motor 24-05-2013

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CONQU!STADOR F1 NICO ROSBERG DOMINA PRIMEIROS TREINOS DO GP MÓNACO BERNARDO SOUSA WTCC Tiago Monteiro 4º na segunda corrida MOTOGP DANI PEDROSA VENCE EM FRANÇA E ASSUME MUNDIAL CPR – Mais de 50 pilotos presentes no Rali Cidade de Guimarães 24-05-2013 | SEMANÁRIO | PREÇO: 1,50 EUROS IVA INCLUÍDO Taxa paga | Devesas - 4400 V.N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 26 de 2026/00 DIRECTOR: RUI ALAS PEREIRA |SÉRIE II ANO XI N.º 977 www.motor.online.pt

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CONQU!STADOR

F1 NICO ROSBERG DOMINA PRIMEIROS TREINOS DO GP MÓNACO

BERNARDO SOUSA

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Monteiro 4º na segunda

corrida

MOTOGP DANI PEDROSA VENCE EM FRANÇA E ASSUME MUNDIAL

CPR – Mais de 50 pilotos presentes no Rali Cidade de Guimarães

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Fórmula 12 24 de Maio de 2013

Tal como nos últimos dois anos, o P Zero Amarelo macio e P Zero Red su-per macio foram os pneus escolhidos

para o Grande Prémio do Mónaco, o circuito mais lento e mais sinuoso do

calendário, onde é difícil ultrapassar, o que faz rápidos níveis de aquecimento e alta aderência mecânica dos pneus. No entanto, o desgaste e degradação também é a mais baixa do ano, o que

significa que um máximo de duas par-agens nas boxes deve ser a estratégia

a adoptar pela maioria das equipas.

Ao contrário de todos os outros grandes prémios, os treinos livres começaram ontem (quinta-feira) ao invés de hoje (sexta-feira), facto que tem um efeito na sequência de uma evolução pista, ou seja, a pista ainda está aberta ao tráfego normal em determinados pontos durante a realização dos treinos para a prova monegasca. No passado, choveu no Mónaco, o que significa que os pneus intermédios Cinturato Verde e os pneus de chuva Cinturato Azul também podem entrar em jogo…

Mas vejamos o que se espera deste Grande Prémio do Mónaco, segundo a visão de Paul Hembery, deretor da Pirelli: “No Mónaco será de esperar, em média, dois pit stops por carro, porque, em completo contraste com a última corrida em Barcelona, o Mónaco tem

um desgaste e uma degradação de pneus muito baixa. Isso não torna a corrida menos estratégica, no entanto, como no passado, vimos pilotos a tentar diferentes estratégias e depois a terminarem muito perto um dos outros no final. A última corrida na Espanha foi conquistado a partir do lugar mais baixo na grelha, por isso vai ser interes-sante ver se esse padrão pode repetir-se no Mónaco, uma pista conhecida por ser difícil de ultrapassar. Devido a isso, a estratégia torna-se ainda mais importante do que o habitual, com as equipas a tentar usar táticas para melhorar as suas posições na grelha de partida”.

Perfeito conhecedor do circuito monegasco, Jean Alesi faz a sua ante-visão de um GP muito complicado: “O Mónaco é um circuito que eu sempre

amei. Penso que estive no pódio três vezes, fiz duas voltas mais rápidas de corrida, e na minha primeira corrida lá terminei em segundo, atrás de Ayrton Senna. O meu primeiro contacto com o circuito do Mónaco foi realmente com a Pirelli, quando estava a pilotar para a Tyrrell em 1990 e que tinha os pneus de qualificação. A condução foi muito divertida e todo o lugar é simplesmente mágico. Quando estamos numa volta de qualificação a multi dão parece que entra em erupção… Um bom lugar na grelha é muito importante e pode ser fundamental para alcançar a vitória, embora agora a qualificação nem seja tão importante quanto costumava ser. Temos visto muitas vezes este ano que a corrida é muito mais importante, e com uma boa estratégia podemos su-perar uma posição que à partida não

era tão boa na grelha. Assim, mesmo que qualificação não seja perfeita, ainda há a oportunidade de fazer algo especial e que é uma grande vantagem que a Pirelli trouxe para a Fórmula Um. O desgaste do pneu e a degradação são baixos no Mónaco, mas ainda é algo que temos de pensar bem, porque podemos ter ganhos de circuito devido à aderência ao longo do fim-de-semana, talvez mais do que em qualquer outro lugar durante todo o ano. Temos de usar pneus macios no Mónaco para que possamos puxar com a máxima força, o que é sempre um grande sentimento”.

Até agora, não houve períodos de ‘safety car’ durante a temporada de 2013. Os limites apertados do Mónaco, com seu interminável ‘Arm-co’ e muito pouco de ‘run-off’ pode

significar que esta estatística sofra uma provável mudança. Junto com Singapura, Coreia do Sul e Canadá, o Mónaco tem uma das mais altas probabilidades de implantação do ‘safety car’ durante todo o ano, em torno de 80 por cento. Isto poderá ter claramente um efeito profundo sobre a estratégia de corrida.

Os 10 primeiros classificados do ano passado optaram todos por uma estratégia de uma paragem nas boxes, por ocasião da volta 30. Todos, com exceção de dois deles, começaram a corrida com os pneus super macios e, em seguida, mudaram para macios. A pista de Monte Carlo tem um número recorde de ‘leasts’ – além de ser a pista mais lenta do ano, a superfície é também a menos abrasiva de toda a temporada.

Regresso da Honda à F1A Honda Motor Co., Ltd. já anunciou

o seu regresso à Formula 1, a partir da temporada 2015 numa participação con-junta com a equipa britânica McLaren.

A Honda ficará responsável pelo de-senvolvimento, produção e fornecimento da motorização, incluindo os sistemas de fornecimento de energia, enquanto a McLaren ficará responsável não só pela produção e desenvolvimento do chassis, mas também pela gestão da nova equipa McLaren Honda.

A partir de 2014, os novos regula-mentos da F1 obrigam à introdução de um motor V6, de 1.6lt turbo de injecção directa com sistemas de recuperação de energia. A oportunidade de desenvol-vimento destas novas tecnologias num ambiente de competição foi crucial para a nossa decisão do regresso da Honda à Formula 1. Ao longo da sua história, a Honda tem vindo, de forma apaixonada, a desenvolver melhorias na eficiência dos motores de combustão interna e,

nos últimos anos, tem sido, um dos pio-neiros no desenvolvimento dos sistemas híbridos. A participação na Formula 1, sob estas novas regras, irá motivar a Honda a obter ainda mais progressos em ambas as áreas. Adicionalmente, uma nova geração de engenheiros Honda irá enfrentar os desafios e as emoções da participação na disciplina rainha do desporto motorizado.

“A Honda tem sido, desde a sua fundação, uma empresa que tem cresci-do através dos vários desafios que tem assumido na competição. Temos já uma longa história de desenvolvimento das nossas tecnologias e dos nossos colabo-radores através da participação na mais prestigiante competição automóvel do Mundo. O novo regulamento da F1, com um foco ambiental significativo, inspirará ainda mais os nossos desenvolvimentos em tecnologias avançadas, e isto é crucial para a nossa participação na F1. Temos o maior respeito pela decisão da

FIA em introduzir estas novas regras que são não só altamente desafiantes mas também motivadoras para os fabricantes que perseguem tecnologias ambientais e para o Grupo Formula 1, que tem desenvolvido de tal forma a modalidade para uma categoria suportada por uma vasta legião de fãs. Queremos expressar os nossos agradecimentos ao Sr. Jean Todt, Presidente da FIA, e ao Sr. Bernie Ecclestone, CEO do Grupo Formula 1, que cooperaram da melhor forma para nos ajudar a concretizar o sonho de participar nas corridas de F1. O slogan corporativo da Honda é “The Power of Dreams”. Este slogan representa a nossa forte motivação de seguir e concretizar os nossos sonhos em conjunto com os nossos clientes e fans. Em conjunto com a McLaren, um dos construtores mais distintos da F1, a Honda irá iniciar uma nova era nos nossos desafios da F1”, refere Takanobu Ito, presidente e CEO da Honda Motor Co., Ltd.

Antevisão do Grande Prémio do Mónaco

Pneus macios e duas paragens para um traçado muito difícil

Nico Rosberg (Mercedes) dominou os primeiros treinos livres no Mónaco

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VELOCIDADE 24 de Maio de 2013 3

A equipa Castrol Honda World Touring Car voltou a conquistar pon-

tos no Campeonato do Mundo. WTCC, com destaque para o 4.º lugar alcan-

çado pelo piloto português Tiago Monteiro, na Corrida 2 do ircuito de

Salzburgring, na Áustria.

Honda Civic em bom plano na Áustria

Tiago Monteiro quarto na segunda corrida

Num fim-de-semana que se iniciou de forma complicada para a Honda, graças às penalizações impostas elos juízes no final da qualificação, os Civic WTCC tiveram de partir para a Corrida 1 nas últi-mas osições da grelha. Esta decisão fez com que a estratégia da equipa passasse por uma corrida de maior controlo das osições sem assumir grandes riscos, de forma a apostar tudo na Corrida 2. Apesar de tudo, com alguns abandonos e acidentes, Tarquini acabou na 12ª posição seguido por Monteiro e Michelisz.

A Corrida 2 seria totalmente diferente com os Civic WTCC a disputarem as posições cimeiras. Tiago Monteiro, com um excelente arranque, conseguiu manter a 3.ª posição durante 7 voltas, altura em que foi passado por Muller. O português manteve o 4.º lugar até final somando preciosos pontos para a classificação, assim como Gabrielle Tarquini, seu companheiro

de equipa, que terminou a corrida na 8.ª posição. Destaque ainda para o piloto húngaro Norbert Michelisz, da equipa Zengo Motorsport, que, tam-bém ao volante do Civic WTCC, ter-minou a prova no 3.º lugar, voltando assim a subir novamente ao pódio, repetindo as excelentes prestações da Eslováquia e da Hungria.

“Tive de trabalhar bastante para manter as posições, mas não foi possível fazer mais. Foi importante não ter danos no carro, pois desta forma poderemos desde já trabalhar nos testes antes da próxima prova em Moscovo”, disse Gabriele Tarquini.

“REsulTADO MuiTO iMpORTANTE”

“Temos de continuar a lutar pelas melhores posições e pelos pontos. A temporada é muito longa e nada é fácil neste campeonato extrema-mente competitivo. Acredito que poderemos continuar a conquistar pontos até final”, começou por referir

Tiago Monteiro.Tiago Monteiro esteve grande

parte da segunda corrida no terceiro lugar, mas acabou por terminar em quarto. “O andamento era muito bom, mas na reta era muito difícil aguentar os Chevrolet. Acabei por ser passado. Foi um resultado muito importante para mim, pessoalmente, mas tam-

bém para a equipa. Continuámos o processo de evolução do carro e agora há que continuar a trabalhar já focados na próxima corrida”, sub-linhou o piloto português.

Quanto à primeira corrida, Tiago Monteiro saiu da penúltima posição da grelha e acabou no 13.º lugar, depois de uma penalização im-

posta aos carros Honda por infração regulamentar. “Apesar de estarmos com um bom ritmo, não arriscámos nada. Recuperámos várias posições mas sem correr riscos. A sair de tão detrás não havia razão para arriscar e deitar tudo a perder para a corrida 2. Ainda assim chegámos ao 13.º lugar”, concluiu o piloto luso.

Ferrari Challenge Trofeo pirelli Copa shell

Filipe Barreiros 12º em Brno

A sair da 13.ª posição da grelha, Filipe Barreiros conseguiu evitar os incidentes iniciais: "Mantive-me num grupo mais ou menos com o mesmo andamento. isso não invia-bilizou, no entanto, que terminasse a prova com a traseira do meu Ferrari bastante danificada resultado dos inúmeros toque que levei", começou por explicar o único piloto português em prova.

"Apesar de estar mais rápido que os meus adversários preocupei-me demasiado em defender-me deles e isso acabou por não ajudar. para fechar a trajetória ia para a zona da pista mais suja e, a determinada altura, os pneus já estavam bastante

danificados. A somar a isto, a dif iculdade que t i ve em adaptar-me a esta pista. Foi a corrida mais trabalhosa que tive", continuou Filipe Barreiros. Apesar de não ter conseguido o objetivo de ter-minar as corridas no top 10, sábado foi 16.º, o piloto português está confiante: "As próximas provas serão melhores certamente", concluiu.

A próxima jornada do Ferrari

AFilipe Barreiros terminou a segunda corrida do Ferrari Challenge Trofeo Pirelli Copa Shell, que teve lugar em Brno na República Checa, na 12ª posição. Uma corrida bastante

dura e onde o piloto da Ferrari Portugal/AF Corse teve algumas dificuldades de adaptação.

segunda ronda do DTMFilipe Albuquerque frustrado em Brands Hatch

Filipe Albuquerque não teve um fim-de-semana fácil em Brands Hatch onde decorreu a segunda ronda do DTM. O piloto português viu-se con-frontado, desde os treinos livres, com dificuldades no seu Audi Rs 5 DTM e assim se manteve quer na qualificação que na corrida. O piloto português não foi além da 17ª posição na prova que decorreu esta tarde.

longe do potencial quer do carro quer de si próprio, Filipe não escondia a desilusão: "Nada correu bem. O carro esteve ao longo do fim-de-semana sempre muito inconstante e difícil de guiar. E na corrida não foi melhor. No fundo fui sobrevindo durante o decorrer de toda a prova. Não há muito mais para dizer. Aliás, quero mesmo esquecer este fim-de-semana e trabalhar afincadamente no próximo", disse o piloto português.

A próxima jornada do DTM decorre já dentro de 2 semanas em spiel-berg (Áustria). Resultados da Corrida: 1º Mike Rockenfeller – Audi; 2º Bruno spengler . BMW; 3º Robert Wickens – Mercedes; (...); 17º Filipe Albuquerque – Audi; (…).

Challenge decorre em le Mans a 23 de Junho. Resultados Corrida 2: 1º Dirk Adamski, com 30.22.779; 2º David Gostner, a 0.996; 3º Vincenzo sauto, a 16.521; (...); 12º Filipe Barreiros, a 1.00.983.

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NOTICIÁRIO4 24 de Maio de 2013

Elisabete Jacinto presente na 3ª Corrida da Criança

A piloto de todo-o-terreno, em conjunto com os restantes padrinhos e atletas nacionais presentes na inicia-tiva, assinou e distribuiu os diplomas de participação pelos mais pequenos. O MAN TGS da equipa também esteve em destaque nos jardins do Casino Estoril onde decorreu o evento.

Esta corrida organizada pela AP-COI (Associação Portuguesa Contra

Cerca de 2500 participantes correram contra a obesidade infantil...

Esta será a vigésima edição do Rali TT Serras do Norte – Sipsmith,

e volta a estar centrado em Fafe e Ribeira de Pena, sendo disputado nos dias 1 e 2 de Junho. Esta será a

segunda jornada do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno,

e única disputada a norte do rio Douro.

Rali TT será disputado nos dias 1 e 2 de junho

Vinte anos pelas Serras do Norte

O centro nevrálgico do Rali TT Serras do Norte – Sipsmith volta a estar centrado no Multiusos de Fafe, local que receberá as verificações, parque fechado, secretariado e pódio. Já a Super Especial volta a ser real-izada nos famosos pisos em terra de Fafe, e terá uma extensão de 7,6 km, com muito bom piso e disputada por duas vezes pelos concorrentes.

No dia 2 de junho pelas 9h25, terá início o percurso seletivo do Rali TT Serras do Norte – Sipsmith, e a exemplo da edição do ano transato, o percurso será disputado em Ribeira de Pena, e terá uma extensão de 122 km percorrido por duas vezes pelos concorrentes, onde o prazer da condução está desde já garantido. A partida e chegada estarão separadas somente por 200 metros, enquanto a ZA volta a estar instalada no centro de Ribeira de Pena.

O traçado da edição transata volta em parte a ser aproveitado, mas desta vez, as equipas regressam à zona de Montalegre, mais propria-mente a Salto, local bem conhecido das primeiras edições deste Rali TT, e estas pistas apresentam-se com grande rapidez. Já a EN 301 Ribeira de Pena – Boticas volta a ser fundamental para quem segue esta prova, pois o percurso anda sempre muito perto, chegando a cruza-lo. Já a chegada deste rali de todo o terreno está prevista para as 16h00 no Multiusos de Fafe.

Como vem acontecendo, o Motor Clube de Guimarães preocupa-se com o público, e serão criadas várias zonas para o efeito ao longo do per-curso seletivo.

As inscrições encerram hoje (dia 24 de maio), e os preços são muito atrativos face aos anos anteriores.

Elisabete Jacinto marcou presença na 3ª Corrida da Criança onde, pelo se-

gundo ano consecutivo, foi umas das embaixadoras de um evento que pre-

tende alertar para a crescente taxa de obesidade infantil em Portugal.

a Obesidade Infantil) desde 2011 foi, uma vez mais, um sucesso. Reuniram-se cerca de 2500 par-ticipantes que correram ou camin-haram, ao longo de 2 quilómetros, como forma de sensibilizar para as principais causas da obesidade e transmitir a importância da atividade física das crianças no combate a esta doença.

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CAMPEONATO PORTUGAL DE RALIS 24 de Maio de 2013 5

Bernardo Sousa e Hugo Magalhães venceram o Rali Cidade de Guimarães/

Targa Clube, prova a contar para o Open de Ralis, Campeonato Regional de Ra-

lis e Campeonato Portugal de Ralis que reuniu na «Cidade Berço» 55 pilotos à

partida.

Mais de 50 pilotos participaram no Rali Cidade de Guimarães

Bernardo Sousa, o conquistador!

Ao volante do Ford Fiesta S2000, Bernardo Sousa deixou pelo caminho os seus rivais mais diretos, Ricardo Moura e Pedro Meireles, e venceu igualmente a Powerstage, o que lhe permitiu, pela segunda vez este ano, somar o máximo de pontos possíveis.

Adruzilo Lopes ficou em segundo lugar e venceu a Produção, enquanto João Barros conquistou o CPR2. Diogo Gago alcançou o quarto lugar com o seu Citroën C2 R2 Max e Miguel Jorge Barbosa, segundo da Produção, fechou os cinco primeiros lugares no Lancer Evo IX.

A competição – em piso de asfalto e com um percurso total de 99 quilómetros – contou com duas secções e 10 provas especiais na Rota das Cutelarias, Citânia de Briteiros, Parque da Cidade /Mon-chique e Serra da Penha.

O Rally Cidade de Guimarães/Targa Clube levou de volta à cidade-

berço a emoção do automobilismo que já não marcava presença desde 1977, aquando da última passagem do Rali de Portugal. Integrado na programação de Guimarães Cidade Europeia do Desporto, a prova contou com a participação de 55 pilotos e pontuou para o Open de Ralis, Campeonato Regional de Ralis e Campeonato Portugal de Ralis.

“TIvEMOS DE ARRISCAR MuITO”Esta prova caraterizou-se por

mudanças atmosféricas bruscas – muito sol e muita chuva –, que baralharam por completo as estraté-gias das equipas e pilotos, gerando incertezas principalmente em relação às escolhas dos pneus. Bernardo de Sousa, satisfeito pela sua prestação, sublinhou: “Não foi uma prova fácil e tivemos de arriscar muito. Rendemos tudo o que podíamos render”.

Fica ainda o registo positivo da

prestação de Adruzilo Lopes (2º lugar da geral), bem como é de destacar o 3º lugar e vitória no CPR2 de João Barros e Jorge Henriques, que fiz-eram uma prova notável com o seu Clio S1600. O ponto alto desta gran-diosa exibição aconteceu por causa da chuva (na 4ª especial), quando Barros venceu o troço ao optar pelos pneus intermédios da Pirelli, os RE7. Perante um competitivo Renault Clio S1600, que chegou a registar tem-pos muito interessantes ao nível da geral, Diogo Gago, no mais modesto Citroën C2 R2 Max, obteve um muito positivo quarto lugar final na geral e foi segundo entre os concorrentes do CPR2. A contabilidade dos cinco primeiros ficou selada com o quinto posto alcançado por Miguel Jorge Barbosa no Lancer Evo IX.

“Os pneus RX5 e RE7 estão disponíveis para todos os nossos clientes e têm demonstrado que po-dem realmente fazer a diferença num evento tão seletivo como o Campe-onato de Portugal de Ralis. Numa distância competitiva de 218,34 quilómetros, com uma mistura de estradas abertas e seções estreitas, os pneus Pirelli oferecem aos pilotos ex-celentes níveis de aderência, mesmo sobre uma superfície extremamente exigente como esta. A Pirelli tem ajudado os seus pilotos terminar no pódio, a exemplo deste Rali Cidade de Guimarães”, disse Florencio Caso, Motorsport Manager Pirelli de Espanha e Portugal

Adruzilo Lopes salva a honra do convento

Parado há cerca de dois anos, Adruzilo brilhou nas especiais de Guimarães, acompanhado por vasco Ferreira, ao volante do Subaru Im-preza R4 da ARC Sport. “Foi um excelente regresso e um bom resul-tado. A equipa executou um magnífico trabalho ao longo de uma prova que se mostrou bastante difícil, devido às condições atmosféricas adversas”, afirmou o piloto que planeia reapare-cer nas restantes provas de asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis.

Ricardo Moura e António Costa abandonaram demasiado cedo. Os Bicampeões de Portugal de Ralis não tiveram a sorte do seu lado na estreia do Skoda Fabia S2000 em provas de

asfalto. Depois de vencer a segunda especial de classificação, o terceiro troço da prova do Targa acabou por ditar o abandono. “Não tivemos uma estreia positiva com o Skoda S 2000 no asfalto, mas de qualquer forma, e apesar de todas as dificuldades, mostrámos a nossa rapidez. O rali de Guimarães foi uma prova complicada com condições atmosféricas muito inconstantes. Antes da PEC 3 ainda fiz algumas alterações na suspensão de modo a endurecer, no entanto à partida para a especial começou a chover com intensidade. Assim, fomos para o troço com um set up de suspensão para seco, pneus de seco com uma mistura dura. Ou

seja tudo ao contrario das condições de piso. Numa direita rápida feita em quinta velocidade, o carro descolou de traseira subitamente e bateu com a roda de trás esquerda num morro de terra partindo a suspensão e for-çando ao abandono. Eram condições difíceis e deveríamos ter sido mais cautelosos, sobretudo pelo pouco conhecimento que temos do carro no asfalto. Fica no entanto a satisfação de termos tido a sorte do carro não ter muitos estragos”, desabafou

ARC Sport com etapa pouco positiva em Guimarães

Esta foi uma etapa pouco positiva para as intenções da ARC Sport, que não con-seguiu atingir totalmente os seus objec-

tivos. Fica o registo positivo da excelente prestação de Adruzilo Lopes, ao alca-

nçar o 2º lugar da classificação geral, vencendo também de forma inequívoca o

Agrupamento de Produção.

Ricardo Moura.Joaquim Bernardes e Pinho de

Almeida deixaram indicadores posi-tivos entre as viaturas de duas rodas motrizes. De regresso aos pisos de asfalto, embora molhados, o piloto conseguiu alcançar bons tempos. uma indisposição do navegador na parte final da prova impediu um melhor resultado. “Acabou por ser uma experiência positiva, pelas condições climatéricas que encon-trámos. Deixámos fugir o 3º lugar do

CPR2 já na parte final do rali, devido a indisposição do meu navegador. Sinto que em pisos de asfalto poderei andar mais ao ritmo dos pilotos da frente”, disse Joaquim Bernardes.

Entre os concorrentes do Open de Ralis, Diogo Salvi e Paulo Babo acabaram por abandonar, depois de registarem excelentes tempos, pas-sando inclusivamente pela liderança da prova. “Entrámos bem na primeira especial da prova, averbando o melhor tempo da geral, mesmo entre os con-correntes do CPR. Com o abandono do nosso principal adversário, pensámos em gerir o andamento, mas infeliz-mente o motor do carro não colaborou, acabando por partir”, lamentou Diogo Salvi, que já só pensa na sua partici-pação no Rali do Centro.

Esta acabou por não ser uma etapa positiva para a ARC Sport. “Foi um rali muito complicado e marcado pelas condições atmosféricas adver-sas, que dificultaram as escolhas dos pilotos. A equipa ficou feliz pelo excelente regresso do Adruzilo Lopes, mas lamento sinceramente o azar do Ricardo Moura, que no entanto demonstrou bons andamentos. Pa-lavras de apreço pela prestação do Joaquim Bernardes, lamentando igualmente o azar do Diogo Salvi. Há ralis assim…”, concluiu Augusto Ramiro.

CLASSIFICAçãO FINAL1º Bernardo Sousa/Hugo Magalhães (Ford Fiesta S2000) 1h00m23,0s2º Adruzilo Lopes/vasco Ferreira (Subaru Impreza R4) a 28,4s3º João Barros/Jorge Henriques (Renault Clio S1600) a 1m51,8s4º Diogo Gago/Jorge Carvalho (Citroën C2 R2 Max) a 2m46,0s5º Miguel Barbosa/Alberto Silva (Mitsubishi Lancer Evo IX) a 3m15,8s6º Ivo Nogueira/Nuno R. Silva (Subaru Impreza STI) a 3m47,1s7º Ricardo Marques/Paulo Marques (Citroën C2 R2 Max) a 3m55,5s8º Joaquim Bernardes/Pinho de Almeida (Renault Clio R3) a 4m20,3s9º Carlos Oliveira/José Janela (Porsche 911 GT3) a 4m41,6s10º Nuno Pombo/Guilherme Pereira (Renault Clio R3) a 5m43,6s

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motociclismo6 24 de Maio de 2013

Rui Gonçalves teve momentos diferentes no GP do Brasil. Na primeira manga foi

apenas 18.º, mas na outra corrida da classe MX1 conseguiu um bom 7.º posto.

Campeonato do Mundo de Motocross

Sensações variadas para Rui Gonçalves

Ver Rui Gonçalves terminar uma corrida em 18.º, a uma volta do vence-dor, pois é algo invulgar. Mas aconteceu na pista brasileira de Beto Carrero, onde arrancou mal para a primeira manga e depois sofreu uma queda, o que explica o precário resultado. O piloto transmontano redimiu-se na segunda manga, uma super-final que reuniu os pilotos de MX1 e MX2. Gonçalves

foi então o mais rápido no arranque, aguentou duas voltas na liderança, e depois foi ultrapassado por alguns adversários, fixando-se em 7.º a meio da corrida. Esta foi a sétima prova do Campeonato, no qual Rui Gonçalves ocupa agora a 8.ª posição. As duas corridas foram ganhas pelo campeão em título, Antonio Cairoli.

Entretanto, mais dois lusitanos

estiveram em pista, por na presente temporada estarem a competir no Brasil. Assim, Paulo Alberto foi 15.º na manga de MX2, mas na super-final desistiu a meio da corrida. Quanto a Joaquim Rodrigues, também aban-donou após oito voltas na manga de MX1, e depois foi apenas 3.º na “Last Chance”, falhando o apuramento para a super-final.

Campeonato MX1: 1.º António Cairoli (KTM) 330 pontos; 2.º Gautier Paulin (Kawasaki) 278; 3.º Clement Desalle (Suzuki) 267; 4.º Ken de Dycker (KTM) 245; 5.º Kevin Strijbos (Suzuki) 220; 6.º Tommy Searle (Kawasaki) 205; 7.º Maximilian Nagl (Honda) 169; 8.º Rui Gonçalves (KTM) 148; etc.

Na pista de Vale do Amieiro, em Póvoa de Alcobaça, 21 pilotos deram forma a duas mangas seniores, des-ignadas “Open” e Elite”. Na primeira, Jorge Maricato liderou durante seis voltas, mas depois Jonathan Rodriguez assumiu o comando para vencer, com 1,2s sobre o rival. Depois, já a 1 volta, chegaram Flávio Cardoso e Nélson Batista.

Na manga Elite, Jorge Maricato

apoderou-se em definitivo do primeiro posto logo à terceira volta, acabando por bater o espanhol Jonathan Rodri-guez por um segundo. Em 3.º ficou Miguel Saúde, seguido de Flávio Cardoso. O melhor entre os Veteranos nessas duas corridas foi Domingos Cabrita.

Entre os Cadetes, Bruno Charrua ganhou as duas mangas. Na primeira chegou ao comando a meio da cor-

Campeonato Regional Centro-Sul

Jonathan Rodriguez e Jorge Maricato partilharam vitórias em Alcobaça. Aliás, travaram intensos duelos, acabando

separados por pouco mais de um segundo.

rida, e na restante chamou sempre seu ao primeiro lugar. No 2.º posto ficou sempre André Sérgio, enquanto em 3.º ficaram Vasco Salema e Carlos Moreira, respectivamente.

No que respeita aos Minis, na classe de 65 ganhou sempre Ricardo Rocha, secundado por João Duarte. Em 50cc, levou a melhor Afonso Gomes, e entre os Novatos também Carlos Silva ganhou nas duas saídas à pista.

Boas corridas no EstorilO Autódromo do Estoril foi palco

de mais um lote de boas corridas válidas para o Nacional de Velocidade/ Vodafone. Os espanhóis Xavi Fores e Hugo Moreira tornaram a ganhar em Superbike e Superstock 600, respec-tivamente, enquanto Angel Dominguez venceu ao sprint uma renhida luta na Júnior. Alberto Pires bisou triunfo nas Motos Clássicas, e Paulo Sotero levou desta vez a melhor na Taça Luís Carreira.

Depois da abertura da temporada em Braga, o pelotão da Velocidade nacional regressou ao activo com esta incursão ao Estoril, com corridas para todos os gostos – e em duas delas a discussão da vitória durou mesmo até à meta.

A corrida das motos mais potentes – Superbike e Campeonato Galego de Sportprodução Extreme – reuniu 21 pilotos. O espanhol Xavi Fores domi-nou com mão de ferro para repetir o êxito de Braga, agora com 16,1s de avanço sobre Tiago Magalhães, tam-bém sistemático detentor do 2.º lugar. Para o último degrau do pódio houve animado despique entre André Pires, Ferran Casas e Ivo Lopes – aqueles

dois terminaram separados por 0,7s, enquanto Lopes perdeu terreno na segunda parte da corrida devido a problemas mecânicos.

Na prova de Superstock 600 e Campeonato Galego de SporProdução 600 alinharam 18 concorrentes. Hélder Bessa ainda liderou durante um par de voltas, mas depois Hugo Moreira instalou-se no comando para vencer destacado, cruzando a meta 11,4s mais cedo que Hélder Bessa. Este garantiu o 2.º posto por escassa margem sobre Romeu Leite e Ruben Nogueira, sendo que Nogueira ar-rancou da última fila da grelha, após muito tempo perdido nos treinos para reparar a moto depois de uma queda, e recuperou até alcançar o 4.º posto, encostado a Leite.

Espectacular foi a corrida da cate-goria Júnior, com 16 intervenientes. Os quatro primeiros classificados travaram um renhido despique, e na linha de chegada apenas dois décimos de se-gundo separaram Angel Dominguez de Fábio Lopes, vindo depois Paulo Leite a 1,4s. João Vieira perdeu um pouco de terreno na ponta final, sendo 4.º a 4,1s. O melhor classificado da classe

85cc foi novamente Alex Costa, e Jorge Silva o primeiro na de Produção.

A corrida de Motos Clássicas/ Fuchs Silkolene, envolveu 12 pilotos, e Alberto Pires voltou a estar imparável, obtendo uma vitória folgada, outra vez diante de Fernando Martins. André Caetano completou o pódio, após apertado duelo com Hermano Sobral. O primeiro da classe C2 foi João Leandro, e o melhor da C1 Vasco Rodrigues.

Finalmente, no Troféu Século XX/ Taça Luís Carreira teve 7 participantes, e desta vez o vencedor foi Paulo Sotero, mas teve de aplicar-se para conter em respeito Pedro Pereira, que o pressionou ao longo de toda a corrida. Na meta, ficaram separados por apenas 0,8s, enquanto Luís Santos foi o 3.º a chegar, mas já a um minuto do vencedor.

Campeonato Nacional de Velocidade

CLASSIFICAçãO DE SuPERBIKES1.º Xavi Fores Ducati Panigale 1000 16 voltas em 28m30,887s2.º Tiago Magalhães Kawasaki ZXR 1000 a 16,1363.º André Pires Suzuki GSXR 1000 a 27,0944.º Ferran Casas Ducati Panigale 1000 a 27,8485.º Ivo Lopes Suzuki GSXR 1000 a 1.10,0386.º Mário Alves BMW S 1000 RR a 1.26,4797.º Pedro Monteiro Yamaha R1 a 1.27,0898.º Jesus Gomez Suzuki GSXR 1000 a 1.52,482

Rodrigues e Maricato partilham vitórias

Page 7: motor 24-05-2013

motociclismo 24 de Maio de 2013 7

O espanhol Dani Pedrosa (Honda) venceu a corrida de MotoGP do

Grande Prémio de França, quarta etapa do circuito, e assumiu a

liderança no Mundial da categoria. Na corrida de

Moto2, o triunfo foi para o inglês Scott Reding (Kalex).

MotoGP – Grande Prémio de França

Pedrosa vence e assume liderança do Mundial

Na prova principal (MotoGP), Dani Pedrosa arrebatou a lideran-ça no Mundial ao seu compatriota e companheiro de equipa, Marc Marquéz, que foi terceiro na cor-rida francesa, atrás do britânico Cal Crutchlow (Yamaha), que alcançou o melhor lugar da sua carreira.

Numa p i s t a mo l hada , o campeão de 2012, o também espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha) não foi além do sétimo lugar , en-quanto o italiano Valentino Rossi, seis vezes campeão de MotGP, ter-

minou num modesto 12.º lugar.Em Moto2, a vitória foi alcan-

çada pelo britânico Scott Reding (Kalex), piloto que também passou a ocupar a liderança no Mundial, na sequência de uma corrida que, por ordem da Direção da prova, foi dada como terminada a três voltas do final, por motivos de segurança.

Na categoria mais baixa deste Mundial, a prova foi também acidentada e registou um total de sete abandonos. O português Miguel Oliveira (Mahindra), que

Após ter conseguido na qualificação um lugar na primeira linha da grelha de partida, uma queda na corrida implicou

o abandono de Miguel Oliveira no Grande Prémio de França. Desfecho inglório

para o piloto português, que tinha am-bições a ser um dos protagonistas

nesta jornada.

Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3

O fim-de-semana estava a cor-rer bem para Miguel Oliveira. Na qualificação alcançou o seu melhor registo até ao momento na presente época, rubricando o segundo melhor tempo da sessão, a 110 milésimos de segundo de Maverick Viñales.

Na corrida de Moto3, e já com a linha de trajectória ideal seca, mas com outras zonas da pista ainda húmidas, os pilotos avançaram para a prova com pneus “slick”. Ultra-

passado um par de curvas, Miguel Oliveira aparecia no 5.º posto, a posição que mais tempo ocupou durante as quatro voltas em pista, com breve passagem pelos lugares imediatamente superior e inferior a esse. O lusitano rodava no grupo da frente, quando a queda aconteceu no início da quinta volta, na curva 2, ao tocar na zona húmida do asfalto. “Fiz o que tinha de fazer, e estava a levar a cabo uma corrida isenta

de erros. Mas a curva dois estava bastante fria e foi crucial para perder a frente,” explicou Miguel Oliveira, que deixa Le Mans naturalmente “in-satisfeito por não terminar a corrida como queria e satisfeito por sentir que demos um passo em frente na evolução da moto”.

Enquanto Maverick Viñales conquistou a sua segunda vitória consecutiva e lidera o Campeonato do Mundo, na tabela de pontos Miguel Oliveira baixou para a 10.ª posição. Esta foi a quarta jornada da competição, que prossegue dia 2 de julho com o Grande Prémio de Itália,

em Mugello.Campeonato: 1.º Maverick Viñales

(KTM) 90; 2.º Luís Salom (KTM) 77; 3.º Alex Rins (KTM) 61; 4.º Jonas Folger (Kalex/KTM) 53; 5.º Brad Binder (Suter/Honda) 32; 6.º Zulfahmi Khairuddin (KTM) 28; (…); 10.º Miguel Oliveira (Mahindra) 20; (…).

começou do segundo lugar da grelha de partida, acabou por se de-spistar à quinta volta. Numa prova agitada e que registou um total de sete abandonos, o português foi o

primeiro a cair na corrida ganha pelo espanhol Maverick Vinales (KTM), que tinha alcançado em França a primeira “pole position” da carreira. Com este resultado,

Vinales reforçou o comando no Mundial de pilotos de Moto3, com 90 pontos, enquanto Miguel Oliveira caiu para o décimo lugar, continuando com 20 pontos.

Miguel Oliveira desiste por queda

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ENDURO – GP DE PORTUGAL8 24 de Maio de 2013

Luís Correia sobe no pódio na classe E3

Com muitos milhares de espe-ctadores a acompanhar a prova, Torres Vedras recebeu, no pretérito fim-de-semana, a jornada portu-guesa do Mundial de Enduro, a quarta etapa de 2013, depois de Chile, Argentinha e Espanha. A competição organizada pelo Clube Ecomotor, na bonita Região do Oeste, proporcionou um magnífico espetáculo, com o muito público presente a vibrar com a genialidade técnica dos vários campeões do mundo presentes, entre a centena de pilotos inscritos.

PiLOTOs LATinOs REPETEM TRiunfOs

no terceiro dia de prova o pro-grama desportivo deste GP de Por-tugal desenrolou-se, tal como na véspera, ao longo de um percurso com 35 quilómetros de extensão, que foi percorr ido por quatro vezes. Em três pontos desse duro e difícil traçado, os pilotos tinham complementarmente de enfrentar as três especiais cronometradas de Enduro, Extreme e Cross, cujo somatório dos tempos dava origem à classificação final. Cada prova do Mundial de Enduro é uma dupla jornada, pelo que no último dia es-tava em jogo mais uma pontuação para o campeonato.

Em todas as classes, com excepção das senhoras, os vence-dores foram os mesmos da véspera, ou seja, confirmou-se o domínio dos pilotos latinos em terras lusas.

na Classe E1, Antoine Meo (KTM), o actual líder do campe-onato, dominou de forma clara. Venceu seis das doze especiais dis-putadas e triunfou com uma vanta-gem de 44,05s, uma margem bem superior à que tinha conseguido na véspera. segunda posição para outro francês, Anthony Boissiere,

da sherco, que bateu na derradeira especial o finlandês Matti seistola, da Husqvarna, terminando ambos separados por escassos 0,57s.

na Classe E2 Alex salvini da Honda voltou a dominar, repartindo todavia o triunfo nas especiais com os pilotos da KTM, ivan Cervantes e Johnny Aubert. O piloto italiano foi o que melhor tempo absoluto averbou nas especiais de Enduro e Cross, ao longo dos dois dias de prova, ficando Antoine Meo com a melhor marca da Extreme, a única que viu o seu tempo melhorado na jornada do último dia. A segunda posição pertenceu ao espanhol ivan Cervantes que ficou a 37,92s enquanto o terceiro classificado foi o atual campeão Pierre-Alexandre Renet, da Husaberg, piloto que, em 2012, tinha triunfado na prova portuguesa.

A Classe E3 assistiu ao domínio impressionante do francês Chris-tophe nambotin (KTM), Campeão do Mundo 2012, que venceu to-das as especiais terminando com uma vantagem de 57,05s sobre o também francês Mathias Bellino (Husaberg), piloto que travou um animado duelo com o português Luís Correia, da equipa oficial Beta. Os dois terminaram separados por 15,82s. De salientar que Chris-tophe nambotin foi desta vez o piloto mais rápido em termos absolutos, com menos 4,02s que Alex salvini.

nas restantes três classes em disputa, as vitórias pertenceram ao australiano Mathiew Philips (Husqvarna) entre os Juniores, que terminou com 15,72 de vantagem sobre o italiano Gia-como Redondi , enquanto na Youth Cup o mais rápido voltou a ser o inglês Jamie McCanney (Husaberg).

Domínio latino em Torres VedrasAntoine Meo (E1),

Alex Salvini (E2) e Christophe Nambo-tin (E3) repetiram

vitórias folgadas no GP de Portugal do

Mundial de Enduro, quarta etapa do

campeonato que deco-rreu em Torres Vedras.

O português Luís Correia conseguiu

subir ao pódio.

Entre as senhoras a campeã do Mundo Laya sanz (KTM) regressou à competição onde exerceu um domínio avassalador, terminando com uma vantagem de 2m58,59s sobre a australiana Jessica Gardiner (sherco) vencedora de sábado.

nOVO PóDiO PARA PORTuGALEntre os pilotos portugueses de

destacar nova subida ao pódio por parte de Luís Correia, um resultado que lhe permite manter o 4º lugar que já ocupava na Classe E3, pas-sando agora a estar mais perto dos

dois pilotos que estão à sua frente. Luís Oliveira não conseguiu

repetir o pódio da véspera, mas o 4º lugar permite-lhe reforçar a sua posição no Mundial da Classe Júnior, onde está apenas a dois pontos do 4º lugar.

LUÍS CORREIA BRILHOU EM TORRES VEDRAS

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ENDURO – GP DE PORTUGAL 24 de Maio de 2013 9

Piloto português prepara próximajornada do Mundial de TT

Campeão Mundial Júnior em 2000 e por sete vezes campeão nacional de Enduro, Hélder Ro-drigues regressou no passado fim-de-semana às competições internacionais desta muito exigente disciplina, que congrega especiais de cross com trial e ainda um troço de rali tt. O piloto da Honda, Red Bull e TMN participou no GP Por-tugal, prova que se disputou em Torres Vedras e que trouxe até ao nosso país a elite mundial dos pilotos de Enduro. “Foi um fim-de-semana bom. Uma corrida des-tas, perto de casa é um privilégio para mim. O mais importante foi treinar bem e acabar a cor-rida sem lesões, porque daqui a duas semanas tenho a Sardenha e tenho de estar em forma”, salientou Hélder Rodrigues, que referiu ainda: “Esta modalidade é uma excelente base para os ralis e uma grande escola. Competir aqui ajuda-nos a manter a forma e a pensar depressa em cima da moto e assim sermos mais rápidos”.O Sardegna Rally Race disputa-se de 31 de maio a 5 de junho. Hélder Rodrigues irá par-ticipar nesta terceira etapa do Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno aos comandos de uma Honda da equipa oficial nipónica.

Hélder Rodrigues satisfeito com exigente treino

ANTOINE MEO (KTM) VENCEU E1

ALEX SALVINI (HONDA) VENCEU E2

CHRISTOPHE NAMBOTIN (KTM) VENCEU E3

Page 10: motor 24-05-2013

comércio & indústria10 24 de Maio de 2013

O Peugeot 308 era provavel-

mente o modelo menos consensual

da marca fran-cesa em termos

estéticos. Mas esta nova gera-ção revoluciona por completo as

linhas e atinge uma elegância até

agora inédita na série 300. Sem

dúvida um parto feliz dos design-

ers «do leão», que vai estrear em

Setembro.

Novo Peugeot 308 estreia no Salão de Frankfurt

Um parto feliz

“Os designers e engenheiros da Peugeot criaram uma berlina au-daciosa, intuitiva e moderna, com um design refinado e de grande pureza”. É assim que a marca apre-senta o novo 308, num exercício de comunicação lugar comum a todas as marcas e todos o modelos, mas que aqui tem particular propriedade pela felicidade das linhas do novo automóvel.

Feito numa nova plataforma modular, tem dimensões compac-tas (comprimento, 4,25 m; altura, 1,46 m) e pesa menos 140 kg que o antecessor. O interior é bastante apurado e espaçoso, a bagageira tem a óptima capacidade de 470 litros sob a chapeleira e tem um posto de condução inovador (o Peu-geot i-cockpit), que promete prazer de condução. E o elevado nível de qualidade confirma a estratégia de subida de gama da marca.

DESigN rEFiNaDONo exterior, o novo Peugeot

308 tem uma assinatura luminosa dianteira em luzes Full LED (propos-tas de série no nível topo de gama, em estreia mundial no segmento), expressivas e esculpidas, que de-finem o tradicional olhar felino e a componente tecnológica. Já nos grupos ópticos traseiros, as três gar-ras Peugeot desenhadas por luzes de

LED reforçam a imagem tecnológica e dinâmica.

PEugEOt i-cOckPitNo interior, o Peugeot i-cockpit

oferece um novo tipo de sensações. tudo foi concebido para proporcionar uma experiência de condução senso-rial e intuitiva: um volante compacto, idêntico aos dos modelos 208 e 2008, um painel de instrumentos elevado, para leitura das informações sem tirar os olhos da estrada, uma consola central elevada e um grande ecrã táctil de 9,7 polegadas, que reúne vários comandos com apenas alguns botões, o que resulta num ganho em ergonomia.

MENOS EMiSSõES DE cO2a experiência de condução do

novo Peugeot 308 assenta nas ligações ao solo e nas qualidades da nova plataforma EMP2, que contribui igualmente para a segu-rança e para o conforto, ao permitir a aplicação de vários sistemas de ajuda à condução, assim como para a redução de peso. Esta redução do peso é benéfica para o dimensiona-mento de todos os órgãos e permite, entre outros, ganhos importantes em termos de emissão de cO2. como resultado, o novo Peugeot 308 esta-belece novas referências, com uma versão cujas emissões são inferiores

a 85 g/km de cO2.

SubiDa EM gaMaO novo Peugeot 308 encarna a

estratégia de subida de gama, ini-ciada há vários anos pela Peugeot. O seu caderno de encargos tinha como pedra angular o melhor nível de qualidade e foi esta ambição que guiou designers e engenheiros desde o início do projecto. cada elemento,

tanto no exterior como no interior, foi tratado com uma elegância e um cuidado particulares.

O painel de instrumentos, por exemplo, associa-se ao universo da relojoaria e o seu desenho evoca tecnologia e dinamismo. a escolha de materiais nobres e valorizadores, assim como as decorações em cro-mado acetinado ou preto lacado, contribuem, igualmente, para esta

percepção de qualidade.É na fábrica de Sochaux que vai

ser produzido o novo Peugeot 308, e as instalações francesas de trémery e de Douvrin fornecerão todos os grupos motopropulsores. O novo Peugeot 308 vai ser apresentado em estreia mundial no Salão de Frank-furt, a 10 de Setembro 2013, e será comercializado a partir do Outono 2013 na Europa.

Page 11: motor 24-05-2013

comércio & indústria 24 de Maio de 2013 11

Porsche longe da crise

Panamera nº 100 000O Porsche Panamera nº 100.000

foi produzido, na passada semana, na fábrica da marca, em Leipzig, na Alemanha. Em 2009, a decisão de produzir este novo modelo da Porsche e ao ser fabricado o primeiro modelo para clientes, deu início a uma história de sucesso. “Em mais de 120 países, os clientes do Pana-mera conduzem um Porsche que é Made in Leipzig e transportam este selo de qualidade por todo o mundo. A equipa e eu estamos muito orgul-hosos disso”, diz Siegfried Bülow, Presidente do Conselho da Porsche Leipzig GmbH.

Desenvolvido em Weissach e fabricado em Leipzig, o Panamera demonstra bem o sucesso da coop-eração entre as diferentes áreas de negócio dentro da Porsche. O valor desta equipa está bem expresso com a saída do Panamera nº 100.000 da linha de montagem, conduzido através de uma parede de papel as-sinada por todos os empregados.

O veículo que marca este acon-tecimento é um novo Panamera S E-Hybrid em Prata Ródio metalizado. Este modelo – o primeiro híbrido Plug-in do mundo na classe dos executivos de luxo – fez a estreia

Amanhã é Dia do Cliente OpelA Opel promove, amanhã, dia 25

de Maio, um dia dedicado a todos os clientes da marca, oferecendo uma verificação gratuita do estado de funcionamento dos seus veículos. No âmbito desta iniciativa, que já vai no 15º ano consecutivo e que tem contado em todas as edições com a adesão de milhares de proprietários de veículos da marca em Portugal, a Opel convida todos os clientes a realizarem um check-up gratuito aos seus au-tomóveis de passageiros e comerciais numa das 86 oficinas dos reparadores autorizados Opel em todo o país.

mundial no Salão Automóvel de Xan-gai no final de Abril de 2013.

O Panamera S E-Hybrid combina eficiência, carácter desportivo e con-forto com uma nota muito pessoal: o número possível de combinações de cores no exterior, interior e para decoração é superior a 1.500. Com 416 CV de potência, o consumo de combustível no percurso NEDC é de apenas 3,1 litros por cada 100 quilómetros, o que equivale a 71 g/km de emissões de CO2. A aceleração dos 0 aos 100 km/h é feita em apenas 5,5 segundos e a velocidade máxima é de 270 km/h.

Os clientes receberão também a oferta de um vale de 20 por cento de desconto para peças substituídas em reparações efectuadas no âmbito do Dia do Cliente e 25 por cento de desconto na mudança de óleo seguinte. O evento comporta igual-mente test drives dos modelos da gama Opel e prevê preços especiais na aquisição de automóveis novos. Os proprietários de veículos Opel que adiram ao programa Cartão Cliente Opel passam a usufruir de descontos em Serviço ao longo de todo o ano.

Destinado a contribuir para a

máxima segurança e maior fiabili-dade a todos os Opel que circulam nas estradas portuguesas, o check-up gratuito é rápido e completo, sendo realizado de acordo com uma matriz de diagnóstico com mais de 40 pontos de verificação. Esta matriz contempla, entre outros, a análise dos níveis de todos os fluidos, bem como do estado dos travões, dos pneus, da iluminação, da suspensão, da direcção, da bateria, do sistema de refrigeração, da correia do alternador, da bomba de água e do sistema de escape.

Iveco entrega 20 Stralis Hi-Way à Yamaha MotoGP e à Dorna Sports

A Iveco entregou à Yamaha Factory Racing Team, equipa do actual Campeão do Mundo de MotoGP, Jorge Lorenzo, e de Valentino Rossi, e também à Dorna Sports, a sociedade que gere a organiza-ção da competição, 20 os novos camiões Stralis Hi-Way.

A cerimónia oficial de entrega das viaturas teve lugar no circuito espanhol de Jerez de La Frontera, no final da sessão de qualificação do Grande Prémio bwin de Espanha, tendo contado com a de Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, de Lin Jarvis, Diretor Geral da Yamaha Racing Team e de Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports.

O novo Stralis Hi-Way, modelo que é produzido na fábrica de Madrid, é o

navio-almirante da gama de veículos pesados de estrada da Iveco, tendo sido premiado com o título de International Truck of the Year 2013. A acção insere-se no âmbito da renovação, pelo quarto ano consecutivo, da parceria da Iveco com o MotoGP, como Trucks & Commercial Vehicles Supplier, e com a equipa de fábrica da Yamaha Racing.

Particularizando, a Iveco forneceu tr-eze novos Stralis Hi-Way e quatro furgões Daily à Dorna, mais sete novos Stralis Hi-Way e um furgão Daily à equipa Yamaha. Os veículos Iveco serão utilizados ao longo de toda a temporada no transporte de equipamentos, materiais e estruturas, escritórios e oficinas móveis para as diversas pistas desta competição.

O Campeonato do Mundo de Mo-toGP arrancou a 7 de abril com a corrida noturna em Doha, capital do Qatar, e terminará no circuito de Valência, Es-panha, em novembro. É composto por 18 provas, a disputar em treze países de quatro continentes.

O envolvimento da Iveco no Mo-toGP terá sua maior visibilidade por ocasião da jornada de Assen, prova que se disputa a 29 de junho no cir-cuito holandês, sob o título de IVECO TT Assen 2013. A companhia voltará a ostentar o título de patrocinador na prova prevista para 29 de setembro no circuito espanhol de Aragón, jornada com denominação oficial de Gran Pre-mio IVECO de Aragón.

GPL traz poupança de 30 a 40 por centoA Chevrolet lançou uma campanha para

promover as virtudes do GPL, disponibili-zando uma aplicação, a Chevrolet Bi-Fuel, que pretende afirmar-se como a principal fonte de informação sobre GPL para o público. Organizada em quatro secções, inclui uma funcionalidade de cálculo do potencial de poupança assegurada pelo GPL, em função do consumo médio de combustível e do custo diário do litro de GPL, gasóleo e gasolina. A aplicação inclui ainda informação geral sobre o combustível e os principais mitos que o rodeiam. Finalmente, permite conhecer o novo Chevrolet Aveo Bi-Fuel e agendar diretamente um test-drive.

A aplicação Chevrolet Bi-Fuel é gratuita e está disponível para download no Google Play para a plataforma Android. Até final do

corrente mês de Maio está prevista a sua disponibilização igualmente na App Store, para iPad e iPhone.

Marca pioneira e grande impulsionadora na introdução de modelos Bi-Fuel (gasolina e GPL) em larga escala no mercado nacional, a Chevrolet tem vindo a reforçar a sua aposta nesta solução, visando demonstrar aos con-sumidores o quanto podem poupar numa situação real de abastecimento.

O GPL tem actualmente um custo por litro que é cerca de metade do preço da gasolina, representando uma poupança real de 30 a 40 por cento, tendo em conta o ligeiro acréscimo no consumo de combustível. A este factor serão especialmente sensíveis os consumidores que regularmente se deslocam a alguns postos low cost das grandes zonas urbanas, e onde ha-

bitualmente se geram filas de grande dimensão. Além do factor custo, abastecer com GPL tem ainda a vantagem de poder utilizar um ponto de abastecimento com muito menor afluência, evitando estas filas de espera.

Praticamente todas as empresas de combustíveis estão a reforçar a sua aposta no GPL, não só em termos de números de postos (que já são mais de 250 por todo o país), como também do número de pontos de abastecimento.

Recorde-se que as principais restrições à utilização de automóveis a GPL (proibição de estacionamento em parques fechados e o dís-tico identificativo de grandes dimensões) de-verão terminar muito em breve, aguardando-se apenas pela Portaria regulamentar da nova Lei publicada a 31 de Janeiro passado.

Chevrolet lança aplicação para tablets e smartphones

Page 12: motor 24-05-2013

comércio & indústria12 24 de Maio de 2013

A Peugeot foi a marca generalista com mais vendas no segmento médio-superior, em Portugal, no primeiro quadrimestre de 2013, com 259 unidades do modelo 508 comercializa-das. Para tentar melhorar ainda mais a performance, a Peugeot Portugal lança no mercado nacional o 508 Business Line, uma aposta no canal do cliente empresarial.

Até agora, a gama 508 era com-posta pelos três níveis de equipamento Access, Active e Allure. Com a chegada das versões Business Line, a gama passa a apresentar o seguinte escalona-mento: Access, Business Line, Active, Business Line Pack e Allure.

Claramente vocacionada para as empresas, a nova gama Business Line caracteriza-se por custos de utilização reduzidos, nomeadamente através de consumos optimizados com motoriza-ções eficientes, de onde se destaca o motor 1.6 HDi 115 cv 2-Tronic, com um consumo misto de 4 l/100 km.

Os custos de manutenção são também reduzidos quando com-parados com os valores dos modelos concorrentes. Como exemplo, a gama Business Line vem equipada de série com jantes em liga leve e pneus de 16 polegadas, permitindo custos mais contidos na troca de pneus. Depois o Peugeot 508 apresenta, de forma consistente, um dos valores residuais mais elevados da categoria.

Para melhorar o agrado e a segu-rança de utilização do veículo e no sen-tido de proteger o seu valor residual, toda a gama Business Line oferece de série sensores de estacionamento e cruise control, sensor de chuva e luz, e kit mãos-livres Bluetooth.

Assim, as novas versões Business Line surgem associadas às seguintes combinações motor/caixa: 1.6 HDi 115 CVM5, com um PVP de 26.890 euros (28.035 na SW); e 1.6 e-HDi 115 2-Tronic, com um PVP de 27.215 euros (28.355 na SW).

O equipamento de série destas versões é já bastante completo em termos de conforto e sobretudo de segurança, integrando: airbags fron-tais, laterais e de cortina, ajuda ao estacionamento traseiro, ar condi-cionado manual, barras de tecto de estilo (SW), jantes em liga leve 16 polegadas Style 01, computador de bordo, cruise Control, ESP com ASR Perfo e Hill Assist, faróis de nevoeiro, rádio CD MP3 WIP Sound, 6 altifal-antes, comandos no volante, tomada USB/Jack, retrovisores eléctricos e aquecidos, vidros dianteiros e traseiros eléctricos e volante em couro.

Quanto às versões Business Line Pack, o leque de opções é mais vasto: 1.6 HDi 115 CVM5, com um PVP de 27.745 euros (29.140 na SW); 1.6 e-HDi 115 2-Tronic, com um PVP de 28.065 euros (29.460 na SW);

Aposta vocacionada para empresas

A nova gama Business Line da Peugeot é claramente vocacionada para as empresas e

caracteriza-se por custos de utilização re-duzidos. E com o novo produto Peugeot Rent-ing, até ao fim deste mês, o valor da mensali-

dade começa nos 275 euros.

2.0 HDi 140 CVM6, com um PVP de 30.630 euros (32.115 na SW); 2.0 HDi 163 CVM6, com um PVP de 31.885 euros (33.290 na SW); e 2.0 HDi 163 CVA6, com um PVP de 36.430 euros (37.840 na SW).

Em termos de equipamento de série, as versões Business Line Pack acrescentam, face ao Business Line, ajuda ao estacionamento dianteiro e traseiro, ar condicionado automático

bizona, jantes em liga leve 16 pol-egadas Style 02 (em alternativa, sem custo-extra, jantes em liga leve 17 polegadas Style 09), Meio Couro, Navegação WIP Nav Plus, retrovisor interior electrocromático, retrovisores exteriores rebatíveis electricamente e tecto panorâmico em vidro com cortina de comando eléctrico (SW).

Em simultâneo com o lançamento da gama Business Line, foi criado um

produto Peugeot Renting que, até 31 de Maio, oferece condições fortemente competitivas. Tendo como exemplo um 508 Business Line 1.6 HDi 115 CVM5, com uma primeira renda difer-enciada de 5.840 euros e manutenção programada e correctiva para 48 meses ou 100.000 km, o valor da mensali-dade situa-se nos 275 euros, já inclu-indo pintura metalizada e despesas de averbamento e transporte.

Mazda renova apoio às Aldeias SOS

Peugeot lança 508 Business Line

A Dando continuidade a uma parceria iniciada no ano passado, a Mazda Motor de Portugal renova o apoio à Associação das Aldeias de Crianças SOS de Portugal, que tem como objectivo o bem-estar das crianças e jovens adultos que acolhe. Tal como em 2012, o apoio passa pela cedência de duas unidades, vistas por aquela entidade como um contributo importante para a gestão da mobilidade, quer dos que prestam apoio social, quer no transporte dos jovens entre as suas infra-estruturas.

Em Portugal desde 1964, as Aldeias de Crianças SOS têm como missão o acompanhamento de crianças e jovens que se encontrem em situação vulnerável, promovendo o seu pleno desenvolvimento e autonomia, através do acolhimento, da prevenção e do fortalecimento das suas redes familiares e sociais. Em cada Aldeia de Crianças SOS existem casas unifamiliares onde uma Mãe SOS acolhe estas crianças/jovens em situação de risco e lhes dá amor e segurança, promovendo o seu desenvolvimento através da integração numa atmosfera familiar até que se tornem adultos plenamente integrados na sociedade. A Associação surgiu em 1949, na localidade austríaca de Imst.

As viaturas cedidas voltam a contar com uma decoração exterior específica, que destaca a alegria de viver que os mais jovens encontraram junto destes profissionais na prestação de carinho e amor. Sandra Ferro, Directora de Relações Públicas da Mazda Motor de Portugal, salienta “a importância deste apoio, numa altura em que são por demais conhecidas as condicionantes no capítulo financeiro por que passam as diferentes entidades que prestam apoio aos mais necessitados, independentemente da sua abrangência”.

Para além de Portugal, são já diversas as representantes da Mazda na Europa – nomeadamente da Ale-manha, Áustria, Bélgica, Croácia, Espanha, Hungria e República Checa – que apoiam o projecto Aldeias de Crianças SOS através de diferentes meios, seja pela doação de fundos, pelo apoio logístico ou pela prestação de serviços de voluntariado.