos + 0,9 pontos de bónus)

Sub-indicador Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Ações de promoção e divulgação da participação pública não previstas em legislação obrigatória e não incluídas nos subindicadores 4B e 4C

1,2 pontos Ações de Divulgação Pontuação

Ano (s) de ocorrência

1 0,05

2 0,10

3 0,15

4 0,20

Ações de Participação Pontuação Ano (s) de ocorrência

1 0,15

2 0,30

3 0,45

4 0,60

Nº de Processos/ Iniciativas referidos nas ações

Pontuação Ano (s) de ocorrência

1 0,10

2 0,20

3 0,30

4 0,40

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15

B Atividades / ações no âmbito da A21L ou processo participativo local

2,3 pontos

Grupo de trabalho/grupo coordenador da iniciativa de sustentabilidade local (grupo restrito para gerir o processo)

Pontuação

Apenas representados os órgãos da autarquia 0,10

Câmara Municipal e Juntas de Freguesia 0,25

Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Organizações da Sociedade Civil. Quais?

0,50

Data da última reunião (não pontua mas determina a pontuação das alíneas anteriores)

__/__/__

Estrutura permanente de codecisão e discussão com a sociedade civil (Fóruns, Plenários, Conselhos, Comissões)

Pontuação

Existe Fórum / Plenário / Conselho / Comissão da A21L ou de outra iniciativa de sustentabilidade local: Qual a designação?

0,25

Frequência das reuniões

Max. 0,25 ≤1/ano = 0,05

> 1/ano = 0,20

Envolvimento de organizações da sociedade civil/ cidadãos, quais?

Max. 0,40 Apenas alguns dos possíveis parceiros = 0,10

Associações locais, Empresas, Organizações religiosas, ONG, Cidadão = 0,30

Responsabilidade da gestão da estrutura de codecisão partilhada com a sociedade civil

0,40

Os resultados do fórum/ plenário/ conselho/ comissão vinculam a tomada de decisão da autarquia

0,50

Data da última reunião (não pontua mas determina a pontuação das alíneas anteriores)

__/__/__

C Fases do Processo da

Agenda 21L 3,0

pontos Fases do processo Pontuação

(1) Assinatura da Carta /Compromissos de Aalborg

0,20

(2) Fase de sensibilização e envolvimento da população

0,70

(3) Diagnóstico e preparação do plano de Ação

0,70

(4) Implementação do plano de ação 0,70

(5) Monitorização e avaliação 0,70

(6) Outra/observações (especifique as fases já alcançadas.

3,00

É aplicado um bónus de segundo a população residente (últimos dados do INE) apenas no caso de a pontuação final dos subindicadores B + C não exceder os 5 pontos:

População do município (n.º de habitantes) Bónus

< 20.000 0,9

≥ 20.000 a 50.000 0,6

≥ 50.000 a 100.000 0,3

≥ 100.000 0,0

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INDICADOR 5

- INFORMAÇÃO DISPONÍVEL AOS MUNÍCIPES (4,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Subindicador A – Valoriza-se as formas de disponibilização da informação mais acessíveis e abrangentes (como a indicação online no sítio do município), sendo a disponibilização limitada às instalações da autarquia (nos serviços) menos valorizada. Podem existir, no entanto, outras matérias disponibilizadas por diferentes formas não previstas na tabela. Neste caso, a pontuação poderá atingir os 0,14 pontos por item disponibilizado. Subindicador B - Deve ser fornecida informação sumária (pequeno parágrafo de 2/4 linhas) e o link de acesso direto. Exemplo: Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de ... Em vigor desde...... O Plano procura sensibilizar/ precaver a ocorrência de incêndios através de…. Subindicador C - São aceites anexos a partir do ano de 2010.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Devem ser preenchidos os dados mais atualizados possível.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

Indicador 5 - Informação Disponível aos Munícipes (4,5 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Informação disponibilizada pelo município

1,4 pontos

Informação disponibilizada pelo

município

Disponível nos

serviços

Disponível on-line

Outra forma, qual?

1 – Resultados de discussão pública

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

2 – Dados de monitorização ambiental

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

3 – Orçamento municipal

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

4 – Planos de Ordenamento (PDM, PP, PU...)

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

5 – Projetos urbanísticos 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

6 – Concursos públicos 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

7 – Tarifários 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

8 – Editais 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

9 – Agenda de Sessões da Câmara

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

10 – Regulamentos municipais

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

11– Outro(s), Qual(is) 0,05/cada 0,14/cada

Max. 0,14/cada

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B Temáticas exploradas on-line

1,4 + 0,2

pontos de

bónus

Temáticas abordadas Descrição/ Documentos

disponíveis Pontuação

1- RSU/Política dos 3 Rs Max. 0,14

2 – Requalificação urbana

Max. 0,14

3 - Alterações climáticas Max. 0,14

4 – Qualidade do ar Max. 0,14

5 - Agenda 21 Local Max. 0,14

6 – Biodiversidade Max. 0,14

7 - Água/ Recursos hídricos

Max. 0,14

8 – Agricultura Biológica /Agricultura Sustentável

Max. 0,14

9 - Desertificação/ qualidade dos solos

Max. 0,14

10- Florestas Max. 0,14

11- Incêndios Max. 0,14

12 - Pobreza/ Integração social

Max. 0,14

13 – Mobilidade Max. 0,14

14 – Habitação Max. 0,14

15 – Saúde Max. 0,14

16 – Educação Max. 0,14

17 – Energia Max. 0,14

18 - Outro(s), qual(is)? 0,14/cada

Atribuído um bónus até 0,20 pontos, caso o município apresente mais items do que os listados.

C Serviços disponibilizados on-line

1,70 + 0,30

pontos de

bónus

Serviços Disponibilizados Online Pontuação

1- Correio eletrónico para sugestões e reclamações 0,17

2 - Descarregar e imprimir formulários 0,17

3 - Processos de consulta pública (indique o mais recente)

0,17

4 - Apoio ao utilizador (lista de FAQs, helpdesk, etc.)

0,17

5 - Inquéritos aos cidadãos (indique o mais recente) 0,17

6 - Preenchimento e submissão online de formulários

0,17

7 - Fóruns de discussão (indique o mais recente) 0,17

8 - Plataformas de votação online (indique o mais recente)

0,17

9 - Pagamentos online através do sítio da internet 0,17

10 - Subscrição eletrónica de jornais ou notícias selecionadas

0,17

11 - Serviço de atendimento permanente 0,17

12 - Linha Azul (ou serviço similar) 0,17

13 - Provedoria(s) do cidadão 0,17

14 - Outro(s), qual(is)? 0,17/cada

Atribuído um bónus até 0,30 pontos, caso o município apresente mais items do que os listados.

Queixas à CADA – Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos O júri consultará os registos da CADA. Apenas nos casos em que o resultado da queixa apresentada contra os serviços do município tenha sido favorável ao queixoso, deduzir-se-á 1 ponto por cada queixa nessas condições à pontuação global atingida no indicador.

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INDICADOR 6

- EMPREGO (3 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Um “green job” (emprego verde) é, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), "trabalho na agricultura, manufatura, pesquisa e desenvolvimento, administração, e atividades de serviço que contribuem substancialmente para preservar ou recuperar a qualidade ambiental”. Especificamente, mas não exclusivamente, inclui trabalhos que ajudam a proteger ecossistemas e biodiversidade; reduzir o consumo de energia, materiais e água por meio de estratégias de alta eficiência; descarbonizar a economia; e minimizar ou concomitantemente evitar a geração de todas as formas de lixo e poluição. Para mais informações, consulte: http://www.unep.org/civil-society/Implementation/GreenJobs/tabid/104810/Default.aspx

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS No sub-indicador A recomenda-se anexar o organograma do município.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

Indicador 6 - Emprego (3,0 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Município enquanto entidade empregadora

1 ponto Sub-indicadores Pontuação

A1 0,2

A2 0,2

A3 a A6 Máx. 0,6

B Município enquanto promotor de emprego

2 pontos

Sub-indicadores Pontuação

B1 0,4

B2 0,4

B3 Máx. 1,2

C Estratégia municipal em matéria de emprego

0,5 pontos

de bónus

Sub-indicadores Pontuação

C1 0,2

C2 0,3

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INDICADOR 7

- COOPERAÇÃO COM A SOCIEDADE CIVIL EM MATÉRIA DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (2,5 PONTOS + 0,6

PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador procura avaliar as parcerias levadas a efeito entre as edilidades municipais e as organizações da sociedade civil (Organizações Não Governamentais de ambiente e de Desenvolvimento e outras Organizações Culturais e/ou Desportivas). Considera-se, ainda, a existência de Comissões Municipais de Acompanhamento e Participação de diferentes áreas socioeconómicas dinamizadas pela Câmara Municipal com a parceria da Sociedade Civil (e,g, Comissão Municipal de Transportes; Comissão Municipal de Defesa da Floresta, Comissão Municipal de Proteção de Menores, etc.). Sub-indicador A - são consideradas as Organizações Não Governamentais de Ambiente e Equiparadas descritas e ativas no registo Nacional da Agência Portuguesa de Ambiente. Sub-indicador C - o município deve nomear as associações desportivas e/ou sociocultural a que presta apoio. As escolas e bombeiros não são contabilizados, uma vez que são pessoas coletivas de direito público e não de direito privado. Os municípios que não indicarem o nome e descrição do projecto serão penalizados em 25% da cotação total atribuída. O município deve identificar de forma completa as entidades com as quais estabelece parceria (não utilizar apenas acrónimos).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Só serão contabilizadas as parcerias suficientemente descritas para serem avaliadas, ou seja com: a) designação da entidade e/ou comissão; b) descrição sumaria de atividades; c) constituição (no caso das comissões).

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 7 - Cooperação com a Sociedade Civil em Matéria de Ambiente e Desenvolvimento (2,5 pontos + 0,6 pontos de bónus) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A + B Menção e descrição de pelo menos 7 parcerias com Organizações inscritas no Registo Nacional de ONGA e Equiparadas (RNOE) da APA e/ou ONGD registadas no IPAD

1,6 pontos

Nº de parcerias mencionadas com

ONGD/ONGA

ONG inscritas no RNOE (APA) e/ou IPAD

ONG não inscritas no RNOE (APA) e/ou IPAD

≤ 2 0,40 Max. 0,20

> 2 e ≤ 4 0,80 Max. 0,40

> 4 e ≤ 6 1,20 Max. 0,60

> 6 1,60 Max. 0,80

C Menção e descrição de pelo menos 7 parcerias com OCSC

0,4 pontos

Nº de parcerias mencionadas com OCSC Pontuação

≤ 2 0,10

> 2 e ≤ 4 0,20

> 4 e ≤ 6 0,30

> 6 0,40

Page 20: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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D Existência e descrição de pelo menos 4 Comissões Municipais com parceria da Sociedade Civil.

0,5 pontos

Nº de parcerias mencionadas com Comissões Municipais

Pontuação

≤ 2 0,10

> 2 e ≤ 4 0,20

> 4 e ≤ 6 0,35

> 6 0,50

Para os municípios onde não há ONGD e ONGA disponíveis para fazer parcerias, aplica-se um bónus em função da população do município:

População do município (n.º de habitantes) Bónus

< 20.000 0,60

≥ 20.000 a 50.000 0,30

≥ 50.000 a 100.000 0,15

≥ 100.000 0,00

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INDICADOR 8

- CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO (2 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Sistema de Gestão – Sistema para o estabelecimento da política e dos objetivos e para a concretização desses objetivos (NP EN ISO 9000:2005). Sistema de Gestão da Qualidade – Sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização no que respeita à qualidade. (NP EN ISO 9000:2005) Sistema de Gestão Ambiental – parte do sistema de gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus impactes ambientais (NP EN ISO 14001:2004). Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho – Parte do sistema de gestão de uma organização utilizado para desenvolver e implementar a política da segurança e saúde do trabalho e gerir os riscos correspondentes. Por “segurança e saúde do trabalho” entende-se o conjunto das intervenções que objetivam o controlo dos riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores da organização ou outros (incluindo trabalhadores temporários, prestadores de serviços e trabalhadores por conta própria), visitantes e ou qualquer outro individuo no local de trabalho (NP 4397:2008). Sistema de Gestão da Responsabilidade Social – conjunto de elementos interrelacionados e interatuantes para estabelecer e concretizar a política e objetivos da responsabilidade social. Por “responsabilidade social” entende-se a responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, atividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sociedade, tenha em conta as expectativas das partes interessadas, esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas de conduta internacionais e esteja integrado em toda a organização (NP 4469-1:2008). Sistema de Gestão de Energia – conjunto de elementos interrelacionados ou interativos que permitem estabelecer uma política e objetivos energéticos, e processos e procedimentos para atingir esses objetivos (EN ISO 50001:2011). Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) – Parte do sistema geral de gestão que inclui a estrutura organizativa, a planificação das atividades, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos para desenvolver, implementar, rever e atualizar a política de IDI da organização (NP 4458:2007).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Se a organização tem várias certificações (ex.: ISO 9001 e ISO 14001) deve ser indicado o número total de certificados. Se uma organização é certificada simultaneamente pela ISO 9001 e pela ISO 14001, por exemplo, e o organismo de certificação emitiu um certificado único abrangendo as duas certificações, devem-se contabilizar 2 certificações, ou seja, uma por cada sistema de gestão. Subindicador A – Deve ser sempre indicado o âmbito da certificação, uma vez que a classificação é atribuída de acordo com o número de serviços certificados.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 8 - Certificação de Sistemas de Gestão (2 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Certificação do Município ou número de certificações atribuídas aos serviços do município e tipos de certificação

Máx. 1,5 pontos

Certificação do Município ou número de certificações atribuídas aos serviços do

município e tipos de certificação

Pontuação

1 Serviço (Gabinete, Divisão, etc.) certificado com 1 tipo de certificação

0,30

2 Serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados com 1 tipo de certificação ou 1 Serviço (Gabinete, Divisão, etc.) c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,60

3 Serviços (Gabinete, Divisão, etc.) certificados com 1 tipo de certificação ou 2 Serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,90

Mais de 3 serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados com 1 tipo de certificação ou 3 ou mais serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) c/ mais do que 1 tipo de certificação

1,20

Município certificado ou todos os serviços (Gabinetes, Divisões, etc.)

1,50

B Número de juntas de freguesia e/ou empresas municipais certificadas e tipos de certificação

Máx. 0,25

pontos

Número de juntas de freguesia e/ou empresas municipais certificadas e tipos de certificação

Pontuação

1 Freguesia e/ou empresa certificada c/ 1 tipo de certificação

0,05

2 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ 1 tipo de certificação ou 1 Freguesia e/ou empresa certificada c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,10

3 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ 1 tipo de certificação ou 2 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,15

4 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ 1 tipo de certificação ou 3 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,20

Mais de 4 Freguesias e/ou empresas certificadas c/ 1 tipo de certificação ou 4 ou mais freguesias e/ou empresas certificadas c/ mais do que 1 tipo de certificação

0,25

Page 23: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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C Percentagem de empresas fornecedoras de bens e/ou serviços ao Município certificadas com pelo menos 1 tipo de certificação

Máx. 0,25

pontos

Percentagem de empresas fornecedoras de bens e/ou serviços ao Município certificadas com pelo menos 1 tipo de certificação

(a)

Pontuação

Até 25 % de empresas fornecedoras certificadas

0,10

De 26% a 50% 0,15

De 51% a 75% 0,20

De 76% a 100% 0,25 (a)

Pretende-se saber do total das empresas fornecedoras de bens e/ou

serviços, a percentagem de empresas fornecedoras que são certificadas (N.º empresas certificadas/N.º total de empresas x 100)

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INDICADOR 9

- ÁREAS CLASSIFICADAS (ÂMBITO CONSERVAÇÃO DA NATUREZA) (3,0 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador diz respeito ao Setor Conservação da Natureza, pelo que áreas classificadas de proteção a elementos do património cultural não têm a ver com este indicador. A Rede Natura 2000 não pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP). As Áreas Protegidas de âmbito nacional a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional não pertencem RNAP. As Áreas Protegidas referidas têm de ser geridas pelo município. Os elementos do património cultural, as Zonas de Interesse Biofísico e os Monumentos Nacionais não são considerados no indicador, uma vez que este apenas se refere ao setor da conservação da natureza. Na Rede Natura 2000 SIC significa “Sítio de Importância Comunitária”. Um Parque Urbano não pertence à Rede Nacional de Áreas Protegidas. As Áreas Protegidas de âmbito nacional a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional não pertencem RNAP. Sugere-se a leitura cuidada do DL n.º 565/99, de 21/12/1999, com as alterações dadas pela Declaração da Retificação n.º 4-E/2000 de 31/01/2000. Consulta obrigatória: Página do ICNF www.icnf.pt e espécies exóticas invasoras em: http://www.icnf.pt/portal/agir/rec-did/exotic DL nº 565/99 de 21/12/1999 em: http://dre.pt/pdf1sdip/1999/12/295A00/91009115.PDF Retificação n.º 4-E/2000 de 31/01/2000 em: http://dre.pt/pdf1sdip/2000/01/025A01/00040004.PDF Fichas de espécies vegetais invasoras em: http://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies Para os municípios da Região Autónoma dos Açores sugere-se a consulta do DL Regional n.º 15/2007/A disponível em: http://pt.artazores.com/legislacao/DLR15.07A_AProtegidas_acores.pdf Para os municípios da Região Autónoma da Madeira sugere-se a consulta da Página dos serviço do Parque Natural da Madeira disponível em: http://www.pnm.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=17&lang=pt

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Apesar de terem a designação de “Paisagem Protegida”, a “Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica” e a “Paisagem Protegida da Serra do Açor” são de âmbito nacional, pelo que devem ser mencionadas em B. Aconselhamos a consulta do portal www.icnf.pt, principalmente os micro-sites das áreas protegidas e a leitura cuidada do DL n.º 142/2008, de 24 de julho, disponível em: http://www.dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14200/0459604611.PDF

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 9 - Áreas Classificadas (âmbito Conservação da Natureza) (3,0 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) – Âmbito Local ou Regional

1 ponto RNAP Local ou Regional Pontuação

Existência de uma proposta de estatuto de classificação de áreas, da iniciativa municipal

Sim = 0,5 pontos Não = 0 pontos

Indicação da região ou elementos notáveis.

Sim = 0,5 pontos Não = 0 pontos

B ou D Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) e Sítios Classificados (SC) ou Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores (RRAPA) ou da Madeira (RRAPM)

1 ponto RNAP e SC Pontuação

Existência de Área(s) Protegida(s) pertencente(s) à RNAP ou SC.

Sim = 0,5 pontos Não = 0,0 pontos

% da área do concelho com estatuto de área classificada incluída na RNAP ou SC.

≥ 7,5% = 0,5 pontos < 7,5% = 0,0 pontos

C Rede Natura 2000 (aplicável aos municípios de Portugal Continental e Ilhas)

1 ponto

Rede Natura 2000 Pontuação

Existência de áreas classificadas da Rede Natura 2000

Sim = 0,5 pontos Não = 0,0 pontos

Nome das áreas classificadas da Rede Natura 2000

0,5 pontos

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INDICADOR 10

- CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (BIODIVERSIDADE E GEODIVERSIDADE). CONHECER, EDUCAR E DIVULGAR (5,0

PONTOS + 2,0 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador tem como objetivo a avaliação dos parâmetros relacionados com a conservação dos recursos naturais. Grande parte dos municípios Portugueses, apesar de abrangerem áreas classificadas (Parques Nacionais, Parques Naturais, Reserva Natural, Rede Natura 2000, entre outras) abrangem igualmente outros locais, incluindo propriedade municipal e privada, sem estarem classificadas existindo responsabilidade na gestão desses sítios. Pretende-se uma maior eficácia na gestão das políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável e no aperfeiçoamento da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos relacionados com a natureza a nível municipal. Em todas estas ações é fundamental o envolvimento da população, a consulta pública municipal, as ações de recuperação de habitats e a monitorização ambiental. Sub-Indicador A – Conservação da Natureza/ Ações e Projetos Pretende-se o desenvolvimento de ações que promovam a conservação, gestão, manutenção ou mesmo recuperação do meio ambiente natural. São valorizadas atividades que fomentem a preservação da biodiversidade, geodiversidade, dos recursos hídricos, do solo, entre outros recursos naturais. Conservação da Biodiversidade A destruição dos habitats pela espécie humana é um dos principais fatores que está a contribuir para o desaparecimento de espécies. É também responsabilidade das autarquias a preservação da biodiversidade, a promoção do seu estudo, o conhecimento dos seus padrões de distribuição, a sua gestão e divulgação. Este subindicador vai valorizar ações que tenham como objetivo a conservação da biodiversidade. A fragmentação dos habitats é o principal fator de perda dessa biodiversidade e deverão estar acautelados nos instrumentos de gestão territorial como o Plano Diretor Municipal (PDM). Os PDMs de municípios vizinhos deverão funcionar em conjunto, evitando-se descontinuidades em zonas de fronteira. Conservação da Geodiversidade A geodiversidade muitas vezes negligenciada é uma riqueza importante do país. A salvaguarda e valorização do património paisagístico e dos elementos do património geológico, geomorfológico e paleontológico devem ser fomentadas. A variedade de aspetos paleontológicos, geomorfológicos, tectónicos, hidrogeológicos, mineralógicos, paisagísticos deverá ser difundida. Todos os Geo-Sítios, como galerias, grutas, algares, as jazidas paleontológicas com vestígios de dinossáurios, fósseis, entre outros deverão ser cadastrados, preservados e o seu estudo e divulgação promovidos. O subindicador valoriza a existência de sítios ou locais assinalados para a proteção da geodiversidade. Viveiros municipais de plantas autóctones Pretende-se fomentar a execução de viveiros municipais com o objetivo de preservar o património genético do município. A reflorestação de espécies quando bem executada deverá ser realizada com plantas ou plântulas da área, adaptadas geneticamente ao clima e ao solo de cada região. Esta ação vai possibilitar a existência de um coberto vegetal mais robusto no futuro, com as esperadas alterações climáticas. Permitirá a sua utilização nos parques municipais, ou noutros espaços verdes do município que devem funcionar como corredores ecológicos entre o espaço urbano e o espaço natural. Os corredores de municípios vizinhos deverão estar interligados e contemplados no Plano Diretor Municipal.

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Valoriza-se parcerias entre os municípios com instituições com experiência na preservação do património genético das plantas portuguesas como Universidades, Institutos Politécnicos, Bancos de Sementes e a Autoridade Florestal Nacional. Conservação do solo e recursos hídricos Existe uma estreita relação entre o uso do solo e a erosão e o carregamento de partículas para as linhas de água. A perda de solo é um dos principais problemas ecológicos do nosso país. Deverão ser assim tomadas iniciativas que promovam a manutenção do solo e impeçam o seu desaparecimento. Deverão ser evitadas atividades agrícolas e/ou florestais agressivas. Um outro fator a ter em consideração é a limpeza dos terrenos, geralmente confunde-se três situações: a sujidade devido aos detritos de diversa ordem que são depositados nas florestas e não só, a chamada “falta de limpeza” das florestas, ou de terrenos próximos de habitações isoladas ou núcleos populacionais e ainda a “falta de limpeza” em locais afastados, muitas vezes em alta montanha com muitos hectares contínuos. Nas duas primeiras situações os municípios devem agir, mas mais que responsabilizar os proprietários deverão ser informados da forma como limpar os terrenos. Geralmente o que acontece são limpezas profundas muito gravosas para a manutenção do solo, do ciclo da água e nutrientes e para toda a integridade do local. Boas práticas agrícolas Pretende-se fomentar a integração da proteção dos recursos naturais e do ordenamento rural com a agricultura. Reconhecer o papel da população no desenvolvimento sustentável com práticas tradicionais. O resumo das Boas Práticas Agrícolas poderá ser consultado no Anexo IV, da Portaria n.º 14/2006, de 26 de janeiro. Combate à poluição e outras formas de degradação nos ecossistemas A degradação dos ecossistemas terrestres e marinhos por diferentes formas de poluição que altera as características biológicas, físicas e químicas desses ecossistemas deverá ser combatida. Existem ainda outros fatores que colocam em risco os ecossistemas, uns desses exemplos são os incêndios florestais, muitas vezes associados ao excesso de Matas de Produção de eucalipto e pinheiro. Apesar de serem um fator ecológico natural, os fogos florestais sistemáticos destroem igualmente as características desses ecossistemas colocando em risco os habitats e as suas espécies. Os municípios deverão ainda prevenir a existência de lixeiras clandestinas onde são despojados entulhos e outros detritos. Devem acautelar também outros fatores que coloquem em risco a qualidade ambiental do município. As minas abandonadas e os riscos geoquímicos associados são outro problema para a conservação da natureza. Possibilitam a contaminação de águas, os sedimentos, solos e coberto vegetal, provocada por elementos químicos tóxicos entre os quais metais pesados. Estas minas inativas ou em situação de abandono podem conduzir a danos irreparáveis nos ecossistemas e nos seus componentes. O controlo eficaz destes locais e a implementação de estratégias de remediação deverão ser fomentados. Controlo de espécies exóticas As espécies exóticas invasoras são responsáveis por elevados prejuízos no meio ambiente, podendo levar à extinção de espécies nativas. Causam igualmente problemas na agricultura, na produção florestal originando graves prejuízos económicos. Ações que promovam o controlo das pragas como a Thaumetopoea pityocampa (processionária do pinheiro), Bursaphelenchus xylophilus (nemátodo da madeira do pinheiro) e a eliminação de espécies exóticas não desejáveis como o Carpobrotus edulis (Chorão-das-praias), Ailanthus altissima, diversas espécies de acácias (Acacia spp.), entre outras, deverão ser fomentadas. Deverão ser igualmente fomentadas a limpeza cuidadosa de linhas de água, dunas e de outros locais quando existem crescimento anormal devido a diversos fatores de uma determinada espécie, exótica ou não. Monitorização do Património Natural do Concelho Deverão ser realizados estudos regulares acerca da fauna e flora local, com especial atenção para os habitats prioritários, para as espécies endémicas, taxa constantes no Anexo II da Diretiva habitats, na Convenção de Berna, listas ou livros vermelhos (UICN, etc.), ou espécies com interesse para a conservação devido à sua singularidade ecológica no município. Serão valoradas ações que considerem

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a biodiversidade em todas as suas componentes, incluindo grupos biológicos normalmente ignorados, e.g. briófitos, líquenes, insetos, invertebrados terrestres, entre outros organismos. Das ações de monitorização fazem parte a recolha de informação em repositórios digitais de biodiversidade, e.g. “Global Biodiversity Information Facility” (www.gbif.org), que facilitam a compilação de informação sobre as espécies biológicas que ocorrem numa região. O património geológico também deverá ser monitorizado regularmente sobretudo os municípios com jazidas com pegadas de dinossáurios ou fósseis devendo ser fomentado o combate à erosão, especialmente a erosão costeira. Sub-Indicador B – Formação/ Educação Procura-se neste subindicador o desenvolvimento da educação ambiental em todos os níveis. Deve ser fomentada a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de promover a sua preservação e utilização sustentável dos recursos. Deve também ser valorizada a formação de recursos humanos especializados no ambiente do concelho, técnicos de turismo ambiental e rural, a promoção de seminários temáticos, cursos específicos e outras atividades que permitam um maior conhecimento ambiental do concelho. A execução de projetos educacionais deverá ser estimulada. Projetos pedagógicos de lazer dirigido, planos de recuperação ambiental, elaboração de estudos para conhecer a biodiversidade, programas de educação ambiental, entre outros, deverão ser fomentados. Centros de Interpretação Procura-se neste subindicador o desenvolvimento de atividades culturais, sociais e educacionais incluindo campanhas de sensibilização. Pode compreender a informação à população geral, formação de recursos humanos, o intercâmbio de estudantes, apoio à investigação de cientistas nacionais ou internacionais. Realizar atividades de divulgação sobre biodiversidade que permitam a proximidade da população do concelho a espécies biológicas de interesse para a conservação. Promoção de cursos, encontros, seminários, e outros eventos de caráter educacional ou científico em centros de interpretação. Ações nas escolas Procura-se neste subindicador promover diversas ações educativas nas escolas do concelho, relativas à conservação da natureza. Sub-Indicador C – Promoção/divulgação do Ambiente Natural Procura-se neste subindicador apoiar ou desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida dos munícipes, do meio ambiente e dos ecossistemas do concelho, promovendo diversas atividades. Promoção de ações que visam uma interação sustentável para usufruto do ambiente natural do concelho. A celebração de protocolos, com entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, nomeadamente empresas, Universidades, Centros de Investigação, Museus, entre outras instituições que promovam o conhecimento e a valoração da biodiversidade do concelho deverá ser fortemente estimulada. Parques Nacionais/Naturais, Reservas Naturais, outras áreas da responsabilidade do ICNF, DRFCN ou DRRF Pretende-se a colaboração com as entidades acima referidas na promoção dos valores naturais para a preservação da natureza, e prestação de apoio sempre que solicitado. Os municípios que incluem estas áreas deverão participar ativamente na valorização dessas regiões junto dos munícipes e visitantes. Os outros municípios que não contêm no seu interior áreas classificadas devem contribuir para a valorização das áreas geograficamente próximas, através da divulgação e promoção do ambiente natural das mesmas. Parques Municipais Com este subindicador pretende-se fomentar a execução ou gestão de parques municipais com vegetação autóctone com património genético da área. Deverão ser locais de lazer para a população e para a preservação da biodiversidade. Tenciona-se que funcionem como corredores ecológicos ou corredores de biodiversidade para outras áreas do município, incluindo florestas seminaturais. Deverão contribuir para a conservação do solo, dos recursos hídricos e no equilíbrio climático no espaço urbano.

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Deverão ser projetados e geridos por especialistas que evitem a erosão genética das espécies vegetais do município. A intervenção no coberto vegetal deverá ser realizada por pessoal especializado, nomeadamente as intervenções silvícolas evitando-se a mutilação de árvores ou arbustos. Espaços Verdes Municipais Pretende-se com este subindicador estimular a execução de espaços verdes com vegetação autóctone ou com taxa em que não há registo cientifico de hibridação com as plantas nativas. Será ainda valorizada a utilização de espécies icónicas autóctones ou não, como: Ficus macrophylla, F. religiosa, Chamaerops

humilis, Dracaena draco, Cycas circinalis, C. revoluta, Magnolia gradiflora, Taxus baccata, Prunus

lusitanica, entre outras. Estes espaços quando bem programados poderão igualmente funcionar como corredores ecológicos para as diferentes espécies nativas, incluindo aves, mamíferos, insetos, anfíbios, répteis e mesmo peixes em certas circunstâncias. As remodelações nos espaços verdes devem ser realizadas com o máximo rigor, pois na sua generalidade o que existe foi executado por bons especialistas. Muitas vezes os novos projetos são caros e não cumprem os requisitos básicos, tornando-se obras de arte pessoais ou de uma determinada equipa, destruindo lagos, linhas de água e muitas vezes com excesso de arrelvamento. Os lagos e linhas de água são fundamentais para o incremento da biodiversidade numa determinada área serão por isso bastante apreciados. Vai ser dada especial atenção às podas agressivas e ao abate de arvoredo com a clássica justificação de doença provocada por fungos. Sempre que possível os municípios devem recorrer às instituições públicas com experiência e que elaboram a avaliação fitossanitária e o balanço energético do coberto vegetal urbano como é o caso do Laboratório de Patologia Vegetal "Veríssimo de Almeida", entre outros. Locais de Interesse Municipal Pretende-se fomentar a seleção de uma rede de Sítios municipais com interesse natural a ser visitado. Deverá ser fomentado a colocação de painéis informativos abrangendo diversas disciplinas acerca de cada Sítio. Percursos Pedestres Pretende-se com este subindicador estimular a realização de uma rede de percursos pedestres no concelho, que fomentem a proximidade entre os munícipes e o património natural, em particular as espécies icónicas. Cada percurso deverá estar bem sinalizado e classificado de acordo com o grau de dificuldade ou risco, e conter informação sobre as espécies biológicas notáveis, ou outros motivos de interesse. A seleção destes percursos deverá ter em conta diversos aspetos, como fatores paisagísticos, geomorfológicos, biológicos e outros interesses, como testemunhos pré-históricos (antas e menires) ruínas, caminhos da época romana, gravuras rupestres, entre outros aspetos, que suscitem o interesse dos eventuais utilizadores. A seleção dos percursos deverá acautelar eventuais danos no património mais sensível. Produção de material informativo Procura-se neste subindicador promover a produção de material informativo com informação científica relativa a diversos aspetos: biodiversidade, geodiversidade, informação relacionada com o meio ambiente do concelho. A construção de sítios na internet, publicações, panfletos informativos e placards de informação deverão ser estimulados, assim como, a divulgação e utilização de recursos disponíveis na internet sobre a biodiversidade do concelho.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Das ações de monitorização do património natural solicitadas fazem parte a recolha de informação em repositórios digitais de biodiversidade que facilitam a compilação de informação sobre as espécies biológicas que ocorrem numa região. Valoriza-se fortemente a utilização e/ou inclusão de informação primária de biodiversidade no Global Biodiversity Information Facility (www.gbif.org), organização intergovernamental criada em 2001, com o suporte de Portugal e compreende na atualidade 53 países e 43 organizações internacionais. Aconselha-se a consulta do Anexo II da Diretiva Habitats, na Convenção de Berna. No Indicador A, referente às práticas agrícolas, aconselha-se a consulta do Anexo IV, da Portaria n.º 14/2006, de 26 de janeiro. No indicador C, referente aos espaços verdes, é valorizada a utilização de diversas espécies icónicas como Ficus macrophylla, Chamaerops humilis, Dracaena draco, entre outras.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 10 - Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e Divulgar (5,0 pontos + 2,0 pontos de bónus) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Ações e Projetos de Conservação da Natureza

2 pontos + 1 ponto

de bónus

População do município (n.º de habitantes) N.º de Ações

< 20.000 4

≥ 20.000 a 50.000 6

≥ 50.000 a 100.000 8

≥ 100.000 10

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações apresentadas: 0,5 pontos. Bónus a atribuir pelo júri em função da diversidade de ações apresentadas: 0,5 pontos.

B Educação/Formação 1 ponto + 0,5

pontos de

bónus

Informação solicitada Pontuação

Centros de Interpretação 0,6

Ações nas Escolas 0,4

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações de educação e formação nas escolas: 0,5 pontos.

C Promoção/Divulgação do Ambiente Natural

2 pontos +

0,5 pontos

de bónus

Informação solicitada Pontuação

Parques Nacionais/Naturais, Reservas Naturais, ou outras áreas

0,2

Parques Municipais 0,6

Espaços Verdes Municipais 0,4

Locais de Interesse Municipal 0,3

Percursos Pedestres 0,3

Produção de material informativo 0,2

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações de promoção e divulgação do património natural: 0,5 pontos.

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INDICADOR 11

- GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA FLORESTA (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador pretende avaliar o desempenho dos municípios relativamente à melhoria do ordenamento, gestão e conservação dos espaços florestais. É dado maior peso ao investimento anual dos municípios em ações diretas de gestão e conservação dos espaços florestais e iniciativas de divulgação, formação, educação e sensibilização florestal, mesmo que esse contributo se reflita sobre espaços florestais exteriores aos respetivos territórios ou contribua para melhorar o conhecimento e o empenhamento dos munícipes na conservação das florestas a nível mundial. Considera-se que, apesar da responsabilidade pela ocorrência de incêndios florestais e da extensão das áreas ardidas não ser dos municípios, que a percentagem dos respetivos espaços florestais ardidos anualmente é um indicador do estado da sua gestão, ordenamento e estabilidade. Assim os espaços percorridos por incêndios florestais ficam com um peso de 33% na sua avaliação, sendo o respetivo subindicador aplicável igualmente aos municípios com áreas de espaços florestais muito pequenas que, no geral, também não têm ocorrências de incêndios sendo, como tal, pontuados com o valor máximo de 1.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Subindicador A – Investimento na Floresta Os municípios deverão enviar uma breve descrição das ações consideradas na contabilização do investimento total anual na área florestal, como por exemplo gestão de combustíveis, infraestruturas, plantações e outras ações concretas. Os valores de investimento declarados, incluindo despesas com pessoal, terão que ser discriminados com indicação do que foi realmente suportado pelo município e o que foi subsidiado, mesmo que os reembolsos venham depois. Não são considerados para este efeito despesas com o funcionamento dos serviços municipais de proteção civil e subsídios a corporações de bombeiros. No caso do apoio às equipas de sapadores florestais deverão discriminar se estão protocoladas com o ICNF, se são municipais ou de outras entidades, bem como nas respectivas despesas o que corresponde a subsidiação e a encargo efectivamente assumido pelo município. Subindicador B - Ações de apoio à gestão e proteção florestal Os elementos para avaliação deste subindicador deverão ser enviados, em anexo, pelos municípios com uma descrição sumária das ações e iniciativas desenvolvidas.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 11 - Gestão e Conservação da Floresta (3 pontos) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Investimento total anual em ações de apoio à floresta (€)

Máximo 2

pontos

Investimento na Floresta Pontuação

Maior valor de investimento por ha de espaços florestais

apresentado pelos municípios candidatos

2,0

Outros valores de investimento

Pontuação por 20 escalões de 0,1 pontos, em função da divisão do valor máximo

apresentado pelos municípios concorrentes

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B Ações de apoio à gestão e proteção florestal

1 ponto Sub-Indicadores Pontuação

B1 0,20

B2 0,20

B3 0,20

B4 0,20

B5 0,20

C Áreas percorridas por incêndios florestais

Máx. 0 pontos

Espaços florestais ardidos (%) Pontuação

≤1% 0,0

>1% e ≤2% 0,1

>2% e ≤3% 0,2

>3% e ≤4% 0,3

>4% e ≤5% 0,4

>5% e ≤7% 0,5

>7% e ≤10% 0,6

>10% e ≤15% 0,7

>15% e ≤20% 0,8

>20% e ≤25% 0,9

>25% 1,0

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INDICADOR 12

- ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO (13 PONTOS + 1,0 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Subindicador A - Estrutura Verde Urbana Estrutura Verde Urbana – compreende o conjunto de áreas verdes para uso predominantemente público que asseguram um conjunto de funções ecológicas em meio urbano e ainda funções de estadia, de recreio e enquadramento da estrutura urbana. Nesta estrutura inclui-se a: Estrutura Verde Urbana Principal, integrada no contínuo natural, que engloba Parques Suburbanos (≥ 80ha), Parque da Cidade (≥ 30ha), Parques Urbanos (≥ 3ha), Desporto livre (≥ 5ha) e Hortas Urbanas (200m

2/unidade) e zonas de proteção às linhas de água [para aglomerados de mais de 10.000

habitantes com valores recomendados de 30m2/hab].

Estrutura Verde Urbana Secundária, integrada no contínuo urbano, que engloba espaços verdes de proximidade para recreio infantil e juvenil, estadia de idosos e adultos, para convívio e encontro, como praças arborizadas, alamedas e ruas arborizadas, “jardins públicos” [para aglomerados de mais de 2.000 hab. com valores recomendados de 10m

2/hab].

Municípios com espaço rural significativo são todos os municípios do Continente e Regiões Autónomas que apresentem mais de 50% da sua área afeta a freguesias classificadas como áreas predominantemente rurais (APR), de acordo com o Anexo I, ou que apresentem uma densidade populacional inferior ou igual a 25 habitantes por km

2 (com base nos censos 2011, INE).

Subindicador B- Consolidação do Espaço Urbano Pretende-se neste indicador avaliar o esforço de consolidação do espaço urbano, face ao previsto no PDM. Plano Diretor Municipal - Instrumento que estabelece a estratégia de desenvolvimento territorial, a política municipal de ordenamento do território e do urbanismo e as demais políticas urbanas, Integra e articula as orientações definidas pelos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) de âmbito nacional e regional estabelecendo o modelo de organização espacial do território municipal (redes urbana, viária, de transportes, etc.), que tem por base a classificação e qualificação do solo. É um instrumento de referência para a elaboração dos demais Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT) e para o estabelecimento de programas de ação territorial, bem como para o desenvolvimento das intervenções sectoriais da administração do Estado no território do município. Planos Municipais de Ordenamento do Território Instrumentos de natureza regulamentar, aprovados pelos municípios, que estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução previsível da ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos e, na escala adequada, parâmetros de aproveitamento do solo e da garantia da qualidade ambiental. Subindicador C- Renovação e Reabilitação Urbana Reabilitação de Edifícios - forma de intervenção destinada a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou a vários edifícios, às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às frações eventualmente integradas nesse edifício, ou a conceder -lhes novas aptidões funcionais, determinadas em função das opções de reabilitação urbana prosseguidas, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, podendo compreender uma ou mais operações urbanísticas (Republicação do Decreto -Lei n.º 307/2009 de 23/10 pela Lei n.º 32/2012 de 14/8). Reabilitação Urbana - forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário e mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através

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da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou verdes de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição dos edifícios (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Renovação Urbana - forma de intervenção no tecido urbano existente em que o património urbanístico ou imobiliário é substituído, no seu todo ou em parte muito substancial (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Reestruturação Urbana - forma de intervenção no tecido urbano existente que tem por objetivo a introdução de novos elementos estruturantes do aglomerado urbano ou de uma área urbana (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Regeneração Urbana - forma de intervenção que visa transformar a base socioeconómica obsoleta de parte do aglomerado urbano, tornando-o mais sustentável através da atração de novas atividades e empresas, da modernização do tecido urbano, da melhoria do ambiente urbano e da diversificação da estrutura social (Glossário do Desenvolvimento Territorial, DGOTDU, 2011). Subindicador C1 - Pretende avaliar a dinâmica verificada no concelho tendente à recuperação do património edificado. Não são consideradas as ações de Ampliação ou de Alteração, na medida em que se tem o entendimento de que apenas o tipo de obra Reconstrução corresponde a uma efetiva recuperação de imóveis consideravelmente degradados e/ou devolutos e que, nestas condições, se encontram impróprios para acolher qualquer uso. Os tipos de obra Ampliação e Alteração foram excluídos na medida em que não representam tão claramente uma intenção de recuperação, mas sim operações sobre imóveis com vista à melhoria das suas condições no quadro da função que desempenham (residencial, comércio, serviços e outras). Subindicador C2 – Pretende-se avaliar a dinâmica verificada tendente à recuperação do património edificado. Subindicador C3 - Pretende-se avaliar o esforço da administração (central e, sobretudo local) em ações tendentes à recuperação e valorização de edifícios públicos, ações normalmente associadas à recuperação de imóveis degradados, mas com valor (arquitetónico, histórico, patrimonial), para a instalação de, normalmente, equipamentos públicos. Subindicador C4 - Planos e Ações de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana, implementados nos últimos 3 anos: breve descrição e área abrangida pelos planos. A breve descrição solicitada Planos e Ações de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana, implementados nos últimos 3 anos, servirá para aferir se o Plano ou Ação corresponde de facto às intenções expressas (de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana). Subindicador D - Planeamento Pretende-se avaliar a área efetivamente abrangida pelos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), bem como as áreas desafetadas do regime da Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) por efeito da elaboração de PMOT ou intervenções com RIP – Reconhecimento de Interesse Público. O espaço de tempo considerado é o da vigência do PDM. Plano de Pormenor - Plano que desenvolve e concretiza propostas de ocupação de qualquer área do território municipal (áreas contínuas do território municipal, unidade ou subunidade operativa de planeamento e gestão ou parte delas), e ainda, programas de ação territorial. Estabelece regras sobre a implementação das infraestruturas e o desenho dos espaços de utilização coletiva, a forma de edificação e a disciplina da sua integração na paisagem, a localização e inserção urbanística dos equipamentos de utilização coletiva e a organização espacial das demais atividades de interesse geral. Plano de Urbanização - Plano que concretiza, para uma determinada área do território municipal, a política de ordenamento do território e de urbanismo, fornecendo o quadro de referência para a aplicação das políticas urbanas e definindo a estrutura urbana, o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território.

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Considerando que os planos de urbanização e de pormenor, instrumentos de gestão territorial de iniciativa municipal, desenvolvem e concretizam as estratégias veiculadas pelos PDM’s e constituem uma intervenção integrada de planeamento, contrariando desta forma as intervenções não harmonizadas sobre o território que decorrem da emissão de licenças e de alvarás de loteamento, pretende-se com este indicador avaliar o esforço das autarquias quanto à implementação de instrumentos de gestão territorial que estabelecem regimes de uso e de ocupação dos solos, definem modelos para a implementação das atividades e para a organização das redes e sistemas no território.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Na impossibilidade de distinguir as estruturas verdes principal e secúndaria, o município deve indicar a totalidade do espaço verde urbano do município.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 12 - Ordenamento do Território e Ambiente Urbano (13 pontos + 1,0 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Área/hab. da Estrutura Verde Urbana Principal e Secundária do Município ou Área/hab. dos Espaços Verdes Públicos Urbanos existentes ou criados nos últimos três anos

3 pontos

+ 0,5 pontos

de bónus

Estrutura Verde Principal

m2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 5,0 0,25

≥ 5,0 a 10,0 0,50

≥ 10,0 a 20,0 0,75

≥ 20,0 a 30,0 1,00

Estrutura Verde Secundária

m2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 2,5 0,25

≥ 2,5 a 5,0 0,50

≥ 5,0 a 7,5 0,75

≥ 7,5 a 10,0 1,00

OU

Espaço Verde Público m

2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 10,0 0,50

≥ 10,0 a 20,0 1,00

≥ 20,0 a 30,0 1,50

≥ 30,0 a 40,0 2,00

Novos Espaços Verdes Públicos Urbanos

Pontuação

Máx. 1 ponto

m2/hab. do Espaço Verde

Público Urbano criado, distribuído em 4 escalões; 0,25 pontos; 0,50 pontos; 0,75 pontos; 1,00 ponto

Bónus de 0,5 pontos a atribuir pelo júri no caso do município apresentar espaço rural

significativo (ver Anexo I).

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B Espaço urbanizável constante no PDM, ocupado e a ocupar e número de fogos construídos

3,5 pontos

Sub-Indicadores

Pontuação

B1 Máx. 2,5

pontos

Espaço constante no PDM = 0,5 pontos Área do edificado distribuído em 4

escalões; 0,50 pontos; 0,75 pontos; 1,00 ponto, 1,25 pontos; 1,50 pontos

Espaço urbanizável constante no PDM a ocupar = 0,50 pontos

B2 1,0 n.º de fogos dentro do perímetro/n.º total de fogos construídos > n.º de fogos fora do

perímetro/n.º total de fogos construídos

C Recuperação do edificado existente (em perspectiva e concretizado) e acções de requalificação, remodelação ou recuperação de edifícios públicos e acções de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana

3,5 pontos

Sub-Indicadores

Pontuação

C1 Max. 0,75

pontos

% Património edificado recuperado face à média

nacional: ≤ à média nacional = 0 pontos; > à média nacional:

proporcionalidade face ao valor mais elevado apresentado pelos

concelhos concorrentes

C2 Max. 0,75

pontos

% Património edificado recuperado face à média

nacional: se ≤ à média nacional = 0 pontos; se > à média nacional: proporcionalidade face ao valor mais elevado apresentado pelos

concelhos concorrentes

C3 Max. 1,00

ponto

N.º de ações face à média dos municípios participantes: se < à

média = 0,0 pontos; se > à média: de 0 a 1 DV superior à

média = 0,5 pontos; > 1 DV superior à média = 1,0 ponto

C4 Max. 1,00

ponto

N.º de ações face à média dos municípios participantes: se < à

média = 0,0 pontos; se > à média:

de 0 a 1 DV superior à média = 0,5 pontos; > 1 DV superior à

média = 1,0 ponto

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D Número de Planos de Urbanização e de Pormenor em vigor e implementados, Área da RAN e REN, Estado actual do PDM e Indicadores de Monitorização

3 pontos

+ 0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

D1 Max. 1 ponto Área abrangida por PU e PP face à média dos municípios candidatos: % ≥ média = 0,50 pontos; % ≥ 0 e < média = 0,25 pontos; % = 0 = 0,00 pontos; Ponderação face ao n.º total de PU e PP e n.º de PU e PP implementados face à média dos municípios candidatos: % ≥ média = 0,50 pontos; % ≥ 0 e < média = 0,25 pontos; % = 0 = 0,00 pontos

D2 Max. 0,75 pontos % de área excluída da RAN face à área total da RAN do município: 0% =

0,75 pontos; < 0% e ≤ 0,4% = 0,50 pontos; > 0,4% e ≤ 2,0% = 0,25 pontos; > 2,0% = 0,0

pontos

D3 Max. 0,75 pontos Área excluída da REN nos últimos 3 anos, por efeito de PMOT mais RIP face à

média dos municípios candidatos: % > 0 e ≤

média = 0,75 pontos; > média = 0,00 pontos

D4 Max. 0,50 ponto + 0,5 pontos de

bónus

Se o plano estiver publicado = 0,50 pontos

Se o plano estiver em revisão ou em vigor =

0,00 pontos; Se o plano estiver suspenso/em

revisão: Desde 2003 = -0,25

pontos Anterior a 2003 = -0,5

pontos. Existência de indicadores

de monitorização do PDM: Sim = 0,50 pontos

de bónus; Não = 0,00 pontos de bónus

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INDICADOR 13

- QUALIDADE DO AR E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Constituem exemplos de medidas de melhoria de qualidade do ar: - Otimização e melhoria do desempenho ambiental de veículos e frotas (Renovação parcial de frotas; abate de veículos com reduzido desempenho ambiental; instalação de filtros de partículas (retrofit); aquisição de veículos movidos a combustíveis menos poluentes e/ou de consumo otimizado (tais como veículos elétricos ou híbridos); otimização de rotas de circulação para veículos de recolha de RU); - Criação de zonas de emissões reduzidas; - Introdução de “Zonas 30”; - Criação de estacionamento gratuito ou com tarifação reduzida junto a interfaces de transporte coletivo; - Criação de locais de parqueamento para bicicletas na proximidade dos percursos de ciclovias e/ou terminais de transportes coletivos (comboios, autocarros, …) - Pedonalização de determinadas rodovias e/ou zonas; - Aumento do esforço de fiscalização do estacionamento ilegal; - Introdução e/ou extensão de infraestruturas de transporte coletivo (corredores BUS, p.ex.); - Pavimentação de arruamentos, lavagem de ruas ou aumento da frequência de lavagem de ruas; - Alargamento da área dedicada a espaços verdes e/ou planos de arborização; - Criação ou ampliação de ciclovias; - Desenvolvimento de projetos de partilha do veículo (carpooling ou carsharing); - Planos de deslocações escolares e/ou pedi-bus; - Campanhas e cursos de ecocondução em frotas cativas; - Aumento do esforço de fiscalização de processos de queima de Resíduos Sólidos Urbanos; - Campanhas de sensibilização ambiental dedicadas à problemática da qualidade do ar;

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

Nos subindicadores A e B, a resposta deverá estar clara quanto aos elementos do indicador 18 (mobilidade sustentável) que deverão ser apreciados. No sub-indicador B deve estar claramente expresso o planeamento das medidas locais conducentes à melhoria e preservação da qualidade do ar, uma vez que se pretende saber a dinâmica da implementação das medidas.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 13 - Qualidade do Ar e Informação ao Público (3 pontos) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A + B Ações de avaliação da qualidade do ar e de medidas de redução da poluição atmosférica para a preservação e melhoria da qualidade do ar.

2 pontos

C Formas de informação

ao público sobre qualidade do ar da iniciativa do município

1 ponto Apresentação de formas de informação ao público sobre a qualidade do ar da iniciativa do município (com apresentação de comprovativo da informação apresentada) = Máx. 1 ponto

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INDICADOR 14

- QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS São características da qualidade da água destinada ao consumo humano, não pôr em risco a saúde, ser agradável ao paladar e à vista dos consumidores e não causar a deterioração ou destruição das diferentes partes do sistema de abastecimento. Estes aspetos físicos e sensoriais têm correspondência com os parâmetros microbiológicos, químicos e indicadores, os quais definem se uma determinada água tem qualidade adequada para ser aceite para consumo humano. Para que uma água seja aceite como própria para o consumo humano, os valores anteriormente referidos não devem ultrapassar os valores para métricos estabelecidos no Anexo I do DL 306/07, de 27 de agosto. As amostragens correspondentes à avaliação de conformidade devem respeitar a periodicidade ao longo do ano, de modo a obter-se uma imagem representativa da qualidade da água distribuída na torneira do consumidor. A verificação da conformidade resulta do cumprimento dos resultados do controlo analítico efetuado aos sistemas de abastecimento público, face ao valor paramétrico estabelecido para cada parâmetro (Anexo I do Decreto-Lei n.º 306/07, de 27 de agosto).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS O cálculo deste indicador é realizado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Caso pretendam obter uma simulação da pontuação deste indicador deverão efetuar o pedido para [email protected] ou telefonicamente através do 21 394 27 47.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 14 - Qualidade da Água para Consumo Humano (3 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Índice da Qualidade da água para Consumo Humano

3 pontos

Índice de Qualidade da Água (IQ)

Pontuação

IQ < 75% < 1,0

75% ≤ IQ < 90% ≥ 1,0 a 2,0

IQ ≥ 90% ≥ 2,0 a 3,0

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INDICADOR 15

- POPULAÇÃO SERVIDA POR SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E POR SISTEMAS DE DRENAGEM E TRATAMENTO

DE ÁGUAS RESIDUAIS (7 + 1 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS As atribuições em matéria de planeamento, licenciamento, fiscalização, monitorização e gestão de infraestruturas do domínio hídrico das regiões hidrográficas, ficaram desde o dia 1 de outubro de 2008, com a publicação das Portarias nº 394/2008 e 393/2008, de 5 de junho, a cargo das Administrações de Região Hidrográfica (ARH).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Sem recomendações específicas.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 15 - População servida por Sistemas de Abastecimento de Água e por Sistemas de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais (7 + 1 ponto de bónus) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A População servida por Sistemas de Abastecimento de Água

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

% da População Servida por Sistemas de Abastecimento de

Água Pontuação

< 74 0,0

≥74 a 80 0,5

≥ 80 a 85 1,5

≥ 85 a 90 2,0

≥ 90 a 95 3,5

Bónus a aplicar quando a população servida por sistemas de abastecimento de água é ≥ 95%: 0,5 pontos.

B População servida por Sistemas de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

% da População Residente Servida por Sistemas de

Drenagem de Águas Residuais Pontuação

< 50 0,0

≥ 50 a 70 0,5

≥ 70 a 80 1,0

≥ 80 a 89 1,75

Bónus a aplicar quando a população servida por sistemas de drenagem de águas residuais é ≥ 90%: 0,25 pontos.

% da População Residente Servida por Sistemas de

Drenagem de Águas Residuais Pontuação

< 50 0,00

≥ 50 a 70 0,50

≥ 70 a 80 1,00

≥ 80 a 90 1,75

Bónus a aplicar quando a população servida por sistemas de tratamento de águas residuais é ≥ 90%: 0,25 pontos.

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INDICADOR 16

- PRODUÇÃO, RECOLHA SELETIVA E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS (7 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS RESÍDUOS URBANOS: os resíduos provenientes de habitações bem como outro resíduo que, pela sua natureza ou composição, seja semelhante ao resíduo proveniente de habitações. A caracterização de resíduos urbanos deve ser efetuada nos termos da Portaria n.º 851/2009, de 7 de agosto, que aprova as normas técnicas relativas à caracterização de resíduos urbanos, designadamente a identificação e quantificação dos resíduos correspondentes à fração caracterizada como reciclável. RESÍDUOS DE EMBALAGEM: qualquer embalagem ou material de embalagem abrangido pela definição de resíduo adotada na legislação em vigor aplicável nesta matéria, excluindo resíduos de produção. PREPARAÇÃO PARA REUTILIZAÇÃO: as operações de valorização que consistem no controlo, limpeza ou reparação, mediante as quais os produtos ou os componentes de produtos que assumem a natureza de resíduos são preparados para serem utilizados novamente, sem qualquer tipo de pré-processamento.

RECICLAGEM: qualquer operação de valorização, incluindo o reprocessamento de materiais orgânicos, através da qual os materiais constituintes dos resíduos são novamente transformados em produtos, materiais ou substâncias para o seu fim original ou para outros fins mas que não inclui a valorização energética nem o reprocessamento em materiais que devam ser utilizados como combustível ou em operações de enchimento. VALORIZAÇÃO: qualquer operação, nomeadamente as constantes no anexo II do Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, cujo resultado principal seja a transformação dos resíduos de modo a servirem um fim útil, substituindo outros materiais que, caso contrário, teriam sido utilizados para um fim específico ou a preparação dos resíduos para esse fim na instalação ou conjunto da economia. BIORRESÍDUOS: os resíduos biodegradáveis de espaços verdes, nomeadamente os de jardins, parques, campos desportivos, bem como os resíduos biodegradáveis alimentares e de cozinha das habitações, das unidades de fornecimento de refeições e de retalho e os resíduos similares das unidades de transformação de alimentos.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Os indicadores relativos a Resíduos de Embalagem e REEE só serão objeto de pontuação se encaminhados para preparação para reutilização e reciclagem, excluindo-se o encaminhamento para valorização energética. A ponderação aplicável aos subindicadores de “Resíduos de Pilhas e Acumuladores” e de “REEE” é metade da dos restantes, visto ter ainda carácter de “estudo-piloto”, prevendo-se para 2014, que a situação evolua e que o fluxo dos óleos alimentares usados se constitua como o único caso para “estudo-piloto”.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 16 - Resíduos urbanos gerados, recolhidos seletivamente e tratados (7 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Existência de infraestruturas de recolha seletiva triagem e valorização, descritos de forma completa

1 ponto Sistema de valorização Pontuação

= 0 0,0

= 1 1,0

B Evolução de Resíduos Urbanos gerados (total de resíduos gerados) nos últimos três anos

1 ponto RU (t./hab.ano) Pontuação

n-1 > n-2 < n-3 ou n-1 < n-2 > n-3

0,5

n-1 < n-2 < n-3 1,0

n corresponde ao ano da candidatura

C Evolução dos Resíduos Urbanos recolhidos seletivamente nos últimos três anos

1 ponto RU (t./hab.ano) Pontuação

n-1 > n-2 < n-3 ou n-1 < n-2 > n-3

0,5

n-1 < n-2 < n-3 1,0

n corresponde ao ano da candidatura

D Resíduos de Embalagem encaminhados para reciclagem

1 ponto RE (%) Pontuação

≤50 0,0

>50 e ≤55 0,5

>55 1,0

E Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico encaminhados para preparação para reutilização e para reciclagem

0,5 pontos

REEE (%) Pontuação

≤60 0,0

>60 e ≤70 0,3

>70 0,5

F Resíduos de Pilhas e Acumuladores encaminhados para valorização

0,5 pontos

RPA (%) Pontuação

≤40 0,0

>40 e ≤50 0,3

>50 0,5

G Valorização de Resíduos Urbanos Biodegradáveis

1 ponto RUB (%) Pontuação

≤40 0,0

>40 e ≤50 0,5

>50 1,0

H Resíduos Urbanos desviados de aterro

1 ponto RU (%) Pontuação

≤55 0,0

>55 1,0

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INDICADOR 17

- VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL (7 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Sugere-se a leitura cuidada dos seguintes Decretos-Lei: - DL n.º 29/2006, de 15 de março, que estabelece as bases gerais de organização e funcionamento do Sistema Elétrico Nacional (SEN). - DL n.º 34/2011, de 8 de março que estabelece o regime jurídico aplicável à produção de eletricidade, a partir de recursos renováveis, por intermédio de unidades de mini produção. - DL n.º 118-A/2010, que se aplica à micro produção de eletricidade a partir de recursos renováveis e à micro produção de eletricidade e calor em cogeração, ainda que não renovável, mediante a utilização de uma unidade ou instalação, monofásica ou trifásica, em baixa tensão, com potência de ligação até 5,75 kW. - Decreto-Lei n.º 78/2006, que aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. - Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de abril, que aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. - Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de abril, que aprova o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE).

Subindicador A – O município, enquanto entidade consumidora de energia Exemplos de medidas específicas para a promoção da redução do consumo de energia através de medidas de conservação de energia ou de eficiência energética recorrendo neste último caso a tecnologias mais eficientes, ou seja, menos consumidoras de energia., que o município tenha implementado nos seus serviços e instalações. Assume particular relevância o controle dos consumos por tipo de utilização O conhecimento da evolução temporal dos consumos é indispensável para estabelecer as ações prioritárias e as metas a atingir no combate ao desperdício de energia. As medidas de conservação de energia são sempre possíveis de implementar, já que na maioria das situações não exigem investimento significativo, como é o caso do item A8. Subindicador B – O município, enquanto entidade dinamizadora de melhores práticas Exemplos de ações de sensibilização, informação e educação para a energia, dirigida a setores específicos (e.g., escolas) desenvolvidas e dirigidas aos munícipes em geral: conferências, comemoração do Dia da Energia. Realização da Matriz Energética do Concelho que permite identificar e quantificar os fluxos de energia no concelho, ou seja a origem e o tipo de consumo final da energia. É relevante a existência de um Gestor de Energia no Município ou a sua participação numa Agência de Energia e Ambiente de caráter municipal ou regional pala influência que podem ter na perceção dos problemas energéticos e sua possível solução em colaboração com os técnicos do Município.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Para obter mais informações relativamente a existe indicador aconselha-se a consulta dos seguintes documentos: - “Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER) - 2010/10/13” - “Portugal Eficiência 2015: Plano de Ação para a Eficiência Energética” - Resolução do Conselho de Ministros n.º 80/2008, de 20 de maio, disponíveis em: http://www.dgge.pt/.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 17 - Valorização do papel da energia na gestão municipal (7 pontos + 1 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A O município, enquanto entidade consumidora/gestora de energia

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

A1 0,5

A2 0,5

A3 0,5

A4 0,5

A5 0,5

A6 0,5

A7 0,5 (bónus)

A8 0,5

No A7 é atribuído um bónus de 0,5 pontos correspondente à existência de um Gestor de Energia Municipal em articulação com a Agência ou Plano de Atividades da Agência aprovado pelo município, com a Agência de Energia e Ambiente.

B O município, enquanto entidade dinamizadora de melhores

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

B1 0,5

B2 0,5

B3 0,5

B4 0,5

B5 0,5

B6 0,5

B7 0,5

B8 0,5 (bónus)

No B8 é atribuído um bónus de 0,5 pontos no caso do município aderir ao Pacto dos Autarcas, referindo se submeteu o respetivo plano de ação de eficiência energética (e anexando o respetivo comprovativo).

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INDICADOR 18

- MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (7 PONTOS + 0,3 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Um sistema de transporte sustentável é aquele que:

• Permite responder às necessidades básicas de acesso e desenvolvimento de indivíduos, empresas e sociedades, com segurança e de modo compatível com a saúde humana e dos

• ecossistemas, promovendo igualmente a equidade dentro e entre gerações sucessivas;

• É acessível (custos), opera de forma justa e eficiente, oferece uma escolha de modos de transporte e apoia uma economia competitiva, bem como um desenvolvimento regional equilibrado;

• Limita as emissões e os resíduos à capacidade de absorção do planeta, utiliza recursos renováveis a um ritmo igual ou inferior ao da sua geração, e utiliza recursos não-renováveis a um ritmo igual ou inferior ao de desenvolvimento dos seus substitutos renováveis, ao mesmo tempo que minimiza o impacto sobre o uso do solo e a geração de ruído.

Subindicador A – Transportes Públicos A1 – Oferta de Transporte Público Coletivo Áreas Urbanas de Baixa Densidade: correspondem ao que a OCDE define como Região intermédia (R.I.), isto é, se 15% a 50% da população dessa região vive em unidades rurais locais (URBACT). Rede de transportes públicos - Conjunto de linhas ou carreiras que asseguram a cobertura espacial de uma área por um ou vários modos de transportes públicos. Fonte: Guia prática para la elaboracíon de PMUS, IDAE, 2006

A2 – Acessibilidade nos Transportes Públicos Acessibilidade ao meio de transporte - Nível/facilidade de acesso aos transportes de acordo com as condições físicas do indivíduo, características espaciais do meio envolvente (ex. distância ao transporte, conforto), e do sistema de transportes (nível e características do serviço, infraestruturas, informação). Pessoa de mobilidade condicionada - Do conjunto das pessoas com mobilidade condicionada fazem parte as pessoas em cadeiras de rodas, pessoas incapazes de andar ou que não conseguem percorrer grandes distâncias, pessoas com dificuldades sensoriais, tais como as pessoas cegas ou surdas, e ainda aquelas que, em virtude do seu percurso de vida, se apresentam transitoriamente condicionadas, como as grávidas, as crianças e os idosos. Fonte: Decreto-Lei nº163/2006, de 8 de agosto Subindicador B – Mobilidade e Acessibilidade Pedonal Modo pedonal: Para que o modo pedonal possa funcionar adequadamente como um modo de transporte é necessário que haja um conjunto de infraestruturas que possibilite a circulação dos peões com condições mínimas de segurança, comodidade e rapidez. Essas infraestruturas constituem o sistema pedonal e basicamente podem ser divididas em três componentes principais:

・ Espaços reservados exclusivamente a peões (passeios, zonas pedestrianizadas);

・ Atravessamentos da rede viária;

・ Zonas de interface modal (peão/transporte coletivo; transporte coletivo/transporte coletivo; peão/transporte Individual) O Decreto-Lei n. 123/97, de 22 de maio estabelecia no Anexo I, Capitulo I, ponto 1.2, uma largura mínima dos passeios em condições normais de 2,25 m. Entretanto, com a publicação do Decreto-Lei n. 163/2006, de 8 de agosto, e a consequente revogação do Decreto-Lei n. 123/97, a definição da largura dos passeios passou a ser efetuada em termos de largura livre. Assim, os passeios que se encontrem adjacentes a vias principais e vias distribuidoras devem ter uma largura livre não inferior a 1,5 m, enquanto que os pequenos acessos pedonais no interior de áreas plantadas, cujo comprimento total não seja superior a 7 m, podem ter uma largura livre não inferior a 0,9 m.

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Fonte: Seco et al. (2008): Manual do Planeamento de Acessibilidades e Transportes – Peões, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Norte, disponível em http://www.ccdr-n.pt/manualdeacessibilidades/ Edifícios acessíveis: os edifícios e estabelecimentos devem ser dotados de pelo menos um percurso, designado de acessível, que proporcione o acesso seguro e confortável das pessoas com mobilidade condicionada entre a via pública, o local de entrada/saída principal e todos os espaços interiores e exteriores que os constituem. Fonte: Decreto-Lei n. 163/2006, de 8 de agosto Subindicador C – Mobilidade em Bicicleta Faixa clicável - Espaço próprio e exclusivo para a utilização da bicicleta, fazendo parte integrante da faixa de rodagem. Não existe uma separação física entre os canais rodoviários e clicáveis, sendo a diferenciação de espaços assegurada com sinalização horizontal, através de marcações no pavimento (não é segregado, mas também não é partilhado). É sempre unidirecional, seguindo o sentido da corrente de tráfego, e localiza-se habitualmente no lado direito da via rodoviária, encostado ao lancil ou ainda entre o espaço de estacionamento e a faixa de rodagem Bike-Sharing - Serviço que pressupõe a partilha de uma frota de bicicletas através de sistema de aluguer ou empréstimo por determinado período. O Bike-Sharing é uma das tipologias de soluções de “Transportes Partilhados”. Pista Ciclável - Canal próprio, segregado do tráfego motorizado (com separação física do espaço rodoviário), uni ou bidirecional. Pode ser implementada paralelamente à rede viária (à cota do passeio ou a um nível intermédio entre o espaço rodoviário e o passeio) ou ter um traçado autónomo em relação a esta (caso das pistas cicláveis em áreas verdes). Pode permitir o uso por peões e outros meios não motorizados. Subindicador D – Acalmia de Tráfego Acalmia de tráfego - Introdução de medidas no espaço de circulação rodoviária com o objetivo de reduzir a velocidade de circulação e o volume do tráfego rodoviário, melhorar a segurança e a qualidade de vida e do ambiente. Pretende-se, assim, a recuperação da rua enquanto lugar de encontro, promovendo o equilíbrio entre a função social e de circulação das vias e priorizando a mobilidade em modos suaves. Os modos suaves são meios de transporte não motorizados, estando incluídos nesta definição o “andar a pé” e a bicicleta, bem como dispositivos auxiliares de deslocação (skate, patins em linha e outros congéneres). Geralmente, as medidas são de natureza física (e.g. introdução de lombas, pavimentos diferenciados) e/ou modificações no desenho das vias (e.g. estrangulamentos, gincanas). Zona 30 - O conceito de zona 30 estrutura-se em torno da redução dos volumes de tráfego motorizado, e da melhoria das condições de segurança das deslocações, em particular dos peões e dos ciclistas, através da imposição de uma velocidade limite de circulação reduzida (30km/h) e de medidas ao nível do desenho urbano. Regra geral existe separação do espaço destinado aos peões do espaço destinado aos restantes modos. Os modos motorizados são prioritários face aos restantes. Fonte: Adaptado da Coleção de Brochuras relativas a Soluções de Mobilidade Sustentável, Metodologias

e Instrumentos Técnicos, IMTT/Transitec Portugal, 2010

Estruturação do subindicador em função das seguintes medidas: D1- Alterações nos Alinhamentos Horizontais As alterações nos alinhamentos horizontais implicam uma alteração da geometria convencional das vias e obrigam os veículos automóveis a desvios forçados da sua trajetória. São indicadas para zonas residenciais, centrais e vias de atravessamento de povoações. Para que a moderação de velocidade seja satisfatória, a largura de cada via deverá estar compreendida entre 2,75 e 3,20 metros. As medidas mais importantes deste grupo são as seguintes: · Estrangulamentos · Gincanas · Estreitamento das entradas das interseções · Mini-rotundas · Rotundas

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D2 – Alterações nos Alinhamentos Verticais Deste grupo de medidas destacam-se: · Pré-avisos (bandas sonoras e bandas cromáticas) · Lombas · Plataformas elevadas · Travessias pedonais elevadas · Interseções elevadas · Via ao nível do passeio D3 – Semáforos de Controlo de Velocidade Fonte: Seco et al. (2008): Manual do Planeamento de Acessibilidades e Transportes – Acalmia de Tráfego, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Norte, disponível em http://www.ccdr-n.pt/manualdeacessibilidades/ Subindicador E – Planos e Projetos Exemplo de medidas no regulamento urbanístico para a promoção de mobilidade sustentável: n.º de lugares de estacionamento, ciclovias, exigência ao nível da acessibilidade a edifícios públicos. Sub-Indicador F – Gestão da Mobilidade Sustentável Mobilidade Sustentável - Conjunto de processos e ações orientadas para a deslocação de pessoas e bens, com um custo económico razoável e simultaneamente minimizando os efeitos negativos sobre o ambiente e sobre a qualidade de vida das pessoas, tendo em vista o princípio de satisfação das necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras. Exemplos de ações de sensibilização desenvolvidas no sentido da mobilidade sustentável: conferências, comemoração da semana da mobilidade, comemoração do dia europeu sem carro, preferência programas contínuos de formação/sensibilização de mobilidade sustentável (nas escolas e empresas), promoção de ecocondução na Câmara Municipal e/ou para transporte urbano, campanhas de promoção do transporte público campanhas de sensibilização e para a implementação de modos suaves de transporte, entre outros.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Aconselham-se as seguintes leituras: APA (2010): Projeto Mobilidade Sustentável – Manual de Boas Práticas para uma Mobilidade Sustentável. Disponível em http://sniamb.apambiente.pt/mobilidade/ Manual do Planeamento de Acessibilidades Transportes (Edição da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Norte, 2010) Disponível em http://www.ccdr-n.pt/manualdeacessibilidades/ Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P (IMTT) (2011): “Pacote da Mobilidade” disponíveis em www.conferenciamobilidade.imtt.pt.

• Diretrizes Nacionais para a Mobilidade • Guião Orientador – Acessibilidades, Mobilidade e Transportes nos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PDM, PU E PP) • Guia para Elaboração de Planos de Mobilidade e Transportes • Coleção de Brochuras Técnicas/Temáticas de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade e Transportes • Guia para Elaboração de Planos de Mobilidade de Empresas e Pólos (geradores e atratores de deslocações) • Apoio Técnico e Financeiro do Estado

No sub-Indicador G, devem ser identificados não só os investimentos mas também os apoios recebidos pela Câmara Municipal em matéria de transportes e mobilidade nos últimos três anos.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 18 - Mobilidade Sustentável (7 pontos + 0,3 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Oferta de Transporte Público Coletivo, Acessibilidade nos Transportes Públicos e Inovação e Promoção dos Transportes Públicos

3,5 pontos

Oferta de Transporte Público Coletivo

Sub-Indicador A1 Pontuação

A1.1

Existência de Serviços de Transporte Público Coletivo:

Sim = 0,1 pontos Não = 0,0 pontos

A1.2 -

A1.3 -

A1.4

Média dos km percorridos face à % da rede viária:

Baixo = 0,2 pontos Médio = 0,4 pontos

Alto = 0,6 pontos

A1.5 Idade média da frota: ≤ 10 anos = 0,1 pontos > 10 anos = 0,0 pontos

A1.6

Outro tipo de serviços prestados:

0 serviços = 0,0 pontos ≤ 3 serviços = 0,5 pontos > 3 serviços = 1,0 ponto

A1.7

Existência de Linhas de Transporte em áreas e baixa densidade:

Sim = 0,1 pontos Não = 0,0 pontos

A1.8 -

A1.9 -

A1.10

Média dos km percorridos face à % da rede viária:

Baixo = 0,2 pontos Médio = 0,4 pontos

Alto = 0,6 pontos

A1.11 -

A1.12 -

Acessibilidade nos Transportes Públicos

Sub-Indicador A2 Pontuação

A2.1

% face ao n.º de veículos total:

Baixo 0-20% = 0,1 pontos Médio 20-50% = 0,2

pontos Alto 50-100% = 0,3 pontos

Inovação e Promoção dos Transportes Públicos

Sub-Indicador A3 Pontuação

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A3.1

% face ao n.º de veículos total:

Baixo 0-20% = 0,1 pontos Médio 20-50% = 0,2

pontos Alto 50-100% = 0,3 pontos

A3.2

Outras medidas de promoção dos transportes

públicos: 0 medidas = 0,0 pontos 1 medida = 0,2 pontos

≥ 2 medidas = 0,4 pontos

B Mobilidade e Acessibilidade Pedonal

0,6 pontos

Sub-Indicadores Pontuação

B1 Número e descrição das ruas pedonais do concelho

= 0,3 pontos B2

B3

Acessibilidade a edifícios públicos municipais

0 edifícios = 0,0 pontos ≤ 3 edifícios = 0,2 pontos > 3 edifícios = 0,3 pontos

C Mobilidade em Bicicleta 0,5 pontos

Sub-Indicadores Pontuação

C1 Número e descrição das ciclovias do concelho = 0,2

pontos C2

C3

Existência de lugares de estacionamento de

bicicletas: Sim = 0,1 pontos Não = 0,0 pontos

C4

Sistema de partilha pública de bicicletas (bike-

sharing): Sim = 0,2 pontos Não = 0,0 pontos

D Acalmia de Tráfego 0,4 pontos

Sub-Indicadores Pontuação

D1

Medidas de Acalmia de Tráfego:

≤ 3 medidas = 0,2 pontos > 3 medidas = 0,4 pontos

D2 -

E Planos e Projetos 1,0 ponto

Sub-Indicadores Pontuação

E1

Existência de Planos de Mobilidade Sustentável:

Sim = 0,1 pontos Não = 0,0 pontos

E2

Grau de concretização do plano

< 50% = 0,0 pontos 50 ≤ % < 80% = 0,5 pontos

≥ 80% = 0,9 pontos

Page 50: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

50

F Gestão da Mobilidade 1,0 ponto

Sub-Indicadores Pontuação

F1

Existência de medidas no regulamento urbanístico:

Sim = 0,1 pontos Não = 0,0 pontos

F2 -

F3 -

F4

Comemoração do dia e/ou semana da mobilidade =

0,1 ou 0,2 pontos Promoção de programas de formação = 0,2 pontos Eco-condução na Câmara

Municipal e/ou transporte urbano = 0,2 pontos

Campanhas para implementação de modos suaves de transporte = 0,2

pontos Outra(s)? Qual(is) (ex.

conferências) = 0,1 pontos

G Investimento em Transportes e Mobilidade

0,3 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

G1 Investimento municipal em transporte urbano nos últimos três anos

Resposta a 0% dos sub-

indicadores = 0,0 pontos

Resposta a ≤ 50%

dos sub-indicadores = 0,1

pontos

Resposta a > 50% dos sub-

indicadores = 0,2 pontos

Resposta a 100%

dos sub-indicadores = 0,3

pontos

G2

Investimento municipal em linhas de transporte de baixa densidade nos

últimos três anos

G3 Investimento municipal em transporte escolar nos últimos três anos

G4

Investimento da frota de transportes públicos adaptada a PMR nos

últimos três anos

G5 Investimento em

Ciclovias nos últimos três anos

G6 Investimento em

Medidas de Acalmia nos últimos três anos

Page 51: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

51

INDICADOR 19

- QUALIDADE DO AMBIENTE SONORO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Só são contabilizadas as iniciativas já implementadas ou, pelo menos, iniciadas, não sendo ponderadas as que estão em estudo. Só são consideradas as medidas descritas nas fichas do projeto (ex. excluem-se, portanto, casos de medidas existentes e conhecidas mas não descritas). No subindicador A Zona mista - Área definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afeta a outros usos, existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível (Regulamento Geral do Ruído). Zona sensível - Área definida em plano municipal de ordenamento do território como vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços destinadas a servir a população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento no período noturno (Regulamento Geral do Ruído). População sobre-exposta a ruído ambiente exterior - A população a considerar é a residente em zonas classificadas. Como sobre-exposição entende-se exposição a níveis não regulamentares (ver Quadro da parte A deste guia). O valor de % população sobre-exposta será o maior dos valores estimados de entre as várias situações, de acordo com o quadro exemplificativo abaixo indicado, o valor será 31% população sobre-exposta, logo 0 pontos (ver pontuação na parte A deste guia). Quadro exemplificativo (estimativa de % população sobre-exposta indicado entre parêntesis).

Classificação de Zonas Lden dB(A) Ln dB(A)

Zona mista > 65 (31%) > 55 (27%)

Zona sensível > 55 (4%) > 45 (5%)

Zona sensível na proximidade de GIT existente > 65 (3%) > 55 (5%)

Zona sensível na proximidade de GIT não aéreo em projeto > 60 (0%) > 50 (0%)

Zona sensível na proximidade de GIT aéreo em projeto > 65 (0%) > 55 (0%)

Tendo em consideração o disposto no Regulamento Geral do Ruído, aprovado pelo DL n.º 9/2007, de 17 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 18/2007, de 16 de março e alterado pelo Decreto-Lei n.º 278/2007, de 1 de agosto, o município deve igualmente indicar se o Plano Municipal de Redução de Ruído foi sujeito a aprovação (n.º 3, do artigo 8º). Entende-se por medidas permanentes de redução de ruído previstas ou não no Plano Municipal de Redução de Ruído, por exemplo:

• Projetos-piloto com breve descrição;

• Adesão a iniciativas nacionais;

• Orientação do tráfego rodoviário e outros;

• Planeamento de espaços ocupados por atividades ruidosas;

• Implementação de medidas de proteção ativa que consistem na intervenção direta na fonte (pavimento, medidas de acalmia de tráfego, gestão de tráfego, motores mais silenciosos, equipamentos recentes e respetiva manutenção);

• Implementação de medidas de proteção passiva que consistem na intervenção durante a propagação (instalação de barreiras acústicas, túneis);

• Intervenção direta nos recetores (isolamento acústico dos edifícios).

Page 52: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

52

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS O facto de o município apresentar boa qualidade do ambiente sonoro não invalida que tome medidas para a preservação da mesma. Caso não revele a preocupação em acautelar esta situação, será penalizado. A “existência de carta de classificação de zonas” é considerada desde que integrada em Planos de Pormenor e Planos de Urbanização. Deve explicitar se estes instrumentos de gestão territorial estão ou não aprovados e em que fase de desenvolvimento se encontram. Mesmo que o município não disponha de uma mapa de ruído deve referir se já estão em curso diligências no sentido de o efetuar. A existência de um Regulamento Municipal de Ruído é considerado, mesmo não existindo Plano Municipal de Ruído propriamente dito. Deverá ser indicada a intenção de atualização do mesmo. Deverão indicar medidas de minimização de ruído concretas.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 19 - Qualidade do Ambiente Sonoro (3 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Mapas de Ruído 1 ponto Mapas de Ruído Pontuação

Existência de Mapas de Ruído no concelho

0,25

Integração dos mapas de ruído como peça do PDM

0,25

Existência de carta de classificação de zonas

0,25

% da população sobre-exposta a ruído ambiente exterior

(1)

0,25 (0≤ % ≤5%) 0,10 (5<% ≤ 20%)

0 (>20%) (1)

as classes de % propostas baseiam-se no estudo “Exposição da População a Ruído Ambiente” realizado a dezembro de 2006, pelo então Instituto de Ambiente.

Page 53: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

53

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS No subindicador A – Habitat Agrícola Semi-Natural Entende-se como habitat agrícola seminatural as áreas onde a atividade tradicional promoveu ao longo do tempo o estabelecimento de relações intra e inter espécies criando situações de equilíbrio no meio biofísico onde se inserem e que permitam desenvolver atividades económicas, sendo hoje o garante do desenvolvimento e manutenção de vários ecossistemas naturais. Estes habitats encontram-se dentro das explorações agrícolas sendo importante o tipo de exploração praticada pelo impacto que produz na conservação da biodiversidade. Foram identificados os seguintes habitats seminaturais incluídos no espaço agrícola: Em terra limpa (prados e pastagens permanentes espontâneos melhorados e semeados, pousio e arrozal) Sob coberto de Matas e Florestas (prados e pastagens permanentes e pousios) e Culturas Permanentes (Amendoal, Souto, Figueiral, Olival). No subindicador B – Modo de Produção Biológico (MPB) O Modo de Produção Biológico (MPB) é um modo de produção especial ao nível da exploração agrícola, que implica, nomeadamente, restrições consideráveis no que se refere à utilização de fertilizantes ou de pesticidas que possam produzir efeitos desfavoráveis no ambiente ou ter como resultado a presença de resíduos nos produtos agrícolas. O MPB responde positivamente, quer às exigências dos consumidores, quer à preservação do meio ambiente e da biodiversidade, respeitando profundamente o saber fazer dos agricultores e o futuro do planeta, utilizando técnicas e produtos compatíveis com uma agricultura economicamente viável e com a obtenção de produtos de qualidade. A adesão ao MPB constitui um indicador de “resposta” às pressões geradas pela agricultura competitiva. Para aderir ao MPB o agricultor tem de se sujeitar a um controlo específico (regulamento de aplicação do modo de produção biológico). No subindicador C – Produtos de Qualidade no concelho Promover e divulgar os sabores e saberes, quer através da valorização de produtos de qualidade, quer do fortalecimento das micro e pequenas empresas associadas ao artesanato agroalimentar, permite o aparecimento de um conjunto de oportunidades ao nível do desenvolvimento do mundo rural. No subindicador D – Parceiro de um Grupo e Ação Local Os Grupos de Ação Local (GAL) são parcerias organizadas entre entidades públicas e privadas que entre si, acordaram uma estratégia comum de intervenção para um território, consubstanciada numa Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD) que reflete as potencialidades e as necessidades dos territórios. Os GAL são responsáveis por informar a população local e incentivar a sua participação ativa no desenvolvimento económico e social do território; identificar e desenvolver as iniciativas que valorizem os recursos endógenos e criem emprego; e acompanhar a execução da estratégia definida.

No subindicador E – Hortas urbanas da iniciativa municipal As hortas urbanas são uma estratégia a nível local que visa a utilização dos espaços intersticiais da área urbana dos municípios, contribuindo para o valor estético da paisagem, controlo climático, espaço de recreio e lazer, e abastecimento alimentar local. As informações a prestar pelo Município, devem abarcar: E1. Existência de hortas urbanas no concelho E2. % de área das hortas urbanas biológicas (certificadas ou não) E3. N.º de munícipes envolvidos E4. Informação /formação sobre as hortas urbanas (técnicas de produção, época de produção das culturas, trabalho comunitário, compostagem, entre outros). Breve Descrição

INDICADOR 20

- AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO RURAL (3,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS)

Page 54: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Devem anexar documentos comprovativos da informação preenchida no sub-indicador relativo à valorização do artesanato (21B) sob pena de não ser considerada para efeitos de pontuação. Caso não possuam dados relativamente a estes campos poderão solicitá-los à DGADR, ao Eng. Guilherme Lewes, cujo e-mail é [email protected].

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 20 - Agricultura Sustentável e Desenvolvimento Rural (3,5 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Habitat agrícola seminatural

1 ponto SAU (%) Pontuação

<30 0,0

≥30 e <60 0,5

≥60 1,0

Nota: Este subindicador só é aplicável a municípios com SAU.

B Modo de Produção Biológico no concelho

1 ponto SAU (%) Pontuação

= 0 0,0

>0% e ≤ 1% 0,5

> 1 1,0

Nota: Este subindicador só é aplicável a municípios com SAU.

C Valorização dos produtos de qualidade

1 ponto C1 - N.º de produtos qualificados (DOP, IGP, ETG, etc.) no concelho

Pontuação

= 0 0,00

>0 e ≤ 5 0,25

> 5 0,50

C2 - N.º de produtos alimentares artesanais reconhecidos

Pontuação

= 0 0,00

>0 e ≤ 2 0,25

> 2 0,50

D Parceiro de um Grupo de Ação Local

0,5 pontos

Parcerias com o GAL Pontuação

Ausência de parcerias com a Câmara Municipal ou as Juntas de Freguesias

0,0

Parcerias com as Juntas de Freguesias

0,2

Parcerias com a Câmara Municipal 0,5

E Hortas urbanas da iniciativa municipal

0,5 pontos

de bónus

Atribuição de bónus de 0,5 pontos quando as informações sejam apresentadas de forma completa.

Page 55: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

55

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Indicador A Sub-indicador A1 – O número de dormidas é uma variável base para análise do desempenho de um destino turístico. Uma evolução positiva no número de dormidas revela que o destino está de algum modo a aumentar a sua atratividade, logo é pontuada esta evolução. Sub-indicador A2 – A taxa de ocupação-cama é uma variável base quando pretendemos medir a sustentabilidade económica de um destino turístico. Quanto mais elevada for a taxa de ocupação, maior será a pontuação obtida. Sub-indicador A3 – A estada média é uma variável base para medir a sustentabilidade económica de um destino turístico. Quanto mais elevada for a estada no destino, maior será a pontuação obtida. Sub-indicador A4 – Os proveitos de aposento são os valores cobrados pelas dormidas de todos os hóspedes nos meios de alojamento turístico. Quanto mais elevado este valor, maior será a pontuação obtida. Sub-indicador A5 – Pretende-se valorizar a qualidade da oferta turística num destino turístico, pontuando os municípios que possuam a maior oferta de empreendimentos turísticos de 4 e 5 estrelas face ao total. Indicador B Pretende-se valorizar a componente do artesanato enquanto elemento da oferta turística local. Avalia-se o número de Unidades Produtivas Artesanais por habitante residente no município. Quanto menor for o rácio da população residente por UPA, maior a pontuação. Deverá ser quantificado o número de unidades produtivas artesanais nos termos do Decreto-Lei 41/ 2001, de 9 de Fevereiro e de acordo com a listagem disponível no Registo Nacional do Artesanato: http://www.ppart.gov.pt/pagina.aspx?pagina=sub_menu&cod=13 Indicador C Valoriza-se o maior n.º de unidades por km

2, considerando a listagem de empreendimentos de turismo

no espaço rural (que contemplam as Casas de Campo, o Turismo de Aldeia, o Agro-turismo e os Hotéis Rurais), Turismo de Habitação e Alojamento Local presente na página do município. Avaliação realizada apenas nos municípios com espaço rural significativo (ver Anexo I). Indicador D Sub-indicador D1 – Os itinerários/ percursos turísticos e as rotas/ redes propõem a visita a locais associados a um determinado tema. Esta forma de dinamizar os recursos turísticos do município tem como objetivo enriquecer a experiência turística, aumentar a duração da estadia e a geração de receitas, assim como preservar os recursos turísticos do território. Os itinerários/ percursos descrevem e informam sobre as características dos locais a visitar, bem como as atividades que se podem realizar. As rotas ou as redes, para além de descrever e informar sobre as características dos locais de interesse e atividades a realizar, apresentam a oferta turística estruturada, onde os bens, serviços e acesso aos equipamentos ou atividades encontram-se disponibilizados na rede de comercialização turística (agências de viagens ou empresas de animação turística). Sub-indicador D2 - Considera-se uma iniciativa de âmbito municipal que, no último ano, tenha promovido / valorizado o património natural e cultural local e contribuído para o enriquecimento da experiência turística no município (por exemplo, eventos gastronómicos, feiras de artesanato, exposições temporárias, workshops temáticos, edição de novo material de promoção turística, dinamização do turismo nos canais promocionais do município, aquisição ou renovação de novos equipamentos ou espaços turísticos, visitas guiadas,...). Nota: Não serão consideradas as iniciativas já mencionadas no sub-indicador anterior.

INDICADOR 21

- TURISMO SUSTENTÁVEL (3,5 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS)

Page 56: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

56

Sub-indicador D3 - É desejável que o planeamento ou realização de atividades com impacto no turismo envolva a participação da comunidade empresarial/ universidades/ associações e/ ou da comunidade local numa perspetiva municipal ou supramunicipal. Considera-se a apresentação de um projeto realizado em parceria que tenha um impacto relevante (por exemplo, aumento do conhecimento sobre o sector, aumento do n.º de turistas/ visitantes) na atividade turística do município. Sub-indicador D4 - A informação, sensibilização ou formação ambiental sobre, por exemplo, a gestão eficiente dos recursos naturais ou a preservação da biodiversidade, pode constituir um estímulo à adoção de boas práticas ambientais por parte dos agentes turísticos e consequente redução de custos operacionais. Estas ações poderão estar relacionadas com: sistemas de gestão ambiental; rótulos ambientais; compras públicas ecológicas;preservação de espécies autóctones da fauna ou flora; educação ambiental, etc. Consideram-se igualmente as ações levadas a cabo pelo município no âmbito de campanhas de sensibilização/ informação ambiental ao turista. Sub-indicador D5 - A satisfação dos turistas é importante na medida em que elevados graus de satisfação com as condições do destino podem fazer com que retornem ou deem boas referências a outros potenciais turistas. Por outro lado, níveis mais baixos de satisfação com o destino podem revelar necessidades de atuação ao nível da gestão do destino. Neste caso, consideram-se os inquéritos que abrangem a área territorial do município, os recursos, as infraestruturas, os equipamentos, a informação turística, a sinalização turística, a acessibilidade, etc. Sub-indicador D6 - É fundamental que a informação turística do município utilize as novas tecnologias, dirigindo-se de forma eficiente ao seu público-alvo, considerando os potenciais turistas nacionais e estrangeiros. Sub-indicador D7 - A implementação de planos de médio-longo prazo/ estratégias para o turismo assente nos princípios da sustentabilidade é condição essencial para um desenvolvimento turístico que respeite a autenticidade sociocultural da comunidade anfitriã, que assegure a atividade económica a longo prazo e dê um uso ótimo aos recursos naturais. O plano pode ser de âmbito municipal (integrado ou não na Agenda 21 Local) ou integrado no exercício de planeamento de matriz regional/ intermunicipal.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Recomenda-se a leitura/consulta dos seguintes documentos:

• European Tourism System of Indicators for Sustainable Management at Destination Level (ETIS), European Commission, 2013

http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/tourism/sustainable-tourism/indicators/index_en.htm http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/tourism/sustainable- tourism/indicators/documents_indicators/eu_toolkit_indicators_en.pdf

• Indicators of Sustainable Development for Tourism Destinations: A Guidebook, World Tourism Organization, Madrid, Spain (2004) http://www.e-unwto.org/content/x53g07/fulltext.pdf

• Comunicação da Comissão, COM (2007) 621 final, Agenda para um Turismo Europeu

Sustentável e Competitivo http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2007:0621:FIN:PT:PDF

• OECD and Nordic Innovation (2012), Green Innovation in Tourism Services, OECD, Paris http://www.oecd.org/cfe/tourism/GREEN%20INNOVATION%20IN%20TOURISM%20WORKING%20PAPER.pdf

• United Nations Environment Programme and World Tourism Organization (2012), Tourism in

the Green Economy – Background Report, UNWTO, Madrid http://www.wtoelibrary.org/content/t21l16/fulltext.pdf

• United Nations Environment Programme and World Tourism Organization (2005) - Making

tourism more sustainable: A guide for policy makers

Page 57: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

57

http://www.unep.org/publications/search/pub_details_s.asp?ID=3566

• Turismo de Portugal, I. P. / UNESCO (2013), Turismo e Património Mundial: Seleção de

abordagens e experiências de gestão em sítios do património mundial de origem e influência

portuguesa (TOUR-WHOP)

http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%c3%aas/Noticias/Pages/TurismodePortugaleUNESCOlançammanual.aspx

• Turismo de Portugal, I. P., Guia de Boas Práticas de Acessibilidade na Hotelaria, Lisboa, maio de 2012 http://www.turismodeportugal.pt/Português/ProTurismo/destinos/destinosturísticos/Documents/guia_acessibilidade(v.5b).pdf

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 21 - Turismo Sustentável (3,5 pontos + 1 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos Critérios e observações

A

Desempenho turístico do município

Máx. 1,7 pontos

Sub-Indicadores Pontuação

A1 Evolução do n.º de dormidas 0,3 pontos se evolução ≥ média nacional

A2 Taxa de Ocupação-Cama

≥50% = 0, 5 pontos ≥40% e <50% = 0,3 pontos ≥30% e <40% = 0,2 pontos <30% = 0 pontos

A3 Estada Média 0,2 pontos se ≥ 3 noites

A4 Proveitos de Aposento 0,4 pontos se evolução ≥ média nacional

A5 Empreendimentos Turísticos de 4 e 5 estrelas

≥40% = 0,3 pontos ≥30% e <40% = 0,2 pontos ≥20% e <30% = 0,1 ponto <20% = 0 pontos

B Valorização do Artesanato

Máx. 0,2 pontos

Sub-Indicador Pontuação

Unidades Produtivas Artesanais/população residente

0,2 pontos se índice ≤ 5.000 0,1 pontos se índice > 5.000

C Turismo no Espaço Rural

Máx. 0,5 pontos de bónus

Sub-Indicador Pontuação

Unidades de TER e Alojamento Local/ km

2

< 0,5 = 0 pontos ≥ 0,5 a 5 = 0,2 pontos ≥ 5 = 0,5 pontos

D Iniciativas desenvolvidas pelo município

1,6 pontos + 0,5 pontos de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

D1

Existência de itinerários/ percursos turísticos temáticos e/ou (integração em) redes/rotas de âmbito supramunicipal

1 percurso/itinerário = 0,1 ponto; ≥ 2 percursos/itinerários = 0,2 pontos; 1 rota/rede de âmbito supramunicipal = 0,5 pontos de bónus

Page 58: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

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D2

Identificação de um projeto/ação de relevo de dinamização turística do património cultural ou natural do município

0,2 pontos

D3

Identificação de um projeto de parceria que contribui para o desenvolvimento turístico do município

0,3 pontos

D4

Identificação de ações de informação ambiental dirigida aos agentes do setor do turismo ou turistas

1 ação = 0,1 ponto; ≥ 2 ações = 0,2 pontos

D5

Realização, nos últimos três anos, de um inquérito à satisfação dos turistas, de âmbito municipal, no destino

0,2 pontos

D6

Site do município com informação turística atualizada em, pelo menos, dois idiomas

0,1 ponto

D7

Plano/estratégia para o turismo assente nos princípios da sustentabilidade elaborado ou revisto nos últimos 5 anos

até 0,4 pontos

Page 59: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

59

ANEXOS

Anexo I – Listagem de “municípios com espaço rural significativo”

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Águeda 45,5 6,3 48,3 142,4 0

Albergaria-a-Velha 37,5 41,0 21,4 159,0 0

Anadia 8,6 45,9 45,5 134,6 0

Arouca 2,6 9,2 88,2 67,9 1

Aveiro 41,1 46,7 12,2 397,1 0

Castelo de Paiva 8,5 43,7 47,9 145,5 0

Espinho 100,0 0,0 0,0 1 509,5 0

Estarreja 34,3 44,4 21,3 249,6 0

Santa Maria da Feira 74,3 25,7 0,0 645,3 0

Ílhavo 90,4 9,6 0,0 524,9 0

Mealhada 0,0 57,5 42,5 184,6 0

Murtosa 23,0 0,0 77,0 144,8 1

Oliveira de Azeméis 34,4 56,4 9,2 425,9 0

Oliveira do Bairro 38,0 62,0 0,0 263,7 0

Ovar 55,0 45,0 0,0 375,1 0

São João da Madeira 100,0 0,0 0,0 2 733,6 0

Sever do Vouga 0,0 32,0 68,0 95,1 1

Vagos 13,0 64,4 22,6 138,6 0

Vale de Cambra 30,6 5,0 64,4 155,2 1

Aljustrel 41,7 16,8 41,5 20,2 1

Almodôvar 0,0 28,5 71,5 9,6 1

Alvito 0,0 51,5 48,5 9,5 1

Barrancos 0,0 100,0 0,0 10,9 1

Beja 6,4 1,3 92,3 31,3 1

Castro Verde 0,0 50,8 49,2 12,8 1

Cuba 0,0 52,4 47,6 28,3 0

Ferreira do Alentejo 0,0 34,5 65,5 12,7 1

Mértola 0,0 25,0 75,0 5,6 1

Moura 22,4 11,3 66,3 15,8 1

Odemira 0,0 11,5 88,5 15,1 1

Ourique 0,0 37,6 62,4 8,1 1

Serpa 40,1 36,7 23,1 14,1 1

Vidigueira 0,0 8,8 91,2 18,7 1

Amares 8,2 61,9 30,0 230,5 0

Barcelos 15,2 83,2 1,5 317,7 0

Braga 50,4 49,6 0,0 989,6 0

Cabeceiras de Basto 0,0 21,4 78,6 69,1 1

Celorico de Basto 4,3 60,8 34,9 111,0 0

Esposende 32,3 67,7 0,0 359,0 0

Fafe 8,5 45,1 46,4 231,1 0

Page 60: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

60

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Guimarães 56,5 40,5 3,0 656,0 0

Póvoa de Lanhoso 4,1 61,6 34,3 165,1 0

Terras de Bouro 0,0 4,0 96,0 26,1 1

Vieira do Minho 0,0 11,0 89,0 59,5 1

Vila Nova de Famalicão 65,8 34,2 0,0 663,9 0

Vila Verde 11,1 58,2 30,6 209,4 0

Vizela 88,8 11,2 0,0 961,0 0

Alfândega da Fé 0,0 12,6 87,4 15,9 1

Bragança 2,9 0,0 97,1 30,1 1

Carrazeda de Ansiães 3,2 0,0 96,8 22,8 1

Freixo de Espada à Cinta 0,0 30,6 69,4 15,5 1

Macedo de Cavaleiros 15,4 0,0 84,6 22,6 1

Miranda do Douro 0,0 7,3 92,7 15,4 1

Mirandela 4,9 1,7 93,4 36,2 1

Mogadouro 0,0 19,0 81,0 12,5 1

Torre de Moncorvo 0,0 6,8 93,2 16,1 1

Vila Flor 0,0 12,0 88,0 25,2 1

Vimioso 0,0 11,5 88,5 9,7 1

Vinhais 0,0 6,7 93,3 13,0 1

Belmonte 0,0 32,3 67,7 57,8 1

Castelo Branco 11,8 3,4 84,7 39,0 1

Covilhã 11,8 12,9 75,2 93,2 1

Fundão 2,5 1,1 96,3 41,7 1

Idanha-a-Nova 0,0 17,6 82,4 6,9 1

Oleiros 0,0 24,5 75,5 12,1 1

Penamacor 0,0 66,3 33,7 10,1 1

Proença-a-Nova 0,0 36,4 63,6 21,0 1

Sertã 18,1 0,0 81,9 35,5 1

Vila de Rei 0,0 74,1 25,9 18,0 1

Vila Velha de Ródão 0,0 27,4 72,6 10,7 1

Arganil 0,0 11,3 88,7 36,5 1

Cantanhede 10,7 24,5 64,9 93,6 1

Coimbra 39,9 51,7 8,4 449,0 0

Condeixa-a-Nova 3,1 26,2 70,7 123,2 1

Figueira da Foz 9,4 35,9 54,7 163,9 1

Góis 0,0 27,7 72,3 16,2 1

Lousã 41,3 0,0 58,7 127,2 1

Mira 50,9 36,0 13,1 100,5 0

Miranda do Corvo 36,8 20,6 42,6 103,6 0

Montemor-o-Velho 0,0 34,9 65,1 114,3 1

Oliveira do Hospital 12,8 30,6 56,6 88,9 1

Pampilhosa da Serra 0,0 25,3 74,7 11,3 1

Penacova 0,0 39,7 60,3 70,4 1

Penela 0,0 18,6 81,4 44,4 1

Soure 36,7 9,5 53,7 72,6 1

Tábua 0,0 12,4 87,6 60,4 1

Vila Nova de Poiares 0,0 34,1 65,9 86,2 1

Alandroal 0,0 30,2 69,8 10,8 1

Page 61: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

61

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Arraiolos 0,0 21,4 78,6 10,8 1

Borba 0,1 28,5 71,4 50,5 1

Estremoz 12,4 0,0 87,6 27,9 1

Évora 8,6 0,0 91,4 43,3 1

Montemor-o-Novo 25,1 0,0 74,9 14,1 1

Mora 0,0 28,8 71,2 11,2 1

Mourão 0,0 48,5 51,5 9,6 1

Portel 0,0 26,0 74,0 10,7 1

Redondo 83,3 0,0 16,7 19,0 1

Reguengos de Monsaraz 21,9 0,0 78,1 23,3 1

Vendas Novas 70,9 0,0 29,1 53,3 0

Viana do Alentejo 0,0 24,1 75,9 14,6 1

Vila Viçosa 17,0 0,0 83,0 42,7 1

Albufeira 29,3 33,4 37,4 290,3 0

Alcoutim 0,0 22,9 77,1 5,1 1

Aljezur 0,0 51,5 48,5 18,2 1

Castro Marim 0,0 26,4 73,6 22,4 1

Faro 47,3 10,8 41,9 319,9 0

Lagoa 54,8 17,7 27,4 260,3 0

Lagos 13,7 10,2 76,1 145,8 1

Loulé 11,0 8,2 80,7 92,4 1

Monchique 40,3 0,0 59,7 15,3 1

Olhão 32,1 15,1 52,8 346,9 1

Portimão 49,9 0,0 50,1 305,5 1

São Brás de Alportel 100,0 0,0 0,0 69,5 0

Silves 25,7 38,2 36,0 54,6 0

Tavira 25,8 1,2 73,0 43,1 1

Vila do Bispo 0,0 32,7 67,3 29,4 1

Vila Real de Santo António 24,8 0,0 75,2 312,8 1

Aguiar da Beira 0,0 17,3 82,7 26,5 1

Almeida 2,9 10,1 87,0 14,0 1

Celorico da Beira 0,0 10,7 89,3 31,1 1

Figueira de Castelo Rodrigo 0,0 25,6 74,4 12,3 1

Fornos de Algodres 0,0 34,4 65,6 38,0 1

Gouveia 2,6 16,3 81,1 46,7 1

Guarda 5,3 4,1 90,6 59,7 1

Manteigas 0,0 68,2 31,8 28,1 0

Meda 0,0 11,6 88,4 18,2 1

Pinhel 0,0 9,2 90,8 19,9 1

Sabugal 0,0 3,6 96,4 15,2 1

Seia 5,4 12,1 82,5 56,7 1

Trancoso 0,0 17,3 82,7 27,3 1

Vila Nova de Foz Côa 0,0 15,6 84,4 18,4 1

Alcobaça 7,9 74,0 18,1 138,9 0

Alvaiázere 0,0 19,8 80,2 45,4 1

Ansião 0,0 15,9 84,1 74,5 1

Batalha 27,5 4,9 67,6 152,8 1

Bombarral 44,9 7,4 47,7 144,5 0

Page 62: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

62

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Caldas da Rainha 12,1 25,9 62,1 202,3 1

Castanheira de Pêra 0,0 75,5 24,5 47,8 0

Figueiró dos Vinhos 0,0 24,1 75,9 35,6 1

Leiria 31,0 37,2 31,8 224,6 0

Marinha Grande 72,5 27,5 0,0 206,6 0

Nazaré 73,7 0,0 26,3 183,9 0

Óbidos 7,3 12,4 80,4 83,2 1

Pedrógão Grande 0,0 62,3 37,7 30,4 0

Peniche 88,5 11,5 0,0 357,9 0

Pombal 17,0 7,7 75,4 88,2 1

Porto de Mós 20,2 15,8 64,0 93,0 1

Alenquer 10,2 32,2 57,6 142,2 1

Arruda dos Vinhos 71,4 7,7 20,9 171,8 0

Azambuja 31,8 11,7 56,6 83,1 1

Cadaval 9,7 22,1 68,3 81,4 1

Cascais 100,0 0,0 0,0 2 119,9 0

Lisboa 100,0 0,0 0,0 6 448,3 0

Loures 51,1 48,9 0,0 1 211,2 0

Lourinhã 30,7 28,2 41,1 174,9 0

Mafra 27,9 32,0 40,1 262,9 0

Oeiras 100,0 0,0 0,0 3 751,3 0

Sintra 100,0 0,0 0,0 1 183,6 0

Sobral de Monte Agraço 16,7 83,3 0,0 194,9 0

Torres Vedras 12,0 51,1 36,8 195,2 0

Vila Franca de Xira 89,0 7,9 3,1 430,3 0

Amadora 100,0 0,0 0,0 7 363,4 0

Odivelas 100,0 0,0 0,0 5 484,3 0

Alter do Chão 0,0 38,9 61,1 9,8 1

Arronches 0,0 65,0 35,0 10,1 1

Avis 0,0 15,2 84,8 7,5 1

Campo Maior 85,5 0,0 14,5 34,2 0

Castelo de Vide 0,0 72,2 27,8 12,9 1

Crato 0,0 59,0 41,0 9,3 1

Elvas 32,1 4,9 63,0 36,6 1

Fronteira 0,0 56,9 43,1 13,7 1

Gavião 0,0 19,8 80,2 14,0 1

Marvão 0,0 15,1 84,9 22,7 1

Monforte 0,0 51,1 48,9 7,9 1

Nisa 0,0 25,9 74,1 12,9 1

Ponte de Sor 20,7 0,0 79,3 19,9 1

Portalegre 5,3 4,1 90,7 55,8 1

Sousel 0,0 32,0 68,0 18,2 1

Amarante 8,0 47,3 44,7 186,7 0

Baião 0,0 60,9 39,1 117,6 0

Felgueiras 46,4 53,6 0,0 501,7 0

Gondomar 45,6 44,0 10,4 1 274,3 0

Lousada 56,2 43,8 0,0 493,2 0

Maia 87,7 12,3 0,0 1 627,6 0

Page 63: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

63

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Marco de Canaveses 18,3 70,4 11,2 264,7 0

Matosinhos 100,0 0,0 0,0 2 811,3 0

Paços de Ferreira 88,4 11,6 0,0 793,6 0

Paredes 58,7 13,0 28,3 554,1 0

Penafiel 14,7 76,3 9,0 340,5 0

Porto 100,0 0,0 0,0 5 736,1 0

Póvoa de Varzim 31,8 68,2 0,0 771,3 0

Santo Tirso 53,3 40,9 5,9 523,6 0

Valongo 71,7 28,3 0,0 1 249,4 0

Vila do Conde 29,2 67,6 3,2 533,7 0

Vila Nova de Gaia 100,0 0,0 0,0 1 794,4 0

Trofa 72,8 6,6 20,6 542,6 0

Abrantes 9,9 8,4 81,6 55,0 1

Alcanena 12,1 31,1 56,7 108,9 1

Almeirim 31,1 39,4 29,5 105,2 0

Alpiarça 100,0 0,0 0,0 80,8 0

Benavente 86,7 0,0 13,3 55,7 0

Cartaxo 12,0 48,4 39,6 154,7 0

Chamusca 0,0 4,7 95,3 13,6 1

Constância 0,0 11,0 89,0 50,5 1

Coruche 21,7 0,0 78,3 17,9 1

Entroncamento 100,0 0,0 0,0 1 471,9 0

Ferreira do Zêzere 0,0 19,9 80,1 45,3 1

Golegã 0,0 50,1 49,9 71,3 0

Mação 0,0 16,8 83,2 18,3 1

Rio Maior 33,4 0,0 66,6 77,7 1

Salvaterra de Magos 29,2 37,7 33,1 90,8 0

Santarém 11,0 7,4 81,6 111,0 1

Sardoal 0,0 32,6 67,4 42,7 1

Tomar 8,7 14,6 76,7 115,8 1

Torres Novas 24,8 2,1 73,1 136,0 1

Vila Nova da Barquinha 66,8 29,1 4,1 147,8 0

Ourém 36,2 18,8 44,9 110,3 0

Alcácer do Sal 48,1 24,8 27,0 8,7 1

Alcochete 96,8 3,2 0,0 136,9 0

Almada 100,0 0,0 0,0 2 478,8 0

Barreiro 100,0 0,0 0,0 2 164,4 0

Grândola 44,1 0,0 55,9 18,0 1

Moita 84,0 16,0 0,0 1 194,9 0

Montijo 9,8 6,5 83,7 146,9 1

Palmela 39,4 0,0 60,6 135,1 1

Santiago do Cacém 18,4 15,3 66,4 28,1 1

Seixal 100,0 0,0 0,0 1 657,3 0

Sesimbra 8,3 91,7 0,0 253,2 0

Setúbal 57,2 42,8 0,0 526,2 0

Sines 75,1 0,0 24,9 70,0 0

Arcos de Valdevez 1,0 13,5 85,5 51,0 1

Caminha 16,8 15,3 68,0 122,2 1

Page 64: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

64

Designação % de área do município Densidade

Populacional Municípios com espaço

rural significativo APU AMU APR

Melgaço 0,8 4,9 94,3 38,7 1

Monção 1,4 26,0 72,6 91,0 1

Paredes de Coura 2,0 11,3 86,7 66,6 1

Ponte da Barca 1,9 18,2 79,9 66,2 1

Ponte de Lima 6,5 52,8 40,7 135,8 0

Valença 8,1 13,8 78,1 120,6 1

Viana do Castelo 24,4 41,6 34,0 278,1 0

Vila Nova de Cerveira 3,3 27,3 69,4 85,3 1

Alijó 5,7 10,9 83,4 40,1 1

Boticas 0,0 4,3 95,7 17,9 1

Chaves 7,6 5,0 87,4 69,8 1

Mesão Frio 1,6 88,6 9,7 166,3 0

Mondim de Basto 0,0 9,3 90,7 43,5 1

Montalegre 2,5 0,0 97,5 13,1 1

Murça 7,4 0,0 92,6 31,4 1

Peso da Régua 10,7 30,3 59,0 180,6 1

Ribeira de Pena 0,0 18,6 81,4 30,1 1

Sabrosa 0,0 5,5 94,5 40,5 1

Santa Marta de Penaguião 0,0 43,8 56,2 106,2 1

Valpaços 0,0 6,1 93,9 30,8 1

Vila Pouca de Aguiar 0,0 5,2 94,8 30,2 1

Vila Real 4,3 22,2 73,5 136,9 1

Armamar 0,0 20,5 79,5 53,7 1

Carregal do Sal 0,0 70,1 29,9 84,1 0

Castro Daire 0,6 10,7 88,7 40,5 1

Cinfães 0,0 27,4 72,6 85,4 1

Lamego 12,2 42,2 45,6 161,4 0

Mangualde 16,7 6,0 77,3 90,7 1

Moimenta da Beira 0,0 6,2 93,8 46,4 1

Mortágua 0,0 13,0 87,0 38,2 1

Nelas 37,4 31,3 31,3 111,7 0

Oliveira de Frades 11,5 0,0 88,5 70,6 1

Penalva do Castelo 0,0 19,5 80,5 59,2 1

Penedono 0,0 17,1 82,9 22,1 1

Resende 21,3 37,7 40,9 92,1 0

Santa Comba Dão 10,6 13,8 75,6 103,6 1

São João da Pesqueira 0,0 16,2 83,8 29,6 1

São Pedro do Sul 0,0 8,0 92,0 48,3 1

Sátão 0,0 15,6 84,4 61,6 1

Sernancelhe 0,0 15,6 84,4 24,8 1

Tabuaço 0,0 8,0 92,0 47,4 1

Tarouca 0,0 41,3 58,7 80,4 1

Tondela 7,2 18,8 74,0 78,0 1

Vila Nova de Paiva 4,8 0,0 95,2 29,5 1

Viseu 23,1 21,5 55,5 195,8 1

Vouzela 0,0 4,9 95,1 54,5 1

Calheta (R.A.M.) 1,3 34,9 63,9 103,3 1

Câmara de Lobos 29,9 22,1 48,0 684,0 0

Page 65: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

65

Designação

% de área do

município

Densidade Populacional

Municípios com espaço

rural significativo

Designação % de área do município

APU AMU APR

Funchal 100,0 0,0 0,0 1 469,5 0

Machico 42,9 20,1 36,9 319,5 0

Ponta do Sol 36,1 63,9 0,0 191,9 0

Porto Moniz 0,0 24,4 75,6 32,7 1

Ribeira Brava 28,2 17,9 53,8 204,5 1

Santa Cruz 73,4 8,5 18,1 527,7 0

Santana 0,0 23,4 76,6 80,8 1

São Vicente 0,0 56,0 44,0 72,6 0

Porto Santo 100,0 0,0 0,0 128,7 0

Vila do Porto 0,0 26,4 73,6 57,3 1

Lagoa (R.A.A.) 45,6 54,4 0,0 316,8 0

Nordeste 0,0 22,8 77,2 48,7 1

Ponta Delgada 22,5 56,6 20,9 295,3 0

Povoação 0,0 33,1 66,9 59,5 1

Ribeira Grande 26,2 19,6 54,3 178,3 1

Vila Franca do Campo 26,4 37,6 35,9 144,0 0

Angra do Heroísmo 13,7 6,4 79,8 148,1 1

Vila da Praia da Vitória 18,7 25,0 56,3 130,4 1

Santa Cruz da Graciosa 0,0 25,6 74,4 72,4 1

Calheta (R.A.A.) 0,0 14,9 85,1 29,9 1

Velas 0,0 11,8 88,2 46,0 1

Lajes do Pico 0,0 34,2 65,8 30,3 1

Madalena 0,0 24,2 75,8 41,1 1

São Roque do Pico 0,0 29,7 70,3 23,8 1

Horta 3,2 1,8 95,0 86,6 1

Lajes das Flores 0,0 35,6 64,4 21,5 1

Santa Cruz das Flores 0,0 56,0 44,0 32,3 0

Corvo 0,0 100,0 0,0 25,1 0

Page 66: MUNICÍPIO ECOXXI 2013 GUIA DE APOIO À CANDIDATURA

66

C. CONTACTOS

Associação Bandeira Azul da Europa: Telefone: 213942747 E-mail: [email protected] Coordenadora Nacional ECOXXI: Margarida Gomes Telefone: 935373716 E-mail: [email protected]