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•Mundo Espírita ou dos Espíritos
DOS ESPÍRITOS
1. Origem e Natureza dos Espíritos.
2. Mundo Normal ou Primitivo.
III- Forma e Ubiqüidade dos Espíritos.
Os espíritos têm uma forma determinada?
Aos vossos olhos não; aos nossos sim. Se o quiserdes uma Flama, um
Clarão, uma Centelha.....(Espírito puro)
Tem alguma cor?
Ela varia do escuro ao rubi.
Deacordo com a menor ou maior pureza do Espírito.
Os Espíritos gastam algum tempo para cruzar o espaço?
Sim, mas rápido como o pensamento.O pensamento é um atributo da
alma, onde está o pensamento ai estará a alma. Isso dependo da natureza do
Espírito.
A matéria oferece obstáculo aos Espíritos?
Não.
O espírito pode dividir-se? (Ubiguidade )
Não.Mas cada um deles é um
centro que irradia para diferentes lados.O poder de irradiação
depende do grau de pureza.
IV- Perispírito
Perispírito
93-O espírito vive a descoberto ou envolvido por alguma substancia?
O Espírito é envolvido por uma substancia que é vaporosa para ti, mas ainda bastante grosseira para nós.
De onde tira o Espírito o seu envoltório?
Do fluido universal de cada globo. Com isso quando os Espíritos de
mundos superiores vêm até nós tomam um perispírito mais grosseiro compativel com o nosso planeta.
O perispírito tem forma determinada?
Uma forma ao arbítrio do Espírito. (OBS)
No Momento da Morte.
SENSAÇÕES DOS ESPÍRITOS
O corpo é o instrumento da dor.
Sensações Físicas.
Dores Morais.
Se o Espírito não tivesse Perispírito?
Qual a diferença entre Fluido Perispiritual e Fluido Vital?
Do PerispíritoO conceito de perispírito, ao contrário do que possa parecer a muitos, não surgiu com a publicação, em 1857, de "O Livro dos Espíritos"; pelo contrário, é um conceito que demanda os primeiros tempos do cristianismo. Seja através do raciocínio lógico puro, seja na busca de uma explicação para os fenômenos "sobrenaturais" que ocorriam, a conclusão dos estudiosos sempre tendia para a idéia de que deveria haver uma "certa materialidade" na alma. Assim:
Tertuliano (155 – 220), primeiro escritorlatino do cristianismo, teria afirmado quese a alma não tivesse um corpo, aimagem da alma não teria a imagem doscorpos. São Basílio (329 – 220), bispo deCesaréia, também falava de um corpoespiritual da alma afirmando que os anjosse tornavam visíveis, aparecendo aos queseriam dignos de vê-los, pelas espéciesde seus corpos.
Santo Agostinho (354-430), relata notomo II de sua obra, a carta 158, escritapor Evádio onde, comentando asaparições, afirma acreditar que a almanão poderia existir sem corpo algum.
Ambrósio (340-397), arcebispo eleitode Milão, pregava que seriaimpossível conceber algum serdestituído de matéria em suacomposição, excetuando-se daíapenas a substância da adoráveltrindade.
O SER PERISPIRITUAL
No segundo concílio de Nicéia(787) São João de Tessalônicadeclara que "sobre os anjos, osarcanjos e as almas, a Igrejadecide que estes seres são naverdade espirituais, mas nãocompletamente privados decorpo, ao contrário, dotados deum corpo tênue, aéreo ouígneo".
No concílio de Viena (1311-1312), convocado por ClementeV, papa que também ficariacélebre por ter extinguido aOrdem dos Templários etransferido de Roma paraAvignon, na França, a sede doPapado, foi declarado queseriam heréticas as pessoasque não admitissem amaterialidade da alma.
BREVE VISUALIZAÇÃO DO PERISPÍRITO
Esta é visão mais ou menos aproximada.
Paracelso, um dos pais da Química moderna, denominou-o de corpo-astral;
Pitágoras chamou-o de carne sutil da alma; Aristóteles classificou-o de corpo sutil ou etéreo; Leibnitz deu-lhe o nome de fluídico, dele tomando
conhecimento, a o que se sabe intuitivamente; Maspero designou-o de corpo aéreo; Lapagne Renour considerou-o de o duplo; Para os antigos hebreus é o nephesch que conduz no seu
íntimo o sopro divino (espírito); Os gregos, por sua vez, chamaram-no de eidolon, surgido
quando das evocações das famosas pitonisas; Os neoplatônicos da Escola de Alexandria rotularam-no de
astroide; Os hierofantes egípcios chamaram-no de Ka ou duplo; Algumas escolas ocultistas lhe dão o nome de argeu,
enormon; São Paulo admitia ( I Epístola aos Tessalonicenses) o
ternário de que se compõe o ser humano – Espírito –Pneuma, Alma – Psique e o Corpo – Soma;
Orígenes (séc. II DC) afirmava que o espírito era envolvido por um corpo vaporoso a que chamou de aura.
CENTROS DE FORÇA
O perispírito realmente não é outra coisa quenão esse corpo sutil que, ao longo dostempos, as autoridades eclesiásticas,procurando explicações para os fenômenosque envolviam de alguma forma os espíritos,anteviam.
Neste pequeno e resumido estudoconsultamos três obras da codificação: OLivro dos Espíritos (LE), o Livro dos Médiuns(LM) e a Gênese (Ge), Internet, Livros:Elucidações Kardecistas, Aspectos Psiquiátri-cos e Espirituais nos transtornos emocionais,O despertar do Espírito, da Editora Leal e OGrande Enigma, Léon Denis.
Somente com o advento da doutrinaespírita o perispírito foi estudadoprofundamente, oferecendo explicaçõespelas quais entendemos com facilidadeos fenômenos espirituais. Mas, comopoderemos confirmar a existência, aorigem, a forma, a aparência, os sinaisexteriores com que se apresenta e,finalmente, as propriedades doperispírito?
O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES
Origem e ConstituiçãoO perispírito é retirado do fluido universal de cada mundo, por isso ele é diferente em cada "plano" em que o espírito se encontre e é constituído de matéria mais ou menos etérea, de acordo com a evolução daquele mundo (Ge XIV-8, 9 /LE 94, 186 e 187). O espaço é o lugar dos espíritos, como o mundo terrestre é o lugar dos corpos, o perispírito toma o seu fluído, no fluido universal, na força primordial, etérea, cada espírito tem seu fluido pessoal, em harmonia com o do mundo em que ele habita e com seu próprio estado de adiantamento.
Forma e Aparência
Ele possui plasticidade e adota a forma que oespírito deseja, pode tornar-se visível e atémesmo palpável. Mantém a forma que tinha naúltima encarnação pois o perispírito continua ater fluido próprio aurido da atmosfera do últimoplaneta em que encarnou. Depois de desencar-nado, uma vez recuperada a consciência, oespírito se vê dentro de um corpo idêntico aoseu e normalmente não entende por que nãopode tocá-lo. Quando se mostra aos encarnadosé geralmente apresentado com a forma quetinha quando encarnado. ( LE 95 e 150, Ge XIV-14 e LM 55 e 56).
Sinais ExterioresO perispírito guarda os sinais da últimaencarnação: trajes, enfermidades, cicatrizes,cacoetes, membros amputados e tantosoutros... Como o espírito não possui matériapara sofrer deformações, o pensamento presoa lembranças da última encarnação, molda operispírito aproveitando suas característicasde plasticidade, apresentando-se ao videnteda mesma maneira que se vê. Normalmenteos espíritos superiores possuem umaaparência nobre e bela, irradiando luz e paz;os inferiores se apresentam com uma formaferoz e bestial (Ge XIV-14, LE 95).
Propriedades do Perispírito Dentre suas propriedades destacamos algumas: a - Sobrevivência: A alma nunca se separa do perispírito.
Após a desercarnação é o corpo fluídico da alma (LM-54,Ge I-39 e XI-18).
b - Individualidade: É através dele que o espírito, sempossuir corpo físico, demonstra a sua individualidade ( LE284).
c - Indivisibilidade: Só pode animar a um ser. Não poderáanimar a mais de um ser simultaneamente (LE 140).
d - Indestrutibilidade: A morte só destrói o corpomaterial.O peris- pírito continua a acompanhar o espírito(LM 55 e LE 155 ).
e - Expansibilidade: Pode irradiar-se ao redor do ser. É apropriedade que permite a comunicação entre o encarnadoe o desencarnado (Ge XI 18 e XIV 18).
Entretanto, somente a partir de Alan Kardec,assim como do advento do Espiritismo, é quese estudaria recional e cientificamente oPerispírito (denominação Kardequiana) entãoclassificado como envoltório semi-materialdo espírito, Peri(em redor) e spiritus, depoisde sua separação do corpo. O espírito oadquire no mundo em que se acha e muda-oao passar de um para outro mundo, é maisou menos sutil, ou grosseiro conforme anatureza de cada globo. O perispírito podetomar todas as formas, à vontade do espírito;de ordinário apresenta a imagem que tinhaem sua última existência corporal.
Experiências que comprovam a existênciados princípios espirituais: Albert de Rochas -1893 - exteriorização da
sensibilidade, isolamento do duplo. Hector Durville -1909 – dissociação e
exteriorização do corpo astral. H.Baraduc - Fim do século XVIII –
fotografia do corpo astral. L. Lefranc - 1911/1912 – dissociação e
exteriorização do corpo mental e do corpocausal. , porque a vida intelectual pertence ao
espírito.
O perispírito, pois, é conhecido dahumanidade desde remotas eras. Seantes sua existência eracomprovada pela percepção, apósKardec, as pesquisas científicas,promovidas por estudiososimparciais e não-espíritas vieramtestificar, insofismavelmente, a suarealidade e a profunda importânciaque tem no processo da vida.
O perispírito é o liame que une oespírito a matéria; é tomado peloespírito do meio ambiente do fluidouniversal, contém ao mesmo tempoeletricidade, fluído magnético, e,até certo ponto a própria matéria.Poder-se-ia dizer que é aquintessência da matéria. É oprincípio da vida orgânica, mas nãoo da vida intelectual
Somos o que pensamos, tudo o quesomos vem dos nossos pensamentos,com nossos pensamen-tos fazemos omundo. (Buda) A oração produz uma interação
mente-corpo,Espírito-matéria,captadas as ondas pelo psiquismo,irradia-se do espírito ao perispírito,onde modifica a estrutura para oequilíbrio e harmonia. A criatura humana é trimendisional –
ESPÍRITO, PERISPIRITO, MATÉRIA.
Apresentamos apenas algumasconsiderações sobre o perispírito quepodem e devem ser ampliadas peloestudo mais detalhado da CodificaçãoKardequiana e das obras complemen-tares. O conhecimento mais amplo desuas particularidades e funçõespossivelmente nos levará a entendercom maior facilidade os fenômenosespíritas, particularmente o dacomunicação com o plano superior, tãonecessária para a nossa evoluçãoespiritual.
F I M