movimento na educ infantil
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
CURSO DE PEDAGOGIA
SIMONE FIDELIS FARIAS
O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Salvador 2009
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SIMONE FIDELIS FARIAS
O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em Pedagogia do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Isnáia Freire.
Salvador 2009
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FICHA CATALOGRÁFICA – Biblioteca Central da UNEB Bibliotecária : Jacira Almeida Mendes – CRB : 5/592
Farias, Simone Fidelis O movimento corporal no contexto da educação infantil / Simone Fidelis Farias .- Salvador, 2009. 122f. Orientadora: Isnaia Freire. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Colegiado de Pedagogia . Campus I. 2009. Contém referências e apêndices.
1. Educação do movimento. 2. Educação de crianças. 3. Linguagem corporal. I. Freire, Isnaia. II. Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Educação. CDD: 796.411
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SIMONE FIDELIS FARIAS
O MOVIMENTO CORPORAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção da graduação em pedagogia do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia, sob a orientação da Professora Doutora Isnáia Freire.
Local 08 de setembro de 2009
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AGRADECIMENTO
A Deus, pois tudo posso com ele que me fortalece, protege e abençoa a cada dia da minha
vida.
A minha família querida que me ama, apóia, acredita e estimula a conquista dos meus sonhos.
A professora Dra. Isnáia Junquilho Freire, pelas orientações que foram significativos
aprendizados para minha vida. Por estimular e acreditar em minha capacidade na realização
deste trabalho. E por proporcionar meu crescimento como um todo.
A todos os professores que contribuíram significativamente na minha caminhada acadêmica.
Proporcionando-me intensa aprendizagem.
A todos os amigos que contribuíram com seus conhecimentos, novas idéias, boa vontade e
calor humano, sem os quais tudo teria sido mais difícil no decorrer do meu curso, em especial
a Anália Xisto, Aline Cruz, Leila Santos, Priscila Carvalho, Nadson Souza.
As escolas que me proporcionaram realizar a pesquisa deste trabalho.
A todos meu muito obrigada por tudo!
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RESUMO
O presente trabalho traz uma reflexão acerca do movimento corporal no cotidiano da educação infantil. Identifica ações envolvendo o movimento corporal na ação educativa dos professores da educação infantil. Identifica ainda como o corpo, através do movimento, é tratado nesta ação educativa do professor nesta fase escolar. Compara as diversas concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento corporal por parte das professoras, conforme o previsto em lei para ser aplicado na educação infantil. A pesquisa é de natureza descritiva de caráter qualitativo. Nela utilizou-se a observação sistemática e entrevista semi-estruturada como instrumentos de coleta de dados. Observou-se, descreveu-se e discutiram-se as ações que o professor na educação infantil adota diante do movimento corporal dos seus alunos. Identificaram-se elementos importantes nas práticas adotadas por parte dos professores diante do movimento corporal e seu desenvolvimento geral. Refletiu-se acerca da importância do movimento corporal na educação infantil. Palavras – chave: movimento, corpo, educação.
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ABSTRACT
This article presents a reflection on the body movement in daily education. Identifies actions involving body movement in educational activities for teachers of early childhood education. It also identifies how the body through movement, is treated in this educational activity at this stage of teacher education. Compare the different conceptions of the meaning and functions of the body movement on the part of teachers, as required by law to be applied in early childhood education. The research was a descriptive qualitative nature. It was used systematic observation and semi-structured instruments for data collection. Observed, described and discussed are the actions that the teacher in early childhood education takes on the body movement of their students. Identified important elements in the practices adopted by teachers in front of body movement and its general development. Reflected on the importance of body movement in early childhood education. Words - key: movement, body, education.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------- 07 2 REFERENCIAL TEÓRICO----------------------------------------------- 10 2.1 O CORPO NA EDUCAÇÃO------------------------------------------------------------- 10 2.2 A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO CORPORAL------------------------ 17
3 METODOLOGIA------------------------------------------------------------- 23 3.1 CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS----------------------------------------- 23 3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS ---------------------------------------- 23 3.3 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO- --------------------------------------------------- 23 3.3.1 Escola S, grupo 2 e 3------------------ ----------------------------------------------------- 23 3.3.2 Escola S, grupo 4 e 5-------------------- --------------------------------------------------- 24 3.3.3 Escola C, grupo 5----------------------------------------------------------------- 24 3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS------------------------------------------25 3.5 PROCEDIMENTO--------------------------------------------------------------- 25 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS------------ 27 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------ 60 REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------63 APÊNDICE - Quadros das observações realizadas nas escolas--------------- 65
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1. INTRODUÇÃO
A preocupação com a educação infantil no Brasil é recente. Foi à constituição de 1988 a
primeira a inserir, em seu capítulo relativo à educação, as creches e pré-escolas. Desde então,
o atendimento educacional às crianças entre zero e seis anos tornou-se, do ponto de vista
legal, um dever do estado e um direito da criança. Com a intenção de por em prática as leis
constitucionais, a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em dezembro de 1996,
afirma na composição dos níveis escolares que a primeira etapa da educação básica, a
educação infantil, tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança no que diz
respeito aos seus aspectos físicos, psicológico, intelectual e social.
A partir dessas diretrizes, o Ministério da Educação passa a incluir a educação infantil no
sistema educacional público brasileiro criando o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil. Tal referencial surge como um novo paradigma na educação das crianças e
amplia o significado do corpo, mostrando a importância da variação tônica, da motricidade e
da expressividade presente no movimento das crianças na educação infantil. Trazendo o
movimento humano como algo mais do que um ato motor, mas sim como uma das formas que
a criança possui para expressar sentimentos, emoções e pensamentos, uma linguagem que
possibilita agir e atuar sobre o meio físico, mobilizando o outro por meio de seu teor
expressivo.
Desta forma, o presente trabalho aborda o movimento corporal no cotidiano da educação
infantil como tema de estudo. Apresenta como problemática: quais ações envolvendo o
movimento corporal estão inseridas nesse cotidiano? Pretende-se ainda, identificar ações
envolvendo o movimento corporal no cotidiano da educação infantil. Desse modo, identificar
como o corpo através dos movimentos é tratado na ação educativa do professor nesta fase
escolar. Finalmente, comparar as diversas concepções quanto ao sentido e funções atribuídas
ao movimento corporal por parte das professoras, conforme o previsto em lei para ser
aplicado na educação infantil.
Sabemos que o movimento corporal, mesmo surgindo com mais atenção e melhor significado
no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, ainda não tem sua devida
importância reconhecida e praticada nas salas de aula. Já que, a maior parte das práticas
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educativas continua rígida em relação à corporeidade e à motricidade. Dessa forma, muitos
professores não têm noção que o mover corporal, mesmo espontâneo, é fator essencial ao
desenvolvimento da criança. As regras, a imaginação, o prazer, a criação e as emoções
experimentadas durante as atividades físicas, psicomotoras e lúdicas, ainda não são
vislumbradas como instâncias facilitadoras no processo ensino-aprendizagem.
Assim, ao observarmos uma criança, precisamos percebê-la como agente de transformação
que atua em um espaço social. Por conseguinte, não cabe mais reduzirmos o ato pedagógico
sem repensarmos na contextualização das práticas corporais na escola. Para De Meur e Staes
(1991), a criança é movimento. Portanto, criar condições para que ela possa viver o mundo
através da consciência corporal, é contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade.
Contudo, notamos que a maioria das instituições escolares, através da prática de alguns
docentes, postula a limitação dos movimentos corporais no processo ensino-aprendizagem.
Isso porque a memória, ainda, ganha posição de destaque como a “peça” mais importante na
prática educativa.
No entendimento de Fonseca (1988), nessa práxis o corpo passa a ser um incômodo, assim
como seu movimento e “sem a preocupação de dar ao corpo uma representação de totalidade,
de um objeto vivido e como um conhecimento implícito”. Logo, observamos, no dia-a-dia, os
professores proferirem frases como estas: “fique quieto!”, “cale a boca!”, “não pule!”, “fale
com a boca e não com as mãos!”, “não corra!”, “fique sossegado!”, “pare de mexer as
pernas!”. Todas são frases coercitivas em relação ao movimento corporal, ouvidas no
cotidiano escolar.
Mais agravante, é que geralmente esses mesmos docentes punem os alunos, considerados por
eles “levados, inquietos e bagunceiros”, privando-os das aulas de educação física e recreio tão
almejado pelas crianças, como espaço de prazer. Esses professores não percebem que as aulas
de educação contendo o movimento e o recreio criam oportunidades às crianças de darem
vazão às energias tão reprimidas em sala de aula que as auxiliam a desenvolver as habilidades
motoras, tão essenciais no processo da alfabetização. Contribuindo assim na formação da
cidadania, pois na educação infantil o movimento deve ser visto como uma linguagem que
permite às crianças agirem sobre o meio onde estão inseridas, tomando consciência de si e
deste ambiente sócio-cultural. Assim, percebe-se nas escolas que na maior parte do tempo as
crianças devem permanecer quietas em suas carteiras, em silêncio e olhando para frente.
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Segundo o RCNEI (1998, vol. 3, p.47), é muito comum que, visando garantir uma atmosfera
de ordem e de harmonia, algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o
movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se
traduz, por exemplo, na imposição de longos momentos de espera, em fila ou sentada, em que
a criança deve ficar quieta, sem se mover; ou na realização de atividades mais sistematizadas,
como de desenho, escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de
posição pode ser visto como desordem ou indisciplina. Até junto aos bebês essa prática pode
se fazer presente, quando, por exemplo, são mantidos no berço ou em espaços cujas
limitações os impedem de expressar-se ou explorar seus recursos motores. Indisciplina
muitas vezes é sinônimo de excesso de movimento.
Por outro lado, a educação pelo movimento trata do desenvolvimento humano no que se
refere ao corpo em movimento. Ela nos fornece instrumentos que nos permite acompanhar as
fases do desenvolvimento infantil e, quando necessário, interferir diretamente através de
estímulos sensoriais e exercícios corporais com o objetivo de promover um melhor
desempenho da criança frente ao seu mundo interno e externo. A educação pelo movimento,
bem como sua prática, respeita as potencialidades e dificuldades de cada indivíduo e seu
direito de ter um lugar na sociedade, pois a criança pode expressar o que sabe por meio de
uma variedade de canais de comunicação, expressão e criação, ajudando assim a favorecer o
comportamento social da criança. Pois, uma criança cujo desenvolvimento motor ocorre
harmoniosamente estará equipada para uma vida social próspera.
A educação pelo movimento destaca a relação existente entre a motricidade, a mente e a
afetividade e facilita a abordagem global influenciando na formação e na prevenção de
dificuldades educacionais. Para a maioria das crianças que passam por dificuldade de
escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes,
no nível das bases psicomotoras como a conscientização e domínio do corpo,
desenvolvimento do esquema corporal, domínio coordenado dos gestos e movimentos, refino
das discriminações sensório-motoras, estruturações espacial e temporal, dentre outros
componentes. Para De Marco (1995), a essência pedagógica da psicomotricidade, está
centrada na proposição de um repertório diversificado de atividades motoras direcionadas
para o desenvolvimento e aprimoramento dessas estruturas de base.
Tudo isso mostra como a psicomotricidade pesa consideravelmente sobre o rendimento
escolar. Partindo da minha inquietação em saber como o movimento corporal é tratado na
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ação educativa dos professores da educação infantil, por todos os motivos apresentados e por
acreditar na importância da psicomotricidade como elemento básico e pré-requisito que dará
condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem na educação infantil, é que
justifico a realização deste trabalho.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Como referencial teórico, a pesquisa parte de estudos realizados no âmbito da teoria literária,
por autores como, Wallon (1975), Lapierre e Aucouturier (1984), Le Boulch (1986), Stokoe
(1987), Freire (1988), De Meur e Staes (1991), Araújo (1992), Asmann (1994), De Marco
(1995), Sánchez (1995), Siebert (1995), Oliveira (2001) Fonseca (2004), Ferreira (2008).
Todos esses, dentre outros autores, tratam do movimento do corpo, e da importância de seu
desenvolvimento para o ser humano. Para Wallon (1995), o movimento é a única expressão e
o primeiro instrumento do psiquismo. Ele advoga que o desenvolvimento psicológico da
criança é resultado da oposição e substituição de atividades que precedem umas às outras.
Wallon (1995), fala da existência da ação recíproca entre funções mentais e funções motoras
(“habilidade manual”), argumentando que a vida mental não resulta de relações unívocas ou
de determinismos mecânicos. A vida mental está sujeita, sim, mas ao determinismo dialético
de ambas as funções.
2.1 O CORPO NA EDUCAÇÃO
Somente há poucos anos atrás é que o corpo ocupou seu lugar oficial na instituição escolar,
sob a forma de um ensino teóricamente obrigatório de educação física, porém muitas dessas
horas destinadas ao corpo são, em realidade, dedicadas às matérias ditas principais. As faltas
de locais, de espaços, de material, justificam em parte essas posturas, mas também elas têm
outras causas mais profundas e freqüentemente menos conscientes. Concepções que acreditam
que os corpos ficam mais seguros se forem socialmente alinhados atrás de suas respectivas
carteiras, do que se forem movidos por uma agitação impulsiva, um dinamismo que tende a
roubar a autoridade do professor.
Lapierre e Aucouturier (1984), dizem que o corpo ainda continua a ser um instrumento a
serviço de um pensamento refletido e racional, um corpo físico (flexível, forte, resistente, com
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destreza, veloz, eficiente, com desempenho), um corpo orgânico (saúde), mas não se quer,
sobretudo, um corpo que faça “o que quiser”, isto é, um corpo que exprima suas pulsões e
seus fantasmas. Este corpo não tem lugar na escola e muito menos em casa. Ele só se exprime
e cada vez menos, durante as recreações e em áreas indeterminadas. Este domínio do corpo
começa na infância e vai se prolongando até a idade adulta. O domínio do corpo e da
linguagem torna-se símbolos de “boa sociedade”, instrumentos de segregação social, pois
comportamentos que exprimem afetividade ou emoção são considerados como “fraqueza”.
Como dizem Bertherat e Bernsten (1987), quando punimos a atividade física da criança,
entravamos o desenvolvimento de sua inteligência e a estimulamos a reprimir a expressão
natural de suas emoções. Como conseqüência, ensinamos a boicotar suas emoções, fingir
sentimentos e a se tornar um adulto com controle rígido sobre si mesmo.
Anaruma (1994), preconiza que o longo tempo que as crianças ficam sentadas nas salas de
aula é desprazeroso e prejudicial para a aprendizagem. Esta tentativa de reprimir o movimento
do corpo funciona como uma faca de dois gumes, pois pode ao mesmo tempo conseguir a
obediência das crianças, assim como reduz o seu campo de experiência corporal.
Siebert (1995), explica que este tipo de comportamento dicotômico, entre o corpo e a mente, é
devido à educação de uma disciplina severa, configurada na escola medieval, de inspiração
religiosa católica. Nessa época, o corpo violentado, domado através da dor, “era o meio mais
rápido e eficaz para a formação do intelecto. A família e a escola utilizaram a mesma
estratégia para conseguir uma disciplina desejável. De acordo com Foucault (1995), o corpo
passou a ser usado e encarado como a melhor forma de retirar tudo de ruim que o indivíduo
possuísse.
As habilidades necessárias, que a escola preconizava e a maioria ainda preconizam para
desenvolver cognitivamente a criança, foram e são feitas num conjunto de normas e valores
distintos da valorização do movimento corporal. A maioria dos professores submete as
crianças a um estado de imobilidade, sem nenhuma manifestação corporal, durante o
transcurso das aulas. Para Asmann (1994, p. 112), somente o cérebro deve estar em
funcionamento, como se o corpo fosse virtual, não sendo considerado como instância
fundamental e básica para articular conceitos centrais para uma teoria pedagógica.
Freire (1988) manifesta-se da seguinte maneira:
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Às vezes falta visão ao sistema escolar, às vezes faltam escrúpulos. É difícil explicar a imobilidade a que são submetidas às crianças quando entram na escola. Mesmo se fosse possível (e não é) que uma pessoa aprende melhor quando está imóvel e em silêncio, isso não poderia ser imposto, desde o primeiro dia de aula, de forma súbita e violenta (p.12)
Sendo assim, é urgente reconhecer a educação escolar a partir da corporeidade e motricidade,
pois é a partir da corporeidade que emerge a motricidade. É no tempo histórico e no espaço
social, conquistado no movimento das idéias do jogo de corpos, que se proporciona ao
indivíduo à busca pela autonomia e consciência de cidadania. Portanto, a importância da
corporeidade e da motricidade no processo ensino aprendizagem, não está apenas nas
atividades escolares em um sentido rígido e isolado, mas sim inserida no contexto das
relações sociais ativas, na história e nas condições sociais e políticas do próprio ato
discursivo, determinado no tempo e espaço.
Determinadas habilidades significativas na vida intelectual da criança necessitam ser
utilizadas, mas não com a repetição constante de exercícios mimeografados e mecânicos,
totalmente desprovidos de significação para ela, e sim, por meio de habilidades que despertem
no aluno uma consciência corporal, permitindo a si perceber no mundo, porque “a
inteligência, instrumento do conhecimento, sai da ação e regressa a ela.
A consciência corporal como nos afirma Piaget (1994, p. 97), “é algo que se desenvolve
naturalmente na infância, se esta tiver permissão de conhecer seu corpo, o que implica
experimentar os movimentos, utilizá-los com desenvoltura e ter a sensação de domínio deste
corpo”.
Em conseqüência, a educação pelo movimento surge nesse contexto sob forma de concepção
pedagógica trazendo o corpo racionalmente organizado em torno do seu eixo e servindo de
referência a toda organização espaço-temporal que permita explorar o mundo. Uma atividade
motora exploradora e inteligente, organizando sistematicamente o espaço e o tempo e
permitindo a estruturação do espaço gráfico. Sendo assim, escoariam diretamente nas
aplicações pedagógicas evidentes: leitura, escrita, cálculo. Esta concepção deveria levar a uma
reconquista do interesse para a atividade motora na escola, mas uma atividade motora muito
bem estruturada, a partir de parâmetros não mais físicos, porém intelectuais.
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O corpo se tornaria um instrumento de conhecimento e para ser conhecido, afim de melhor
conhecer. Não mais insistindo nos abusos que foram feitos de técnicas, utilizadas de modo
muito sistemático, seco e diretivo e muitas vezes utilizado de forma prematura, pois essas
técnicas não respondem a todas as esperanças que se colocam nelas, principalmente no que
diz respeito à reeducação de crianças disléxicas, disortográficas ou em situação de
inadaptação escolar. Isso só será possível se no contexto da educação escolar houver uma
revisão dos valores. Onde o ato mecânico no trabalho corporal ceda lugar para o ato da
corporeidade consciente da educação motora; a busca frenética de rendimento intelectual ceda
mais lugar para a prática prazerosa e lúdica da educação motora.
Os argumentos que geralmente justificam a educação psicomotora nas escolas colocam em
evidencia seu papel na prevenção das dificuldades escolares. Segundo Le Boulch (1987),
menosprezar a influência de um bom desenvolvimento psicomotor, seria limitar a importância
da educação do corpo e recair numa atitude intelectualista. Atualmente, ao inverso desta
atitude, é de bom tom conferir à educação pelo movimento todas as virtudes no
“desenvolvimento total” da pessoa. A educação pelo movimento deve ser utilizada para que
as crianças adquiram a noção do seu esquema corporal e outras noções indispensáveis do seu
desenvolvimento seguindo as etapas.
De Meur e Staes (1991), diz que cada etapa do desenvolvimento do corpo deve ser abordada e
para isso deve ser feito exercícios motores em que o corpo da criança se desloca e o sujeito
percebe as diferentes noções de maneira interna. Exercícios sensoriomotores, em virtude do
qual a manipulação de objetos possibilite a percepção de diversas noções. E os exercícios
perceptomotores, onde as manipulações são mais sutís e a percepção visual, muito importante
domina as outras partes. Além disso, esses exercícios possibilitam uma análise profunda das
funções intelectuais motoras, tais como a análise perceptiva, a precisão de representação
mental e a determinação de pontos de referência.
O autor acima, ainda salienta que, o professor que analisar os erros de seus alunos, geralmente
descobrirá a causa nas lacunas precipitadas e nas perturbações psicomotoras. Podendo saná-
las, baseando sua atuação na medida do possível na manipulação, fazendo regularmente
exercícios psicomotores em diversas atividades tais como a de despir-se, as de ginástica, nas
de matemática, de canto, em habilidades manuais. Isso fará com que os alunos adquiram os
elementos básicos para a formação de sua personalidade a partir da tomada de consciência do
próprio corpo. Reconhecendo-se, a criança pode a partir daí apreender o espaço que a rodeia,
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estruturando assim as noções de espaço e tempo. Além disso, a forma como o sujeito se
expressa com o corpo traduz sua disposição ou indisposição nas relações com as coisas ou
pessoas. Também através deste aspecto psicológico, pode identificar melhor certas
perturbações devidas a fatores afetivos e possibilita melhoria de vida social e afetiva das
crianças a partir do momento que tornam precisos suas noções corporais, com gestos precisos
e adequados.
Do ponto de vista da prática da educação motora, a educação da motricidade significa educar
as habilidades motoras que permitem ao homem expressar-se. Ou seja, para expressar seus
sentimentos, seus pensamentos, o homem precisa escrever chutar, arremessar, entre outras
coisas. Porém, para chutar ou arremessar ele precisa ter habilidade para realizar tais atitudes.
Para De Marco (1995), esta educação pelo movimento, deve dar conta não só da pluralidade
de formas da cultura corporal humana (jogos, danças, esportes, formas de ginástica e lutas),
como também da expressão diferencial de cultura nas suas aulas, vislumbrando uma prática
escolar despida de preconceitos em relação ao comportamento corporal dos alunos,
oferecendo a todos e a cada um o direito de uma verdadeira educação motora. Para ele, a
corporeidade existe e por meio da cultura ela possui significado, constatando-se a relação
corpo-educação, por intermédio da aprendizagem, significa aprendizagem da cultura. Corpo
que se educa é corpo humano que aprende a fazer história fazendo cultura.
Todas as formas de representação simbólica na faixa etária da educação infantil permitem que
a criança comece a colocar sua marca no mundo, demonstrando sua singularidade em
ascensão. Atividades de pintura, modelagem, dramatizações, desenhos, música, dança e outras
permitem expressar sentimentos e emoções ao mesmo tempo em que a fala vai se
desenvolvendo.
O corpo forma parte da maioria das aprendizagens, mas é também um instrumento de
apropriação do conhecimento, e é precisamente, nos anos pré-escolares quando esse corpo se
organiza, se controla, se expressa, se comunica, que constrói seu esquema e se lança ao
conhecimento do mundo.
Independência e coordenação são as conquistas da criança pré – escolar e, paulatinamente, ela
consegue não somente eliminar movimentos desnecessários mas também realizar outros mais
complexos, ao mesmo tempo em que pode automatizar a seqüência dos movimentos, o que
lhe permite assim a execução sem precisar concentrar nessa seqüência sua atenção. Nos anos
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pré-escolares, a criança irá progressivamente estruturar as noções de espaço e tempo; primeiro
na ação e depois na representação deles. Conseguirá aumentar o controle voluntário da
tonicidade muscular, relacionando com a manutenção da atenção e o controle das emoções,
equilíbrio, lateralidade e a representação de si.
Nesse sentido, a experiência social cumpre uma função primordial, oferecendo oportunidades
de interagir, imitar, observar, acariciar e ser acariciado, conhecer os nomes das partes do
corpo, identificar-se em fotos e filmes, brincar na frente do espelho dentre outros. Todas as
conquistas psicomotoras dos anos pré-escolares e, fundamentalmente, os estímulos do
ambiente social permitem o progressivo domínio do gesto gráfico e a evolução do desenho e
da escrita; a criança consegue passar do simples ato motor a representação gráfica de
realidade e da fala.
Essa construção é feita na interação com o meio. Ambientes educacionais ricos e
facilitadores, com possibilidades de diálogos, movimentos e trocas constantes, permitem
melhorar as estratégias cognitivas das crianças que, nessa idade pré-escolar, possuem as
competências necessárias para refletir sobre suas próprias ações e poder controlá-las de forma
eficiente. Pois à medida que a criança se movimenta, mais livremente, é capaz de perceber a si
próprio e as coisas no espaço em relação a si, podendo se orientar nesse espaço e avaliar seus
movimentos, procurando adaptá-los ao espaço vivido.
Essa liberdade é que permite à criança a viver situações exploratórias no meio, as quais
contribuirão para diferentes descobertas, dando origem ao processo de construção da
inteligência. Para que isto aconteça, é interessante que se estimule o desenvolvimento
psicomotor das crianças pela via de jogos e brincadeiras. Atividades estas que as crianças
vivenciam com grande satisfação, já que fazem parte do universo infantil e favorecem a
relação com o real e a fantasia. As crianças inseridas em um contexto escolar primam pela
ação e fazem dela sua maior aliada nas diversas atividades, independentemente de estarem nas
aulas propicias a isso, até por que é algo inerente ao seu desenvolvimento.
A criança age por meio da brincadeira que estará carregada de simbologia. Ela brinca com o
seu corpo, arrasta, rola, atira um objeto, enche e esvazia, se esconde, cai, equilibra, salta,
corre, constrói, destrói, rabisca, desenha, escreve, fantasia. Essas experiências vão
potencializar as crianças diante do mundo, pois servirão de base para o seu psiquismo, assim
como farão com que percebam a importância do seu ser e estar no mundo. Também é
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fundamental que a educação pelo movimento esteja afinada com a escola quanto aos seus
objetivos, sua ação pedagógica e sua forma de entender a criança, sendo parte de sua proposta
curricular, pois é coerente desenvolver um trabalho que prima pela expressividade livre da
criança, pela sua autonomia, pelo respeito pela sua individualidade dentre outros.
O ambiente e o espaço para a criança podem ser estimulantes ou limitadores de aprendizagens
e a inserção de atividades corporais e artísticas na escola poderá desenvolver além de
capacidades motoras, capacidades criativas e imaginativas.
Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e
social onde a criança se sinta protegida e acolhida, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar
e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará
a ampliação de conhecimentos acerca de si mesma, dos outros e do meio em que vivem,
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume III – Brasília: MEC/SEF,
1998).
Levando-se em consideração a carência de tempos e espaços para as crianças vivenciarem sua
infância devido a inúmeros fatores como, por exemplo, o crescimento dos centros urbanos, o
trabalho infantil e violência das ruas e a importância do movimento no processo de
desenvolvimento e aprendizagem na pequena infância, considera-se a educação psicomotora
como momento privilegiado para a criação e fruição de práticas e manifestações corporais.
Nesse propósito, Araújo (1992), diz que, dada à importância da ação psicomotora sobre a
organização da personalidade da criança, é indispensável um trabalho educativo que venha
promover um melhor desenvolvimento de suas potencialidades. Portanto, torna-se necessário
que os aspectos, tais como esquemas corporais sejam efetivamente trabalhados. Segundo Le
Boulch (1985), o esquema corporal ou imagem do corpo pode ser considerado como uma
intuição de conjunto ou um conhecimento imediato que temos do nosso corpo em posição
estática ou em movimento, na relação de suas diferentes partes entre si e, sobretudo na relação
com o espaço e objetos que nos circundam. Isto significa que o desenvolvimento do esquema
corporal se dá a partir da experiência vivida pelo individuo com base na disponibilidade e
conhecimento que tem de seu próprio corpo e sua relação com o mundo que o cerca.
Stokoe (1987), define a expressão corporal como uma conduta espontânea, uma linguagem
através da qual o ser humano expressa sensações, emoções, sentimentos e pensamentos com
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seu corpo, integrando-o, assim, às suas outras linguagens expressivas como fala desenho e a
escrita.
Para Lapierre e Aucouturier (1984), é evidente que para que a identidade possa aparecer, o
corpo deve ser reunido em uma imagem global. Esta imagem vemos aparecer por volta dos
oito ou nove meses, durante o estágio do espelho, mas é ainda muito imperfeita e deve ser
periodicamente reforçada. São as experiências motoras da criança, principalmente as
experiências “globalizantes nas quais seu corpo está totalmente, que vão permitir-lhe esta
totalidade”. O desenvolvimento da personalidade da criança e de sua inteligência requer a
organização e a estruturação do eu e do mundo a partir da concepção de algumas noções
fundamentais, que são descobertas a partir das vivencias da criança, de suas experiências e
que no começo, aparecem polarizadas como oposições ferrenhas entre dois pólos que
conformam uma unidade: grande-pequeno, aberto-fechado, alegre-triste. Esse mundo de
contrastes, carregado de racionalidade e de afetividade, é o mundo da criança pequena.
2.2 A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO CORPORAL
Como podemos perceber, o movimento é o meio de expressão fundamental das crianças na
Educação Infantil, isto porque o espaço entre a emoção e ação é menor quanto mais jovem for
à criança. Considerar todas as dimensões do movimento nos permite uma visão mais ampla
para a preparação de atividades, projetos e conteúdos que melhor contemplem o movimento
dentro das escolas de educação infantil. O RCNEI (1998), fala que o movimento é uma
importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. Sabemos que as crianças se
movimentam desde que nascem adquirindo cada vez maior controle sobre seu próprio corpo e
se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação com o mundo. Engatinham,
caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam sozinhas; ou em grupo, com objetos
ou brinquedos, experimentando sempre novas maneiras de utilizar seu corpo e seu
movimento.
Ao movimentarem-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos,
ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento
humano, portanto, é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em
uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o
ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. O movimento
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para a criança pequena significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no
espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e
interage utilizando fortemente o apoio do corpo.
A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se
presente em suas funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos.
De acordo com Wallon (1975), o movimento antes de estabelecer relação com o meio físico
primeiro atua sobre o meio humano, atingindo as pessoas através de seu teor expressivo. Para
ele, o movimento tem um papel maior do que uma mera relação com o mundo físico. Para ele,
o movimento é fundamental para o desenvolvimento da cognição e da afetividade desde o
nascimento. O movimento tem como função primeira ajudar a desenvolver a afetividade nas
crianças. E somente após o desenvolvimento da práxis é que a criança começa a realizar uma
relação com o mundo físico por meio do movimento e conseqüentemente desenvolve sua
dimensão cognitiva.
O cuidado e a educação são princípios indissociáveis e norteadores das práticas pedagógicas
nas instituições de educação infantil, conforme estabelecia a política nacional de educação
infantil divulgada pelo MEC em 1994, bastante difundida e apropriada. Assim, o cuidado do
corpo de crianças pequenas faz parte da necessidade que todas elas têm de serem educadas em
suas especificidades. É através do movimento corporal que meninos e meninas se expressam,
estudam, aprendem e se comunicam. E nesse contexto, os ambientes e espaços, no âmbito
educacional, interferem no disciplinamento das crianças e no controle dos movimentos
corporais. Percebe-se a dificuldade de alguns educadores e educadoras em trabalhar com
corpos em movimento e isso acaba por interferir na organização dos espaços e ambientes, que
passam a ser aliados no controle desses corpos. O ambiente e o espaço nunca são neutros, mas
sim socialmente construídos e refletem normas sociais e representações culturais.
Segundo o RCNEI (1998, vol. 3, p.47)
As maneiras de andar, correr, arremessar e saltar resultam das interações sociais e da relação dos homens com o meio; são movimentos cujos significados têm sido construídos em função das diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais humanas presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da história.
Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, constituindo-se assim
numa cultura corporal. Dessa forma, diferentes manifestações dessa linguagem foram
21
surgindo, como a dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc. nas quais se faz uso
de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade.
Para De Marco (1995), o movimento humano constitui-se em objeto de estudo de diferentes
disciplinas ou ciências. A medicina visa preservar e restituir o movimento sadio do homem. A
psicologia objetiva estudar os processos psíquicos superiores, portanto, o movimento em
relação às realidades individuais e aos padrões predeterminados pelas diferentes sociedades.
Podemos classificar o movimento em três grandes grupos: movimento voluntário é aquele que
depende da nossa vontade como andar. Há em primeiro lugar uma representação mental e
global do movimento, uma intenção, um desejo, necessidade e finalidade em desenvolver este
movimento. O ato voluntário é sempre aprendido e constituído por diversas ações encadeadas.
O movimento reflexo é independente de nossa vontade e normalmente só depois de executado
é que tomamos conhecimento dele. Ele é uma reação orgânica sucedendo-se de uma excitação
sensorial. São inatos, independentes da aprendizagem e determinados pela bagagem biológica,
são hereditários. Existem também os adquiridos, que são reflexos adquiridos ou
condicionados. O movimento automático depende normalmente do processo de
aprendizagem, das experiências próprias de cada um. A aquisição de automatismo é
importante por que propicia formas de adaptação ao meio em que vivemos.
Para uma pessoa agir no meio ambiente é necessário que possua uma organização motora e
um desejo de realizar o movimento. O movimento é a primeira característica típica que
distingue a psicomotricidade de todas as outras disciplinas na escola. A educação psicomotora
somente é viável com o movimento e mediante ele, aproveita a necessidade natural da criança
em realizar gestos e movimentos que a conduzirão ao rendimento para converter-se em
expressão viva de sua personalidade.
O movimento humano é um meio educativo de ação positiva em relação às dificuldades da
função psicomotora. Auxilia a formação do caráter e o desenvolvimento da capacidade de
resolução das tarefas da vida cotidiana. Desta forma, o movimento é um dos mais importantes
aspectos no desenvolvimento da personalidade. É um meio educativo de uma ação positiva
diante de todas as dificuldades da ação psicomotora. O ato motor não é um processo isolado,
mas sim é traduzido em reações fisiológicas; em comportamento exterior: palavras,
movimentos; respostas mentais afetivas cognitivas; produtos da conduta: olhar, desempenho.
O movimento não é, portanto, mais do que um aspecto da conduta, que não pode estar
dissociado de seus outros aspectos.
22
A educação motora é o ramo pedagógico da ciência motora que se preocupa em educar aquilo
que se faz mover, educar a motricidade, educar a corporeidade, educar em última análise, o
próprio homem. Uma conscientização corporal na estrutura do fenômeno humano. De Marco
(1995), fala que a educação pelo movimento que vem sendo discutida atualmente, como já
fora citado, não tem como único objetivo o desenvolvimento das habilidades e capacidades
físicas, ela tem como foco enquanto componente curricular educar a criança para a vida,
desenvolvendo habilidades necessárias para a inserção desta criança nos diferentes ambientes
da sociedade. Ainda que os objetivos educacionais apresentados no Referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil privilegiem a ampliação das possibilidades expressivas do
próprio movimento utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras,
danças, jogos e demais situações de interação, além da exploração de diferentes qualidades e
dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, ainda assim
buscam o desenvolvimento de habilidades e capacidades físicas.
Não basta uma visão de apenas movimentar-se, tem que ir mais além do desenvolvimento das
capacidades físicas. Conforme já abordamos anteriormente, Segundo Le Boulch (1986), toda
a educação pressupõe tomar decisões quanto à finalidade da ação educativa. O objetivo é
favorecer o desenvolvimento de um homem capaz de atuar num mundo em constante
transformação por meio de um melhor conhecimento e aceitação de si mesmo, um melhor
ajuste de sua conduta e uma verdadeira autonomia e acesso às suas responsabilidades no
marco de sua ação social, possibilitando através de sua ação sobre atitudes e movimentos
corporais. A educação pelo movimento não ocorre isoladamente, mas no homem como um
todo, onde este movimento dentro de um contexto seja ele jogo, trabalho, expressão, adquire
significado.
A educação pelo movimento tem um cunho interdisciplinar, e sua importância para o
desenvolvimento e a aprendizagem global da criança reveste-a de uma precondição essencial
para a pré-escola. É quase um pré-requisito básico para a construção de todas as outras formas
de conhecimento, um instrumento de prevenção dos distúrbios de aprendizagem e um projeto
de estimulação, tanto para os descapacitados (o que seriam hoje chamados de sujeitos com
necessidades especiais) quanto para todos aqueles que freqüentam a escolaridade regular.
Ferreira (2008). Sendo assim a educação psicomotora surge visando formar, desde a infância,
o desenvolvimento da capacidade, rendimento de forma eficiente e adequada aos diferentes
níveis de habilidade e mobilidade.
23
Segundo De Marco (1995), a educação motora é a educação dos sentidos. Pois assim como o
cérebro pode ser educado, a visão, audição, tato e paladar também podem tanto quanto o
pensamento. Para ele pode-se educar a visão, colorindo mais as escolas, pois quem vê mais
cores, aprende melhor a apreciá-las. Na opinião dele, as escolas podem variar nas formas,
tamanhos, tipos de objetos, podem desafiar a curiosidade para o ver. Também podem ser
sonorizadas para desenvolver a audição. O tato deve ser desenvolvido com as experiências
que estimulem o aprender a tocar e ser tocado assim como aprender nas cozinhas das escolas
a degustar e cheirar, educando o paladar e olfato. Para ele aprender a ver, ouvir, cheirar, tocar
e saborear. Tratam de um trabalho psicomotor, é fazer educação motora, pois tudo isso faz
parte do corpo, está no corpo. Os sentidos são corpo, são sentir, representar e expressar.
Assim considerando, é fundamental que as atividades que envolvem o corpo realizado pelas
crianças no pátio das escolas sejam consideradas, pelos professores, como preparação para
uma aprendizagem posterior, visto que elas proporcionam à criança, aquisições e noções;
sobre si mesma, de tempo, de espaço, de lateralidade, de coordenação e, concomitantemente,
um desafio para o seu crescimento, pela possibilidade de errar, de tentar e de arriscar para
progredir e evoluir.
De acordo com Sánchez e Lozano (1996), atualmente encontramos na educação infantil,
muitos alunos com bloqueios no âmbito cognitivo. A afetividade e o desenvolvimento
psicomotor, portanto para essas crianças, deve ser entendida como um processo de ajuda que
acompanha a criança em seu próprio percurso maturativo. Para Sánchez (1995), podemos
acompanhar atender a criança na etapa da educação para que seja agente ativo na aquisição do
conhecimento de si mesma e para que alcance com prazer à conquista de sua própria
autonomia. Para isso, deve-se criar um ambiente educativo que permita a criança tomar
consciência de que existe, a partir de suas próprias sensações, percepções, e experiências.
Dado o alcance que a questão motora assume na atividade da criança, é muito importante que,
ao lado das situações planejadas especialmente para trabalhar o movimento em suas várias
dimensões, a instituição reflita sobre o espaço dado ao movimento em todos os momentos da
rotina diária, incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos pelos familiares e
pela comunidade.
Nesse sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias
às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é aquele em que todos se mantêm quietos e
calados, mas sim um grupo em que os vários elementos se encontram envolvidos e
24
mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras
resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, e sim
como uma manifestação natural das crianças. Compreender o caráter lúdico expressivo das
manifestações da motricidade infantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua
prática, levando em conta as necessidades das crianças.
Segundo Ferreira (2008), a educação pelo movimento tem por objetivo permitir a criança
viver em harmonia com seu corpo, com os outros e com o ambiente envolvente. Tem como
objetivos concretos favorecer o desenvolvimento dos gestos e movimentos e a capacidade de
percepção; visa desenvolver o equilíbrio e aprimorar a percepção do corpo permitindo que a
criança adquira o sentimento de segurança, favorecendo e melhorando a psicomotricidade
global e fina, sobretudo a grafomotricidade por meio de manipulações. Pretende revelar e
reforçar o predomínio manual e estimular a confiança em si, além disso, visa atenuar os
bloqueios que interferem na aprendizagem escolar e sensibilizar a ambiente envolvente
família, escola, em face das dificuldades da criança. A ação educativa em seu dialogo corporal
deve permitir e estimular crianças a desenvolverem a capacidade e o potencial expressivo: o
espontâneo, essencialmente tônico – gestual, o corporal, o gráfico (e pictórico) e o verbal. Por
meio das expressões gráficas, verbais e corporais, a criança pode estabelecer um diálogo
consigo mesma, com os outros e com o mundo e assim contribuir para seu desenvolvimento e
interação social.
A educação pelo movimento na escola auxilia o professor e o aluno na construção de valores
necessários a conquistas cotidianas, pautando seu trabalho na transformação social,
canalizando ações, efetivando os seus sonhos e seus direitos.
25
3. METODOLOGIA
A pesquisa foi do tipo descritivo de caráter qualitativo. Dela fez parte, a princípio, a revisão
genérica de literatura, tratando do tema da pesquisa. Em seguida, procedemos à obtenção de
dados descritivos mediante contato direto e interpretativo com a situação que estudei, situando
desta forma minha interpretação. Segundo Cervo e Berviam (2002) a pesquisa descritiva
observa, registra, analisa e correlaciona fatos e fenômenos sem manipulá-los, trabalhando
com dados e fatos colhidos da realidade.
3.1 CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS
Esta pesquisa foi realizada em duas escolas de educação infantil. Escola S situada em um
bairro de classe média. Escola de médio porte, pertencente à rede particular de ensino. Escola
C, localizada em um bairro periférico de comunidade carente, pertencente à rede pública de
ensino, ambas situadas na cidade de Salvador.
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS
Os sujeitos desta pesquisa foram profissionais pertencentes ao corpo pedagógico das
instituições pesquisadas, indicadas por P1, P2, P3. A docente P1 tem como formação o
magistério e graduação em turismo. Já atuando em sala de aula há seis anos. P2 tem o
magistério e atua a quatorze anos em sala de aula. P3 é graduada em pedagogia e pós-
graduada em educação infantil, atuando há sete anos. Contamos ainda com a participação de
50 alunos de educação infantil.
3.3 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
3.3.1 Escola S. Grupo 2 e 3
26
Na primeira sala observada havia crianças dos grupos 2 e 3. Num total de 10 crianças, três
crianças com dois anos de idade e sete crianças com três anos. Sendo três meninos e sete
meninas. Além das crianças, a sala conta com uma professora e uma auxiliar de classe. Nesta
sala, as crianças são separadas por idades, sentando em mesas distintas. O espaço desta sala é
bem pequeno. Pouco espaço para locomoção, muito menos para recreação que no caso das
crianças desta sala é feita neste espaço mesmo. Nesta sala contém um grande armário, três
mesas para os alunos, cada uma com quatro cadeiras adaptadas ao tamanho das crianças e um
filtro que é compartilhado com os alunos da sala ao lado. Contém um quadro pequeno, não há
mesa nem cadeira apropriadas para a professora nem para a auxiliar de classe. Nesta sala
encontram-se ainda em seu espaço dois brinquedos de recreação (um escorrega e um balanço)
ambos pequenos. Estes brinquedos são utilizados no recreio pelos grupos 2, 3, 4, e 5.
3.3.2 Escola S. Grupo 4 e 5
Na segunda sala observada havia crianças dos grupos 4 e 5, num total de 20 crianças, oito
crianças com quatro anos e 12 crianças de cinco anos. Sendo dez meninos e dez meninas.
Tendo a frente da sala uma professora e uma auxiliar. A sala é de um vão dividido por uma
cortina formando duas salas. Nesta além das cinco mesas com quatro cadeiras cada, todas
adaptadas ao tamanho das crianças, tem um armário grande e um quadro branco pequeno. Na
mesma situação da sala ao lado, não há mesa nem cadeira adequada para a professora e a
auxiliar de classe, tendo estas que usufruir das mesas e cadeiras das crianças. Nesta sala o
espaço é bem apertado, sobrando apenas um estreito corredor para locomoção, onde os
tropeços são inevitáveis.
Na escola S, existem dois pátios, um menor que dá acesso aos banheiros da escola e ao
bebedouro. Nele fica um escorrega grande, um balanço grande e um gira-gira. Através deste
pátio pode-se chegar ao segundo pátio que é bem maior que o anterior. Neste o espaço é
vazio.
3.3.3 Escola C. Grupo 5
Na terceira sala foi do grupo 5, ou seja, crianças com cinco anos de idade. O total foi de 20
crianças constando na lista de presença. Porém, no decorrer da pesquisa, não houve nenhum
dia em que todos os vinte alunos compareceram, sempre comparecendo um número abaixo do
27
total da lista de alunos. Dentre eles onze meninos e nove meninas. Esta sala conta apenas com
uma professora sem auxiliar de classe.
Na escola C, a sala observada é bastante ampla. Nela constam dois armários grandes, uma pia
de cozinha, um computador, um pequeno suporte de livros e cadernos, uma mesa de canto,
seis mesas, cada uma com quarto cadeiras, todas adaptadas ao tamanho das crianças, e o
quadro. Um dos armários é para guardar material da professora, num outro ficam diversos
brinquedos. Além do armário de brinquedos, existem dois cantos da sala denominados
“cantinho dos brinquedos”. Existe também um local na sala onde ficam apenas os livros e
revistas infantis. Esta é uma sala muita bem ventilada e arejada. Porém com bastante
mobiliário tomando espaço.
Na escola C, existe um pátio coberto bastante espaçoso denominado de parque, onde constam
um escorrega grande e uma casinha de material plástico. É neste espaço que as crianças fazem
sua recreação, geralmente livre. Na escola C, na sala observada, as crianças só têm parque nas
segundas e quartas-feiras. Todas as atividades observadas no parque foram livres. Existem
dois computadores para as quatro salas, que devem ser usados segundo o planejamento em
dois dias da semana alternados, mas isso geralmente não acontece, pois são muitas crianças
para um computador só. A professora então deixa este espaço de tempo para as crianças
brincarem.
3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Conforme a classificação de Lakatos (1988), a observação sistemática, também chamada de
observação estruturada, planejada ou controlada, tem como característica básica o
planejamento prévio e a utilização de anotações, de controle de tempo e da periodicidade,
recorrendo também quando possível ao uso de recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos.
Sendo assim optei pela observação sistemática e não-participante na minha pesquisa de
campo, pois optei deliberadamente por me manter na posição de observador e de expectador,
evitando envolver-me com o objeto de observação. Utilizuo-se ainda como instrumento de
coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Para isso planejei a mesma cuidadosamente
delineando o objeto a ser alcançado.
3.5 PROCEDIMENTOS
28
As etapas que percorri para realização do meu estudo de campo foram as seguintes: a
princípio fiz a formulação do projeto de pesquisa especificando os objetivos que deveriam ser
alcançados, a seleção dos participantes e a melhor estratégia para coletar os dados de que
precisava, procurando nesta pesquisa de campo reconhecer os elementos que tinham
significado para entendimento do comportamento dos participantes.
Em seguida, procurei as instituições para apresentar minha proposta de pesquisa e conseguir
junto a elas, espaço para tal realização. Após aceitação por parte das instituições de ensino,
passamos a observar o cotidiano das salas de aula durante o mês de julho de 2009.
Ao entrar em contato com a Escola S para solicitar a autorização para realizar a pesquisa de
campo, informei que meu objeto de estudo eram crianças com idades de cinco anos. Fui
liberada a fazer a pesquisa desde que na primeira semana ficasse em uma sala com crianças de
dois a três anos, pois por problemas internos só seria possível observar o grupo cinco a partir
da segunda semana. Desta forma aceitei, começando pelo grupo 2 e 3. Onde observei apenas
por uma semana. Passando a observar o grupo 4 e 5 nas semanas que se seguiram.
Enquanto se desenrolavam as observações, foram elaboradas e aplicadas as entrevistas com as
professoras. Estas foram informadas previamente da necessidade de se aplicar as entrevistas.
As entrevistas foram realizadas nas salas de aula. Com a primeira professora foi realizada no
intervalo da aula, em que a mesma teve disponibilidade. A segunda entrevistada aproveitou o
momento da aula de dança em que as crianças ficaram com outra professora no pátio, para
responder a entrevista. A terceira entrevistada concedeu um momento em que as crianças se
encontravam no pátio para a recreação livre. Optei em aplicar a entrevista após as primeiras
semanas de observação para poder obter algum conhecimento prévio acerca do meu
entrevistado.
29
4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Neste trabalho, conforme mencionamos no capitulo anterior, utilizamos dois instrumentos de
coleta de dados: as observações nas salas de aula da educação infantil e as entrevistas.
Inicialmente iremos apresentar e discutir sobre os dados coletados através das entrevistas com
as professoras das salas observadas. Em seguida, iremos apresentar e discutir sobre os dados
obtidos através das observações. Desta forma, na próxima seção serão apresentadas as
entrevistas com o corpo pedagógico das instituições pesquisadas e serão realizadas as devidas
discussões. Segue abaixo, as perguntas das entrevistas e suas respectivas respostas. As
professoras estão identificadas de P1 a P3.
Quadro 1
Q U E S T Õ E S
O que você entende por movimento
corporal?
Teve algum curso, atualização, formação ou estudo sobre a temática:
movimento corporal?Como?Quando
?
Os professores são orientados a trabalhar o
movimento? Como?
Como o movimento se encaixa na grade curricular?
P1
É a realização dos movimentos de cada parte do nosso corpo.
Não tive nada a respeito Sim, nas dinâmicas com as crianças.
Não sei.
P2
É uma forma muito importante de
desenvolver o corpo
Nunca fiz nada sobre o assunto. O que sei sobre foi o que li em revista.
Somos orientadas a trabalhar usando mais os espaços externos,
mais atividades externas
Não sei lhe dizer por que a gente
recebe as orientações da
secretaria do que deve ser feito em
sala de aula.
30
P3
Uma forma essencial de expressão,
comunicação, e representa uma
forma de desenvolver o corpo.
Esta temática fez parte do currículo do meu curso de
pós-graduação em educação infantil
Somos orientadas pela coordenadoria a fazer atividades envolvendo
movimento
Encaixa-se na área de movimento
corporal que temos que trabalhar
Na primeira questão, todas as professoras demonstram ter entendimento sobre a temática, e
atribuem importância ao tema na questão seguinte. Até mesmo P1 que diz na terceira questão
nunca ter feito curso, formação ou atualização ligada ao tema movimento corporal. As
demais, dizem ter adquirido conhecimento sobre o tema. P2 através da leitura de revistas e P3
através do seu curso de pós-graduação, sendo P3 supostamente a que mais se aproxima do
conhecimento acadêmico sobre movimento corporal.
Na questão quatro, apenas P3 soube informar como o movimento se encaixa na grade
curricular da escola. P1 e P2 não souberam responder. Mesmo não tendo a informação de
como o movimento corporal se encaixa na grade curricular da escola, todas afirmam serem
orientadas e que trabalham o movimento corporal, com as crianças.
Quadro 2
Q U E S T Õ E S
Que importância
você atribui ao movimento corporal de seus alunos?
Você trabalha atividades
direcionadas ao desenvolvimento do movimento corporal dos
alunos?
Quais atividades você utiliza para
trabalhar o movimento corporal das crianças?
Em que momento você trabalha o corpo das crianças?
Existem momentos
direcionados para só
trabalhar o corpo?
Quanto tempo você dedica para atividades envolvendo movimento corporal?
P1
É de suma importância por que a gente pode
ver o desempenho da criança na sua
faixa etária
Sim, no dia-a-dia. Sempre trabalho
algo do corpo com os meninos em
algum momento da aula
Trabalho muito usando o bambolê, higiene do corpo,
trabalho muito imitando os animais, na
escorregadeira, etc.
No dia – a - dia mesmo, entre
uma atividade e outra eu sempre
faço
Sim, existe um conteúdo denominado
corpo humano
-Em torno de 20 a 30 minutos em dias alternados.
P2
É muito importante para
o desenvolvimento
de qualquer criança.
Sim, eu trabalho durante as aulas
Eu faço atividades com bola, bambolê,
peteca, jogos de encaixe, massas de
modelar. Faço atividades no
parque sempre que posso. No pátio
também faço atividades, às vezes
livre às vezes direcionadas.
Eu alterno os dias da semana pra trabalhar no pátio com eles.
Geralmente é um dia sim, um dia
não
Na verdade só pra
trabalhar o corpo não. O que é feito é
usar das atividades
com movimento
para trabalhar os assuntos.
Em torno de 20 a 30 minutos
31
P3
Acho importante por que a criança
utiliza o corpo pra demonstrar o
que sente.
Eu trabalho com uma atividade que tenha movimento nos dias que estão no planejamento
Uso jogos, brincadeiras, dança
música, rodas.
Nos dias que estão no
planejamento. Geralmente duas vezes na semana
Sim, quando trabalhamos atividades
que envolvem movimento, competições, dinâmicas e alguns jogos
no parque
Quando é direcionada geralmente dura uns 20 minutos e
quando não é
direcionada não tem tempo
estipulado.
No segundo quadro de entrevistas, P1 diz trabalhar algo do corpo no dia-a-dia, e utiliza-se de
exercícios sensório-motores, com o uso do bambolê, higiene do corpo e imitação dos animais.
Além disso, existe um momento direcionado para só trabalhar o conteúdo corpo humano,
geralmente, durando as atividades em torno de vinte a trinta minutos, em dias alternados.
P2 diz trabalhar o movimento corporal durante suas aulas, com atividades livres e
direcionadas, utilizando objetos e exercícios sensório-mototores, jogos e atividades
envolvendo representação simbólica. Porém, em dias alternados e não apenas para
desenvolver o corpo, mas sim com a intenção de trabalhar outros assuntos. Dedicando cerca
de vinte a trinta minutos para tal.
Já P3, diz trabalhar o movimento corporal nos dias que estão no planejamento através de
exercícios sensório-motor e jogos. Utilizando vinte minutos para as atividades direcionadas.
Conforme podemos perceber, na fala das professoras nota-se que elas possuem uma
concepção de atividade motora que parte de parâmetros mais voltados ao desenvolvimento
físico do corpo que intelectual. Essa constatação nos permite pensar que essas professoras
agem como se a parte motora estivesse dissociada da intelectual, a partir do momento que
dizem trabalhar o movimento em um momento determinado, e não no decorrer de suas
práticas em sala. Sendo assim, Lapierre e Aucouturier (1984) dizem que o corpo ainda
continua a ser um instrumento a serviço de um pensamento refletido e racional, um corpo
físico (flexível, forte, resistente, com destreza, veloz, eficiente, com performance), um corpo
orgânico (saúde), mas não se quer sobretudo um corpo que faça “o que quiser”, isto é, um
corpo que exprima suas pulsões e seus fantasmas. Este corpo não tem lugar na escola e muito
menos em casa. Ele só se exprime, e, cada vez menos, durante as recreações e em áreas
indeterminadas.
No quadro 3 a seguir, P1 diz trabalhar com o movimento no cotidiano de suas aulas com as
coreografias das cantigas. Diz fazer atividades com o movimento corporal com o objetivo de
observar como os alunos estão se desenvolvendo, e afirma que todos eles adoram quando tais
atividades acontecem.
32
P2 diz que o movimento corporal está inserido no cotidiano de sua prática apenas em algumas
atividades que ela faz no pátio, porém com o objetivo principal de trabalhar os assuntos que
precisa aplicar. Segundo ela, seus alunos movimentam-se muito bem, no geral.
P3 diz que o movimento corporal está inserido no cotidiano de suas aulas nas gincanas, jogos,
e brincadeiras livres. O objetivo de realizá-las é o de ajudar na saúde física de seus alunos. Ela
afirma que seus alunos movimentam-se muito, confessando a dificuldade de mantê-los
sentados na rodinha.
Desta forma, como foi dito por todas as docentes, o movimento corporal está presente em suas
práticas em sala de aula, porém em momentos e atividades determinadas, e não inserido em
todos os momentos e variações de atividades em que pode ser estimulado o movimento
corporal, como propõe De Marco (1995). Segundo esse autor, a educação pelo movimento,
deve dar conta não só da pluralidade de formas da cultura corporal humana (jogos, danças,
esportes, formas de ginástica e lutas), como também da expressão diferencial de cultura nas
suas aulas, vislumbrando uma prática escolar despida de preconceitos em relação ao
comportamento corporal dos alunos, oferecendo a todos e a cada um o direito de uma
verdadeira educação motora.
Quadro 3
Q U E S T Õ E S
Como é trabalhado o movimento corporal no
cotidiano da sala de aula?
Quais objetivos na realização dessas atividades?Com qual
finalidade?
Em sua opinião como as crianças se comportam corporalmente no decorrer das aulas? Movimentam-
se muito?Pouco?
P1
Na coreografia das cantigas.
Bom, eu faço com o objetivo de observar como os alunos tão se
desenvolvendo.
Quando eu faço atividade com movimento elas adoram, se
movimentam bastante, até demais.
P2
Durante algumas atividades que eu faço no pátio, e no
parque.
Eu faço com o objetivo de trabalhar os assuntos que eu preciso aplicar. Por exemplo: eu uso as cantigas pra trabalhar a linguagem.
No geral eu acho que se movimentam muito bem, mas sempre tem aqueles
casos de alunos tem alguma dificuldade.
P3
. Gincanas, jogos e brincadeiras livres
Bom! Elas ajudam na saúde física.
Movimentam-se muito. Eu quase não consigo manté-las na rodinha. São
muito pintonas
33
No quarto quadro, todas as professoras afirmam não achar o espaço da sala de aula adequado.
No entanto, usam o mesmo diariamente. Também concordam que o espaço do pátio é
adequado. P1 e P2 dizem usar o pátio nas recreações, atividades interdisciplinares e aulas de
dança. Já P3 diz usar o espaço do pátio duas vezes na semana. Para P3 a melhoria do espaço
deveria ser feita na área que circunda a escola. As demais professoras acham que deveria
ocorrer uma melhoria na sala de aula onde atuam.
Podemos perceber nas respostas, que há um consenso nas limitações do espaço da sala de
aula, assim como há um consenso também por parte das entrevistadas no momento que todas
concordam que o espaço do pátio (externo) é um espaço adequado. Mesmo achando o espaço
externo adequado, seu uso é restrito a algumas atividades, sendo utilizado pelas docentes com
uma freqüência inferior ao uso da sala de aula ao qual as professoras atribuíram inadequações
para o movimento corporal das crianças.
Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e
social onde a criança se sinta protegida e acolhida, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar
e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais ele lhes possibilitará
a ampliação de conhecimentos acerca de si mesma, dos outros e do meio em que vivem,
(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volume III – Brasília: MEC/SEF,
1998).
Quadro 4
Q U E S T Õ E S
Você acha que este espaço da sala é bom (adequado) para a movimentação corporal das
crianças?E os demais espaços da escola?
Esses espaços são usados com freqüência?
Em que ocasião?Em sua opinião o espaço é suficiente?
Acha que precisa melhorar o espaço para
movimentação das crianças?
P1
Não, o da sala não, por que como você pode ver ela é dividida com
outra turma, ainda tem esses brinquedos (escorrega e balanço),
que ficam do meu lado da sala tomando espaço. Mas lá no pátio
acho legal.
Bom, a sala eu uso todo dia. O pátio uso sempre que eu posso,
em alguns dias da semana quando eu vou fazer atividade ou como você mesmo pode ver
em datas comemorativas.
Como eu já disse só o da sala mesmo.
34
P2
Não. A sala é muito apertada, são muitas crianças pra pouco espaço.
O pátio é bem grande, acho adequado.
Os espaços externos são usados nas recreações, quando tem
aulas de dança e nas atividades interdisciplinares. E a sala uso diariamente. Acho os espaços externos bom, mas a sala não.
Seria muito bom se a minha sala fosse maior.
P3
Não, apesar de ser uma sala bem ampla, acho que o mobiliário
interfere muito. Já o pátio acha bom.
O parque é usado duas vezes na semana nos dias de recreação: segundas e quartas-feiras. Sim, eu acho o espaço suficiente.
Sim, acho que poderia ter um espaço fora da escola
para elas brincarem
No quinto quadro que segue, P1 afirma não trabalhar com jogos e nenhum esporte.
Trabalhando apenas com recreação, dança música e encenação. P1 considera que seus alunos
movimentam-se bem no cotidiano.
Assim como a primeira professora, P2 não trabalha nenhum esporte com suas crianças,
trabalhando com dança, encenações. Diferentemente da primeira professora, ela trabalha com
jogos em sua sala. P2 considera que seus alunos movimentam-se bem.
P3 considera que seus alunos movimentam-se muito. E diz trabalhar com eles música, dança
encenações e jogos, não trabalhando com nenhum esporte.
P1 afirma que a participação de seus alunos nas brincadeiras é boa, assim como a relação que
eles têm entre si e o repertório de vocabulário dos mesmos. Porém, segundo ela, existe o caso
de um aluno com vários tipos de dificuldades, inclusive de vocabulário e de relacionamento
com os demais.
Segundo P2, seus alunos se envolvem mais em atividades envolvendo movimento. Quanto à
relação entre si, na opinião dela, são muito egocêntricos ainda. Para ela, eles possuem um
bom repertório no vocabulário, mas no fator concentração, enfrenta dois casos com esse
problema.
P3 diz que seus alunos interagem muito bem nas brincadeiras, deixando escapar a informação
de que as crianças têm o correr como brincadeira preferida. Para ela, os alunos possuem um
bom repertório no vocabulário, bem como a relação entre si. Porém, quando o fator é
dificuldade escolar, diz ter quatro casos de dificuldade na atenção.
35
Quadro 5
Q U E S T Õ E S
Trabalha com dança e musica?Em que
momento?
Trabalha com encenações
teatrais?Em que momento?
Algum esporte é trabalhado com as
crianças?
Trabalha com jogos? Que tipo de jogos?
P1
Sim existe um dia na semana que tem a aula
de dança.
Sim, uma vez a cada semestre a gente
prepara com os alunos uma encenação
- olhe só, na idade deles a gente, pelo menos aqui só
trabalhamos com a recreação e a dança.
Não por que eles são muito pequenos.
P2
Trabalhamos com dança toda quarta-feira quando
a professora vem.
Sim, sempre com temas envolvendo datas
comemorativas como: dia dos pais, das mães, das crianças. Mas só
quando dá.
-Não
Sim. Trabalhamos com o boliche, jogos de encaixe,
blocos de madeira para montar e quebra-cabeças e jogos
motores com o uso do minhocão.
P3
Sim, nas cantigas no inicio das aulas, no
acolhimento e algumas brincadeiras.
Sim, em alguns projetos. Geralmente
uma vez no ano.
Não. Jogos educativos e de recreação que ficam
disponíveis no ambiente da sala para que eles usem a
vontade
Fonte: registro dos dados da entrevista. Participantes: professoras P1, P2, P3.
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No quadro 6, para P1, a maioria de seus alunos possui facilidade em expressar-se com gestos
e palavras, expressando-se de maneira confusa somente às vezes. Segundo ela em sua sala,
existem dois casos de inibição no falar.
P2 e P3 afirmam que seus alunos possuem facilidade em expressar-se com gestos e palavras.
Ambas dizem ter um aluno que se expressa de maneira confusa e três com inibição ao falar.
Quadro 6
Q U E S T Õ E S
Como se comportam
entre si em sala de aula?Quais ações você adota nesta situação?
Como se dá à participação do
grupo em relação às brincadeiras?Quais brincadeiras elas mais gostam?
Tem algum caso de dificuldade escolar na sala? Quais?Quantos?
Possuem facilidade de se expressar com gestos e palavras?
Se expressa de maneira confusa?
Algum aluno
apresenta muita
inibição ao falar?
Quantos?
P1
Eles têm uma relação boa, são crianças tranqüilas, são amáveis uns com os outros, raramente eles brigam. Não são agressivos. Em minha opinião a relação deles é boa.
Eles participam bem das brincadeiras e das dinâmicas que eu faço.
Sim, um. Nesse caso acho que todos os tipos de dificuldades por que a criança não fala, não escreve nada, nem rabisca se quer, não consegue se concentrar em nada nem em ninguém. E às vezes é agressivo.
A maioria Às vezes sim.
Sim, dois.
P2
Eles estão ainda muito egocêntricos, também por causa da idade mesmo, mas no geral querem chamar atenção pra eles, reclamam muito dos coleguinhas. Eu procuro sempre conversar com eles, procuro promover a amizade saudável entre eles.
Eu noto que eles se envolvem mais nas atividades que tem música e movimento. Eles não gostam muito de atividades no livro ou muito paradas, não gostam muito de colagem. Já as brincadeiras que eles se envolvem bastante
Sim. Tem dois na sala que tem muita dificuldade de concentração e de memorização das coisas. Fixar atenção.
-Sim
Sim. Tem um aluno que não fala de forma compreensível na maioria das vezes. Pouco se entende quando ele fala
Sim, três.
37
P3
Relacionam-se muito bem. Quando vêm os conflitos eu procuro conversar com eles.
Interagem muito bem uns com os outros. As meninas gostam mais de brincar de bonecas e os meninos de jogos de encaixe, mas isso por que agente não deixa brincar de correr se não, eles só viveriam correndo.
Sim, 4. Dificuldade na concentração, no desenho dos números. A maioria escreve espelhado.
Bom acredito que sim por
que a maioria é extrovertida.
Apenas um.
Sim, três.
Fonte: registro dos dados da entrevista. Participantes: professoras P1, P2, P3.
A seguir, serão apresentados os dados coletados na escola C. Localizada em um bairro
periférico de comunidade carente, pertencente à rede pública de ensino, situadas na cidade de
Salvador. Na sala observou-se um total de vinte crianças do grupo cinco. A professora será
identificada como P3, e as crianças identificadas de C1 a C20.
Esta escola segue diariamente a rotina de reunir as crianças que vão chegando, no pátio para a
execução do hino nacional. Em seguida, as crianças são levadas em fila para a sala de aula.
Nesta sala, todas são orientadas a sentar no chão, formando um semicírculo em torno da
professora. Geralmente a maioria das atividades são feitas neste semicírculo até o horário do
lanche.
Nesta primeira situação, a professora propõe uma atividade envolvendo o movimento
corporal, onde as crianças devem cantar e executar a coreografia demonstrada por ela. Porém,
esta atividade se passa na rodinha, com as crianças sentadas no chão. No decorrer desta
atividade, a maioria das crianças canta na roda com a professora, e executam as devidas
coreografias, imitando os movimentos que a mesma faz. Porém, qualquer outro movimento
que não faça parte da atividade proposta é desautorizado por parte da docente, que usa de
comandos que inibem o movimento das crianças. Algumas vezes ameaça isolar a criança num
canto para refletir ou de retirar seu direito de ir ao recreio. Não nos pareceu permitido, por
exemplo: rolar no chão, levantar, sair da rodinha, ou até mesmo mexer os pés como mostra o
quadro 07. Desta forma, percebemos que o trabalho desenvolvido pela docente não prima pela
expressividade livre da criança, pela sua autonomia, pelo respeito pela sua individualidade e
vivencia corporal.
A esse respeito, Sánchez e Lozano (1996), apontam que é importante que o trabalho incorpore
a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Assim, um grupo disciplinado não é
aquele em que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que os vários
elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os
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deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser
entendidos como dispersão ou desordem, e sim como uma manifestação natural das crianças.
ATIVIDADE: cantar e executar as devidas coreografias. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Conversa bastante alto Pede que fale mais baixo Obedece
C2 Rola no chão Pede que se concerte Obedece por pouco tempo
C3 Levanta para pegar um
Jogo Pró diz- não é hora de jogo
Não, senti aqui na roda. Obedece
C4 sai da roda para mexer
o quebra-cabeça Pede que volte para a roda para
sentar Obedece
C5 Conversa c/ colega Pede atenção, manda calar
a boca Para de conversar
mas em seguida recomeça
C6 Brinca c/ a colega com
uma boneca Pede que guarde e sente
na roda Vai guardar mas não volta
Para a roda
C7 Deita no chão Não diz nada Continua
C8 Levanta Manda sentar Não obedece
C9 Sai da roda e senta
na mesa Professora chama para cantar. Manda sentar Continua na mesa
C10 Conversa c/ o colega Pró diz- você não quer ir
pro recreio né? Ele para
C11 Levanta e mexe em um
cartaz na parede Pede que sente Não obedece
C1 Empurra a colega Reclama. Diz pra ficar quieto Ela para
C11 Levanta e mexe nos brinquedos Vê, mas não diz nada. continua
C4 Conversa com um colega Pró diz- fale mais baixo
que não to surda não Ele para
C12 Sai da roda Pede que volte a sentar Obedece
C7 Empurra a cadeira c/ os pés Pró diz- pare com isso
que coisa feia. Deixe o pé quieto Ele para
C8 Sai da sala Não diz nada Continua
C2 Deita no meio da roda Manda se consertar Levanta mas
conversa
C8 Vai para o parque escondido Põe num canto para refletir Não fica
Por muito tempo
C13 Faz trança na colega Pró diz- é hora de fazer isso
Por acaso? pode parar Ela para
C12 Bate no colega Pró diz- você vai ficar no
Canto refletindo viu Fica quieto
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 07 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
O quadro oito mostra como o suposto momento livre para o movimento corporal das crianças
no recreio sofre a interferência, em determinados momentos, da docente da sala. Em sua
39
entrevista, a professora diz que não permite às crianças correrem. O quadro acima demonstra
bem a fala da professora em sua entrevista, e identifica outros movimentos que não são
permitidos como pular, saltar, rolar no chão, dentre outras. Assim, estes não têm espaço na
recreação das crianças, sofrendo a intervenção da professora sempre que um aluno tenta fazê-
lo. Sabemos que é fundamental que as atividades que envolvem o corpo realizado pelas
crianças no momento da recreação, sejam consideradas, pelos professores, como preparação
para uma aprendizagem posterior, visto que elas proporcionam à criança, aquisições e noções
corporais importantes ao desenvolvimento global delas. Porém, não notamos esta visão por
parte da professora.
ATIVIDADE: recreio livre na sala de aula. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C10 Pula corda Manda parar Obedece
C3 Monta quebra-cabeça na mesa Não interfere Continua
C7 Brinca de luta Manda parar brincadeira Continua
C13 Brinca de médica Não interfere Continua
C17 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda brincar na mesa Não obedece
C11 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda brincar na mesa Obedece
C12 Brinca de luta Diz que não pode brincar de luta Obedece
C2 Dá saltos na sala Pró – pare de fogo. Brinque direito Continua
C4 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda sentar-se à mesa Obedece
C1 Brinca de boneca Não interfere Continua
C6 Brinca de boneca Não interfere Continua
C9 Brinca c/teclado de
Computador Não interfere Continua
C5 Brinca de futebol usando
A peteca Manda parar Obedece
C8 Brinca de casinha Não interfere Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 08 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
As crianças, no decorrer da atividade seguinte, demonstram com algumas ações, a falta de
interesse em permanecer sentados ouvindo a história que estava sendo lida. Exemplo disto
está na fala do aluno C8, que diz diretamente a professora não gostar de ficar sentado na roda.
Outros, por sua vez deitam no chão, saem da roda para brincar, e até mesmo da sala. A
40
professora diante desta situação usa dos comandos que inibem o movimento corporal dos
alunos, na tentativa de manté-los sentados em seus devidos lugares, imóveis corporalmente.
Como diz Bertherat e Bernsten (1987), quando punimos a atividade motora da criança,
entravamos o desenvolvimento de sua inteligência e a estimulamos a reprimir a expressão
natural de suas emoções. Como conseqüência, ensinamos a boicotar suas emoções, fingir
sentimentos e a se tornar um adulto com controle rígido sobre si mesmo.
ATIVIDADE: leitura da história (boi da cara preta) P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do
Aluno
C16 Brinca de capoeira na
Sala Pró diz que ele vai ficar sem
Brincar Não se importa e
Continua
C7 Levanta da roda Pró manda sentar Obedece
C8 Diz à pró que não gosta de ficar
Sentado na roda Pró - Fique sentadinho ai.
Depois agente levanta Fica sentado
C6 Conversa Pró pede que pare de conversar e
Fique quieta Obedece
C1 Levanta e vai para os brinquedos
Da sala Pede que volte ao lugar para
Ouvir a história Ela volta
C4 Empurra os colegas na roda Pede que pare Para por um tempo
C1 Fala bastante alto
Pede que fale mais baixo Obedece
C14 Fica fora da sala Pró manda sentar Ela volta
C6 Sai da sala Vê, mas não diz nada. Continua
C2 Conversa com o colega ao lado Chama atenção. Manda calar a boca Ela retoma a
atenção
C1 Levanta Pede que sente. Obedece
C16 Mexe numa colagem
Da parede Reclama. Manda sentar no lugar Continua
C8 Deita no chão Pró – Se conserte menino Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 09 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Na situação que segue, a professora inicia a atividade com uma conversa longa com as
crianças e em seguida com a leitura da história. No decorrer desta atividade, algumas crianças
demonstram desconforto em estár sentadas no chão devido à quantidade de tempo,
demonstram de forma corporal: conversando, rolando no chão, saindo da roda, brincando,
dentre outras, e oral como o caso de C12 que reclama dizendo estar cansado de ficar no chão.
A professora interfere, na maioria das vezes, utilizando os comandos de inibição do
41
movimento do corpo para corrigir a postura das crianças: manda sentar, se consertar, sentar
direito, manda ficar quieto ou até mesmo ameaça não deixar ir para o recreio caso não fiquem
imóveis durante a atividade.
ATIVIDADE: Professora conversa com os alunos, depois conta uma história infantil P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C12 Diz estar cansado de ficar
no chão Pró – tá cansado então fique
Quietinho ai. Faz cara de chateado
C7 Brinca de luta com um
Colega na roda Pró -você não tá me vendo
Aqui não? Se conserte Ele para
C17 Sai da roda e ouve
A história sentado na mesa Pró- sente aqui na rodinha. Diz que não
C5 Conversa durante a história Pede que fale baixo Ele para
C4 Empurra o colega na roda Pró – Rapaz, fique quieto. Eu Vou deixar você sem parque
Ele para
C16 Rola no chão Pró – pare com isso. Sente
Aqui comigo Continua
C13 Pega uma cadeira para sentar na roda
Manda sentar no chão como
Os demais Permanece na
Cadeira
C16 Interfere a professora falando alto Pró - assim não dá. Fale baixo Ele para
C16 Senta no meio da roda Pró – fique certo menino Sai do meio
C6 Senta fora da roda Pró – sente direito! Diz que não quer
Ficar na roda
C1 Participa atenciosa da aula Ninguém interfere Continua
C2 Brinca com uma colega de jacaré
Deitada no chão Pró – se concerte ou não vai
Brincar hoje Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 13 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
No quadro 15, a professora traz o poema “as borboletas”, onde quatro crianças devem
declamar como se fossem borboletas. Cada criança fala parte do poema segurando borboletas
de papel crepom, cada uma de uma cor. As demais devem assistir sentadas, mas a maioria
termina por ficar dispersa, como mostra o quadro.
Nesta atividade a professora propõe que apenas as quatro crianças por ela escolhidas fiquem
de pé para recitar, as demais crianças ela tentou manter sentadas no chão. No entanto algumas
crianças tentam se mover: andam pela sala, tentam brincar, dentre outros comportamentos.
Porém, a professora interfere sempre que esses movimentos espontâneos acontecem, inibindo
42
através de comandos que desaprovam os movimentos considerados por ela não pertinentes ao
momento. Até mesmo no caso de C5 que declama com dificuldade, P3 intervém de forma a
não estimular o movimento corporal desta criança, simplesmente trocando-o por outro aluno.
Para Sánchez (1995), a prática psicomotora se constitui em uma intervenção do educador que
compreende, respeita e atua sobre a expressividade motora da criança, favorecendo o
tratamento das dificuldades e dos bloqueios cotidianamente, ajudando a criança a se tornar um
ser de comunicação. E não apenas deixando os alunos fora das atividades e sem intervenção
das suas dificuldades, como foi feito neste dia por parte da docente.
ATIVIDADE: recitar poema /confeccionar dobradura borboleta de papel P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C16 Perturba os colegas Pró diz que vai ficar sem brincar
Depois Ele para
C2 Sai da sala Manda sentar Continua
C14 Também sai da sala Manda sentar Continua
C15 Levanta do lugar anda pela
Sala Pró – só vai ganhar a borboleta quem sentar Senta
C5 Declama com dificuldade
Ao falar Pró troca ele por outro aluno
Para declamar Observa
C12 Tem vergonha de declamar
E não participa Manda ficar sentado Obedece
C4 Pede para a pró fazer a dobradura Ela explica como deve ser Feito. Manda fazer igual
Tenta fazer
C17 Não acerta fazer a dobradura Manda fazer direito Consegue
Fazer
C3 Diz que não consegue fazer
A dobradura Manda fazer como ela faz Tenta e consegue
C16 Diz que não sabe fazer A borboleta de papel
Mostra como ela faz e manda fazer igual Tenta e consegue
C11 Brinca com tampinhas Manda parar de brincar e sentar para terminar
A atividade Obedece
C10 Participa ativamente da aula Reporta-se sempre a ele Continua
C7 Deita no chão Manda sentar Permanece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 15 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
A professora na situação seguinte, trabalha uma atividade no quadro de linguagem, onde
algumas crianças, num total de cinco, são escolhidas para fazer a atividade, devendo as
demais permanecerem sentadas observando. Nesta aula de linguagem, não é permitida as
crianças conversar, falar, levantar, sair da roda ou brincar. Estas ações por parte das crianças e
exemplificadas no quadro 19, sofrem a intervenção da professora. Está não permite que no
43
decorrer da atividade tais movimentos já citados dentre outros, sejam executados, para isso,
manda várias vezes as crianças sentar, olhar para frente, parar de conversar, manda sentar
direito, ficar quieto, dentre outros comandos.
ATIVIDADE: atividade no quadro de linguagem P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Conversa durante
atividade Pró diz – cale a boca e preste
atenção na aula? Momentaneamente ela
Para.
C2 Conversa durante
atividade Pró diz –se ficar conversando Assim não vai ter brinquedo
Para de conversar
C12 sai da roda e pega um livro
senta na mesa e fica olhando Pede que sente na roda
Ele volta, mas traz o livro Com ele
C1 Conversa novamente durante
atividade Pró diz - você hoje ta desobe-
diente demais.pare de conversar. Ela para de conversar
C14 Conversa durante
atividade Pró manda parar de conversar Para por um momento
C4 Conversa durante
atividade Pró diz - Pare de conversar
Ele para, mas logo recomeça A conversa
C17 Sai da roda Pró manda voltar a sentar Ele não volta observa
afastado
C7 Conversa com colega do lado Pró pede que olhe para frente e
Pare com a conversa. Por um breve momento
Ele obedece
C10 Sai da roda e vai desenhar
na mesa Pró diz - agora não é hora disso,
Sente aqui. Obedece
C16 Não presta atenção e conversa Manda calar a boca e prestar
atenção Continua conversando
C9 Pega boneca e traz para a roda Pró diz –eu não mandei ninguém
pegar brinquedo ,sente no seu lugar Guarda a boneca e senta-se
C13 Senta fora da roda Pró pede que sente direito
Dentro da roda Ela obedece
C5 Chuta o colega com os pés Pró – fique quieto ou não vai para
o parque Ele para
C8 Fala bastante alto Pró diz - Você ta atrapalhando
a aula.cale a boca por favor Ele se cala
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Durante a atividade apresentada no quadro seguinte, as crianças demonstram estar agitadas o
suficiente para não se manter sentadas no chão fazendo atividade. Isto fica explícito no quadro
seguinte, onde a ocorrência de ações com movimento espontâneo das crianças acontece em
grande quantidade, assim como os comandos de inibição usados por P3 para manter as
crianças imóveis em seus lugares sem conversar, levantar, falar, deitar no chão, sentar de lado,
por exemplo. As crianças usam de uma diversidade de movimentos que não são aproveitados
por P3 para trabalhar determinadas habilidades das crianças.
44
Do ponto de vista de De Marco (1995), a educação da motricidade significa educar as
habilidades motoras que permitem ao homem expressar-se. Ou seja, para expressar seus
sentimentos, seus pensamentos, o homem precisa escrever chutar, arremessar, entre outras
coisas. Porém para chutar ou arremessar ele precisa ter habilidade para realizar tais atitudes
que lhe devem ser trabalhadas. Diferente do que diz o autor acima, as habilidades do corpo,
são pouco trabalhadas neste dia, priorizando-se na maior parte do tempo, as habilidades
cognitivas, e para manter tal imobilidade corporal, a professora usa de comandos, em sua
maioria inibidora do movimento, no decorrer de sua aula, como os descritos no quadro.
ATIVIDADE: ligar as figuras ao nome no papel, sentadas no chão. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C2 Senta de costas na roda Pró diz - sente direito na roda Conserta-se
C1 Balança-se Pró diz - ta sentindo o que hoje?Fique quieta. Obedece
C14 Fica de pé na porta Pró diz - quer ficar sem parque é? Senta-se
C16 Empurra o colega com os pés Pró diz - diz que vai por ele
no canto para refletir Fica quieto
C4 Senta longe da roda Pró o traz de volta pelo Braço e manda sentar Ele senta
C12 Brinca fora da roda com um colega Pró diz – volte ou não deixo brincar
depois Ele volta e senta-se
C17 Desenha fora da roda Pró diz – depois desenha.
Sente aqui na roda Ele vai pra roda
C3 Levanta e mexe no berimbau Pró diz - depois você brinca.
Sente aqui Ele senta-se
C9 Conversa durante atividade Pró diz - preste atenção ,deixe
de conversa Presta atenção
C16 Empurra o colega Pró diz - quer parar? Ele para de empurrar
C14 Tenta levantar Pró diz - se sair da roda não
vai brincar Ela volta e senta
C14 Deita no chão com o colega Pró diz – sente direito pelo
amor de deus Levanta e senta-se
C4 Faz barulho batendo os
pés no chão Pró diz - você é o maior da sala,
comporte- se. Ele fica quieto
C14 Conversa com colega Pró diz – cale a boca e preste
atenção. Fica quieta por um
tempo
C12 Deita no chão Pró diz – sente direito Senta-se
C13 Pinta o chão com um tubo
de tinta Pró diz – por isso que não
Aprende,sente direito. Entrega a tinta a pró
C14 Esta sentada de lado Pró pede que se conserte Conserta-se
C7 Conversa bastante alto Pró - Você não tem educação
não? Fale baixo. Ele cala-se
C1 Fala alto Pró - você não sabe falar baixo
não é? Ela cala-se
C2 Deita e rola no chão
Pró – eu vou escrever seu Nome aqui no quadro pra não
Brincar depois. Ela concerta-se
C8 Brinca deitado no chão Pró – você ta se
Comportando mal hoje, fique quietinho. Ele senta-se na roda
C10 Deita no chão com colega Pró – sente por favor. Ele senta-se na roda
C8 Faz o gesto de levantar Pró diz – pode ficar ai no seu canto Obedece
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C7 Também deita no chão Pró diz – se conserte na
roda menino. Senta na roda
C16 Interrompe a aula imitando
um macaco Pró diz pra deixar de
Palhaçada e ficar quieto Ele para
C4 Também imita bicho Pró diz – poxa!, Eu vou tirar você
da roda já, já Fica quieto
C16 Estica as pernas na roda Pró manda encolher as pernas Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Na próxima situação descrita no quadro 22, as crianças não podem brincar de luta, de correr,
de dar saltos, de rolar ou arrastar-se no chão, pois a professora intervém contra este tipo de
brincadeira como fica explicito no quadro. A mesma em sua entrevista informa do fato das
brincadeiras como as citadas, não serem permitidas. Ocorrendo assim uma interferencia no
movimento das crianças no momento de recreação. As crianças, demonstram ter uma
predisposição para as brincadeiras que envolvem o movimento, sofrendo as intervenções da
professora quando tais ocorrem. Como mostra o quadro, quando as brincadeiras são de
casinha, boneca ou outra que não envolva tanta movimentação, P3 não interfere. Portanto,
podemos perceber que ocorre um desfavorecimento do desenvolvimento do movimento
corporal no ambiente do pátio no decorrer da recreação livre das crianças, através das
intervenções de limitação já que não é permitido a vivência dos mesmos.
ATIVIDADE: parque / recreio livre P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Brinca de casinha Não interfere Continua
C2 Brinca de luta Não interfere Continua
C3 Brinca de luta Diz – Você sabe que não pode brincar assim.
Pode parar. Obedece
C4 Brinca de casinha Não interfere Continua
C5 Brinca com panelinhas Não interfere Continua
C6 Brinca de luta Diz- Eu vou botar você na sala. Pare viu! Obedece
C7 Brinca de luta Manda parar. Obedece
C8 Corre circulando o escorrega Manda parar. Obedece
C9 Brinca de casinha Não interfere. Continua
C10 Brinca de correr Manda parar. Obedece
C11 Brinca de luta Manda parar. Obedece
C12 Dá saltos de capoeira Diz - Pode parar que aqui não é roda de
capoeira. Não obedece
C13 Deita no chão do pátio Manda se concertar. Obedece
C14 Corre no pátio Diz – Eu disse que não é pra brincar de
correr seu teimoso. Obedece
C15 Arrasta-se no chão do pátio Manda levantar e brincar direito Obedece
C16 Brinca com quebra-cabeça Não interfere. Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 22 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
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Na situação do quadro 24, a professora inicia uma brincadeira, onde as crianças ganhavam um
barbante com um anzol na ponta, para que as mesmas de pé, pudessem pescar os peixes de
papel que estavam no meio da roda com uma alça para cima. Algumas crianças demonstram
dificuldades na execução da atividade. Porém, não é feito por parte da professora, uma
intervenção que estimule, mas sim de inibição do movimento, pois para as crianças que
demonstraram pouca habilidade na execução da tarefa, P3 apenas exige que façam mais
rápido em vez de trabalhar no intuito de desenvolver os movimentos que a criança ainda tem
dificuldade, como mostra o quadro.
Segundo Ferreira (2008), a educação pelo movimento tem por objetivo permitir a criança
viver em harmonia com seu corpo, com os outros e com o ambiente envolvente. Tem como
objetivos concretos favorecer o desenvolvimento dos gestos e movimentos e a capacidade de
percepção; visa desenvolver o equilíbrio e aprimorar a percepção do corpo permitindo que a
criança adquira o sentimento de segurança, favorecendo e melhorando a psicomotricidade
global e fina, sobretudo a grafomotricidade por meio de manipulações. Pretende revelar e
reforçar o predomínio manual e estimular a confiança em si, além disso, visa atenuar os
bloqueios que interferem na aprendizagem escolar e sensibilizar o ambiente envolvente.
ATIVIDADE: pescaria de peixes de papel P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C4 Consegue realizar a atividade
normalmente Manda sentar e ficar quieto Passa a vez para
outro
C7 Consegue realizar a atividade
normalmente Manda sentar e ficar quieto Passa a vez para
outro
C8 Consegue realizar a atividade
normalmente Elogia e Manda sentar Demonstra satisfação
C5 Demonstra dificuldade na execução
da tarefa Pede que faça mais rápido Passa a vez para
outro
C1 Tem lentidão em encaixar o anzol
na alça dos peixes Pede que faça mais rápido Não consegue
C17 Demonstra habilidade e pega
mais peixes que os demais Elogia e manda sentar Vai brincar
C6 Sai da atividade e brinca na sala Manda ficar quieto Obedece
C13 Corre com uma colega Pede que pare de correr Obedece
C12 Não participa da atividade Manda sentar Não senta
C10 Brinca no chão Manda sentar e ficar quieto Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 24 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Com as crianças sentadas no chão em semicírculo. A professora inicia uma conversa sobre o
peso das pessoas e dos objetos.. Logo depois, com as crianças ainda sentadas, distribui uma
atividade mimeografada para que façam. Durante estas atividades algumas crianças se
interessam pela balança que foi levada para a sala. Porém, a maioria se dispersa em função
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dos brinquedos da sala. O quadro seguinte evidencia o comportamento das crianças em não
resistirem a ficar sentadas no chão, e pelo interesse em brincar. Muitas delas fazem a
atividade rapidamente, deixa sem fazer, entrega pela metade, copia do colega, ou
simplesmente deixam a atividade para poder brincar. A professora intervém com os comandos
que inibem os movimentos corporais citados e todos os outros que a mesma considere
inadequado para a atividade.
ATIVIDADE: Pesar objetos e os alunos/ Atividade mimeografada P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Brinca na roda Pró - manda parar a brincadeira e ficar quieto Obedece
C1 Conversa na roda Silêncio por favor, pede a pró. Ela para de conversar
C9 Levanta e vai mexer nos brinquedos Pró - volte aqui pra roda, depois brinca. Ela senta na roda
C12 Sai da roda Pró manda voltar e sentar Ele senta-se
C10 Senta-se fora da roda Pró pede que sente direito Ele senta na roda
C3 Levanta e pega brinquedo Pró – agora não, sente aqui. Ele senta na roda
C6 Levanta da roda para beber água Pró – depois bebe água, volte pra cá Ela volta para a
roda
C4 Levanta e vai para mesa dos brinquedos Pró – só vai brincar se terminar a
Atividade. Sente logo Ele volta a fazer
A atividade
C17 Sai da roda e mexe nos carrinhos Pró – largue ai e sente aqui Ele obedece
C13 Copia a atividade da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece
C9 Copia a atividade da colega Põe no canto por 5 minutos para pensar Obedece
C7 Entrega a atividade pela metade Pró manda-o sentar e completar as atividades Ele senta
C10 Copia do colega Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C8 Termina a atividade e corre na sala Pró – correr na sala não pode parar. Ele para
C5 Levanta deixando a atividade sem fazer Pró-pode terminar ou não vai brincar Copia do colega
C3 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C12 Rasura a atividade Pró o deixa no canto refletindo Ele fica
C1 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C4 Rasga a atividade do colega Pró o deixa no canto refletindo Desobedece e sai
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 27 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Na situação seguinte do quadro 28, as crianças movimentam-se bastante, evidenciando a
insatisfação das mesmas com o fato de permanecer sentadas por um longo periodo de tempo.
A professora reprime esses movimentos não permitindo que as crianças executi-os, proferindo
comandos que inibem as ações corporais das crianças, como mostra o quadro.
Para Asmann (1994), A maioria dos professores submete as crianças a um estado de
imobilidade, sem nenhuma manifestação corporal, durante o transcurso das aulas. Somente o
cérebro deve estar em funcionamento, como se o corpo fosse virtual, não sendo considerado
48
como” instância fundamental e básica para articular conceitos centrais para uma teoria
pedagógica.
ATIVIDADE: listar animais e leitura de uma história P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Levanta durante a atividade Pró – sente. Ele senta-se
C1 Conversa com colega Pró – eu posso continuar? Cale a boca. Para de conversar
C9 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró reclama e manda falar baixo Para de conversar
C12 Arrasta cadeira Pró - deixe de barulho, bote essa cadeira
ai e volte pra cá. Volta para a roda
C10 Levanta durante a atividade Manda sentar. obedece
C3 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró - silêncio menino,assim não dá. Para de conversar
C6 Sai da sala Manda sentar no lugar. Fica fora da sala
C4 Levanta durante a atividade Pró – sente e preste atenção. Ele obedece
C17 Não senta na roda Pró chama para sentar. Não vai
C13 Brinca de casinha na roda Pró reclama e manda ficar quieta. Ela para
C9 Levanta durante a atividade Pró pede que se sente. Obedece
C7 Levanta e mexe nos brinquedos de montar Pró – volte para o lugar, depois eu
deixo brincar. Ele volta
C10 Deita no chão Pró - sente menino, deixe de palhaçada. Ele senta
C8 Sai da roda e vai brincar com quebra cabeças Pró – primeiro a atividade depois a
brincadeira, sente aqui. Ele volta pra roda
C5 Levanta durante a atividade e corre na sala Pró - agora é hora de pegar picula?Sente. Ele para de correr
C3 Levanta durante a atividade para mexer no
cartaz da parede Pró - sente aqui, por favor. Ele obedece
C12 Sai da sala para o corredor Pró vai buscar e manda sentar. Volta pra roda
C3 Deita no meio da roda Para a atividade e espera ela Sentar. Ela volta para o lugar
C4 Levanta durante a atividade Manda sentar. Ela volta para o lugar
C7 Rola com um colega no chão Pró – hoje você não vai brincar não Por
causa do seu comportamento. Fica chateado no canto
C17 Levanta e vai para a janela Manda sentar. Ele volta pra roda
C9 Brinca de adoleta na roda Pró – preste atenção na aula. Fique quieto Passa a prestar atenção
C3 Levanta durante a atividade e vai para a porta Pró – você perdeu o que ai?Sente. Ele senta-se
C8 Pergunta se já pode brincar Pró – não que ainda não terminei, Fique
quietinho. Fica na roda sentado
C17 Senta-se fora da roda Pró – é ai que senta é?Se concerte. Senta corretamente
C4 Levanta durante a atividade e brinca de luta
com um colega Pró – sente aqui e se levantar não vai ter
Brinquedo hoje Ele obedece
C13 Atrapalha a leitura da história falando alto Pró manda fazer silêncio Obedece
C1 Levanta durante a atividade Pró – perdeu o que de pé? Sente! Ela senta-se
C5 Senta longe da roda Pró – volte pra rodinha Ele obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 28 Participantes: professora P3 e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
49
Assim, para darmos destaque às constatações possíveis a partir dos dados apresentados e
discutidos na primeira parte deste capitulo, organizamos no quadro abaixo, uma síntese das
categorias que de forma predominante caracterizaram a escola C, no que diz respeito ao
conceito central do nosso trabalho monográfico: O movimento corporal no contexto da
educação infantil.
As informações contidas neste quadro foram retiradas dos registros dos dados da pesquisa de
campo. A relação completa desses registros de informações consta nos quadros localizados
em anexo.
Comandos que inibem o movimento corporal
Total: 527
Mandar sentar
263 /527
Mandar ficar quieto
44 /527
Não interfere no movimento do aluno 39 /527
Mandar calar a boca/ falar baixo/
parar de conversar
37 /527
Ameaça tirar o recreio
34 /527
Mandar se concertar
30 /527
Interfere no movimento do aluno 17 /527
Isolar num canto para pensar 16 /527
Mandar fazer silêncio 16 /527
Mandar parar de correr
12 /527
Mandar imitar movimento 09 /527
Mandar olhar para frente
04 /527
Manda se comportar 03 /527
50
A seguir, serão mostrados os dados coletados e analisados da escola S. Esta é uma escola de
classe média, pertencente à rede particular de ensino, situada no bairro de classe média em
Salvador. A observação realizou-se no turno da manhã em duas salas de educação infantil.
Foram observadas duas professoras e trinta crianças, com idades entre dois e cinco anos,
ambos os sexos.
A primeira sala cujos dados foram obtidos em uma semana de observação, é a sala dos grupos
2 e 3. Esta sala conta com um total de dez crianças, ambos os sexos. A professora está
identificada como (P1), e a auxiliar de classe está identificada como (Aux). Já as crianças
estão identificadas de C21 a C30.
A segunda sala cujos dados foram obtidos na mesma escola, a partir da segunda semana de
observação, é a sala dos grupos 4 e 5. Esta sala conta com um total de vinte crianças, ambos
os sexos. A professora está identificada como (P2) e sua auxiliar de classe, como (AUX).
Durante a espera pelo lanche, e decorrer do mesmo, as crianças, mesmo estando livres de
atividades, devem permanecer sentadas e caladas se possível em seus lugares. Quando isto
não acontece à professora bem como a auxiliar da sala, interferem no movimento das crianças
através de comandos de inibição, vetando a possibilidade de movimento das mesmas como
mostra o quadro a seguir. Percebemos que nem mesmo nos momentos em que não há
atividades, é dado o direito de movimentar-se no espaço da sala para as crianças. Esta situação
nos faz refletir sobre o pouco espaço dado ao movimento nos momentos da rotina diária desta
sala.
Diferente do que acontece nesta situação da sala, Ferreira (2008), diz que, à medida que a
criança se movimenta, mais livremente, é capaz de perceber a si própria e as coisas no espaço
em relação a si, permitindo viver situações exploratórias no meio, as quais contribuíram para
diferentes descobertas, dando origem de construção da inteligência. Sendo assim, esta
atividade contribui positivamente para movimento corporal das crianças.
51
Atividade: Lanche P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C29 Não lava as mãos, entra e sai da sala Ninguém reclama Continua
C25 Fica de pé na porta da sala Aux - quer sentar menina? Ela não senta
C26 Senta de lado Pró diz - sente para frente Ela senta corretamente
C24 Vai à direção do escorrega. Pró - agora é hora de comer, depois
Brinca, sente ai. Ela obedece
C21 Conversa c/ colega Aux - Na hora de lanchar não
hora é para conversar
Ele para a conversa e volta a
lanchar
C30 Brinca com o lanche Pró – fique quieta Ela passa a comer
C27 Conversa alto Pró pede silêncio Obedece
C25 Esta sentada comendo Pró - isso ai, come direitinha. Continua
C28 Esta parada diante do lanche Pró diz- se não comer não brinca Ela tenta comer
C22 Conversa c/ colega Aux - na hora do lanche
é pra ficar caladinho Ele Para e espera seu
lanche
C29 Anda pela sala Ninguém interrompe Continua
C23 Ta sentada na ponta da cadeira Pró - se concerte ou
não vai brincar Ela se conserta
C23 Presta atenção no colega, e fica de pé. Aux-sente direito, vá lanchar. Ela finge que senta, mas
continua de pé
C22 Come muito devagar Pró - vai levar o recreio todo Ai comendo é? Coma logo.
Ele Não Reage
C21 Levanta com a lancheira Aux - sente ou vai ficar sem brincar
Viu? Ele obedece
C23 Levanta com os biscoitos do Aux. Pede que ela sente Ela volta e senta
C29 Enrola-se nas cortinas Aux Reclama Ele continua
C22 Ainda lancha Não é interrompido Continua
C27 Põe os pés na cadeira Pró - sente como uma mocinha Ela concerta-se
C28 Observa os colegas de pé Pró pede que sente Obedece
C30 Levanta e vai pro escorrega Pró - eu não mandei ninguém
Brincar ainda Ela volta
C24 Derrama suco na mesa e levanta Aux - não fica quieta ai o
Que acontece. Só observa
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo.
52
Durante o recreio as crianças tentam se mover ao Maximo. Porém a professora e a auxiliar
interferem nesse momento de recreação, retirando alguns alunos que insistem em correr, e
inibindo através de alguns comandos os demais. A avaliação do quadro seguinte nos permite
pensar que a professora não percebe que o momento do recreio, auxilia no desenvolvimento
de habilidades motoras essenciais ao processo de alfabetização. Desta forma, podemos notar,
que a docente não usa esta ação da criança como sua aliada durante a atividade, pelo
contrário, ela pune as crianças que mais se movimentam, retirando deles o direito de continuar
na recreação.
ATIVIDADE: Recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 É empurrada e cai Ninguém vê nem interfere Continua brincando
C23 Corre entre as mesas Aux. Pede que pare de
Correr Ela continua
C25 Cai mais uma vez E desta vez chora
Aux a põe sentada Num canto
Permanece lá
C26 Cai por correr durante
Recreio A pró diz- ta vendo, agora
Corra de novo Permanece no
Chão
C29 Foge da sala Aux. Vai buscar Tenta fugir
De novo
C29 Sobe na grade da sala Aux. Retira-o Joga-se no
Chão
C23 Continua a correndo
Durante recreio Pró a retira do recreio, e põe sentada no canto
Fica por pouco tempo
C29 Foge mais uma vez Aux. Vai buscá-lo Procura outra Forma de sair
C23 Levanta e anda pela
sala
Pro diz- o que esta fazendo Ai em pé?
Volte agora! Ela volta
C23 Tenta pegar as escovas
De dente
Pro diz- faça o favor de Não mexer fique no seu
canto
Tenta pegar Quando a pro
Não esta olhando
C29 Sobe na cadeira, depois na mesa Ninguém interfere Ele continua
C24 É derrubada mais uma vez
e quase chora, mas os colegas ajudam-na
Pró diz- cuidado gente com C24 Que ela é pequenininha.
Continua brincando
C26 Come sentada na ponta da cadeira Pró diz- Sente direito não é
Assim que lancha se conserte Ela senta
corretamente
C29 Não lancha Pró tenta dar o lanche Ele recusa
C29 Passa para a sala ao lado
e foge para o pátio Aux vai buscar
Ao voltar deita no chão
C29 Mexe no filtro de água Aux o retira de perto do filtro
Vai mexer nas mochilas
E ninguém o interrompe.
C26 Tenta brincar no escorrega
Sem sucesso Pró diz- é pra dar vez a todo
mundo gente!
Continua tentando, desta vez consegue
C21 Brinca de correr Aux-correr não ou sai do recreio Ele para e vai para o
escorrega
53
C30 Esbarra em um aluno do
Grupo 5 e cai Pró diz- pra ela brincar no canto da sala para não cair novamente.
Ela vai
C22 Corre entre as mesas Pró diz- eu já disse que não é
Para corre não foi? Ele para de correr
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Durante esta atividade do quadro seguinte, a professora não permite que seus alunos façam o
que quiser com a massinha distribuída, não deixando que as crianças manuseassem de forma
livre, interferindo na criação das crianças e demonstrando como deveria ser feita por todos.
Supomos com este exemplo, estár ocorrendo uma redução do ato pedagógico, a partir do
momento que não houve permissão da prática corporal em sua totalidade, no decorrer da
atividade. Nesse momento de interferência do movimento dos alunos, a professora não criou
com esta atividade, condições mais amplas, para que seus alunos pudessem viver a situação
através da consciência corporal deles, não permitindo nem estimulando as crianças a
desenvolver a capacidade e o potencial expressivo dos seus corpos.
ATIVIDADE: Atividade com massas de modelar P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 Espalha a massa na
mesa
Aux Reclama e diz Que ira tomar a
massa se ela continuar e mostra que ela deve fazer
Bolinhas apenas
Ela não continua
C22 Também espalha a
Massa na mesa
Pro diz- o que foi que eu Avisei, faça de novo
Para você ver.
Fica com cara de Assustado e não faz
Mais
C25 Fazia uma pizza com
A massa
Aux diz- a pró diz que Não pode fazer assim e
desfaz o que ele criou
Só ficou olhando
C29 Não participa da atividade Ninguém interfere Continua andando
Pela sala
C23 Faz bolinhas Pró diz- isso, assim que é pra
Brincar ô gente, como C23 ta fazendo ô!
Todos olham e ela continua
Fazendo apenas bolinhas
Com a massa
C29 Tenta pegar a massa e
Por na boca Pró diz para auxiliar deixar ele
Longe das massas. Continua tentando
pegar
C30 Gruda a massa na parede Pró diz- não vai brincar mais por
que não sabe brincar direito.
Fica observando os demais
Brincar com uma Cara triste
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros constam no anexo.
Na situação seguinte, é o momento do acolhimento. A professora deixa as crianças com as
auxiliares e sai para dar aula de inglês na sala ao lado. As crianças ficam com a presença da
auxiliar de classe, sentadas em seus lugares com brinquedos distribuídos na mesa aguardando
54
o retorno da professora da hora que chegam, até o recreio, ou seja, das oito às dez horas.
Sendo assim, o próximo quadro mostra o comportamento dos alunos no decorrer desse tempo.
ATIVIDADE: acolhimento P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C29 Foge para o pátio Aux vai buscar Anda pela sala
C25 Levanta Aux – vá sentar Ela senta
C26 Corre pela sala Aux – correr não. Ela para
C24 Brinca de pé Aux - Sente ai Ela senta-se
C23 Levanta e anda na sala Aux – sente por favor. Ela senta
C30 Vai para baixo da mesa Aux reclama Ela sai de baixo
C21 Vai para a sala ao lado Aux – volte agora Ele volta
C22 levanta Aux - vá sentar Obedece
C27 Bate os pés na cadeira Aux – pare de bater os pés Ela para
C28 Brinca de pé Aux – brinque sentada . Ela senta
C29 Vai para a sala ao lado Aux vai buscá-lo Senta no chão
C29 Arrasta-se no chão Não interfere continua
C23 levanta Aux manda sentar obedece
C29 Mexe as mochilas Aux retira-o Tenta sair da sala
C30 Levanta e brinca de dançar Aux – agora não é hora de dança não.
Dança é só quarta feira.sente Ela senta-se
C22 Levanta Aux – sente lá. Obedece
C24 Levanta Aux – volte pro seu lugar Ela volta
C23 Mexe nos colchonetes Aux – não mexa ai não.Vá sentar Obedece
C25 Senta no chão Aux – eu já disse que não
é pra ficar no chão Ela levanta
C22 Fica na grade da porta Aux – saia dai para não cair. Ele sai
C23 Corre pela sala Aux – pare de correr. Eu já falei Ela para
C30 Cai da cadeira Aux – ta vendo, não fica quieta. Senta no lugar
C29 Sobe na mesa Aux retira-o Anda pela sala
C29 Passa para outra sala Aux vai busca-lo Tenta sair de novo
C21 Corre e esbarra-se na colega Aux – ta vendo? Eu disse que não
é pra correr.Sente. Senta.em seguida
Levanta.
C21 Corre pela sala Aux - agora não é hora de correr Ela para
C24 Esta sentada na ponta da cadeira Você vai cair. Sente direito Obedece
C30 Esta sentada de lado Aux - Sente para frente Obedece
C23 Ela balança a cadeira Aux - É assim que senta na cadeira?
Se ageite. Obedece
C21 Pendura-se na mesa Aux - Pare de se pendurar na mesa Ele para
C26 Senta no chão Aux - No chão não pode não Ela levanta
C25 Levanta do lugar Aux - Volte para sua cadeira Ela volta
C21 Bate as mãos na mesa Aux - Pare de bater na mesa Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 49 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
55
O quadro 49 demonstra a tentativa das crianças de movimentarem-se, e as intervenções
sofridas a cada movimento.
Fica claro que o movimento é altamente limitado nesta sala, as crianças são condicionadas a
permanecer sentadas, impedidas de exercer sua movimentação e exploração do espaço.
Podemos perceber que nesse período de tempo, não foi proposto nenhum jogo ou brincadeira,
nem mesmo levantar do lugar era permitido, não havendo contribuição na criação de
movimentos criativos e de livre expressão dos alunos.
Segundo o RCNEI (1998), é muito comum que, visando garantir um clima de ordem e de
harmonia da sala, algumas práticas educativas procurem simplesmente suprimir o movimento,
impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais. Isso se traduz, por
exemplo, na imposição de longos momentos de espera, sentada, em que a criança deve ficar
quieta, sem se mover; ou na realização de atividades mais sistematizada, como de desenho,
escrita ou leitura, em que qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição pode ser visto
como desordem ou indisciplina.
No quadro a seguir, vamos descrever a atividade dita livre, feita no pátio da escola. Apesar de
este dia ter ocorrido atividades envolvendo o movimento do corpo, pois nesta ocasião, a
professora utilizou o pátio para uma atividade dita livre com as crianças, a mesma sofre sua
intervenção o tempo todo, como demonstrado no quadro 56. A professora não permite
atividades de correr, interfere nas brincadeiras, ameaça retirar do pátio caso a criança não
obedeça a seus comandos, impede que as crianças fiquem no chão brincando, solicita que
brinquem sem gritar, dentre outros. Limitando assim o movimento corporal de seus alunos no
decorrer da brincadeira livre.
Segundo ferreira (2008), a criança brinca com seu corpo rola, corre, rabisca, desenha, escreve,
constrói, destrói, cai, equilibra, se esconde, salta, etc. Essas experiências vão potencializar as
crianças diante do mundo, pois servirão de base para seu psiquismo, assim como farão com
que percebam a importância do seu ser. Sendo assim a professora termina por podar as
experiências corporais de seus alunos.
56
Atividade: atividade de movimento no pátio livre P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C21 Corre pelo pátio Pro diz- o que foi que eu
disse?Pra não correr, então pare. Ele obedece
C24 Esta se balançando
Forte
Pro diz- Assim não, mais fraco ou vai sair do balanço
Ela desacelera
C30 Corre pulando Pro diz- você é sapo?Pare de pular assim. Ta doida
pra cair né? Ela para
C23 Senta para brincar
no chão Aux diz- no chão não pode, levante. Obedece
C25 Senta para brincar
No chão Aux diz- no chão não pode, levante Levanta
C27 Brinca gritando Pro diz- Sem gritar
por Favor. Ela Para
C28 Corre Pelo Pátio Pro diz- êpa!Correr não viu? Ela Para
C23 Brinca de correr Pro diz- Pare de correr Ela para depois
recomeça
C22 Começa a correr, mas logo é interrompido.
Aux diz- A pró disse que não é para correr
não foi? Ele para
C25 Corre Pro diz- pare de correr. Ela para, mas continua
em seguida.
C21 Chuta a bola
Pro diz- não é pra brincar Assim não, só pode brincar
de lançar à bola na sexta, chutar Não.
Ele para e brinca como a pró falou para fazer
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 56 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
. Na situação seguinte, a professora solicita que as crianças façam a pintura no livro, utilizando
tinta guache. Nesta atividade de cunho psicomotor, apesar das crianças terem a intenção de
usar as mãos para pintar, não foi permitido fazê-lo. Já que a professora e a auxiliar segurou no
dedo indicador de cada criança para que a atividade não ficasse suja, bem como as crianças.
Segundo Ferreira (2008), todas as formas de representação simbólica dessa faixa etária
permitem que a criança comece a colocar sua marca no mundo, demonstrando sua
singularidade em ascensão. Atividades de pintura, modelagem, dramatização, desenho,
música, dança e outras permitem expressar sentimentos e emoções ao mesmo tempo em que a
fala vai se desenvolvendo. Pois elas permitem o reconhecimento e utilização de diferentes
movimentos gestuais, desenvolvendo todos os segmentos de coordenação.
57
Notamos que, diferente do que diz o autor acima, não é permitido nesta atividade, que as
crianças coloquem sua marca, demonstrem sua singularidade, nem expressar seus sentimentos
e emoções, a partir do momento que a professora limita o movimento corporal de seus alunos.
ATIVIDADE: pintura no livro com tinta P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23
Não pinta sozinha.Pinta com a pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C29 Não participa Não diz nada Anda pela sala
C27
Não pinta sozinha.Pinta com a pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C28
Não pinta sozinha.Pinta com a aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C24
Não pinta sozinha.Pinta com a pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C26
Não pinta sozinha.Pinta com a aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C30
Não pinta sozinha.Pinta com a pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C22
Não pinta sozinho.Pinta com a aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
Seu dedo
C21
Não pinta sozinho.Pinta com a pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dele
C25
Não pinta sozinha.Pinta com a aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 60 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
A atividade seguinte acontece no pátio da escola, e a proposta é que as crianças brinquem
livre no espaço utilizando uma bola de meia feita por eles. No quadro 69, notamos que a
atividade livre, torna-se controlada, mas não no sentido de desenvolver as potencialidades
corporais das crianças, mas sim, de inibi-lás. Já que a professora não permite o deslocamento
livre das crianças no espaço, não permite que as crianças experimentem os diversos gestos
motores existentes, propondo até mesmo que as crianças brincassem paradas no lugar com a
bola.
Os comandos de inibição do movimento, utilizados por parte da professora no decorrer da
atividade, nos leva a pensar que na prática da docente, não há espaço para o movimento
corporal, e não cumpre com os objetivos de levar as crianças a dominar seus corpos em todas
as suas dimensões. Pois, nos parece, que a atividade proposta, mesmo envolvendo o
58
movimento, não houve uma intenção de trabalhar o corpo, parecendo apenas ter o objetivo de
recreação, e ainda sim, uma recreação com interferências corporais.
ATIVIDADE: atividade no pátio com a bola de meia P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C31 Corre no pátio Manda brincar parado com a bola Obedece
C32 Joga a bola no ar Diz para ter cuidado Obedece
C33 Corre muito Manda correr devagar Não obedece
C34 Corre no pátio Manda andar, não correr. Não obedece
C35 Corre no pátio Manda parar Não obedece
C36 Rola no chão Manda levantar Obedece
C36 Corre com a bola Manda brincar de lançar Não obedece
C38 Chuta a bola Manda chutar mais devagar Continua
C37 Corre com um colega Manda parar Não obedece
C45 Brinca de pega-pega Manda parar Obedece
C50 Senta no chão Pede que levante Continua
C43 Corre Manda brincar de lançar a bola Não obedece
C40 Deita no chão Ameaça tirar do pátio Levanta
C48 Corre e cai Manda para a sala Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 69 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
Na situação seguinte, a proposta de atividade é colorir ilustrações. Ao analisar esse momento,
notamos que o ambiente desta sala é um ambiente limitador do movimento corporal dos
alunos, não podendo ser utilizado para a exploração do movimento e dos seus diversos gestos.
Percebemos que o movimento ainda é bastante desvalorizado por esta docente, sendo na
maioria das vezes confundido com indisciplina e bagunça. Isto nos leva a pensar que a prática
educativa desta professora, continua rígida em relação à corporeidade, pois nos parece que a
mesma não possui uma preocupação de dar ao corpo uma representação de totalidade em sua
atividade.
59
ATIVIDADE: colorir as ilustrações P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do
Professor Resposta do Aluno
C36 Levanta para olhar o livro que a pró
colocou na mesa Pró – deixe minhas coisas
ai. Sente. Ele senta
C44 Levanta Pró – sente meu querido Obedece
C48 Levanta anda pela sala Pró – vá pro seu lugar Obedece
C34 Levanta vai para outra mesa Pró – vá para sua mesa Ela senta
C33 Levanta e brinca de soldado Pró – sente criança Ele senta
C32 Levanta, mexe no cartaz e derruba-o .
Pró – se você começar não vai pro
Recreio hoje. Ele senta
C38 Levanta para mostrar sua atividade
a professora. Pró manda sentar e aguardar
no lugar Obedece
C37 Levanta Aux manda sentar Obedece
C42 Levanta e vai para a mesa ao
lado conversar Pró – até você de pé?Vá se
sentar. Ela senta-se
C34 Levanta e vai conversar em
outra mesa aux manda voltar para o
lugar dela Ela volta
C40 Vira-se para traz para conversar Aux - sente para frente lui Obedece
C48 Senta com os pés na cadeira Aux – tire os pés da cadeira Obedece
C34 Levanta e vai conversar em
outra mesa Pró – vá pro seu lugar Obedece
C35 Senta-se de lado Pró - vire para frente emi Ela vira-se
C37 Senta de lado
Aux - não é pra sentar todo torto não.
Sente direito. Obedece
C47 Senta de costas pra mesa Sente para frente por favor Obedece
C32 Circula a mesa correndo Pró – pode parar viu. Vá
sentar Ela senta-se
C44 Levanta e brinca de correr com
um colega Pró – não é pra correr na
sala não Ele senta
C36 Senta-se com os pés na cadeira
Aux pede que sente corretamente.
Aux - você não esta em casa Obedece
C34 Senta-se de lado Aux - sente para frente Ela senta
C50 levanta e brinca com um cartaz na parede
Pró – deixe ai pra não cair de novo.
Obedeça à pró. fique quietinho Ele senta
C31 muda de lugar para ficar
perto do colega
aux diz – pode sentar no lugar que
eu lhe botei Ele volta
C48 Empurra a cadeira com
os pés Pró – pare com isso! Obedece
C33 Também empurra a cadeira com os pés Pró – fique quietinho, por
favor, Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 72 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
60
Assim, para darmos destaque às constatações possíveis a partir dos dados apresentados e
discutidos na primeira parte deste capitulo, organizamos no quadro abaixo, uma síntese das
categorias que de forma predominante caracterizaram a escola S, no que diz respeito ao
conceito central do nosso trabalho monográfico: O movimento corporal no contexto da
educação infantil.
As informações contidas neste quadro foram retiradas dos registros dos dados da pesquisa de
campo. A relação completa desses registros de informações consta nos quadros localizados
em anexo.
Comandos que inibem o movimento corporal
Total: 508
Mandar sentar
186 /508
Manda parar o movimento 95 /508
Não interfere no movimento do aluno 47 /508
Manda ficar quieto
30 /508
Imitar movimento demonstrado 29 /508
Manda parar de correr
21/ 508
Mandar calar a boca/ /falar baixo 19 /508
Ameaça tirar o recreio
17/ 508
Isolar o aluno num canto para pensar 16 /508
Mandar se concertar
15 /508
Manda fazer silêncio 11/ 508
Interfere na execução do movimento do aluno 11 /508
Manda olhar para frente
7 /508
Manda parar de conversa 2/ 508
61
Manda se comportar 2/ 508
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entendemos que as crianças, desde o nascimento, são mais ativas, elas se arrastam, pulam,
saltam, engatinham, andam, correm, pegam, jogam, brincam de faz de conta, enfim exploram
o espaço e o próprio corpo através de movimentos constantes, compreendendo, assim sua
própria existência, a existência do outro, o mundo a sua volta. Porém, neste mesmo ritmo,
esquecem e ou são levadas a esquecerem do corpo. De um lado temos uma classe social onde
as crianças testam suas habilidades e buscam informações na internet, dedicando-se aos
teclados, games, vídeos, CDs, mantendo-se estáticas, movimentando mais os dedos do que o
restante do corpo. O crescimento urbano, a diminuição dos espaços nas ruas, os condomínios,
bem como a falta de segurança, também se constitui em fatores que restringem as
possibilidades de se praticar atividades motoras adequadas ao desenvolvimento infantil. Do
outro lado, temos as crianças menos favorecidas socialmente e que não brincam, pois têm que
trabalhar cedo. Para essas, muitas vezes, só resta à rua como forma de se movimentarem e
exercitarem suas fantasias.
Entendemos que algumas dessas restrições de movimento podem resultar em defasagens de
aprendizagem, muitas vezes expressas ou não no aproveitamento escolar. Pois não é difícil
encontrarmos professores falando sobre dificuldades de alunos em fixar atenção, organização
do espaço, seleção de objetos, leitura, escrita, desenho dos números e outras dificuldades de
ordem afetiva e social como agressividade.
As experiências ou ações motoras quando oferecidas e vivenciadas adequadamente,
colaboram na maturação do sistema nervoso e nas expressões posturais contribuindo
amplamente para o equilíbrio das ações deste aluno na sociedade. Alguns destes aspectos
relacionados, por si só, poderiam ser suficientes para ressaltar a importância do movimento da
criança.
62
Uma vez aplicado o instrumento de coleta de dados, processados os mesmos e obtidos as
informações das respectivas análises, obtiveram-se resultados que permitem apresentar o
seguinte conjunto de conclusões:
No que tange á identificação das ações envolvendo o movimento corporal no cotidiano da
ação educativa dos professores de educação infantil, de acordo com os resultados obtidos
foram às seguintes: atividades que envolvem o movimento corporal, comandos que inibem ou
estimulam o movimento corporal no cotidiano das aulas.
As informações obtidas permitiram entender como o corpo é tratado nesse contexto, chegando
à seguinte conclusão. As professoras pesquisadas trabalham em algum momento das suas
aulas, sejam de forma consciente ou não, atividades envolvendo o movimento corporal.
Porém, fazem uso em grande escala de comandos em sua maioria inibidores do movimento
corporal como: mandar sentar, mandar calar a boca, mandar ficar quieto, parar de correr, olhar
para frente, mandar fazer silêncio, se comportar, falar baixo, parar de conversar, sentar direito,
ficar num canto para refletir, não interfere no movimento dos alunos, interfere no movimento
dos alunos e ameaças de retirar o recreio do aluno.
Sendo assim, diante do estudo realizado acerca do movimento corporal no cotidiano da
educação infantil, ressalta-se uma crítica na forma de como algumas profissionais estão
trabalhando o movimento corporal com a criança na pré-escola.
Foi possível perceber nas escolas pesquisadas, que a finalidade maior é com o
desenvolvimento intelectual das crianças. Deixando muitas das vezes de promover o
desenvolvimento do aluno de forma integrada. O aluno deve ser entendido como um todo, não
como partes que deve ser trabalhada isolada para depois serem reajustadas.
O papel do professor é muito importante diante do processo de desenvolvimento das crianças,
a forma como ele entende a criança interfere na sua ação dentro da sala de aula por meio de
suas práticas.
Pudemos observar que nas diferentes situações e atuações pedagógicas das profissionais, no
que se refere a mudanças qualitativas substanciais na prática diária da ação profissional ainda
constam lacunas a serem preenchidas. Principalmente no que se refere à formação da maioria
delas. É necessário que a rede de ensino onde estas atuam, criem meios para atualização das
mesmas. Fica claro que a responsabilidade pela qualificação profissional, originalmente é das
faculdades. Cabe, porém, as instituições de ensino, a qual essas professoras pertencem buscar
estabelecer formas que propiciem a capacitação profissional de seus professores em relação
ao movimento corporal.
63
Ao observar a realidade das salas pesquisadas, constatamos que a rotina escolar acontece de
maneira que a permanência excessiva na sala de aula faz com que as crianças, em boa parte
do tempo, percam o interesse pela aprendizagem, prejudicando assim seu processo de
desenvolvimento.
Ficou claro que as crianças permanecem a maior parte do tempo em que estão na escola
dentro da sala de aula, sentadas, paradas. Podendo usufruir de poucos momentos de
movimento, sendo vitimas de comandos coercitivos do movimento corporal.
Assim podemos concluir, dizendo que as ações adotadas na maioria das vezes por parte das
professoras, ao invés de ajudar a criança no seu processo de desenvolvimento do movimento
corporal como um todo, acaba interferindo no processo natural desse desenvolvimento,
bloqueando e limitando algumas potencialidades presentes nas crianças.
Queremos chamar a atenção para a urgência de se refletir sobre nossas ações na educação com
maturidade e o distanciamento necessário para enxergarmos não apenas os equívocos, mas
também os caminhos possíveis a serem percorridos.
64
REFERÊNCIAIS
ASSMANN, Hugo. Crítica à Lógica da Exclusão: ensaios sobre a economia e teologia. São Paulo: Paulus, 1994. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. ----------------, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino fundamental. Brasília, MEC/SEF, 1997. ----------------. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Senado Federal. Disponível em: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ Lista Publicações. action?Id=102480 > Acesso em: 18 de ago de 2009. COSTE, J. Claude. A Psicomotricidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. DE MARCO, A. et al. Pensando educação motora. Campinas: Papirus, 1995
DE MEUR, A.; STAES, L. Psicomotricidade: educação e reeducação. Rio de Janeiro: Manole, 1984.
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FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos; HEINSIUS, Ana Maria; BARROS, Darcymires do rego. Psicomotricidade escolar. Rio de Janeiro: wak, 2008. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Spione, 1989. FONSECA, Vitor Da. Manual de observação psicomotora – significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artmed, 1995. LAPIERRE, a; AUCOUTURIER, b. Fantasmas corporais e prática psicomotora. Ed. Manole, 1984. LA TAILLE, Yves. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em Discussão. 2. ed. São Paulo: Summus, 1992. LE BOULCH, Jean. Educação Psicomotora: a psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
65
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1988. MEC/ SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: conhecimento de mundo. V. I, II, III, Brasília, 1998.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade, educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
--------------, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educação e Reeducação num enfoque Psicopedagógico. 5ª edição. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. PORCHER, Louis. Educação Artística: Luxo ou necessidade? Summus, 1982. RODRIGUES, Raphael V. Filho (Org.). Orientações para apresentação de trabalhos acadêmicos: monografia de conclusão de curso. Salvador: UNEB, 2008 SÁNCHEZ, Pilar; MARTINEZ Rabadán, VIVES, Marta; PENÃLVER, Iolanda. A psicomotricidade na educação infantil: uma prática preventiva e educativa. Porto Alegre: Artmed, 2003. STOKOE, patrícia; Harf, Ruth. Expressão corporal na pré-escola. São Paulo: Summus, 1987. WALLON, H. Psicologia e Educação da Infância. Trad: Rabaça, Ana. Lisboa: Estampa, 1975. -------------, Henri. As Origens do Pensamento na Criança. [Trad. Dores Sanches Pinheiro, Fernanda Alves Braga]. São Paulo: Manole, 1989. --------------, H. A Evolução Psicológica da Criança. Lisboa: Edições 70, 1978.
--------------, Henry. As origens do caráter na criança. São Paulo: Nova Alexandria, 1995.
66
Apêndice 1 Quadros das observações realizadas nas escolas C e S
67
ATIVIDADE: cantar e executar as devidas coreografias. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Conversa bastante alto Pede que fale mais baixo Obedece
C2 Rola no chão Pede que se concerte Obedece por pouco tempo
C3 Levanta para pegar um
Jogo Pró diz- não é hora de jogo
Não, senti aqui na roda. Obedece
C4 Sai da roda para mexer
o quebra-cabeça Pede que volte para a roda para
Sentar. Obedece
C5 Conversa c/ colega Pede atenção, manda calar
a boca Para de conversar
mas em seguida recomeça
C6 Brinca c/ a colega com
uma boneca Pede que guarde e sente
na roda Vai guardar mas não volta
Para a roda
C7 Deita no chão Não diz nada Continua
C8 Levanta Manda sentar Não obedece
C9 Sai da roda e senta
na mesa Professora chama para cantar. Manda sentar Continua na mesa
C10 Conversa c/ o colega Pró diz- você não quer ir
Pro recreio né? Ele para
C11 Levanta e mexe em um
cartaz na parede Pede que sente Não obedece
C1 Empurra a colega Reclama. Diz pra ficar quieto Ela para
C11 Levanta e mexe nos brinquedos Vê, mas não diz nada. Continua
C4 Conversa com um colega Pró diz- fale mais baixo
que não to surda não Ele para
C12 Sai da roda Pede que volte a sentar Obedece
C7 Empurra a cadeira c/ os pés Pró diz- pare com isso
que coisa feia. Deixe o pé quieto Ele para
C8 Sai da sala Não diz nada Continua
C2 Deita no meio da roda Manda se consertar Levanta mas
conversa
C8 Vai para o parque escondido Põe num canto para refletir Não fica
Por muito tempo
C13 Faz trança na colega Pró diz- é hora de fazer isso
Por acaso? Pode parar Ela para
C12 Bate no colega Pró diz- você vai ficar no
Canto refletindo viu Fica quieto
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 07 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
68
ATIVIDADE: recreio livre na sala de aula. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C10 Pula corda Manda parar Obedece
C3 Monta quebra-cabeça na mesa Não interfere Continua
C7 Brinca de luta Manda parar brincadeira Continua
C13 Brinca de médica Não interfere Continua
C17 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda brincar na mesa Não obedece
C11 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda brincar na mesa Obedece
C12 Brinca de luta Diz que não pode brincar de luta Obedece
C2 Dá saltos na sala Pró – pare de fogo. Brinque direito Continua
C4 Brinca no chão c/ brinquedos
De encaixe Manda sentar-se à mesa Obedece
C1 Brinca de boneca Não interfere Continua
C6 Brinca de boneca Não interfere Continua
C9 Brinca c/teclado de
Computador Não interfere Continua
C5 Brinca de futebol usando
A peteca Manda parar Obedece
C8 Brinca de casinha Não interfere Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 08 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
69
ATIVIDADE: leitura da história (boi da cara preta). P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do
Aluno
C16 Brinca de capoeira na
Sala Pró diz que ele vai ficar sem
Brincar Não se importa e
Continua
C7 Levanta da roda Pró manda sentar Obedece
C8 Diz à pró que não gosta de ficar
Sentado na roda Pró - Fique sentadinho ai.
Depois agente levanta Fica sentado
C6 Conversa Pró pede que pare de conversar e
Fique quieta Obedece
C1 Levanta e vai para os brinquedos
Da sala Pede que volte ao lugar para
Ouvir a história Ela volta
C4 Empurra os colegas na roda Pede que pare Para por um
tempo
C1 Fala bastante alto
Pede que fale mais baixo Obedece
C14 Fica fora da sala Pró manda sentar Ela volta
C6 Sai da sala Vê, mas não diz nada. Continua
C2 Conversa com o colega ao lado Chama atenção. Manda calar a boca Ela retoma a
atenção
C1 Levanta Pede que sente. Obedece
C16 Mexe numa colagem
Da parede Reclama. Manda sentar no lugar Continua
C8 Deita no chão Pró – Se conserte menino Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 09 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
70
ATIVIDADE: desenhar o boi da cara preta P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C7 Pinta o papel muito forte
Rasurando-o Põe ele no canto para refletir Chora
C2 Faz rápido para poder brincar Não diz nada Entrega a atividade e
Corre para os brinquedos
C5 Não quer fazer, quer brincar . Pró diz que se não fizer não brinca Entrega em branco
C8 Capricha no desenho Pró elogia Continua
C4 Larga a atividade para brincar Pró manda sentar e terminar Ele obedece
C10 Desenha no chão Pró -Assim você vai sujar a Atividade. Sente na mesa
Ele vai para a mesa
C6 Faz atividade incompleta Pró pede que sente e termine Faz aborrecida
C13 Termina bem rápido e entrega
O desenho sem pintar Pró manda sentar para pintar
Ela diz que não
C4 Termina a atividade e vai pro
chão brincar Pró diz para sentar na mesa
Continua no chão brincando
C10 Ao acabar a atividade vai Brincar embaixo da mesa
Pró - Ai não viu! Brinque sentado na mesa
Ele muda de lugar
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 10 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
71
ATIVIDADE: conversa na roda P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C17 Mexe no computador da sala Pró – fique quieto Continua
C16 Empurra o colega Pró Eu acabei de falar que
O amigo é importante e Você faz isso? Se comporte!
Fica sem graça
C16 Sai da roda Pró - volte pra roda Volta mais conversa
C16 Deita no chão Pró – sente aqui direito! Continua
C6 Senta fora da roda Pró – sente corretamente! Depois de minutos
Senta na roda
C16 Responde as perguntas gritando Pró - assim eu vou ficar surda.
Fale baixo Continua
C5 Pede para marcar no quadro Pró – sente ai que depois
te chamo Observa
C1 Pede para escrever no quadro Pró – sente, depois eu deixo. Ela faz
C13 Conversa com colega Pró - preste atenção. Cale
a boca um minuto. Obedece
C4 Pede para fazer o numero
No quadro Permite Ele faz
C2 Conversa com colega Pró manda parar de conversar Ela para
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 11 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
72
ATIVIDADE: atividade mimeografada P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C2 Faz aleatoriamente Manda sentar e fazer direito Entrega e vai
Brincar
C1 Faz rápido para poder brincar Pró – sente e refaça Vai brincar
C6 Não entende e copia dos colegas Não interfere Vai brincar
C13 Termina rápido para brincar Manda sentar e colocar
O nome Vai brincar
C14 Não compreende a atividade Responde junto com o aluno Faz como mandado
E vai brincar
C10 Faz normalmente Ninguém interfere Continua
C16 Não sabe fazer deixa incompleta Pró manda sentar para refazer Obedece
C4 Faz com rapidez Manda sentar para por a data Obedece
C5 Tem dificuldade e copia do colega Pró – sente e melhore esta letra Obedece
C17 Consegue fazer sozinho Aceita a atividade Vai brincar
C7 Faz normalmente Ninguém interfere Continua
C8 Faz com rapidez Manda sentar e refazer direito Levanta e vai
brincar Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 12 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
73
ATIVIDADE: Professora conversa com os alunos, depois conta uma história infantil P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C12 Diz estar cansado de ficar
no chão Pró – tá cansado então fique
Quietinho ai. Faz cara de chateado
C7 Brinca de luta com um
Colega na roda Pró -você não tá me vendo
Aqui não? Se conserte Ele para
C17 Sai da roda e ouve
a história sentado na mesa Pró- sente aqui na rodinha. Diz que não
C5 Conversa durante a história Pede que fale baixo Ele para
C4 Empurra o colega na roda Pró – Rapaz, fique quieto. Eu Vou deixar você sem parque
Ele para
C16 Rola no chão Pró – pare com isso. Sente
Aqui comigo Continua
C13 Pega uma cadeira para sentar na roda
Manda sentar no chão como
Os demais Permanece na
Cadeira
C16 Interfere a professora falando alto Pró - assim não dá. Fale baixo Ele para
C16 Senta no meio da roda Pró – fique certo menino Sai do meio
C6 Senta fora da roda Pró – sente direito! Diz que não quer
Ficar na roda
C1 Participa atenciosa da aula Ninguém interfere Continua
C2 Brinca com uma colega de jacaré
Deitada no chão Pró – se concerte ou não vai
Brincar hoje Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 13 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
74
ATIVIDADE: roda P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C3 Fala muito alto atrapalhando
A aula Pró – eu posso continuar? Então
Cale a boquinha. Fica quieto
C16 Sentado com as pernas
Abertas Pró - se concerte! Corrige a postura
C1 Conversa alto no meio
Da aula Pró - pra falar precisa gritar?
Pode parar a conversa Ela para
C1 Levanta Pró reclama, pede que sente. Obedece
C6 Sai da roda e vai brincar no
Espelho da sala Pró – sente aqui agora! Ela senta-se
C2 Conversa com colega alto
Atrapalhando a pró Pró – você quer dar aula
No meu lugar? Então cale a boca Ela cala
C12 Sai da roda e vai para a mesa Pró – venha participar. Sente aqui Diz que não quer
Ficar no chão
C14 Sai da roda para mexer Nos livros de história
Pró – sente, por favor. Ela volta
C13 Senta torto na roda Pró pede que sente direito Ela conserta-se
C1 Levanta mais uma vez Pró -to cansada de falar com
Você. Fique quieta Ela senta-se
C15 Senta fora da roda Pede que se conserte Não obedece
C1 Levanta pela terceira vez
Pró -se você levantar pela quarta vez , vai ficar sem brincar hoje.
Ela senta-se Novamente.
C9 Conversa fora da roda Pede que pare de atrapalhar A aula . Manda calar a boca
Ela para
C8 Levanta e vai mexer no armário
da sala Pró pede que sente Obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 14 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
75
ATIVIDADE: recitar poema /confeccionar dobradura de borboleta de papel P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C16 Perturba os colegas Pró diz que vai ficar sem brincar
Depois Ele para
C2 Sai da sala Manda sentar Continua
C14 Também sai da sala Manda sentar Continua
C15 Levanta do lugar anda pela
Sala Pró – só vai ganhar a borboleta quem sentar Senta
C5 Declama com dificuldade
Ao falar Pró troca ele por outro aluno
Para declamar Observa
C12 Tem vergonha de declamar
E não participa Manda ficar sentado Obedece
C4 Pede para a pró fazer a dobradura Ela explica como deve ser Feito. Manda fazer igual
Tenta fazer
C17 Não acerta fazer a dobradura Manda fazer direito Consegue
Fazer
C3 Diz que não consegue fazer
A dobradura Manda fazer como ela faz Tenta e consegue
C16 Diz que não sabe fazer A borboleta de papel
Mostra como ela faz e manda fazer igual Tenta e consegue
C11 Brinca com tampinhas Manda parar de brincar e sentar para terminar
A atividade Obedece
C10 Participa ativamente da aula Reporta-se sempre a ele Continua
C7 Deita no chão Manda sentar Permanece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 15 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
76
ATIVIDADE: trabalhando os números do relógio no quadro. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C13 Grita com o colega Pró – precisa isso? Fale baixo Ela para
C3 Brinca com colega na roda Pró – fique quieto Obedece
C4 Rola no chão Pró – pare com isso e sente aqui. Ele levanta
C15 Levanta Manda sentar Continua
C13 Conversa durante a aula Pró – silêncio! Que conversa boba
Ela para
C6 Conversa durante a aula Pró – pare de conversa menina Ela para
C7 Brinca com a tomada
da parede Pede atenção na aula e volte a sentar Presta atenção
C11 Brinca deitado embaixo
da mesa Manda voltar a sentar na rodinha Continua
C8 Brinca de luta com colega Pró – você vai ficar no
Canto refletindo. Ele senta
C1 Grita Pró – fique ali 5 minutos
Para refletir Ela fica
C14 Brinca de fazer cócegas Pró – se comporte por Favor. Fique quieto
Ela para
C2 Levanta Pró - sente agora. Não
Vou falar de novo Obedece
C16 Levanta para mexer no
Quadro Pede que sente. Obedece
C17 Não presta atenção Pró – sente aqui perto de mim Obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 16 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
77
ATIVIDADE: Conversa na roda sobre números P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C3 Fala alto Manda calar a boca Ele para de falar
C5 Conversa alto, interrompendo
a professora Pró - silêncio por favor! Ele faz silêncio
C6 Sai sa roda e vai pegar
bonecas Pró manda leva-las de
volta e sentar Ela obedece
C16 Brinca de luta na roda Pró – se teimar de novo não brinca
Hoje. Ele para por um
instante
C12 Presta atenção Ninguém diz nada Continua
C14 Brinca na pia da sala c/
água Pró diz- se você não sentar
agora ,nem pro lanche você vai hoje Ela volta
C13 Presta atenção Não é interrompida Continua
C11 Corre pela sala c/ colega Reclama, diz que não vai
Brincar hoje Fica quieto
C15 Passeia pela sala Manda sentar continua
C10 Levanta para mexer nos carrinhos Pró-volte para a roda, depois
Brinca. Obedece
C1 Levanta Pró - eu disse o que?
Que é pra ficar sentado né? Senta novamente
C9 Conversa Pró manda calar a boca Ela para de conversar
C2 Sai da roda Pede que sente Ela senta
C8 Sai da roda e pega brinquedos
De montar Pede que volte a sentar Não volta
C17 Levanta da roda Pró - quem tiver de pé Não vai pro parque
Senta
C7 Brinca de chutar o pé do
Colega Pró - será possível? Fique quieto Ele para
C1 Levanta novamente da roda Manda sentar Obedece
C7 Arrasta cadeira Pró – fique quieto no seu lugar Fica quieto
C13 Bate os pés no chão Manda parar de bater Obedece
C1 Levanta pela terceira vez Põe ela num canto para refletir Fica no canto
C7 Empurra o colega Pró - de novo você rapaz? Só Por isso não vai pro parque.
Ele para
C3 Levanta Pede que sente. Ele senta
C16 mexe num cartaz,
danificando-o Pró -vá ficar no canto refletindo Ele vai
C4 Brinca de passar por baixo
Da mesa com colega Pede que se conserte e sente
No lugar direito. Ele para
C15 Senta fora da roda Pede que se concerte Entra na roda
C16 Arrasta o colega por traz Pró – você vai ficar sem brincar
hoje Fica quieto
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 17 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
78
ATIVIDADE: Montar um cartaz/ atividade mimeografada P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C14 Não participa, anda pela sala Manda sentar Recusa-se
C4 Conversa com os colegas Manda parar a conversa e
continuar a atividade Ele continua
C10 Ajuda a confeccionar o
cartaz Não interfere Continua
C13 Sai da mesa e vai brincar Pró manda sentar para Terminar a atividade
Ela volta
C2 Deixa a atividade e vai
brincar Manda sentar para e fazer
tudo Volta, mas não
termina
C16 Pega brinquedos Pró-largue ai agora e sente no
seu lugar Obedece mas não
participa
C7 Balança-se na cadeira Pró- fique quieto ,você
vai cair. Ele para
C3 Briga com colega por causa de brinquedos
Pró -já terminou sua atividade? Sente pra fazer.
Diz que não e Volta a fazer
C6 Não participa do cartaz e Fica na frente do espelho
Manda sentar Continua dispersa
C1 Diz que não sabe fazer Pede que sente e termine para
Poder brincar Ela continua
fazendo
C8 Termina atividade Recebe a atividade Vai brincar
C15 Diz não saber fazer a
atividade Mostra como deve ser feita Consegue
C5 Corre pela sala e larga a
Atividade incompleta na mesa Manda sentar para terminar. Continua
C17 Termina rápido Manda brincar Obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 18 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
79
ATIVIDADE: atividade no quadro de linguagem P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Conversa durante
atividade Pró diz – cale a boca e preste
atenção na aula? Momentaneamente ela
Para.
C2 Conversa durante
atividade Pró diz –se ficar conversando Assim não vai ter brinquedo
Para de conversar
C12 Sai da roda e pega um livro senta na mesa e fica olhando
Pede que sente na roda Ele volta, mas traz o livro
Com ele
C1 Conversa novamente durante
atividade Pró diz - você hoje ta desobe-
diente demais. Pare de conversar. Ela para de conversar
C14 Conversa durante
atividade Pró manda parar de conversar Para por um momento
C4 Conversa durante
atividade Pró diz - Pare de conversar
Ele para, mas logo recomeça A conversa
C17 Sai da roda Pró manda voltar a sentar Ele não volta observa
afastado
C7 Conversa com colega do lado Pró pede que olhe para frente e
Pare com a conversa. Por um breve momento
Ele obedece
C10 Sai da roda e vai desenhar
na mesa Pró diz - agora não é hora disso,
Sente aqui. Obedece
C16 Não presta atenção e conversa Manda calar a boca e prestar
atenção Continua conversando
C9 Pega boneca e traz para a roda Pró diz –eu não mandei ninguém
pegar brinquedo ,sente no seu lugar Guarda a boneca e senta-se
C13 Senta fora da roda Pró pede que sente direito
Dentro da roda Ela obedece
C5 Chuta o colega com os pés Pró – fique quieto ou não vai para
o parque Ele para
C8 Fala bastante alto Pró diz - Você ta atrapalhando
a aula.cale a boca por favor Ele se cala
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 19 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
80
ATIVIDADE: ligar as figuras ao nome no papel, sentadas no chão. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C2 Senta de costas na roda Pró diz - sente direito na roda Conserta-se
C1 Balança-se Pró diz - ta sentindo o que hoje?Fique quieta. Obedece
C14 Fica de pé na porta Pró diz - quer ficar sem parque é? Senta-se
C16 Empurra o colega com os pés Pró diz - diz que vai por ele
no canto para refletir Fica quieto
C4 Senta longe da roda Pró o traz de volta pelo Braço e manda sentar Ele senta
C12 Brinca fora da roda com um colega Pró diz – volte ou não deixo brincar
depois Ele volta e senta-se
C10 Brinca fora da roda Pró diz – pare de brincadeira
, preste atenção aqui. Volta para a roda
C17 Desenha fora da roda Pró diz – depois desenha.
Sente aqui na roda Ele vai pra roda
C10 Brinca deitado no chão com
pedaços de borracha Pró manda sentar Obedece
C3 Levanta e mexe no berimbau Pró diz - depois você brinca.
Sente aqui Ele senta-se
C9 Conversa durante atividade Pró diz - preste atenção ,deixe
de conversa Presta atenção
C16 Empurra o colega Pró diz - quer parar? Ele para de empurrar
C14 Tenta levantar Pró diz - se sair da roda não
vai brincar Ela volta e senta
C14 Deita no chão com o colega Pró diz – sente direito pelo
amor de deus Levanta e senta-se
C4 Faz barulho batendo os
pés no chão Pró diz - você é o maior da sala,
comporte- se. Ele fica quieto
C14 Conversa com colega Pró diz – cale a boca e preste
atenção. Fica quieta por um
tempo
C12 Deita no chão Pró diz – sente direito Senta-se
C13 Pinta o chão com um tubo
de tinta Pró diz – por isso que não
Aprende,sente direito. Entrega a tinta a pró
C2 Pinta o chão com um tubo
de tinta Pró – se concerte Entrega a tinta a pró
C14 Esta sentada de lado Pró pede que se conserte Conserta-se
C7 Conversa bastante alto Pró - Você não tem educação
não? Fale baixo. Ele cala-se
C1 Fala alto Pró - você não sabe falar baixo
não é? Ela cala-se
C2 Deita e rola no chão
Pró – eu vou escrever seu Nome aqui no quadro pra não
Brincar depois. Ela concerta-se
C8 Brinca deitado no chão Pró – você ta se
Comportando mal hoje, fique quietinho. Ele senta-se na roda
C10 Deita no chão com colega Pró – sente por favor. Ele senta-se na roda
C8 Faz o gesto de levantar Pró diz – pode ficar ai no seu canto Obedece
C7 Também deita no chão Pró diz – se conserte na
roda menino. Senta na roda
C16 Interrompe a aula imitando
um macaco Pró diz pra deixar de
Palhaçada e ficar quieto Ele para
C4 Também imita bicho Pró diz – poxa!, Eu vou tirar você
da roda já, já Fica quieto
C16 Estica as pernas na roda Pró manda encolher as pernas Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 20 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
81
ATIVIDADE: Roda /situação problema de matemática P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C8 Levanta e mexe no computador Pro chama pra sentar roda Diz que não quer ir
C6 Mexe no cabelo fora da roda Manda ficar quieta Continua
C13 Sai da roda e vai brincar Pro chama para sentar Volta pra roda
C5 Pula na sala Pró reclama. Manda ficar quieto Ele para
C17 Vai para o computador brincar Pró – senti aqui agora! Eles continuam
C10 Da cambalhota fora da roda Pró chama para sentar roda Ele volta
C12 Sai da roda e vai mexer-nos Manda sentar na roda Volta a conversar
C11 Senta no meio da roda Pró – se concerte menino. Obedece
C4 Balança-se na roda Pede que pare Obedece
C16 Fica de pé na parede Manda sentar Continua
C3 Levanta apaga o quadro Pró – depois você faz isso.sente aqui Faz o que manda
C1 Canta rápido Pró – tenha calma.cante devagar. Canta mais
C14 Carrega cadeira Pró –é pra sentar aqui no chão Obedece
C2 Atinge a barriga da colega Fica de castigo e sem parque Obedece
C1 Levanta e pega boneca Pró toma o brinquedo e pede que volte para terminar
a atividade Ela volta
C12 Pega brinquedos de montar e senta-
se à mesa para brincar Pró vai buscá-lo e manda e põe sentado Obedece
C3 Espalha os brinquedos de Pede que guarde os brinquedos e sente Obedece
C6 Não senta na roda Pró chama e manda sentar na roda Continua fora
C13 Retorna aos brinquedos da sala Manda mais uma vez sentar Continua
C6 Sai da sala Manda voltar à sala e sentar Volta tempos depois
C3 Chuta o colega Pró – você vai ficar sem parque Ele para e pede
desculpa Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 21 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
82
ATIVIDADE: parque / recreio livre P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Brinca de casinha Não interfere Continua
C2 Brinca de luta Não interfere Continua
C3 Brinca de luta Diz – Você sabe que não pode brincar
assim. Pode parar. Obedece
C4 Brinca de casinha Não interfere Continua
C5 Brinca com panelinhas Não interfere Continua
C6 Brinca de luta Diz- Eu vou botar você na sala. Pare viu! Obedece
C7 Brinca de luta Manda parar. Obedece
C8 Corre circulando o escorrega Manda parar. Obedece
C9 Brinca de casinha Não interfere. Continua
C10 Brinca de correr Manda parar. Obedece
C11 Brinca de luta Manda parar. Obedece
C12 Dá saltos de capoeira Diz - Pode parar que aqui não é roda de
capoeira. Não obedece
C13 Deita no chão do pátio Manda se concertar. Obedece
C14 Corre no pátio Diz – Eu disse que não é pra brincar de
correr seu teimoso. Obedece
C15 Arrasta-se no chão do pátio Manda levantar e brincar direito Obedece
C16 Brinca com quebra-cabeça Não interfere. Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 22 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
83
ATIVIDADE: conversa sobre frutas e confecção de um cartaz na roda P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C2 Mexe nas frutas Pede que pare Obedece
C14 Bate no colega Põe pra refletir no canto Fica por um tempo
C1 Levanta e pega quebra-cabeça Pró - não é hora de brincar
Preste atenção aqui. Sente viu! Ela senta
C3 Vai para o meio da roda Pró – se concerte, por favor. Conserta-se
C16 Derruba as frutas no chão Pró reclama.manda ficar quieto Ajuda a recolhê-las
C4 Levanta e brinca com um
Colega Pró diz que não vai deixar depois
Brincar se não sentar Obedece
C11 Conversa Pró pede mais silêncio Obedece
C12 Mexe nos carrinhos não Participando do cartaz
Pede que volte e sente na roda Ele volta para
atividade
C10 Sai da atividade, brinca de atirar
Com um colega. Manda sentar e ficar quieto Obedece
C17 Sai da roda, não participa. Diz que não vai deixar brincar
depois se não participar Volta para atividade
C5 Corre na sala Manda parar e sentar Ele senta na roda
C13 Brinca de adoleta com
colega Pró pede atenção. Manda ficar quieto Obedece
C6 Levanta, sai da roda
Pega brinquedos Manda guardar os brinquedos e sentar Continua
C8 Desenha na mesa .
Manda sentar Volta à atividade
aborrecido Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 23 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: pescaria de peixes de papel P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C4 Consegue realizar a atividade
normalmente Manda sentar e ficar quieto Passa a vez para
outro
C7 Consegue realizar a atividade
normalmente Manda sentar e ficar quieto Passa a vez para
outro
C8 Consegue realizar a atividade
normalmente Elogia e Manda sentar Demonstra satisfação
C5 Demonstra dificuldade na execução
da tarefa Pede que faça mais rápido Passa a vez para
outro
C1 Tem lentidão em encaixar o anzol
na alça dos peixes Pede que faça mais rápido Não consegue
C17 Demonstra habilidade e pega
mais peixes que os demais Elogia e manda sentar Vai brincar
C6 Sai da atividade e brinca na sala Manda ficar quieto Obedece
C13 Corre com uma colega Pede que pare de correr Obedece
C12 Não participa da atividade Manda sentar Não senta
C10 Brinca no chão Manda sentar e ficar quieto Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 2 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
84
ATIVIDADE: Brincar com a parlenda na roda sentadas no chão P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C4 Sai da roda e vai para os
Brinquedos Pró pede que sente na roda Obedece
C8 Levanta e senta na cadeira
fora da roda Pró pede que volte para sentar na roda Não volta
C5 Senta fora da roda Pró pede que se concerte Ele obedece sentando
Na roda
C1 Levanta e vai até a porta Pró reclama e manda sentar Ela volta e senta na roda
C17 Sai da roda e brinca com
um carrinho Pró manda guardar o carro
E voltar para a roda Ele guarda o carro mas não volta para a roda
C6 Senta de lado na roda Pró -sente pra frente faça
o favor Ele obedece
C12 Levanta e brinca no quadro Com o piloto desenhando
Manda sentar no lugar Continua desenhando
C13 Conversa com uma colega Pró – faça silêncio Ela obedece
C10 Esta sentado atrás dos colegas Pró – sente na roda Ele obedece
C7 Deita no chão Pró pede que se concerte Ele senta
C8 Continua fora da roda Pró chama para participar .pede que
sente direito Diz que não quer
Sentar-se não chão
C1 Conversa alto mais uma vez Pró pede silêncio Ela obedece
C13 Sai da roda vai para
os brinquedos Manda voltar para sentar na roda Continua brincando
C7 Empurra o colega ao lado Pró – eu vou deixar você sem parque. Ele para
C5 Rola no chão no meio da roda Pró – só você que ta bagunçando
desse jeito. Quer ficar sem brincar hoje?
Ele se concerta
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 25 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
85
ATIVIDADE: Conversa sobre animais em extinção. Atividade mimeografada sobre o assunto. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C4 Conversa na roda atrapalhando
a pró Pede silêncio
Ele para por um momento
C8 Fica de pé na roda Pede que sente Obedece, mas logo
levanta
C6 Anda pela sala Pró - a aula é ai é?Sente, não
Tá na hora de brincar não Ela senta-se
C5 Conversa com um colega Pró manda calar a boca Ele cala
C1 Levanta e tenta pegar o livro
da professora Pró – deixe de ser curiosa que eu Vou mostrar,fique no seu lugar
Ela senta
C17 Traz uma cadeira para poder
ficar na roda
Pró – na cadeira não.Guarde que todo mundo tá sentado no
chão Ele obedece
C4 Volta a atrapalhar a pró
por conversar alto demais Pró – se continuar assim eu não vou deixar você brincar depois
Ele para de conversar
C7 Larga a atividade e vai brincar Pró manda terminar a
atividade ou não vai deixar ele ir ao parque
Obedece e tenta fazer
C13 Faz a atividade rápido de forma
incorreta Manda sentar para refazer
Vai brincar após entregar A atividade
C1 Faz a atividade rápido para brincar Recebe a atividade e libera
a aluna para brincar Vai brincar após entregar
A atividade
C6 Copia do colega Não deixa ir para o parque Ela vai brincar
C5 Pró dá a resposta da atividade Recebe a atividade e libera
o aluno para brincar Ele vai para os brinquedos
C4 Faz a atividade do colega para o
Mesmo poder brincar Não interfere
Entrega a atividade E vai brincar
C17 Entrega a atividade sem fazer Manda sentar para fazer Ele vai para os brinquedos
C10 Demora fazendo a atividade Manda fazer mais rápido para ela
Recolher. Ele levanta e vai brincar
Ao terminar
C8 Termina e entrega a atividade Manda ele brincar Vai brincar após entregar
A atividade
C7 Não põe o nome na atividade Manda voltar pra mesa para
Fazer o nome Ele volta e faz de qualquer
jeito o nome Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 26 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
86
ATIVIDADE: Pesar objetos e os alunos/ Atividade mimeografada P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Brinca na roda Pró - manda parar a brincadeira e ficar quieto Obedece
C1 Conversa na roda Silêncio por favor, pede a pró. Ela para de conversar
C9 Levanta e vai mexer nos brinquedos Pró - volte aqui pra roda, depois brinca. Ela senta na roda
C12 Sai da roda Pró manda voltar e sentar Ele senta-se
C10 Senta-se fora da roda Pró pede que sente direito Ele senta na roda
C3 Levanta e pega brinquedo Pró – agora não, sente aqui. Ele senta na roda
C6 Levanta da roda para beber água Pró – depois bebe água, volte pra cá Ela volta para a
roda
C4 Levanta e vai para mesa dos brinquedos Pró – só vai brincar se terminar a
Atividade. Sente logo Ele volta a fazer
A atividade
C17 Sai da roda e mexe nos carrinhos Pró – largue ai e sente aqui Ele obedece
C13 Copia a atividade da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece
C9 Copia a atividade da colega Põe no canto por 5 minutos para pensar Obedece
C7 Entrega a atividade pela metade Pró manda-o sentar e completar as atividades Ele senta
C10 Copia do colega Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C8 Termina a atividade e corre na sala Pró – correr na sala não, pode parar. Ele para
C5 Levanta deixando a atividade sem fazer Pró-pode terminar ou não vai brincar Copia do colega
C3 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C12 Rasura a atividade Pró o deixa no canto refletindo Ele fica
C1 Faz a atividade rápido Recebe a atividade e manda sentar Vai sentar
C4 Rasga a atividade do colega Pró o deixa no canto refletindo Desobedece e sai
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 27 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
87
ATIVIDADE: listar animais e leitura de uma história P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Levanta durante a atividade Pró – sente. Ele senta-se
C1 Conversa com colega Pró – eu posso continuar? Cale a boca. Para de conversar
C9 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró reclama e manda falar baixo Para de conversar
C12 Arrasta cadeira Pró - deixe de barulho, bote essa cadeira
ai e volte pra cá. Volta para a roda
C10 Levanta durante a atividade Manda sentar. obedece
C3 Conversa alto atrapalhando a atividade Pró - silêncio menino,assim não dá. Para de conversar
C6 Sai da sala Manda sentar no lugar. Fica fora da sala
C4 Levanta durante a atividade Pró – sente e preste atenção. Ele obedece
C17 Não senta na roda Pró chama para sentar. Não vai
C13 Brinca de casinha na roda Pró reclama e manda ficar quieta. Ela para
C9 Levanta durante a atividade Pró pede que se sente. Obedece
C7 Levanta e mexe nos brinquedos de montar Pró – volte para o lugar, depois eu
deixo brincar. Ele volta
C10 Deita no chão Pró - sente menino, deixe de palhaçada. Ele senta
C8 Sai da roda e vai brincar com quebra cabeças Pró – primeiro a atividade depois a
brincadeira, sente aqui. Ele volta pra roda
C5 Levanta durante a atividade e corre na sala Pró - agora é hora de pegar picula?Sente. Ele para de correr
C3 Levanta durante a atividade para mexer no
cartaz da parede Pró - sente aqui, por favor. Ele obedece
C12 Sai da sala para o corredor Pró vai buscar e manda sentar. Volta pra roda
C3 Deita no meio da roda Para a atividade e espera ela Sentar. Ela volta para o lugar
C4 Levanta durante a atividade Manda sentar. Ela volta para o
lugar
C7 Rola com um colega no chão Pró – hoje você não vai brincar não Por
causa do seu comportamento. Fica chateado no
canto
C17 Levanta e vai para a janela Manda sentar. Ele volta pra roda
C9 Brinca de adoleta na roda Pró – preste atenção na aula. Fique quieto Passa a prestar
atenção
C3 Levanta durante a atividade e vai para a porta Pró – você perdeu o que ai?Sente. Ele senta-se
C8 Pergunta se já pode brincar Pró – não que ainda não terminei, Fique
quietinho. Fica na roda sentado
C17 Senta-se fora da roda Pró – é ai que senta é?Se concerte. Senta corretamente
C4 Levanta durante a atividade e brinca de luta
com um colega Pró – sente aqui e se levantar não vai ter
Brinquedo hoje Ele obedece
C13 Atrapalha a leitura da história falando alto Pró manda fazer silêncio Obedece
C1 Levanta durante a atividade Pró – perdeu o que de pé? Sente! Ela senta-se
C5 Senta longe da roda Pró – volte pra rodinha Ele obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 28 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
88
ATIVIDADE: Apresentar algumas obras do artista Bel Borba em fotos. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C4 Levanta para mexer no
Material da pró Pró – deixe as coisas ai e sente. Obedece
C6 Pede pra ir ao banheiro Pró deixa Ela vai e fica no
corredor
C10 Levanta para beber água Pró – eu não mandei levantar não. Sente. Ele senta-se
C2 Arrasta-se embaixo da
mesa Pró – sente aqui para ver as fotos. Ela vai ver
C16 Não presta atenção na aula Manda se concertar Continua sem atenção
C1 Levanta Manda sentar Obedece
C7 Sai da roda Pró – você toda hora levanta. Fique
quieto. Ele senta-se
C1 Conversa alto Pró – eu preciso de silêncio. Pode ser? Fala baixo
C5 Brinca de rolar no chão Pró – se não sentar direito na roda
Não vai brincar. Volta pra roda
C8 Brinca com água na pia Pró – que bagunça é essa?Sente
Aqui pelo amor de deus. Ele senta-se Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 29 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: Leitura da história Berimbau P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C8 Sai da roda Pró - sente aqui Ele senta-se
C13 Senta-se de lado Pró - se concerte Obedece
C5 Senta fora da roda Pró - sente direito Obedece
C3 Levanta e mexe no quadro Pró – eu não mandei ninguém
Levantar. Pode sentar. Obedece
C9 Deita no colo da colega Pró – se concerte Obedece
C8 Estica as pernas Pró - dobre as pernas, por favor. Ele dobra
C2 Senta de costa para roda Pró – é assim que senta é?Sente direito Obedece
C16 Fala alto Pró - aprenda a ouvir. Fala silêncio Ele cala-se
C10 Brinca na roda Pró – se comporte Obedece
C12 Senta fora da roda Pró - sente na roda, por favor. Ele senta-se
C7 Circula pela sala Pró – venha ouvir a história. Sente aqui Ele Obedece
C1 Fica de pé Pró - sente. Ela senta-se
C17 Traz a cadeira pra roda Manda sentar no chão Permanece na
Cadeira
C4 Fica de pé ao lado da pró Pró – perdeu o que aqui?Vá pro
seu lugar. Ele vai
C6 Sai da roda Pró - vá pro seu lugar menina Ela volta para
roda
C15 Tenta sair da sala Pró – se sair vai lanchar só na sala Ela volta
C15 Conversa na porta Pró – você ta atrapalhando a aula.
Sente aqui faça o favor! Obedece
C14 Esconde-se atrás da porta Pró – outra hora brinca. Venha pra cá Volta pra roda
C16 Empurra o colega Pró - hoje você não vai brincar Fica aborrecido
C14 Senta no meio da roda Pró - você ta deixando a roda feia.
Toda torta. Se concerte Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 30 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo
89
ATIVIDADE: Atividade de colagem. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C14 Diz não saber fazer o dever Pró manda sentar e tentar
fazer Obedece
C5 Deixa atividade para brincar Pró – pode sentar viu! Obedece
C3 Faz a atividade no chão Pró manda sentar-se à mesa Ele levanta-se
C7 Levanta e vai pegar brinquedo Pró – volte e termine sua
atividade Obedece
C1 Faz rápido para brincar Manda sentar para refazer Obedece
C4 Faz rápido para brincar Aceita
Atividade e manda sentar. Obedece
C17 Faz rápido para brincar Aceita
Atividade e manda sentar. Obedece
C8 Faz rápido para brincar Manda sentar para refazer Obedece
C2 Deixa sem fazer e vai brincar Não vê Continua brincando
C15
Cola de qualquer jeito para terminar
Logo e brincar Manda fazer direito Obedece
C10 Diz que não quer fazer Pró – se não fizer não brinca. Ele faz
C12 Pede para a pró fazer pra ele Pró manda sentar para fazer Vai fazer
C7 Faz normalmente Não interfere Continua
C6 Entrega pela metade para brincar Manda terminar ou não brinca Obedece
C9 Faz normalmente Não interfere Continua
C16 Levanta e vai brincar Pró manda voltar e terminar
A atividade. Não volta Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 31 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros constam no anexo.
90
ATIVIDADE: Leitura do livro: Amigo do Rei/ Listar as características dos personagens da história P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C2 Conversa durante atividade Pró pede silêncio Ela cala-se
C16 Deita no chão Manda se concertar Continua
C15 Corre no corredor Chama de volta a sala e manda sentar Volta à sala, mas Não senta na roda
C3 Conversa alto Pró – assim eu vou ficar surda.cale a boca. Cala-se
C7 Deita no chão Pró – se concerte menino! Obedece
C6 Vai ao banheiro sem pedir Põe no canto pra pensar Permanece lá
C4 Levanta para ver o livro da pró Pró – deixe de ser mal educado
E sente. Obedece
C10 Conversa durante atividade Pró – se continuar com barulho
Não vai brincar hoje Para de falar
C3 Conversa alto Manda calar a boca Para de falar
C12 Deita no chão Pró – sente aqui direito. Ele senta-se
C16 Mexe em um cartaz da parede Pede que sente Não obedece
C3 Puxa o pé do colega Pró reclama e manda ficar quieto Ele para
C8 Conversa durante atividade Pró pede silêncio Para, depois volta a
Conversar.
C10 Levanta e mexe no armário Pró – volte pra cá. Ele volta
C14 Vai para a porta Manda sair da porta e sentar. Volta pra roda
C6 Levanta para beber água Não interfere Continua
C14 Vai para outra sala Vai buscar e põe no canto
para pensar Não fica no canto
C7 Levanta e mexe nos carrinhos Pró – não é pra pegar agora
Não.sente aqui. Volta pra roda
C6 Vai para frente do espelho Manda sentar Ela volta
C1 Levanta Manda sentar Obedece
C4 Deita no chão Pede se concerte Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 32 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
91
Atividade: Competição entre as crianças: encher as garrafas com os copos de água. P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C1 Senta-se na mesa Pró – sente na cadeira Obedece
C2 Vai pegar brinquedo Pró – pode deixar brinquedo lá e sente Larga o brinquedo
C3 Mexe nos brinquedos Manda sentar Volta pra roda
C16 Vai para a janela da sala Pró – sente no seu lugar Obedece
C3 Levanta e mexe na torneira
Da sala Pró – sente na mesa Obedece
C10 Brinca embaixo da mesa Pró – venha pra roda
Ele volta para
A roda
C6 Sai da sala Pró manda um aluno chamá-la
de volta Volta pra sala
C14 Foge para o parque Pró leva para secretaria Fica lá por um tempo
Com a diretora
C5 Brinca de correr na sala Pró – aqui não é lugar pra correr.
Sente um pouco Ele senta-se
C1 Vai brincar de boneca Pró manda sentar Continua
C8 Levanta e abre o armário da pró Pró – saia daí. Volte pro seu lugar Obedece
C16 Senta-se na mesa Pró – sente na cadeira menino Obedece
C1 Conversa com colega Pró – você ta conversando alto demais. Fale baixinho. Fala mais baixo
C12 Corre pela sala Pró – eu já disse que na sala
não é lugar pra correr. Continua
C7 Brinca de luta com colega Pró – brincar de luta não pode não
Vamos parando com isso. Obedece
C5 Pula na sala Pró – deixe de fogo menino. Sente! Ele senta-se
C15 Sobe na cadeira Pró – desça que você não ta na sua casa. Fique quieto. Ela desce
C13 Brinca de pular a cadeira Pró – você não quer brincar hoje né?Então fique quieta Senta na cadeira
C3 Corre ao redor das mesas Pró - pare de correr! Para, mas continua
Logo depois
C5 Corre ao redor das mesas Pró – sente ali. Ele senta-se
C1 Deita na mesa Pró – se concerte Senta na cadeira
C4 Senta-se na mesa com o pé na
Cadeira Pró – que falta de educação é essa?
Desça daí. Obedece
C8 Brinca embaixo da pia da sala Pró – venha pra cá. Sente aqui Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 33 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
92
ATIVIDADE: Filme Kiriku (assistir) P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C7 Levanta e brinca de picula. Pró – sente pra assistir Obedece
C16 Pega uma cadeira para assistir Manda sentar no chão com os demais Fica sentado na
cadeira
C10 Deita pra assistir Manda ficar sentado Permanece
C1 Levanta vai brincar na casinha
do pátio Pró – não é pra ficar brincando Não. É pra ver o filme, sente. Senta-se
C4 Levanta e conversa durante o filme Pró – faça silêncio que os colegas
Estão assistindo. Fala baixinho
C6 Levanta e corre no corredor Pró vai buscar e põe sentada Fica no lugar por
Um tempo
C15 Assiste atenta Pró não interfere Continua
C6 Levanta e vai ao banheiro Pró não interfere Vai e volta ao lugar
C16 Deita no pátio Pró manda sentar Continua
C3 Levanta e brinca com colega Pró – agora é hora de assistir
o filme. Depois brinca. Sente ai. Senta por um tempo
C9 Assiste atenta Pró não interfere Permanece
C14 Assiste atenta Pró não interfere Continua
C7 Levanta e vai ao banheiro Pró – vá, mas não é pra levantar
toda hora não. Vai e volta ao lugar
C13 Assiste atenta Pró não interfere Continua
C5 Levanta e corre no pátio Pró – eu trouxe para o pátio pra
assistir, não para correr. Vá sentar. Obedece
C8 Assiste atento Pró não interfere Permanece
C16 Levanta e vai pra o escorrega Pró – pode ir sentar e ficar quieto Obedece
C17 Levanta e vai pra sala Pró vai buscá-lo e põe sentado Fica sentado
C7 Conversa com colega Pró – faça silêncio Conversa baixo
C2 Vai para o escorrega Pró – eu não mandei brincar.
Pode ir sentando logo Ele senta-se
C4 Brinca de imitar animal no chão do
Pátio. Pró – fique quietinho pra ver o filme Fica quieto por
Um tempo
C10 Engatinha imitando um leão Pró – pare de brincar e veja o filme Obedece
C16 Levanta e imita o personagem
do filme Pró – eu vou botar você na sala
Sozinho. Fique quieto. Fica quieto por um
tempo
C1 Levanta e vai à sala pegar
Boneca. Pró manda guardar as bonecas e
Sentar pra assistir. Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 34 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
93
ATIVIDADE: Ler historinha: no mundo das letras P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Olha para o lado Pró manda olhar para frente Olha pra pró
C17 Pede pra ir ao banheiro Pró – agora não pode não. Fica na sala esperando
C7 Senta no meio da roda Pró – saia da frente dos colegas.
Sente direito. Obedece
C11 Sai da roda e da cambalhota Pró – fique quieto menino! Ele para e senta
C16 Estica as pernas na roda Pró – encolha por favor.sente direito Obedece
C4 Pede pra ir ao banheiro Pró – agora não.Só depois da
história Fica na sala esperando
C9 Conversa Pró – cale a boca Obedece
C1 Levante e mexe nas mochilas Pró – deixe isso ai e sente Obedece
C13 Faz cócegas na colega Pró – pare de brincar .fique quieto Obedece
C15 Empurra o colega na roda Pró – não comece não.se comporte Fica quieta
C14
Levanta para ver as ilustrações do livro que esta na mão da
pró Pró – pode sentar que eu vou
mostrar Ela senta-se
C17 Pede pra ir ao banheiro Pró – depois eu deixo Fica na sala Esperando
C9 Senta de lado na roda Pró – se concerte Obedece
C16 Pede pra ir ao banheiro Pró – depois que a história acabar.
Espere um pouco Fica na sala Esperando.
C14 Levanta e escreve no cartaz Pró – ai é lugar de riscar?Dê-me o
Lápis e sente aqui. Obedece
C10 Pede pra beber água Pró – espere acabar a história. Espera sentado
C15 Levanta e mexe nas mochilas Pró – vá sentar! Ela senta-se Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 35 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
94
ATIVIDADE: trava - língua P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do
Aluno
C5 Participa da atividade Não interfere Continua
C17 Participa da atividade Não interfere Continua
C7 Levanta e vai mexer no computador Pró chama-o de volta a roda Ele volta
C11 Arrasta-se por baixo das cadeiras Pró – deixe de brincadeira besta.
Venha sentar aqui. Ele obedece
C16 Deita no chão e finge estar nadando Pró – tenha modos, por favor.se
Concerte menino. Ele senta-se
C4 Participa da atividade Não interfere Continua
C9 Levanta e vai brincar de boneca Pró – pode voltar pra cá
Mocinha! Obedece
C1 Levanta para falar Pró – pode falar sentada mesmo,
Que eu escuto. Senta
C13 Participa da atividade Não interfere Continua
C15 Senta longe da roda Pró chama de volta Senta na roda
C14 Abre e fecha a janela Pró – saia daí. Sente no seu lugar,
Que você não perdeu nada ai Volta pra roda
C17 Não quer sentar na roda. Apenas abaixa Pró pede que sente Diz que não quer
C9 Conversa com colega Pró manda parar a conversa Fala baixo
C16 Pula no meio da roda Pró – sente ali no canto só pra refletir.
Você ta péssimo hoje. Ele senta
C14 Sai da roda Pró – sente agora.to de olho em você. Ele senta
C10 Vai pra mesa brincar com
Quebra-cabeça. Pró manda guardar e voltar
Para a roda. Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 36 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
95
ATIVIDADE: atividade mimeografada P3
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C5 Faz normalmente Não interfere Continua
C17 Termina rápido para brincar Manda entrar e fazer uma letra
melhor Obedece
C7 Termina rápido para brincar Manda sentar para fazer direito Obedece
C11 Faz normalmente Não interfere Continua
C16 Só faz o nome na atividade Manda sentar para terminar Não obedece
C4 Termina rápido para brincar Manda sentar para colorir Obedece
C9 Copia da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece
C1 Termina rápido para brincar Recebe a atividade e manda sentar Obedece
C13 Termina rápido para brincar Recebe a atividade manda sentar Obedece
C15 Copia da colega Manda sentar para colocar o nome Obedece
C14 Copia da colega Recebe a atividade e manda sentar Obedece
C17 Brinca de luta Pró diz que não pode Ele para
C9 Brinca de boneca Não interfere Continua
C16 Não faz Pró manda-o sentar pra terminar
A atividade Não obedece
C14 Corre pela sala Pró – não pode correr Ela para
C10 Termina rápido para brincar Recebe a atividade Continua
C16 Arrasta o colega pelo pé Pró – essa brincadeira não pra
Não se machucar Ele para
C4 Brinca de espada Pró – me dá a espada pra eu guardar.
Não pode brincar com isso não. Entrega a espada
C1 Fala alto Pró – é pra brincar, mas sem
Zoada. Converse baixo Baixa a voz Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola C, quadro Nº 37 Participantes: professora P3, e os alunos do grupo 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
96
ATIVIDADE: Rodinha P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor/ou
auxiliar Resposta do Aluno
C21 Conversa c/ colega Pró chama atenção Ele para a conversa
C22 Presta atenção Ninguém interfere Continua
C23 Não conseguem fazer perna
de cacique Demonstra como faz e pede que tente
Mais uma vez Tenta mais uma vez sem
sucesso
C24 Não conseguem fazer perna
de cacique Demonstra como faz e pede que tente
Mais uma vez Tenta mais uma vez sem
sucesso
C25 Não conseguem fazer perna
de cacique Demonstra como faz e pede que tente
Mais uma vez Tenta mais uma vez sem
sucesso
C26 Conversa c/ colega Chama a atenção dela Passa a prestar atenção
C27 Levanta Pede que sente Ela senta
C28 Mexe no cabelo da colega
como se estivesse penteando de pé.
Pró diz - a aula é aqui Isa. Sente por favor.
Ela para e senta
C29
Chega tarde e não fica na roda.
Ele circula de um lado para o outro.
Ninguém interfere. Continua
C23 Levanta do seu lugar Aux reclama, pede que sente. Ela obedece
C22 Esta quieto, ainda sonolento. Ninguém interfere Permanece sentado
C30 Brinca c/ o sapato do colega Pede que pare e preste atenção na aula Ela obedece
C23 L não consegue ficar parada
em seu colchão e não presta atenção
Pró diz - Fique quieta pelo amor de Deus!
Já começou logo cedo foi?
Ela volta ao lugar
C23 Sai do colchão dela e senta
junto com a colega Aux a muda de lugar,
Colocando-a do seu lado Ela fica por um
tempo
C23 Deita no colchão Professora pergunta se ela esta na praia
e manda que se conserte Ela levanta e senta corretamente
C30 Conversa c/ colega Pró diz - quer parar de conversar, faça
silêncio? Ela para de conversar
C21 Conversa c/ colega Pró diz-quer parar de conversar, por
favor? Ele para de conversar
C23 Não participa das cantigas,
não faz os movimentos. Pró pede que ela faça Não faz
C25 Sai do colchonete e vai para
o chão Aux reclama, manda que volte. Ela volta
C23 Levanta e vai ao portão do
pátio Aux reclama, pede que sente. Ela demora mais volta ao lugar
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 38 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
97
ATIVIDADE: crianças ficam sozinhas no pátio por um tempo P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23 Levanta e vai correr no pátio Ao retornar c/ a água aux reclama e pede que sente.
Volta a sentar
C21 Levanta e vai correr no pátio Ao retornar c/ a água aux reclama e pede que sente.
Continua correndo
C30 Levanta e vai correr no pátio Ao retornar c/ a água aux
reclama e pede que sente. Continua correndo
C29 Senta e brinca c/ carrinho Pró diz que milagre que está sentado.
Fica sentado por pouco
tempo
C24 Brinca no final do pátio c/ C25 Pró chama de volta Ela volta e senta
C25 Brinca no final do pátio c/ C24 Pró chama de volta Ela volta e senta
C23 Novamente levanta e
corre pelo pátio
Pró diz - você hoje ta demais, to ficando sem paciência c/ você, volte
agora. Volta a sentar
C21 Tenta pegar o carrinho de OTA
Fora da roda Aux diz-deixe ai e volte,
deixe C29 em paz que ele ta quieto Ele volta e senta
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 39 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: Passar por cima da linha reta juntos, depois individual. P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C22 Faz corretamente Ninguém interfere Observa
C29 Não participa, brinca sozinho. Ninguém interfere Continua brincando
C23 Não consegue fazer na primeira
tentativa Pró pede que repita, orientando-a.
Ela tenta, mas só na terceira
Tentativa ela consegue
C25 Não consegue fazer sozinha Pró pega na mão e repete com ela Não faz todo corretamente
C29 Levanta do chão e corre pelo pátio Ninguém interfere Continua
C24 Não consegue sozinha na linha reta Pede que ela repita Ela repete e só consegue na
Segunda tentativa
C30 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio
C28 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio
C27 Faz corretamente Mostra-se satisfeita Corre pelo pátio
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 40 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
98
ATIVIDADE: Passar por cima da linha sinuosa P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23 Corre Pró - você vai pegar o trem é?
Volte e repita.
Ela repete, mas não totalmente
correto
C24 Faz, mas sem pisar na linha. Professora repete c/ ela 3 vezes Não faz o trajeto todo
C21 Consegue fazer Elogia Vai correr
C30 Faz corretamente, porém;
Com muita rapidez Pede que repita mais devagar Ela faz como pedido
C28 Faz corretamente Pró diz-Muito bem Corre pelo pátio
C29 Brinca sozinho nos colchonetes Ninguém interfere Continua
C22 Faz corretamente Pró diz-Isso mesmo Vai brincar no pátio
C27 Consegue fazer Pró diz-Muito bem Vai brincar com os
colegas
C25 Não consegue Ninguém intervém Continua sem
conseguir
C24 Não consegue Pró tenta mais uma vez
Com ela Ainda sim não
consegue
C23 Depois de fazer ela corre pelo pátio Aux pede para parar Obedece
C29 Anda de ré Aux diz-pare ou vai cair. Continua, não
obedece.
C29 Corre pelo pátio Ninguém interfere Continua
C25 Não consegue fazer toda Pró tenta fazer com ela. Não consegue mesmo
assim
C26 Realiza corretamente Ninguém interfere Continua
C21 Continua Correndo Aux chama e pede que pare. Não obedece
C30 Continua Correndo Aux chama e pede que pare. Não obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 41 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
99
Atividade: Lanche P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C29 Não lava as mãos, entra e sai da sala Ninguém reclama Continua
C25 Fica de pé na porta da sala Aux - quer sentar menina? Ela não senta
C26 Senta de lado Pró diz - sente para frente Ela senta corretamente
C24 Vai à direção do escorrega. Pró - agora é hora de comer, depois
Brinca, sente ai. Ela obedece
C21 Conversa c/ colega Aux - Na hora de lanchar não
hora é para conversar
Ele para a conversa e volta a
lanchar
C30 Brinca com o lanche Pró – fique quieta Ela passa a comer
C27 Conversa alto Pró pede silêncio Obedece
C25 Esta sentada comendo Pró - isso ai, come direitinha. Continua
C28 Esta parada diante do lanche Pró diz- se não comer não brinca Ela tenta comer
C22 Conversa c/ colega Aux - na hora do lanche
é pra ficar caladinho Ele Para e espera seu
lanche
C29 Anda pela sala Ninguém interrompe Continua
C23 Ta sentada na ponta da cadeira Pró - se concerte ou
não vai brincar Ela se conserta
C23 Presta atenção no colega, e fica de pé. Aux-sente direito, vá lanchar. Ela finge que senta, mas
continua de pé
C22 Come muito devagar Pró - vai levar o recreio todo Ai comendo é? Coma logo.
Ele Não Reage
C21 Levanta com a lancheira Aux - sente ou vai ficar sem brincar
Viu? Ele obedece
C23 Levanta com os biscoitos do Aux. Pede que ela sente Ela volta e senta
C29 Enrola-se nas cortinas Aux Reclama Ele continua
C22 Ainda lancha Não é interrompido Continua
C27 Põe os pés na cadeira Pró - sente como uma mocinha Ela concerta-se
C28 Observa os colegas de pé Pró pede que sente Obedece
C30 Levanta e vai pro escorrega Pró - eu não mandei ninguém
Brincar ainda Ela volta
C24 Derrama suco na mesa e levanta Aux - não fica quieta ai o
Que acontece. Só observa
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 42 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
100
ATIVIDADE: Recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 É empurrada e cai Ninguém vê nem interfere Continua brincando
C23 Corre entre as mesas Aux. Pede que pare de
Correr Ela continua
C25 Cai mais uma vez E desta vez chora
Aux a põe sentada Num canto
Permanece lá
C26 Cai por correr durante
Recreio A pró diz- ta vendo, agora
Corra de novo Permanece no
Chão
C29 Foge da sala Aux. Vai buscar Tenta fugir
De novo
C29 Sobe na grade da sala Aux. Retira-o Joga-se no
Chão
C23 Continua a correndo
Durante recreio Pró a retira do recreio, e põe sentada no canto
Fica por pouco tempo
C29 Foge mais uma vez Aux. Vai buscá-lo Procura outra Forma de sair
C23 Levanta e anda pela
sala
Pro diz- o que esta fazendo Ai em pé?
Volte agora! Ela volta
C23 Tenta pegar as escovas
De dente
Pro diz- faça o favor de Não mexer fique no seu
canto
Tenta pegar Quando a pro
Não esta olhando
C29 Sobe na cadeira, depois na mesa Ninguém interfere Ele continua
C24 É derrubada mais uma vez
e quase chora, mas os colegas ajudam-na
Pró diz- cuidado gente com C24 Que ela é pequenininha.
Continua brincando
C26 Come sentada na ponta da cadeira Pró diz- Sente direito não é
Assim que lancha se conserte Ela senta
corretamente
C29 Não lancha Pró tenta dar o lanche Ele recusa
C29 Passa para a sala ao lado
e foge para o pátio Aux vai buscar
Ao voltar deita no chão
C29 Mexe no filtro de água Aux o retira de perto do filtro
Vai mexer nas mochilas
E ninguém o interrompe.
C26 Tenta brincar no escorrega
Sem sucesso Pró diz- é pra dar vez a todo
mundo gente!
Continua tentando, desta vez consegue
C21 Brinca de correr Aux-correr não ou sai do recreio Ele para e vai para o
escorrega
C30 Esbarra em um aluno do
Grupo 5 e cai Pró diz- pra ela brincar no canto da sala para não cair novamente.
Ela vai
C22 Corre entre as mesas Pró diz- eu já disse que não é
Para corre não foi? Ele para de correr
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 43 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
101
ATIVIDADE: Atividade com massas de modelar P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 Espalha a massa na
mesa
Aux Reclama e diz Que ira tomar a
massa se ela continuar e mostra que ela deve fazer
Bolinhas apenas
Ela não continua
C22 Também espalha a
Massa na mesa
Pro diz- o que foi que eu Avisei, faça de novo
Para você ver.
Fica com cara de Assustado e não faz
Mais
C25 Fazia uma pizza com
A massa
Aux diz- a pró diz que Não pode fazer assim e
desfaz o que ele criou
Só ficou olhando
C29 Não participa da atividade Ninguém interfere Continua andando
Pela sala
C23 Faz bolinhas Pró diz- isso, assim que é pra
Brincar ô gente, como C23 ta fazendo ô!
Todos olham e ela continua
Fazendo apenas bolinhas
Com a massa
C29 Tenta pegar a massa e
Por na boca Pró diz para auxiliar deixar ele
Longe das massas. Continua tentando
pegar
C30 Gruda a massa na parede Pró diz- não vai brincar mais por
que não sabe brincar direito.
Fica observando os demais
Brincar com uma Cara triste
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 44 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
102
ATIVIDADE: acolhimento P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C29 Foge para o pátio Aux vai buscar Anda pela sala
C25 Levanta Aux – vá sentar Ela senta
C26 Corre pela sala Aux – correr não. Ela para
C24 Brinca de pé Aux - Sente ai Ela senta-se
C23 Levanta e anda na sala Aux – sente por favor. Ela senta
C30 Vai para baixo da mesa Aux reclama Ela sai de baixo
C21 Vai para a sala ao lado Aux – volte agora Ele volta
C22 Levanta Aux - vá sentar Obedece
C27 Bate os pés na cadeira Aux – pare de bater os pés Ela para
C28 Brinca de pé Aux – brinque sentada . Ela senta
C29 Vai para a sala ao lado Aux vai buscá-lo Senta no chão
C29 Arrasta-se no chão Não interfere Continua
C23 Levanta Aux manda sentar Obedece
C29 Mexe as mochilas Aux retira-o Tenta sair da sala
C30 Levanta e brinca de dançar Aux – agora não é hora de dança não.
Dança é só quarta feira.sente Ela senta-se
C22 Levanta Aux – sente lá. Obedece
C24 Levanta Aux – volte pro seu lugar Ela volta
C23 Mexe nos colchonetes Aux – não mexa ai não.Vá sentar Obedece
C25 Senta no chão Aux – eu já disse que não
é pra ficar no chão Ela levanta
C22 Fica na grade da porta Aux – saia dai para não cair. Ele sai
C23 Corre pela sala Aux – pare de correr. Eu já falei Ela para
C30 Cai da cadeira Aux – ta vendo, não fica quieta. Senta no lugar
C29 Sobe na mesa Aux retira-o Anda pela sala
C29 Passa para outra sala Aux vai buscá-lo Tenta sair de novo
C21 Corre e esbarra-se na colega Aux – ta vendo? Eu disse que não
é pra correr.Sente. Senta.em seguida
Levanta.
C21 Corre pela sala Aux - agora não é hora de correr Ela para
C24 Esta sentada na ponta da cadeira Você vai cair. Sente direito Obedece
C30 Esta sentada de lado Aux - Sente para frente Obedece
C23 Ela balança a cadeira Aux - É assim que senta na cadeira?
Se ajeite. Obedece
C21 Pendura-se na mesa Aux - Pare de se pendurar na mesa Ele para
C26 Senta no chão Aux - No chão não pode não Ela levanta
C25 Levanta do lugar Aux - Volte para sua cadeira Ela volta
C21 Bate as mãos na mesa Aux - Pare de bater na mesa Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 45 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
103
ATIVIDADE: recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C28 Empurra a colega no escorrega Brinque direito Ela para
C23 Empurra a colega Pró-cuidado com o colega.
Devagar viu. Ela observa aux
C29 Tenta arrancar o cartaz da sala Aux não permite Tenta sair da sala
C24 Brinca com a cortina Pró – saia dai! Obedece
C30 Brinca de roda Não interfere Continua
C29 Joga lancheira no chão Aux reclama Não dá ouvidos
C21 Corre na sala Pró – se ficar correndo vai
sair do recreio. Ele para
C23 Corre na sala Pró – pare de correr Ela para
C28 Senta no chão Aux manda levantar Obedece
C30 Corre na sala Aux manda sentar Ela senta-se
C22 Engatinha no chão Pró – levante do chão para
não se sujar. Obedece
C26 Imita um animal no chão Pró - saia do chão Ela levanta
C23 Empurra o colega mais uma vez Aux a retira do recreio Fica só num canto Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 46 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
104
Atividade: Acolhimento P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23 Levanta da cadeira Aux. Põe ela no lugar Fica por um
tempo
C23 Levanta e vai brincar
No chão
A pró diz- ai é lugar De brincar volte para
mesa Ela volta
C25 Levanta e fica de pé ao
Lado de sua cadeira Pró manda sentar Ela obedece
C23 Levanta e anda pela
sala Aux. reclama
Ela volta ao Lugar
C25 Senta no chão Pró pede que levante e
vá sentar Ela obedece
C23 Levanta mais uma vez Aux diz- se você
Continuar não vai para rodinha
Volta a sentar
C25 Levanta e vai para o
escorrega Pró diz- volte que agora
Não é hora Ela volta
C23 Levanta novamente Pró Diz- volte para o seu Lugar pelo amor de deus
Ela volta
C28 Esta sonolenta e cochila no
Lugar sentada Ninguém interfere
C21 Senta no chão para brincar c/
um boneco Aux pede que levante Obedece
C30 Vai par o chão brincar c/ o colega Aux pede que sente na cadeira Obedece
C27 Espalha os brinquedos no
chão Aux-eu botei você na mesa não foi,
Volte pra lá borá!
Volta pra mesa depois de recolher os brinquedos do
chão
C21 Derruba os brinquedos Aux diz- assim você não
vai brincar mais, pegue ou vou tomar de você
Pega os brinquedos e põe na mesa
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 47 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
105
ATIVIDADE: Rodinha P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C24 Não consegue fazer perninha de cacique
Pro não intervém Continua sem
Fazer.
C23 Sai do seu colchonete Pró - pode parar, volte para seu
Colchonete. Ela volta
C23 Senta no chão Pro diz- se levante, por favor. Ela obedece
C23 Tenta levantar Pro diz- você não vai fazer isso né? Ela desiste
C21 Estica as pernas Pro - foi assim que eu mandei
ficar foi?Faça perna de cacique. Ele faz
C30 Conversa c/ colega Pro manda calar a boquinha. Ela para de conversar
C27 Conversa Aux pede silêncio Ela para
C29 Mexe nas mochilas Pro chama pelo nome Não dá ouvidos
C23 Levanta e vai ficar no
chão c/ colega. Pró-deixe ele ai quieto
,você parece uma espoleta Ela volta lugar
C25 Não consegue fazer perninha de cacique
Pró - ela não consegue, deixa assim mesmo
Continua sem conseguir
C23 Não consegue fazer perninha de cacique
Pró - dobra uma perna depois a outra faça ai.
Continua sem conseguir depois
de tentar Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 48 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: Atividade no livro P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C24 Pinta Forte Aux diz - não é assim
Não, faça mais devagar. Ela pinta mais
devagar
C23 Conversa alto Pro diz: fale mais baixo Ela obedece
C24 Demora Pintando Aux diz- pinte logo que a pró
Já vem ver a atividade Ela continua pintando
Como estava
C25 Também pinta devagar
Aux pede que ela termine logo E tenta tirar o lápis da
Mão da menina sem sucesso e diz: Então pinte logo.
Ela continua pintando da
Maneira dela
C29 Não participa da atividade Pro diz - venha fazer menino. Não da ouvidos e circula pela sala
C21 Diz à pró que terminou
a atividade Pró diz - acabou foi?
Fique ai quietinho viu? Ele fica na cadeira Observando apenas
C26 Também termina a
Atividade Pró diz-abaixa a cabecinha
Então. Obedece, mas logo Levanta a cabeça
C22 Vai até a pró-dizer que acabou
a atividade
Pró diz - não precisa levantar não que eu já to indo ver
.sente no lugar viu?
Ele senta
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 49 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
106
Atividade: Acolhimento P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23 Fica de pé Auxiliar reclama com a aluna L A menina então senta
C29 O aluno chega e tira os sapatos Ninguém interfere Continua
C29 Anda por todos os lados da sala Ninguém interfere Continua
C21 É escolhido para marcar a data
No calendário Escolhe a criança que vai marcar
a data no calendário Fica Muito Feliz
C26 Permanece quieta no
canto apenas observando Ninguém interfere Permanece
C30
Brinca com os cadaços do sapato sentada no chão
Aux manda sentar Ela levanta
C28 Faz careta Ninguém interfere Continua brincado
C27 Conversa alto A auxiliar pede que ela
Fique calada Ela se cala
C21 Faz cócegas na colega Pró pede que fique quieto Ele obedece
C29 Consegue fugir para o pátio Pró pede ao funcionário que
traga ele de volta Ela o traz
C29 Sobe nas cadeiras Auxiliar retira Tenta subir novamente
C29 O é o único que fica de fora
da rodinha Chama para participar Não obedece
C27 Começa a falar bastante alto
Pró diz-quem ta falando Assim alto? É você né?
Se acalme!É pra falar baixo
Passa a falar mais baixo
C23 L levanta e se movimenta
livre pela sala Não é interrompida Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 50 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: Enquanto aguardam o lanche
P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 Faz xixi na roupa Pró chama para se trocar
C28 Levanta e percorre a
sala Aux diz- se não voltar não vai
Ter lanche viu? Ela volta
C29 Brinca no chão c/ uma mochila Não é interrompido Continua
C27 Espera a merenda conversando
alto
Pro diz- assim não dá, se ficar Falando assim não
Vou dar lanche Ela para
C21 Levanta E Brinca
C/ colega. Pro diz- Quem Tiver De Pé
não vai lanchar hoje. Ele volta e senta
C22 Levanta e brinca c/ FE Pro diz- Quem Tiver De Pé
não vai lanchar hoje. Ele senta
C21 Conversa alto Pro diz- faça silêncio
ou não vai comer Ele abaixa o tom
Da voz Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 51 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
107
Atividade: Recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C21 Não faz a atividade
corretamente Pró põe de fora do recreio Olham os demais brincar
C22 Não faz a atividade
corretamente Pró põe de fora do recreio Observa os colegas
C21 Levanta e tenta
ir brincar Aux percebe e manda voltar Ele volta
C24 Rola no chão c/ colega Aux reclama diz para
Levantar para não sujar a roupa Ela levanta
C23 Deita e rola no chão c/ colega Aux reclama diz para
levantar para não sujar a roupa Ela obedece
C30 Abraça a colegas Aux diz para ter cuidado para
não derrubar as colegas Ela continua
C27 Começa a brincar de correr Pró diz- essa brincadeira não,
pode ir parando.
Ela para
C28 Brinca no escorrega Ninguém interfere Continua
C29 Brinca no chão c/
uma caixa de suco que pegou do lixo Ninguém interrompe Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 52 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
108
Atividade: atividade de movimento no pátio livre P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C21 Corre pelo pátio Pro diz- o que foi que eu
disse?Pra não correr, então pare. Ele obedece
C24 Esta se balançando
Forte
Pro diz- Assim não, mais fraco ou vai sair do balanço
Ela desacelera
C30 Corre pulando Pro diz- você é sapo?Pare de pular assim. Ta doida
pra cair né? Ela para
C23 Senta para brincar
no chão Aux diz- no chão não pode, levante. Obedece
C25 Senta para brincar
No chão Aux diz- no chão não pode, levante Levanta
C27 Brinca gritando Pro diz- Sem gritar
por favor. Ela Para
C28 Corre Pelo Pátio Pro diz- êpa!Correr não viu? Ela Para
C23 Brinca de correr Pro diz- Pare de correr Ela para depois
recomeça
C22 Começa a correr, mas logo é interrompido.
Aux diz- A pró disse que não é para correr
não foi? Ele para
C25 Corre Pro diz- pare de correr. Ela para, mas continua
em seguida.
C21 Chuta a bola
Pro diz- não é pra brincar Assim não, só pode brincar
de lançar à bola na sexta, chutar Não.
Ele para e brinca como a pró falou para fazer
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 53 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
109
ATIVIDADE: partes do corpo/cantiga P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C29 Mexe no filtro de água Aux- o retira do filtro Vai para o escorrega
C29 Deita no chão da sala Ninguém interfere Permanece
C25 Não consegue acompanhar a cantiga nem
os movimentos Percebe e passa a cantar
Mais devagar Faz parcialmente certo
C24 Não consegue acompanhar a cantiga nem
os movimentos Percebe e passa a cantar
Mais devagar Ainda sim não consegue
C29 Rola pelo chão Ela tenta inserir o aluno na atividade Não obedece
C29 Não consegue acompanhar a cantiga nem
os movimentos Faz mais devagar Faz parcialmente certo
C23 L não se mantém sentada Pró diz que vai colocá-la
no canto sozinha Momentaneamente
C28 Consegue fazer a maior parte Não diz nada Continua
C27 Não consegue tocar no pé Pró pede pra tocar Tenta, mas só toca
C23 Não conseguem executar os
movimentos A professora pede que ela
Faça como ela mostra Tenta fazer
C25 Tem dificuldades em executar os
movimentos
A professora pede que tente Simula apenas fazer os
C25 Levantam para fazer os
movimentos Pró diz-eu mandei levantar? Senta
C26 Não conseguem executar os
Movimentos. A professora pede que tente
Fazer como ela Ela tenta, mas não
consegue
C24 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue
C24 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue
C23 Não consegue pular de um pé só Tenta explicar, mas desiste. Não consegue
C30 Consegue, mas c/ dificuldade. Pró diz- não é assim! E mostra como se
faz Repete mas sem
C22 Consegue, mas c/ dificuldade. Pró diz- é assim ô que faz Não faz perfeitamente
C29 Pendura-se na grade É retirado pela auxiliar. Vai mexer nas
C21 Consegue fazer Pró diz- isso mesmo ! Continua Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 54 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
110
ATIVIDADE: lanche/recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23 L levanta e permanece Auxiliar reclama A menina
C30 Senta torto na cadeira Auxiliar reclama e diz-sente Ela se concerta
C29 Foge Aux vai buscá-lo Passa para a sala
C23 Empurra um colega Retira do recreio Fica aborrecida, mas
C29 Não brinca, apenas, anda pela sala Ninguém interfere Permanece
C30 Tenta brincar no Não vê o que se passa. Continua tentando
C24 É empurrada por uma criança Pró manda ela sentar Volta a brincar
C28 Tentam brincar no escorrega Ninguém faz nada Continua tentando
C27 Cai Ninguém vê Volta a brincar
C22 Espera a vez no
escorrega Ninguém diz nada Continua esperando
C21 Tenta brincar no
escorrega Não faz nada Continua tentando
C28 Corre com um colega Professora reclama Ela para
C24 Ainda lancham Ninguém interfere Permanece
C25 Ainda lancham Ninguém interfere Continua
C25 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e
C24 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e
C26 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e
C21 Brinca engatinhando Fala pra levantar pra não sujar a roupa Para de brincar e
C27 Rola no chão com uma colega Aux manda levantar Ela e a colega
C23 Sai do castigo e Pró diz: onde foi que eu lhe botei? Ela volta
C25 Senta no chão Aux - sai do chão menina! Levanta
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 55 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
111
ATIVIDADE: pintura no livro com tinta P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C23
Não pinta sozinha.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C29 Não participa Não diz nada Anda pela sala
C27
Não pinta sozinha.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C28
Não pinta sozinha.Pinta com a Aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C24
Não pinta sozinha.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C26
Não pinta sozinha.Pinta com a Aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C30
Não pinta sozinha.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela
C22
Não pinta sozinho.Pinta com a Aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
Seu dedo
C21
Não pinta sozinho.Pinta com a Pró segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dele
C25
Não pinta sozinha.Pinta com a Aux segurando o dedo indicador para
não sujar nada
Pró não deixa pintar sozinho. Nem usar a mão toda para pintar. Só deixa usar o dedo indicador
Observa apenas A pró pintar usando
O dedo dela Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 56 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: atividade com as letras no livro P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C21 Fica de pé Manda parar Obedece
C22 Senta no chão Manda sentar na mesa Não obedece
C23 Levanta do lugar Manda sentar Obedece
C24 Corre na sala Manda parar de correr Obedece
C23 Levanta do lugar Pró – vá sentar. Obedece
C25 Brinca de fazer cócegas na colega Pró – fique quieta. Obedece
C26 Levanta para mexer no armário Pró – sente! Obedece
C27 Senta no chão Aux- sente na cadeira. Não obedece
C28 Levanta e vai à porta Aux-volte pro lugar. Obedece
C29 Pendura-se na grade Aux retira-o. Fica na sala
C29 Passa para a sala ao lado Aux vai buscar Continua
C23 Levanta do lugar Pró manda sentar Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 57 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
112
ATIVIDADE: Recreio P1
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C25 Cai Pró a chama para brincar longe dos
demais Obedece
C29 Brinca com caixa vazia Ninguém interfere Continua
C24 Cai ao esbarrar c/ colega Não vê Levanta e volta a
brincar
C21 Brinca de correr Pró diz-eu disse que não é para correr Ele para
C23 Empurra a colega Pró reclama Ele para
C23 Chuta a colega A professora retira do recreio Ele fica sentado só
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 58 Participantes: professora P1, e os alunos do grupo 2 e 3. A relação completa dos quadros consta no anexo.
113
Atividade: atividades do livro P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C31 Levanta e vai até a mesa ao lado Aux diz- ai é seu lugar?Sente. Ele volta ao lugar
C32 Empurra o colega Pro diz- pare, se fizer de novo não brinca Ele para
C33 Levanta e chuta um colega Pro – não vai ter recreio pra você hoje Ele senta
C34 Levanta Pro diz: volte pro seu lugar Ela volta
C35 Conversa normalmente Não é interrompida
C36 Conversa c/ o colega Pro diz: pare de conversar Ele volta
C37 Brinca de bater Pro - você vai ficar sem brincar Fica quieto
C38 Arrasta-se por baixo da mesa Pro – fique quieto Ele se concerta
C39 Bate os pés no chão Aux diz-pare de fazer zoada Ele para
C40 Brinca no chão com uma boneca Pro manda sentar Ela guarda a boneca
C41 Conversa alto Aux manda calar a boca Ela obedece
C42 Senta na ponta da cadeira Pro diz- fique direito na cadeira Ela se concerta
C43 Vai conversar na mesa ao lado Pro diz-ai é seu lugar?Sente. Ela volta
C44 Levanta Pro diz - sente Ele senta
C31 Levanta e vai mexer no quadro Aux – sente no seu lugar. E volta para a
C32 Levanta para conversar Pro - volte mocinho Ele obedece
C45 Esta de pé na porta Pro - a aula é aqui. sente viu. Ela volta
C46 Fala gritando c/ o colega Pro diz: pare com isso. fale baixo. Ela abaixa o tom
C41 Senta c/ os joelhos em cima da cadeira Aux diz- é assim que senta é? Ela senta
C38 Balança-se na cadeira Pro diz- você vai cair, pare Ele para, mas logo
C32 Bate no colega Pro diz: você vai ficar ai 5 minutos Fica de castigo
C40 Conversa alto Aux diz- é pra falar baixo ou não vai brincar
hoje Ela baixa o tom
C36 Corre na sala Pro diz: ta demais hoje, pode parar. Ele obedece
C32 Levanta Aux diz- sente e baixe a cabecinha Ele senta, mas não Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 59 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
114
ATIVIDADE: recreio P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C36 Empurra o colega Professora retira do recreio Senta aborrecido
C47 Empurra o colega Professora retira do recreio Observa os colegas,
sentado
C41 Corre gritando Auxi manda parar de correr e de gritar Ela para
C31 Brinca de bater Pró leva para secretaria Permanece lá
C32 Brinca de bater Pró leva para secretaria Permanece lá
C35 Brinca de adoleta Ninguém interfere Continua
C42 Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua
C40 Brinca de adoleta Ninguém interfere Continua
C50 Brincam de adoleta Ninguém interfere Continua
C43 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua
C39 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua
C45 Brincam de pique-pique Ninguém interfere Continua
C34 Brincam de adoleta Ninguém interfere Continua
C38 Empurra o colega Professora retira do recreio Chora muito por ter
saído do recreio
C48 Brinca No Escorrega empurrando
Os colegas Pró reclama Ele para
C37 Brinca No Escorrega impedido que os
Demais podessem brincar Auxi -é pra deixar os outros
Brincarem também. Ele obedece
C33 Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua
C49 Brinca No Escorrega Ninguém interfere Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 60 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo
ATIVIDADE: Após o recreio P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C38 Senta, porém
de joelhos na cadeira Aux manda sentar direito Ele se conserta
C46 Levanta a cabeça Aux manda abaixar a cabeça e ficar quieto Ele abaixa, mas logo
levanta novamente
C31 Conversa Aux pede que cale a boca Para de conversar
C33 Levanta Aux manda voltar ao lugar Ele volta
C35 Levanta a cabeça Pede que abaixe a cabeça para ficar quieto Ela abaixa
C34 Senta de lado Manda sentar direito Conserta-se
C33 Levanta e vai
conversar com colega Aux manda voltar ao lugar Volta ao lugar
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 61 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
115
Atividade: Acolhida – roda P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C36 Perturba a colega Manda sentar e abaixar a cabeça Senta, mas não abaixa a cabeça
C39 Levanta e vai conversar em
outra mesa Pró-volte pro seu lugar Ela volta
C40 Levanta Aux – manda sentar Obedece
C45 Levanta Pró – pare de ficar no meio da sala Senta
C41 Faz batuque na mesa
com o brinquedo na mão Pró – até você fazendo zoada?Pare
com isso Ela para
C32 Joga o livro para cima Pró - o livro é bola?Se concerte Ele para
C32 Passa cuspe na colega Pró - que coisa feia, quer ficar no
Cantinho pra refletir? Fica quieto
C32 Empurra colega Pró-vou pensar muito se vou deixar
você brincar hoje Senta e fica
quieto
C37 Empurra a cadeira com os pés Pró - já sei quem não vai brincar hoje Ele para
C38 Brinca de aviãozinho Ninguém diz nada Continua
C34 Vai conversar na porta Pró manda voltar para o lugar Obedece
C47 Brinca falando alto Aux pede para brincar em silencio Obedece
C38 Rola pelo chão Aux - reclama Ele para
C31 Belisca colega Pró – se fizer de novo não tem recreio
Pra você Fica quieto
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 62 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
116
ATIVIDADE: atividade no livro. P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do
Aluno
C33 Senta de lado Ela pede que sente direito Concerta-se
C32 Empurra a cadeira com os pés Ela pede que pare de empurrar
a cadeira com o pé Obedece
C45 Levanta e anda pela sala Aux diz para ela sentar, por favor, Senta
C47 Levanta a cabeça Aux-abaixe a cabeça pra ficar quieto Obedece mas Logo levanta
C41 Levanta do lugar Sente e abaixe a cabeça na mesa Obedece
C42 Levanta a cabeça Diz –você sabe o que é baixar a cabeça?
Então abaixe. Ele abaixa
C38 Levanta Aux diz-quer ficar de castigo né? Ele abaixa
C33 Brinca de bater na mão do colega
Aux pede que abaixe a cabeça Obedece
C38 Levanta pela quarta vez Aux põe de castigo Fica no castigo
C32 Cai da cadeira Aux reclama Levanta
C38 Levanta e escala no meio
Da sala Aux diz-deixe para fazer sua
Ginástica mais tarde Ele para
C47 Anda pela sala Aux manda sentar Senta
C45 Conversa alto Pró pede que fale mais baixo Obedece
C42 Brinca de bater na mesa Pede que fique quieto Ele para
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 63 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
117
ATIVIDADE: fazer bola de meia. P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C31 Arrasta cadeira Pró pede que pare Obedece
C49 Não quer fazer. Pró manda sentar para fazer Não faz
C33 Põe a bola no chão para chutar Pró reclama Ele senta
C49 Levanta e passeia pela sala Aux manda sentar Ele senta
C50 Brinca de jogar a bola de meia
Com uma colega Aux-agora não é hora Pra isso. Fique quieta.
Ela para
C38 Levanta e brinca de atirar Pró - de novo você?Sente. Obedece
C35 Levanta Pró manda sentar Senta
C40 Levanta Aux reclama Obedece
C36 Anda pela sala Pró-sente, por favor. Ele senta
C38 Joga bola de papel nos colegas Pró - você vai ficar sem recreio Ele para
C37 Joga a bola de meia para cima e
agarra Pró diz-eu vou tomar sua bola
Se não parar. Obedece
C44 Brinca de lá vai à bola Aux-pare com isso. Ela para
C36 Brinca de jogar a bola de
Meia pra cima Pró-eu não mandei brincar
Agora não Para de brincar
C45 Brinca com a bola de meia na
mesa Pró pede que preste atenção nela Continua
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 64 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
ATIVIDADE: atividade no pátio com a bola de meia
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C31 Corre no pátio Manda brincar parado com a bola Obedece
C32 Joga a bola no ar Diz para ter cuidado Obedece
C33 Corre muito Manda correr devagar Não obedece
C34 Corre no pátio Manda andar, não correr. Não obedece
C35 Corre no pátio Manda parar Não obedece
C36 Rola no chão Manda levantar Obedece
C36 Corre com a bola Manda brincar de lançar Não obedece
C38 Chuta a bola Manda chutar mais devagar Continua
C37 Corre com um colega Manda parar Não obedece
C45 Brinca de pega-pega Manda parar Obedece
C50 Senta no chão Pede que levante Continua
C43 Corre Manda brincar de lançar a bola Não obedece
C40 Deita no chão Ameaça tirar do pátio Levanta
C48 Corre e cai Manda para a sala Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 65 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
118
ATIVIDADE: lanche/recreio P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C38 Brinca de olhar por baixo da mesa Aux diz-se concerte Eles continuam
C45 Fica de pé Aux manda sentar Obedece
C47 Sai do lugar dele Pró manda voltar pro lugar Ele volta
C45 Fica de pé na porta da sala Aux diz –o que você quer
Ai/sente Ela volta ao lugar
C38 Pendura-se na cadeira e cai Pró diz – ta vendo ai? Fique quieto Concerta-se
C43 Esbarra a colega Ninguém vê Continua brincando
C37 Pula por cima da cadeira Pró diz –assim não, você
vai se machucar Ele para
C47 Arrasta-se por baixo da mesa Aux diz –ai não é lugar de
Brincar não.sente aqui. Ele sai de debaixo
C34 Bate-se com um colega Pró manda ficar quieta Continua brincando
C39 Cai Ninguém diz nada Continua brincando
C48 Brinca de rolar no chão Aux diz –assim não menino Ele levanta
C35 Corre e esbarra nas cadeiras Pró diz -eu disse que não é para
correr Continua brincando
C32 Brinca no chão com colega Aux manda levantar para não
Se sujar Obedece depois senta
De novo no chão
C40 Senta no chão para brincar Aux manda levantar Obedece
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 66 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
119
ATIVIDADE: exercício no livro para o grupo 5/desenhar e pintar grupo 4 P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C36 Levanta da cadeira Pró -você pode sentar, por favor? Senta
C38 Ficando de cabeça para
baixo na cadeira Pró reclama Ele para
C48 Sentado de lado Vire para frente diz a pró Ela vira
C44 Levanta Pró -sente direito, ta com
Formiga na cadeira é? Senta
C46 Sentada com postura incorreta Pró – se concerte Concerta-se
C49 Senta torto Pró - se concerte Obedece
C37 Balança-se na cadeira Pró -assim você vai cair.fique
Quieto. Ele para
C47 Batuca com o lápis na mesa Pró -você pode parar de fazer
Batuque? Ele para
C34 Levanta e dança pela sala Aux - agora é hora de dançar?
Sente agora. Volta a sentar
C35 Pinta o desenho rápido Aux pede que pinte mais devagar Tenta ser mais lenta
C31 Vai pintar no chão Aux -no chão não pode, sente Ele volta pra mesa
C33 Bate os pés na cadeira Pró -pare de bater os pés
na cadeira Ele para
C32 Levanta e vai para a mesa ao lado Pró-ai é seu lugar?Sente no seu. Ele senta
C40 Sentada com os pés na cadeira É pra sentar como uma mocinha Conserta-se
C50 Junta cadeiras para brincar Aux - pode botar de volta no lugar Obedece
C45 Levanta e brinca c/ colega. Aux - se comporte Sentam
C33 Levanta Aux - manda sentar Obedece
C45 Levanta Aux manda sentar Senta
C50 Sentada de lado Aux - sente direitinha menina Senta para frente
C34 Levanta da cadeira Pró – pode voltar para seu lugar Volta ao lugar
C34 Levanta e mexe com um Colega da mesa ao lado
Aux - deixe seu colega em paz e sente
Obedece
C45 Para de fazer o dever para
conversar Aux – faça seu devezinho por
favor Ela para de conversar
C38 Vai para baixo da mesa brincar Pró manda sentar no lugar Finge que não ouve e
continua
C32 Levanta Pró – sente meu amor! Ele senta
C38 Continua embaixo da mesa Pró chama para sentar Não da ouvidos e
continua
C33 Pergunta a aux se o desenho dele
esta bonito Aux-o seu ta bonito por que você
ta quietinho. Sorri e volta ao lugar
C32 Pergunta a aux se o desenho dele
está bonito Aux-o seu ta feio por que você não esta
quieto Senta
C38 Permanece embaixo da mesa Pró - quando você pedir pra ir pro
Recreio eu não vou te ouvir também Ele senta
Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 67 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
120
ATIVIDADE: continuação da tabela anterior. P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C48 Conversa Aux manda abaixar a cabeça Na mesa para ficar quieto.
Obedecem
C38 Balança-se na cadeira Pró-pare de se balançar, você Vai cair
desse jeito Ele para
C33 Brinca de bater na mão
do colega Aux-fique quieto. Ele continua
C31 Levanta e brinca com a cortina Pró-sai daí menino, vá pro seu
lugar Obedece
C31 Conversa Aux diz-pare de conversar e abaixe a
cabeça
Para de falar, mas Não abaixa a
cabeça
C32 Levanta anda pela sala Pró-pare de passear, volte pra
Cadeira. Ele volta
C34 Levanta vai para outra mesa Aux – seu lugar é ai? Sente no seu. Senta no lugar dela
C33 Levanta brinca de marchar com
colegas Aux – já mandei sentar. Volta ao lugar
C48 Levanta brinca de marchar Pró – o recreio não começou não.
Fique quieto. Ele para
C42 Levanta vai mexer na mesa da
pró Pró - epá pare de mexer ai mocinho Ele senta
C36 Pinta um desenho Pró - agora não é hora de pintar,preste atenção aqui
Ele para
C31 Levanta para pegar o lápis
No chão Aux – pra pegar o lápis precisa
Levantar é?Fique sentado. Volta ao lugar
C37 Batuca na mesa com um
Lápis Pró manda parar Obedece
C35 Brinca de pique-pique picolé Ninguém diz nada Continua
C31 Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Continua
C40 Brinca de pique-pique picolé Ninguém diz nada Continua
C34 Brinca de adoleta Aux manda cantar mais baixo Continua
C33 Também brinca de adoleta Ninguém diz nada Ele para
C48 Brinca de arrastar a cadeira Pró -você quer parar ou ficar
no cantinho refletindo? Obedece
C32 Levanta e derruba as cadeiras Aux-sente e abaixe a cabeça Ele volta ao lugar
C33 Levanta e vai para a porta da
sala Pró-perdeu alguma coisa ai?
Sente Senta novamente
C48 Levanta para brincar com um
colega Pró - ainda não mandei ninguém
Levantar. Pode sentar. Ele sai
C45 Levanta brinca embaixo da mesa Aux-saia daí menino! Sente na
cadeira. Obedece
C38 Levanta brinca e brinca com o
varal da sala Pró-sente, por favor! Senta novamente
C45 Cai da cadeira Aux-se ficasse quieto não
Acontecia isso Senta
C36 Levanta mais uma vez e circula
Pela sala Pró - de novo você?Sente vá Obedece
C38 Corre ao redor da mesa Pró o põe no cantinho para pensar Continua
C49 Arrasta-se pelo chão Ninguém diz nada Ele obedece
C50 Levanta Pede que sente Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 68 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
121
ATIVIDADE: acolhimento P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C36 Levanta de sua mesa e vai sentar
em outra Aux manda voltar Obedece
C45 Levanta-se Aux-volte pro seu lugar Obedece
C50 Empurra a colega Aux diz – até você bagunçando?
Sente no lugar. Ela para
C38 Esconde-se embaixo da mesa Aux – saia daí engraçadinho Obedece
C34 Levanta para conversar em
outra mesa Aux reclama mandando sentar-se
Ela senta-se
C35 Inclina a cadeira para traz Aux – você vai cair.sente
direito Obedece
C33 Balança as pernas Manda parar de mexer as pernas Ele para
C37 Conversa alto Aux manda calar a boca Fala baixo
C43 Levanta para conversar Aux-volte pro seu lugar Obedece
C48 Balança-se na cadeira Aux manda ficar quieto Fica por um tempo
C32 Anda pela sala
Aux Sente ou vou falar com seu padrinho
que ele dá jeito em você Ele senta-se
C44 Brinca no chão Ninguém percebe Ele permanece no chão
C40 Levanta para conversar Aux manda sentar Obedece
C46 Conversa com a mesa ao lado Aux manda ficar quieto Continua conversando
C49 Levanta e corre Aux – pare de correr.Sente menina Ela senta
C36 Levanta e brinca de rodar
no meio da sala
Aux pergunta se ele está louco.
Manda parar e sentar no lugar Ele senta-se
C32 Levanta e circula pela sala Aux manda sentar Não obedece
C45 Levanta e conversa Pede silêncio e manda sentar Não obedece
C45 Levanta e conversa de pé Aux manda sentar Ela senta-se
C46 Levanta e vai conversar em outra
mesa Aux manda ele voltar ao lugar Ele volte e senta
C32 Sai da sala Aux reclama mandando sentar-se
Ele volta à sala, mas
não senta
C37 Faz cócegas na colega Aux manda ficar quieto Ele para Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 69 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
122
ATIVIDADE: atividade no livro para ambos os grupos P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C33 Arrasta a cadeira Aux – fique quieto. já começou foi? Fica quieto
C48 Põe os pés em cima da mesa Pró – tire os pés da mesa que você não ta em sua casa Retira os pés
C35 Levanta e vai para a porta Pró diz – você perdeu o que ai?
Sente por favor Obedece
C45 Vai para outra mesa Aux manda voltar Obedece
C38 Balança-se na cadeira Aux diz – isso não é cadeira de
balanço não viu. Ele para de balançar
C34 Senta de joelhos na cadeira Pró – sente como uma mocinha
menina Coserta-se
C34 Debruça seu corpo na mesa Aux diz – lugar de dormir é
em casa se concerte Obedece
C38 Brinca de capoeira Pró diz – na sala não é lugar
para capoeira.vá sentar Ele senta, mas logo levanta
C32 Levanta Pró manda sentar Obedece
C40 Brinca sentada no chão Pró –volte pro seu lugar Ela volta
C32 Mexe no novo cartaz de pé Aux diz - deixe o cartaz ai e sente Obedece
C38 Vai para outra mesa Pró - volte pra sua mesa Ela volta
C35 Levanta e pinta o cartaz da parede Aux diz – ai não pode. Vá pro seu
lugar Volta pro lugar
C37 Levanta e vai conversar em outra
mesa Aux diz – vá terminar sua atividade Senta-se
C38 Brinca de dar cambalhota no meio
da sala Aux diz – tome jeito menino.fique
No seu lugar.Baixe a cabeça Senta-se somente
C49 Anda pela sala . Pró-diz-vai ficar passeando pela
sala é? Sente fofa. Ela senta
C31 Cata alguns pedaços de barbante
embaixo da mesa Pró diz – o que você quer ai?
Vá para a cadeira. Obedece
C38 Dança no meio da sala Pró diz – sente Michael Jackson Ele senta-se
C36 Chuta o pé da colega Pró – se não se comportar direito não
Vai brincar hoje Fica quieto
C38 Levanta e vai brincar com o
colega Pró põe no canto pra refletir Fica no lugar
C45 Vai para outra mesa Aux- volte! Sente lá. Obedece
C50 Balança-se na cadeira Aux diz – se concerte criança Obedece
C33 Brinca de bater na mesa Aux – pare de fazer zoada Ele para
C46 Empurra a mesa Pró –nessa mesa hoje tem
formiga é ? Se comporte. Fica quieta
C45 Acaba a atividade e levanta Pró – é pra ficar sentada Obedece
C40 Vai para outra mesa Pró – volte pro seu lugar Ela volta
C44 Senta-se de joelhos na cadeira Aux diz- assim você vai cair menino.
se concerte vá Obedece
C38 Levanta para mexer na cabeça do colega
pró diz – pare de mexer nele.
deixe ele em paz Ele senta-se
C37 Senta-se de lado para observar os
colegas Aux – se concerte Obedece
C36 Senta-se de costas para a mesa Aux – sente direito Obedece
C43 Levanta e vai conversar na mesa ao lado Pró - vá sentar Ela senta
C42 Conversa alto Pró – pede silêncio Fala baixo Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 70 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
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ATIVIDADE: acolhimento P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C36 Empurra colega Pró reclama Ele senta
C38 Caminha pela sala
Pró – é hora de desfilar por acaso?
Vá sentar Obedece
C35 Fica de pé Aux – senti menina. Ela senta-se
C32 Arrasta a cadeira para outra
mesa Pró – que bagunça é essa?
deixe isso ai quieto e sente. Obedece
C43 Levanta e vai para outra mesa Pró – saia daí. Sente por favor. Ela senta
C38 Pula de um pé só no meio da sala Ninguém interfere Continua
C49 Balança-se na cadeira e cai Pró – quer cair é?Se concerte. Obedece
C36 Levanta e brinca de luta Pró – melhor você parar Ela senta
C32 Arrasta cadeira novamente Pró – você ta demais hoje. pare
com isso Obedece
C38 Levanta e vai mexer nas mochilas Pró – volte mocinho Ele volta
C32 Vai brincar no chão com um colega Aux – sente na mesa pra
Não ficar sujo. Ele levante
C36 Senta-se com os pés na cadeira Aux – se concerte Obedece
C36 Puxa o cabelo da colega Aux – você fique quieto viu? Fica quieto
C35 Cai da cadeira Aux-agora sente direito Senta
C38 Rola no chão
Aux – pode parar que não é recreio
ainda não. Ele para
C38 Corre pela sala Pró – sente pelo amor de deus. Obedece
C45 Levanta e mexe no material da
pró Pró – sente no seu lugar Ele vai
C32 Empurra a colega Aux – senti aqui do meu lado. Ele senta
C38 Grita
Aux – deixe para gritar na sua casa.
Sente e abaixe a cabeça Só senta
C39 Discute com o colega Pró troca ele de lugar Permanece
C45 Conversa alto Pró pede silêncio Fala baixo
C33 Conversa alto Aux – cale a boca. Para de falar
C38 Sobe na mesa Pró – eu vou ter que te levar pra
Secretaria já já. sente. Obedece
C36 Brinca de bater forte na mesa Aux – abaixa a cabeça na
mesa e fique quieto. Obedece
C32 Arrasta a cadeira e a mesa
Pró – eu já reclamei. Se fizer de novo não tem recreio
Novamente não vai brincar Fica quieto
C33 Grita Aux – ta maluco é?Sente e
abaixe a cabeça Obedece
C48 Brinca de rodar e cai Pró – agora sente Ele senta
C32 mexe no varal da sala Pró – deixe isso ai. Vá sentar Ele senta Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 71 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
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ATIVIDADE: tarefa no livro para os dois grupos (livros diferentes por grupo) P2
Alunos Comportamento do Aluno Comportamento do Professor Resposta do Aluno
C32 Levanta Pró manda sentar Ele senta
C34 Balança-se na cadeira Aux manda parar Obedece
C33 Levanta Aux pede que sente Obedece
C34 Levanta Pró reclama Ela senta
C40 Levanta Pró manda sentar Obedece
C38 Conversa com colega Pró – cale a boca! Não obedece
C44 Bate com os pés na cadeira Pró – pare de bater os pés Ele para
C35 Senta de lado Aux - Se concerte Obedece
C38 Pendura-se na cadeira e cai Coloca no canto para refletir Fica por um tempo
C34 Levanta Aux manda sentar Obedece
C38 Levanta e brinca no chão Pró põe de volta no canto para pensar Fica por um tempo
C38 Levanta novamente Pró – você hoje não vai pro recreio.
Põe no canto para refletir. Fica por um tempo
C38 Levanta e brinca de rodar Aux o põe perto dela
para vigiá-lo. Permanece
C44 Esta pintando a atividade Aux – você ta demorando
demais pra pintar. pinte rápido. Continua do jeito
dele
C32 Balança a cadeira Aux – pare com isso pra não cair. Ele para
C48 Senta na ponta da cadeira Pró - Sente direito Obedece
C36 Conversa durante atividade Faça silêncio. Termine sua atividade Para por um tempo
C34 Levanta Aux manda sentar Obedece
C36 Derruba o material da pró Aux manda sentar Ele senta
C32 Brinca durante atividade Pró – vá fazer seu dever Ele vai
C45 Vai brincar no chão Pró – levante daí. sente na cadeira Ela levanta
C37 Vai para outra mesa conversar Pró – pode voltar. Já
terminou por acaso o dever? Ele volta a fazer
C47 Conversa Pró – termine seu dever menino
Fique calado. Continua a atividade
C31 Senta de lado Aux manda sentar pra frente Obedece
C50 Vira-se de costas para
conversar Aux – sente correto Obedece
C33 Chuta o colega Pare de chutar o colega
C38 Sobe na cadeira Aux reclama Ele desce
C44 Levanta e brinca na cortina Pró – saia daí. Volte pro seu lugar Obedece Fonte: registro dos dados da pesquisa de campo na escola S, quadro Nº 72 Participantes: professora P2, e os alunos do grupo 4 e 5. A relação completa dos quadros consta no anexo.
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