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O GRUPO Mota-Engil espera fechar 2010 com três mil milhões de euros em ter- mos de carteira de encomendas, suporta- da pela actividade internacional. Ainda para este ano, o crescimento do volume de negócio será de apenas um dígito. A área de Engenharia & Construção deverá ter um crescimento de receitas superior a 5%, enquanto o Ambiente & Serviços crescerá menos de 10%. A Mota-Engil avançou com estas pers- pectivas para o corrente exercício, de- pois de ter fechado 2009 com o lucro a mais que duplicar para os 71,7 milhões de euros e onde teve papel de relevo o re- sultado da subsidiária Martifer. O cash f low operacional caiu 2,2% para 304,4 milhões de euros, justificado pelo facto de o último trimestre de 2009 não ter conseguido replicar a excelente perfor- mance do trimestre homólogo. O cresci- mento em termos de negócio em 2009 foi conseguido com o crescimento das áreas de Engenharia & Construção e Am- biente & Serviços, que registaram subi- das da ordem dos 15% e 17%, respectiva- mente. O investimento líquido no ano passa- do atingiu os 516 milhões de euros, sen- do que 86 milhões de euros destinaram- -se ao reforço na participação da Luso- ponte e o restante foi aplicado nas con- cessões rodoviárias. A carteira de encomendas atingiu o valor recorde de 3.600 milhões de euros no final de Dezembro, cerca de mil mi- lhões de euros acima do existente um ano antes. A administração da empresa vai pro- por, na AG, a manutenção de idêntica remuneração relativamente ao ano an- terior, ou seja, 11 cêntimos por acção, o que significa um dividend yield de 3,27%. S&P coloca banca ibérica ao mesmo nível Mota com 3 mil milhões em obras A STANDARD & Poor’s (S&P) baixou a classificação de risco para a banca espa- nhola para o nível “três”, o mesmo ní- vel dos EUA, do Reino Unido ou de Por- tugal. A agência de rating justifica este “downgrade” com a deterioração da economia espanhola e que irá afectar a banca do país, As principais debilidades do sistema financeiro espanhol são o sobre-endividamento privado, a rápida expansão creditícia antes de 2008 e, so- bretudo, o risco de incumprimento do sector da construção civil. A S&P não acredita no “remédio” assente na recu- peração económica do país, porque esta continuará a ser “débil”. A agência an- tecipa um aumento do nível de incum- primento creditício. Em termos do rá- cio dívida sobre crédito concedido, o sector financeiro espanhol fechou 2009 com uma média recorde de 9,6%, o que contrasta com os 3,4% de média em Portugal. Gonzalo Roldán, director ge- ral da entidade de supervisão espera que a questão do incumprimento ve- nha a piorar. Citado pelo Cinco Dias, o responsável do Banco de Espanha aler- tou os bancos para a necessidade de ex- plicarem a respectiva exposição ao sec- tor da construção. Em termos de risco país, a Moody’s acredita que Espanha conseguirá man- ter o “triple A”. VER PÁG. 9 Preço: 1cênt. Director: Luís Pimenta www.oje.pt SOLVABILIDADE O escultor britânico Anish Kapoor, refletido na sua obra “Untitled” (2008), patente no mu- seu Guggenheim de Bilbau no âmbito da exposição dedicada à sua obra. São 20 peças que podem ser vistas até 12 de Outubro. Foto EPA/Alfredo Aldai EXPOSIÇÕES: Anish Kapoor no Guggenheim Bilbau Carlos Gomes Júnior, PM da Guiné-Bissau CONSTRUÇÃO E AMBIENTE Número 854 • Terça-feira, 16 de Março de 2010 O JORNAL ECONÓMICO O NÚMERO de postos de trabalho em Portugal estabilizou no último trimes- tre de 2009 face ao trimestre anterior, mas piorou 2,8% face ao período homó- logo, interrompendo a tendência de destruição de emprego verificada no ano passado. Na União Europeia (UE) e na Zona Euro, o emprego continuou, no entan- to, a diminuir, segundo a estimativa di- vulgada ontem pelo Eurostat. A variação nula observada em Portu- gal sucede à quebra de 0,8% verificada no terceiro trimestre, 1% no segundo trimestre e 1,1% no primeiro trimestre do ano passado. Entre o terceiro e o quarto trimestre de 2009, o número de pessoas com um emprego diminuiu 0,3% na UE, para 221,1 milhões de pes- soas, menos 583 mil postos. Na Zona Euro, o número de postos de trabalho recuou 0,2% (347 mil postos de trabalho) entre Outubro e Dezem- bro, para 144,3 milhões de pessoas. Fa- ce ao quarto trimestre de 2008, a pri- meira estimativa do Eurostat aponta para uma quebra do emprego de 2% na Zona Euro e de 2,1% no conjunto da UE. Em Portugal, a descida foi de 2,8%. A ministra do Trabalho, Helena An- dré, disse ontem que a estagnação na destruição de empregos resulta "dos si- nais positivos de crescimento económi- co que temos observado nos últimos meses" e que vai avançar este ano, com medidas para incentivar os desempre- gados a aceitarem os trabalhos que são propostos pelos centros de emprego. Emprego estabiliza no 4º trimestre em Portugal INE COTAÇÃO VARIAÇÃO PSI 20 7908,29 -0,85% FTSE 100 5593,85 -0,57% DAX 5903,56 -0,7% €/$ 1,3666 -0,04% €/£ 0,9084 +0,10% Brent 77,77 -2,04% MERCADOS BES Angola cria subsidiárias Pág. 4 Galp adjudica Sines à Efacec Pág. 4 SCC vendeu mais 3,7% em 2009 Pág. 4 PEC é credível, diz Barroso Pág. 10 Dona da C. Klein compra Tommy Pág. 6 PUB Cotações em real time em: www.oje.pt FORMAÇÃO Organizações mais felizes É o que promove há dois anos a Ask for Alchemy Pág. 16 ENTREVISTA Bissau dá garantias a investidores P12/13

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O GRUPO Mota-Engil espera fechar 2010com três mil milhões de euros em ter-mos de carteira de encomendas, suporta-da pela actividade internacional. Aindapara este ano, o crescimento do volumede negócio será de apenas um dígito. Aárea de Engenharia & Construção deveráter um crescimento de receitas superiora 5%, enquanto o Ambiente & Serviçoscrescerá menos de 10%.

A Mota-Engil avançou com estas pers-pectivas para o corrente exercício, de-pois de ter fechado 2009 com o lucro amais que duplicar para os 71,7 milhõesde euros e onde teve papel de relevo o re-sultado da subsidiária Martifer. O cashflow operacional caiu 2,2% para 304,4milhões de euros, justificado pelo factode o último trimestre de 2009 não terconseguido replicar a excelente perfor-mance do trimestre homólogo. O cresci-

mento em termos de negócio em 2009foi conseguido com o crescimento dasáreas de Engenharia & Construção e Am-biente & Serviços, que registaram subi-das da ordem dos 15% e 17%, respectiva-mente.

O investimento líquido no ano passa-do atingiu os 516 milhões de euros, sen-do que 86 milhões de euros destinaram--se ao reforço na participação da Luso-ponte e o restante foi aplicado nas con-cessões rodoviárias.

A carteira de encomendas atingiu ovalor recorde de 3.600 milhões de eurosno final de Dezembro, cerca de mil mi-lhões de euros acima do existente umano antes.

A administração da empresa vai pro-por, na AG, a manutenção de idênticaremuneração relativamente ao ano an-terior, ou seja, 11 cêntimos por acção, oque significa um dividend yield de3,27%.

S&P coloca banca ibérica ao mesmo nível

Mota com 3 mil milhõesem obras

A STANDARD & Poor’s (S&P) baixou aclassificação de risco para a banca espa-nhola para o nível “três”, o mesmo ní-vel dos EUA, do Reino Unido ou de Por-tugal.

A agência de rating justifica este“downgrade” com a deterioração da

economia espanhola e que irá afectar abanca do país, As principais debilidadesdo sistema financeiro espanhol são osobre-endividamento privado, a rápidaexpansão creditícia antes de 2008 e, so-bretudo, o risco de incumprimento dosector da construção civil. A S&P nãoacredita no “remédio” assente na recu-peração económica do país, porque esta

continuará a ser “débil”. A agência an-tecipa um aumento do nível de incum-primento creditício. Em termos do rá-cio dívida sobre crédito concedido, osector financeiro espanhol fechou 2009com uma média recorde de 9,6%, o quecontrasta com os 3,4% de média emPortugal. Gonzalo Roldán, director ge-ral da entidade de supervisão espera

que a questão do incumprimento ve-nha a piorar. Citado pelo Cinco Dias, oresponsável do Banco de Espanha aler-tou os bancos para a necessidade de ex-plicarem a respectiva exposição ao sec-tor da construção.

Em termos de risco país, a Moody’sacredita que Espanha conseguirá man-ter o “triple A”. VER PÁG. 9

Preço: 1cênt. • Director: Luís Pimenta

w w w . o j e . p t

SOLVABILIDADE

O escultor britânico Anish Kapoor, refletido na sua obra “Untitled” (2008), patente no mu-seu Guggenheim de Bilbau no âmbito da exposição dedicada à sua obra. São 20 peças quepodem ser vistas até 12 de Outubro. Foto EPA/Alfredo Aldai

EXPOSIÇÕES: Anish Kapoor no Guggenheim Bilbau

Carlos Gomes Júnior, PM da Guiné-Bissau

CONSTRUÇÃO E AMBIENTE

Número 854 • Terça-feira, 16 de Março de 2010 O JORNAL ECONÓMICO

O NÚMERO de postos de trabalho emPortugal estabilizou no último trimes-tre de 2009 face ao trimestre anterior,mas piorou 2,8% face ao período homó-logo, interrompendo a tendência dedestruição de emprego verificada noano passado.

Na União Europeia (UE) e na Zona

Euro, o emprego continuou, no entan-to, a diminuir, segundo a estimativa di-vulgada ontem pelo Eurostat.

A variação nula observada em Portu-gal sucede à quebra de 0,8% verificadano terceiro trimestre, 1% no segundotrimestre e 1,1% no primeiro trimestredo ano passado. Entre o terceiro e oquarto trimestre de 2009, o número depessoas com um emprego diminuiu

0,3% na UE, para 221,1 milhões de pes-soas, menos 583 mil postos.

Na Zona Euro, o número de postos detrabalho recuou 0,2% (347 mil postosde trabalho) entre Outubro e Dezem-bro, para 144,3 milhões de pessoas. Fa-ce ao quarto trimestre de 2008, a pri-meira estimativa do Eurostat apontapara uma quebra do emprego de 2% naZona Euro e de 2,1% no conjunto da

UE. Em Portugal, a descida foi de 2,8%. A ministra do Trabalho, Helena An-

dré, disse ontem que a estagnação nadestruição de empregos resulta "dos si-nais positivos de crescimento económi-co que temos observado nos últimosmeses" e que vai avançar este ano, commedidas para incentivar os desempre-gados a aceitarem os trabalhos que sãopropostos pelos centros de emprego.

Emprego estabiliza no 4º trimestre em Portugal INE

CCOOTTAAÇÇÃÃOO VVAARRIIAAÇÇÃÃOO

PSI 20 7908,29 -0,85%

FTSE 100 5593,85 -0,57%

DAX 5903,56 -0,7%

€/$ 1,3666 -0,04%

€/£ 0,9084 +0,10%

Brent 77,77 -2,04%

MERCADOS

BES Angola criasubsidiárias Pág. 4

Galp adjudicaSines à EfacecPág. 4

SCC vendeu mais3,7% em 2009Pág. 4

PEC é credível,diz BarrosoPág. 10

Dona da C. Kleincompra TommyPág. 6

PUB

Cotações em real time em:www.oje.pt

FORMAÇÃO

Organizaçõesmais felizesÉ o que promovehá dois anos aAsk for Alchemy

Pág. 16

ENTREVISTABissau dá garantias

a investidoresP12/13

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2 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

MMuullttiióóppttiiccaass qquueerr eennttrraarr nnooss EEUUAAA Multiópticas está a planear expor-tar o seu modelo de negócio para omundo latino, especialmente para osul dos EUA. A empresa mudou aimagem corporativa e ampliou oprograma de expansão a novos asso-ciados profissionais.

GGooooggllee aaddmmiittee eenncceerrrraarr mmoottoorr cchhiinnêêssA Google poderá estar prestes a en-cerrar o motor de busca de línguachinesa, numa medida que retirariado mercado mais populoso do mun-

do uma das maiores empresas inter-nacionais. Uma fonte próxima doprocesso afirmou que a Google po-derá tomar uma decisão nas próxi-mas semanas. As autoridades chine-sas já tinham afirmado na passadasexta-feira que o site chinês da Go-ogle poderá encerrar e que se não ofizer, os sites de notícias só poderãoutilizar informações oficiais.

SSiieemmeennss ddeessiissttee ddee vveennddeerr ddiivviissããooA Siemens desistiu de vender a divi-são de aparelhos auditivos depois deas ofertas terem ficado aquém dos 2mil milhões de euros que a compa-nhia alemã pretendia, adiantaram

fontes próximas do processo. Asofertas não excederam os 1,8 mil mi-lhões de euros. Uma das fontes refe-riu que a Siemens vai investir 500milhões nos próximos cinco anos pa-ra impulsionar a distribuição.

JJaappoonneessaass pprroommoovveemm eellééccttrriiccoossOs grupos japoneses Toyota, Nissan,Mitsubishi e Subaru vão criar umaassociação para promover a criaçãode pontos de recarregamento paraautomóveis eléctricos no mundo in-teiro e facilitar a expansão desta tec-nologia. A Associação Chademo pre-tende reunir cerca de 20 empresasinternacionais.

www.cotizalia.com

www.bloomberg.comwww.wsj.com

www.cincodias.com

OS SITES ÀS 20H00 DE ONTEM

www.oje.pt

www.oje.pt

Logi

n

O presidente do Grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, foi ontem recebido pelo Presidente da República para, na suas palavras, “falar sobreo estado da Nação e como se sai da crise”. O empresário disse ter sublinhado que “é importante crescer e, para tal, é preciso criar em-prego e riqueza”, sendo fundamental ter “recursos humanos educados e competentes e dinheiro em caixa”. Foto LUSA/André Kosters

SONAE: Belmiro de Azevedo recebido na Presidência da República

NOTA

ECONOMIA E VERDADE

Sempre defendi, talvez pelaminha paixão pela Sociologia,que não há boa economia sempreocupações sociais. No limite, éuma questão de estímulo a queminterage com e nas empresas: aspessoas e o colectivo. Por isso,quando vejo as novas regras deacesso e manutenção do subsídiode desemprego a serem esco-radas, alegadamente, na teoriaeconómica, não consigo deixar depensar que, numa altura dedesemprego histórico, elas car-regam, isso sim, uma inelutávelaura de desespero orçamental.[LP]

TENHO DITO

“No momento(...) que vivemos,para a execuçãode um progra-ma deste tipo évantajoso quehaja um determi-nado consensonacional, tãovasto quantopossível”

Durão Barroso, sobre o PEC português

O NÚMERO

Lisboa

ORDEM DOS ECONOMISTAS Almoço-debate com o ministro daAgricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas, António Serrano."Agricultura em Portugal" é o temada palestra

ISEGConferência "A Política Orçamental ea Política Fiscal: Sustentabilidade dasFinanças Públicas e a CompetitividadeFiscal"

BPPOs clientes do BPP que aceitaramaderir ao fundo, recebem as corres-pondentes unidades de participação.

INEConstrução - Obras Licenciadase Concluídas no último trimestrede 2009

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICAComissão Eventual de InquéritoParlamentar à actuação do Governoem relação à Fundação para asComunicações Móveis

Estoril, Portugal

GOLFESeminário "Gulf - Advanced BusinessOpportunities" (Golfe - OportunidadesAvançadas de Negócio)

Washington, Estados Unidos

RESERVA FEDERAL Avaliação da taxa de juro do dólar

Paris, França

ECONOMIA FRANCESA Inflação em fevereiro de 2010

Luxemburgo

EUROSTATÍndice harmonizado de preçosna Zona Euro em Fevereiro

Cannes, França

IMOBILIÁRIOA feira mundial do mercado imobili-ário, MIPIM 2010, decorre de 16 a 19de março de 2010

Cidade da Praia, Cabo Verde

SOLIDARIEDADE IPAD entrega livros e materiais paraas bibliotecas de várias instituiçõescabo-verdianas

Pergunta da semana

SONDAGEM ONLINE

Quase dois terços dos leito-res online do OJE responde-ram afirmativamente à per-gunta ““AAcchhaa qquuee aass mmuu--llhheerreess ssããoo ddiissccrriimmiinnaaddaass nnoommeerrccaaddoo ddee ttrraabbaallhhoo??”.

Segundo a sondagem pro-posta, 63% dos leitores con-sideram que as mulherescontinuam a ser discrimi-nadas no mercado laboral,enquanto os restantes 37%afirmaram que a diferença

de condições, tratamento esalários por género nãoexiste.

Veja a sondagem completa em www.oje.pt

Publicado em todos os dias úteisPROPRIEDADE Megafin SociedadeEditora S.A. - Registo na ERCS N.º223731 - Nº de Depósito Legal:245365/06SEDE Avenida da República, 90Piso 1 - Fracção 5 - 1600-210 LisboaTel: 21 792 20 70 Fax: 21 792 20 99Email: [email protected]

DIRECTOR Luís PimentaCHEFE DE REDACÇÃO João BugalhoREDACÇÃO Ana Santos Gomes(colaboradora), Armanda Alexandre,Almerinda Romeira, Catarina Costa,Helena Rua, Isabel Cabral, LuísGonçalves, Mafalda Simões Monteiro,Pedro Assis Conceição, Pedro Castro,Sandra Martins Pereira (colaborado-ra) e Vítor Norinha

ARTE Marta Simões; Paulo Parente FOTOGRAFIA Victor MachadoCOMERCIALDIRECTOR COMERCIAL JoãoPereira - 217922088, [email protected] DE CONTAS Alexandra Pinto - 217922096Isabel Silva - 217 922 094 Maria Tavares de Almeida -217 922 091

Tiago Loureiro - 217 922 095 DIRECTORA DE MULTIMÉDIAJoana Afonso - [email protected] DE CIRCULAÇÃOJorge Tavares d’ Almeida [email protected]ÇÃOJoão Baptista, Rafael Leitão

ÁREA FINANCEIRAFlorbela RodriguesCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJoão Lino de Castro (Presidente),GRISA - Gestão Imobiliária eIndustrial S.A., Pedro Morais Leitão,Pedro Sousa Mendes e GuilhermeBorba (administrador-delegado) [email protected]ÃO

SOGAPAL - Soc. Gráfica da Paiã, SATIRAGEM 25.025

Nenhuma parte desta publicação incluindo tex-tos, fotografias e ilustrações pode ser reproduzi-da, por quaisquer meios sem prévia autorizaçãodo editor.

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BRISA

3.437

3.316

2/Fev 15/Mar

Título do dia: Mota-EngilA Mota-Engil recuou 3,44%para 3,316 euros. O chumboda proposta do consórcio daAscendi para a concessão Fa-rac III deverá ter impacto ne-gativo no título, segundo obanco BPI.

Informação financeira ao minuto em www.oje.pt

Concorda com uma maior limitação de aces-so ao subsídio de desemprego?

São os custos, em euros, da intempérieda Madeira, já assumidos pelas segu-radoras, revelou ontem a AssociaçãoPortuguesa de Seguradores (APS). Onúmero de sinistros participados até aomomento é de 1532.

133milhões

NÃO37%

SIM63%

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PUBLICIDADE 3TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010www.oje.pt

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O BANCO Espírito Santo Angola(BESA) vai avançar com a criação desubsidiárias na área de participaçãofinanceira. Em nota, a instituição fi-nanceira liderada por Álvaro Souti-nho, afirma que para este ano, o ban-co “prepara-se para crescer comogrupo financeiro de direito angola-no”, ao mesmo tempo que anuncia acriação de nova áreas de negócio.

A instituição tem em licenciamen-to uma sociedade corretora, uma so-ciedade de leasing e um banco de in-vestimento de direito angolano ten-do, entretanto, arrancado com a co-mercialização de dois fundos de in-vestimento, através da gestora, aBESAACTIF. Os fundos são o BESAPatrimónio e o BESA Opções de Re-forma – Fundo de Pensões.

O presidente da comissão executi-va do BES Angola, Álvaro Sobrinho,afirma em nota: “Estamos confian-tes que 2010 será o ano de afirmaçãode Angola como mercado atractivoao investimento externo e de consoli-

dação da economia angolana, quere-mos ser motores desta evolução, con-tribuindo para o crescimento susten-tável do país e do povo angolano,apoiando na edificação dos alicerceseconómico-sociais a esse desenvolvi-mento”.

Entretanto, o BES, que ganhou ogalardão de Best Trade Finance Pro-vider 2010, pela revista Global Fi-nance, revela ter crescido em 2009,cerca de 29% em termos de activo lí-quido, o qual ascendeu a 4,5 mil mi-lhões de euros.

Ainda em termos homólogos, obanco cresceu 6% nos recursos declientes captados, que ascenderam a1,8 mil milhões de euros, a carteirade crédito cresceu rapidamente pa-ra os 1,7 mil milhões de euros, ouseja, mais 46% em termos homólo-gos.

O produto bancário atingiu os 213milhões de euros, mais 59% do queno exercício de 2008. Esta perform-ance foi influenciada pelo resultadofinanceiro e pelo resultado de opera-ções financeiras e diversos.

NEGÓCIOS 4 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

BES Angolalança novas participadas

BANCA

O ACCIONISTA da REN Logoenergiaconsidera que uma eventual comprada participação do Estado portuguêsna barragem moçambicana de Caho-ra Bassa só deverá avançar "caso tra-ga benefícios directos" ao negóciocentral da REN, que é a distribuiçãode energia em alta tensão.

"Relativamente a Cahora Bassa éum tema que tem de ser discutidoem sede de Conselho de Adminis-tração, e isso ainda não aconteceu.Será o Conselho de Administração emais ninguém a avaliar um interesse

(no projecto)", disse à Lusa Filipe deBotton, acionista da REN pela Logo-energia (detida pela Logoplaste).

A REN anunciou no início do mêsque iria analisar "com interesse" acompra de parte dos 15% que oEstado português detém na barra-gem de Cahora Bassa. A reacção daempresa que gere as redes de trans-porte de eletricidade e gás naturalem Portugal surge horas depois de ogoverno português a ter convidadodirectamente a comprar parte da po-sição.

O tema de Cahora Bassa foi abor-dado ontem na assembleia-geral de

acionistas da REN, tinha declaradoanteriormente à Lusa o presidente daempresa, Rui Cartaxo.

"Foi feita uma questão sobre o as-sunto por um pequeno acionista efoi-lhe respondido que a REN vai ana-lisar a proposta que lhe foi feita pelaParpública, que é no sentido da aqui-sição de uma participação em Caho-ra Bassa. É um assunto que, para já,vamos analisar. Quando essa análiseestiver feita, será submetida ao con-selho de administração", disse.

O presidente da EDP, António Me-xia, já declarou que não tem interes-se na compra da participação.

Logoenergia só aceita Cahora Bassa com “benefícios directos” para a REN

ELECTRICIDADE

A F3M informou ontem que o volu-me de negócios cresceu 10% no exer-cício fiscal de 2009 face ao ano ante-rior, para 5,8 milhões de euros.

Em comunicado, a empresa desoftware refere que o mercado inter-nacional representou 6% das vendas,mas que a previsão para este ano“aponta para um aumento significa-tivo, esperando-se que se situe na or-dem dos 18%”.

A F3M adianta que além de Ango-la, o mercado moçambicano é outrodos desafios para este ano. “A tecno-lógica portuguesa tem já investimen-tos planeados nos diferentes sectoresem que desenvolve software à medi-da”, refere a companhia.

A tecnológica admite ainda crescerpor aquisições, depois de ter investi-do meio milhão de euros na comprade 50% da Dot’Pro no ano passado, erefere que vai manter o investimentoanual de 600 mil euros em R&D.

Vendas da F3M subiram10% em 2009

TECNOLOGIAS

A EFACEC ganhou um contrato paraa manutenção global da Refinaria deSines, da Galp, no valor de 12 mi-lhões de euros. Segundo o comunica-do, este contrato "é um dos maioresexistentes em Portugal no domínioda manutenção global e tem a valida-de de quatro anos".

A execução contará com uma equi-pa permanente de mais de 100 téc-nicos.

A Efacec lembra que "é um dosmaiores operadores de manutençãoibéricos, com um volume de negó-cios nesta área superior a 100 mi-lhões de euros".

Este é o segundo negócio ganhopela empresa em menos de um mês,depois de no final de Fevereiro tergarantido em consórcio a execuçãodas instalações de electrificação eabastecimento energético do Trans-via Metropolitano da Baía de Cádiz,no valor de 13,7 milhões de euros.

Galp adjudica Sines àEfacec por 12 milhões

MANUTENÇÃO

O VOLUME de negócios da Central deCervejas, que detém as marcas Sa-gres, Heineken e Água de Luso, au-mentou 3,7% no exercício fiscal de2009, para os 446 milhões de euros,apesar do recuo do mercado cervejei-ro. Num comunicado divulgado pelaempresa, a SCC indica que ganhouquota de mercado suportada pelocrescimento da Heineken (0,7% con-tra 0,4% em 2008) e da Sagres (45,7%contra 43,8% em 2008), de acordocom dados divulgados pela AC Niel-sen. A Água de Luso recuou dos18,4% que detinha em 2008 para17,5%, afectado pelo crescimentodas marcas de distribuição.

A Central de Cervejas destaca "oincremento de valor do negócio" decervejas que contribuiu para umcrescimento dos resultados (EBIT),ainda não auditados, de mais 5,3%face a 2008, apesar do decréscimo de3,3% no mercado cervejeiro, nomea-damente no canal Horeca (hotelariae restauração). O valor das vendasdas exportações aumentou, face a2009, 5,2%, com especial enfoque pa-ra o mercado angolano, indica a SCC.

A cervejeira refere que conseguiugerir “com eficácia os efeitos da con-juntura económica, nomeadamenteo seu impacto negativo no canal Ho-reca, melhorando os resultados e de-fendendo os postos de trabalho dosseus colaboradores”.

SCC vendeumais 3,7% em 2009

CERVEJEIRA

A INNOWAVE informou que entrounos mercados polaco e brasileiroatravés da implementação de umasolução de activação de serviço parasuportar a oferta de Internet, Voz eTV de dois operadores de cabo.

A empresa prevê ainda entrar naHolanda, Dinamarca e Inglaterracom os serviços em modelo smart-sourcing e produto InnoWave Silego.O negócio internacional representa50% do volume de negócios da em-presa, informou a InnoWave em co-municado.

InnoWave entra no Brasile Polónia

TECNOLOGIAS

Uma visitante fotografando a “Cadeira para a Casa Calvet” do arquitecto catalão AntoniGaudi no Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM), no âmbito da exposição “DeGaudi a Picasso”. A mostra está patente até 27 de Junho. Foto EPA/Kai Foersterling

EXPOSIÇÕES: De Gaudi a Picasso em Valência

Megafundo do BPP viabilizadoDo total de 1800 grupos de clientesdo BPP, a que correspondem 3500 ti-tulares de contas de retorno absoluto,52% já aderiram ao megafundo, o queviabiliza o seu arranque, avançou àLusa fonte oficial do banco. Os clientesde retorno absoluto do BPP que aindanão tomaram uma decisão podemaderir ao Fundo Especial de Investi-mento (FEI) até ao dia 19 de Março.

Viana do Castelo já exportaO concelho de Viana do Castelo vaitornar-se exportador de aerogeradoresatravés das fábricas da Enercon, que jáenviaram ontem três torres de betãopara a Irlanda, informou fonte munici-pal. Durante esta semana serão envia-das mais quinze pás de rotor para aAlemanha. A Enercon tem um clustereólico em Viana do Castelo.

Boca do Lobo nomeada nos EUAA marca portuguesa de mobiliárioBoca do Lobo anunciou ontem estarentre as 13 nomeadas pela revista 'online' norte-americana "JULI B" na ca-tegoria "Melhor Marca de Design deProduto 2010". A empresa de RioTinto, Gondomar, destaca que a dis-tinção "posiciona a Boca do Lobocompetitivamente ao lado de marcasgigantes como Christopher Guy,Narciso Rodriguez e Giorgio Armani".

La Seda continua parada A "expectativa" de Rui Toscano, direc-tor da unidade da La Seda, em Sines,de retomar ontem as obras da fábrica,não se concretizou mais uma vez, con-tinuando a aguardar a “luz verde” daCaixa Geral de Depósitos. A construçãoda fábrica de PTA (ácido tereftálicoputificado) está interrompida desdeSetembro do ano passado.

BREVES

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PUBLICIDADE 5TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010www.oje.pt

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NEGÓCIOS 6 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

A PHILLIPS-VAN Heusen vai adquirira Tommy Hilfiger à Apax Partnerspor cerca de 2,2 mil milhões de eu-ros, de acordo com o comunicado daempresa citado pela agência Bloom-berg. A private equity britânica com-prou a marca em 2006 por cerca de1,2 mil milhões de euros, tendo pri-vatizado a empresa nessa altura.

A Phillips-Van Heusen vai pagar1,92 mil milhões de euros em dinhei-ro e o restante em acções comuns.

A agência Bloomberg adianta quea compra da Tommy Hilfiger insere--se na estratégia da empresa que de-tém a Calvin Klein de adquirir mar-cas que possam crescer globalmentee aumentar os lucros. De acordo como comunicado, as vendas do grupovão crescer para 3,35 mil milhões deeuros.

Emanuel Chirico, presidente eCEO da Phillips-Van Heusen, referiu,na semana passada, que “o que é fun-

damental para nós é uma marca for-te que tem grande potencial de cres-cimento na América do Norte e nomundo. Qualquer aquisição que fa-çamos teria de agregar valor às mar-gens no primeiro ano completo”, adi-anta a Bloomberg.

Os analistas contactados pela agên-cia referem que a Tommy Hilfiger éforte no mercado europeu, umamais-valia que poderá ser utilizadapela Phillips-Van Heusen para im-pulsionar as outras marcas do grupo,como a Arrow e a Izod, que gerampoucas ou nenhumas receitas nessaregião.

A Apax, de acordo com os mesmosanalistas, esperava ganhar 2,5 milmilhões de euros com a venda damarca, que adiou em Janeiro de 2008a entrada em Bolsa devido ao inícioda crise dos mercados financeiros.

A Phillips-Van Heusen refere ain-da no comunicado que Hilfiger vaimanter-se como principal designerda marca.

Dona da CalvinKlein compraT. Hilfiger

A BAA, o operador britânico de aero-portos detido pela espanhola Ferro-vial, adjudicou um contrato de 800milhões de libras (880 milhões de eu-ros) à HETco para a construção donovo Terminal 2 do aeroporto londri-no de Heathrow.

O contrato, o maior firmado peloaeroporto no sector da construção,

inclui as excavações no local, a cons-trução das fundações do terminal ede uma estrutura principal de 40 milmetros quadrados, anunciou ontema BAA num comunicado. A HETco,que é uma joint-venture entre a Fer-rovial Agroman e a construtora bri-tânica Laing O’Rourke, vai tambémconstruir o telhado e a fachada doterminal e mais dez lugares de par-queamento para aviões.

O Terminal 2 original de Heath-row fechou em Novembro passadoapós 54 anos em serviço. A HETco foiescolhida para construir o novo edifí-cio em 2008 e será também respon-sável pela coordenação dos sistemasde bagagem e dos sistemas de infor-mação, tanto no novo terminal comono conjunto do aeroporto, informoua BAA, que também detém o aero-porto londrino de Stansted.

BAA adjudica à HETco construçãodo novo Terminal 2 de Heathrow

O gigante japonês da cosmética Shiseido anunciou ontem que concluiu a integração dasoperações do rival norte-americano Bare Escentuals, sedeado na Califórnia, e onde detémuma participação superior a 90%. Foto EPA/Everett Kennedy Brown

COSMÉTICA: Shiseido integrou Bare Escentuals

MODA

AREOPORTOS

Produção doAirbus A400arranca este ano

A AIRBUS, pertencente ao grupo ae-ronáutico europeu EADS , anunciouontem que vai iniciar a produção doavião militar de transporte A400 nofinal do ano, depois da empresa terrecebido financiamento extra porparte dos governos europeus.

Em 2013, serão entregues os pri-meiros quatro aparelhos e, no anoseguinte, mais oito, afirmou Domin-go Urena, director do programa doA400. Em conferência de imprensarealizada ontem em Paris, o respon-sável adiantou que a empresa terácapacidade de produzir dois A400por mês em 2016, tendo ainda a pos-sibilidade de aumentar esta meta pa-ra 2,5 aparelhos mensais. Desde De-zembro, a Airbus faz já dez voos deteste, adiantou Urena. A França e oReino Unido serão os primeiros cli-entes, seguindo-se a Alemanha e pos-teriormente, os restantes países eu-ropeus.

A Airbus conseguiu uma injecçãode capital de 3,5 mil milhões de eu-ros para o projecto do A400, o queirá encarecer o custo final do projec-to que se estimava de 20 mil milhõesde euros para a entrega de 180 aviõesmilitares. As dificuldades financei-ras do projecto e os constantes adia-mentos estavam a colocar em risco oresto da empresa.

A Airbus é o maior construtor deaviões comerciais na Europa e umdos líderes mundiais a par da norte--americana Boeing. A Airbus estimaque o potencial de exportação doA400 possa atingir os 500 aparelhoscom encomendas dos EUA e China.

AVIAÇÃO MILITAR

Shell volta a crescer em produção

A ROYAL Dutch Shell, que competecom a BP para se tornar na maior oil& gas europeia, apresenta hoje umplano que prevê um aumento da pro-dução em todos os anos até 2020, re-velou ontem uma fonte da empresacitada pela Bloomberg.

O CEO Peter Voser, que faz hoje oseu briefing anual de estratégia cominvestidores em Londres, vai revelarque a Shell tem um pipe-line de maisde 20 projectos com potencial parasustentar um crescimento anual daprodução da ordem de um dígito debaixo valor durante a segunda meta-de da década, segundo a fonte, quepediu o anonimato.

A Shell está a tentar relançar aprodução petrolífera e gasista comprojectos no Qatar, Malásia e Brasilapós a ter reportado em 2009 a séti-ma quebra anual consecutiva. Acompanhia nunca deu objectivosanuais além de 2012, afirmando ape-nas que as suas reservas lhe permi-tirão aumentar a produção na segun-da metade da década.

Voser tem por objectivo reduzircustos em 730 milhões de euros esteano a vai fazer mil despedimentospara enfrentar o ambiente recessivo,que reduziu a procura de petróleonos EUA e na Europa.

PETROLÍFERAS

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A DIREITO

João Sampaio*

FOI recentemente publicado o diplo-ma que visa permitir o “acesso à ac-tividade de concessão de Micro-cré-dito a agentes económicos que ac-tualmente não exerçam actividadefinanceira”.

O Micro-crédito, ou a concessão decrédito de montantes reduzidos –

que será ainda objecto de regula-mentação, por Portaria, no que tocaao tipo de actividades económicasque poderão ser objecto deste finan-ciamento, bem como ao montantemáximo dos créditos a conceder -,tem proporcionado, em diversos paí-ses, importantes alavancas de apoioao auto-emprego e desempenhadoum importante factor de mobiliza-ção da economia, inclusive pela li-bertação de recursos do Estado quecolateralmente implica.

As Sociedades Financeiras de Mi-cro-Crédito (SFMC) que venham a serconstituídas poderão, tais como osBancos, conceder créditos a particu-lares e a empresas mas deverão, nes-sa concessão, aconselhar os mutuá-rios e acompanhar os respectivosprojectos, deveres que deveriam termerecido um maior destaque na Lei.

Na realidade, as SFMC não devemser encaradas como sociedades deconcessão de crédito fácil, mas simcomo sociedades que colocam os

seus técnicos e know-how ao serviçodo desenvolvimento da actividadeeconómica e que, assim, se devemter como co-responsáveis pelo suces-so dos projectos que apoiem.

Os poderes que a lei concede àsSFMC de acompanhar a aplicaçãodos empréstimos tendo em vista a fi-nalidade para a qual foram concedi-dos e que contemplam, designada-mente, o poder de solicitar aos mu-tuários a prestação de informações eo de realizar vistorias adequadas, de-verão, assim, ser entendidos pelomercado como parte da lógica de res-ponsabilidade em que esta nova acti-vidade económica se insere e que é,em si mesma, condição sine qua nonpara o seu sucesso.

Aguardemos, agora, pela regula-mentação subsequente e pela respos-ta do Mercado.

*Advogado, Jardim, Sampaio, Ma-galhães e Silva e Associados

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MICRO CRÉDITO

Polaca PZU lucra mais 62%A PZU, seguradora polaca que vai sairà cotação na Bolsa de Varsóvia emMaio, anunciou que o lucro líquidocresceu 62% em 2009, para 3,76 milmilhões de zloty (948,7 milhões deeuros) com o rendibilidade dos investi-mentos a multiplicar-se por seis noperíodo. O CEO Andrzej Klesyk avisoucontudo que esta situação favorávelpoderá não se repetir em 2010.

Tata avança 59% em vendasA Tata Motors reportou um aumentodas vendas globais do grupo de 59%em Fevereiro, impulsionado pela divisãode luxo Jaguar Land Rover. A compa-nhia sedeada em Mumbai disse ontemem comunicado que as vendas globaisatingiram 89.768 unidades no mês pas-sado, enquanto que na Jaguar LandRover chegaram às 17.197 unidades, oque representa um ganho de 60%.

Facebook abre centro na ÍndiaA Facebook, empresa que detém amaior rede social do Mundo, tencionacriar o seu primeiro centro na Índia,em Hyderabad, para apoiar as suasoperações globais. Segundo um comu-nicado divulgado ontem pela compa-nhia californiana, “ter vários centrosde apoio em diferentes fusos horáriosfornece aos utilizadores e anunciantesda Facebook em todo o mundo umapoio multilingue permanente”.

Consol compra DominionA Consol Energy, produtora norte--americana de carvão e gás natural,concordou ontem em comprar a divisãode gás natural e petróleo da DominionResources por 3,48 mil milhões dedólares (2,54 mil milhões de euros)para expandir as suas reservas. O negó-cio inclui activos nos estados de WestVirginia e Pennsylvânia, que aumen-tarão as reservas de gás da Consolem 50%, segundo um comunicado.

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NEGÓCIOS 7TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

A COMPRA pela petrolífera chinesaCnooc de uma participação de 50%na argentina Bridas poderá ser a pri-meira de muitas aquisições, de modoa cumprir o seu objectivo de aumen-tar a produção em 28% este ano parafazer face à procura interna.

“Os objectivos da Cnooc são muitoagressivos”, disse ontem à Bloom-berg Wang Aochao, um analista dosector no UOB_Kay Hian em HongKong. “A empresa tem consciênciados limites das reservas domésticas esabe que terá de garantir uma basede produção global. A percentagemda produção obtida no exterior está aaumentar e isso vai continuar com ocrescimento da procura”, explicou.

A petrolífera chinesa anunciou do-mingo que pagará 2,25 mil milhõesde euros pela participação na segun-da maior produtora da Argentina, noseu primeiro negócio na América La-tina. O porta-voz da Cnooc, JiangYongzhi, disse ontem tratar-se dasua maior aquisição de sempre, ul-

trapassando os 1,96 mil milhões deeuros pagos em 2006 por uma parti-cipação num campo de petróleonigeriano.

O exterior vai corresponder a umsexto da produção total da Cnooc esteano, sendo que o grosso vem dos pro-jectos chineses, disse ontem o presi-dente da segunda maior companhiachinesa de exploração petrolífera off-shore, Yang Hua. Desde 2008, a Chinadispendeu cerca 9,5 mil milhões deeuros a comprar activos energéticos.Segundo a Agência Internacional deEnergia, a procura de petróleo na eco-nomia que mais cresce no mundo po-derá aumentar 6,2% em 2010.

“A cooperação com a Bridas seráum passo importante no nosso planopara nos tornarmos globais”, afir-mou ontem Yang Hua. A companhiaargentina, controlada pelo empresá-rio Carlos Bulgheroni, tem uma par-ticipação de 40% na Pan American E-nergy, o maior exportador de petró-leo do gigante latino-americano, etambém tem activos de petróleo egás no Chile e na Bolívia.

Chinesa Cnooc lança aquisiçõescom Bridas

O BANK of China e a Temasek Hol-dings de Singapura poderão investircerca de 2,1 mil milhões de eurosnum negócio de banca rural na Chi-na, segundo duas fontes anónimascitadas pela Bloomberg.

As duas empresas estão em nego-ciações para construir uma rede depelo menos 400 balcões, numa joint-venture em que Bank of China, ter-ceiro maior banco do país, teria umaparticipação de controlo, enquanto aTemasek, a holding de investimentosde Singapura, ficaria com 20%.

Para estabelecer o negócio de ban-ca rural, as duas empresas precisamda aprovação do regulador chinês.

Bank of Chinanegoceia projectocom Temasek

Terra aceita proposta daCF por 4,7 mil milhões

A TERRA Industries, um dos maioresprodutores mundiais de fertilizan-tes, aceitou a proposta de aquisiçãofeita pela rival norte-americana CFIndustries no valor de 4,7 mil mi-lhões de dólares, mais do dobro daproposta inicial de 2,1 mil milhõesde dólares feita há mais de um ano.

Na corrida pela aquisição da Terraesteve ainda a Yara Industries, que

na semana passada recusou aumen-tar o preço da sua proposta pela Ter-ra deixando o caminho livre para aCF Industries. Diversos analistas con-tactados pela Bloomberg eram unâ-nimes que a Terra tinha feito um“excelente negócio” para os seus ac-cionistas. O preço máximo oferecidopela Yara, por exemplo, foi de 4,1 milmilhões de dólares, quase o dobro daprimeiro preço.

Rússia recusa ligarpipelines na Europa

A RÚSSIA recusou fazer a ligação en-tre o seu pipeline South Stream e opipeline Nabucco, que é apoiado pelaUnião Europeia, disse ontem aos jor-nalistas, o ministro da Energia russo,Sergei Shmatko.

O South Stream, explorado ameias entre a russa Gazprom e a ita-liana Eni, vai ligar a Rússia e a Euro-pa através do Mar Negro e da ÁsiaCentral e terá uma capacidade detransporte de 63 mil milhões de me-tros cúbicos de gás. Já o pipeline Na-bucco faz a ligação entre o norte daTurquia e a Áustria, contornando aRússia, com uma capacidade de 31mil milhões de metros cúbicos.

Paolo Scaroni, presidente executi-

vo da Eni afirmou, na semana passa-da, que seria positivo ligar os dois pi-pelines para “poupar tempo e dinhei-ro”. Porém ontem, Shamtko recusouessa proposta salientando que o pro-jecto do South Stream “é mais com-petitivo” que o da Nabucco. O minis-tro russo lembrou ainda que nãoexistem quaisquer negociações paraa ligação dos dois pipelines.

“A necessidade de diversificar asfontes de energia para a Europa écompreensível, mas penso que oSouth Stream e o Nabucco não sãoconcorrentes”, adiantou o ministroda Energia.

O pipeline de South Stream deveráterminar na Áustria na ligação a nor-te, e em Itália no ramal a sul, mas osacordos ainda não estão concluídos.

Arrow deverá rejeitar oferta da Shell/PetroChina

A AUSTRALIANA Arrow Energy po-derá rejeitar uma oferta de compraconjunta de 3,3 mil milhões de dóla-res australianos (2,2 mil milhões deeuros) da Royal Dutch Shell e da chi-nesa PetroChina, noticiou ontem oAustralian Financial Review.

O tempo que a Arrow gastou a es-tudar a proposta e os comentáriosdos analistas, que a avaliam como

muito baixa, alimentam a especula-ção de que não vai ser aceite, diz ojornal, referindo que a Arrow ponde-ra avançar com os seus próprios pla-nos para um projecto de LNG.

A Shell e a PetroChina ofereceram4,45 dólares australianos por acção,anunciou a companhia no dia 8. Qua-tro dias depois, o analista Nk Burns,da RBS Morgan, disse que a oferta de-veria ter de subir até pelo menos 5dólares para vingar.

Petrobras acerta no PiracucaA estatal brasileira Petrobras encon-trou mais indícios de petróleo nocampo offshore de Piracuca, situado nabacia de Santos, anunciou ontem o re-gulador brasileiro do sector. A desco-berta foi feita no poço 4BRSA781SPS,situado no bloco BM-S-7, a 179 metrosde profundidade. O operador do projec-to é a Petrobras.

Scomi e Bombardier em S. PauloA construtora malaia Scomi Enginee-ring e a canadiana Bombardier, lídermundial em locomotivas eléctricas ecomboios suburbanos, lideram os doisconsórcios pré-seleccionados para umprojecto de monocarril em São Paulo,no Brasil, segundo as autoridadeslocais. A linha de Tiradentes tem 23,9quilómetros de extensão e está avalia-da em 1,2 mil milhões de euros. A Sco-mi formou um consórcio com a brasi-leira CR Almeida SA Engenharia deObras para concorrer.

Posco constrói na ÍndiaA Posco, maior siderúrgica da Coreiado Sul, começou a construção de umafábrica de 175 milhões de euros naÍndia para produzir folhas de aço gal-vanizado destinadas à construçãoautomóvel. A fábrica terá uma capaci-dade de produção de 450 mil tonela-das por ano a partir de Maio de 2012,segundo a Posco, que prevê que a pro-dução de automóveis na Índia vai maisdo que duplicar até 2015.

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ENERGIA FERTILIZANTES

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A obra de Andy Warhol “Rainha Isabel II” é um dos retratos expostos na galeria Olyvia Fine Art de Londres, no âmbito de umaexposição que integra alguns inéditos do artista norte-americano. A mostra “Andy Warhol: Portraits” está patente até 9 de Maio.

Foto EPA/Andy Rain

EXPOSIÇÕES: Retratos raros de Andy Warhol em Londres

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ENTREVISTA x TERÇA-FEIRA16 de Março de 20108

CCoommoo éé qquuee vvêê aa eevvoolluuççããoo ddoo mmeerrccaaddoo ddeeiimmoobbiilliiáárriioo nnoo ggeerraall ee nnooss mmeerrccaaddooss oonnddeeaa eemmpprreessaa eessttáá pprreesseennttee eemm ppaarrttiiccuullaarr?? Somos especialistas em centros comerciaispelo que a nossa opinião se foca neste sec-tor. O ano de 2009 foi quando a Sonae Sier-ra conseguiu aumentar o seu resultado di-recto em 20%. O mercado europeu conti-nuou a ser afectado pelo aumento das ta-xas de capitalização (yields), movimentocontrário ao que ocorreu no Brasil. Das ge-ografias onde estamos presentes, os mer-cados brasileiro e alemão foram os queconseguiram uma melhor performance.

QQuuaall oo ccoommppoorrttaammeennttoo qquuee aass yyiieellddss rreeggiiss--ttaarraamm nnoo ffiinnaall ddee 22000099,, ttêêmm rreeggiissttaaddoo aattééaaggoorraa ee ddeevveerrããoo rreeggiissttaarr,, nnoo ccuurrttoo pprraazzoo,,nnooss mmeerrccaaddooss oonnddee eessttáá pprreesseennttee?? No segundo semestre de 2009 assistimos auma redução no ritmo de aumento dasyields na Europa e, simultaneamente, veri-ficaram-se melhorias operacionais, sobre-tudo no portefólio português e alemão. NoBrasil, há a destacar a melhoria contínuada actividade operacional e a redução dasyields em alguns activos.

QQuuaall oo iimmppaaccttoo ddeessttaass yyiieellddss nnooss aaccttiivvooss ddaaeemmpprreessaa?? Os aumentos crescentes nos yields no mer-cado europeu afectaram negativamente oresultado indirecto que, em 2009, foi nega-tivo em 236,7 milhões de euros.

TTeemmee qquuee aass yyiieellddss,, nnoommeeaaddaammeennttee eemmPPoorrttuuggaall ee EEssppaannhhaa,, ppoossssaamm vviirr aa sseerr aaffeecc--ttaaddaass ppeellaa iinncceerrtteezzaa eeccoonnóómmiiccaa?? A nossa perspectiva é de que os investidoresestão a regressar aos mercados. Acredita-mos que os valores de mercado atingiram oseu valor mais baixo em 2009 e que agoraentrámos num período de alguma estabili-dade das yields. No final de 2010, ou talvezem 2011, poderá até acontecer diminuiçãodas yields, sobretudo em shoppings prime.Os investidores com liquidez estão agoramais activos no mercado e mostram sinaisclaros de continuarem a apostar no investi-mento em centros comerciais.

QQuuaaiiss aass eexxppeeccttaattiivvaass ddaa eemmpprreessaa rreellaattiivvaa--mmeennttee àà eevvoolluuççããoo ddoo vvaalloorr ddooss sseeuuss iimmóó--vveeiiss eemm 22001100 ee nnooss pprróóxxiimmooss aannooss,, nnuummaammbbiieennttee eeccoonnóómmiiccoo oonnddee hháá rriissccoo ddee ssuu--bbiiddaa ddee ttaaxxaass?? Conforme disse, acreditamos que 2009 foio ano onde se sentiram os principais efei-tos do aumento das yields no valor dosnossos activos. Do ponto de vista operacio-nal, os nossos centros comerciais demons-traram uma forte capacidade de fazer facea uma diminuição do consumo privado,

pelo que acredito que, nos próximos anos,o valor dos activos irá voltar a crescer deuma forma sustentada.

PPooddeemm ccoonnttrraarriiaarr eesstteess rriissccooss ccoomm eexxppoossii--ççããoo aa oouuttrrooss mmeerrccaaddooss?? QQuuaaiiss?? A Sonae Sierra é uma empresa diversifica-da geograficamente e essa mais-valia é cla-ra nos nossos resultados de 2009 quandocomparamos os nossos resultados na Eu-ropa e no Brasil. A entrada em novos mer-cados estará dependente das oportunida-des e da melhoria da economia mundial.

QQuuaannttooss pprroojjeeccttooss tteemm aa SSoonnaaee SSiieerrrraa eemmppiippeelliinnee,, ppaarraa qquuee ppeerrííooddoo ee qquuaall oo iinnvveessttii--mmeennttoo pprreevviissttoo?? Temos três novos projectos e duas expan-sões em construção e outros nove projec-tos em carteira. Em Portugal, a Sonae Sier-ra prepara a inauguração do LeiriaShop-ping (Leiria) a 24 de Março, um projectoque representou um investimento de 79milhões de euros. Em Itália, iniciámos aconstrução do Le Terrazze, em La Spezia,que representa um investimento de 125milhões de euros. No Brasil, iniciámostambém a construção do Ubêrlandia Shop-ping, um investimento de 62 milhões e asexpansões do Parque D. Pedro e do Shop-ping Metrópole.

MMaannttéémm ccoonnggeellaaddaa aa eennttrraaddaa eemm nnoovvoossmmeerrccaaddooss??Como parte da nossa estratégia de desen-volvimento do portefólio, estamos cons-tantemente a procurar novas oportunida-des. Mas estará sempre dependente da evo-lução dos mercados. Não prevemos inves-tir em qualquer novo mercado enquanto oactual ciclo económico não se inverter.

AA eemmpprreessaa eennffrreennttaa ddiiffiiccuullddaaddeess aaoo nníívveellddoo ffiinnaanncciiaammeennttoo ddooss pprroojjeeccttooss?? Neste último ano, qualquer empresa emqualquer sector de actividade enfrentoudificuldades de financiamento, mas já co-meçamos a ver alguma disponibilidade definanciamento no mercado mas ainda fo-cada no financiamento ou refinanciamen-to de centros já em operação e consolida-dos. No entanto, já conseguimos financiarnovos projectos como o Le Terraze em Itá-lia, assegurado no final de 2009.

HHáá mmaaiiss aallgguumm aaccttiivvoo eemm ssiittuuaaççããoo ddee ffaa--llêênncciiaa,, ccoommoo aaccoonntteecceeuu ccoomm oo aaccttiivvoo eemmEEssppaannhhaa?? Conforme referimos na altura em que a-nunciámos o processo de insolvência doM40, a situação operacional e financeiradeste centro representou uma excepção nacarteira de centros comerciais do Fundo

Sierra e da mais abrangente carteira globalda Sonae Sierra.

CCoommoo eessttããoo aa aaccoommppaannhhaarr aa ppeerrffoorrmmaanncceeddooss lloojjiissttaass nnooss vvoossssooss cceennttrrooss ccoommeerrcciiaaiiss,,tteennddoo eemm ccoonnttaa oo aaccttuuaall mmoommeennttoo ddee ccrrii--ssee eeccoonnóómmiiccaa?? O negócio dos centros comerciais tem porbase uma relação de parceria entre os pro-motores/proprietários/gestores e os lojistasque operam nos seus centros comerciais.A Sonae Sierra está a trabalhar para au-mentar a eficiência em toda a cadeia de va-lor de forma a reduzir custo. Por exemplo,já reduzimos as despesas comuns nos cen-tros comerciais em Portugal, de modo aapoiar os nossos lojistas a superar a crise eestamos a trabalhar para preservar o maispossível os seus níveis de rentabilidade.Um indicador de 2009 que nos deixa mui-to satisfeitos é a taxa de ocupação dos nos-sos centros no final de 2009 que se cifrouem 94,5% face a 93,8% no final de 2008.Este indicador demonstra que as medidasadoptadas permitiram manter elevados ní-veis de ocupação. Em todo o nosso portefó-lio, em 2009, os nossos lojistas aumenta-ram as suas vendas, medidas em euros,3,2% relativamente a 2008. Em termos li-ke-for-like, apesar da significativa dimi-nuição da actividade comercial em quasetodos os mercados, os nossos centros co-merciais apenas registaram uma quebraanual em 2009 de 2,0%.

QQuuaall aa eevvoolluuççããoo pprreevviissttaa ppaarraa aass rreennddaasseemm 22001100?? Em 2009, as rendas registaram aumentosde 1,9% face a 2008. Numa base like-for-li-ke, assistimos a um decréscimo de 1,3%.

Para 2010, numa base like-for-like, preve-mos a continuação de crescimento no Bra-sil e a manutenção de valores na Europa.

QQuuaall aa mmeettaa NNAAVV ((NNeett AAsssseett VVaalluuee)) ppaarraa22001100 oouu pprróóxxiimmooss aannooss?? O nosso NAV, em 31 de Dezembro de 2009,era de 1,22 mil milhões de euros. Mante-mos a nossa ambição de atingir os 2 milmilhões de NAV, mas o timing para atingi-la está condicionado pelo comportamentodas yields.

QQuuaaiiss aass eexxppeeccttaattiivvaass ppaarraa ooss rreessuullttaaddooss22001100?? Os nossos objectivos passam por continuaro crescimento sustentado. Sendo difícil de-terminar quando é que a crise será defini-tivamente ultrapassada, acreditamos que2010 será um ano do início da recuperaçãoda economia mundial e o regresso da So-nae Sierra a um resultado líquido positivo.Prosseguiremos o desenvolvimento danossa carteira de projectos, embora a umritmo ajustado à evolução da situação nosmercados, sem perder de vista o perma-nente estudo de novas oportunidades denegócio nos mercados em que a empresamarca actualmente presença ou mesmoem novos mercados. Adicionalmente con-tinuaremos a crescer na nossa actividadede prestação de serviços a terceiros nasáreas de Development, Asset Managemente Property Management.

RReellaattiivvaammeennttee aaoo SSiieerrrraa PPoorrttuuggaall FFuunndd,,eessttáá pprreevviissttaa aallgguummaa aalliieennaaççããoo eessttee aannoo oouunnooss pprróóxxiimmooss aannooss?? HHáá vvoonnttaaddee ddee ccoonnssttii--ttuuiirr nnoovvooss ffuunnddooss?? Continuaremos a nossa estratégia de reci-clagem de capital analisando possibilida-des de parcerias e de colocação do nossoSierra Portugal Fund, ou mesmo de lança-mento de novos fundos mas estaremossempre dependentes da evolução do mer-cado financeiro, pelo que no curto prazonão vejo a possibilidade de lançarmos umnovo fundo.

“ACREDITAMOSNO REGRESSO AOSLUCROS EM 2010”O CEO da Sonae Sierra acredita que 2010 trará mais confiançaao mercado depois de um ano de 2009 difícil para o sector imobiliário. Álvaro Portela revela, neste extracto de entrevista àAgência Reuters, as perspectivas da empresa para o futuro

“A entrada em novos mercados estarádependente das oportunidades e da melhoria da economia mundial”

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Álvaro Portela, CEO da Sonae Sierra

Foto: LUSA

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NACIONAL E INTERNACIONAL 9TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

Tóquio revê em alta economiapela primeira vez em oito meses

O REINO Unido e os EUA estão "subs-tancialmente" mais perto de perde-rem a notação de risco de crédito (ra-ting) AAA, a mais elevada, devido aoaumento do custo de financiamentoda sua dívida pública, segundo o Mo-ody's Investors Service.

Os governos de ambos os países de-vem tentar reduzir a sua dívida pú-blica sem penalizar o crescimentoeconómico, o que poderia acontecer

se retirassem os seus planos de estí-mulo demasiado depressa, afirmouPierre Cailleteau, director-geral da á-rea de risco soberano da Moody's, ci-tado pela Bloomberg.

No chamado cenário-base da em-presa de rating, os EUA vão gastarmais este ano no serviço da dívida,em percentagem do PIB, do que qual-quer outro país de classificação AAA,excepto o Reino Unido, e serão o paísmais gastador entre 2011 e 2013, re-feriu a Moody's.

Os EUA vão gastar cerca de 7% dasua receita no serviço da dívida em2010 e quase 11% em 2013, segundoo cenário-base de retoma económicamoderada, ajustes orçamentais emlinha com os planos do governo e umaumento gradual das taxas de juro.

Com esse cenário, que assume 0,5pontos percentais de menor cresci-mento do PIB por ano, os EUA acaba-rão por gastar 15% no serviço da dí-vida, acima dos 14% que levariam auma descida da notação para AA.

EUA e Reino Unidopodem perder rating

DIPLOMACIA: Lula da Silva visita Israel

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MOODY’S

O GOVERNO japonês fez ontem umarevisão em alta da economia, a pri-meira nos últimos oito meses depoisda melhoria do consumo privado, su-bida dos lucros das empresas e maioractividade na construção.

“A economia está a recuperar, ape-sar de permanecer numa situação di-fícil devido ao aumento do desem-prego”, afirmou o gabinete oficial deestatística numa relatório. A retomaainda é fraca, acrescentaram os res-ponsáveis.

O documento adianta que a econo-mia japonesa, a segunda maior domundo e a maior da Ásia, está a be-neficiar da recuperação do comérciomundial e que esta melhoria está aespalhar-se aos consumidores e àsempresas.

No mês passado, os salários subi-ram pela primeira vez em vinte me-ses e o gasto das famílias voltou acrescer pelo sexto mês consecutivo.O índice Topix, que agrega a evolu-ção das acções japonesas, aumentou5% com as expectativas de que a eco-nomia vai continuar a expandir-se. O

gabinete de estatística fez ontemuma revisão em alta das suas expec-tativas para os lucros das empresas,investimento privado, consumo pri-vado e emprego. A revisão destas cin-co componentes é a primeira feitapelo governo de Tóquio desde Janeirode 2009.

No último trimestre de 2009, os lu-cros das empresas japonesas duplica-ram face ao período homólogo doano anterior. O investimento privadorecuou 18,5% no mesmo período,tendo sido a quebra mais pequenaem mais de um ano.

CONJUNTURA

O PRESIDENTE brasileiro Lula da Silva, evitou ontem abordar, no parlamento israelita,a questão do nuclear iraniano, apesar desta ter sido mencionada antes pelo primeiro-mi-nistro Benjamin Netanyahu e pela lider da oposição Tzipi Livni. Foto EPA/Jim Hollander

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Alemanha cresce em 2011A economia alemã vai expandir-se1,8% este ano e no próximo, com aretoma em mercados como os EUAa impulsionarem as exportações,disse ontem o instituto IWH. O centrode estudos económicos sedeado emHalle afirma que a maior economiada Europa vai continuar a crescer em2011 com as exportações a alimentaro investimento das empresas e umemprego mais estável a suportaro consumo privado.

Inflação contida na Polónia...A taxa de inflação na Polónia caiu emFevereiro abaixo do tecto máximo fixa-do pelo banco central, arrefecendoas expectativas dos analistas de quesubirá as taxas de juro este ano. Ocrescimento anualizado dos preços caiupara 2,9% face aos 3,5% verificadosem Janeiro, segundo o disse ontem oinstituto de estatísticas em Varsóvia.

... deve acelerar no Brasil...Os analistas que acompanham a eco-nomia brasileira subiram as suas pre-visões para a inflação em 2010 e 2011,colocando-as em patamares superioresao objectivo do banco central -5,03%e 4,60% respectivamente. O supervisordeverá, assim, manter a taxa de juroinalterada em 8,75% esta semana.

... e dispara na ÍndiaA inflação na Índia acelerou para ummáximo de 16 meses em Fevereiro,atingindo um crescimento de 9,89%face ao ano passado, o que aumentaa pressão sobre o banco central parasubir as taxas de juro.

BREVES

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NACIONAL E INTERNACIONAL 10 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

O PRESIDENTE da Comissão Euro-peia, Durão Barroso, considerou on-tem que o Programa de Estabilidadee Crescimento (PEC) português é umdocumento "credível" e apelou a umconsenso nacional "tão vasto quantopossível".

"A nossa primeira análise confir-ma que se trata de um documentocredível. Esperamos agora que sejaposta determinação na sua execuçãoe que haja um consenso tão vastoquanto possível nessa mesma execu-ção", declarou Durão Barroso aos jor-nalistas, no final de uma sessão so-bre o Tratado de Lisboa.

Para o Presidente da Comissão Eu-ropeia, os problemas que estão a sur-gir noutros países europeus, como aGrécia, "confirmam a necessidade deuma acção determinada neste capí-tulo".

"Para reforçar a credibilidade doPrograma é importante que se saiba,

nomeadamente no plano internacio-nal, que aquelas medidas não sãoapenas da vontade deste ou daqueleGoverno, deste ou daquele partido,mas que são medidas apoiadas no es-forço nacional", acrescentou.

"No momento económico e finan-ceiro como aquele que vivemos, paraa execução de um programa deste ti-po é vantajoso que haja um determi-nado consenso nacional, tão vastoquanto possível", afirmou, salientan-do que se tratam de medidas que exi-gem "consistência durante um largoperíodo".

Embora o PEC ainda não tenha si-do apresentado, Durão Barroso dizque a Comissão Europeia conhece as"bases" do documento, considerando-o "ambicioso, mas exequível".

"Desejamos agora que o governoportuguês aplique com determina-ção aquelas medidas, pois são neces-sárias para a sustentabilidade econó-mica e financeira de Portugal", disseo presidente da Comissão.

PEC é credível,segundoDurão Barroso

Programa Paresvai criar 12 mil empregos

A MINISTRA do Trabalho, HelenaAndré, disse ontem que os 212 mi-lhões de euros que o programa Paresestá a investir em equipamentos so-ciais "já aprovou 614 equipamentosem todo o país e vai criar 12 mil pos-tos de trabalho".

O Governo "constrói um equipa-mento social, depois apetrecha oequipamento, mas essencialmentecria emprego", disse Helena André,que falava na cerimónia do lança-mento da primeira pedra do centrocomunitário “Arco-Íris” da Santa Ca-sa da Misericórdia de Almada.

O MINISTRO da Agricultura e Pescasentregou ontem em Matosinhos 32contratos de investimento do Progra-ma Operacional do Mar (Promar) novalor de nove milhões de euros eapoiados com seis milhões, apelandoaos beneficiários para "serem rápi-dos na execução dos projectos".

"Os beneficiários têm agora 24 me-

ses para executar os seus projectos efiz um apelo para serem rápidos nospedidos de pagamento porque temosinteresse em pagar-lhes, temos di-nheiro e queremos executar rapida-mente os projectos", afirmou Antó-nio Serrano.

Segundo o ministro, os contratosforam celebrados com pescadores,empresas da arte de pesca e indústriado sector, sendo sobretudo "dirigidos

à modernização das embarcações efábricas da região", para além de ou-tros para apoio sócio económico aprofissionais em paragens temporá-rias da actividade "por razões intem-pestivas".

De acordo com António Serrano, oPromar conta até agora com 89 mi-lhões de euros em contratos, 33%dos quais já assinados e 10% "pagosefectivamente".

32 contratos de investimento vãoreceber seis milhões do Promar

Almunia quer reduzir carga fiscal

O quadro de Théodore Gericault “Estudo de pés e mãos” integra a exposição “Crime e Castigo”, patente no Musée d’Orsay. Baseadanuma ideia de Robert Badinter, o advogado que aboliu a pena de morte em França quando foi ministro da Justiça na década de 80, amostra inclui quadros, esculturas e outras obras de arte relacionadas com essa temática. Foto EPA/Horacio Villalobos

EXPOSIÇÕES: Crime e castigo no Musée d’Orsay

Nemátodo dopinheiro está“controlado”

O SECRETÁRIO de Estado das Flores-tas e Desenvolvimento Rural afir-mou ontem, na Lousã, que a evolu-ção da doença do nemátodo da ma-deira de pinheiro está “controlada”.

Em declarações aos jornalistas.Rui Barreiro anunciou a criação deum decreto-lei que vai facilitar a ges-tão activa da floresta, no qual os pro-prietários e produtores serão tam-bém “responsáveis e responsabiliza-dos por um problema que é de todos,não é só do Governo”.

FINANÇAS PÚBLICAS

O COMISSÁRIO europeu da Concor-rência, Joaquin Almunia, defendeuontem uma redução da carga fiscaldo factor trabalho na União Europeiapara recuperar o emprego e melho-rar a competitividade das empresas.

Para a Europa, considerou, seriapositivo fazer “um esforço” para re-duzir a carga fiscal sobre o factoremprego, já que a própria estratégia

económica europeia (UE 2020) apostaem recuperar emprego. “Não pode-mos pensar que a nossa competitivi-dade esteja baseada em salários bai-xos, porque essa não é a forma de ac-tuar”, disse, considerando “oportu-no” debater o custo fiscal dos traba-lhadores.

Intervindo em Madrid, Almuniaconsiderou ainda “aritmeticamenteimpossível” reduzir o défice públicosem cortar nas despesas, num mo-

mento em que as receitas do Estadocontinuam a baixar. O comissário de-fendeu ainda aumentos das cargasfiscais sobre energia e riqueza.

Questionado sobre a proposta dogoverno espanhol aumentar o IVA –medida prevista no Programa de Es-tabilidade e Crescimento e fortemen-te contestada pela oposição – Almu-nia afirmou que as medidas espa-nholas se inserem nos esforços deconsolidação orçamental.

EMPREGO

PESCAS EQUIPAMENTOS SOCIAIS

FLORESTAS

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LUCRAR COM...

Jack Soifer*

AS INOVAÇÕES que mais mudarama nossa vida na última década, comoa impressora a jacto de tinta, o ecrãde plasma e o identificador de quemtelefona, são todas oriundas dasPME.

Há 24 anos, um japonês, técnicode manutenção de profissão, deixou

cair ao chão a sua caneta-tinteiro.Viu que a tinta, ao passar pelo cam-po magnético da cabeça matricial, sedispersou. Investiu todo o seu tempolivre para aperfeiçoar a impressora.Quando a quis fabricar, foi alertado anão fazê-lo, pois uma multinacionalqualquer faria um mini-aperfeiçoa-mento na sua patente e ele não teriacapital para manter acesa a luta judi-cial. Assim, o japonês teve que ven-der a sua patente.

Vários estudos mostram que mui-ta da inovação vem de inventoresisolados ou de micro-empresas. Agrande empresa, em geral, melhoraa parte da produção para reduzircustos. A novidade que o telemóveldiz ser inovação pouco beneficia oseu utente. Além de um grupo de jo-vens, quem usa, não só instala, jo-guinhos, por exemplo?

Inovar não é só informatizar. Ma-teriais como o tecido goretex, colasem vez de rebites, são exemplos doque fez a indústria de outros países.

Na globalização, só sairemos da criseao exportar, com real competitivida-de, em vez de truques publicitários.

Em total oposição ao ideal daUnião Europeia, as PME estão a fe-char mais do que a abrir; as que fi-cam mal sobrevivem. Assim, caiu oinvestimento para melhorar para outente. As PME trocaram o seu focotécnico pelo da tesouraria e tornam--se, assim, menos produtivas. A gran-de empresa às vezes faz o que não éa sua especialidade. Há menor inte-gração entre a PME criativa e a gran-de empresa com o mercado. Atémultinacionais europeias perdemcompetitividade perante as asiáticase norte-americanas. Mantêm a posi-ção dominante graças à cartéis queos governos não impedem.

Só há inovação e competitividadeonde há real livre concorrência.

*Consultor empresarial, autor de“Como Sair da Crise”

INOVAÇÃO REAL

ASAE fiscaliza transporteCerca de mil veículos de transporte demercadorias foram fiscalizados ontemde manhã pelos inspectores da ASAE,de norte ao sul do país, que levaram àinstauração de dez processos de con-traordenação, informou a Autoridadede Segurança Alimentar e Económica(ASAE). Os inspectores apreenderamnomeadamente 174,5 Kg de génerosalimentícios em Lisboa.

Madeira custa 133 milhõesOs custos assumidos pelas seguradorasna sequência do temporal que afectoua Madeira em Fevereiro já atingiram os133 milhões de euros, revelou ontem aAssociação Portuguesa de Seguradores(APS). O número de sinistros participa-dos até ao momento é de 1532, e asindemnizações “pagas e provisionadas”ascendem a 133 milhões de euros.

Fisco notifica empresasA Direcção-Geral das Contribuições eImpostos (DGCI) está a notificar maisde três mil empresas que descontamo IRS aos seus trabalhadores e não oentregam nos cofres do Estado pararegularizarem a situação. As dívidasdessas empresas ascendem a maisde 900 milhões de euros, incluindoas situações de retenção na fontede IRS e IRC, bem como do IVA.

Leadership em visita aos EUAMais de 30 empresas e associaçõesiniciaram ontem uma visita aos EUAfocada nas novas tecnologias, com umroteiro que inclui Sillicon Valley, capitaldas empresas tecnológicas. CarlosOliveira, director da organizadoraLeadership Business Consulting, afirmaque o programa da “Inovação Estraté-gica Global – Portugal e Estados Uni-dos em Rede” inclui palestras com“alguns dos melhores pensadores domundo”, além de oportunidades decontacto com empresas inovadoras.

BREVES

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PUBLICIDADE 11TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010www.oje.pt

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ENTREVISTA x TERÇA-FEIRA16 de Março de 201012

OO qquuee éé eexxppeeccttáávveell nnooss eennccoonnttrrooss eemm LLiiss--bbooaa??Um estreitar das relações e um reforçoconsequente da nossa cooperação não ape-nas entre os nossos Estados e suas Institui-ções, mas também ao nível empresarial,com o estabelecimento de parcerias quepossam ser úteis à actual dinâmica de de-senvolvimento do nosso país. Portugalsempre foi um parceiro importante para aGuiné-Bissau.

Na actual fase que o país vive, caracte-rizada pelo surgimento de condições sus-ceptíveis de conduzir à estabilidade polí-tica, resta-nos agora mobilizar os esforçospara vencer os desafios da redução da po-breza e do crescimento económico dopaís e, neste caso concreto, gostaríamosque Portugal fosse, para nós, um parceiroestratégico nesta nova fase da nossa re-construção.

QQuuee ppaannoorrââmmiiccaa ppooddee ddaarr--nnooss ddoo ppaaííss eemmtteerrmmooss ddee eessttaabbiilliiddaaddee mmoonneettáárriiaa,, ccoonnttrroo--lloo oorrççaammeennttaall ee ffiissccaall??A estabilidade monetária existe, de facto,desde que ocorreu a nossa entrada naUEMOA em 1997, data a partir da qual aGuiné-Bissau passou a beneficiar de umamoeda comum com mais sete países. Co-mo sabe, esta moeda tem a sua paridade fi-xa com o euro e, para além disso, e por for-ça da nossa adesão política monetária, é le-vada a cabo pelas instâncias da União Eco-nómica e Monetária Oeste Africana e peloBanco Central dos Estados da África Oci-dental (BCEAO), que têm como objectivoprincipal a estabilidade dos preços, entreoutros.

Desde que entréámos na UEMOA, a in-

flação, que era antes na ordem de dois dí-gitos e chegou a atingir os 80%, está hojecontrolada, situando-se na faixa dos 3% oumesmo abaixo dela.

Em 2009 houve, de facto, um bom de-sempenho fiscal, graças a um maior emais eficaz controlo da nossa despesa, apar de uma maior arrecadação das recei-tas. Essas políticas traduziram-se na regu-larização atempada dos salários no anoem curso e no pagamento da dívida à ban-ca. Isto pode parecer estranho, mas numpassado recente o país não conseguia re-solver o problema dos salários, quantomenos o de liquidar a sua dívida para como sector privado. Para se ter uma ideia,quando assumimos a governação haviatrês meses de salários em atraso, uma dí-vida à banca de cerca de 14 biliões de fran-cos CFA. Mas todas estas situações já fo-ram regularizadas pelo nosso Governo. Noentanto, e apesar dos esforços feitos, ostributos que arrecadámos são ainda insu-ficientes para fazermos face às nossas des-pesas.

Para inverter a situação estão em cursoreformas, as quais visam imprimir maiorclareza e transparência, a par de uma ges-tão mais racional dos recursos públicos, oque nos permitirá convergir com os de-mais países da nossa União. Outra apostafirme é a urgente redução da nossa dívidaexterna, para a qual estamos a trabalharafincadamente de modo a que ela tenhalugar no último trimestre deste ano, o quevirá, em consequência, reforçar os esfor-ços que estamos a levar a cabo no sentidoda consolidação das finanças públicas, no-meadamente, a sustentabilidade da nossadívida pública.

QQuuee ppaappeell ttêêmm ttiiddoo ooss ddooaaddoorreess iinntteerrnnaa--cciioonnaaiiss nnaa eeccoonnoommiiaa ddoo ppaaííss?? EE aa UUnniiããoo EEuu--rrooppeeiiaa eemm ppaarrttiiccuullaarr??Continuamos a depender em cerca de 80%dos doadores internacionais, já que o nossoOGE continua a ser financiado sob formade donativos e de empréstimos. Os apoiosorçamentais recebidos em 2009 foram decerca de 25 milhões de euros. A União Eu-ropeia com cerca de 15 milhões de euros éactualmente o nosso principal parceiro eestá presente em quase todos os nossos sec-tores de actividade.

NNeessttee pprriimmeeiirroo aannoo ddee ggoovveerrnnoo mmaaiioorriittáá--rriioo ddoo PPAAIIGGCC qquuaaiiss ffoorraamm aass pprriioorriiddaaddeessddoo ppaaííss eemm tteerrmmooss ssoocciiaaiiss ee eeccoonnóómmiiccooss??Eu tinha uma primeira grande preocupa-ção quando assumi a responsabilidade deconduzir o meu Governo. Restaurar aconfiança no país e isso podemos afirmarque com o Banco Mundial e o FMI conse-guimos um programa e as avaliações têmsido positivas e encorajantes, o que, con-sequentemente, impacta na avaliação po-sitiva do desempenho do Governo feitopelos nossos principais parceiros de de-senvolvimento.

Em termos económicos e sociais o Go-verno tem a sua estratégia nacional de re-dução da pobreza, assente em eixo estra-tégicos, nomeadamente a estabilidademacroeconómica, a modernização do Es-tado, o crescimento económico através dacriação de empregos e a revitalização dosector privado e a melhoria do acesso aosserviços sociais de base.

AA nníívveell ssoocciiaall,, qquuee pprroojjeeccttooss ffoorraamm llaannççaa--ddooss ppaarraa aa ffoorrmmaaççããoo ddee qquuaaddrrooss ee qquuaaiiss ooss

pprrooggrraammaass ddee ccrriiaaççããoo ddee eemmpprreeggoo??Estamos, neste momento, no processo detransformação do CENFA (Centro Nacionalde Formação Administrativa) numa EscolaNacional de Administração com capacida-de para formar mil quadros nacionais porano nos mais variados domínios, desde aadministração, gestão, contabilidade e ou-tras áreas. Depois, ficaremos mais capaci-tados para reforçar não só as instituiçõesgovernamentais, como o sector privado.Os programas de emprego jovem já estãoem curso, dispondo de um fundo inicial decerca de 500 mil dólares americanos. De

igual forma e com fundos do próprio Go-verno, lançámos já um programa de apoioàs pequenas e médias empresas.

QQuuaall aa eessttrruuttuurraa ddee rreecceeiittaass ddoo OOEE ppaarraa22001100?? OO vvaalloorr ddaass aassssiinnaattuurraass ddee ppeettrróólleeooee ggááss ee ccoonncceessssõõeess ddee mmiinneerraaççããoo jjáá ttêêmm aall--gguumm ppeessoo,, oouu nnããoo??A estrutura do nosso OGE não mudou e asreceitas continuam a ter a sua proveniên-cia das exportações da castanha de caju eao nível das pescas e das cobranças fiscais.Em relação ao petróleo e minas, ainda nãoconstam das receitas do OGE.

“A GUINÉ-BISSAUDÁ TODAS ASGARANTIAS AOS NEGÓCIOS EINVESTIMENTOSEXTERNOS”Carlos Gomes Júnior, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, afirma que o paísestá aberto a parcerias com o sector privado em todos os domínios, realçandoa energia, a transformação do caju, as pescas, os minérios e a construção civil.O governante está em Lisboa com o objectivo de cativar investimento portu-guês. Por Vítor Norinha CCaarrllooss GGoommeess JJúúnniioorr, primeiro-ministro da Guiné-Bissau

Gostaríamos de ver as empresas portuguesasa apostar na agricultura, na agro-indústria,nas pescas, sobretudo na transformação econservação, no turismo, no imobiliário, nosrecursos naturais, na energia e nos serviços

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SUPLEMENTO MENSAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

maisresponsávelNº 18 • 16 de Março de 2010

ENQUANTO o mundo pára e se verga pe-rante as estrelas que percorrem a passa-deira vermelha ao mesmo tempo que segastam milhões de dólares, num país daEuropa - a República Checa - decorre, háquase um mês, um festival de cinemacom outras riquezas: as dos Direitos Hu-manos. Na sua 12ª edição, e sem os holo-fotes dos media a iluminarem os diver-sos temas que nele concorrem, este fes-tival, o mais conceituado da Europa edenominado One World, recebe mais deuma centena de filmes e documentáriosprovenientes de todo o mundo e que ex-ploram temáticas sociais variadas semrecorrer a histórias ficcionais. Afinal, omundo real consegue sempre ser maisduro e cruel do que qualquer argumen-to inventado.

Dos desafios verdes à ausência de li-berdades e direitos básicos, das atrocida-des das guerras à violência feminina, doressurgimento do racismo ao explorardas minorias sem esquecer a expulsãode tribos dos seus territórios para agra-dar aos turistas endinheirados – tema

ilustrado pela foto ao lado, que mostraum nativo da Tribo dos Massai despoja-do das terras há muito ocupadas pelosseus antepassados – esta mostra de cine-ma é um verdadeiro alerta para incon-táveis abusos dos direitos que se dizemhumanos. O Festival One World dedicaainda categorias específicas para jovense crianças, organizando sessões com asescolas no sentido de sensibilizar as ge-rações mais novas para uma mudançaque ainda se espera possível. Para alémdas grandes temáticas, o festival desteano incluiu ainda problemáticas cadavez mais presentes no nosso quotidiano:o bullying, a exclusão social, as altera-ções nas famílias, o autismo, os órfãosde guerra ou das catástrofes naturais, odrama do desemprego.

O júri é invariavelmente presidido pe-lo dramaturgo e escritor Václav Havel, oúltimo presidente da Checoslováquia e oprimeiro da República Checa, mas incluinomes sonantes de todo o universo cine-matográfico. Não deixe de assistir a al-guns documentários e filmes que podemser visionados online em www.one-world.cz/2010.

Sensibilização pela equidade começa aos seis

Mulheres portuguesas lideram em posições de poder

A COMISSÃO para a Cidadania e aIgualdade de Género (CIG) lançou esteano lectivo o concurso “Pensar os Afec-tos, Viver em Igualdade”, que visa aconcepção de uma campanha de sensi-bilização local produzida por alunosdos 1º, 2º e 3º Ciclos do ensino básico edo ensino secundário. O concurso alar-ga a mensagem de “Não Violência” àscrianças mais novas, na sequência dacampanha, dirigida a alunos a partirdo 3º ciclo, que arrancou no ano lecti-vo 2008/09, no âmbito da qual decor-

reu uma iniciativa de sensibilização pa-ra o estabelecimento de relações inter-pessoais paritárias, a partir do respeitomútuo. Este concurso envolveu tam-bém a comunidade educativa e a popu-lação em geral para a necessidade deprevenir situações de violência nas re-lações de namoro, abrangendo cerca de150 professores e 250 escolas, num to-tal de quinhentos projectos.

Já no final de 2009, a CIG lançou acampanha “MaltratoZero”, uma inicia-tiva conjunta dos países ibero-ameri-canos, que faz um alerta à consciênciasocial para as questões da igualdade e

da violência de género, apelando à er-radicação desta última, utilizando umamensagem única nos países que se as-sociam a este movimento, o qual pre-tende congregar uma população decerca de 150 milhões de pessoas. A CIGdesenvolve estas acções de sensibiliza-ção no âmbito da implementação do IIIPlano Nacional Contra a ViolênciaDoméstica, com o objectivo de “elimi-nar estereótipos e mitos e alterar asrepresentações de género e os valoresque têm perpetuado a existência derelações desiguais no meio familiar,escolar e social”.

Os estudos disponíveis sobre o temarevelam níveis preocupantes de violên-cia nas relações de namoro, incluindoviolência física, estimando uma preva-lência significativa deste fenómeno anível internacional.

Segundo esta Comissão, Portugalnão é excepção, apresentando “umapercentagem não negligenciável” deestudantes que adopta comportamen-tos violentos nas suas relações íntimas,por terem sido vítima de pelo menosum acto abusivo no ano anterior e poradmitirem a autoria de actos deste tiporelativamente aos seus parceiros.

Há mais filmespara além dosÓscares

VIOLÊNCIA NO NAMORO

NO MÊS em que se comemora oDia Internacional da Mulher - 8 deMarço -, um estudo das NaçõesUnidas revela que Portugal estáacima da média mundial quantoao número de mulheres que ocu-pam cargos parlamentares, com27,4 por cento de representação

feminina no Parlamento contra amédia de 18,8 por cento. A lide-rança feminina portuguesa superatambém a da maioria dos paísesdesenvolvidos do G8, ao nível deministérios governamentais, com31,3 por cento de representaçãofeminina.

A política de promoção das mu-lheres para cargos de topo tem si-

do mais eficaz ao nível governa-mental do que no sector privado,conclui a Delloite num relatórioque assinala também este mês de-dicado às mulheres.

Segundo o documento, existehoje uma tendência global cres-cente para eleger e nomear mu-lheres para posições de poder nosector público – como chefes de

Estado e ministros –, o que nãosucede no sector privado.

Segundo a pesquisa da Deloitte,cerca de 10% dos países membrosdas Nações Unidas têm mulhereschefes de Estado. Esta realidadecontrasta com o mundo empresa-rial, nomeadamente nas mil em-presas multinacionais, que apenastêm 3% de figuras femininas co-

mo presidente ou CEO.A disparidade salarial entre ho-

mens e mulheres é que ainda éuma evidência pouco compreensí-vel: na União Europeia situa-se, ac-tualmente, nos 18% e, em Portu-gal, as mulheres ainda ganhammenos 240 euros por mês que oshomens, de acordo com dados doMinistério do Trabalho.

LIDERANÇA

DIREITOS HUMANOS

DoSomething:TESE coordenaprojecto de jovens paraa mudança socialPPáágg.. VVII

Primeira vilasustentávelNasce em PortugalPPáágg.. VVIIII

ENTREVISTA

Avança PaulaGuimarães,responsável de RSdo MontepioPPáággss.. IIVV ee VV

EM PARCERIA COM:

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Montepioinveste naqualificaçãodo TerceiroSector

Foto: oneworld.cz

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DEZENAS de empresas, numa von-tade conjunta de explicarem e sensi-bilizarem para a importância daprotecção e da gestão dos nossos re-cursos f lorestais, decidiram estarjuntas numa só causa e apoiar a as-sociação Floresta Unida no desen-volvimento de inúmeras acçõespara o Dia Mundial da Floresta(DMF) 2010, 21 de Março. As acçõesde sensibilização iniciaram-se a 15

de Março e terminam a 26 de Mar-ço, destacando-se as comemoraçõesoficiais do DMF na Lousã onde, nosdias 18 e 19 de Março, a FlorestaUnida plantará árvores com cercade oitocentas crianças. Haverá tam-bém uma acção de sensibilizaçãoem Aveiro, no dia 25 de Março, coma presença de mil crianças e, no dia26, uma plantação de árvores levadaa cabo por dezenas de crianças daFreguesia de Vila Nova (Miranda doCorvo). Milhares de árvores serão

plantadas e cuidadas, milhares decrianças serão sensibilizadas, numasemana onde o objectivo não será aquantidade de plantações mas a sus-tentabilidade do que será imple-mentado.

Porque os problemas necessitamde soluções ambientalmente susten-táveis, a Floresta Unida apela a to-dos que colaborem num projecto di-nâmico de preservação ambientalque traz uma esperança a todo opatrimónio f lorestal.

CAMPANHA▲

NOTÍCIASII TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

CCoooorrddeennaaççããoo eeddiittoorriiaallHelena OliveiraGabriela Costa

CCoollaabboorraaddoorrFábio Ventura

AArrtteeMarta SimõesPaulo Parente

FFoottooggrraaffiiaaVictor Machado

Comercial

DDiirreeccttoorr CCoommeerrcciiaall João Pereira - 217922088

[email protected] ddee CCoonnttaass

Alexandra Pinto - 217922096Isabel Silva - 217 922 094

Maria Tavares de Almeida - 217 922 091Tiago Loureiro - 217 922 095

ProduçãoJoão Baptista

maisresponsável

maisresponsável

A MICROSOFT Portugal, em conjuntocom a CGD, a RUTIS – Rede deUniversidades da Terceira Idade e aInforlândia (fabricante nacional decomputadores) associaram-se paracriar a iniciativa “Activo PC Sénior”,que visa criar uma solução tecnológi-ca para responder às necessidades dapopulação sénior nacional. A partirdeste mês, estarão disponíveis, paraos clientes da CGD e alunos dasUniversidades da Terceira Idade, qua-

tro modelos de computadores pes-soais portáteis concebidos de raizpara o público sénior com garantia definanciamento, bem como um amploconjunto de conteúdos destinado aaumentar a literacia digital dos sé-niores e a sua capacidade para tirarpartido dos equipamentos. Esta ofertaassenta num site como base de supor-te à iniciativa, com conteúdos especí-ficos para esta população e que pode-rá vir a incluir outros parceiros forne-cedores de conteúdos. O “Activo PCSénior” vai ter um software específico

para aprendizagem, cujo equipamen-to é personalizado e concebido àmedida, de forma a facilitar a utiliza-ção pelos utilizadores.

Esta iniciativa tem ainda o poten-cial de alargamento a indivíduos comnecessidades especiais, através da in-clusão de software de avaliação daDolphin, uma das mais conceituadasempresas na área de acessibilidade.Estes factores fazem desta iniciativauma tentativa de combate à infoex-clusão. Os equipamentos terão umpreço estimado de 600 euros.

Sénior @ Internet em PortugalINFOEXCLUSÃO

A união que faz a floresta

VAI REALIZAR-SE amanhã, na Rei-toria da Universidade Nova de Lis-boa, o 2º Seminário de FundraisingCall to Action, que vem oferecer ins-piração e uma perspectiva práticadesta actividade extremamente a-brangente, que exige um conheci-mento cada vez mais detalhado denovas técnicas e das ferramentasexistentes. Irão participar oradoresportugueses e internacionais especia-lizados nesta área e o evento terá co-mo novidade a apresentação de maiscasos práticos com temas específicose sessões paralelas que na primeiraedição, realizada em 2009.

O objectivo é que cada participantepossa optar pelas áreas de maior in-teresse e aumentar o seu conheci-mento nesta temática da angariaçãode fundos.

Como angariarsolidariedade

A SOCIEDADE Central de Cervejas eBebidas (SCC) e o Automóvel Clubede Portugal (ACP) estão a desenvol-ver uma acção inédita em Portugal,que consiste na oferta de uma cerve-ja Sagres Zero a todos os condutoresque solicitarem os serviços de assis-tência do ACP.

A iniciativa surge no âmbito darenovação do protocolo entre asduas empresas e, para concretizar

esta acção, a SCC colocoupequenos frigoríficos nas32 viaturas de assistênciado ACP, possibilitandoassim o transporte e arefrigeração dos produ-tos. Sempre que solici-

tarem estes serviços,os condutores, en-quanto aguardam pe-la reparação dos seusveículos, receberãogratuitamente umacerveja Sagres Zero.O objectivo desta ac-ção inédita da SCC eACP é promover acondução segura eprevenir a conduçãosob o efeito do álcool.

Marca comtolerância Zero

Suplemento elaborado em parceria com

PropriedadeMegafin Sociedade Editora S.A.

Registo na ERCS N.º 223731Nº de Depósito Legal: 245365/06

SedeAvenida da República, 90, Piso 1 - Fracção 5

1600-210 LisboaTel: 21 792 20 70 Fax: 21 792 20 99

Email: [email protected]

DDiirreeccttoorrLuís Pimenta

CChheeffee ddee RReeddaaccççããooJoão Bugalho

Directora de MultimédiaJoana Afonso - 217922073

[email protected]

Director de CirculaçãoJorge Tavares d’ Almeida - 217922092

[email protected]

Área FinanceiraFlorbela Rodrigues

Conselho de AdministraçãoJoão Lino de Castro, Pedro Morais Leitão,

GRISA - Gestão Imobiliária e Industrial S.A. eGuilherme Borba (administrador-delegado)

[email protected]

ImpressãoSOGAPAL - Soc. Gráfica da Paiã, SA

Nenhuma parte desta publicação incluindo textos,fotografias e ilustrações pode ser reproduzida, porquaisquer meios sem prévia autorização do editor.

FUNDAÇÃO LUSO-AMERICANA, LISBOA – 17 A 19 DEMARÇO

CONGRESSO CAIS

Esta será a nona edição do congresso desta associa-ção e terá como tema principal “Justiça e Direito - Opapel dos Juristas e do Direito no combate à pobreza”,o qual procura debater o actual estado da Justiça edo Direito em Portugal e no mundo. O evento irá con-tar com a presença de oradores nacionais e interna-cionais de renome, como António Marinho Pinto,Guilherme de Oliveira Martins, George Pavlich(Canadá) e Elisabeth Salmón (Peru), entre outros.

POR TODO O PAÍS – 20 DE MARÇO

LIMPAR PORTUGAL

Identificar lixeiras e remover resíduos com a ajudade voluntários, é o objectivo deste movimento cívi-co. A ideia é sensibilizar a população em geral eapelar à cooperação e empenho de todos numaacção de limpeza para que se possa fazer algo pelopresente e futuro ambiental do nosso país. Estainiciativa conta com o apoio do Presidente da

RELATÓRIOSBRISAEste é o sétimo relatório de sus-tentabilidade da Brisa – Auto-estradas de Portugal, SA, já refe-rente ao ano de 2009. Com oobjectivo de se tornar mais sus-tentável, a empresa dividiu a suaacção por cinco vectores funda-mentais - Segurança Rodoviária,Ambiente, DesenvolvimentoSocial, Recursos Humanos eInovação e Qualidade – que, no seu conjunto, promovemvárias iniciativas, como campanhas de prevençãorodoviária e obras de beneficiação de algumas auto-estradas.

SUSTAINABILITY 101: A TOOLKIT FOR YOURBUSINESSCom mais e mais empresas a reconhecerem os benefí-cios e a necessidade de se"tornarem verdes", muitos sequestionam: "Por onde é que vamos começar?" Em

pouco menos de duzentas páginas,este manual introdutório sucinto foiprojectado para ajudar as organiza-ções a serem mais social e ambiental-mente responsáveis. Com quase cemrecomendações e sites onde se podemobter mais informações, este livro é orecurso perfeito para os trabalha-

dores que querem ver uma mudança na sua organiza-ção.

HENKELEsta empresa alemã de produtos químicos lançou recen-

temente a nona edição do relatóriode sustentabilidade, alusiva a2009. Neste documento, a Henkeldá conta das metas atingidasnesta área entre 2005 e 2009: porexemplo, as emissões de dióxido decarbono diminuíram 25%, o con-sumo de água em 37% e o volumede resíduos em 12% - por toneladade produto em cada caso. Nomesmo período, o número de aci-

dentes profissionais diminuiu em 57%.

em agendaRepública, Cavaco Silva, que já sedisponibilizou para arregaçar asmangas, caso a sua agenda o per-mita.

FUNDAÇÃO DE SERRALVES, PORTO– 29 DE MARÇO

ALTERAÇÕESCLIMÁTICAS: O DESAFIOAPÓS COPENHAGA

Esta será uma conferência quepretende discutir as motivaçõesdos principais agentes envolvidose debater soluções para o futuroda humanidade, como forma derestabelecer alguma confiançaapós o impasse de Copenhaga.A conferência contará com a pre-sença de membros de governonacionais e internacionais, o presi-dente do WBCSD e outros playersdesta área.

SEMINÁRIO

NO PRÓXIMO dia 20, todos os portugueses estão convidados a limpar a floresta portuguesa, numa iniciativa com o Alto Patrocínio doPresidente da República e que conta já com milhares de voluntários. O repto fica lançado: vamos limpar Portugal! E você, fica em casa?

Foto: DR

INICIATIVA: LIMPAR PORTUGAL

SENSIBILIZAÇÃO

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INICIATIVAS IIITERÇA-FEIRA16 de Março de 2010maisresponsável

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Santander Totta apoia a MadeiraO BANCO Santander Totta vai lançar umprograma estruturado de medidas de apoioà reconstrução da Madeira, que inclui umalinha de apoio à recuperação empresarialda Madeira, linhas especiais de crédito emoratórias de capital nos créditos à ha-bitação. O Banco abriu ainda uma conta so-lidária, cujos donativos serão utilizados emacções locais de apoio de emergência aos si-nistrados e às suas famílias. Com este pro-grama, o Santander Totta pretende contri-buir para aliviar o sofrimento e os danospatrimoniais e pessoais junto dos maisatingidos pelos sinistros, prestando umapoio efectivo na revitalização económica esocial e participando activamente no pro-cesso de reconstrução do futuro da Ma-

deira. Para recuperar e normalizar a activi-dade e a economia locais, o Banco Santan-der Totta criou a “Linha de Apoio à Recupe-ração Empresarial da Madeira”, que dispo-rá de um montante de cinquenta milhõesde euros, de prazo até seis anos e carênciaaté dois anos. A linha será garantida, excep-cionalmente, em 80%, pelas Sociedades deGarantia Mútua.

O Instituto de Desenvolvimento Empre-sarial da RAM suportará todos os custoscom os juros dos empréstimos e comissõesde garantia, atribuindo também uma com-participação na amortização de capital en-tre 40% e 30%, consoante se tratem de mi-croempresas ou pequenas e médias empre-sas, respectivamente. Poderá ser ainda atri-buído um “prémio de execução”, que pre-miará a celeridade na concretização das

operações elegíveis, majorando as percen-tagens anteriores em mais 10% e 5%,respectivamente.

O Santander Totta vai disponibilizar adi-cionalmente uma Linha Complementar deCrédito, que majora até mais 20% o mon-tante máximo na “Linha de Apoio à Recu-peração Empresarial da Madeira”, nas ope-rações que vierem a ser aprovadas ao abri-go da mesma, com prazo idêntico e spreadaté 3%. Para os clientes particulares afecta-dos, proprietários de habitação própria, obanco criou uma linha especial de créditode médio prazo, até dois milhões de euros,com spread zero e comissões zero, que per-mitirá financiar obras de reconstrução oude recomposição do recheio. Em função daprocura registada, esta linha poderá vir aser reforçada. Outra das medidas contem-

pladas no plano é a possibilidade de atri-buição de uma moratória de capital noscréditos à habitação de clientes com edi-fícios afectados.

Logo após a tragédia, o banco abriuuma conta solidária (NIB 001800032271378802021), na qual participou com umdonativo para acções locais de apoio deemergência aos sinistrados e às suas fa-mílias, a ser atribuído com a cooperaçãode câmaras municipais. Adicionalmente,as comparticipações de clientes, colabo-radores do banco e do público em geral,acima deste valor, destinar-se-ão a corpo-rações dos bombeiros voluntários. No to-tal, o banco assegurará que o donativodesta conta solidária seja sempre supe-rior a 250 mil euros, para que o apoio àMadeira seja realmente significativo.

Combate à exclusãona praia

Projectos portuguesesreconhecidos

NUMA altura em que o rigor doInverno desperta nos portuguesesalguma ansiedade por um poucodo tradicional sol português, apraia da Manta Rota, em Vila Realde Santo António, foi distinguidacom o prémio «Praia + Acessível»da época balnear de 2009. Em se-gundo lugar ficou a Praia da Com-porta, em Grândola.

Este galardão foi atribuído pelaFundação Vodafone Portugal, emparceria com o Instituto Nacionalpara a Reabilitação e o Institutoda Água, e premeia a acessibilida-de que as praias nacionais, f lu-viais ou costeiras oferecem às pes-soas com mobilidade condiciona-da.

No âmbito deste reconhecimen-to - cujos critérios de avaliação sãoos tipos de acessos e instalações -vão ser atribuídos a cada praia umquiosque de madeira e uma cadei-ra anfíbia (tiraló) para o apoio aosprogramas ambientais e de acessi-bilidades já disponibilizados nas

praias.As candidaturas para a 2ª edição

do prémio poderão ser feitas no fi-nal da época balnear de 2010.

A SIEMENS Portugal ganhou umamenção honrosa no European Busi-ness Awards For The Environment –Prémio de Inovação para a Sustenta-bilidade (EBAEpis), na categoria"Gestão".

Este galardão – concebido pela Co-missão Europeia e organizado emPortugal pela Agência Portuguesa doAmbiente, pela Direcção-Geral dasActividades Económicas, pelo Depar-tamento de Prospectiva e Planea-mento e Relações Internacionais epelo BCSD Portugal – visa promovere divulgar iniciativas inovadoras deempresas que constituem contribu-tos relevantes para o desenvolvimen-to sustentável. O prémio, que con-templa duas categorias, foi entreguepela Ministra do Ambiente, DulcePássaro.

Na categoria de Produto, o vence-

dor foi a Efacef Engenharia com o“SmartGate”, um controlador depostos de transformação de energia.Nesta categoria foi ainda atribuídauma menção honrosa à Vamaltexcom o projecto “Ribek – First I wasbottle, now I am a blanket”, em que,através da transformação de resídu-os de plásticos, se produzem objec-tos têxteis de uso diário e domésticoa preço acessível e de distribuição ge-neralizada. Na categoria de Gestão,foram reconhecidos os sistemas degestão ambiental implementados,tendo-se sagrado como vencedora aLipor - “Rumo à Sustentabilidade”.Em conjunto com a Siemens Portu-gal, foram ainda atribuídas outrasduas menções honrosas nesta cate-goria: à Bosch Termotecnologia -“Gestão Ambiental Sustentável” e àRefúgio Atlântico – Hotel JardimAtlântico - “Um Marco Relevante noTurismo Sustentável”.

RECONSTRUÇÃO

MOBILIDADE

SUSTENTABILIDADE

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NA PRIMEIRA PESSOAIV TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010 maisresponsável

NNoo sseegguuiimmeennttoo ddaa ttrriippllaa ddiimmeennssããoo ddooMMoonntteeppiioo –– mmuuttuuaalliissttaa,, ffiinnaanncceeiirraa ee ffuunn--ddaaççããoo –– ee ccoommoo rreessppoonnssáávveell ddoo GGaabbiinneetteeddee RReessppoonnssaabbiilliiddaaddee SSoocciiaall ((RRSS)),, ccoommoo ddee--ffiinnee aa vvoossssaa ppoollííttiiccaa ddee ééttiiccaa ccoorrppoorraattiivvaanneessttaass ttrrêêss ffrreenntteess??A nossa ética corporativa tem como raiz aprópria natureza mutualista. Apesar deexistir esta tripla dimensão jurídica, amissão e a natureza que impera é omutualismo e, por isso, a nossa ética cor-porativa é uma decorrência do que são osnossos princípios originais. Toda adimensão, quer da RS, numa visão maisestrita, quer mesmo do conceito maisabrangente de desenvolvimento susten-tável, radica nesta perspectiva mutualistade prevenir os riscos e as eventualidadesdo futuro, em estreita sintonia com asnecessidades da comunidade, a par dapromoção social e pessoal dos nossosassociados e da comunidade em geral. E,por isso, a nossa ética corporativa é total-mente convergente nas três dimensões,que se complementam e dão rosto ànossa missão.

AA vvoossssaa ppoollííttiiccaa ddee RRSS éé,, aaoo ccoonnttrráárriioo ddaaddee aallgguummaass iinnssttiittuuiiççõõeess qquuee pprriivviilleeggiiaammuummaa áárreeaa eessppeeccííffiiccaa,, bbaassttaannttee aabbrraann--ggeennttee.. OOuu sseejjaa,, ccoomm ttaannttaass ““nneecceessssiiddaa--ddeess””,, oo qquuee vvooss mmoovvee ppaarraa eessccoollhheerr uummaaáárreeaa ddee iinntteerrvveennççããoo eemm ddeettrriimmeennttoo ddeeoouuttrraa?? No que respeita à Caixa Económica e àAssociação Mutualista, tentamos corres-ponder ao que são os desaf ios no momen-to actual. Portanto, damos corpo aos de-safios do European Savings Bank Group,que integramos em representação de Por-tugal. Procuramos soluções inovadorasque aliem a resposta às necessidadesemergentes, como a mudança dos com-portamentos dos portugueses em termosde crédito, poupança e protecção de even-tualidades. Aderimos ao crédito das ener-gias renováveis e estamos também aten-tos às questões das dinâmicas da microfi-nança. No que diz respeito à AssociaçãoMutualista, todos os seus produtos e todaa sua prática é dirigida especificamente àRS, sendo os objectivos principais os daqualidade de vida dos nossos associados,numa perspectiva de ciclo de vida, ou

seja, disponibilizando soluções mutualis-tas e benefícios complementares desde ainfância à velhice.

EE eemm tteerrmmooss ddee aaccççõõeess ddaa FFuunnddaaççããoo??A acção da Fundação que é, no fundo, avertente mais visível da RS num domíniomais filantrópico, tem dirigido as suaspreocupações prioritárias para a área dasolidariedade social, da saúde, educação eformação. E, nessas quatro vertentes,tem privilegiado projectos com susten-tabilidade, inovadores e que tentemdotar as instituições de armas e de com-petências para serem cada vez maisautónomas e desenvolverem um trabalhode maior qualidade.

AA FFuunnddaaççããoo MMoonntteeppiioo ccoommeemmoorraa eesstteeaannoo oo sseeuu 1155ºº aanniivveerrssáárriioo.. QQuuee mmoommeennttoossddeessttaaccaa,, eemm tteerrmmooss ggeerraaiiss,, aaoo lloonnggoo ddaassuuaa eevvoolluuççããoo??A Fundação nasceu de forma tímida como objectivo de alargar a margem da soli-dariedade para além da família associati-va, centrando a sua actuação na conces-são de donativos anuais a instituiçõesreputadas. Mas, nos últimos anos, temprocurado fazer algumas alterações. Porum lado, tem sido cada vez mais proacti-va na identificação de projectos, evitandosituações de passividade. E, nesse sentido,tem feito alguma reflexão e caminho nacriação de instrumentos que permitemfazer alguma selecção criteriosa das insti-tuições a apoiar. A segunda linha detendência tem sido o desenvolvimento deparcerias ou de protocolos, ou seja, pas-sar de uma situação de apoio pontualpara uma de cooperação a médio e alongo prazo, que confere maior confortoàs instituições, permitindo criar projec-tos com maior dimensão. Uma terceiralinha de tendência foi a de identificar asprincipais necessidades da comunidadeenvolvente, criar projectos autónomos,da total responsabilidade do Montepio, eque permitem devolver à sociedade civil,em termos de reporting, aquilo que temsido também a sua colaboração para opróprio crescimento da Fundação.

E, nesta última dimensão, destaco oprojecto Frota Solidária, que é realmenteum “projecto bandeira” da Fundação e

que nasce precisamente com este objecti-vo: de dizer às pessoas, associadas e clien-tes, que contribuíram através da suaconsignação fiscal onde foi aplicado o seudinheiro e, ao mesmo tempo, resolveruma necessidade premente das institui-ções, que é o transporte das pessoas commobilidade reduzida.

AA pprroommooççããoo ddaa eeccoonnoommiiaa ssoocciiaall éé ttaamm--bbéémm uummaa ddaass áárreeaass ddee aappoossttaa ddoo MMoonnttee--

ppiioo.. EEssttáá pprreevviissttoo aallgguumm rreeffoorrççoo ddooss vvooss--ssooss pprrooggrraammaass ddee mmiiccrrooccrrééddiittoo??De facto, um dos objectivos da Fundaçãoe do Montepio, em geral, é a promoção daeconomia social que, no fundo, é a famí-lia de onde emerge o próprio Montepio.Nesse sentido, temos apoiado algumasáreas de investigação e de pós-graduaçãonesta área. Neste momento, temos umprotocolo com a Faculdade de Economiada Universidade de Coimbra, precisa-

“EXISTE UMA ÉTICA CORPOSAUDÁVEL EM PORTUGAL”As palavras são de Paula Guimarães, responsávelpelo Gabinete de Responsabilidade Social doMontepio, que acredita verdadeiramente que asorganizações estão a evitar cada vez mais o green-wash e a reflectir criteriosamente sobre boas e máspráticas. No que respeita ao sector financeiro, ogrande desafio será, a seu ver, uma visão sériasobre as alterações climáticasPor Helena Oliveira

Paula Guimarães Foto: Victor Machado/OJE

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NA PRIMEIRA PESSOA VTERÇA-FEIRA16 de Março de 2010maisresponsável

mente para promover um curso demestrado sobre Economia Social. Masalém disso, temos procurado investir naformação dos dirigentes nestes domíniosdo Terceiro Sector. Temos também umprotocolo com a Confederação das Colec-tividades de Cultura e Recreio através doqual financiamos cursos para dirigentesassociativos e também com a Liga dosBombeiros Portugueses, numa lógicamais vasta, concedendo apoio precisa-mente para o aparecimento de licenciatu-ras na área da protecção civil.

EE nnoo qquuee rreessppeeiittaa àà vvoossssaa iinntteennççããoo ddee iinn--vveessttiirreemm nnaa qquuaalliiffiiccaaççããoo ddoo TTeerrcceeiirrooSSeeccttoorr??Essa é uma das nossas prioridades para2010. Acreditamos que a qualificação dasinstituições é cada vez mais necessária - eda qual pode inclusivamente vir a depen-der a própria cooperação com o Estado -,e entendemos que devemos dar essas ar-mas às instituições. Vamos, assim, contri-buir para que algumas instituições inte-ressadas iniciem um processo de certifi-cação da qualidade. Por outro lado, oMontepio está, neste momento, a desen-volver toda uma linha de abordagemcomercial específica para este sector, re-conhecendo-o como muito importante ecom o qual tem uma afinidade e umarelação natural.

EE oo iinnvveessttiimmeennttoo nnoo mmiiccrrooccrrééddiittoo??No que diz respeito ao microcrédito, tí-nhamos inicialmente um projecto-pilotoprotocolado com a Santa Casa da Miseri-córdia de Lisboa, que avaliámos e está emprocesso de reestruturação. Mas, alémdisso, entendemos que deveríamos trazertambém à área de microcrédito emPortugal alguma inovação e algumadiferença. E por isso estabelecemos, nopassado dia 25 de Janeiro, um protocolocom a Rede Europeia Anti-Pobreza Portu-gal para os distritos do Porto e de Braga,com o objectivo de lançarmos um progra-ma de microcrédito que tenha como mis-são principal a promoção de estruturascolectivas, de empresas, de cooperativasou de associações, não nos centrandosomente no microcrédito pessoal. Eporque acreditamos que o microcréditonão é só a concessão de um financiamen-to de montante reduzido, tem de existiraqui uma dimensão pessoal de coaching euma relação humanizada e personaliza-da, criámos a figura do “Tutor de Pro-ximidade, que gostaríamos muito quefosse assumida por voluntários nossos,quer reformados quer colaboradores noactivo, para também dinamizar a dimen-são do voluntariado empresarial.

OO MMoonntteeppiioo aassssoocciioouu--ssee iigguuaallmmeennttee aaooPPrrooggrraammaa NNaacciioonnaall ddoo AAnnoo EEuurrooppeeuu ddeeLLuuttaa ccoonnttrraa aa PPoobbrreezzaa ee ccoonnttrraa aa EExxcclluussããooSSoocciiaall ((AAEELLCCPPEESS)).. QQuuee ttiippoo ddee aaccççõõeess ee iinn--tteerrvveennççõõeess eessttããoo pprreevviissttaass ppaarraa eessttaa ““aass--ssoocciiaaççããoo””??Fizemos uma abordagem à organizaçãodo AELCPES, pois pareceu-nos que erafundamental que, enquanto AssociaçãoMutualista, tivéssemos um papel mais ac-tivo. Das acções que remetemos para ava-liação, uma é precisamente o alargamen-to deste programa de microcrédito e, aoutra, é o nosso Programa de EducaçãoFinanceira. Este último nasce do repto

lançado pelo European Savings Bank, queentende que as Caixas Económicas têmum papel fundamental no combate à ili-teracia financeira e à prevenção do endi-vidamento das famílias. Com esse objecti-vo, fizemos dois programas distintos: umpara crianças e outro para jovens e adul-tos, que está a ser desenvolvido em parce-ria com a Associação Nacional de Jovenspara a Acção Familiar (ANJAF). Só no últi-mo trimestre de 2009, conseguimosabranger 300 pessoas, muitas das quaiseram beneficiárias do Rendimento Socialde Inserção. E, por isso, propusemos aoMinistério do Trabalho e da SolidariedadeSocial, no contexto do Ano Europeu, queadoptasse este programa e o disponibili-zasse para os beneficiários do Rendimen-to Social de Inserção.

EE ccoommoo vvaaii sseerr ffeeiittaa eessssaa aaddooppççããoo ddoo PPrroo--ggrraammaa??O Ministério entendeu que a melhor for-ma de rentabilizar essa parceria seria for-marmos todos os técnicos que estão juntodas entidades e dos núcleos do Rendi-mento Social de Inserção. Ou seja, o nos-so objectivo é, até ao final do primeirosemestre, fazermos a formação de todosos técnicos, para que depois possam di-fundir a mensagem do Programa de Edu-cação Financeira.

Relativamente às crianças, o objectivoé começar o mais cedo possível no senti-do de as estimular para a poupança, paraa definição das prioridades e para ajudaras famílias a uma contenção de custos, auma outra forma de estar. Temos, nestemomento, algumas parcerias interessan-tes, estamos nos distritos de Faro e Lisboae temos pedidos de todo o País para fazer-

mos estas acções de Educação Financeirapara crianças.

EE oonnddee ddeeccoorrrreemm eessssaass aaccççõõeess ee qquueemm aassmmiinniissttrraa??Nas escolas e nas instituições, por volun-tários nossos ou pelos professores das es-colas, a partir do conjunto de materiaispedagógicos que concebemos. Tem qua-tro fases: uma fase em sala, onde as cri-anças trabalham quatro conceitos - oque é o dinheiro, para que serve, deonde vem e como vamos poupar; umafase de teatralização, com uma dimen-são muito lúdica – a partir de um livroque foi escrito pelo Montepio; segue-seuma visita a um Balcão e, por último, noâmbito de uma parceria que temos coma Auchan - que disponibilizou as suassuperfícies comerciais por todo o País -,visitam um supermercado no qualfazem um ensaio de compras para afamília, com um orçamento restritopara uma semana, para aprenderem agerir o seu dinheiro.

RReellaattiivvaammeennttee àà áárreeaa ddaa eedduuccaaççããoo,, ggooss--ttaarriiaa qquuee ffaallaassssee ssoobbrree oo PPrréémmiioo EEssccoollaarrMMoonntteeppiioo ee ddoo sseeuu iimmppaaccttoo nnaass eessccoollaasspprreemmiiaaddaass..Os projectos seleccionados são muito váli-dos e com uma excelente repercussão nasescolas, o que nos levou a fazer uma novaedição do prémio. A comunidade escolardebate-se com grandes dificuldades emuitos dos projectos mais inovadores,bem como as comunidades educativasmais dinâmicas, nem sempre encontramo financiamento adequado para levaravante os seus projectos. No final do mêsde Maio, estaremos prontos para anun-ciar os cinco estabelecimentos de ensinoque serão beneficiários em 2010 por estepremio unitário, no valor de 25 mileuros.

EE qquuee oouuttrrooss pprroojjeeccttooss eessttããoo aa pprriivviilleeggiiaarrnneessttaa áárreeaa??Temos vindo a apoiar outros projectosrelacionados, por um lado, com a dinami-zação de talentos, um pouco marginais enem sempre valorizados no contexto es-colar. Um exemplo é a Robótica, numaparceria que estabelecemos com um nú-cleo de crianças sobredotadas da Guarda.Estamos também a acompanhar outroprojecto de uma escola nos arredores deLisboa, relacionado com a prevenção dadelinquência juvenil através do desen-volvimento de actividades que evitem aviolência escolar. Esperamos, ainda, vir aapoiar outros projectos, designadamentede intercâmbio com outras escolas noestrangeiro, algo que é extremamentemotivador para os jovens. Assim, estamosa colaborar, pelo menos em duas escolas,com o objectivo de permitir que os jovensmais desfavorecidos dessa comunidadeescolar não sejam excluídos dessas activi-dades.

OO vvoolluunnttaarriiaaddoo eemmpprreessaarriiaall éé iigguuaallmmeenntteeuummaa ggrraannddee aappoossttaa ddoo MMoonntteeppiioo..Lançámos o Programa de VoluntariadoEmpresarial porque acreditamos que énecessário dedicar um olhar especial pa-ra a dinâmica interna do próprio Mon-tepio. O projecto ultrapassou a nossa ex-pectativa inicial: em 2009, fizemos 17 ac-ções directas de voluntariado que envol-veram 204 colaboradores e que foram in-tegralmente organizadas por nós. Mas,além disso, temos estabelecido contactocom outras organizações que integramos,nomeadamente o Junior Achievement e oGRACE, ou seja, temos participado nasacções de voluntariado organizadas porestas duas estruturas. Apesar de não serum programa inédito, é um dos mais ex-pressivos na área empresarial, envolven-do 421 colaboradores.

QQuuee mmaaiiss--vvaalliiaass ssee ddeessttaaccaamm nnoo vvoossssoopprrooggrraammaa ddee vvoolluunnttaarriiaaddoo eemmpprreessaarriiaall??Para nós, o voluntariado tem três grandesmais-valias: para a organização, uma vezque permite criar uma coesão forte nasequipas e desenvolver uma relação mais

friendly entre as pessoas, algumas dasquais só se conhecem pessoalmente nestecontexto.

Por outro lado, e porque uma organiza-ção em que uma percentagem significati-va dos seus colaboradores participa nestetipo de acções, ou seja, tem uma dimen-são solidária, é seguramente uma insti-tuição onde se trabalha melhor; e para ocolaborador: numa instituição como oMontepio, que quer ser e é já uma refe-rência no Terceiro Sector, os colabora-dores têm também de ser diferentes e,para tal, têm de ter competências traba-lhadas ao nível da inteligência emocio-nal, da entreajuda e do entendimento deque existe mais mundo para além domundo Montepio, sendo por isso impor-tante terem contacto com outras realida-des. Diria ainda que há uma terceira van-tagem para a própria comunidade: as ins-tituições sentem o impacto de um dia devoluntariado, alguma coisa muda na suadinâmica institucional. Contudo, a nossaideia é ir ainda mais longe, no sentido deque o voluntariado não seja apenas pon-tual, mas que aproveite as capacidades eas competências dos nossos colegas e aju-de as instituições a melhorar outras di-mensões, como por exemplo na área dagestão, ou seja, um voluntariado mais es-pecializado.

EEnnqquuaannttoo rreessppoonnssáávveell ppoorr eessttaa áárreeaa,, eennuummaa aallttuurraa eemm qquuee aa RRSS aammaadduurreecceeuu ddeeuummaa mmooddaa ppaarraa uummaa eessttrraattééggiiaa,, qquuaall éé aassuuaa ooppiinniiããoo eemm tteerrmmooss ddee rreessppoonnssaabbiillii--ddaaddee ssoocciiaall nnaacciioonnaall??Acredito que estamos a caminhar parauma visão mais adequada da RS e, acimade tudo, estamos cada vez mais próxi-mos de uma lógica de desenvolvimentosustentável. Ou seja, termos esta preocu-pação de equilibrar aquilo que são as prá-ticas actuais com uma perspectiva defuturo e garantir, de facto, que a nossaactuação hoje não põe em causa nem emperigo o futuro dos nossos filhos e netos.Acredito que há cada vez maior preocu-pação, principalmente na área finan-ceira, de incorporar estas noções de éticacorporativa de uma forma transversal,ou seja, não nos centrarmos nas dimen-sões mais filantrópicas mas, pelo con-trário, transformamos isso numa práticade ligação com os nossos fornecedores,com os nossos clientes, com os associa-dos, no envolvimento crescente dosstakeholders na própria dimensão doprojecto das empresas. Acho tambémque há uma preocupação muito grandeem termos de reflexão sobre o que sãoboas e más práticas, evitar cada vez maiso greenwash – que ainda se continua averificar pontualmente - mas estamos nobom caminho para abandonarmos essetipo de comportamentos. Tudo isto per-mite-nos dizer que há uma ética corpora-tiva saudável em Portugal, ainda quecom margens muito claras de desen-volvimento, principalmente no domínioambiental.

RATIVA

BINNoommee:: PaulaGuimarãesIIddaaddee:: 44 anosCCaarrggoo:: Sub-Directorado Gabinete deResponsabilidadeSocialFFoorrmmaaççããoo bbaassee::Licenciatura emDireitoFFoorrmmaaççããoo ccoommpplleemmeenn--ttaarr: Estágio deAdvocacia, Formaçãode Alta Direcção naAdministração Pública

É UM CARTÃO de crédito que divide os resultados obtidos nas suas operações com instituições desolidariedade social. Nascido para os associados do Montepio e posteriormente alargado a todos osclientes, compete à Fundação escolher essas instituições, com base em critérios de idoneidade, masprivilegiando aquelas cuja intervenção tenha o objectivo de colmatar uma área em que o Estado nor-malmente não intervém ou não tem condições para apoiar. Em 2009, o Montepio apoiou o Institutode Apoio à Criança (IAC), permitindo a reedição do guia para os direitos da criança; a RUTIS – arede de universidades da terceira idade, que cobre a área da formação e da auto-realização das pes-soas idosas; a Associação mais vida, que trabalha na área do desenvolvimento das competências pes-soais e colectivas numa zona recôndita de Moçambique e, por último, a Associação Nacional dosAlistados das Formações Sanitárias, que ensina a crianças e adultos as regras básicas no âmbito daprotecção civil e que é uma estrutura que trabalha muitas vezes em cenários de catástrofe, quer noterritório nacional quer internacional. Para o ano de 2010, o Montepio irá privilegiar as duas grandesdatas que se comemoram, ou seja, escolhendo uma instituição na área do ambiente, homenageandoassim o Ano Internacional da Biodiversidade e uma estrutura que trabalhe activamente contra apobreza e contra à exclusão social.

MONTEPIO COM + VIDA

“A Fundação tem privilegiado projectos comsustentabilidade, inovadores e que tentemdotar as instituições de armas e de competên-cias para serem cada vez mais autónomas edesenvolverem um trabalho de maior quali-dade”

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BOLSA DE VALORESVI TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010 maisresponsável

da não vai ao encontro das suas necessi-dades, sublinha.

Para Virgílio Varela, a participação e oenvolvimento de todos os cidadãos é fun-damental para equilibrar os desafios queenfrentamos: “são necessárias ferramen-tas inovadoras e flexíveis; ofertas base-adas nos princípios da participação, quesejam diversificadas, tangíveis e que utili-zem tecnologias como Web 2.0, comuni-cações móveis e redes sociais”.

O Do Something foi fundado nos EUA,em 1993, e tem como missão utilizar o po-der da Internet na mobilização dos jovenspara acções de participação online e offline.O projecto aposta nos jovens enquanto ele-mentos-chave essenciais para a mudançasocial, “porque acredita no seu potencial ena sua capacidade de criar um mundo me-lhor”. Através da utilização inovadora ecriativa das novas tecnologias (Internet, re-des sociais e comunicações móveis), o DoSomething tem mobilizado milhares de jo-vens para a resolução dos problemas globaise actualmente é uma das maiores organiza-ções dos EUA, na área da participação juve-nil. Recebe mais de um milhão de visitaspor mês no seu website (www.dosome-thing.org) e envolve nas suas campanhas eacções celebridades como Scarlett Johans-son, Sean Pean e os Jonas Brothers.

Em Portugal, o promotor desta iniciativaque será lançada em Maio é a TESE, ONGDque tem como missão promover a inovaçãoe desenvolvimento social, a igualdade deoportunidades e a qualidade de vida. “Acre-ditamos que o projecto apresenta soluçõesque vão ao encontro das necessidades dosjovens e dos problemas nacionais, tais comoa fraca participação dos jovens portugueses(face à média europeia de 38%, segundo oEstudo Europeu de Valores de 1999), o de-semprego, o abandono escolar e a exclusãosocial”.

Segundo o coordenador do projecto, omodelo de actuação do Do Something éúnico e distingue-se da oferta de soluções departicipação em Portugal, não só pela uti-lização das ferramentas tecnológicas mo-dernas como a Internet, Web 2.0. e redes

móveis, mas também pela diversificação dotipo de oportunidades de participação (paraalém da oferta de voluntariado), à medidade cada jovem, informais, apelativas nacomunicação e de retorno tangível. O DoSomething conta com o apoio de um con-junto significativo de parceiros - FundaçãoEDP, Programa Escolhas, Juventude emAcção, Fundação Evangelização e Cultura eInstituto Português da Juventude - queapoiam a concepção e a implementação doprojecto.

A campanha de lançamento terá inícioem Maio, no festival de música “Rock inRio” e, logo a seguir, será dinamizada umacarrinha Do Something num tour de Verãopelo país (por praias, festivais e cidades)para divulgação do projecto. A iniciativa iráassim desafiar os jovens a realizarem acçõescriativas, com impacto e a favor de ummundo melhor. As actividades de lança-mento para o “Rock in Rio” e para o tourserão desenhadas por uma agência decomunicação e a iniciativa merece já oapoio de um jornal e de uma estação de tele-visão que farão a cobertura de toda a cam-panha. De acordo com Virgílio Varela, serãofeitos também registos de acções positivasde iniciativa jovem no YouTube, no site DoSomething e em blogues. O Do Somethingpretende assim promover uma nova ima-gem dos jovens portugueses que seja positi-va e capaz de oferecer soluções sustentáveis.

Após a fase de lançamento, o Do Some-thing irá lançar campanhas por diversascausas, associando-se a celebridades nacio-nais, com o apoio do sector privado. Irá tam-bém promover a criação de clubes DoSomething em escolas e associações, atri-buir pequenos subsídios Do Something ajovens e divulgar milhares de oportu-nidades de participação quer através daoferta na sua base de dados ou de acçõesonline. A TESE, através do DoSomething, irárealizar acções de formação para jovens lí-deres comunitários, activistas e empreende-dores. Prevê-se também a organização deuma entrega de prémios Do Something aosjovens e projectos que tiverem maiorimpacto.

O Do Something utiliza o poderda Internet na mobilização dosjovens para acções de participa-ção online e offline. Apostandonos jovens enquanto elementos--chave para a mudança social, ainiciativa, que será lançada emPortugal em Maio por um conjun-to de parceiros sob a coordena-ção da TESE, é hoje uma dasmaiores organizações dos EUA,mobilizando milhares de jovenspara a resolução dos problemasglobais

TEM sido fértil a polémica sobre o uso devariedades agrícolas cujo melhoramentorecorre à engenharia genética, utilizando atecnologia do DNA recombinante. Estas va-riedades, que alguns denominam de OGM(Organismos Geneticamente Modificados),estão sujeitas a um escrutínio detalhado,tendo demonstrado ao longo de quinze anosde utilização que não são mais prejudiciaisà saúde humana e animal que as suas con-géneres convencionais. Apesar disto a Euro-pa continua reticente à sua adopção, apro-vando a “conta-gotas” e ao sabor das pres-sões políticas as variedades resultantes des-ta tecnologia.

Estas variedades têm demonstrado quepodem concorrer para uma redução acentu-ada dos custos de produção, sobretudo atra-vés da redução do uso de pesticidas e de her-bicidas e, consequentemente, das activida-des mecânicas associadas quer ao maneiodos solos antes da sementeira, quer à apli-cação de pesticidas durante o desenvolvi-mento das searas. A esta redução de custosassocia-se uma redução de gastos energéti-cos devido à diminuição no uso das máqui-nas agrícolas. As reduções da manipulaçãode fitofármacos e do uso de máquinas bene-ficiam os agricultores, já que reduzem sen-sivelmente os acidentes de trabalho associa-dos ao manejo de químicos e máquinas. Oagricultor vê ainda beneficiada a sua esco-lha ao utilizar estas variedades, pois entre aredução global dos custos (mesmo tendo emconta o preço mais elevado destas sementes)e a maximização da produtividade potencialdas variedades (por redução efectiva dasperdas), é possível recolher até mais 1/3 doesperado, em comparação com uma varie-dade convencional. Finalmente a utilizaçãode variedades resistentes aos herbicidas per-mite o uso da técnica de sementeira directa,evitando a mobilização dos solos e, portan-to, reduzindo a perda de solos aráveis porerosão.

É por estas razões que desde 1995 a adopçãodas variedades ditas OGM tem aumentado aoritmo de cerca de 10% ao ano, cobrindo em2009 a área de 134 milhões de hectares, ou se-ja, perto de 10% do solo arável mundial. As va-riedades resultantes do melhoramento por en-genharia genética foram em 2009 adoptadaspor cerca de 14 milhões de agricultores, dosquais cerca de 90% (13 milhões) são pequenosagricultores de países em vias de desenvolvi-mento. “O desenvolvimento sustentável é umprocesso sócio-ecológico caracterizado pela sa-tisfação das necessidades humanas, mantendoou aumentando indefinidamente a qualidadedo meio ambiente natural.” Tem assim queser visto não só de um ponto de vista, masnuma perspectiva de obtenção e manutençãode um equilíbrio de interesses e necessidadesentre três vertentes: a ambiental, a social e aeconómica.

Uma tecnologia que em Portugal permitea pequenos e grandes agricultores reduziros custos de produção entre 10 a 15%, au-mentar a produtividade até 25%; reduzirsignificativamente o uso de pesticidas; re-duzir a emissão de dióxido de carbono porredução do uso de tractor; reduzir de 50 a90% o teor em micotoxinas; que se estimaque, a nível mundial, entre 1996 e 2004,permitiu uma redução cumulativa de172.500 milhões de toneladas de pesticidas;que se estima ainda que, só em 2005, permi-tiu evitar a emissão de dióxido de carbonocorrespondente a mais de quatro milhões decarros durante um ano, é uma tecnologiasustentável? Estou seguro que sim.

À CONVERSACOM

VIRGÍLIO VARELACoordenador do projecto Do SomethingPortugal

CHAMA-SE Connie Hedegaard e é conhe-cida como a guerreira do clima. A ex-mi-nistra dinamarquesa do Ambiente e ac-tual comissária europeia para o Climaapresentou, na passada semana, um no-vo plano de comunicação para uma ver-dadeira acção climática a ser lideradapela Europa. Determinada a colocar oVelho Continente na linha da frente daluta contra as alterações climáticas,Hedeggard, que foi amplamente critica-da por ter abandonado a presidência daextenuante Cimeira de Copenhaga emDezembro, acredita que a Europa será aregião mais amiga do ambiente nos anoscruciais que se aproximam. Sem inocên-cia, a comissária explicou que estanecessidade de liderança é do interesseda própria Europa e que “se gerida deforma inteligente, tal irá aumentar anossa competitividade, reforçar a nossasegurança energética, estimular o cres-cimento económico verde e, consequen-temente, criar novos empregos”. Estaaposta na adopção da economia verde éigualmente um dos planos integrantesda nova estratégia 2020 que não só pro-mete que o progresso não seja feito às

custas do ambiente – questão essencialpara a sustentabilidade a longo prazo epara a melhoria das condições de vida -,mas que visa realmente apostar na ofer-ta de oportunidades para os mais quenecessários novos empregos que irãoexigir igualmente uma enorme e com-plexa requalificação da força de traba-lho. A comissária para o Clima anun-ciou, contudo, um passo em frente nosobjectivos já estipulados: a promessa deque a Comissão Europeia irá apresentar,brevemente, uma análise dos esforçosnecessários para que a Europa reduza assuas emissões em 30% (de acordo comos níveis de 1990) até 2020, aumentandoassim a fasquia actual que se situa nos20% de cortes de emissões. E se, por umlado, a Suécia e o Reino Unido estãoansiosos por aceitar o desafio, outrospaíses, como a Polónia, estão extrema-mente preocupados com esta mudança.No documento apresentado, o ano de2030 é já igualmente focado porque, afi-nal de contas, “para 2020 só faltam 10anos”. Afirmando que a UE pretende ocompromisso dos países em desenvolvi-mento para um acordo vinculativo, aler-

tou que já não existe tempo suficientepara se esperar pelos demais. Esta ati-tude dará eco, com certeza, às críticas deque Hedegaard tem sido alvo, de que fa-vorece os países ricos em negociações.Mas a comissária já fez saber, na mesmaapresentação, que o financiamento paraos países em desenvolvimento, já para operíodo 2010-2012, será uma das priori-dades da UE e sublinhou que a promes-sa de investimento no valor anual de 2,4mil milhões de euros para estes paísesestará pronta para ser cumprida nacimeira de Bona, já em Junho próximo.Aliás, um périplo de viagens está agen-dado pela nova comissária que tentará,através de uma enorme iniciativa diplo-mática, convencer o maior número depaíses a explorar e a adoptar decisõescom vista à acção numa outra cimeiraagendada para Dezembro, em Cancún.Os Estados Unidos e o México serão osprimeiros a ser visitados, já esta semana,mas a prova de força terá lugar no finaldeste mês, em Bruxelas, com reuniõescom representantes chineses. Em Abril,Hedegaard visitará a própria China, bemcomo a Índia e o Japão.

OrganismosGeneticamenteModificados

PEDRO FEVEREIRODIRECTOR DO CENTRO DE INFORMAÇÃODE BIOTECNOLOGIA

Jovens portugueses participam na resolução dos problemas globais

Com o apoio de:INVESTIMENTO SOCIALMENTE RESPONSÁVEL

A União Europeia e a diplomacia climática

Omundo enfrenta desafios sociais, cul-turais, ambientais e económicos gravesque ultrapassam a capacidade de res-

posta do Estado e do sector privado. Para ocoordenador do projecto Do Something Por-tugal, “os esforços que conhecemos, muitasvezes iniciativas isoladas e numa aborda-gem "top down", não têm conseguido darresposta a estes desafios”. Em Portugal, osníveis de participação da população são in-feriores à média europeia – 38 por centocontra dezassete por cento.

Embora os jovens sejam a faixa etáriaque mais participa, a oferta disponibiliza-

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AMBIENTE VIITERÇA-FEIRA16 de Março de 2010maisresponsável

NO ÂMBITO do Ano Internacional daBiodiversidade, a operadora de auto-estradas Brisa tem vindo a desenvol-ver, em parceria com a APENA – As-sociação Portuguesa de EngenhariaNatural, um leque variado de acçõesque pretendem apoiar o ambiente,sensibilizar as pessoas e proteger abiodiversidade. Deste modo, estãoabertas, até 31 de Março de 2010, ascandidaturas para a Bolsa Brisa deEngenharia Natural, a qual visa pro-mover bolsas para projectos de inves-tigação e desenvolvimento tecnológi-co na área de Engenharia Natural(EN).

No âmbito do protocolo entre asduas instituições, no dia 5 de Junhovai ser entregue o Prémio Brisa de

Engenharia Natural, destinado a es-timular a criatividade na resoluçãode problemas relevantes da EN e o ri-gor na elaboração de projectos no do-mínio da concepção, obra, monitori-zação e recuperação de obras de en-genharia, ou em intervenções asso-ciadas com requalificação de áreasdegradadas, drenagem de estradas,controlo da erosão, integração bio-lógica e manutenção da biodiversi-dade, bem como as diferentes ver-tentes de prevenção ou compensaçãode impactes ecológicos.

Para além destas duas iniciativas,a Brisa está envolvida numa série deprojectos de combate às alteraçõesclimáticas. O projecto M4D envolvecerca de dez empresas multinacio-nais dos sectores automóvel, energiae infra-estruturas rodoviárias, que

partilham o interesse comum de de-senvolver soluções orientadas parauma mobilidade sustentável nos paí-ses em desenvolvimento, nomeada-mente nas grandes metrópoles emer-gentes.

A Brisa participou no caso de estu-do de São Paulo, contribuindo com asua experiência na sua participadabrasileira, a CCR. O caso de estudobaseou-se num trabalho de pesquisaexaustivo sobre a mobilidade na Re-gião Metropolitana desta grande me-trópole, o qual originou uma publi-cação com os resultados desta inves-tigação e com recomendações conc-retas de melhoria da mobilidade na-quela cidade. Outro projecto da em-presa é a Eco-condução Portugal, quevisa promover a adopção de hábitosde condução mais eficientes e segu-

ros, com vista à redução dos con-sumos de combustível e emissão depoluentes e gases com efeito de estu-fa, e uma maior segurança rodoviá-ria. A Brisa vai instalar cerca de trin-ta estações de energia solar, ao longodos dezoito quilómetros da North-west Parkway, uma concessão que aempresa detém no Colorado (EUA),de forma a torná-la auto-suficienteem termos energéticos.

Através do projecto Colombo, aBrisa realiza também acções de for-mação para os seus colaboradoressobre a temática da eco-eficiência.Fazer uma escolha consciente de um

plano de viagem e comunicá-lo atra-vés de um smart phone para a con-cessionária, ou decidir não utilizar oautomóvel em hora de ponta e serrecompensado por isso é já uma real-idade na Região Metropolitana deRoterdão. Este é, em poucas pala-vras, o sistema SpitsScoren, umteste-piloto de gestão de tráfego ur-bano, no qual está envolvida a Mo-venience, empresa participada pelaBrisa. Para além destes projectos, aBrisa realiza campanhas de sensibi-lização para a redução da emissão deCO2 e para o não depósito de lixo nasauto-estradas.

Na auto-estrada da sustentabilidadeBIODIVERSIDADE

PEGO LONGO - Vila do Clima é umainiciativa feita com as pessoas pelaspessoas, com vista a “uma verda-deira transformação na forma como

uma comunidade vive com o clima”.Como explica um dos dinamiza-dores do projecto, o director técnicoda Ecoprogresso (que promove a ini-ciativa, em conjunto com o grupoGCI, a Agência Municipal de Energiade Sintra e a Câmara Municipal deSintra), a Vila do Clima é “a hora decada um agir”.

O bairro na freguesia de Belas, emSintra, foi escolhido para ser a pri-meira destas vilas, em Portugal, pre-cisamente porque a sua comunidadereconhece que “chegou a sua horade colocar mãos à obra”. Na opiniãode Gonçalo Cavalheiro, para que oclima deixe de impactar a vida daspessoas, é preciso que, em primeirolugar, as pessoas saibam o que será oclima do futuro: “vamos trabalharpara conhecer a vulnerabilidade dePego Longo e dos seus habitantes aoclima em mudança”. Afinal, a Vilado Clima é a expressão perfeita davelha máxima ‘Pensar Global, AgirLocal’.

SUSTENTABILIDADE

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Vila do Clima: “está nahora de cada um agir”

A OIKOS (Organização de Coopera-ção e Desenvolvimento) celebrou 22anos e para assinalar a data, tomoua iniciativa de trocar um jantar decomemoração pela aplicação dessedinheiro onde este realmente fazfalta. Uma das principais manifesta-ções do actual cenário mundial é oaumento dos preços dos alimentos.Na Guatemala, esta crise agravou-sedevido às condições climáticas doano passado (seca prolongada e fortetemporada de furacões) que produ-ziram um efeito nocivo sobre osmeios de vida, sobretudo da popula-ção rural, fortemente dependenteda actividade agrícola.

Incentivando a que cada pessoa fa-ça um donativo de 10€, a organiza-ção reverterá o valor para umprojecto de segurança alimentar naGuatemala, aplicando-o em semen-

tes para cultivo de hortas familiares.Numa página web criada para o efei-to, a Oikos irá dando a conhecer ovalor doado e o número de hortas fa-miliares semeadas. Até agora foramdoados 400€, o que equivale a 40hortas familiares semeadas. Poderálevantar-se a questão se as sementesserão enviadas de Portugal para aGuatemala porém, isso não vai acon-tecer. O desenvolvimento da activi-dade desta organização, incluindo acompra de matéria-prima (neste ca-so sementes) é sempre efectuado lo-calmente, com parceiros e fornece-dores locais.

Se, por um lado, poupam a nívelde recursos financeiros (elevadíssi-mos custos de transporte), por outroprivilegiam o desenvolvimento docomércio local. A Oikos fará chegaros presentes em forma de sementesàs famílias guatemaltecas a tempoda próxima sementeira.

FOME▲

Um aniversário onde ospresentes são sementes

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PUBLICIDADEVIII TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010 maisresponsável

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ENTREVISTA 13TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

QQuuee aabbeerrttuurraa aapprreesseennttaa oo GGoovveerrnnoo ppaarraa aaiinniicciiaattiivvaa pprriivvaaddaa eexxtteerrnnaa nnoo ppaaííss?? AA lleeggiiss--llaaççããoo rreellaattiivvaa aaoo iinnvveessttiimmeennttoo eexxtteerrnnoo eessttááaaccttuuaalliizzaaddaa,, nnoommeeaaddaammeennttee qquuaannttoo aaoo rree--ppaattrriiaammeennttoo ddee ccaappiittaaiiss ddooss iinnvveessttiiddoorreess eepprrootteeccççããoo ddaa pprroopprriieeddaaddee??Total e completa abertura e com o conse-quente levantamento de todas as barreirasadministrativas ao investimento atravésde uma melhoria do ambiente de negó-cios, acompanhadas de uma reforma dosistema judicial e da recuperação das in-fra-estruturas consideradas básicas e es-senciais, principalmente nos domínios deenergia e melhoria do acesso ao crédito,entre outras medidas. O nosso Código deInvestimento, como o da própria UEMOA,prevê as modalidades de garantia de repa-triamento de capitais, dividendos e lucros,bem como o da protecção da propriedade.Para além destas garantias, o investimentoestrangeiro no nosso país também está de-vidamente assegurado porque aderimosao MIGA, que é uma Agência Multilateralde Garantia do Investimento do BancoMundial, como também ao FAGACE, queé, ao nível dos países da UEMOA, um ins-trumento idêntico ao MIGA. Daí que pos-samos dizer que, a par da OHADA, instru-mento jurídico aceite pela OrganizaçãoMundial do Comércio, todas as condiçõesde garantia aos negócios e investimentosestão salvaguardados.

QQuuaaiiss aass áárreeaass ddee mmaaiioorr iinntteerreessssee ppaarraa ooGGoovveerrnnoo gguuiinneeeennssee aaoo nníívveell ddoo iinnvveessttii--mmeennttoo eexxtteerrnnoo??O Governo está aberto a parcerias com osector privado em todos os domínios, comespecial preferência para o sector da ener-

gia, transformação e valorização do caju,na agro-indústria, nas pescas e nas áreasdos minérios, bem como no da construçãocivil. Gostaríamos de ver as empresas por-tuguesas a apostar na agricultura, na agro-indústria, nas pescas, sobretudo na trans-formação e conservação, no turismo, noimobiliário, nos recursos naturais, naenergia, nos serviços, enfim em todos ossectores de actividade, quer através de pe-quenas e médias empresas, quer das em-presas de dimensão internacional.

Para além de uma cooperação bilateralentre Governos, ONG’s e empresas nos do-mínios a que me referi, também o meu Go-verno encara um outro tipo de cooperaçãotri ou multilateral, envolvendo a União Eu-ropeia, as Nações Unidas, a CEDEAO, aUEMOA, ou mesmo entidades financeiras,como o BEI, o BAD ou os Fundos Árabes,para, no quadro de parcerias público-priva-das, serem realizados projectos estruturan-tes ou de maior envergadura.

OO qquuee eessttáá aa sseerr ffeeiittoo eemm tteerrmmooss ddee aassssiinnaa--ttuurraass nnaa áárreeaa ddoo ppeettrróólleeoo ee ggááss?? CCoomm qquueeeennttiiddaaddeess eessttããoo aa nneeggoocciiaarr??Estamos numa fase adiantada de prospec-ções, com grandes expectativas e esperan-ças pelos resultados que as diferentes em-presas petrolíferas vêm conseguindo. Dereferir que um consórcio de capitais ára-bes e nórdicos é a que está mais avançada,tendo-lhe sido concedido mais um tempopara terminar os levantamentos tridimen-sionais, que se propôs levar a cabo, numaoperação envolvendo largos milhões dedólares. Os dados que apresentaram aonosso Governo, tendo comparativamenteos dados que obtiveram nas prospecções

levadas a cabo na Costa do Marfim, em to-do similares, apontam para a existência depetróleo comercializável na nossa costa at-lântica. Contudo, queremos deixar bemclaro que apesar do grande impacto que asreceitas daí provenientes irão ter, aguarda-mos sem precipitações o resultado dasprospecções em curso nos 14 blocos exis-tentes.

NNaa áárreeaa ddaa mmiinneerraaççããoo,, qquuee ccoonnttrraattooss ffee--cchhaaddooss eexxiisstteemm ee qquuaaiiss ssããoo aaqquueelleess qquueessããoo pprriioorriittáárriiooss ppaarraa oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddooppaaííss?? Está já em curso a conclusão das negocia-ções com consórcio suíço apoiado pelobanco UBS, para a exploração dos fosfatosde Farim. Trata-se de um projecto de gran-de envergadura que vai gerar entre 700 a1.000 empregos directos, dentre estes cer-ca de 180 quadros superiores e uma fatiaentre 3 a 6 mil empregos indirectos e queprevê nos próximos três anos a construçãode infra-estruturas que consumirão entre200 a 250 milhões de euros, numa explo-ração que prevê-se tenha duração entre 25a 50 anos.

De igual modo, já existe um contrato as-sinado com a empresa “Bauxite Angola”que se encarregará de explorar a bauxitedas minas situadas no Boé e cujo escoa-mento se processará através do porto deáguas profundas de Buba, que faz parte doprojecto, e que construído poderá receberbarcos com mais de 200 mil toneladas eque servirá para escoar os minérios dos pa-íses vizinhos.

Também há várias empresas, nomeada-mente russas e chinesas, interessadas emexplorar os nossos jazigos de illmenita ede zircão, localizadas no norte do nossoterritório.

OO qquuee pprreetteennddee oo GGoovveerrnnoo gguuiinneeeennssee aaoonníívveell ddoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo aaggrrííccoollaa?? ÉÉ ppooss--ssíívveell qquuee oo ppaaííss sseejjaa aauuttoo--ssuusstteennttáávveell aa nníí--vveell aalliimmeennttaarr ddee bbaassee aa mmééddiioo pprraazzoo??A nossa meta, para além dos projectos quejá estão em curso, é o de fazer do vale dorio Geba, o centro orizícola nacional. Só es-te vale pode significar em termos de pro-dução de arroz, vinte vezes mais do queaquilo que anualmente precisamos para onosso consumo anual, ou sejam, cerca de170 mil toneladas. Neste preciso momentoestamos a efectuar aos estudos que levarãocom o apoio do Banco Africano de Desen-volvimento (BAD) a construção de umabarragem destinada à stockcagem daágua, que há alguns anos a esta parte seencontra retida pelas barragens construí-das pelo Senegal na região de Casamance eque deixarão os nossos afluentes, como orio Bidigore, no leste do país, sem água.Esta barragem, que deverá ser construídaem Pirada, Sonaco ou Paunca, os estudosactuais o determinarão, representará umganho sem precedentes, pois teremoságua suficiente para obtermos ao longo doano diferentes colheitas.

É nossa intenção e desejo ver as empre-sas portuguesas especializadas na produ-ção orizícola a visitarem a Guiné-Bissau,para, se quiserem, a título individual ounuma parceria público-privada, se estabe-lecerem no nosso país. Com a concretiza-ção destes projectos, passaremos de paísimportador para país exportador em largaescala.

QQuuee rreeggiiõõeess pprreetteennddee oo GGoovveerrnnoo ddeesseennvvooll--vveerr aa nníívveell ddee ppeessccaass?? QQuuee lliicceennççaass eessttããooddiissppoonníívveeiiss ee qquuaaiiss aass ccoonnttrraappaarrttiiddaass eexxiiggii--

ddaass aaooss ooppeerraaddoorreess,, nnoommeeaaddaammeennttee ffáábbrrii--ccaass ddee ttrraannssffoorrmmaaççããoo,, iinnvveessttiimmeennttoo eemm iinn--ffrraa--eessttrruuttuurraass llooggííssttiiccaass ee oouuttrraass??Dadas as suas condições naturais, Cacheupoderia ser o grande centro pesqueiro dopaís, daí que esteja nos nossos planos con-vidar os armadores portugueses e espa-nhóis, e de outros países com vocação e ex-periência pesqueira, a discutirem com onosso Governo sobre a possibilidade de osmesmos criarem joint-ventures, transfe-rindo uma parte da sua frota penalizadapelos constantes abaixamentos das quotasdecididas pela União Europeia, criando so-ciedades na Guiné-Bissau e fazendo de Ca-cheu a base das suas infra-estruturas,construindo complexos de frio, de trans-formação do pescado, bem como de esta-leiros, enfim, uma cidade pesqueira quepoderia consolidar o desenvolvimento des-sa região e ser, ao mesmo tempo, umaescola para os guineenses.

UUmm ddooss pprroobblleemmaass ddee bbaassee ddoo ppaaííss eessttáá nnooaabbaasstteecciimmeennttoo eenneerrggééttiiccoo.. EEmm qquuee ppoonnttooeessttáá oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddoo ppootteenncciiaall hhííddrrii--ccoo ddaa GGuuiinnéé-- BBiissssaauu?? ÉÉ ppoossssíívveell ppaarrcceerriiaassppúúbblliiccoo--pprriivvaaddaass eemm aallgguunnss ddeesstteess pprroojjeecc--ttooss?? A nível interno já liberalizamos o sector.Quem quiser investir no sector, não há ne-nhuma barreira que o impeça. Estamos nopresente momento a investir com o apoioda UEMOA e da União Europeia a substi-tuir e a aumentar substancial a rede dedistribuição de energia em Bissau com aimplantação de cabos de média e de baixatensão, prevendo a possibilidade de insta-lação de contadores pré-pagos. Com umaempresa espanhola, a Rentener, estamos ainiciar uma parceria público-privada comum projecto que prevê, para além da insta-lação de uma unidade de produção mistafotovoltaica-fuel de 15 Mw, um aumentoda rede de média e de baixa-tensão a parde uma profunda reforma no processo degestão, com a liquidação da actual EAGB ea criação de uma nova empresa. Este pro-cesso está somente a aguardar que os pro-cedimentos previstos no âmbito das nos-sas relações com as instituições de BrettonWoods estejam ultrapassadas, o que, espe-ramos, será muito rápido, pois o tempo ur-ge e as necessidades de colmatar o vazioenergético impõe medidas acelerativas econsistentes.

Em relação ao potencial hídrico, a Gui-né-Bissau está inserido numa organizaçãosub-regional, a OMVG (Organização para oAproveitamento do Rio Gâmbia) integradaainda pelo Senegal, Gâmbia e a Guiné-Co-nakry e que tem em carteira a construçãode duas hidroeléctricas e de uma linha deinter-conexão de cerca de 1.700 quilóme-tros. Uma em território senegalês, na zonade Samban-Galeau e outra na Guiné-Cona-kry na zona de Kaleta, ambas perto dasfronteiras norte e sul da Guiné-Bissau. AOMVG já realizou duas mesas-redondas econseguiu criar uma parceria público-pri-vada que já reteve o financiamento neces-sário à execução do total das obras. Agoraestá-se no processo final, que está sendoconduzido pela Guiné-Bissau que preside,neste momento, a OMVG, para que se dêlugar ao concurso internacional, no qualas empresas portuguesas poderão terigualmente grandes oportunidades.

QQuuee pprroojjeeccttooss eexxiisstteemm ee ddee qquuee ffoorrmmaa ppeenn--ssaa ccoonnccrreettiizzáá--llooss,, aa nníívveell ddee iinnffrraa--eessttrruuttuu--rraass rrooddoovviiáárriiaass??Com o apoio do Banco Mundial, o paísdispõe, actualmente, de um projecto mul-tissectorial com uma componente muitoimportante ao nível das infra-estruturasrodoviárias. A prioridade para o nosso Go-verno é a urgente reabilitação das infra--estruturas rodoviárias da cidade de Bis-sau, estando já em curso o competenteprojecto com o lançamento dos respecti-vos concursos para a execução das obras.Para o resto do país, já temos um plano--quadro de reabilitação das infra-estrutu-ras existentes, bem como a extensão daactual rede servindo as zonas mais lon-gínquas do país.

Foto: LUSA

É nossa intenção e desejo ver as empresasportuguesas especializadas na produçãoorizícola a visitarem a Guiné-Bissau para,se quiserem, a título individual ou numaparceria público-privada, se estabeleceremno nosso país

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MERCADOS14

LISBOA EURONEXT

Empresa Cotação Variação Variação Dividend PERdia % ano % Yield

PSI 20

7860.117908.29

Ter Qua Qui Sex Seg

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11002.80 10957.80

Ter Qua Qui Sex Seg

EUROSTOXX 50

2880.712870.55

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5885.895903.56

Ter Qua Qui Sex Seg

ANÁLISE MERCADOS

BOLSAS ÍNDICES MUNDIAIS

PSI 20

Altri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,077 . . . . . . . . . .1,74 . . . . . . . . .25,86 . . . . . . . . . . . .2,004 . . . . . . . . . . . . . . .0BPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,948 . . . . . . . . . .-1,47 . . . . . . . . .-7,12 . . . . . . . . . . . . .3,379 . . . . . . . . . . .10,09BCP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,79 . . . . . . . . . .-1,25 . . . . . . . . .-6,32 . . . . . . . . . . . . .2,125 . . . . . . . . . . . .20,3BES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,999 . . . . . . . . . .-1,91 . . . . . . . . .-10,95 . . . . . . . . . . . . .3,924 . . . . . . . . . . . .6,82Brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,96 . . . . . . . . . .-2,45 . . . . . . . .-15,37 . . . . . . . . . . . . .5,074 . . . . . . . . . . .21,88Cimpor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5,52 . . . . . . . . . . .-1,97 . . . . . . . . .-12,6 . . . . . . . . . . . . .3,285 . . . . . . . . . . .15,77EDP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,872 . . . . . . . . . .-0,42 . . . . . . . . .-7,96 . . . . . . . . . . . . .4,854 . . . . . . . . . . .10,22EDP Renováveis . . . . . . . . . . . . . . .5,739 . . . . . . . . . .-1,15 . . . . . . . . .-12,52 . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .44,29Galp Energia . . . . . . . . . . . . . . . . .12,315 . . . . . . . . .-1,08 . . . . . . . . .3,94 . . . . . . . . . . . . . .1,851 . . . . . . . . . . . . . . .0Inapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,638 . . . . . . . . . .0,31 . . . . . . . . .-0,63 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .92,17Jerónimo Martins . . . . . . . . . . . . .7,271 . . . . . . . . . .0,55 . . . . . . . . . .3,4 . . . . . . . . . . . . . .1,521 . . . . . . . . . . .22,68Mota-Engil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,316 . . . . . . . . . .-3,44 . . . . . . . .-12,09 . . . . . . . . . . . . .3,203 . . . . . . . . . . . . .7,99Portugal Telecom . . . . . . . . . . . . . .8,121 . . . . . . . . . .0,05 . . . . . . . . .-5,55 . . . . . . . . . . . . .7,084 . . . . . . . . . . . . .10,4Portucel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,048 . . . . . . . . . .0,99 . . . . . . . . .2,09 . . . . . . . . . . . . .5,178 . . . . . . . . . . . .14,53REN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,967 . . . . . . . . . .-0,97 . . . . . . . . .0,64 . . . . . . . . . . . . .5,507 . . . . . . . . . . .11,86Semapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7,681 . . . . . . . . . .0,27 . . . . . . . . .-1,32 . . . . . . . . . . . . .3,329 . . . . . . . . . . . .10,97Sonaecom . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,69 . . . . . . . . . .-0,88 . . . . . . . .-12,79 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .109,29Sonae Indústria . . . . . . . . . . . . . . .2,372 . . . . . . . . . .-2,31 . . . . . . . . .-6,26 . . . . . . . . . . . .16,607 . . . . . . . . . . . . . . .0Sonae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,86 . . . . . . . . . . .-1,6 . . . . . . . . . .-0,02 . . . . . . . . . . . . .3,432 . . . . . . . . . . .11,84Zon Multimédia . . . . . . . . . . . . . . .3,787 . . . . . . . . . .-0,03 . . . . . . . . .-13,14 . . . . . . . . . . . . .4,224 . . . . . . . . . . .25,37

Outras empresasÁguas da Curia . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Banco Popular . . . . . . . . . . . . . . .5,39 . . . . . . . . . .-1,82 . . . . . . . . . .6,6 . . . . . . . . . . . . . .8,352 . . . . . . . . . . . . . .9,1Banco Santander . . . . . . . . . . . . .10,19 . . . . . . . . . .-1,36 . . . . . . . . .-12,03 . . . . . . . . . . . .5,808 . . . . . . . . . . . .9,88Banif SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,14 . . . . . . . . . . .0,88 . . . . . . . . .-10,39 . . . . . . . . . . . . .5,416 . . . . . . . . . . . . .8,11Benfica-Futebol . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . .3,09 . . . . . . . . .18,31 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Centro-Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .2,89Cipan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . .4,762 . . . . . . . . . . . . . . .0Cofina SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,13 . . . . . . . . . . .-1,74 . . . . . . . . .8,49 . . . . . . . . . . . . .4,211 . . . . . . . . . . . . . . .0Compta . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . .80Conduril . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .4,69 . . . . . . . . . . . . .14,695 . . . . . . . . . . . .8,57Copam . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .0,03 . . . . . . . . . . . . .8,047 . . . . . . . . . . .13,86Corticeira Amorim . . . . . . . . . . . . .0,95 . . . . . . . . . . .4,4 . . . . . . . . . .-0,07 . . . . . . . . . . . . .6,742 . . . . . . . . . . . . . . .0E.Santo Financia . . . . . . . . . . . . . . .14,9 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .0,47 . . . . . . . . . . . . . .1,711 . . . . . . . . . . . . .8,18E.Santo Financ N . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .-2,63 . . . . . . . . . . . . .1,689 . . . . . . . . . . . . . . .0Estoril Sol N . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . .2,469 . . . . . . . . . . . . .7,55Estoril Sol P . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .-12,5 . . . . . . . . .-13,28 . . . . . . . . . . . . .4,539 . . . . . . . . . . . . . . .0F Ramada Invest . . . . . . . . . . . . .0,825 . . . . . . . . . .0,24 . . . . . . . . .-5,36 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .17,85Fenalu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .-75 . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Finibanco SGPS . . . . . . . . . . . . . . .1,44 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .-5,88 . . . . . . . . . . . . .4,294 . . . . . . . . . . .26,62Fisipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,14 . . . . . . . . . .-6,67 . . . . . . . . .-6,25 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Fitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . .3,5Fut.Clube Porto . . . . . . . . . . . . . . . .1,11 . . . . . . . . . . .-4,31 . . . . . . . . .-19,44 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .0,67Glintt . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,72 . . . . . . . . . .-1,37 . . . . . . . . .-19,15 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .12,72Grupo Media Capital . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .-4,08 . . . . . . . . . . . . . .5,75 . . . . . . . . . . . .19,19Ibersol SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . . .8,3 . . . . . . . . . . .0,61 . . . . . . . . .-10,42 . . . . . . . . . . . .0,667 . . . . . . . . . . . . . .11Imob Grão Pará . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .-20 . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Lisgráfica . . . . . . . . . . . . . . . . .0,08 . . . . . . . . . .-11,11 . . . . . . . . .12,5 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Impresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,46 . . . . . . . . . .-1,35 . . . . . . . . .-17,91 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Litho Formas . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .18,46 . . . . . . . . . . . .13,636 . . . . . . . . . . . .3,13Martifer . . . . . . . . . . . . . . . . . .2,89 . . . . . . . . . .-1,03 . . . . . . . . .-12,57 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .2,07Norvalor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Novabase SGPS . . . . . . . . . . . . . .4,45 . . . . . . . . . . .-1,11 . . . . . . . . .-1,62 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .10,97Oliveira Irmão . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .15,21Orey Antunes . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .-0,58 . . . . . . . . . . . . .6,471 . . . . . . . . . . .12,36Pap.Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Papeles y Carton . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .19,39 . . . . . . . . . . . . .0,761 . . . . . . . . . . . . . . .0Polimaia SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .12,683 . . . . . . . . . . .34,17Progado . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . .25Reditus SGPS . . . . . . . . . . . . . . .7,39 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .0,68 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .166,07S.Clube Braga . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .-16,36 . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . .0,4S.Costa . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,99 . . . . . . . . . . . .-1 . . . . . . . . . .-15,97 . . . . . . . . . . . . . .3,1 . . . . . . . . . . . . . .16,5S.Costa-Pref . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .3,45 . . . . . . . . . . . . . .12,5 . . . . . . . . . . . .40,59Sacyr Valleherm . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . .7,17 . . . . . . . . . . . . .2,51Sag Gest . . . . . . . . . . . . . . . . .1,28 . . . . . . . . . .-2,29 . . . . . . . . .0,77 . . . . . . . . . . . . .1,542 . . . . . . . . . . . . . . .0Sonae Capital . . . . . . . . . . . . . . . .0,63 . . . . . . . . . .-1,56 . . . . . . . .-21,69 . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .8,77Sonagi SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .-52,19 . . . . . . . .13,88 . . . . . . . . . . . . .2,135 . . . . . . . . . . . . . . .0Sopragol . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . .115Sporting . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,2 . . . . . . . . . . .-5,51 . . . . . . . . .-1,55 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Sumol Compal . . . . . . . . . . . . . .1,44 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .-2,04 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Teixeira Duarte . . . . . . . . . . . . . . . .0,99 . . . . . . . . . . .1,02 . . . . . . . . .-7,95 . . . . . . . . . . . . .1,713 . . . . . . . . . . . . .3,53Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .33,33 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Toyota Caetano . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . .-1,44 . . . . . . . . . . . . .1,707 . . . . . . . . . . . .17,77Transinsular . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . .18,452 . . . . . . . . . . . .4,33VA Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0VAA Vista Alegre . . . . . . . . . . . . . . .0,1 . . . . . . . . . . .11,11 . . . . . . . . .-18,18 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0Vaa-v.alegre-fus . . . . . . . . . . . . . . . .0,07 . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . .14,29 . . . . . . . . . . . . . . .0 . . . . . . . . . . . . . . . . .0

Cotações às 17h30 de ontem

Gráficos e tabelas fornecidos pela REUTERS

O MERCADO accionista europeu ter-minou a sessão no vermelho, com asperdas a oscilarem entre os -0,57% noFootsie e -1,08% no Ibex numa sessãoem que o mercado aproveitou pararespirar dos ganhos da semana passa-da. Os principais índices negociaramno vermelho apesar da surpresa positi-va do outro lado do Atlântico relativa-mente à produção industrial, que su-biu inesperadamente em Fevereiro de-vido a um aumento na procura decomputadores e semicondutores.

A produção subiu 0,1%, o oitavo au-mento consecutivo apesar do mautempo e das quebras das vendas nosector automóvel.

Os líderes da União Europeia pare-cem estar a preparar uma proposta decriação de uma instituição que poderiaajudar financeiramente os estados ouinstituições financeiras europeias emcaso de necessidade, numa altura emque os EUA e o Reino unido correm orisco e perder o rating de triplo A(AAA). A agência de ratings Moody’saconselhou os dois governos a equili-brarem o serviço de dívida sem poremem perigo o crescimento económico.

Os ganhos das últimas semanas pa-recem ter acalmado os mercados. Osprincipais índices accionistas subiramcerca de 7% e o EUR/USD corrigiu par-cialmente da forte queda recuperandopara perto dos 1,38. Apesar de mistos,os dados macroeconómicos têm sidopromissores. Nos EUA, os dados para oemprego e os ISM foram positivos, a

balança comercial desiludiu e os dadosda China continuam a suportar a eco-nomia, assim como uma forte recupe-ração, apesar de o banco central estaratento à inflação. Na Europa, os indi-cadores económicos não têm sido bri-lhantes com vários sinais de que oBanco Central Europeu permanecerácom taxas de juro baixas durante todo2010.

O ponto alto desta semana será a re-união de hoje da Reserva Federal. Donosso ponto de vista, não há qualquerrisco quanto ao nível das taxas, masantes se a Fed vai aproveitar para mu-dar de alguma forma o discurso parapreparar o mercado para um subidafutura, ou se, pelo menos, dá algumaflexibilidade a si própria no que dizrespeito à linguagem alterando o pará-grafo de “taxas baixas por um longoperíodo de tempo”.

Parece evidente que o processo denormalização de política monetárianeste ciclo decorrerá de forma trans-parente, sem grandes surpresas. Estaideia suporta o argumento de que aFed não surpreenderá os mercadoscom subidas de taxas surpresa, opera-ções para retirar liquidez do mercadomais do tinha sido preconizado, nemcom mais vendas de activos nos próxi-mos meses, não se antecipando gran-des alterações nesta reunião de Março.

Por Duarte Caldas, analista

Em colaboração com:

TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

Mer

cado

s

MAIORES DESCIDAS �Sonagi SGPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-52,19Estoril Sol P . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-12,5Lisgráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-11,11Fisipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-6,67Sporting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .-5,51

%

MAIORES SUBIDAS �VAA Vista Alegre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11,11Corticeira Amorim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4,4Benfica-Futebol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3,09Altri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,74Teixeira Duarte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1,02

%

EURIBOR 3 MESES

0.6490.708

18/Dez 15/Mar

TAXAS EURIBOR

EURIBOR 6 MESES

0.956

0.995

18/Dez 15/Mar

EURIBOR 1 ANO

1.219

1.24

18/Dez 15/Mar

Toda a informação financeira em www.oje.pt

TelecomunicaçõesTelefónica . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17,69 . . . . . . . . . .0,00 . . . . . . . . .-8,20 . . . . . . . . . . . . .5,58 . . . . . . . . . . . . .10,1Deutsche Telekom . . . . . . . . . . . . . .9,81 . . . . . . . . . .-0,20 . . . . . . . . .-3,94 . . . . . . . . . . . . . .7,89 . . . . . . . . . . . .123,6Telecom Italia . . . . . . . . . . . . . . . . .1,07 . . . . . . . . . . .0,18 . . . . . . . . .-0,37 . . . . . . . . . . . . . .4,61 . . . . . . . . . . . . .13,0Vivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .49,48 . . . . . . . . . .-1,47 . . . . . . . . .-3,96 . . . . . . . . . . . . . .3,64 . . . . . . . . . . . . .22,8Banca Banco Santander . . . . . . . . . . . . . .10,21 . . . . . . . . . .0,34 . . . . . . . . .-10,26 . . . . . . . . . . . . .5,79 . . . . . . . . . . . . . .9,9Deutsche Bank . . . . . . . . . . . . . . . .52,55 . . . . . . . . . .1,26 . . . . . . . . . .7,00 . . . . . . . . . . . . . .1,42 . . . . . . . . . . . . . .6,7CS Group . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52,50 . . . . . . . . . .0,66 . . . . . . . . . .3,91 . . . . . . . . . . . . . .3,76 . . . . . . . . . . . . . .9,5Itau Unibanco . . . . . . . . . . . . . . . . .37,40 . . . . . . . . . .-1,61 . . . . . . . . .-1,81 . . . . . . . . . . . . . .0,37 . . . . . . . . . . . . .16,8Barclays . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .347,11 . . . . . . . . . .2,36 . . . . . . . . .27,48 . . . . . . . . . . . . .0,79 . . . . . . . . . . . . . .4,1EnergiaIberdrola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6,23 . . . . . . . . . . .0,18 . . . . . . . . .-5,98 . . . . . . . . . . . . . .5,21 . . . . . . . . . . . . .11,3Gas Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13,90 . . . . . . . . . .0,14 . . . . . . . . .-7,29 . . . . . . . . . . . . . .5,38 . . . . . . . . . . . . . .9,5BP . . . . . . . . . . . . . . . . . .623,04 . . . . . . . . .-0,61 . . . . . . . . .3,32 . . . . . . . . . . . . . .6,41 . . . . . . . . . . . . .11,3EDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37,35 . . . . . . . . . .-1,19 . . . . . . . . .-8,97 . . . . . . . . . . . . . .3,04 . . . . . . . . . . . . . .17,7E.ON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26,91 . . . . . . . . . .-0,73 . . . . . . . . .-7,34 . . . . . . . . . . . . . .5,54 . . . . . . . . . . . . . .6,1

COTAÇÕES INTERNACIONAIS POR SECTOR

Índice V. fecho Var. dia Var. dia Fecho ano Var. ano YTD

PSI 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . .7908,29 . . . . .-68,02 . . . . .-0,85 . . . . .8463,85 . . .-555,56 . . .-6,56

EUROSTOXX 50 . . . . . . . . . .2870,55 . . . . . .-27,81 . . . . . .-0,96 . . . . .2966,24 . . . .-95,69 . . .-3,23

FT 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5593,85 . . . . . .-31,8 . . . . . .-0,57 . . . . .5412,88 . . . .180,97 . . . .3,34

FT MIB . . . . . . . . . . . . . . . . . .22373,23 . . . . .-191,96 . . . . .-0,85 . . . .23248,39 . . .-875,16 . . .-3,76

NASDAQ 100 . . . . . . . . . . . . .1909,55 . . . . . .-14,88 . . . . .-0,77 . . . . .1860,31 . . . .49,24 . . . .2,65

NAS/NMS COMPOSITE . . . .2350,61 . . . . . .-17,05 . . . . . .-0,72 . . . . .2269,15 . . . .81,46 . . . .3,59

S&P 500 . . . . . . . . . . . . . . . . .1144,66 . . . . . .-5,33 . . . . . .-0,46 . . . . . .1115,1 . . . . .29,56 . . . .2,65

DOW JONES INDUSTRIAL 10600,74 . . . . .-23,95 . . . . . .-0,23 . . . .10428,05 . . .172,69 . . . .1,66

CAC 40 . . . . . . . . . . . . . . . . . .3890,91 . . . . . .-36,49 . . . . . .-0,93 . . . . .3936,33 . . . .-45,42 . . . .-1,15

DAX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5903,56 . . . . . .-41,55 . . . . . .-0,7 . . . . . .5957,43 . . . .-53,87 . . .-0,90

HANG SENG . . . . . . . . . . . . .21079,1 . . . . .-130,64 . . . . .-0,62 . . . . .21872,5 . . . .-793,4 . . . .-3,63

IBEX 35 . . . . . . . . . . . . . . . . .10957,8 . . . . . .-119,2 . . . . . .-1,08 . . . . . .11940 . . . . .-982,2 . . .-8,23

NIKKEI 225 . . . . . . . . . . . . .10751,98 . . . . . .0,72 . . . . . . .0,01 . . . .10545,44 . . .206,54 . . .1,94

(em pts) (em pts)(em pts) (em %) (em pts ) (em %)

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MERCADOS 15TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

Editado por: Mafalda Simões Monteiro [email protected]

RECOMENDAÇÕESINFORMAÇÃO FINANCEIRA

COMPRAR

Preço-alvo 5,35 € Última cotação 3,32 € Potencial valorização 61,34%

Entidade: Caixa BIAnalista: Data: 15 de MarçoÍndice: PSI 20Mercado: Euronext LisboaSector: Construção

EDPO Deutsche Bank reviu em baixa a recomenda-ção da EDP-Energias de Portugal de Buy paraHold e cortou o price target dos anteriores 3,6euros por acção para 3,1 euros. A casa de inves-timento justifica o downgrade com preocupa-ções financeiras relacionadas com o rating decrédito com outlook negativo da EDP perante apossibilidade de uma revisão em baixa da dívidasoberana. “Para além disto há o risco de excessode acções (no mercado), tanto por parte do Es-tado português que tem 20% e da Iberdrolacom 7,0%”, refere. A eléctrica espanhola vendeu2,7% da sua participação na EDP, a 23 de Feve-reiro, mantendo 6,794%.

MANTER

Preço-alvo 3,10 € Última cotação 2,87 € Potencial valorização 7,94%

Entidade: Deutsche BankAnalista: Data: 12 de MarçoÍndice: PSI 20Mercado: Euronext LisboaSector: Utility

PORTUGAL TELECOMA Kepler Research prevê uma forte subida docash flow da PT para os próximos três anos, nasequência da evolução positiva do número desubscritores no 4.º trimestre de 2009, e consi-dera a PT um dos incumbentes europeus commelhor outlook. “Com o EBITDA do 4º trimestre3% acima do consensus, a aceleração sequencialdas receitas do negócio fixo e a apreciação de16% do real brasileiro face ao euro nos últimosdois meses, vemos potencial de subida face aoconsensus”, salienta o analista Javier Borra-chero. “A PT está a transaccionar com um múlti-plo de 12,4x o rácio Price/Enterprise Value para2010, comparado com o múltiplo de 11x o sec-tor, ou seja, com um premium de 13%”, realça.

COMPRAR

Preço-alvo 10,00 € Última cotação 8,12 € Potencial valorização 23,14%

Entidade: Kepler ResearchAnalista: Javier BorracheroData: 12 de MarçoÍndice: PSI 20Mercado: Euronext LisboaSector: Telecomunicações

IMPRESAO UBS reviu em alta o seu preço-alvo para aImpresa para 1,0 euros por acção para 2011,face aos anteriores 0,53 euros para 2010, nasequência da divulgação dos resultados do quar-to trimestre de 2009, noticiou a Reuters. Oanalista Ignacio Cebrian, que manteve inaltera-da a recomendação de sell, apontou comorazões para a subida do preço-alvo, “uma desci-da maior do que o esperado dos custos opera-cionais e um ambiente mais benigno no mercdopublicitário, em 2010”. Na semana passada, aempresa que detém a estação de televisão SIC,anunciou um lucro líquido em linha com o pre-visto de 7,5 milhões de euros no 4.º trimestre,contra um prejuízo de 27 milhões de euros noperíodo homólogo de 2008.

VENDER

Preço-alvo 1,0 € Última cotação 1,46 € Potencial valorização -31,51%

Entidade: UBSAnalista: Ignacio CebrianData: 15 de MarçoÍndice: (outras nacionais)Mercado: Euronext LisboaSector: Imprensa

EURO / DÓLAR

1.36001.3666

Ter Qua Qui Sex Seg

EURO / LIBRA

0.9081 0.9084

Ter Qua Qui Sex Seg

EURO / IÉNE

123.82 123.72

Ter Qua Qui Sex Seg

MOTA-ENGIL Na sequência da apresentação dos resultadosda Mota-Engil, o Caixa BI, citado pela Reuters,refere que “os resultados foram em termos ge-rais em linha com o esperado, ligeiramente me-lhores no que concerne ao top line”. Acrescentaque, “no que concerne à construção, e influen-ciado pela evolução da moeda, a performanceda Europa de Leste continua a ser mais limita-da, cenário colmatado pela evolução favorávelem Angola, que registou um crescimento de40% em 2009, para 421 milhões de euros”. Olucro líquido atribuível da Mota-Engil teve, em2009, uma subida homóloga de 134,7% para71,7 milhões de euros, abaixo da média de 80milhões prevista por uma poll de analistas.

MOTA-ENGILO chumbo da proposta do consórcio da Ascendi,gestora de infra-estruturas da Mota-Engil e doGES, para a concessão Paquete Noroeste, ouFarac III, no México tem impacto negativo naconstrutora, segundo o BPI. De acordo com oIberian Daily, citado pela Reuters, “o maior riscoagora consiste numa deterioração potencial dosretornos implícitos, venham os concorrentes ater que aumentar o pagamento inicial ao EstadoMexicano. As autoridades mexicanas rejeitaramas propostas avançadas, por nenhuma das pro-postas ter atingido o valor técnico de referênciapretendido pelo Estado mexicano”. O BPI temuma recomendação de hold e um preço-alvo de4,15 euros por acção.

MANTER

Preço-alvo 4,15 € Última cotação 3,32 € Potencial valorização 25,15%

Entidade: Banco BPIAnalista: Data: 15 de MarçoÍndice: PSI 20Mercado: Euronext LisboaSector: Construção

O VALOR sob gestão dos fundos deinvestimento imobiliário (FII) subiu0,8% para 9552,6 milhões de eurosem Fevereiro, face ao mês anterior,anunciou a Comissão do Mercado deValores Mobiliários (CMVM).

Esse valor tinha ascendido a9474,3 milhões de euros em Janeiro.Segundo esse mesmo documento,daquele montante, o valor gerido pe-los fundos especiais de investimentoimobiliário (FEII) subiu 0,2% para1757,8 milhões de euros no mês pas-sado, face ao mês de Janeiro de 2010(1754,5 milhões de euros). Em con-trapartida, o valor sob gestão dos

fundos de gestão de património imo-biliários (FIIGE) caiu 0,3% para os616,4 milhões de euros em Feverei-ro. Em Janeiro, este fundo tinha geri-do 618,3 milhões de euros.

Segundo o comunicado do regula-dor do mercado, as três sociedadesgestoras com maior quota de merca-do foram a Fundimo, a ESAF e a In-terfundos. O Fundimo, da responsa-bilidade da Fundimo, foi o fundoimobiliário com o valor sob gestãomais elevado, perto dos mil milhõesde euros, nos 914,9 milhões de eu-ros, o que corresponde a 14,1% dototal. O Fundimo é seguido pelo Espí-

rito Santo Activos Financeiros (ESAF)cujo fundo corresponde a 10,8% dequota e pela Interfundos a quemcompete a gestão de 10,6% dos fun-dos. O comunicado refere ainda queo principal destino dos investimen-tos feitos em imóveis continuou aser os países membros da União Eu-ropeia a que corresponde 99,8% doinvestimento total. A CMVM adiantaainda que, em Fevereiro, foi alteradaa designação da Valor Alternativo -Sociedade Gestora de fundos de In-vestimento Mobiliário para New-Globe - Sociedade Gestora de Fundosde Investimento Mobiliário.

Valor sob gestãode fundos de investimento imobiliário sobe 0,8% em Fevereiro

BREVES

Petróleo Fecho Unidade % YTD

WTI (N. Iorque) . . . .79,6 . . . . . . .dólar USD/barril . . . . . .0,40

Brent (Londres) . . . .77,77 . . . . . .dólar USD/barril . . . . .-0,33

Mercadorias

Cacau . . . . . . . . . . . .28,71 . . . . . . . . .dólares/ton . . . . . . .-11,58

Café . . . . . . . . . . . . . . .ND . . . . . . .Cênt. de dól./libra . . . . . .ND

Milho . . . . . . . . . . . . .363,5 . . . . .Cênt. de dól/bushel . . . .-12,15

Trigo . . . . . . . . . . . . .479,5 . . . . .Cênt. de dól./bushel . . . .-11,98

Algodão . . . . . . . . . .80,37 . . . . . .Cênt. de dól./libra . . . . .6,55

Metais

Platina . . . . . . . . . . . .1611 . . . . . .dólares USD/onça . . . . .10,84

Ouro . . . . . . . . . . . . .1105,6 . . . . .dólares USD/onça . . . . .1,29

Prata . . . . . . . . . . . . .17,08 . . . . . .dólares USD/onça . . . . .1,85

Cobre . . . . . . . . . . . . .7338 . . . . . . . . .dólares/ton . . . . . . . . .ND

CÂMBIOS COTAÇÕES DE DIVISAS MERCADORIAS E MATÉRIAS-PRIMASEUA.............................................................1,3666 .......................................DólarBrasil.............................................................2,412 .........................................RealCabo Verde ...........................................110,968....................................EscudoCanadá ......................................................1,3949 .......................................DólarChina..........................................................9,3283..................Yuan RenmimbiHong Kong............................................10,5998 .......................................DólarJapão..........................................................123,72 .........................................IeneReino Unido............................................0,9084........................................LibraSuíça...........................................................1,4523 ....................................FrancoAngola.......................................................122,58 ...............................KwuanzaCoreia do Sul........................................1549,31.........................................WonDinamarca................................................7,4412 ......................................CoroaLetónia ......................................................0,7076 .........................................LatsLituânia.....................................................3,4524 ........................................LitasNoruega...................................................8,0204 ......................................CoroaRússia .....................................................40,2196.......................................RubloSuécia ........................................................9,7243 ......................................CoroaPolónia.......................................................3,8941.........................................Zloti

Foto: DR

Altri em máximos de 32 mesesA Altri disparou 5,2% para um novo máxi-mo de 32 meses, nos 5,25%, suportada pelaexpectativa de que irá acompanhar um no-vo aumento do preço da pasta de eucaliptobranqueada (BEKP), pela brasileira Fibria,segundo traders e analistas citados pela a-gência Reuters. A pasta da Fibria atingiu, asemana passada, os 50 dólares por tonela-da a vigorar a partir de 1 de Abril. As “subi-das da Altri vêm na sequência do novo au-mento do preço mundial da pasta, que vemnum momento técnico favorável para a em-presa e após a apresentação dos resultadosfavoráveis para 2009”, refere Nuno Milhei-ro, trader da Dif Brokers. Também Luís Sou-sa, do Banco BPI, refere que a Altri “seguea beneficiar da subida do preço da pasta pe-

la Fibria”. Adianta que a comodity “poderáaumentar as suas subidas, como conse-quência do terremoto do Chile”. O Chile re-presenta 8% da capacidade de produçãomundial. Segundo os analistas do BPI e doES Research, a subida do preço da pasta pe-la Fibria está em linha com as previsões, co-mo consequência do sismo.

Taxas Euribor recuam As taxas Euribor estão a cair em todos osprazos, com a taxa a seis meses, principal in-dexante do crédito à habitação em Portu-gal, a recuar 0,002 pontos, para 0,956%.Segundo o fixing diário da Federação Euro-peia de Bancos a taxa a 12 meses baixou0,002 pontos, para 1,219%. A taxa a trêsmeses, por sua vez, caiu 0,003 pontos, para

0,646%. As taxas Euribor são fixadas pelamédia das taxas às quais um conjunto debancos está disposto a emprestar dinheirono mercado interbancário.

Resultados da Sonae Sierra neutro a negativo, diz BPIOs resultados do quarto trimestre de 2009da Sonae Sierra, detida em 50% pela So-nae, têm um impacto “neutro a negativo”nas acções da Sonae, dizem os analistas doBPI. “Apesar da performance operacionalacima do esperado ficámos desiludidos como resultado líquido negativo da Sonae Sierrano 4.º trimestre de 2009, depois de se terchegado ao break even no terceiro trimes-tre”, refere o Iberian Daily, citado pela Reu-ters.

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EMPREGO E FORMAÇÃO 16 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010 Editado por: Almerinda Romeira [email protected]

Smart Grid* – todos ganhamse formos smart…

Nos últimos anos, as telecomunicações, a banca e aadministração pública disponibilizaram redes in-teligentes para acesso directo aos seus clientes.Quem não tirou partido de uma tarifa de um ope-

rador móvel, em que as mensagens escritas eram a pre-ço zero?

Quem não acedeu ao seu banco através da Internetpara obter um depósito a prazo com taxas de juro me-lhoradas?

Estas facilidades só foram possíveis porque os bancose operadores instalaram redes smart para se poderemdiferenciar da concorrência e oferecerem melhores ser-viços aos seus clientes.

No entanto, e apesar dos elevados desenvolvimentosnas centrais eléctricas, nas energias renováveis, a redeeléctrica permaneceu inalterável aos olhos dos consu-midores, limitando-se ao contador instalado nas nossascasas, que se cinge a indicar o consumo de energia eléc-trica.

Façamos agora uma viagem no tempo e imaginemosas seguintes situações:

A meteorologia prevê ventos fortes durante a manhãde amanhã e a EDP verifica que vai haver produção degrandes quantidades de energia eólica. Informa os seusclientes que a energia consumida nesse período de pou-cas horas terá um desconto de 50% e o contador inteli-gente instalado na nossa casa encarregar-se-á de nos in-formar e registar o consumo de energia nesse período.Ao ligar automaticamente ou remotamente a máquinade lavar roupa ou caldeira nesse período, os consumido-res reduzem os seus custos, a EDP ganha porque forneceenergia mais barata e ganha o país porque não consomecombustíveis fósseis (petróleo), reduzindo as emissõesde CO2.

Noutro cenário, a EDP oferece uma tarifa especial deenergia para carregamentos de baterias durante um pe-ríodo da noite. Podemos, então, carregar as baterias danossa viatura eléctrica com preços de energia mais redu-zidos. Mais uma vez, ganham todos e ajudamos a econo-mia nacional, importando menos petróleo.

Smart Grid significa a transformação gradual de umarede eléctrica com pouca inteligência para o consumi-dor numa rede que vai permitir melhores tarifas deelectricidade, optimizando a produção aleatória deenergia renovável com o consumo, através de uma co-municação mais personalizada entre o fornecedor deenergia e cada um dos seus clientes.

O termo Smart Grid pressupõe mais inteligência narede eléctrica e inteligência pressupõe mais software –aliás como aconteceu com as redes dos Bancos e Opera-dores de Telecomunicações.

Já sabe: não se esqueça das palavras Smart Grid por-que, brevemente, vai também poder usar a inteligênciada rede eléctrica para seu benefício e do País.

A Smart Grid é também um desafio estratégico paraPortugal e é necessário que, à semelhança das novasredes de fibra óptica, possamos também estar na linhada frente para contribuirmos para um mundo maisverde e reduzirmos a nossa dependência energética doexterior.

*Rede Eléctrica Inteligente

“PREPARAMOS AS ORGANIZAÇÕESPARA O SÉCULO XXI”

Nascida há cerca de dois anos, a Ask ForAlchemy desenvolve ferramentas base-adas na Psicologia Positiva e no desen-volvimento do coeficiente espiritual. O

objectivo é contribuir para a felicidade orga-nizacional.

CCoommoo ccuummpprree aa AAsskk FFoorr AAllcchheemmyy eessttee oobbjjeecc--ttiivvoo??O objectivo da Ask For Alchemy passa por tra-zer para o universo empresarial uma nova lin-guagem, mais adequada aos desafios das em-presas neste novo século. Estes são desafioscriados pelo próprio mercado, no que diz res-peito a questões de liderança e a questõescomportamentais das equipas de trabalho,motivadas por mudanças de fundo nos pa-drões de negócio. Com esta alteração de para-digma são necessárias novas práticas de ges-tão e, ao mesmo tempo, de verdadeira motiva-ção dos colaboradores, acompanhadas deexercícios inovadores de formação para umefectivo melhoramento das competências dosquadros e do consequente enriquecimentopessoal e profissional da camada humana dasorganizações.

QQuuee mmeettooddoollooggiiaass uussaa ppaarraa mmoottiivvaarr uummaaeeqquuiippaa ddeessmmoottiivvaaddaa??A Ask For Alchemy desenvolve programas àmedida da especificidade de cada organiza-ção, sendo que todas as nossas intervençõesao nível da motivação se enformam numaperspectiva holística, isto é, de chegar ao re-ceptor em todas as suas dimensões, para quea motivação seja potenciada de forma estru-turada e profunda e não de maneira superfi-cial.

CCoommoo ssee ffaazz iissssoo??Estas dimensões são aspectos de natureza es-tratégica e estrutural de cada colaborador, denível mental, emocional e também a dimen-são espiritual, ou seja, a nossa abordagemtem como propósito o alcançar de objectivose do melhoramento dos recursos das empre-sas, mas, para isso, optamos por envolver deforma muito acentuada cada participante,através de dinâmicas extremamente partici-pativas que estimulem a mente de todos, aomesmo tempo que exponenciamos o ladoemocional e trabalhamos a dimensão espiri-tual dos colaboradores.

Esta dimensão espiritual não se centra nodomínio religioso, mas sim no interiorizar deque existe um lugar dentro de nós que nospermite romper com as banalidades e as roti-nas, imaginando e criando valor intrínseco acada um de nós.

NNoo qquuee éé qquuee aa eessttrraattééggiiaa éé iinnoovvaaddoorraa??A nossa estratégia apresenta-se como real-

mente inovadora, na medida em que, paraalém de trabalhar todas aquelas dimensões deque falámos, trabalhamo-las em conjunto enão de forma separada, como fazem normal-mente as empresas que procuram alinhar aGestão com a linguagem espiritual. A Ask ForAlchemy agrupa essas dinâmicas num todocoerente, através dos seus programas e ferra-mentas.

Além disso, as ferramentas que utilizamossão disruptivas, ou seja, retiramos os partici-pantes da sua “zona de conforto” – ambientesprevisíveis e familiares – potenciando os re-sultados de toda a experiência. Esta estratégiaestá patenteada, encontra-se em fase de im-plementação junto de clientes e já foi inclusi-vamente experimentada no estrangeiro.

CCoommoo ssee ooppttiimmiizzaamm aass rreellaaççõõeess iinntteerrppeessssooaaiissnnaass eemmpprreessaass?? As relações interpessoais são um dos aspectosmais sensíveis de toda a interacção no seio dasorganizações. Como tal, existem várias di-mensões que concorrem para o sucesso ou in-sucesso destas relações, como a atitude indivi-dual de cada colaborador, mas sempre supor-tadas por práticas de liderança e por proces-sos internos que sustentem a mudança decomportamentos que se pretende instituir.

QQuuaall aa vvoossssaa aabboorrddaaggeemm??Neste sentido, a abordagem da Ask For Alche-my encerra uma efectiva mais-valia, uma vezque toca as várias dimensões deste complexoprocesso, permitindo uma reavaliação inter-na nas empresas sobre as suas práticas corpo-rativas, para que possam ser transmitidos aoscolaboradores os valores e atitudes que a em-presa pretende evidenciar. Ao mesmo tempo,actuamos ao nível mental e emocional dos co-laboradores, para que à missiva empresarialcorresponda o efectivo comportamento de

quem lá trabalha, fazendo com que cada em-presa seja a tal simbiose de mecanismos, o talcorpo único com corpo e alma próprios.

ÉÉ mmaaiiss rreennttáávveell ppaarraa aa eemmpprreessaa aajjuuddaarr oo ccoollaa--bboorraaddoorr aa mmeellhhoorraarr oo ddeesseemmppeennhhoo oouu ddeessppee--ddii--lloo??É sempre algo redutor dar palpites sobre acondição dos colaboradores nas empresassem conhecermos todo o background, as mo-tivações e perspectivas da pessoa, e a avalia-ção que a empresa faz dela. Nesse sentido, de-pende da especificidade de cada caso saber seé mais rentável a aposta no colaborador ou oseu despedimento.

Contudo, a Ask For Alchemy aponta comosolução a realização de trabalho ao nível doCoaching, por forma a ser feito um alinha-mento dos valores dos colaboradores com osprincípios da organização onde labora. Aomesmo tempo, importa com isso saber qualé exactamente o perfil e o potencial de cadacolaborador, dentro da perspectiva holística,e perceber se o papel que desempenha é omais correcto em função das valências quetem e das motivações e perspectivas que omovem.

CCoommoo ddeevvee aa eemmpprreessaa aaccttuuaarr??O primeiro exercício deve ser sempre de iden-tificação da vontade do colaborador e daquiloque lhe faz sentido (pessoalmente), em ter-mos de motivação. Depois, trata-se de tentarencontrar internamente soluções que encai-xem no perfil dos colaboradores, de forma aretirar o que de melhor ele pode trazer à em-presa.

Só depois deste trabalho de identificaçãoprévio poderão ser tomadas acções concretasde sensibilização e educação dos colaborado-res, em função dos valores preconizados pelaorganização.

A gestão aliada à linguagem holística permite aumentar a produtividade emotivar equipas, garante Sofia Costa Quintas, Managing Partner da AskFor Alchemy. Por Almerinda Romeira

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JOÃO LOPESGENERAL MANAGER DASIEMENS IT SOLUTIONS ANDSERVICES

Sofia Costa Quintas, Managing Partner da Ask For Alchemy Foto: DR

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PUBLICIDADE 17TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

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EMPREGO E FORMAÇÃO 18 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

Protocolo reúne em Coimbra A Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo(APEP) promove no próximo dia 23, na Escola de Ho-telaria e Turismo de Coimbra, o I Encontro Inter-nacional de Protocolo. Entre os oradores destaquepara Isabel Amaral, fundadora e presidente da APEP,Inês Blu Rodrigues, Directora da International Schoolof Protocol in Brussels, Embaixador Manuel Côrte--Real, ex-chefe de Protocolo de Estado, a Embaixado-ra Melitta Schubert, Chefe de Protocolo da Áustria.

Abertas candidaturas ao Crioestaminal A Crioestaminal e a Associação Viver a Ciência(VAC) lançam a 6ª edição do Prémio Crioestaminalem Investigação Biomédica, galardão que distinguecom 20 mil euros o melhor projecto de investiga-ção na área das Ciências Biomédicas. As candidatu-ras decorrem até 10 de Maio. Podem concorrer in-vestigadores portugueses ou estrangeiros, comdoutoramento realizado entre 2000 e 2007, que seproponham realizar um projecto de investigaçãoautónomo numa instituição portuguesa.

Lançado Activo PC Sénior A Caixa Geral de Depósitos, a Microsoft, a Rutis e a

Inforlândia criaram a iniciativa “Activo PC Sénior,”com vista “a facilitar o processo de inclusão digitalda população sénior”. A iniciativa engloba um sitecom informação e conteúdos, software e computa-dores com configuração especial para atender àsnecessidades deste grupo populacional e o lança-mento, já este mês, de quatro modelos de com-putadores portáteis a rondar os 600 euros, comgarantia de financiamento.

APN forma em Nutrição OncológicaA Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN)realiza, no próximo dia 20, um curso de NutriçãoOncológica. São formadoras Isabel Lourenço, LauraRibeiro, Paula Alves, Sónia Cabral e Teresa Themu-do, nutricionistas no Serviço de Nutrição e Alimen-tação do IPOPFG e EPE. São conteúdos programá-ticos: factores de risco e prevenção do cancro, abor-dagens terapêuticas em oncologia e impacto no es-tado nutricional e rastreio e intervenção nutricional.

Gestão hoteleira em debateA Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estorile a Escola de Gestão Empresarial da UniversidadeCatólica Portuguesa no Porto promovem um almo-

ço-debate subordinado ao tema "Os novos desafiosda Gestão Hoteleira, a perspectiva do Accionista"na próxima Sexta-feira, no Hotel Palácio do Estoril.Este debate insere-se no âmbito do Executive Mas-ter em Gestão Hoteleira, e nele participam o presi-dente da Confederação do Turismo, José CarlosPinto Coelho, o administrador do grupo HotéisHeritage, Luís Alves de Sousa e o CEO do grupoLágrimas Hotels & Emotions, Miguel Júdice.

Mckinsey entra no Primus Inter Pares O Prémio Primus Inter Pares (PPIP), uma iniciativado Santander Totta e do Expresso, conta a partirde agora com a parceria da Mckinsey, através daFundação Manuel Violante. O prémio visa a promo-ção do talento e a excelência da educação nasáreas de economia/gestão e ciências.

Prémio da UCP com 344 candidatosA 6ª edição do Prémio Professor Xavier Pintado, daUniversidade Católica Portuguesa acolheu 344 can-didaturas de equipas de escolas secundárias de todoo país. Os trabalhos serão entregues até final deMarço estando a entrega dos prémios agendadapara 10 de Maio.

BREVES

Mercer lança formação onlinepara profissionais de RHA MERCER, empresa de serviços de consulto-ria, outsourcing e investimentos presente emPortugal há 16 anos, lançou um programa deformação online para profissionais de Recur-sos Humanos de todo o mundo, designadoGlobal Online Training.

O programa, coordenado por professoresda Universidade de Oxford e Market Leadersda Mercer de 16 países, foi desenhado combase nos resultados de um estudo de merca-do efectuado em 2009 pela consultora em350 empresas multinacionais de 33 países.

O novo Global Online Training é compostopor 33 sessões online, distribuídas por seismódulos, com cinco sessões de formação por

módulo. Três dos seis módulos abrangem te-mas actuais à escala global, nomeadamentepolítica global e governação, crescimentoglobal e vectores de desempenho e mobilida-de global. Os restantes três módulos abor-dam os recursos humanos a nível regional enacional, as tendências de compensação, osbenefícios dos colaboradores e as melhorespráticas da Ásia Pacífico, Europa, Médio Ori-ente e Américas.

Os profissionais das empresas de RecursosHumanos têm acesso ao Global Online Trai-ning através de um site que, segundo a Mer-cer, é seguro e restrito.

Os participantes que passarem no teste on-

line, e que é opcional, têm acesso a um certi-ficado por cada módulo, assim como a opor-tunidade de se juntarem a uma rede de net-working mundial.

“O facto de o programa de formação seronline permite flexibilidade no processo deaprendizagem”, salienta Diogo Alarcão, Mar-ket Leader da Mercer em Portugal, acrescen-tando uma segunda mais valia ao programa,o da sua distribuição por módulos . “Ofereceaos profissionais de Recursos Humanos aoportunidade de se especializarem somentenos módulos de formação e sessões apropria-das para o âmbito das suas responsabilida-des”.

O reforço da investigaçãocientífica nas nossasUniversidades

Oreforço da investigação científica

deve ser a principal orientação es-tratégica para as nossas universida-des.

Trata-se de uma decisão fundamentalpara consolidar e renovar a investigação ci-entífica, assegurando a sua sustentabilida-de e uma maior capacidade técnica.

Nenhuma mudança de fundo terá lugarse não colocarmos a investigação científicano centro do trabalho universitário.

Criar um espaço de encontro e de refle-xão científica de grupos que trabalham emáreas transversais e de fronteira. Desenvol-ver programas inter-universitários de dou-toramento, nacionais e internacionais,abrindo novas possibilidades para a inves-tigação e a pós-graduação.

Programas orientados para a investiga-ção, selectivos nas admissões, ministradosa turmas pequenas e dirigidos prioritaria-mente para estudantes que optem poruma carreira académica ou que preten-dam ingressar em profissões altamentequalificadas que requeiram competênciasde investigação.

Os cursos planeados com o objectivo for-temente orientado para o vínculo entre aformação dos estudantes e as actividadesde investigação, sobressaindo a importân-cia dada à realização de um trabalho cien-tífico autónomo num contexto colectivode reflexão e de investigação.

Planos de estudo concebidos com bas-tante flexibilidade, contemplando unida-des curriculares opcionais, que permitemaos alunos alargar o leque de escolha, di-versificarem os seus percursos curricula-res e fomentar a mobilidade inter-institu-cional e a internacionalização.

Participação em seminários, comple-mento importante na formação, e um re-forço da preparação metodológica para aprática da investigação. Destinam-se aproporcionar um ambiente interdiscipli-nar onde se discutem, de modo informal,os trabalhos ou resultados parciais decor-rentes da investigação feita pelos douto-randos, desenvolvendo o seu espírito críti-co e a aquisição de hábitos de debate cien-tífico.

Uma das importantes linhas de orienta-ção científica deve ser promover a integra-ção dos alunos numa formação internacio-nalizada que permita no futuro alargar ohorizonte de empregabilidade. O conheci-mento depende da disponibilidade e do li-vre acesso a uma multiplicidade de saberese tradições de debate, reforçando a trans-versalidade.

Este reforço na investigação científicadeve ajudar a preparar os alunos para umaperformance de alto nível no contexto daeconomia de conhecimento do século XXI,alimentada pela inovação, e os equipa paraa sociedade globalmente comprometida eculturalmente diversa dos dias de hoje.

E, igualmente importante, pessoas capa-zes de participar de pleno direito nos prin-cipais debates que se desenrolam nas socie-dades contemporâneas. O objectivo final éa oferta de uma formação básica globalque recupera o espírito das artes liberaisque marcaram e marcam as grandes uni-versidades de todo o mundo.

PAULO DOCEDE [email protected]://LINKEDIN.COM/IN/PAULODOCEDEMOURAHTTP://TWITTER.COM/PAULODOCEMOURA

ISCTE-IUL CONVIDA EMPRESASPARA ESTÁGIOS DE VERÃO

ALBENTURE CRIA “CALCULADORA”MEDE BEM-ESTAR

PROMOVER a ligação dos alunos ao ambiente empresarial eprofissional é o objectivo do programa de estágios de Verãoque o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa BusinessSchool (IBS) está a preparar. As empresas interessadas em re-ceber alunos para estágio podem inscrever-se até ao dia 23 dopresente mês de Março.

O programa de estágios de Verão decorre de Julho a Setem-bro de 2010 e visa facilitar às empresas um contacto precocecom os alunos da ISCTE Business School. Pretende, para alémdisso, disponibilizar ao universo empresarial mão-de-obra al-tamente qualificada e preparada, com vontade de aplicar osconceitos teóricos na realidade laboral, e também possibilitarque as empresas tenham um papel activo na formação dosalunos.

RUMOS APRESENTA INFORMÁTICA JOVEMA RUMOS, Formação Profissional promove a iniciativa “Infor-mática Jovem”, durante o período de férias de Páscoa, de 29de Março a 9 de Abril.

A iniciativa tem como principal objectivo incentivar a ocu-pação dos mais jovens durante o período das férias escolares.“Conhecer o Office 2007”, “Fotografia Digital”, “Jovens De-signers”, “Internet e Redes Sociais”, “Cinema Digital” serãoos cursos que a Rumos irá disponibilizar. A escolha prendeu-se, segundo a Rumos, não só com a actualidade das matériasabordadas, mas também com o interesse que os mesmos des-pertam nos jovens.

As idades dos participantes estão compreendidas entre os 7e os 16 anos. Cada acção terá o limite de 12 participantes porturma e o custo é de 150 euros mais IVA.

A ALBENTURE, empresa especializadaem serviços que visam solucionar si-tuações de desequilíbrio entre a vidaprivada e a profissional, aumentou oseu portfólio com uma ferramentasingular, a “calculadora mede bem-es-tar”.

Trata-se de um dispositivo onlineque as empresas podem pôr à disposi-ção dos seus empregados para que es-tes, sem se mexerem do local de traba-lho, avaliem o bem-estar que experi-mentam em todas as dimensões daempresa. A “calculadora” tem a formade um questionário de 18 perguntasformuladas por uma equipa de espe-cialistas e permite fazer avaliações físi-cas, mentais, espirituais e sociais.

Filomena Chainho, responsável do

programa, refere que este tem comoobjectivo melhorar “a qualidade de vi-da” e contribuir para que o trabalha-dor consiga atingir as “metas pessoaise profissionais” a que se propõe. Estaresponsável explica que, no caso de se-rem detectadas dificuldades ao traba-lhador, é possível activar um progra-ma, conduzido por profissionais dasrespectivas áreas críticas, que “ofereceuma ampla gama de alternativas” pa-ra que a situação do trabalhador me-lhore.

Além desta ferramenta online, aAlbenture criou o “Guia Mándala” eo teste auto-diagnóstico “Roda da Vi-da”, que visam fortalecer os objecti-vos pessoais e profissionais dos em-pregados.

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PUBLICIDADE 19TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010www.oje.pt

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20 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

CITAÇÃO

“A poesia é aminha morada”

José Luiz Tavares in Jornal de Letras

Life

styl

e

Já está disponí-vel a edição limi-tada da DKNY,Delicious CandyApples, que aper-feiçoou este duoe criou três aro-mas inspiradosno doce da maçãcaramelizada.Usando apenas

os melhores ingredientes e as mais sumarentasnotas – cada aroma pretende satisfazer agulodice de quem o usa. Doce Caramelo,Framboesa Reluzente e Baga Sumarenta são osnovos aromas Delicious Candy Apples, embala-dos na icónica maçã Be Delicious, colorida deacordo com o seu sabor e com um espeto alusivoàs maçãs caramelizadas e aos gelados, com ologo DKNY no topo. Preço: 53€.

PERFUMES

O meu menuPELOS CAMINHOS

DE PORTUGALPág. 22

DKNY tem nova colecçãode aromas

Leilões Arte

Muitas vezes, é posta em causa a ca-pacidade de as leiloeiras nacionaisatingirem valores de venda rele-vantes, que possam competir com

os das grandes leiloeiras mundiais. Admiti-mos que, para peças de produção não portu-guesa, por vezes pouco apreciadas e conhe-cidas no mercado nacional, ou para peças ab-solutamente raras e excepcionais (como o sa-leiro sapi-português, vendido na Sotheby’sem 2008), a acusação pode ser justa. Contu-do, nem sempre é assim. A cada ano que pas-sa vão sendo transaccionadas, nas grandesleiloeiras internacionais, várias obras de pro-dução portuguesa ou para o mercado portu-guês, que atingem valores semelhantes,quando não inferiores, aos praticados dentrode fronteiras. Muitas vezes, as peças são co-locadas em praça por portugueses, na espe-rança de assim conseguirem maior valor nasua venda, mas mesmo que o valor seja ligei-ramente superior, entre transporte, taxas ecomissões, a soma recebida acaba por nãoser diferente da que poderia ser gerada naspraças de Lisboa ou mesmo Porto.

Este ano, decidimos acrescentar, aos clássi-cos Top 10 nacional e internacional (v. L+arte68), o Top 5 das peças portuguesas ou para omercado português, transaccionadas nasgrandes leiloeiras internacionais. O resultadoé uma lista onde os destaques vão para no-mes expectáveis e por valores não muito lon-ge dos que poderiam ser alcançados no Palá-cio do Correio Velho ou na Cabral Moncada.Salvas manuelinas, Joana de Vasconcelos,Malhoa e porcelana da China de encomendaportuguesa são peças que, por excelência, de-finem o mercado em Portugal.

Por João Júlio Teixeira

LeilõesEM PARCERIA COM

AG

END

A

LÁ FORAArquivo Municipal de LisboaR. da Palma 246, Lisboa

� BRUNO SANTOS

� SAMUEL RAMAAté 20 Março

Até 26 Março �COLLECTION PORTO / SERRALVES

Até 13 Junho

Domaine de KerguéhennecBIGNAN (BRETANHA) - FRANÇA

www.art-kerguehennec.com

arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

www.centroculturalsaolourenco.com

Museu Colecção BerardoPr. do Império, Lisboa

André Cepeda, Filipa César e PatriciaAlmeida

Ana Jotta, Francisco Vidal, PedroGomes, Ramiro Guerreiro e RitaMagalhães.

�JULIÃO SARMENTO: THE REAL THINGAté 30 Abril

Galleria Alessandra BonomoROMA - ITÁLIA

www.bonomogallery.com

�CONCEPTOS

Museo Vostel MalpartidaMALPARTIDA DE CÁCERES - ESPANHA

www.museovostell.org

Obras de Manuel Alvess, René Bertholo, Lourdes Castro, LuisNoronha da Costa, Ana Jotta, Jorge Queiroz, António Sena, LuísPalma ou Ângelo de Sousa, entre outros

Selecção de obras da colecção do Museu, com participação deHelena Almeida, Alberto Carneiro, Julião Sarmento, Túlia Saldanha,entre outros.

�JOÃO MARIA GUSMÃO E PEDRO PAIVA: ON THE MOVEMENT OF THE FRIED EGGAND OTHER ASTRONOMICAL BODIES Até 21 Março

Ikon GalleryBIRMINGHAM – REINO UNIDO

www.ikon-gallery.co.uk

� BESPHOTO

� JUDITH BARRYAté 4 Abril

Até 25 Abril

� ROBERT LONGOAté 25 Abril

www.museuberardo.com

Convento dos Cardaes

Culturgest Porto

R. de O Século, 123, LisboaTel.: 213 427 525

Av. dos Aliados, 104, Porto

� ALEXANDRE ESTRELA

� JOÃO CÉSAR MONTEIRO,ASSIM E NÃO ASSADO

Até 2 Abril

Até 10 Abril

Centro Cultural do CartaxoR. 5 Outubro, CartaxoTel.: 243 701 600

� JOSÉ ANTÓNIO TENENTEAté 4 Abril

Centro Cultural São LourençoAlmancil

� COLECTIVAAté 1 Abril

Casa-Museu Teixeira Lopes

R. Teixeira Lopes, 32, 4400-164 V.N. GaiaTel.: 223 751 224

� PAULA COSTA ALVESAté 21 Março

www.facebook.com/lartes

LÁ FORA É QUE ELES PAGAM BEM?

324 750 €Salva de pé baixo em prata doura-da, decoração com medalhãocentral representando medalhõese putti, aba relevada empontas de diamante, Portugal,primeira metade do século XVIDiâm: 33cmEst: 60 000 - 80 000 €Lote 239Sotheby’s Paris, 9 Novembro

2009

1

190 000€Joana Vasconcelos (n. 1971)Coração Independente Dourado, talheres deplástico transparente, ferro pintado, correntemetálica, motor e CD, 2004Dim: 385 x 225 x 50 cmEst: 94 742 - 142 113 €Lote 31Christie’s Londres, 30 Junho 2009

2

120 973€ José Malhoa (1855-1933)O Barbeiro da Aldeia, óleo sobre madeira,assinado e datado de 1902Dim: 33 x 41 cmEst: 100 000 - 133 000 €Lote 84Sotheby’s Londres,24 Novembro 2009

Vaso em porcelana da China de exportação parao mercado português, decoração moldada napasta representando mascarões e a azul repre-sentando motivos florais e quatro cenas relativasà Negação de S. Pedro, China 1610-1630Alt: 13,2 cmEst: 67 000 - 90 000 €Lote 69Sotheby’s Londres, 4 Novembro 2009

Salva em prata parcialmente dourada, represen-tando ao centro A Caridade,Portugal, final do século XVI

Diâm: 53 cmEst: 35 000 - 55 000 €

Lote 242Sotheby’s Paris,

9 Novembro 2009

3

94 350€ 4

81 974€5

Até Agosto 2010

EM DESTAQUE

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Cruzeiros

Editado por: Sandra Martins Pereira [email protected]

À DESCOBERTA DO MEDITERRÂNEOMSC MAGNIFICA

Vai posicionar-se em Venezapara fazer 36 cruzeiros naépoca de Verão. É o maisrecente navio da CompanhiaMSC Cruzeiros e já passoupor Portugal. Por SandraMartins Pereira

Lisboa recebeu o mais recente navioda Companhia MSC Cruzeiros, oMSC Magnifica, naquela que foi asua viagem inaugural. Com cerca de

22.000 metros quadrados e uma capaci-dade para transportar 3.010 passageiros,este navio de cruzeiro combina a intimi-dade dos seus três navios irmãos da classeMusica, com o conforto e modernidadedas instalações dos maiores navios dacompanhia: MSC Splendida e MSC Fanta-sia.

Tranquilidade ou uma agitada vida so-cial no interior deste navio, consoante oestado de espírito do momento é o que ospassageiros podem encontrar, já que oMSC Magnifica conta com 17 bares elounges, quatro restaurantes e uma gran-de área de buffet onde é servida comidade todos os cantos do mundo.

Tiger Bar, L’Ametista Lounge, o Le Goc-ce, Ruby Bar ou L’Olimpiade são apenasalguns dos exemplos que aqui deixamos.Com decorações e temáticas distintas ca-da espaço adapta-se aos variados gostosdos passageiros.

E diversão é mesmo coisa que não faltapor ali, como é o caso do complexo de pis-cinas ao ar livre Le Grand Blue, um dosquatro que podemos encontrar no MSCMagnifica. Este é um verdadeiro paraísopara os amantes do Sol, com banheiras dehidromassagem, um bar exterior, umagelataria e um solário.

Para os mais aventureiros, destaca-se aárea de jogo multicor Underwater World,decorada com recifes de coral, um mer-gulhador, um polvo gigante e tesourosescondidos.

Qualidade e criatividade andam lado alado por ali, seja no salão Cuba Cigar

Lounge, de cores suaves e poltronas Ches-terfield cobertas de botões, ou a alta tec-nologia da discoteca T32, o cinema em4D, o luxuoso Royal Theatre com 1.240lugares, o Casino Atlantic City, a bibliote-ca Library e o MSC Aurea Spa.

O SPA

São mais de 1.160 metros quadrados deSpa, que se situam na parte superior daproa, com um ginásio e uma vista únicasobre o mar. Os passageiros podem esco-lher entre faixas para correr, exercíciosnuma bicicleta estática, máquina step euma série de exercícios avançados de ae-róbica e de elíptica. Há ainda equipamen-to de musculação e instrutores profissio-nais para acompanharem os passageirosque assim o pretendam.

No MSC Aurea Spa desenvolvem-se pro-gramas benéficos para a mente e o corpo,articulando com as massagens e trata-mentos de beleza e bem-estar.

Com decoração moderna e exótica, on-de a pedra natural, a madeira e os mosai-cos se misturam, o MSC Aurea Spa contacom terapeutas do Bali que proporcio-nam aos passageiros tratamentos varia-dos, desde a talassoterapia, pedras vulcâ-nicas, massagens de cabeça, tratamentospurificantes e massagens balinesas, shiat-su e tailandesas.

Neste espaço estão disponíveis duassaunas, dois banhos turcos e três dasnove hidromassagens que existem a bor-do, um spa para manicura e pedicura eum cabeleireiro. No Spa Bar os passagei-ros podem ainda saborear infusões de er-vas e cocktails de frutas frescas e vege-tais.

A MSC Cruzeiros quis ir um poucomais longe e criou uma nova fragrânciade forma a conquistar o olfacto dos passa-geiros: a MED by MSC, com um aroma de-licado e sugestivo que transmite a hospi-talidade, o calor e a sofisticação da

companhia.

ITINERÁRIOS

Com 1.259 camarotes, 16 deles especial-mente desenhados para pessoas commobilidade especial, 44 são suites de luxoe 837 têm varandas privadas, que ofere-cem uma combinação de materiais dequalidade, design espaçoso e acolhedor, oMSC Magnifica está dedicado à descober-ta do Mediterrâneo, com cruzeiros a par-tir de Veneza.

Quatro são os itinerários oferecidos nodecorrer deste ano, incluindo os que vãoa Ravenna, Trieste e Israel a partir daque-la cidade italiana.

Para a época de Verão, entre 20 de Mar-ço e 27 de Novembro, serão 36 os cruzei-ros programados, que explorarão o Nor-deste Mediterrâneo ao longo de sete noi-tes e oito dias, partindo de Veneza, comparagens em Bari (Itália), Katakolon (Gré-cia), Izmir (Turquia), Istambul (Turquia) eDubrovnik (Croácia), retornando a Vene-za. Já no Inverno haverá três diferentesitinerários, seguindo rotas mais a sul embusca do Sol.

São sete cruzeiros de oito noites compartida de Veneza até Bari, Rodes (Gré-cia), Alexandria (Egipto), Katakolon (Gré-cia) e Dubrovnik (Croácia), com regresso aVeneza.

Dois itinerários de Inverno de 11 noi-tes, cuja viagem segue até à Terra Santa eao Egipto.

O primeiro está disponível apenas paradois cruzeiros, seguindo a rota: Veneza,Bari, Heraklion (Creta), Limassol (Chipre),Haifa (Israel), Port Said (Egipto), Katako-lon (Grécia), Dubrovnik (Croácia), Trieste(Itália) e Veneza.

O segundo assegura sete cruzeiros de11 noites, que difere do anterior por pas-sar por Ravenna em vez de Trieste.

A companhia tem ainda ofertas espe-ciais para famílias e grupos, especialmen-

te com reservas antecipadas.As crianças com menos de 17 anos têm

direito a viajar gratuitamente.

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dicado à gastronomia portuguesa.Cozinha exemplar utilizando sempre os

melhores produtos que Portugal pode ofe-recer, este é um local onde se recebe bem,onde se come bem, onde se está bem e, nofinal, todos partem contentes.

Não se esqueça de levar a sua cópia doOJE ou recorte deste artigo e apresentá-lono momento em que receber a conta, e re-ceba a gentil oferta de um desconto de10% no valor final até ao dia 15 de Abril de2010.

Para comentar este artigo ou sugerir temascontacte o autor por [email protected].

LIFESTYLE22 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010 www.oje.pt

PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL

O meu menu

deste espaço esteja agradável, criativo ecom sabores intensos. É uma visita gastro-nomicamente interessante, seja para umalmoço de negócios, uma refeição rápidaou um jantar a dois.

Se levar a sua cópia do OJE ou o recortedo artigo, vai ter direito a um desconto de10% no valor da factura final (não acumu-lável com o Menu do Dia “Mercado Flo-res”), aqui está uma válida razão para ir ao“Bairro Alto”.

Em terras onde o azeite não é apenasum óleo, é um produto que todos gostame falam orgulhosamente, há também umrestaurante que o usa da forma mais con-veniente e convincente, veja bem este me-nu: Terrina de polvo de rabo das bruxas;sopa tépida de bacalhau com couve pencade Carvalhais; sorvete de dióspiro; tanti-nho de porco Bísaro em crosta de azeite ecristas de galo recheadas de azeitonas gui-sadas; almôndega de chocolate e azeitonascom creme de azeite – Menu Flor de Sal(38€ sem vinhos).

Só em Mirandela, e no restaurante Florde Sal, é que vai descobrir esta verdadeiraapoteose ao palato.

O seu proprietário é um dos mais conhe-cidos gastrónomos de Portugal João PauloCarlão, construiu e idealizou este restau-rante à sua imagem. Muito influenciadopelas viagens que fez de norte a sul do nos-so país, criou no Flor de Sal um espaço de-

Todos os dias me deixo impressionarpor restaurantes, hotéis, chefes,pois cada um deles tem qualquercoisa nova para oferecer. Uma boa

refeição num local agradável vale bem otempo investido e pode ser ainda um pou-co mais, pode ser algo de que nunca nosesquecemos, de preferência que seja umamemória agradável. Este menu é um casode uma boa combinação dos três temas an-teriores: Espetada de camarão com chut-ney de manga (€6,50); bacalhau cozido emazeite, pastel de batata e salada de tomatecherry (€12,50); lombo de vitela com gnoc-chis salteados com tomate cherry e packshoy (€17,00); Creme brulée de cereja(€5,00).

Pois, para degustar este menu, precisade ir ao restaurante Flores, no Bairro AltoHotel, em Lisboa.

A sala ao nível da rua, totalmente isola-da dos barulhos nefastos das buzinas, ébastante confortável, com uma decoraçãoleve, serviço de copos adequado e um char-me urbano e chique que só este hotel podeoferecer.

Na cozinha, o chef Luís Rodrigues encar-rega-se de fazer com que tudo o que saia

Prazeres

Por Vicente Themudo de Castro

VOUCHER10% NO VALOR DA FACTURA VÁLIDO ATÉ 15.04.2010(NÃO ACUMULÁVEL COM O MENU DO DIA “MERCADO FLORES”)RREESSTTAAUURRAANNTTEE FFLLOORREESS –– BBAAIIRRRROO AALLTTOO HHOOTTEELLPraça Luís de Camões, 2 1200-243 - LisboaTel. (+351) 213 408 288Email: [email protected] • www.bairroaltohotel.com

10% NO VALOR DA FACTURA VÁLIDO ATÉ 15.04.2010RREESSTTAAUURRAANNTTEE FFLLOORR DDEE SSAALLParque Dr. José Gama5370-607 MirandelaTel. (+351) 278 203 063Email: [email protected] • www.flordesalrestaurante.com

RESTAURANTE FLOR DE SAL

RECITAL CICLO DE PIANO DO PALÁCIO DA BOLSAO SalãoNobre doPalácio daBolsa, no Porto,acolhe, nopróximo dia24 de Março,AntónioVitorinode Almeidanumaimpro-visação aopiano, a par-tir das

21h30, que se insere no Ciclo de Piano de 2010. A exploraçãoimprovisada sobre a primeira intervenção de restauro efectuadano Salão Árabe e a própria sala ocupará a primeira parte do concerto de António Vitorino de Almeida, considerado comoum dos mais geniais improvisadores ao piano que existem. Para a segunda parte do recital ficará reservada a improvisaçãolivre. O próximo concerto do Ciclo de Piano realiza-se, no dia 20de Abril, com Michel Bourdoncle, um representante da escolapianística francesa, classificado como um dos mais conceituadospianistas da sua geração. Preço: 12€.24 Março, Palácio da Bolsa, Porto

JAZZ DOSE DUPLANo Centro Cultural de Belém, em Lisboa, as noites de quinta-fei-ra continuam a ser de Jazz. Para dia 18 de Março, às 22 horas,esperam-se Nelson Cascais (Piano – Portugal) e James Uhart

(Piano – EUA). Nelson Cascais é não só um dos mais importantescontrabaixistas da actualidade no jazz nacional, mas tambémum prolífico compositor e líder dos seus próprios agrupamentosmusicais. O seu encontro em palco com o pianista franco-bri-tânico James Uhart (cujas composições incorporam influênciasde Brad Mehldau e Abdullah Ibrahim) prenuncia um resultadomusical tanto inesperado, como seguramente criativo e original.Para dia 25 de Março é a vez da dupla Carlos Barreto e Kirk Lightsey se apresentarem na recepção do CCB. Entradalivre.18 Março, Centro Cultural de Belém, Lisboa

GASTRONOMIA POUSADA DE BELMONTEA Pousada do Convento de Belmonte continua o seu programa“12 Meses, 12 Chefs”, desta vez com a participação dos chefesIvan Aguilar e André Magalhães. Das terras de Cabral ao Brasil,

os dois chefes propõem o arroz, os cogumelos silvestres e reben-tos da terra, o ovo à baixa temperatura, urtiga, farofa de pão eenguia fumada, a morcela com banana, a truta com caviar debarbo e risotto de bobó e laranja, o novilho confitado, mandiocacrocante, couve e balsâmico de feijão, a beterraba em calda,mousse de milhos e queijo da Serra e o maracujá em batida com chocolate explosivo. Num jantar cujo preço é de 30€(bebidas não incluídas). Março, Pousada do Convento de Belmonte

Aonde ir POR SANDRA MARTINS PEREIRA

RESTAURANTE FLORESBAIRRO ALTO HOTEL

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Davydenkoabandona na 3ª eliminatóriaA JORNADA de domingo do torneiode ténis de Indian Wells (Califórnia)ficou marcada pelo abandono do rus-so Nikolay Davydenko e pelo domí-nio dos favoritos em acção neste pri-meiro Masters Series da época.

Davydenko, o único jogador que jábateu este ano o líder do rankingmundial, Roger Federer, nas meias--finais de Doha, foi forçado a deixar otorneio californiano devido a umafractura do pulso esquerdo. Face àdesistência de Davydenko, que deve-rá parar durante cerca de um mês, osérvio Viktor Troicki, 29º cabeça-de--série, manteve a sua serena passa-gem por Indian Wells, pois já está naquarta ronda só com um encontrodisputado.

Isento da eliminatória inaugural,Troicki precisou de ganhar apenasum jogo na segunda ronda, devido àdesistência do uruguaio Pablo Cue-vas. Agora, e depois de saltar Davy-denko, Troicki já está, ainda a frio,na quarta ronda de Indian Wells.

O suíço Roger Federer, que estavaparado desde que venceu, em Janei-

ro, o Open da Austrália, regressouagora aos courts com um triunfo pu-xado sobre o romeno Victor Hanescuem três parciais, pelos parciais de6/3, 6/7 (5) e 6/1.

Federer, em busca do recorde dequatro títulos em Indian Wells, pare-cia a caminho de uma vitória tran-quila quando quebrou o serviço deHanescu no segundo jogo, abrindocaminho para ganhar o primeiro setem 30 minutos. No entanto, o vence-dor de 16 títulos do Grand Slam foisurpreendentemente batido no sextojogo do segundo parcial, quando oromeno acertou um winner de devo-lução em cima da linha.

Enquanto o suíço líder do rankingmundial teve que trabalhar mais doque o esperado no seu primeiro jogodesde a conquista do Open da Aus-trália, o britânico Andy Murray pas-sou com facilidade pelo italiano An-dreas Seppi com um duplo 6/4.

Em outros jogos, o sueco Robin So-derling, sexto cabeça-de-série, atro-pelou o cazaque Evgeny Korolev, por6/2 e 6/4, enquanto o sétimo favoritoJames Blake, dos EUA, bateu Lu Yen-hsun, de Taiwan,por duplo 6/4.

TORNEIO DE INDIAN WELLS

Editado por: Pedro Assis Conceição [email protected]

OS CLEVELAND Cavaliers derrota-ram domingo os Boston Celtics, ri-vais da Conferência Este da Liga nor-te-americana de basquetebol (NBA),por 104-93, num encontro em queLeBron James voltou a ser decisivo,com 30 pontos.

Com a equipa praticamente namáxima força, o regressado AntawnJamison foi igualmente importante,ao marcar 15 pontos e conseguir 12ressaltos para os Cavaliers, únicaequipa já apurada para os play-offs.

Além do melhor registo da Liga (52

vitórias e 15 derrotas), os Cavs passa-ram a ter também o melhor saldo ca-seiro, com apenas quatro desairesem 33 encontros.

Os Orlando Magic, finalistas venci-dos na última temporada e segundamelhor equipa do Este, foram sur-preendidos em casa pelos CharlotteBobcats (96-89), que conseguiram asexta vitória consecutiva, com Ste-phen Jackson a marcar 28 pontos.

Apesar dos 27 pontos e 16 ressaltosde Dwight Howard, o conjunto daFlorida, líder da Divisão Sudeste, viuinterrompida uma série de oito vitó-rias consecutivas.

Cavaliers vencem Celticscom LeBron James em alta

BASQUETEBOL

O MOTOCICLISTA espanhol Jorge Lo-renzo vai participar nos derradeirostreinos de pré-temporada do cam-peonato de Moto GP durante esta se-mana no circuito do Qatar, apesar deainda estar a recuperar de uma frac-tura sofrida no dedo polegar.

“A fractura foi há menos de cincosemanas, mas não podia falhar estaúltima prova, porque seria negativopara a minha preparação. O médicoconcebeu uma protecção especial em

fibra de carbono”, declarou o pilotoespanhol no site oficial do campeo-nato de motociclismo.

Lorenzo, vice-campeão da tempo-rada passada atrás do seu compa-nheiro de equipa na Yamaha Valenti-no Rossi, deverá estar pronto a com-petir na primeira corrida da tempo-rada no GP do Qatar, em 11 de Abril.

O último teste de pré-época datemporada de 2010 vai decorrer naspróximas quinta e sexta-feira debai-xo da iluminação artificial do circui-to de Losail, no Qatar.

Lorenzo presente no último teste no Qatar

MOTO GP

DESPORTO 23TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

ResultadosFutebolLIGA DOS CAMPEÕES

Oitavos-de-final

22ªª MMããoo Arsenal vs. FC Porto (1-2 na 1ª mão), 5-0Fiorentina vs Bayern Munique (1-2), 3-2 Man. United vs. AC Milan (3-2), 4-0Real Madrid vs. Olimp.Lyon (0-1), 1-1

HHoojjeeChelsea vs.Inter de Milão (1-2), às 19h.45m(RTP1)Sevilla FC vs.CSKA Moscovo (1-1), às 19h.45m(SporTV2)

AAmmaannhhããFC Barcelona vs VFB Estugarda (1-1), às19h.45m. (SporTV1)Girond. Bordéus vs Olympiakos (1-0), às19h.45m. (SporTV2))

Já apurados : Arsenal, Bayern de Munique(no desempate por golos fora), ManchesterUnited e Olimypique de Lyon

LIGA SAGRES (23ª JORNADA)

RREESSUULLTTAADDOOSS Naval 1.º de Maio - União de Leiria, 1-0 (0-0ao intervalo)Sporting de Braga - Rio Ave, 1-0 (1-0)Académica - FC Porto, 1-2 (1-1)Olhanense - Belenenses, 1-3 (1-1)Leixões - Vitória de Setúbal, 1-2 (1-1)Nacional - Benfica, 0-1 (0-0)Sporting - Vitória de Guimarães, 3-1 (3-0)OntemPaços de Ferreira - Marítimo, a decorrer àhora de fecho

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CAROLINE WOZNIACKI responde à russa Maria Kirilneko na partida da terceira rondado torneio feminino de Indian Wells, nos EUA. A tenista dinamarquesa, segunda cabe-ça-de-série, venceu a opositora pelos parciais de 6/0 e 6/3. Foto Paul Buck/EPA

TÉNIS: Wozniacki avança à 4ª ronda em Indian Wells

www.oje.pt

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24 TERÇA-FEIRA16 de Março de 2010

ÚLTIMA HORA

WWW.ABOLA.PTO jornal britânico Daily Mail apon-ta, na sua edição de ontem, uma dasrazões para o espanhol Rafael Bení-tez continuar no comando do Liver-pool, apesar da fraca prestação daequipa na presente época. O técnicoterá no contrato que assinou emMarço de 2009, válido por cincoanos, cláusula que obriga o clube apagar-lhe quatro milhões de libraspor cada ano do vínculo em caso dedespedimento. O total perfaz por es-ta altura 16 milhões de libras (cercade 17,9 milhões de euros).

WWW.OJOGO.PTA ausência de Mario Balotelli foi agrande surpresa nos convocados doInter para a visita ao Chelsea. O po-lémico avançado ficou de fora poruma opção técnica que José Mouri-nho não quis justificar na conferên-cia de imprensa. “Não posso expli-car a ausência do Balotelli. Posso ex-plicar a chamada de todos os outrosjogadores que aqui estão. Não jogacom o Chelsea, não vai estar no ban-co e não falo dele. É simples”, res-pondeu Mourinho, na antevisão dojogo da Liga dos Campeões.

WWW.MAISFUTEBOL.IOL.PTO piloto alemão Michael Schuma-cher ficou satisfeito com a sua pres-tação no GP do Bahrain, prova queabriu o Mundial de Fórmula 1 de2010. O heptacampeão mundial re-gressou à competição depois de trêsanos afastado, foi sétimo na qualifi-cação e terminou a corrida no sextolugar, atrás do seu jovem compatrio-ta e companheiro de equipa na Mer-cedes, Nico Rosberg.

O REGRESSO do português José Mou-rinho, treinador do Inter de Milão, aLondres para defrontar hoje o Chel-sea é o prato forte dos últimos qua-tro desafios da Liga dos Campeões defutebol, rumo aos quartos-de-final.

O special one volta a StamfordBridge - onde deixou saudades pelosvários títulos que conquistou para osblues - com uma vantagem de 2-1,num desafio onde Mourinho prome-te guardar as emoções e concentrar--se apenas na missão de se qualificar.

Além do reencontro de antigoscúmplices na luta pela afirmação doChelsea, onde se incluem os lusos Ri-cardo Carvalho, Paulo Ferreira, Bo-singwa e Hilário (Deco chegou jácom Scolari), este duelo opõe os líde-res dos campeonatos inglês e italia-no.

No mesmo dia, o Sevilha FC recebeo CSKA Moscovo depois de um empa-te a 1-1, registado na Rússia - ambossão quartos classificados nos respec-tivos campeonatos, mas os espa-nhóis já disputaram 26 jornadas, en-quanto os russos estão ainda no iní-cio da época com apenas uma rondajogada.

A competição já não conta comequipas portuguesas, depois do FCPorto ter sido afastado pelo Arsenal(ganhou 2-1 em casa, mas perdeu 5-0fora), que já tem a companhia nosquartos-de-final de Manchester Uni-ted (afastou o AC Milan), Olimpiquede Lyon (Real Madrid) e Bayern deMunique (Fiorentina).

A partida entre o Chelsea a o Interde Milão vai realizar-se hoje, às19h.45m. (RTP1) no estádio de Stam-ford Bridge, sob arbitragem do ale-mão Wolfgang Starck.

Chelseaenfrentahoje Inter

LIGA DOS CAMPEÕES

Desporto

O TREINADOR do Inter de Milão, Jo-sé Mourinho, relativizou ontem o pe-so emocional do seu regresso ao está-dio do Chelsea, lembrando que nadatem a demonstrar a quem quer queseja no clube inglês.

"Nada tenho a provar no Chelsea.Nem aos jogadores, nem aos adeptos,nem aos dirigentes", vincou, em vés-peras do Chelsea-Inter, que vai deci-dir um lugar nos quartos-de-final daLiga dos Campeões, após o 2-1, paraos italianos, em Milão.

Rodeado por um batalhão de fotó-grafos, o técnico luso reconhece queo regresso a Stamford Bridge vai ter"qualquer coisa de especial", masvincou a determinação em seguir emfrente na Liga “milionária”.

"Antes e depois do jogo, sentireitalvez qualquer coisa especial. Masdurante os 90 minutos farei tudo pa-ra que a minha equipa ganhe. Quenão se confunda o respeito e senti-mentos que tenho pelos meus ex-jo-gadores e a minha equipa com o de-sejo e motivação que tenho de ga-nhar este jogo", vincou.

Mourinho relativiza emoçõesno regresso a Stamford Bridge

O GUIA italiano Tommaso Balasso (esq) passa a porta à frente do compatriota GianmariaMaistro, na primeira manga do slalom das Paraolimpíadas de Inverno em 2010 em Vancou-ver. Maistro ganhou medalha de bronze de deficientes visuais. Foto Dominic Favre/EPA

PARAOLÍMPICOS: Maistro ganha bronze em Vancouver

LIGA DOS CAMPEÕES

O RUSSO Mikhail Ignatiev (Katusha)venceu ontem a sexta etapa da clássi-ca Tirreno-Adriático, na qual o italia-no Michele Scarponi (Androni) man-teve a liderança e Rui Costa (CaisseD'Epargne) integrou a fuga que agi-tou o dia.

O ciclista português integrou ogrupo de 12 ciclistas fugitivos, masfoi apanhado a menos de um quiló-metro da meta, terminando em 36º,a 58 segundos do colega de fuga Ig-natiev, que resistiu e venceu a tirada.

Na geral, Rui Costa subiu seis luga-res, para o 61º, a 27.44 minutos doprimeiro.

A etapa foi muito agitada e Igna-tiev ganhou com cinco segundos deavanço sobre Stefano Garzelli (Acqua& Sapone), que subiu ao segundo lu-gar da geral, a dois segundos do líder,e Cadel Evans (Omega Pharma--Lotto), agora terceiro, a 12 segundos.

Scarponi terminou em sexto, adois segundos de Garzelli, a vanta-gem que tem de segurar hoje na últi-ma etapa, que vai ligar CivtanovaMarche a San Benedetto.

Ignatiev vence etapa,Scarponi sobe à liderança

TIRRENO-ADRIÁTICO

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Porto

TEMPO PARA OJE

MIN. 10 MÁX. 16

LisboaMIN. 11 MÁX. 14

FaroMIN. 11 MÁX. 15

Davydenko abandona na

3ª ronda em Indian Wells

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