municÍpio de peniche regulamento de taxas, … · de janeiro do ano seguinte. 4 ... pelas...

57
1 MUNICÍPIO DE PENICHE REGULAMENTO DE TAXAS, TARIFAS E PREÇOS NOTA JUSTIFICATIVA Com a entrada em vigor da nova Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, (Lei das Finanças Locais), e da Lei n.º 53 -E/2006, de 29 de dezembro (Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais), as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais foram objeto de uma importante alteração de regime. Com o novo regime legal das taxas das autarquias locais, o legislador veio consagrar, de uma forma expressa, diversos princípios que constituem a estrutura matricial de uma qualquer relação jurídico-tributária e que há muito haviam sido acolhidos pela melhor doutrina, atento o enquadramento de natureza constitucional atualmente vigente, designadamente os princípios da justa repartição dos encargos e da equivalência jurídica, sempre sob o enfoque conformador do princípio da proporcionalidade. Este novo regime consagrou ainda regras especificamente orientadas para a realidade tributária local, ao estatuir a propósito das incidências objetivas e subjetivas dos vários tributos, com o consequente reforço das garantias dos sujeitos passivos das respetivas relações jurídico-tributárias. Como tal, a par das atualizações dos quantitativos das taxas e preços nos casos em que se justificam alterações, por imposição do artigo 17º da Lei nº 53-E/2006 é também necessário proceder à adequação dos regulamentos municipais com vista a assegurar a compatibilidade dos mesmos com a estatuição inserta no referido corpo normativo de âmbito geral. Pretende-se, portanto, através do presente, a criação de um quadro único, baseado na Lei das Taxas das Autarquias Locais, Lei das Finanças Locais, Lei Geral Tributária e Código de Procedimento e de Processo Tributário, assente na simplificação de procedimentos, com melhoria do funcionamento interno dos Serviços, o que se traduzirá numa melhoria do serviço púbico prestado, com salvaguarda dos princípios da legalidade, prossecução do interesse público, igualdade, imparcialidade, capacidade contributiva e justiça social

Upload: trinhduong

Post on 12-Feb-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

MUNICÍPIO DE PENICHE

REGULAMENTO DE TAXAS, TARIFAS E PREÇOS

NOTA JUSTIFICATIVA

Com a entrada em vigor da nova Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, (Lei das Finanças

Locais), e da Lei n.º 53 -E/2006, de 29 de dezembro (Regime Geral das Taxas das

Autarquias Locais), as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de

pagamento de taxas às autarquias locais foram objeto de uma importante alteração

de regime.

Com o novo regime legal das taxas das autarquias locais, o legislador veio

consagrar, de uma forma expressa, diversos princípios que constituem a estrutura

matricial de uma qualquer relação jurídico-tributária e que há muito haviam sido

acolhidos pela melhor doutrina, atento o enquadramento de natureza constitucional

atualmente vigente, designadamente os princípios da justa repartição dos encargos

e da equivalência jurídica, sempre sob o enfoque conformador do princípio da

proporcionalidade.

Este novo regime consagrou ainda regras especificamente orientadas para a

realidade tributária local, ao estatuir a propósito das incidências objetivas e

subjetivas dos vários tributos, com o consequente reforço das garantias dos sujeitos

passivos das respetivas relações jurídico-tributárias.

Como tal, a par das atualizações dos quantitativos das taxas e preços nos casos em

que se justificam alterações, por imposição do artigo 17º da Lei nº 53-E/2006 é

também necessário proceder à adequação dos regulamentos municipais com vista a

assegurar a compatibilidade dos mesmos com a estatuição inserta no referido corpo

normativo de âmbito geral.

Pretende-se, portanto, através do presente, a criação de um quadro único, baseado

na Lei das Taxas das Autarquias Locais, Lei das Finanças Locais, Lei Geral

Tributária e Código de Procedimento e de Processo Tributário, assente na

simplificação de procedimentos, com melhoria do funcionamento interno dos

Serviços, o que se traduzirá numa melhoria do serviço púbico prestado, com

salvaguarda dos princípios da legalidade, prossecução do interesse público,

igualdade, imparcialidade, capacidade contributiva e justiça social

2

Assim, fixou-se o valor das taxas municipais segundo o princípio da

proporcionalidade, tendo como premissas o custo da atividade pública local e o

benefício auferido pelo particular, sempre cotejadas pela prossecução do interesse

público local e a satisfação das necessidades financeiras das autarquias locais.

Importa referir ainda que optou-se pela manutenção da estrutura formal

tradicionalmente adotada pela Autarquia, ou seja: um Regulamento e respetiva

Tabela de Taxas que dele faz parte integrante, uma vez que tal feição assegura,

simultaneamente, um cabal cumprimento da lei assim como uma efetiva facilidade

de leitura, entendimento e aplicação por banda dos serviços e dos sujeitos passivos.

No âmbito do Programa Simplex, foi publicado o Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de

abril, que simplifica o regime de acesso e de exercício de diversas atividades

económicas, no contexto da iniciativa designada «Licenciamento Zero».

Este diploma visa a desmaterialização e a simplificação do regime de licenciamento

de diversas atividades económicas que, pela sua importância, se revelam nas

seguintes medidas:

Elimina o regime de licenciamento de exercício de atividade de venda de bilhetes

para espetáculos públicos em estabelecimentos comerciais e o exercício da

atividade de realização de leilões em lugares públicos;

Cria um regime simplificado para a instalação e a modificação de

estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de

prestação de serviços ou de armazenagem;

Simplifica ou elimina licenciamentos habitualmente conexos com aquele tipo de

atividades económicas e fundamentais ao seu exercício — concentrando

eventuais obrigações de mera comunicação prévia no «Balcão do

empreendedor» — tais como os relativos a:

1. Utilização privativa do domínio público municipal para determinados

fins (nomeadamente, a instalação de um toldo, de um expositor ou de

outro suporte informativo ou a colocação de uma floreira);

2. Horário de funcionamento, suas alterações e respetivo mapa; e,

3. Afixação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial,

em determinados casos relacionados com a atividade do

estabelecimento, sem prejuízo das regras sobre ocupação do domínio

público.

3

Com vista a cumprir o objetivo apontado, o diploma define um modelo que se

processará basicamente on-line, via eletrónica, através de um Balcão Único

Eletrónico, designado «Balcão do empreendedor», criado pela Portaria n.º 131/2011,

de 4 de abril.

Neste sentido, importa, por isso, adequar o Regulamento e Tabela Geral de Taxas

do Município de Peniche, integrando as alterações previstas pelo Decreto-Lei n.º

48/2011, de 1 de abril, procedendo-se também a várias alterações quer ao nível dos

serviços prestados como ao nível dos respetivos valores associados.

O atual regulamento de Taxas, Tarifas e Preços está organizado em duas partes,

sendo a primeira composta pelas normas que compõem o Regulamento em si, e que

se aplicam a todas as áreas de ação do Município sempre que os regulamentos

específicos não as contemplem, e a segunda a Tabela Geral de Taxas e Licenças,

do Município, que tem como base um estudo com a fundamentação económico-

financeiro, designadamente de custos analíticos, nomeadamente custos de

funcionamento e estrutura, custos diretos e indiretos, externalidades negativas e

positivas, dando origem à segunda parte do presente Regulamento de Taxas e

Licenças para o Município de Peniche, a vigorar com a sua aprovação.

Assim, no uso da competência regulamentar prevista nos artigos 112.º n.º 7 e 241.º

da Constituição da República Portuguesa e ao abrigo dos artigos 114.º a 118.º do

Código do Procedimento Administrativo; das alíneas a), e) e h) do n.º 2 do artigo 53.º

e da alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º, todos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro,

com a redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro; dos artigos 10.º, 11.º,

12.º e 15.º da Lei das Finanças Locais (Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, na sua atual

redação); na lei geral tributária e no Código de Procedimento e de Processo

Tributário; no Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º

53-E/2006, de 29 de dezembro, na sua atual redação; no Decreto-Lei n.º 48/2011,

de 1 de abril e nas Portarias n.º 131/2001 e n.º 239/2011, de 4 de abril e 21 de

junho, respetivamente, a Assembleia Municipal, sob proposta Câmara Municipal de

Peniche, aprova o respetivo Regulamento e Tabela Geral de Taxas Municipais, nos

seguintes termos:

4

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES

ARTIGO 1º

LEI HABILITANTE

O presente Regulamento e Tabela de Taxas é elaborado ao abrigo e nos termos dos

artigos 241.º da Constituição da República Portuguesa, do n.º 1 do artigo 8.º da Lei

n.º 53–E/2006, de 29 de dezembro, dos artigos 15.º e 16.º da Lei n.º 2/2007, de 15

de janeiro, da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto Lei n.º 398/98, de 17 de

dezembro, do Código de Procedimento e de Processo Tributário, com as alterações

que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 15/2001, de 5 de junho e alíneas a) do n.º 2

do artigo 53.º, e a) do n.º 6, do artigo 64.º, ambos do Lei n.º 169/99, de 18 de

setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro.

ARTIGO 2º

OBJETO1 - O presente Regulamento estabelece o regime a que ficam sujeitos a liquidação,

cobrança e o pagamento de taxas no Município de Peniche para cumprimento

das suas atribuições e competências no que diz respeito aos interesses próprios,

comuns e específicos da população.

2 - O Regulamento não se aplica às situações e casos em que a fixação, liquidação,

cobrança e o pagamento das taxas obedeça a normativos legais específicos.

3 - Faz parte integrante do presente regulamento a Tabela de Taxas Municipais,

constituindo o Anexo I.

ARTIGO 3º

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O presente Regulamento é aplicável em toda a área do Município de Peniche aos

factos geradores da obrigação do pagamento de taxas a este último.

5

ARTIGO 4º

ATUALIZAÇÃO1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 9.º da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de

dezembro, os valores das taxas municipais previstas na Tabela anexa podem ser

atualizados em sede de orçamento anual de acordo com a taxa de inflação, nos

termos do n.º 1 do mesmo artigo.

2 - Excetuam-se do disposto no número anterior as taxas municipais previstas na

tabela que resultem de quantitativos fixados por disposição legal e que serão

atualizadas com os coeficientes aplicáveis às receitas do Estado.

3 - As atualizações previstas nos números anteriores só vigorarão a partir do dia 1

de janeiro do ano seguinte.

4 - Os valores atualizados devem ser arredondados, conforme se apresentar o

terceiro algarismo depois da vírgula:

a) Se for inferior a 5, arredonda-se para o cêntimo mais próxima por defeito;

b) Se for igual ou superior a 5, arredonda-se para o cêntimo mais próximo por

excesso.

CAPÍTULO II

INCIDÊNCIA

SECÇÃO I

INCIDÊNCIA OBJETIVA E SUBJETIVA

ARTIGO 5º

INCIDÊNCIA OBJETIVAAs taxas previstas no presente Regulamento e Tabela são tributos fixados no âmbito

das atribuições das autarquias locais, de acordo com os princípios previstos no

Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais e na Lei das Finanças Locais, que,

traduzindo o custo da atividade pública, incidem sobre as utilidades prestadas aos

particulares ou geradas pela atividade do Município:

a) Na prestação concreta de um serviço público local;

b) Na utilização privada de bens do domínio público e do domínio privado do

Município;

c) Na remoção de um obstáculo jurídico ao comportamento dos particulares.

6

d) Pela concessão de licenças, prática de atos administrativos e satisfação

administrativa de outras pretensões de caráter particular;

e) Pela gestão de tráfego e de áreas de estacionamento;

f) Pela gestão de equipamentos públicos de utilização coletiva;

g) Pela prestação de serviços no domínio da prevenção de riscos e da proteção

civil;

h) Pelas atividades de promoção do desenvolvimento e competitividade local e

regional.

ARTIGO 6º

INCIDÊNCIA SUBJETIVA1 - O sujeito ativo da relação jurídico-tributária geradora da obrigação do pagamento

das taxas previstas na Tabela de Taxas anexa ao presente Regulamento é o

Município de Peniche.

2 - O sujeito passivo é a pessoa singular ou coletiva ou outras entidades legalmente

equiparadas que esteja vinculada ao pagamento das taxas e licenças municipais,

nos termos do presente Regulamento, ou de outros que as prevejam, incluindo o

Estado, as Regiões Autónomas, as Autarquias Locais, os fundos e serviços

autónomos e as entidades que integram o setor empresarial do Estado, das

Regiões Autónomas e de outras Autarquias Locais.

SECÇÃO II

ISENÇÕES

ARTIGO 7º

ENQUADRAMENTOAs isenções previstas no presente Regulamento e Tabela de Taxas foram

ponderadas em função da manifesta relevância da atividade desenvolvida pelos

sujeitos passivos que delas beneficiam, assim como dos objetivos sociais e de

desenvolvimento que o Município visa promover e apoiar, no domínio da

prossecução das respetivas atribuições, designadamente no de natureza cultural,

desportivo, de apoio a extratos sociais desfavorecidos e à promoção dos valores

locais.

7

ARTIGO 8º

ISENÇÕES DE NATUREZA SUBJETIVA1 - Estão isentas do pagamento de taxas e licenças constantes da Tabela em anexo

ao presente Regulamento, desde que disso façam prova adequada:

a) As entidades a quem a lei expressamente confira tal isenção;

b) As empresas municipais;

c) As autarquias locais e suas associações;

2 - A Câmara Municipal poderá, por deliberação fundamentada, conceder isenções

parciais ou totais, para além das especialmente previstas no presente

regulamento, quando estejam em causa o desenvolvimento económico ou social

do Município, ou seja reconhecido o interesse público, social ou de

desenvolvimento, nomeadamente a:

a) As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa ou de mera utilidade

pública e as instituições particulares de solidariedade social, relativamente

aos atos e factos que se destinem à direta e imediata realização dos seus fins

estatutários, desde que lhes tenha sido concedida isenção do respetivo IRC

pelo Ministério das Finanças, ao abrigo do Código do IRC, e quando a sua

sede se situe na área do Município;

b) Pessoas singulares, em casos de comprovada insuficiência económica, que

sejam beneficiárias do rendimento social de inserção e cujo rendimento

familiar seja igual ou inferior ao valor máximo atribuível no âmbito do

rendimento social de inserção ou cujo agregado familiar viva exclusivamente

de pensões de reforma abaixo de duas retribuições mínimas mensais, desde

que para benefício exclusivo e próprio;

c) Deficientes físicos que beneficiem de isenção de IRS, desde que para

benefício exclusivo e próprio, quando os respetivos agregados familiares não

aufiram rendimentos mensais superiores a duas retribuições mínimas

mensais;

d) As associações ou fundações culturais, sociais, recreativas, religiosas,

sindicais ou outras legalmente constituídas, que prestem serviços de

reconhecido interesse para o Município, relativamente a atos que

desenvolvam para prossecução de atividades de interesse público municipal,

desde que beneficiem de isenção ou redução de IRC, o que deverá ser

comprovado mediante a apresentação do respetivo documento;

8

e) As associações, clubes e fundações de caráter desportivo, sem fins lucrativos

nem caráter profissional, legalmente constituídas, que prestem serviços de

reconhecido interesse para o Município, para licenciamentos e autorizações

exigíveis para a realização de iniciativas e eventos estritamente integrados no

âmbito das suas finalidades estatutárias;

f) Os partidos políticos e coligações, registados de acordo com a lei, em matéria

estritamente conexa com as respetivas finalidades estatutárias.

3 - A Câmara Municipal poderá ainda, por deliberação fundamentada, conceder

isenções parciais ou totais à realização de eventos de manifesto interesse

municipal, oficiosamente ou a pedido do interessado.

ARTIGO 9º

ISENÇÕES REFERENTES AO MUSEU MUNICIPAL1 - Ficam isentos do pagamento da taxa pela entrada no Museu:

a) As pessoas menores de 16 anos de idade;

b) As pessoas integradas em visitas de estudo organizadas por

estabelecimentos de ensino, devidamente credenciadas;

c) Os grupos de idosos e reformados organizados por qualquer instituição e

como tal credenciados.

2 - A Câmara Municipal poderá dispensar, mediante deliberação expressa, o

pagamento da taxa devida pela entrada no Museu em dias que pelo seu

significado, nacional ou local, interesse assinalar.

ARTIGO 10º

REQUERIMENTO DE LICENÇAS1 - As isenções ou reduções previstas neste Capítulo não dispensam os

interessados de requerer a autorização ou licenciamento municipal a que haja

lugar, nem permitem aos beneficiários a utilização de meios suscetíveis de lesar

o interesse municipal.

2 - As isenções previstas não autorizam os beneficiários a utilizar meios suscetíveis

de lesar o interesse municipal e não abrangem as indemnizações por eventuais

danos causados no património municipal.

9

ARTIGO 11º

COMPETÊNCIACompete à Câmara Municipal decidir sobre as isenções previstas no presente

Capítulo, mediante proposta apresentada pelo vereador do pelouro.

ARTIGO 12º

PROCEDIMENTO DE ISENÇÃO OU REDUÇÃO1 - As isenções ou reduções de taxas previstas nos artigos anteriores são

precedidas de requerimento fundamentado a apresentar pelo interessado,

acompanhado dos documentos comprovativos da situação em que se enquadre,

e ainda:

a) Tratando -se de pessoa singular:

i) Cópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte ou do Cartão

Único;

ii) Última declaração de rendimentos e respetiva nota de liquidação (IRS) ou

comprovativo de isenção, emitido pelo Serviço de Finanças;

iii) Declaração de rendimentos anuais auferidos emitida pela entidade

pagadora.

b) Tratando -se de pessoa coletiva:

i) Cópia do cartão de pessoa coletiva;

ii) Cópia dos estatutos ou comprovativo da natureza jurídica das entidades e

da sua finalidade estatutária;

iii) Última declaração de IRC e respetivos anexos ou comprovativo de isenção

de IRC.

2 - Previamente à decisão ou deliberação de isenção ou de redução deverão os

serviços competentes, no respetivo processo, informar fundamentadamente o

pedido.

CAPÍTULO III

DA LIQUIDAÇÃO

ARTIGO 13º

Regras Gerais

10

1 - A liquidação das taxas municipais consiste na determinação do montante a pagar

e resulta da aplicação dos indicadores definidos na Tabela em anexo ou em

outras Tabelas de Taxas, cujos Regulamentos remetam para o presente e dos

elementos fornecidos pelos interessados, nos termos e condições do presente

Regulamento

2 - A liquidação de taxas fixadas por referência ao ano será efetuada pela totalidade

para o ano civil em que for requerida.

ARTIGO 14º

PRAZOS PARA LIQUIDAÇÃO1- A liquidação do valor das taxas devidas no âmbito dos regimes previstos pelo

Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, é efetuada no prazo designado no

«Balcão do empreendedor».

2- A liquidação de taxas municipais será efetuada pelos serviços dentro dos

seguintes prazos:

a) Aquando da solicitação verbal ou no ato de entrada do requerimento, nos

casos em que seja possível;

b) No prazo de 10 dias a contar da data da notificação da aprovação da

pretensão do requerente ou da formação do respetivo deferimento tácito;

c) Aquando do requerimento para a emissão do alvará de licença ou autorização

respetivo, para os atos relativamente aos quais a lei exija a respetiva

emissão.

ARTIGO 15º

PROCEDIMENTO DE LIQUIDAÇÃO1 - A liquidação das taxas municipais constará de documento próprio no qual se

deverá fazer referência aos seguintes elementos:

a) Identificação do sujeito passivo com indicação da identificação, morada ou

sede e número fiscal de contribuinte/número de pessoa coletiva;

b) Discriminação do ato, facto ou contrato sujeito a liquidação;

c) Enquadramento na Tabela de Taxas Municipais;

d) Cálculo do montante a pagar, resultante da conjugação dos elementos

referidos em b) e c).

11

2 - O documento mencionado no número anterior designar-se-á nota de liquidação e

fará parte integrante do processo administrativo.

3 - A liquidação de taxas municipais não precedida de processo far-se-á nos

respetivos documentos de cobrança.

4 - A liquidação do valor das taxas devidas no âmbito dos regimes previstos pelo

Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, é efetuada automaticamente no «Balcão

do empreendedor», ou no município.

5 - Sem prejuízo do número anterior, quando estejam em causa pagamentos

relativos a pretensões no âmbito das comunicações prévias com prazo, o valor

da respetiva taxa será liquidado nos seguintes termos:

a) Parcela fixa no ato da submissão do pedido (25 %);

b) Parcela variável após notificação do deferimento (75 %).

6 - No caso de indeferimento da respetiva pretensão, o requerente não tem direito

ao reembolso do valor liquidado no ato de submissão.

ARTIGO 16º

REGRA ESPECÍFICA DE LIQUIDAÇÃO1 - O cálculo das taxas cujo quantitativo esteja indexado ao ano, mês, semana ou

dia, far-se-á em função do calendário.

2 - Nos termos do disposto no número anterior considera-se semana de calendário o

período de segunda-feira a domingo.

ARTIGO 17º

LIQUIDAÇÃO DE IMPOSTOS DEVIDOS AO ESTADOCom a liquidação das taxas municipais, o Município assegurará ainda a liquidação e

cobrança de impostos devidos ao Estado, nomeadamente Imposto de Selo ou

Imposto sobre o Valor Acrescentado, resultantes de imposição legal.

ARTIGO 18º

NOTIFICAÇÃO DA LIQUIDAÇÃO1 - A liquidação, quando não efetuada com base em declaração do interessado, é

notificada aos interessados, por carta registada com aviso de receção, para

efeitos de audição prévia prevista no artigo 60º da Lei Geral Tributária.

12

2 - Da notificação da liquidação deverá constar a decisão, os fundamentos de facto

e de direito, os meios de defesa contra o ato de liquidação, o autor do ato e a

menção da respetiva delegação ou subdelegação de competência, a advertência

de que a falta de pagamento no prazo estabelecido, quando a este haja lugar,

implica a cobrança coerciva da dívida, bem como o prazo de pagamento

voluntário de acordo com o presente Regulamento.

3 - A notificação será acompanhada da respetiva nota de liquidação ou documento

equivalente.

4 - A notificação considera-se efetuada na data em que for assinado o aviso de

receção e tem-se por efetuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando

o aviso de receção haja sido assinado por terceiro presente no domicílio do

requerente, presumindo-se neste caso que a carta foi oportunamente entregue

ao destinatário.

5 - No caso do aviso de receção ser devolvido pelo facto de o destinatário se ter

recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento

dos serviços postais e não se comprovar que entretanto o requerente comunicou

a alteração do seu domicílio fiscal, a notificação será efetuada nos 15 dias

seguintes à devolução, por nova carta registada com aviso de receção,

presumindo-se feita a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada,

sem prejuízo de o notificando poder provar justo impedimento ou a

impossibilidade de comunicação da mudança de residência no prazo legal.

6 - No caso de procedimentos submetidos no âmbito do «Licenciamento Zero», as

notificações respeitantes a liquidações adicionais serão efetuadas através do

«Balcão do empreendedor».

ARTIGO 19º

REVISÃO DO ATO DE LIQUIDAÇÃO1 - Poderá haver lugar à revisão do ato de liquidação pelo respetivo serviço

liquidador, por iniciativa do sujeito passivo ou oficiosa, nos prazos estabelecidos

na Lei Geral Tributária e com fundamento em erro de facto ou de direito.

2 - A revisão de um ato de liquidação do qual resultou prejuízo para o Município,

obriga o serviço liquidador respetivo, a promover, de imediato, a liquidação

adicional.

3 - O devedor será notificado, por carta registada com aviso de receção, para

satisfazer a diferença.

13

4 - Da notificação deve constar os fundamentos da liquidação adicional, o montante,

o prazo de pagamento e ainda a advertência de que o não pagamento no prazo

fixado implica a cobrança coerciva.

5 - Quando por erro imputável aos serviços tenha sido liquidada quantia superior à

devida e não tenha decorrido o prazo previsto na Lei Geral Tributária sobre o

pagamento, deverão os serviços, independentemente de reclamação ou

impugnação do interessado, promover de imediato a sua restituição, nos termos

da legislação em vigor.

6 - Não haverá lugar a liquidação adicional ou a restituição oficiosa de quantias

quando o seu quantitativo seja igual ou inferior a € 2,50.

7 - Não produzem direito à restituição os casos em que a pedido do interessado,

sejam introduzidas nos processos alterações ou modificações produtoras de

taxação menor.

ARTIGO 20º

REVISÃO DO ATO DE LIQUIDAÇÃO POR INICIATIVA DO SUJEITO PASSIVO1 - O requerimento de revisão do ato de liquidação por iniciativa do sujeito passivo

deverá ser instruído com os elementos necessários à sua procedência.

2 - Sem prejuízo da responsabilidade contraordenacional que daí resulte, quando o

erro do ato de liquidação advier e for da responsabilidade do próprio sujeito

passivo, nomeadamente por falta ou inexatidão de declaração a cuja

apresentação estivesse obrigado nos termos das normas legais e

regulamentares aplicáveis, este será responsável pelas despesas que a sua

conduta tenha causado.

CAPÍTULO IV

DIVERSOS

SECÇÃO I

VISTORIAS

ARTIGO 21º

VISTORIAS

14

1 - Nas taxas cobradas pelas vistorias estão incluídas as despesas com a

deslocação e remuneração de peritos e outras despesas a efetuar pelo

Município.

2 - Serão ainda suportadas pelo interessado, as despesas inerentes à participação

das entidades exteriores ao Município de Peniche, nos casos em que tal se

mostre necessário.

3 - As vistorias só são ordenadas depois de pagas as taxas.

4 - Não se realizando a vistoria por motivo estranho ao Município, só é ordenada

outra após o pagamento da respetiva taxa.

SECÇÃO II

CEMITÉRIO

ARTIGO 22º

NORMAS GERAIS1 - As taxas de ocupação de ossários podem ser requeridas por períodos superiores

a um ano.

2 - O pagamento das taxas pela inumação, com caráter de perpetuidade, em jazigos

municipais ou pela ocupação, com idêntico caráter, de ossários municipais,

poderá ser efetuado sem qualquer agravamento em quatro prestações trimestrais

seguidas e de igual valor.

3 - No caso de falta de pagamento de qualquer das prestações a inumação ou

ocupação serão tidas como temporárias e não haverá lugar a qualquer

compensação pelas prestações já pagas.

4 - A taxa referente a trasladações só é devida quando se trate de transferência de

caixões ou urnas e não é acumulável com as taxas de exumação ou de

inumação, salvo, quanto a esta, se a inumação se efetuar em sepultura.

5 - Esta taxa também não é devida pela simples transferência de ossadas já

colocadas em ossários municipais.

6 - As taxas referente a inumações sofrerão um agravamento de 100% quando o

respetivo serviço seja prestado em sábados, domingos ou feriados e um

agravamento de 25,00 euros quando prestado em dias úteis, mas fora do horário

normal do serviço dos coveiros.

7 - A taxa referente a exumações só é devida nos casos em que a exumação se

efetua a pedido de particulares.

15

8 - A cobrança da taxa pela remoção de sepulturas, referente à remoção de

revestimento de sepulturas fica sujeita às seguintes regras:

a) A taxa apenas é devida relativamente a sepulturas perpétuas;

b) A Câmara não assume a responsabilidade por quaisquer danos que se

verifiquem no revestimento por motivo da remoção ou recolocação;

c) Tanto a recolocação como a remoção do revestimento de sepulturas que pela

sua complexidade excedam a capacidade técnica dos trabalhadores

municipais encarregados de normalmente executarem o serviço, ou em caso

de desejo manifestado pelos interessados, serão efetuadas por iniciativa e à

responsabilidade destes, que contratarão para o efeito pessoal especializado

estranho aos quadros do Município;

d) Isenta-se de cobrança a simples remoção e recolocação de grades, lousas,

jarras, cruzes e outros sinais funerários similares, sendo-lhe, no entanto,

aplicável o disposto na alínea b) anterior;

e) Constituirão propriedade municipal todos os sinais funerários e materiais

provenientes de revestimento de sepulturas, se não forem reclamados e

utilizados novamente ou retirados do cemitério, no prazo de um ano, a contar

da sua remoção da sepultura onde se encontravam aplicados.

9 - Não há lugar ao pagamento de taxas de sepultura e inumação de indigentes,

podendo ser isentas, por deliberação da Assembleia Municipal sob proposta da

Câmara Municipal, as inumações e exumações em talhões privativos.

ARTIGO 23.º

OBRAS EM JAZIGOS E SEPULTURAS PERPÉTUAS1 - Às obras em jazigos e sepulturas perpétuas aplicam-se as taxas e normas

fixadas no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação.

2 - Só serão exigidos projetos com os requisitos gerais das obras, quando se trate

de construção nova ou de grande modificação em jazigos.

SECÇÃO III

INSTALAÇÕES ABASTECEDORAS DE CARBURANTES DE AR OU DE ÁGUA

ARTIGO 24º

INSTALAÇÕES ABASTECEDORAS DE CARBURANTES DE AR OU DE ÁGUA

16

1 - O trespasse das bombas fixas instaladas na via pública depende de autorização

municipal.

2 - A substituição de bombas ou tomadas abastecedoras de ar ou de água por

outras da mesma espécie não justifica cobrança de novas taxas.

3 - Quando os depósitos ou outros elementos acessórios das bombas ou aparelhos

abastecedores se achem instalados no solo ou subsolo da via pública serão

licenciados e taxados nos termos previstos para a ocupação da via pública.

4 - A execução de obras para montagem ou modificação das instalações

abastecedoras de carburantes, de ar ou de água, fica sujeita às taxas e normas

fixadas no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação.

SECÇÃO IV

CONDUÇÃO E REGISTO DE VEÍCULOS

ARTIGO 25º

CONDUÇÃO E REGISTO DE VEÍCULOSAs taxas referentes à condução e registo de veículos não são cumuláveis entre si.

SECÇÃO V

OCUPAÇÃO EM MERCADOS E FEIRAS

ARTIGO 26º

HASTA PÚBLICA PUBLICIDADE DO DIREITO À OCUPAÇÃO EM MERCADOS EFEIRAS

1 - Quando seja de presumir a existência de mais de um interessado na ocupação,

poderá a Câmara Municipal promover a arrematação em hasta pública do direito

à ocupação, fixando a base de licitação para esse efeito.

2 - O produto da arrematação será liquidado no prazo fixado pela Câmara, salvo se

o arrematante declarar que deseja efetuar o pagamento em prestações,

devendo, nesse caso, satisfazer a importância correspondente a metade do seu

valor.

3 - O restante será dividido em prestações mensais seguidas, não superiores a seis.

4 - Em caso de nova arrematação, terá direito de preferência, em igualdade de

licitação, o anterior concessionário.

17

5 - Nos casos em que se use da faculdade de proceder à arrematação em hasta

pública do direito à ocupação, poderá a Câmara estabelecer, desde logo, um

prazo não inferior a 5 anos, findo o qual cessará obrigatoriamente a ocupação e

se procederá a nova arrematação.

6 - As taxas diárias referentes a Mercados e Feiras podem também ser cobradas por

semana ou por mês.

7 - As frações de metro linear ou de metro quadrado arredondam-se sempre por

excesso e, conforme os casos, para metade ou para a unidade de metro.

8 - O direito à ocupação nos mercados, feiras, peixarias ou frigoríficos é, por

natureza, precário.

SECÇÃO VI

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS

ARTIGO 27º

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS1 - Os valores a cobrar serão fixados por Tabelas específicas de Tarifas e Preços

aprovadas pela Câmara Municipal nos termos da alínea j) do nº1 do artigo 64º da

Lei nº169/99 de 18 de setembro com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-

A/2002 de 11 de janeiro.

2 - No que concerne aos valores a cobrar não deverão, de acordo com o nº1 do

artigo 16º da Lei nº2/2007 de 15 de janeiro, ser inferiores aos custos direta e

indiretamente suportados com a prestação desses serviços e com o fornecimento

desses bens.

SECÇÃO VII

OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA E PUBLICIDADE

ARTIGO 28.º

Normas GeraisOs valores a cobrar deverão ser em função da situação requerida, podendo ser

mera comunicação prévia, comunicação prévia com prazo, licenciamento ou

contrato de concessão, no caso da ocupação da via pública com esplanadas

fechadas.

18

ARTIGO 29.º

PARQUES E ZONAS DE ESTACIONAMENTO CONDICIONADO1 - Os valores a pagar pela utilização de parques e zonas de estacionamento

condicionado e de zonas de estacionamento de duração limitada, regem-se pelo

regulamento municipal respetivo.

2 - Os valores a cobrar serão os estipulados na tabela de taxas em anexo.

3 - Quanto aos parques e zonas de estacionamento condicionado e de zonas de

estacionamento de duração limitada, a concessionar, os valores a cobrar serão

definidos em tabela própria resultante da concessão dos mesmos.

CAPÍTULO V

DO PAGAMENTO

SECÇÃO I

PAGAMENTO

ARTIGO 30º

DO PAGAMENTO1 - Não pode ser praticado nenhum ato ou facto a ele sujeito sem prévio pagamento

das respetivas taxas municipais, salvo nos casos expressamente permitidos.

2 - As taxas previstas no presente regulamento extinguem-se através do seu

pagamento ou de outras formas de extinção mencionadas na Lei geral.

3 - O Município não poderá negar a prestação de serviços, a emissão de

autorizações ou a continuação da utilização dos bens do domínio público e

privado autárquico em razão do não pagamento de taxas, quando o sujeito

passivo deduzir reclamação ou impugnação e for prestada, nos termos da lei,

garantia idónea.

ARTIGO 31º

DEFERIMENTO TÁCITONos casos em que legalmente seja admitida a formação de deferimento tácito de

pedidos de licenciamento ou autorização é devido o pagamento da taxa que seria

exigida pela prática dos atos expressos.

19

SECÇÃO II

PRAZOS DE PAGAMENTO

ARTIGO 32º

REGRAS DE CONTAGEM1 - Os prazos para pagamento são contínuos, isto é, não se suspendem aos

sábados, domingos e feriados.

2 - O prazo que termine em sábado, domingo ou dia feriado, transfere-se para o

primeiro dia útil imediatamente seguinte.

ARTIGO 33º

REGRA GERAL1 - O prazo para pagamento voluntário das taxas é de 30 dias a contar da

notificação para pagamento efetuada pelos serviços competentes, salvo nos

casos em que a lei fixe prazo específico.

2 - Nas situações em que o ato ou facto já tenha sido praticado ou utilizado sem o

necessário licenciamento ou autorização municipal, como nos casos de revisão

do ato de liquidação que implique uma liquidação adicional, o prazo para

pagamento voluntário é de 15 dias a contar da notificação para pagamento.

3 - Nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário é

expressamente proibida a concessão de moratória.

ARTIGO 34º

VALIDADE DAS LICENÇAS1 - As licenças ou de autorizações podem ser diárias, mensais ou anuais.

2 - Os prazos das licenças ou de autorizações contam-se nos termos da al. c) do art.

279º do Código Civil.

ARTIGO 35º

LICENÇAS OU AUTORIZAÇÕES RENOVÁVEIS ANUALMENTE

20

Sem prejuízo do consignado em regulamento próprio e no âmbito das regras do

«Licenciamento Zero», o pagamento das licenças renováveis deverá fazer-se, sob

pena de caducidade, nos seguintes prazos:

1 - No caso de licenças ou de autorizações renováveis anualmente, o pagamento da

taxa respetiva tem lugar durante o mês janeiro do ano a que respeita, sendo

emitido o documento de liquidação, salvo se o particular informar por escrito os

serviços durante o mês de dezembro do ano anterior que não deseja a

renovação.

2 - O Município publicará por Edital a remeter para as Juntas de Freguesia e afixar

nos locais de estilo, durante o mês de novembro, avisos relativos à cobrança das

licenças anuais referidas no nº 1, com indicação explícita do prazo respetivo e

das sanções em que incorrem as pessoas singulares ou coletivas pelo não

pagamento das licenças que lhes sejam exigíveis, nos termos legais e

regulamentares em vigor.

3 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, serão enviados por correio simples

para a sede ou domicílio indicados no ano anterior, durante o mês de novembro,

avisos de notificação para pagamento, nos mesmos termos.

ARTIGO 36º

LICENÇAS OU AUTORIZAÇÕES RENOVÁVEIS MENSALMENTENo caso de licenças ou de autorizações renováveis, mensalmente, o pagamento da

taxa deverá ter lugar até ao dia oito do mês a que respeita, sendo emitido o

documento de liquidação, salvo se o particular informar por escrito os serviços

durante o mês anterior que não deseja a renovação.

ARTIGO 37º

LICENÇAS OU AUTORIZAÇÕES DIÁRIASNo caso de licenças ou de autorizações diárias, o pagamento da taxa deverá ter

lugar aquando do deferimento ou levantamento da respetiva licença ou autorização,

sendo emitido de imediato o documento de liquidação

SECÇÃO III

FORMAS DE PAGAMENTO

21

ARTIGO 38º

FORMA DE PAGAMENTO1 - As taxas devidas no âmbito dos regimes previstos pelo Decreto-Lei n.º 48/2011,

de 1 de abril, é efetuado no «Balcão do empreendedor» ou no município.

2 - O pagamento das quantias em dívida deverá ser efetuado na Tesouraria

Municipal, sem prejuízo da cobrança realizada por outros serviços municipais nos

casos expressamente autorizados pelo Presidente da Câmara ou pelo Vereador

do pelouro das finanças.

3 - Os pagamentos efetuar-se-ão em moeda corrente ou através de transferência

bancária, cheque, vale postal, multibanco ou quaisquer outros meios automáticos

ou eletrónicos existentes e seguros, sendo, para o efeito, indicado no documento

da cobrança as referências necessárias.

4 - As taxas previstas no presente regulamento podem ainda ser pagas por dação

em cumprimento ou por compensação quando tal seja compatível com a lei e o

interesse público.

5 - De todos os pagamentos efetuados ao Município será emitido documento

comprovativo do mesmo, ao conservar pelo titular durante o seu período de

validade.

ARTIGO 39º

PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES1 - Mediante requerimento, efetuado dentro do prazo para pagamento voluntário, o

Presidente da Câmara, com faculdade de delegação no vereador do pelouro das

finanças, pode autorizar o pagamento em prestações nos termos do Código de

Procedimento e de Processo Tributário e da Lei Geral Tributária, desde que se

encontrem reunidas as condições para o efeito, designadamente mediante a

prévia comprovação da situação económica pelo requerente quando esta não lhe

permita o pagamento integral da dívida de uma só vez, no prazo legal ou

regulamentarmente estabelecido.

2 - Os pedidos de pagamento em prestações devem conter a identificação do

requerente, a natureza da dívida e o número de prestações pretendidas, bem

como os motivos que fundamentam o pedido.

22

3 - No caso do deferimento do pedido, o valor de cada prestação mensal

corresponderá ao total da dívida repartido pelo número de prestações autorizado,

acrescendo ao valor de cada prestação os juros legais contados sobre o

respetivo montante desde o termo do prazo para pagamento voluntário até à data

do pagamento efetivo de cada uma das prestações.

4 - O pagamento de cada prestação deverá ocorrer durante o mês a que esta

corresponder.

5 - A falta de pagamento de qualquer prestação implica o vencimento imediato das

seguintes, assegurando-se a execução fiscal da dívida remanescente mediante a

extração da respetiva certidão de dívida.

6 - Sem prejuízo do disposto em lei geral, o pagamento em prestações pode ser

fracionado até ao máximo de 12 vezes.

7 - A autorização do pagamento fracionado das taxas constantes da Tabela poderá

estar condicionada à prestação de caução, a apreciar caso a caso.

SECÇÃO IV

NÃO PAGAMENTO

ARTIGO 40º

EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO1 - Sem prejuízo do disposto na lei geral e no número seguinte, o não pagamento

das taxas no prazo estabelecido para o efeito implica a extinção do

procedimento.

2 - Poderá o utente obstar à extinção desde que efetue o pagamento da quantia

liquidada, em dobro, nos dez dias seguintes ao termo do prazo respetivo.

ARTIGO 41º

COBRANÇA COERCIVA1 - Findo o prazo do pagamento voluntário das taxas liquidadas e que constituem

débitos do Município, começam-se a vencer juros de mora à taxa legal aplicável

por mês de calendário ou fração, fixada no Decreto -Lei n.º 73/99, de 16 de

março ou em diploma que lhe venha a suceder.

2 - Consideram-se em débito todas as taxas relativamente às quais o contribuinte

usufruiu do facto ou do benefício sem o respetivo pagamento.

23

3 - O não pagamento das taxas, nos termos referidos nos números anteriores

implica a extração das respetivas certidões de dívida e seu envio aos serviços

competentes, para efeitos de execução fiscal.

4 - Para além da execução fiscal, o não pagamento das licenças renováveis

previstas nos artigos 36º, 37º e 38.º implica ainda a sua não renovação para o

período imediatamente seguinte.

ARTIGO 42º

TÍTULO EXECUTIVOA execução fiscal tem por base os seguintes títulos executivos:

a) Certidão extraída do título de cobrança relativo a taxas suscetíveis de

cobrança em execução fiscal;

b) Certidão do ato administrativo que determina a dívida a ser paga;

c) Qualquer outro título ao qual, por lei especial, seja atribuída força executiva.

ARTIGO 43º

REQUISITOS DOS TÍTULOS EXECUTIVOS1 - Só se considera dotado de força executiva o título que preencha

obrigatoriamente os seguintes requisitos:

a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução e respetiva

assinatura, que poderá ser efetuada por chancela nos termos do Código de

Procedimento e de Processo Tributário;

b) Data em que foi emitido;

c) Nome e domicílio do ou dos devedores;

d) Natureza e proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante.

2 - No título executivo deve ainda indicar -se a data a partir da qual são devidos

juros de mora, respetiva taxa e a importância sobre que incidem.

CAPÍTULO VI

CONCESSÃO, RENOVAÇÃO E CESSAÇÃO DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES

ARTIGO 44º

CONCESSÃO DA LICENÇA OU AUTORIZAÇÃO

24

1 - Na sequência do deferimento do pedido de licenciamento ou autorização e

mediante o pagamento das taxas, os serviços municipais assegurarão a emissão

do alvará respetivo, no qual deverá constar:

a) A identificação do titular: nome, morada ou sede e número de identificação

fiscal;

b) O objeto do licenciamento, sua localização e caraterísticas;

c) As condições impostas no licenciamento;

d) Validade da licença, bem como o seu número de ordem;

e) A identificação do serviço municipal emissor.

2 - O período referido no licenciamento ou autorização pode reportar-se ao dia,

semana, mês ou ano civil determinado em função do respetivo calendário.

ARTIGO 45º

PRECARIEDADE DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES1 - Sem prejuízo do disposto em lei especial, todos os licenciamentos e autorizações

que sejam considerados precários por disposição legal, por regulamento ou pela

natureza dos bens em causa podem cessar por motivos de interesse público

devidamente fundamentado, sem que haja lugar a indemnização.

2 - Excetuam-se do disposto no número anterior as licenças que, nos termos da lei,

não sejam consideradas precárias.

ARTIGO 46º

LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES RENOVÁVEIS1 - As licenças e autorizações concedidas temporariamente renovar-se-ão

automaticamente por iguais períodos, salvo se, com a antecedência prevista no

nº 1 do artigo 36º e no artigo 37º, o particular manifestar por escrito intenção

contrária.

2 - As licenças renovadas consideram-se concedidas nas condições e termos em

que o foram as correspondentes licenças iniciais sem prejuízo da atualização do

valor da taxa a que houver lugar.

ARTIGO 47º

AVERBAMENTO DE ALVARÁS DE LICENÇAS OU AUTORIZAÇÕES

25

1 - Poderá ser autorizado o averbamento dos Alvarás de Licenças ou Autorizações

concedidas, desde que os atos ou factos a que respeitem subsistam nas

mesmas condições em que foram licenciados.

2 - O pedido de averbamento do titular da licença deve ser apresentado pelo novo

titular com a verificação dos factos que o justifique e ser acompanhado de prova

documental, nomeadamente, escritura pública ou declaração de concordância

emitida pela pessoa singular ou coletiva em nome da qual será averbada a

licença ou autorização.

3 - Presume -se que as pessoas singulares ou coletivas, que transfiram a

propriedade de prédios urbanos ou rústicos, ou trespassem os seus

estabelecimentos ou instalações, ou cedam a respetiva exploração, autorizam o

averbamento das licenças indicadas no nº 1 de que são titulares a favor das

pessoas a quem transmitiram os seus direitos.

4 - Os averbamentos das licenças e autorizações concedidas ao abrigo de

legislação específica deverão observar as respetivas disposições legais e

regulamentares

ARTIGO 48º

CESSAÇÃO DAS LICENÇAS OU AUTORIZAÇÕESAs licenças emitidas cessam nas seguintes situações:

a) A pedido expresso dos seus titulares;

b) Por decisão do Município, nos termos do artigo 46º;

c) Por caducidade, uma vez expirado o prazo de validade das mesmas;

d) Por incumprimento das condições impostas no licenciamento.

CAPÍTULO VII

CONTRAORDENAÇÕES

ARTIGO 49º

CONTRAORDENAÇÕES

1 - Constituem contraordenações:

a) A prática de ato ou facto sem o prévio licenciamento ou autorização ou sem o

prévio pagamento das taxas ou outras receitas municipais, salvo se existir

26

previsão de contraordenação para a falta de licença ou autorização em lei ou

regulamento específico e nos casos expressamente permitidos;

b) A inexatidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interessados para

liquidação das taxas ou para instrução de pedidos de isenção;

c) A falta de exibição dos documentos comprovativos do pagamento das taxas

devidas, sempre que solicitados pelas entidades fiscalizadoras, quando não

especialmente previsto em diploma legal ou noutro regulamento municipal.

2 - Nos casos previstos nas alíneas a) e b) do número anterior, o montante mínimo

da coima no caso de pessoas singulares é de metade da retribuição mínima

mensal garantida e o máximo de dez, sendo, no caso de pessoas coletivas, o

montante mínimo da coima de uma retribuição mínima mensal garantida e o

máximo cem vezes aquele valor.

3 - No caso previsto na alínea d), o montante mínimo da coima é de € 50,00 e o

máximo de € 500,00.

4 - A tentativa e negligência são sempre puníveis sendo, o montante máximo das

coimas previstas no número anterior reduzido a metade.

5 - As situações previstas nas alíneas a) e b) do nº 1 podem ainda dar lugar à

remoção da situação ilícita.

ARTIGO 50º

COMPETÊNCIAA competência para determinar a instrução dos processos de contraordenação e

para a aplicação das coimas pertence ao presidente da Câmara Municipal, com a

faculdade de delegação nos termos legais.

CAPÍTULO VIII

GARANTIAS TRIBUTÁRIAS

ARTIGO 51º

GARANTIAS TRIBUTÁRIAS1 - À reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação das taxas, aplica-se

o previsto no artigo 16º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais.

2 - À reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação dos encargos de

mais-valias e demais receitas de natureza fiscal, aplicam-se as normas do

27

Código de Procedimento e de Processo Tributário, com as necessárias

adaptações.

3 - A cobrança coerciva das dívidas ao Município provenientes de taxas, encargos

de mais-valias e outras receitas de natureza tributária compete ao órgão

executivo, aplicando-se com as necessárias adaptações, o regime estabelecido

no Código de Procedimento e de Processo Tributário e demais normativos

aplicáveis.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 52º

DIREITO SUBSIDIÁRIOEm tudo o que não estiver especialmente previsto no presente Regulamento aplica-

se subsidiariamente o disposto na Lei das Finanças Locais, na Lei Geral Tributária,

Código de Procedimento e de Processo Tributário e no Regime Geral das Taxas das

Autarquias Locais.

ARTIGO 53º

DISPOSIÇÃO REVOGATÓRIAFicam revogados o anterior Regulamento e Tabela de Taxas do Município de

Peniche e demais disposições que disponham em contrário.

ARTIGO 54º

ENTRADA EM VIGOREste Regulamento e a Tabela de Taxas que o integra entram em vigor no dia

imediatamente a seguir à data da sua publicação.

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

CAPÍTULO I

SERVIÇOS DIVERSOS E COMUNS

Secção I

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

T A X A S

Artigo 1.º – Prestação de serviços e concessão de documentos:

1) Atestado ou documentos análogos e suas confirmações - cada a) 6,70Por lauda, ainda que

incompleta

2) Certidões ou fotocópias autenticadas: a)

a) Não excedendo uma lauda ou face – cada 6,70Por lauda, ainda que

incompleta

Por cada lauda ou face além da primeira, ainda que incompleta 2,25Por lauda, ainda que

incompleta

b) Buscas – Por cada ano, excetuando o corrente ou aqueles que expressamente se indicarem, aparecendo ou não o

objeto da busca 2,25

Por cada ano, menos o

corrente ou aqueles

que expressamente se

c) Certidões narrativas 13,20Por lauda, ainda que

incompleta

d) Urgentes - agravamento de 50% acrescido da certidão ou fotocópia autenticada

Por ato

(Pela prestação de

serviços e concessão

de documentos,

quando requerida com

caráter de urgência, 3) Fotocópias não autenticadas - por cada face:

a) De documentos fornecidos pelos particulares c) 0,70 por cada face

b) De documentos existentes na Município a) 0,70 por cada face

c) De documentos existentes na Biblioteca Municipal a) 0,05 por cada face

d) De documentos existentes no Museu Municipal a) 0,10 por cada face

4) Fornecimento de coleções de cópias ou outras reproduções de processos relativos a empreitadas e fornecimentos, ou

outros, quando o seu custo não seja indicado no processo de concurso: a)

a) Por cada coleção 30,30 Unidade

b) Acresce, por cada folha escrita, copiada, reproduzida ou fotocopiada 0,85 Unidade

c) Acresce por cada folha desenhada 1,05 Unidade

5) Processos de licenciamento de ações de destruição do revestimento vegetal e/ou de aterro ou escavações do solo e de

aproveitamento das massas minerais - cada a)93,30 Por ato

6) Registo de Alojamento Local (DL 39/2008, de 7 de Março, na redação do DL 228/2009, de 14 de Setembro): a)

a) Mera comunicação prévia de abertura 41,45 Por ato

b) Realização de vistoria - por ato:

b.1) O primeiro quarto 103,70 Unidade

b.2) Por cada quarto além do primeiro 10,85 Unidade

c) Fornecimento de Placa nos termos do art.º 9.º de Portaria n.º 517/2008 de 25 de Junho 36,35

7) Classificação e Fixação de Capacidade Máxima de Empreendimentos Turísticos (DL 39/2008, de 7 de Março, na

redação do DL 228/2009, de 14 de Setembro): a)

a) Classificação e Fixação de Capacidade Máxima de Empreendimentos Turísticos:

a.1) Turismo de Habitação; 42,70 Por ato

a.2) Espaço Rural (Casas de Campo e Agro-turismo); 42,70 Por ato

a.3) Parques de Campismo e Caravanismo; 56,65 Por ato

a.4) Outros 42,70 Por ato

b) Realização de vistoria - por ato 161,80 Por ato

c) Fornecimento de Placa 36,35 Unidade

8) Fornecimento, a pedido dos interessados, de documentos necessários à substituição dos que tenham sido extraviados

ou estejam em mau estado, incluindo o averbamento a que dêem lugar a)6,75 Unidade

9) Inspeção ou reinspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes, nos termos do Decreto-Lei

n.º 320/2002, de 28 de Dezembro: a)

a) Por cada inspeção 93,30 Por ato

b) Por cada reinspeção 82,50 Por ato

10) Horários de funcionamento de estabelecimentos

a) Mera Comunicação prévia 12,74 Por ato

b) Alargamento de horário de funcionamento 19,10 Por ato

11) Emissão de certificado de registo de cidadão da União Europeia - componente municipal: a)

a) Emissão inicial 7,50Por ato

(Taxa definida de

b) Emissão de segunda via 5,00

Por ato

(acresce ao valor da

emissão inicial)

Tabela de Taxas

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

12) Pedido de desistência de pretensões formuladas 5,15 Por ato

13) Queixas ou participações apresentadas nos serviços contra terceiros e que impliquem deslocações de funcionário

municipal para averiguação dos factos, se infundadas ou se for constatado traduzirem-se em defesa de direito ou interesse

meramente particular

81,55 Por ato

14) Averbamentos diversos 16,30 Por ato

15) Afixação de editais relativos a pretensões que não sejam do interesse público 9,40 Por ato

Secção II

ARMAS E RATOEIRAS DE FOGO, FURÕES E EXERCÍCIO DE CAÇA

TAXAS E LICENÇAS

Artigo 2.º – Exercício da caça: a)

* As receitas fixadas em legislação especial.

Secção III

HIGIENE E SALUBRIDADE a)

TAXAS

Artigo 3.º - Utilização de Balneários - cada banho 0,70 Por ato

Artigo 4.º - Outros serviços e prestações diversas:

1) Vistorias a veículos de transporte de carne, peixe ou outros produtos - por perito 23,90 Por perito

Artigo 5.º - Alojamento e Alimentação de canídeos e gatídeos capturados

1) Canídeos 6,80Por animal/dia ou

fração

2) Gatídeos 4,75Por animal/dia ou

fração

Artigo 6.º - Captura de Animais errantes ou Vadios, que sejam reclamados 10,00 Por ato

1) Acresce por cada Quilómetro Percorrido 0,50 Por quilómetro

Artigo 7.º - Eutanásia 30,00 Por ato

Artigo 8.º - Transporte de Animais para o canil a solicitação do Dono 10,00 Por ato

1) Acresce por cada Quilómetro Percorrido 0,50 Por quilómetro

Artigo 9.º Recolha de Animais (Mortos ou Vivos) e ou leitura eletrónica:

1) Pela utilização da viatura 10,00 Por ato

2) Por cada Quilómetro Percorrido 0,50 Por quilómetro

Artigo 10.º Taxa de recebimento do canil 5,00 Por ato

Secção IV

CONDUÇÃO E REGISTO DE VEÍCULOS a)

LICENÇAS

Artigo 11.º – Atividade de transporte ou aluguer em veículos ligeiros de passageiros:

1) Pelo licenciamento e respetivo alvará 322,60 Por ato

2) Pelo averbamento ou substituição do alvará de licença 64,95 Por ato

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Secção V

AFERIÇÃO DE PESOS, MEDIDAS E APARELHOS DE MEDIÇÃO a)

TAXAS

Artigo 12.º - As fixadas na legislação vigente.

Secção VI

ESPETÁCULOS E DIVERTIMENTOS

LICENÇAS

Artigo 13.º – Concessão de licenças de recintos: a)

1) Recintos itinerantes ou improvisados:

a) Por dia 12,45 Por ato

b) Por mês 59,00 Por ato

c) Por ano 411,35 Por ato

2) Recintos acidentais para espetáculos de natureza artística, por cada dia 17,85 Por ato

Artigo 14.º - Realização de vistorias para licenciamento de recinto incluindo transporte a) 95,70 Por ato

Artigo 15.º - Vistorias técnicas para efeitos de emissão de licença/autorização para efeitos de verificação de

estabelecimento destinados a: Restauração e Bebidas / Prestação de Serviços/ Espetáculos e Divertimentos Públicos e

outros: a)

1) Outros estabelecimentos 177,50 Por ato

2) Discotecas e outros estabelecimentos com pista de dança 266,25 Por ato

Artigo 16.º – Poluição Sonora:

1) Concessão de licenças para Atividades ruidosas, por cada uma: a)

a) Até oito dias 12,45 Por ato

b) Por período superior a oito dias 17,85 Por ato

2) Licença Especial de Ruído prevista no Decreto -Lei n.º 9/2007, de 7 de janeiro, com as alterações posteriores para

atividades ruidosas temporárias

a) Emissão de Alvará 20,00 Por ato

b) Acresce por cada dia a mais, ao estipulado no alvará 20,00 Por ato

3) Ensaio para Medição de Ruído (Acrescido do Montante Cobrado à Autarquia pelas Entidades Externas) 30,00 Por ato

4) Vistoria técnica para verificação de cumprimento do RGR, em instalação onde funcionam atividades geradoras de

ruído (Acrescido do Montante Cobrado à Autarquia pelas Entidades Externas)30,00 Por ato

Artigo 17.º – Concessão de licença para a realização de espetáculos desportivos e divertimentos públicos nas vias, jardins

e demais lugares públicos ao ar livre: a)Por ato

1) Provas desportivas

a) âmbito municipal 13,00 Por ato

b) âmbito intermunicipal 13,00 Por ato

2) Arraiais, romarias e outros divertimentos públicos 13,00 Por ato

Secção VII

LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DIVERSAS a)

TAXAS

Artigo 18.º – Exercício da Atividade de guarda noturno:

1) Emissão de licença da Atividade de guarda noturno 52,00 Por ato

2) Renovação de licença (validade 3 anos) 8,75 Por ato

Artigo 19.º – Exercício da Atividade de venda ambulante de lotarias:

1) Emissão de cartão 13,80 Por ato

2) Renovação de cartão de vendedor 3,50 Por ato

Artigo 20.º– Exercício da Atividade de arrumador de automóveis:

1) Emissão de cartão 20,45 Por ato

2) Renovação de cartão de vendedor ambulante 15,70 Por ato

Artigo 21.º – Realização de acampamentos ocasionais:

1) Por cada um 23,65 Por ato

2) Por cada dia, além dos primeiros 10 dias 2,30 Por ato

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Artigo 22.º – Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão:

1) Registo, por cada máquina 99,70 Por ato

2) Averbamento por transferência de propriedade 52,50 Por ato

Artigo 23.º – Realização de fogueiras populares 5,30 Por ato

Artigo 24.º– Realização de fogueiras e queimadas 5,70 Por ato

Artigo 25.º – Instalação ou ampliação de depósitos de ferro velho, entulho, resíduos ou cinzas de combustíveis sólidos e

de veículos:

1) Com a área até 1.000 m2 450,35 Por ato

2) Por cada 50 m2 ou fração, além dos primeiros 1.000 m2 24,90 Por ato/m2

3) Renovação 128,80 Por ato

CAPÍTULO II

OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA a)

Secção I

TAXAS

Artigo 26.º – Parques de estacionamento de viaturas:

1) Parque de estacionamento de duração limitada, por cada utilização de 15 minutos ou fração 0,10Por utilização de 15

minutos ou fração

2) Zonas a concessionar conforme regulamento municipal de parques e zonas de estacionamento (A definir aquando do

procedimento administrativo que deverá contemplar a respetiva tabela de taxas a cobrar)

Secção II

LICENÇAS

Artigo 27.º – Esplanadas Cobertas:

1) Na Praça Jacob Rodrigues Pereira, na Avenida do Mar e no Largo da Ribeira, em Peniche:

1.a) Destinado a restaurantes 3,45 Por mês/m2 ou fração

1.b) Destinado a cafés e similares 2,90 Por mês/m2 ou fração

2) Fora dos locais referidos na alínea anterior 2,85 Por mês/m2 ou fração

Artigo 28.º – Quiosque 14,90 Por ano/m2 ou fração

Artigo 29.º – Cavalete 10,45 Por ano/m2 ou fração

Artigo 30.º – Pala 10,45 Por ano/m2 ou fração

Artigo 31.º – Instalação de elementos complementares (aparelhos de ar condicionado, sistemas de AVAC, extratores e

similares)16,60 Por ano/m2 ou fração

Artigo 32.º – Rampa 7,00 Por ano/m2 ou fração

Artigo 33.º – Posto de venda imobiliária 2,60 Por ano/m2 ou fração

Artigo 34.º – Grade com garrafas de gás, lenha ou carvão embalados 8,35 Por ano/m2 ou fração

Artigo 35.º – Exposição de produtos em área contígua a um estabelecimento 6,60 Por ano/m2 ou fração

Artigo 36.º – Instalação de estrado 7,50 Por ano/m2 ou fração

Artigo 37.º – Instalação de guarda-ventos 7,50Por ano/metro linear

ou fração

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Artigo 38.º – Esplanadas Fechadas (Contrato de concessão - Domínio Público Municipal)

1.) Na Praça Jacob Rodrigues Pereira, na Avenida do Mar e no Largo da Ribeira, em Peniche:

1.a) Destinado a restaurantes 3,60 Por mês/m2 ou fração

1.b) Destinado a cafés e similares 3,00 Por mês/m2 ou fração

2.) Fora dos locais referidos na alínea anterior 1,75 Por mês/m2 ou fração

Artigo 39.º - Tubos, condutas, cabos condutores e semelhantes - por metro linear ou fração e por ano 0,75Por ano/metro linear

ou fração

Artigo 40 .º - Ocupações especiais

1.Ocupação de caráter festivo, promocional ou comemorativo

a) Exposição de veículos

a.1) Dia 7,80m2 ou fração - até 6

dias

a.2) Semana 38,22m2 ou fração - até 29

dias

a.3) Mês 140,40m2 ou fração - 30 ou

mais dias

b) Recintos improvisados e itinerantes

b.1) Dia 7,00m2 ou fração - até 6

dias

b.2) Semana 34,30m2 ou fração - até 29

dias

b.3) Mês 126,00m2 ou fração - 30 ou

mais dias

c)Equipamentos lúdicos ou recreativos

c.1) Dia 7,80m2 ou fração - até 6

dias

c.2) Semana 38,22m2 ou fração - até 29

dias

c.3) Mês 140,40m2 ou fração - 30 ou

mais dias

d)Exposições e promoções de marcas

d,1) Dia 8,80m2 ou fração - até 6

dias

d.2) Semana 43,12m2 ou fração - até 29

dias

d.3) Mês 63,36m2 ou fração - 30 ou

mais dias

e)Campanhas de sensibilização ou similares

e.1) Dia 15,55 ato - até 6 dias

e.2) Semana 76,20 ato - até 29 dias

e.3) Mês 279,90 ato - 30 ou mais dias

2.Ocupação de caráter turístico

a) Venda de serviços

a.1) Dia 7,80m2 ou fração - até 6

dias

a.2) Semana 38,22m2 ou fração - até 29

dias

a.3) Mês 140,40m2 ou fração - 30 ou

mais dias

b)Aluguer de bicicletas

b.1)Dia 8,30m2 ou fração - até 6

dias

b.2) Semana 40,67m2 ou fração - até 29

dias

b.3)Mês 149,40m2 ou fração - 30 ou

mais dias

c)Aluguer de veículos elétricos e similares

c.1) Dia 4,15m2 ou fração - até 6

dias

c.2) Semana 20,34m2 ou fração - até 29

dias

c.3) Mês 74,70m2 ou fração - 30 ou

mais dias

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

3.Ocupação de caráter cultural

a) Dia 8,30m2 ou fração - até 6

dias

b)Semana 40,67m2 ou fração - até 29

dias

4.Ocupação por motivos de obras

a) Dia 6,70m2 ou fração - até 6

dias b) Semana 32,83

m2 ou fração - até 29

dias c) Mês 120,60

m2 ou fração - 30 ou

mais dias

Artigo 41.º - Outras ocupações da via pública por m2:

a) Por dia 0,95 Por m2

b) Por ano 7,85 Por m2

Secção III

MERA COMUNICAÇÃO PRÉVIA

Artigo 42.º – Instalação de toldo e respetiva sanefa, quando for efetuada junto à fachada do estabelecimento 8,50 Por ano/m2 ou fração

Artigo 43.º – Instalação de esplanada aberta, quando for efetuada em área contígua à fachada do estabelecimento e a

ocupação transversal da esplanada não exceder a largura da fachada do respetivo estabelecimento

1.) Na Praça Jacob Rodrigues Pereira, na Avenida do Mar e no Largo da Ribeira, em Peniche:

1.a) Destinado a restaurantes 2,60 Por mês/m2 ou fração

1.b) Destinado a cafés e similares 2,10 Por mês/m2 ou fração

2.) Fora dos locais referidos na alínea anterior 1,40 Por mês/m2 ou fração

Artigo 44.º – Instalação de vitrina e expositor, quando for efetuada junto à fachada do estabelecimento; 7,80 Por mês/m2 ou fração

Artigo 45.º – Instalação de suporte publicitário, nos casos em que é dispensado o licenciamento da afixação ou da

inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial;7,15 Por mês/m2 ou fração

Artigo 46.º – Instalação de arcas e máquinas de gelados, quando for efetuada junto à fachada do estabelecimento 7,45 Por mês/m2 ou fração

Artigo 47.º –Instalação de brinquedos mecânicos e equipamentos similares, quando for efetuada junto à fachada do

estabelecimento7,45 Por mês/m2 ou fração

Artigo 48.º –Instalação de floreira, quando for efetuada junto à fachada do estabelecimento 7,80 Por mês/m2 ou fração

Artigo 49.º –Instalação de contentor para resíduos, quando for efetuada junto à fachada do estabelecimento. 7,80 Por mês/m2 ou fração

Secção IV

COMUNICAÇÃO PRÉVIA COM PRAZO

Artigo 50.º – Instalação de toldo e respetiva sanefa. 8,90 Por ano/m2 ou fração

Artigo 51.º – Instalação de esplanada aberta,

1.) Na Praça Jacob Rodrigues Pereira, na Avenida do Mar e no Largo da Ribeira, em Peniche:

1.a) Destinado a restaurantes 2,75 Por mês/m2 ou fração

1.b) Destinado a cafés e similares 2,20 Por mês/m2 ou fração

2.) Fora dos locais referidos na alínea anterior 1,50 Por mês/m2 ou fração

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Artigo 52.º – Instalação de vitrina e expositor; 8,35 Por mês/m2 ou fração

Artigo 53.º – Instalação de suporte publicitário, nos casos em que é dispensado o licenciamento da afixação ou da

inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial 7,70 Por mês/m2 ou fração

Artigo 54.º – Instalação de arcas e máquinas de gelados; 7,90 Por mês/m2 ou fração

Artigo 55.º –Instalação de brinquedos mecânicos e equipamentos similares; 7,90 Por mês/m2 ou fração

Artigo 56.º –Instalação de floreira; 7,90 Por mês/m2 ou fração

Artigo 57.º –Instalação de contentor para resíduos. 7,90 Por mês/m2 ou fração

Artigo 58.º –Ocupações especiais

1.Tendas de Mercado

1.a) Dia 3,35m2 ou fração - até 6

dias

1.b) Semana 16,42m2 ou fração - até 29

dias

1.c) Mês 60,30m2 ou fração - 30 ou

mais dias

2.Roulottes

2.a) Dia 2,30m2 ou fração - até 6

dias

2.b) Semana 11,27m2 ou fração - até 29

dias

2.c) Mês 41,40m2 ou fração - 30 ou

mais dias

Secção V

INSTALAÇÔES ABASTECEDORES DE CARBURANTES DE AR OU DE ÁGUA

Artigo 59.º –Bombas ou aparelhos abastecedores de carburantes, instalados ou abastecimentos na via pública:

1) Por unidade e por fração 200,30Por unidade/ano ou

fração

2) Por cada mangueira de combustível, por unidade e por ano; 142,10Por unidade/ano ou

fração

Artigo 60.º – Bombas, aparelhos ou tomadas abastecedoras de eletricidade, ar ou de água, instalados ou abastecendo na

via pública, por unidade e por ano ou fração65,20

Por unidade/ano ou

fração

CAPÍTULO III

PUBLICIDADE a)

Secção I

Artigo 61.º - Publicidade instalada em telhados, coberturas ou terraços

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 62.º - Publicidade em empenas 6,95m2/linear ou fração/mês

Artigo 63 .º - Painéis

1) Por mês 4,65 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Artigo 64 .º - Mupis

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 65 .º - Totens

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 66 .º - Colunas publicitárias

1) Por mês 4,65 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Artigo 67 .º - Mastros-bandeiras

1) Por mês 4,65 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Artigo 68 .º - Difusão de mensagens publicitárias móveis

1) Veículos de transporte

1.a) Por mês 9,90 m2/linear ou fração

1.b) Por ano 23,75 m2/linear ou fração

2) Viaturas comerciais de empresas em circulação

2.a) Por mês 9,90 m2/linear ou fração

2.b) Por ano 23,75 m2/linear ou fração

3) Viaturas em circulação para fins exclusivamente publicitários

3.a) Por mês 9,90 m2/linear ou fração

3.b) Por ano 23,75 m2/linear ou fração

4) Viaturas estacionadas para fins exclusivamente publicitários

4.a) Por mês 9,90 m2/linear ou fração

4.b) Por ano 23,75 m2/linear ou fração

5) Outros

5.a) Por mês 9,90 m2/linear ou fração

5.b) Por ano 23,75 m2/linear ou fração

Artigo 69 .º - Mensagens publicitárias aéreas 26,80Por dia/ m2/ linear ou

fração

Artigo 70 .º - Campanhas de rua 60,90 Por dia

Artigo 71 .º - Afixação ou inscrição de mensagens publicitárias em vias municipais fora dos aglomerados urbanos

1) Por mês 4,65 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Secção II

Mera Comunicação prévia

Artigo 72 .º - Suporte publicitário

1) Por mês 4,60 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,20 m2/linear ou fração

Artigo 73 .º - Inscrição de mensagens publicitárias

1) Por mês 4,60 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,20 m2/linear ou fração

Artigo 74 .º - Difusão de mensagens publicitárias sonoras

1) Por semana ou fração 30,60 Por semana ou fração

2) Por mês 65,40 Por mês

3) Por ano 265,55 Por ano

Artigo 75 .º - Chapas publicitárias

1) Por mês 13,45 m2/linear ou fração

2) Por ano 34,20 m2/linear ou fração

Artigo 76 .º - Placas publicitárias

1) Por mês 13,45 m2/linear ou fração

2) Por ano 34,20 m2/linear ou fração

Artigo 77 .º - Tabuletas publicitárias

1) Por mês 13,45 m2/linear ou fração

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

2) Por ano 34,20 m2/linear ou fração

Artigo 78.º Bandeirolas

1) Por mês 4,60 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,00 m2/linear ou fração

Artigo 79 .º - Letras soltas ou símbolos

1) Por mês 6,60 m2/linear ou fração

2) Por ano 16,50 m2/linear ou fração

Artigo 80 .º - Anúncios luminosos, iluminados, eletrónicos e semelhantes

1) Por mês 13,75 m2/linear ou fração

2) Por ano 34,50 m2/linear ou fração

Secção III

Comunicação prévia com prazo

Artigo 81 .º - Suporte publicitário

1) Por mês 4,70 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Artigo 82 .º - Inscrição de mensagens publicitárias

1) Por mês 4,70 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Artigo 83 .º - Difusão de mensagens publicitárias sonoras

1) Por semana ou fração 35,45 Por semana ou fração

2) Por mês 70,15 Por mês

3) Por ano 281,30 Por ano

Artigo 84 .º - Chapas publicitárias

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 85 .º - Placas publicitárias

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 86 .º - Tabuletas publicitárias

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

Artigo 87 .º - Bandeirolas

1) Por mês 4,65 m2/linear ou fração

2) Por ano 11,60 m2/linear ou fração

Artigo 88 .º - Letras soltas ou símbolos

1) Por mês 6,95 m2/linear ou fração

2) Por ano 17,40 m2/linear ou fração

Artigo 89 .º - Anúncios luminosos, iluminados, eletrónicos e semelhantes

1) Por mês 14,55 m2/linear ou fração

2) Por ano 36,30 m2/linear ou fração

CAPÍTULO IV

LICENCIAMENTOS DIVERSOS

Secção I a)

Artigo 90.º - Licenciamento e fiscalização de instalações de armazenamento de produtos de petróleo e instalações de

postos de abastecimento de combustíveis, em função da capacidade total dos reservatórios (combustíveis) ou do parque de

armazenagem de garrafas de gás (Decreto–Lei n.º 267/2002):

1) Comunicação prévia (classe B2) 90,00 Por ato

2) Licenciamento simplificado classes A1, A2 e A3 110,00 Por ato

3) Licenciamento e fiscalização: Por ato

a) Até 10m3 1 173,48 Por ato

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

b) Superior a 10 e até 50 m3 4 675,53 Por ato

c) Superior a 50 e até 100 m3 5 842,53 Por ato

d) Por cada 10 m3, além dos primeiros 100 m3 122,33 Por ato

4) Licença de utilização/exploração 110,00 Por ato

5) Averbamentos 122,33 Por ato

6) Vistorias relativas ao processo de licenciamento ou resultantes de quaisquer alterações, incluindo as verificações

periódicas - Valor acrescido pela intervenção de perito externo226,52 Por Vistoria

7) Licenciamento de Redes e Ramais (DL 125/97 de 23 de Maio):

a) Apreciação de processos de Licenciamento de Redes e Ramais (DL 125/97 de 23 de Maio) 64,45 Por Vistoria

b) Inspeções periódicas previstas no Decreto-Lei n.º 125/1997 de 26 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º

195/2008, de 6 de Outubro233,55 Por Vistoria

c) Vistorias associadas de processos de Licenciamento de Redes e Ramais (DL 125/97 de 23 de Maio) - Valor

acrescido pela intervenção de perito externo233,55 Por Vistoria

d) Averbamento da alteração de denominação social do estabelecimento 122,33 Por ato

8) Licenciamento de instalações de postos de abastecimento de combustíveis:

a) Apreciação dos pedidos de aprovação dos projetos de construção e alteração 64,05 Por ato

b) Licenciamento e fiscalização:

b.1) Até 10m3 1 173,50 Por ato

b.2) Superior a 10 e até 50 m3 4 675,55 Por ato

b.3) Superior a 50 e até 100 m3 5 842,55 Por ato

b.4) Por cada 10 m3, além dos primeiros 100 m3 122,35 Por ato

c) Vistorias associadas de processos de Licenciamento de Postos de de abastecimento combustíveis (DL 125/97 de 23

de Maio) - Valor acrescido pela intervenção de perito externo233,55 Por Vistoria

d) Averbamento da alteração de denominação social do estabelecimento 122,33 Por ato

9) Averbamento 122,33 Por ato

Artigo 91.º – Licenciamento de áreas de serviço (Decreto-Lei n.º 260/2002, de 23 de Novembro):

1) Licenciamento 300,95 Por ato

2) Averbamentos 59,00 Por ato

Artigo 92.º – Licenciamento de estabelecimentos industriais Tipo 3 (Decreto-Lei n.º 169/2012 de 1 de agosto):

1) Mera Comunicação prévia 135,44 Por ato

2) Vistorias conjunta com entidades externas 238,25 Por Vistoria

3) Desselagem 42,15 Por ato

Artigo 93.º – Licenciamento de Infraestruturas de suporte de estações de radiocomunicações (Decreto-Lei 11/2003 de 18

de Janeiro):603,00 Por ato

Artigo 94.º – Licenciamento de Infraestruturas geradoras de energias renováveis 623,55 Por ato

Artigo 95.º – Licenciamento de exploração de pedreiras, saibreiras e outras explorações inertes Por ato

(Taxa cobrada nos termos da portaria 1083/2008 de 24 de setembro)

Artigo 96.º – Estabelecimentos de restauração ou de bebidas e comerciais com secções acessórias:

Por ato

1) Mera comunicação prévia para instalação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas com instalações

destinadas a fabrico próprio e atividades similares90,00 Por ato

2) Mera comunicação prévia para instalação de estabelecimentos de comércio a retalho com instalações destinadas a

secções acessórias destinadas a operações industriais90,00 Por ato

Artigo 97.º – Instalação e modificação de estabelecimentos de restauração ou bebidase comerciais, constantes no anexo I

do Decreto-Lei n.º 48/2011 de 1 de abril:

1) Mera comunicação prévia para instalação de estabelecimentos de comércio elencados na lista A):

1.a) Comércio por grosso 90,00 Por ato

1.b) Comércio a retalho 90,00 Por ato

1.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

2) Mera comunicação prévia para instalação de estabelecimentos de serviços elencados na lista B):

2.a) Estabelecimentos de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e para a

segurança das pessoas90,00 Por ato

2.b) Estabelecimentos de restauração ou de bebidas 90,00 Por ato

2.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

3) Mera comunicação prévia para instalação de estabelecimentos de armazéns elencados na lista C): 90,00 Por ato

3.a) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

4) Comunicação prévia com prazo para instalação de estabelecimentos de comércio elencados na lista A), quando

depender de dispensa prévia de requisitos:

4.a) Comércio por grosso 110,00 Por ato

4.b) Comércio a retalho 110,00 Por ato

4.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

5) Comunicação prévia com prazo para instalação de estabelecimentos de serviços elencados na lista B), quando

depender de dispensa prévia de requisitos:

5.a) Estabelecimentos de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e para a

segurança das pessoas110,00 Por ato

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

5.b) Estabelecimentos de restauração ou de bebidas 110,00 Por ato

5.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

6) Comunicação prévia com prazo para instalação de estabelecimentos de armazéns elencados na lista C), quando

depender de dispensa prévia de requisitos:110,00 Por ato

6.a) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

Por ato

7) Mera comunicação prévia para modificação de estabelecimentos de comércio elencados na lista A):

7.a) Comércio por grosso 80,00 Por ato

7.b) Comércio a retalho 80,00 Por ato

7.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

8) Mera comunicação prévia para modificação de estabelecimentos de serviços elencados na lista B):

8.a) Estabelecimentos de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e para a

segurança das pessoas.80,00 Por ato

8.b) Estabelecimento de restauração ou de bebidas 80,00 Por ato

8.c) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

9) Mera comunicação prévia para modificação de estabelecimentos de armazéns elencados na lista C): 80,00 Por ato

9.a) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

10) Comunicação prévia com prazo para prestação de serviços de restauração ou de bebidas com caráter não sedentário

10.a) Unidades móveis ou amovíveis localizadas em feiras ou em espaços públicos autorizados para o exercício da venda

ambulante25,00 Por ato

10.b) Em unidades móveis ou amovíveis localizadas em espaços públicos ou privados de acesso público 25,00 Por ato

10.c) Em instalações fixas nas quais ocorram menos de 10 eventos anuais 25,00 Por ato

10.d) Acresce o montante cobrado à Autarquia pela entidade externa necessária à realização da vistoria

Secção II

TAXAS

Artigo 98.º – Guarda de mobiliário, utensílios, etc., em local reservado do município - por m2 ocupado e por dia ou

fração c)1,10 Por ato

Artigo 99.º – Vistorias não incluídas noutros capítulos da tabela, por perito: a) 23,95 Por perito

Artigo 100.º – Remoção e recolha de viaturas abandonadas ou em infração na via pública, por cada uma e

cumulativamente: c)

1) Viatura ligeira:

a) Remoção 42,60 Por ato

b) Por cada quilómetro percorrido 0,45 Por Km

c) Recolha, por dia 10,10 Por ato

2) Viaturas pesadas:

a) Remoção 55,60 Por ato

b) Por cada quilómetro percorrido 0,45 Por Km

c) Recolha, por dia 10,10 Por ato

CAPÍTULO V

MERCADOS E FEIRAS b)

Secção I

TAXAS

OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO

Artigo 101.º – Venda a retalho:

1) Lojas:

a) No 1.º piso - por m2 e por mês 3,90 m2 ou fração

b) No 2.º piso - por m2 e por mês 4,95 m2 ou fração

2) Barracas ou outras instalações do Município:

Por m2 e por mês 2,90 m2 ou fração

3) Lugares de terrado:Por metro linear de

frente/dia

A) Até 2 metros de fundo e com frente para arruamento do mercado ou feira:

1) Utilizando bancas, mesas ou outros materiais e instalações do Município:Por metro linear de

frente/dia

a) No mercado diário:Por metro linear de

frente/dia

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

a1) - Por metro linear de frente e por dia 1,35Por metro linear de

frente/dia

a2) - Por metro linear de frente e por mês:

- Bancas de venda de peixe (N.ºs 1 a 8 e 47 a 54 do segundo piso) 21,40Por metro linear de

frente/dia

- Bancas de primeira classe (N.ºs 1 a 40 e 43 a 82 do primeiro piso e 9 a 22 e 28 a 41 do segundo piso) 18,40Por metro linear de

frente/dia

- Bancas de segunda classe (N.ºs 41 e 42, 83 e 84 do primeiro piso e 23 a 27 e 42 a 46 do segundo piso) 16,80Por metro linear de

frente/dia

Lugares de terrado para utilização aos sábados - cada 8,95 Por lugar

2) Não utilizando materiais ou instalações do Município, por metro de frente e por dia:

a) No mercado diário 1,25Por metro linear de

frente/dia

B) Restante área sem frente, por m2 e por dia 1,80 Por m2/dia

C) Outras áreas de terrado, quando não haja arruamentos próprios do mercado ou feira - por m2 e por dia 0,80 Por m2/dia

D) No mercado mensal, por metro quadrado e por dia:

1) Até 50 m2 0,90 Por m2/dia

2) Área que exceda os 50 m2 0,45 Por m2/dia

Artigo 102.º - Venda por grosso:

1) Ocupação de lugar cativo e por mês:

a) Veículos de peso bruto até 3.500 Kg 16,80 Por lugar/mês

b) Veículos de peso bruto superior a 3.500 Kg 32,80 Por lugar/mês

2) Ocupação de lugar não cativo e por dia:

a) Veículos de peso bruto até 3.500 Kg 1,10 Por lugar/dia

b) Veículos de peso bruto superior a 3.500 Kg 2,45 Por lugar/dia

CAPÍTULO VI

CEMITÉRIOS a)

Secção I

TAXAS

Artigo 103.º - Inumação, por cada uma:

1) Em covais 54,60 Por ato

2) Em jazigos 55,00 Por ato

Artigo 104.º - Concessão do direito à ocupação de jazigos municipais:

1) Por cada período de um ano ou fração 97,40 Por ato

2) Com carácter de perpetuidade 1 177,90 Por ato

Artigo 105.º - Concessão do direito à ocupação de ossários municipais:

1) Por cada período de um ano ou fração 31,85 Por ato

2) Com carácter de perpetuidade 318,15 Por ato

Artigo 106.º - Depósito transitório de caixões, por dia ou fração, excetuando o primeiro 4,50 Por ato

Artigo 107.º - Exumação, por cada ossada, incluindo limpeza e trasladação dentro do cemitério 54,15 Por ato

Artigo 108.º - Concessão de terrenos:

1) Para sepultura perpétua 787,70 Por ato

2) Para jazigo:

a) Os primeiros 5 m2 3 772,70 5m2 ou fração

b) Cada m2 ou fração a mais 754,55 m2 ou fração

Artigo 109.º - Utilização da capela, por cada período de 24 horas ou fração, excetuada a primeira hora 21,20 Por ato

Artigo 110.º - Trasladação 24,90 Por ato

Artigo 111.º - Averbamento em alvarás de concessão de terrenos em nome do novo proprietário:

1) Classes sucessíveis, nos termos das al.ªs a) a e) do artigo 2133.º do Código Civil:

a) Para jazigos 32,50 Por ato

b) Para sepulturas perpétuas 17,90 Por ato

2) Averbamentos de transmissões para pessoas diferentes:

a) Para jazigos 1 793,15 Por ato

b) Para sepulturas perpétuas 397,85 Por ato

TAXA

2013

Unidade/Ref.de

cobrança

Tabela de Taxas

Artigo 112º. – Averbamento em alvará da concessão do direito à ocupação de jazigos ou ossários municipais a título

perpétuo em nome do novo concessionário, para classes sucessíveis, nos termos das alíneas a) e e) do artigo 2133.º do

Código Civil

12,45 Por ato

Artigo 113.º - Serviços diversos:

1) Fornecimento de projeto tipo de revestimento de campas 6,78 Por ato

2) Remoção de revestimento de sepulturas 19,50 Por ato

3) Recolocação do revestimento de sepulturas 19,50 Por ato

Secção II

LICENÇAS

Artigo 114.º - Obras em jazigos e sepulturas perpétuas:

* Aplicam-se as taxas e normas fixadas no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação.

CAPÍTULO VII

EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS

Artigo 115.º - Museu Municipal:

1) Entrada; b) 1,60 Por Pessoa

2) Utilização do Salão Nobre c) 88,25 Por hora

a) Atividades não sujeitas a IVA por exercidas no uso dos poderes de autoridade, de acordo com o nº2 do artigo 2º do

CIVA;

b) Atividades sujeitas a IVA, embora isentas, de acordo com o artigo 9º do CIVA;

c) Atividades sujeitas a IVA, a taxa normal de acordo com o CIVA.

Município de Peniche

Taxa (Euros) Unidade/Ref.de cobrança

CAPÍTULO I

PISCINAS MUNICIPAIS

Artigo 1º - Inscriçõesa) Inscrição inicial, fora da "semana aberta" 18,00 Por inscrição

b) Inscrição inicial, durante a "semana aberta" 10,00 Por inscrição

c) Renovação anual 10,00 Por renovação

Artigo 2º - Frequência, por mês:Bebés (dos 6 aos 36 meses), uma aula por semana 27,40 Por mês

Artigo 3º - Escolas de natação - Dos 3 aos 15 anosa) Uma aula por semana 21,10 Por mês

b) Duas aulas por semana 26,00 Por mês

c) Três aulas por semana 34,70 Por mês

Artigo 4º - Mais de 60 anos e reformados:a) Uma aula por semana 10,70 Por mês

b) Duas aulas por semana 12,70 Por mês

c) Três aulas por semana 15,10 Por mês

Artigo 5º - Aprendizagem de adultos (≥ de 18 anos):a) Uma aula por semana 21,10 Por mês

b) Duas aulas por semana 27,00 Por mês

c) Três aulas por semana 34,70 Por mês

Artigo 6º - Aperfeiçoamento de adultos (≥ de 18 anos)a) Uma aula por semana 24,30 Por mês

b) Duas aulas por semana 29,00 Por mês

c) Três aulas por semana 37,60 Por mês

Artigo 7º - Hidroginástica ≥ de 16 anosa) Uma aula por semana 24,30 Por mês

b) Duas aulas por semana 29,00 Por mês

c) Três aulas por semana 37,60 Por mês

Artigo 8º - Hidroterapia :a) Uma aula por semana 24,30 Por mês

b) Duas aulas por semana 29,00 Por mês

c) Três aulas por semana 37,60 Por mês

Artigo 9º - Grávidas (pré e pós parto):a) Uma aula por semana 24,30 Por mês

b) Duas aulas por semana 29,00 Por mês

c) Três aulas por semana 37,60 Por mês

Artigo 10º - Adaptação ao meio aquático, natação pura, hidroginástica e hidroterapia, para deficientes e qualquer idadea) Uma aula por semana 12,70 Por mês

b) Duas aulas por semana 14,70 Por mês

c) Três aulas por semana 20,10 Por mês

Artigo 11º - Natação livre – carregamento de cartão

a) Das 8 até às 18 horas 2,00 Por períodos de 85 minutos:

b) Das 18 até às 22 horas 2,50 Por períodos de 85 minutos:

Artigo 12º - Natação Familiar (Alterado em reunião de C.M de 28.06.2011)

a) Uma vez por semanaa.1) 3 Pessoas (2 Adultos e 1 criança) 20,00 Por mês

a.2) 4 Pessoas (2 Adultos e 2 criança) 24,00 Por mês

b) Duas vezes por semanab.1) 3 Pessoas (2 Adultos e 1 criança) 26,00 Por mês

b.2) 4 Pessoas (2 Adultos e 2 criança) 32,00 Por mês

Artigo 13º - Frequência por instituições ou secções das mesmas:a) Inscrição, por pessoa e por época (Outubro a Junho) ou fracção 24,30 Por inscrição

b) Emissão de cartão ou substituição e por pessoa 2,70 Por emissão/substituição

Artigo 14º - Frequência, por mês e por instituição:a) Utilização da Piscina, por cada 45 minutos e por pista:a.1) Utilização normal (até 150 horas/ano) 26,30 Por mês/instituição

a.2) Utilização intensa (mais de 150 horas/ano) 21,10 Por mês/instituição

a.3) Natação livre (sem monitor e até 150 horas/ano) 15,90 Por mês/instituição

a.4) Natação livre (sem monitor e mais de 150 horas/ano) 12,70 Por mês/instituição

b) Utilização do tanque (por meio tanque e por 45 minutos):b.1) Utilização normal (até 150 horas/ano) 22,10 Por mês/instituição

b.2) Utilização intensa (mais de 150 horas/ano) 17,90 Por mês/instituição

Tabela de Preços

Actualizada a 8 de abril de 2014

Município de Peniche

Artigo 14º - A - Campos de férias:a) Meio dia, manhã ou tarde 5,00 Por utente e por período

b) Um dia, manhã e tarde 6,00 Por utente e por dia

CAPÍTULO II

PARQUE CAMPISMO

Artigo 15º - Utentesa) Menores de 6 anos Grátis Por pessoa e por dia

b) Dos 6 aos 12 anos 1,50 Por pessoa e por dia

c) Maiores de 12 anos 2,55 Por pessoa e por dia

Artigo 16º - Tendas, toldos, avançados e cozinhas, por dia:a) Até 9 m2 2,05 Por dia

b) Mais de 9 m2 até 12 m2 2,90 Por dia

c) Mais de 12 m2 até 15 m2 3,00 Por dia

d) Mais de 15 m2 5,00 Por dia

Artigo 17º - Veículosa) Automóveis 2,05 Por veículo e por dia

b) Motociclos e ciclomotores 1,20 Por veículo e por dia

c) Autocarros 7,95 Por veículo e por dia

Artigo 18º - Caravanas e auto-caravanas:a) Até 9 m2 3,00 Por veículo e por dia

b) Mais de 9 m2 até 12 m2 3,20 Por veículo e por dia

c) Mais de 12 m2 até 15 m2 3,30 Por veículo e por dia

d) Mais de 15 m2 5,30 Por veículo e por dia

Artigo 19º - Visitantes 2,20 Por veículo e por dia

Artigo 20º - Energia eléctricaa) Taxa diária, por unidade 1,50 Por mês e unidade abastecida

b) Restabelecimento de ligação 2,20 Por mês e unidade abastecida

Artigo 21º - Outros serviçosa) Banhos quentes Grátis

b) Emissão de documentos extraviados 13,00 Por emissão

c) Ténis, por hora/jogador 1,50 Por hora/jogador

Artigo 22º - Aluguer de caravanasa) Com lotação até 4 pessoas 19,75 Por caravana e por noite

b) Com lotação até 6 pessoas 24,15 Por caravana e por noite

Artigo 23º - Aluguer de tendas, por tenda e por noite 5,30 Por tenda e por noite

Artigo 24º - Aluguer da sala, por hora:a) Utentes Grátis

b) Não utentes 5,30 Por sala e por hora

Artigo 25º - Despejos de autocaravanasa) Utentes Grátis

b) Não utentes 2,05 Por despejo

Artigo 26º - Fornecimento de fotocópias 0,15 Unidade

Artigo 27º - Envio de fax (acresce impulsos telefónicos) 1,60 Unidade

CAPÍTULO III

AULAS DE BAILADO

Artigo 25º FREQUÊNCIA DE AULAS DE BAILADO (Artigo alterado em reunião de câmara de 20.09.2011):

a) Inscrição:

a.1)Inscrição Inicial 14,40 Por utente/mês

a.2)Renovação anual 10,00 Por utente/mês

b) Frequência, por mês

b.1) Se frequentado por um elemento do agregado familiar 14,40 Por utente/mês

b.2) Se frequentado por agregado familiar com mais de um utente 11,30 Por utente/mês

CAPÍTULO IV

COMBOIO TURÍSTICO

Artigo 26º - UTILIZAÇÃO DO COMBOIO TURÍSTICOa) Até 6 anos Isento Por utente/viagem

b) 7 aos 12 anos (atualizado de acordo com a deliberação de câmara de 14/06/2011) 1,20 Por utente/viagem

c) Maiores de 12 anos( (atualizado de acordo com a deliberação de câmara de 14/06/2011) 1,70 Por utente/viagem

CAPÍTULO V

UTILIZAÇÃO CAMPO SINTÉTICO - FUTEBOL 11

Artigo 27º Entidades do concelhoa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 25,80 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 20,60 Por períodos de 60 minutos

Actualizada a 8 de abril de 2014

Município de Peniche

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 30,95 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 25,80 Por períodos de 60 minutos

Artigo 28º Entidades exteriores ao concelhoa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 36,10 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 30,00 30,95 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 41,25 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 36,10 Por períodos de 60 minutos

Artigo 29º - Residentes no concelhoa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 30,95 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 25,80 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontualb.1) Com utilização de balneário 36,10 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 30,95 Por períodos de 60 minutos

Artigo 30º - Outros Utentesa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 41,25 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 36,10 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 46,40 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 41,25 Por períodos de 60 minutos

CAPÍTULO VI

UTILIZAÇÃO CAMPO SINTÉTICO - FUTEBOL 7

Artigo 31º - Entidades do concelho

a) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 15,50 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 10,30 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 18,05 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 12,90 Por períodos de 60 minutos

Artigo 32º - Entidades exteriores ao concelhoa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 26,20 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 15,50 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 23,20 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 18,05 Por períodos de 60 minutos

Artigo 33º Residentes no concelhoa) Utilização Regular

a.1) Com utilização de balneário 18,05 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 12,90 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontual

b.1) Com utilização de balneário 20,60 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 15,50 Por períodos de 60 minutos

Artigo 34º - Outros Utentesa) Utilização Regulara.1) Com utilização de balneário 23,20 Por períodos de 90 minutos

a.2) Sem utilização de balneário 18,05 Por períodos de 60 minutos

b) Utilização Pontualb.1) Com utilização de balneário 25,80 Por períodos de 90 minutos

b.2) Sem utilização de balneário 20,60 Por períodos de 60 minutos

Actualizada a 8 de abril de 2014

Município de Peniche

CAPÍTULO VII * alterado por delib 30.10.2012

EQUIPAMENTOS DA BERLENGA

Artigo 35º - Utilização da Àrea de Campismo:a) Tendas até 2 pessoas 10,30 Por tenda/dia

b) Tendas até 3 pessoas 14,95 Por tenda/dia

c) Tendas até 4 pessoas 19,60 Por tenda/dia

Artigo 36º - Utilização das Casas Abrigo:a) Abrigos para atividade da pesca (período de janeiro a dezembro) 600,00 por abrigo/anuidade

b) Abrigos para atividade marítimo-turistica ou turismo de natureza (período de maio a setembro)

500,00 por abrigo/anuidade

Artigo 37º - (revogado)

CAPÍTULO VIII

CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE

Artigo 38º - Grupos de 1 a 20 pessoas 2,30 Por noite/pessoa:

Artigo 39º - Grupos de 21 a 50 pessoas 1,90 Por noite/pessoa:

Artigo 40º - Grupos de mais de 50 pessoas (até ao limite da lotação) 1,70 Por noite/pessoa:

CAPÍTULO IX

PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO DA ESCOLA D LUÍS DE ATAÍDE

Artigo 41º - Clubes e associações desportivas:a) Até 30 utentes 25,25 Por tempo

b) Mais de 30 utentes 30,40 Por tempo

Artigo 42º - Clubes e associações desportivas:

a) Até 30 utentes 19,10Por actividade com utentes

menores de 16 anos

b) Mais de 30 utentes 23,20Por actividade com utentes

menores de 16 anos

Artigo 43º - CERCIPENICHE:a) Até 30 utentes 19,10 Por tempo

b) Mais de 30 utentes 23,20 Por tempo

Artigo 44º - Federações desportivas:a) Até 30 utentes 19,10 Por tempo

b) Mais de 30 utentes 23,20 Por tempo

Artigo 45º - Espectáculos desportivos 65,50 Por tempo

Artigo 46º - Outros Utentes:a) Até 30 utentes 25,25 Por tempo

b) Mais de 30 utentes 30,40 Por tempo

CAPÍTULO X

MERCADO

Artigo 47º - Energia eléctrica – Balcões, arcas, frigoríficos e similares, para congelação ou refrigeraçãoa) De potência até 200 W 14,95 Por mês/unidade

b) De potência superior a 200 W 17,00 Por mês/unidade

Artigo 48º - Utilização de materiais e outros artigos municipais, se nãoincluídos na taxa de ocupaçãoa) Balanças por unidade e por dia 0,45 Por dia/unidade

b) Armações expositoras, por unidade e por mês 2,05 Por mês/unidade

c) Utilização dos frigoríficos municipais, por volume até vinte e cinco quilos 0,90 Por dia

Artigo 48º.-A - Mercado da Consolação: 120,00 Por banca e por mês

CAPÍTULO XIALUGUER DE EQUIPAMENTO

Artigo 49º - VIATURAS:a) Camião porta-contentores com Ampliroll e grua hidráulica 55,70 Por hora

b) Camião porta-contentores com Ampliroll 51,55 Por hora

c) Camião de recolha RSU em compactação 61,35 Por hora

d) Furgão de caixa aberta basculante 27,30 Por hora

Artigo 50º - MÁQUINAS:a) Varredoura-aspiradora 42,30 Por hora

b) Tractor agrícola e destroçador/reboque/carregador frontal 32,50 Por hora

c) Contentor aberto de 15/17 m3 60,30 Por hora

Actualizada a 8 de abril de 2014

Município de Peniche

Artigo 51º - PESSOALa) Cantoneiro Limpeza 10,30 Por hora

b) Encarregado 15,50 Por hora

CAPÍTULO XIIDIVERSOS

Artigo 52º - VENDA DE BROCHURASa) Rota das Igrejas do Concelho de Peniche 0,70 Por unidade

Artigo 53º - VENDAS DIVERSAS : a) Latas de conservas de sardinha ou cavala, para quantidades inferiores a 100 unidades 2,00 Por unidade

b) Latas de conservas de sardinha ou cavala, para quantidades iguais ou superiores a 100 unidades 1,59 Por unidade

c) Latas de conserva de sardinha ou cavala para revenda 1,50 Por unidade, com IVA incluído

CAPÍTULO XIIICEMITÉRIO

Artigo 54º - CASA MORTUÁRIA:a) Utilização das instalações 50,00 Por período de 24 horas, ou fração

Notas:

Valores com IVA incluído à taxa legal em vigor;

a) Para os titulares de carta de campista e cônjuges - 25%;

b) Para os titulares de cartão jovem - 50%.

1º elemento - 100% cada;

2º e 3º elementos - 75% cada;

4º elemento - 50 % cada.

As latas de conserva de sardinha ou cavala vendidas pelo preço constante na alínea c) do artigo

53º. deverão ser revendidas ao público ao preço unitário de 2,00 euros por lata, com IVA

incluído.

Consideram-se elementos do agregado familiar os cônjuges e os seus descedentes ou equiparados que habitem na mesma residência.

Os Preços cobrados pelos artigos 15º a 18º, deverão ter uma redução de 50% no período de 1 de Outubro a 31 de Maio (época baixa).

Quando sejam devidos valores pela aplicação da alínea b) do artigo 21º, este não será cobrado, em casos comprovados de que a necessidade da sua

emissão, resulte de situações de força maior e alheias ao interessado, nomeadamente, furto, incêndio ou acidente.

Os valores resultantes das reduções referidas, devem ser arredondados nos termos do nº4 do artigo 4º do Regulamento de Taxas, Tarifas e Preços do

Município de Peniche.

Os preços constantes do artigo 15º terão os seguintes descontos, não acumuláveis com os previstos na observação anterior:

As taxas referidas nos artigos 2º a 10º serão pagas pelas seguintes percentagens, por agregado familiar:

Actualizada a 8 de abril de 2014

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47633

Aviso n.º 27957/2008Por meu despacho de 30 de Outubro de 2008, decido celebrar contrato

de trabalho por tempo indeterminado com Daniel Martins Saturnino das Dores, para exercer funções equiparadas às da categoria de Electricista com início em 2 de Dezembro de 2008.

7 de Novembro de 2008. — O Presidente da Câmara, Francisco José Fernandes Leal.

300959902

CÂMARA MUNICIPAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Aviso (extracto) n.º 27958/2008Para os devidos efeitos, faz -se público que, por meu despacho de

20 de Outubro de 2008, foi contratado por tempo indeterminado em funções públicas, conforme lista de classificação final, após estágio, para um lugar de Especialista de Informática, grau 1, nível 2, homologada por meu despacho de 20 de Outubro de 2008, o candidato Rui Miguel Nunes Brandão Pinho Soares. (Não está sujeito a visto do Tribunal de Contas.)

20 de Outubro de 2008. — O Presidente da Câmara, Ápio Cláudio do Carmo Assunção.

300889579

CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE

Regulamento n.º 604/2008António José Ferreira Sousa Correia Santos, Presidente da Câmara

Municipal de Peniche.Torna público que a assembleia municipal, em reunião ordinária

datada de 2008/07/04, após o decurso da fase de apreciação pública, deliberou aprovar o Regulamento de Taxas e Compensações Urbanísticas do Município de Peniche, o qual entrará em vigor no dia imediato à sua publicação no Diário da República.

Para constar e demais efeitos legais, foi elaborado o presente do-cumento que vai ser publicado na 2.ª série do Diário da República, no boletim municipal, jornais locais e ainda lugares de estilo deste município.

29 de Setembro de 2008. — O Presidente da Câmara, António José Ferreira Sousa Correia Santos.

Regulamento de Taxas e Compensações Urbanísticasdo Município de Peniche

PreâmbuloNos termos do artigo 3.º do RJUE, no exercício do seu poder regula-

mentar próprio, os municípios aprovam regulamentos de urbanização e ou edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação de taxas e prestação de caução.

As alterações sofridas pelo Decreto -Lei n.º 555/99 de 16 de Dezem-bro — Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (RJUE) — com a publicação da Lei n.º 60/2007, que introduziu inovadoras figuras em matéria de controlo prévio das operações urbanísticas por parte do Mu-nicípio, como por exemplo a comunicação prévia, impõem alteração às taxas constantes do Regulamento Municipal da Edificação e Urbanização (RMUE) em vigor.

Da mesma forma, as alterações ocorridas na legislação financeira da actividade municipal e transição para a esfera de responsabilidade das autarquias de muitos assuntos administrativos que eram da competência da administração central ou do Governo Civil, reforçam a necessidade de uma revisão profunda da regulamentação municipal existente.

Também a nova Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, e o novo Regime Geral das Taxas das Autarquias lo-cais, aprovado pela Lei n.º 53 -E/2006, de 9 de Dezembro, impõem uma nova estruturação e fundamentação das relações jurídico — tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias Locais.

A evolução que se tem vindo a verificar na prática urbanística muni-cipal e a reflexão construtiva que sobre a mesma tem vindo a ser feita internamente, implicam que se simplifiquem procedimentos internos, se actualizem valores de taxas, se afinem as fórmulas de cálculo de algumas delas e se determine com maior precisão as situações em que se justifica ou pode justificar -se a dispensa ou redução de taxas.

Nesta senda, o artigo 4.º da Lei n.º 53 -E/2006 de 9 de Dezembro estabelece que o valor das taxas das autarquias locais é fixado de acordo com o princípio de proporcionalidade e não deve ultrapassar o custo da

actividade pública local ou o benefício auferido pelo particular, podendo ser fixado com base em critérios de desincentivo à prática de certos actos ou operações, e o artigo 16.º da Lei n.º 2/2007 dispõe que os valor das mesmas não deve ser inferior aos custos directa e indirectamente suportados com a prestação dos serviços.

Sem prejuízo de reforma mais profunda que se fará até ao decurso do regime transitório previsto na Lei n.º 53 -E/2006, urge, por agora, esta-belecer as taxas a afectar às novas figuras criadas pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro. Apesar de os valores dos custos da mão -de -obra e de outros encargos, para cada tipo de procedimento administrativo, estarem já calculados e excederem o valor das taxas estabelecidas, resolveu -se não se alterar, para já, os valores das taxas existentes, por se considerar que a actualização dos mesmos deve ser mais ponderada.

Assim, nos termos do disposto no artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, das alíneas a) e e), do n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, da alínea c) do artigo 10.º, artigo 15.º e artigo 55.º da Lei das Finanças Locais, aprovada pela Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 6.º e do artigo 8.º do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 53 -E/2006, de 29 de Dezembro, da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto -Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, do Código de Pro-cedimento e de Processo Tributário, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho, e do artigo 3.º, 44.º, n.º 4, e 116.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na sua redacção actual, a Assembleia Municipal, na sua sessão ordinária de 2008/07/04, sob proposta da Câmara Municipal datada de 2008/06/16, após o decurso da fase de apreciação pública, aprova o presente Re-gulamento de Taxas e Compensações Urbanísticas do Município de Peniche, que revoga todas as taxas e compensações constantes do RMUE actualmente em vigor.

CAPÍTULO I

Âmbito e objectoArtigo 1.º

Incidência objectiva1 — O presente regulamento tem como objecto a definição das regras

relativas às taxas e demais encargos devidos pelas diversas operações inerentes à urbanização e edificação, designadamente, pela apreciação de processos, pela emissão de alvarás ou pela admissão de comunicação prévia, pela realização, manutenção e reforço de infra -estruturas urba-nísticas, adiante designada por TMU, bem como aos demais encargos urbanísticos, exigíveis nos termos da lei.

2 — O presente Regulamento aplica -se a todo o território do município de Peniche, sem prejuízo do disposto na lei e nos planos municipais ou especiais de ordenamento do território.

3 — As taxas e demais encargos previstos no presente regulamento aplicam -se ainda às operações urbanísticas cuja execução seja ordenada pela Câmara Municipal, nos termos da lei.

Artigo 2.ºIncidência Subjectiva

1 — O sujeito activo gerador da obrigação de pagamento das taxas e outras receitas previstas nas tabelas anexas ao presente regulamento é o Município de Peniche.

2 — O sujeito passivo é a pessoa singular ou colectiva e outras en-tidades legalmente equiparadas que, nos termos da lei e do presente regulamento, estejam vinculadas ao cumprimento da prestação men-cionada no artigo anterior.

3 — Estão sujeitos ao pagamento de taxas e outras receitas previstas no presente regulamento e tabela anexa, o Estado, os fundos e serviços autónomos e as entidades que integram o Sector empresarial do Estado e das Autarquias Locais.

Artigo 3.ºDefinições

Para efeitos de aplicação do presente regulamento, incorporam -se as definições constantes do regulamento municipal da urbanização e da edificação do município de Peniche e do regime jurídico da urba-nização e da edificação, doravante designados por RMUE e RJUE, respectivamente.

Artigo 4.ºIsenções, Dispensas e Reduções

1 — Estão isentas do pagamento das taxas as freguesias e as empresas de capitais exclusivamente municipais relativamente aos actos e factos

47634 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

decorrentes da prossecução dos seus fins estatutários e directamente relacionados com os poderes delegados pelo município.

2 — Estão ainda isentas do pagamento de taxas outras pessoas co-lectivas de direito público ou de direito privado às quais a lei confira tal isenção.

3 — A Câmara Municipal poderá dispensar ou reduzir parcialmente, mediante requerimento fundamentado, o pagamento das taxas regula-mentares devidas pelo licenciamento ou comunicação prévia de obras de edificação ou de demolição, bem como da utilização de edifícios, às pes-soas colectivas de direito público, associações humanitárias, desportivas, recreativas, culturais, cooperativas ou profissionais, desde que as obras se destinem à realização dos correspondentes fins estatutários e desde que tais obras se revistam de importância relevante para o concelho.

4 — A Câmara Municipal poderá ainda dispensar ou reduzir as taxas referidas no número anterior, a pessoas singulares a quem seja reco-nhecida insuficiência económica e desde que as obras se destinem à resolução de problemas de reconhecida necessidade de integração social ou de grave carência habitacional.

5 — Para beneficiar da dispensa ou da redução previstas no número anterior, os requerentes devem fundamentar devidamente os pedidos e juntar a documentação comprovativa do estado ou situação em que se encontrem, nomeadamente:

a) Declaração do IRS;b) Declarações de Juntas de Freguesia, de autoridades sanitárias e

ou de outras com competências nas áreas da solidariedade social e da segurança social.

c) Informação dos serviços municipais competentes;

6 — A deliberação da Câmara Municipal que se pronuncie sobre o preenchimento dos requisitos para a isenção de taxas ou delibere a dispensa ou redução das mesmas deve ser sempre fundamentada, debruçando -se especificadamente sobre as razões para o deferimento ou indeferimento do pedido apresentado e sobre, se for caso disso, a graduação da redução a conceder.

7 — Os requerimentos a que se referem os n.º s 3 a 5 podem ser apresentados desde o início do procedimento de controlo prévio até ao decurso do prazo para pagamento das taxas, devendo, em qualquer caso, a deliberação da Câmara Municipal ter lugar até 30 dias após a recepção do pedido.

8 — A apresentação do pedido mencionado no número anterior sus-pende o decurso do prazo de pagamento.

9 — A Câmara Municipal poderá ainda reduzir as taxas previstas no presente regulamento, até ao máximo de 60 % e a requerimento dos interessados, a pessoas singulares ou colectivas que promovam operações urbanísticas com acessibilidades a pessoa com mobilidade condicionada além das exigidas no Decreto -Lei n.º 163/06 de 8 de Agosto.

10 — A redução referida no ponto anterior, decidida nos termos do n.º 9 do presente artigo, dependerá da avaliação dos projectos a efec-tuar pelo Gabinete Municipal de Mobilidade, e poderá ter os seguintes valores:

a) Redução de 25 % — Projectos com a avaliação de Muito Bom, ou seja, projectos que apresentem soluções arquitectónicas além das exigidas no Decreto -Lei n.º 163/03 de 8 de Agosto, incluindo sinalética, que promovam total acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou definitiva, devida a factores de ordem física, nomeada-mente: crianças, idosos, grávidas e pessoas com deficiência física que dificultem a sua deslocação.

b) Redução de 60 % — Projectos com a avaliação de Excelente, ou seja, projectos que apresentem soluções arquitectónicas além das exi-gidas no Decreto -Lei n.º 163/03 de 8 de Agosto, incluindo sinalética, que promovam total acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou definitiva, devida a factores de ordem física, intelectual, sensorial, emocional e comunicacional, nomeadamente: crianças, idosos, grávidas, pessoas com deficiência física ou psíquica que dificultem a sua deslocação, cegos ou de baixa visão e surdos ou com baixa audição.

11 — Nos casos de processos licenciados que impliquem a cele-bração de contratos com a Câmara Municipal, nos termos do n.º 3 do artigo 25.º do RJUE, as taxas referidas no capítulo IV terão uma redução proporcional, calculada do seguinte modo:

a) Em operações de loteamento ou edifícios com impacte relevante ou semelhante a loteamentos, através da aplicação dos coeficientes relativos ao grau de satisfação das infra -estruturas e do abatimento do custo dos trabalhos de infra -estruturas exteriores, conforme previsto no capítulo IV deste regulamento;

b) Em edificações não inseridas em loteamentos urbanos, através da aplicação da graduação prevista no factor k5, em função das infra--estruturas a realizar pelo promotor.

CAPÍTULO II

Liquidação

SECÇÃO I

Disposições gerais

Artigo 5.ºConceito de liquidação

A liquidação das taxas e outras receitas previstas no presente regula-mento traduz -se na determinação do montante a pagar e resulta da apli-cação dos indicadores previstos em fórmulas do presente Regulamento ou valores constantes da tabela anexa ao processo.

Artigo 6.ºRegras relativas à Liquidação

1 — O cálculo das taxas e outras receitas municipais, cujo quanti-tativo esteja indexado ao ano, mês, semana ou dia, far -se -á em função do calendário, considerando -se semana de calendário o período de Segunda -feira a Domingo.

2 — Os valores actualizados devem ser arredondados, conforme se apresentar o terceiro algarismo depois da vírgula:

b) Se for inferior a 5, arredonda -se para o cêntimo mais próximo por defeito;

c) Se for igual ou superior a 5, arredonda -se para o cêntimo mais próximo por excesso.

Artigo 7.ºSupervisão da liquidação

1 — Compete ao Departamento de Administração e Finanças super-visionar o processo de liquidação e cobrança das taxas e outras receitas previstas no presente regulamento, em articulação com o gestor do procedimento respectivo.

2 — Para o efeito previsto no número anterior, deverá ser disponibili-zado ao Departamento de Administração e Finanças, sempre que solici-tada, toda a documentação relacionada com a arrecadação da receita.

Artigo 8.ºRevisão do acto de Liquidação

1 — Poderá haver lugar à revisão do acto de liquidação pelo respec-tivo serviço liquidador, por iniciativa do sujeito passivo ou oficiosa, nos prazos estabelecidos na Lei Geral Tributária e com fundamento em erro de facto ou de direito.

2 — A anulação de documentos de cobrança ou a restituição de impor-tâncias pagas, que resultem da revisão do acto de liquidação, compete ao Departamento de Administração e Finanças, mediante proposta prévia e devidamente fundamentada dos serviços, confirmada pelo respectivo dirigente e homologada pelo Presidente da Câmara.

3 — A revisão de um acto de liquidação do qual resultou prejuízo para o Município obriga o serviço liquidador respectivo a promover, de imediato, a liquidação adicional.

4 — Para efeitos do número anterior, o sujeito passivo será notificado por carta registada com aviso de recepção dos fundamentos da liquidação adicional, do montante a pagar, do prazo de pagamento, constando, ainda, a advertência de que o não pagamento no prazo implica a sua cobrança coerciva nos termos legais.

5 — Quando o quantitativo resultante da liquidação adicional for igual ou inferior a 2,50€ não haverá lugar à cobrança.

6 — Verificando -se ter havido erro de cobrança, por excesso, deverão os serviços, independentemente de reclamação do interessado, promover, de imediato, a restituição nos termos do n.º 4 do artigo 1.º do Decreto--Lei n.º 163/79, de 31 de Maio, desde que não tenha decorrido o prazo previsto na Lei Geral Tributária sobre o pagamento.

Artigo 9.ºEfeitos da liquidação

1 — Não pode ser praticado nenhum acto ou facto material de exe-cução sem prévio pagamento das taxas e outras receitas previstas no presente regulamento e sua tabela anexa, salvo nos casos expressamente permitidos na lei.

2 — Sem prejuízo da responsabilidade contra -ordenacional que daí resulte, nos termos do artigo 45.º, quando o erro do acto de liquidação for da responsabilidade do sujeito passivo, nomeadamente por falta ou inexactidão dos elementos que estivesse obrigado a fornecer ou por ter procedido a uma errada autoliquidação das taxas, será este responsável pelas despesas que a sua conduta tenha causado.

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47635

SECÇÃO II

Liquidação pelo Município

Artigo 10.ºProcedimento de Liquidação

1 — A liquidação das taxas e outras receitas municipais previstas no presente regulamento constará de documento próprio, designado nota de liquidação, no qual deverá fazer -se referência aos seguintes elementos:

a) Identificação do sujeito passivo;b) Discriminação do acto, facto ou contrato sujeito a liquidação;c) Enquadramento no regulamento ou na sua tabela anexa;d) Cálculo do montante a pagar, resultante da conjugação dos ele-

mentos referidos nas alíneas b) e c);e) Eventuais isenções, dispensas ou reduções aplicáveis.

2 — O Departamento de Administração e Finanças deve proceder à liquidação das taxas em conjunto com a proposta de deferimento do pedido de licenciamento ou de autorização ou, o mais tardar, até 30 dias a partir da data do deferimento ou da resposta ao pedido de dispensa ou redução do pagamento de taxas, nos termos do artigo 4.º

3 — Exceptuam -se do disposto no número anterior as situações de deferimento tácito, nas quais o Município deve proceder à liquidação das taxas no prazo máximo de 30 dias a contar do requerimento do interessado.

Artigo 11.ºNotificação da liquidação

1 — Da notificação da liquidação deverá constar a decisão, os fundamentos de facto e de direito, os meios de defesa contra o acto de liquidação, o autor do acto e a menção da respectiva delegação ou subdelegação de competências, bem como o prazo de pagamento voluntário.

2 — A liquidação será notificada ao interessado por carta registada com aviso de recepção, conjuntamente ou não com o acto de deferimento da licença ou autorização requerida.

3 — A notificação considera -se efectuada na data em que for assi-nado o aviso de recepção e tem -se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja sido assinado por terceiro presente no domicílio do requerente, presumindo -se, neste caso, que a carta foi oportunamente entregue ao destinatário.

4 — No caso de o aviso de recepção ser devolvido pelo facto de o destinatário se ter recusado a recebê -lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e não se comprovar que entretanto o requerente comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução, por nova carta registada com aviso de recepção, presumindo -se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança de residência no prazo legal.

5 — A notificação pode igualmente ser levantada nos serviços ad-ministrativos do Município, devendo o notificado ou seu representante assinar um comprovativo de recebimento, que terá os mesmos efeitos do aviso de recepção.

6 — Após a recepção da notificação, o notificado terá 10 dias úteis para se pronunciar por escrito sobre a liquidação efectuada, devendo, caso o faça, ser emitido novo acto de liquidação até 10 dias após o termo daquele prazo.

7 — Findo o prazo previsto no n.º anterior sem que tenha havido pronúncia do notificado, considera -se assente a notificação inicialmente efectuada.

SECÇÃO III

Autoliquidação

Artigo 12.ºConceito

A autoliquidação refere -se à determinação, pelo sujeito passivo, do valor da taxa a pagar, seja ele o contribuinte directo, o seu substituto legal ou o responsável legal.

Artigo 13.ºTermos da autoliquidação

1 — No caso de deferimento tácito, se a Administração não liquidar a taxa no prazo estipulado no artigo 10.º, n.º 3, pode o sujeito passivo

depositar ou caucionar o valor que calcule nos termos do presente Regulamento.

2 — Nas hipóteses de comunicação prévia, quando não haja lugar à emissão de alvará único, a liquidação é feita pelo sujeito passivo, de acordo com os critérios previstos no presente Regulamento.

3 — Os serviços municipais devem prestar informações no sistema informático, até 30 dias após a data da admissão da comunicação prévia, sobre o montante de taxas a liquidar.

4 — Enquanto não houver sistema informático, a informação prevista no número anterior será disponibilizada nos locais de estilo e no Portal do município e enviada por e -mail ou fax, caso o requerente disponibilize este tipo de meio de comunicação.

5 — Aquando da autoliquidação deve ser mencionado obrigatoria-mente o número de processo a que as mesmas dizem respeito, sob pena do pagamento da contra -ordenação prevista no artigo 53.º

6 — Nos casos de operações urbanísticas promovidas pela Adminis-tração Pública, a Câmara Municipal deve, no momento em que profira o parecer sobre as mesmas, indicar o valor presumível das taxas a suportar.

7 — As entidades a que alude o n.º anterior liquidarão as taxas de acordo com o procedimento de autoliquidação.

Artigo 14.ºPrazo para a autoliquidação

A autoliquidação das taxas referidas no número anterior deve decorrer até um ano após a data da aprovação, emissão da licença ou autorização ou admissão da comunicação prévia.

CAPÍTULO III

Pagamento e cobrançaArtigo 15.º

Momento do pagamento1 — A cobrança das taxas devidas pela realização das operações

urbanísticas é efectuada antes da emissão do alvará de licença ou auto-rização da respectiva operação ou do início execução das obras ou da utilização do edifício.

2 — Será adiantado o valor da emissão do alvará ou dos aditamen-tos, de acordo com o disposto para as taxas devidas pela remoção dos obstáculos administrativos à realização de operações urbanísticas, no momento em que as mesmas sejam requeridas.

3 — No caso do requerimento previsto no n.º anterior ser deferido, este valor será descontado ao montante final da taxa a pagar.

4 — Na hipótese de indeferimento do requerimento previsto no n.º 2, o Município reterá o montante pago a título de taxa pela apreciação do procedimento administrativo, de modo a cobrir os custos com a organização do processo.

5 — As taxas relativas à emissão de informação prévia, vistorias, operações de destaque e demais assuntos administrativos são cobradas com a apresentação do correspondente pedido.

Artigo 16.ºFormas de pagamento

1 — As taxas e demais encargos são pagos em numerário, excepto nas situações expressamente previstas na lei ou no presente regulamento, em que se admite o pagamento em espécie.

2 — As taxas e demais encargos podem ser pagas directamente nos serviços de tesouraria ou por transferência bancária.

3 — Para efeitos do disposto no número anterior, encontram -se afixa-dos nos serviços de tesouraria e nos locais de estilo e disponibilizados na Internet o presente Regulamento, bem como o número da conta bancária à ordem da Câmara Municipal e o nome da respectiva insti-tuição bancária.

4 — O pagamento de taxas e demais encargos em espécie, seja por compensação, seja por dação em cumprimento depende de uma delibe-ração específica da Câmara Municipal para o efeito, com possibilidade de delegação no seu Presidente, da qual conste a avaliação objectiva dos bens em causa.

Artigo 17.ºPagamento em prestações

1 — Mediante requerimento fundamentado, poderá a Câmara Mu-nicipal autorizar o pagamento das taxas e outras receitas previstas no presente regulamento e sua tabela anexa em prestações mensais.

2 — Salvo disposição legal ou regulamentar em contrário, o número de prestações mensais não poderá ser superior ao prazo de execução fixado à operação e, em qualquer caso, a trinta e seis prestações

47636 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

3 — O valor de cada uma das prestações não poderá ser inferior a uma unidade de conta, conforme estipulado no Código do Procedimento e Processo Tributário.

4 — O pagamento de cada prestação deverá ocorrer durante o mês a que esta corresponder, sendo devidos juros em relação às prestações em dívida liquidados e pagos em cada prestação.

5 — A falta de pagamento de qualquer prestação implica o vencimento imediato das seguintes, assegurando -se a execução fiscal da dívida re-manescente mediante a extracção da respectiva certidão de dívida.

Artigo 18.ºPrazos de pagamento

1 — O prazo para pagamento voluntário das taxas e outras receitas previstas no presente regulamento e sua tabela anexa é de 30 dias a contar da notificação para pagamento.

2 — Os prazos para pagamento contam -se de forma contínua.3 — O prazo que termine em sábado, domingo ou dia feriado transfere-

-se para o primeiro dia útil imediatamente seguinte.4 — Nas situações de revisão do acto de liquidação que implique uma

liquidação adicional, o prazo para pagamento voluntário é de 15 dias a contar da notificação para pagamento.

Artigo 19.ºExtinção do procedimento

1 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o não pagamento das taxas e outras receitas municipais no prazo estabelecido para o efeito implica a extinção do procedimento.

2 — Poderá o interessado obstar à extinção do procedimento, desde que efectue o pagamento da quantia liquidada nos 15 dias seguintes ao termo do prazo de pagamento respectivo.

Artigo 20.ºCobrança Coerciva

1 — Na hipótese de pagamento por prestações, o prazo de pagamento voluntário das taxas e outras receitas municipais liquidadas e que cons-tituam débitos ao Município, começam a vencer juros de mora à taxa legal de 1 % ao mês de calendário ou fracção, fixada no Decreto -Lei n.º 73/99, de 16 de Março.

2 — Consideram -se em débito todas as taxas e outras receitas muni-cipais, relativamente às quais o interessado usufruiu de facto, do serviço ou do benefício, sem o respectivo pagamento.

3 — O não pagamento das taxas e outras receitas municipais implica a extracção das respectivas certidões de dívida e seu envio aos serviços competentes, para efeitos de execução fiscal.

Artigo 21.ºGarantias

1 — À reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação e cobrança de taxas e demais receitas de natureza fiscal aplicam -se as normas do Regime Geral das Taxas das Autarquias Locais e, com as necessárias adaptações, a Lei Geral Tributária e as do Código de Pro-cedimento e de Processo Tributário.

2 — A dedução de reclamação ou impugnação contra o acto de liqui-dação das taxas não constitui obstáculo à execução dos actos materiais de urbanização, caso seja prestada garantia idónea nos termos da lei.

CAPÍTULO IV

Taxa devida pela remoção dos obstáculosadministrativos à realização

de operações urbanísticas

SECÇÃO I

Emissão de Alvará de Licença ou Admissão de ComunicaçãoPrévia de Operações de loteamento,

obras de urbanização e de remodelação de terrenos

Artigo 22.ºEmissão do alvará de licença de loteamento

e obras de urbanização1 — Nos casos referidos no n.º 3 do artigo 76.º do RJUE, a emissão

do alvará de licença de loteamento e de admissão de obras de urbani-

zação está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro I da tabela anexa ao presente regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do número de lotes, fogos, unidades de ocupação, prazos de execução e do tipo de infra -estruturas, previstos nessas operações urbanísticas.

2 — No caso de qualquer aditamento ao alvará único, resultante da sua alteração, que titule um aumento do número de fogos ou de lotes, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas sobre o aumento autorizado.

3 — Qualquer outro aditamento ao alvará único referido no n.º 1 do presente artigo está igualmente sujeito ao pagamento da taxa devida pela emissão/reformulação do título respectivo.

Artigo 23.ºEmissão de alvará de licença ou admissão de comunicação

prévia de loteamento1 — A emissão do alvará de licença de loteamento ou a admissão de

comunicação prévia de loteamento está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro II da tabela anexa ao presente regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do número de lotes, fogos e unidades de ocupação, previstos nessas operações urbanísticas.

2 — No caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou de admissão de comunicação prévia de loteamento resultante da sua alte-ração, que titule um aumento do número de lotes, fogos ou unidades de ocupação, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas sobre o aumento autorizado.

3 — Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou à admissão de comunicação prévia de loteamento está igualmente sujeito ao pagamento da taxa devida pela emissão/reformulação do título respectivo.

Artigo 24.ºEmissão de alvará de licença ou admissão de comunicação

prévia de obras de urbanização1 — A emissão do alvará de licença de obras de urbanização, ou a

admissão de comunicação prévia, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro III da tabela anexa ao presente regulamento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável em função do prazo de execução e do tipo de infra -estruturas, previstos para essa operação urbanística.

2 — Qualquer aditamento ao alvará de licença ou à admissão de comunicação prévia de obras de urbanização está igualmente sujeito ao pagamento da taxa referida no número anterior, apenas sobre o aumento autorizado.

Artigo 25.ºEmissão de alvará de licença ou admissão de comunicação

prévia de trabalhos de remodelação dos terrenosA emissão do alvará de licença ou admissão de comunicação prévia

para trabalhos de remodelação dos terrenos, tal como se encontram definidos na alínea l) do artigo 2.º do RJUE, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro IV da tabela anexa ao presente regula-mento, sendo esta composta de uma parte fixa e de outra variável, determinada em função da superfície ou volume a que corresponda a operação urbanística.

SECÇÃO II

Emissão de alvarás de licença ou admissão de comunicaçãoprévia de obras de edificação e outras operações urbanísticas

Artigo 26.ºEmissão de alvará de licença ou admissão de comunicação

prévia de obras de edificação1 — A emissão do alvará de licença ou a admissão de comunicação

prévia para obras de construção, reconstrução, ampliação ou alteração, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro V da tabela anexa ao presente regulamento, variando estas consoante o uso ou fim a que a obra se destina, da área bruta a edificar e o respectivo prazo de execução.

2 — Em caso de qualquer aditamento ao alvará de licença ou ad-missão de comunicação prévia de obras de edificação resultante da sua alteração, que titule um aumento do número de fogos ou unidades de ocupação, e uso das mesmas, é também devida a taxa referida no número anterior, incidindo a mesma, contudo, apenas sobre o aumento ou alteração autorizado.

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47637

3 — Qualquer outro aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação está igualmente sujeito ao pagamento da taxa referida no número um deste artigo.

Artigo 27.ºTaxa devida pela emissão de alvará de licença ou admissão

de comunicação prévia de demoliçõesA emissão do alvará de licença ou de admissão de comunicação

prévia de demolições está sujeita ao pagamento das taxas previstas no Quadro VI da tabela anexa ao presente regulamento.

SECÇÃO III

Emissão de alvarás de Autorização de Utilização

Artigo 28.ºAutorização de utilização e de alteração de uso

1 — A emissão de alvará de autorização de utilização e alteração ao uso está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro VIII da tabela anexa ao presente regulamento, variando esta em função do número de fogos, ou unidades de ocupação e seus anexos.

2 — Ao montante referido no número anterior acrescerá o valor determinado em função do número de metros quadrados dos fogos, unidades de ocupação e seus anexos cuja utilização ou sua alteração seja requerida.

Artigo 29.ºAutorização de utilização ou suas alterações

previstas em legislação específica1 — A emissão de licença de utilização ou suas alterações relativa,

designadamente, a estabelecimentos de restauração e de bebidas; es-tabelecimentos de comércio ou de armazenagem de produtos alimen-tares, estabelecimentos de comércio de produtos não alimentares e de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas; e estabelecimentos hoteleiros e meios complementares de alojamento turístico, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro IX da tabela anexa ao presente capítulo, variando esta em função do tipo de estabelecimento, do número de estabelecimentos e da sua área.

2 — No âmbito do licenciamento de estabelecimentos industriais é de-vido à Câmara Municipal o pagamento das taxas previstas no artigo 25.º, do Decreto -Lei n.º 69/2003, de 10 de Abril, calculadas de acordo com o disposto na Portaria n.º 470/2003, de 11 de Junho.

3 — O industrial será ainda responsável pelo pagamento das des-pesas decorrentes de obrigações legais ou sempre que se verificar a inobservância das prescrições técnicas obrigatórias, que impliquem a realização de colheitas de amostras, ensaios laboratoriais ou quaisquer outras avaliações necessárias para apreciação das condições do exercício da actividade industrial.

SECÇÃO IV

Actos específicos

Artigo 30.ºEmissão de alvarás de licença parcial

A emissão do alvará de licença parcial na situação referida no n.º 7 do artigo 23.º do RJUE, está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro X da tabela anexa ao presente regulamento.

Artigo 31.ºRenovação

Nos casos referidos no artigo 72.º do RJUE, a emissão do alvará resultante de renovação da licença ou admissão de comunicação prévia está sujeita ao pagamento da taxa prevista para a emissão do título caducado.

Artigo 32.ºProrrogações

Nas situações referidas nos artigos 53.º n.º 3 e 58.º n.º 5 do RJUE, a concessão de nova prorrogação está sujeita ao pagamento da taxa fixada de acordo com o seu prazo, estabelecida no Quadro XI da tabela anexa ao presente regulamento.

Artigo 33.ºExecução por fases

1 — Em caso de deferimento do pedido de execução por fases, nas situações referidas nos artigos 56.º e 59.º do RJUE, a cada fase corres-ponderá um aditamento ao alvará ou à admissão de comunicação prévia, sendo devidas as taxas previstas no presente artigo.

2 — Na fixação das taxas ter -se -á em consideração a obra ou obras a que se refere a fase ou aditamento.

3 — Na determinação do montante das taxas será aplicável o esta-tuído nas Secções I e II do presente Capítulo, consoante a natureza das operações urbanísticas.

Artigo 34.ºLicença especial relativa a obras inacabadas

Nas situações referidas no artigo 88.º do RJUE, a concessão da licença especial para conclusão da obra está sujeita ao pagamento de uma taxa, fixada de acordo com o seu prazo, estabelecida no Quadro XII da tabela anexa ao presente capítulo.

Artigo 35.ºInformação prévia

O pedido de informação prévia ou da sua renovação encontra -se sujeito ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XIII da tabela anexa ao presente regulamento.

SECÇÃO V

Actos diversos

Artigo 36.ºOcupação do domínio público

A ocupação de espaços públicos, por motivos de obras, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XIV da tabela anexa ao presente regulamento.

Artigo 37.ºReposição de Materiais na Via pública

A reposição de materiais da via pública está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XV da tabela anexa ao presente regulamento.

Artigo 38.ºVistorias

1 — A realização de vistorias por motivo da realização de obras ou exigidas por lei, está sujeita ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XVI da tabela anexa ao presente regulamento.

2 — Não se efectuando a vistoria por factos imputados ao requerente, ou se esta se realizar e for desfavorável, são devidas novas taxas no novo pedido de vistoria.

Artigo 39.ºOperações de destaque

O pedido de certidão de destaque ou a sua reapreciação, bem como a emissão da certidão relativa ao destaque, estão sujeitos ao pagamento das taxas fixadas no Quadro XVII da tabela anexa ao presente regu-lamento.

Artigo 40.ºServiços administrativos

Os actos e operações de natureza administrativa e técnica, a praticar no âmbito das operações urbanísticas, estão sujeitos ao pagamento das taxas e demais encargos fixados no Quadro XVIII da tabela anexa ao presente regulamento.

Artigo 41.ºAgravamento de taxas

1 — As taxas previstas na Secção IV do presente Capítulo podem ser agravadas em 25 % sempre que os pedidos sejam efectuados com a classificação de urgente.

2 — Tais pedidos são tratados com prioridade e são satisfeitos no prazo de 3 dias a contar da data de entrega do pedido, salvo quando sujeito a despacho ou deliberação, caso em que serão satisfeitos no primeiro dia útil a contar daquele.

47638 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

CAPÍTULO IV

Taxas pela Realização, Reforço e Manutençãode Infra -Estruturas Urbanísticas

Artigo 42.ºÂmbito de aplicação

1 — A taxa pela realização, reforço e manutenção de infra -estruturas urbanísticas (TMU) é devida nas operações de loteamento e nas obras de edificação, sempre que, pela sua natureza ou localização, impliquem um acréscimo de encargos públicos na realização, manutenção e reforço de infra -estruturas e equipamentos públicos na zona abrangida pela intervenção.

2 — A taxa referida no número anterior não é devida nos seguintes casos:

a) Em construções que se enquadram em loteamentos urbanos, desde que a mesma já tenha sido paga aquando do licenciamento ou da admis-são da comunicação prévia da correspondente operação de loteamento ou obras de urbanização.

b) Em armazéns agrícolas e construções ligeiras que não se destinem a fins habitacionais ou comerciais, desde que não impliquem custos directos para o município na execução de infra -estruturas.

c) Em construções industriais, desde que não impliquem custos di-rectos para o Município na execução de infra -estruturas e cuja indústria a instalar, pelo seu tipo ou dimensão, não implique uma sobrecarga das infra -estruturas existentes.

d) Sempre que numa operação de loteamento o promotor execute obras que, de acordo com o artigo 2.º do RMUE, sejam enquadráveis na categoria de infra -estruturas exteriores, e desde que o valor dessas obras seja igual ou superior ao valor da taxa calculada, suportando o promotor apenas a diferença apurada no caso de as referidas obras serem de valor inferior ao da taxa calculada.

e) Nas operações urbanísticas em terrenos alienados pelo município, que já estejam infra -estruturados ou em que a câmara municipal assuma essa obrigação.

3 — A taxa referida no n.º 1 deste artigo é variável proporcionalmente ao custo por metro quadrado de construção fixado em Portaria para a zona onde se insere o concelho de Peniche e ao investimento municipal previsto para a zona geográfica do Concelho onde a operação se insere, considerando o Plano Plurianual de Investimentos em euros para o ano em curso, e, conforme fundamentado no quadro seguinte para o ano de 2008.

4 — Para o efeito do número anterior, são consideradas as seguintes unidades territoriais no Concelho de Peniche, ilustradas no mapa anexo a este regulamento:

a) Unidade A — Cidade de Peniche (toda a área das freguesias de Ajuda, Conceição e S. Pedro);

b) Unidade B — Toda a área da freguesia de Ferrelc) Unidade C — Zona litoral da freguesia de Atouguia da Baleia

(S. Bernardino, Geraldes, Casais do Júlio, Consolação, Estrada, Casal Moinho e Casal da Vala);

d) Unidade D — Vila de Atouguia da Baleia e Coimbrã;e) Unidade E — Zona norte da freguesia de Atouguia da Baleia (Rei-

naldes, Casais Brancos e Casais de Mestre Mendo).f) Unidade F — Zona sul da freguesia de Atouguia da Baleia (Bufarda,

Ribafria, Bolhos, Paço, Carqueja e Carnide).g) Unidade G — Toda a área da freguesia de Serra d´El -Rei;

5 — Anualmente, em simultâneo com a aprovação das Grandes Op-ções do Plano e Orçamento do Município e Serviços Municipalizados, serão estabelecidos os índices a afectar a cada uma das unidades ter-ritoriais, em função das previsões de investimento em infra -estruturas e equipamentos de carácter público constantes dos Planos Plurianuais de Investimento, que serão disponibilizados no s locais de estilo e no Portal do município.

Artigo 43.º

Deduções à TMU em loteamentos e em edifícios geradoresde impacto urbanístico relevante

1 — Para efeitos do cumprimento do disposto no n.º 3, do artigo 25.º, do RJUE, poderá autorizar -se deduções à taxa pela realização de infra--estruturas urbanísticas, na sequência de celebração de contrato entre a Câmara Municipal e o interessado, que verta os compromissos assumidos entre as partes.

2 — Só será admitida a dedução à taxa, calculada nos termos do arti-go anterior, sempre que o loteador ou promotor executar, por sua conta, infra -estruturas que venha a entregar ao município, designadamente infra -estruturas viárias, redes públicas de saneamento, redes de águas pluviais, redes de abastecimento de água, que, ainda que se situem para além dos limites exteriores da área objecto do loteamento ou operação urbanística, se liguem directamente ao empreendimento, ao configurarem--se como um elemento essencial para a viabilização deste.

3 — A determinação dos montantes a deduzir e correspondentes a estas situações de excepção, serão quantificadas para cada situação de acordo com os parâmetros constantes das fórmulas de cálculo respectivas.

Artigo 44.º

Substituição da TMU por lotes ou parcelas

1 — A Câmara Municipal poderá acordar, com o interessado, a subs-tituição da totalidade ou de parte do quantitativo da Taxa devida por parcelas de terrenos e ou lotes de construção.

2 — No caso do quantitativo da Taxa ser totalmente substituído por parcelas de terrenos e ou lotes, deverão estes possuir um valor equiva-lente à taxa a pagar, definido pela comissão de avaliação constituída anualmente através de deliberação de Câmara Municipal.

3 — Para efeitos do disposto no número anterior, a substituição do quantitativo em numerário da taxa por parcelas ou taxas será objecto de acordo entre as partes, sendo as parcelas transferidas para o município integradas no domínio privado deste.

Artigo 45.º

Taxa aplicada a operações de loteamento e a edifíciocom impacte relevante ou semelhante a um loteamento.

A taxa devida pela realização, reforço e manutenção de infra -estruturas urbanísticas a aplicar às operações de loteamento e às edificações com impacte urbanístico relevante, definidas no RMUE, é calculada tendo em consideração, para além do plano plurianual de investimentos, as seguintes variáveis: localização, infra -estruturas existentes, áreas, usos e tipologias das edificações e áreas de cedência ao Município, de acordo com a seguinte fórmula:

(k1 × k2 × k3 × k4)

A TMU

(€) = V × S × –––––––––––– + 0,5 × ki × ppi × ––

1.000

At

Em que:

a) TMU —

Valor em euros da taxa a aplicar;b) V — Custo por metro quadrado de construção fixado anualmente

em Portaria, para efeitos de aplicação do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto--Lei n.º 13/86, de 23 de Janeiro, para a zona II;

c) S — Área total de pavimentos, expressa em metros quadrados, cor-respondente à área bruta de construção definida no artigo 2.º RMUE;

d) ppi —

Valor do somatório dos planos plurianuais de investimentos do município e dos Serviços Municipalizados para cada ano;

e) ki — Factor que expressa a proporcionalidade dos investimentos previstos no planos plurianuais de investimento para cada unidade territorial, em infra -estruturas e equipamentos públicos;

f) A — Área total do terreno objecto de intervenção urbanística, ex-cluindo as áreas de cedência.

g) At — Área total dos espaços urbanos e urbanizáveis da unidade

territorial onde se insere a intervenção urbanística;

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47639

Tipologia

Unidade

A B C D E F G

L1 — Loteamentos ou condomí-nios apenas com moradias unifa-miliares até 5 fogos e 1.000 m2 de área bruta total de constru-ção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,0 2,5 2,5 2,5 1,5 1,5 2,0

L2 — Loteamentos ou condomí-nios apenas com moradias uni-familiares ou bifamiliares até 20 fogos e 4.000 m2 de área bruta total de construção . . . . . . . . . 6,0 4,5 4,5 4,5 2,5 2,5 3,0

L3 — Loteamentos ou condomí-nios mistos (habitação unifami-liar, bifamiliar ou multifamiliar), ou com edifícios para habitação, comércio ou serviços . . . . . . . 8,0 6,0 6,0 6,0 4,0 4,0 5,0

L4 — Loteamentos exclusiva-mente de armazéns para indús-trias ou outros fins . . . . . . . . . 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

h) k1 — Coeficiente que traduz a influência da tipologia, do uso e localização em áreas geográficas diferenciadas, de acordo dom os valores constantes do quadro seguinte:

i) k2 — Coeficiente que traduz a influência da sazonalidade habi-tacional, no dimensionamento das infra -estrutura, de acordo com os seguintes valores:

Zonas de influência sazonal k2

I — Zonas urbanas e urbanizáveis de Baleal, Casais de Ba-leal, Consolação e S. Bernardino . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5

II — Urbanizações e aldeamentos de carácter turístico dis-persos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0

III — Restante área do concelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0

j) k3 — Coeficiente que traduz o nível de infra -estruturação e de equipamentos públicos existentes na zona, de acordo com os seguintes valores:

Grau de satisfação de infra -estruturas e equipamentos públicos k3

Muito Bom — Local dotado de vias pavimentadas, abasteci-mento de água, saneamento básico, redes de energia eléc-trica e de telecomunicações e pelo menos um equipamento escolar e um desportivo a menos de 500 metros . . . . . . . 1,0

Bom — Local dotado das principais infra -estruturas e algum equipamento público não enquadrado no ponto anterior 0,9

Satisfatório — Local dotado das infra -estruturas urbanísti-cas básicas (abastecimento de água, saneamento básico e energia eléctrica tipo rural) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,7

Insuficiente — Local sem uma ou mais infra -estruturas bási-cas, ou cuja capacidade seja claramente insuficiente. . . . 0,4

k) k4 — Coeficiente que traduz a influência das áreas cedidas para zonas verdes e equipamentos, de acordo com os seguintes valores:

Áreas de cedência k4

C1 — Igual ou inferior à área mínima definida no RMUE 1,0C2 — Superior em, pelo menos, 1,25 vezes à área mínima

definida RMUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,8C3 — Superior em, pelo menos, 1,25 vezes à área definida

no RMUE, e assegura a manutenção e tratamento dos espaços públicos sem intervenção do Município por um período mínimo de 5 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,5

Artigo 46.ºTaxa aplicada a edificações não inseridas em loteamentos urbanos

1 — A taxa devida pela realização, reforço e manutenção de infra--estruturas urbanísticas a aplicar em edificações não inseridas em lo-teamentos urbanos, é calculada, tendo em consideração, para além do plano plurianual de investimentos, as seguintes variáveis: localização, infra -estruturas existentes, áreas, usos e tipologias das edificações e execução de infra -estruturas, de acordo com a seguinte fórmula:

(k1 × k2 × k3 × k5)

A TMU

(€) = V × S × –––––––––––– + 0,5 × ki × ppi × ––

1.000

At

Em que:a) T

MU — Valor em euros da taxa a aplicar;

b) V, ppi, ki, At, k2 e k3 — Têm o mesmo significado e tomam os

valores referidos no artigo 43.º deste regulamento;c) S — Tem o mesmo significado do previsto no artigo anterior. Nos

casos de reconstruções ou novas construções com demolição de edifícios pré -existentes, a área considerada será apenas a diferença para mais relativamente à pré -existência, desde que esta tenha sido anteriormente licenciada ou erigida em época anterior à exigência de licenciamento.

d) A — Tem o mesmo significado do previsto no artigo anterior, com o limite de A = 5 x S.

e) k1 — Tem o mesmo significado do previsto no artigo anterior e toma os valores constantes do quadro seguinte:

Tipologia

Unidade

A B C D E F G

Moradias unifamiliares . . . . . . . 2,0 1,5 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0Moradias bifamiliares . . . . . . . . 3,0 2,5 2,5 2,5 1,5 1,5 2,0Edifícios colectivos de habitação,

comércio ou serviços . . . . . . . 8,0 6,0 6,0 6,0 4,0 4,0 5,0Armazéns para indústrias ou outros

fins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

f) k5 — Coeficiente que traduz as infra -estruturas a construir pelo promotor na frente do prédio, de acordo com os valores constantes no quadro seguinte:

Infra -estruturas a executar na frente do prédio K5

IF 1 — Nenhuma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5IF 2 — Reposição de lancis e ou repavimentação de passeios

existentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,8IF 3 — Execução de passeios e estacionamentos . . . . . . . 0,7IF 4 — Alargamento do arruamento com execução das infra-

-estruturas inerentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,4IF 5 — Execução de todas as infra -estruturas na frente ou

frentes da edificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,1

2 — Para efeitos de determinação do coeficiente k5, o alvará de li-cença ou título deverá indicar obrigatoriamente quais as infra -estruturas urbanísticas que o promotor deverá executar, reforçar ou repor na frente, ou frentes, afectas à construção.

CAPÍTULO VI

Compensações

Artigo 47.ºÂmbito de aplicação

O presente capítulo rege as compensações previstas nos pontos 4 e 5 do artigo 44.º e nos pontos 6 e 7 do artigo 57.º do RJUE.

Artigo 48.ºCedências a afectar à Reserva Ecológica Nacional

Para efeitos de aplicação dos artigos seguintes, as áreas cedidas a afectar à Reserva Ecológica Nacional, ou para preservação de valores ambientais ou naturais, serão consideradas como espaços verdes de utilização colectiva.

47640 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

Artigo 49.ºCompensação

1 — A compensação prevista no presente capítulo poderá ser paga em numerário ou em espécie, através da cedência de lotes, prédios urbanos, edificações ou prédios rústicos.

2 — Sempre que as circunstâncias justifiquem a compensação em espécie, esta deverá, sempre que possível, incidir prioritariamente na cedência de lotes da própria operação urbanística.

Artigo 50.ºCálculo do valor da compensação em numerário

1 — O valor em numerário da compensação a pagar ao Município será determinado de acordo com a seguinte fórmula:

C = C1 + C2

Em que:a) C — Valor em euros do montante total da compensação devida

ao Município;b) C1 — Valor, em euros, da compensação devida ao Município

quando não se justifique a previsão ou cedência, no todo ou em parte, de áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva ou à instalação de equipamentos públicos no local;

c) C2 — Valor, em euros, da compensação devida ao Município quando o prédio já se encontre servido pelas infra -estruturas referidas na alínea h) do artigo 2.º do RMUE.

2 — O cálculo do valor de C1 referido no número anterior resulta da aplicação da seguinte fórmula:

k1 x k2 x A1(m2) × V C1 = ——————— 5

Em que:a) k1 — Factor variável em função da localização, consoante as

unidades territoriais definidas no n.º 4 do artigo 42.º, de acordo com os seguintes valores:

Unidade territorial: A B e C D E, F e G

Coeficiente de localização (k1) . . . 1,0 0,75 0,50 0,25

b) k2 — Factor variável em função da dimensão e do tipo de ocupação previsto, de acordo com os seguintes valores:

Dimensão e tipo de ocupação Valoresde k2

Até 2 moradias unifamiliares e 800 m2 de área de lotes . . . 0,10Até 5 moradias unifamiliares e 2.000 m2 de área de lotes . . . 0,25Até 15 moradias unifamiliares ou bifamiliares e 6.000 m2 de

área de lotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50Armazéns ou pavilhões industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,10Restantes casos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00

c) A1 (m2) — Valor, em metros quadrados, da totalidade ou de parte das área que deveriam ser cedidas para espaços verdes e de utilização colectiva bem como para instalação de equipamentos públicos, calculado de acordo com o previsto no RMUE.

d) V — Custo por metro quadrado de construção fixado anualmente em Portaria, para efeitos de aplicação do n.º 1 do artigo 7.º do Decreto--Lei n.º 13/ 86, de 23 de Janeiro, para a zona II, anualmente disponibi-lizada no Portal do município.

3 — Quando a operação de loteamento preveja a criação de lotes cujas construções a edificar criem servidões e acessibilidades directas para arruamentos existentes, devidamente pavimentados e infra -estruturados, será devida uma compensação a pagar ao Município (C2), calculada segundo a seguinte fórmula:

C2 = k3 x k4 x A2(m2) x V

Em que:a) k3 — 0,10 x número de fogos e de outras unidades de ocupação

previstas para o loteamento e cujas edificações criem servidões ou

acessibilidades directas para arruamentos existentes devidamente pa-vimentados e infra -estruturados no todo ou em parte;

b) k4 — 0,010 x número de infra -estruturas existentes nos arruamentos acima referidos, de entre os seguintes:

Rede pública de saneamento;Rede pública de águas pluviais;Rede pública de abastecimento de água;Rede pública de energia eléctrica e de iluminação pública;Rede de telefone e ou de gás.

c) A2 (m2) — Superfície determinada pelo comprimento das linhas de confrontação dos arruamentos com o prédio a lotear multiplicado pelas suas distâncias ao eixo dessas vias;

d) V — Valor em euros com o significado expresso na alínea d) do número anterior.

4 — Nos casos em que as unidades de ocupação previstas no lotea-mento originem servidões ou acessibilidades directas para uma única frente de arruamento já existente e desde que, por imposição da Câmara Municipal, os promotores executem obras do lado oposto do eixo da via até ao lancil do lado oposto, serão abatidos à parcela C2 os custos dessas infra -estruturas, calculados de acordo com os valores constantes no quadro XV da tabela anexa ao presente regulamento.

5 — A parcela referida no número anterior não é devida nos seguintes casos:

a) Edificações a construir em loteamentos de iniciativa municipal ou em lotes alienados pelo Município;

b) Edificações não inseridas em loteamentos urbanos e que não se enquadrem na categoria do artigo seguinte, sem prejuízo das obrigações que forem fixadas ao promotor para execução ou completamento de infra -estruturas na frente afecta à construção;

c) Nos casos em que os promotores da operação urbanística tenham cedido gratuitamente e sem quaisquer ónus ao Município, há pelo me-nos 2 anos, os terrenos necessários à execução das infra -estruturas existentes.

Artigo 51.ºCompensação em espécie

1 — Feita a determinação do montante total da compensação a pa-gar, se se optar por realizar esse pagamento em espécie, haverá lugar à avaliação dos terrenos ou imóveis a ceder ao Município, sendo o seu valor obtido pelo seguinte processo:

a) A avaliação será efectuada por uma comissão composta por três elementos, sendo dois deles nomeados pela Câmara Municipal e o terceiro pelo promotor da operação urbanística;

b) As decisões da comissão serão tomadas por maioria absoluta dos votos dos seus elementos.

2 — Quando se verifiquem diferenças entre o valor calculado para a compensação devida em numerário e o valor dessa compensação a entregar em espécie, as mesmas serão liquidadas do seguinte modo:

a) Se o diferencial for favorável ao Município, será o mesmo pago em numerário pelo promotor da operação urbanística;

b) Se o diferencial for favorável ao promotor, ser -lhe -á o mesmo entregue pelo Município.

3 — Se o valor proposto no relatório final da comissão referida no n.º 1 deste artigo não for aceite pela Câmara Municipal ou pelo promotor da operação urbanística, recorrer -se -á a uma comissão arbitral, que será constituída nos termos do artigo 118.º do RJUE.

Artigo 52.ºCompensação por não cedência de lugares de estacionamentoA não cedência dos lugares de estacionamento mínimos previstos

no RMUE está sujeita ao pagamento da taxa fixada no Quadro VII da tabela anexa ao presente regulamento.

CAPÍTULO V

Disposições FinaisArtigo 53.º

Contra -ordenações1 — Constituem contra -ordenações:a) A prática de acto ou facto sem o prévio pagamento das taxas e outras

receitas municipais, salvo nos casos expressamente permitidos;

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47641

b) A inexactidão ou falsidade dos elementos fornecidos pelos interes-sados para liquidação das taxas e outras receitas municipais;

c) A não prestação da informação tributária solicitada e necessária à cobrança e liquidação das taxas municipais.

d) A não menção, nos casos previstos no artigo 13.º, n.º 4, do número de processo no momento da auto -liquidação das taxas.

2 — Nos casos previstos na alínea a) do número anterior aplicam -se as coimas previstas para a falta de licenciamento ou sem que haja sido efectuada e admitida comunicação prévia, nos termos da lei.

3 — As infracções previstas na alínea b) e c) do número 1 é punida com coima graduada de 150€ a 2.500€, tratando -se de pessoa singular, e de 300€ a 5.000€, tratando -se de pessoa colectiva.

4 — A infracção prevista na alínea c) do número 1 é punida com coima graduada de 250€ a 7.500€, tratando -se de pessoa singular, e de 500€ a 15.000€, tratando -se de pessoa colectiva.

5 — A competência para determinar a instauração de processos de contra -ordenação, para designar o instrutor e para a aplicação das coimas pertence ao Presidente da Câmara, podendo ser delegada em qualquer membro do Executivo

Artigo 54.º

Actualização

As taxas e demais receitas municipais previstas nas tabelas anexas ao presente regulamento serão actualizadas em Janeiro de cada ano, mediante estudo fundamentado, a submeter a deliberação da Assem-bleia Municipal no final do ano anterior, nos termos previstos pela Lei n.º 53 -E/2006, de 29 de Dezembro, sendo disponibilizadas no Portal do Município.

Artigo 55.º

Norma revogatória

1 — Com a entrada em vigor do presente regulamento são revoga-dos os regulamentos e todas as disposições de natureza regulamentar, aprovadas pelo município de Peniche, em data anterior à aprovação do presente regulamento e que com o mesmo estejam em contradição.

2 — Em particular, são revogadas as disposições sobre taxas e outros encargos urbanísticos no Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação do Município de Peniche.

Artigo 56.º

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia útil seguinte à sua publicação no Diário da República.

ANEXO I

Tabela de Taxas

QUADRO I

Taxa devida pela emissão de alvará de licença de loteamentoe de obras de urbanização

Valor (€)

1 — Emissão do alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124,701.1 — Acresce ao valor referido em 1:

a) Por lote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,95b) Por fogo ou unidade de ocupação, comércio ou servi-

ços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,99c) Outras utilizações — por cada m2 ou fracção . . . . . . 0,50d) Prazo — por cada mês ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . 5,49

2 — Aditamento ao alvará de licença . . . . . . . . . . . . . . . . 99,762.1 — Acresce ao valor referido em 2:

a) Por lote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,95b) Por fogo ou unidade de ocupação, comércio ou servi-

ços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,99c) Outras utilizações — por cada m2 ou fracção resultante

do aumento autorizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50

QUADRO II

Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou admissãode comunicação prévia de loteamento

Valor(€)

1 — Emissão do alvará de licença ou admissão . . . . . . . . 99,761.1 — Acresce ao valor referido em 1:

a) Por lote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,95b) Por fogo ou unidade de ocupação, comércio ou servi-

ços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,99c) Outras utilidades — por cada m2 ou fracção. . . . . . . 0,50

2 — Aditamento ao alvará de licença ou admissão . . . . . . 87,292.1 — Acresce ao valor referido em 2:

a) Por lote. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,95b) Por fogo ou unidade de ocupação, comércio ou servi-

ços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,99c) Outras utilizações — por cada m2 ou fracção resultante

do aumento autorizado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,50

QUADRO III

Taxa devida pela emissão de alvará de licença ou admissãode comunicação prévia de obras de urbanização

Valor(€)

1 — Emissão do alvará de licença ou admissão . . . . . . . . 99,761.1 — Acresce ao valor referido em 1: prazo — por mês ou

fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,492 — Aditamento ao alvará de licença ou admissão . . . . . . 87,292.1 — Acresce ao valor referido em 2: prazo — por mês ou

fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,49

QUADRO IV

Taxa devida pela emissão de alvará ou admissão de comunicaçãoprévia de trabalhos de remodelação dos terrenos

Valor(€)

1 — Emissão do alvará de licença ou admissão . . . . . . . . 49,881.1 — Acresce ao valor referido em 1:

a) Até 1000 m2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64,84b) Acresce por cada m2 ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . 6,48c) Prazo — por mês ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,49

QUADRO V

Emissão de alvará de licença ou admissão de comunicaçãoprévia para obras de construção

Valor(€)

1 — Emissão do alvará de licença ou admissão . . . . . . . . 49,881.1 — Acresce ao valor referido em 1:1.1.1 — Construção, reconstrução, ampliação ou modifica-

ção por m2 de área bruta de construção:a) Habitação unifamiliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,37b) Habitação colectiva, comércio e serviços . . . . . . . . . 0,62c) Armazéns, indústrias ou similares . . . . . . . . . . . . . . . 0,20

1.1.2 — Alteração de fachadas dos edifícios incluindo aber-tura, ampliação ou encerramento de vãos de portas e jane-las, quando não impliquem a cobrança das taxas devidas no ponto anterior — por m2 ou fracção da fachada a alterar 0,82

47642 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

Valor(€)

1.1.3 — Construção, reconstrução, ampliação ou modifi-cação de muros de suporte ou de vedação — por metro linear:a) Confinante com a via pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,60b) Não confinante com a via pública . . . . . . . . . . . . . . . 0,35c) Vedações definitivas em rede ou arame. . . . . . . . . . . 0,20

1.1.4 — Assentamento de pedra tumular, por m2 ou fracção 3,741.1.5 — Construção de jazigos, por m2 ou fracção . . . . . . 0,751.1.6 — Construção de piscinas por metro cúbico . . . . . . 0,621.1.7 — Construção de poços por metro cúbico . . . . . . . . 0,371.1.8 — Prazo de execução — por cada mês ou fracção. . . 5,49

QUADRO VI

Taxa devida pela emissão de alvará ou admissão de comunicaçãoprévia de obras de demolição

Valor(€)

1 — Emissão de alvará de obras de demolição . . . . . . . . . 3,741.1 — Acresce ao valor referido em 1, por piso, quando não

integradas em procedimentos de licença ou comunica-ção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,99

QUADRO VII

Compensação por lugar de estacionamento

Zona Unidade geográfica delimitada de acordocom este regulamento

Valor(€)

A Perímetro urbano da Cidade de Peniche . . . . 1.500,00B, C, D e E Zona litoral do concelho . . . . . . . . . . . . . . . . 600,00

E e F Zona interior do concelho . . . . . . . . . . . . . . . 300,00

QUADRO VIII

Taxa devida pela emissão de alvará de autorizaçãode utilização e de alteração de uso

Valor(€)

1 — Emissão de alvará de utilização e suas alterações, por:a) Por fogo ou unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . 49,88b) Comércio, serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74,82c) Armazéns, industrias e similares . . . . . . . . . . . . . . . . 24,94

1.1 — Acresce ao valor referido em 1, por cada 50 m2 de área bruta de construção ou fracção. . . . . . . . . . . . . . . . 3,49

QUADRO IX

Autorizações de utilização previstas em legislação específica

Valor(€)

1 — Emissão de alvará de autorização de utilização e suas alterações, por cada estabelecimento:

1.1 — Estabelecimento de restauração e bebidas:a) De bebidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117,22b) De restauração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117,22c) De restauração e de bebidas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124,70d) De restauração e de bebidas com dança . . . . . . . . . . 748,29

Valor(€)

1.2 — Empreendimentos turísticos:a) Até nove quartos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149,64b) De 10 a 50 quartos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448,92c) Mais de 50 quartos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 673,38

1.3 — Estabelecimento de comércio ou armazenagem de produtos alimentar e não alimentar e de prestação de ser-viços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89,78

1.4 — Acresce ao valor referido nos números anteriores por cada 50 m2 de área bruta de construção ou fracção. . . . 3,49

1.5 — Parques de campismo públicos . . . . . . . . . . . . . . . . 598,56

QUADRO X

Emissão de alvarás de licença parcial

Emissão de licença parcial no caso de construção de estrutura — 30 % do valor da taxa devida pela emissão do alvará de licença definitivo, calculadas de acordo com o Quadro V.

QUADRO XI

Prorrogações

Valor(€)

1 — Prorrogação do prazo para execução de obras de urbani-zação em fase de acabamentos, por mês ou fracção . . . . 5,49

2 — Prorrogação do prazo para a execução de obras previstas na licença ou comunicação em fase de acabamentos, por mês ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,74

QUADRO XII

Licença especial relativa a obras inacabadas

Valor(€)

Emissão de licença especial para conclusão de obras inaca-badas, por mês ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,35

QUADRO XIII

Informação prévia

Valor(€)

1 — Pedido de informação prévia relativo à possibilidade de realização de operação de loteamento:a) Até 15 lotes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74,82b) Acresce ao valor referido na alínea anterior, por cada

lote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14,96

2 — Pedido de informação prévia relativo à possibilidade de realização de operações de modelação de terrenos que impliquem alteração de topografia e não se destinem a aproveitamento agrícola. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,41

3 — Pedido de informação prévia relativo à possibilidade de realização de obras de construção, reconstrução ou ampliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49,88

Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008 47643

QUADRO XIV

Ocupação da via pública por motivo de obras

Valor(€)

1 — Resguardos ou tapumes (por cada período de 30 dias ou fracção):a) Por piso do edifício por eles resguardados e por metro

linear ou fracção, incluindo cabeceiras . . . . . . . . . . . 0,60b) Por metro quadrado ou fracção de superfície da via

pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,25

2 — Andaimes — por andar ou pavimento a que correspon-dam (na parte não defendida por tapume) — por metro linear ou fracção e por cada 30 dias ou fracção . . . . . . . 0,60

3 — Caldeiras, amassadouros, depósitos de entulho ou de materiais, bem como outras ocupações autorizadas, fora dos resguardos ou tapumes — por m2 ou fracção e por cada 30 dias ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99

4 — Gruas, guindastes, tubos de descarga de entulho ou similares colocados no espaço público ou que se projectem sobre o espaço público — por cada 30 dias ou fracção e por unidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99

5 — Outras ocupações não previstas nos números anterio-res — por m2 ou fracção e por cada 30 dias ou fracção 4,99

QUADRO XV

Reposição de materiais da via pública

Valor€ x V (*)

Reposição de materiais da via pública:a) Tout -venant (m2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,025b) Macadame (m2). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,029c) Pavimento alcatroado ou com revestimento betuminoso

(m2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,054d) Passeios em vidraço (m2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,040e) Passeios em blocos (m2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,025f) Lancil em pedra (metro linear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,023g) Lancil em betão (metro linear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,028h) Colector doméstico (metro linear). . . . . . . . . . . . . . . . 0,061i) Colector pluvial (metro linear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,054j) Conduta de água (metro linear) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,040k) Valetas (metro linear). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,068

(*) V — Valor correspondente ao custo do m2 na área do Município, decorrente do preço fixado na Portaria anualmente publicada.

QUADRO XVI

Vistorias

Valor(€)

Vistoria para efeitos de emissão de autorização de utilização de:

1 — Ocupação de espaços destinados à habitação, comércio ou serviços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,94

1.1 — Acresce ao valor referido em 1, por cada fogo ou unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99

2 — Ocupação de espaços destinados a armazéns, indústrias ou similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12,47

2.1 — Acresce ao valor referido em 2, por cada fogo ou unidade de ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99

3 — Ocupação de espaços destinados a serviços de restau-ração e de bebidas, de estabelecimentos alimentares e não alimentares, por cada estabelecimento. . . . . . . . . . . . . . 62,35

Valor(€)

4 — Ocupação de espaços destinados a empreendimentos turísticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74,82

4.1 — Acresce ao valor referido em 4, por cada estabeleci-mento comercial, de restauração e bebidas, de serviços e por quarto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99

5 — Vistoria para efeito de redução de caução, recepção provisória ou definitiva de obras de urbanização . . . . . 49,88

5.1 — Acresce ao valor referido em 5, por lote . . . . . . . . . 13,746 — Outras vistorias não previstas nos números anteriores,

por perito, incluindo despesas de deslocação . . . . . . . . 49,88

QUADRO XVII

Operações de destaque

Valor(€)

1 — Por pedido ou reapreciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99,762 — Pela emissão da certidão de aprovação . . . . . . . . . . . . 24,94

QUADRO XVIII

Assuntos administrativos

Valor(€)

1 — Cópia simples de documentos arquivados:Por face — formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,35a) Por face — formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,60b) Outro formato, por m2 ou fracção . . . . . . . . . . . . . . . . 2,99c) Tipo ozalide; por m2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,49d) Tipo reprolar; m2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,48

2 — Plantas topográficas de localização, em qualquer escala por folha:a) Formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,75b) Formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,95

3 — Extractos de plantas de planos de ordenamento do ter-ritório ou de plantas síntese da operação de loteamento, em qualquer escala por folha:a) Formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,49b) Formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,99c) Formato superior por m2 ou fracção . . . . . . . . . . . . . . 11,72

4 — Plantas topográficas de localização, extractos de planos de ordenamento do território ou de plantas de síntese da operação de loteamento, em qualquer escala, em suporte informático, por folha:a) Formato A4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99b) Formato A3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,98c) Formato superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24,94

5 — Autenticação de documentos arquivados:a) Não exceder uma lauda ou face. . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,48b) Por cada lauda ou face além da primeira. . . . . . . . . . . 1,40

6 — Certidão da aprovação de edifício em regime de pro-priedade horizontal 124,70a) Por fracção em acumulação com o valor referido em 6 4,99

7 — Certidão que implique a deslocação de técnicos ao lo-cal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37,47

8 — Outras certidões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,489 — Certidão de aprovação de localização de unidades in-

dustriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42,40

47644 Diário da República, 2.ª série — N.º 227 — 21 de Novembro de 2008

Valor(€)

10 — Emissão da declaração referida na alínea a) do n.º 2 do artigo 25.º da Portaria n.º 206/96 . . . . . . . . . . . . . . . 42,40

11 — Averbamentos em procedimentos de licenciamento ou autorização, por cada averbamento . . . . . . . . . . . . . . . . 32,42

12 — Fornecimento de avisos publicitando os pedidos de licenciamento ou autorização de operações urbanísticas e da emissão de alvarás de licença e autorização de ope-rações urbanísticas, por unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9,98

13 — Livro de obra:a) Por unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,99b) Pela autenticação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,99

14 — Buscas — por cada ano, exceptuando o corrente ou aquele que expressamente se indica, aparecendo ou não o objecto da busca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,25

15 — Por inscrição de técnicos para subscrever projectos e dirigir obras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100,70

16 — Renovação anual da inscrição de técnicos . . . . . . . . 25,2017 — Apreciação de pedidos de informação . . . . . . . . . . . 30,0018 — Reapreciação dos pedidos de informação . . . . . . . . 30,0019 — Elaboração de orçamentos para beneficiação . . . . .

a) Quando não exijam projectos, nem cálculo de estabi-lidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00

b) Quando se torne necessária a elaboração de projectos e cálculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115,00

20 — Marcação de obras ou alinhamentos de pedido . . . . . 25,00

ANEXO II

Mapa a que se refere o n.º 4 do artigo 42.º deste Regulamento

CÂMARA MUNICIPAL DE PESO DA RÉGUAAviso (extracto) n.º 27959/2008

Concurso interno de acesso geral para provimento de uma vaga de encarregado da carreira de encarregado

do grupo de pessoal operário /chefia — NomeaçãoPara os devidos efeitos torna -se público que, por despacho do Presidente

desta Câmara Municipal, datado de 12 de Novembro de 2008, foi nomeado para ocupar uma vaga de Encarregado, o candidato Artur Marques Pinto, do concurso referido em epígrafe. Publicitada que foi a acta que continha o projecto de classificação e ordenação dos candidatos, foi a Lista de Clas-sificação Final e Definitiva, homologada por Despacho do Presidente desta Câmara Municipal, datado de 11 de Novembro de 2008, e publicitada nos termos do n.º 5 do artigo 40.º do Decreto -Lei n.º 204/98 de 11 de Julho.

O prazo de aceitação é de 20 dias, a contar da publicação do presente Aviso no Diário da República.

12 de Novembro de 2008. — O Presidente da Câmara, Nuno Manuel Sousa Pinto de Carvalho Gonçalves.

300976345

Aviso (extracto) n.º 27960/2008Concurso interno de acesso geral para provimento de vaga

de encarregado da carreira de encarregadodo grupo de pessoal operário / chefia — Nomeação

Para os devidos efeitos torna -se público que, por despacho do Presi-dente desta Câmara Municipal, datado de 12 de Novembro de 2008, foi nomeado para ocupar uma vaga de Encarregado, o candidato Henrique Manuel Mesquita Oliveira, do concurso referido em epígrafe. Publicitada que foi a acta que continha o projecto de classificação e ordenação dos candidatos, foi a Lista de Classificação Final e Definitiva, homologada por Despacho do Presidente desta Câmara Municipal, datado de 11 de Novembro de 2008, e publicitada nos termos do n.º 5 do artigo 40.º do Decreto -Lei n.º 204/98 de 11 de Julho.

O prazo de aceitação é de 20 dias, a contar da publicação do presente Aviso no Diário da República.

12 de Novembro de 2008. — O Presidente da Câmara, Nuno Manuel Sousa Pinto de Carvalho Gonçalves.

300976426

CÂMARA MUNICIPAL DE PONTA DELGADAAviso n.º 27961/2008

Torna -se público que, nos termos da alínea b), do n.º 1 e o n.º 4 do artigo 73.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção conferida pela Lei n.º 5 -A/2002, de 11 de Janeiro, nomeei, em regime de comissão de serviço, para constituírem o meu Gabinete de Apoio Pessoal, a partir de 1 de Novembro de 2008, o senhor José Maria de Medeiros Andrade.

5 de Novembro de 2008. — A Presidente da Câmara, Berta Maria Correia de Almeida de Melo Cabral.

300943978

Rectificação n.º 2533/2008Por ter sido publicado com inexactidão no Diário da República,

2.ª série, n.º 216 de 6 de Novembro de 2008, o aviso n.º 26618/2008, na página 45843, onde se lê «(…) Técnico Superior Principal de 1.ª classe,» deve ler -se «Técnico Superior de 1.ª classe.»

14 de Novembro de 2008. — O Vereador da Câmara, Pedro Filipe Rodrigues Furtado.

300986032

CÂMARA MUNICIPAL DE PROENÇA-A-NOVAAviso n.º 27962/2008

Nos termos da alínea a) n.º 1 do artigo 34.º do Decreto -Lei n.º 427/89 de 7 de Dezembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 218/98 de 17 de Julho, e aplicado à Administração Local pelo Decreto -Lei n.º 409/91 de 17 de Outubro, torna -se público, que por despacho do Senhor Presidente da Câmara datado de 29 do corrente, na sequência de Concurso Interno de Acesso Geral para a categoria de assistente administrativo especia-lista na carreira de assistente administrativo, conforme aviso publicado no Diário da República 2.ª série n.º 142 de 24 de Julho de 2008, foi nomeada a candidata abaixo indicada, tendo em conta que a acta de classificação final foi homologada pelo Presidente da Câmara em 8 de Outubro de 2008.

Paro o lugar de assistente administrativo especialista — Susana Maria Rodrigues Alves.

A candidata nomeada deve aceitar a respectiva nomeação no prazo de 20 dias, a contar (nos termos do artigo 11, do Decreto -Lei n.º 427/89, de 7 de Dezembro), da publicação deste aviso no Diário da República. (Isento de visto do Tribunal de contas, nos termos das disposições do n.º 1 do artigo 46.º e n.º 1 do artigo 114.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto).

30 de Outubro de 2008. — O Presidente da Câmara, João Paulo Marçal Lopes Catarino.

300931308

Aviso n.º 27963/2008Proposta de alteração à toponímia de Montes da Senhora

João Paulo Marçal Lopes Catarino, Presidente da Câmara Munici-pal de Proença -a -Nova, faz saber que nos termos da alínea v) do n.º 1 do artigo 64.º, conjugado com a alínea a) do n.º2 do artigo 53.º am-bos do Decreto -Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações efectuadas pela Lei n.º 5 -A/2002, de 11 de Janeiro, faz saber que por deliberação da Câmara Municipal do passado dia 16 de Setembro de 2008 foi proposta uma alteração à Toponímia de Montes da Senhora