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MUNICÍPIO DE LAGOA | AÇORES MUNICÍPIO DE LAGOA | AÇORES Largo D. João III, Santa Cruz - 9560-045 Lagoa | Telf: 296 960 600 Fax: 296 916 229 | http://cm-lagoa.azoresdigital.pt/ Regulamento Interno Sobre a Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas Alcoólicas Preâmbulo Na sequência de um conjunto de ações já implementadas e com o objetivo de promover e educar para a saúde, pretende-se com o presente Regulamento melhorar o bem-estar e a segurança dos trabalhadores da autarquia, através de medidas adequadas à legislação em vigor. De facto, o consumo inoportuno de bebidas alcoólicas diminui a qualidade e produtividade desejadas ao reduzir a aptidão funcional, sujeitando todos os trabalhadores a riscos inaceitáveis. Com a aplicação do presente Regulamento pretende-se reduzir a incidência dos problemas ligados ao álcool e a adoção de estilos de vida mais saudáveis, através da implementação de uma atitude preventiva. A eficácia dos procedimentos previstos neste Regulamento pressupõe o empenho do executivo, dirigentes, trabalhadores e seus órgãos representativos; implica igualmente a participação de todos quantos laboram no Município de Lagoa (Açores) na vertente de apoio e orientação dos trabalhadores com problemas relacionados com o álcool, propiciando o tratamento e reabilitação adequados, numa perspetiva didática e ressocializante. Assim, tendo em conta o disposto na seguinte legislação: - Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro; - Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro; - Decreto-Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro; - Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de junho; - Decreto-Lei n.º 9/2002, de 24 de janeiro; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 166/2000, de 29 de novembro; - Portaria n.º 390/2002, de 11 de abril. E respeitando o exposto na alínea a) do n.º 2 do art. 68.º e alínea a) do n.º 7 do art. 64.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei 5-A/2002, de 11 de julho.

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Page 1: MUNICÍPIO DE LAGOA | AÇORESlagoa-acores.pt/FileControl/Site/Doc/PT_Regulamento_Interno_sobre... · particular risco e/ou de elevada perícia e em que a influência do álcool possa

MUNICÍPIO DE LAGOA | AÇORES

MUNICÍPIO DE LAGOA | AÇORES

Largo D. João III, Santa Cruz - 9560-045 Lagoa | Telf: 296 960 600 Fax: 296 916 229 | http://cm-lagoa.azoresdigital.pt/

Regulamento Interno Sobre a Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas Alcoólicas

Preâmbulo

Na sequência de um conjunto de ações já implementadas e com o objetivo de promover e educar

para a saúde, pretende-se com o presente Regulamento melhorar o bem-estar e a segurança dos

trabalhadores da autarquia, através de medidas adequadas à legislação em vigor.

De facto, o consumo inoportuno de bebidas alcoólicas diminui a qualidade e produtividade

desejadas ao reduzir a aptidão funcional, sujeitando todos os trabalhadores a riscos inaceitáveis.

Com a aplicação do presente Regulamento pretende-se reduzir a incidência dos problemas

ligados ao álcool e a adoção de estilos de vida mais saudáveis, através da implementação de uma

atitude preventiva.

A eficácia dos procedimentos previstos neste Regulamento pressupõe o empenho do executivo,

dirigentes, trabalhadores e seus órgãos representativos; implica igualmente a participação de

todos quantos laboram no Município de Lagoa (Açores) na vertente de apoio e orientação dos

trabalhadores com problemas relacionados com o álcool, propiciando o tratamento e reabilitação

adequados, numa perspetiva didática e ressocializante.

Assim, tendo em conta o disposto na seguinte legislação:

- Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro;

- Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro;

- Decreto-Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro;

- Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de junho;

- Decreto-Lei n.º 9/2002, de 24 de janeiro;

- Resolução do Conselho de Ministros n.º 166/2000, de 29 de novembro;

- Portaria n.º 390/2002, de 11 de abril.

E respeitando o exposto na alínea a) do n.º 2 do art. 68.º e alínea a) do n.º 7 do art. 64.º, ambos

da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei 5-A/2002, de 11 de julho.

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Torna-se imperativa a aprovação do presente regulamento, não só por questões do âmbito da

organização interna, mas como forma de enviar uma mensagem à sociedade lagoense que

garanta o empenho do poder local na promoção da saúde e de estilos de vida mais saudáveis

junto de todos os lagoenses.

Artigo 1.º

Objeto

O presente Regulamento define as normas relativas à prevenção e controlo de alcoolémia.

Artigo 2.º

Âmbito de aplicação

O Regulamento Interno Sobre a Prevenção e Controlo do Consumo de Bebidas Alcoólicas,

adiante designado por Regulamento, aplica-se a todos os trabalhadores da Câmara Municipal de

Lagoa (Açores), independentemente do tipo de vínculo, sobretudo aos que exercem funções de

particular risco e/ou de elevada perícia e em que a influência do álcool possa criar grave perigo à

vida, saúde e integridade do trabalhador e de terceiros, designadamente os motoristas,

maquinistas, operadores de motosserras e roçadeiras e demais funcionários que, no exercício das

suas funções, operem com escadas ou instrumentos perigosos.

Artigo 3.º

Conceitos

Para efeitos do presente Regulamento, considera-se:

a) “tempo de trabalho”: qualquer período durante o qual o trabalhador está a desempenhar a

atividade ou permanece adstrito à realização da prestação, bem como as interrupções e os

intervalos, considerados como os tais compreendidos no tempo de trabalho, de acordo com o

disposto no Artigo 118.º, da Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro.

b) “local de trabalho”: todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou de onde ou para onde

deve dirigir-se em virtude do seu trabalho, incluindo refeitórios, bares, cafetarias e outros locais

similares e que esteja, direta ou indiretamente, sujeitos ao controlo dos serviços.

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Artigo 4.º

Campanhas preventivas

O Município promoverá ações de sensibilização, informação e formação tendo em vista a

prevenção e diminuição de incidências derivadas do abuso de álcool.

Artigo 5.º

Consumo e venda de bebidas alcoólicas

1 – O consumo e venda de bebidas alcoólicas são, em regra, apenas admitidos nos locais e pelos

períodos de tempo habitualmente destinados ao almoço e jantar.

2 – O consumo de bebidas alcoólicas, nos termos admitidos pelo presente Regulamento, não

deverá, em regra, exceder, por pessoa, 25 cl de vinho ou de 33 cl de cerveja, para

acompanhamento da refeição.

3 – Entende-se por tempo e local de trabalho, o definido no Artigo 3.º.

Artigo 6.º

Da realização dos testes

1 – O controlo de alcoolémia efetiva-se através do teste para determinação da Taxa de Álcool no

Sangue, adiante designada TAS, o qual será realizado sob orientação do Serviço de Higiene,

Segurança e Saúde no Trabalho.

2 – Para o efeito, utilizar-se-á equipamento de sopro, certificado pelo Instituto Português da

Qualidade, que avalia a quantidade de álcool no ar expirado, determinando, por essa via, as

gramas de etanol por litro de sangue.

3 – O teste acima descrito será realizado em dias a determinar e através de métodos aleatórios

(função ALEATÓRIOENTRE do EXCEL), sendo sorteados os trabalhadores, de entre os

abrangidos pelo artigo 2.º, que serão submetidos ao controlo.

4 – A título excecional, poderão ainda ser submetidos ao teste todos os Trabalhadores que, por

manifesta suspeita de apresentarem indícios de embriaguez, o respetivo superior hierárquico

entenda dever requerer o respetivo teste.

5 – A realização do teste é obrigatória, não podendo ser recusada. A recusa à sua realização

constitui violação ao dever de obediência, previsto na Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro.

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6 – Aquando da realização do teste o trabalhador tem a faculdade de solicitar a presença de uma

testemunha, que se encontre no local.

7 – Assiste sempre ao Trabalhador submetido ao teste, o direito à contraprova, realizando-se

neste caso, um segundo exame nos 10 minutos imediatamente subsequentes ao primeiro.

8 – Na listagem com os nomes sorteados e/ou submetidos ao teste, deverá ser anotado o

respetivo resultado, devendo o Trabalhador tomar conhecimento apondo a respetiva assinatura.

Em caso de renúncia, deve ser anotado esse facto.

9 – Fora do período dos testes, será facultada aos Trabalhadores a possibilidade de testes

voluntários, para que se estudem e verifiquem os níveis de alcoolemia.

Artigo 7.º

Dos sujeitos

1 – Serão sujeitos à determinação da TAS:

a) os trabalhadores identificados por sorteio aleatório;

b) os trabalhadores que o pretendam;

c) os trabalhadores indicados pelos respetivos superiores hierárquicos, nomeadamente quando o

seu comportamento indicie estado de embriaguez (no caso de o trabalhador, indicado por esta via,

não apresentar teste positivo por duas vezes consecutivas, a chefia perderá esta prerrogativa

relativamente ao mesmo).

2 – Aumenta a taxa de probabilidade de serem sorteados os grupos profissionais considerados de

maior risco pelo serviço de Medicina do Trabalho.

Artigo 8.º

Do sorteio

1 – O sorteio realizar-se-á em dia e hora incertos da semana, no Edifício de Paços do Concelho,

sito ao Largo D. João III, na Freguesia de Santa Cruz e Parque Municipal de Obras, sito à Guia,

Freguesia do Rosário.

2 – A fim de serem sujeitos ao teste de determinação da TAS, são sorteados aleatoriamente, por

computador, 8 trabalhadores, sendo os primeiros 4 efetivos e os restantes suplentes.

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3 – No caso de ausência dos efetivos, os suplentes são sujeitos ao teste de acordo com a ordem

do sorteio.

4 – Os testes implicarão obrigatoriamente a máxima discrição, privacidade e seriedade. Realizar-

se-ão em área reservada nos próprios locais de trabalho, a definir por quem realiza o teste.

Artigo 9.º

Da composição da equipa

Os testes para determinação da TAS serão efetuados pelos Serviços de Higiene, Segurança e

Saúde no Trabalho, constituída, designadamente, por um elemento com formação na utilização do

equipamento de sopro e na presença de uma testemunha, sempre que o trabalhador assim o

solicite, de acordo com o disposto no n.º 6 do artigo 6.º, do presente Regulamento.

Artigo 10.º

Sigilo

1 – Os testes estão sujeitos a sigilo profissional, sendo garantida a confidencialidade das

informações, por parte de quem os realiza e presencia.

2 – O pessoal dirigente garante a confidencialidade das informações que lhe sejam transmitidas a

propósito dos problemas ligados ao consumo do álcool.

3 – O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de as informações em causa

serem comunicadas, por imposição legal ou para instrução de processo disciplinar, às entidades

ou funcionários competentes para o efeito, informando os visados sempre que se verifiquem estas

exceções.

Artigo 11.º

Boletim de controlo

Na aplicação do teste é obrigatório o preenchimento do boletim de controlo, tendo, o mesmo, de

conter a assinatura do avaliado, de quem o realiza e de quem o presencia.

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Artigo 12.º

Dos resultados

1 – Realizado o teste, o trabalhador será imediatamente informado do resultado do mesmo.

2 – Se da aplicação do teste resultar uma taxa igual ou superior a 0,5 g/l, o resultado será

considerado positivo e a taxa constará do respetivo boletim de controlo.

3 – Tendo colhido resultado positivo, o trabalhador obterá a declaração de “não aptidão para o

desempenho de funções”, naquela altura na respetiva ficha de aptidão para o trabalho.

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, o boletim de controlo será remetido ao superior

hierárquico, com a menção de “Confidencial”, para efeitos de instauração do respetivo

procedimento disciplinar.

Artigo 13.º

Da contraprova

1 – O trabalhador pode requerer que lhe seja feita contraprova por análise de sangue, num

laboratório credenciado. Da contraprova faz parte a realização de exame médico.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o elemento que aplica o teste acompanhará, de

imediato, o trabalhador ao local onde a colheita possa ser efetuada, assegurando o seu

transporte, quando necessário.

3 – Todas as despesas resultantes da contraprova serão por conta do requerente ou, se o

resultado for negativo, por conta do Município.

Artigo 14.º

Das consequências

1 – A obtenção da declaração de “não aptidão para o desempenho de funções”, obtida nos termos

dos n.ºs 2 e 3 do artigo 12.º, obriga ao afastamento imediato do trabalhador do local de trabalho,

pelo período considerado necessário ou conveniente.

2 – O serviço de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, examinará, logo que possível, a

correspondente situação clínica, bem como o encaminhamento e tratamento das situações de

dependência do álcool.

3 – A declaração de “não aptidão para o desempenho de funções”, previsto no n.º 1, bem como o

resultado do exame do serviço de Medicina do Trabalho, serão comunicados, por escrito, ao

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superior hierárquico do trabalhador, para os efeitos considerados convenientes, nomeadamente

os referidos no artigo 15.º.

4 – Em todos os casos de declaração de “não aptidão para o desempenho de funções”, o

Trabalhador será objeto de procedimento disciplinar, nos termos da Lei n.º 58/2008, de 9 de

setembro, com condicionantes previstas no n.º 4 do artigo seguinte.

5 – A reincidência será considerada circunstância agravante especial, sendo este conceito

aplicado sempre que dois testes positivos tenham decorrido num período de tempo inferior a um

ano.

Artigo 15.º

Das infrações

1 – Os processos e infrações disciplinares resultantes da aplicação do presente Regulamento

obedecem às normas constantes do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem

Funções Públicas, ou do Código do Trabalho, consoante o tipo de relação jurídica estabelecida

entre o trabalhador e o Município.

2 – Em especial, presume-se violação do dever de obediência, a recusa:

a) de sujeição ao teste previsto no Artigo 6.º;

b) de assinatura do boletim de controlo, prevista no Artigo 11.º;

c) de apresentação ao serviço de Medicina do Trabalho, prevista no n.º 2 do artigo 14.º;

d) do tratamento previsto no n.º 2 do Artigo 14.º.

3 – Os factos referidos no número anterior, bem como quaisquer outros suscetíveis de

responsabilidade disciplinar, serão comunicados aos superiores hierárquicos respetivos, para

efeitos de decisão quanto à instauração de processo disciplinar.

4- Paralelamente ao previsto na Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro, é admissível a suspensão da

pena aplicada no âmbito de procedimento disciplinar pelo prazo de um ano nos casos em que o

infrator, que comprovadamente tenha antecedentes de dependência de álcool, se submeter

voluntariamente a tratamento de desintoxicação, celebrando, para o efeito, contrato terapêutico

pelo mesmo período de um ano, e comprove o sucesso do mesmo.

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5- A suspensão caduca quando o trabalhador incumprir com a terapia de desintoxicação

acordada.

Artigo 16.º

Conhecimento dos Trabalhadores

O presente Regulamento é do conhecimento obrigatório de todos os Trabalhadores da Autarquia,

devendo ser distribuído um exemplar a cada um, bem como promovidas adequadas medidas de

divulgação.

Artigo 17.º

Normas Supletivas

1 – As presentes normas serão suspensas caso não exista garantia à sua normal execução,

sendo a competência desta medida, da Autarquia.

2 – As dúvidas que surjam na aplicação do presente regulamento serão resolvidas pela Autarquia

e os Representantes dos Trabalhadores nesse âmbito.

Artigo 18.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor, após a sua aprovação em Reunião de Câmara, no dia

seguinte à sua publicitação em Edital, a afixar nos locais públicos de estilo, e, em simultâneo, com

a sua publicitação na página da internet do município e em respeito do previsto no seu artigo 16.º.