mostra música exposição do projeto ar-rimos 80 anos com...

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Variedades Domingo, 6 de dezembro de 2015 3 portalnews.com.br Livros , CDs e DVDs “Número Zero”, Umberto Eco R$ 35,00 R$ 16,90 R$ 79,90 Neste álbum, Sia apresenta a música de forma inovadora, impressionando a todos com sua potência vocal e apresentações excepcionais. “Chandelier” foi o primeiro grande sucesso do álbum. Em sua carreira de compositora, a cantora foi responsável por hits de grandes artistas como Rihanna, Katy Perry, Britney Spears, Beyoncé, Celine Dion e outros. A artista também já traba- lhou com Diplo, The Weeknd, Kylie Mino- gue, Angel Haze, além de ser compositora e vocalista de um dos maiores sucessos de David Guetta, “Titanium” . “1000 Forms of Fear”, Sia “Better Call Saul - 1ª temporada” Série derivada de “Breaking Bad” , “Bet- ter Call Saul” , de Vince Gilligan e Peter Gould, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman conhecer Walter White. O homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advo- gado de pequenas causas procurando o próprio destino e, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut. O seriado acompanha a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei” . “Número Zero” conta a história de um gru- po de redatores, reunido ao acaso, que pre- para um jornal. Não se trata de um jornal informativo, seu objetivo é chantagear, di- famar, e prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada, reconstitui 50 anos de história sobre um cenário diabólico. Um perfeito manual do mau jornalismo, escri- to por Umberto Eco, que o leitor percor- re sem saber se foi inventado ou simples- mente gravado ao vivo. É mestre em Engenharia de Produção, profes- sor universitário e colaborador do Mogi News Raul Rodrigues AR-RIMOS raulrodr@uol.com.br Não lembro em que mo- mento percebi que viver deveria ser a permanente reinvenção de mim mes- mo, para não sucumbir soterrado pela poeira da banalidade da origem sim- ples. Só por ela! Com isso compreendi, num lampejo: Ah! então é assim! Apesar de todos os medos, convinha não ser por demais ousado, tam- pouco por demais acomo- dado, ciente de que às ve- zes é preciso pegar o touro a unha, mergulhar, para depois ver o que aconte- ce: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se re- nova a cada gole bebido. Para se reinventar é pre- ciso pensar: isso aprendi muito cedo, depois de ter passado pelo ver, ouvir, principalmente ler! Apalpar no nevoeiro em que se está, tentar perceber no que se é, algo que pare- ça essência: isso, mais ou menos, sou eu! Ousadia à parte, isso é o que queria e acredito ser: tornar-me naquilo que ainda não fui. Por isso ter de supor- tar muita inquietação por baixo das águas do coti- diano. Mais cômodo se- ria depositar a cabeça no travesseiro e adotar o lema reconfortante: Parar para pensar: nem pensar! O problema é que quan- do menos se espera ele chega, o sorrateiro pen- samento que, de surpre- sa, nos faz parar. Pode ser em meio ao shopping, coa- lhado de zumbis, no trân- sito, na frente da tevê ou da tela do computador. Às vezes, tomando banho ou escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafe- Raciocinar é transgredir! to, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resigna- ção, para poder escolher o mais conveniente! Longe de estar programado para tal, a gente jamais para de pensar! Pode ser um susto: como espiar de um berçário con- fortável para um corredor de mil possibilidades. Cada porta, uma esco- lha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de pro- messas. Outra, para uma noite além do cercado da autoestima. Hora de tirar os disfar- Pensamento “O primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar o que se é” ces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliando-se! Pensar, pede audácia, já que refletir é transgre- dir a ordem do superficial que tanto nos aporrinha no cotidiano. Demasiado frívolos bus- camos o atordoamento de mil distrações, corremos de um lado a outro achando- -nos grandes cumpridores de deveres e tarefas. Quan- do o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar o que se é, o que se faz da própria vida, do tempo, dos desejos. E com as obrigações também, é claro, pois não se tem sempre cinco anos de idade, quando a prio- ridade absoluta é dormir abraçado ao urso de pelú- cia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. A intérprete e compositora Alaíde Costa completa 80 anos de vida, nesta terça-feira, dia 8, dos quais 60 foram intei- ramente dedicados à música brasileira. Para festejar a data, a cantora faz show hoje, às 19h30, no Teatro Décio de Almeida Prado, acompanha- da por seu parceiro de palco, o pianista e arranjador Giba Estebez. O centro cultural fica na rua Cojuba, 45, no Itaim Bibi, em São Paulo. A entrada é gratuita, porém, é recomendável chegar com uma hora de antecedência para a retirada dos ingressos. No show “Alaíde Costa – 80 Anos”, a cantora mostra que o tempo não foi capaz de macular a sua voz e o seu talento como intérprete, e lembra os momentos mais relevantes de sua carreira. Além de músicas de auto- res consagrados, composi- ções próprias também estão no repertório, como “Você é Amor”, parceria com Tom Jobin, “Amigo Amado”, com Vinícius de Moraes, “Banzo”, com José Márcio Pereira, e “Meu Sonho”, com Johnny Alf, dentre outras. Segundo Alaíde Costa, o espetáculo é para celebrar esse momento tão impor- tante na sua história, fazen- do o que mais gosta: cantar. O show é um presente da aniversariante para amigos e fãs. E a plateia é o presen- te que Alaíde espera para comemorar a data. Alaíde Costa comemora seus 80 anos com show hoje Música Cantora celebra a vida Glauker Bernardes Exposição do projeto InLócu termina neste domingo na capital Hoje é o último dia para conferir a exposição dos tra- balhos desenvolvidos pelo projeto InLócu, que nasceu da ideia de ajudar Organi- zações Não Governamen- tais (ONGs) brasileiras por meio da vivência inloco e criação artística. O evento ocorre no Espaço Aldeia e pode ser visitado das 10 às 19 horas. O centro cultural fica na rua Lisboa, em Cer- queira César, em São Paulo. A entrada é gratuita. Criado em 2014 pelo de- signer Luiz Otávio Carvalho, o projeto é formado por jo- vens empreendedores e ar- tistas, que tem como objeti- vo desenvolver produtos a partir da experiência vivida, levando ao público a cultu- ra do local. No ano passado, o InLócu realizou a festa de Natal e comprou material es- colar para a ONG Instituto Arte Itaporanga, na Bahia. Em 2015, ele cresceu. O Estado escolhido foi a Amazônia, no rio Tupana, e o objetivo MOSTRA é construir a Casa dos Sabe- res da Floresta, um espaço de educação, com aulas de em- preendedorismo, computa- ção, idiomas, dentre outros, e onde jovens de diferentes rios possam aprender sobre a preservação da floresta. Para isso – e com apoio da comunidade e da ONG Casa do Rio Tupana, criada pelo ator Thiago Cavalli – os artistas do projeto: Naia Ces- chin, Luiz Otávio Carvalho, Roberto Vietri, Fernanda Médici e Paulo Blassioli de- senvolveram trabalhos nas áreas de arte, design, foto- grafia e vídeo, que contam a percepção e olhar único de cada um deles sobre os costumes e a cultura local. Composto por telas, foto- grafias, vídeos, objetos, to- dos os produtos estarão à venda e parte da renda será destinada para a construção da Casa dos Saberes. “Na prática, selecionamos um trabalho social com crian- ças e Educação pelo Brasil. Visitamos este local onde realizamos atividades com os moradores, definimos as necessidades desse local e colhemos referências e ma- terial que servirão para nossa produção artística. Voltamos para São Paulo e nos próxi- mos três meses produzimos peças baseadas na experiência vivida”, explica Naia. O grupo organizou uma exposição, onde divulga o projeto e vende os produ- tos criados pelos artistas do Inlócu com parte da renda revertida para o projeto. A iniciativa também tem como embaixadora a empresária e blogueira Helena Bordon, eleita uma das 30 pessoas mais influentes do Brasil pela revista Forbes. Mostra visa a angariar fundos para a construção da Casa dos Saberes da Floresta Divulgação SERVIÇO O que é: Exposição do Projeto InLócu Quando é: Até hoje Que horas: Das 10 às 19 horas Onde é: Espaço Aldeia Endereço: Rua Lisboa, 445, em Cerqueira César, em São Paulo Quanto custa: Entrada gratuita

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Page 1: Mostra Música Exposição do projeto ar-rimos 80 anos com ...edicao.portalnews.com.br/moginews/2015/12/06/1913/pdf/MGNVAR… · da tela do computador. Às vezes, tomando banho ou

VariedadesDomingo, 6 de dezembro de 2015 3portalnews.com.br

Livros, CDs e DVDs“Número Zero”, Umberto Eco

R$ 35,00 R$ 16,90 R$ 79,90

Neste álbum, Sia apresenta a música de forma inovadora, impressionando a todos com sua potência vocal e apresentações excepcionais. “Chandelier” foi o primeiro grande sucesso do álbum. Em sua carreira de compositora, a cantora foi responsável por hits de grandes artistas como Rihanna, Katy Perry, Britney Spears, Beyoncé, Celine Dion e outros. A artista também já traba-lhou com Diplo, The Weeknd, Kylie Mino-gue, Angel Haze, além de ser compositora e vocalista de um dos maiores sucessos de David Guetta, “Titanium”.

“1000 Forms of Fear”, Sia

“Better Call Saul - 1ª temporada”Série derivada de “Breaking Bad”, “Bet-ter Call Saul”, de Vince Gilligan e Peter Gould, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman conhecer Walter White. O homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advo-gado de pequenas causas procurando o próprio destino e, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut. O seriado acompanha a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”.

“Número Zero” conta a história de um gru-po de redatores, reunido ao acaso, que pre-para um jornal. Não se trata de um jornal informativo, seu objetivo é chantagear, di-famar, e prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada, reconstitui 50 anos de história sobre um cenário diabólico. Um perfeito manual do mau jornalismo, escri-to por Umberto Eco, que o leitor percor-re sem saber se foi inventado ou simples-mente gravado ao vivo. 

É mestre em Engenharia de Produção, profes-sor universitário e colaborador do Mogi News

Raul Rodrigues

ar-rimos

[email protected]

Não lembro em que mo-mento percebi que viver deveria ser a permanente reinvenção de mim mes-mo, para não sucumbir soterrado pela poeira da banalidade da origem sim-ples. Só por ela!

Com isso compreendi, num lampejo: Ah! então é assim! Apesar de todos os medos, convinha não ser por demais ousado, tam-pouco por demais acomo-dado, ciente de que às ve-zes é preciso pegar o touro a unha, mergulhar, para depois ver o que aconte-ce: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se re-nova a cada gole bebido.

Para se reinventar é pre-ciso pensar: isso aprendi muito cedo, depois de ter passado pelo ver, ouvir, principalmente ler!

Apalpar no nevoeiro em que se está, tentar perceber no que se é, algo que pare-ça essência: isso, mais ou menos, sou eu! Ousadia à parte, isso é o que queria e acredito ser: tornar-me naquilo que ainda não fui.

Por isso ter de supor-tar muita inquietação por baixo das águas do coti-diano. Mais cômodo se-ria depositar a cabeça no travesseiro e adotar o lema reconfortante: Parar para pensar: nem pensar!

O problema é que quan-do menos se espera ele chega, o sorrateiro pen-samento que, de surpre-sa, nos faz parar. Pode ser em meio ao shopping, coa-lhado de zumbis, no trân-sito, na frente da tevê ou da tela do computador. Às vezes, tomando banho ou escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafe-

Raciocinar é transgredir!to, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resigna-ção, para poder escolher o mais conveniente! Longe de estar programado para tal, a gente jamais para de pensar!

Pode ser um susto: como espiar de um berçário con-fortável para um corredor de mil possibilidades.

Cada porta, uma esco-lha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de pro-messas. Outra, para uma noite além do cercado da autoestima.

Hora de tirar os disfar-

Pensamento“O primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar o que se é”

ces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliando-se!

Pensar, pede audácia, já que refletir é transgre-dir a ordem do superficial que tanto nos aporrinha no cotidiano.

Demasiado frívolos bus-camos o atordoamento de mil distrações, corremos de um lado a outro achando--nos grandes cumpridores de deveres e tarefas. Quan-do o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar o que se é, o que se faz da própria vida, do tempo, dos desejos.

E com as obrigações também, é claro, pois não se tem sempre cinco anos de idade, quando a prio-ridade absoluta é dormir abraçado ao urso de pelú-cia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.

A intérprete e compositora Alaíde Costa completa 80 anos de vida, nesta terça-feira, dia 8, dos quais 60 foram intei-ramente dedicados à música brasileira. Para festejar a data, a cantora faz show hoje, às 19h30, no Teatro Décio de Almeida Prado, acompanha-da por seu parceiro de palco, o pianista e arranjador Giba Estebez. O centro cultural fica na rua Cojuba, 45, no Itaim Bibi, em São Paulo. A entrada é gratuita, porém, é recomendável chegar com uma hora de antecedência para a retirada dos ingressos. 

No show “Alaíde Costa – 80 Anos”, a cantora mostra que o tempo não foi capaz de macular a sua voz e o seu talento como intérprete, e lembra os momentos mais relevantes de sua carreira. Além de músicas de auto-res consagrados, composi-ções próprias também estão no repertório, como “Você é Amor”, parceria com Tom Jobin, “Amigo Amado”, com Vinícius de Moraes, “Banzo”, com José Márcio Pereira, e

“Meu Sonho”, com Johnny Alf, dentre outras.

Segundo Alaíde Costa, o espetáculo é para celebrar esse momento tão impor-tante na sua história, fazen-do o que mais gosta: cantar. O show é um presente da aniversariante para amigos e fãs. E a plateia é o presen-te que Alaíde espera para comemorar a data.

Alaíde Costa comemora seus 80 anos com show hoje

Música

Cantora celebra a vida

Glauker Bernardes

Exposição do projeto InLócu termina neste domingo na capital

Hoje é o último dia para conferir a exposição dos tra-balhos desenvolvidos pelo projeto InLócu, que nasceu da ideia de ajudar Organi-zações Não Governamen-tais (ONGs) brasileiras por meio da vivência inloco e criação artística. O evento ocorre no Espaço Aldeia e pode ser visitado das 10 às 19 horas. O centro cultural fica na rua Lisboa, em Cer-queira César, em São Paulo. A entrada é gratuita. 

Criado em 2014 pelo de-signer Luiz Otávio Carvalho, o projeto é formado por jo-vens empreendedores e ar-tistas, que tem como objeti-vo desenvolver produtos a partir da experiência vivida, levando ao público a cultu-ra do local. No ano passado, o InLócu realizou a festa de Natal e comprou material es-colar para a ONG Instituto Arte Itaporanga, na Bahia. Em 2015, ele cresceu. O Estado escolhido foi a Amazônia, no rio Tupana, e o objetivo

Mostra

é construir a Casa dos Sabe-res da Floresta, um espaço de educação, com aulas de em-preendedorismo, computa-ção, idiomas, dentre outros, e onde jovens de diferentes rios possam aprender sobre a preservação da floresta.

Para isso – e com apoio da comunidade e da ONG Casa do Rio Tupana, criada pelo ator Thiago Cavalli – os artistas do projeto: Naia Ces-chin, Luiz Otávio Carvalho, Roberto Vietri, Fernanda Médici e Paulo Blassioli de-senvolveram trabalhos nas áreas de arte, design, foto-grafia e vídeo, que contam a percepção e olhar único de cada um deles sobre os costumes e a cultura local. Composto por telas, foto-grafias, vídeos, objetos, to-dos os produtos estarão à venda e parte da renda será destinada para a construção da Casa dos Saberes.

“Na prática, selecionamos um trabalho social com crian-ças e Educação pelo Brasil.

Visitamos este local onde realizamos atividades com os moradores, definimos as necessidades desse local e colhemos referências e ma-terial que servirão para nossa produção artística. Voltamos para São Paulo e nos próxi-mos três meses produzimos peças baseadas na experiência vivida”, explica Naia.

O grupo organizou uma exposição, onde divulga o projeto e vende os produ-tos criados pelos artistas do Inlócu com parte da renda revertida para o projeto. A iniciativa também tem como embaixadora a empresária e blogueira Helena Bordon, eleita uma das 30 pessoas mais influentes do Brasil pela revista Forbes.

Mostra visa a angariar fundos para a construção da Casa dos Saberes da Floresta

Divulgação

ServiçoO que é: Exposição do Projeto InLócuQuando é: Até hojeQue horas: Das 10 às 19 horasOnde é: Espaço AldeiaEndereço: Rua Lisboa, 445, em Cerqueira César, em São PauloQuanto custa: Entrada gratuita