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ECOXXI 2015 Um Programa da: Associação Bandeira Azul da Europa secção portuguesa da Foundation for Environmental Education (FEE)

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ECOXXI 2015

Um Programa da:

Associação Bandeira Azul da Europa secção portuguesa da Foundation for Environmental Education (FEE)

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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Um Projeto da: Associação Bandeira Azul da Europa (FEE Portugal) Elaboração: Margarida Gomes 9.ª edição Fevereiro de 2015. Lisboa. Contactos: Associação Bandeira Azul da Europa: Telefone: 213942747 E-mail: [email protected] Coordenadora Nacional ECOXXI: Margarida Gomes Telefone: 935373716 E-mail: [email protected]

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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ÍNDICE

Preâmbulo .............................................................................................................................................................................. 5

A. O QUE É O ECOXXI ...................................................................................................................................................... 7

1. Introdução .......................................................................................................................................................................... 8

2. Fundamentação.................................................................................................................................................................. 9

3. Objetivos do ECOXXI......................................................................................................................................................... 10

4. Como operacionalizar o percurso para a sustentabilidade .............................................................................................. 11

Critérios ................................................................................................................................................................................ 11

Conteúdos, Temas e sub-temas ........................................................................................................................................... 12

Indicadores e índices ............................................................................................................................................................ 12

5. Cálculo do Índice ECOXXI.................................................................................................................................................. 13

6. Descrição dos Indicadores ................................................................................................................................................ 14

7. Comissão Nacional e Júris especializados ........................................................................................................................ 15

8. Calendarização ................................................................................................................................................................. 17

9. Candidatura ao Galardão ECOXXI 2015 ............................................................................................................................ 17

10. ECOXXI em números....................................................................................................................................................... 18

10.1 Resultados do ECOXXI 2014 ......................................................................................................................................... 19

B. INDICADORES ECOXXI 2015 ...................................................................................................................................... 20

Promoção da Educação Ambiental / EDS por iniciativa do município ................................................................................. 21

Educação Ambiental - Programas FEE .................................................................................................................................. 23

Implementação do Programa Bandeira Azul ....................................................................................................................... 24

Participação Pública e Agenda 21 Local ............................................................................................................................... 25

Informação disponível aos munícipes .................................................................................................................................. 27

Emprego ............................................................................................................................................................................... 29

Certificação de Sistemas de Gestão ..................................................................................................................................... 32

Áreas Classificadas (âmbito Conservação da Natureza) ....................................................................................................... 33

Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e Divulgar ............................................. 34

Gestão e Conservação da Floresta ....................................................................................................................................... 36

Ordenamento do Território e Ambiente Urbano ................................................................................................................. 38

Qualidade do Ar e Informação ao Público ........................................................................................................................... 40

Qualidade da Água para Consumo Humano ........................................................................................................................ 41

Qualidade dos serviços de águas prestados aos utilizadores .............................................................................................. 42

Produção e Recolha Seletiva de Resíduos Urbanos ............................................................................................................. 43

Valorização do papel da energia na gestão municipal ......................................................................................................... 44

Mobilidade Sustentável........................................................................................................................................................ 46

Qualidade do Ambiente Sonoro ........................................................................................................................................... 47

Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável ............................................................................................................... 48

Turismo Sustentável ............................................................................................................................................................. 50

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C. GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO....................................................................................................................................... 52

1. Nota Prévia ....................................................................................................................................................................... 53

2. Recomendações Gerais .................................................................................................................................................... 54

3. Conceitos, Notas Explicativas e Recomendações, Sistema de Pontuação e Critérios por indicador ............................... 54

INDICADOR 1 ....................................................................................................................................................................... 54

- PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR INICIATIVA DO MUNICÍPIO (10 pontos) ......................................................................... 54

INDICADOR 2 ........................................................................................................................................................................ 61

- EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PROGRAMAS FEE (5,0 pontos + 0,5 pontos de bónus) ........................................................................ 61

INDICADOR 3 ........................................................................................................................................................................ 63

- IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA BANDEIRA AZUL (2 pontos) ....................................................................................................... 63

INDICADOR 4 ........................................................................................................................................................................ 65

- PARTICIPAÇÃO PÚBLICA E AGENDA 21 LOCAL (7,0 pontos + 0,6 pontos de bónus) ...................................................................... 65

INDICADOR 5 ........................................................................................................................................................................ 68

- INFORMAÇÃO DISPONÍVEL AOS MUNÍCIPES (4,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS) ............................................................................ 68

INDICADOR 6 ........................................................................................................................................................................ 70

- EMPREGO (3,5 PONTOS + 0,6 PONTOS DE BÓNUS) ........................................................................................................................ 70

INDICADOR 7 ........................................................................................................................................................................ 73

- COOPERAÇÃO COM A SOCIEDADE CIVIL EM MATÉRIA DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (2,5 PONTOS + 0,6 PONTOS) ............................ 73

INDICADOR 8 ........................................................................................................................................................................ 75

- CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO (2 PONTOS) ...................................................................................................................... 75

INDICADOR 9 ........................................................................................................................................................................ 78

- ÁREAS CLASSIFICADAS (ÂMBITO CONSERVAÇÃO DA NATUREZA) (2,0 PONTOS DE BÓNUS) .................................................................. 78

INDICADOR 10 ...................................................................................................................................................................... 81

- CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (BIODIVERSIDADE E GEODIVERSIDADE). CONHECER, EDUCAR E DIVULGAR (5,0 PONTOS + 1,0 PONTO DE BÓNUS).............................................................................................................................................................................................. 81

INDICADOR 11 ...................................................................................................................................................................... 86

- GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA FLORESTA (3 PONTOS) ...................................................................................................................... 86

INDICADOR 12 ...................................................................................................................................................................... 90

- ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO (12 PONTOS + 1,0 PONTO DE BÓNUS) ............................................................... 90

INDICADOR 13 ...................................................................................................................................................................... 94

- QUALIDADE DO AR E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO (3 PONTOS) ........................................................................................................... 94

INDICADOR 14 ...................................................................................................................................................................... 97

- QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (3 PONTOS) ........................................................................................................ 97

INDICADOR 15 ...................................................................................................................................................................... 98

- QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS PRESTADOS AOS UTILIZADORES (7 PONTOS) ............................................................................... 98

INDICADOR 16 .................................................................................................................................................................... 100

- PRODUÇÃO, RECOLHA SELETIVA E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS (7 PONTOS) ....................................................................... 100

INDICADOR 17 .................................................................................................................................................................... 102

- VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL (7 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS) .......................................................... 102

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INDICADOR 18 .................................................................................................................................................................... 105

- MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (7,0 PONTOS + 0,8 PONTOS DE BÓNUS) .............................................................................................. 105

INDICADOR 19 .................................................................................................................................................................... 112

- QUALIDADE DO AMBIENTE SONORO (3 PONTOS)......................................................................................................................... 112

INDICADOR 20 .................................................................................................................................................................... 114

- AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO RURAL (3,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS) ..................................................... 114

INDICADOR 21 .................................................................................................................................................................... 117

- TURISMO SUSTENTÁVEL (4,0 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS) ........................................................................................................ 117

D. SIGLAS UTILIZADAS (gerais).................................................................................................................................... 130

E. FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA ....................................................................................................................... 133

Candidatura ........................................................................................................................................................................ 134

Pagamento do Serviço da Candidatura .............................................................................................................................. 134

F. CONTACTOS ............................................................................................................................................................ 135

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Preâmbulo

“Desenvolvimento sustentável: Desenvolvimento que satisfaça as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. O nosso Futuro Comum, Comissão Mundial para o Ambiente e o Desenvolvimento, 1987 “A sustentabilidade não será alcançada por acaso ou num processo ad-hoc. Requer um planeamento com esses objetivos explícitos e a sua incorporação em todas as políticas e práticas locais” 2.º Compromisso da Carta de Alborg, 1994 "As questões ambientais são melhor tratadas com a participação, a nível apropriado, de todos os cidadãos implicados". Princípio 10 da Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento (Rio de Janeiro, junho de 1992) “A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século. Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito da sua execução é responsabilidade, antes de mais nada, dos Governos. Para concretizá-la, são cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais.” Cap. I - Preâmbulo. Agenda21. (Rio de Janeiro, junho de 1992) “Décima Linha de Orientação: Desenvolver a educação, a sensibilização, a informação, a participação, o acesso à justiça e a responsabilização em matéria de desenvolvimento sustentável. Décima Primeira Linha de Orientação: Avaliação e análise – monitorização sistemática do progresso por recurso a indicadores.” Grandes Linhas de Orientação - Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS). 1992. Instituto do Ambiente “Reafirmamos o nosso apoio aos princípios do desenvolvimento sustentável, enunciados na Agenda 21, que foram acordados na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento”. Declaração do Milénio das Nações Unidas - Cimeira do Milénio, Nova Iorque, setembro de 2000 “Cada cidadão toma diariamente decisões que, direta ou indiretamente, influem no ambiente. Informações de melhor qualidade e facilmente acessíveis sobre o ambiente e sobre questões práticas contribuirão para formar opiniões que, por sua vez, orientarão as decisões.” 6º Programa de Ação da Comunidade Europeia em matéria de ambiente (2001-2010) Mesmo sem disso nos apercebermos, novas competências estão a emergir, as quais estão associadas à procura de novos valores, que constituem ruturas com hábitos e consensos anteriores. (…) O século XX colocou o mundo a ferro e fogo, devido ao choque de utopias que se transformaram em pesadelos. Os cidadãos compreendem hoje que a grande tarefa da política não é a de procurar um ideológico fim da história, mas o de assegurar a sua continuidade indefinida, em condições de dignidade para os vindouros. Estratégia Nacional Para o Desenvolvimento Sustentável – ENDS. 2005-2015. 2004. Portal do Governo on-line A nossa visão para o futuro da Europa é uma região que adote os valores comuns da solidariedade, igualdade e respeito mútuo entre os povos, os países e as gerações. Será uma região caracterizada pelo desenvolvimento sustentável, contemplando a vitalidade económica, a justiça, a coesão social, a proteção do ambiente e a gestão sustentável dos recursos naturais, de forma a corresponder às necessidades de gerações futuras proverem às suas próprias necessidades (…).

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A Educação para o Desenvolvimento Sustentável pode contribuir para que a nossa visão se torne realidade. Ela desenvolve e reforça a capacidade dos indivíduos, dos grupos, das comunidades, das organizações e dos países para formar juízos de valor e fazer escolhas no sentido do desenvolvimento sustentável. Pode ainda favorecer uma mudança de mentalidades (…), favorecer a reflexão crítica, uma maior consciencialização e uma autonomia acrescida, permitindo a exploração de novos horizontes e conceitos e o desenvolvimento de novos métodos e instrumentos. Estratégia da CEE/ONU para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável. 2005. Tradução e Edição: Instituto do Ambiente “Retomar uma trajetória de crescimento sustentado que torne Portugal, no horizonte de 2015, num dos países mais competitivos e atrativos da União Europeia, num quadro de elevado nível de desenvolvimento económico, social e ambiental e de responsabilidade social”. ENDS 2015 –Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (PIENDS ), agosto de 2007

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A. O QUE É O ECOXXI

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1. Introdução

Desde a sua fundação (1990) que a secção portuguesa da FEE Internacional - Associação da Bandeira Azul da Europa (ABAE), tem vindo a desenvolver, em Portugal, Campanhas, Projetos e Programas(1) vocacionados para a mudança de comportamentos, através da sensibilização e educação ambiental, dirigidos a diversos públicos-alvo. Assim, é natural surgir agora um Projeto que procura integrar a experiência já existente, seguindo a metodologia geral de outros Programas operados pela ABAE, de onde se destaca a importância e capacidade de envolvimento dos parceiros e o princípio do reconhecimento de “boas práticas”. Considera-se que, para caminhar no sentido de um desenvolvimento mais sustentável, é indispensável trabalhar de uma forma consistente na mudança de atitudes e comportamentos. Neste contexto, os municípios deverão equacionar uma crescente preocupação com a sensibilização e educação das suas populações. Com a implementação do Programa ECOXXI, a FEE Portugal/ABAE pretende por um lado, reconhecer o esforço desenvolvido na implementação de medidas no sentido da sustentabilidade, com especial ênfase na Educação e, simultaneamente, contribuir para a aferição de indicadores de desenvolvimento sustentável ao nível do município. Sublinhe-se que o objetivo fundamental não é o estabelecimento de um conjunto fechado e definitivo de parâmetros, indicadores e índices de sustentabilidade, mas antes a constituição de uma plataforma estruturada para o debate deste tipo de ferramenta metodológica. Ao integrar aperfeiçoamentos provenientes de diferentes setores, a versão de 2015 do ECOXXI, constitui já uma evolução do lançamento do projeto no “ano zero” 2005. A primeira versão assimilou entretanto um conjunto diversificado de contributos, quer dos técnicos dos municípios envolvidos nos diversos fóruns de debate, quer dos elementos que compõe a Comissão Nacional. Daqui resultou, fruto de consensos, a versão atualizada do ECOXXI, que agora vos apresentamos. O sucesso da sua implementação passará sempre pelo envolvimento efetivo de todos os parceiros, com especial ênfase dos municípios, destinatários últimos do Programa.

1 Programa Bandeira Azul, Projeto Jovens Repórteres para o Ambiente, Programa Eco-Escolas e Programa Chave Verde.

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2. Fundamentação

Historicamente a Conferência das Nações sobre o Ambiente Humano, que teve lugar em Estocolmo no ano de 1972, pode ser considerada um dos primeiros marcos do debate internacional em matéria de desenvolvimento sustentável. A Declaração do Ambiente formulou no Princípio 19, aquilo que viria a constituir a base estratégica de intervenção institucional no domínio do ambiente. No entanto, é a partir de 1992, data de realização da Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento (CNUAD), que ficou conhecida como ECO92 ou Rio92, que o conceito de desenvolvimento sustentável passou a ser amplamente difundido. Sob a epígrafe “pensar globalmente, agir localmente”, o ECO92 popularizou o conceito de Desenvolvimento Sustentável desenvolvido desde 1987. No decorrer Conferência do Rio foram elaborados diversos documentos sobre educação para a sustentabilidade, entre os quais a Declaração do Rio sobre o Ambiente e Desenvolvimento e a Agenda 21. Na Declaração do Rio é destacada a importância de sensibilizar e mobilizar os cidadãos a participar nas tomadas de decisão relativas ao ambiente e desenvolvimento (Princípio 10). A Agenda 21, por sua vez, propõe os conceitos operacionais para a aplicação de uma política de desenvolvimento sustentável, referenciando a construção de Planos de Ação a serem implementados a nível global, nacional e local, pelas organizações do Sistema das Nações Unidas, Governos e Autoridades Locais, bem como pelos cidadãos, em todas as áreas onde a atividade humana provoca impactes ambientais. Desde então, diversos países passaram a considerar o desenvolvimento sustentável como componente da sua estratégia política conjugando ambiente, economia e aspetos sociais. Em 1993, a Comissão Europeia iniciou a primeira fase do Projeto das Cidades Sustentáveis. A Carta de Aalborg (1994) impulsionou, por seu lado, as autoridades locais a aderirem àquele projeto e proporcionou, igualmente, um guia sobre o processo da Agenda Local 21. A implementação dos princípios gerais da Carta de Aalborg foi discutida em Lisboa, em 1996, dando origem ao documento complementar intitulado “Da Carta à ação". Em setembro de 2002, em Joanesburgo, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável reafirmou, claramente, a necessidade da plena implementação da Agenda 21, do Programa para Implementações Futuras e do Compromisso com os Princípios do Rio. Decidiu-se então que, em consonância com os Objetivos do Milénio, seria declarada a década 2005-2014 como “A Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”. A Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DEDS) tem como objetivo global integrar os valores inerentes ao Desenvolvimento Sustentável nas diferentes formas de aprendizagem, com vista a fomentar as transformações necessárias para atingir uma sociedade mais sustentável e justa para todos. Baseia-se na visão de um mundo no qual todos tenham a oportunidade de aceder a uma educação e adquirir valores que fomentem práticas sociais, económicas e políticas que contribuam para uma transformação positiva da sociedade. Neste contexto, torna-se fundamental a elaboração de estratégias, a todos os níveis, que contribuam para reforçar as capacidades em matéria de Educação para o Desenvolvimento Sustentável.

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3. Objetivos do ECOXXI Sendo a sua nomenclatura e o seu conteúdo inspirados nos princípios subjacentes à Agenda 21, o Programa

ECOXXI procura reconhecer as boas práticas de sustentabilidade desenvolvidas ao nível do município.

O ECOXXI 2015 pretende desta forma valorizar um conjunto de aspetos considerados fundamentais à

construção do Desenvolvimento Sustentável, alicerçados em dois pilares: - a educação no sentido da sustentabilidade; - a qualidade ambiental. A existência deste projeto visa ainda o desenvolvimento de uma ação pedagógica junto dos municípios, considerados como agentes privilegiados de promoção do desenvolvimento sustentável.

Neste contexto, o ECOXXI tem como objetivos:

- Motivar os municípios para a importância do seu papel como parceiros e como agentes do processo de educação ambiental /para o desenvolvimento sustentável formal e não formal; - Envolver os municípios no apoio à implementação de programas de Educação Ambiental/para o Desenvolvimento Sustentável; - Sensibilizar os municípios para a importância da parceria com os projetos escolares no âmbito da implementação da Agenda 21 Local; - Sensibilizar os municípios para uma maior integração das preocupações ambientais nas políticas municipais; - Reconhecer as iniciativas/políticas em desenvolvimento no concelho, em prol do ambiente/desenvolvimento sustentável; - Contribuir para o aparecimento das Agendas 21 Locais e para o envolvimento de diversas entidades na elaboração e implementação da Agenda 21 e no cumprimento dos seus objetivos - Contribuir para a elaboração de indicadores de sustentabilidade local.

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4. Como operacionalizar o percurso para a sustentabilidade

Uma ferramenta fundamental para a aplicação dos “pilares” do desenvolvimento sustentável traduz-se na criação de objetivos e indicadores que possam aferir progressos e estabelecer metas a atingir. Ao longo do tempo, a utilização de indicadores, especialmente no seio das ciências sociais, mantém aceso o debate acerca das fórmulas ideais capazes de resumir a informação de caráter técnico e científico. Cumulativamente, a procura de metodologias eficazes de utilização dos indicadores disponíveis (ou a criar) para aferir o desenvolvimento sustentável, não se encontra ainda padronizada. No entanto, existe consenso acerca da necessidade de aplicação de metodologias capazes de sintetizar a informação, para que esta possa servir de suporte às ações de decisores, gestores, políticos, grupos de interesse ou público em geral. Para isso, as metodologias utilizadas devem preocupar-se com a preservação do essencial dos dados originais e a seleção das variáveis que melhor servem os objetivos e não todas as que podem ser medidas ou analisadas. Ou seja, consoante as necessidades são desenvolvidos modelos aplicáveis a situações concretas. Na seleção de indicadores existiram duas preocupações: - a de construir indicadores que contribuam para aferir as dinâmicas relativas à Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável; - a de integrar indicadores de caráter sócio-cultural, económico-institucional e ambiental, tendo como referência as múltiplas dimensões do conceito de desenvolvimento sustentável; Outra das preocupações, consistiu na identificação de objetivos-alvo. Só desta forma é possível medir do progresso, o planear o ritmo da mudança e manter o entusiasmo. Assim, o estabelecimento de metas a

atingir pelo município, para os indicadores que integram o Programa ECOXXI, pretende avaliar quer o

desempenho, quer o caminho a percorrer no trabalho de construção da sustentabilidade. As metas estabelecidas basearam-se, de uma forma geral, na legislação nacional e comunitária, ou na existência de convenções e protocolos internacionais, objeto de ratificação pelo Estado Português. Por fim, a pontuação resultante da avaliação, atribuída a cada indicador, procura refletir o peso absoluto e relativo das componentes consideradas, visando a obtenção de um índice sintético e de fácil interpretação que se pode traduzir numa percentagem.

Critérios

Os indicadores de desenvolvimento sustentável são cruciais para fundamentar as tomadas de decisão. Em variados setores têm vindo a surgir, ações, projetos e programas com vista à definição de indicadores de desenvolvimento sustentável para um diversificado leque de finalidades de gestão, nomeadamente a nível do desenvolvimento local, regional e nacional. Dada a abrangência e complexidade do conceito de desenvolvimento sustentável e a importância da eficiência e eficácia da aplicação de um sistema de indicadores, foi necessário identificar os temas considerados como pilares fundamentais, para posteriormente selecionar de forma realística e exequível a informação passível de ser aferida nos diversos municípios do país.

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Assim, constituíram-se critérios de seleção: a objetividade, a exequibilidade e fiabilidade do indicador; a existência de dados-base; a possibilidade de intercalibração; a possibilidade de comparação com critérios legais ou outros padrões/metas existentes a nível nacional e europeu; a facilidade e rapidez de determinação e interpretação; o grau de importância e validação científica; o custo de implementação; a possibilidade do indicador ser rapidamente atualizado.

Conteúdos, Temas e sub-temas

Relativamente ao conteúdo, amplitude e natureza do sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável consideram-se fundamentalmente quatro categorias distintas: ambientais; económicos; sociais; institucionais. Os sub-temas selecionados foram: Educação Ambiental/ para o Desenvolvimento Sustentável; Sociedade Civil; Instituições; Conservação da Natureza; Ar; Água; Energia; Resíduos; Mobilidade; Ruído; Agricultura; Turismo; Ordenamento do Território.

De sublinhar que a Educação Ambiental/EDS, por ser considerado o pilar estruturante do ECOXXI aparece

de forma explícita nos indiciadores 1 e 2 e, de forma implícita, na maior parte dos outros indicadores que operacionalizam os diversos sub-temas.

Indicadores e índices

indicador – corresponde a um conjunto de parâmetros selecionados e considerados isoladamente ou combinados entre si (normalmente são utilizados com pré-tratamento); subindicador - desagregação dos temas de cada indicador; índice - corresponde a um nível superior de agregação, onde, após aplicado um método de agregação aos indicadores e/ou aos subíndices, é obtido um valor final. Qualquer indicador ou índice tem por finalidade a simplificação de fenómenos complexos de modo a melhorar a comunicação. Porém, é preciso ter presente, que na escolha de um indicador e/ou elaboração de um índice, aquilo que se conquista em simplicidade e eficácia, perde-se no detalhe da informação. Segundo o modelo de classificação da OCDE (1993), poderemos considerar três conjuntos chave de referência de indicadores ambientais - Pressão-Estado-Resposta (PER): - Pressão - caracterizam as pressões sobre os sistemas ambientais e podem ser traduzidos por indicadores de emissão de contaminantes, eficiência tecnológica, intervenção no território e de impacte ambiental; - Estado - refletem a qualidade do ambiente num dado horizonte espaço/tempo; são, por exemplo, os indicadores de sensibilidade, risco e qualidade ambientais; - Resposta - avaliam as respostas da sociedade às alterações e preocupações ambientais, bem como à adesão a programas e/ou à implementação de medidas em prol do ambiente; podem ser incluídos neste grupo os indicadores de adesão social, de sensibilização e de atividades de grupos sociais importantes.

Na elaboração e seleção dos indicadores utilizados no ECOXXI foram contempladas as várias categorias da

classificação PER, com predomínio dos indicadores de resposta, dado se tratar de um projeto que visa fundamentalmente incentivar e reconhecer ações conducentes a prevenir, corrigir ou minimizar os impactos negativos de um “desenvolvimento menos sustentável”.

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

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Dado que a maioria dos indicadores ECOXXI são constituídos pela agregação de um conjunto de

informações em torno de um tema-chave, podemos considerar que, em última análise, estamos a lidar com um conjunto de índices que visam a caracterização dos diversos sub-temas identificados.

Neste contexto, a construção final de um “índice ECOXXI” que sintetiza o diagnóstico dos diversos aspetos

analisados, visa principalmente estabelecer a relação entre os valores reais e os valores considerados como desejáveis e exequíveis num contexto de desenvolvimento sustentável.

5. Cálculo do Índice ECOXXI

No que diz respeito à composição do índice ECOXXI poderemos distinguir duas situações:

Quanto à obrigatoriedade de cumprimento

- Indicadores Primários (IP) – indicadores que deverão ser obrigatoriamente cumpridos, constituindo a sua pontuação um critério imperativo. - Indicadores Complementares (IC) – são os indicadores em que é aconselhado o seu cumprimento, constituindo caminhos alternativos à composição do índice ECOXXI.

Quanto à possibilidade de cumprimento

- Indicadores Universais (IU) - indicadores em que qualquer município tem possibilidade de pontuar. - Indicadores Não Universais (INU) – indicadores cujo cumprimento não é exigível em alguns municípios (ex. Bandeira Azul em zonas balneares costeiras em municípios sem litoral).

- A cada indicador corresponde uma dada pontuação. - Existe ainda um sistema de Bónus em alguns indicadores que corresponde à valorização de sub-indicadores considerados suplementares e/ou ponderação relativa à dimensão do município. - A Pontuação Total é obtida após avaliação do júri especializado para cada indicador seguindo os critérios estabelecidos. O método de cálculo da Pontuação Total (PT) é aritmético e aditivo. - A Pontuação Máxima Possível (PMP) corresponde á pontuação em todos os indicadores aplicáveis no município: Indicadores Universais + Indicadores Não Universais. O seu valor base é de 100, ao qual é subtraído os valor subindicadores não aplicáveis. - O Índice ECOXXI é um valor percentual que correspondente à percentagem obtida face à PMP Índice ECOXXI = PT/PMP x 100 Ex. 1: Município que pode pontuar em todos os indicadores (Universais e Não Universais):

PMP=100 pontos; Índice ECOXXI = PT x 100 Ex. 2: Município que não pode cumprir dois Indicadores Não Universais:

PMP = 94 pontos; Índice ECOXXI = PT/94 x 100

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6. Descrição dos Indicadores

Código Setor Nome Fonte(s) Tipo de indicador

Pontuação Máxima

PER IP/ IC IU/INU Possível

1 Ed. Ambiental/EDS; Promoção da Educação Ambiental /EDS

por iniciativa do município Município; APA; MEC; INTEC;

CIDAADS R IP IU 10,0

2 Ed. Ambiental/EDS; Educação Ambiental - Programas FEE ABAE R IP IU 5,0 (+0,5)

3 Ed. Ambiental/EDS;

Ambiente Marinho e Costeiro

Implementação do Programa Bandeira Azul

ABAE R IC INU 2,0

4 Instituições Participação Pública e Agenda 21 Local Município; CCDRs; DRA Açores;

DROTA; ICS; APA R IC IU

7,0 (+0,6)

5 Instituições Informação disponível aos munícipes Município; ICS; Internet R IC IU 4,5 (+0,5)

6 Instituições Emprego Município; R IC IU 3,5 (+0,6)

7 Instituições Cooperação com a Sociedade Civil Município; APA; ICS; Organizações R IC IU 2,5

(+0,6)

8 Instituições Certificação de Sistemas de Gestão Município; IPQ R IC IU 2,0

9 Conservação da Natureza e da Biodiversidade

Áreas Classificadas (âmbito Conservação da Natureza)

Município; ICNF; INE; DRA Açores e DRFCN Madeira

R IC IU/INU (+2,0)

10 Conservação da Natureza e da Biodiversidade

Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e

Divulgar

Município; ICNF; INE; DRA Açores; DRFCN Madeira; Ciência Viva; Universidades; Unidades de

Investigação; Laboratórios do Estado

R IC IU 5,0

(+1,0)

11 Conservação da

Natureza; Floresta Gestão e Conservação da Floresta

Município; ICNF; DRA Açores; DRFCN Madeira

R IC IU 3,0

12 Ordenamento do

Território; Ordenamento do Território e Ambiente

Urbano Município; CCDRs; DGT; DROTA; ICS;

INE; DRA Açores; Universidades E/P/

R IC IU

12,0 (+ 1,0)

13 Ar Qualidade do Ar e Informação ao Público Município; APA; CCDRs; DRA Açores,

DROTA E IC IU 3,0

14 Água Qualidade da Água para Consumo

Humano Município; ERSAR; ERSARA; ARM E IP IU 3,0

15 Água Qualidade dos serviços de águas

prestados aos utilizadores Município; ERSAR; ERSARA; ARM;

INE E IC IU

7,0 (+0,4)

16 Resíduos Produção e Recolha Seletiva de Resíduos

Urbanos Município; APA; CCDRs; INE; ERSAR;

SPV P IP IU 7,0

17 Energia Valorização do Papel da Energia na Gestão

Municipal

Município; DGEG; ADENE; Agência Municipal ou Regional de Energia;

ERSE; EDP; GALP; MEI; RNAE E IC IU

7,0 (+1,0)

18 Transportes; Mobilidade Sustentável Município; IMT R IC IU 7,0 (+0,8)

19 Ruído Qualidade do Ambiente Sonoro Município; APA; CCDRs; DRA Açores;

DROTA R IC IU/INU 3,0

20 Agricultura Agricultura e Desenvolvimento Rural

Sustentável Município; DGADR; INE; GPP E/P IC INU 3,5 (+0,5)

21 Turismo Turismo Sustentável Município; TP; INE; PPART E, R IC IU/INU 5,0

(+1,0)

NOTAS: 1- A data de referência dos dados de cada indicador será a do ano anterior ao da candidatura. Casos excecionais referentes aos últimos dados disponíveis ou outra situação, serão referidos na descrição do indicador: últimos dados disponíveis (para os indicadores onde é impossível obter dados do ano anterior); - dados relativos ao próprio ano de candidatura (em situações muito específicas). 2- Pontuação Máxima Possível

a) Exemplo em municípios onde não são aplicáveis todos os INU dos Indicadores Não Universais = 91 pontos b) Exemplo em municípios onde são considerados todos os Indicadores Não Universais = 100 pontos

3- Bónus (valor em itálico) - corresponde à valorização e/ou ponderação de subindicadores. Total de bónus: 10,5 pontos 4-Siglas nos indicadores: P - Pressão; E - Estado; R – Resposta; IP - Indicadores Primários (imperativos); IC - Indicadores Complementares; IU - Indicadores Universais; INU- Indicadores Não Universais

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7. Comissão Nacional e Júris especializados

A Constituição de uma Comissão Nacional tem sido fundamental no desenvolvimento deste projeto, por permitir o debate interdisciplinar dos objetivos e metodologias subjacentes. Não teria sido possível à ABAE/FEE P o lançamento do ECOXXI sem o envolvimento e a participação ativa de um conjunto de pessoas e instituições que garantem a exequibilidade do projeto. Desta Comissão emergem, por outro lado, os júris especializados para reflexão, análise e avaliação de cada um dos indicadores. Fazem atualmente parte da Comissão Nacional deste projeto as seguintes entidades: Agência Portuguesa do Ambiente (APA) Agência para a Energia (ADENE) Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE/FEE P) Associação das Agências de Energia e Ambiente – Rede Nacional (RNAE) Biodiversity4All CIDAADS Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR): Norte; Centro; LVT; Alentejo; Algarve Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) Direção Geral de Educação - Ministério da Educação e Ciência (DGE-MEC) Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) Direção Geral do Território (DGT) Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente da Madeira (DROTA) Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira (DRFCN) Direção Regional de Ambiente dos Açores (DRA Açores) ESSENTIA, desenvolvimento e gestão de projetos I.D.I.S mais, Instituto de Desenvolvimento e Inovação Social Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) Instituto Nacional de Estatística (INE) Instituto Português da Qualidade (IPQ) Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) Interfileiras Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MNHNC) Sociedade Ponto Verde (SPV) Transitec Portugal Engenheiros - Consultores, Lda Turismo de Portugal, IP (TP) Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura (FA-UL) Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT-UNL) Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH-UNL) – CICS NOVA Universidade do Porto - Faculdade e Ciências da Universidade do Porto (FC-UP) Universidade de Lisboa – Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) Universidade de Lisboa – Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT-UL)

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N.º Ind. Indicador Júri especializado

– Instituições envolvidas -

1 Promoção da Educação Ambiental /EDS por iniciativa do município

ABAE, APA, CIDAADS, DGE/MEC, INTEC

2

Educação Ambiental - Programas FEE ABAE

3 Implementação do Programa Bandeira Azul

ABAE

4 Participação Pública e Agenda 21 Local APA, CCDRs, CNADS, DROTA, ICS-UL, ISEC, DRA Açores

5 Informação disponível aos munícipes APA, CNADS, ICS-UL, ISEC

6 Emprego ICS-UL, I.D.I.S. mais

7 Cooperação com a Sociedade Civil APA, CNADS, ICS-UL, ISEC

8 Certificação de Sistemas de Gestão IPQ

9 Áreas Classificadas (Âmbito Conservação da Natureza)

ABAE

10 Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e Divulgar

Biodiversity4All, DRFCN, IICT, MNHNC, DRA Açores

11 Gestão e Conservação da Floresta CCDR-N, ICNF

12 Ordenamento do Território e Ambiente Urbano

CCDRN, CCDR-LVT, CCDR-Alg, DGT, DROTA, DRA Açores, FCT-UNL, IGOT-UL,

13 Qualidade do Ar e Informação ao Público APA, CCDRs, DROTA, DRA Açores

14 Qualidade da Água para Consumo Humano

ERSAR, ERSARA, ARM

15 Qualidade dos serviços de águas prestados aos utilizadores

ERSAR, ERSARA, ARM

16 Produção e Recolha Seletiva de Resíduos Urbanos

APA, ERSAR, Interfileiras, SPV

17 Valorização do Papel da Eficiência Energética na Gestão Municipal

ADENE, Agência Municipal ou Regional de Energia, DGEG, RNAE

18 Mobilidade Sustentável IMT, FA-UL, FCSH-UNL (CICS NOVA), Transitec

19 Qualidade do Ambiente Sonoro APA, CCDRs, DROTA, DRA Açores

20 Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável

DGADR, FC-UP

21 Turismo Sustentável ESSENTIA, FCT – UNL, TP

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8. Calendarização

Calendário do ECOXXI 2015

Data Ação

Novembro de 2014 a janeiro de 2015

Reuniões Comissão Nacional e revisão do Programa; preparação da candidatura 2015

27 de janeiro 2015 Reunião da Comissão Nacional

23 de fevereiro de 2015 Abertura das candidaturas e ação de formação

23 de fevereiro a 1 de junho de 2015

Período de Candidaturas ECOXXI 2015

Julho e agosto de 2015 Avaliação das Candidaturas pelos júris

Até 30 de setembro de 2015 Divulgação prévia dos resultados Esclarecimento de dúvidas aos municípios

Outubro de 2015 Cerimónia de Divulgação dos Resultados e Entrega dos Galardões ECOXXI 2015

Outubro a dezembro de 2015 Preparação do Programa ECOXXI 2016

9. Candidatura ao Galardão ECOXXI 2015 Ser município ECOXXI significa assumir o compromisso de adotar medidas conducentes à sustentabilidade, com especial empenho na promoção desta educação junto dos seus munícipes. A participação no ECOXXI é voluntária, cabendo a cada município a decisão da apresentação da sua candidatura. Os municípios deverão candidatar-se através da preparação de um dossier de candidatura em formato digital. Toda a informação relativa à candidatura deverá ser introduzida na Plataforma ECOXXI em http://abae.pt/ECOXXI/ Os documentos solicitados ou considerados relevantes, relativamente aos indicadores onde pretende pontuar deverão ser preferencialmente também carregados na plataforma. Para se poder candidatar ao Programa ECOXXI 2015 o município deverá satisfazer as seguintes condições: 1 - Cumprir os critérios imperativos do Índice ECOXXI pontuando nos Indicadores Primários; 2 - Apresentar a informação solicitada em cada indicador onde pretende pontuar; 3 - Realizar no ato de candidatura, o pagamento do (*) referente ao serviço de candidatura ECOXXI 2015; 4 - Entregar a candidatura dentro do prazo estabelecido (até 1 de junho de 2015).

Os resultados obtidos na candidatura anual serão sublinhados através da atribuição de: a) um diploma, que atesta o compromisso assumido pelo município no percurso para a sustentabilidade. Considera-se que o ato de avançar com uma candidatura que obriga à recolha e sistematização de um importante conjunto de informações é por si só um sinal de empenho em atingir os objetivos do projeto. Por esta razão o diploma de participação será entregue a todos os municípios envolvidos, salvo casos excecionais devidamente justificados pela Comissão Nacional. b) um certificado de participação, para o representante do município responsável pela candidatura. c) uma medalha, que simboliza a existência de medidas significativas: Esta medalha será entregue a todos os municípios com valores superiores a 40% do índice ECOXXI. d) uma bandeira, no caso dos municípios que atinjam um índice igual ou superior a 50% do índice ECOXXI. Note-se que a bandeira foi considerada pela Comissão Nacional como indicativa da existência de um percurso consistente no sentido da sustentabilidade. e) existem ainda anualmente prémios de são atribuídos e/ ou sorteados entre os municípios participantes. A existência de uma galardão diferenciado visa reconhecer diferentes graus de envolvimento e/ou de performance, bem como estimular a existência de melhorias continuas.

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10. ECOXXI em números

Apresentam-se neste ponto alguns dados relativos à implementação recente do Programa ECOXXI.

Participaram até ao momento no Programa ECOXXI 73 municípios (24% dos municípios do País): Abrantes, Águeda, Albufeira, Alcobaça, Aljezur, Amadora, Angra do Heroísmo, Arouca, Aveiro, Avis, Azambuja, Beja, Bragança, Cabaceiras de Basto, Caldas da Rainha, Caminha, Cantanhede, Cascais, Castro Daire, Celorico da Beira, Coimbra, Estarreja, Évora, Faro, Felgueiras, Ferreira do Alentejo, Fundão, Gavião, Golegã, Lagos, Lajes do Pico, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Lousã, Macedo de Cavaleiros, Maia, Manteigas, Matosinhos, Mealhada, Miranda do Corvo, Oeiras, Olhão, Oliveira do Hospital, Peniche, Pombal, Ponta Delgada, Portalegre, Portimão, Porto, Porto Santo, Póvoa de Varzim, Praia da Vitória, Santo Tirso, São Brás de Alportel, São Roque do Pico, São Vicente, Sesimbra, Setúbal, Sever do Vouga, Tarouca, Tavira, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Viana do Castelo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Paiva, Vila Real de Santo António e Vila Verde. Em 2005, ano experimental, participaram ainda mais 12 municípios: Almada, Entroncamento, Esposende, Figueira de Castelo Rodrigo, Ílhavo, Ovar, Paredes, Porto Moniz, Santarém, São João da Madeira, Sintra e Vila do Bispo.

Anos de candidatura

Municípios Participantes Com bandeira (n.º e % dos participantes)

N.º % nacional N.º % dos participantes

2005/06 38 12% Ano experimental; sem bandeiras

2006/07 41 13% 20 49%

2007/08 37 12% 23 62%

2008/09 43 14% 29 67%

2009/10 39 13% 33 85%

2010/11 35 11% 31 89%

2012 29 9% 28 97%

2013 32 10% 31 97%

2014 33 11% 32 97%

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10.1 Resultados do ECOXXI 2014 Na edição de 2014, candidataram-se ao ECOXXI 33 municípios (97% são municípios que renovaram a candidatura) e foram atribuídas 32 bandeiras verdes, sendo que 30% dos municípios candidatos obtiveram neste ano pontuação igual ou superior a 70%. Cerca de 97% dos municípios renovaram a candidatura face ao ano anterior, havendo 7 municípios inscritos no Programa pela primeira vez.

Distribuição Geográfica dos Municípios ECOXXI 2014

Resultados do Programa ECOXXI 2014

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B. INDICADORES ECOXXI 2015

(Fichas-síntese)

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COD. 1

SETOR Educação Ambiental Instituições

NOME Promoção da Educação Ambiental / EDS por iniciativa do município

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário(IP) complementar(IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Existência de empenho dos municípios em relação à implementação da Agenda 21 local, nomeadamente no que diz respeito a iniciativas de (in)formação e educação ambiental, traduzida na dinamização de estruturas de educação ambiental e na implementação de Projetos de iniciativa do município.

UNIDADE(S) DE MEDIDA Equipamentos vocacionados para a Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável dinamizados pelo município. Ações Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Sustentável dinamizados pelo município.

METODOLOGIA O indicador é calculado através da avaliação de um conjunto de subindicadores relativos à promoção da Educação Ambiental/ Educação para o Desenvolvimento Sustentável: A- Equipamentos de Educação Ambiental ou Equiparados N.º de Equipamentos existentes, onde o município tem responsabilidades de dinamização/gestão. Cada equipamento deverá ser descrito relativamente a: A1 - Nome do Equipamento A2 -Tipo de equipamento; A3 - Público-alvo: tipo e dimensão; A4 - N.º de pessoas abrangidas; A5 - Localização/Morada; A6 - Descrição de Plano de atividades A7 - Realização da avaliação dos equipamentos A8 - Recurso a instrumentos de avaliação A9 - Responsáveis pela avaliação A10 - Resultados da avaliação B- Ações Continuadas/Projetos de Educação Ambiental N.º de Ações Continuadas/ Projetos promovidas pelo município. Cada atividade deverá ser descrita relativamente a: B1 - Nome do Projeto; B2 - Tipo de Público-alvo; B3 - N.º de pessoas abrangidas; B4 - Objetivos e competências a desenvolver; B5 - Tipo de Atividades; B6 - Parcerias; B7 - Realização da avaliação das ações continuadas/projetos; B8 - Recurso a instrumentos de avaliação; B9 - Responsáveis pela avaliação; B10 - Resultados da avaliação; C- Atividades de Formação em Educação Ambiental

N.º de Atividades de Formação promovidas pelo município. Cada atividade deverá ser descrita relativamente a:

C1 - Nome da Atividade/Ação de Formação; C2 - N.º de vezes que foi realizada; C3 - N.º de pessoas abrangidas pela ação; C4 - Objetivos e competências a desenvolver; C5 - Parcerias; C6 - Realização da avaliação das ações de formação; C7 - Recurso a instrumentos de avaliação; C8 - Responsáveis pela avaliação; C9 - Resultados da avaliação;

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 28 - Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21; Capítulo 36 – Fomento da educação, da formação e da consciencialização.

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D- Atividades de Sensibilização para a Educação Ambiental

N.º de Atividades de Sensibilização promovidas pelo município. Cada atividade deverá ser descrita relativamente a:

D1 - Nome da Atividade; D2 - Tipo de Atividade de sensibilização; D3 - Tipo de Público-alvo; D4 - N.º de pessoas abrangidas pela ação; D5 - Objetivos; D6 - Avaliação – Instrumentos e resultados; D7 - Parcerias; E- Estratégia de Educação Ambiental

Existência e descrição da Estratégia de Educação Ambiental desenvolvida pelo município. E1 - Existência de Estratégia de Educação Ambiental; E2 - Descrição dos eixos estratégicos de atuação (e respetivas áreas de atuação); E3 - Objetivos; E4 - Público-alvo; E5 - Tipo de ações/ atividades previstas; E6 - Avaliação.

FONTE(S) Município; Instituições parceiras; APA; MEC.

METAS A ALCANÇAR Dinamização de equipamentos e ações continuadas de educação ambiental/para o desenvolvimento sustentável em cada concelho

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Sub-indicador A = 3,0 pontos

Sub-indicador B = 3,0 pontos

Sub-indicador C = 1,5 pontos

Sub-indicador D = 1,0 ponto

Sub-indicador E = 1,5 pontos

Nota: existe ponderação das ações solicitadas em função da dimensão do concelho

Pontuação Máxima = 10 pontos (*)

Indicador Primário (IP) - Critério imperativo: para o município se poder candidatar ao ECOXXI deverá pontuar neste indicador. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 1

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COD. 2

SETOR Educação Ambiental

NOME

Educação Ambiental - Programas FEE

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SÚMÁRIA O galardão Eco-Escolas atesta a existência na escola de um programa de educação ambiental coerente, seguindo a metodologia e os critérios previstos neste Programa da FEE.

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º total de escolas do pré-escolar, ensino básico e ensino secundário N.º de escolas inscritas no Programa Eco-Escolas N.º de escolas galardoadas no Programa Eco-Escolas N.º de escolas inscritas no Projeto JRA com publicação de reportagens

METODOLOGIA O sub-indicador A é calculado tendo em consideração o número de escolas inscritas no Programa Eco-Escolas face ao número total de escolas, e o número de escolas galardoadas face às escolas inscritas no Programa Eco-Escolas. O sub-indicador B é calculado tendo em consideração o número de escolas inscritas no Projeto Jovens Repórteres para o Ambiente. A – Eco-Escolas (EE) A1 – Taxa de Implementação do Programa EE em 2012/2013 e 2013/2014 A2 – Taxa de concretização do Programa EE em 2012/2013 e 2013/2014 B - Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) B1 – N.º de escolas inscritas no Projeto JRA em 2012/2013 com publicação de reportagens B2 – N.º de escolas inscritas no Projeto JRA em 2013/2014 com publicação de reportagens

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 36 - Fomento da educação, da formação e da consciencialização. Capitulo 28 - Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21.

FONTE(S) ABAE/FEE P; MEC - Rede Escolar; DRRF Açores; DROTA; Município; Internet.

METAS A ALCANÇAR Implementação do Programa Eco-Escolas em todas as escolas do pré-escolar, ensino básico e ensino secundário do concelho. Implementação do projeto Jovens Repórteres para o Ambiente na maioria das escolas de ensino secundário e profissional do concelho.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A = 5,0 pontos Subindicador B = 0,5 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 5,0 pontos (*) (*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Primário (IP) - Critério imperativo: existir pelo menos 1 inscrição num dos projetos para o município se poder candidatar ao ECOXXI (1) Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 2 (1)Sendo um Indicador Primário é pelo menos necessário que o concelho tenha uma escola inscrita no Programa Eco-Escolas ou Jovens Repórteres para o Ambiente no momento de entrega da candidatura ECOXXI 2015. Para a candidatura ECOXXI 2015 serão consideradas as escolas inscritas no Programa EE e JRA no ano da candidatura ou no ano anterior (válido o valor mais elevado).

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

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COD. 3

SETOR Educação Ambiental Ambiente Marinho e Costeiro

NOME Implementação do Programa Bandeira Azul

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA O Programa Bandeira Azul é um Programa da FEE, que premeia as zonas balneares, portos e marinas que cumprem os critérios relativos à Qualidade da Água Balnear; Informação e Educação Ambiental; Gestão Ambiental e Equipamentos; Segurança e Serviços.

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º de Bandeiras Azuis (BA) Praias Costeiras ou de Transição (PC/PT) no concelho, ou Praias Fluviais (PF) no concelho

METODOLOGIA O indicador é calculado a partir do número de Bandeiras Azuis atribuídas, sendo consideradas: Praias Costeiras ou de Transição, ou Praias Fluviais. A – Praias Costeiras ou de Transição A1 – N.º de Praias Costeiras ou de Transição nos últimos dois anos A2 - % de Praias Costeiras ou de Transição com bandeira azul nos últimos dois anos B – Praias Fluviais B1 - N.º de praias fluviais com bandeira azul nos últimos dois anos B2 - % de praias fluviais com bandeira azul nos últimos dois anos C – Acessibilidade à Praia e ao Mar C1 - N.º de praias acessíveis C2 - % de praias acessíveis C3 – Existência de um serviço C4 – Existência de cadeira anfíbia

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 17 - Proteção dos oceanos e dos mares e zonas costeiras; proteção, utilização e desenvolvimento racional dos recursos vivos marinhos.

FONTE(S) ABAE/FEE P; APA

METAS A ALCANÇAR Totalidade das zonas designadas como balneares, portos e marinas com Bandeira Azul.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Nos municípios com PC ou PT Subindicador A ou A + B = 1,5 pontos Nos municípios com PF Subindicador = 1,0 ponto Sub-Indicador C = 0,5 pontos

Pontuação Máxima = 2,0 pontos (*)

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Não Universal (INU) – válido apenas para o cálculo da PMP para os municípios que possuem praias. No caso dos municípios não possuírem Praias Costeiras ou de Transição, apenas Praias Fluviais basta que possuam uma Bandeira Azul numa praia fluvial para obterem 1 ponto. Nos municípios onde não existem Praias Costeiras ou de Transição nem Praias Fluviais ou só existam Praias Fluviais serão retirados 1,5 pontos à PMP.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 3

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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COD. 4

SETOR Instituições

NOME

Participação Pública e Agenda 21 Local

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador permite avaliar o empenho dos municípios em relação à Agenda 21 Local.

UNIDADE(S) DE MEDIDA % de evolução da implementação da Agenda 21 Local N.º de ações de promoção da divulgação e da participação pública Representatividade do Grupo de Trabalho da Agenda 21 Local

METODOLOGIA O indicador é avaliado através da existência de ações de promoção da divulgação e da participação pública, orçamentos participativos, de processos e iniciativas municipais, e da existência de estruturas de partilha e codecisão (integração da sociedade civil) na Agenda 21 Local ou projeto similar. A – Agenda 21 Local – Fases do Projeto A1 – Assinatura da carta/Compromissos de Aalborg A2 – Fase de sensibilização e envolvimento da população A3 – Diagnóstico e preparação do plano de ação A4 – Implementação do plano de ação A5 – Monitorização e avaliação A6 – Outra B – Ações de Promoção da Divulgação e da Participação Pública B1 – Orçamentos Participativos B2 – Outras Ações de Promoção e Divulgação da Participação Pública (para além das previstas na legislação), sem se restringir à A21L e ao OP B3 - Ações relativas a processos e iniciativas municipais C - Estruturas de partilha e codecisão (integração da sociedade civil) na Agenda 21 Local ou projeto similar C1 – Grupo de trabalho/grupo coordenador(*) com iniciativa de sustentabilidade local C1.1. Existência de grupo de trabalho/grupo coordenador C1.2. No grupo de trabalho/grupo coordenador apenas participam órgãos da autarquia C1.3. No grupo de trabalho/grupo coordenador participam órgãos da autarquia e junta de freguesia C1.4. No grupo de trabalho/grupo coordenador participam órgãos da autarquia, junta de freguesia e organizações da sociedade civil C1.5 Indicação das entidades que participam C2 – Estruturas de partilha e codecisão e discussão com a sociedade civil C2.1 – Existência de estruturas de partilha e codecisão C2.2 – Designação das estruturas de partilha e codecisão C2.3 – Frequência das reuniões C3 – Envolvimento de organizações da sociedade civil/cidadãos C3.1 - Apenas estão envolvidos alguns parceiros C3.1.1 - Identificação dos parceiros C3.2 – Estão envolvidos associações, empresas, organizações religiosas, ONG, cidadãos C3.2.1 - Identificação dos parceiros C3.3 - Partilha da responsabilidade da gestão da estrutura de codecisão com a sociedade civil C3.4 – Os resultados do fórum/conselho/comissão vinculam a tomada de decisão da autarquia

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 28 - Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21.

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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FONTE(S) Município; Instituições parceiras; CCDR; DRRF Açores; DROTA; APA

METAS A ALCANÇAR Existência de Agenda 21 Local implementada em todos os municípios.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A – 2,5 pontos - subindicador B – 3,0 pontos - subindicador C – 1,5 pontos

Pontuação Máxima = 7,0 pontos(*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 4

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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COD. 5

SETOR Instituições

NOME Informação disponível aos munícipes

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Quantidade e diversidade de informação fidedigna disponibilizada pelo município em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável

UNIDADE(S) DE MEDIDA -N.º e tipo de serviços disponíveis ao cidadão - Forma como estão disponíveis as páginas e de documentos na Internet relativos ao Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

METODOLOGIA O indicador é avaliado tendo em consideração: a informação disponibilizada pelo município, as temáticas exploradas online e os serviços disponibilizados online A – Informação disponibilizada pelo município Existência de informação disponível nos serviços, online e de outras formas relativamente a: A1 - Resultados da discussão pública A2 - Dados da monitorização ambiental A3 - Orçamento municipal A4 - Planos de Ordenamento (PDM, PU e PP) A5 - Projetos urbanísticos A6 - Concursos públicos A7 - Tarifários A8 - Editais A9 - Agenda de Sessões de Câmara A10 - Regulamentos municipais A11 - Outra forma B – Temáticas exploradas online Existência e descrição da informação disponibilizada na página da Internet relacionada com ambiente, nomeadamente: B1 – RSU/Política dos 3Rs B2 – Requalificação urbana B3 – Alterações Climáticas B4 – Qualidade do Ar B5 – Agenda 21 Local B6 – Biodiversidade B7 – Água/Recursos Hídricos B8 – Agricultura biológica/agricultura sustentável B9 – Desertificação/Qualidade dos Solos B10 – Floresta B11 – Incêndios B12 – Pobreza/integração social B13 – Mobilidade B14 – Habitação B15 – Saúde B16 – Educação B17 – Energia B1 – Outras C- Serviços disponibilizados online Identificação dos serviços que o município disponibiliza online, nomeadamente: C1 - Correio eletrónico para sugestões e reclamações C2 – Descarregar e imprimir formulários C3 - Processos de consulta pública

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 40 - Informação para a tomada de decisões.

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C4 - Apoio ao utilizador C5 – Inquérito aos cidadãos C6 - Preenchimento e submissão de formulários C7 – Fóruns de discussão C8 – Plataformas de votação online C9 – Pagamentos online C10 – Submissão eletrónicas de jornais ou notícias selecionadas C11 – Serviço de atendimento permanente C12 – Linha azul ou serviço similar C13 – Provedoria(s) do cidadão C14 – Outra forma.

FONTE(S) Município; Internet; ICS-UL

METAS A ALCANÇAR Qualidade e diversidade das formas de informação disponibilizadas aos munícipes. Divulgação com caráter regular em todos os municípios, de informação em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A = 1,4 pontos - subindicador B = 1,4 pontos - subindicador C = 1,7 pontos

Pontuação Máxima = 4,5 pontos (*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 5

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Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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COD. 6

SETOR Instituições

NOME Emprego

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Indica o empenho do município (administração local) em matéria de ambiente.

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º de funcionários existentes no município nos últimos três anos N.º funcionários na área do ambiente nos últimos três anos N.º de técnicos superiores na área de ambiente nos últimos três anos N.º de assistentes técnicos na área de ambiente nos últimos três anos N.º de assistentes operacionais na área de ambiente nos últimos três anos Taxa de desemprego existente no município nos últimos três anos

METODOLOGIA O indicador é avaliado tendo em consideração: A – Município enquanto entidade empregadora A1 - Existência de Departamento(s), Divisão(ões), Núcleos e Gabinetes com competências nas áreas de: i) Gestão e Educação Ambiental; (ii) Emprego e Apoio ao Empresário A2 – Inserção na orgânica do município do Departamento(s), Divisão(ões), Núcleos e Gabinetes com competências nas áreas de: i) Gestão e Educação Ambiental; (ii) Emprego e Apoio ao Empresário A3 – Empregos verdes no município A3.1 - N.º de empregos verdes (técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais) no município nos últimos três anos A3.2 – % de empregos verdes (técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais) no município nos últimos três anos A4 – N.º de funcionários da Câmara Municipal, Serviços Municipalizados e Empresas Municipais na área do ambiente por áreas de atuação B – Município enquanto promotor de emprego B1 – Identificação das medidas de apoio à inserção no mercado de trabalho (estágios profissionais, gabinete de inserção profissional, entre outros) B1.1 – Informação adicional sobre as medidas B2 – Identificação das parcerias locais, públicas, privadas e de apoio ao financiamento B2.1 – Informação adicional sobre as parcerias B3 – Meios de divulgação de ofertas de emprego por parte do município B3.1 – Breve descrição das formas de divulgação B3.2 – Anexe os meios de divulgação de ofertas de emprego C – Estratégia Municipal em matéria de emprego (*) C1 – Existência de um plano setorial de emprego C1.1 – Eixos estratégicos de atuação (e respetivas áreas de atuação) C1.2 – Objetivos estratégicos (indicação da previsão de resultados e metas) C1.3 – Tipos de ação/atividades previstas (relação com os objetivos, diversificação do publico alvo, diferentes níveis de intervenção) C1.4 – Avaliação (indicação dos instrumentos de avaliação, e previsão da avaliação de metas retroação) C1.5 – Breve Descrição C1.6 – Anexe o plano C2 – Existência de outros plano(s) sectorial(ais) onde se evidencia preocupações com o emprego C2.1 – Breve Descrição C2.2 – Anexe o plano. C3 – Possui candidaturas a fundos internacionais/europeus que visam a promoção de emprego aprovadas nos últimos três anos C3.1 – N.º total de candidaturas aprovadas nos últimos três anos C3.2 - Data da(s) aprovação(ões) C3.3 - Identifique as candidaturas aprovadas C3.4 - N.º de empregos previstos na candidatura C3.5 - N.º de empregos criados na candidatura C3.6 - Informação adicional sobre as candidaturas C4 - Taxa de desemprego existente no município (nos últimos três anos)

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Secção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais. Capítulo 31 - A comunidade científica e tecnológica.

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Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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FONTE(S) Município, INE

METAS A ALCANÇAR Existência de uma Estratégia Municipal Global em matéria de emprego.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - Subindicador A = 0,8 pontos - Subindicador B = 1,2 pontos - Subindicador C = 1,5 pontos + 0,6 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 3,5 pontos INDICADOR COM 0,6 PONTOS DE BÓNUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 6

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COD. 7

SECTOR Instituições

NOME Cooperação com a Sociedade Civil em matéria de Ambiente e Desenvolvimento

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Cooperação com a Sociedade Civil, nomeadamente com as Organizações Não Governamentais de Ambiente e Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento oficialmente constituídas e ativas.

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º e identificação das Organizações Não Governamentais de Ambiente e Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento desenvolvendo no concelho projetos em parceria com o município. N.º de projetos desenvolvidos por essas Organizações em parceria com o município.

METODOLOGIA O indicador é calculado através da listagem das: - Organizações Não Governamentais de Ambiente e equiparadas registadas na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) - Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento registadas no Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) São consideradas as Organizações de: - Carácter Local - Carácter Regional - Carácter Nacional ou Internacional, desde que desenvolvam projetos em parceria com o município. Deve ser feita uma breve descrição dos projetos desenvolvidos em parceria com essas organizações, sendo consideradas: A – As ONGA – Organizações Não Governamentais de Ambiente e Equiparadas inscritas no Registo Nacional (RNOE) da APA B – As ONGD – Organizações não Governamentais de Desenvolvimento registadas no IPAD (*) C – Outras organizações de caráter sócio-cultural D – Comissões Municipais

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 27 - Fortalecimento do papel das organizações não governamentais: associação em busca de um desenvolvimento sustentável.

FONTE(S) Município; Organizações da Sociedade Civil; APA;

METAS A ALCANÇAR Dinamização da sociedade civil através de existência de ONGA e ONGD de carácter regional.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A + B = 1,6 pontos - subindicadores C = 0,4 pontos - subindicadores D = 0,5 pontos

Pontuação Máxima = 2,5 pontos(*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 7

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COD. 8

SETOR

Instituições

NOME Certificação de Sistemas de Gestão

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA A implementação de Sistemas de Gestão Ambiental permite avaliar a preocupação com a qualidade do ambiente. O EMAS da União Europeia é um instrumento de gestão para empresas e outras organizações que avalia, relata e melhora a sua performance ambiental. Desde 2001 o EMAS foi alargado a todos os setores económicos incluindo os serviços públicos e privados. Consolidou-se pela integração da ISO 14001 como sistema de gestão ambiental requerido pelo EMAS. A “família” ISO 14000 preocupa-se fundamentalmente com a gestão ambiental. A “família” ISO 9000 preocupa-se fundamentalmente com a gestão da qualidade. A OHSAS 18001/NP 4397 dedica-se aos sistemas de gestão da segurança e saúde do trabalho. Os objetivos relativos à responsabilidade social podem ser prosseguidos com recurso à SA 8000 ou à NP 4469-1. Estabelecer uma política energética ou uma política de investigação, desenvolvimento e inovação, já permitem a certificação. Os referenciais normativos que proporcionam a certificação são os seguintes: sistemas de gestão da qualidade (NP EN ISO 9001), sistemas de gestão ambiental (NP EN ISO 14001), sistemas de segurança e saúde do trabalho (OHSAS 18001/NP 4397), sistemas de gestão da responsabilidade social (SA 8000/NP 4469-1), sistemas de gestão de energia (NP EN ISO 50001) e sistemas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (NP 4457).

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º de Serviços Municipais certificados de acordo com a NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001, OHSAS 18001/NP 4397, SA8000, NP 4469-1, NP EN ISO 50001, NP 4457. Nº de Serviços Municipais acreditados de acordo com a NP EN ISO/IEC 17025. O registo no EMAS e o reconhecimento no âmbito dos níveis de Excelência da EFQM são também considerados. N.º de Juntas de Freguesia, Empresas Municipais ou Multimunicipais e Empresas Fornecedoras de bens e serviços ao Município certificadas de acordo com a NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001, OHSAS 18001/NP 4397, SA8000, NP 4469-1, EN ISO 50001, NP 4457; e acreditadas de acordo com a NP EN ISO/IEC 17025.

METODOLOGIA São consideradas as certificações: ISO 9001; ISO 14001; OHSAS; 18001/ NP 4397; EMAS; SA8000; NP 4469-1; NP EN ISO 50001; NP 4457:acreditação NP EN ISO/IEC 17025; Níveis de Excelência EFQM; O indicador é calculado através da existência de certificações e/ou acreditações atribuídas: A - Certificação ao Município ou seus Serviços A1. N.º de certificações/acreditações ao município ou serviços A2. Tipo de certificação/acreditação ao município ou serviços B – Certificações às Juntas de Freguesia que integram o município e/ou Empresas Municipais e Multimunicipais B1. N.º de juntas de freguesia e/ou empresas municipais e multimunicipais certificadas/acreditadas B2. Tipos de certificação/acreditação C – Certificações às Empresas Fornecedores de Bens e/ou Serviços C1 – N.º total de empresas fornecedoras de bens, serviços e/ou produtos C2 – N.º empresas fornecedoras de bens e/ou serviços certificadas/acreditadas C3 – N.º empresas fornecedoras de serviços ao município com produtos certificados

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 30 – Reforço da participação dos agentes económicos com vista ao desenvolvimento sustentável.

FONTE(S) Município; IPQ

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A = 1,50 pontos - subindicador B = 0,25 pontos - subindicador C = 0,25 pontos

METAS A ALCANÇAR Implementação e certificação de sistemas de gestão com vista à Qualidade Total em todas as pequenas, médias e grandes empresas e instituições.

Pontuação Máxima = 2 pontos

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 8

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COD. 9

SETOR Conservação da Natureza

NOME Áreas Classificadas (âmbito Conservação da Natureza)

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 Primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Número e superfície ocupada de Áreas Classificadas no âmbito da Conservação da Natureza. Inclui Áreas Protegidas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas e áreas da Rede Natura 2000 (sítios da lista nacional de Sítios, Sítios de Importância Comunitária e Zonas de Proteção Especial – ZPE).

UNIDADE(S) DE MEDIDA Presença de áreas classificadas;

% da superfície do município com estatuto de Área Protegida.

METODOLOGIA Áreas classificadas no município, no âmbito da Conservação da Natureza e pertencentes. (cf. artigos 10º e 11º do D.L. 142/2008) A - Rede Nacional de Áreas Protegidas – Âmbito Local ou Regional A1 – Existência de áreas com estatuto de classificação, da iniciativa municipal ou proposta de classificação (cf. nº 4 do artigo 11º e artigo 15º do D.L. 142/2008) A2 – Indicação da região ou elementos notáveis.

B - Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) e Sítios Classificados (SC) (*) B1 – Existência de Área(s) Protegida(s) pertencente(s) à RNAP ou SC. B2 – Superfície total das RNAP e SC B3 - % da área do concelho com estatuto de área classificada incluída na RNAP ou SC. B4 – Nome das Áreas Protegidas da RNAP e SC C – Rede Natura 2000 e Reserva Mundial da Biosfera (aplicável aos municípios de Portugal Continental e Ilhas) C1 – Existência de áreas classificadas da Rede Natura 2000. C2 – Nome das áreas classificadas da Rede Natura 2000. C3 – Existência de Sítios da UNESCO para o desenvolvimento sustentável (Reservas da Biosfera, Sítios do Patrimônio Mundial e Programa do Patrimônio Mundial Marinho)

D - Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores (RRAPA) ou da Madeira (RRAPM) D1 – Existência de Área(s) Protegida(s) pertencente(s) à RRAPA/RRAPM D2 - % da área do concelho com o estatuto de área classificada incluída na RRAPA/RRAPM

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da Natureza e diversidade biológica.

FONTE(S) Município; ICNF; DRA Açores e DRFCN Madeira; INE.

METAS A ALCANÇAR A Convenção da Diversidade Biológica estabelece a meta de designar um sistema de Redes Ecológicas de Áreas Protegidas à escala global até 2010.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A = 0,5 pontos de bónus - subindicador B ou D = 1 ponto de bónus - subindicador C = 0,5 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 2 pontos de bónus (*)

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. O indicador tem componentes Não Universais.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 9

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COD. 10

SETOR Conservação da Natureza

NOME Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e Divulgar

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 Primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador tem como objetivo a avaliação dos parâmetros relacionados com a conservação dos recursos naturais.

UNIDADE(S) DE MEDIDA N.º de ações relacionadas com a conservação da natureza, o conhecimento. A educação em biodiversidade, o usufruto do ambiente natural. A promoção de projetos no âmbito da conservação da natureza e a divulgação.

METODOLOGIA O indicador é calculado através da avaliação dos subindicadores A, B e C. A – Conservação da Natureza – Ações e Projetos Identificação e descrição das ações/projetos, indicando: A1 – Nome da Ação/Projeto A2 – Investimento/custo A3 – Início e fim da implementação da ação/projeto A4 – Temas em que se insere A5 – Descrição sumária da ação/projeto A6 – Metodologia adotada A7 - Público-alvo A8 - N.º de pessoas envolvidas A9 - Existência de parcerias A10 - Identificação das entidades envolvidas nas parcerias A11 - Impacto da ação/projeto A12 – Informação e/ou promoção disponível no site da Câmara Municipal A13 – Informação e/ou promoção disponível noutras fontes de informação A14 – Realização da monitorização da ação/projeto A14.1 – Metodologia utilizada A14.2 – Responsáveis envolvidos A14.3 – Periodicidade A14.4 – Resultados obtidos B – Formação/Educação B1 - Informação sobre Centros de Interpretação existentes no município sobre conservação da natureza, biodiversidade e geodiversidade, nomeadamente: B1.1 – Existência do Centro de Interpretação B1.2 – Nome do Centro de Interpretação B1.3 – Morada do Centro de Interpretação B1.4 – Tipo de atividades desenvolvidas B1.5 – Público-alvo B1.6 – Descrição Sumária das Ações B1.7 - Objetivos B1.8 - Formas de monitorização/avaliação B1.9 – Periodicidade B2 – Informação relativa às ações nas escolas, nomeadamente: B2.1 – N.º de ações das escolas B2.2 – Tipo de ações B2.3 – Objetivo das ações B2.4 – Metodologia das ações

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 15 - Conservação da Natureza e diversidade biológica.

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B2.5 – Público-alvo B2.6 – % população abrangida pelas ações B2.6 – Metodologia das ações B2.7 – Existência e instrumentos de avaliação das ações desenvolvidas B2.8 – Instrumentos de avaliação utilizados B2.9 – Responsáveis envolvidos B2.10 – Periodicidade B2.11 – Resultados obtidos C – Promoção e Divulgação do Ambiente Natural C1 – Parques Nacionais/Naturais e Reservas Naturais C1.1 – Nome dos Parques e Reservas Municipais C1.2 - Área dos Parques e Reservas Municipais C1.3 - Localização dos Parques e Reservas Municipais C1.4 – Existência de Parques e Reservas Municipais com floresta autóctone C1.5 – Identificação das espécies existentes C1.6 - Formas de gestão dos Parques e Reservas Municipais C2 - Espaços Verdes Municipais C2.1 – Nome dos espaços verdes C2.2 – Área dos espaços verdes C2.3 – Localização dos espaços verdes C2.4 – Existência de espécies notáveis C2.5 – Nome das espécies notáveis C2.6 – Formas de gestão dos espaços verdes C2.7 – Descrição do tipo de atividade de divulgação C3 - Sítios de Interesse Municipal C3.1 – Existência de sítios de interesse municipal C3.2 – Localização e Descrição dos sítios de interesse municipal C4 - Percursos Pedestres C4.1 – Existência de uma rede de percursos pedestres C4.2 – Extensão dos percursos pedestres C4.3 - Breve descrição dos percursos C5 - Material informativo C5.1 – Descrição do material informativo em suporte de papel, digital ou outro formato C5.2 – Material informático em suporte de papel C5.3 – Material informático em suporte digital C5.4 – Material informático noutro formato C5.4.1 – Quais

FONTE(S) Município; ICNF; DRA Açores e DRFCN Madeira; INE; Ciência Viva; Universidades; Unidades de Investigação financiadas pela FCT; Laboratórios do Estado.

METAS A ALCANÇAR Pretende-se com este indicador estimular os municípios a implementarem ações que visem a conservação da natureza. A Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade, fornece um quadro de referência para este indicador. A nível municipal pretende-se uma maior eficácia na gestão das políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável e no aperfeiçoamento da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos em sintonia com a conservação da natureza.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A = 2 pontos + 0,50 pontos de bónus - subindicador B = 1 pontos + 0,25 pontos de bónus - subindicador C = 2 pontos + 0,25 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 5 pontos (*) INDICADOR COM 1 PONTO DE BÓNUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 10

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

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COD. 11

SECTOR Conservação da Natureza; Floresta

NOME Gestão e Conservação da Floresta

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 15 – Conservação da natureza e diversidade biológica.

UNIDADE(S) DE MEDIDA -Investimento total anual em ações de fomento, gestão, beneficiação, proteção, informação e sensibilização florestal da iniciativa municipal (€). - Espaços florestais do município (ha). - Edição (online ou noutros suportes) de materiais de informação e sensibilização florestal, nomeadamente legislação, boas práticas de gestão e medidas de fomento, apoio e financiamento ao sector, proteção florestal e defesa contra incêndios, nos últimos três anos. - Ações de educação, sensibilização e formação sobre a floresta. - Promoção de reuniões e parcerias com produtores florestais e outras entidades para a melhoria da gestão e proteção da floresta. - Ações de prevenção de incêndios, gestão de combustíveis, arborização, rearborização e vigilância da floresta, promovidas diretamente pelo município. - Outra iniciativa promovida ou em que o município participou relativa à melhoria do ordenamento, gestão, proteção, conservação e valorização dos espaços florestais e do património arbóreo. - Ocorrências de incêndios florestais (n.º).

METODOLOGIA O indicador é avaliado através dos seguintes subindicadores: A – Investimento na floresta A1 – Investimento total anual em ações de apoio à floresta da iniciativa municipal (€). A2 - Investimento total anual em ações de apoio à floresta da iniciativa municipal (€) por ha de espaços florestais A3 – Descrição das ações e respetivo investimento. B – Ações de apoio à gestão e proteção florestal B1 – Edição de materiais de informação e sensibilização florestal, nos últimos três anos (online, folheto/flyer, cartaz/poster, outro formato). Tipo de conteúdos (legislação, boas práticas de gestão e medidas de fomento, apoio e financiamento ao sector, proteção florestal e defesa contra incêndios, etc.) com indicação do ano em que foi publicado. Anexe os materiais de informação e sensibilização florestal. B2 - Promoção de ações de educação, sensibilização e formação sobre a floresta, de carácter geral ou cultural, dirigidas a um público generalista, incluindo a população escolar. Descrição da principal ação (indicando o público-alvo e número de pessoas abrangidas). B3 - Promoção de reuniões e parcerias com produtores florestais e outras entidades. Existência de parcerias e descrição das entidades parceiras e objetivos da parceria. Realização de reuniões periódicas com produtores florestais e outras entidades, frequência e objetivos das reuniões. B4 – Ações de prevenção de incêndios, gestão de combustíveis, arborização, rearborização e vigilância da floresta promovidas diretamente pelo município. B5 - Outra iniciativa promovida ou em que o município participou relativa à melhoria do ordenamento, gestão, proteção, conservação e valorização dos espaços florestais e do património arbóreo. Descrição da iniciativa (referindo os resultados alcançados ou previstos). C - Ocorrência de incêndios florestais C1 – N.º de ocorrências de incêndios C2 – N.º de ocorrências de incêndios por 1.000 ha de espaços florestais

FONTE (S) Municípios; ICNF; DRA Açores e DRFCN

METAS A ALCANÇAR Pretende-se incrementar a gestão sustentável dos espaços florestais e a sua proteção e conservação, bem como a informação e

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A = 2 pontos Subindicador B = 1 ponto Subindicador C = de 0 a -1 ponto

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sensibilização dos cidadãos para o seu grande valor ambiental, social e económico.

Pontuação Máxima = 3 pontos (*)

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 11

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COD. 12

SETOR Ordenamento do Território

NOME Ordenamento do Território e Ambiente Urbano

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 Primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende avaliar algumas das características da qualidade de vida das populações relacionadas com o ordenamento do território, bem como algumas medidas de intervenção do município nesta matéria.

UNIDADE(S) DE MEDIDA - População residente no município; - População residente em núcleos urbanos; - Área total abrangida pelos Perímetros Urbanos (PDM em vigor); - Área da Estrutura Verde Urbana Principal (m2); - Área da Estrutura Verde Urbana Secundária (m2); - Área dos espaços verdes públicos, por tipologia (três últimos anos); - Espaço urbanizável (ha) do município no PDM em vigor, ocupado e a ocupar (2014) - N.º total de fogos construídos no município no período de vigência do PDM; - N.º de novos fogos construídos dentro dos perímetros urbanos no período de vigência do PDM; - N.º de novos fogos construídos fora dos perímetros urbanos no período de vigência do PDM; - Área do edificado em 2014 (ha) - N.º de licenças concedidas (edifícios) pela CM para construção e reconstrução (três últimos anos); - Total de Obras Concluídas (edifícios e reconstruções;) - Número de ações de requalificação, remodelação ou recuperação de edifícios públicos - Ações de intervenção de renovação, reabilitação ou requalificação urbana em espaço urbano, implementados (três últimos anos); - Área de solo urbanizável (ha); - Área de solo urbanizado (ha); - Área total da RAN no município (ha); - Área total da REN no município (ha); - Área de RAN desafetada excluída, por efeito de PMOT (ha); - Área da REN excluída, por efeito de PMOT e RIP (m2);

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo.5 - Dinâmica demográfica e sustentabilidade

METODOLOGIA

A. Espaços Verdes Urbanos

A1. Estrutura Verde Principal e Secundária A1.1 Existência de Estrutura Verde Principal (EVP) A1.2 Área total de EVP (m2); A1.3 Justifique os valores da Estrutura Verde Principal A1.4 Existência de Estrutura Verde Secundária (EVS) A1.5 Área total de EVS (m2); A1.6 Justifique os valores da Estrutura Verde Secundária

ou A2. Espaço Verde Público A2.1 Existência de espaço verde público nos centros urbanos com mais de 2000 habitantes e sedes do concelho A2.2 Área total do espaço verde público (m2) A3. Novos espaços verdes públicos A3.1 Área dos novos espaços verdes públicos criados nos últimos três anos no município (m2) A3.2 Tipologia dos novos espaços verdes públicos criados nos últimos três anos no município A4. Outros A4.1 Existência de espaço rural significativo A4.2 Mapa com localização de: (i) todos os espaços verdes públicos; (ii) novos espaços verdes públicos criados nos últimos três anos; (iii) espaços verdes contínuos B. Consolidação do Espaço Urbano B1. Área de solo urbanizável (ha) B2. Área de solo urbanizado (ha) B3. Área de solo urbanizável (ha) / Área de solo urbanizado (ha)

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C. Renovação e Reabilitação Urbana C1. Recuperação do edificado existente (em perspetiva) C1.1 Total de edifícios licenciados pela Câmara Municipal para o tipo de obra designado por reconstrução nos últimos três anos C1.2 Total de edifícios licenciados pela Câmara Municipal nos últimos três anos C1.3 Taxa de recuperação do edificado existente nos últimos três anos

C2. Recuperação do edificado existente (concretizado) C2.1 Total de edifícios concluídos nos últimos três anos C2.2 Total de reconstruções concluídas nos últimos três anos

C3. Ações de requalificação, remodelação ou recuperação de edifícios públicos (desenvolvidos pelas Câmaras Municipais ou Administração Central) C3.1 N.º de ações nos últimos três anos C3.2 Descrição das ações/projetos

C4. Ações de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana C4.1 Área abrangida pelas ações de intervenção nos últimos três anos C4.2 Anexar regulamento (ou memória descritiva) e planta síntese da área de intervenção

D. Planeamento D1 – Reserva Agrícola Nacional D1.1 - Área de RAN desafetada excluída da RAN por efeito de PMOT nos últimos três anos (ha) D2 – Reserva Ecológica Nacional D2.1 - Área excluída da REN nos últimos três anos, por efeito de PMOT mais RIP (m2)

D3 – Outros D3.1 Estado Atual do PDM em 2014 D3.1.1 N.º de anos em que o PDM se encontra em vigor D3.2 Existência de indicadores de monitorização do PDM D3.2.1 Identificação dos indicadores de monitorização do PDM

METAS A ALCANÇAR Não existem metas estabelecidas, sendo desejável a melhoria gradual da qualidade de vida das populações e o equilíbrio paisagístico.

FONTE(S) Município; INE; DGT; CCDR; ICS; Universidades; DRRF Açores, DRFCN

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A = 3,0 pontos + 0,5 pontos de bónus Subindicador B = 2,0 pontos Subindicador C = 3,0 pontos Subindicador D = 2,0 pontos + 0,5 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 10 pontos (*) INDICADOR COM 1 PONTO DE BÓNUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. O indicador tem componentes Universais e Não Universais.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 12

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COD. 13

SETOR

Ar

NOME

Qualidade do Ar e Informação ao Público

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende avaliar o desempenho do município em termos de avaliação e gestão da qualidade do ar, nomeadamente no que se refere a iniciativas voluntárias para a caracterização deste descritor e sua melhoria, bem como a formas de sensibilização e divulgação de informação sobres esta matéria.

UNIDADE(S) DE MEDIDA As unidades de medida serão: - N.º de iniciativas para avaliação da qualidade do ar realizadas (ex. campanhas, caracterização e identificação das emissões locais inventários de emissões, …). - N.º de medidas implementadas para a preservação e melhoria da qualidade do ar. - N.º de ações relativas de sensibilização e divulgação de informação sobre qualidade do ar. - Possíveis efeitos de alguns poluentes na saúde e ações preventivas. - Medidas para a redução das emissões ou exposição às mesmas.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 9 - Proteção da atmosfera. Capítulo 6 – Proteção e promoção da saúde humana.

METODOLOGIA O indicador é calculado através da avaliação de um conjunto de subindicadores relativos à existência e descrição de iniciativas para a avaliação e melhoria da qualidade do ar, a ações de in(formação) e divulgação realizadas pelo município relativamente à qualidade do ar: A – Iniciativas para avaliação da qualidade do ar ao nível do município. A1 – Existência e descrição das iniciativas B – Implementação de medidas ao nível local conducentes a uma preservação e melhoria da qualidade do ar. B1 – Existência e descrição das medidas implementadas C – Formas de informação ao público sobre qualidade do ar da iniciativa do município. C1 – Existência e descrição das formas de informação

METAS A ALCANÇAR Pretende-se estimular os municípios no sentido de se empenharem na implementação de medidas de âmbito local que possam contribuir para a preservação e melhoria da qualidade do ar e divulgação de informação sobre esta temática ao público.

FONTE (S) Município; APA; CCDRs; DRRF; Açores; DROTA

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A + B = 2 pontos Subindicador C = 1 ponto

Pontuação Máxima = 3 pontos

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 13

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COD. 14

SECTOR Água

NOME Qualidade da Água para Consumo Humano

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA O indicador água segura reflete a percentagem de água da torneira que é controlada e de boa qualidade, de acordo com as normas estipuladas na legislação nacional e comunitária. Resulta do produto de dois subindicadores: a percentagem de análises realizadas (cumprimento da frequência regulamentar) e a percentagem de cumprimento dos valores paramétricos. Para a determinação dos subindicadores são utilizados rácios que representam o desempenho da cada uma das entidades gestoras responsáveis pelo abastecimento de água face ao conjunto de regras que permitem avaliar se a qualidade da água, determinada com base na frequência mínima de amostragem estipulada para cada grupo de parâmetros e definida no Anexo III do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, cumpre com os critérios de qualidade referentes ao uso para consumo humano, estabelecidos no Anexo I do mesmo decreto-lei.

UNIDADE(S) DE MEDIDA % de análises realizadas (cumprimento da frequência) % de análises em cumprimento dos Valores Paramétricos (VP)

METODOLOGIA A - Água Segura A1. Percentagem de análises realizadas (cumprimento da frequência regulamentar) A2. Percentagem de cumprimento dos valores paramétricos

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 18 - Proteção da qualidade e do abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos.

FONTE(S) ERSAR, ERSARA, ARM

METAS A ALCANÇAR As metas a atingir são: - Inexistência de incumprimentos à frequência de amostragem estabelecida na lei, ou seja que não existirá qualquer análise em falta em relação ao número regulamentar fixado na legislação para qualquer dos parâmetros analisados. - Assumindo-se o pressuposto anterior, uma percentagem de análises realizadas correspondente a 100%, atualmente utiliza-se como valor de referência os 99% de água segura, com base na meta preconizada para este indicador no plano estratégico para o setor - PEAASAR II.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Água segura ≥ 99%: de 2,750 a 3,000 pontos 99% <Água segura ≥ 95%: de 2,000 a 2,749 pontos Água segura <95%: até 1,999 pontos

Pontuação Máxima = 3 pontos

Indicador Primário - Critério imperativo: para o município se poder candidatar ao ECOXXI deverá pontuar neste indicador. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 14

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COD. 15

SETOR Água

NOME Qualidade dos serviços de águas prestados aos utilizadores

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA O indicador reflete: - a percentagem do número total de alojamentos localizados na área de intervenção da entidade gestora para os quais as infraestruturas do serviço de distribuição de água se encontram disponíveis (AA01b) - a percentagem de água entrada no sistema público de abastecimento que não é faturada (AA08b) - a percentagem do número total de alojamentos localizados na área de intervenção da entidade gestora para os quais as infraestruturas do serviço de recolha e drenagem de águas residuais, se encontram disponíveis e se encontram ligadas a destino adequado em termos de tratamento (AR01b e AR12b) - a percentagem do número total de análises que foram realizadas das requeridas na licença de descarga ou, na sua ausência, pela legislação aplicável (AR14b) - a percentagem do equivalente de população que é servido com instalações de tratamento que asseguram o cumprimento da licença de descarga (AR15b)

UNIDADE(S) DE MEDIDA - % de alojamentos familiares clássicos com serviço disponível de abastecimento público de água; - % de água não faturada da água entrada no sistema; - % de alojamentos familiares clássicos com serviço disponível de drenagem e tratamento de águas residuais; - % de análises realizadas das requeridas; - % de cumprimentos dos parâmetros de descargas.

METODOLOGIA Para pontuar, o município necessita de cumprir todos os sub indicadores referidos: A – Abastecimento de Água A1 – % de alojamentos familiares clássicos com serviço disponível de abastecimento por água da rede pública. A2 - % de água não faturada da água entrada no sistema. B - Drenagem e Tratamento de Águas Residuais B1 - % de alojamentos familiares clássicos com serviço disponível de recolha e drenagem de águas residuais. B2 - % de alojamentos familiares clássicos ligados a um destino adequado em termos de tratamento. B3 – % de alojamentos servidos com drenagem e tratamento de águas residuais (B1*B2). C – Qualidade do serviço prestado pelas ETAR(s) C1 – Análise de águas residuais realizadas (%) C2 – Cumprimento dos parâmetros de descargas (%) C3 – Qualidade do Serviço Prestado (C1*C2) C4 – Nome, morada e dimensão das ETAR(s) sob responsabilidade do município C5 – Nome, morada e dimensão das ETAR(s) sob responsabilidade de outras entidades gestoras

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 18 - Proteção da qualidade e do abastecimento de água doce: aplicação de abordagens integradas para o desenvolvimento, gestão e utilização dos recursos aquáticos.

FONTE (S) Município; ERSAR, ERSARA, ARM; INE

METAS A ALCANÇAR - 80% - 90% - 95% ou mais alojamentos familiares clássicos servidos por sistemas de abastecimento de água, consoante se trate, respetivamente, de municípios com áreas definidas como predominantemente rural, mediamente urbana ou predominantemente urbana - 20% de água não faturada da água entrada no sistema - 70% - 85% - 90% ou mais alojamentos familiares clássicos servidos com drenagem e tratamento de águas residuais, consoante se trate, respetivamente, de municípios com áreas definidas como predominantemente rural, mediamente urbana ou predominantemente urbana - 95% ou mais de população servida com instalações de tratamento que cumprem a licença de descarga.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - sub indicador A = 2,5 pontos - sub indicador B = 2,5 pontos - sub indicador C = 2,0 pontos

Pontuação Máxima = 7,0 pontos

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 15

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COD. 16

SETOR Resíduos

NOME Produção e Recolha Seletiva de Resíduos Urbanos

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Produção de Resíduos Urbanos. Produção de Resíduos de Embalagem recolhidos seletivamente. Existência de recolha seletiva de outros tipos de resíduos.

UNIDADE(S) DE MEDIDA - População Residente; - % de alojamentos com equipamentos de recolha seletiva a menos de 200 metros do limite do prédio; - Quantidade de RU produzidos; - Quantidade de Resíduos de Embalagem recolhidos seletivamente.

METODOLOGIA A – Recolha seletiva – Acessibilidade aos ecopontos, porta-a-porta e ecocentro A1.1 - Entidade A1.2 - Morada A1.3 - Código Postal A1.4 – Telefone A1.5 Fax A1.6 E-mail A1.7 % de alojamentos com equipamentos de recolha seletiva a menos de 200 metros do limite do prédio B – Evolução dos RU produzidos B1.1 – RU < 1.100 litros (t) nos últimos três anos B1.1.1 – RU < 1.100 litros per capita (t/hab) nos últimos três anos B1.2 – RU de grandes produtores (>1.100 litros) (t) nos últimos três anos B1.2.1 – RU de grandes produtores (>1.100 litros) per capita (t/hab) nos últimos três anos C – Resíduos de embalagem recolhidos seletivamente C1.1 - Contentor Azul (t) em 2014 C1.2 - Contentor Amarelo (t) em 2014 C2 - Total de resíduos de embalagens recolhidos seletivamente nos contentores azul, amarelo e verde (t) em 2014 C2.1 - Total de resíduos de embalagens recolhidos seletivamente (inclui fração não embalagem no caso do contentor azul) / RU produzidos x 100 (%) em 2014 D – Recolha de REEE, RPA, Biorresíduos e OAU D1 - O município recolhe seletivamente D1.1 - REEE D1.2 - Pilhas e Acumuladores D1.3 - Biorresíduos D1.4 - Óleos Alimentares Usados D1.5 - Nº pontos de recolha integrados na rede municipal: D1.5.1 - Nº pontos de recolha integrados na rede municipal / população residente

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 21 - Gestão ecologicamente racional dos resíduos sólidos e questões relacionadas com as águas residuais.

FONTE(S) Município; APA; INE;

METAS A ALCANÇAR Metas e estratégias definidas no âmbito dos planos sectoriais de resíduos PERSU II (Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos), bem como no PPRU (Programa de Prevenção de RU) e legislação nacional e comunitária sobre embalagens e resíduos de embalagens, resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos e resíduos de pilhas e acumuladores

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A = 1,0 ponto Subindicador B = 2,5 pontos Subindicador C = 2,0 pontos Subindicador D = 1,5 pontos

Pontuação Máxima = 7,0 pontos(*)

Indicador Primário (IP) – Critério imperativo para o município se poder candidatar ao ECOXXI deverá pontuar no subindicador B. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 16

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COD. 17

SETOR Energia

NOME Valorização do papel da energia na gestão municipal

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende analisar as competências e iniciativas dos municípios, quer enquanto entidades consumidoras de energia e gestoras do seu próprio património, quer enquanto entidades reguladoras das atividades económicas e/ou exploração dos recursos endógenos do território sobre o qual possuem obrigações e responsabilidades.

UNIDADE(S) DE MEDIDA Nº de respostas afirmativas e negativas relativamente a um conjunto de questões relacionadas com a oferta e procura de energia no município.

METODOLOGIA O município deverá responder ao questionário relativo à forma como é encarada a energia a nível de política municipal, quer enquanto entidade consumidora, quer enquanto entidade gestora e promotora de melhores práticas. Para pontuar o município necessita de cumprir pelo menos 2 subindicadores do conjunto A + 1 subindicador do conjunto B. A – Município enquanto entidade consumidora de energia A1 – Investimento do município em frotas municipais, iluminação pública e edifícios municipais A2 – Como contabiliza e desagrega os seus consumos de energia? A2.1 - Implementou programas de racionalização dos consumos de energia e/ou de utilização de energias renováveis (frotas municipais, iluminação pública, edifícios municipais, e outros)? A2.2 – Definiu metas para o aumento da eficiência energética (redução do consumo) e/ou utilização de energias renováveis (nas frotas municipais, iluminação pública, edifícios municipais, e outros)? Identifique as metas. A2.3 – Especifique as principais medidas de racionalização de consumos implementadas por iniciativa do município A3 – Quais as medidas e/ou soluções tecnológicas já adotadas/instaladas nas frotas municipais, iluminação pública e nos edifícios municipais? A4 – Tem privilegiado a integração de energias renováveis nos edifícios/instalações municipais? A4.1 – Breve descrição dos resultados, quantificando e caracterizando os sistemas instalados e previstos A5 – Definiu procedimentos específicos na política de compras que valorizem a aquisição de bens/equipamentos de maior eficiência energética? A5.1 – Breve descrição dos procedimentos adotados. A6 – O município tem um Gestor de Energia Municipal? A6.1 – Identifique o Gestor e respetiva formação A6.2 O município faz parte da área geográfica de intervenção de alguma Agência Regional ou Municipal de Energia e Ambiente e é seu associado? Identifique a Agência. A6.3 - O Gestor faz a articulação com a Agência de Energia e Ambiente ou com o Plano de Atividades da Agência aprovado pelo município. A7. Tem alguma estratégia ativa e permanente de informação e sensibilização para a utilização racional de energia, dirigida aos funcionários da autarquia? A7.1 – Descreva a estratégia. B – Município enquanto entidade dinamizadora das melhores práticas B1 – Promove e verifica o cumprimento dos regulamentos de desempenho energético nos edifícios? B1.1 Breve descrição. B2 – Tem alguma disposição municipal que incentive e valorize a recuperação/construção de edifícios com certificação energética A ou A+

EM REVISÃO EM REVISÃO EM REVISÃO

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AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 4 - Modificação dos padrões de consumo; Capítulo 7 - Promoção do desenvolvimento sustentável dos estabelecimentos humanos; Capítulo 9 - Proteção da atmosfera.

B2.1 Breve descrição. B3 – Lançou iniciativas/projetos/programas ou tem alguma política ativa de aproveitamento de recursos energéticos endógenos (ex: solar, biomassa, geotérmica, biogás, eólica…)? B3.1 – Breve descrição das iniciativas/projetos/programas. B4 – O município possui matriz energética? B4.1 – Identifique quando foi elaborada ou revista. Anexe a matriz. B5 – Em sede de revisão do Plano Diretor Municipal, tem em consideração os Planos/Matrizes municipais e Plano Municipal de Iluminação Pública. Explicite de que forma. B6- Participa em projetos de investimento de produção de energia (eletricidade e calor) a partir de fontes de energia renováveis? B6.1 – Identifique os 3 principais projetos e o nível de participação do município (mini-hídricas, parque eólico..). B7 - Tem alguma estratégia ativa de informação e educação para a energia, dirigida a setores específicos (e.g., escolas) ou aos munícipes e público em geral? B7.1 – Que estratégias e objetivos? Existe um plano anual ou plurianual de ações? Onde pode ser consultado? B7.2 – Público-alvo? B7.3 - Colabora ou tem parcerias com outras entidades para a execução da estratégia ou plano de ações? B7.4 –Indique os parceiros e respetivo papel B8 – O município já aderiu ao Pacto dos Autarcas? B8.1 – Em que data? B8.2 - Já submeteu o respetivo Plano de Ação para a Energia Sustentável? B8.3 – Em que data foi submetido e qual o nível de implementação do PAES B8.4 – De que forma divulga os resultados da implementação do PAES

FONTE (S) Município; Agência Municipal ou Regional de Energia ADENE; DGEG; ERSE; EDP; GALP; MEI

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI Subindicador A = 3,5 pontos + 0,5 pontos de bónus Subindicador B = 3,5 pontos + 0,5 pontos de bónus

Pontuação Máxima = 7 pontos (*) INDICADOR COM 1 PONTO DE BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 17

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COD. 18

SETOR

Transportes; Ordenamento do Território

NOME

Mobilidade Sustentável

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende aferir a existência de uma política coerente, materializada em ações/medidas dirigidas a uma mobilidade mais sustentável.

UNIDADE DE MEDIDA Planos/Projetos, Medidas e Ações no âmbito da mobilidade sustentável implementadas pelo município e devidamente descritas e fundamentadas.

METODOLOGIA A – Promoção dos Transportes Públicos

Descrição de quatro ações/medidas de promoção e/ou de melhoria dos serviços de transporte público implementadas pelo município, nos últimos três anos.

B – Incentivo aos Modos Suaves/Ativos

Descrição de três ações/medidas principais de incentivo aos modos suaves/ativos implementadas pelo município, nos três últimos anos.

C – Gestão do Transporte Individual

Descrição de três ações/medidas principais de gestão/racionalização do transporte individual implementadas pelo município, nos últimos três anos.

D – Planos, Projetos e Gestão da Mobilidade

Descrição de dois projetos/medidas/ações principais de gestão da mobilidade implementados pelo município, nos últimos três anos.

E – Política de Mobilidade Sustentável

E1 - Descrição d a estratégia adotada pelo município para a promoção da mobilidade sustentável, identificando a visão, objetivos e principais prioridades a curto, médio e longo prazos..

Nos casos de municípios com Plano de Mobilidade e Transportes (PMT) municipal ou intermunicipal:

E2 - Descrição das ações/medidas que contribuem para a implementação e promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável definidas no âmbito do PMT.

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 4 - Modificação dos padrões de consumo; Capítulo 6 - Proteção e promoção da saúde humana; Capítulo 9 - Proteção da atmosfera.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI

Subindicador A = 2,0 pontos Subindicador B = 1,5 pontos Subindicador C = 1,5 pontos Subindicador D = 1,0 pontos Subindicador E = 1,0 ponto + 0,8 bónus

Pontuação Máxima = 7 pontos (*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 18

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SETOR

Ruído

NOME

Qualidade do Ambiente Sonoro

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende aferir a adoção de medidas conducentes à melhoria da qualidade do ambiente sonoro.

UNIDADE(S) DE MEDIDA Mapas de ruído e carta de classificação de zonas mistas e sensíveis. Percentagem de população sobre-exposta a ruído ambiente exterior. Medidas de melhoria de qualidade de ambiente sonoro.

METODOLOGIA A. Situação do ambiente sonoro do concelho: A1. Existência de mapas de ruído no concelho – anexar mapa de ruído e respetivas observações A2- Existência de carta de classificação de zonas – anexar carta de classificação de zonas; A3. Percentagem de população sobre-exposta a ruído ambiente exterior: - Zonas Sensíveis: Lden > 55 dB(A) e/ou Ln > 45 dB(A); Lden > 65 dB(A) e/ou Ln > 55 dB(A) (proximidade de GIT existente ou GIT aéreo em projeto); Lden > 60 dB(A) e/ou Ln > 50 dB(A) (proximidade de GIT não aéreo em projeto) - Zonas Mistas: Lden > 65 dB(A) e/ou Ln > 55 dB(A) B. Plano Municipal de Redução de Ruído: B1 – Existência de Plano Municipal de Redução de Ruído; B2 – Descrição das medidas permanentes de redução de ruído previstas ou não no PMRR

FONTE(S) Município; APA; CCDRs; DRRF Açores; DROTA

METAS A ALCANÇAR O Decreto-lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro, aprova o Regulamento Geral do Ruído, determinando que na execução da política de ordenamento do território e urbanismo deve ser assegurada a qualidade do ambiente sonoro. As zonas sensíveis e mistas, bem como os recetores sensíveis (edifícios habitacionais, escolares e hospitalares e espaços de lazer, com utilização humana) considerados nos termos do nº2 do artº11º do RGR, não podem ficar expostos a níveis sonoros em violação dos valores limite de exposição a ruído ambiente exterior.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - Subindicador A = 1 ponto - Subindicador B = 2 pontos

Pontuação Máxima = 3 pontos

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo. O indicador tem componentes Universais e Não Universais. INU no caso de não existir população sobre-exposta a ruído ambiente exterior (sub-indicador B não aplicável *)

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 19

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COD. 20

SETOR

Agricultura

NOME

Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI 2015

primário (IP) complementar(IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA A - Entende-se como habitat agrícola seminatural as áreas onde a atividade tradicional promoveu ao longo do tempo o estabelecimento de relações intra e inter espécies criando situações de equilíbrio no meio biofísico onde se inserem e que permitam desenvolver atividades económicas, sendo hoje o garante do desenvolvimento e manutenção de vários ecossistemas naturais.

B - O Modo de Produção Biológico (MPB) é um modo de produção especial ao nível da exploração agrícola, que implica, nomeadamente, restrições consideráveis no que se refere à utilização de fertilizantes ou de pesticidas que possam produzir efeitos desfavoráveis no ambiente ou ter como resultado a presença de resíduos nos produtos agrícolas. O MPB responde positivamente, quer às exigências dos consumidores, quer à preservação do meio ambiente e da biodiversidade, respeitando profundamente o saber fazer dos agricultores e o futuro do planeta, utilizando técnicas e produtos compatíveis com uma agricultura economicamente viável e com a obtenção de produtos de qualidade. A adesão ao MPB constitui um indicador de “resposta” às pressões geradas pela agricultura competitiva. Para aderir ao MPB o agricultor tem de se sujeitar a um controlo específico (regulamento de aplicação do modo de produção biológico). C - Promover e divulgar os sabores e saberes, quer através da valorização de produtos de qualidade, quer do fortalecimento das micro e pequenas empresas associadas ao artesanato agroalimentar, permite o aparecimento de um conjunto de oportunidades ao nível do desenvolvimento do mundo rural. D- Os Grupos de Ação Local (GAL) são parcerias organizadas entre entidades públicas e privadas que entre si, acordaram uma estratégia comum de intervenção para um território, consubstanciada numa Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD) que reflete as potencialidades e as necessidades dos territórios. E – As hortas urbanas são uma estratégia a nível local que visa a utilização dos espaços intersticiais da área urbana dos municípios, contribuindo para o valor estético da paisagem, controlo climático, espaço de recreio e lazer, e abastecimento alimentar local.

UNIDADE DE MEDIDA - Superfície agrícola utilizada (SAU) no concelho - Área ocupada com habitat agrícola seminatural no concelho - Área controlada no Modo de Produção Biológico no concelho - N.º de produtos qualificados (DOP, IGP, ETG, etc) - Nº de atividades no âmbito da Confeção Artesanal de Bens Alimentares, oficialmente reconhecidas e registadas no Registo Nacional do Artesanato, a nível do concelho - N.º de hortas urbanas da iniciativa município no concelho - Representatividade autárquica no Grupo de Ação Local no âmbito das Políticas de Desenvolvimento Rural

METODOLOGIA O indicador é calculado tendo em consideração: A - Habitat agrícola seminatural A1 - Área e % da SAU ocupada com habitat agrícola seminatural no concelho. B - Modo de Produção Biológico no concelho B1 - Área e % da SAU controlada no Modo de Produção Biológico no concelho B2 - Listagem das produções com modo de produção biológico C - Valorização dos produtos de qualidade C1 - N.º de produtos qualificados (DOP, IGP, etc.), no concelho C2 - Nº de atividades no âmbito da Confeção Artesanal de Bens Alimentares, oficialmente reconhecidas e registadas no Registo Nacional do Artesanato, a nível do concelho. D - Parceria com um Grupo de Ação Local D1 – Apenas uma ou mais Juntas de Freguesia pertencem à parceria do Grupo de Ação Local D2 – A Câmara Municipal pertence à parceria que constitui o GAL e/ou é promotora de um ou mais projetos na área da agricultura e desenvolvimento rural sustentável. E - Hortas urbanas da iniciativa municipal E1 - Existência de hortas urbanas de iniciativa municipal E2 - Informação sobre a % de área de hortas urbanas biológicas (certificadas ou não) E3 - Informação sobre o nº de munícipes envolvidos E4 - Breve descrição sobre as hortas urbanas de iniciativa municipal (ações de formação, culturas praticadas, épocas e técnicas de produção, trabalho comunitário, compostagem, entre outros)

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

FONTE(S) Município; INE; DGADR; GPP

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Agenda 21: Capítulo 14 -Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECO XXI - subindicador A = 1,0 ponto - subindicador B = 1,0 ponto - subindicador C = 1,0 ponto - subindicador D = 0,5 pontos - subindicador E = 0,5 pontos de bónus

METAS A ALCANÇAR A- Manutenção de agricultura que é base de determinados habitats B- Existência de área controlada no Modo de produção Biológico C- Existência de novas atividades que sejam potenciadoras de revitalização económica e criação de emprego nas zonas rurais. D- Participação ativa das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesias rurais nas estratégias locais de desenvolvimento, apoiadas pelas políticas de desenvolvimento rural E – Existência de hortas urbanas da iniciativa municipal com representatividade no município.

Pontuação Máxima = 3,5 pontos (*) INDICADOR COM 0,5 PONTOS DE BONUS

Indicador Complementar (IC) - não é imperativo Indicador não universal (INU)- Sub-Indicadores A e B não são aplicáveis nos municípios sem SAU.

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 20

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COD. 21

SETOR Turismo

NOME Turismo Sustentável

TIPO PER Pressão Estado Resposta ECOXXI

2015 primário (IP) complementar (IC)

universal (IU) não universal (INU)

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Este indicador pretende aferir o desempenho turístico do município, bem como as iniciativas da autarquia que contribuem para integrar o turismo como uma atividade sustentável na sua área de influência.

UNIDADE (S) DE MEDIDA - Proveitos de Aposento por dormida por tipologia - Estada Média (noites) por tipologia - Taxa de Ocupação-Cama (%) - Empreendimentos Turísticos de 4 e 5 estrelas (%) - Distribuição sazonal da procura - Nº de unidades produtivas artesanais - N.º de Museus, Centros Interpretativos e Outros Espaços Museológicos - N.º de unidades de Turismo em Espaço Rural, Turismo de Habitação e Hotéis Rurais por área do concelho - N.º de Empresas de animação turística e operadores marítimo turísticos por área do concelho - Evolução dos atendimentos ao balcão em Postos de Turismo - Nº de itinerários, percursos turísticos temáticos e rotas - Nº de projetos de desenvolvimento turístico sustentável, concluídos em 2014

AFINIDADE COM O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Agenda 21: Capítulo 4 - Alteração dos padrões de consumo; Capítulo 5 – Dinâmica demográfica e sustentabilidade; Capítulo 8 - Integrar o ambiente e desenvolvimento nas decisões.

METODOLOGIA A. DESEMPENHO TURÍSTICO DO MUNICÍPIO A1 – Rentabilidade para o município A1.1 - Proveitos de Aposento por dormida (2013) por tipologia A1.2 - Estada-média (2013) por tipologia A2 – Ocupação dos empreendimentos turísticos A2.1 - Taxa de ocupação-cama (2013) A3 – Distribuição sazonal da procura (2013) B – VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO NATURAL E CULTURAL B1 - Unidades produtivas artesanais por área do concelho B1.1 – Nº de unidades produtivas artesanais B2 - Museus, Centros Interpretativos e Outros Espaços Museológicos por área do concelho B2.1 - N.º de Museus, Centros Interpretativos e Outros Espaços Museológicos B3 - N.º de unidades de Turismo em Espaço Rural, Turismo de Habitação e Hotéis Rurais por área do concelho B3.1 - N.º de unidades TER B3.2 - N.º de unidades de Turismo de Habitação B3.3 - N.º de Hotéis Rurais B4 - Empresas de animação turística e operadores marítimo turísticos por área do concelho B4.1 - Nº de empresas de animação turística e operadores marítimo turísticos B5 – Evolução dos atendimentos ao balcão em Postos de Turismo B5.1 - N.º de pessoas atendidas ao balcão em Postos de Turismo (2014) B5.2 - N.º de pessoas atendidas ao balcão em Postos de Turismo (2013) B6 - Nº de itinerários, percursos turísticos temáticos e rotas C - INICIATIVAS DESENVOLVIDAS PELO MUNICÍPIO C1 – Nº de projetos de desenvolvimento turístico sustentável, concluídos em 2014

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C2 – Relatório de avaliação da satisfação dos turistas que visitam o concelho, realizado pelo município ou pela entidade promotora do destino, nos últimos três anos C3 – Site próprio ou link para o site da entidade que promove a Região, com informação turística atualizada em, pelo menos, dois idiomas C4 – Estratégia para o turismo assente nos princípios da sustentabilidade municipal ou supramunicipal, elaborado ou revisto nos últimos 3 anos e disponível ao público C4.1 – Foi submetido a consulta pública C4.2 – em caso afirmativo, indicar o período de consulta pública

METAS A ALCANÇAR Dimensões da sustentabilidade: Económica - Assegurar, a longo prazo, a competitividade, a viabilidade e a prosperidade das empresas do setor turístico e dos destinos turísticos. - Proporcionar oportunidades de emprego de qualidade, oferecendo um pacote de remunerações e condições justas e evitar todas as formas de discriminação. Social - Melhorar a qualidade de vida das comunidades locais através do turismo e envolvê-las no seu planeamento e gestão. - Proporcionar uma experiência de segurança, satisfação e realização aos visitantes, à disposição de todos sem discriminação de sexo, raça, religião, deficiência ou de qualquer outra forma. Cultural e ambiental - Minimizar a poluição e a degradação do ambiente a nível global e local e o consumo dos escassos recursos usados pelas atividades turísticas. - Manter e reforçar a riqueza cultural e a biodiversidade e contribuir para a sua valorização e conservação. Agenda para um Turismo Europeu mais Sustentável.

FONTE (S) Turismo de Portugal, I.P., INE, PPART e Municípios

SISTEMA DE PONTUAÇÃO PARA O ECOXXI - subindicador A= 2,0 pontos - subindicador B = 1,0 pontos + bónus - subindicador C = 2,0 pontos + bónus

Pontuação Máxima = 5,0 pontos (*) INDICADOR COM BONUS

Indicador Complementar (IC) – não é imperativo Indicador Universal (IU) – válido para todos os municípios Indicador C (INU) – não universal (válido apenas para os municípios com espaço rural significativo)

(*) ver Sistema de Pontuação e Critérios do indicador 21

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C. GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO

(CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E RECOMENDAÇÕES, SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS)

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1. Nota Prévia

O Guia de Implementação procura contribuir para uma elaboração mais adequada das candidaturas ao projeto ECOXXI, através do esclarecimento e clarificação de um conjunto de questões consideradas mais pertinentes. A existência de práticas e políticas de sustentabilidade é fundamental para o município poder vir a ser reconhecido como município ECOXXI. No entanto, é também da maior importância que os técnicos responsáveis pela recolha da informação e preenchimento das candidaturas possam estar o mais esclarecidos possível sobre a informação relevante a apresentar, bem como a forma como é valorizada e pontuada essa informação, por forma a poderem antever dentro do possível os resultados espectáveis. Assim, o Guia de Implementação visa quatro objetivos principais:

1. (In) formação acerca de um conjunto de conceitos inerentes aos indicadores utilizados; 2. Exemplificação nos respetivos indicadores de um conjunto de ações consideradas como boas práticas

e por isso valorizadas na avaliação dos mesmos; 3. Facilitação da recolha de dados necessários ao preenchimento da informação na Plataforma ECOXXI; 4. Clarificação do sistema de pontuação e critérios de avaliação de cada indicador e subindicador.

Para além da explicitação dos aspetos formais referentes à candidatura são sistematizados, para cada indicador, 3 conjuntos de informações: - Conceitos/ notas explicativas; - Recomendações específicas; - Sistema de pontuação e critérios Outras informações relativas ao ECOXXI nomeadamente o documento que descreve o projeto bem como a recomendação de bibliografia geral e específica poderão ser encontrados online em http://www.abae.pt/ECOXXI/ Contribuíram para o presente documento diversos elementos e júris especializados que compõem a Comissão Nacional do ECOXXI.

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2. Recomendações Gerais - Apenas é considerada a informação preenchida para efeitos de pontuação; - Deve ser incluída documentação anexa no dossier de candidatura, apenas para comprovar a informação preenchida na base de dados. - Não é considerada a informação que apenas esteja apresentada nos anexos e não seja identificada na documentação anexa do formulário do respetivo indicador; - A documentação anexa deve ser enviada preferencialmente em suporte digital; - No campo da documentação anexa devem ser corretamente identificados todos os anexos apresentados, quer em digital, quer em papel; - O campo do número de pontos do indicador, não é para ser preenchido pelo responsável pela candidatura, mas sim pelo júri especializado que irá avaliar o indicador; - Toda a informação considerada relevante, e complementar aos dados solicitados, deve ser colocada no campo das observações do respetivo indicador.

3. Conceitos, Notas Explicativas e Recomendações, Sistema de Pontuação e Critérios por indicador

INDICADOR 1

- PROMOÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR INICIATIVA DO MUNICÍPIO (10 pontos)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Neste indicador são considerados os equipamentos, as ações e as atividades dinamizados pelo município em exclusividade ou em parceria que visam a promoção da Educação Ambiental (EA)/Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). No sub-indicador A são considerados Equipamentos de EA/EDS as iniciativas que, contando com instalações apropriadas e equipas educativas especializadas, oferecem programas e atividades neste âmbito. Estes equipamentos assumem um elevado potencial enquanto centros dinamizadores de educação ambiental para a sustentabilidade nas regiões onde estão inseridos, funcionando ainda como importantes recursos complementares para o sistema educativo formal. São exemplos deste tipo de equipamentos os Centros de Educação Ambiental, Centros de Interpretação de Áreas Protegidas, Quintas Pedagógicas, Ecotecas, ou os Parques Ambientais. A existência de equipamentos para a educação ambiental e para a educação para o desenvolvimento sustentável, a sua distribuição territorial, a crescente e necessária diversificação de destinatários numa perspetiva de educação ao longo da vida, o tipo de recursos de que dispõem e as atividades educativas que neles se desenvolvem, constituem um indicador da capacidade que a sociedade tem para criar condições culturais que tornem possíveis formas alternativas e diversificadas de desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente mais justas e equitativas para todos os cidadãos. Os elementos base que devem fazer parte de um equipamento para a educação ambiental e para a educação para o desenvolvimento sustentável são: - Ter um Projeto Educativo orientado a partir das diretrizes que caracterizam a educação ambiental e a educação para o desenvolvimento sustentável; - Ser um espaço físico com infraestrutura e recursos de forma a concretizar as atividades destinadas aos vários públicos-alvo (escolar e outros setores da população); - Oferecer um funcionamento regular ao longo do ano (mais de 120 dias/ano).

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Neste sub-indicador, incluem-se ainda os equipamentos de educação ambiental equiparados/polivalentes, que não tendo sido registados como equipamentos de educação ambiental, desempenhem as mesmas funções. No sub-indicador B são consideradas as Ações Continuadas as que se relacionam com a dinamização de Projetos plurianuais que contribuam, de forma evidente, para a produção de efeitos de mudança de

comportamento das respetivas populações-alvo. No sub-indicador C são consideradas as Atividades de Formação as que envolvam públicos-alvo específicos, com a duração de pelo menos um dia, visando o desenvolvimento de competências específicas no âmbito da EA/EDS. No sub-indicador D são consideradas as Atividades de Sensibilização todas as atividades que visam informar e esclarecer os cidadãos sobre os problemas ambientais e as suas soluções. No sub-indicador E é considerada a Estratégia de Educação Ambiental da iniciativa do município com a descrição da estrutura da estratégia referindo os elementos dela constantes como: diagnóstico, princípios ou linhas orientadoras, objetivos, medidas, atividades a programar, metodologia, recursos, público-alvo, acompanhamento e avaliação (ou outros), anexando o documento relativo à estratégia existente no município. “A avaliação é um processo sistemático, continuo e integral, destinado a determinar até que ponto os objetivos educacionais foram alcançados” - FERMIN “A Avaliar é obter e tratar informações que se vão utilizar em seguida para tomar decisões ou para modificar uma decisão já tomada” – Y.TOURNER e C. VASAMILLET Na avaliação da candidatura do Programa ECOXXI serão considerados não só o número de Equipamentos de Educação Ambiental/Ações Continuadas - Projetos de Educação ambiental/Atividades de Formação em Educação ambiental/Atividades de Sensibilização para a Educação Ambiental mas também a sua qualidade e periodicidade. Assim, na avaliação da qualidade de uma atividade são analisados vários fatores, tais como: - Tema e adequação aos objetivos do Programa ECOXXI; - Conteúdo informativo, formativo e educativo; - Número e o tipo de participantes; (- Número e adequação das Parcerias; - Avaliação da atividade durante a realização e no final; - Materiais produzidos (adequação à atividade realizada e ao público-alvo e replicação). O momento de pensar a avaliação de uma atividade de educação ambiental é o momento de definição da própria atividade. Isto é, quando é definida uma atividade deve ser prevista a sua avaliação de acordo com o tipo de atividade, público-alvo, local de realização, etc. A pessoa que projeta a atividade a desenvolver deve:

Decidir o que quer acompanhar e/ou avaliar (por ex. n.º de participantes, adaptabilidade dos conteúdos, quantidade de informação que foi veiculada e apreendida, alteração efetiva de comportamentos, satisfação do utente, quantidade de lixo removido, etc.);

Eleger os indicadores a serem utilizados e os instrumentos mais adequados (por ex. n.º de participantes, quantidade de lixo removido, etc. recorrendo a inquéritos, questionários, observação, registos, instalações);

Organizar a recolha de informação: Como se pode fazer? Quem deve fazer? Quando?

Analisar e interpretar os dados;

Utilizar a informação.

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A avaliação representa uma apreciação sistemática e objetiva das atividades em preparação, em desenvolvimento ou concluídas, relativamente à sua conceção, ao seu desenvolvimento e aos seus resultados. Pretende obter uma apreciação através de uma reanálise das atividades relativamente às suas metas, objetivos e aos meios para os alcançar, dos processos de implementação e dos seus resultados. Visa também melhorar os processos de aprendizagem obtendo e encontrando as explicações quanto aos sucessos e aos insucessos das diferentes atividades. Este trabalho permitirá que as futuras atividades possam ser mais eficazes e eficientes. A avaliação tem como principal finalidade verificar como se está a evoluir face aos objetivos inicialmente definidos. Saber se se está a trabalhar de forma eficiente, se estão a ocorrer os resultados esperados numa perspetiva de aprender como fazer melhor. Para medir o sucesso ou o insucesso no cumprimento dos objetivos que foram inicialmente delineados existe uma série de dimensões interrelacionadas sobre as quais é importante que tenhamos um entendimento semelhante, na medida em que todos os intervenientes nestes processos devem ter uma mesma perceção sobre os conceitos e metodologias adotados e que estão a ser postos em prática:

• Relevância • Eficiência • Eficácia • Utilidade • Sustentabilidade

Relevância Medida utilizada para determinar até que ponto os objetivos da atividade são adequados à realidade. Esta análise deve ser central na fase de planeamento, mas durante a fase de implementação deve também estar presente no sentido de saber se as intervenções da atividade, bem como os seus objetivos, estão ainda em harmonia com as necessidades e prioridades que tinham sido identificadas para os beneficiários no início das atividades ou na altura do planeamento inicial. As prioridades que existem e vão sendo definidas pelo promotor podem mudar com o decorrer do tempo, como resultado de mudanças sociais, politicas, demográficas ou ambientais. Assim, uma atividade pode já não ter tanta importância como na altura em que foi concebida. Eficiência Corresponde à medida da relação económica entre os recursos afetos e os resultados obtidos através da atividade (custo/benefício). É uma medida de produtividade para verificar até que ponto os resultados gerados derivam de custos aceitáveis. Inclui o uso eficiente dos recursos financeiros, humanos e materiais. Por outras palavras a análise de eficiência quer verificar se o uso de recursos afetos é justificável relativamente aos resultados gerados. Estes recursos podem ser financeiros, temporais, humanos, ou de equipamento. Existem algumas sugestões a seguir para este exercício de medida da eficiência:

• Comparar os recursos afetos à atividade específica que estamos a implementar com outras atividades que sejam do mesmo tipo e que sejam comparáveis;

• Usar elementos de “boas práticas” já conhecidos e referenciados; • Usar critérios para julgar com a objetividade possível aquilo que for razoável;

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• Encontrar respostas para determinadas perguntas: Poderia a atividade ter chegado aos mesmos resultados com custos mais baixos? Poderia a actividade ter atingido mais e melhores resultados com os mesmos custos?

Eficácia Equivale à medida do grau em relação ao qual foram atingidos os objetivos enunciados inicialmente. Deste modo, é importante que, desde o início, exista uma clara e inequívoca definição de objetivos e metas a atingir. Existem algumas sugestões a seguir para este exercício de medida da eficácia:

• As realizações atingiram os objetivos enunciados? • Existiram efeitos de sinergia internos e externos da atividade em termos de “valor acrescentado”

setorial, regional, nacional e comunitário? • Quais as razões que justificam que os níveis de eficácia atingidos sejam diferentes dos esperados?

Utilidade Diz-nos em que medida as ações realizadas produziram alterações face à situação inicial, ou seja, julga o impacte obtido pela atividade. O impacte da atividade é, assim, a medida de todos os efeitos e mudanças, quer positivos, quer negativos, provocadas pelo desenvolvimento da atividade, quer tenham sido planeadas quer não. É talvez a mais exigente componente da avaliação uma vez que é necessário estabelecer condições causais complexas que são às vezes difíceis de comprovar. Vale a pena ter em conta que aqui se entrecruzam várias vertentes que dizem respeito ao planeamento, quer geral, quer estratégico, quer ainda ao planeamento das ações. As perguntas para as quais se procuram respostas podem ser do seguinte tipo:

• A estratégia concebida foi útil e eficaz? • Quais são os resultados efetivos da actividade que implementámos? • Que diferenças se obtiveram junto dos beneficiários e como foram eles afetados? • Que tipo de efeitos sociais, económicos, técnicos, ambientais, existiram em relação aos indivíduos,

comunidades e instituições? • Que efeitos, positivos e negativos, previstos e inesperados, resultaram das actividades da actividade?

Sustentabilidade Corresponde à medida da continuidade da implementação da atividade ou dos seus resultados positivos, após a conclusão de intervenção. Acontece, com frequência, que muitas das iniciativas de desenvolvimento concretizadas, muitas vezes com afetação de uma grande quantidade de recursos financeiros, de recursos humanos ou de equipamento, falham logo que termina a fase de implementação, quer por não haver meios ou a capacidade e motivação para fornecer os recursos necessários para a sua continuação, quer ainda por outras razões, não excluindo a hipótese de terem existido sistemas de monitorização e de avaliação ineficazes. As dimensões ambientais, financeiras, institucionais e sociais tornaram-se matérias essenciais de análise na apreciação da sustentabilidade.

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Existe um conjunto de fatores que pode ser utilizado para garantir que as actividades serão sustentáveis e continuarão depois da conclusão do financiamento externo, os quais não devem ser ignorados na medida em que está em causa a utilização racional dos recursos. Entre estes fatores incluem-se:

• Económicos (despesas futuras, especialmente custos correntes) • Institucionais (capacidade administrativa, capacidade técnica, motivação institucional) • Sociais (interesse da comunidade, vontade politica) • Fatores relacionados com benefícios ambientais de um modo geral

Para quem se destina a avaliação A todos os intervenientes no processo da atividade: promotor/autor, público-alvo e restantes envolvidas no processo do Programa ECOXXI quer seja via formal (plataforma) quer seja via comunicação social de acordo com os interesses do autor na utilidade da sua divulgação. Num contexto de transparência na aplicação dos recursos públicos são também destinatários os cidadãos em geral. Como se distingue avaliação de monitorização Apesar dos termos monitorização e avaliação serem por vezes utilizados indiferentemente, eles correspondem a dois momentos organizacionais distintos, relacionados mas não idênticas. A monitorização é uma recolha e análise sistemática de informação operada á medida que a atividade evolui. É baseada em metas e atividades estabelecidas e contribui para manter o acompanhamento dos trabalhos, informando os decisores quando algo corre mal. Se realizada de forma adequada é um instrumento essencial para uma boa gestão e fornece uma boa base para a avaliação. Permite saber se os recursos disponíveis são suficientes e se estão a ser bem utilizados, se a capacidade instalada é suficiente e adequada e se se está a fazer o que foi planeado. A avaliação on-going analisa o que se está a realizar, o que se conseguiu e como se conseguiu, e interpreta as razões de eventuais desvios e/ou problemas. Nesta perspetiva é levada a cabo durante a fase de implementação dos Programas com a finalidade de melhorar a estratégia ou o modo de funcionamento. O que ambas têm em comum é o facto de estarem direcionadas para retirar lições sobre o que se está a fazer e como se está a fazer, focalizando a atenção nos seguintes conceitos já por nós abordados:

• Eficiência • Eficácia • Impacte

A monitorização e a avaliação são, pois, dois instrumentos diferentes de gestão que estão diretamente relacionados e que se apoiam de forma interativa. A monitorização fornece os dados quantitativos e qualitativos necessários para conceber e levar a cabo a avaliação. Por outro lado as avaliações apoiam as atividades de monitorização. Através dos resultados obtidos nas avaliações periódicas, os instrumentos de monitorização e as estratégias de ação podem ser afinadas e desenvolvidas de forma mais aprofundada. No quadro seguinte apresenta-se uma comparação entre as atividades de monitorização e as de avaliação.

Monitorização Avaliação on-going

Frequência Periódica, regular Pontual

Atividade principal

Análise, acompanhamento e verificação da informação regular sobre o estado de execução

Análise e interpretação da informação de forma a compreender a evolução face aos objetivos, explicar os efeitos, interpretar os desvios e apontar trajetórias alternativas

Objetivo Melhorar a eficiência imediata Melhorar para além da eficiência, a eficácia a afetação

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Monitorização Avaliação on-going

na afetação de recursos de recursos e aferir impactes

Fontes de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de informação, inquéritos, estudos e entrevistas

Adaptado de UNICEF, A UNICEF Guide for Monitoring and Evaluation: Making a Difference?

Alguns exemplos de instrumentos de avaliação: • Inquéritos e tratamento de satisfação na realização das atividades; • Registo de testemunhos/mensagens de satisfação na realização de atividades e respetivo

tratamento; • Inquéritos e tratamento de averiguação de assimilação de conteúdos; • Imagens de averiguação de assimilação de conteúdos e tratamento; • Apresentação de resultados finais depois da realização de jogos com conteúdos ambientais • Contabilização do número, idade, nacionalidade de visitantes/participantes nas exposições, ateliês,

conferências, seminários); • Contabilização dos materiais produzidos/distribuídos no âmbito das atividades

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Deverá ser indicado o número de equipamentos, ações continuadas/projetos, atividades de formação e estratégia de educação ambiental, e respetiva descrição detalhada. Caso tenham desenvolvido mais atividades/ações do que as pedidas deverão apresentá-las na candidatura para que o júri selecione as que considera mais relevantes. Os responsáveis pela candidatura poderão georreferenciar os equipamentos existentes no SNIAMB, no Geovisualizador disponível no seguinte link: http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=142&sub2ref=698 As atividades, ações de formação e projetos devem ser respondidos da forma mais completa possível. O não preenchimento de toda a informação solicitada no dossier de candidatura implica uma penalização. Para responder a este indicador e sobretudo para preencher campo “instrumentos de avaliação” dos projetos/ações aconselha-se a consulta do seguinte link: http://www.abae.pt/programa/ECOXXI/formacao/2008/docs/ecoxxi_EdAmb.pdf A avaliação deve ser fundamentada com documentos anexos: inquéritos, guiões de entrevistas. Deve estar de acordo com os objetivos definidos para as ações e as ações devem estar concordantes com a estratégia.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 1 - Promoção da Educação Ambiental por Iniciativa do Município (10 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A N.º de Equipamentos de Educação Ambiental ou equipamentos equiparados - descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 10)

3 (1 ou 2 equipamentos, em função da população do município)

População do município (n.º de habitantes)

N.º de equipamentos de

EA

< 20.000 1

≥20.000 a 50.000 1

≥50.000 a 100.000 2

≥ 100.000 2

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B N.º de ações continuadas- descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 10)

3 (2 ou 3 projetos, em função da população do município)

População do município (n.º de hab.)

N.º de ações de EA

< 20.000 2

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 3

C Nº de atividades de formação- descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 9)

1,5 População do município (n.º de habitantes)

N.º de atividades de formação de EA

< 20.000 1

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 4

D Nº de atividades de sensibilização - descrição segundo as alíneas solicitadas (1 a 7)

1 População do município

(n.º de habitantes)

N.º de atividades de sensibilização

de EA

< 20.000 2

≥20.000 a 50.000 2

≥50.000 a 100.000 3

≥ 100.000 4

E Estratégia de EA / ES segundo as alíneas solicitadas (1 a 6)

1,5 Informação pontos

Eixos Estratégicos de Atuação (e respetivas áreas de atuação)

0,25

Objetivos estratégicos (indicação da previsão de resultados e metas)

0,50

Tipos de Ação/Atividades previstas (relação com os objetivos, diversificação do publico alvo, diferentes níveis de intervenção)

0,50

Avaliação (indicação dos instrumentos de avaliação, e previsão da avaliação de metas retroação)

0,25

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INDICADOR 2

- EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PROGRAMAS FEE (5,0 pontos + 0,5 pontos de bónus)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Para calcular o valor do indicador considera-se: - Número de escolas inscritas no Programa Eco-Escolas - Número total de escolas do Pré-Escolar, Ensino Básico (considerando o 1º, 2º e 3º ciclos) e Escolas do Ensino Secundário existentes no concelho. Teoricamente um município poderá obter uma taxa de implementação superior a 100%. - Número de Eco-Escolas galardoadas com a Bandeira Verde (BV). São contabilizadas como BV todas as Bandeiras Verdes Eco-Escolas em todos os estabelecimentos de ensino do concelho (incluindo jardins de infância, escolas do ensino básico, secundário, profissional e universitário). - Número de escolas inscritas no Projeto JRA

100 Secundário Ensino e Básico Ensino Escolar,-Pré do escolas de total N.º

EE Programa no inscritas escolas de N.ºoplementaçãTaxadeIm

100 sgalardoada escolas de N.º

EE Programa no inscritas escolas de N.ºretizaçãoTaxadeConc

Este indicador é universal (aplicável a todos os municípios) e primário (de pontuação obrigatória). Uma vez que o ano de referência das candidaturas se reporta ao ano letivo anterior à candidatura, a ausência de escolas inscritas e/ou galardoadas nesse ano não é impeditivo que o município se candidate, desde que mobilize esforços no sentido obter inscrições no ano letivo seguinte. Nesta situação, o município não obtém qualquer pontuação, fica apenas apto a participar no projeto. As escolas inscritas no Programa EE e Projeto JRA que tenham apresentado trabalho durante o ano mas que, por motivos diversos, acabem por encerrar, são contabilizadas para os fins estatísticos solicitados. Apesar do ano de referência da candidatura ser o ano anterior ao atual, são considerados os últimos dados disponíveis. Por exemplo, se a candidatura se refere ao ano de 2013, a informação a colocar neste indicador corresponde aos últimos dois anos letivos ou seja, 2011/2011 e 2011/2013, sendo considerado para efeitos de pontuação, o melhor resultado destes dois anos. No caso dos municípios não possuírem escolas inscritas nos anos letivos anteriores, devem indicar o número de inscrições no ano atual (2013/2014).

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Não precisam enviar documentação, dado que o indicador é avaliado pela ABAE, contudo, solicitamos que nos indiquem o número atualizado de escolas do pré-escolar, ensino básico e secundário existentes no concelho.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 2 - Educação Ambiental - Programas FEE (5,0 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A N.º total de escolas do pré-escolar, ensino básico e ensino secundário, n.º e escolas inscritas galardoadas nos últimos dois anos

5,0

Taxa de Implementação (%) Pontuação

< 20 0,0

20 a 30 0,5

30 a 40 1,0

40 a 50 1,5

50 a 60 2,0

> 60 2,5

Taxa de Concretização (%) Pontuação

< 50 0,0

50 a 60 0,5

60 a 70 1,0

70 a 80 1,5

80 a 90 2,0

> 90 2,5

B N.º de escolas inscritas no Projeto Jovens Repórteres para o Ambiente com publicação de reportagem nos últimos dois anos

0,5 pontos

de bónus

% de escolas inscritas no Projeto Jovens Repórteres

para o Ambiente com publicação de reportagem

Pontuação

< 80 0,0

80 a 90 0,2

> 90 0,5

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INDICADOR 3

- IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA BANDEIRA AZUL (2 pontos)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS O Programa Bandeira Azul tem como fundamento promover o desenvolvimento sustentável em áreas costeiras, fluviais e lacustres a partir de um conjunto de critérios que envolvem a educação ambiental, a qualidade da água balnear, a gestão da zona balnear, serviços e segurança. O objetivo é tornar possível a coexistência do desenvolvimento do turismo a par do respeito pelo ambiente local, regional e nacional. A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente às praias e marinas que se candidatam e que cumpram 32 critérios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul estão divididos em 4 grupos: Informação e Educação Ambiental (1-6); Qualidade da Água (7-11); Gestão Ambiental e Equipamentos (12-25); Segurança e Serviços (26-32), sendo 88% obrigatórios e 12% não obrigatórios. Os Critérios do Programa Bandeira Azul encontram-se disponíveis em: http://www.abae.pt/BandeiraAzul/docs/2013/beaches/GuiaBandeiraAzul_2013.pdf Uma praia poderá candidatar-se à Bandeira Azul se estiver oficialmente designada e classificada nacional e internacionalmente como “água balnear”, isto é, ter pelo menos um ponto de amostragem para análise da qualidade da água balnear. O nome, limites e características deverão cumprir a legislação nacional (Decreto-Lei n.º 135/2009). A praia deverá estar equipada com as estruturas necessárias de acordo com a exigência dos critérios, ter um responsável identificado para os assuntos relacionados com o Programa Bandeira Azul e estar acessível a inspeções por parte da FEE e restantes entidades signatárias do processo de candidatura. Praia ou Água Balnear – constituída por frente de praia e plano de água associado. O limite terrestre da praia deverá prolongar-se até ao limite do areal (base da arriba, início da zona dunar ou outros limites artificiais nas zonas mais intervencionadas pelo Homem). No que diz respeito ao plano de água, o mesmo deve ter uma extensão igual à da frente de praia e uma distância de 100 m para mar, incluindo a zona de banhos e os canais para atividades desportivas ou lúdicas (Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos). Águas Costeiras - águas de superfície que se encontram entre terra e uma linha cujos pontos se encontram a uma distância de uma milha náutica, na direção do mar, a partir do ponto mais próximo da linha de base a de delimitação das águas territoriais, estendendo-se, quando aplicável, até ao limite exterior das águas de transição (Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos). Águas de Transição - massas de água de superfície na proximidade da foz dos rios, que têm carácter parcialmente salgado em resultado da proximidade de águas costeiras, mas que são significativamente influenciadas por cursos de água doce Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. Os valores referem-se à época balnear do ano da candidatura ou à anterior (válido o valor mais elevado).

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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Não precisam enviar documentação dado que o indicador é avaliado pela ABAE, entidade que já possui os dados solicitados.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 3 - Implementação do Programa Bandeira Azul (2,0 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Nº de Praias Costeiras ou de Transição no concelho versus Nº de Praias Costeiras ou de Transição com bandeira azul (PCBA/PTBA)

1,5 pontos

100Transição de ou Costeiras Praias de N.º

Azuis Bandeiras de N.º

Bandeiras Azuis (%) Pontuação

<40% BA em Praias Costeiras ou de Transição

0,5

≥40 e <70% BA em Praias Costeiras ou de Transição

1,0

≥ 70% BA em Praias Costeiras ou de Transição

1,5

B Nº de Praias Fluviais no concelho versus Nº de Praias Fluviais com bandeira azul (PFBA)

1 ponto 100 Fluviais Praias de N.º

Azuis Bandeiras de N.º

Bandeiras Azuis (%) Pontuação

≥1 BA em Praias Fluviais 1,0

C Acessibilidade à praia e ao mar

0,5 pontos

% de praias com bandeira azul acessíveis

Pontuação

< 80 0,1

≥80 0,2

Acessibilidade ao mar Pontuação

Existência de um serviço Sim = 0,2 Não = 0,0

Existência de cadeira anfíbia Sim = 0,1 Não = 0,0

No caso dos municípios que possuem Praias Costeiras ou de Transição a pontuação a obter neste indicador depende da % de Bandeiras Azuis existentes. No caso dos municípios não possuírem Praias Costeiras ou de Transição mas apenas Praias Fluviais basta que possuam uma Bandeira Azul numa praia fluvial para obterem 1 ponto. Não são consideradas Bandeiras Azuis arreadas e não hasteadas. Nos municípios onde não existem Praias Costeiras ou de Transição nem Praias Fluviais ou só existam Praias Fluviais serão retirados 1,5 pontos à PMP.

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INDICADOR 4

- PARTICIPAÇÃO PÚBLICA E AGENDA 21 LOCAL (7,0 pontos + 0,6 pontos de bónus)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Não há designações consensuais mas, normalmente, o grupo restrito criado para gerir as iniciativas de sustentabilidade local assume a designação de Grupo de Trabalho ou Grupo Coordenador, enquanto as estruturas mais alargadas de partilha do poder de decisão e discussão pública destes processos são habitualmente designadas por Fóruns, Plenários, Conselhos, ou Comissões, contando com elementos de diversas origens institucionais para além da possibilidade de intervenção da população em geral.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

A Agenda 21 Local é um processo contínuo que passa por fases distintas nem sempre consensuais. Sugerimos que descreva sumariamente algumas fases habitualmente percorridas nestes processos de sustentabilidade local. Caso, no entanto, não se adequem à realidade do seu município, utilize o último espaço detalhando aí, com algum pormenor, as fases do processo da sua Agenda 21 local, ou outro processo similar de sustentabilidade local a decorrer no seu município. Procuraremos que, mesmo não coincidindo com as fases que aqui se propõem, o seu município não seja penalizado. Os técnicos devem fazer referência a outros aspetos importantes que traduzam a importância atribuída pelo município à participação pública e envolvimento dos cidadãos. Os municípios cuja agenda 21 local for realizada por uma equipa externa sofrem uma penalização, uma vez que o município deve revelar responsabilização e empenho no processo. A avaliação deve ser fundamentada com documentos anexos: agenda 21 local; plano estratégico ambiental e/ou outros documentos considerados relevantes. Sub-Indicador A – Não são consideradas ações referidas nos subindicadores B e C (incluídas em processos de Agenda 21 Local ou similares), assim como ações obrigatórias por força de lei (ex. consulta pública de PP’s, PU’s…), nem a sua divulgação obrigatória por lei (editais e Diários da República). Espera-se, por conseguinte, uma descrição de ações que vão para além das previstas por lei: 1- De divulgação (i.e., folhetos, divulgação no sítio da autarquia, divulgação na comunicação social, comunicados de imprensa, sessões de esclarecimento…); 2- De participação (i.e., sessões de auscultação pública, conferências, seminários, inquéritos, tratamento de reclamações/sugestões; fóruns de discussão….) 3- Relativos a planos e projetos municipais (para além dos PDM, REN, RAN, entre outros). Sub-Indicador C – Corresponde a um processo de Agenda 21 Local. As fases de sensibilização e envolvimento, diagnóstico e preparação do plano de ação, implementação do plano de ação, monitorização e avaliação podem não corresponder à iniciativa participativa desenvolvida pelo município. Nesse caso, utilize o ponto 6 (outra/observações) e procure ser tão claro quanto possível na descrição do processo e da metodologia levada a cabo no processo.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 4 – Participação Pública e Agenda 21 Local (7,0 pontos + 0,6 pontos de bónus)

Sub-indicador Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Agenda 21 Local – Fases do Projeto

2,5 pontos

Fases do processo Pontuação

(1) Assinatura da Carta /Compromissos de Aalborg

0,10

(2) Fase de sensibilização e envolvimento da população

0,60

(3) Diagnóstico e preparação do plano de Ação

0,60

(4) Implementação do plano de ação 0,60

(5) Monitorização e avaliação 0,60

(6) Outra (especifique as fases já alcançadas). 2,50 Nota: se não houver atividade nos últimos dois anos, o município poderá não pontuar. Nesse caso escolha outro projeto com atividade nesses anos.

B Ações de promoção da divulgação e da participação pública

3,0 pontos

B1 Orçamento

Participativo 2,0

B2

Outras Ações de Promoção e

Divulgação da Participação Pública (para

além das previstas na

legislação), sem se restringir à A21L e ao OP

Pontuação

Ano (s) de ocorrência

1 0,15

2 0,30

3 0,45

4 0,60

B3

Ações relativas a processos e

iniciativas municipais

Pontuação

Ano (s) de ocorrência

1 0,10

2 0,20

3 0,30

4 0,40

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C Estruturas e Partilha e Codecisão (integração da sociedade civil) na Agenda 21 Local ou Projeto similar

1,5 pontos

B1

Grupo de trabalho/grupo coordenador da iniciativa de sustentabilidade local (grupo restrito para gerir o processo)

Pontuação

Apenas representados os órgãos da autarquia

0,10

Câmara Municipal e Juntas de Freguesia

0,20

Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e Organizações da Sociedade Civil. Quais?

0,30

Data da última reunião (não pontua mas determina a pontuação das alíneas anteriores)

__/__/__

B2

Estrutura permanente de codecisão e discussão com a sociedade civil (Fóruns, Plenários, Conselhos, Comissões)

Pontuação

Existe Fórum / Plenário / Conselho / Comissão da A21L ou de outra iniciativa de sustentabilidade local: Qual a designação?

0,3

Frequência das reuniões

Max. 0,2 ≤1/ano = 0,05

> 1/ano = 0,20

Envolvimento de organizações da sociedade civil/ cidadãos, quais?

Max. 0,20 Apenas alguns dos possíveis parceiros = 0,10

Associações locais, Empresas, Organizações religiosas, ONG, Cidadão = 0,20

Responsabilidade da gestão da estrutura de codecisão partilhada com a sociedade civil

0,20

Os resultados do fórum/ plenário/ conselho/ comissão vinculam a tomada de decisão da autarquia

0,40

Data da última reunião (não pontua mas determina a pontuação das alíneas anteriores)

__/__/__

É aplicado um bónus de segundo a população residente (últimos dados do INE) apenas no caso de a pontuação final dos subindicadores B + C não exceder os 5 pontos:

População do município (n.º de habitantes) Bónus

< 20.000 0,60

≥ 20.000 a 50.000 0,30

≥ 50.000 a 100.000 0,15

≥ 100.000 0,00

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INDICADOR 5

- INFORMAÇÃO DISPONÍVEL AOS MUNÍCIPES (4,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Subindicador A – Valoriza-se as formas de disponibilização da informação mais acessíveis e abrangentes (como a indicação online no sítio do município), sendo a disponibilização limitada às instalações da autarquia (nos serviços) menos valorizada. Podem existir, no entanto, outras matérias disponibilizadas por diferentes formas não previstas na tabela. Neste caso, a pontuação poderá atingir os 0,14 pontos por item disponibilizado. Subindicador B - Deve ser fornecida informação sumária (pequeno parágrafo de 2/4 linhas) e o link de acesso direto. Exemplo: Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de ... Em vigor desde...... O Plano procura sensibilizar/ precaver a ocorrência de incêndios através de…. Subindicador C - São aceites anexos a partir do ano de 2010.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Devem ser preenchidos os dados mais atualizados possível.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

Indicador 5 - Informação Disponível aos Munícipes (4,5 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Informação disponibilizada pelo município

1,4 pontos

Informação disponibilizada pelo

município

Disponível nos

serviços

Disponível on-line

Outra forma, qual?

1 – Resultados de discussão pública

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

2 – Dados de monitorização ambiental

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

3 – Orçamento municipal

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

4 – Planos de Ordenamento (PDM, PP, PU...)

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

5 – Projetos urbanísticos 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

6 – Concursos públicos 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

7 – Tarifários 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

8 – Editais 0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

9 – Agenda de Sessões da Câmara

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

10 – Regulamentos municipais

0,05 Max. 0,14 Max. 0,14

11– Outro(s), Qual(is) 0,05/cada 0,14/cada

Max. 0,14/cada

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B Temáticas exploradas on-line

1,4 + 0,2

pontos de

bónus

Temáticas abordadas Descrição/ Documentos

disponíveis Pontuação

1- RSU/Política dos 3 Rs Max. 0,14

2 – Requalificação urbana

Max. 0,14

3 - Alterações climáticas Max. 0,14

4 – Qualidade do ar Max. 0,14

5 - Agenda 21 Local Max. 0,14

6 – Biodiversidade Max. 0,14

7 - Água/ Recursos hídricos

Max. 0,14

8 – Agricultura Biológica /Agricultura Sustentável

Max. 0,14

9 - Desertificação/ qualidade dos solos

Max. 0,14

10- Florestas Max. 0,14

11- Incêndios Max. 0,14

12 - Pobreza/ Integração social

Max. 0,14

13 – Mobilidade Max. 0,14

14 – Habitação Max. 0,14

15 – Saúde Max. 0,14

16 – Educação Max. 0,14

17 – Energia Max. 0,14

18 - Outro(s), qual(is)? 0,14/cada

Atribuído um bónus até 0,20 pontos, caso o município apresente mais items do que os listados.

C Serviços disponibilizados on-line

1,70 + 0,30

pontos de

bónus

Serviços Disponibilizados Online Pontuação

1- Correio eletrónico para sugestões e reclamações 0,17

2 - Descarregar e imprimir formulários 0,17

3 - Processos de consulta pública (indique o mais recente)

0,17

4 - Apoio ao utilizador (lista de FAQs, helpdesk, etc.)

0,17

5 - Inquéritos aos cidadãos (indique o mais recente) 0,17

6 - Preenchimento e submissão online de formulários

0,17

7 - Fóruns de discussão (indique o mais recente) 0,17

8 - Plataformas de votação online (indique o mais recente)

0,17

9 - Pagamentos online através do sítio da internet 0,17

10 - Subscrição eletrónica de jornais ou notícias selecionadas

0,17

11 - Serviço de atendimento permanente 0,17

12 - Linha Azul (ou serviço similar) 0,17

13 - Provedoria(s) do cidadão 0,17

14 - Outro(s), qual(is)? 0,17/cada

Atribuído um bónus até 0,30 pontos, caso o município apresente mais items do que os listados.

Queixas à CADA – Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos O júri consultará os registos da CADA. Apenas nos casos em que o resultado da queixa apresentada contra os serviços do município tenha sido favorável ao queixoso, deduzir-se-á 1 ponto por cada queixa nessas condições à pontuação global atingida no indicador.

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INDICADOR 6

- EMPREGO (3,5 PONTOS + 0,6 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Um “green job” (emprego verde) é, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), "trabalho na agricultura, manufatura, pesquisa e desenvolvimento, administração, e atividades de serviço que contribuem substancialmente para preservar ou recuperar a qualidade ambiental”. Especificamente, mas não exclusivamente, inclui trabalhos que ajudam a proteger ecossistemas e biodiversidade; reduzir o consumo de energia, materiais e água por meio de estratégias mais eficientes; reduzir as emissões de CO2 das atividades humanas; descarbonizar a economia; e minimizar ou concomitantemente evitar a geração de todas as formas de lixo e poluição. Para mais informações, consulte: http://www.unep.org/civil-society/Implementation/GreenJobs/tabid/104810/Default.aspx

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

No sub-indicador A é obrigatório anexar o organograma do município.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

Indicador 6 - Emprego (3,5 pontos + 0,6 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Município enquanto entidade empregadora

0,8 pontos

Sub-indicadores Pontuação

A1

Existência de Departamento(s),

Divisão(ões), Núcleos e Gabinetes com

competências nas áreas de: i) Gestão e Educação

Ambiental; (ii) Emprego e Apoio ao Empresário

Sim = 0,2 pontos Não = 0,0 pontos

A2

Inserção na orgânica do município do

Departamento(s), Divisão(ões), Núcleos e

Gabinetes com competências nas áreas de:

i) Gestão e Educação Ambiental; (ii) Emprego e

Apoio ao Empresário Sim = 0,2 pontos Não = 0,0 pontos

A3 e A4

% de empregos na Câmara Municipal, Serviços

Municipalizados e Empresas Municipais na área do

ambiente < 20% = 0,0 pontos ≥ 20% = 0,2 pontos Evolução do n.º de

empregos na área do ambiente

Decresceu = 0,0 pontos Mantém-se ou aumentou =

0,2 pontos

B Município enquanto promotor de emprego

1,2 pontos

Sub-indicadores Pontuação

B1 a B3 1,2 pontos

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C Estratégia municipal em matéria de emprego

1,5 pontos

+ 0,6 pontos

de bónus

Sub-indicadores

Pontuação

C1

C1 - Existência de Plano setorial de emprego

Informação Pontuação em bónus

(0,6 pontos)

Eixos Estratégicos de Atuação (e respetivas áreas de atuação)

0,1 pontos

Objetivos estratégicos (indicação da previsão de resultados e metas)

0,2 pontos

Tipos de Ação/Atividades previstas (relação com os objetivos, diversificação do publico alvo, diferentes níveis de intervenção)

0,2 pontos

Avaliação (indicação dos instrumentos de avaliação, e previsão da avaliação de metas retroação)

0,1 pontos

C2

Existência de outros planos sectoriais onde se evidencia preocupações com o emprego (com descrição e anexo)

≤ 3 planos = máx. 0,3 pontos > 4 planos = máx. 0,6 pontos

C3

Candidaturas a fundos internacionais/ europeus que visam a promoção de emprego

aprovadas (com informação completa e anexo)

Sim = 0,5 pontos Não = 0,0 pontos

C4 Evolução da taxa de desemprego

Aumentou ou manteve-se = 0,0 pontos diminuiu = 0,4 pontos

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INDICADOR 7

- COOPERAÇÃO COM A SOCIEDADE CIVIL EM MATÉRIA DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (2,5 PONTOS + 0,6 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador procura avaliar as parcerias levadas a efeito entre as edilidades municipais e as organizações da sociedade civil - Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA), Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento e outras organizações culturais e/ou desportivas. Considera-se, ainda, a existência de Comissões Municipais de Acompanhamento e Participação de diferentes áreas socioeconómicas dinamizadas pela Câmara Municipal com a parceria da Sociedade Civil (e.g, Comissão Municipal de Transportes; Comissão Municipal de Defesa da Floresta, Comissão Municipal de Proteção de Menores, etc.). Sub-indicador A – apenas são consideradas as ONGA inscritas e ativas no Registo Nacional das Organizações Não Governamentais de Ambiente e Equiparadas (RNOE) da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. Link para Lista de ONGA na Agência Portuguesa do Ambiente: Sub-indicador B – apenas são consideradas as Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento registadas no Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, I. P. Link para Lista de ONGD no Instituto Camões: http://www.instituto-camoes.pt/index.php?option=com_moofaq&view=category&id=739&Itemid=1594 Sub-indicador C - o município deve nomear as associações desportivas e/ou sociocultural a que presta apoio. As escolas e bombeiros não são contabilizados, uma vez que são pessoas coletivas de direito público e não de direito privado.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Só serão contabilizadas as parcerias suficientemente descritas para serem avaliadas, ou seja com: a) designação da entidade e/ou comissão; b) descrição sumaria de atividades; c) constituição (no caso das comissões).

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 7 - Cooperação com a Sociedade Civil em Matéria de Ambiente e Desenvolvimento (2,5 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Identificação e descrição das parcerias com organizações inscritas no Registo Nacional de ONGA e Equiparadas (RNOE) da APA

0,8 pontos

Nº de parcerias com organizações inscritas no Registo Nacional de ONGA e Equiparadas

(RNOE) da APA

Pontuação

< 2 parcerias 0,00

2 parcerias 0,20

3 parcerias 0,40

4 parcerias 0,80

B Identificação e descrição das parcerias com ONGD registadas no IPAD

0,8 pontos

Nº de parcerias com ONGD registadas no IPAD

Pontuação

< 2 parcerias 0,00

2 parcerias 0,20

3 parcerias 0,40

4 parcerias 0,80

C Número e nome das parcerias com OCSC

0,4 pontos

Nº de parcerias com OCSC Pontuação

< 4 parcerias 0,00

4 parcerias 0,40

D Número e nome das Comissões Municipais com parceria da Sociedade Civil.

0,5 pontos

Nº de parcerias com Comissões Municipais Pontuação

< 2 parcerias com Comissões Municipais mencionadas ou não na lista

0,00

2 parcerias com Comissões Municipais mencionadas na lista

0,10

3 parcerias com Comissões Municipais, incluindo pelo menos duas das

mencionadas na lista

0,25

4 parcerias com Comissões Municipais, incluindo pelo menos duas das

mencionadas na lista

0,50

Nota: O município deve estabelecer parcerias com pelo menos duas das seguintes Comissões Municipais: - Comissão Municipal de Proteção Civil - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens - Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios - Comissão Municipal de Ambiente

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INDICADOR 8

- CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO (2 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Sistema de Gestão – Sistema para o estabelecimento da política e dos objetivos e para a concretização desses objetivos (NP EN ISO 9000). Sistema de Gestão da Qualidade – Sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização no que respeita à qualidade. (NP EN ISO 9000) Sistema de Gestão Ambiental – parte do sistema de gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus impactes ambientais (NP EN ISO 14001). Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho – Parte do sistema de gestão de uma organização utilizado para desenvolver e implementar a política da segurança e saúde do trabalho e gerir os riscos correspondentes. Por “segurança e saúde do trabalho” entende-se o conjunto das intervenções que objetivam o controlo dos riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde dos trabalhadores da organização ou outros (incluindo trabalhadores temporários, prestadores de serviços e trabalhadores por conta própria), visitantes e ou qualquer outro individuo no local de trabalho (NP 4397). Sistema de Gestão da Responsabilidade Social – conjunto de elementos interrelacionados e interatuantes para estabelecer e concretizar a política e objetivos da responsabilidade social. Por “responsabilidade social” entende-se a responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, atividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sociedade, tenha em conta as expectativas das partes interessadas, esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas de conduta internacionais e esteja integrado em toda a organização (NP 4469-1). Sistema de Gestão de Energia – conjunto de elementos interrelacionados ou interativos que permitem estabelecer uma política e objetivos energéticos, e processos e procedimentos para atingir esses objetivos (NP EN ISO 50001). Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) – Parte do sistema geral de gestão que inclui a estrutura organizativa, a planificação das atividades, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos para desenvolver, implementar, rever e atualizar a política de IDI da organização (NP 4458). Acreditação - Atestação de terceira-parte relacionada a um organismo de avaliação da conformidade, comunicando a demonstração formal da sua competência para realizar tarefas específicas de avaliação da conformidade. A norma NP EN ISO/IEC 17025 especifica os requisitos gerais de competência para realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo amostragem. Abrange os ensaios e as calibrações realizados segundo métodos normalizados, métodos não normalizados e métodos desenvolvidos pelo próprio laboratório. Esta norma é aplicável a todas as entidades que efetuem ensaios e/ou calibrações e a laboratórios nos quais os ensaios e/ou calibrações façam parte integrante da inspeção e da certificação de produtos.

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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Se a organização tem várias certificações (ex.: ISO 9001 e ISO 14001) deve ser indicado o número total de certificados. Se uma organização é certificada simultaneamente pela ISO 9001 e pela ISO 14001, por exemplo, e o organismo de certificação emitiu um certificado único abrangendo as duas certificações, devem-se contabilizar 2 certificações, ou seja, uma por cada sistema de gestão. Subindicador A – Deve ser sempre indicado o âmbito da certificação, uma vez que a classificação é atribuída de acordo com o número de serviços certificados. É obrigatória a apresentação do certificado.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 8 - Certificação de Sistemas de Gestão (2 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Certificação do Município ou número de certificações e/ou acreditações atribuídas aos serviços do município e número de normas

Máx. 1,5

pontos

Certificação do Município ou número de certificações/acreditações atribuídas aos

serviços do município e número de normas

Pontuação

1 Serviço (Gabinete, Divisão, etc.) certificado/acreditados de acordo com 1 norma

0,30

2 Serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados/acreditados de acordo com 1 norma ou 1 Serviço (Gabinete, Divisão, etc.) certificado/acreditado de acordo c/ mais do que 1 norma

0,60

3 Serviços (Gabinete, Divisão, etc.) certificados/acreditados de acordo com 1 norma ou 2 Serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados/acreditados de acordo c/ mais do que 1 norma

0,90

Mais de 3 serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados/acreditados de acordo com 1 norma ou 3 ou mais serviços (Gabinetes, Divisões, etc.) certificados/acreditados de acordo c/ mais do que 1 norma

1,20

Município certificado em todos os serviços (Gabinetes, Divisões, etc.)

1,50

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B Número de juntas de freguesia e/ou empresas municipais certificadas/acreditadas e número de normas

Máx. 0,25

pontos

Número de juntas de freguesia e/ou empresas municipais certificadas e número de normas

Pontuação

1 Freguesia e/ou empresa certificada/acreditada de acordo c/ 1 norma

0,05

2 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ 1 norma ou 1 Freguesia e/ou empresa certificada/acreditada de acordo c/ mais do que 1 norma

0,10

3 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ 1 norma ou 2 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ mais do que 1 norma

0,15

4 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ 1norma ou 3 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ mais do que 1 norma

0,20

Mais de 4 Freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ 1 norma ou 4 ou mais freguesias e/ou empresas certificadas/acreditadas de acordo c/ mais do que 1 norma

0,25

C Percentagem de empresas fornecedoras de bens e/ou serviços ao Município certificadas/acreditadas e/ou com produtos certificados

Máx. 0,25

pontos

Percentagem de empresas fornecedoras de bens e/ou serviços ao Município certificadas/acreditadas(a) e/ou com produtos certificados

Pontuação

Até 25 % de empresas fornecedoras certificadas

0,10

De 26% a 50% 0,15

De 51% a 75% 0,20

De 76% a 100% 0,25

(a) Pretende-se saber do total das empresas fornecedoras de bens e/ou serviços, a percentagem de empresas fornecedoras que são certificadas/acreditadas e/ou que forneçam produtos certificados (N.º empresas certificadas/N.º total de empresas x 100)

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INDICADOR 9

- ÁREAS CLASSIFICADAS (ÂMBITO CONSERVAÇÃO DA NATUREZA) (2,0 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS Este indicador visa avaliar as iniciativas dos municípios no âmbito da conservação da natureza e biodiversidade e diferenciar os territórios mais abrangidos pelo Sistema Nacional de Áreas Classificadas – Rede Nacional de Áreas Protegida, de âmbito nacional e de âmbito local ou regional. O Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC), estruturado pelo Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de julho, é constituído pela Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP), pelos Sítios da lista nacional de Sítios de Importância Comunitária-Diretiva Habitats, e Zonas de Proteção Espacial-Diretiva Aves que integram a Rede Natura 2000 e pelas demais Áreas classificadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português. O indicador valoriza a abrangência das áreas com estatuto de conservação integradas no SNAC no município, sejam de âmbito nacional, integradas na RNAP, na Rede Natura 2000 ou outras, incluindo as que resultam da iniciativa municipal ou de associações de municípios para a classificação de áreas protegidas de âmbito regional ou local. A RNAP integra as categorias e tipologias previstas no nº 2 do artigo 11º do Decreto-Lei n.º 142/2008 – Parque nacional, Parque natural, Reserva natural, Paisagem protegida e Monumento natural, podendo as áreas protegidas de âmbito regional e local adotar todas estas designações exceto “Parque nacional”. A Rede Natura 2000 é uma rede ecológica de âmbito europeu que integra os Sítios de Importância Comunitária (SIC) e as Zonas de Proteção Especial (ZPE) delimitados, nos territórios dos Estados Membros, para garantir a conservação dos habitats e das populações de espécies e de aves selvagens protegidos pelas Diretivas Habitats e Aves. As Reservas da Biosfera procuram conciliar a conservação da diversidade biológica e cultural com o desenvolvimento económico e social, com base em parcerias entre pessoas e a natureza. Os sítios do Património Mundial protegem as áreas culturais e naturais mais representativas e excecionais, incluindo cidades, paisagens culturais, ecossistemas marinhos e terrestres.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS A RNAP de âmbito regional ou local é pontuada em A, enquanto a RNAP de âmbito nacional, Sítios Classificados e RRAPA e RRAPM deverão ser mencionados em B. A Rede Natura 2000 e os Sítios UNESCO (Reserva da Biosfera, Património Mundial) devem ser integrados em C. Por exemplo, apesar de terem a designação de “Paisagem Protegida”, a “Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica” e a “Paisagem Protegida da Serra do Açor” são de âmbito nacional, pelo que devem ser mencionadas em B. Já a “Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos” (Município de Ponte de Lima), de âmbito local, deve ser mencionada em A. A Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional não pertencem à RNAP, nem pontuam no presente indicador.

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Os elementos do património cultural, os Monumentos Nacionais e outras áreas classificadas não enquadradas no regime jurídico de conservação da natureza e biodiversidade não são considerados no indicador. Os espaços verdes urbanos (Parque Urbano/periurbano, jardins) também não são considerados para efeito deste indicador. Sugere-se a leitura cuidada do DL 142/2008 de 24 de julho, do DL 49/2005 de 24 de fevereiro, da Resolução do Conselho de Ministros n.º 115-A/2008 de 21 de Julho e do DL n.º 565/99, de 21/12/1999, com as alterações dadas pela Declaração da Retificação n.º 4-E/2000 de 31/01/2000. Consulta obrigatória: Página do ICNF www.icnf.pt e espécies exóticas invasoras em: http://www.icnf.pt/portal/agir/rec-did/exotic Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC) http://www.icnf.pt/portal/naturaclas/snac Áreas Protegidas da RNAP http://www.icnf.pt/portal/ap DL nº 565/99 de 21/12/1999 em: http://dre.pt/pdf1sdip/1999/12/295A00/91009115.PDF Retificação n.º 4-E/2000 de 31/01/2000 em: http://dre.pt/pdf1sdip/2000/01/025A01/00040004.PDF Fichas de espécies vegetais invasoras em: http://www1.ci.uc.pt/invasoras/index.php?menu=114&language=pt&tabela=especies Para os municípios da Região Autónoma dos Açores sugere-se a consulta do DL Regional n.º 15/2007/A disponível em: http://pt.artazores.com/legislacao/DLR15.07A_AProtegidas_acores.pdf Para os municípios da Região Autónoma da Madeira sugere-se a consulta da Página dos serviço do Parque Natural da Madeira disponível em: http://www.pnm.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2&Itemid=17&lang=pt

Aconselhamos a consulta do portal www.icnf.pt, principalmente os micro-sites das áreas protegidas e a leitura cuidada do DL n.º 142/2008, de 24 de julho, disponível em: http://www.dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14200/0459604611.PDF

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 9 - Áreas Classificadas (âmbito Conservação da Natureza) (2,0 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) – Âmbito Local ou Regional

0,5 pontos

de bónus

RNAP Local ou Regional Pontuação

Existência de área (s) classificada ou de proposta de estatuto de classificação de áreas, da iniciativa municipal e Indicação da região ou elementos notáveis

Sim = 0,5 pontos de bónus Não = 0,0 pontos de bónus

B ou D Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) e Sítios Classificados (SC) ou Rede Regional de Áreas Protegidas dos Açores (RRAPA) ou da Madeira (RRAPM)

1 ponto de

bónus

RNAP e SC Pontuação

% da área do concelho com estatuto de área classificada incluída na RNAP ou SC.

≥ 7,5% = 1,0 ponto de bónus

< 7,5% = 0,0 pontos de bónus

C Rede Natura 2000 (aplicável aos municípios de Portugal Continental e Ilhas) e Sítios da UNESCO para o desenvolvimento sustentável

0,5 pontos

de bónus

Rede Natura 2000 Pontuação

Nome das áreas classificadas da Rede Natura 2000

0,25 pontos de bónus

Existência de Sítios da UNESCO para o desenvolvimento sustentável (Reservas da Biosfera, Sítios do Patrimônio Mundial e Programa do Patrimônio Mundial Marinho)

Sim = 0,25 pontos de bónus

Não = 0,0 pontos de bónus

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INDICADOR 10

- CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (BIODIVERSIDADE E GEODIVERSIDADE). CONHECER, EDUCAR E DIVULGAR (5,0 PONTOS +

1,0 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Este indicador tem como objetivo a avaliação dos parâmetros relacionados com a conservação dos recursos naturais. Grande parte dos municípios Portugueses, apesar de abrangerem áreas classificadas (Parques Nacionais, Parques Naturais, Reserva Natural, Rede Natura 2000, entre outras) abrangem igualmente outros locais, incluindo propriedade municipal e privada, sem estarem classificadas existindo responsabilidade na gestão desses sítios. Pretende-se uma maior eficácia na gestão das políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável e no aperfeiçoamento da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos relacionados com a natureza a nível municipal. Em todas estas ações é fundamental o envolvimento da população, a consulta pública municipal, as ações de recuperação de habitats e a monitorização ambiental. Sub-Indicador A – Conservação da Natureza/ Ações e Projetos Pretende-se o desenvolvimento de ações que promovam a conservação, gestão, manutenção ou mesmo recuperação do meio ambiente natural. São valorizadas atividades que fomentem a preservação da biodiversidade, geodiversidade, dos recursos hídricos, do solo, entre outros recursos naturais. Conservação da Biodiversidade A destruição dos habitats pela espécie humana é um dos principais fatores que está a contribuir para o desaparecimento de espécies. É também responsabilidade das autarquias a preservação da biodiversidade, a promoção do seu estudo, o conhecimento dos seus padrões de distribuição, a sua gestão e divulgação. Este subindicador vai valorizar ações que tenham como objetivo a conservação da biodiversidade. A fragmentação dos habitats é o principal fator de perda dessa biodiversidade e deverão estar acautelados nos instrumentos de gestão territorial como o Plano Diretor Municipal (PDM). Os PDMs de municípios vizinhos deverão funcionar em conjunto, evitando-se descontinuidades em zonas de fronteira. Conservação da Geodiversidade A geodiversidade muitas vezes negligenciada é uma riqueza importante do país. A salvaguarda e valorização do património paisagístico e dos elementos do património geológico, geomorfológico e paleontológico devem ser fomentadas. A variedade de aspetos paleontológicos, geomorfológicos, tectónicos, hidrogeológicos, mineralógicos, paisagísticos deverá ser difundida. Todos os Geo-Sítios, como galerias, grutas, algares, as jazidas paleontológicas com vestígios de dinossáurios, fósseis, entre outros deverão ser cadastrados, preservados e o seu estudo e divulgação promovidos. O subindicador valoriza a existência de sítios ou locais assinalados para a proteção da geodiversidade. Viveiros municipais de plantas autóctones Pretende-se fomentar a execução de viveiros municipais com o objetivo de preservar o património genético do município. A reflorestação de espécies quando bem executada deverá ser realizada com plantas ou plântulas da área, adaptadas geneticamente ao clima e ao solo de cada região. Esta ação vai possibilitar a existência de um coberto vegetal mais robusto no futuro, com as esperadas alterações climáticas. Permitirá a sua utilização

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nos parques municipais, ou noutros espaços verdes do município que devem funcionar como corredores ecológicos entre o espaço urbano e o espaço natural. Os corredores de municípios vizinhos deverão estar interligados e contemplados no Plano Diretor Municipal. Valoriza-se parcerias entre os municípios com instituições com experiência na preservação do património genético das plantas portuguesas como Universidades, Institutos Politécnicos, Bancos de Sementes e a Autoridade Florestal Nacional. Conservação do solo e recursos hídricos Existe uma estreita relação entre o uso do solo e a erosão e o carregamento de partículas para as linhas de água. A perda de solo é um dos principais problemas ecológicos do nosso país. Deverão ser assim tomadas iniciativas que promovam a manutenção do solo e impeçam o seu desaparecimento. Deverão ser evitadas atividades agrícolas e/ou florestais agressivas. Um outro fator a ter em consideração é a limpeza dos terrenos, geralmente confunde-se três situações: a sujidade devido aos detritos de diversa ordem que são depositados nas florestas e não só, a chamada “falta de limpeza” das florestas, ou de terrenos próximos de habitações isoladas ou núcleos populacionais e ainda a “falta de limpeza” em locais afastados, muitas vezes em alta montanha com muitos hectares contínuos. Nas duas primeiras situações os municípios devem agir, mas mais que responsabilizar os proprietários deverão ser informados da forma como limpar os terrenos. Geralmente o que acontece são limpezas profundas muito gravosas para a manutenção do solo, do ciclo da água e nutrientes e para toda a integridade do local. Boas práticas agrícolas Pretende-se fomentar a integração da proteção dos recursos naturais e do ordenamento rural com a agricultura. Reconhecer o papel da população no desenvolvimento sustentável com práticas tradicionais. O resumo das Boas Práticas Agrícolas poderá ser consultado no Anexo IV, da Portaria n.º 14/2006, de 26 de janeiro. Combate à poluição e outras formas de degradação nos ecossistemas A degradação dos ecossistemas terrestres e marinhos por diferentes formas de poluição que altera as características biológicas, físicas e químicas desses ecossistemas deverá ser combatida. Existem ainda outros fatores que colocam em risco os ecossistemas, uns desses exemplos são os incêndios florestais, muitas vezes associados ao excesso de Matas de Produção de eucalipto e pinheiro. Apesar de serem um fator ecológico natural, os fogos florestais sistemáticos destroem igualmente as características desses ecossistemas colocando em risco os habitats e as suas espécies. Os municípios deverão ainda prevenir a existência de lixeiras clandestinas onde são despojados entulhos e outros detritos. Devem acautelar também outros fatores que coloquem em risco a qualidade ambiental do município. As minas abandonadas e os riscos geoquímicos associados são outro problema para a conservação da natureza. Possibilitam a contaminação de águas, os sedimentos, solos e coberto vegetal, provocada por elementos químicos tóxicos entre os quais metais pesados. Estas minas inativas ou em situação de abandono podem conduzir a danos irreparáveis nos ecossistemas e nos seus componentes. O controlo eficaz destes locais e a implementação de estratégias de remediação deverão ser fomentados. Controlo de espécies exóticas As espécies exóticas invasoras são responsáveis por elevados prejuízos no meio ambiente, podendo levar à extinção de espécies nativas. Causam igualmente problemas na agricultura, na produção florestal originando graves prejuízos económicos. Ações que promovam o controlo das pragas como a Thaumetopoea pityocampa (processionária do pinheiro), Bursaphelenchus xylophilus (nemátodo da madeira do pinheiro) e a eliminação de espécies exóticas não desejáveis como o Carpobrotus edulis (Chorão-das-praias), Ailanthus altissima, diversas espécies de acácias (Acacia spp.), entre outras, deverão ser fomentadas. Deverão ser igualmente fomentadas a limpeza cuidadosa de linhas de água, dunas e de outros locais quando existem crescimento anormal devido a diversos fatores de uma determinada espécie, exótica ou não.

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Para além das referidas, no arquipélago dos Açores são também espécies exóticas de controlo prioritário o Pittosporum undulatum (incenso), a Hedychium gardnerianum (roca ou conteira) e a Arundo donax (cana), entre outras referenciadas no DLR 15/2012/A, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade, respetivamente no Anexo IX (Lista das espécies da fauna e flora invasora ou com risco ecológico conhecido). No caso de espécies exóticas animais, para a Região Autónoma dos Açores o mesmo Anexo IX do DLR 15/2012/A lista também as espécies animais invasoras ou com risco ecológico conhecido, consideradas prioritárias para controlo ou erradicação, entre as quais se destacam os ratos, o escaravelho-japonês e as térmitas. Monitorização do Património Natural do Concelho Deverão ser realizados estudos regulares acerca da fauna e flora local, com especial atenção para os habitats prioritários, para as espécies endémicas, taxa constantes no Anexo II da Diretiva habitats, na Convenção de Berna, em listas ou livros vermelhos (UICN, etc.), ou espécies com interesse para a conservação devido à sua singularidade ecológica no município. Serão valoradas ações que considerem a biodiversidade em todas as suas componentes, incluindo grupos biológicos normalmente ignorados, e.g. briófitos, líquenes, insetos, invertebrados terrestres, entre outros organismos. Das ações de monitorização fazem parte a recolha de informação em repositórios digitais de biodiversidade, e.g. “Global Biodiversity Information Facility” (www.gbif.org), que facilitam a compilação de informação sobre as espécies biológicas que ocorrem numa região. O património geológico também deverá ser monitorizado regularmente sobretudo os municípios com jazidas com pegadas de dinossáurios ou fósseis devendo ser fomentado o combate à erosão, especialmente a erosão costeira. Sub-Indicador B – Formação/ Educação Procura-se neste subindicador o desenvolvimento da educação ambiental em todos os níveis. Deve ser fomentada a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de promover a sua preservação e utilização sustentável dos recursos. Deve também ser valorizada a formação de recursos humanos especializados no ambiente do concelho, técnicos de turismo ambiental e rural, a promoção de seminários temáticos, cursos específicos e outras atividades que permitam um maior conhecimento ambiental do concelho. A execução de projetos educacionais deverá ser estimulada. Projetos pedagógicos de lazer dirigido, planos de recuperação ambiental, elaboração de estudos para conhecer a biodiversidade, programas de educação ambiental, entre outros, deverão ser fomentados. Centros de Interpretação Procura-se neste subindicador o desenvolvimento de atividades culturais, sociais e educacionais incluindo campanhas de sensibilização. Pode compreender a informação à população geral, formação de recursos humanos, o intercâmbio de estudantes, apoio à investigação de cientistas nacionais ou internacionais. Realizar atividades de divulgação sobre biodiversidade que permitam a proximidade da população do concelho a espécies biológicas de interesse para a conservação. Promoção de cursos, encontros, seminários, e outros eventos de caráter educacional ou científico em centros de interpretação. Ações nas escolas Procura-se neste subindicador promover diversas ações educativas nas escolas do concelho, relativas à conservação da natureza. Sub-Indicador C – Promoção/divulgação do Ambiente Natural Procura-se neste subindicador apoiar ou desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida dos munícipes, do meio ambiente e dos ecossistemas do concelho, promovendo diversas atividades. Promoção de ações que visam uma interação sustentável para usufruto do ambiente natural do concelho. A celebração de protocolos, com entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais,

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nomeadamente empresas, Universidades, Centros de Investigação, Museus, entre outras instituições que promovam o conhecimento e a valoração da biodiversidade do concelho deverá ser fortemente estimulada. Parques Nacionais/Naturais, Reservas Naturais, outras áreas da responsabilidade do ICNF, DRFCN ou DRRF (no caso da Região Autónoma dos Açores são da responsabilidade da DRA/SRRN) Pretende-se a colaboração com as entidades acima referidas na promoção dos valores naturais para a preservação da natureza, e prestação de apoio sempre que solicitado. Os municípios que incluem estas áreas deverão participar ativamente na valorização dessas regiões junto dos munícipes e visitantes. Os outros municípios que não contêm no seu interior áreas classificadas devem contribuir para a valorização das áreas geograficamente próximas, através da divulgação e promoção do ambiente natural das mesmas. Parques Municipais Com este subindicador pretende-se fomentar a execução ou gestão de parques municipais com vegetação autóctone com património genético da área. Deverão ser locais de lazer para a população e para a preservação da biodiversidade. Tenciona-se que funcionem como corredores ecológicos ou corredores de biodiversidade para outras áreas do município, incluindo florestas seminaturais. Deverão contribuir para a conservação do solo, dos recursos hídricos e no equilíbrio climático no espaço urbano. Deverão ser projetados e geridos por especialistas que evitem a erosão genética das espécies vegetais do município. A intervenção no coberto vegetal deverá ser realizada por pessoal especializado, nomeadamente as intervenções silvícolas evitando-se a mutilação de árvores ou arbustos. Espaços Verdes Municipais Pretende-se com este subindicador estimular a execução de espaços verdes com vegetação autóctone ou com taxa em que não há registo cientifico de hibridação com as plantas nativas. Será ainda valorizada a utilização de espécies icónicas autóctones ou não, como: Ficus macrophylla, F. religiosa, Chamaerops humilis, Dracaena draco, Cycas circinalis, C. revoluta, Magnolia grandiflora, Taxus baccata, Prunus lusitanica, entre outras. Na Região Autónoma dos Açores, a execução dos espaços verdes deve respeitar o DLR 15/2012/A, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. Estes espaços quando bem programados poderão igualmente funcionar como corredores ecológicos para as diferentes espécies nativas, incluindo aves, mamíferos, insetos, anfíbios, répteis e mesmo peixes em certas circunstâncias. As remodelações nos espaços verdes devem ser realizadas com o máximo rigor, pois na sua generalidade o que existe foi executado por bons especialistas. Muitas vezes os novos projetos são caros e não cumprem os requisitos básicos, tornando-se obras de arte pessoais ou de uma determinada equipa, destruindo lagos, linhas de água e muitas vezes com excesso de arrelvamento. Os lagos e linhas de água são fundamentais para o incremento da biodiversidade numa determinada área serão por isso bastante apreciados. Vai ser dada especial atenção às podas agressivas e ao abate de arvoredo com a clássica justificação de doença provocada por fungos. Sempre que possível os municípios devem recorrer às instituições públicas com experiência e que elaboram a avaliação fitossanitária e o balanço energético do coberto vegetal urbano como é o caso do Laboratório de Patologia Vegetal "Veríssimo de Almeida", entre outros. As espécies notáveis são árvores monumentais/arvoredo de interesse público existentes no município. A listagem no ICNF onde estas espécies se encontram identificadas encontra-se disponível aqui: http://www.icnf.pt/portal/florestas/aip Os municípios deverão indicar a forma como é elaborada a gestão dos parques e reservas municipais (caso existam), os cuidados, o tipo de limpeza, a renovação de espécies, o pessoal técnico, a ligação aos viveiros municipais, entre outros aspetos técnicos de gestão sustentável.

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Locais de Interesse Municipal Pretende-se fomentar a seleção de uma rede de Sítios municipais com interesse natural a ser visitado. Deverá ser fomentado a colocação de painéis informativos abrangendo diversas disciplinas acerca de cada Sítio. Percursos Pedestres Pretende-se com este subindicador estimular a realização de uma rede de percursos pedestres no concelho, que fomentem a proximidade entre os munícipes e o património natural, em particular as espécies icónicas. Cada percurso deverá estar bem sinalizado e classificado de acordo com o grau de dificuldade ou risco, e conter informação sobre as espécies biológicas notáveis, ou outros motivos de interesse. A seleção destes percursos deverá ter em conta diversos aspetos, como fatores paisagísticos, geomorfológicos, biológicos e outros interesses, como testemunhos pré-históricos (antas e menires) ruínas, caminhos da época romana, gravuras rupestres, entre outros aspetos, que suscitem o interesse dos eventuais utilizadores. A seleção dos percursos deverá acautelar eventuais danos no património mais sensível. Produção de material informativo Procura-se neste subindicador promover a produção de material informativo com informação científica relativa a diversos aspetos: biodiversidade, geodiversidade, informação relacionada com o meio ambiente do concelho. A construção de sítios na internet, publicações, panfletos informativos e placards de informação deverão ser estimulados, assim como, a divulgação e utilização de recursos disponíveis na internet sobre a biodiversidade do concelho.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Das ações de monitorização do património natural solicitadas fazem parte a recolha de informação em repositórios digitais de biodiversidade que facilitam a compilação de informação sobre as espécies biológicas que ocorrem numa região. Valoriza-se fortemente a utilização e/ou inclusão de informação primária de biodiversidade no Global Biodiversity Information Facility (www.gbif.org), organização intergovernamental criada em 2001, com o suporte de Portugal e compreende na atualidade 53 países e 43 organizações internacionais. Aconselha-se a consulta do Anexo II da Diretiva Habitats, e da Convenção de Berna. No Indicador A, referente às práticas agrícolas, aconselha-se a consulta do Anexo IV, da Portaria n.º 14/2006, de 26 de janeiro. No indicador C, referente aos espaços verdes, é valorizada a utilização de diversas espécies icónicas como Ficus macrophylla, Chamaerops humilis, Dracaena draco, entre outras. Na Região Autónoma dos Açores deve ser consultado o DLR 15/2012/A, que estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 10 - Conservação da Natureza (Biodiversidade e Geodiversidade). Conhecer, Educar e Divulgar (5,0 pontos + 1,0 ponto de bónus) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Ações e Projetos de Conservação da Natureza

2 pontos

+ 0,5 pontos

de bónus

População do município (n.º de habitantes) N.º de Ações

< 20.000 4

≥ 20.000 a 50.000 6

≥ 50.000 a 100.000 8

≥ 100.000 10

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações apresentadas: 0,25 pontos.

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Bónus a atribuir pelo júri em função da diversidade de ações apresentadas: 0,25 pontos.

B Educação/Formação 1 ponto + 0,25

pontos de

bónus

Informação solicitada Pontuação

Centros de Interpretação 0,6

Ações nas Escolas 0,4

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações de educação e formação nas escolas: 0,25 pontos.

C Promoção/Divulgação do Ambiente Natural

2 pontos + 0,25 pontos

de bónus

Informação solicitada Pontuação

Parques Nacionais/Naturais, Reservas Naturais, ou outras áreas

0,2

Parques Municipais 0,6

Espaços Verdes Municipais 0,4

Locais de Interesse Municipal 0,3

Percursos Pedestres 0,3

Produção de material informativo 0,2

Bónus a atribuir pelo júri em função da informação apresentada relativa às formas de monitorização e avaliação das ações de promoção e divulgação do património natural: 0,25 pontos.

INDICADOR 11

- GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA FLORESTA (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Este indicador pretende avaliar o desempenho dos municípios relativamente à melhoria do ordenamento, gestão e conservação dos espaços florestais. Os espaços florestais são, para efeitos deste indicador, entendidos como terrenos ocupados com floresta e matos segundo os critérios definidos no inventário florestal nacional (6.º Inventário Florestal Nacional, 2013:6):

Floresta - Terreno, com área maior ou igual a 0,5 hectares e largura maior ou igual a 20 metros, onde se verifica a presença de árvores florestais que tenham atingido, ou com capacidade para atingir, uma altura superior a 5 metros e grau de coberto maior ou igual a 10%. 1. Inclui os povoamentos jovens (de regeneração natural, sementeira ou plantação) que no futuro atingirão uma percentagem de pelo menos 10% de coberto e uma altura superior a 5 metros; 2. Inclui superfícies arborizadas (povoamentos) e superfícies temporariamente desarborizadas. As superfícies temporariamente desarborizadas correspondem a terrenos sujeitos a cortes únicos (resultantes de ações de gestão florestal programadas ou decorrentes de fatores bióticos ou abióticos), ardidos recentes, e terrenos

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em regeneração após corte/incêndio e para as quais é razoável considerar que estarão regeneradas em 5-10 anos. 3. Inclui florestas abrangidas por qualquer estatuto de proteção e conservação, inclui árvores indígenas, exóticas ou invasoras, e florestas geridas e não-geridas. 4. Inclui quebra-ventos, cortinas de abrigo ou alinhamentos de árvores, com área maior ou igual a 0,5 ha e largura maior ou igual a 20m. 5. Inclui estradas florestais, aceiros e arrifes, corta-fogos, faixas de gestão de combustível ou clareiras, com área menor que 0,5 ha ou largura inferior a 20 m, quando integrados em manchas de floresta com mais de 0,5 ha e 20m de largura. 6. Inclui montados de sobro e azinho que cumpram a definição de floresta independentemente do sobcoberto que apresentem; 7. Inclui povoamentos de pinheiro-manso, alfarrobeira ou castanheiros, mesmo quando o principal objetivo da sua condução silvícola é a produção de fruto. 8. Inclui terrenos com árvores mortas em pé com mais de 5 metros de altura e cujo grau de coberto seja ou fosse maior ou igual a 10%. 9. Inclui terrenos de cultivo de plantas em viveiros florestais. 10. Inclui plantações energéticas de árvores florestais desde que o modelo de silvicultura permita que as árvores atinjam 5 metros de altura e uma percentagem de coberto maior ou igual a 10%. 11. Exclui terrenos que cumprem a definição de floresta, mas que correspondem a parques e jardins urbanos. 12. Exclui pomares de fruto e olivais. Matos (ou Matagais) - Terreno, com área maior ou igual a 0,5 hectares e largura maior ou igual a 20 metros, onde se verifica a ocorrência de vegetação espontânea composta por mato (por ex.: urzes, silvas, giestas, tojos) ou por formações arbustivas (ex.: carrascais ou medronhais espontâneos) com grau de coberto igual ou superior a 25% e altura igual ou superior a 50 cm. 1. As árvores eventualmente presentes nestes terrenos não podem ter um grau de coberto igual ou superior a 10%. 2. Os terrenos de matos com coberto arbóreo entre 5-10% (de árvores florestais com mais de 5 metros de altura) são contabilizados também como outras áreas arborizadas. 3. Exclui vegetação espontânea existente em zonas húmidas. 4. Os matos com altura superior a 2 m são designados por matos altos. É dado maior peso ao investimento anual dos municípios em ações diretas de gestão e conservação dos espaços florestais e iniciativas de divulgação, formação, educação e sensibilização florestal, mesmo que esse contributo se reflita sobre espaços florestais exteriores aos respetivos territórios ou contribua para melhorar o conhecimento e o empenhamento dos munícipes na conservação das florestas a nível mundial. Considera-se que, apesar da responsabilidade pela ocorrência de incêndios florestais e da extensão das áreas ardidas não ser dos municípios, que o n.º de ignições ou de ocorrências, por 1000 ha de espaços florestais, é um indicador da grande pressão das populações sobre os mesmos, com reflexos no esforço financeiro desses municípios nos meios de intervenção e de combate. Neste pressuposto, visa alertar para a necessidade, por parte dos municípios, de uma maior ação na informação, sensibilização, educação e formação dos seus munícipes. Assim as ocorrências de incêndios florestais ficam com um peso de 33% na sua avaliação, sendo o respetivo subindicador aplicável igualmente aos municípios com pouca área de espaços florestais e poucas ocorrências de incêndios. A ocorrência de incêndios é usual nos espaços florestais e nas zonas de interface entre a floresta e as áreas habitacionais, sendo extremamente urgente informar e esclarecer a população que se encontra nestas situações quanto às práticas de risco a evitar e às medidas de prevenção estrutural obrigatórias e adequadas. Neste sentido, o número de ocorrências de incêndios florestais permite aferir, de certa forma, a eficácia das ações de informação, sensibilização e formação promovidas pelo município, contribuindo para diminuição do risco de ocorrência de incêndios florestais no seu território.

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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

Subindicador A – Investimento na Floresta Os municípios deverão enviar uma breve descrição das ações da iniciativa municipal consideradas na contabilização do investimento total anual na área florestal, como por exemplo gestão de combustíveis, infraestruturas, plantações e outras ações concretas. Os valores de investimento declarados, incluindo despesas com pessoal, terão que ser discriminados com indicação do que foi realmente suportado pelo município e o que foi subsidiado, mesmo que os reembolsos venham depois. Não são considerados para este efeito despesas com o funcionamento dos serviços municipais de proteção civil e subsídios a corporações de bombeiros. No caso do apoio às equipas de sapadores florestais deverão discriminar se estão protocoladas com o ICNF, se são municipais ou de outras entidades, bem como nas respetivas despesas o que corresponde a subsidiação e a encargo efetivamente assumido pelo município. Deverão também discriminar o que corresponde a subsidiação e a encargo efetivamente assumido pelo município nos apoios aos Gabinetes Técnicos Florestais. Os municípios que não apresentem os valores dos investimentos na floresta bem discriminados pelas diferentes ações ou que, nas que são comparticipadas, não discriminem bem o que é despesa própria do município do que é subsídio, poderão não ser pontuados. Subindicador B - Ações de apoio à gestão e proteção florestal Os elementos para avaliação deste subindicador deverão ser enviados, em anexo, pelos municípios com uma descrição sumária das ações e iniciativas desenvolvidas. A edição de materiais de informação e sensibilização florestal, nomeadamente legislação, boas práticas de gestão e medidas de fomento, apoio e financiamento ao sector, protecção florestal e defesa contra incêndios, deve ser promovida pelo município. Os materiais produzidos e distribuídos pelo ICNF não são considerados para efeitos de pontuação. O município deve informar se possui parcerias no âmbito da gestão e proteção da floresta e se realizou reuniões periódicas com produtores florestais ou outras entidades. Para que obtenha a pontuação máxima, basta que o município descreva as entidades parceiras e objetivos das parcerias OU a frequência e objetivos das reuniões. O município candidato pode apresentar outras iniciativas promovidas ou em que o município participou relativas à melhoria do ordenamento, gestão e defesa dos espaços florestais, e património arbóreo, incluindo as que visem incentivar o associativismo florestal. Subindicador C – Ocorrência de incêndios florestais Este sub-indicador é preenchido pelo júri que avalia o indicador (ICNF).

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 11 - Gestão e Conservação da Floresta (3 pontos) Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Investimento total anual por ha de espaços florestais apresentado pelos municípios candidatos

Máximo 2,0

pontos

Investimento na Floresta (€/ha) Pontuação

≤2,50 0,10

>2,50 e ≤5,00 0,20

>5,00 e ≤7,50 0,30

>7,50 e ≤10,00 0,40

>10,00 e ≤11,00 0,50

>11,00 e ≤12,00 0,60

>12,00 e ≤13,00 0,70

>13,00 e ≤14,00 0,80

>14,00 e ≤15,00 0,90

>15,00 e ≤16,00 1,00

>16,00 e ≤17,00 1,10

>17,00 e ≤18,00 1,20

>18,00 e ≤19,00 1,30

>19,00 e ≤20,00 1,40

>20,00 e ≤21,00 1,50

>21,00 e ≤22,00 1,60

>22,00 e ≤23,00 1,70

>23,00 e ≤24,00 1,80

>24,00 e ≤25,00 1,90

>25,00 2,00

B Ações de apoio à gestão e proteção florestal

1,0 ponto Sub-Indicadores Pontuação

B1 0,20

B2 0,20

B3 0,20

B4 0,20

B5 0,20

C Ocorrência de incêndios florestais

Máx. 0,0 pontos

N.º de ocorrências de incêndios por 1.000 ha de espaços florestais

Pontuação

<1 0,0

≥1 e <2 -0,1

≥2 e <5 -0,2

≥5 e <10 -0,3

≥10 e <20 -0,4

≥20 e <30 -0,5

≥30 e <40 -0,6

≥40 e <60 -0,7

≥60 e <80 -0,8

≥80 e < 100 -0,9

≥100 -1,0

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INDICADOR 12

- ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE URBANO (12 PONTOS + 1,0 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Subindicador A - Estrutura Verde Urbana Estrutura Verde Urbana – compreende o conjunto de áreas verdes para uso predominantemente público que asseguram um conjunto de funções ecológicas em meio urbano e ainda funções de estadia, de recreio e enquadramento da estrutura urbana. Nesta estrutura inclui-se a: Estrutura Verde Urbana Principal, integrada no contínuo natural, que engloba Parques Suburbanos (≥ 80ha), Parque da Cidade (≥ 30ha), Parques Urbanos (≥ 3ha), Desporto livre (≥ 5ha) e Hortas Urbanas (200m2/unidade) e zonas de proteção às linhas de água [para aglomerados de mais de 10.000 habitantes com valores recomendados de 30m2/hab]. Estrutura Verde Urbana Secundária, integrada no contínuo urbano, que engloba espaços verdes de proximidade para recreio infantil e juvenil, estadia de idosos e adultos, para convívio e encontro, como praças arborizadas, alamedas e ruas arborizadas, “jardins públicos” [para aglomerados de mais de 2.000 hab. com valores recomendados de 10m2/hab]. Municípios com espaço rural significativo são todos os municípios do Continente e Regiões Autónomas que apresentem mais de 50% da sua área afeta a freguesias classificadas como áreas predominantemente rurais (APR), de acordo com o Anexo I, ou que apresentem uma densidade populacional inferior ou igual a 25 habitantes por km2 (com base nos censos 2011, INE). Subindicador B- Consolidação do Solo Urbano Pretende-se neste indicador avaliar o grau de convergência do PDM em vigor, no que se refere ao regime de uso do solo urbano – classificação e qualificação das categorias funcionais e operativas urbanizado/urbanizável – com os princípios da eficiência de consumo do uso do solo e de adequação às necessidades justificadas pelas dinâmicas demográfica e socioeconómica. Estes princípios estão estabelecidos no PNPOT, nos PROT, no RJIGT e na nova Lei de Bases da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo, remetendo a classificação de solo urbano e (re)qualificação de solo urbanizável para as situações comprovadamente necessárias face à dinâmica demográfica, desenvolvimento económico e social e indispensabilidade de qualificação urbanística (RJIGT). Pretende-se ainda, neste indicador, avaliar o esforço de consolidação do espaço urbano, face ao previsto no PDM. Subindicador C- Renovação e Reabilitação Urbana Reabilitação de Edifícios - forma de intervenção destinada a conferir adequadas características de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou a vários edifícios, às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às frações eventualmente integradas nesse edifício, ou a conceder -lhes novas aptidões funcionais, determinadas em função das opções de reabilitação urbana prosseguidas, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, podendo compreender uma ou mais operações urbanísticas (Republicação do Decreto -Lei n.º 307/2009 de 23/10 pela Lei n.º 32/2012 de 14/8). Reabilitação Urbana - forma de intervenção integrada sobre o tecido urbano existente, em que o património urbanístico e imobiliário e mantido, no todo ou em parte substancial, e modernizado através da realização de obras de remodelação ou beneficiação dos sistemas de infraestruturas urbanas, dos equipamentos e dos espaços urbanos ou verdes de utilização coletiva e de obras de construção, reconstrução, ampliação,

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alteração, conservação ou demolição dos edifícios (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Renovação Urbana - forma de intervenção no tecido urbano existente em que o património urbanístico ou imobiliário é substituído, no seu todo ou em parte muito substancial (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Reestruturação Urbana - forma de intervenção no tecido urbano existente que tem por objetivo a introdução de novos elementos estruturantes do aglomerado urbano ou de uma área urbana (Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29/5 retificado pela Declaração de Retificação n.º 53/2009, de 28/7). Regeneração Urbana - forma de intervenção que visa transformar a base socioeconómica obsoleta de parte do aglomerado urbano, tornando-o mais sustentável através da atração de novas atividades e empresas, da modernização do tecido urbano, da melhoria do ambiente urbano e da diversificação da estrutura social (Glossário do Desenvolvimento Territorial, DGOTDU, 2011). Subindicador C1 - Pretende avaliar a dinâmica verificada no concelho tendente à recuperação do património edificado. Não são consideradas as ações de Ampliação ou de Alteração, na medida em que se tem o entendimento de que apenas o tipo de obra Reconstrução corresponde a uma efetiva recuperação de imóveis consideravelmente degradados e/ou devolutos e que, nestas condições, se encontram impróprios para acolher qualquer uso. Os tipos de obra Ampliação e Alteração foram excluídos na medida em que não representam tão claramente uma intenção de recuperação, mas sim operações sobre imóveis com vista à melhoria das suas condições no quadro da função que desempenham (residencial, comércio, serviços e outras). Subindicador C2 – Pretende-se avaliar a dinâmica verificada tendente à recuperação do património edificado. Subindicador C3 - Pretende-se avaliar o esforço da administração (central e, sobretudo local) em ações tendentes à recuperação e valorização de edifícios públicos, ações normalmente associadas à recuperação de imóveis degradados, mas com valor (arquitetónico, histórico, patrimonial), para a instalação de, normalmente, equipamentos públicos. Subindicador C4 - Planos e Ações de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana, implementados nos últimos 3 anos: breve descrição e área abrangida pelos planos. A breve descrição solicitada Planos e Ações de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana, implementados nos últimos 3 anos, servirá para aferir se o Plano ou Ação corresponde de facto às intenções expressas (de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana). Subindicador D - Planeamento Pretende-se avaliar a área efetivamente abrangida pelos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), bem como as áreas desafetadas do regime da Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) por efeito da elaboração de PMOT ou intervenções com RIP – Reconhecimento de Interesse Público. O espaço de tempo considerado é o da vigência do PDM. Plano de Pormenor - Plano que desenvolve e concretiza propostas de ocupação de qualquer área do território municipal (áreas contínuas do território municipal, unidade ou subunidade operativa de planeamento e gestão ou parte delas), e ainda, programas de ação territorial. Estabelece regras sobre a implementação das infraestruturas e o desenho dos espaços de utilização coletiva, a forma de edificação e a disciplina da sua integração na paisagem, a localização e inserção urbanística dos equipamentos de utilização coletiva e a organização espacial das demais atividades de interesse geral. Plano de Urbanização - Plano que concretiza, para uma determinada área do território municipal, a política de ordenamento do território e de urbanismo, fornecendo o quadro de referência para a aplicação das políticas urbanas e definindo a estrutura urbana, o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território.

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Considerando que os planos de urbanização e de pormenor, instrumentos de gestão territorial de iniciativa municipal, desenvolvem e concretizam as estratégias veiculadas pelos PDM’s e constituem uma intervenção integrada de planeamento, contrariando desta forma as intervenções não harmonizadas sobre o território que decorrem da emissão de licenças e de alvarás de loteamento, pretende-se com este indicador avaliar o esforço das autarquias quanto à implementação de instrumentos de gestão territorial que estabelecem regimes de uso e de ocupação dos solos, definem modelos para a implementação das atividades e para a organização das redes e sistemas no território.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Na impossibilidade de distinguir as estruturas verdes principal e secúndaria, o município deve indicar a totalidade do espaço verde urbano do município.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 12 - Ordenamento do Território e Ambiente Urbano (12 pontos + 1,0 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Área/hab. da Estrutura Verde Urbana Principal e Secundária do Município ou Área/hab. dos Espaços Verdes Públicos Urbanos existentes ou criados nos últimos três anos

3 pontos

+ 0,5 pontos

de bónus

Estrutura Verde Principal

m2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 5,0 0,25

≥ 5,0 a 10,0 0,50

≥ 10,0 a 20,0 0,75

≥ 20,0 a 30,0 1,00

Estrutura Verde Secundária

m2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 2,5 0,25

≥ 2,5 a 5,0 0,50

≥ 5,0 a 7,5 0,75

≥ 7,5 a 10,0 1,00

OU

Espaço Verde Público

m2/hab Pontuação

≥ 0,0 a 10,0 0,50

≥ 10,0 a 20,0 1,00

≥ 20,0 a 30,0 1,50

≥ 30,0 a 40,0 2,00

Novos Espaços Verdes Públicos Urbanos

Pontuação

Máx. 1 ponto

m2/hab. do Espaço Verde Público Urbano criado,

distribuído em 4 escalões; 0,25 pontos; 0,50 pontos; 0,75 pontos; 1,00 ponto

Bónus de 0,5 pontos a atribuir pelo júri no caso do município apresentar espaço rural significativo (ver Anexo I).

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B Execução do solo urbanizável e número de edifícios construídos para habitação

2,0 pontos

Sub-Indicadores

Pontuação

B3 2,0 pontos

Proporção de área de solo urbanizável face à área de solo urbanizado, de acordo com o índice seguinte: <10% = 2,0 pontos 10%-20% = 1,5 pontos 20%-30% = 1,0 ponto 30%-50% = 0,5 pontos > 50% = 0,0 pontos

C Recuperação do edificado existente (em perspectiva e concretizado) e acções de requalificação, remodelação ou recuperação de edifícios públicos e acções de intervenção de restauro, renovação, reabilitação ou requalificação urbana

3,0 pontos

Sub-Indicadores

Pontuação

C1 Max. 1,00

ponto

% Património edificado recuperado face à média

nacional: ≤ à média nacional = 0 pontos; > à média nacional:

proporcionalidade face ao valor mais elevado apresentado pelos

concelhos concorrentes

C2 Max. 1,00

ponto

% Património edificado recuperado face à média

nacional: se ≤ à média nacional = 0 pontos; se > à média

nacional: proporcionalidade face ao valor mais elevado

apresentado pelos concelhos concorrentes

C3 Max. 0,50

pontos

Número de ações de requalificação de acordo

com os seguintes escalões: 0-51,6 = 0,1 pontos

51,6-103,2 = 0,2 pontos 103,2-154,8 = 0,3 pontos 154,8-206,4 = 0,4 pontos 206,4-258,0 = 0,5 pontos

C4 Max. 0,50

pontos

% de áreas intervencionadas (sobre o total dos perímetros urbanos), de acordo com os

seguintes escalões: 0-11,7 = 0,1 pontos 11,7-23,3 = 0,2 pontos

23,3-35 = 0,3 pontos 35-46,6 = 0,4 pontos

46,6-58,3 =0,5 pontos

Nota: Para o cálculo do C3 e C4, todos os anos há uma atualização dos valores de referência. Sai o ano mais antigo e entra o ano mais recente, mantendo-se sempre um universo de referência de 7 anos.

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D Área da RAN e REN, Estado atual do PDM e Indicadores de Monitorização

2,0 pontos

+ 0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

D1 Max. 0,75 pontos % de área excluída da RAN face à área total da RAN do município: 0% =

0,75 pontos; < 0% e ≤ 0,4% = 0,50 pontos; > 0,4% e ≤ 2,0% = 0,25 pontos; > 2,0% = 0,0

pontos

D2 Max. 0,75 pontos Área excluída da REN nos últimos 3 anos, por efeito de PMOT mais RIP face à

média dos municípios candidatos: % > 0 e ≤

média = 0,75 pontos; > média = 0,00 pontos

D3 Max. 0,50 ponto + 0,5 pontos de

bónus

Se o plano estiver publicado = 0,50 pontos

Se o plano estiver em revisão ou em vigor =

0,00 pontos; Se o plano estiver suspenso/em

revisão: Desde 2003 = -0,25

pontos Anterior a 2003 = -0,5

pontos. Existência de indicadores

de monitorização do PDM: Sim = 0,50 pontos

de bónus; Não = 0,00 pontos de bónus

INDICADOR 13

- QUALIDADE DO AR E INFORMAÇÃO AO PÚBLICO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Constituem exemplos de medidas de melhoria de qualidade do ar: - Otimização e melhoria do desempenho ambiental de veículos e frotas (Renovação parcial de frotas; abate de veículos com reduzido desempenho ambiental; instalação de filtros de partículas (retrofit); aquisição de veículos movidos a combustíveis menos poluentes e/ou de consumo otimizado (tais como veículos elétricos ou híbridos); otimização de rotas de circulação para veículos de recolha de RU);

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- Criação de zonas de emissões reduzidas; - Introdução de “Zonas 30”; - Criação de estacionamento gratuito ou com tarifação reduzida junto a interfaces de transporte coletivo; - Criação de locais de parqueamento para bicicletas na proximidade dos percursos de ciclovias e/ou terminais de transportes coletivos (comboios, autocarros, …) - Pedonalização de determinadas rodovias e/ou zonas; - Aumento do esforço de fiscalização do estacionamento ilegal; - Introdução e/ou extensão de infraestruturas de transporte coletivo (corredores BUS, p.ex.); - Pavimentação de arruamentos, lavagem de ruas ou aumento da frequência de lavagem de ruas; - Alargamento da área dedicada a espaços verdes e/ou planos de arborização; - Criação ou ampliação de ciclovias; - Desenvolvimento de projetos de partilha do veículo (carpooling ou carsharing); - Planos de deslocações escolares e/ou pedi-bus; - Campanhas e cursos de ecocondução em frotas cativas; - Aumento do esforço de fiscalização de processos de queima de Resíduos Sólidos Urbanos; - Campanhas de sensibilização ambiental dedicadas à problemática da qualidade do ar;

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

Nos subindicadores A e B, a resposta deverá estar clara quanto aos elementos do indicador 18 (mobilidade sustentável) que deverão ser apreciados. No sub-indicador B deve estar claramente expresso o planeamento das medidas locais conducentes à melhoria e preservação da qualidade do ar, uma vez que se pretende saber a dinâmica da implementação das medidas.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 13 - Qualidade do Ar e Informação ao Público (3 pontos) Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A + B Ações de avaliação da qualidade do ar e de medidas de redução da poluição atmosférica para a preservação e melhoria da qualidade do ar.

2 pontos

C Formas de informação

ao público sobre qualidade do ar da iniciativa do município

1 ponto

Apresentação de formas de informação ao público sobre a qualidade do ar da iniciativa do município (com apresentação de comprovativo da informação apresentada) = Máx. 1 ponto

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INDICADOR 14

- QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

São caraterísticas da qualidade da água destinada ao consumo humano, não pôr em risco a saúde, ser agradável ao paladar e à vista dos consumidores e não causar a deterioração ou destruição das diferentes partes do sistema de abastecimento. Estes aspetos físicos e sensoriais têm correspondência com os parâmetros microbiológicos, químicos e indicadores, os quais definem se uma determinada água tem qualidade adequada para ser aceite para consumo humano. Considerando as regras estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, os critérios de verificação de conformidade referidos abaixo e os dados da qualidade da água disponibilizados anualmente pelas entidades gestoras, é calculado o indicador água segura correspondente à percentagem de água controlada e de boa qualidade, sendo esta o produto da percentagem de cumprimento da frequência de amostragem pela percentagem de cumprimento dos valores paramétricos fixados na legislação dos parâmetros sujeitos a controlo de rotina 1, controlo de rotina 2 e controlo de inspeção, tal como definido no Anexo II do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto.

O cumprimento da frequência mínima de amostragem, ou seja, a percentagem de análises realizadas, é calculado em função do número de análises regulamentares obrigatórias:

100.º

.º1

asobrigatóriaresregulamentanálisesdeN

faltaemanálisesdeNrealizadasanálisesdemPercentage

A expressão que permite determinar a percentagem de análises em cumprimento do valor paramétrico (VP) é:

100*.º

VPcomparâmetrosaosrealizadasanálisesdeN

VPdoocumprimentemanálisesdeNVPdoocumprimentemanálisesdemPercentage

* Refere-se a todos os parâmetros com valor paramétrico definido no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de agosto, exceto os parâmetros acrilamida, epicloridrina, cloreto de vinilo e radioativos.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS O cálculo deste indicador é realizado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), sendo os resultados da água segura publicados anualmente no Volume 4 do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal (RASARP).

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 14 - Qualidade da Água para Consumo Humano (3 pontos)

Indicador Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Índice da Qualidade da água para Consumo Humano

3 pontos % Água Segura Pontuação

≥ 99% de 2,750 a 3,000 pontos

<99% a ≥ 95% de 2,000 a 2,749 pontos

<95% até 1,999 pontos

INDICADOR 15

- QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE ÁGUAS PRESTADOS AOS UTILIZADORES (7 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Sistema em Alta de abastecimento de água: Conjunto de infraestruturas destinadas essencialmente à captação, ao tratamento e adução (incluindo elevação e armazenamento) de água para abastecimento público, com exclusão da distribuição, sob exploração e gestão da entidade gestora. Sistema em Baixa de abastecimento de água: Conjunto de infraestruturas destinadas essencialmente à distribuição (incluindo elevação e armazenamento) de água para abastecimento público, importada ou não de um sistema em alta, sob exploração e gestão de uma entidade gestora. Pode eventualmente integrar algumas infraestruturas de captação, tratamento e/ou adução. Sistema em Alta de saneamento de águas residuais urbanas: Conjunto de infraestruturas destinadas essencialmente à interceção, ao tratamento e ao destino final de águas residuais, sob exploração e gestão de uma entidade gestora. Sistema em Baixa de saneamento de águas residuais urbanas: Conjunto de infraestruturas destinadas essencialmente à coleta e à drenagem das águas residuais diretamente aos utilizadores finais sob exploração e gestão de uma entidade gestora. Pode eventualmente integrar algumas infraestruturas de interceção, tratamento e destino final das águas residuais. Fonte: LNEC, ERSAR (2013)

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Consultar o “Guia de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Água e Resíduos Prestados aos Utilizadores – 2.ª geração do sistema de avaliação – 2.ª Edição revista e atualizada” (2013). Lisboa: LNEC, ERSAR.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 15 - Qualidade do Serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais (7,0)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Abastecimento de Água

2,5 pontos

Sub-Indicador A Pontuação

A1

Acessibilidade física do serviço (%)

< 70 0,0

≥70 a 75 0,7

≥ 75 a 80 1,0

≥ 80 a 90 1,3

≥ 90 a 100 1,5

A2

Água não faturada (%)

>30 0

]20;30] 0,5

≤20 1,0

B Drenagem e Tratamento de Águas Residuais

2,5 pontos

Sub-Indicador B Pontuação

B1

Acessibilidade física do serviço (%)

0 a 60 0,0

≥ 60 a 75 0,5

≥ 75 a 80 0,7

≥ 80 a 90 0,9

≥ 90 a 100 1,0

B2

Destino adequado de águas residuais recolhidas

(%)

0 a 95 0,0

≥ 95 a 100 1,0

100 1,5

B3 Não pontua

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C Qualidade do serviço prestado pelas ETAR(s)

2,0 pontos

Sub-Indicador C Pontuação

C1 Não pontua

C2 Não pontua

C3

Análise de águas residuais realizadas (%)

* Cumprimento dos parâmetros de descarga (%)

0 a 95 0,0

≥ 95 a 100 1,0

100 2,0

C4 Não pontua

C5 Não pontua

INDICADOR 16

- PRODUÇÃO, RECOLHA SELETIVA E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS URBANOS (7 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS RESÍDUOS URBANOS: resíduo urbano pela definição dada pelo Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, na sua redação atual. Diploma este que estabelece a responsabilidade pela gestão do RU em função da quantidade produzida pelo produtor do mesmo. No caso de uma produção diária inferior a 1.100 litros essa responsabilidade é do município, para uma produção superior a 1.100 litros por dia, considera-se que se trata de um grande produtor de RU e, como tal, responsável pela sua gestão, podendo este solicitar ao município, ou a uma entidade privada, a sua recolha. RESÍDUOS DE EMBALAGEM: qualquer embalagem ou material de embalagem abrangido pela definição de resíduo adotada na legislação em vigor aplicável nesta matéria, excluindo resíduos de produção. BIORRESÍDUOS: os resíduos biodegradáveis de espaços verdes, nomeadamente os de jardins, parques, campos desportivos, bem como os resíduos biodegradáveis alimentares e de cozinha das habitações, das unidades de fornecimento de refeições e de retalho e os resíduos similares das unidades de transformação de alimentos.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS No Sub-indicador D1.4 devem apenas ser contabilizados óleos alimentares usados (OAU) provenientes dos pontos de recolha de gestão municipal e que o que está em causa são apenas os OAU e não outros fluxos.

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 16 - Produção e Recolha Seletiva de Resíduos Urbanos (7 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Recolha Seletiva - Acessibilidade

1,0 ponto

Acessibilidade do serviço de

recolha seletiva

Predominantemente urbana

Pontuação

Não responde A <70%

0,0

70%≤A<90% 0,5

A≥ 90% 1,0

Acessibilidade do serviço de

recolha seletiva

Mediamente urbana

Pontuação

Não responde A< 50%

0,0

50% ≤A<70% 0,5

A≥ 70% 1,0

Acessibilidade do serviço de

recolha seletiva

Predominantemente rural

Pontuação

Não responde A< 30%

0,0

30% ≤A<50% 0,5

A≥ 50% 1,0

B Produção de Resíduos Urbanos per capita nos últimos 3 anos

2,5 pontos

RU (t/hab.ano) Pontuação

Bn-1 > Bn-2 < Bn-3 Bn-1 < Bn-2 > Bn-3

1,5 pontos

Bn-1 < Bn-2 < Bn-3 2,5 pontos

n corresponde ao ano da candidatura

C Resíduos de Embalagens recolhidos seletivamente

2,0 pontos

% Resíduos de embalagem

recolhidos para reciclagem

Predominantemente urbana

Pontuação

Não responde C<9%

0,0 pontos

9% ≤A<11% 1,5 pontos

C≥ 11% 2,0 pontos

% Resíduos de embalagem

recolhidos para reciclagem

Mediamente urbana

Pontuação

Não responde C<8%

0,0 pontos

8% ≤A<10% 1,5 pontos

C≥ 10% 2,0 pontos

% Resíduos de embalagem

recolhidos para reciclagem

Predominantemente rural

Pontuação

Não responde C<7%

0,0 pontos

7% ≤A<9% 1,5 pontos

C≥ 9% 2,0 pontos

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D Recolha seletiva dos REEE, Pilhas e Acumuladores, Biorresíduos e Óleos Alimentares Usados

1,5 pontos

Recolha seletiva por tipo de resíduo

Pontuação

1 tipo de resíduo 0,25 pontos

2 tipos de resíduo 0,50 pontos

3 tipos de resíduo 0,75 pontos

4 tipos de resíduo 1,00 ponto

Nº habitantes Nº Pontos de recolha

Pontuação

> 300 000 > 40

0,50 pontos

> 150 000 > 30

> 50.000 > 20

> 25 000 > 10

< 25 000 > 8

INDICADOR 17

- VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL (7 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Sugere-se a leitura cuidada dos seguintes Decretos-Lei: - DL n.º 29/2006, de 15 de março, que estabelece as bases gerais de organização e funcionamento do Sistema Elétrico Nacional (SEN). - DL n.º 34/2011, de 8 de março que estabelece o regime jurídico aplicável à produção de eletricidade, a partir de recursos renováveis, por intermédio de unidades de mini produção. - DL n.º 118-A/2010, que se aplica à micro produção de eletricidade a partir de recursos renováveis e à micro produção de eletricidade e calor em cogeração, ainda que não renovável, mediante a utilização de uma unidade ou instalação, monofásica ou trifásica, em baixa tensão, com potência de ligação até 5,75 kW. - Decreto-Lei n.º 78/2006, que aprova o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. - Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de abril, que aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios e transpõe parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios. - Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de abril, que aprova o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE). Subindicador A – O município, enquanto entidade consumidora de energia Exemplos de medidas específicas para a promoção da redução do consumo de energia através de medidas de conservação de energia ou de eficiência energética recorrendo neste último caso a tecnologias mais eficientes, ou seja, menos consumidoras de energia., que o município tenha implementado nos seus serviços e instalações. Assume particular relevância o controle dos consumos por tipo de utilização O conhecimento da evolução temporal dos consumos é indispensável para estabelecer as ações prioritárias e as metas a atingir no combate ao desperdício de energia. As medidas de conservação de energia são sempre possíveis de implementar, já que na maioria das situações não exigem investimento significativo, como é o caso do item A8.

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Subindicador B – O município, enquanto entidade dinamizadora de melhores práticas Exemplos de ações de sensibilização, informação e educação para a energia, dirigida a setores específicos (e.g., escolas) desenvolvidas e dirigidas aos munícipes em geral: conferências, comemoração do Dia da Energia. Realização da Matriz Energética do Concelho que permite identificar e quantificar os fluxos de energia no concelho, ou seja a origem e o tipo de consumo final da energia. É relevante a existência de um Gestor de Energia no Município ou a sua participação numa Agência de Energia e Ambiente de caráter municipal ou regional pala influência que podem ter na perceção dos problemas energéticos e sua possível solução em colaboração com os técnicos do Município.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Para obter mais informações relativamente a existe indicador aconselha-se a consulta dos seguintes documentos: - “Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER) - 2010/10/13” - “Portugal Eficiência 2015: Plano de Ação para a Eficiência Energética” - Resolução do Conselho de Ministros n.º 80/2008, de 20 de maio, disponíveis em: http://www.dgge.pt/.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 17 - Valorização do papel da energia na gestão municipal (7 pontos + 1 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A O município, enquanto entidade consumidora/gestora de energia

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

A2

Não contabiliza os consumos de energia= 0,00 pontos

Contabiliza mas não desagrega os consumos de energia = 0,10 pontos

Contabiliza e desagrega (máx. 0,50 pontos), dependendo da forma de desagregação:

Por ponto de consumo = 0,10 pontos Por tipologia de consumo = 0,15 pontos

Por departamento municipal = 0,20 pontos Por fonte de energia ou tipo de utilização =

0,25 pontos Análise de faturas = 0,15 pontos

Base de dados específica = 0,20 pontos Software específico ou outro = 0,25 pontos

A2.1

Não implementa programas de racionalização de consumos de energia = 0,0 pontos

Implementa programas de racionalização de consumos de energia em menos uma das áreas (frotas municipais, iluminação ou

edifícios municipais) = 0,5 pontos

A2.2

Não define as metas = 0,0 pontos Define as metas em menos uma das áreas (frotas municipais, iluminação ou edifícios

municipais) = 0,5 pontos

A2.3

Não define as medidas de racionalização de consumos = 0,00 pontos

< 2 medidas = 0,25 pontos ≥ 2 medidas = 0,50 pontos

A3 Não implementa medidas e/ou soluções

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tecnológicas = 0,00 pontos Implementa medidas e/ou soluções tecnológicas no máximo em 2 áreas

(instalações municipais, frotas e iluminação pública) = 0,25 pontos

Implementa medidas e/ou soluções tecnológicas em todas as áreas (instalações

municipais, frotas e iluminação pública) = 0,50 pontos

A4

Não tem privilegiado a integração de energias renováveis nos edifícios/ instalações

municipais = 0,0 pontos Tem privilegiado a integração de energias

renováveis nos edifícios/ instalações municipais = 0,2 pontos

Descreve os resultados, e quantifica e caracteriza os sistemas instalados e previstos

= 0,3 pontos

A5 Não define procedimentos = 0 pontos

Define procedimentos e descreve = 0,5 pontos

A6

Não tem/identifica o gestor = 0,00 pontos de bónus

Identifica o gestor mas não este não tem articulação com a Agência/Plano = 0,25

pontos de bónus Identifica o gestor e este tem articulação com

a Agência/Plano = 0,5 pontos de bónus

A7

Não possui estratégia ativa e permanente de informação e sensibilização = 0 pontos Possui e descreve a estratégia ativa e

permanente de informação e sensibilização = 0,5 pontos

B O município, enquanto entidade dinamizadora de melhores

3,5 pontos +

0,5 pontos

de bónus

Sub-Indicadores Pontuação

B1

Cumprimento dos regulamentos de desempenho energético nos edifícios = máx.

0,5 pontos Verifica o cumprimento da legislação = 0,1

pontos Promove ações de informação e formação

específicas = 0,1 pontos Realiza a certificação energética dos edifícios

municipais= 0,1 pontos Promove a reabilitação energética dos

edifícios municipais= 0,1 pontos Divulga o papel exemplificativo do município e os resultados esperados/alcançados = 0,1

pontos

B2

Não tem disposições municipais que incentivem e valorizem a

recuperação/construção de edifícios com certificação A ou A+ = 0,0 pontos

< 3 disposições municipais = 0,25 pontos ≥ 3 disposições municipais = 0,50 pontos

B3 Não lançou iniciativas/projetos/programas =

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0,0 pontos Lançou < 3 iniciativas/projetos/programas =

0,25 pontos Lançou ≥ 3 iniciativas/projetos/programas ou tem uma política ativa de aproveitamento de recursos energéticos endógenos = 0,5 pontos

B4

O município possui matriz energética (e indica quando foi elaborada/revista)

= 0,5 pontos

B5

Em sede de revisão do PDM, o município tem em consideração planos/matrizes energéticas

(e explicita de que forma) ou o plano municipal de iluminação pública (e explicita

de que forma) = 0,25 pontos Em sede de revisão do PDM, o município tem em consideração planos/matrizes energéticas (e explicita de que forma) e o plano municipal

de iluminação pública (e explicita de que forma) = 0,50 pontos

B6

Participa em projetos de investimento de produção de energia = 0,25 pontos

Identifica claramente os 3 principais projetos e o nível de participação do município = 0,25

pontos

B7

Tem uma estratégia ativa de informação e educação para a energia = 0,1 pontos Identifica claramente as estratégias e

objetivos = 0,2 pontos Existe um plano anual ou plurianual de ações

= 0,2 pontos

B8

O município já aderiu ao pacto dos autarcas = 0,25 pontos 0,25 de bónus

Já submeteu o respetivo Plano de Ação para a Energia Sustentável (indicação da data, nível de implementação e formas de divulgação

dos resultados) = 0,25 de bónus

INDICADOR 18

- MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (7,0 PONTOS + 0,8 PONTOS DE BÓNUS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

Conceito de Mobilidade Sustentável - Conjunto de processos e ações orientadas para a deslocação de pessoas e bens, com um custo económico razoável e simultaneamente minimizando os efeitos negativos sobre o ambiente e sobre a qualidade de vida das pessoas, tendo em vista o princípio de satisfação das necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras. (Fonte: Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011)

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Subindicador A – Promoção dos Transportes Públicos Transportes Públicos Coletivos - Serviços de transporte operados por meios que suportam um número elevado de passageiros simultaneamente, com as seguintes caraterísticas:

permitem o acesso a toda a população

têm horários ou frequências, e períodos de operação fixos;

têm percursos e paragens fixos, ou origens e destinos definidos, ou áreas de operação definidas;

são operados de forma continuada;

têm tarifário publicado; e

são divulgados ao público. São considerados os seguintes meios: autocarro, elétrico, elevador/ascensor, teleférico, metropolitano, comboio e barco. (adaptado do Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011)2

Consideram-se aqui serviços de transporte com outro tipo de características, como:

• Transporte escolar, assegurado pelo município aos alunos;

• Transportes Flexíveis - Serviço de transporte público adaptado para ir ao encontro das necessidades dos utilizadores, permitindo alguma liberdade pelo menos numa destas dimensões chave: percursos, horários e paragens. Ex. transporte a pedido (Demand Responsive Transport- DRT), linhas azuis (sem paragem fixa) ou serviços de transporte em áreas de baixa densidade – rurais ou urbanas, ou em períodos de baixa procura, em áreas urbanas;

• Serviços com vocação turística, como os comboios de praia, etc.

(Fonte: Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011 e de Coleção de Brochuras Técnicas e Temáticas Transportes Flexíveis, IMTT, 2011)

Acessibilidade ao e no interior do meio de transporte por parte das pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada: Conceito que tem como objetivo garantir e assegurar os direitos de acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, ou seja, pessoas que se confrontam com barreiras ambientais, impeditivas de uma participação cívica ativa e integral, resultantes de fatores permanentes ou temporários, de deficiências de ordem intelectual, emocional, sensorial, física ou comunicacional.

Exemplos de medidas: adaptação da frota com rebaixamento do piso, introdução de rampas, informação adaptada ao passageiro (visual, sonora ou tátil) nas paragens e no veículo; melhoria da acessibilidade às paragens e interfaces.

(adaptado do Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011)

Na Inovação salienta-se: a utilização de meios e modos de transporte com impactos ambientais reduzidos, maior eficiência energética (energias alternativas), qualidade e condições de conforto para o passageiro, em veículos da frota municipal e de transportes públicos de iniciativa municipal.

Na Informação e Promoção dos Transportes Público, salienta-se: a implementação de sistemas de promoção e marketing, comunicação de perturbações nos serviços, relações públicas e provedoria dirigida aos utentes, cidadãos e meios de comunicação social, a implementação de Centros/ Lojas da mobilidade3.

2 Nem todos os transportes coletivos são considerados transportes públicos (ex: transportes privados de empresas, transportes de

alunos de colégios privados, etc.). 3 Os Centros/Lojas da mobilidade, são uma estrutura aberta ao público que congrega e disponibiliza informações personalizadas sobre serviços de mobilidade (não só nos modos tradicionais de transporte, mas também noutros modos de deslocação, a pé, em bicicleta, em carpooling, carsharing, entre outros) e sobre estacionamento.

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Diversificação de fontes de energia: Utilização de veículos mais sustentáveis do ponto de vista energético e ambiental em frotas municipais e transportes públicos de iniciativa municipal. Ex. Veículos elétricos, a hidrogénio, híbridos, a biodiesel, etc.

Serão valorizadas ações/medidas como por exemplo:

Criação/melhoria de serviço de transporte público de passageiros de iniciativa municipal;

Aumento da frequência do serviço;

Adaptação/redefinição do âmbito espacial e temporal;

Criação/melhoria de serviço aos principais polos geradores e atractores de deslocações;

Adaptação/melhoria de tarifário e bilhética;

Melhoria das condições de acessibilidade ao meio de transporte por parte de pessoas com mobilidade reduzida e condicionada;

Implementação de sistemas e serviços inteligentes de transportes em redes de transporte público;

Promoção dos transportes públicos (campanhas, informação nas paragens, sites, etc.);

Melhoria das infraestruturas de transporte (paragens, abrigos, pontos de chegada e correspondência, interfaces, etc.);

Diversificação de fontes de energia. * Serão especialmente valorizadas ações de criação de serviços (rede, linhas) de transporte urbano local, de iniciativa municipal Subindicador B – Incentivo aos modos suaves/ativos A garantia da acessibilidade pedonal pressupõe um conjunto de infraestruturas que possibilite a circulação dos peões com condições mínimas de segurança, comodidade e rapidez. O planeamento de uma rede pedonal requer uma visão de conjunto, global e integrada do sistema de transportes e das relações que se estabelecem entre as deslocações a pé e a ocupação e envolvente urbana.

(Fonte: adaptado de Coleção de Brochuras Técnicas e Temáticas Rede Pedonal – Princípios de Planeamento e Desenho, IMTT, 2011)

Articulação da rede ciclável com outros modos de transporte: a articulação da rede ciclável com outros modos de transporte pressupõe a ligação física da rede aos locais de articulação modal e a criação de condições de estacionamento nesses pontos (nós). Locais de articulação multimodal: nós do sistema multimodal de transportes (Interfaces) onde se articulam dois ou mais modos de deslocação – pedonal, ciclável, rodoviária, ferroviária, fluvial, marítima, aérea. Sistema de partilha pública de bicicletas bikesharing: serviço que pressupõe a partilha de uma frota de bicicletas através de sistema de aluguer ou empréstimo por determinado período.

(Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011)

Serão valorizadas ações/medidas como por exemplo:

Promoção da acessibilidade pedonal (criação de zonas pedonais, criação e melhoria de passeios e passadeiras para peões, mapas pedonais, sinalética específica para peões, etc.)

Promoção da acessibilidade em bicicleta (estacionamento para bicicletas, campanhas de promoção, cursos de condução e sensibilização, melhoria da segurança, etc.)

Melhoria da acessibilidade a pé e de bicicleta aos polos geradores e atractores de deslocações e interfaces de transporte

Articulação da rede viária ciclável com outros modos de transporte

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Existência de sistema de partilha pública de bicicletas/ bikesharing Subindicador C – Gestão do Transporte Individual Acalmia de tráfego - Introdução de medidas no espaço de circulação rodoviária com o objetivo de reduzir a velocidade de circulação e o volume do tráfego rodoviário, melhorar a segurança e a qualidade de vida e do ambiente. Pretende-se, assim, a recuperação da rua enquanto lugar de encontro, promovendo o equilíbrio entre a função social e de circulação das vias e priorizando a mobilidade em modos suaves. Medidas de acalmia de tráfego - Geralmente, as medidas são de natureza física e/ou modificações no desenho das vias, através de: alterações nos alinhamentos horizontais – estrangulamentos, gincanas, estreitamentos, mini rotundas; nos alinhamentos verticais – pré-avisos com bandas sonoras e bandas cromáticas, lombas, plataformas sobre-elevadas, travessias / intersecções pedonais sobre-elevadas, vias ao nível do passeio; pavimentos diferenciados; semáforos de controle de velocidade/ avisos. Ruas/ Zonas de coexistência - Também chamadas de áreas ou zonas de prioridade ao peão, estas áreas delimitadas e devidamente sinalizadas, caracterizam-se pela coexistência de todos os modos no mesmo espaço e pela prioridade ao peão sobre os modos motorizados. Estão associadas ao privilégio das funções sociais do espaço e a intervenções ao nível do desenho urbano, redução da velocidade (que pode variar entre a velocidade de passo e os 20 km/h) e com o volume de trânsito. Zona 30 - O conceito de zona 30 estrutura-se em torno da redução dos volumes de tráfego motorizado e da melhoria das condições de segurança das deslocações, em particular dos peões e dos ciclistas, através da imposição de uma velocidade limite de circulação reduzida (30km/h) e de medidas ao nível do desenho urbano. Regra geral existe separação do espaço destinado aos peões do espaço destinado aos restantes modos.

(Fonte: Adaptado da Coleção de Brochuras Técnicas e Temáticas, Acalmia de Tráfego, IMTT2011, conceito também incluído no Código da Estrada)

Serão valorizadas ações/medidas como por exemplo:

Medidas que promovam a redução do número e distância das viagens, em particular das motorizadas;

Introdução de medidas de acalmia de tráfego, ruas/zonas de coexistência e zonas 30

Implementação de parâmetros de dimensionamento do estacionamento em regulamentos municipais ou no regulamento do PDM (índices máximos e mínimos por fogo consoante a respetiva tipologia, por tipo de uso e em função da quantidade e qualidade da oferta de transporte público existente em cada zona, bem como das necessidades de estacionamento);

Redução da oferta e incentivo à rotatividade do estacionamento de visitantes nos centros urbanos (parquímetros)

Definição de regras/exigências para a futura localização de empresas e polos geradores e atractores de deslocações (próximo de transportes públicos, com acessibilidade pedonal; etc.) em regulamentos municipais ou no regulamento do PDM.

Subindicador D – Planos, Projetos e Gestão da Mobilidade Gestão da Mobilidade – Conceito que pretende promover o transporte sustentável, alterando as atitudes e o comportamento dos cidadãos. No âmago da Gestão da Mobilidade estão medidas soft, como a informação e a comunicação, a organização de serviços e a coordenação de atividades de diferentes parceiros. Estas reforçam na maior parte dos casos a eficácia de medidas hard no âmbito do transporte urbano (por exemplo, novas linhas de elétricos, estradas e ciclovias). As medidas de Gestão da Mobilidade (em contraste com as medidas hard) não exigem necessariamente avultados investimentos financeiros e podem ter um elevado rácio custo-benefício. Raramente estão isoladas,

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surgindo frequentemente integradas num conjunto de medidas, ou seja, campanhas de informação conjugadas com infraestruturas, políticas de preços ou regulamentações.

Fonte EPOMM – European Platform on Mobility Management; Consórcio MAX

Serão valorizadas Planos*/Projetos/Medidas/Ações como por exemplo:

Existência de Planos*/Projetos: . Planos de Mobilidade de Empresas e Polos Geradores e Atractores de Deslocações; . Planos de Reestruturação de redes de transporte coletivo; . Planos de acessibilidade pedonal; . Planos de promoção do uso da bicicleta; . Planos/Projetos de mobilidade escolar.

Promoção de Carpooling, Carsharing e Vanpooling;

Otimização de percursos, por exemplo da frota de recolha de RSU (resíduos sólidos urbanos), etc;

Aquisição de frotas de veículos menos poluentes para os serviços urbanos (por exemplo: veículos híbridos, veículos elétricos, recurso a bicicletas para distribuição local de mercadorias, recolha de lixo, etc);

Revisão da política de atribuição de viaturas e fomento da racionalização da sua atribuição;

Otimização das rotas e da carga dos veículos;

Regulamentação da circulação de veículos de distribuição de mercadorias e realização das cargas e descargas;

Subsidiação de títulos de transporte aos colaboradores;

Utilização de novas tecnologias nos processos de trabalho, como a promoção do tele-trabalho e o uso da videoconferência;

Ações de sensibilização para promoção da mobilidade sustentável (conferências, comemoração da semana da mobilidade, comemoração do dia europeu sem carros, programas de formação/sensibilização nas escolas e empresas;

Ações de promoção da ecocondução; * Não se incluem nestes planos os PMT, que serão referenciados no sub-indicador E.

Subindicador E – Política de Mobilidade Sustentável

Conceito de Mobilidade Sustentável: Conjunto de processos e ações orientadas para a deslocação de pessoas e bens, com um custo económico razoável e simultaneamente minimizando os efeitos negativos sobre o ambiente e sobre a qualidade de vida das pessoas, tendo em vista o princípio de satisfação das necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras.

(Fonte: Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011)

Plano de Mobilidade e Transportes (PMT): Instrumento que estabelece a estratégia global de intervenção em matéria de organização das acessibilidades, transportes e gestão da mobilidade, definindo um conjunto de ações e medidas que contribuam para a implementação e promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável.

(Glossário do Pacote da Mobilidade, IMTT, 2011) Guia para a Elaboração de Planos de Mobilidade e Transportes (IMTT, 2011)

A nível europeu o PMT assume a designação de Sustainable Urban Mobility Plan (SUMP), conforme consta no “Pacote da Mobilidade Urbana” publicado em dezembro de 2013 pela Comissão Europeia.

(Mobility Package, CE, 2013)

Será valorizada a estratégia adotada pelo município para a promoção da mobilidade sustentável, identificando a visão, objetivos e principais prioridades, a curto, médio e longo prazos, bem como as ações-chave definidas no âmbito do Plano de Mobilidade e Transportes (PMT) municipal ou intermunicipal.

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Recomendações Específicas Para melhor compreensão dos conceitos e objetivos que suportarão a avaliação das candidaturas recomenda-se a seguinte bibliografia de apoio: Pacote da Mobilidade, Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P (IMTT) (2011). Disponível em www.conferenciamobilidade.imtt.pt, incluindo os seguintes documentos: - Diretrizes Nacionais para a Mobilidade - Guia para Elaboração de Planos de Mobilidade e Transportes - Guião Orientador – Acessibilidades, Mobilidade e Transportes nos Planos Municipais de Ordenamento

do Território (PDM, PU E PP) - Coleção de Brochuras Técnicas/Temáticas de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade e Transportes

Tipologias de meios e modos de transporte

Soluções de transportes flexíveis

Interfaces de Transporte de Passageiros

Rede Viária - Princípios de Planeamento e desenho

Contagens e inquéritos de tráfego

Políticas de estacionamento

Transportes partilhados

Acalmia de tráfego

Rede pedonal - Princípios de planeamento e desenho

Rede ciclável - Princípios de planeamento e desenho

Sistemas de informação ao público - Guia para Elaboração de Planos de Mobilidade de Empresas e Polos (geradores e atractores de

deslocações) - Glossário “Plano de Promoção da Bicicleta e Outros Modos Suaves 2013-2020”, disponível em: http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Planeamento/DocumentosdeReferencia/PlanoNacionalBicicleta/Documents/PPBOMS_Final.pdf “Guia para o desenvolvimento e implementação de Planos de Mobilidade Urbana Sustentável”, disponível em http://www.eltis.org/sites/eltis/files/guidelines-developing-and-implementing-a-sump_final_web_jan2014b.pdf Manual de Planeamento das Acessibilidades e da Gestão Viária (CCDRNorte 2008), designadamente: 08. Peões 09. Estacionamento 10. Acalmia de tráfego 11. Segurança Rodoviária 13. Transportes públicos Disponível em: http://www.imtt.pt/sites/IMTT/Portugues/Planeamento/DocumentosEstrategicosPlanos/OutrosDocumentos/Paginas/OutrosDocumentos.aspx

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SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 18 - Mobilidade Sustentável (7,0 pontos + 0,8 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos

Critérios e observações

A Promoção dos Transportes Públicos

2,0 pontos

Sub-Indicador A Pontuação

Descreva quatro ações/medidas principais de promoção e/ou de

melhoria dos serviços de transporte público implementados pelo

município, nos últimos três anos.

0,5 pontos/medida

B Incentivo aos Modos Suaves/Ativos

1,5 pontos

Sub-Indicador B Pontuação

Descreva três ações/medidas principais de incentivo aos modos suaves/ativos implementadas pelo município, nos três últimos anos.

0,5 pontos/medida

C Gestão do Transporte Indivdual

1,5 pontos

Sub-Indicador C Pontuação

Descreva três ações/medidas principais de gestão/racionalização

do transporte individual implementadas pelo município, nos

últimos três anos.

0,5 pontos/medida

D Planos, Projetos e Gestão da Mobilidade

1,0 pontos

Sub-Indicador D Pontuação

Descreva dois projetos/ medidas/ações principais de gestão da mobilidade implementados pelo

município, nos últimos três anos

0,5 pontos/medida

E Política de Mobilidade Sustentável

1,0 ponto

+ 0,8 pontos

de bónus

Sub-Indicadores E Pontuação

E1 - Descreva a estratégia adotada pelo município para a promoção da

mobilidade sustentável, identificando a visão, objetivos e principais

prioridades a curto, médio e longo prazos.

Qualidade geral da descrição = 0,6 pontos Consistência, coerência e clareza = 0,4 pontos

E2 - Descreva as ações-chave que contribuem para a implementação e

promoção de um modelo de mobilidade mais sustentável

definidas no âmbito do Plano de Mobilidade e Transportes (PMT)

municipal ou intermunicipal

Descrição do Plano Municipal de Transportes = 0,8 pontos e bónus

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INDICADOR 19

- QUALIDADE DO AMBIENTE SONORO (3 PONTOS)

CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS

No subindicador A A1 Mapas de ruído - Só são considerados os mapas de ruído que abranjam todo o território municipal. Mesmo que o município não disponha de mapa de ruído deve referir se já estão em curso diligências no sentido de o efetuar. A2. Carta de classificação de zonas - A carta de classificação de zonas deve abranger todas as áreas do concelho passíveis de serem classificadas como zona mista ou sensível (ficam excluídos por exemplo, recetores sensíveis isolados desde que as regras para a sua equiparação a zona sensível ou mista constem do regulamento do PDM, áreas florestais, industriais, planos de água). A3. População sobre-exposta a ruído ambiente exterior - A população a considerar é a residente em zonas classificadas como mistas ou sensíveis. Como sobre-exposição entende-se exposição a níveis sonoros não regulamentares (ver Quadro seguinte). O valor de % população sobre-exposta será a soma do maior dos valores percentuais estimados em termos de Lden e Ln para zona mista (ZM) com o maior dos valores estimados em termos de Lden e Ln para zona sensível (ZS); de acordo com o quadro exemplificativo abaixo indicado, o valor será 36% população sobre-exposta [31% em ZM + 5% em ZS], logo 0 pontos (ver pontuação no Quadro da página seguinte). Este item, A3, só deve ser avaliado se em A2 tiver sido verificada a existência de carta de classificação de zonas para todo o concelho. Quadro exemplificativo - Níveis sonoros não regulamentares e exemplo de estimativa de % população sobre-exposta (valor indicado entre parêntesis).

Classificação de Zonas Lden dB(A) Ln dB(A)

Zona mista > 65 (31%) > 55 (27%)

Zona sensível > 55 (4%) > 45 (5%)

Zona sensível na proximidade de GIT existente > 65 (3%) > 55 (5%)

Zona sensível na proximidade de GIT não aéreo em projeto > 60 (0%) > 50 (0%)

Zona sensível na proximidade de GIT aéreo em projeto > 65 (0%) > 55 (0%)

No subindicador B B1 Só são pontuados os planos já aprovados pela Assembleia Municipal (nos termos do n.º 3, do artigo 8º do RGR), devendo o município fazer essa referência. A existência de um Regulamento Municipal de Ruído é considerado, mesmo não existindo Plano Municipal de Ruído propriamente dito. Deverá ser indicada a intenção de atualização do mesmo. B2 Só são consideradas as medidas concretas de redução de ruído e descritas nas fichas do projeto quanto à sua localização/abrangência, âmbito de execução e influência no ambiente sonoro (excluem-se, portanto, casos de medidas existentes e conhecidas mas não descritas). Destas medidas descritas nas fichas, só são contabilizadas as já implementadas ou, pelo menos, iniciadas, não sendo ponderadas as que estão em estudo. Entende-se por medidas permanentes de redução de ruído, previstas ou não no Plano Municipal de Redução de Ruído, por exemplo:

Projetos-piloto com breve descrição;

Planeamento de espaços ocupados por atividades ruidosas;

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Implementação de medidas de proteção ativa que consistem na intervenção direta na fonte (por ex., pavimento, medidas de acalmia de tráfego, gestão de tráfego, motores mais silenciosos, equipamentos recentes e respetiva manutenção);

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS A “existência de carta de classificação de zonas” é considerada desde que integrada em Planos de Pormenor e Planos de Urbanização. Deve explicitar se estes instrumentos de gestão territorial estão ou não aprovados ou em que fase de desenvolvimento se encontram. Mesmo que o município não disponha de uma mapa de ruído deve referir se já estão em curso diligências no sentido de o efetuar. A existência de um Regulamento Municipal de Ruído é considerado, mesmo não existindo Plano Municipal de Ruído propriamente dito. Deverá ser indicada a intenção de atualização do mesmo. Deverão indicar medidas de minimização de ruído concretas.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 19 - Qualidade do Ambiente Sonoro (3 pontos)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Mapas de Ruído 1 ponto Mapas de Ruído Pontuação

Existência de Mapas de Ruído no concelho

0,25

Integração dos mapas de ruído como peça do PDM

0,25

Existência de carta de classificação de zonas

0,25

% da população sobre-exposta a ruído ambiente exterior (1)

0,25 (% ≤5%) 0,10 (5<% ≤ 20%)

0 (>20%) (1) as classes de % propostas baseiam-se no estudo “Exposição da População a Ruído Ambiente” realizado a dezembro de 2006, pelo então Instituto de Ambiente.

B Plano Municipal de Redução de Ruído

2 pontos Plano Municipal de Redução de Ruído

Pontuação

Existência de Plano Municipal de Redução de Ruído

0,50

Implementação ou manutenção de medidas permanentes de

redução de ruído previstas ou não no Plano Municipal de

Redução de Ruído

1,50

Nota: Para os municípios que não possuem população sobre-exposta a ruído ambiente exterior (sub-indicador A), o sub-indicador B é considerado não aplicável e a Pontuação Máxima Possível (PMP) tem esse facto em consideração (ver item 5. Cálculo do Índice ECOXXI deste Guia).

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CONCEITOS/NOTAS EXPLICATIVAS No subindicador A – Habitat Agrícola Semi-Natural Entende-se como habitat agrícola seminatural as áreas onde a atividade tradicional promoveu ao longo do tempo o estabelecimento de relações intra e inter espécies criando situações de equilíbrio no meio biofísico onde se inserem e que permitam desenvolver atividades económicas, sendo hoje o garante do desenvolvimento e manutenção de vários ecossistemas naturais. Estes habitats encontram-se dentro das explorações agrícolas sendo importante o tipo de exploração praticada pelo impacto que produz na conservação da biodiversidade. Foram identificados os seguintes habitats seminaturais incluídos no espaço agrícola: Em terra limpa (prados e pastagens permanentes espontâneos melhorados e semeados, pousio e arrozal) Sob coberto de Matas e Florestas (prados e pastagens permanentes e pousios) e Culturas Permanentes (Amendoal, Souto, Figueiral, Olival). No subindicador B – Modo de Produção Biológico (MPB) O Modo de Produção Biológico (MPB) é um modo de produção especial ao nível da exploração agrícola, que implica, nomeadamente, restrições consideráveis no que se refere à utilização de fertilizantes ou de pesticidas que possam produzir efeitos desfavoráveis no ambiente ou ter como resultado a presença de resíduos nos produtos agrícolas. O MPB responde positivamente, quer às exigências dos consumidores, quer à preservação do meio ambiente e da biodiversidade, respeitando profundamente o saber fazer dos agricultores e o futuro do planeta, utilizando técnicas e produtos compatíveis com uma agricultura economicamente viável e com a obtenção de produtos de qualidade. A adesão ao MPB constitui um indicador de “resposta” às pressões geradas pela agricultura competitiva. Para aderir ao MPB o agricultor tem de se sujeitar a um controlo específico (regulamento de aplicação do modo de produção biológico). No subindicador C – Produtos de Qualidade no concelho Promover e divulgar os sabores e saberes, quer através da valorização de produtos de qualidade, quer do fortalecimento das micro e pequenas empresas associadas ao artesanato agroalimentar, permite o aparecimento de um conjunto de oportunidades ao nível do desenvolvimento do mundo rural. No subindicador D – Parceiro de um Grupo e Ação Local Os Grupos de Ação Local (GAL) são parcerias organizadas entre entidades públicas e privadas que entre si, acordaram uma estratégia comum de intervenção para um território, consubstanciada numa Estratégia Local de Desenvolvimento (ELD) que reflete as potencialidades e as necessidades dos territórios. Os GAL são responsáveis por informar a população local e incentivar a sua participação ativa no desenvolvimento económico e social do território; identificar e desenvolver as iniciativas que valorizem os recursos endógenos e criem emprego; e acompanhar a execução da estratégia definida. No subindicador E – Hortas urbanas da iniciativa municipal As hortas urbanas são uma estratégia a nível local que visa a utilização dos espaços intersticiais da área urbana dos municípios, contribuindo para o valor estético da paisagem, controlo climático, espaço de recreio e lazer, e abastecimento alimentar local.

INDICADOR 20

- AGRICULTURA SUSTENTÁVEL E DESENVOLVIMENTO RURAL (3,5 PONTOS + 0,5 PONTOS DE BÓNUS)

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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS Devem anexar documentos comprovativos da informação preenchida no sub-indicador relativo à valorização dos produtos de qualidade (21C) sob pena de não ser considerada para efeitos de pontuação. Caso não possuam dados relativamente a estes campos poderão solicitá-los à DGADR, ao Eng. Guilherme Lewes, cujo e-mail é [email protected].

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS IND. 20 - Agricultura Sustentável e Desenvolvimento Rural (3,5 pontos + 0,5 pontos de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada Pontos

Critérios e observações

A Habitat agrícola seminatural

1 ponto SAU (%) Pontuação

<30 0,0

≥30 e <60 0,5

≥60 1,0

Nota: Este subindicador só é aplicável a municípios com SAU.

B Modo de Produção Biológico no concelho

1 ponto SAU (%) Pontuação

= 0 0,0

>0% e ≤ 1% 0,5

> 1 1,0

Nota: Este subindicador só é aplicável a municípios com SAU.

C Valorização dos produtos de qualidade

1 ponto C1 - N.º de produtos qualificados (DOP, IGP, ETG, etc.) no concelho

Pontuação

= 0 0,00

>0 e ≤ 5 0,25

> 5 0,50

C2 - Nº de atividades no âmbito da Confeção Artesanal de Bens Alimentares, oficialmente

reconhecidas e registadas no Registo Nacional do Artesanato, a

nível do concelho

Pontuação

= 0 0,00

>0 e ≤ 2 0,25

> 2 0,50

D Parceiro de um Grupo de Ação Local

0,5 pontos

Parcerias com o GAL Pontuação

Sem parcerias com a GAL 0,00

Apenas uma ou mais Juntas de Freguesia pertencem à parceria do

Grupo de Ação Local 0,20

A Câmara Municipal pertence à parceria que constitui o GAL e/ou é promotora de um ou mais projetos

na área da agricultura e desenvolvimento rural sustentável

0,50

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E Hortas urbanas da iniciativa municipal

0,5 pontos

de bónus

Hortas urbanas Pontuação

E1 – Existência de hortas urbanas de iniciativa municipal

0,20

E2 – Informação sobre a % de área de hortas urbanas

biológicas (certificadas ou não) 0,10

E3 – Informação sobre o nº de munícipes envolvidos

0,10

E4 – Breve descrição sobre as hortas urbanas de iniciativa

municipal (ações de formação, culturas praticadas, épocas e

técnicas de produção, trabalho comunitário, compostagem,

entre outros)

0,10

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Indicador A – Desempenho Turístico do Município

Sub-indicador A1 – A rentabilidade para o município mede a riqueza gerada para o concelho através dos proveitos por dormida e da duração da estada média. Fonte: INE

Sub-indicador A2 – A ocupação dos empreendimentos turísticos mede o nível de utilização das unidades de alojamento no Concelho através da taxa de ocupação. Fonte: Turismo de Portugal

Sub-indicador A3 – A distribuição da sazonalidade da procura mede o nível de variação da sazonalidade da procura ao longo do ano, no concelho, através da distribuição mensal das dormidas. Fonte: INE

Indicador B - Valorização do património natural e cultural

Sub-indicador B1 – Pretende-se medir a valorização da tradição e da cultura local no concelho, através da densidade territorial de unidades produtivas artesanais. Fontes: PPART – Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais; INE

Sub-indicador B2 – Pretende-se medir a valorização da identidade, dos valores e da cultura local no concelho, através da densidade territorial de museus, centros interpretativos e outros espaços museológicos. Fontes: DGPC, DGRs, DRAC da Madeira, município; INE

Solicita-se aos municípios o envio de lista com o nome e as coordenadas dos museus, centros interpretativos e outros espaços museológicos, bem como a indicação dos respetivos endereços eletrónicos, caso existam.

Sub-indicador B3 – Pretende-se medir a valorização das componentes ambiental e cultural do concelho, através da densidade territorial de unidades de Turismo em Espaço Rural, Turismo de Habitação e Hóteis Rurais. Fonte: INE

Sub-indicador B4 – Pretende-se medir a promoção de atividades de turismo de ar livre/ turismo de natureza e aventura e atividades de turismo cultural, através da densidade territorial de empresas de animação turística e operadores marítimo-turísticos. Fontes: Turismo de Portugal (RNAAT – Registo Nacional de Agentes de Animação Turística); INE

Sub-indicador B5 – Pretende-se medir a evolução dos pedidos de informação turística no concelho, através do nível de atendimento ao balcão em postos de turismo. Fonte: Município

Solicita-se aos municípios que apresentem a lista dos postos de turismo abrangidos, identificação da respetiva entidade gestora, assim como do período de funcionamento e horário.

Sub-indicador B6 – Pretende-se avaliar a existência de itinerários, percursos turísticos temáticos e rotas turísticas que promovam o turismo cultural e/ ou de natureza do concelho. Fonte: Município

Os itinerários/ percursos descrevem e informam sobre as características dos locais a visitar, bem como as atividades que se podem realizar.

Para serem considerados no presente critério, os itinerários/ percursos turísticos e as rotas/ redes deverão estar ativos. Como tal, espera-se a identificação, para cada itinerário, percurso ou rota do respetivo tema, mapa/ percurso, caracterização dos pontos de interesse e canal/ suporte de disponibilização ao público.

Indicador C - Iniciativas do município

Sub-indicador C1 – Pretende-se avaliar a existência de projetos de desenvolvimento que contribuam para um turismo mais sustentável no concelho. Fonte: Município

INDICADOR 21

- TURISMO SUSTENTÁVEL (5,0 PONTOS + 1 PONTO DE BÓNUS)

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Para efeitos deste indicador, consideram-se projetos que tenham impacto relevante aqueles que contribuam para o aumento do nível de sustentabilidade da atividade turística no concelho. Estes poderão visar especificamente o aumento do conhecimento sobre o sector, o aumento do número de turistas/ visitantes, o aumento da visibilidade e projeção nacional e internacional do património do concelho, a diminuição da sazonalidade, a transição para energia alternativas, a gestão eficiente dos recursos naturais, entre outros. É desejável que estes projetos envolvam a participação da comunidade empresarial/ universidades/ associações e/ ou da comunidade local numa perspetiva municipal ou supramunicipal.

Solicita-se aos municípios o envio da caracterização de cada projeto, incluindo a designação, natureza, objetivos, identificação de ações realizadas e respetiva calendarização, parcerias e resultados obtidos.

Sub-indicador C2 – Para melhor se gerir a atividade turística de um território torna-se necessário avaliar as expetativas e o respetivo grau de satisfação dos turistas. Pretende-se avaliar a realização de inquéritos à satisfação dos turistas que visitam o concelho. Os inquéritos à satisfação dos turistas podem versar sobre os recursos e atrações turísticas, as infraestruturas, os equipamentos, a informação turística disponibilizada, a sinalização turística, a acessibilidade, a mobilidade, a qualidade ambiental, etc. A informação obtida permite aos municípios melhor organizar os seus esforços no sentido da promoção de uma atividade turística mais sustentável, bem como gerir os seus recursos financeiros de forma mais eficiente. Fonte: Município

Solicita-se aos municípios o envio do inquérito e do relatório, ou a indicação do endereço eletrónico onde estes documentos estejam disponíveis

Sub-indicador C3 – Para garantir uma mais eficaz comunicação junto do seu público-alvo e atingir potenciais turistas nacionais e internacionais, é fundamental que o município utilize as novas tecnologias para divulgar o concelho enquanto destino turístico. Pretende-se, assim, avaliar a existência de sítio eletrónico com informação turística do município. Fonte: Município

Sub-indicador C4 – A implementação de planos de médio-longo prazo ou de estratégias para o turismo assentes nos princípios da sustentabilidade é condição essencial para um desenvolvimento turístico que respeite a autenticidade sociocultural da comunidade anfitriã, que assegure a atividade económica a longo prazo e que garanta o equilíbrio entre os recursos naturais e a atividade turística. Pretende-se, assim, avaliar a existência de plano estratégico para o turismo assente nos princípios da sustentabilidade. Fonte: Município

Solicita-se aos municípios o envio do plano estratégico ou do endereço eletrónico em que este esteja disponível.

RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS

Recomenda-se a leitura/consulta dos seguintes documentos:

CE (Comissão Europeia), (2013), European Tourism System of Indicators: for Sustainable Management at Destination Level (ETIS). Disponível em http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/tourism/sustainable-tourism/indicators/index_en.htm.

CE (Comissão Europeia), (2013), European Tourism Indicators System Toolkit for Sustainable Destinations. Disponível em http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/tourism/sustainable- tourism/indicators/documents_indicators/eu_toolkit_indicators_en.pdf.

UNWTO (Organização Mundial do Turismo – agência especializada das Nações Unidas), (2004), Indicators of Sustainable Development for Tourism Destinations: A Guidebook, Madrid, Spain. Disponível em http://www.e-unwto.org/content/x53g07/fulltext.pdf.

UNWTO (Organização Mundial do Turismo – agência especializada das Nações Unidas), (1999), Código Mundial de Ética do Turismo, (Declaração dos membros da Assembleia Geral da UNWTO), Santiago do Chile. Disponível em http://ethics.unwto.org/sites/all/files/docpdf/portugal.pdf.

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CE (Comissão Europeia), (2007); Comunicação da Comissão, COM (2007) 621 final, Agenda para um Turismo Europeu Sustentável e Competitivo. Disponível em http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2007:0621:FIN:PT:PDF.

OECD (Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento Económico) e Nordic Innovation, (2012), Green Innovation in Tourism Services, OECD, Paris. Disponível em http://www.oecd.org/cfe/tourism/GREEN%20INNOVATION%20IN%20TOURISM%20WORKING%20PAPER.pdf

UNEP (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) e UNWTO (Organização Mundial do Turismo – agência especializada das Nações Unidas), (2012), Tourism in the Green Economy – Background Report, UNWTO, Madrid. Disponível em http://www.wtoelibrary.org/content/t21l16/fulltext.pdf

UNEP (Programa das Nações Unidas para o Ambiente) e UNWTO (Organização Mundial do Turismo – agência especializada das Nações Unidas), (2005) - Making tourism more sustainable: A guide for policy makers, UNEP e UNWTO, Paris e Madrid. Disponível em http://www.unep.fr/shared/publications/pdf/DTIx0592xPA-TourismPolicyEN.pdf

Turismo de Portugal, I. P. / UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), (2013), Turismo e Património Mundial: Seleção de abordagens e experiências de gestão em sítios do património mundial de origem e influência portuguesa (TOUR-WHOP). Disponível em http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%c3%aas/Noticias/Pages/TurismodePortugaleUNESCOlançammanual.aspx.

Turismo de Portugal, I. P., Guia de Boas Práticas de Acessibilidade na Hotelaria, Lisboa, maio de 2012. Disponível em http://www.turismodeportugal.pt/Português/ProTurismo/destinos/destinosturísticos/Documents/guia_acessibilidade(v.5b).pdf.

SISTEMA DE PONTUAÇÃO E CRITÉRIOS

IND. 21 - Turismo Sustentável (5 pontos + 1 ponto de bónus)

Sub indicador

Informação solicitada

Pontos Critérios e observações

A

Desempenho turístico do município

Máx. 2,0 pontos

Sub-Indicadores Pontuação

A1 Proveitos de Aposento/Dormidas

Se proveitos de aposento/dormidas ≥ média nacional = 0,5 pontos

Estada média Se nº dormidas / nº hóspedes ≥ média nacional = 0,5 pontos

A2 Taxa de ocupação-cama Se taxa de ocupação-cama ≥ média nacional = 0,5 pontos

A3 Distribuição da saonalidade da procura

Aplicação do cálculo do coeficiente de variação das dormidas (desvio padrão da distribuição mensal das dormidas / média das dormidas por mês x 100) Se ≥ média nacional = 0,5 pontos

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B

Valorização do património natural e cultural

Máx. 1,0

ponto +

0,5

pontos

de bónus

Sub-Indicador Pontuação

B1 N.º de Unidades Produtivas

Artesanais/área do concelho

Se ≥ média nacional = 0,2 pontos

B2

Nº de museus, centros interpretativos ou outros espaços museológicos/ área do concelho

Se ≥ média nacional = 0,2 pontos

B3 Nº de unidades de TER, TH e HR/ área do concelho

Se ≥ média nacional = 0,2 pontos

B4 Nº de empresas de animação turística/ marítimo turísticas / área do concelho

Se ≥ média nacional = 0,2 pontos

B5 Evolução do nº de atendimentos ao balcão em postos de turismo

Se entre 2% e 5% = 0,1 pontos; se > 5% = 0,25 pontos de bónus

B6 Nº de itinerários/ percursos turísticos temáticos ou rotas

1 = 0,1 pontos; se >1 = 0,25 pontos de bónus

C

Iniciativas desenvolvidas pelo munícipio / eventos que valorizam os recursos do munícipio

Máx. 2,0

pontos +

0,5

pontos

de bónus

Sub-Indicador Pontuação

C1

Nº de projetos que contribuem para o desenvolvimento turístico sustentável do munícipio, indicando uma descrição, identificação das ações a desenvolver e respetiva calendarização, objetivos, natureza, parcerias e resultados obtidos

se = 1 = 0,5 pontos; se > 1 = 0,4 pontos de bónus

C2

Existência de inquérito à satisfação dos turistas, sendo elegível realizado pelo município ou pela ERT

Se ≥ 1 = 0,5 pontos

C3 Existência de link ou site informativo

Se ≥ 1 = 0,5 pontos

C4 Existência de plano estratégico

se ≥ 1 = 0,5 pontos; se teve consulta pública = 0,1 pontos de bónus

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ANEXOS

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Anexo I – Listagem de “municípios com espaço rural significativo”

Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Portugal 15,7 20,2 64,1 114,5 200

Águeda 22,8 29,0 48,3 142,4 0

Albergaria-a-Velha 37,5 15,7 46,8 159 0

Anadia 5,7 41,7 52,6 134,6 1

Arouca 2,6 2,6 94,8 67,9 1

Aveiro 41,1 53,7 5,2 397,1 0

Castelo de Paiva 12,1 29,6 58,4 145,5 1

Espinho 100,0 0,0 0,0 1509,5 0

Estarreja 34,3 44,4 21,3 249,6 0

Santa Maria da Feira 73,7 26,3 0,0 645,3 0

Ílhavo 90,4 9,6 0,0 524,9 0

Mealhada 21,3 42,6 36,1 184,6 0

Murtosa 46,2 53,8 0,0 144,8 0

Oliveira de Azeméis 54,9 24,8 20,3 425,9 0

Oliveira do Bairro 25,8 74,2 0,0 263,7 0

Ovar 55,0 34,9 10,2 375,1 0

São João da Madeira 100,0 0,0 0,0 2733,6 0

Sever do Vouga 8,9 11,4 79,7 95,1 1

Vagos 3,9 63,7 32,4 138,6 0

Vale de Cambra 3,9 40,7 55,5 155,2 1

Aljustrel 41,7 0,0 58,3 20,2 1

Almodôvar 0,0 28,5 71,5 9,6 1

Alvito 0,0 51,5 48,5 9,5 1

Barrancos 0,0 100,0 0,0 10,9 1

Beja 6,4 1,3 92,3 31,3 1

Castro Verde 0,0 50,8 49,2 12,8 1

Cuba 0,0 40,7 59,3 28,3 1

Ferreira do Alentejo 0,0 34,5 65,5 12,7 1

Mértola 0,0 25,0 75,0 5,6 1

Moura 22,4 11,3 66,3 15,8 1

Odemira 0,0 29,3 70,7 15,1 1

Ourique 0,0 37,6 62,4 8,1 1

Serpa 40,1 36,7 23,1 14,1 1

Vidigueira 0,0 8,8 91,2 18,7 1

Amares 18,9 51,2 30,0 230,5 0

Barcelos 19,3 80,7 0,0 317,7 0

Braga 59,6 40,4 0,0 989,6 0

Cabeceiras de Basto 10,7 18,1 71,2 69,1 1

Celorico de Basto 0,0 25,6 74,4 111 1

Esposende 100,0 0,0 0,0 359 0

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Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Fafe 12,5 30,5 57,0 231,1 1

Guimarães 53,8 44,7 1,5 656 0

Póvoa de Lanhoso 4,1 50,6 45,2 165,1 0

Terras de Bouro 0,0 3,5 96,5 26,1 1

Vieira do Minho 0,0 5,8 94,2 59,5 1

Vila Nova de Famalicão 66,9 33,1 0,0 663,9 0

Vila Verde 10,1 55,0 34,9 209,4 0

Vizela 100,0 0,0 0,0 961 0

Alfândega da Fé 0,0 12,6 87,4 15,9 1

Bragança 4,1 18,9 77,1 30,1 1

Carrazeda de Ansiães 0,0 3,2 96,8 22,8 1

Freixo de Espada à Cinta 0,0 30,6 69,4 15,5 1

Macedo de Cavaleiros 17,6 0,0 82,4 22,6 1

Miranda do Douro 0,0 7,3 92,7 15,4 1

Mirandela 4,9 0,0 95,1 36,2 1

Mogadouro 0,0 6,4 93,6 12,5 1

Torre de Moncorvo 0,0 28,0 72,0 16,1 1

Vila Flor 0,0 12,0 88,0 25,2 1

Vimioso 0,0 11,5 88,5 9,7 1

Vinhais 0,0 4,6 95,4 13 1

Belmonte 0,0 32,3 67,7 57,8 1

Castelo Branco 11,8 4,3 83,8 39 1

Covilhã 7,9 11,3 80,8 93,2 1

Fundão 2,5 1,8 95,6 41,7 1

Idanha-a-Nova 0,0 16,1 83,9 6,9 1

Oleiros 0,0 24,5 75,5 12,1 1

Penamacor 1,1 68,1 30,7 10,1 1

Proença-a-Nova 0,0 36,4 63,6 21 1

Sertã 18,1 0,0 81,9 35,5 1

Vila de Rei 0,0 74,1 25,9 18 1

Vila Velha de Ródão 0,0 27,4 72,6 10,7 1

Arganil 0,0 10,2 89,8 36,5 1

Cantanhede 10,7 9,1 80,2 93,6 1

Coimbra 51,7 34,8 13,5 449 0

Condeixa-a-Nova 11,3 18,0 70,7 123,2 1

Figueira da Foz 9,4 15,4 75,3 163,9 1

Góis 0,0 27,7 72,3 16,2 1

Lousã 34,0 7,3 58,7 127,2 1

Mira 50,9 36,0 13,1 100,5 0

Miranda do Corvo 36,8 0,0 63,2 103,6 1

Montemor-o-Velho 0,0 40,0 60,0 114,3 1

Oliveira do Hospital 4,0 37,2 58,9 88,9 1

Pampilhosa da Serra 0,0 25,3 74,7 11,3 1

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Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Penacova 0,0 39,7 60,3 70,4 1

Penela 0,0 18,6 81,4 44,4 1

Soure 36,7 4,3 59,0 72,6 1

Tábua 12,4 0,0 87,6 60,4 1

Vila Nova de Poiares 34,1 0,0 65,9 86,2 1

Alandroal 0,0 30,2 69,8 10,8 1

Arraiolos 0,0 21,4 78,6 10,8 1

Borba 0,1 28,5 71,4 50,5 1

Estremoz 12,4 0,0 87,6 27,9 1

Évora 10,1 0,0 89,9 43,3 1

Montemor-o-Novo 25,1 0,0 74,9 14,1 1

Mora 0,0 28,8 71,2 11,2 1

Mourão 0,0 48,5 51,5 9,6 1

Portel 0,0 26,0 74,0 10,7 1

Redondo 83,3 0,0 16,7 19 1

Reguengos de Monsaraz 21,9 11,6 66,5 23,3 1

Vendas Novas 70,9 0,0 29,1 53,3 0

Viana do Alentejo 0,0 24,1 75,9 14,6 1

Vila Viçosa 0,1 35,5 64,4 42,7 1

Albufeira 33,4 10,2 56,4 290,3 1

Alcoutim 0,0 22,9 77,1 5,1 1

Aljezur 0,0 51,5 48,5 18,2 1

Castro Marim 0,0 26,4 73,6 22,4 1

Faro 47,3 10,8 41,9 319,9 0

Lagoa 35,5 46,8 17,7 260,3 0

Lagos 13,7 10,2 76,1 145,8 1

Loulé 19,3 0,0 80,7 92,4 1

Monchique 0,0 40,3 59,7 15,3 1

Olhão 32,1 15,1 52,8 346,9 1

Portimão 49,9 0,0 50,1 305,5 1

São Brás de Alportel 100,0 0,0 0,0 69,5 0

Silves 26,9 41,9 31,2 54,6 0

Tavira 24,4 2,6 73,0 43,1 1

Vila do Bispo 0,0 51,9 48,1 29,4 0

Vila Real de Santo António 24,8 0,0 75,2 312,8 1

Aguiar da Beira 0,0 37,1 62,9 26,5 1

Almeida 2,9 10,1 87,0 14 1

Celorico da Beira 0,0 14,4 85,6 31,1 1

Figueira de Castelo Rodrigo 0,0 23,9 76,1 12,3 1

Fornos de Algodres 0,0 11,7 88,3 38 1

Gouveia 2,6 13,1 84,3 46,7 1

Guarda 5,3 0,3 94,4 59,7 1

Manteigas 0,0 68,2 31,8 28,1 0

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-125-

Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Meda 0,0 14,3 85,7 18,2 1

Pinhel 0,0 9,2 90,8 19,9 1

Sabugal 0,0 3,6 96,4 15,2 1

Seia 5,4 30,1 64,5 56,7 1

Trancoso 0,0 17,3 82,7 27,3 1

Vila Nova de Foz Côa 0,0 15,6 84,4 18,4 1

Alcobaça 7,9 68,9 23,2 138,9 0

Alvaiázere 0,0 19,8 80,2 45,4 1

Ansião 0,0 15,9 84,1 74,5 1

Batalha 27,5 4,9 67,6 152,8 1

Bombarral 44,9 7,4 47,7 144,5 0

Caldas da Rainha 12,1 25,7 62,2 202,3 1

Castanheira de Pêra 0,0 75,5 24,5 47,8 0

Figueiró dos Vinhos 0,0 24,1 75,9 35,6 1

Leiria 27,1 53,7 19,2 224,6 0

Marinha Grande 72,5 27,5 0,0 206,6 0

Nazaré 51,2 22,5 26,3 183,9 0

Óbidos 0,0 19,6 80,4 83,2 1

Pedrógão Grande 0,0 62,3 37,7 30,4 0

Peniche 82,2 17,8 0,0 357,9 0

Pombal 17,0 2,6 80,4 88,2 1

Porto de Mós 0,0 36,0 64,0 93 1

Alenquer 10,2 32,3 57,5 142,2 1

Arruda dos Vinhos 44,1 7,7 48,2 171,8 0

Azambuja 31,8 11,7 56,6 83,1 1

Cadaval 0,0 24,9 75,1 81,4 1

Cascais 100,0 0,0 0,0 2119,9 0

Lisboa 100,0 0,0 0,0 6448,3 0

Loures 60,0 40,0 0,0 1211,2 0

Lourinhã 30,7 38,8 30,5 174,9 0

Mafra 27,9 48,0 24,1 262,9 0

Oeiras 100,0 0,0 0,0 3751,3 0

Sintra 100,0 0,0 0,0 1183,6 0

Sobral de Monte Agraço 16,7 27,6 55,7 194,9 1

Torres Vedras 37,5 51,3 11,2 195,2 0

Vila Franca de Xira 94,6 2,3 3,1 430,3 0

Amadora 100,0 0,0 0,0 7363,4 0

Odivelas 100,0 0,0 0,0 5484,3 0

Alter do Chão 0,0 38,9 61,1 9,8 1

Arronches 0,0 65,0 35,0 10,1 1

Avis 0,0 15,2 84,8 7,5 1

Campo Maior 85,5 0,0 14,5 34,2 0

Castelo de Vide 0,0 72,2 27,8 12,9 1

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-126-

Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Crato 0,0 59,0 41,0 9,3 1

Elvas 39,7 9,0 51,4 36,6 1

Fronteira 0,0 56,9 43,1 13,7 1

Gavião 0,0 19,8 80,2 14 1

Marvão 0,0 15,1 84,9 22,7 1

Monforte 0,0 51,1 48,9 7,9 1

Nisa 0,0 21,8 78,2 12,9 1

Ponte de Sor 20,7 0,0 79,3 19,9 1

Portalegre 5,3 0,0 94,7 55,8 1

Sousel 0,0 32,0 68,0 18,2 1

Amarante 8,0 43,2 48,8 186,7 0

Baião 0,0 41,2 58,8 117,6 1

Felgueiras 53,5 46,5 0,0 501,7 0

Gondomar 45,6 35,5 18,9 1274,3 0

Lousada 85,7 14,3 0,0 493,2 0

Maia 87,7 12,3 0,0 1627,6 0

Marco de Canaveses 19,0 74,1 6,9 264,7 0

Matosinhos 100,0 0,0 0,0 2811,3 0

Paços de Ferreira 100,0 0,0 0,0 793,6 0

Paredes 60,5 25,2 14,3 554,1 0

Penafiel 28,1 57,3 14,5 340,5 0

Porto 100,0 0,0 0,0 5736,1 0

Póvoa de Varzim 31,8 68,2 0,0 771,3 0

Santo Tirso 53,0 41,1 5,9 523,6 0

Valongo 100,0 0,0 0,0 1249,4 0

Vila do Conde 40,9 55,9 3,2 533,7 0

Vila Nova de Gaia 95,3 4,7 0,0 1794,4 0

Trofa 56,0 23,4 20,6 542,6 0

Abrantes 9,9 8,4 81,6 55 1

Alcanena 12,1 21,9 66,0 108,9 1

Almeirim 57,4 0,0 42,6 105,2 0

Alpiarça 100,0 0,0 0,0 80,8 0

Benavente 86,7 13,3 0,0 55,7 0

Cartaxo 12,0 52,4 35,6 154,7 0

Chamusca 0,0 4,7 95,3 13,6 1

Constância 11,0 15,9 73,1 50,5 1

Coruche 21,7 0,0 78,3 17,9 1

Entroncamento 100,0 0,0 0,0 1471,9 0

Ferreira do Zêzere 0,0 19,9 80,1 45,3 1

Golegã 0,0 50,1 49,9 71,3 0

Mação 0,0 16,8 83,2 18,3 1

Rio Maior 33,4 0,0 66,6 77,7 1

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-127-

Designação % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Salvaterra de Magos 29,2 37,7 33,1 90,8 0

Santarém 12,9 2,0 85,1 111 1

Sardoal 0,0 32,6 67,4 42,7 1

Tomar 8,7 0,0 91,3 115,8 1

Torres Novas 24,8 2,1 73,1 136 1

Vila Nova da Barquinha 13,7 45,4 40,9 147,8 0

Ourém 26,5 26,3 47,3 110,3 0

Alcácer do Sal 48,1 0,0 51,9 8,7 1

Alcochete 100,0 0,0 0,0 136,9 0

Almada 100,0 0,0 0,0 2478,8 0

Barreiro 80,5 19,5 0,0 2164,4 0

Grândola 44,1 0,0 55,9 18 1

Moita 84,0 16,0 0,0 1194,9 0

Montijo 9,8 6,5 83,7 146,9 1

Palmela 39,4 0,0 60,6 135,1 1

Santiago do Cacém 18,4 0,0 81,6 28,1 1

Seixal 100,0 0,0 0,0 1657,3 0

Sesimbra 8,3 91,7 0,0 253,2 0

Setúbal 36,7 63,3 0,0 526,2 0

Sines 75,1 0,0 24,9 70 0

Arcos de Valdevez 4,4 9,4 86,2 51 1

Caminha 20,2 16,2 63,6 122,2 1

Melgaço 7,3 13,5 79,2 38,7 1

Monção 15,5 12,0 72,6 91 1

Paredes de Coura 2,0 6,8 91,2 66,6 1

Ponte da Barca 1,9 10,4 87,7 66,2 1

Ponte de Lima 11,2 45,8 43,0 135,8 0

Valença 26,2 13,8 59,9 120,6 1

Viana do Castelo 26,8 42,3 31,0 278,1 0

Vila Nova de Cerveira 30,6 20,4 49,1 85,3 0

Alijó 0,0 10,9 89,1 40,1 1

Boticas 0,0 52,6 47,4 17,9 1

Chaves 7,6 6,6 85,8 69,8 1

Mesão Frio 1,6 88,6 9,7 166,3 0

Mondim de Basto 0,0 9,3 90,7 43,5 1

Montalegre 0,0 13,5 86,5 13,1 1

Murça 0,0 7,4 92,6 31,4 1

Peso da Régua 10,7 20,6 68,7 180,6 1

Ribeira de Pena 0,0 18,6 81,4 30,1 1

Sabrosa 5,5 3,3 91,1 40,5 1

Santa Marta de Penaguião 0,0 36,4 63,6 106,2 1

Valpaços 0,0 41,1 58,9 30,8 1

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-128-

Densidade Populacional % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Vila Pouca de Aguiar 0,0 51,2 48,8 30,2 0

Vila Real 16,0 1,3 82,6 136,9 1

Armamar 0,0 7,9 92,1 53,7 1

Carregal do Sal 14,1 30,1 55,8 84,1 1

Castro Daire 0,6 22,8 76,5 40,5 1

Cinfães 0,0 31,7 68,3 85,4 1

Lamego 12,2 23,7 64,1 161,4 1

Mangualde 16,1 8,1 75,9 90,7 1

Moimenta da Beira 0,0 4,2 95,8 46,4 1

Mortágua 2,7 10,3 87,0 38,2 1

Nelas 17,2 48,0 34,8 111,7 0

Oliveira de Frades 11,5 31,3 57,2 70,6 1

Penalva do Castelo 7,0 12,5 80,5 59,2 1

Penedono 0,0 17,1 82,9 22,1 1

Resende 9,6 16,4 73,9 92,1 1

Santa Comba Dão 24,4 43,3 32,3 103,6 0

São João da Pesqueira 0,0 16,2 83,8 29,6 1

São Pedro do Sul 5,4 14,0 80,6 48,3 1

Sátão 9,2 7,9 82,9 61,6 1

Sernancelhe 0,0 10,6 89,4 24,8 1

Tabuaço 0,0 8,0 92,0 47,4 1

Tarouca 21,9 3,5 74,6 80,4 1

Tondela 20,7 24,8 54,5 78 1

Vila Nova de Paiva 4,8 85,4 9,8 29,5 0

Viseu 28,9 9,3 61,8 195,8 1

Vouzela 2,7 4,5 92,8 54,5 1

Calheta (R.A.M.) 1,3 34,9 63,9 103,3 1

Câmara de Lobos 44,1 7,9 48,0 684 0

Funchal 100,0 0,0 0,0 1469,5 0

Machico 50,5 12,6 36,9 319,5 0

Ponta do Sol 0,0 100,0 0,0 191,9 0

Porto Moniz 0,0 24,4 75,6 32,7 1

Ribeira Brava 46,2 0,0 53,8 204,5 1

Santa Cruz 81,9 0,0 18,1 527,7 0

Santana 0,0 23,4 76,6 80,8 1

São Vicente 0,0 56,0 44,0 72,6 0

Porto Santo 100,0 0,0 0,0 128,7 0

Vila do Porto 0,0 26,4 73,6 57,3 1

Lagoa (R.A.A.) 56,2 43,8 0,0 316,8 0

Nordeste 0,0 22,8 77,2 48,7 1

Ponta Delgada 27,7 33,1 39,2 295,3 0

Povoação 0,0 24,7 75,3 59,5 1

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-129-

Densidade Populacional % de área do município Densidade Populacional

Municípios com espaço rural significativo APU AMU APR

Ribeira Grande 28,8 17,0 54,3 178,3 1

Vila Franca do Campo 3,2 60,9 35,9 144 0

Angra do Heroísmo 13,7 6,4 79,8 148,1 1

Vila da Praia da Vitória 28,3 39,7 32,0 130,4 0

Santa Cruz da Graciosa 0,0 25,6 74,4 72,4 1

Calheta (R.A.A.) 0,0 14,9 85,1 29,9 1

Velas 0,0 11,8 88,2 46 1

Lajes do Pico 0,0 34,2 65,8 30,3 1

Madalena 0,0 24,2 75,8 41,1 1

São Roque do Pico 0,0 29,7 70,3 23,8 1

Horta 3,2 1,8 95,0 86,6 1

Lajes das Flores 0,0 35,4 64,6 21,5 1

Santa Cruz das Flores 0,0 56,0 44,0 32,3 0

Corvo 0,0 100,0 0,0 25,1 0

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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D.SIGLAS

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-131-

SIGLAS UTILIZADAS (gerais)

ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa ADENE - Agência para a Energia AP – Área Protegida APA – Agência Portuguesa do Ambiente ARM – Águas e Resíduos da Madeira CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional DGEG – Direção-Geral de Energia e Geologia DGADR - Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural DGT – Direção Geral do Território DOP – Denominação de Origem Protegida DRFCN - Direção Regional dos Recursos Florestais da Madeira DROTA - Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente DRRF – Direção Regional dos Recursos Florestais dos Açores EE – Eco-Escolas ELD - Estratégia Local de Desenvolvimento ELGR – Entidade Local de Gestão de Resíduos EMAS - Eco-Management and Audit Scheme ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos ERSARA - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais FEE – Fundação para a Educação Ambiental GAL - Grupos de Ação Local ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. IGP – Indicação Geográfica Protegida IICT - Instituto de Investigação Científica Tropical INE - Instituto Nacional de Estatística IPQ - Instituto Português da Qualidade IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento IQA - Índice de Qualidade da Água ISO - International Organization for Standardization JRA – Jovens Repórteres para o Ambiente MNHNC – Museu Nacional de História Natural e Ciência ONG – Organização Não Governamental ONGA – Organização Não Governamental de Ambiente ONGD - Organização Não Governamental de Desenvolvimento OPF’s – Organizações de Produtores Florestais PDM – Plano Diretor Municipal PERSU II – Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos PGF - Plano de Gestão Florestal PMOT- Plano Municipal de Ordenamento do Território PMR – Pessoas com Mobilidade Reduzida PMRR - Plano Municipal de Redução de Ruído PP – Plano de Pormenor PPART – Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais PU – Plano de Urbanização PRAUD - Programa de Recuperação de Áreas Urbanas Degradadas RAN – Reserva Agrícola Nacional RCCTE - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios REVPAR - Revenue per Available Room

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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REN – Reserva Ecológica Nacional RIP - Reconhecimento de Interesse Público RU – Resíduos Urbanos RUB - Resíduos Urbanos Biodegradáveis SAU – Superfície Agrícola Útil SPV – Sociedade Ponto Verde SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana TP – Turismo de Portugal ZBCD - Zona Balnear Costeira Designada ZBFD - Zona Balnear Fluvial Designada ZIF – Zona de Intervenção Florestal Siglas relativas ao ECOXXI IP - Indicador Primário (imperativo) IC - Indicador Complementar IU - Indicador Universal INU - Indicador Não Universal PMP - Pontuação Máxima Possível PT – Pontuação Total

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

-133-

E. FORMALIZAÇÃO DA CANDIDATURA

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ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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Candidatura A Candidatura é constituída por: 1 – Ficha de Candidatura 2015, que deve obrigatoriamente conter: - Identificação do município; - Contactos do presidente/vereador e técnico responsável pela candidatura; - Indicadores Apresentados; - Identificação do Escalão do município candidato; - Termo de responsabilidade devidamente assinado. 2 – Dossier de Candidatura - Preenchido diretamente na Plataforma Online EcoXXI disponível em http://abae.pt/ECOXXI/ 3 – Anexos - Documentos que comprovam os conteúdos solicitados. 4 – O comprovativo do pagamento do serviço de candidatura.

Pagamento do Serviço da Candidatura O pagamento do serviço de candidatura que pressupõe o serviço de processamento da informação, bem como um conjunto de ações associadas ao desenvolvimento do Programa, corresponde a 3 escalões de acordo com limiares populacionais e administrativos. Visou-se com este critério uma maior equidade de acesso dos diferentes municípios. Por outro lado a continuidade é igualmente valorizada através de uma redução substancial do serviço de candidatura. O não pagamento do serviço de candidatura aquando da entrega da Candidatura ao Programa ECOXXI 2015 implica a não avaliação da mesma por parte dos elementos da Comissão Nacional do ECOXXI. O pagamento poderá ser liquidado por cheque à ordem da Associação Bandeira Azul da Europa ou através do NIB: 0033-0000-00084865980-05, de acordo com a tabela que se segue:

Escalão 1 Município ≤ 10.000 habitantes 400€

Escalão 2 Município de 10.001 a 50.000 habitantes 650€

Escalão 3 Município de 50.001 a 100.000 habitantes 900€

Escalão 4 Município com > 100.000 habitantes ou capital de distrito 1.200€

NOTA: Os municípios que se candidataram no ano anterior beneficiam de um desconto de 20%. Os que se candidataram em anos anteriores beneficiam de um desconto de 10%.

Page 136: ECOXXI 2015 · 2015-03-03 · ECOXXI 2015 (ABAE) Associação Bandeira Azul da Europa Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education -5- Preâmbulo “Desenvolvimento

ECOXXI 2015 Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)

Secção Portuguesa da FEE – Foundation for Environmental Education

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F. CONTACTOS

Associação Bandeira Azul da Europa: Telefone: 213942747 E-mail: [email protected] Coordenadora Nacional ECOXXI: Margarida Gomes Telefone: 935373716 E-mail: [email protected]