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Textos Apoio – Equipa Moodle Taxonomia Página 1 TAXONOMIA Taxonomia é a ciência da identificação. Talvez, a mais velha de todas as ciências, pois nasceu com o homem, mas, com toda certeza, a mais necessária. Entretanto, paradoxalmente, é a menos valorizada de todas as ciências. Diz-se, inclusive, que já está um tanto fora de moda. Fazer taxonomia é pouco no entender da maioria das agências de fomento à pesquisa em nível mundial e, pasmem, até dos próprios cientistas. Estimular estudantes a enveredar pela taxonomia vem se tornando, a cada dia, uma tarefa mais e mais árdua e pouco compensadora. De fato, excepto pelos seus primórdios, a taxonomia sempre foi uma ciência pouco entendida. Muitos não a vêem como uma ciência de primeira classe, pois entendem ser muito fácil nomear os seres vivos. Ledo engano. Identificar não é simples. Ao contrário, é somar conhecimento, é realizar primeiro uma profunda análise para, só depois, efectuar a síntese desse conhecimento e chegar a um "simples" nome: o nome da espécie, do género, ou do que for. Não se deve confundir a tarefa do taxonomista com a de um sacerdote, que aplica um nome já definido. O taxonomista jamais aplica, ele conclui o nome. Fala-se muito hoje em taxonomia moderna, mas isto não existe. A taxonomia é uma ciência una, porém, que progride com o uso continuado e cuidadoso de ferramentas. Surgiu no passado utilizando a expressão mais eloquente do genótipo: o fenótipo. E assim continua desde então. A diferença entre a taxonomia de ontem e a de hoje está apenas nas ferramentas empregadas, que evoluíram bastante e permitiram conhecer melhor a actuação dos genes nos espécimes através do uso da microscopia electrónica de varredura e da informação gerada por outros campos da ciência como, por exemplo, da ecologia, citologia, genética, bioquímica, biologia molecular, matemática, etc. Pode-se, então, falar em taxonomia moderna em oposição à taxonomia antiga? Melhor não o fazer, pois, neste caso, seria necessário também falar em genética moderna, citologia moderna, ecologia moderna, etc. E nada disso existe. Há a ciência que evolui ao se actualizar no uso das ferramentas e dos subsídios de outras, mas que não deve, por isso, ser chamada de moderna. É importante também mencionar que a taxonomia visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos (espécimes) que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Conhecimento do polimorfismo é fundamental para a circunscrição da espécie, porém, é preciso atentar para o fato de jamais identificarmos indivíduos. Aliás, esta é a missão precípua do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la em intra e interpopulacional. Contudo, mesmo a trancos e barrancos, a taxonomia vai continuar por que é absolutamente necessária e imprescindível. Cambaleia por conta dos modismos e da má visão ou do mau preparo de alguns de nossos pares. Afinal, o que importa é que sem a taxonomia não se pode saber quais espécies viveram ontem, vivem hoje e terão possibilidade de continuar vivendo amanhã numa determinada área; qual tipo de equilíbrio existe no interior da comunidade que habita uma área e por que reina esse equilíbrio; qual o custo da biodiversidade de uma dada área; o que acontecerá com o equilíbrio biológico de uma área se as condições ambientais que a governam forem alteradas, etc. Enfim, nada disso será possível se não existirem taxonomia e taxonomistas. A FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, deu um passo à frente da mais capital importância ao criar o Programa BIOTA/FAPESP, Instituto Virtual da Biodiversidade. Reconhecer a importância da taxonomia dentro da biodiversidade, reconhecer que temos urgência de levantar nossa fauna e nossa flora, reconhecer que o estado de São Paulo carece de especialistas em taxonomia, reconhecer que há necessidade premente de formar novos taxonomistas, é dar um exemplo único ao mundo. É sair à frente em todo o país mostrando que a ciência não tem limites nem aspectos ultrapassados. Carlos E. de M. Bicudo Instituto de Botânica/SMA Editor da Flora Filológica do Estado de São Paulo

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TAXONOMIA Textos Apoio – Equipa Moodle Nos anos recentes, a classificação taxonómica ganhou apoio da biologia computacional /bioinformática, empregando o método das árvores filogenéticas.

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Taxonomia  Página 1  

 

TAXONOMIA

Taxonomia é a ciência da identificação. Talvez, a mais velha de todas as ciências, pois nasceu com o homem, mas, com toda certeza, a mais necessária. Entretanto, paradoxalmente, é a menos valorizada de todas as ciências. Diz-se, inclusive, que já está um tanto fora de moda. Fazer taxonomia é pouco no entender da maioria das agências de fomento à pesquisa em nível mundial e, pasmem, até dos próprios cientistas. Estimular estudantes a enveredar pela taxonomia vem se tornando, a cada dia, uma tarefa mais e mais árdua e pouco compensadora.

De fato, excepto pelos seus primórdios, a taxonomia sempre foi uma ciência pouco entendida. Muitos não a vêem como uma ciência de primeira classe, pois entendem ser muito fácil nomear os seres vivos. Ledo engano. Identificar não é simples. Ao contrário, é somar conhecimento, é realizar primeiro uma profunda análise para, só depois, efectuar a síntese desse conhecimento e chegar a um "simples" nome: o nome da espécie, do género, ou do que for. Não se deve confundir a tarefa do taxonomista com a de um sacerdote, que aplica um nome já definido. O taxonomista jamais aplica, ele conclui o nome.

Fala-se muito hoje em taxonomia moderna, mas isto não existe. A taxonomia é uma ciência una, porém, que progride com o uso continuado e cuidadoso de ferramentas. Surgiu no passado utilizando a expressão mais eloquente do genótipo: o fenótipo. E assim continua desde então. A diferença entre a taxonomia de ontem e a de hoje está apenas nas ferramentas empregadas, que evoluíram bastante e permitiram conhecer melhor a actuação dos genes nos espécimes através do uso da microscopia electrónica de varredura e da informação gerada por outros campos da ciência como, por exemplo, da ecologia, citologia, genética, bioquímica, biologia molecular, matemática, etc. Pode-se, então, falar em taxonomia moderna em oposição à taxonomia antiga? Melhor não o fazer, pois, neste caso, seria necessário também falar em genética moderna, citologia moderna, ecologia moderna, etc. E nada disso existe. Há a ciência que evolui ao se actualizar no uso das ferramentas e dos subsídios de outras, mas que não deve, por isso, ser chamada de moderna.

É importante também mencionar que a taxonomia visa a identificar espécies e não espécimes. A espécie é um grupo de indivíduos (espécimes) que mostram, em maior ou menor grau, a variabilidade intrapopulacional sempre presente. Conhecimento do polimorfismo é fundamental para a circunscrição da espécie, porém, é preciso atentar para o fato de jamais identificarmos indivíduos. Aliás, esta é a missão precípua do taxonomista: conhecer a variabilidade e separá-la em intra e interpopulacional.

Contudo, mesmo a trancos e barrancos, a taxonomia vai continuar por que é absolutamente necessária e imprescindível. Cambaleia por conta dos modismos e da má visão ou do mau preparo de alguns de nossos pares. Afinal, o que importa é que sem a taxonomia não se pode saber quais espécies viveram ontem, vivem hoje e terão possibilidade de continuar vivendo amanhã numa determinada área; qual tipo de equilíbrio existe no interior da comunidade que habita uma área e por que reina esse equilíbrio; qual o custo da biodiversidade de uma dada área; o que acontecerá com o equilíbrio biológico de uma área se as condições ambientais que a governam forem alteradas, etc. Enfim, nada disso será possível se não existirem taxonomia e taxonomistas.

A FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, deu um passo à frente da mais capital importância ao criar o Programa BIOTA/FAPESP, Instituto Virtual da Biodiversidade. Reconhecer a importância da taxonomia dentro da biodiversidade, reconhecer que temos urgência de levantar nossa fauna e nossa flora, reconhecer que o estado de São Paulo carece de especialistas em taxonomia, reconhecer que há necessidade premente de formar novos taxonomistas, é dar um exemplo único ao mundo. É sair à frente em todo o país mostrando que a ciência não tem limites nem aspectos ultrapassados.

Carlos E. de M. Bicudo Instituto de Botânica/SMA Editor da Flora Filológica do Estado de São Paulo

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Taxonomia  Página 2  

Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar), foi uma vez, a ciência de classificar organismos vivos (alfa taxonomia). Mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abrangente, podendo aplicar-se a uma das duas, classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objectos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.[1]

Alguns afirmam que a mente humana organiza naturalmente seu conhecimento do mundo em tais sistemas. Esta visão é baseada frequentemente na epistemologia de Immanuel Kant.

Antropologistas têm observado que as taxonomias são inerentes à cultura local e aos sistemas sociais, servindo a várias funções sociais. Talvez o estudo mais bem conhecido e mais influente de taxonomias populares seja o The Elementary Forms of Religious Life de Emile Durkheim . As teorias de Kant e Durkheim influenciaram também Claude Lévi-Strauss, o fundador do estruturalismo antropológico. Levi-Strauss escreveu dois livros importantes em taxonomias: Totemism e The Savage Mind.

Taxonomias como as analisadas por Durkheim e Levi-Strauss são chamadas às vezes de taxonomias populares para distingui-las das taxonomias científicas, que sustentam a dissociação das relações sociais e assim chegar ao objetivo e ao universal. A mais famosa e mais extensamente utilizada taxonomia científica é a taxonomia de Lineu, que classifica as coisas vivas e foi criada por Carl von Lineu. Este sistema taxonómico pode ser encontrado no artigo árvore evolucionária.

Nos anos recentes, a classificação taxonómica ganhou apoio da biologia computacional /bioinformática, empregando o método das árvores filogenéticas.

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Taxonomia  Página 3  

Taxonomia dos objectivos educacionais, também popularizada como taxonomia de Bloom, é uma

estrutura de organização hierárquica de objectivos educacionais. Foi resultado do trabalho de uma

comissão multidisciplinar de especialistas de várias universidades dos EUA, liderada por Benjamin S.

Bloom, na década de 1950. Bloom era partidário da pedagogia tecnicista e considerava fundamental

definir de forma clara, precisa e verificável o objectivo a ser atingido ao final de uma ação educacional.

Para tal, Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios:

- o cognitivo, abrangendo a aprendizagem intelectual;

- o afectivo, abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores;

- o psicomotor, abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o organismo muscular.

Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado. Por isso a classificação de

Bloom é denominada taxonomia: cada nível é mais complexo e mais específico que o anterior. O terceiro

domínio não foi terminado, e apenas o primeiro foi implementado em sua totalidade.

Índice

1 Domínio cognitivo 

2 Domínio afectivo 

3 Domí tor nio psicomo

4 Referências 

5 Ligaçõ  es externas

Domínio cognitivo

Conhecimento: memorização de fatos específicos, de padrões de procedimento e de conceitos.

Compreensão: imprime significado, traduz, interpreta problemas, instruções, e os extrapola.

ndizado em novas situações.

Análise: de elementos, de relações e de princípios de organização

Aplicação: utiliza o apre

Síntese: estabelece padrões

Avaliação: julga com base em evidência interna ou em critérios externos

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Taxonomia  Página 4  

Domínio afectivo

Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção selectiva

activa, Disposição para responder e Satisfação em responder

ferência e Compromisso (com aquilo que valoriza)

lores

Resposta: participação

Valorização: Aceitação, Pre

Organização: Conceituação de valor e Organização de um sistema de va

Internalização de valores: comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento

consistente, previsível e característico.

Domínio psicomotor

Percepção:

exas:

Resposta conduzida:

Automatismos:

Respostas compl

Adaptação:

Organização:

Domínio psicomotor

1. Percepção: a a todos os movimentos envolvidos na acção global, suas conexões e

2. Posicionamento: Colocar-se em posição correcta e eficiente para executar os movimentos propriamente ditos

nhada

realizados imperfeita ou parcialmente

dizagem

eferências

Atenção que o estudante prestimplicações

3. Execução acompaO aprendiz, tendo se posicionado adequadamente, passa a executar os movimentos de forma ainda hesitante Os movimentos são

4. Mecanização: mente Acções executadas integral

O ciclo de movimentos é completo e o aprendiz coordena uma acção com as demais que a ela se ligam

5. Completo domínio de movimentos s acções que se constituíram objecto da aprenMaestria sobre a

R

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Taxonomia  Página 5  

Benjamin S. Bloom et al.:Taxonomia dos objetivos educacionais, vols 1 e 2, Editora Globo.

Taxonomy of Educational Objectives: The Classification of Educational Goals; pp. 201-207; B. S.

avid McKay Company, Inc. 1956.

Bloom (Ed.) D

Ligações externas

Avaliação somativa

A propósito da educação

orre ao final da instrução com a finalidade de verificar o que o

s mais relevantes e os objectivos mais plos ão; visa à atribuição de notas; fornece feedback ao aluno

informa-o quanto ao nível de aprendizagem alcançado), se este for o objectivo central a; e presta-se à comparação de resultados obtidos com diferentes

lunos, métodos e materiais de ensino. Foi assim classificada por Benjamin Bloom e

o o

cita ainda os domínios afectivos e psicomotor), na qual não são classificados relacionamentos de professores e alunos, materiais de ensino

os

ativa"

?id=299,

ção

nexo

Avaliação somativa

Tipo de avaliação que ocaluno efectivamente aprendeu. Inclui conteúdom do período de instruça

(da avaliação formativaseus colaboradores, cujos estudos apontam para outros dois tipos de avaliação: a formativa e a diagnóstica.

A classificação da avaliação foi concebida por Bloom com o intuito de clarear os objectivos do sistema educacional, sendo um apoio aos profissionais de educação que têm que elaborar avaliações e montagem de currículo, criando assim uma padronizaçãdo trabalho e facilidades na mensuração dos objectivos. A classificação consideradomínio cognitivo (Bloom

empregados, ou mesmo o conteúdo, mas sim, o comportamento esperado, ou seja,modos em que os alunos devem agir, pensar ou sentir como resultado de sua participação em algum conteúdo.

Citação bibliográfica: MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Avaliação som(verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.aspvisitado em 2/6/2009.

A propósito da educa

A

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Taxonomia  Página 6  

Taxonomia de Objectivos Educacionais de Bloom

 

Benjamin Bloom e seus colegas criaram uma divisão de objetivos educacionais em 3 partes: 

• cognitiva: objectivos que enfatizam relembrar ou reproduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma 

 previamente 

actividade intelectual para a qual o indivíduo teque determinar o problema essencial, então reorganizar o material ou combinar ideais, métodos ou procedimentosaprendidos 

• afectivo: objectivos que enfatizam o ou rejeição. Tais objectivos são expressos 

 

 aceitaçãosentimento, emoção ou grau de 

como interesses, atitudes ou valores

• psicomotora: objectivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora 

ais frequentemente usado e, de acordo comO domínio cognitivo é dentre estes três, o m a taxonomia dos objectivos educacionais de o Bl om, os seis níveis do domínio cognitivo são:

Os processos caracterizados pela taxonomia devem representar resultados de aprendizagem, ou seja, cada categoria taxonômica representa o que o indivíduo aprende, não aquilo que ele já sabe, assimilado do seu contexto familiar ou cultural.

Os processos são cumulativos, uma categoria cognitiva depende da anterior e, por sua vez, dá suporte à seguinte.

As referidas categorias são organizadas num gradiente em termos de complexidade dos processos mentais.

 

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Taxonomia  Página 7  

Referência:  Rodrigues, José . ‐ A taxonomia de objetivos educacionais ‐ um manual para o usuário. Editora UNB, 2 edição 1994.  

 

Tabela com exemplos de ações e resultados inerentes a cada objetivo  

Taxonomia de Bloom

A tabela seguinte ilustra a taxonomia de Bloom. A primeira coluna mostra os objectivos a os processos para

tingí-los e a terceira os resultantes da aprendizagem.

obje resultantes

de aprendizagem relacionados por Bloom. A segunda coluna indica

tivos processos

conhecimento

• especificar • modos e meios para lidar com itens

definir reconhecer recitar ident

rótulos nomes fatos

específicos • fatos univ tracções num

dado camp

ificar rotular co exmostrar

definições conceitos

ersais e abso

mpreender aminar

colectar listar

compreensão

• tradução • interpretação • extrapolação

r

descrição resumo

traduzir interpretar explicar descrever Resumir demonstra

argumento explicação

aplicação

• uso de abstracções em situações ncretas

r

ilustrar

uebra-cabeças modelo relato

específicas e co

aplicar solucionar experimentademonstrarconstruir mostrar fazer

registar

diagrama ilustração coleção mapa jogo ou q

fotografia

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Taxonomia  Página 8  

lição

análise

• elementos • relacionamentos • princípios organizacionais

r

r

agrupar interpretar

ento

to a

conclusão

conectar relacionar diferenciaclassificaarranjar, estruturar

organizar categorizar retirar comparar dissecar investigar

gráfico questionário categoria levantamtabela delineamendiagram

lista plano resumo

síntese

• comunicação inédita • plano de operação • conjunto de relacionamento

abstractos

hipótese

o

fórmula invenção história solução

projectar reprojectar combinar consolidar agregaro compor formular

construir traduzir imaginar inventar criar inferir produzir predizer

poema projectresumo de projecto

máquinafilme programa produto

avaliação

• julgamento em termos de evidência interna

• julgamento em termos de evidência externa

disputar

ação

nclusão

vestigação editorial

interpretarverificar julgar criticar decidir discutir verificar

escolher

opinião julgamentorecomendveredito coavaliação in

Formulação de Objectivos

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Taxonomia  Página 9  

objectivo é um termo que em s no quotidiano para definir previamente o produto que desejamos alcançar. Em formação trabalhamos normalmente com os Objectivos de Aprendizage

O conceito de pregamo

m.

dizagem são a descrição dos conhecimentos, capacidades e erá alcançar como resultado do processo de ensino-

aprendizagem. São o resultado desejado da aprendizagem

Os Objectivos de aprenatitudes que o indivíduo dev

Existe uma hierarquia dos objectivos que vão desde os mais gerais aos mais específicos.

Finalidades: Vêm definidos pelo problema detectado e oferecem uma solução global. São objectivos muito gerais.

Objectivos Gerais: São descrições amplas e pouco precisas em relação ao que devem aprender os indivíduos. São de longo prazo.

Objectivos específicos: Expressam com maior certeza o que os alunos/indivíduos aprenderam. Indicam como alcançar os objectivos gerais. A cada objectivo geral corresponderá uma série de objectivos específicos, tantos quantos forem necessários para garantir o alcance do objectivo geral. São o marco de referência a partir do qual o Animador avalia e orienta o processo. Não devemos confundi-los com as actividades nem estratégias, pois são descrições do que deve aprender o aluno/indivíduo.

Estratégia: Procedimento determinado de como iniciar a actividade, o modo de fazê-lo. Normalmente são formas de motivar para que a actividade resulte e alcance os objectivos.

Actividades: Acções estruturadas que vão de encontro às necessidades do grupo. Com uma boa estratégia a actividade será um sucesso.

Os Objectivos de aprendizagem são sempre dirigidos ao aluno/indivíduo.

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Taxonomia  Página 10  

Os objectivos asseguram a coerência interna do processo de aprendizagem: os objectivos ajudam-nos a seleccionar os conteúdos, as temáticas, as actividades, a metodologia e os critérios de avaliação.

Representam a referência para a avaliação.

s objectivos de aprendizagem devem incluir as seguintes partes:

Permitem contrastar mais facilmente a situação inicial com os resultados finais. Permitem a elaboração de avaliações de melhora com mais facilidade.

O

Verbos de acção + Conteúdo + Procedimento + motivo + tempo

(conduta) (que) (como) (para quê) (quando)

es) zagem

onteúdo de referência = conteúdo a que se refere o verbo de acção

omo deve ser um bom objectivo de aprendizagem?

Deve permitir comprovar conhecimentos, capacidades e atitudes Deve expressar um único objectivo

Motivador (como um desafio)

rivadas da seca

O procedimento, motivo e tempo, são opcionais

Verbo de acção = conduta formal (comportamento generalizável a outras situaçõque indica o que o aluno/indivíduo deve demonstrar após finalizar a aprendi

C

C

Deve estar sempre dirigido ao aluno/indivíduo Deve ser relevante para a formação/projecto Coerente com conteúdos e actividades

Deve ser avaliado Claro, preciso e directo

Exemplo: Analisar as consequências ambientais de

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Taxonomia  Página 11  

Conduta formal = Analisar

Conteúdo = as consequências ambientais….

formal que determina a complexidade do objectivo

É a conduta .

utas, ordenadas e hierarquizadas, constituem as taxionomias dos

s taxionomias ajudam-nos a definir com exactidão os objectivos de um projecto. As condutas formais categorizam-se convencionalmente em três âmbitos ou domínios:

Cognitivo (intelectual)

Afectivo (atitude) a realidade os três âmbitos completam-se.

Estas condobjectivos.

A

Psicomotor (físico)

N

Exemplo:

Domínios Condutas Cognitivo Conhecer o regulamento de tráfego Psicomotor Conduzir um carro Afectivo Respeitar o peão

Na prática a maior parte dos objectivos que se formulam pertencem ao nível cognitivo. cada um dos três domínios existem

taxionomias que marcam uma gradação. Frequentemente os limites entre os distintos íveis nas taxionomias não são claros, pois um mesmo objectivo pode situar-se em

is.

Domínio Cognitivo: a taxionomia de Bloom

cognitivo é

Não devemos esquecer os outros tipos. Em

nvários níve

O

O domínio o âmbito do saber. A esta categoria pertencem a capacidade de r, a reflexão, a compreensão, a recordação, etc. conhece

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Taxonomia  Página 12  

Uma das taxionomias mais famosas e mais usada para formular objectivos é a taxionomia de Bloom (1948). Trata-se de uma taxionomia para o domínio cognitivo

nizado numa hierarquia desde o mais simples até ao mais complexo. os níveis mais

upõe ter superado previamente os nteriores, de modo a que não possamos alcançar objectivos de aplicação sem ter

antes os de conhecimento e compreensão. A cada nível corresponde um

os cognitivos Verbos de acção Conteúdos

que se divide em seis níveis e que se baseia no princípio de complexidade crescente.

A ideia principal desta taxionomia é que o que queremos que os alunos aprendam, pode ser orgaOs processos cognitivos transcorrem desde os níveis simples acomplexos. Ainda, cada um dos seis níveis saconseguido processo cognitivo.

ProcessConhecimento (recuperar informação)

Identificar, definir,l listar, explicar, enumerar, assinalar, nomear, etiquetar, descrever, expressar, enunciar, marcar, reconhecer…

Práticas, nomes, definições, eventos, pessoas, lugares, datas, regras, símbolos, sequências, classificações, métodos, técnicas, teorias, fundamentos, estruturas…

Compreensão (integração significativa)

Ilustrar, predizer, interpretar, prognosticar, resumir, resolver,

Significados, fundamentos, inter relações, estruturas, formulações,

transformar, definir, explicar, deduzir, exemplificar, traduzir, parafrasear, divulgar…

pontos de vista, métodos, teorias, conclusões, princípios, leis…

Aplicação (utilizar em situação nova)

Aplicar, utilizar, construir, transferir, produzir, organizar, preparar, manejar, manipular, demonstrar, descobrir, medir, reestruturar…

Princípios, leis, conclusões, efeitos, métodos, teorias, fórmulas, procedimentos..

Análise (segmentar em componentes)

Analisar, deduzir, destacar, detectar, categorizar, inferir, decompor, assinalar diferenças, detalhar,

Elementos, hipóteses, conclusões, supostos, proposições, argumentos, relações, falhas, modelos, técnicas,

distinguir, esboçar… estruturas…

S(c

íntese ombinar num todo)

Sintetizar, induzir, tirar conclusões, combinar, generalizar, derivar, imaginar, criar, diagnosticar,

Estruturas, modelos, resultados, desenhos, composições, esforços, planos, objectivos, esquemas,

eitos, teorias, teses... esquematizar, compilar… operações, concAvaliação (fazer juízos de valor)

Avaliar, decidir, eleger, comparar, criticar, defender, contratar, escolher, regular, descriminar, justificar, apoiar, determinar a veracidade…

Erros, consistência, precisão, fins, meios, eficiência, economia, utilidade, teorias, generalizações…

nto criativ

ento crític

Ao definir objectivos devemverbos que se empr

Devemos evcomprovar directamente o se

Síntese = pensame o

Avaliação = pensam o

os utilizar verbos de acção que designem condutas observáveis. Existem egam na formulação dos objectivos e não

itar usá-los já que são poucu alcance.

são adequados. o precisos e não permitem

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Taxonomia  Página 13  

Exemplo de verbos que deve

preciar, aprender, clarificar, ensinar, saber etc…

s objectivos de aprendizagem devem começar pelo menos por um verbo de acção o de um conteúdo de referência. Para começar a

a tabela de taxionomia de Bloom

aquelas destrezas motoras relacionadas com cção, coordenação e manipulação de objectos

Simpson (1966), no entanto ficam penas alguns exemplos de verbos utilizados neste domínio:

mos evitar:

A

Oexpresso no infinitivo, seguidredigir conteúdos correctamente pode-se utilizar

O domínio psicomotor:

Estes objectivos englobam todas a

Existem também taxionomias como a de Elizabetha

Colocar as mãos em posição…. Esquematizar uma reprodução… Montar um equipamento… Reparar um motor…. Montar uma instalação… Conseguir uma boa postura

Não podemos esquecer que os três domínios se misturam de tal forma que em diversas ocasiões é impossível separá-los.

O domínio afectivo:

Compreendem aspectos relacionados com a emoção, os sentimentos, o grau de nta que num processo formativo o sujeito deve smo. Este domínio adquire-se lentamente.

vo e psicomotor implicam capacidade de fazer algo respondem a questões de

aceitação ou rejeição, tendo em coescolher livremente e pensar por si me

Os objectivos do domínio cognitioder), enquanto que os objectivos do domínio afectivo(p

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Taxonomia  Página 14  

valor e atitude (querer fazê-lo). Os objectivos do domínio afectivo pretendem desenvolver valores, atitudes e normas nos alunos.

ara este domínio também existem taxionomias como a de Krathwohl (1958) que lexidade. Exemplos de alguns objectivos afectivos.

Prestar atenção…

Seguir as normas de… Participar activamente…. Ser afirmativo com….

r todos os objectivos formulados. Para isso todos os projectos têm de surgir de necessidades dos grupos e não de ontade única do técnico.

Pestabelece distintos níveis de comp

Escutar atentamente… Respeitar sinais… Manter limpo o lugar…

Num projecto de animação sócio-cultural todos estes três domínios se interligam, no entanto devemo-nos certificar se é possível avalia

v