mulheres no poder

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MULHERES NO PODER Estudo

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Para analisar de que forma os internautas percebem a participação das mulheres em cargos decisórios, com foco na atuação política, a MITI Inteligência analisou durante cinco dias – 24 a 28 de março de 2011 – os comentários nas redes sociais e as publicações na imprensa, mensurando a repercussão sobre a atuação de algumas das mulheres mais poderosas do mundo.

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Page 1: Mulheres no poder

MULHERES NO PODER

Estudo

Page 2: Mulheres no poder

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Introdução........................................................................03

Mulheres mais poderosas do mundo...............................04

Brasileiras no poder.........................................................11

A nova ministra da Casa Civil..........................................13

Mulheres e poder............................................................ 14

Aplicabilidade...................................................................15

Metodologia......................................................................16

Ficha técnica.....................................................................16

Índice

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Há tempos as mulheres lutam por condições de igualdade em todas as esferas sociais. Essa

mudança começou a ser percebida desde o período das grandes guerras mundiais, quando elas

ingressaram no mercado de trabalho e passaram a dividir as responsabilidades de sustento da

casa.

Representantes de movimentos feministas acreditam que ainda estamos longe de alcançar

as condições ideais de participação e que o caminho para a igualdade entre os gêneros será

bastante tortuoso. O consenso, entretanto, é que um dos pilares dessa revolução é a participação

política das mulheres. Com a cooperação do sexo feminino no direcionamento de políticas

públicas, será mais fácil a promoção de condições cada vez mais igualitárias de desenvolvimento

e será possível a reversão do cenário de exploração que ainda existe.

Para analisar de que forma os internautas percebem a participação das mulheres em

cargos decisórios, com foco na atuação política, a MITI Inteligência analisou durante cinco dias –

24 a 28 de março – os comentários nas redes sociais e as publicações na imprensa, mensurando

a repercussão sobre a atuação de algumas das mulheres mais poderosas do mundo.

MULHERES NO PODER

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Mulheres mais poderosas do mundo

O jornal britânico The Guardian publicou, na semana do Dia da Mulher, uma relação das

mulheres mais inspiradoras da atualidade. A lista é composta por mulheres de todo o mundo que

são referência de comportamento em diferentes áreas.

Divididas em categorias, como política, televisão, arte, cinema, moda, música, negócios,

ciência, direito, entre outras, as 100 mulheres escolhidas não foram classificadas de acordo com

um ranking de poder e sim agrupadas de acordo com suas atividades. A presidente Dilma, no

grupo da política, foi citada pela sua trajetória como guerrilheira na luta contra a Ditadura Militar e

pela sua postura administrativa pragmática.

Outras mulheres citadas no grupo político foram: Margareth Tatcher, ex-primeira ministra

britânica conhecida como a Dama de Ferro, que há pelo menos uma década não faz aparições

públicas; Hillary Clinton, secretária de Estado americana, que foi a primeira esposa de presidente

dos EUA com uma carreira política bem-sucedida; e a presidente da Libéria, Ellen Johnson

Sirleaf, primeira chefe de estado africana eleita por voto popular.

Já o ranking de 2010 da revista Forbes classifica as mulheres de acordo com o grau de

influência mundial, independentemente de sua atuação. Nele a presidente brasileira ficou com a

95ª posição.

01º. Michelle Obama (Primeira-dama dos EUA)

02º. Irene Rosenfeld (Executiva-chefe da Kraft Foods)

03º. Oprah Winfrey (Apresentadora)

04º. Angela Merkel (Chanceler alemã)

05º. Hillary Clinton (Secretária de Estado dos EUA)

06º. Indra Nooyi (Executiva-chefe da PepsiCo)

07º. Lady Gaga (Cantora)

08º. Gail Kelly (Executiva-chefe da WEstpac)

09º. Beyonce Knowles (Cantora)

10º. Ellen DeGeneres (Comediante)

72º. Gisele Bundchen (Modelo)

95º. Dilma Rousseff (Presidente do Brasil)

É interessante observar que mulheres executivas ocupam três posições deste último

ranking. Nas 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, as mulheres ocupam 36% dos

cargos de liderança. Hoje as mulheres com graduação já somam 44,2% contra 38% dos homens

diplomados. De acordo com dados da Catho Online, elas também fazem mais pós-graduação

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(19,5%) enquanto apenas 17% dos homens continuam estudando depois da faculdade. Apesar

disso, a diferença dos salários pode variar até 50% entre os gêneros.

Diferenças salariais

Nível hierárquico Quanto o homem ganha mais Diretor 35,5% Gerente 51,6% Consultor 20,7% Supervisão 32,2% Profissional sênior 30,8% Profissional pleno 26% Profissional júnior 17,9% Técnico 37,5% Trainee 34,8% Assistente 11,8% Operacional 50,7% Auxiliar 10% Estagiário 12,6%

Monitoramos as redes sociais, para verificar qual é a repercussão online sobre as mulheres

mais influentes da política, listadas tanto pela Forbes quanto pelo The Guardian.

Interações por palavras-chave – plataforma postX

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Como esperado, Dilma teve o maior número de interações entre os brasileiros. Em apenas

cinco dias, foram mais 14 mil interações sobre a presidente, mostrando como a política

movimenta os comentários nas redes.

Em segundo lugar, mesmo antes da primeira-dama americana, a chanceler alemã Angela

Merker foi citada em 2.100 comentários, quase 12% do total. Em seguida, Michelle Obama

foi mencionada em quase 5% dos comentários e Margaret Thatcher em menos de 1%.

As interações sobre as três mulheres mais poderosas da política mundial – e também das

redes sociais brasileiras – foram avaliadas qualitativamente.

Interações por tonalidade por palavra-chave “Dilma Rousseff” – plataforma postX

As interações negativas sobre a presidente Dilma Rousseff superaram em 34% a soma

das citações positivas e neutras. O número bastante expressivo reflete a polêmica

frequente que envolve a política no Brasil.

Enquanto muitos usuários expressam insatisfação com Dilma devido ao aumento dos

impostos, há comentários positivos que apoiam a postura da presidente.

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Interações negativas por palavra-chave “Dilma Rousseff” – plataforma postX

As interações negativas com relação à presidente foram classificadas em dois grupos. O

primeiro diz respeito à sua atuação política, que representou apenas 36% dos comentários.

Em contrapartida, 63% dos internautas se manifestaram sobre os aspectos que não

apreciam na personalidade de Dilma Rousseff, julgamento este que transpassa suas

atitudes como governante do Brasil.

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Este fato evidencia a necessidade de identificação dos eleitores também com as

características pessoais dos governantes. Movidos por paixão, os usuários da web

manifestam suas visões e impressões não só sobre o campo político, mas também sobre

atitudes e posicionamentos transcendentes a esse universo.

Quando discutimos a atuação feminina neste espaço, os comentários de Michelle Obama

revelam ainda outro ponto.

Interações por tonalidade por palavra-chave “Michelle Obama” – plataforma postX

O gráfico de tonalidade da palavra-chave “Michelle Obama” se difere por completo do

gráfico da presidente Dilma Rousseff. Neste caso, o volume de neutralidade das interações

é o que apresenta maior fatia perante o gráfico – quatro vezes maior que a soma das

outras menções –, principalmente, por conta da distância do usuário brasileiro em relação

à atuação da primeira-dama norte-americana.

Grande parte das interações positivas demonstram que, quando são as mulheres o foco da

discussão política, outro assunto também é levantado. Os comentários sobre Michelle são

prioritariamente sobre moda, já que a primeira-dama dos Estados Unidos se destaca no

assunto.

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Em sua visita ao Brasil, Michelle Obama chamou a atenção do público com seu bom gosto

e despojamento. Uma das frases que marcaram sua passagem em território brasileiro foi: “Não

importa quem você é nem de onde você vem, o importante é sonhar e lutar para alcançar seus

sonhos. Acreditar que tudo é possível”. Símbolo de elegância e estilo, a primeira dama não

movimentou apenas as redes sociais, mas sim o meio online de maneira geral.

A pesquisa aconteceu entre Janeiro de 2011 a Maio de 2011. O Google Insights comprova

que a visita do presidente Barack Obama junto a sua mulher Michelle, repercutiu nas

mídias online, resultando no pico apresentado no gráfico.

O aumento nas buscas do Google pela palavra chave “Michelle Obama” aconteceu

exatamente entre os dias 20 e 26 de março, período próximo à visita presidencial norte-

americana ao Brasil.

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Notícias por período – plataforma Clipping Retrô

Os quadros acima representam o crescimento no volume de notícias em mídia online

relacionadas à expressão “mulheres no poder” no período de três anos, de acordo com a

plataforma Clipping Retrô. Nota-se que de 2008 para o ano seguinte, o volume de notícias

praticamente dobrou, principalmente devido à presença de Michelle Obama na eleição

presidencial de seu marido. Sua participação progrediu significantemente neste período, no qual

fez várias campanhas aparecendo ao lado da consagrada Oprah Winfrey. Além disso, a atual

primeira-dama realizou alguns feitos relevantes como o discurso na convenção Democrata de

2008.

Vejamos também a tonalidade das interações sobre a terceira poderosa da política mais

citada nas redes sociais, a chanceler alemã Angela Merkel.

Interações tonalidade por palavra-chave “Angela Merkel” – plataforma postX

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Diante da palavra-chave “Angela Merkel” nenhuma interação foi avaliada como sendo de

caráter positivo. Já o volume de menções negativas do termo/nome é quase que unânime.

Todo o conteúdo disseminado na rede em função da derrota de Merkel em eleições

regionais na Alemanha foi avaliado como “negativo”.

Brasileiras no poder

As eleições de 2010 celebraram um marco histórico na política mundial.

Independentemente do resultado, ter duas mulheres entre os três maiores candidatos ao cargo de

liderança do 5º maior país do mundo já era um indicativo de que os tempos estavam mudando.

Dilma, para concretizar essa ruptura, escolheu mais nove mulheres para acompanhá-la nesta

jornada, que promete não ser fácil.

Embora o avanço seja evidente, a participação feminina no campo político ainda é bastante

tímida. Apesar de representarem 52% do eleitorado, as brasileiras enfrentam dificuldades e

barreiras impostas pelos próprios partidos que não apoiam de forma significativa as candidaturas

femininas. Elas ainda são minoria no senado, assembleias legislativas e câmaras municipais.

As mulheres representam um quarto entre os ministros de Dilma e movimentaram a mídia

online, no período do estudo.

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Notícias por palavras-chave – plataforma Clipping Express

A ministra que mais teve mais notícias publicadas no período avaliado foi a responsável

pelo Planejamento. Substituta de Dilma na secretaria executiva do PAC, Miriam Belchior

participou em 2002 da equipe de transição do governo Lula e permaneceu como sua

assistente até 2004. Agora, à frente do Planejamento, a medida que mais teve repercussão

foi a suspensão dos concursos públicos e sobre a possibilidade de adiamento do leilão do

trem-bala que fará a ligação entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

A segunda mais citada foi a ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira. Ela assumiu em

2008 o cargo de secretária-executiva do ministério e dois anos depois assumiu a pasta,

sendo convidada por Dilma a prosseguir à frente das decisões sobre o assunto. A maior

parte das notícias publicadas diz respeito à Hora do Apagão, que novamente bateu

recorde no Brasil. Ao lado do secretário Carlos Roberto Osório, a ministra desligou as

luzes da cidade do Rio de Janeiro, marcando o evento.

Ana de Hollanda, ministra de Cultura, teve 141 notícias publicadas nos cinco dias, 12% do

total capturado.

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A nova ministra da Casa Civil

Após a conturbada saída de Antônio Palocci – que renunciou ao mandato na última terça-

feira (07/Junho de 2011) –, Gleise Hoffmann, então senadora do Paraná que atua na política há

aproximadamente 22 anos, assumiu o ministério da Casa Civil.

Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) a ministra Hoffmann já atuou como secretária de

Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública da prefeitura de Londrina. No ano de

2002, se tornou diretora financeira da Itaipu Binacional, por onde trabalhou quatro anos. Após essa

trajetória, Gleisi se tornou presidente do PT-PR, no qual se candidatou para prefeita de Curitiba,

disputando com o atual eleito Beto Richa do PSDB. Nas mídias-sociais, a repercussão sobre o novo

cargo foi detectada rapidamente.

Interações por mídias-sociais da palavra-chave “Gleisi Hoffmann”– plataforma postX

No dia seguinte a posse, Gleisi Hoffmann teve quase cinco mil comentários nas principais

redes sociais utilizadas pelos brasileiros (08/Junho – 2011).

A quantidade de interações pelo Twitter foi quase duas vezes maior do que a soma das

outras mídias, totalizando 66,42% do total de comentários.

Em todos os canais, os usuários aproveitaram para enviar mensagens de apoio ou

reprovação à nova ministra e também comentar o fato, criando o buzz na rede.

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Facebook:

Twitter:

A repercussão também foi grande na mídia online, que se apressou para noticiar o fato.

Notícias por palavras-chave “Gleisi Hoffmann”– plataforma Clipping Express

Ainda no dia seguinte à posse de Gleisi ao cargo (08/Junho – 2011), foram capturadas

1885 notícias nas mídias online. Número bastante expressivo considerando o curto

período.

Mulheres e poder

Atualmente o mercado corporativo está composto por uma fatia bastante representativa de

colaboradoras femininas e a presença de uma mulher na direção de uma grande empresa já não

surpreende. Na política, as mulheres também estão ganhando força, como mostram os resultados

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acima. O destaque das mulheres nestas situações demonstra como o perfil de atuação feminino

pode ser de grande valia em cargos decisórios.

Entretanto só efetivamente conseguiremos colher os frutos dessas performances quando

as discussões se pautarem exclusivamente nas competências profissionais de cada uma dessas

personagens. A construção deste estudo evidencia a necessidade de inversão deste prisma, já

que o alcance de reais possibilidades de respeito à figura feminina ainda está condicionado à

articulações mais concretas.

Em um futuro igualitário vislumbra-se que a capacidade de atuação e sensibilidade

estratégica estejam em primeiro plano quando o assunto em pauta é a política mundial e o

respeito à competência das pessoas, independentemente de sexo, religião ou classe social.

Aplicabilidade

A construção de uma imagem – tanto pessoal quanto corporativa – é um trabalho que

exige constante cuidado e manutenção, para prevenir e gerenciar crises. Com as redes sociais, a

visão dos usuários a respeito de uma pessoa ou marca repercute entre o público em geral. O

monitoramento pode possibilitar um trabalho estratégico, capaz de prever crises e gerenciá-las a

fim de garantir que não haja prejuízo para pessoa ou empresa.

Comentários sobre a plataforma – postX

Através do monitoramento do postX, verificamos como está a repercussão nas mídias

sociais das mulheres mais influentes do mundo. Após a captura das palavras-chave relacionadas,

tivemos acesso a um conteúdo filtrado, com relevância para apontar como está a imagem dessas

personalidades entre o público. As avaliações e categorizações possibilitadas pela plataforma

ajudaram a exemplificar e aprofundar as considerações do estudo.

Comentários sobre a plataforma – Clipping Express

O serviço de monitoramento do Clipping Express foi usado para quantificar as notícias

publicadas pela imprensa no período estabelecido. Os dados obtidos servem de base para

comparação com as repercussões nas mídias sociais e também estabelecimento de cenário para

o estudo.

Comentários sobre a plataforma – Clipping Retrô

A plataforma Clipping Retrô permite a pesquisa em um banco de dados com mais de 120

milhões de notícias, desde 2002. A pesquisa por palavras-chave permite uma maior

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contextualização do tema, observando o crescimento ou declínio de notícias a seu respeito no

período desejado.

Metodologia

Para analisar o buzz gerado pelo internauta, realizamos um monitoramento de cinco dias

nas mídias sociais envolvendo as palavras-chave de referência. Utilizando a plataforma postX

como ferramenta de rastreamento, conseguimos uma cobertura do Twitter, Facebook, blogs,

fóruns e sites de reclamação.

As mídias online foram utilizadas para mensurar a representatividade do tema em mais de

3.500 veículos de comunicação, monitorados pela plataforma Clipping Express. A plataforma

permitiu embasar o conteúdo apresentado como cenário atual sobre o tema e mensurar seu

reflexo quantitativo nas mídias online por palavras-chave. A plataforma Clipping Retrô foi utilizada

para levantamento de notícias retroativas que pudessem enriquecer o contexto da pesquisa.

Os dados coletados para este estudo de apresentação são quantitativos e qualitativos (nas

redes sociais, através de uma amostragem de 10%), revelando em números o quanto as

palavras-chave tiveram repercussão nas mídias sociais e mídias on-line.

Ficha Técnica

postX

Período monitorado: 24/03/2011 a 28/03/2011 Total de interações: 15.782

Michelle Bachelet: 5

Condoleezza Rice: 8

Ellen Johnson Sirleaf: 8

Cristina Kirchner: 28

Hillary Clinton: 52

Margaret Thatcher: 144

Michelle Obama: 835

Angela Merkel: 272

Dilma Rousseff:14.430

Período monitorado: 08/06/2011

Gleisi Hoffmann: 4.916

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Clipping Express

Período monitorado: 24/03/2011 a 28/03/2011 Total de notícias: 1.100 Ana De Hollanda: 141

Helena Chagas: 26

Ideli Salvatti: 47

Iriny Lopes: 124

Izabella Teixeira: 275

Luiza Bairros: 53

Maria Do Rosário: 121

Miriam Belchior: 311

Tereza Campelo: 2

Período monitorado: 08/06/2011

Gleisi Hoffmann: 1.885

Clipping Retrô

Período monitorado: 01/01/2008 a 31/12/2008 Total de notícias palavra-chave “mulheres no poder”: 33.558

Período monitorado: 01/01/2009 a 31/12/2009 Total de notícias palavra-chave “mulheres no poder”: 60.124

Período monitorado: 01/01/2010 a 31/12/2010 Total de notícias palavra-chave “mulheres no poder”: 76.998

Esse estudo foi desenvolvido pela MITI Inteligência.

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