mês da bíblia d. jacyr: “a palavra ilumina a · distribuição gratuita setembro - 2003 - nº...

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Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Setembro - 2003 - Nº 25 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP PÁG. 8 Mais de 550 pessoas puderam medir a pressão arterial, o nível de diabetes e fazer o teste de coles- terol; foram servidas cerca de 160 refeições enriquecidas, preparadas especialmente pela Pastoral da Criança (foto); e 400 crianças par- ticiparam das visitas ao ônibus odontológico e das brincadeiras com o palhaço Pandeirinho. Essas foram algumas das ati- vidades realizadas no II Mutirão da Solidariedade da Paróquia S. Jorge Mártir, em Santos. PÁG. 2 Encontro de Comunicação do Regional Sul I A Pastoral da Comunicação promove neste mês de setembro, em Santos, o “IX Encontro Regi- onal de Comunicação do Regio- nal Sul 1”, com o tema “O que constrói a comunicação na TV?”. O evento se inicia dia 19, ás 18 horas e termina no dia 21, às 13 horas. Entre as diversas ativida- des, estão programadas palestras com o deputado federal Orlando Fantazzini e o professor Laurindo Leal Filho, da ECA/USP. O evento contará ainda com a presença de Dom Orani João Tempesta, pre- sidente da Comissão Episcopal para a Comunicação Social da CNBB e responsável pela Comu- nicação no Sul 1. PÁG. 10 II Mutirão na Comunidade São Jorge PLANO DIOCESANO DE PASTORAL - A partir das resolu- ções do Sínodo Diocesano e das Novas Diretrizes da Ação Evangeliza- dora da Igreja no Brasil, à luz inspiradora da Palavra de Deus, o Conse- lho Diocesano de Pastoral começa e elaborar o Plano de Pastoral para a Diocese de Santos. O desafio é adequadar as diretrizes apontadas pela CNBB para o PÁGS. 3 e 5 Mais de 100 entidades aderem à Concidadania Grito dos Excluídos PÁG. 6 Semana da família foi destaque na região A Semana Diocesana da Família, comemorada de 9 a 17 de agosto passado, reuniu cente- nas de famílias, agentes da pastoral familiar e autoridades municipais. A Semana foi come- morada em celebrações comuni- tárias nas paróquias, sessões solenes nas Câmaras de Verea- dores de Guarujá, Santos, São Vicente, Cubatão e Peruíbe, e na carreata, em Praia Grande. No encerramento, as famílias prestigiaram as apresentações artísticas e culturais de grupos de crianças e adolescentes de várias paróquias, no Liceu Santista. PÁG. 11 Fotos Presença Diocesana/Divulgação Chico Surian PÁG. 4 A Comissão Diocesana de Educação da Fé (CODIEF) está realizando encontros regionais para estudar o tema “Catequese com adultos”, assessorados pelo padre Vilson Dias, ex-assessor da CNBB do Setor Catequese e co- autor de uma série de documen- tos da CNBB sobre o assunto. Novos rumos na Catequese com adultos Chico Surian Cerca de 100 entidades da so- ciedade civil organizada de toda a Baixada Santista - dentre as quais a Diocese de Santos - começam a preparar uma série de pré-confe- rências, com o objetivo de discutir o “Poder Cidadão: o poder da so- ciedade organizada e participativa”. O lançamento, no dia 5 de setem- bro, no auditório da Universidade Católica de Santos, contou com a presença de Claudio Weber Abramo, secretário geral da ONG Transparência Brasil. Confira o calendário das pré- conferências de setembro. No dia 7 de setembro de 2003, realiza-se em todo o território na- cional, a 9ª edição do “Grito dos Excluídos”. Na Diocese, o movi- mento será realizado na cidade de Praia Grande. Esse trabalho, ori- ginado de romarias à Basílica de Nossa Senhora, em Aparecida do Norte – SP, realizadas pela Pasto- ral Operária (Pastoral Social – Di- mensão Sócio-Transformadora) há mais de 16 anos, pelo seu conteú- do religioso, humanitário, político e social, transformou-se naturalmen- te e ampliou seu significado, pas- sando a ter dimensão nacional, cul- minando nas comemorações e atos públicos na Basílica de Apareci- da, envolvendo todas as dioceses brasileiras. D. Jacyr: “A Palavra ilumina a Diocese rumo aos 80 anos” Mês da Bíblia contexto da Região Metropolitana da Baixada Santista, âmbito da ação evangelizadora da Diocese. O Plano Pastoral deve contemplar, dentre outras, ações que promo- vam a dignidade da pessoa, da comunidade, numa sociedade cada vez mais voltada para o individualismo. Chico Surian Encerramento da Semana da Famíila na Região Guarujá Divulgação Conferência vem sendo preparada desde o início do ano

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Page 1: Mês da Bíblia D. Jacyr: “A Palavra ilumina a · Distribuição gratuita Setembro - 2003 - Nº 25 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP PÁG. 8 Mais de 550 pessoas puderam

Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Setembro - 2003 - Nº 25 - Ano 3

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

PÁG. 8

Mais de 550 pessoas puderammedir a pressão arterial, o nível dediabetes e fazer o teste de coles-terol; foram servidas cerca de 160refeições enriquecidas, preparadasespecialmente pela Pastoral daCriança (foto); e 400 crianças par-ticiparam das visitas ao ônibusodontológico e das brincadeirascom o palhaço Pandeirinho.

Essas foram algumas das ati-vidades realizadas no II Mutirãoda Solidariedade da Paróquia S.Jorge Mártir, em Santos.

PÁG. 2

Encontro deComunicação do

Regional Sul IA Pastoral da Comunicação

promove neste mês de setembro,em Santos, o “IX Encontro Regi-onal de Comunicação do Regio-nal Sul 1”, com o tema “O queconstrói a comunicação na TV?”.O evento se inicia dia 19, ás 18horas e termina no dia 21, às 13horas. Entre as diversas ativida-des, estão programadas palestrascom o deputado federal OrlandoFantazzini e o professor LaurindoLeal Filho, da ECA/USP. O eventocontará ainda com a presença deDom Orani João Tempesta, pre-sidente da Comissão Episcopalpara a Comunicação Social daCNBB e responsável pela Comu-nicação no Sul 1.

PÁG. 10

II Mutirão naComunidade

São Jorge

PLANO DIOCESANO DE PASTORAL - A partir das resolu-ções do Sínodo Diocesano e das Novas Diretrizes da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil, à luz inspiradora da Palavra de Deus, o Conse-lho Diocesano de Pastoral começa e elaborar o Plano de Pastoral para aDiocese de Santos.

O desafio é adequadar as diretrizes apontadas pela CNBB para o PÁGS. 3 e 5

Mais de 100 entidades aderem à Concidadania

Grito dosExcluídos

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Semana da família foi destaque na região

A Semana Diocesana daFamília, comemorada de 9 a 17

de agosto passado, reuniu cente-nas de famílias, agentes da

pastoral familiar e autoridadesmunicipais. A Semana foi come-morada em celebrações comuni-

tárias nas paróquias, sessõessolenes nas Câmaras de Verea-

dores de Guarujá, Santos, SãoVicente, Cubatão e Peruíbe, e na

carreata, em Praia Grande. Noencerramento, as famílias

prestigiaram as apresentaçõesartísticas e culturais de grupos decrianças e adolescentes de várias

paróquias, no Liceu Santista.

PÁG. 11

Fotos Presença Diocesana/Divulgação

Chico Surian

PÁG. 4

A Comissão Diocesana deEducação da Fé (CODIEF) estárealizando encontros regionaispara estudar o tema “Catequesecom adultos”, assessorados pelopadre Vilson Dias, ex-assessor daCNBB do Setor Catequese e co-autor de uma série de documen-tos da CNBB sobre o assunto.

Novos rumosna Catequesecom adultos

Chico Surian

Cerca de 100 entidades da so-ciedade civil organizada de toda aBaixada Santista - dentre as quaisa Diocese de Santos - começam apreparar uma série de pré-confe-rências, com o objetivo de discutiro “Poder Cidadão: o poder da so-ciedade organizada e participativa”.O lançamento, no dia 5 de setem-bro, no auditório da UniversidadeCatólica de Santos, contou com apresença de Claudio WeberAbramo, secretário geral da ONGTransparência Brasil.

Confira o calendário das pré-conferências de setembro.

No dia 7 de setembro de 2003,realiza-se em todo o território na-cional, a 9ª edição do “Grito dosExcluídos”. Na Diocese, o movi-mento será realizado na cidade dePraia Grande. Esse trabalho, ori-ginado de romarias à Basílica deNossa Senhora, em Aparecida doNorte – SP, realizadas pela Pasto-ral Operária (Pastoral Social – Di-mensão Sócio-Transformadora) hámais de 16 anos, pelo seu conteú-do religioso, humanitário, político esocial, transformou-se naturalmen-te e ampliou seu significado, pas-sando a ter dimensão nacional, cul-minando nas comemorações e atospúblicos na Basílica de Apareci-da, envolvendo todas as diocesesbrasileiras.

D. Jacyr: “A Palavra ilumina aDiocese rumo aos 80 anos”

Mês da Bíblia

contexto da Região Metropolitana da Baixada Santista, âmbito da açãoevangelizadora da Diocese.

O Plano Pastoral deve contemplar, dentre outras, ações que promo-vam a dignidade da pessoa, da comunidade, numa sociedade cada vezmais voltada para o individualismo.

Chico Surian

Encerramento da Semana da Famíila na Região Guarujá

Divulgação

Conferência vem sendo preparada desde o início do ano

Page 2: Mês da Bíblia D. Jacyr: “A Palavra ilumina a · Distribuição gratuita Setembro - 2003 - Nº 25 - Ano 3 Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP PÁG. 8 Mais de 550 pessoas puderam

2 - Presença Diocesana

EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Panorama setembro/2003

Sul 1

ANUNCIE

Chico Surian

Idosos da Baixada Santista participam de mobilização pelaaprovação do Estatuto e vão a Brasília levar 10 mil assinaturas

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque BalleriniConselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,Pe. Joseph Thomas,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico eEditoração: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: PresençaDiocesana é distribuídogratuitamente em todas asparóquias e comunidades daDiocese de Santos, nosseguintes municípios: Santos,São Vicente, Cubatão, Guarujá,Praia Grande, Mongaguá,Itanhaém, Bertioga e Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

JornalPresença

Diocesana40 mil exemplares,

distribuídos em9 cidades da

Baixada Santista.

Telefone(13) 3224-3000

Brasil

Câmara Federal aprova o Estatuto do Idoso

Missão

Encontro Nacional das Equipe de N. SenhoraDivulgação

Centenas de famílias de todo o Brasil ainda se inspiram nos ideais de Nancy Moncauque com seu marido Dr. Pedro Moncau foram os iniciadores do movimento no Brasil

A CF/2003 fica feliz com a apro-vação na Câmara do ESTA-

TUTO DO IDOSO, pois vemos olema “Vida, dignidade e esperan-ça” concretizando-se.

Agora, respeitar os idososnão será mais uma questão deeducação. A Câmara dos Depu-tados aprovou o Projeto de Lei3561/97 que regula os direitosespeciais às pessoas idosas - co-nhecido como Estatuto do Ido-so. Esse projeto explicita direitosassegurados a essa população edefine medidas de proteção, alémde obrigações das entidades deatendimento e situações nasquais caberão penalidades.

Nas aposentadorias, o relatordo projeto, deputado Silas Brasilei-ro (PMDB-MG), acatou a emendado governo que determina o rea-juste dos benefícios em 1º de maio,mesma data do reajuste do saláriomínimo, com base em percentual de-finido em regulamento. O projetofoi encaminhado à análise do Se-nado Federal.

Confira os principais pontosdo Estatuto do Idoso aprovados naCâmara:

- Assegura aos idosos des-conto de pelo menos 50% nas ati-vidades culturais, de lazer e es-portivas;

- Gratuidade nos transportescoletivos públicos para os maio-res de 65 anos. A legislação localpoderá dispor sobre gratuidadetambém para as pessoas na faixaetária de 60 a 65 anos;

- No caso do transporte cole-tivo intermunicipal e interestadu-al, ficam reservadas duas vagasgratuitas por veículo para idososcom renda igual ou inferior a doissalários mínimos; e desconto de50% para os idosos de mesmarenda que excedam essa reserva;

- Nas aposentadorias, o relatoracatou redação de emenda do Go-verno que determina o reajuste dos

benefícios na mesma data do rea-juste do salário mínimo, porém compercentual definido em regula-mento. O substitutivo aprovadona Comissão Especial tinha reda-ção que vinculava o reajuste aodo mínimo;

A idade para requerer o be-nefício de um salário mínimo es-tipulado pela Lei Orgânica daAssistência Social (Loas) passade 67 para 65 anos.

Prioridade na JustiçaOutra novidade assegurada

pelo Estatuto é a prioridade paraos idosos acima de 60 anos natramitação dos processos e pro-cedimentos dos atos e diligênci-as judiciais nos quais eles figu-rem como intervenientes. Os mei-os de comunicação também de-verão manter espaços ou horári-os especiais voltados para o pú-blico idoso, com finalidade edu-cativa, informativa, artística ecultural sobre o processo de en-

velhecimento.Na área da educação, os currí-

culos mínimos dos diversos níveisde ensino formal deverão preverconteúdos voltados ao processode envelhecimento, a fim de con-tribuir para a eliminação do pre-conceito.

Quanto aos planos de saú-de, o projeto veda a discrimina-ção do idoso com a cobrança devalores diferenciados em razão daidade, determinando ainda aoPoder Público o fornecimentogratuito aos idosos de medica-mentos, especialmente os de usocontinuado, assim como próte-ses, órteses e outros recursos re-lativos ao tratamento, habilitaçãoou reabilitação.

Pelo Estatuto, o idoso teráprioridade para a aquisição demoradia própria nos programashabitacionais, mediante reservade 3% das unidades. Está pre-vista ainda a implantação de equi-

pamentos urbanos e comunitári-os voltados a essa faixa etária,além de critérios de financiamen-to da casa própria compatíveiscom os rendimentos de aposen-tadoria ou pensão.

Obrigações das entidadesO projeto também disciplina

as obrigações das entidades deassistência ao idoso, governa-mentais ou não. Entre elas, a decelebrar contrato escrito de pres-tação do serviço; proporcionarcuidados à saúde; oferecer ins-talações físicas em condiçõesadequadas de habitabilidade; eproceder a estudo social e pes-soal de cada caso. Essas entida-des ficarão sujeitas à inscrição deseus programas junto ao órgãocompetente da Vigilância Sanitá-ria e ao Conselho do Idoso.

Além das penalidades civis eadministrativas, as entidades deatendimento que descumpriremas determinações da lei ficarãosujeitas a penas que variam deadvertência a fechamento da uni-dade, se governamental; e deadvertência à proibição de aten-dimento, passando por multa esuspensão parcial ou total do re-passe de verbas públicas, nocaso das não-governamentais.

Penas para infratoresNo capítulo das penas, den-

tre outras, deixar de prestar as-sistência a idoso sem justa causaimplicará detenção de seis mesesa um ano. Abandoná-lo em hos-pitais ou casas de saúde acarre-tará detenção de seis meses a trêsanos. A pena será de reclusão,de dois a cinco anos, para quemcoagir o idoso a doar, contratar,testar ou outorgar procuração.

Cônego José Carlos DiasToffoli - Secretário Executi-vo da Campanha da Frater-nidade da CNBBE-mail: [email protected]

Foi realizado em Brasília nosdias 17 a 20 de julho de 2003, o 1°Encontro Nacional das Equipesde Nossa Senhora. Estiverampresentes 4.100 pessoas, entreelas 200 sacerdotes. O movimen-to é mundial, atuando em 60 paí-ses, e no Brasil está inseridos emtodos os Estados exceção aRondônia, Roraima, Acre, Ama-pá e Tocantins. A cidade de San-tos esteve representada por 10casais, uma viúva e os sacerdo-tes Mons. Joaquim ClementinoLeite e Pe. Orlando Nogueira deAndrade que fazem parte dossetores “A”e”B”.

Os objetivos deste encontroforam: (a) Reafirmar o sentido denossa unidade e de presença aoMovimento; (b) Possibilitar aexperiência de encontro fraternoe a troca de experiência; (c) For-mação; (d) Momentos de Oraçãoe Celebração em comum; (e) Tes-temunho público da vivênciamatrimonial.

Merece destaque a palestrado Pe. Flávio Cavalca de Castro,sacerdote Conselheiro Espiritu-al da Super-Região Brasil, queabordou o Matrimônio Sacra-mental, como resposta de Deusaos anseios de homens e mulhe-res, pois os casais das ENS pro-curam a perfeição Cristã comocasados.

A reflexão foi baseada nosanseios que levam ao casamento;como esses anseios encontramresposta no casamento, e comoessas respostas são intensificadas

no matrimônio sacramental.Testemunho

Também merece considera-ção o testemunho de Da. NancyMoncau que com seu marido Dr.Pedro Moncau foram os inicia-dores do movimento no Brasil.Ela, com seus 94 anos, nos brin-dou com excelente demonstraçãode humildade e profundo conhe-cimento do Movimento, sempreatualizada em suas reflexões.

O encontro foi encerrado nodomingo, com a celebração damensagem de ENVIO, em que ilu-minados pelas luzes do EspíritoSanto abramos as portas de nos-sos corações e que possamos le-var ao mundo, através de nossacaminhada de fidelidade, de res-peito, de amor e, sobretudo, de fé,

que temos por missão o anúncioda Palavra, a busca da santidadeatravés da conjugalidade, na fa-mília e no serviço à vida.

Aproveitamos para dizer queas Equipes de Nossa Senhora éum movimento de casais cris-tãos, casados, em busca de umaEspiritualidade Conjugal que têmpor objetivo essencial ajudar oscasais a caminhar para a santi-dade, vivendo plenamente o seusacramento do matrimônio.

Por que EQUIPE? Porqueexprime o espírito e a unidadenecessária para a busca de umdesejo comum, ajudando-semutuamente, preocupando-secom os outros, com o seu pro-gresso espiritual e humano. Porque EQUIPE de Nossa Senho-ra? Nosso movimento é coloca-

do sob a proteção de Maria por-que ela conduz ao Cristo, que éo centro da vida espiritual dosequipistas. Maria é, para os ca-sais, pela sua submissão à von-tade de Deus, um exemplo per-feito da docilidade ao EspíritoSanto.

Na Baixada Santista, o movi-mento é formado pelo setor “A”com 12 equipes e tem atualmen-te como responsável o casal Linae Alberto - tel. 3237-2644 -Abrange as cidades de Santos,Cubatão, Guarujá e o litoral Nor-te; e também pelo setor “B, com11 equipes e tem atualmentecomo responsável o casal Ân-gela e Fernando - tel. 3227-5181-e abrange as cidades de Santos.São Vicente, Praia Grande, e oLitoral Sul.

4º Fórum de Bioética”Sexualidade Huma-

na: um projeto de amor” éo tema do 4º Fórum deBioética, que será realiza-do dias 27 e 28 de setem-bro, em Brasília (DF). Oevento é promovido pelaequipe de bioética da Co-missão Nacional da Pas-toral Familiar, com o apoioda Pontifícia Universida-de Católica de São Paulo.

Outros temas a seremabordados no fórum são:“Sexualidade humana:verdade e significado”,”Sexualidade conjugal”;“Planejamento familiar”;“Gravidez na adolescên-cia”; ”Abuso sexual”;“AIDS e a problemáticada sua prevenção”; “Mo-delo de comportamentosexual na atualidade”;

“Família X Escola: a edu-cação sexual”; “DireitosReprodutivos”.

O fórum conta com as-sessorias de psicólogos emédicos. Estarão presen-tes: o bispo responsávelpela Comissão Família eVida da CNBB, dom Ra-fael Llano Cifuentes; ocardeal arcebispo de Bra-sília, dom José Freire Fal-cão; o arcebispo Ordiná-rio Militar do Brasil, domGeraldo do Espírito SantoÁvila; o bispo de Patos deMinas, dom João BoscoOliver; bispo de Formosa,dom João Wilk e o bispoauxiliar de Brasília, domRaymundo DamascenoAssis.

Informações e inscri-ções: (61) 424-1000.

A Obra Don Guanellaem parceria com a Comis-são Arquidiocesana de Ca-tequese, o Movimento Fée Luz e a Cáritas Arqui-diocesana Santana, promo-verão o “1º Seminário deEducação na Fé e na Es-piritualidade da Criançaportadora de DeficiênciaMental”, no dia 13 de se-tembro, das 8h às 18h, noauditório do Liceu Cora-ção de Jesus, na AlamedaDino Bueno, 353 em SãoPaulo, (SP).

O seminário tem doisobjetivos principais: sensi-bilizar paróquias, sacerdo-tes, responsáveis das pas-torais, catequistas, pais einstituições, sobre o direi-to à educação à fé e a for-mação espiritual das cri-anças com deficiênciamental; e de a receberemjunto às outras crianças,segundo métodos e crité-

Espiritualidade da criançaportadora de deficiência mental

rios adequados a sua ca-pacidade de compreen-são; Oferecer algumas in-dicações metodológicasde como transmitir o en-sino e a prática da Fé, commétodos ao alcance decada criança (deficienteou não).

Destina-se aos cate-quistas, famílias de porta-dores de deficiência, res-ponsáveis pelas pastoraisda criança e da saúde, sa-cerdotes, instituições, as-sociações e profissionaisdas áreas de educação ereabilitação.

Inscrição gratuita. Outras informações

no Cerpam - Centro deReabilitação Padre Ange-lo Moroni no tel.: (11)6239-8905/ 6203-2397 ouainda pelo e-mail: [email protected]/ [email protected]

A Pastoral da Comu-nicação promove nestemês de setembro, em San-tos, o “IX Encontro Regi-onal de Comunicação doRegional Sul 1”, com otema “O que constrói acomunicação na TV?”. Oevento se inicia dia 19, ás18 horas e termina no dia21, às 13 horas.

Entre as diversas ativi-dades, estão programadaspalestras com o deputadofederal Orlando Fantazzinie o professor LaurindoLeal Filho, da ECA/USP.O evento contará aindacom a presença de DomOrani João Tempesta, pre-sidente da Comissão Epis-copal para a Comunica-ção Social da CNBB e res-ponsável pela Comunica-ção no Sul 1.

Laurindo Lalo Leal Fi-lho é sociólogo e jornalis-ta e ministra as disciplinasde “Projetos para TV” e“Sistema Públicos de Rá-dio e Televisão”, além deser orientador de mestra-

Encontro de Comunicaçãodo Regional Sul 1

do e teses de doutorado daECA.

O deputado OrlandoFantazzini é do PT e atualsecretário da Comissão deDireitos Humanos do Par-latino. Na legislatura pas-sada, Fantazzini presidiu aComissão de Direitos Hu-manos da Câmara de De-putados, idealizadora dacampanha “Quem financiaa baixaria é contra a cida-dania”, destinada a pro-mover o respeito aos direi-tos humanos e à dignida-de do cidadão nos progra-mas de televisão.

O encontro acontece-rá no CEFAS (Centro deformação para o Aposto-lado de Santos). O ende-reço é Rua Vasco daGama, 87 - Jabaquara -Santos. As fichas de ins-crição podem ser entre-gues para o Regional atéo dia 15 de setembro.

Informações:(11) 3253-6788

(Fonte:www.cnbbsul1.org.br)

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Com a palavraAtualidadeEditorialEm foco

Setembro/2003 Presença Diocesana - 3

O poder transformador da palavraQual sua avaliaçãodos primeiros mesesde Governo Lula?

Escreva para o jornalPresença Diocesana.

Dê sua opinião, sugestões e informeacontecimentos de sua comunidade.

Participe e valorize o seu espaço.Av. Cons.Rodrigues Alves, 254

11015-300 - Santos-SP.O Jornal só publicará cartas que estejamcom nomes ou endereços completos e sereserva o direito de resumir cartas que

estejam muito extensas.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.brTel/Fax: (13)3221-2964 // 3224-3000

Fotos Chico Surian

Aos 40anos doConcílio

Vaticano II(8ª parte)

Papa João Paulo II

Mensagem do Papa

O olhar confiante de João Paulo I

Para MonsenhorGeraldo Crescenti

Cartas

Sr. Editor,Parabéns pela reportagem sobre o

monsenhor José Geraldo Caiuby Cres-centi, nos seus cinqüenta anos de orde-nação sacerdotal (edição de agosto de2003, nº 24). Recordo-me do jovem Pe.Caiuby Crescenti como nosso ministroda disciplina do Seminário Diocesano“São José”, em São Vicente.

Com a morte de Pio XII em 9 de ou-tubro de 1958, foram colocadas no pai-nel de avisos do galpão do Semináriopáginas de um jornal com as fotos dos“papabili” (“papáveis”). Enquanto comoutros colegas seminaristas observavacada foto com nome e pequeno históri-co de cada “papável”, Pe. Caiuby Cres-centi, que estudara em Roma, chega ecom dedo certeiro aponta para quem eleachava que seria o futuro papa: cardealAngelo Giuseppe Roncalli, 76 anos, pa-triarca de Veneza, nosso João XXIII(1958-1963), que se transformou nopapa da mudança, anunciando no dia 25de janeiro de 1959 um concílioecumênico (Vaticano II, 1962-1965).

Felicidades ao monsenhor Crescentipela celebração do Jubileu de Ouro deOrdenação Sacerdotal! Dos Guedes – dovelho e saudoso Seminário Diocesano“São José”, da Praça João Pessoa, emSão Vicente – eu sou o “Guedinho”.

Atenciosamente,

Sebastião Guedes da Costa

Ainda não vi nenhum mudançareal para o povo nesses oito meses.Acho que a promessa de criar mui-tos empregos deveria ser a priorida-de máxima do governo Lula. O povonão pode viver sem ter como se sus-tentar e nem sempre dá para desco-brir uma alternativa, fazer bico. Masa gente não pode ficar de braços cru-zados, esperando que tudo caia docéu. A gente tem de continuar lutan-do por nossos direitos, porque, quemestá no poder não quer perder os pri-vilégios e por mais que o Lula queirafazer alguma coisa pelo povo, pare-ce que tem gente que não deixa. En-tão, a gente vai Ter de continuar lu-tando. É a vida.Raimunda Cardoso Andrade -N.S. da Assunção - Santos

Acho que o país está passandopor uma fase de adaptação, de tran-sição. Não é nada fácil para o Lulapegar o país dependente do capitalestrangeiro, com uma dívida externamonstruosa, como pegou. Mas achoque ele está buscando parcerias cer-tas, quer fortalecer o mercosul, querdefender nossos interesses. E issonão vai ser fácil. Continuo acredi-tando que ele vai fazer as mudançasque devem ser feitas, mas elas nãopodem ser abruptas. Vai levar tem-po. O importante é que ele comece,com coragem, mexendo em muitosinteresses contrários. E a gente temde ir para a rua apoiá-lo. Eu acho queo povo acredita nele.Edmir Nascimento - ComissãoSócio-Política Paróquia Sta.Margarida Maria - Santos

Acho que o Lula está fazendo umgoverno acima da média, pelas difi-culdades que o País passa. Ele seidentifica com o povo, porque veiodo povo e torço bastante para que elefaça o melhor pelo povo, através dasreformas que precisam ser feitas: re-forma da previdência, tributária, tra-balhista, partidária, do judiciário...Eele deve aproveitar a credibilidadeque o povo deposita nele. Lógico queé difícil governar, com tantos inte-resses em jogo, sobretudo interessesque não levam em conta as necessi-dades do povo. Mas acho que é ahora de ele dar a vez para aquelesque nunca tiveram vez e temos de dartempo para ele, não se pode fazertudo em poucos meses.Gilberto Rampon - Paróquia N.S.das Graças-SV

Dentre os “meses temáticos” quea Igreja nos oferece no decor-

rer do Ano Litlúrgico, setembro épara nós, católicos, o “mês da Bí-blia”. Não apenas um dia, mas todoo mês é dedicado ao aprofundamen-to da Palavra de Deus contida nasSagradas Escrituras.

Houve tempo em que possuiruma Bíblia redigida à mão em perga-minho era privilégio de poucos e paraque a mesma pudesse ser útil a to-dos, prendiam-na à uma corrente emlugar público. Hoje, no entanto, elaé patrimônio da humanidade.

A Igreja sempre incentivou a sualeitura e a sua meditação, enrique-cendo-a com indulgências e foi umdos seus santos, o que traduziu aBíblia na língua do povo, quem afir-mou “desconhecer a Bíblia é des-conhecer Jesus Cristo”.

Desconhece, portanto, a nossareligiãoquem afirma que a Igreja Ca-tólica não valoriza suficientemente a

Bíblia. A Igreja, hoje, não só incen-tiva a leitura e a meditação da Biblia,como nos adverte para uma práticasolidária quando diz: “Se a leituranão torna a pessoa mais humana,mais fraterna, mais capaz de construirum mundo melhor, há algo de erradocom seu modo de ler”.

Todos sabemos que a vivênciada Palavra sempre foi e sempre seráum tema de caráter revolucionário econvertedor e isto acontece quandonos tornamos praticantes e não ape-nas ouvintes da Palavra, como nosexorta o Apóstolo São Tiago, ou notestemunho de Paulo aos Coríntios:“De fato, Cristo não me enviou parabatizar, mas para anunciar o Evan-gelho... Pois a linguagem da Cruz éloucura para aqueles que se perdem,mas, para aqueles que se salvam,para nós, é poder de Deus.”

Na sociedade em que nasceu aBíblia, órfãos e viúvas eram os sím-bolos mais evidentes dos desampa-

A palavra ilumina a Diocese rumo aos 80 anos

Palavra do Bispo

D. Jacyr Francisco Braido,CSBispo Diocesano de Santos

“Lâmpada para meus passos éa vossa Palavra, Senhor! (Sl. 118)

A Diocese de Santos caminhapara os 80 anos. É um passo signi-ficativo em sua história. Queremoscelebrá-lo de forma condigna. Jáestamos programando atividadesque nos ajudem a recordar o passa-do com gratidão, a assumir o pre-sente com lucidez evangélica e, comos meios disponíveis hoje, lançar oolhar para o futuro. Como exemplode um olhar para o passado, lembrodois fatos recentes mais significati-vos: o Sínodo Diocesano e a prepa-ração para o Jubileu. Eles forammarcantes e nos inspiram ainda emnossa caminhada. Um meio privile-giado para projetar o futuro são asNovas Diretrizes Gerais da CNBB(Doc. 71), com seu impulso evan-gelizador e missionário.

Setembro é o mês da Bíblia.Somos convidados a meditar sobreo Ministério da Palavra, que éparte do primeiro capítulo das Di-retrizes. O Concílio Vaticano II co-locou a Palavra de Deus em primei-ro lugar. De fato, é preciso recebera Palavra de Deus “não como pala-vra humana, mas como o que elade fato é: Palavra de Deus que ageem vós que acreditais” (1 Ts 2,13).E o Papa João Paulo II diz em seudocumento sobre o Novo Milênio:“Alimentar-nos da Palavra parasermos ‘servos da Palavra’ no tra-balho da evangelização: tal é, semdúvida, uma prioridade da Igrejaao início do novo milênio” (n. 40).

Várias modalidades, comple-mentares, nos ajudam a penetrar e a

viver a Palavra de Deus:a)– A proclamação e a escuta

na liturgia: é a primeira escola dafé. Claramente anunciada nas cele-brações, comentada e refletida nashomilias cuidadosamente prepara-das, torna-se um meio eficaz paraencarná-la na vida;

b)– A leitura pessoal e oranteda Bíblia. Esta prática consta de trêspassos básicos. O primeiro é tomarum texto bíblico, lê-lo atentamente,tendo presente a pergunta: o que dizo texto? O segundo passo é meditaro texto, a partir de outra pergunta: oque o texto diz para mim, nas cir-cunstâncias atuais de minha vida?E o terceiro passo é, a partir destameditação, rezar a Deus no silênciodo coração: o que este texto medi-tado me faz dizer a Deus?

c)– A terceira modalidade é acatequese, tão importante em todosos tempos, de modo particular hoje,pois vem suprir a ausência da Pala-

vra na cultura pluralista, nos ambi-entes escolares, no trabalho e na vidasocial e até mesmo na família. É defundamental importância para quea Palavra de Deus chegue às crian-ças, aos jovens e mesmo aos adul-tos. Mas é preciso que a catequeseseja renovada e dinâmica. É impor-tante desenvolver um cuidadoso pre-paro dos catequistas e dos pais, afim de que a catequese seja aprimo-rada e os pais sejam os primeirosevangelizadores de seus filhos, des-de a mais tenra idade.

d)– A formação bíblica e teoló-gica: deve ser oferecida aos fiéisleigos, através de escolas e univer-sidades católicas. Apóie-se o ensi-no religioso nas escolas públicas eparticulares, buscando-se a forma-ção de professores competentes. Éum campo de atuação difícil, mas éde fundamental importância para ostempos de hoje. Testemunhos decrianças que participam do ensinoreligioso numa escola de Santos sãoilustrativos: “Eu gosto de ler histó-rias sobre Deus e ouvir as explica-ções da professora. Muita coisa euaprendi na escola”. Outra criançaafirma: “O que mais gosto é do jei-to que a palavra de Deus é ensina-da”. Igualmente, é preciso fazer che-gar a Palavra de Deus aos jovens eadolescentes, em suas pastorais es-pecíficas.

Celebramos também neste mêsa Festa de Nossa Senhora do Mon-te Serrat, Padroeira de Santos.Que ela nos ilumine a viver a Pa-lavra de Deus, Ela que é feliz por-que acreditou.

rados e a vivência da Palavra deDeus buscava favorecer a constru-ção de uma sociedade fundamen-tada na justiça e na solidariedade.Ainda hoje, o verdadeiro valor deuma sociedade não se mede pelonível de avanço tecnológico ou nasaparências de sua arquitetura e deseus jardins, mas sim, pela condi-ção de vida de seu povo,onde suasnecessidades básicas de sobrevi-vência são atendidas.

A influência da Palavra de Deussobressai de tal forma que hoje operfil da humanidade, naquilo que elatem de melhor, é inspirado na Bíblia.

Através de sua meditação os san-tos encontraram o ideal de santidadee força para conquistá-lo. Como jáaconteceu tantas vezes, pode ser quelendo ou meditando as Sagradas Es-crituras, de repente, nos deparamosfrente a frente com seu próprio Au-tor, fonte de vida pata todos os queclamam por melhores dias.

No fim da tarde de sábado, 26de Agosto de 1978, foi eleito

Pontífice o meu venerado predeces-sor João Paulo I. Completaram-sevinte e cinco anos depois daqueleacontecimento. Volto hoje àquelesmomentos, que tive a alegria de vi-ver com profunda comoção. Recor-do como as suas palavras tocaramprofundamente o coração do povoque enchia a Praça de São Pedro.Desde a sua primeira aparição na va-randa central da Basílica Vaticana,estabeleceu-se com os presentesuma corrente de simpatia espontâ-nea. O seu rosto sorridente, o seuolhar confiante e aberto conquista-ram o coração dos romanos e dosfiéis de todo o mundo.

2. “Abandonemo-nos confian-tes à ajuda do Senhor”, disse onovo Papa na sua primeira radio-mensagem. Ele foi, em primeirolugar, um mestre de fé límpida, semceder a modas transitórias e mun-danas. Procurava adaptar os seusensinamentos à sensibilidade dopovo, mas conservava sempre, aclareza da doutrina e a coerênciada sua aplicação à vida.

Mas qual era o segredo do seufascínio, a não ser um contatoininterrupto com o Senhor? “Tu osabes. Contigo esforço-me por man-ter um diálogo contínuo”, anotaranum dos seus escritos a Jesus emforma de carta. “O mais importanteé imitar e amar Cristo”: eis a verda-de que, transposta para a vida vivi-da, faz com que “cristianismo e ale-gria se conjuguem bem”.

3. No dia seguinte à sua eleição,no Angelus de domingo 27 de Agos-

to, depois de ter recordado os seuspredecessores, o novo Papa disse:“Eu não possuo nem a sapientiacordis do Papa João, nem a prepa-ração e a cultura do Papa Paulo, masestou no lugar deles. Devo esforçar-me por servir a Igreja”.

Estava muito ligado com os doisPapas que o tinham precedido. Di-ante deles fazia-se pequenino, ma-nifestando aquela humildade quepara ele constituiu sempre a primei-ra regra de vida. Humildade e oti-mismo foram as características dasua existência. Precisamente graçasa estes dotes ele deixou, durante asua fugaz passagem entre nós, umamensagem de esperança que encon-trou acolhimento em tantos cora-ções. “Ser otimistas apesar de tudo,gostava de repetir, a confiança emDeus deve ser o fulcro dos nossospensamentos e das nossas ações”.E observava com um realismo ani-

mado pela fé: “As principais perso-nagens da nossa vida são duas: Deuse cada um de nós”.

4. As suas palavras e a sua pes-soa tinham penetrado no coração detodos, e por isso foi perturbadora anotícia da sua morte inesperada, queaconteceu na noite de 28 de Setem-bro de 1978. Apagou-se o sorriso deum Pastor próximo do povo que, comserenidade e equilíbrio, sabia dialo-gar com a cultura e com o mundo.

Os poucos discursos e escritosque nos deixou como Papa, enrique-cem a grande recolha dos seus tex-tos, que 25 anos depois da sua morteconservam uma atualidade surpreen-dente. Certa vez dissera: “O progres-so com homens que se amem, consi-derando-se irmãos e filhos do únicoPai e Deus, pode ser uma coisa ma-ravilhosa. O progresso com homensque não reconhecem em Deus umúnico Pai, torna-se um perigo contí-nuo”. Quanta variedade nestas suaspalavras, úteis também para os ho-mens do nosso tempo!

5. Que a humanidade saiba aco-lher uma admoestação tão sábia eapagar os numerosos focos de ódioe de violência presentes em tantaspartes da terra, para construir naconcórdia um mundo mais justo esolidário!

Por intercessão de Maria, daqual João Paulo I se professou sem-pre filho terno e devoto, peçamosao Senhor para que acolha no seureino de paz e de alegria este seuServo fiel.

(Fonte: L’Osservatore Romano -30 de Agosto de 2003)

No discurso feito pelo Papa João XXIII,recentemente beatificado pelo Papa João Pau-lo II, fala-nos ele da “Missão principal doConcílio: defesa e valorização da verdade”.

Inicia afirmando: “O que mais importa aoConcílio Ecumênico é o seguinte: que o de-pósito sagrado da doutrina cristã seja guar-dado e ensinado de forma mais eficaz. Essadoutrina abarca o homem inteiro, compostode alma e corpo e, como ele, é peregrino nes-ta terra, manda-o tender para o céu”. A cria-tura humana vive neste mundo, onde há pro-gressos de ordem material. Faz parte, pois,da missão da igreja colaborar no crescimen-to temporal da humanidade. - Deve-se, po-rém, valorizar o patrimônio de vinte séculose propô-lo de forma nova às gerações atuais.O Papa assinala, pois, a adesão ao conjuntode toda a doutrina proposta pelos antigos, tra-duzida em linguagem que possa, agora, atin-gir a todos.

No que se refere aos erros, o Beato JoãoXXIII toma uma posição singular em um Con-cílio. Sempre a Igreja condenou erros, pro-nunciando-se, em geral, de modo severo.“Nos nossos dias, diz o Papa, a Esposa deCristo prefere usar mais o remédio da mise-ricórdia que da severidade: julga satisfazermelhor às necessidades de hoje, mostrando avalidez da sua doutrina que condenando er-ros”. Por isso, este Concilio procurou ter anota pastoral, mais que doutrinal. Não que adoutrina não tenha que ser proposta. O modoserá diferente... O estágio ao qual chegou ahumanidade, dispensa, por assim dizer, ati-tudes e condenações drásticas. As própriascriaturas envolvidas tomarão, por si, atitudescondenatórias. ..

Por isso, acentua o Papa: “Sendo assim,a Igreja Católica levantando, por meio desteConcílio Ecumênico, o facho da verdade re-ligiosa, deseja mostrar-se mãe amorosa detodos, benigna, paciente, cheia de misericór-dia e bondade com os filhos dela separados.”

Esse foi o espírito que marcou o Concí-lio Vaticano II.

D. David Picão, bispo Emérito de Santos

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Qual é a dúvida?

Espiritualidade4 - Presença Diocesana Setembro/2003

Pe. Caetano RizziPároco da ParóquiaJesus Crucificado eVigário Judicial

Todas asreligiõessão boas?

Reflexão

Catequese/

Os caminhos para uma Catequese com Adultos

Estudo bíblicoDIADIA

01 Lc 4,16-30 02 Lc 4,31-3703 Lc 4,38-44 04 Lc 5,1-1105 Lc 5,33-39 06 Lc 6,1-5

07 - 07 - 07 - 07 - 07 - Dom Is 35,4-7Tg 2,1-5Mc 7,31-37

08 Mt 1,1-16.18-23 09 Lc 6,12-1910 Lc 6,20-26 11 Lc 6,27-3812 Lc 6,39-42 13 Lc 6,43-49

14 - 14 - 14 - 14 - 14 - Dom Nm 21,4-9Fl 2,6-11Jo 3,13-17

15 Jo 19,25-27 16 Lc 7,11-1717 Lc 7,31-35 18 Lc 7,36-5019 Lc 8,1-3 20 Lc 8,4-15

2121212121 - - - - - Dom Sb 2,12.17-20Tg 3, 16-4,3Mc 9,30-37

22 Lc 8, 16-18 23 Lc 8,19-2124 Lc 9,1-6 25 Lc 9,7-926 Lc 9,18-22 27 Lc 9,43-45

28 - 28 - 28 - 28 - 28 - Dom Nm 11,25-29Tg 5,1-6Mc 9,39-43.45.47-48

29 Jo 1, 47-51 30 Lc 9,51-56

1) Missionária: Para que ospaíses ainda castigados pela guer-ra, pelo terrorismo e pela violên-cia encontrem o caminho da paz,da concórdia e da reconciliação.Datas:07 - Independência do Brasil;Grito dos excluídos08 - dia da alfabetização10 - dia da imprensa14 - Exaltação da Santa Cruz28 - dia da Bíblia

Fonte: Liturgia Diária, Ano XIIN. 141, Setembro de 2003Paulus Editora - SP

Palavra vivaLiturgia - Setembro

Pe. Carlos de Miranda AlvesPároco da Paróquia NossaSenhora Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

A autoridade idealno segundo livrode Samuel

Intenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mêsIntenção do mês

Z

Se vira nos 30!

Padre Vilson Dias, DC

Psicoterapia e Religião - Tensões e AproximaçõesA Associação Católica de Psicólogos e Psiquiatras de Santos convida para a palestra

“Psicoterapia e Religião - Tensões e Aproximações”, proferida pelo Padre João Edenio Reis Valle.

Dia: 27 de setembro - Hora: das 9h às 12h - Local: Auditório do Liceu Santista - Av.Francisco Glicério, 642 - Público-alvo: Estudantes e profissionais de Psicologia e Psiquia-

tria - Inscrições: Profissionais: R$ 10,00 - Estudantes R$ 5,00

Informações: (13)3237-8097 / (13)9131-7040

Nossos Santos

Santa Terezinha01 de outubro

Nosso leitor Antônio, daParóquia São José Operário,participou da Semana Teoló-gica acontecida em Julho. EstaSemana foi orientada por vá-rios Sacerdotes e Religiosasde Congregações Missioná-rias, que atuam em diversaspartes do mundo. Antônio dizque ficou preocupado quan-do escutou que existem sinaisda Salvação de Deus em to-das as coisas. E pergunta: “Eaquela máxima que diz que‘fora da Igreja não há salva-ção’, como é que fica?”

Foi muito bom que você,bem como mais duas cente-nas de leigos, participaram denossa Semana Teológica. Per-cebe-se que nossos leigos,cada vez mais, se interessampelo conhecimento da MissãoEvangelizadora da Igreja.

De fato, naqueles dias,que foram provocativos paramuitos, inclusive para nós, ospadres, tivemos oportunida-de de entrar em contato comvárias realidades, até entãobastante desconhecidas, so-bre o trabalho missionário.

Nós sabemos que Deus éo Pai Criador de todas as pes-soas e de todas as criaturasdo mundo. Ao nos criar,Deus deu a cada um a LeiNatural, que impulsiona aspessoas para o Bem e a Ver-dade. Isto todas as pessoastem. Se elas seguem somentea Lei Natural, sem o conheci-mento do Deus Único e Ver-dadeiro, é claro que estaspessoas alcançam a Salva-ção. Quando veio Jesus emandou que seus Apóstolosfossem pelo mundo todo paraanunciar o Evangelho, disseclaramente: “Quem crer e forbatizado, será salvo” (cf. Mc16,15-l6). Isto significa queaquele que não quer crer, por-tanto, recusa voluntariamen-te o anúncio de Jesus Cristoe o Batismo, recusa tambéma salvação proposta por Ele.

A máxima, que você citou- ‘fora da Igreja não há salva-

Para celebrar os 30 anosde presença da Pastoral daJuventude (PJ) no estado deSão Paulo, a Diocese de San-tos promoveu um encontrode “jovens” de todas as ida-des que viveram cada etapada PJ na Baixada Santistapara partilhar um pouquinhodo que foi e do que é a Pasto-ral da Juventude em nossasvidas.

Essa experiência riquíssi-ma nos mostrou que nessastrês décadas, apesar de mui-tas dificuldades, a PJ mantéma mesma essência. Ela leva amensagem do Cristo Liberta-dor, o Deus que se faz gentede carne, osso e coração e setorna presente no cotidiano,na alegria e no sofrimento doseu povo. Assim como deveser a Igreja, missionária e pre-sente na vida em sociedade.

Muitos “pejoteiros” jáafirmaram que “PJ é uma coi-sa que entra em nossas vei-as” e se faz viva na nossavida e se faz Vida em muitassituações de morte que ve-mos no sofrimento humano enas calamidades sociais. Esteé o nosso caminho, dar vozaos jovens das comunidadespara que continuem mostran-do a sua fé, alegria, força,questionamento, irreverênciae bom humor.

Esses primeiros 30 anosnos mostram que temos um

desafio histórico. Muito já foiconquistado e construído,mas ainda há muito a ser fei-to. Estamos em tempo demudanças sociais no pano-rama brasileiro e a participa-ção da sociedade, em especi-al da juventude, nunca foi tãonecessária quanto agora.

Estamos também em fasede resgate das relações fami-liares, da convivência sadiae percebendo que a fé, a auto-estima e a solidariedade po-dem ser peças-chave para adescoberta da qualidade devida. Temos também algunsdesafios em nossa Diocese,como a motivação dos nos-sos grupos de jovens pormeio da nucleação e da Mis-são Jovem, que está cada diamais perto e vem sacudir asnossas atividades. É hora dese virar, agir, (re)agir,(inter)agir!

Por isso, é com muita ale-gria que, movidos pelo Espí-rito Santo e acompanhadospor Nossa Senhora, pode-mos nos sentir privilegiadospor partilhar a alegria de serjuventude, a oportunidade deser sociedade e a coragem deser cristão.

Parabéns PJ!

Evento reuniu ‘pejoteiros’ de várias gerações

ção’-, continua tendo seuvalor. Significa que fora dacomunhão, fora da comuni-dade, fora da busca do bemcomum, não há salvação. Sig-nifica também que todo aque-le que busca a si mesmo, quenão segue a lei natural, quenão ouve a própria consci-ência, que é a Voz de Deusem nós, não encontra a sal-vação. Significa que todoaquele que usa a religião, ouas religiões, para fazer o male ensinar o contrário ao Evan-gelho, também não encontraa salvação. Basta nos lembrardaquelas que preconizam osuicídio em massa.

O Concílio Vaticano II, naLumen Gentium, l6, nos diz:“Aqueles que ignoram semculpa o Evangelho de Cristoe sua Igreja, mas buscam aDeus com sinceridade de co-ração e se esforçam, sob aação da graça, por cumprir navida a sua vontade conheci-da através de sua consciên-cia, também esses podem al-cançar a salvação eterna”.

Podemos dizer também,objetivamente falando, quenem todas as religiões sãoiguais, pois se fundamentamem verdades ou credos dife-rentes, e mesmo aquelas quenasceram de uma mesma fon-te, possuem variantes.

Também o Concílio nosdiz, na Dignitatis Humanae,1:“Cremos que essa única ver-dadeira Religião subsiste naIgreja Católica e Apostólica,a quem o Senhor Jesus con-fiou a tarefa de difundi-la.”

Para nós, católicos, o co-nhecimento do Catecismo daIgreja Católica, nos dá todasas respostas necessárias parabem viver nossa fé e teste-munhá-la aos demais.

Vamos ler?

Eduardo Caetano écoordenador regional daPJ (Região Centro)

No segundo livro deSamuel encontramos a continu-ação da narração feita no pri-meiro livro de Samuel, abran-gendo o período que vai de1010 a 971 a.C. A figura centraldo livro é Davi, cuja históriainiciou em 1Sm 16, bem comoas lutas para a sucessão do tro-no de Jerusalém. É certo dizerque 2Sm continua a avaliaçãodo sentido e da função da au-toridade política.

O livro apresenta Davicomo o rei ideal, ou seja, eleobedece a Deus e está a servi-ço do povo. Davi tem habili-dade política e consegue aospoucos conquistar a simpatiadas tribos, sendo aclamado,num primeiro momento, rei deJudá, sua tribo de origem.

Um pouco depois foi acla-mado rei das tribos do Norte.Reunindo todo o povo, Davivai à conquista de Jerusalém ea constitui o centro do poderpolítico e religioso de Israel.Podemos dizer que o pontomais alto da sua história é aprofecia de Natã (2Sm 7).

Nesta profecia é anuncia-do que o trono de Jerusalémsempre será ocupado por umMessias, ou seja, um “rei un-gido” da família de Davi. Sen-do assim, inicia-se uma ideo-logia messiânica: o povo serásempre governado por um

Messias, descendente deDavi. Em seguida o livro relataa competição pelo poder e pelasucessão e, finalmente, o tro-no é ocupado por Salomão queé o filho mais novo de Davi(2Sm 9 – 1Rs 2).

A história apresenta Davicomo um modelo de autorida-de política justa. Devido a isso,mesmo com o fim da realeza noperíodo do exílio, os judeuspermaneceram confiantes noideal messiânico e ficaram àespera do Messias.

A função desse Messiasesperado seria a de reunir opovo, defendê-lo dos inimigose organizá-lo numa sociedadejusta e fraterna. Ao dizer queJesus é descendente de Davi,os Evangelhos procuram mos-trar que Jesus é o Messias es-perado (o nome grego Cristocorresponde a Messias quesignifica “ungido”).

Jesus não veio instaurar umreino nos moldes do tempo deDavi, mas certamente veio parareunir a todas as pessoas elevá-las à vida plena, na justi-ça e fraternidade do Reino deDeus.

Com 24 anos, em 30 de se-tembro de 1897 Teresinha deixaseu Carmelo e sua terra deLisieux num êxtase de amor:“NÃO MORRO. ENTRO PARAA VIDA”.

Maria Francisca TeresaMartin nasceu em 1873, emAlençon, na Normandia, França,filha de Luis Martin e Zélia Guérin.

Alguns meses após a mortede sua mãe, em agosto de 1877,toda a familia foi morar em “Buis-sonnets” , em Lisieux., onde co-nheceu o Carmelo e sua Capela.

Ingressa no Carmelo no dia9 de abril de 1888, com 15 anos etrês meses. Teresinha faz suaprofissão religiosa num clima degrande paz, no dia 8 de setem-bro de 1890, na festa da Nativi-dade da Virgem Maria. Quatroanos mais tarde, aparecem osprimeiros sintomas do mal quedeverá vitimá-la. .

Irmã Teresa do Menino Je-sus e da Sagrada Face oncluiusua páscoa na noite de 30 de se-tembro de 1897.

O sepulcro de Teresinha nocemitério de Lisieux torna-se lu-gar de peregrinação.O process-so canônico para a beatificaçãode Teresinha começa em 1910.Teresinha é beatificada por PioXI em 29 de abril de 1923 e de-clarada Santa no dia 17 de maiode 1925.

Chico SurianComo parte do programa deformação de catequistas, a

Comissão Diocesana de Educa-ção da Fé (CODIEF) está rea-lizando encontros regionaispara estudar o tema “Cateque-se com adultos”. Os encontrosestão sendo assessorados pelopadre Vilson Dias, ex-assessorda CNBB do Setor Catequese eco-autor de uma série de docu-mentos sobre o assunto. Pe.Vilson, membro da Congrega-ção dos Padres da DoutrinaCristã, atualmente vigário pa-roquial na paróquia São JoãoBatista, em Bertioga, já estevecom os catequistas de Guarujá,Cubatão, e no dia 27 de agos-to, com os catequistas das regi-ões Orla, Centros 1 e 2 (San-tos), e São Vicente, na igrejaSagrado Coração de Jesus.

A pedido do Jornal Presen-ça Diocesana, Pe. Vilson escre-ve sobre as novas perspectivase desafios da Dimensão Bíbli-co-Catequética da ação evan-gelizadora da Igreja no Brasil.

Catequese com Adultos

A Segunda Semana Brasilei-ra de Catequese aconteceu de 8a 12 de outubro de 2001 em Itaici,SP. A notícia deste evento jáchegou nas dioceses e paróqui-as. O tema da Catequese comAdultos está sendo acolhidocom entusiasmo pelas comuni-dades, lideranças leigas e padres.Esta mudança de pólo das nos-sas preocupações não significaque as crianças serão esqueci-das. Elas continuam contempla-das na catequese. Mas é juntoaos adultos que pretendemoscentrar a força de nossa açãoevangelizadora e catequética.Urge formar adultos maduros nafé, conscientes de sua missão,capazes de fermentar e transfor-

mar o mundo com os valores doEvangelho.O que quisemos com esteevento da 2ª SBC?

Com o tema: “Com Adultos,Catequese Adulta”, e o Lema:“Crescer rumo à maturidade emCristo”, a Dimensão Bíblico-Ca-tequética da CNBB lançou aosresponsáveis pela ação evange-lizadora e catequética da Igrejano Brasil, o apelo a trilharem oscaminhos dos adultos, auscul-tando suas aspirações, alegrias,e dores, seus sonhos, esperan-ças e interrogações.

Nesta perspectiva, buscou-se um olhar mais atento à reali-dade em que os adultos estãomergulhados, para conhecer osdesafios que daí emergem paraa vivência de sua fé. Por outrolado, a 2SBC quer encontrar mé-todos e estratégias adequadospara acompanhar os adultos noseu itinerário de fé, desenvol-vendo uma catequese que res-ponda às suas necessidades.A) O atual contexto de-safia a fé dos adultos

O mundo está mudando. É

fundamental saber onde mudoue o quanto esta mudança estáafetando a vida das pessoas.Globalização, tecnologias, com-petitividade, emergência da sub-jetividade, busca do sagrado, re-lativização de valores, falta dereferenciais, tudo isso estátransformando o modo do adul-to pensar e agir, de se relacionarcom Deus, com os seus seme-lhantes, consigo mesmo e com aprópria natureza.

Interrogações e incertezassão as palavras que estão perme-ando o dia-a-dia do homem e damulher. Como conviver com es-sas novas realidades e mudançasque geram crises na maneira deconceber e de viver a própria fé?Como buscar linhas de ação paraum convívio mais fraterno e maishumano a partir da identidadecristã e da pertença eclesial?

O atual contexto sócio-ecle-sial nos impele a fazer uma pro-funda reflexão sobre a importân-cia e a urgência de uma Cateque-se com Adultos.B) A Igreja, a partir doVaticano II, insiste no re-

torno aos adultos

“Quem sabe faz a hora, nãoespera acontecer”. Chegou omomento de romper barreiras,superar a concepção reducionis-ta de catequese apenas vincula-da a crianças e adolescentes,para caminhar na direção dosadultos, atendendo ao insisten-te apelo da Igreja através do seumagistério, desde o Vaticano II.

O Diretório Catequético Ge-ral de 1971 já propunha: “Os pas-tores lembrem-se que a cateque-se de adultos, visando pessoascapazes de uma adesão plena eresponsável, deve ser conside-rada como a principal forma decatequese, à qual todas as ou-tras, embora sempre necessári-as, são ordenadas” (DC 20).

Pronunciamentos posterio-res da Igreja insistem na mesmaproposta. O DGC (Diretório Ge-ral Catequético), de 1997 é muitoenfático ao dedicar um capítulointeiro à catequese de adultos.

É bom lembrar também, queo Documento nº 26 da CNBB“Catequese Renovada” de 1983,prioriza a Catequese com Adul-tos. “E na direção dos adultosque a evangelização e a cateque-se deve orientar seus melhoresagentes são os adultos que atu-am, assumem mais diretamente,na Igreja e na sociedade, as ins-tâncias decisórias e mais favo-recem ou dificultam a vida co-munitária, a justiça, a fraternida-de” (CR 130) são eles que carre-gam nos ombros a responsabili-dade de dar rumo ao processohistórico. Chegou o momento debater “à porta” e fazer “arder”os corações dos homens e mu-lheres do campo e da cidade, docentro e da periferia, dos indíge-nas, negros e brancos, e inflamá-los pela causa de Jesus Cristo.(Continua na próxima edição)

Catequistas se preparam para novos desafios na evangelização

Chico Surian

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DiocesanasSetembro/2003

CÚRIA DIOCESANAAv. Conselheiro Rodrigues Alves, 254

CEP – 11015-200 – Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3822

www.diocesedesantos.com.brpresencadiocesana@diocesedesantos.com.br

Presença Diocesana - 5

AtendimentoCúria Diocesana

v CalendárioDiocesano

Setembromês da Bíbia

Encontro de espiritualidadepara Casais em 2ª União

Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feirasdas 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feiradas 14 às 16h

Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Chanceler do Bispado:Pe. Carlos de Miranda AlvesssssHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Vigário Judicial:Pe. Caetano RizziHorário: 6ªsdas 14h às 16h

Coordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador DiocesanoCoordenador Diocesanode Pde Pde Pde Pde Pastoral:astoral:astoral:astoral:astoral:Pe. Antonio Alberto FinottiHorário: 3ªs e 6ªsdas 14h30 às 17h30

Horário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoHorário de atendimentoda Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira,das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de PCentro Diocesano de Pastoralastoralastoralastoralastoral P P P P Pe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio Floroe. Lúcio FloroHorário: De 2ª a 6ªdas 14 às 22 horasSábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18hTelefone: (13) 3224-3170

Formação

4 e 11 - Seminário Diocesano daRCC

5 a 7 - Encontro da PastoralFamiliar do Sul 1

7 - Grito dos Excluídos

8 - Festa de N. S. do Monte Serrat

10 - Reunião da AEC

10 - Assembléia Geral da CáritasDiocesana

11 - Reunião do ConselhoPresbiteral

12 - Reunião do Conselho deAssuntos Econômicos

12/14 - Festa em Louvor a JesusCrucificado

13 - Reunião do Conselho Diocesanode Pastoral

14 - Enc. Dioc. de Formação,Animação e EspiritualidadeMissionária

14 - Festa da Exaltação da SantaCruz

15 - Reunião da equipe da infânciaMissionária

Missão

Começa elaboração do Plano Diocesano de Pastoral

Membros do CDPa fizeram curso de planejamento na UniSantos

A Comissão constituída peloConselho Diocesano de

Pastoral (CDPa), na reunião dodia 9 de agosto, para dar início àelaboração do Plano Diocesanode Pastoral, esteve reunida no dia25 de agosto para começar a pre-parar um Plano de Trabalho, quedeve envolver todos os segmen-tos pastorais, movimentos, asso-ciações, entidades de serviços eparóquias da Diocese.

O Plano de Trabalho terácomo base as determinações doSínodo Diocesano de Pastoral(encerrado em 2000) e as NovasDiretrizes da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil, daCNBB, para os anos de 2003 a2006.

“Nosso objetivo básico é omesmo da Igreja do Brasil, con-tido nas Novas Diretrizes, pro-posto pela CNBB. Trata-se, ago-ra, de o adaptarmos à nossa rea-lidade de Baixada Santista, comseus desafios próprios, comsuas carências e potencialida-des. Ao mesmo tempo tambémserá um grande exercício paratoda as comunidades, pastorais,movimentos e serviços que se-rão convidados a darem suacontribuição. O Plano Diocesa-no de Pastoral, como o próprio

nome indica, deve ser o reflexoda nossa vida pastoral diocesa-na, a ser assumida por todos,nos próximos anos”, explica Pe.Antonio Alberto Finotti, Coor-denador Diocesano de Pastoral.Tarefa

A Comissão terá como ‘tare-fa’ até a próxima reunião do dia9 de setembro fazer um levanta-mento dos principais desafiosque a Diocese enfrenta, a partirdos quais serão definidas as pri-oridades de ação evangelizado-ra, que também servirão de base

para os planejamentos de todasas pastorais e movimentos.

“As Novas Diretrizes noscolocam diante de três âmbitosde ação: a pessoa, a comunida-de e a sociedade. Sabemos quenão é fácil conjugar essas trêsrealidades, mas uma não podeser pensada sem a outra e issovai afetar diretamente o modocomo a Diocese, através de seusinúmeros meios de ação pasto-ral, vai entender e agir diante dosdesafios que nos são apresen-tados”, avalia Maria HelenaLambert, coordenadora da Co-

missão Diocesana de Leigos.“Por outro lado, temos de

pensar no modo mais abrangen-te de envolver todos os segmen-tos que atuam na Diocese. Nãopodemos deixar a responsabili-dade para um ou outro grupo.Um dos desafios será a constru-ção da verdadeira Pastoral deConjunto, essencial para o êxitode nossa missão”, defende Pe.Francisco Greco, coordenadorda Pastoral Litúrgica.Ver a realidade

A Comissão propôs que oconteúdo da Semana Social daIgreja - realizada pela Universi-dade Católica de Santos, de 21 a23 de outubro, qual seja a pes-quisa que a Universidade vemfazendo sobre o ‘Mapa da Fome’na Região, que também vai sub-sidiar o Mutirão para a Supera-ção da Miséria e da Fome - sejausado como base para os traba-lhos da Assembléia Diocesana dePastoral, no dia 25 de outubro.

Fazem parte da Comissão: Pe.Antonio Alberto Finotti, Pe. Fran-cisco Greco, Ernesto Peres, RosaMaria Alonso da Silva, MariaSalete dos Santos, Lenival Batis-ta Farias, Tereza do Nascimento.

A pro-reitoria de Pastoral daUniversidade Católica de Santostrouxe a Santos no dia 20 deagosto, Pe. Júlio Lancelotti, vi-gário episcopal para o povo darua, coordenador da Pastoral doMenor, da Arquidiocese de SãoPaulo, e fundador da Casa Vida,que cuida de crianças e adoles-centes soropositivas.

Para um público majoritaria-mente de universitários, Pe. Jú-lio falou sobre o tema “Inclusãoda Igreja no mundo dos margi-nalizados”, apresentando osgrandes desafios que enfrentaem sua atividade pastoral, como povo da rua: “Existem mais de10 mil pessoas morando nas ruasde São Paulo atualmente. Nossamissão é tentar formar com es-sas pessoas uma comunidadede vida que possa celebrar suafé, externar sua religiosidade,seu modo de vida. É mais do quedar comida, dar roupas, ou darassistência para elas. É apren-der a conviver com elas, a en-tender o modo como elas enten-dam a vida, como se vêem comopessoas. E isso desafia nossa fé,nossa teologia, nosso modo deser igreja, pois nosso modo dever a realidade é o que determi-na nossa ação”, destacou.

Pe. Júlio falou ainda da cria-ção do Conselho de Acompa-nhamento e Monitoramento dasPolíticas Públicas para o Povo daRua, que luta pelo resgate da ci-dadania e dos direitos civis, so-ciais e políticos desse segmentoda população. “Estamos lutandopara que a Prefeitura reconheçae contrate agentes comunitáriosde saúde do povo da rua.”

Falando sobre seu trabalhocom adolescentes infratores,

Pe. Júlio fala para universitários sobre inserção

abrigados nas FEBENs, Pe. Jú-lio lembra a luta constante con-tra o preconceito do qual tam-bém é vítima. “A sociedade nãovê esses meninos e meninascomo pessoas; os vêem apenascomo bandidos, que devem serpunidos até com tortura. Muitagente acha que rebaixando amaioridade penal para 16 anos aviolência vai diminuir, como numpasse de mágica. Mas onde es-tão as políticas públicas para osadolescentes, que contemple asaúde, a educação, o primeiroemprego, a profissionalização, oproblema da drogadição”, ques-tiona.

Casa VidaAlém da difícil rotina no tra-

balho com o povo da rua e comos adolescentes infratores, Pe.Júlio ainda encontra tempo parase dedicar “aos seus filhos” daCasa Vida, fundada há 12 dozeanos paras acolher criançassoropositivas. “Pela Casa já pas-saram cerca de 120 crianças, dasquais 48 foram adotadas e 12 fa-leceram. Algumas voltaram para

Universitários durante a pales-tra...

a família e hoje cuidamos de 35crianças. Mas muitas dessas cri-anças chegaram à adolescência,à juventude e agora temos no-vos desafios para enfrentar, te-mos de continuar garantindoseus direitos ao tratamento, aoacesso aos remédios, aos cuida-dos de profissionais. Mas, aci-ma de tudo, temos de cuidar de-las com carinho, com afeto, comhumanidade, pois, acima detudo, qualquer pessoa, sejaquem for, é imagem e semelhan-ça de Deus, e não podemos per-mitir que os preconceitos dis-torçam essa visão”.

Saiba mais sobre a Pastoralda Universidade: (13) 3205-5555 - r. 692 ou 1352.

Os padres José Chalakkal eJosé Vellooran, da Arquidioce-se de Trichur-Kerala, na Índia,estiveram na Diocese de San-tos no mês de julho visitandoos seus conterrâneos padresJoão Chungath (Paróquia N. S.Auxiliadora/SV), Joseph Tho-maz (Paróquia N.S. das Graças/

Padres indianos visitam conterrâneos

PG) e José Paul Myalil (Cate-dral de Santos).

Os sacerdotes estavam depassagem, a caminho do Centrode Formação de Missionários,em Brasília, onde vão estudar alíngua e a cultura brasileiras atédezembro. Depois irão trabalharna Diocese de Jales.

Chico Surian

D. Jacyr ladeado pelos padres José Chalakkal e José Vellooran

A Conferência São Vi-cente Mártir, do ConselhoCentral de São Vicente, ce-lebra nos dias 20, 21 e 28 desetembro os festejos do Cen-tenário de fundação da Pri-meira Conferência Vicentina,na cidade de São Vicente.

Programação:20 - 19h - Missa solene

na Igreja Matriz da Paróquiade São Vicente Mártir

21 - 15h - Sessão solenena Sede Social da Conferên-cia Vicentina, com apresen-tação do Coral La Salete,encenação, retrospectiva his-tórica, leitura da primeira Atado dia 27 de setembro de1903, e homenagem aconfrades e consócias. R.Marquês de S. Vicente, 178- SV

28 - 8h - Assembléia Ge-ral com encerramento dosfestejos do Centenário.

Vicentinos comemoram centenárioHistóricoA Sociedade São Vicente

de Paulo foi fundada em SãoVicente, no dia 27 de setem-bro de 1903, por Taciano deMendonça, da Conferênciado Sagrado Coração de Je-sus, da cidade de Santos, naIgreja Matriz de São Vicen-te. Participaram da solenida-de de fundação, o vigário, pe.Félix Dángelo, como diretorespiritual; Benedito Calixto deJesus, primeiro presidente;Dr. Gabriel Dutra, vice-pre-sidente; João Sales, secretá-rio; João Pedro de Jesus,confrade. Recebeu o nomede São Vicente, em homena-gem à paróquia na qual foifundada.

Outras informações sobreo centenário, pelo telefone3469-3393, com o Sr. JoãoNarciso Filho.

A Equipe Diocesana deEcumenismo promoveu en-contro de formação, atenden-do a solicitação das diretrizesdo Sínodo Diocesano.

O encontro foi realizadono dia 6 de setembro, no Li-ceu Santista, em Santos, as-sessorado pelo Pe. Bizon, daDimensão Ecumênica e Diá-logo Inter-religioso da Arqui-diocese de S. Paulo e Asses-sor da CNBB.

O assessor diocesano éPadre Albino Schwengber -Tel.: (13)3426-3211.

Encontrode FormaçãoEcumênica

O Conselho de Pastoralda Região Litoral Sul convo-ca os coordenadores de pas-toral paroquial e mais 2 (dois)membros de pastoral de cadaparóquia para a AssembléiaRegional no dia 9 de setem-bro, às 19h30, na igreja N.S.Aparecida, em Mongaguá.

Fazem parte da RegiãoPastoral Litoral Sul as paró-quias: Santo Antônio e N.S.das Graças (PG); N.S. Apa-recida (Mongaguá); São JoãoBatista (Peruíbe); e N.S. daConceição (Itanhaém).

Informações: (13) 3491-1337 ou 3481-5963, com Pa-dre Aparecido Neres, na pa-róquia Santo Antônio.

Assembléiano Litoral Sul

A Coordenação Diocesa-na do Movimento de Casaisem Segunda União está pre-parando um Encontro de Es-piritualidade para casais quejá participam do Movimento,no dia 27 de setembro, na Pa-róquia N.Senhora do Carmo,das 8h às 12 horas, em Santos.

O encontro será assesso-rado pelo Padre Javier MateoArana.

A Igreja fica na RuaEgídio Martins, 182 - Pontada Praia -Santos.

Em outubro, haverá Diade Formação para novos ca-sais, interessados em parti-cipar do Movimento.

No final de julho, os ca-

sais Geraldo e Eliane e JoséAntonio e Gabriela estiveramparticipando do V Encontrode Casais em 2ª União da Pa-róquia São Dimas, em SãoJosé dos Campos.

Informações sobre o Mo-vimento na Diocese de San-tos:- José Antonio/Márcia (SãoVicente):(13) 3466-6708- Geraldo/Eliane:3463-3067- Dirceu/Regina:3284-8196- Tadeu/Fátima (PraiaGrande): 3471-4665- Ayala/Estela (Guarujá) -3348-1215

Dia da Criança na São JudasA Comunidade da paró-

quia S. Judas Tadeu, emSantos, realiza a tradicionalfesta do Dia da Criança, nodia 5 de outubro, das 8h30às 17h30. A festa é realiza-da há mais de 24 anos, mo-bilizando centenas de vo-luntários numa grande ma-ratona de diversão, lazer esolidariedade com as crian-ças do bairro.

Programação8h30 - Carreata acompa-

nhada por carros do 2º BC,carro aberto do 6º Batalhão,policiais motorizados da 2ªCia de Trânsito.

Abertura: 9h - Procissãoem louvor a N.S. Apareci-

da, em frente à Igreja, se-guida de missa, celebradapor Pe. Francisco Leite.

Manhã de lazer, ao re-dor da Igreja: brinquedoseletrônicos, fliperama, tren-zinho, brincadeiras etc.

12h30 - Entrega desacolinhas para as crianças,na creche Menino Jesus.

Almoço no Centro Co-munitário para 1.500 crian-ças dos Morros, Catedral eParóquia.

15h - Shows com o Ran-cho Folclórico Portuguêsdo Morro S. Bento, StreetPower, dentre outros.

18h - Missa de encerra-mento.

15 a 19 - Retiro do Clero

17 - Reunião Ordinária daCODIPAF

19 A 21 - 9º Encontro Regional decomunicação do Sul 1

20 - Reunião da Pastoral Familiardo SP2

20 - Fórum das Pastorais Sociaisdo SP2

25 - Eleição coordenação diocesanada Pastoral da Criança

25 - Reunião Missionária da RegiãoPastoral Litoral Sul

25 - Enc. dos presidentes doApostolado da Oração

27 - Seminário para professores daAEC

27 - Dia Internacional do Idoso

Chico Surian

... de Pe. Júlio Lancelotti

Fotos Lu Corrêa

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Especial Setembro/20036 - Presença Diocesana

curtas

Dia de Consagração na IM

Crianças se dedicam à evangelização de crianças

A comunidade da cape-la São Lucas, na Vila Júlia,em Guarujá, celebrou comalegria no dia 28 de julho oDia da Consagração de 15crianças da Infância Mis-sionária. A celebração foipresidida pela padre Mar-cos Sabino, e é uma cele-bração que acontece anu-almente.

O objetivo é renovar ocompromisso das criançascom a causa missionária,divulgando-a nas escolas,nas famílias, na comunida-de. Na celebração, as cri-anças recebem os símbo-

Fotos Chico Surian/Humberto Jr/Câmaras

Semama da família movimenta cidadesA Semana Diocesana da Fa-

mília, comemorada de 9 a 17de agosto passado, reuniu cen-tenas de famílias, agentes da pas-toral familiar e autoridades muni-cipais numa grande programaçãoem todas as cidades da Diocese.A Semana foi comemorada em ce-lebrações comunitárias nas paró-quias, sessões solenes nas Câ-maras de Vereadores de Guarujá,Santos, São Vicente, Cubatão ePeruíbe, e na carreata, em PraiaGrande. No encerramento, as fa-mílias prestigiaram as apresenta-ções artísticas e culturais de gru-pos de crianças e adolescentesde várias paróquias, no LiceuSantista.

Falando para as autoridadesmunicipais, durante as sessõesnas Câmaras, D. Jacyr destacoutrês aspectos sobre a realidadefamiliar:

1. A família, sonho de Deuspara a humanidade.

“Este primeiro quadro nosfaz entrar na contemplação,como que mística e artística, dosonho de Deus em relação à fa-mília. É a santificação do amor. Éo amor que se transforma em sím-bolo. Símbolo de uma realidademaior: a união entre Deus e ahumanidade... É comum a afirma-ção de que a família hoje enfren-ta uma crise. Podemos nos per-guntar: é uma crise da famíliacomo instituição, ou é uma crisedas pessoas que a compõem? Afamília é considerada irrelevanteou são as pessoas que hoje nãosabem (ou não conseguem) vi-ver segundo os ideais grandio-sos da família?”.

2. A capacidade para estabe-lecer relações mais humanas.

“A primeira tarefa da famíliaé viver o amor e fazer cresceruma autêntica comunhão depessoas. Recupera-se a dignida-de da mulher, companheirainseparável do homem. Recupe-ra-se também, o papel do homemcomo esposo e pai, na convic-ção de que sua presença na fa-mília é insubstituível. Os filhossão vistos em sua profunda dig-nidade pessoal e preservam-seseus direitos. Os idosos são va-lorizados e acompanhados comcarinho e amor”.

“ Se há um tema que preocu-pa demais a sociedade hoje, esteé o da violência. Para contê-la

Divulgação/Capela S. Lucas

Crianças da Região Orlacelebram Mês Vocacional

los da IM: a cruz e a ca-miseta.Colaboradores

A comunidade agra-dece de modo especial otrabalho desenvolvido pelaex-coordenadora MariaCreusa (Tia Creusinha),afastada por problemasde saúde. A coordenaçãoserá assumida pelas jo-vens Lilian; a vice-coor-denadora e assessora,Ana Paula, e os assesso-res Samara, Cristina,Dani, Maria Elielma,Rafael, Gil, Cida, Daniela,Fernandinha, Aline.

Crianças dos grupos de Catequese da RegiãoPastoral Orla, em Santos, realizaram uma tarde deatividades culturais no dia 17 de agosto, na IgrejaN. S. do Rosário de Pompéia, para comemorar o

Mês Vocacional.

propõe-se mais segurança, maispolícia na rua, aplicação de pe-nas severíssimas, inclusive amenores de idade. É minha con-vicção que isso é necessário,sim, mas não passa de uma aju-da, uma emergência. Não podeser a normalidade da vida. Mi-nha reflexão a respeito é a se-guinte: o ser humano é o quemais tempo leva para se tornaradulto e independente. Levamais de 20 anos. Normalmente,passa esse tempo com a família.Da família, ele recebe os valoresbásicos e fundamentais da exis-tência humana. Na família, ele é

amado, acolhido, educado. Nela,participa de experiências vitaiscomo a própria fé, o gosto pelaarte, o sentido do lazer e da vidaem comum”.

3. A família, como agente detransformação social.

“A família possui vínculoscom a sociedade, porque delasaem os cidadãos e nela encon-tram a primeira escola das virtu-des sociais, que são a alma davida e do desenvolvimento dasociedade. A família abre-se àsoutras famílias e à sociedade,assumindo sua tarefa social emtrês dimensões: 1. a própria vida

familiar: primeira experiência decomunhão e de participação; 2.o serviço aos outros, especial-mente aos menos favorecidos;a hospitalidade; 3. a intervençãopolítica: as famílias devem zelarpara que as leis e as Instituiçõesdo Estado não só não ofendam,mas sustentem e defendam po-sitivamente seus direitos e de-veres, reconhecendo que a fa-mília é uma sociedade que gozade direito próprio e primordial”.

Segundo Manoel Lopes, co-ordenador diocesano da Sema-na da Família, uma das experiên-cias mais marcantes, foi o even-to de divulgação da Semana fei-ta no Supermercado Extra: “Paranós, agentes de pastoral, foi umachance nova para percebermosque temos de sair de nossos ‘ter-ritórios’ já conhecidos e irmosmais ao encontro das pessoas,nos lugares onde elas estão”.

Abertura da Semana na Cartedral de Santos

Trabalho de divulgação da Semana da família em Santos

Sessão na Câmara de Santos

Sessão na Câmara de SV

Sessão na Câmara de Guarujá

Sessão na Câmara de Cubatão

Carreata e missa da família em Praia Grande

Os devotos de Nossa Senho-ra do Monte Serrat celebrarammais uma vez a festa da Padroei-ra de Santos com uma extensaprogramação religiosa e cultural,de 23 de agosto a 8 de setembro.

No dia 23 de agosto aconte-ceu a tradicional procissão de‘descida’ da imagem da Padroei-ra, de sua pequena capela no altodo Monte Serrat, ficando na Ca-tedral de Santos até o dia 8, Diada Padroeira, quando, após aRenovação da Consagração daCidade a Nossa Senhora, no PaçoMunicipal, a imagem volta emprocissão ao seu Santuário. Essahomenagem foi criada em 1954,por deliberação da Câmara Mu-nicipal, quando foi declarada ofi-cialmente a Padroeira da Cidade.

Durante os 17 dias de cele-bração, várias grupos de agen-tes de pastoral, serviços, movi-mentos, colégios da Cidade serevezaram na preparação dasmissas, orações comunitárias,orações do terço e na novena.As celebrações tiveram comotema central “Com Maria, no Anodo Rosário, viver com dignida-de a Vocação Cristã”. Na novena,cada dia foi abordado um aspec-to da vocação cristã, a partir daperspectiva do Batismo: chama-do à vida, ao amor, à santidade,ao serviço missionário, à solida-

riedade, ao diálogo.Na missa de acolhida da ima-

gem na Catedral, D. Jacyr Fran-cisco Braido relembrou a impor-tância deste gesto simbólico,“como a visita de Maria que vaiao encontro de sua prima Isabel,para servi-la. Ao aceitar a missãoque Deus lhe confiara - ser a Mãedo Salvador - Maria põe-se a ca-minho, parte para servir. Assimdeve ser nossa vida: aceitando ochamado de Cristo à vida cristã,pelo Batismo, somos convoca-dos, como Maria, a nos colocar-mos ao serviço dos irmãos, comsimplicidade, mas com coragem

e ousadia, confiando na promes-sa do Senhor de estar sempreentre nós”.

A comunidade da Catedralagradece a participação:

Paróquias: S.Benedito, S.Jorge Mártir, Aparecida, Sagra-da Família, Margarida Maria,Assunção, S.João Batista, JesusCrucificado, Pompéia, S. PauloApóstolo, Senhor dos Passos,Embaré, S. Judas Tadeu, Cora-ção de Maria, S. José Operário,Sta Cruz, Santuário do Valongo,Igreja N.S. do Rosário (Centro),Igreja N.S. do Carmo (Centro),

Com Maria, vivendo a vocação cristã

Imagem de Nossa Senhora é levada para a Catedral de Santos

Sagrado Coração de Jesus, N.S.dos Navegantes.

Padres: José Myalil Paul,Cláudio Scherer, Carlos deMiranda, Luiz Carlos dos Pas-sos, Francisco Greco, João Lei-te, Oscar Echeverri, RicardoMarques, Lino de Oliveira,Willhelm Barbosa, Ferney Gran-da, Carlos Nunes, Pe. JaimeMathew, Monsenhor Crescenti,Mons. Joaquim Leite, BaldanCasal, Augusto Mezzomo, Ge-raldo Lélis, José Fernandes,Arcídio Favreto, Antônio Fino-tti, Valdeci João, XimenesCoutinho, Luiz Pedro Soares. Ea Dom Jacyr Francisco Braido(Bispo Diocesano), Dom DavidPicão (Bispo Emérito de Santos).

Coral Vozes de São Francis-co, Coral La Salette, Coral Infan-til da Catedral; Pastorais: da Ju-ventude, familiar, sobriedade,universitária, da Criança, da saú-de; voluntários da Santa Casa eBeneficência Portuguesa, RCCDiocesana, Apostolado da Ora-ção Diocesano, Comunidade doMte. Serrat, Congregação Ma-riana, Equipe de N.Senhora, Ir-mandades e Confraria da Cate-dral, Creche São José (SagradaFamília), Seminário Diocesano“São José”, Comunidade Famí-lia de Deus, Legião de Maria,Apostolado da Oração e CorteSão José, Centro ComunitárioCasa João Paulo II, Vida Ascen-dente, São Vicente de Paulo, Ser-ra Clube, Irmãs Franciscanas doMonte Serrat, Colégio São José,Colégio Stella Maris, ColégioSantista, Colégio Liceu Santis-ta, Colégio Coração de Maria,Escola Municipal Avelino da PazVieira, Escola Municipal Acáciode Paula Leite Sampaio, EscolaEstadual Barnabé. PMS, bondi-nho, 2º batalhão de Caçadores,PM e Guarda Municipal.

Cáritas entrega cobertoresPara garantir que popu-

lações carentes da Baixa-da não passem frio neste in-verno, a Cáritas Diocesa-na de Santos realizou aCampanha do Cobertor2003. Foram arrecadados190 cobertores de maio ajulho. Do total, 75 coberto-res foram para a comuni-dade do Rio do Meio, emGuarujá; 50 para a aldeiaItaóca, em Mongaguá, e 48para a Casa São Vicente dePaula, que assiste em San-tos idosos carentes. Tam-bém foram entregues man-tas para outras pessoas quepedem o auxílio da Cáritas.

Para a distribuição, aCáritas contou com a par-ceira da paróquia N.S. doCarmo e do Apostolado doMar. Ambas auxiliaram notransporte dos cobertorespara Itaóca e para o Rio doMeio, respectivamente.

A arrecadação dos 190cobertores foi conseguida,principalmente, por meio decolaboração financeira devárias pessoas: “Sem o

Divulgação/Cártias Diocesana

Voluntários entregam doações na Aldeia de Itaóca

apoio dos doadores nãoteríamos condições de re-alizar a campanha nesteinverno”, afirma PauloMauá, presidente da Cá-ritas Diocesana de Santos.

Mauá também afirmaque, finalizada a campanha,a Cáritas está em contatocom lideranças do Rio doMeio e Itaoca para a cria-ção de projetos de desen-volvimento sustentado.“Queremos discutir com ascomunidades e colocar nopapel projetos para as pes-soas conseguirem auto-sus-tento e não necessitaremde doações, uma ajuda ne-cessária por enquanto”.

Próximas campa-nhas – Para o 2o. semes-tre, a Cáritas prepara arealização da Campanhado Kit Escolar, para ga-rantir que crianças caren-tes tenham materiais es-colares no próximo anoletivo, e a campanha FaçaUma Criança Feliz, quearrecadará brinquedospara o Natal.

Chico Surian

Chico Surian

Esta é a melhor notícia dos últimos dois anos:a Boa Nova do Reino ficou um pouco mais

conhecida, através da vida de nossas comunidadesregistradas nas páginas do nosso Jornal.

Parabéns a vocês!

Jornal Presença Diocesana:2 anos informando e unindo a Diocese de Santos.

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EspecialSetembro/2003 Presença Diocesana - 7

Pe. João Carnevalli celebra50 anos de ordenação

Testemunho vocacional

Um auto celebrativo, en-cenado por alunos de váriasséries, e dirigido pelo profes-sor e diretor de teatro Nel-son Albissu, marcou a aber-tura das comemorações doCentenário do Colégio Cora-ção de Maria, no dia 22 deagosto, em Santos.

O auto,apresentado em 4atos, relembrou a trajetóriavocacional de BarbaraMaix, fundadora da Congre-gação das Irmãs do Imacu-lado Coração de Maria, naÁustria; passando pela che-gada das missionárias noBrasil, em 1903; os primei-ros anos, a fundação doColégio em Santos, em1904, e a história atual, comos desafios da modernidade,

Colégio Coração de Mariaabre Ano do Centenário A juventude da Paróquia

de Santo Antonio mobilizou-se para a realização da IIIMissão Jovem Estigmatina,realizada em Praia Grandenos dias 22 a 24 de agosto.

A Missão teve como temaum chamado voltado a reali-dade da juventude local, con-vidando os jovens a “Pegaruma onda com Cristo”.

Foram realizadas cercade 700 visitas durante os trêsdias de missões, feitas porquase 200 missionários jo-vens espalhados nas 15 co-munidades da paróquia.

Durante as missões os jo-vens preparam encontroscelebrativos e participaramdas atividades sociais nas co-munidades.

A missão contou com acolaboração de seis semina-ristas estigmatinos que ajuda-

No dia 19 desetembro, o padreJoão Benito GodoyCarnevalli, 76 anos,celebra 50 anos deordenação sacer-dotal.

A comunidadeda paróquia Imacu-lado Coração deMaria, em Santos,fará uma missa deação de ação degraças no dia 21,às 18 horas paracelebrar a data.

Vocação

Padre Joãonasceu em Capiva-ri, São Paulo, nodia 4 de março de 1927, filhode Djalma Vicenzo Valentinodei Carnevalli e MalvinaGécia Godoy Carnevalli (fale-cidos). Tem 11 irmãos, doisdos quais também falecidos,e 30 sobrinhos. Entrou para oSeminário Claretiano aos 12anos e nem sabia, exatamen-te, o que era ser religioso.

“Pensava somente em serpadre por sugestão de minhaavó Elvira, que me ensinou arezar, e rezava muito a Deuspara ter um neto sacerdote.Com o tempo de formação fuime conscientizando do valore da importância da vocaçãoreligiosa. E o ano de espiri-tualidade claretiana, no novi-ciado, serviu para confirmarminha vocação que conside-ro uma dádiva de Deus”, con-ta, emocionado.

Prosseguindo sua forma-ção, cursou Filosofia em Cu-ritiba, de 1946 a 47, e emGuarulhos em 1948. Depois,fez Teologia em Curitiba, de1949 a 1953. Padre João foiordenado sacerdote na Con-gregação dos MissionáriosFilhos do Imaculado Coraçãode Maria (CMF), mais conhe-cidos como Missionários Cla-retianos, pelo Bispo de Pal-mas, em Curitiba, no dia 19 desetembro de 1953.

Quando fez noviciado, há57 anos, Pe. João lembra quefazia parte de um grupo de 11companheiros que fizeram aprofissão religiosa. Destes,cinco ordenaram-se sacerdo-

Inscrição para o Festivalde Música vai até dia 21

tes. “Lembro com grande or-gulho dos meus mestres denoviciado: padre RaimundoCastillón, que nos últimosdois meses, foi substituídopelo padre José González Ra-poso”.

Educador

Os seus primeiros anos desacerdote foram vividos emEsteio (RS) como professor ecoadjutor dos seminaristas.Padre João já trabalhou comosacerdote Rio Claro, RibeirãoPreto, Santos (esteve aqui,pela primeira vez, de 1986 a87; a segunda, em 91; a ter-ceira, em 93, e agora, nova-mente, em 2003), Campinas eLondrina. A função que maisexerceu foi a de professor ,com mais de 30 anos de tra-balho na educação de semi-naristas.

Um acontecimento muitomarcante ao longo de seusanos de religioso “foi ter tidoa graça de participar, emRoma, do curso de Renova-ção Claretiana, encontrando-me com outros irmãos deCongregação de diferentesnações e com um mesmo ide-al. Isso me proporcionou umgrande intercâmbio de expe-riências. Agradeço a Deusque, por meio de meus supe-riores, me deu esta esplêndi-da oportunidade”, diz.

Missão Jovem 2004

Terminam no próximodia 21 de setembro as ins-crições para o Festival deMúsica promovido pelaPastoral da Juventude,como parte do Dia Nacio-nal da Juventude (DNJ),em harmonia com o AnoVocacional, com o tema“avançar para águas maisprofundas”. O eixo do Fes-tival é a Missão Jovem2004, e a música vencedo-ra será eleita o hino oficialda Missão.

Para informações so-bre o regulamento, entreem contato com a equipeda MJ 2004 pelo e-mail:[email protected] oupelos telefones 91189377(Fernando) / 32732974(Henrique).

“Para a MJ virão jo-

PJ está mobilizando comunidades para a MJ

vens de vários cidades, tra-zendo suas experiências,fazendo novas amizades emostrando o rosto jovemde Cristo.

Junto com o GuaráVermelho, símbolo de nos-sa missão, estaremos visi-tando as famílias em Cu-batão, falando com os jo-vens, crianças e idosos,apresentando Jesus trans-formador, aquele que,como a juventude, não épassivo frente a opressãoe aos obstáculos”, explicaFernando Diegues, daEquipe de Coordenação.

A Missão Jovem estáintegrada ao projeto decomemoração dos 80 anosda Diocese de Santos, em2004.

Ação de Graças

História

rumo ao centenário.Na abertura, a diretora Ir.

Idília Soares apresentou acomemoração como “um atojubiloso, cheio de emoção ede alegria, como um ato sim-bólico do caminho trilhado, aolongo do tempo, na luta, noserros, nos acertos, nas vitóri-as. Agradeço a todos os quenos ajudaram na nossa mis-são evangelizadora e forma-dora, que continua benefici-ando várias gerações, comvalores que ajudam a cons-truir uma sociedade melhor,mais humana e fraterna”.

O Colégio atende 700 cri-anças e adolescentes e temno corpo docente 80 profes-sores, da Educação Infantilao Ensino Médio.

Alunos encenam a trajetória centenária do Colégio

Juventude evangelizando jovens: protagonismo

Jovens missionários ‘pegamuma onda com Cristo’

Praia Grande

ram na coordenação: CezarPazuch, Kleber Cardoso,Gilcenei Vandes, GilbertoDias, Emerson Amaral eIzael dos Santos. E aindacontou com a participação decinco jovens vindo de outrasparóquias sendo três de Cam-pinas, uma de Rio Claro e aoutra jovem da Paróquia Nos-sa Senhora das Graças daCidade Ocian também emPraia Grande.

A missão teve seu encer-ramento no dia 24 com umamissa celebrada pelo pároco,padre Aparecido NeresSantana. A missa aconteceuna Capela São Francisco deAssis, e contou com a parti-cipação do Ministério deMusica Sementes.

Já no inicio da missa Pe.Aparecido enfatizou a neces-sidade de “os jovens assumi-rem a responsabilidades deserem verdadeiros missioná-rios em suas próprias comu-nidades, levando a Boa Novaà juventude que não partici-pa dos Grupos de Jovens.Estamos nom Mês Vocacio-nal, tempo ideal para cada umpensar na própria vocação”.

A PJ agora se mobilizapara a realização do IV Fes-tival Cultural Estigmatino queacontecerá em Praia Grandeno dia 28 de setembro.

D. David celebra 80 anos de vida“Estamos aqui para agra-

decer, em primeiro lugar, oDom da vida, mas, também,o Dom da vocação sacerdo-tal, como ministro de Deus,para continuar a missão deJesus Cristo”.

Com essas palavras, D.David Picão, Bispo Eméritode Santos, iniciou sua men-sagem de agradecimento du-rante a missa de ação de gra-ças pelos seus 80 anos devida, na Catedral de Santos,no dia 18 de agosto. Familia-res, amigos, autoridades mu-nicipais e centenas de fiéisparticiparam da missa, co-celebrada por D. Jacyr Fran-cisco Braido, Bispo Diocesa-no, e diversos padres da Dio-cese.

Durante a homilia, D. Da-vid relembrou sua história vo-cacional, “como uma continui-dade da missão dos Apósto-los escolhidos por Jesus. Cadaum de nós, como sacerdotes,somos primeiramente esco-lhidos e, de modo diverso,damos nossa resposta a essaescolha”.Família

Na sua história, D. Daviddestacou a importância desua família, na qual, desde ainfância, participou da vivên-cia comunitária, acompa-nhando os padres de sua pa-róquia, em Ribeirão Preto,sua cidade natal, e, “aos pou-cos, fui me encantando coma vocação saderdotal, des-pertando para essa missão”.

Nessa história de desco-berta vocacional, o BispoEmérito lembrou também“que os casais, os religiosos,os solteiros devem aprofun-dar essa busca pela descober-

ta da vontade de Deus eaprofundá-la em suas vidas”.

Falando sobre os 40 anosem que esteve à frente da Dio-cese, como Bispo Diocesano,D. David destacou o grande econtínuo apoio que sempre re-cebeu dos sacerdotes, dosagentes de pastoral, dos leigos.“Sem essa base meu trabalhonão seria possível”.Vaticano II

Também fez questão dedestacar sua participação noConcílio Vaticano II (durantequatro sessões, de 1962 a1965), “o que muito me aju-dou na minha missão na Dio-cese, buscando novas formasde ação pastoral, indo ao en-contro das comunidades maisdistantes na periferia, fazen-do com que todos se sentis-sem responsáveis pela missãoda Diocese”.

Fazendo um trocadilho,

D. Jacyr Braido manifestouseu agradecimento ao “Domda vida de D. David, meta-de da qual em missão nestaDiocese, sempre se lançan-do na confiança em Deus”.

Ao final da celebração, D.David recebeu uma homena-gem emocionada do grupo de

Coroinhas da Catedral, lidapor Josenildo Araújo, um doslíderes do grupo. Na mensa-gem, os coroinhas ressalta-ram que “vale a pena ser dotime de Deus, abrir trilhas epistas diversas para as pes-soas todas encontrarem a fe-licidade em Deus”.

UbatubaUbatubaUbatubaUbatubaUbatuba – 6/9 a 21/96/9 a 21/96/9 a 21/96/9 a 21/96/9 a 21/9GuarujáGuarujáGuarujáGuarujáGuarujá – 22/9 a 6/10:22/9 a 6/10:22/9 a 6/10:22/9 a 6/10:22/9 a 6/10:De 22/9 a 28/9 – Chegada às 18h –

Paróquia N.Sra. de Fátima e StoAmaro - Centro - Tel: 3386-6771.

De 29/09 a 06/10 – Chegada às18h30 – Paróquia N. Sra. dasGraças - Rua: Pe. Anchieta, 107,

Visita da Relíquia do Beato José de AnchietaTel: 3352-1218

Praia GrandePraia GrandePraia GrandePraia GrandePraia Grande – 7/10 a 20/10: 7/10 a 20/10: 7/10 a 20/10: 7/10 a 20/10: 7/10 a 20/10:De 7/10 a 12/10 – Chegada às 16h

– Paróquia Sto Antonio – Tel:3491-1337

De 13/10 a 20/10 – Chegada às 17h– Paróquia N.Sra. das Graças -Tel: 3494-5242

D. David Picão (ao centro), com D. Jacyr Braido e Pe. Antonio Baldan

D. David agradece homenagem feita pelos coroinhas

Fotos Chico Surian

Chico Surian Humberto Jr

Pe. João: “Considerominha vocação religio-

sa como uma dádivade Deus”

Chico Surian

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Inserção

Educação8 - Presença Diocesana Setembro/2003

Promovendo a vida

UniSantos inaugura o Centro Cidadão

Criatividade

Latinhas de refrigerante são trocadas por cestas básicas

Eraldo Silva

Centro Cidadão quer resgatar a cidadania pelo conhecimento

Foos Humberto Jr

Liceu Santista

Sacerdote há mais de 40anos, padre Augusto Stênico,da Congregação dos Sagra-dos Estigmas de Nosso Se-nhor Jesus Cristo (Estigmati-nos), exerce na Praia Gran-de, mais precisamente naParóquia Santo Antônio, umtrabalho exemplar no atendi-mento aos mais carentes.

Através do recolhimentode material reciclável e dasdoações de diversas pessoasda comunidade, Pe. Augustovende esses materiais e como dinheiro arrecadado com-pra alimentos e monta cestasbásicas para atender cercade 70 famílias carentes dosbairros Japuí, Vila Sônia eCaieiras.

Esse atendimento existedesde 1993 e teve como pio-neira a senhora Valderina (fa-lecida). O trabalho foi conti-nuado por dona Rosa Mariaque ainda hoje é a responsá-vel pela cotação de preços,compra e entrega dos alimen-tos. O trabalho é árduo e jásofreu muitas mudanças: “An-tigamente um quilo de açúcare uma lata de óleo eram divi-didos por quatro famílias, mashoje, com a ajuda do Pe.Augusto, as famílias levamuma cesta básica completa”,comemora Rosa.

No ato da entrega dascestas básicas, na CapelaNossa Senhora Aparecida, noJapuí, as famílias tambémcolaboram com a doação demateriais recicláveis que se-rão vendidos e revertidos emnovas cestas, para os próxi-mos meses. “Vale lembrarque as cestas básicas, antesde serem entregues, são con-

Padre Augusto se sente realizado, ajudando as famílias carentes da comunidade

As voluntárias que não deixam a ‘peteca cair’

sagradas aos pés da imagemde Nossa Senhora dos Po-bres, existente na Capela.Fazemos um pedido para quenunca falte o alimento paraessas famílias e que todos osdoadores e colaboradores te-nham saúde e paz para per-severarem nessa ajuda aospobres”, diz Pe. Augusto.

Para que esse trabalhoseja feito, Pe. Augusto contacom a colaboração de umaequipe de voluntárias quedoam seu tempo para a pre-

II Mutirão da São Jorge

As inscrições para o Con-curso de Bolsas do Liceu

Santista, para o ano letivo de2004, estarão abertas no perío-do de 10 a 17 de setembro paraas séries do Ensino Fundamen-tal e 1º ano do Ensino Médio.Elas podem ser feitas na secre-taria da escola, de segunda àsexta-feira, das 8h às 18h, e sá-bado, das 8h às 12h. A provaacontece no dia 20 de setembroe o resultado com os contem-plados divulgado no dia 26.

Mais informações podemser obtidas pelo telefone (13)3252-1225 ou pelo e-mail:l i c e u s a n t i s t a @ l i c e u -santista.com.br. O Liceu San-tista fica na Av. Francisco

“Aprender é estar semprecaminhando, não é reter mascomungar. Tem que ser um atode amor, para não ser um atovazio”. (Paulo Freire/1995).

Incentivados por este pen-samento, professores e alunosda Faculdade de Filosofia, Ciên-cias e Letras, (Geografia, Histó-ria, Matemática, Biologia, Letras,Filosofia, Pedagogia, Psicologia)e ainda Ciências da Computaçãoe o Núcleo de Extensão Comu-nitária, da Universidade Católi-ca de Santos – UniSantos, so-maram esforços com um objeti-vo: trabalhar com estudantes doEnsino Fundamental (de 3a a 8s

série), para prepará-los como ci-dadãos, incluídos na vida da co-munidade. Também serão envol-vidos alunos do curso Normal epais de adolescentes.

Assim, nasceu o Centro Ci-dadão, inaugurado, no dia 9 deagosto, na Faculdade de Filoso-fia, Ciências e Letras, no CampusPompéia (Rua Euclides da Cunha,247), onde ocupa uma sala noprédio da administração. Diver-sas escolas prestigiaram. O pro-jeto foi idealizado pelo diretor daFaculdade e professor dos cur-sos de Matemática e Pedagogia,Dráuzio Costa Pires de Campos,baseado em suas experiências noProjeto Alfabetização Solidária eClínicas Matemáticas.

Cerca de 50 projetos serão de-senvolvidos, por enquanto, por25 professores e cerca de 100 alu-nos, todos voluntários, coorde-nados pelas professoras Apare-cida Maria Meneguim e Thaís dos

Glicério, 642, no José Meni-no, em Santos.

Instituição centenáriaAliando a tradição de mais

de um século de atividadesvoltadas à educação com umprojeto pedagógico atento aodinamismo dos dias atuais, oLiceu Santista disponibiliza umespaço especialmente projeta-do com os mais modernosequipamentos da engenharia.Proporcionando conforto esegurança para alunos, profes-sores e funcionários, além detranqüilidade para os pais, aescola promove a transiçãoentre a formação curricular eo início da vida acadêmica.

De identidade católica e se-guindo as diretrizes de seu pro-jeto pedagógico, que primapela excelência educacional, oLiceu Santista compromete-secom a formação integral deseus alunos, integrando-os aomundo contemporâneo nas di-mensões fundamentais da ci-dadania e do trabalho.

Unindo teoria e prática, ainstituição oferece laboratóri-os de línguas, de informáticae de ciências (química, físicae biologia), biblioteca com ter-minais conectados à internet ecinco salas de estudo, ginásioe quadra de esportes, auditó-rio e sala de artes.

Abertas inscrições para Concurso de Bolsas 2004

Roberta Barbosa

O Liceu promove a transição entre a formação curricular e o início da vida acadêmica

Santos Gomes Lucas. As escolasjá foram participadas do CentroCidadão e estão encaminhandoseus alunos, mas quem quiserpode se inscrever, mesmo indivi-dualmente, independentementede idade, sem necessidade de es-tar vinculado a alguma escola.

O Centro Cidadão entusias-mou o idealizador que já pensana alfabetização funcional, atu-ando também junto a empresas.“Nosso lema é o resgate da cida-

dania pelo conhecimento”, afir-ma, completando: “Sinto quehouve uma resposta. É uma idéiade vanguarda”.

Interessados em participarpoderão se inscrever na secre-taria do Centro, das 14 às 18horas. Informações detalhadas,pelo telefone 3205-5555, ramais629 e 644, e ramal 657, das 8 às11h30, das 13 às 17 e das 18 às21 horas. E-mail: [email protected] .

Mais de 550 pessoas pude-ram medir a pressão arterial, o ní-vel de diabetes e fazer o teste decolesterol; cerca de 50 fizeramteste de audição; 180 (entre adul-tos e crianças) cortaram o cabe-lo; foram servidas cerca de 160refeições enriquecidas, prepara-das especialmente pela Pastoralda Criança; e 400 crianças parti-ciparam das visitas ao ônibusodontológico, das brincadeirascom o palhaço Pandeirinho e daexibição de cães pelo Canil da Po-lícia Militar, além de orientaçãosobre Dengue e Hepatites.

Esses são apenas algunsdos números registrados duran-te o II Mutirão da Solidariedade,realizado pela paróquia São Jor-ge Mártir, no Estuário, em San-tos, no dia 17 de agosto, paraatender a população carente daregião.

Segundo a professora MariaTereza Reis, da Escola de Enfer-magem, o “mutirão é um momen-to privilegiado, onde os alunospodem sentir, na prática, a reali-dade que vão enfrentar no seutrabalho. Além disso, a comuni-dade é beneficiada bem de per-to, pois muitas vezes, as pesso-as não têm a chance de fazer umteste de diabetes ou de coles-terol, por exemplo. Dependendo

do caso, ela é encaminhada paraacompanhamento médico noposto de saúde local”, explica.

Para dar conta da ‘marato-na’, a paróquia contou com oapoio de um verdadeiro exércitode voluntários: 50 funcionáriosda Secretaria Municipal de Saú-de; 20 alunos da Escola de En-fermagem Skin Line; 14 cabele-reiros; 5 monitores infantis; 12agentes da Pastoral da Criança;10 voluntários na equipe deapoio, além dos vendedores nasbarracas de doces e artesanato.

AgradecimentoA Paróquia agradece de

modo especial o apoio da Pre-feitura de Santos, através das Se-cretarias de Saúde, Obras, AçãoComunitária e Cidadania; CET;Canil da Polícia Militar; Dr.Marinaldo Mongon, EscolaAuxiliadora da Instrução; Labo-ratórios Pfizer (que doou kitspara os testes de colesterol); Es-cola de Enfermagem Skin Line,Dermare - Arte e Beleza; DéoCoiffeur; Salão Mery&Ray, Pa-lhaço Pandeirinho; AssociaçãoAssistencial Cáritas (teste deaudição); Alcoólicos Anôni-mos; Al-Anon; Rádio Cultu-raAM/FM, Rádio Atlântica deSantos e todos os voluntáriosque colaboraram com o evento.

paração e entrega das ces-tas. São elas: Rosa Maria,Amanda Chagas, ConceiçãoFerreira, Isabel Souza Cruz,Cristina Nascimento, Concei-ção Blanco, Laurinda dosSantos Tavares, Maria daPenha, Eliete M. de Jesus,Maria das Graças, EmiliaFernandes e Terezinha.

Como reconhecimento aoserviço solidário prestado porPe. Augusto e suas voluntá-rias, o vereador AntônioEduardo Serrano, em sessão

realizada no dia 6 de agosto,propôs à Câmara de Verea-dores da Estância Balneáriade Praia Grande, sessão so-lene de homenagem, em dataa ser marcada.

(Colaboração: Humber-to Jr - Paróquia Santo An-tonio/PG)

RetiroCatequéticoDiocesano

Dia 21 desetembro,

das 9h às 17hLocal: Centro

Comunitário daIgreja São Judas

Tadeu, em Santos.

Informações:(13) 3289-8112

O teste de colesterol foi um dos mais procurados pela comunidade

Chico Surian

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Oração de Santa TOração de Santa TOração de Santa TOração de Santa TOração de Santa Teresinhaeresinhaeresinhaeresinhaeresinha

“Percebi e reconheci que o amor encerra em sitodas as vocações, que o amor é tudo, abraça todosos tempos e lugares; numa palavra, o amor é eterno.Então, delirante de alegria, exclamei: Ó Jesus, meuamor, encontrei afinal minha vocação: minha voca-ção é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja,tu me deste este lugar, meu Deus. No coração daIgreja, minha mãe, eu serei o amor e desse modoserei tudo, e meu desejo se realizará”

(Trecho da Autobiografia de santa Teresinha doMenino Jesus, em Liturgia das Horas, IV, p. 1333).

SEMINÁRIO SÃO JOSÉ

SSetembro/2003 Presença Diocesana - 9

Chamado

A descoberta vocacional no meio da comunidade

O “Formigueiro”, da Aparecida, já garantiu sua participação

Divulgação

Seminaristas participamde Feira Vocacional

Realizou-se no dia 3 deagosto, domingo, o II - Ceri-monial de Vestição deCoroinhas da Paróquia Nos-sa Senhora da Conceição deItanhaém.

A presença maciça dacomunidade lotou a IgrejaMatriz de Sant’Anna paraparticipar da cerimônia queteve início às 9h, com a San-ta Missa, onde foram apre-sentados os novos adolescen-tes que passam oficialmentea integrar o ministério decoroinhas da comunidade:Ana Cristina Azevedo Soa-res; Bruna Pires dos Santos;Cristhian Eduardo Santos Fle-cha; Elis Gabriela Copa dosSantos; Leandro Victor San-tos Bispo; Marinna Manguei-

Queridos(as) leitores(as) ecolaboradores(as) do

Jornal Presença Diocesana,é com muita alegria que ve-nho partilhar um pouco daminha vida com vocês, tendopresente o tema da minha vo-cação.

Meu nome é Edvaldo Go-mes nascido em Santos no dia17 de maio de 1973. Venhode uma família de oito ir-mãos, sendo 5 irmãs e 2 ir-mãos. Morei até os três anosno Morro São Bento, e de-pois mudei para a Zona No-roeste, onde estudei.

Dei os primeiros passospara o trabalho no Camps aos13 anos e, claro, não poderiadeixar de dizer que foi lá tam-bém onde me senti convida-do a participar da mesa dacomunhão na Paróquia Sa-grada Família, onde tenhomuitos amigos.Convite

E como foi o meu chama-do?

Foi verdadeiramente mui-to forte para mim, até mes-

mo porque não esperava meenvolver tanto com a Igrejacomo me envolvi, mas osdesígnos de Deus são um mis-tério, assim também como oser humano.

Estava em uma missa emque era comemorando o DiaMundial de Oração pelasVocações (é claro que já exis-tia um envolvimento tão for-te com a paróquia que já nãodava para olhar para traz), eaconteceu que o então páro-co, Pe. Valdeci João dos San-tos, fez a conscientização dasdificuldades da Diocese deSantos em relação às voca-ções sacerdotais.

Aí começou um processomuito legal, onde tive que dei-xar meu emprego que já ti-nha 11 anos e fazer acompa-nhamento com o Pe EusébioPascual, então reitor do Se-minário Diocesano, hoje tra-balhando na Argentina.Caminhada

Feito o encaminhamento,ingressei no Seminário emfevereiro de 1999. Hoje pos-

so afirmar que as comunida-des que passei desempenhan-do meu trabalho pastoral meensinam muito. Foram as se-guintes paróquias: Aparecida-Santos, Beato José de An-chieta-Humaitá e, atualmen-te, São João Batista-Santos,mais especificamente naIgreja Senhor Bom Jesus -

Vila Progresso, onde apreen-do muito com muitas realida-des sofridas, tentando sempreestar presente nos momentosde alegrias e de tristezas, ten-do a consciência de que nãobasta dar um bom conselhose o próprio testemunho nãoanda de acordo com tal con-selho.

Mas testemunhar com avida o projeto de salvação,mostrando que a entrega davida para Jesus “Vale a Pe-na”, como diz sempre Pe.Elmiran.

E com isso termino agra-decendo a oportunidade, pe-dindo sempre a Deus bonsvocacionados para a nossaDiocese de Santos. Não es-quecendo da nossa Mãe doCéu, Nossa Senhora do Mon-te Serrat, que Rogue a Deuspor todos nós, especialmentepelas vocações.

Um Abraço Fraternal

Edvaldo Gomes -2º Ano de Teologia

Aconteceu no dia 24 deagosto, na Paróquia N. S.Aparecida, em Santos, FeiraVocacional Paroquial, com otema: “Batismo, fonte de to-das as vocações”. O eventoteve início às 8 da manhã,com exposições de trabalhosde várias pastorais e movi-mentos da paróquia. Aindapela manhã, foram organiza-das diversas brincadeiraspara a garotada: jogos, histó-rias bíblicas etc. À tarde,aconteceram apresentaçõesdos grupos dos Coroínhas , daterceira idade, do ministérioda dança, a partir do tema“Vocação”.

O Seminário São José es-tava presente, junto com aPV, tendo a oportunidade dedivulgar o trabalho do Semi-nário para as pessoas que porlá passaram, contando umpouco da sua história, expon-do fotos dos seminaristas, pa-dres e materiais vocacionais.

Essa feira teve a intençãode mostrar para as pessoas ostrabalhos pastorais, e princi-palmente, incentivá-las a par-ticipar de alguma atividade naparóquia. Para isso, os interes-sados preencheram uma fi-cha, colocando a pastoral quemais lhes chamou a atenção.Mais tarde, a coordenação daPV irá entrar em contato comcada um dos interessados,para conhecê-los melhor eapresentarem com mais deta-lhe a pastoral desejada.

A feira encerrou-se às 21horas, com sorteio de umacesta de produtos pastoraispara as pessoas que visita-ram. Todas as pastorais sereuniram para rezar e agra-decer a Deus pelo trabalhorealizado por todo o dia. Pa-dre Carlos de Miranda Alvesagradeceu a colaboração detodos e no final, encerroucom um canto, dando a bên-ção para todas as pastorais.

Edvaldo: “Testemunhoé o melhor conselho”

Coroinhas de Itanhaémrecebem vestição

ra Ciconetti; Thiago AfonsoFerreira de Oliveira e Thiagode Moraes e Silva, são osnovos coroinhas.

O evento foi também ummomento de ação de graçaspela comemoração de 1 anode reestruturação dos coroin-has na paróquia.

A coordenação dos Co-roinhas de Itanhaém, atravésda coordenadora MarinaRosa, aproveita o ensejo paraagradecer a todos os que co-laboraram durante todo esteano de caminhada para o for-talecimento do grupo.

Que São Domingos Sávio,padroeiro dos Coroinhas deItanhaém, interceda por to-dos! (Colaboração: FelipeMoscatello)

Ocorrerá em setembro,no Ginásio do Colégio San-tista a XIV GINCANAVOCACIONAL.

É um evento Diocesa-no que acontece anual-mente, e reúne mais de2000 jovens engajados nacaminhada da igreja.

O tema neste ano será“Batismo fonte de todas asvocações ”e o lema “Avan-cem para águas mais pro-fundas”.

A Equipe de Assesso-ria e Serviços da PastoralVocacional, vem respeito-samente convidar a todosos jovens da igreja a par-ticiparem deste evento,que será no Colégio San-

Vem aí a GincanaVocacional 2003

tista nos dias 13 e 14 desetembro de 2003, das 8hàs 20h. Esperamos todosvocês para esse grandeevento que é a GincanaVocacional.

Para mais informaçõessobre a Gincana acesse osite ww.xivgincana.kit.netou mande um e-mail [email protected] .

Não perca!Local:Ginásio do Colégio SantistaData:13 e 14 de setembro de2003Horário:das 8 horas às 20 horas

Numa das nossas visitasmissionárias ouvi um relatoque me chamou atenção.

Em um bairro havia umagrande valeta. À beira destavaleta morava uma senhorade certa idade, a quem todoschamavam de Maria da va-leta. Pelas ruas as criançasgritavam:

-Maria da valeta! Mariada valeta! E, às vezes, dizi-am: ‘Maria da muleta!’, por-que ela usava uma bengalaque para as crianças era umamuleta. E Maria abaixava acabeça, sob o grito em corodas crianças: - Maria da va-leta! Maria da muleta!!!

Certa manhã, enquanto aMaria da Valeta tomava café,ela ouviu um chamado:

-Dona Maria! Dona Ma-ria. Nem ligou. Não é comi-go. Ali ninguém a chamavade “dona”. A voz não ces-sou. Ela foi ver quem estavachamando. Era em sua casa.“Dona Maria” soava bem.Emocionada respondeu:

-Oi.-Bom dia! Somos missio-

nários da Igreja Católica donosso bairro! Podemos con-versar?

Após vinte minutos deconversa, Maria da Valetadisse com voz sufocada:

-Não agüento mais a mi-nha vida. E com olhos lacri-mejantes continuou:

- Gosto de viver, mas pre-feria morrer. Ninguém merespeita...

Foi então que Rosa, líderda comunidade que acompa-nhava o grupo, com um sor-riso nos lábios e um brilho nosolhos convidou a dona Mariapara ajudar como voluntáriana Pastoral da Criança. Elatopou. Um ano depois ela nãosó ajudava na Pastoral comoera a que melhor limpava aIgreja para os dias de missase celebrações.

Assim, a Maria da Valetaera a Maria do Rosário. Ago-ra, a Dona Maria do Rosá-rio! A digna Maria da Mule-ta, que com imensa alegriaajudava a cuidar das criançase da igreja do bairro, nas ruastodos a cumprimentavam:

- Oi, Dona Maria! Bomdia, Dona Maria do Rosário!

E a Dona Digna Mariacom sua muleta (bengala)olhava para todos, porquesabia que com um pouco deatenção se descobre uma vo-cação, e respondia com ale-gria: - Bom dia!Bom dia meusfilhos!!!!!Lúcio André Pereira (3º ano de Teologia)

Reflexão

Maria da Valeta...

Chico Surian

Divulgação

Feira apresentou trabalho de todas as pastorais

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10 - Presença Diocesana Geral Setembro/2003

Poder Cidadão

PastoralSacramental (VIII)

Vivendo o Sínodo

Pe. Antônio Alberto Finotti- Coordenador Diocesanode Pastoral

Sociedade se organiza para exercer a Cidadania

Diretrizes para umaação evangelizadora

Catequese

Representantes de coopera-tivas, de associações, de movi-mentos e de entidades que tra-balham na coleta de materiaisrecicláveis no Litoral Paulistaestiveram reunidos no dia 23 deagosto, na Casa João Paulo II,em Santos, para o I Encontro Re-gional. Durante o encontro foiformado o Comitê Regional daCategoria, e discutido a forma-ção e a importância dos ca-tadores na gestão integrada dosresíduos sólidos da região e adifusão do Movimento Nacionaldos Catadores.

“Hoje, os catadores são re-conhecidos como categoria pro-fissional, segundo a Classifica-ção Brasileira de Ocupação, doMinistério do Trabalho. Masainda há uma série de desafios aserem superados para que elespossam ser reconhecidos comoprofissionais e possam exerceressa profissão dignamente”, ex-plica Roberto Rocha, represen-tante do Movimento Nacional.

“Dentre esses desafios es-tão o preconceito que eles en-

Encontro reúne catadores do Litoralfrentam por parte da sociedade,a falta de qualificação profissio-nal, as precárias condições devida e de trabalho dessa cate-goria - a maioria são moradoresde rua - e, recentemente, a entra-da no mercado de grandes em-presas privadas coletoras”,complementa Edy De Lucca,educadora da Organização deAuxílio Fraterno, que assessorao Movimento.

O enconto contou com oapoio da Prefeitura Municipal deSantos, através da Seção deEnfrentamento à Pobreza (que jádesenvolve um trabalho junto àCategoria - (13)3237-1797); As-sociação dos Carrinheiros deSantos - 3223-0352); Cooperati-va do Lixo Limpo Santista (3019-4777); ABCMarbas (3372-3201-Cubatão) e OAF (3209-3419, emSão Paulo).

RegionalO Comitê Regional terá a pri-

meira reunião no dia 20 de Se-tembro, em São Sebastião, parapreparar a participação no en-contro regional, em 2004.

No dia 5 de setembro teve iní-cio, em Santos, a Conferên-

cia Metropolitana da Cidadania- Concidadania - , com a palestra“ Poder Cidadão: O Poder da So-ciedade Organizada e Participa-tiva”, proferida por ClaudioWeber Abramo, Secretário Ge-ral da Organização Transparên-cia Brasil. A Concidadania é um eventorealizado pelo Fórum da Cidada-nia de Santos, Fórum RegionalSocial e Fórum de Defesa dosDireitos Humanos, com o apoioinstitucional do SESC-Santos,UniSantos, Diocese de Santos,Unisanta, Unimonte, OAB/San-tos, Prefeitura Municipal de San-tos/SEAC, Câmara Municipal deSantos/CEV de Direitos Huma-nos, AGEM, CONDESB, DIRSantos/SV, APEOESP, CES/UMES, CUT/ ACMD.

De setembro a novembroserão realizadas 42 Pré-confe-rências temáticas nas nove ci-dades da Baixada Santista, e emdezembro, durante a Semana daCidadania, será realizada a Con-ferência Metropolitana da Cida-dania, no SESC-Santos.

“Para as dezenas de pesso-as e entidades que vêm viven-ciando esta experiência na Bai-xada Santista, a construção dademocracia se reflete num pro-cesso permanente, no qual sefazem presentes a interação, aintegração e o estabelecimentode consensos, a partir de valo-res coletivamente desenvolvi-dos. Por isso estamos propon-do uma Conferência da Cidada-nia. Muito mais que um evento,será um processo que se inicianeste ano, sem data para termi-nar, cuja tarefa de implantaçãoserá de todos os envolvidos,através de coletivos autônomose não hierarquizados, sem qual-quer tipo de discriminação. Nela

Caríssimas(os) Catequis-tas, o Conselho Nacional dosBispos do Brasil, no Docu-mento Número 71, nos con-voca para uma ação mais efi-ciente e nova maneira deevangelização. “Os cristãosnão podem guardar só parasi, mas são chamados a par-tilhar, com entusiasmo, o quede graça receberam e que en-che o coração até transbor-dar” (n° 94).

Como catequistas nossopapel é de anunciar a presen-ça do Reino de Deus nasnossas famílias e nas comu-nidades. Ao ser batizado re-cebemos uma missão donosso Mestre para ir anun-ciar. A(O) Catequista deveassumir esta missão de serum missionário, passando-apara outras pessoas na pró-pria família e comunidade.Encontro

Um encontro pessoal eum pouco divertido nas famí-lias dos nossos catequizadosseria um momento de ser ummissionário e testemunho donosso Mestre. Segundo o nº99 do texto da CNBB, este en-contro é sumamente impor-tante: “O ‘Encontro’ é o pri-meiro dom ou carisma que oEspírito concede às pessoase é ele, o Espírito Santo, o pro-tagonista da missão, aqueleque chega primeiro”.

Estaremos indo em nomedo nosso Senhor ao encon-tro dos outros. Lembremosaqui a Visitação de Nossa Se-nhora a sua prima Izabel;nossa visita também, natural-mente traz a presença e abênção de Deus para aquelafamília e comunidade.Bíblia

Estamos no mês da Bí-blia e todo nosso trabalhocatequético deve ter funda-mento na Sagrada Escritura.Importante não é decorar ocapítulo e o versículo, massaber e mostrar aos outrosque estamos bem informa-dos e sabemos usar a Pala-vra de Deus.

A leitura, a reflexão e ora-ção das leituras do dia a dia,é um exercício espiritual e in-

dispensável para nós cate-quistas.

Dependendo a oportuni-dade ou as festas, devemosir preparados a ler uma peque-na leitura bíblica e fazer umapartilha da experiência donosso Bom Deus: isto é nos-so testemunho. Quando con-seguimos fazer uma pequenaoração, ao terminar este “En-contro”, teremos a certeza deque devem estar naquelacasa ou comunidade “muitosmeninos pulando de alegria”em ter contato com próprioDeus. Temos que fazer estavisita freqüentemente nas fa-mílias onde percebemos situ-ações desafiadoras, comodesajustamento dos mem-bros da família.Ser cristão

Nosso encontro de cate-quese tem que sair das salaspara uma conversa bem ami-ga e partilhada com os outros,iluminado com as leiturasbíblicas de cada dia, convi-dando nosso povo a realizaralgumas mudanças na suamaneira de comportar, pensare agir: ser cristão.

Nosso trabalho de cate-quese deve tornar-se um tra-balho de serviço, anuncio,diálogo e de testemunho res-taurando nas famílias a har-monia, paz, tranqüilidade cri-ando a perfeita comunhãoentre os membros da família eda comunidade.

A realização deste traba-lho depende de uma progra-mação em comum e muita de-dicação. Ninguém assumeeste trabalho sozinho, Cristonão mandou os apóstolosdois em dois? Todas as pas-torais devem dar muita impor-tância a este trabalho deconscientização e conse-qüentemente comprometedo-ra com uma transformaçãopessoal, familiar e social danossa vida.

É o que este Ano Voca-cional nos pede e urge.

Com carinho,

Cerca de 250 agentes de pas-toral, lideranças sindicais e demovimentos populares partici-param do II Encontro Regionaldo Movimento Fé e Política, nodia 17 de agosto, no auditórioda Faculdade de Filosofia daUniversidade Católica de San-tos para discutir o tema “Terra eTrabalho”.

Pela manhã foram abordadosos temas “Terra, Justiça e Inclu-são”, e na parte da tarde, “Tra-balho, Vida e Dignidade”.

Os temas foram apresenta-dos por Lourival Plácido (Coor-denador do Movimento dosSem-Terra); Ricardo Gebrin (Pre-sidente do Sindicato dos Advo-gados de SP e um dos coorde-nadores da Campanha Nacionalcontra a ALCA); Pastor Eduar-do Stauder, da Igreja Evangéli-ca de Confissão Luterana doBrasil/Santos); Plínio de ArrudaSampaio Júnior (professor daUniCamp) e Fernando Altmeyer(professor da PUC/SP).

O representante do MST fa-lou sobre o “contexto de perse-

guição a que o Movimento vemsendo submetido, porque falarem reforma agrária vai contra osinteresses dos latifundiários quetêm, com a conivência da Impren-sa e de setores do Judiciário, ten-tado criminalizar o Movimento.As pessoas das cidades têm deparar e se perguntar, de vez emquando, de onde vêm os alimen-tos que elas consomem? Quemsão as pessoas que plantam, quecolhem, como vivem suas famíli-as, seus filhos, quais são suasnecessidades? Somos trabalha-dores, mas que, só podemos tra-balhar e sobreviver se tivermosa terra para plantar”.

Para os palestrantes, a ques-tão da ‘Terra e do Trabalho” noBrasil passa por fatores históri-co-culturais que precisa ser en-frentados com a ação positiva dapopulação: “Se o povo brasilei-ro não for para a rua dizer o queo Governo deve fazer, o Gover-no vai continuar fazendo o queas elites sempre souberam fazer:defender os próprios interes-ses”, alertou Ricardo Gebrin.

O Sacramento daConfirmação

A CelebraçãoUm momento importante

que antecede a Celebraçãoda Confirmação mas que, decerto modo, faz parte dela, éa consagração do santo cris-ma. É o Bispo quem, na Quin-ta-feira Santa, durante a mis-sa do crisma, consagra osanto crisma para toda a suadiocese.

Na celebração, proferidaa Renovação das PromessasBatismais, o Bispo estendeas mãos sobre o conjuntodos confirmandos – gestoque, desde o tempo dosApóstolos, é o sinal do domdo Espírito, invoca a efusãodo mesmo Espírito; por umaoração especial.

Segue-se o rito essencialdo sacramento. “O sacramen-to da Confirmação é conferi-do pela unção do santo cris-ma na fronte, feita impondoa mão, e por estas palavras:‘Recebe o Espírito Santo,dom de Deus”.

O ósculo da paz, encerrao rito do sacramento, signifi-ca e manifesta a comunhãoeclesial com o Bispo e comtodos os fiéis.

Os efeitossDa celebração ressalta que

o efeito do sacramento daConfirmação é a efusão plenado espírito Santo, como foioutorgado outrora aos após-tolos no dia de Pentecostes.

Por isso, a confirmaçãoproduz crescimento e aprofun-damento da graça batismal:

- enraíza-nos mais pro-

fundamente na filiação divi-na, que nos faz dizer “Abba,Pai” (Rm 8,15);

- une-nos mais solida-mente a Cristo;

- torna mais perfeita a nos-sa vinculação com a Igreja;

- dá-nos uma força espe-cial do espírito Santo para di-fundir e defender a fé pelapalavra e pela ação, comoverdadeiras testemunhas deCristo, para confessar comvalentia o nome de Cristo epara nunca, para confessarcom valentia o nome de Cris-to e para nunca sentir vergo-nha em relação à cruz.

Como o Batismo, do qualé consumação, a confirmaçãoé dada uma vez só. Pois aConfirmação imprime na almauma marca espiritual indelé-vel, o “caráter”, que é o sinalde que Jesus Cristo assina-lou um cristão com o selo doseu Espírito, revestindo-o daforça do alto para ser sua tes-temunha.

O “caráter” aperfeiçoa osacerdócio comum dos fiéis,recebido no Batismo, e “oconfirmado recebe o poder deconfessar a fé de Cristo pu-blicamente, e como que emvirtude de um ofício (quaseex officio).

deverá prevalecer uma reflexãoaberta à inclusão de jovens, adul-tos e idosos de todas as cida-des da região, envolvendo sin-dicatos, ONG´s, comunidades debairro, religiosas, representantesdos poderes públicos ou de simesmos, com o objetivo de en-contrar meios eficazes de forta-lecer a participação na elabora-ção, fiscalização e gestão de to-das as políticas públicas”, expli-ca Céli Nori, coordenador geral.

Dentre os objetivos estão:1 - Fiscalização e controle

social da população sobre ospoderes constituídos.

2 - Maior consciência sobreos direitos e deveres do cidadãoem sua vida cotidiana.

3 - Viabilização de atitudes eprocedimentos que favoreçam oexercício da democracia direta.

4 - Implementação de Políti-cas Públicas que sejam resultan-tes de amplos processos de par-ticipação da comunidade orga-nizada, iniciando-se pela implan-tação efetiva de orçamentos par-ticipativos.Pré-Conferências

Setembro

Tema: Idoso – Direitos ePerspectivas

Data: 12 de setembro, das13h às 17h - Local: Auditório daUNISANTOS/FAFIS

Organização: Centro Regio-nal do Idoso – NUCATIS – CEV/3ª Idade, S.I. Santos Praia, Clu-be Soroptimista - Contato: HelleAlves - Tel: 3225-5537

Tema: Participação Popularno Combate à Fome

Data: 19 de setembro, das18h às 22h - Local: Câmara Mu-nicipal - Contato: Suely Morga-do: 3219-7805

Organização: CEV – Direi-tos Humanos, Comitê Santistade Combate à Fome

Tema: Interação e ControleSocial - Sociedade em Rede

Datas: 19 e 20 de setembro,das 8h às 12

Local: Universidade SantaCecília/ Bloco D - Organização:Rede Cidadania, UNISANTA,Instituto TOPOS, CIVILIS, CDI,Cáritas Diocesana

Contato: Cordella: 3234-9067Tema: Protagonismo Juvenil

na Construção da CidadaniaData: 19 e 20 de setembro

Local: UNISANTOS/SESCOrganização: Projeto

CÂMARÁ – CMJ – Movimen-to Nacional de Meninos 9e Me-ninas de Rua – AJ PG – VIP, FOR-JA 21 – CES - UMES

Contato: Isabel: 3284-7352Tema: Terceiro Setor e suas

Perspectivas na Sociedade Bra-sileira

Data: 25 e 26 de setembroLocal: Incubadora de Empre-

sas - Organização: Ética, Viven-da, CEAVI e BPW

Tema: Dignidade às Comu-nidades Indígenas

Data: 27 de setembro e 04 deoutubro - Local: SESC

Organização: Coletivo Alter-nativo Verde – CAVE e Sindica-to Trabalhadores Com.Minériose Derivados de Petróleo da Bai-xada Santista

Tema: Reforma do Judiciá-rio: do Discurso à Prática De-mocracia e Poder Judiciário /Justiça Tardia e Injustiças

Data: 29 de setembro e 01 deoutubro

Local: Casa do Advogado eOAB - Contato: Luiz Soares:9764-1278

Organização: OAB, Sindica-to dos Metalúrgicos, Mandatoda Dep. Maria Lúcia Prandi.

Tema: Família, Protagonis-mo Comunitário

Data: 29 de setembro, 20h à23h - Local: Igreja Santa MariaMargarida - Contato: Edmir:3203-2014

Organização: PROECO, SMda Vila Gilda e Movimento RedeFamília

Saiba como participar:Secretaria Geral: (13)3205-5555 - R. 617(NECOM/UniSantos)Coordenação Geral:Célio Nori (13)3227-5959www.oi.org.br/concidadania

Movimento de Fé e Políticaanalisa “Terra e Trabalho”

Padre João ChungathAssessor diocesanoda CODIEF

Entidades se articulam para realizar ações cidadãs efetivas

Catadores querem sensibilizar a sociedade sobre a importânciada coleta de materiais recicláveis no impacto ambiental

Sociedade deve dizer ao Governo quais suas prioridades

Curso de Especialização eMeios de Comunicação: Uma

abordagem teórico-prática,em nível de pós-graduação LatoSensu e Extensão Acadêmica.

Data: Outubro de 2003Local: SEPAC/SP - Serviço à

Pastoral da Comunicação

Informações: (11) 5572-9601 ouwww.sepac.org.br

Chico Surian

Chico Surian Chico Surian

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AgendaSetembro/2003 Presença Diocesana - 1 1

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMAA melhor programação

para a família

9º Grito dos Excluídos

Reprodução

RádioCultura AM 930Fr. Paulo Back(Valongo)Diariamente, às6h da manhã

SementeSementeSementeSementeSemente de de de de de EEEEEsperançasperançasperançasperançasperança

PPPPPresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católicaresença Católica

Rádio Litoral FM91,9.Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Quadrinhos Pe. Will

“Tirem as mãos... O Brasil é nosso chão!”

Pastoral daEducação

Estão abertas, de 14 desetembro a 5 de outubro,as inscrições para o II Festi-val de Música e Dança Ca-tólicas Angeli Dei, promovi-do pela paróquia N.S. Auxi-liadora, de São Vicente. Otema do Festival é “Vocação”e poderão participar grupos,duplas, individual, em duascategorias: dança e música.O Festival será realizado emduas etapas: dia 8 de novem-bro, fase eliminatória, das 16hàs 22h; e no dia 9, finalíssi-ma, das 10 às 15 horas.

O interessado só poderáparticipar com a inscrição deuma música, no valor de R$10,00. O nome da músicadeverá ser entregue no dia 14de setembro, a partir das 14horas, na Paróquia, juntamen-te com a ficha de inscrição

Atividades da Pastoral daEducação da Paróquia Ima-culado Coração de Maria

13/9 - Das 14h às 16h -Encontro de reflexãopedagógica para professo-res que atuam na Pastoralda Educação.

Orientação: Pedagoga Eliane Pereira20/9 - 14h30 - Ciclo de

Palestra sobre PosturaCorporal (Parte II)

Orientadora: Kirsti A Garcia27/9 - Tarde de vivência

(auto-descoberta) para acomunidade em geral

Orientadora: Psicóloga AlessandraAntonia Rodrigues

Outras informações sobreo trabalho da Pastoral da Edu-cação na Paróquia Imacula-do Coração de Maria, pelo te-lefone (13) 3233-4019, comEliane Pereira, coordenadorada Pastoral.

do grupo. Os candidatos se-rão julgados pelos quesitoscoreografia, harmonia de gru-po, coordenação motora, pos-tura, tempo, figurino.

Outras informações sobreo Festival: (13) 3566-2119 (fa-lar com Lane ou Rosângela);fax: (13) 3566-1171 ou pelosite www.pnsauxiliadora-.hpg.com.br.

Horário de atendimentona paróquia: das 8h às 18h -telefone (13) 3566-2119.

“O Festival tem como ob-jetivo dar oportunidade e con-dições a jovens e adultos, in-teressados em desenvolver eaprofundar o seu dom musi-cal e artístico, fazendo inte-ragir a música, poesia e acompetição sadia em um en-contro vocacional”, explica opároco, Pe. João Chungath.

PPPPParóquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia Evangelizandoaróquia EvangelizandoRádioStúdio FM 104,1Todos os Sábados, das 10 às 12hProdução e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Henrique Kastering -Paróquia S.J. Batista - Peruíbe

Asas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzAsas de LuzRádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Rádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio GênesisRádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Fé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaFé e EsperançaMomento de Fé e Esperança é onovo programa de mensagens ereflexões de Frei Lino de Oliveira,Reitor do Convento do CarmoToda 4ª feira, às 19h- Santa Cecília TV/NET e Cambrás

Amor e PAmor e PAmor e PAmor e PAmor e PazazazazazRádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Produção e apresentação:Comunidade Família de DeusSintonizando um mundo novo.

Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus- Dia riamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

Feira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoFeira de ArtesanatoA Sociedde São Vicente de Paulo deSantos promove toda quarta-feira, aFeira de Artesanato, em prol daentidade. A Feira acontece das14h30 às l6h30, na Av. ConselheiroRodrigues Alves, 311 - Macuco -Santos. Informações pelo telefone(13) 3235-1505 com Sheila.

No Domingo, dia 18 de agos-to, foi lançada a pedra funda-mental do Centro ComunitárioSão Benedito, pelo pároco,Monsenhor Joaquim Clementi-no Leite. A cerimônia aconteceuapós a missa das 19 horas e con-tou com a presença da secretá-ria de Ação Comunitária e Cida-dania, Anamara Simões, repre-sentando o prefeito Beto Man-sur, e do vereador MarinaldoMongon, membro da comunida-de. A previsão é que a primeiraestapa esteja pronta até feverei-ro de 2004. Serão instaladas sa-las para atividades paroquiais,além de projetos sócio-culturaise educativos.

Quem quiser colaborar como projeto, o telefone para conta-to é (13) 3231-4071, na paróquia,ou 3219-8101, falar com o se-nhor Anderson Ribeiro da Silva,da comissão de eventos e da co-missão de obras.

Começaconstruçãode CentroComunitário

Abertas inscrições para oII Festival de Música Angeli Dei

No dia 7 de setembro de2003 realiza-se em todo o ter-ritório nacional, a 9ª edição doMovimento sócio-transforma-dor da Igreja Católica do Bra-sil – “O Grito dos Excluídos”.

Esse Movimento, origina-do de romarias à Basílica deNossa Senhora, em Apareci-da do Norte – SP, realizadaspela Pastoral Operária (Pasto-ral Social – Dimensão Sócio-Transformadora) há mais de16 anos, pelo seu conteúdo re-ligioso, humanitário, político esocial, transformou-se natu-ralmente e ampliou seu signi-ficado, passando a ter dimen-são nacional, culminando nascomemorações e atos públicosna Basílica de Aparecida, masenvolvendo a todas as Dioce-ses brasileiras.

Atualmente, a experiênciada Igreja Católica passa aser exemplo para todo o con-tinente americano, estandoprogramado para 12 de outu-bro de 2003 o “Grito dos Ex-cluídos Continental e Dia daResistência dos Povos”, a re-alizar-se em todo o continen-te sul-americano.

ObjetivosO objetivo do “Grito dos

Excluídos” é uma exterioriza-ção reivindicatória da insatis-fação e da preocupação daIgreja com as condições soci-ais, econômicas e políticas doser humano que vive na Dio-cese, no Estado e no País.

Nesses níveis, são apresen-tados assuntos de discussão, denacionais até locais, de interes-

se de toda a sociedade,desde todo o povo bra-sileiro, até grupos soci-ais específicos ou popu-lações metropolitanas.

TemaEste ano, sob o tema

“Tirem as mãos... o Bra-sil é nosso chão!”, se-rão apresentados os as-suntos de discussão na-cional como: Auditoriadas Dívidas Externa eInterna do Brasil (queconsta como obrigatóriana Constituição Brasilei-ra de 1988, e nunca foirealizada); ALCA –Acordo de Livre Comér-cio das Américas eAcordo de Utilização (emilitarização) da BaseAeroespacial deAlcântara – MA.

Outros assuntos ainda sãoapresentados, como a Refor-ma da Previdência Social e ocuidado e o amparo às pesso-as idosas. Esses e outros as-suntos, de interesse local, es-tarão sendo preparados a se-rem discutidos em nossa re-gião, pela Comissão Coorde-nadora Diocesana do Grito, esuas três Sub-Comissões, deLiturgia, Comunicação e Or-ganização.

O Movimento “Grito dosExcluídos” está aberto ao aco-lhimento ecumênico e parti-cipativo de outras Igrejas,Movimentos Sociais, ONG’s,Sindicatos e quaisquer outrosgrupos organizados de repre-sentatividade social, que diri-

jam suas atitudes, objetivos erazão de formação à vida, comdignidade, qualidade e igualda-de, sob os desígnios do Reinode Deus e o exemplo de JesusCristo.

Apóiem o Movimento. Mui-to tem a ser realizado, e a mo-bilização dos agentes de pasto-ral, dos católicos convictos, daslideranças sociais, deve ser re-alizada desde já, com a prepa-ração de discussões, reflexão eapresentação de sugestões e dereivindicações dessas questõesa nível de paróquias e regiões.

Hélcio Maia - CODICOM - Di-mensão Sócio-TransformadoraDiocese de Santos

A comunidade da paróquiae a Irmandade do Senhor dosPassos, em Santos, convidampara a celebração da festa deN. S. das Dores, de 10 a 14 desetembro, encerrando com amissa da Santa Cruz.

10 - Quarta-feira - 18h30- Missa e abertura do Tríduodas Dores - bênção do Santís-simo

11 - Quinta-feira - 18h30 -Missa e Tríduo das Dores -bênção do Santíssimo

12 - Sexta-Feira - 18h30 -Missa e Tríduo das Dores -bênção do Santíssimo

13 - Sábado - 18h30 - Mis-sa Solene da Santa Cruz

20h - Ato Sacro Musical –participação do COPAS –Coral dos PassosHomenagens

Irmãos Beneméritos: Antô-nio de Barros Lordello, Fernan-

Festa de N. Senhora das Doresdo Guilherme Martins,Reginaldo Emmerich de Sou-za e Ricardo Pinto de Olivei-ra Jr.

Homenagem póstuma:Antenor Collaço, Carlos Lei-te César e Horácio dos San-tos

Amigos da Irmandade:Nilce de Oliveira Apene, Fer-nando Gregório de OliveiraPereira, Daniel Passos Pro-ença e Maria Celina PeresProença

Confraternização (SalãoParoquial

14 - Domingo - 8h30 -Missa da Santa Cruz – Par-ticipação do COPINHAS

18h30 - Missa da SantaCruz – COPAS JOVEM

20h - Missa Solene deNossa Senhora das Dores –COPAS. Em seguida, possedos novos Irmãos e Confra-ternização (Salão Paroquial)

A Comunidade da ParóquiaJesus Crucificado convida paraa festa da Exaltação da SantaCruz.

Veja a programação a seguir:11 a 14/9 - Tríduo Festivo11- 5ªf - 19h - Missa.12 - 6ªf - 19h - Missa Apresenta-ção de Teatro com Grupo DomBosco13 - Sáb - 18h30 - MissaEncenação da peça “São Bene-dito - Mensageiro da Paz” comEquipe de Teatro Ágape14 - Dom. - Festa da Exaltaçãoda Santa Cruz18h- Procissão luminosa.Local de saída: Rua Vasco daGama, 54 (Casa Branca). Em se-guida à Procissão, Missa festi-va. Apresentação do Coral Vo-zes da Fé.

Frei Lino de Oliveira OC,Reitor e Prior do Convento doCarmo de Santos comunica ho-rários do encontro de espiritua-lidade

1) Mil Ave Marias - Dia 8/9,a partir das 9 h com missa.

2) Escolas da Fé - Espiritua-lidade de Santa Terezinha - Ter-ças-feiras, às 16h15

Bíblia - sábados, 15hCatequese de Adultos - do-

mingos 17h 3) Novena das Rosas - San-

ta Terezinha do Menino Jesus eda Sagrada Face.

De 22 a 30/9 (segunda à sex-ta e domingo às 18h, com bên-ção do Santíssimo, exceto do-mingo, e, sábado às 17h), sem-pre com distribuição de rosasbentas.

Dia 28/9, às 18h - Recepçãode Novas Teresitas.

Dia 01 de Outubro às 18h -Missa Festiva.

Espiritualidadeno Carmo

Festa daExaltação daSanta Cruz

O Coral Mater Aparecida, daIgreja Nossa Senhora Aparecida,em Santos, estará se apresentan-do na Basílica Nacional de Apa-recida, em Aparecida/SP, no dia8 de setembro, às 9 horas, em mis-sa que será transmitida pela RedeVida de Televisão. A Paróquiaestá organizando uma excursãopara pessoas que queiram acom-panhar o Coral até a Basílica.

Informações: 3227-4100, naSecretaria da Paróquia.

Coral MaterAparecida naBasílica Nacional

S. Benedito

Feira Internacional de Livrose Artigos Religiosos

De 18 a 21 de setembro,no Expo Center Norte - SP

18 e 19 (p/ profissionais)20 e 21 (aberto ao público)

Informações e convites:www.expocatolica.com.br

EXPOCatólica

Grito dos Excluídos na Baixada Santista

7 de setembro, às 14 horas, no Colégio Magaly AlonsoAv. Marcos Freire, s/n - Vila Tupiry - Praia Grande.

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GeralDestaque

12 - Presença Diocesana

Ir. Melita: “Meu apoioé Cristo”

A irmãzinhada Santa Casa

Setembro/2003

Lu CorrêaDiocese de Santos ganha dois novos sacerdotes

Fotos Chico Surian

Aos 81 anos e 60 de vida re-ligiosa, Ir. Melita Dalscagnishi éuma das figuras mais conheci-das na Santa Casa de Santos. Láela faz de tudo um pouco: “Cui-do da capela, ajudo na Pastoralda Saúde, no acompanhamentodo grupo dos ministros extraor-dinários da comunhão; quandoo padre não está, faço a enco-mendação do corpo, levo comu-nhão para os doentes nas enfer-marias e vejo se quer algum ser-viço religioso. Ando o hospitaltodo”, conta, entusiasmada.

Sua história vocacional co-meça no interior de Santa Cata-rina, em Claraíba, distrito deNova Trento, terra da MadrePaulina. “Nasci numa família denove irmãos, meus pais se cha-mavam Angelo e Julia. Era umafamília muito católica. Um dia,quando eu tinha 13 anos, fui fa-zer um retiro e uma irmã me con-vidou para ser religiosa. Eu acei-tei e entrei para a Congregaçãoda Madre Paulina. Primeiro, meupai me levou até o convento deNova Trento, depois fui para SãoPaulo terminar os estudos e fiz aprofissão religiosa em 1943”.

Após a profissão, Ir. Melitatrabalhou em vários lugares, nosmais diversos tipos de serviços.“Até que vim para Santos, já paratrabalhar na Santa Casa. Nósmorávamos aqui, na Santa Casamesmo, no 6º andar. Naquelaépoca as irmãs eram contratadaspelo hospital. Éramos cerca de70 irmãs, que trabalhávamos emvários setores. Comecei traba-lhando na capela, que ficava no3º andar. Depois é que reforma-mos a capela do térreo, que fun-ciona até hoje”.

Falando sobre dor, morte,sofrimento, Ir. Melita diz que “noinício, a gente fica mais insegu-ra, tem um pouco de receio. Eunão tenho medo da morte pro-priamente, mas fico mais sensi-bilizada com o sofrimento, coma doença. Tem alguns casos emque a doença, às vezes prolon-gada, realmente impressiona.Mas a gente tem de entender ascoisas na perspectiva da fé. Émuito difícil, por exemplo, quan-do os pais perdem um filho. Te-mos de saber transmitir esperan-ça e fé nessas horas. Tem famíli-as que aceitam bem, outras,não”.

Qual o segredo? “Cristo e aoração. Dificuldades sempre vãoexistir. Mas sou uma pessoa fe-liz, realizada, estou trabalhando,com saúde. Deus me dá a graçade poder viver minha vocação”.

A Diocese de Santos aca-ba de ganhar dois novos

sacerdotes: José Fernandes daSilva e Wilhelm dos SantosBarbosa foram ordenados sa-cerdotes pela imposição dasmãos de D. Jacyr FranciscoBraido, Bispo Diocesano.

A celebração, realizada nodia 23 de agosto, na Catedralde Santos, contou com a pre-sença de D. David Picão,Bispo Emérito, familiaressacerdotes convidados e doclero local, e centenas de fi-éis das comunidades de ori-gem dos ordenandos.

“Esta celebração se re-veste de uma graça especial,por estarmos no mês voca-cional, do Ano Vocacional. Éum convite para todos nósrenovarmos nossa adesão aochamado de Cristo, que nosenvia a serviço de seu povo,assim como esses nossos ir-mãos que hoje serão ordena-dos sacerdotes”, lembrou D.Jacyr no início da celebração.Rito de Ordenação

O Rito da Ordenação écomposto por uma série degestos, palavras e símbolosque, gradualmente, vão expli-citando o significado do mi-nistério sacerdotal que os can-didatos estão por assumir.

- Após as leituras (AT, Sal-mo, NT, Evangelho), os orde-nandos são chamados e apre-sentados ao Bispo que aceitao pedido que fazem para se-rem ordenados.

- Em seguida, o Bispo falasobre os deveres dos Presbí-teros e ouve dos candidatosa afirmação de que querem,de fato, tornar-se sacerdotes.

- Os ordenandos ficamprostrados diante do altar, en-quanto a comunidade invocaa intercessão dos santos paraa missão que irão assumir,através do canto da Ladainha.

- A seguir, em silêncio, oBispo impõe as mãos sobreos ordenandos, que permane-cem ajoelhados, invocando agraça do Espírito Santo sobreo ordenando. É a hora da or-denação propriamente dita.Terminada a imposição dasmãos feitas pelo bispo, todosos padres repetem o gesto,em silêncio, como sinal daaceitação dos novos sacerdo-tes ao presbitério local. Apósesse momento, o Bispo diz aPrece de Ordenação.

- Ajudados pelos padri-nhos ou por um parente, osneo-sacerdotes as recebemas vestes sacerdotais (a es-tola e a casula), como sinalexterior do ministério que vãoexercer na Liturgia.

- Vem a seguir, a Unçãodas mãos, ungidas com o óleodo Santo Crisma pelo Bispo.Pela Unção das mãos é sim-bolizada a especial participa-ção dos presbíteros no sacer-dócio de Cristo.

- Recepção das ofertas -Após a unção das mãos, al-guns fiéis trazem o pão e ovinho que serão consagrados.O Bispo os recebe e os en-trega a cada um dos novospadres, depois são levadasaté o altar. Essa entrega sig-nifica que, daí para a frente,os novos sacerdotes serãosos presidentes da celebraçãoda Eucaristia nas suas comu-nidades.

- Abraço da paz - o Bispoe os presbíteros saúdam os no-vos presbíteros com o beijo dapaz, aceitando-os como novos

colaboradores na missão evan-gelizadora da Igreja.

Daí em diante, segue aLiturgia Eucarística até os ri-tos finais. Os novos sacerdo-tes exercem, pela primeiravez, o seu novo ministério,concelebrando com o Bispoe os demais sacerdotes.Missão

Na homilia, D. Jacyr lem-brou a longa caminhada deformação para a vida sacer-dotal de José Fernandes eWilhelm Barbosa, que acon-teceu de “um jeito especialpara cada um, mas que con-verge para o mesmo fim: con-

tinuar a missão iniciada porJesus, transmitida aos Após-tolos, assumida pela Igreja aolongo do tempo. Hoje vocêsserão constituídos sacerdotes,para lançar-se na grandeaventura e na dedicação aoPovo de Deus, assumindo amissão e a responsabilidadede viver no presbitério, edifi-cando e fazendo crescer aIgreja como corpo de Cristo”.

D. Jacyr falou sobre osdesafios que o mundo moder-no apresenta aos jovens sa-cerdotes, sobretudo, a deses-perança, a angústia e a inse-gurança que aflige a humani-dade. “Vocês são chamados

a serem sinais de esperança,a partir do anúncio da Pala-vra, levando todos ao Pai, porCristo, no Espírito Santo”.Agradecimentos

Ao final da celebração, osnovos sacerdotes agradece-ram a todos os que fizeramparte de sua caminhada vo-cacional - familiares, amigos,formadores, sacerdotes ecomunidades nas quais reali-zaram as mais diferentes pas-torais.

“Minha história vocacionalcomeçou com um convite e,pela graça de Deus, chego aeste momento. E assim pre-tendo seguir: confiando napromessa e na graça daque-le que me escolheu”, desta-cou Wilhelm.

José Fernandes enfatizouque “este ato é um mistérioda Igreja, no qual acredito.Não existe coindiência, mas‘teocidência’, e Deus vai memostrar o caminho por ondedeve andar”.

Em setembro, os neo-sa-cerdotes participam do retirodo clero, em Itaici, e após umperíodo de férias, irão parasuas novas comunidades, ain-da a serem definidas.

José Fernandes e Wilhelm Barbosa participam da primeira missa como sacerdotes

José Fernandes é ordenadopresbítero por D. Jacyr

Francisco Braido

Wilhelm Barbosa durante aimposição das mãos

e a Prece de OrdenaçãoFernandes e Wilhelm apresentam-se ao Bispo, pedindo para serem ordenados, e durante a Ladainha

Comunidades vieram acolher os neo-sacerdotes

Fernandes e Wilhelm com os ex-formadores,Pe. Eduardo Redondo (esq.) e Eusébio Pascual