mono carlos gustavo 2007
TRANSCRIPT
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 1/58
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CARLOS AUGUSTO ORNELLAS DA CRUZGUSTAVO MURILO ALCÂNTARA SILVA
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
NR-13: ANÁLISE DO PRÉ-REQUISITO DE 1º GRAU NECESSÁRIO
PARA CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE PARTICIPAM
DOS TREINAMENTOS DE SEGURANÇA.
Salvador
2008
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 2/58
2
CARLOS AUGUSTO ORNELLAS DA CRUZGUSTAVO MURILO ALCÂNTARA SILVA
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
NR-13: ANÁLISE DO PRÉ-REQUISITO DE 1º GRAU NECESSÁRIO
PARA CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE PARTICIPAM
DOS TREINAMENTOS DE SEGURANÇA.
Monografia apresentada ao Curso de Especializaçãoem Engenharia de Segurança do Trabalho, EscolaPolitécnica, Universidade Federal da Bahia, comorequisito parcial para obtenção do grau deEspecialista em Engenharia de Segurança doTrabalho.
Orientador: Prof. Aurinézio Calheira
Salvador
2008
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 3/58
3
"Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém,dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo paratodas as horas e dizer sempre a verdade quando
for preciso. E com confiança no que diz".
Carlos Drummond de Andrade, (1902-1987).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 4/58
4
DEDICATÓRIA
Dedicamos a todos aqueles que fizeram desta conquista uma realidade, pela compreensão, afeto e confiança depositados ao longo do tempo.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 5/58
5
AGRADECIMENTOS
Chegamos ao fim de mais uma etapa das nossas vidas, após muito esforço e
dedicação e, por isso, hoje podemos dizer que um sonho se torna real. Não
poderíamos deixar de agradecer as pessoas que estiveram ao nosso lado nessa
longa caminhada. Agradecemos inicialmente a Deus, por iluminar nossos passos.
Aos nossos pais pela dedicação, exemplo de vida, profissionalismo e dignidade. Se
não fosse eles talvez nem estivéssemos concluindo esta especialização. Isso só foi
possível graças a Deus, por ter nos dados os melhores pais que poderíamos ter;
sem medir esforços para nos dar o melhor.
A nossa família, namorada, irmãos, primos, tias, tios, pelo incentivo de uma nova
carreira profissional.
Aos professores do CEEST pelos novos conhecimentos adquiridos e por tornar as
aulas mais interessantes e agradáveis.
Aos funcionários do CEEST pelo profissionalismo e amizade.
Aos nossos amigos e colegas pela companhia e generosidade.
Ao nosso orientador Professor Aurinézio Calheira pela compreensão e colaboração.
Carlos Augusto Ornellas da Cruz
Gustavo Murilo Alcântara Silva
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 6/58
6
RESUMO
Por se tratar de equipamentos que apresentam diversos perigos associados, tanto
os Vasos de Pressão como as Caldeiras, necessitam de profissionais para a sua
operação (operadores) com uma formação compatível com as realidades,
dificuldades e as imprevisibilidades que podem ocorrer e compreendam as novas
tecnologias que estão sendo aplicadas nas estratégias de controle e nos
equipamentos, que estão se modernizando rapidamente. Pela NR-13 é necessário
apenas ter a formação de primeiro grau para participação do treinamento de
segurança e essa exigência não é o bastante, haja vista a responsabilidade que
estes equipamentos exigem e o conhecimento que o operador precisa apresentar
para a tomada de decisão, quando da presença dos problemas. Sabemos que a
educação no Brasil carece de investimentos, principalmente em cursos técnicos e
profissionalizantes, oferecendo poucas vagas. Outro fator importante é o custo
destes profissionais com formação em primeiro grau, salários mais baixos do quetrabalhadores com formação técnica e de segundo grau, o que favorece certas
empresas, quanto à redução de custos fixos.
Palavras chave: Treinamento, Capacitação, Tecnologia, Educação.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 7/58
7
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Caldeira Flamotubular - interior
Figura 2 – Caldeira Aquatubular - fluxos de água e de vapor
Figura 3 – Vasos de Pressão
Figura 4 – Fábrica Brockton – Antes da Explosão da Caldeira.
Figura 5 - Fábrica Brockton – Depois da Explosão da Caldeira.
Figura 6 - Sinalização de Identificação de Espaços Confinados
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 8/58
8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 1997
Tabela 2 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 2000
Tabela 3 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 2001
Tabela 4 – Acidentes com Caldeiras de Potência (termoelétrica) EUA 1997
Tabela 5 – Acidentes com Caldeiras de Potência (termoelétricas) EUA 2001
Tabela 6 – Acidentes com Vasos de Pressão - EUA 1997
Tabela 7 – Acidentes com Vasos de Pressão - EUA 2001
Tabela 8 – Acidentes com Vasos de Pressão - EUA 2003
Tabela 9 – Treinamentos da NR-13.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 9/58
9
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Tendência dos Acidentes de Trabalho (1970-1999)
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 10/58
10
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CLP - Controladores Lógicos Programáveis
D.O.U. – Diário Oficial da União
EUA – Estados Unidos da AméricaEPI – Equipamento de Proteção Individual
NBR – Normas Técnicas Brasileiras
NR – Norma Regulamentadora
MTb – Ministério do Trabalho
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
OSHA - Occupational Safety And Health Administration
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais
PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível
SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho
SSMA – Segurança e Saúde do Trabalho
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 11/58
11
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................12 1.1. OBJETIVO GERAL DO ESTUDO...................................................................16 1.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................16 1.3. HIPOTESES....................................................................................................17
1.4. O PROBLEMA................................................................................................17
1.5. JUSTIFICATIVA..............................................................................................18 1.6. METODOLOGIA.............................................................................................19 2. CAPÍTULO I CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO.....................................20
3. CAPÍTULO II OS EQUIPAMENTOS PRESSURIZADOS E A NECESSIDADE
DE UMA LEGISLAÇÃO.............................................................................................26
4. CAPÍTULO III OS ACIDENTES COM CALDEIRAS E VASOS DE
PRESSÃO..................................................................................................................35 5. CAPÍTULO IV A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO NA REDUÇÃO DE
ACIDENTES COM CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO......................................44 6. CONCLUSÕES ................................................................................................54
7. RECOMENDAÇÕES .............................................................................. 55 8. REFERÊNCIAS ..................................................................................... 57
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 12/58
12
1. INTRODUÇÃO
Durante o governo do Presidente Getúlio Vargas, mais precisamente, no dia
01 de maio de 1943, foi aprovado a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
através do decreto-lei n° 5.452, um marco na Legislação Trabalhista nacional. Na
área de segurança e higiene no trabalho, as mudanças objetivaram oferecer aos
trabalhadores uma série de garantias e proteções legais. No Capitulo V, Título II da
CLT, do art. 154 a 201, encontramos as disposições referentes à segurança e
higiene do trabalho.
Com a crescente industrialização do País, em particular, na década de 70,
durante o regime militar, ocorreu o então denominado “Milagre Brasileiro”, e em
contra partida, a elevação do número de acidentes de trabalho, onde o Brasil atingiu
índices alarmantes nas estatísticas mundiais (01 entre cada 10 trabalhadores
brasileiros já tinha sido vítima de acidente de trabalho com afastamento). O Brasil
conquistou neste período um terrível troféu; 1º lugar no mundo em acidentes de
trabalho. Assim sendo, o Governo Federal, através da lei n ° 6.514, de 22 de
dezembro de 1977, alterou o capitulo V, título II da CLT, e mudou a denominação
“Higiene do Trabalho” para “Medicina do Trabalho”, por ser um termo mais
abrangente e compatível com as novas tecnologias e necessidades que estavam se
apresentando e a necessidade de se reduzir o índice de acidentes de trabalho. A
nova redação contemplou 16 seções, nas quais alguns dos seguintes itens eram
abordados:
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 13/58
13
a) Órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas;
b) Equipamento de proteção individual;
c) Iluminação;
d) Instalações elétricas;
e) Movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
f) Caldeiras, fornos e recipiente sob pressão (Seção XII);
g) Atividades insalubres ou perigosas;
h) Penalidades, etc.
Esta lei revogou os artigos 202 a 223 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho),
a Lei n° 2.573 de 15 de agosto de 1955 e o decreto-lei n° 389 de 26 de dezembro de
1968.
A seção XII (Caldeiras, fornos e recipientes sob pressão) da lei 6.514 foi a
primeira tentativa de se criar uma legislação quanto à segurança das caldeiras e dos
vasos de pressão (na década de 70 e 80 eram denominados de “recipientes sob
pressão”).
O Poder Executivo visando à rápida redução dos acidentes do Trabalho, dada
a relevância do assunto e a complexidade da matéria, através de uma comissão
tripartite, resolveu criar as Normas Regulamentadoras, as NR’s, através da portaria
n° 3.214 / MTb (Ministério do Trabalho), atual MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego) de 08 de junho de 1978.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 14/58
14
Com o advento dessa portaria, composta, inicialmente, de 28 normas,
assegurou-se um grande salto e um lugar de destaque ao papel da empresa. Entre
as diversas obrigações em questão de Segurança e Medicina do Trabalho, a
empresa é obrigada a zelar pela integridade física e mental dos seus trabalhadores,
criarem uma política permanente de prevenção de acidentes, manterem os Serviços
Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
Entre as Normas Regulamentadoras (NR), destacamos:
NR- 05 : Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA);
NR- 06 : Equipamento de proteção individual ( EPI)
NR- 09 : Programa de Prevenção de Riscos Ambientais;
NR- 10 : Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade;
NR- 13 : Caldeiras e Vasos de Pressão;
NR- 15 : Atividades e operações insalubres;
NR- 16 : Atividades e operações perigosas.
NR- 23 : Proteção contra incêndios;
NR- 24 : Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho;
NR- 28 : Fiscalização e penalidades.
A criação da NR-13 : Caldeiras e Vasos de Pressão, foi um grande avanço quanto a
segurança destes equipamentos e durante anos foi a única legislação oficial
existente para caldeiras e vasos de pressão.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 15/58
15
A última revisão da NR-13 ocorreu em 27 de dezembro de 1994, e uma nova
redação foi dada, através da Portaria n° 23. Esta portaria foi republicada no dia 26
de abril de 1995 e dentre as principais alterações citamos:
- Alteração do título da norma de: “Caldeiras e Recipientes sob Pressão”
para “Cal deiras e Vasos de Pressão”.
- A apresentação do SPIE (Serviço Próprio de Inspeção), órgão interno a
ser criado dentro das empresas, que quando certificados pela ISO
(International Organization for standardization – Organização
Internacional para Padronização) guide 25 e apresentando um efetivo
de profissionais habilitados pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), teria como atribuição
realizar inspeções periódicas, gerando RI’s (Relatórios de Inspeção)
contribuindo para uma manutenção preventiva e preditiva destes
equipamentos (caldeiras e vasos de pressão). A legislação concedeu
às empresas uma dilatação dos prazos de inspeção obrigatória a
aquelas que formassem SPIE dentro das mesmas.
- A definição de RGI (Risco Grave e Iminente) e sua caracterização
dentro do texto.
- Exigência do treinamento de segurança na operação de unidades
de processo para todos os operadores de vasos de pressão,
categorias I e II, a partir daquela data;
- Redução da carga horária do treinamento de segurança na
operação de Caldeiras de 60 para 40 horas. Este treinamento foi
instituído e dado como obrigatório na revisão de 1984 da NR-13.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 16/58
16
Na 2a revisão, em 1994, a prioridade foi de avaliar a responsabilidade civil e
penal de executantes, responsáveis por serviços nas unidades industriais quando os
mesmos são liberados e realizados.
Deve-se salientar que houve a tentativa da melhoria da capacitação dos
profissionais que iriam operar as unidades de processo, pois foi alterado o programa
e a carga horária do treinamento de segurança na operação de caldeiras e foi
instituído o treinamento de segurança na operação de vasos de pressão, contudo o
1o grau permaneceu como pré-requisito para os participantes de ambos os
treinamentos de segurança.
1.1. OBJETIVO GERAL DO ESTUDO
Evidenciar os principais motivos da necessidade da alteração do pré-requisito de 1º
grau completo para participação dos cursos de capacitação da atual NR-13, bem
como, analisar algumas das principais dificuldades que poderão ser encontradas.
1.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
- Demonstrar a importância de uma mudança na Norma Regulamentadora, no que
diz respeito à formação do trabalhador para que se reflita na diminuição do número
de acidentes com vasos de pressão e caldeiras.
- Mostrar a evolução das novas tecnologias na operação de caldeiras e vasos de
pressão,
- Apresentar recomendações das mudanças necessárias na legislação.
- Apresentar as principais dificuldades presentes na atual estrutura política e
empresarial.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 17/58
17
1.3. HIPOTESE
Tanto as caldeiras como os vasos de pressão encerram uma quantidade de
energia, que, liberadas sob controle, atenderão as suas finalidades, sem qualquer
risco. Se, entretanto, não forem observadas determinadas normas de projeto,
fabricação, instalação, e principalmente operação e manutenção, acidentes
poderão ocorrer em que essa energia acumulada poderá ser subitamente liberada,
acarretando sérios danos materiais, ceifando até mesmo, vidas humanas em casos
extremos. É sabido que o desenvolvimento das tecnologias exige dos profissionais
uma qualificação melhor e de boa qualidade. Melhorar a formação e o treinamento
destes profissionais é indispensável para o desenvolvimento do trabalho e do
trabalhador.
A mudança do Pré-Requisito de 1º grau para o 2º Grau ou nível Técnico para
operadores de caldeiras e vasos de Pressão faz-se necessário diante dos
equipamentos que emanam responsabilidade e perigo. A atualização do conteúdo
programático, por conseqüência, é uma obrigação histórica, de forma a, garantir queo conhecimento esteja em conformidade com as tecnologias existentes.
1.4. PROBLEMA
Equipamentos, como Caldeiras e Vasos de Pressão, requerem profissionais muitos
bem treinados para operá-los e conservá-los. No atual momento histórico,
profissional com apenas 1º Grau Completo, participando dos Cursos de Segurança
para Operação destes equipamentos, possuem conhecimentos suficientes e
poderão ter condições de absorver os conhecimentos necessários para operá-los?
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 18/58
18
1.5. JUSTIFICATIVA
Este trabalho possibilitará uma reflexão quanto à legislação em vigor, no que
tange a caldeiras e vasos de pressão, equipamentos tidos como perigosos e de alto
risco, os quais quando mal operados ou quando não são adequadamente reparados,
poderão conduzir a sinistros gravíssimos, com vítimas, muitas inclusive fatais. Os
profissionais que operam estes equipamentos, cientes dos perigos e das
responsabilidades, necessitam ser bem preparados, ou melhor, bem treinados e
capacitados, sem limitações de conhecimentos básicos para uma rápida absorção
das informações pertinentes. A capacitação do profissional possibilita a sua rápida
tomada de decisão, visando solucionar o problema antes da sua propagação e do
seu descontrole. A educação, o treinamento e o progresso da mão-de-obra como
investimento não é menos importante que a máquina, a energia e a matéria-prima.
Todos estes elementos estão caminhando com a evolução das empresas,
principalmente quem quer alcançar resultados e qualidade. O treinamento já passou
a ser considerado um dos pontos fundamentais para atingir a qualidade e a melhoria
da produtividade.
A estabilidade e segurança das caldeiras e dos vasos de pressão dependem
de outras máquinas, contudo as máquinas dependem dos seres humanos, para que
as mesmas realizem suas funções e cumpram seus objetivos. Se existem novas
tecnologias, existirão novas máquinas, e por conseqüência, melhor a capacitação do
profissional envolvido. O 1o grau já foi um requisito de competência, assim como a
máquina de datilografia também já foi fundamental na elaboração de textos e
relatórios. Contudo, numa realidade onde a eletrônica e a informática, e até a
automação conseguiram ocupar um espaço, tão rápido no nosso cotidiano, é
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 19/58
19
importantíssimo a reflexão quanto a continuidade do pré-requisito do 1o grau para se
participar dos cursos de segurança na operação de caldeiras e de vasos de pressão,
constante no atual texto da NR-13.
1.6. METODOLOGIA
As metodologias aplicadas para realizar o presente trabalho foram às seguintes:
• Primeiro Passo - Levantamento de dados;
- Foram coletados dados históricos da legislação de segurança e na
operação de caldeiras e vasos de pressão no Brasil (Lei-6514, porta-ria
Mtb 3.214, NR-13 )
- Foram coletados dados de acidentes em caldeiras e vasos de pressão
no Brasil e nos EUA
- Foram coletados dados de desenvolvimento das tecnologias ao longo
das três últimas décadas
- Foi feita uma avaliação dos PCN´s (parâmetros curriculares nacionais)
de 1o e 2o grau, aprovados pela Lei nº 9.394 de 20 / 12 / 1996.
• Segundo Passo - Avaliação dos dados obtidos
- Apresentação de tabelas e análise das mesmas
- Apresentação de gráfico e análise do mesmo
• Terceiro Passo - Conclusão
- Apresentação das recomendações.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 20/58
20
2. CAPÍTULO I – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
“Nas Indústrias do inicio do século XVIII, muitos eram os inconvenientes pela
combustão local de carvão de calor. As primeiras máquinas destinadas à geração de
vapor surgiram para sanar este problema, uma vez que a energia era captada em
uma unidade central e distribuída para diversos setores da Empresa”. (WIKIPÉDIA...,
2008a).
Assim, o vapor tinha se tornado o “carro-chefe” da revolução industrial. Era o
fluido transportador de energia, tanto na forma de temperatura como de pressão. No
início da revolução Industrial surgiram as Caldeiras flamotubulares, também
denominadas de caldeiras de tubos de fogo ou tubos de fumaça ou ainda fire-tube
boiler no idioma inglês. (WIKIPÉDIA..., 2008a).
Na Figura 01 é apresentado um modelo construtivo de uma caldeira Flamotubular.
Estas caldeiras apresentam uma fornalha ( A ) na qual ocorre a queima do
combustível, e em seguida, os gases provenientes da combustão (gases quentese/ou gases de combustão) atravessam a caldeira e entram no interior de tubos ( B )
que se encontram imersos em água dentro de um casco ( D ), cedendo calor a
mesma. O calor cedido à água faz com que a mesma se aqueça e posteriormente se
vaporize, gerando assim vapor d`água. O controle do equipamento e as manobras
de parada e partida são efetuadas num painel de comando no qual existem chaves e
botoeiras elétricas ( C ).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 21/58
21
Figura 01 : Caldeira Flamotubular - Interior
D C B A
Fonte : <http://uol.com.br/caldeiras>
Estas caldeiras já foram classificadas como manuais, ou seja, completamente
dependentes do operador, que em caso de precipitação ou de alguma manobra
incorreta poderia ocasionar um sinistro, cujas conseqüências seriam imprevisíveis.
Atualmente, a linha de produção dos principais fabricantes no Brasil (AALBORG,
BIOCHAMM, STEAMMASTER, TENGE ) já apresenta este modelo de caldeira com
diversas condições de automação, principalmente: chave seqüencial de partida e
intertravamento controlado por CLP - Controlador Lógico Programável. (NOVAES,
1984).
- Vantagens das caldeiras Flamotubulares :
• Custo de aquisição mais baixo;
• Facilidade de manutenção;
• Exigem pouca alvenaria;
• Dispensam tratamento rigoroso da água de alimentação.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 22/58
22
- Desvantagens das caldeiras Flamotubulares :
• Baixo rendimento térmico;
• Partida lenta devido a grande quantidade de água ;
• Pressão limitada a 18 kg/cm2;
• Apresentam dificuldades para instalação de economizador,
superaquecedor e pré-aquecedor.
As Caldeiras Aquatubulares surgiram no final do século XIX e são também
chamadas caldeiras de paredes de água ou de tubos de água. São as mais comunsem se tratando de unidades termoelétricas ou geração de energia elétrica em geral,
exceto em unidades de pequeno porte. Nestas caldeiras, a pressão e a temperatura
do vapor gerado é bem maior que as das caldeiras flamotubulares, existe também a
possibilidade de superaquecimento do vapor saturado e suas vazões são bem
maiores que nas flamotubulares, desta forma, as entalpias do vapor gerado são bem
altas, possibilitando assim o acionamento de turbo-geradores. Assim este projeto se
tornou o ideal para as termoelétricas. (NOVAES, 1984).
A figura 02 apresenta um esquema dos diversos fluxos de vapor e água
dentro de uma caldeira aquatubular. Estas caldeiras apresentam dois vasos: um
superior ( A ) e um inferior ( B ) interligado por tubos ( setas com direções diversas ).
Água é alimentada pelo vaso superior e desce pelos tubos ( C ) que se encontram
fora da caldeira e ao inundar o vaso inferior ( B ), devido ao efeito de vasos
comunicantes ou tubo em U, tende a retornar ao vaso superior pelos tubos ( D ), que
se encontram dentro da caldeira. Estes tubos ( D ) estão sendo aquecidos pelos
gases de combustão provenientes da fornalha e a água que tende a subir, ao
receber esta carga térmica, chega ao vaso superior na forma de vapor. Este vapor
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 23/58
23
retorna à fornalha pelo tubo ( E ) e ganha uma outra carga térmica, agora na forma
de superaquecimento, e na saída geral de vapor ( F ), o mesmo é chamado de vapor
superaquecido. Os demais tubos ( G, H ) alimentam a parede de água, que
complementa a geração de vapor.
Figura 02 ; Caldeira Aquatubular - fluxos de água e de vapor
G H A C
E D F B
Fonte : .<http/uol.com.br/caldeiras>
As Caldeiras aquatubulares são praticamente 100% automatizadas,
possuindo malhas complexas de controle, que interligam diversas variáveis de
processo, como por exemplo: o nível do vaso superior, o controle de admissão de
combustível na fornalha e o controle de consumo do vapor (controle de demanda) .
O sistema de controle é normalmente efetuado por sistemas supervisórios e de
intertravamento por CLP.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 24/58
24
- Vantagens das caldeiras tubo de água / aquatubulares:
• Redução do tamanho da caldeira quando comparado com a produção
de vapor;
• Menor temperatura na câmara de combustão;
• Eliminação da necessidade de uso de refratários de alta qualidade;
• Rápida entrada em regime;
• Fácil inspeção nos componentes.
- Desvantagens das caldeiras tubo de água / aquatubulares:
• Redução do tamanho da caldeira;
• Custo de aquisição mais alto;
• Manutenção mais prolongada;
• Necessitam de tratamento rigoroso da água de alimentação.
Os Vasos de Pressão eram os acessórios das caldeiras ou equipamentos
Intermediários de um processo, e a depender da função foram sendo caracterizado
com diversos nomes; por exemplo: trocadores de calor, tanques, reatores, torres de
fracionamento, entre outros. (NOVAES, 1984).
Atualmente uma unidade de processo industrial pode ter apenas alguns, ou
então dezenas ou até mesmas centenas de vasos de pressão. Tudo vai depender
da complexidade do processo e da escala de produção. Normalmente os vasos de
pressão operam dentro de um processo, respeitando uma seqüência de
transformações físicas e/ou químicas, onde são interligados em série ou em
paralelo, objetivando a formação dos produtos finais.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 25/58
25
Os processos industriais com vasos de pressão já apresentam projetos com
uma automação próxima a 100%, inclusive com tele-controle (controle a distância) e
modelagem automática de otimização dos mesmos. Esta condição já e uma
realidade em empresas do ramo de gases industriais, cujas unidades de
processamento de ar, são operadas à distância, existindo no local apenas um ou
dois operadores para atuação em emergências imprevistas e liberações para
manutenção. De forma idêntica às caldeiras aquatubulares, o sistema de controle
das unidades de processo com vasos de pressão é normalmente efetuado por
sistemas supervisórios e de intertravamento por CLP. (SILVA, 1984).
Na figura 03 é mostrado um vaso de pressão horizontal ou “deitado”, no qual se
pode observar o casco ou costado (A), caracterizado por uma chapa metálica
cilíndrica que envolve externamente o equipamento, uma boca de visita (C) para
permitir o acesso ao interior do vaso e manutenção preventiva, e também o apoio
metálico com a base de concreto do chão, também denominado, “berço” (B).
Figura 03 : vasos de pressão
A B C
Fonte:www.http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_de_pressao
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 26/58
26
3. CAPÍTULO II - OS EQUIPAMENTOS PRESSURIZADOS E A NECESSIDADE
DE UMA LEGISLAÇÃO
Durante o século XIX, vários acidentes ocorreram com as caldeiras, contudo,
a maior parte ocorria em meios de transporte a vapor, devido ao fato de que a maior
quantidade de caldeiras estava presente nas locomotivas e nos navios a vapor.
Poucos casos de acidentes eram registrados nas fábricas e nos teares, onde o
vapor, já se tornava um produto com utilização contínua. À medida que, se percebia
as vantagens do vapor como fluido de aquecimento e acionamento, ou seja, como
sendo um fluido transportador de calor, o mesmo se popularizou se tornando o
”carro chefe” do desenvolvimento do século XIX e do início do século XX.
(WIKIPÉDIA..., 2008a).
Mas, em 1905 ocorreu uma explosão de uma caldeira flamotubular na
fábrica de sapatos Brockton (Massachusetts) nos EUA (Estados Unidos da América),
que causou a morte de 58 funcionários, mais 177 feridos, e a destruição total de umquarteirão. (FUNDACENTRO, 1997).
A figura 04 mostra a fábrica Brockton antes da Explosão da Caldeira
flamotubular, que se situava no andar térreo ( A ), cuja operação era 100% manual,
ou seja, totalmente dependente da presença do operador para a execução de
manobras e para a atuação nas emergências. (FUNDACENTRO, 1997).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 27/58
27
Figura 04 - Fábrica Brockton – Antes da Explosão da Caldeira
A
Fonte : Manual Técnico de caldeiras e vasos de Pressão (1997:10)
Durante uma perda de nível da água, o operador tomou a ação que nunca
deveria ter tomado: Completou o nível da caldeira com água fria que veio a gerar um
choque térmico, trincando os tubos de fumaça, e possibilitando a passagem de água
líquida para a fornalha. Na fornalha a água foi rapidamente vaporizada e se
expandindo a volume superior a 1.600 vezes o normal ocasionando uma forte
explosão. Na figura 05 é apresentado o destroço da fábrica Brockton após a
explosão da caldeira e da destruição total de um quarteirão. (FUNDACENTRO,2008).
Figura 05 - Fábrica Brockton – Depois da Explosão da Caldeira
Fonte : Manual Técnico de caldeiras e vasos de Pressão (1997:10)
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 28/58
28
A partir desde evento, a comunidade norte-americana começou a se
preocupar com os sinistros e suas conseqüências, envolvendo equipamentos
pressurizados, tais como, caldeiras. Assim, em 1908 surge o Código ASME
(American Society of Mechanical Engineers), especialmente dedicado aos
equipamentos pressurizados: O “ASME Boiler and Pressure Vessel Code” ou Código
ASME padronizou critérios de projeto e começou a ser adotado rapidamente nos
EUA, pela maior parte dos estados e empresas americanas, e é dividido em várias
seções, sendo que;
a) Seção I trata de Caldeiras;
b) Seção IV trata de Caldeiras de Aquecimento, que utilizam o vapor apenas
para o aquecimento de produtos e operam com pressões inferiores a 20 kGf
/ cm2;
c) Seção VI trata de Regras recomendadas para o cuidado e operação de
Caldeiras de Aquecimento
d) Seção VII de Regras recomendadas para o cuidado e operação de Caldeiras
e) Seção VIII (Divisão 1= Projeto padrão e a Divisão 2= Projeto alternativo)
trata só de vasos de pressão.
A padronização dos projetos permitia a aplicação de requisitos de segurança
antes da operação destes equipamentos e foi desta maneira que os EUA
conseguiram reduzir os acidentes com equipamentos pressurizados.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 29/58
29
No Brasil, apenas em 1977, através da Lei 6.514, seção XII, surgiu as
primeiras preocupações com equipamentos pressurizados. E foi com o surgimento
das NR (Normas Regulamentadoras) em 1978, através da portaria 3.214 que se
consolidou uma legislação clara e definitiva. A queda da tendência dos acidentes de
trabalho no Brasil, só se tornou possível graças a uma interferência do Estado
Brasileiro (edição de uma lei e de uma portaria), situação esta, necessária para as
condições de trabalho que existiam neste período histórico (década de 70) e do tipo
de Governo que existia no País (Regime Militar).
O gráfico 01 mostra a tendência dos acidentes de trabalho ao longo do
período de 1970 a 1999. Pode-se evidenciar a rápida elevação do índice de
acidentes de trabalho no período de 1970 a 1975. Depois que foram criadas as NR,
em 1978, observam-se uma queda contínua deste índice. Ao longo da década de
80 e de 90, foi mantida a tendência de redução, fato este que demonstra claramente
a influência das NR no sentido de redução dos índices de acidentes de trabalho no
Brasil, sendo que no período de 1995 a 1999, ocorreu uma estabilização dos índices
oficiais.
Gráfico 01 – Tendência dos Acidentes de Trabalho (1970-1999)
Fonte:<areaseg.com> (Gráfico elaborado pelo Eng.Civil Carlos Marangon )
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 30/58
30
As NR completam em 2008, 30 anos desde que foram criadas. Nasceram numa
realidade sócio-político-econômico diferente dos dias atuais e muitas estão
necessitando de atualizações e de modernizações. Neste Século XXI, algumas NR
foram revisadas (NR06, NR10, NR29), outras foram criadas (30, 31, 32 e 33) e
outras estão em fase de revisão (NR18). É importante destacar:
a) A revisão realizada na NR-10 (Segurança em serviços e instalações com
eletricidade), aprovada em 07/12/2004 pela portaria MTE (Ministério do
Trabalho e Emprego) Nº 598 e publicada no Diário Oficial da União
(D.O.U.), em 08/12/2004. As principais mudanças na NR 10 estão abaixo
relacionadas:
- Estabelecimento de critérios para proteção em trabalhos com instalações
elétricas energizadas;
- Estabelecimento do distanciamento seguro, com a criação das zonas de
“risco” e “controlada” no entorno de pontos ou conjuntos energizados;
- Diferenciação de níveis de tensão e estabelecimento de condições para
atividades realizadas envolvendo alta tensão;
- Obrigatoriedade de certificação de equipamentos, dispositivos e materiais
destinados à aplicação em áreas classificadas;
- Necessidade de Medidas de controle - “prontuário das instalações elétricas” –
relatório técnico das inspeções realizadas nas instalações elétricas;
- Introdução de conceitos de segurança no projeto das instalações elétricas;
- Obrigatoriedade da elaboração de procedimentos operacionais contendo as
instruções de segurança e de análise de riscos nas tarefas;
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 31/58
31
- “Definição “ do entendimento quanto à “profissional qualificado e habilitado”,”
pessoa capacitada” e “autorização“;
- Obrigatoriedade do treinamento para profissionais autorizados a intervir em
instalações elétricas - básicas (min. 40 h) e complementares (min. 40 h);
- Estabelecimento de responsabilidades para contratantes, contratados e
trabalha-dores;
- Estabelecimento do procedimento padrão e universal de desenergização.
b) A criação da NR-33 (Segurança em trabalhos em espaços confinados):
Aprovada pela portaria MTE Nº 202 de 22-12-2006 e publicada no D.O.U. Em 27-12-
2006. As principais novidades da nova NR-33 estão abaixo relacionadas:
- Definição clara de um espaço confinado – contribuição da OSHA
(Occupational Safety And Health Administration) dos EUA (Estados Unidos da
América);
- Definição de Responsabilidades claras para todos os envolvidos com serviços
em espaços confinados: vigia trabalhador autorizado, supervisor de entrada;
- Apresentação das diretrizes necessárias para se implementar uma Gestão de
Segurança e saúde nos trabalhos em Espaços Confinados;
- Definição das responsabilidades dos envolvidos em Emergências e
Salvamento;
- Estabelecimento de um treinamento de capacitação para todos os envolvidos
nos trabalhos em espaços confinados;
- Obrigação da identificação e caracterização dos riscos existentes nos
espaços confinados;
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 32/58
32
A figura 06 apresenta a sinalização de identificação de espaço confinado a ser
utilizada no Brasil, conforme apresentado no anexo I da NR-33.
Figura 06 : Sinalização de Identificação de Espaços Confinados
FONTE : NR-33 anexo I
- A importância da ventilação e das medições de atmosfera no interior de
espaços confinados quando da realização de serviços.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 33/58
33
No Brasil, a legislação específica para Caldeiras e Vasos de Pressão é a NR-
13, que em linhas gerais, define tais equipamentos como:
“Caldeiras são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão
superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia. Elas incluem, entre seus
componentes, um ou mais vasos de pressão”.
“Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou
externa”.
A NR-13 aplica-se a caldeiras e vasos de pressão instalados em unidades
industriais, e outros estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis,
hospitais, restaurantes etc. Essa norma também é aplicável a equipamentos
instalados em navios, plataformas de exploração e produção de petróleo, desde que
não exista regulamentação oficial específica.
Todas as empresas brasileiras são obrigadas a atenderem a NR-13. Algumas
empresas como a Petrobrás, Braskem, Petroquímica União, Copesul, as
Siderúrgicas, Ramo de Papel e Celulose, entre outras, possuem procedimentos
internos, contudo, os mesmos têm como referência a NR-13.
No que tange a Caldeiras e Vasos de Pressão, a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), tinha como referência algumas normas, tais como:
• NB-109 (norma brasileira 109), que atualmente não está mais vigente.
•NB-55 (norma brasileira 55) que foi desmembrada nas seguintes normas:
• NBR-12.177 (Norma Brasileira Regulamentar 12.177) : Inspeção de
segurança de caldeiras estacionárias Aquotubular e Flamotubular a vapor.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 34/58
34
• NBR-13.203 (Norma Brasileira Regulamentar 13.203) : Inspeção de
segurança de caldeiras estacionárias elétricas a vapor.
• TB-373 (terminologia Brasileira 373) : Caldeiras.
A NR-13 apresenta os seguintes tópicos básicos na sua estrutura:
• Disposições Gerais: Inclui definições de profissional habilitado (Engenheiro
responsável), identificação do equipamento, documentação e classificação
dos equipamentos (caldeiras e vasos de pressão).
• Instalação: Requisitos de instalação (céu aberto, recinto fechado), projeto
atual e alternativo.
• Operação: Manual de operação (parada, partida, situação de emergência),
necessidade do tratamento de água (só no caso das caldeiras), qualificação
do operador (1o grau completo), treinamento de segurança e estágio prático
especificado.
• Manutenção: Procedimentos, projeto de alteração, reparo e tipos.
• Inspeção: Tipos de inspeção, periodicidade e emissão do Relatório de
inspeção.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 35/58
35
4. CAPÍTULO III - OS ACIDENTES COM CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
A segurança torna-se um assunto bastante sério quando se trabalha com
caldeiras e com os vasos de pressão. Os riscos envolvidos são diversos (explosões,
incêndios entre muitos), apesar dos recursos de intertravamentos que têm sido
implementados e das melhorias nos sistemas de controle. Não é sem razão que nos
países do primeiro mundo, existem órgãos especialmente devotados a monitorar a
segurança em tais equipamentos. É o caso, por exemplo, do “National Board of
Boiler and Pressure Vessels Inspectors” (criado em 1919), nos Estados Unidos.
É uma pena que em nosso País, sejamos tão pobres em estatísticas; de outro
modo poderíamos exercer um controle mais eficaz das avarias, dos acidentes e de
suas causas, com o objetivo de aprimorar nossos métodos e melhorar a segurança.
Na falta de dados nacionais, apresentamos as estatísticas de acidentes com vasos
de pressão e caldeiras, publicados pelo “National Board” referente a 1997 até 2001.
As tabelas 01, 02 e 03 apresentam as estatísticas de acidentes de 1997, 2000
e 2001 nos EUA com caldeiras de potência (existentes nas termo-elétricas,
aquatubulares e totalmente automatizadas), caldeiras a vapor para aquecimento
(produzem vapor apenas para aquecer outros produtos, flamotubulares e com nível
de automação menor que as caldeiras de potência), caldeira de água quente para
aquecimento (produzem água pressurizada com mais de 100o C, flamotubulares e
com nível de automação menor que as caldeiras a vapor para aquecimento) e vasos
de pressão quanto a quantidade, número de feridos e mortos.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 36/58
36
A tabela 01 mostra que a maior quantidade de acidentes em 1997 ocorreu
nas caldeiras de água quente para aquecimento e caldeiras a vapor para
aquecimento, justamente as que não são 100% automatizadas, logo mais
dependentes do ser humano para correções e intervenções. O menor índice de
acidentes ocorreu com vasos de pressão, contudo quando ocorreram, geraram mais
vítimas (feridos e mortos) que as caldeiras. (National Board,2008).
Tabela 01 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 1997
ANO 1997 - Tipo do Equipamento Acidentes Feridos Mortes
Caldeira de Potência 451 24 4
Caldeira a vapor para aquecimento 809 6 0
Caldeira de água quente para aquecimento 903 4 1
Vasos de Pressão 292 41 13
Total : 2455 75 18
Fonte: National Board, accident report 1998
A tabela 02 mostra que a maior quantidade de acidentes em 2000 ocorreu
nas caldeiras de vapor para aquecimento e nas caldeiras de água quente para
aquecimento, novamente as que não são 100% automatizadas, logo mais
dependentes do ser humano para correções e intervenções. O menor índice de
acidentes ocorreu novamente com vasos de pressão, contudo a maior quantidade
de vítimas (feridos e mortos) ocorreu nos acidentes com as caldeiras de potência.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 37/58
37
Tabela 02 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 2000
Fonte: National Board, accident report 2001
A tabela 03 mostra que a maior quantidade de acidentes em 2001 ocorreu
novamente nas caldeiras a vapor para aquecimento e nas caldeiras de água quente
para aquecimento, justamente as que não são 100% automatizadas. O menor índice
de acidentes ocorreu novamente com vasos de pressão, contudo a maior
quantidade de vítimas (feridos e mortos) ocorreu mais uma vez nos acidentes com
as caldeiras de potência.
Tabela 03 – Acidentes com Equipamentos Pressurizados EUA 2001
Fonte: National Board, accident report 2002
AN0 2000 - Tipo do Equipamento Acidentes Feridos Mortes
Caldeira de Potência 460 20 8
Caldeira a vapor para aquecimento 1047 2 0
Caldeira de água quente para aquecimento 958 2 0
Vasos de Pressão 221 3 6
Total : 2686 27 14
AN0 2001 - Tipo do Equipamento Acidentes Feridos Mortes
Caldeira de Potência 296 56 7
Caldeira a vapor para aquecimento 1091 0 1
Caldeira de água quente para aquecimento 631 10 0
Vasos de Pressão 201 18 4
Total : 2219 84 12
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 38/58
38
As tabelas 04 e 05, apresentadas a seguir, mostram os dados do National
Board referentes ao tipo de ocorrência / causa número de acidentes, feridos e
mortos para as caldeiras de potência nos anos de 1997 e 2001 nos EUA.
A tabela 04 mostra que a maior causa de acidentes com caldeiras de potência
em 1997 foi devido ao nível de segurança da água, sendo que, em 2o lugar ficou o
”erro de operação ou manutenção deficiente”, ou o erro humano, que inclusive
também foi a causa que resultou maior número de vítimas.
Tabela 04 – Acidentes com Caldeiras de Potência (termo-elétrica) EUA 1997
CAUSA DO ACIDENTE ACIDENTES FERIMENTOS MORTE
S
Trinca em espelhos 52 0 0
Válvula de Segurança 0 0 0
Nível de Segurança da Água 220 0 0
Controles de Limite 8 0 0
Instalação Imprópria 5 0 0
Reparo Inadequado 3 0 0
Deficiência de Projeto ou Fabricação 16 6 0
Erro de Operação ou Manutenção
Deficiente
94 15 2
Falha em Combustor 53 3 2
TOTAL: 451 24 4
Fonte: National Board, accident report 1998
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 39/58
39
A tabela 05 mostra que a maior causa de acidentes com caldeiras de potência
em 2001 também foi devido ao nível de segurança da água, sendo que, novamente
em 2o lugar ficou o ”erro de operação ou manutenção deficiente”, ou o erro humano,
que também foi a causa que resultou maior número de vítimas.
Tabela 05 – Acidentes com Caldeiras de Potência (termo-elétricas) EUA 2001
Causa do Acidente Acidentes Feridos Mortos
Válvula de Segurança 4 0 0
Nível de segurança da água 161 3 0
Controle de limites 8 0 0
Instalação imprópria 2 0 0
Reparo Inadequado 1 0 0
Deficiência de Projeto ou Fabricação 2 0 0
Erro de Operação ou Manutenção
Deficiente
82 50 7
Falha em Combustor 29 2 0
Desconhecido ( em avaliação ) 7 1 0
Subtotal 296 56 7
Fonte: National Board, accident report 2002
As tabelas 06, 07 e 08, que serão apresentadas, mostram os dados do
National Board referentes ao tipo de ocorrência / causa número de acidentes, feridos
e mortos para os vasos de pressão nos anos de 1997, 2001 e 2003 nos EUA.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 40/58
40
A tabela 06 mostra que a maior causa de acidentes com vasos de pressão em
1997 foi devido ao ”erro de operação ou manutenção deficiente”, ou o erro humano,
enquanto que a causa que resultou maior número de vítimas foi à instalação
inadequada.
Tabela 06 – Acidentes com Vasos de Pressão - EUA 1997
TIPO DE OCORRÊNCIA / CAUSA ACIDENTES FERIMENTOS MORTES
Diversos 82 0 0
Causa Desconhecida (ainda sendo
investigada)
1 0 2
Válvula de Segurança 8 2 0
Controles de Limite 7 2 1
Instalação Inadequada 12 23 3
Reparo Inadequado 6 1 0
Deficiência de Projeto ou Fabricação 35 7 1
Erro de Operação ou Manutenção
Deficiente
141 6 6
TOTAL: 292 41 13
Fonte: National Board, accident report 1998
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 41/58
41
A tabela 07 mostra que a maior causa de acidentes com vasos de pressão em
2001 foi devido ao ”erro de operação ou manutenção deficiente”, ou o erro humano,
repetindo 1997, não sendo conhecida a causa que resultou maior número de
vítimas.
Tabela 07 – Acidentes com Vasos de Pressão EUA 2001
TIPO DE OCORRÊNCIA / CAUSA ACIDENTES FERIMENTO
S
MORTES
Diversos 0 0 0
Causa Desconhecida (ainda sendo
investigada)
4 2 6
Válvula de Segurança 7 0 0
Controles de Limite 6 0 0
Instalação Inadequada 9 0 0
Reparo Inadequado 11 0 0
Deficiência de Projeto ou Fabricação 15 1 0
Erro de Operação ou Manutenção
Deficiente
169 0 0
TOTAL:
231 3 6
Fonte: National Board, accident report 2002
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 42/58
42
A tabela 08 mostra que a maior causa de acidentes com vasos de pressão em
2003 foi devido ao ”erro de operação ou manutenção deficiente”, ou o erro humano,
repetindo os resultados de 1997 e 2001, e também coincidindo como a causa que
resultou maior número de vítimas.
Tabela 08 – Acidentes com Vasos de Pressão EUA 2003
TIPO DE OCORRÊNCIA / CAUSA ACIDENTES FERIMENTO MORTES
Diversos 0 0 0
Causa Desconhecida (ainda sendo
investigada)
17 1 0
Válvula de Segurança 4 1 0
Controles de Limite 5 0 0
Instalação Inadequada 9 0 1
Reparo Inadequado 5 0 0
Deficiência de Projeto ou Fabricação 5 1 0
Erro de Operação ou Manutenção
Deficiente
42 10 7
TOTAL:
87 13 8
Fonte: National Board, accident report 2004
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 43/58
43
Analisando-se os dados e as observações apresentadas nas avaliações das
tabelas 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 08, pode-se afirmar que:
a) Caldeiras a vapor para aquecimento e de água quente para aquecimento
(flamotubulares) apresentam um índice maior de acidentes que as caldeiras
de potência e que dos vasos de pressão face ao menor índice de
automação das mesmas, logo devido à maior dependência do ser humano.
b) Os vasos de pressão estão apresentando uma tendência de queda em
quantidade de acidentes, provavelmente devido as melhorias com a
automação dos processos, contudo apresentaram como a principal causa
de acidentes: “Erro de operação ou Manutenção Deficiente”, logo a falha
humana continua sendo evidenciada nestes equipamentos .
c) caldeiras de potência apresentaram como causa principal dos acidentes o
nível baixo de água e em segundo lugar o “Erro de Operação ou
Manutenção Deficiente” que também evidencia a falha do homem nestes
equipamentos. (National Board,2008). Embora tais equipamentos sejam
praticamente 100% automatizados, quando foi chamado para intervir, o
homem (operador) falhou em algumas circunstâncias, culminando com os
acidentes com maior número de vítimas (feridos e mortos).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 44/58
44
5. CAPÍTULO IV - A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO NA REDUÇÃO DE
ACIDENTES COM CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
As estatísticas do “National Board” mostram claramente a influência do
homem na segurança e na operação de equipamentos pressurizados (caldeira e
vasos de pressão). Seja em “erro de operação” ou “manutenção deficiente”, o fator
humano também está sempre presente, independente de caldeiras de potência ou
de vasos de pressão. Pode-se afirmar que equipamentos com maior dependência do
operador (automação inferior a 100%), como é o caso das caldeiras flamotubulares,
segundo o National Board, (a vapor para aquecimento e de água quente para
aquecimento) estão mais sujeitas a acidentes que nos equipamentos mais
automatizados (caldeiras de potência e vasos de pressão).
O homem precisa ser melhorado e só pode ser capacitado com treinamento.
A educação e o treinamento são investimentos que serão recuperados na
continuidade operacional dos equipamentos, caldeiras e vasos de pressão, bem
como na segurança operacional dos mesmos.
A NR-13 determina, desde 1984, a necessidade de um treinamento de
segurança na operação de caldeiras, e desde 1994, a necessidade do treinamento
de vasos de pressão, ambos independentes e visando a redução de acidentes com
estes equipamentos e uma operação segura, com conteúdos programáticos
específicos e carga horária diferenciadas.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 45/58
45
Itens da NR-13 pertinentes aos treinamentos de capacitação ou de segurança:
- CALDEIRAS
13.3.4. Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle
de operador de caldeira, sendo que o não-atendimento a esta exigência caracteriza
condição de risco grave e iminente.
13.3.5. Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que
satisfizer pelo menos uma das seguintes condições:
a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" e
comprovação de estágio prático (b) conforme subitem 13.3.11;
b) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras"
previsto na NR 13 aprovada pela Portaria n° 02, de 08.05.84;
c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade,
até 08 de maio de 1984.
13.3.6. O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no "Treinamento de
Segurança na Operação de Caldeiras", é o atestado de conclusão do 1° grau.
13.3.7. O "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" deve,
obrigatoriamente:
a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem
13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 46/58
46
13.3.8. Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na
Operação de Caldeiras" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos,
bem como a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto
no subitem 13.3.7.
13.3.9. Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da
própria caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter
duração mínima de:
a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;
b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;
c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.
13.3.10. O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve
informar previamente à representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento:
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança
na Operação de Caldeiras";
c) relação dos participantes do estágio.
13.3.11. A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes
informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização
técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras e eventos
pertinentes.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 47/58
47
- VASOS DE PRESSÃO
13.8.3. A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias "I" ou
"II" deve ser efetuada por profissional com "Treinamento de Segurança na Operação
de Unidades de Processos", sendo que o não-atendimento a esta exigência
caracteriza condição de risco grave e iminente.
13.8.4. Para efeito desta NR será considerado profissional com "Treinamento de
Segurança na Operação de Unidades de Processo" aquele que satisfizer uma das
seguintes condições:
a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de
Processo" expedido por instituição competente para o treinamento;
b) possuir experiência comprovada na operação de vasos de pressão das categorias
I ou II de pelo menos 2 (dois) anos antes da vigência desta NR.
13.8.5. O pré-requisito mínimo para participação, como aluno, no "Treinamento de
Segurança na Operação de Unidades de Processo" é o atestado de conclusão do 1o
grau.
13.8.6. O "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo" deve
obrigatoriamente:
a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem
13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-B desta NR.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 48/58
48
13.8.7. Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na
Operação de Unidades de Processo" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar
novos cursos, bem como a outras sanções legais cabíveis no caso de inobservância
do disposto no subitem 13.8.6.
13.8.8. Todo profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidade
de Processo" deve cumprir estágio prático, supervisionado, na operação de vasos
de pressão com as seguintes durações mínimas:
a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias I ou II;
b) 100 (cem) horas para vasos de categorias III, IV ou V.
13.8.9. O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve
informar previamente à representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento:
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança
na Operação de Unidades de Processo";
c) relação dos participantes do estágio.
13.8.10. A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio de constantes
informações das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização
técnica, informações de segurança, participação em cursos, palestras e eventos
pertinentes.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 49/58
49
Assim pode-se verificar que a legislação brasileira (NR-13) exige o
treinamento de segurança para garantir a operação segura de caldeiras e vasos de
pressão, e também determina como o mesmo deve ser realizado (carga horária,
conteúdo programático, supervisão e instrução), inclusive determinando sanções ao
descumprimento da tal regulamentação, tanto para os responsáveis pelo
treinamento, como para as empresas que não efetuarem o treinamento dos seus
funcionários.
Além do treinamento de segurança, a legislação também obriga a realização
de um estágio prático, que deve apresentar ao operador o equipamento ou os
equipamentos que o mesmo irá operar, além de reciclagens periódicas visando
atualização técnica.
“Atualmente, a aprendizagem contínua é imprescindível para a sustentação
das relações produtivas, uma vez que o conhecimento tem se acumulado de forma
cada vez mais veloz. Aliado a isso está o fato do conhecimento ser essencial para a
competitividade. Assim, o conhecimento e a capacidade de aprendizado são
considerados uma condição para o desenvolvimento humano e para a
sustentabilidade dos países”. (EDUCAÇÃO..., 2008c).
A tabela 09 apresenta as cargas horárias por tópico e total dos treinamentos
exigidos pela NR-13, que estão descritos nos anexos I-A e I-B.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 50/58
50
Tabela 09: Treinamentos da NR-13
Segurança na Operação de Caldeiras Segurança na Operação Com Vasos de Pressão
Anexo I-A Anexo I-B
Assunto Carga
Horária
Assunto Carga Horária
Noções deGrandezas Físicas
e Unidades
04 h Noções de Grandezas Físicase Unidades
04 h
Caldeiras –Condições Gerais
08 h Equipam. Processo : Trocadorde calor
04 h
Operação deCaldeiras
12 h Equipam. Processo :Tubulação, válvulas
04 h
Tratamento deÁgua e
Manutenção deCaldeiras
08 h Equipam. Processo : Bombas 04 h
Prevenção contraex-plosões e outros
Riscos
04 h Equipam. Processo : Turbinase ejetores
04 h
Equipam. Processo :Compressores
04 h
Equipam. Processo : Torres,vasos, tanques
04 h
Equipam. Processo : Fornos 04 h
Equipam. Processo :Caldeiras
04 h
Eletricidade 04 h
Instrumentação 08 h
Operação da Unidade cliente
Primeiros Socorros 08 h
Legisl.enormalização
04 h Legislação e Normalização 04 h
TOTAL 40Horas
TOTAL – máximo
( Equip. de Processo : cargahorária mínima e aplicável)
60 Horas
Fonte : Manual Técnico de Caldeiras e Vasos de Pressão ( 1997:86 )
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 51/58
51
Neste século XXI e no final do século XX, modernas tecnologias
apresentaram-se nos processos industriais, tanto no funcionamento de máquinas e
equipamentos como no controle e no intertravamento dos mesmos. Caldeiras e
vasos de pressão, não foram exceções, e receberam modernizações/melhorias que
estão objetivando a melhoria da segurança e da continuidade operacional.
Tecnologias de automação como Controladores Lógicos Programáveis (CLP),
Controle Avançado de Processos, Inversores de Freqüência, Analisadores de
Processo, Redes Industriais e respectivos Protocolos, Parametrizações, Tele-
controle (controle a distância) entre muitas, estão atualmente presentes nos
processos e nas configurações de equipamentos, como as caldeiras e os vasos de
pressão. (EDUCAÇÃO..., 2008b).
Estas tecnologias estão entrando em conflito com a exigência do pré-requisito
do 1o grau para participar dos treinamentos de segurança (itens 13.3.6 e 13.8.5) da
NR-13 visto que as mesmas só podem ser absorvidas com conhecimentos de Física,
Química e Matemática que não são trabalhados no 1o grau.
O exemplo do CLP: “este é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma
memória programável para armazenar internamente instruções e para programar
funções específicas, tais como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e
aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de
máquinas ou processos”. (WIKIPÉDIA..., 2008a).
Este equipamento, presente na maior parte de unidades de processo com
caldeiras e com vasos de pressão, funciona mediante a aplicação da lógica
matemática “E” e “OU”, que é apresentada no segundo grau.(WIKIPÉDIA..., 2008a).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 52/58
52
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), aprovados pela Lei nº 9.394 de
20 / 12 / 1996, que determinam o conteúdo programático básico que deve ser
trabalhado nas escolas brasileiras, prevê apenas uma abordagem de ciências
naturais, para o 1o
grau e a Química, a Física e a Matemática aplicada ás
tecnologias são trabalhados apenas no 2o Grau. (MEC..., 2008).
Assim sendo, deve-se fazer as seguintes considerações:
a) O anexo I-B prevê no treinamento de vasos de pressão a existência de um
módulo de 04 horas de eletricidade. Como conseguir explicar a eletricidade
da atualidade, a um aluno participante com apenas o 1º grau completo, sem
conhecimentos de física e química?
b) O anexo I-A prevê no treinamento de caldeiras a existência de um módulo
de 08 horas de tratamento de água e manutenção de caldeiras. Como
conseguir explicar os modernos processos de tratamento de água e as
reações químicas envolvidas, a um aluno participante com apenas o 1o grau
completo, sem conhecimentos de química?
c) O anexo I-B prevê no treinamento de vasos de pressão a existência de um
módulo de 08 horas de instrumentação. A instrumentação e o controle de
processos em menos de trinta anos, passou pela pneumática, experimentou
a eletrônica analógica e nos dias de hoje, só se trabalha com a eletrônica
digital. Como conseguir explicar esta evolução, a um aluno participante comapenas 1o grau completo, sem conhecimentos sólidos de eletricidade e em
apenas 08 h?
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 53/58
53
As novas tecnologias estão exigindo um novo pré-requisito aos participantes
dos cursos de segurança da NR-13. Podemos até afirmar que este novo pré-
requisito já sendo evidenciado informalmente em alguns segmentos (petróleo,
petroquímica, papel e celulose, alimentos), cujo diferencial é alta competitividade,
através da busca da elevação da produtividade, exigindo melhores tecnologias, e
por conseqüência melhor capacitação dos funcionários na operação de unidades de
processo com caldeiras e vasos de pressão.
Contudo, existem algumas dificuldades estruturais e contextuais que não
favorecem a mudança deste pré-requisito de 1o grau completo, principalmente longe
dos grandes centros (capitais), tais como:
a) A inexistência de escolas técnicas e de formação de 2o grau em quantidade
suficiente para atender a demanda das empresas instaladas fora dos
grandes centros.
b) Os baixos salários pagos pelas indústrias que se instalam fora dos grandes
centros, atraindo apenas trabalhadores com um nível educacional baixo
para dentro das suas instalações.
“Vários estudos têm mostrado que o nível educacional da população
brasileira tem aumentado sistematicamente ao longo dos anos, tendo este aumento
se intensificado nos anos noventa e no início do século XXI. Isso significa umaumento relativo da oferta de trabalhadores relativamente educados (com segundo
grau incompleto e completo). Por outro lado, a oferta relativa de trabalhadores pouco
qualificados, ou seja, trabalhadores com até o primeiro grau completo, tem-se
reduzido ao longo do tempo”. (MTE, 2002).
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 54/58
54
6. CONCLUSÔES
As informações apresentadas neste trabalho têm o objetivo de mostrar que a
NR-13 necessita de uma revisão, visando adequá-la aos avanços tecnológicos
existentes e aos requisitos de segurança atualmente aplicados. As caldeiras e os
processos com vasos de pressão projetados atualmente apresentam melhorias que
conflitam com o conhecimento da década de 80 e 90. As introduções de novas
formas de controle e as automações dos processos criaram uma maior rigorosidade
na aplicação de procedimentos e de como deve ser o comportamento do operadorem emergências.
As novas tecnologias que estão surgindo são um desafio para países como o
nosso que necessitam de tantas e radicais mudanças. Legislações, empresas,
pensamentos, estão encontrando um ambiente farto de conhecimentos e está sendo
revolucionado tão profundamente, que a mudança e a melhoria é hoje uma questão
de sobrevivência para todos nós. Diariamente, como pessoas físicas, estão sendo
apresentadas às TVs de plasma e LCD, a tecnologia wire-less (sem fios), aos
recursos que celulares estão oferecendo, aos novos carros, à câmara digital, entre
tantos. Para a compreensão das mesmas precisamos estudar e compreender
conceitos, até então desconhecidos, contudo atualmente necessários.
Se as Indústrias com caldeiras e vasos de pressão, estão experimentandonovas tecnologias nestes equipamentos, tanto como cabe às mesmas o
investimento em capacitação dos futuros operadores de caldeiras e de vasos
de pressão, como cabe também ao estado garantir que as leis vigentes estejam em
conformidade com as necessidades históricas do País e da sociedade em geral.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 55/58
55
Certamente, inúmeras dificuldades surgirão para as empresas de pequeno e
médio porte, principalmente as que estão localizadas fora dos grandes centros
urbanos que não conseguem encontrar profissionais bem capacitados nestas
regiões e que aplicam remunerações mais baixas que as grandes empresas,
principalmente, comparando-se com aquelas instaladas nos grandes centros
urbanos.
7. RECOMENDAÇÕES
Assim através deste trabalho é possível apresentar as seguintesrecomendações, fundamentais, para a continuidade e para a segurança operacional
de equipamentos como caldeiras e vasos de pressão:
a) Alteração do pré-requisito de 1° para 2° grau completo com ou sem nível
técnico para participar dos treinamentos de segurança da NR-13.
b) A realização dos treinamentos de segurança da NR-13 deve fazer partede um programa de treinamento que leve em consideração as necessidades
da empresa, e deve ser desenvolvido em parceria com o Sistema de Gestão
de Saúde e Segurança Ocupacional, que buscará a introdução da
importância de segurança como sendo um comportamento e não apenas
um conceito.
c) Elevação da carga horária dos módulos de eletricidade (04 h) e de
instrumentação (08 h) exigidos pelo anexo I-B da NR-13, visto que, as
informações atualmente pertinentes, não são possíveis de apresentação em
sala de aula em apenas 12 horas.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 56/58
56
Acreditamos que as recomendações constantes neste trabalho se tornem um
dia uma realidade, e que no futuro o mesmo venha a ser uma referência para
alguma tomada de decisão no que tange à Segurança na Operação de Caldeiras e
de Vasos de Pressão. Somente através de uma revisão de um requisito legal (a NR-
13), que as mudanças serão implementadas e aplicadas pelas empresas,
independente, do tipo, do segmento, porte e da localização das mesmas. A
segurança faz parte do negócio e não é apenas um objetivo, é um comportamento, e
como todo comportamento depende exclusivamente do ser humano.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 57/58
57
8. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segurança e saúde do trabalho (SST ).
______. Caminhos da análise de acidentes do trabalho . Brasília: Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), 2003.
Maia,M.C. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância doBrasil,São Paulo,Abr.2004. Disponível em: <http://www.Educação\ANÁLISE DOSÍNDICES DE EVASÃO NOS CURSOS SUPERIORES A DISTÂNCIA DOBRASIL.htm>. Acesso em: 20 mar.2008.
MEC - MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO DO BRASIL. Disponível em:<http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 10 mar. 2008.
MEC - MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO DO BRASIL – Relatório Final da ComissãoAssessora para Educação Superior a Distância - agosto/2002. Disponível em:<http://www.mec.gov.br/sesu/instit.shtm>. Acesso em: 8 mar. 2008.
National board: accidents report. Disponível em:< www.nationalboard.org> . Acessoem: 10 abr.2008.
UNESCO - World Information Report 1997/98 - Unesco Publications, Paris, 1998.Disponível em: < http://www.unesco.org/>. Acesso em: 22 de mar.2008.
Proquim – Tratamento de Água – setembro/2000. Disponível em:<http://www.Proquim Tratamento de Água. mht>.Acesso em 5 abr.2008.
REVISTA DE ENSINO DE CIÊNCIAS. Fundação Brasileira para o Desenvolvimentodo Ensino de Ciências. São Paulo, 1982-1992.
______. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Lei N°6514, de 22 de dezembro de 1977. Normas Regulamentadoras – NR – 1 à 33,Portaria N° 3.214, de 08 de junho de 1978. Legislação complementar. 61ª ed.SãoPaulo: Editora Atlas, 2007. 802 p.
PNUD - Relatório sobre o Desenvolvimento Humano 1999 - Trinova Editora, Lisboa1999.
REVISTA PROTEÇÃO. Novo Hamburgo – RS, MPF Publicações, 2006. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho . Seção Estatística de Acidentes.
______. NBR 14724: Informação e documentação: Trabalhos acadêmicos:apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
5/17/2018 Mono Carlos Gustavo 2007 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/mono-carlos-gustavo-2007 58/58
58
______. Tecnologia e Abertura Comercial. Brasília: Ministério do Trabalho eEmprego (MTE), 2002.
NOVAES, M.S. Operações de Caldeiras a vapor. Rio de Janeiro: Manuais CNI,1984.
SILVA, A.C. Apostila de vasos de Pressão. Petrobrás: Rio de Janeiro, 1984.
WIRTH, A.G. Education and work: the choices we faces. Phi Delta Kappan, 74 (5):360-366, 1993 apud. DELUIZ, Neise. Formação do Trabalhador: Produtividade eCidadania. Rio de Janeiro , 1995.
FUNDACENTRO.Manual Técnico de caldeiras e vasos de Pressão. Rio de Janeiro,1997.