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INSTITUTO UNIVERSE Site: www.institutouniverse.br E-Mail: [email protected] _________________________________________________________________________________________ CURSO DE FORMAÇÃO PASTORAL Central de Atendimento: Telefones: (xx11) 3229-9277 e Watsapp (11) 9608-3728 Site: www.institutouniverse.br Rua Brigadeiro Tobias, 247 - Cj. 1219 bairro Santa Efigênia São Paulo-SP CEP 01032-000 MÓDULO IV I – Hermenêutica II – Oratória discurso e Pregação I III Omilética IV – Oratória discurso e Pregação II V – Dízimos e ofertas Alçadas VI Fundamentos Bíblicos

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CURSO DE FORMAÇÃO PASTORAL

Central de Atendimento: Telefones: (xx11) 3229-9277 e Watsapp (11) 9608-3728 Site: wwwwww..iinnssttiittuuttoouunniivveerrssee..bbrr

Rua Brigadeiro Tobias, 247 - Cj. 1219 bairro Santa Efigênia São Paulo-SP CEP 01032-000

MMÓÓDDUULLOO IIVV

II –– HHeerrmmeennêêuuttiiccaa IIII –– OOrraattóórriiaa ddiissccuurrssoo ee PPrreeggaaççããoo II

IIIIII –– OOmmiillééttiiccaa

IIVV –– OOrraattóórriiaa ddiissccuurrssoo ee PPrreeggaaççããoo IIII VV –– DDíízziimmooss ee ooffeerrttaass AAllççaaddaass

VVII –– FFuunnddaammeennttooss BBííbblliiccooss

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CURSO DE FORMAÇÃO PASTORAL

MÓDULO IV

Sumário

DISCIPLINAS/UNIDADES

UNIDADE 1: Hermenêutica 04 UNIDADE 2: Oratória discurso e Pregação I 14 UNIDADE 3: Homilética 19 UNIDADE 4: Oratória discurso e Pregação II 23 UNIDADE 5: Dízimos e Ofertas Alçadas 34 UNIDADE 6: Fundamentos Bíblicos 40

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DICAS PARA UM BOM APRENDIZADO DURANTE O CURSO

Organizem seus horários de estudos, procurando variar seu planejamento do programa, alternando entre ler, escrever, resolver atividades. O ideal seria dedicar 2 (duas) horas diárias ao seu estudo. Sabemos, porém,

Que em determinados dias à disponibilidade de tempo será pequena e, em outros, será bem maior, havendo uma compensação natural;

Estabeleça um tempo de reserva, pois imprevistos podem ocorrer.

O planejamento só é racional se os períodos de estudos corresponderem ao seu ritmo de vida e forem previstos pausas e tempo livre para descanso.

Melhore sua concentração através de um programa de treinamento pessoal, observando os seguintes pontos:

· Estude uma coisa de cada vez;

· Separe as fases de trabalho das de descanso;

· Sempre que possível, estabeleça horário para estudar;

· Avalie suas capacidades e estabeleça metas possíveis de atingir.

Lembre-se que você não está sozinho, ou sozinha colocamos a sua disposição para tirar suas dúvidas em relação aos conteúdos, atividades, e exercícios no decorrer do curso.

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Unidade HERMENÊUTICA

1 Introdução a Hermenêutica.

Hermenêutica é a interpretação da bíblia em todos os seus aspectos: gramatical, histórico e teológico. Os judeus gregos chegaram a analisar a Bíblia alegoricamente, misticamente, literalmente e moralmente, por ocasião da s escolas platônicas. Da mesma forma, seguiam os judeus nacionalistas. 1. Definições: A Hermenêutica é a ciência que estabelece os princípios, leis e métodos de interpretação. Em sua abrangência trata da teoria da interpretação de sinais, símbolos de uma cultura e leis.

A divisão da hermenêutica é reconhecida como geral e específica. A geral é aquela que se aplica à interpretação de qualquer obra escrita. A específica é aquela que se aplica a determinados tipos de produção literais tais como: Leis, histórias, profecias, poesias, etc e que será tratada neste estudo por estar dentro do campo de aplicação a literatura sacra – A BÍBLIA como inspirada Palavra de Deus. (II Tm 3.16)

O renascimento foi uma importante fase para o desenvolvimento dos princípios da hermenêutica, até o século XV d.C. havia excessiva ignorância do que continha a Bíblia. Chegava a ponto de existirem milhares de doutores em divindade, que nunca haviam lido a Bíblia. A igreja Católica seguia o quádruplo sentido da Bíblia, eram as interpretações por encomendas e para justificar os diversos pecados da inquisição. Lutero, o reformador, propôs que as Escrituras deveriam ser entendidas gramaticalmente, antes de sê-lo teologicamente. Devendo ser lida com oração e lamentação, com entendimentos históricos, analíticos e divinos. Os judeus sempre analisam os fatos sagrados, de todos os ângulos: gramatical, histórico, tendências resultantes, racional, natural, conciliação e sempre vão além do literal. Ficam horas e horas meditando e meditando um capítulo, chegam a concentrar e analisar um tema por longos 20 ou 40 anos. Cada palavra tem um espírito, ou seja, quer significar alguma coisa, e num todo possui uma unidade capitular, como se fossem várias peças de um relógio dentro de um envelope. Cada palavra deve ser analisada etimologicamente, a raiz e significado da palavra, o uso correto e seu sinônimo. Há palavras cujo original, em um versículo significa uma coisa e em outro versículo, já significa outra coisa completamente diferente, em determinados momentos a palavra tem que ser analisada dentro da frase, no todo ou até no contexto. A NECESSIDADE DA HERMENÊUTICA O pecado obscureceu o entendimento do homem e exerce influência perniciosa em sua mente e torna necessário o esforço especial para evitar erros. (II Pd 3.16 e De 7.10)

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MÉTODOS DA HERMENÊUTICA

Método é a maneira ordenada de fazer alguma coisa. É um procedimento seguido passo a passo com o objetivo de alcançar um resultado.

Durante séculos os eruditos religiosos procuraram todos os métodos possíveis para desvendar os tesouros da Bíblia e arquitetar meios de descobrir os seus segredos.

1. Método Analítico

O método utilizado nos estudos pormenorizados com anotações de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são:

a) Observação – É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto;

b) Interpretação – É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do Espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves, avaliando os fatos, investigando os pontos difíceis ou incertos, resumindo a mensagem do autor a seus leitores originais e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto);

c) Correlação – É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo a mesma narrativa descrita em Mc 10.46 e Lc 18.35, onde o primeiro descreve "saindo de Jericó" e o segundo "chegando em Jericó";

d) Aplicação – É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu.

Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração à Deus.

2. Método Sintético É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se as ênfases principais do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR

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3. Método Temático

É o método utilizado para estudar um livro com um assunto específico, ou seja, no estudo do livro terá um tema específico definido. Como exemplo temos a FÉ:

a) Salvadora – Ef. 2.8; d) Grande – Mt 15.21 a 28;

b) Comum – Tt 1.4; Jd 3; e) Vencedora – I Jo 5.4;

c) Pequena – Mt 14.28 a 31; f) Crescente – II Ts 1.3.

4. Método Biográfico de Estudo da Bíblia

Esta espécie de estudo bíblico é divertida, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o Espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Paulo, escrevendo aos Coríntios, disse: "Estas cousas lhes sobrevieram como exemplo, e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado." (I Cor. 10.11)

Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, "A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João", "Moisés durante o Êxodo", ou "Que diz o Novo Testamento sobre Abraão".

Estudo Biográfico Básico.

PASSO UM – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo, "Vida de Davi, antes de tornar-se rei"). Usando uma concordância ou um índice enciclopédico, localize as referências que têm relação com a pessoa do estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.

1) – Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que fez? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.

2) – Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida.

3) – Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva um "A" na margem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o Espírito Santo destacar.

PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.

Estudo Biográfico Avançado

Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática.

Trace o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento.

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1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época?

2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância?

3) – Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como?

4) – Quem foi seu cônjuge? Tiveram filhos? Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério?

5) – Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?

6) – Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?

5. Método de Estudo Indutivo.

a) O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por examinarem cada dia as escrituras "se estas coisas eram assim". (At 17.10,11)

b) É óbvio que obras literárias tem "partes" que se formam no "todo". Existe uma ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa.

c) A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra. Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos, parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa.

PALAVRA – Unidade menor;

FRASES – Reunião de palavras que formam um sentido completo;

PERÍODO – Reunião de frases ou orações que formam sentido completo;

PARÁGRAFOS – Um discurso ou capítulo que forma sentido completo, e que usualmente se inicia com mudança de linha.

SEÇÃO – Parte de um todo, divisão ou subdivisão de uma obra, tratado, estudo.

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EXEGESE

Exegese é o estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o esclarecimento ou interpretação do mesmo. É o estudo objetivando subsidiar o passo da interpretação do método analítico da hermenêutica. Este estudo é desenvolvido sob as indagações de um contexto histórico e literário.

1. Pré-requisitos para uma boa exegese.

a) Tenha uma vida afinada com o Espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia – (Jo 16.13; 14.26; I Cor 2.9 e 10; I Jo 2.20 e 27);

b) Vá você mesmo diretamente ao texto não permitindo que alguém pense por você, evitando assim a dependência de outra pessoa para que você desenvolva ao máximo o seu potencial próprio.

c) Procure o significado de cada palavra dentro do seu contexto. Deve ser tomado conforme o sentido da frase nas Escrituras, porque as palavras variam muito em suas significações.

2. Aplicação da exegese.

A aplicação da exegese é realizada a partir das indagações básicas sobre o contexto e o conteúdo do texto em exame.

a) Texto – O capítulo, parágrafo ou porção bíblica que encerra uma idéia completa, que se pretende estudar. Ex.: Mateus 5.1-12; I Coríntios 11.1-3; João 14,6, etc.

b) Contexto – A parte que antecede o texto e a parte que é precedida pelo texto. Ex.: Texto João 14.6, Contexto Gênesis 1.1 a João 14.5 e João 14.7 a Apocalipse 22.21.

Obs.: As vezes tomando-se o contexto próximo do texto, é o suficiente para uma interpretação correta. Outras vezes será necessário lançar mão do capítulo inteiro, ou do livro inteiro, ou ainda da Bíblia toda.

REGRAS FUNDAMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO

Não devemos nos esquecer que a primeira pessoa a interpretar as Escrituras, de forma distorcida, foi o diabo. Ele deu à palavra divina um sentido que ela não tinha, falseando astutamente a verdade. (Gn 3.1)

Os seus imitadores, conscientes e inconscientes, têm perpetuado este procedimento enganando à humanidade com falsas interpretações das Escrituras Sagradas.

A maior de todas as regras é: A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTERPRETE.

1. Primeira Regra – É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.

Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não eqüivale sempre ao sentido literal.

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Exemplo: Gn 6.12 = A palavra CARNE (no sentido usual e comum significa pessoa)

A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)

2. Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.

Exemplos: a) FÉ em Gl 1.23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.

FÉ em Rm 14.23 = significa convicção.

b) GRAÇA em Ef 2.8 = significa misericórdia, bondade de Deus.

GRAÇA em At. 14.3 = significa pregação do Evangelho.

c) CARNE em Ef. 2.3 = significa desejos sensuais.

CARNE em I Tm 3.16 = significa forma humana.

CARNE em Gn 6.12 = significa pessoas.

3. Terceira Regra – É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando.

No contexto achamos expressões, versículos ou exemplos que nos esclarecem e definem o significado da palavra obscura no texto que estamos estudando.

4. Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.

O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Provérbios 1.1-4.

5. Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, "explicando cousas espirituais pelas espirituais". (I Cor. 2.13)

Passagens paralelas são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto.

Existe paralelos de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.

a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos o seu significado. Ex.: "Trago no corpo as marcas de Jesus." (Gl 6.17). Fica mais fácil o seu entendimento quando lemos a passagem paralela: "Trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus (I Cor. 4.10).

b) Paralelos de Idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Tais textos ou passagens chamam-se paralelos de idéias.

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Ex.: "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja". (Mt 16.16) Quem é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2.4, a idéia paralela: "E, chegando-vos para ele, (Jesus) pedra viva..." entenderemos que a pedra é Cristo.

Outro exemplo: Em Gl 6.15, o que é de valor para Cristo é a nova criatura. Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de 2 Cor. 5.17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que "esta em Cristo", para a qual "as cousas antigas passaram", e "se fizeram novas".

c) Paralelos de ensinos gerais – Para a correta interpretação de determinadas passagens não são suficientes os paralelos de palavras e de idéias, é preciso recorrer ao teor geral, ou seja, aos ensinos gerais das Escrituras.

Exemplos: - O ensino de que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei", só será bem compreendido, com a ajuda dos ensinos gerais na Bíblia toda.

- Segundo o teor ou ensino geral das Escrituras, Deus é um espírito onipotente, puríssimo, santíssimo, conhecedor de todas as cousas e em todas as partes presente. Porém há textos que, aparentemente, nos apresentam um Deus como o ser humano, limitando-o a tempo ou lugar, diminuindo em algum sentido sua pureza ou santidade, seu poder ou sabedoria; tais textos devem ser interpretados à luz dos ensinos gerais das Escrituras.

FIGURAS DE RETÓRICA

Exporemos em seguida uma série de figuras com seus correspondentes exemplos, que precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes.

1. Metáfora.

Esta figura tem por base alguma semelhança entre dois objetos ou fatos, caracterizando-se um com o que é próprio do outro.

Exemplo: Ao dizer Jesus: "Eu Sou a Videira Verdadeira", Jesus se caracterizou com o que é próprio e essencial da videira (pé de uva); e ao dizer aos discípulos: "Vós sois as varas", caracterizou-os com o que é próprio das varas.

Outros exemplos: "Eu Sou o Caminho", "Eu Sou o Pão Vivo", "Judá é Leãozinho", "Tu és minha Rocha", etc.

2. Sinédoque.

Faz-se uso desta figura quando se toma a parte pelo todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.

Exemplos: Toma a parte pelo todo: "Minha carne repousará segura", em vez de dizer: meu corpo. (Sl 16.9)

Toma o todo pela parte: "...beberdes o cálice", em lugar de dizer: do cálice, ou seja, parte do que há no cálice.

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3. Metonímia.

Emprega-se esta figura quando se emprega a causa pelo efeito, ou o sinal ou símbolo pela realidade que indica o símbolo.

Exemplos: Jesus emprega a causa pelo efeito: "Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos", em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas. (Lc 16.29)

Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: "Se eu não te lavar, não tem parte comigo." Lavar é o símbolo da regeneração.

4. Prosopopéia.

Esta figura é usada quando se personificam as cousas inanimadas, atribuindo-se-lhes os feitos e ações das pessoas.

Exemplos: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Cor 15.55) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa.

"Os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas." (Is 55.12)

"Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Da terra brota a verdade, dos céus a justiça baixa o seu olhar." (Sl 85.10,11)

5. Ironia.

Faz-se uso desta figura quando se expressa o contrário do que se quer dizer, porém sempre de tal modo que se faz ressaltar o sentido verdadeiro.

Exemplo: "Clamai em altas vozes... e despertará." Elias dá a entender que chamar por Baal é completamente inútil. (1 Rs 18.27)

6. Hipérbole.

É a figura pela qual se representa uma cousa como muito maior ou menor do que em realidade é, para apresentá-la viva à imaginação. É um exagero.

Exemplos: "Vimos ali gigantes... e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos... as cidades são grandes e fortificadas até aos céus." (Num. 13.33)

"Nem no mundo inteiro caberiam os livros que seria, escritos". (Jo. 21.25)

"Rios de águas correm dos meus olhos, porque não guardam a tua lei". (Sl 119.136)

7. Alegoria.

É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas realidades correspondentes.

Exemplo: "Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna", etc. Esta alegoria tem sua interpretação nesta mesma passagem das Escrituras. (Jo 6.51-65)

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8. Fábula.

É uma alegoria histórica, na qual um fato ou alguma circunstância se expõe em forma de narração mediante a personificação de cousas ou de animais.

Exemplo: "O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pisaram o cardo." (2 Rs 14.9) Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.

9. Enigma.

Exemplo: "Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura." (Jz 14.14)

10. Tipo.

Exemplos: A serpente de metal levantada no deserto foi mencionada por Jesus como um tipo para representar sua morte na cruz. (Jo 3.14)

Jonas no ventre do grande peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12.40)

O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Cor 15.45)

11. Símbolo.

Representa alguma cousa ou algum fato por meio de outra cousa ou fato familiar que se considera a propósito para servir de semelhança ou representação.

Exemplos: Representa-se: A majestade pelo leão, a força pelo cavalo, a astúcia pela serpente, o corpo de Cristo pelo pão, o sangue de Cristo pelo cálice, etc.

12. Parábola.

Apresentada sob a forma de narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de ilustrar uma ou várias verdades importantes.

Exemplos: O Semeador (Mt 13.3-8); Ovelha perdida, dracma perdida e filho pródigo (Lc. 15), etc.

13. Símile.

Procede da palavra latina "similis" que significa semelhante ou parecido a outro. É uma analogia. Comparação de cousas semelhantes.

Exemplos: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim (do mesmo modo) é grande a sua misericórdia para com os que o temem". (Sl 103.11);

"Como o pai se compadece de seus filhos, assim (do mesmo modo) o Senhor se compadece dos que o temem". (Sl 103.13)

14. Interrogação.

Somente quando a pergunta encerra uma conclusão evidente é que é uma figura literária.

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"Interrogação é uma figura pela qual o orador se dirige ao seu interlocutor, ou adversário, ou ao público, em tom de pergunta, sabendo de antemão que ninguém vai responder."

Exemplos: "Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18.25)

"Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?" (Hb 1.14)

"Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" (Rm 8.33)

"Com um beijo trais o Filho do homem?" (Lc 22.48)

15. Apóstrofe.

O vocábulo indica que o orador se volve de seus ouvintes imediatos para dirigir-se a uma pessoa ou cousa ausente ou imaginária.

Exemplos: "Ah, Espada do Senhor, até quando deixarás de repousar?" (Jr 47.6)

"Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão!" (2 Sm 18.33).

16. Antítese.

"Inclusão, na mesma frase, de duas palavras, ou dois pensamentos, que fazem contraste um com o outro."

Exemplos: "Vê que proponho hoje a vida e o bem, a morte e o mal." (Dt 30.15)

"Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição e são muitos os que entram por ela) porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." (Mt 7.13,14)

17. Provérbio.

Trata-se de um ditado comum. Exemplos: "Médico cura-te a ti mesmo" (Lc 4.23); "Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra." (Mt 6.4; Mt 13.57)

18. Paradoxo.

Denomina-se paradoxo a uma preposição ou declaração oposta à opinião comum.

Exemplos: "Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos". (Mt 8.22)

"Coais o mosquito e engolis o camelo". (Mt 23.24)

" Porque quando sou fraco, então é que sou forte". (2 Cor 12.10)

Conclusão.

O que temos estudado aqui é apenas subsídios para uma interpretação mais segura. De maneira nenhuma queremos com isto substituir o método mais antigo e eficaz que existe: A leitura humilde regada de oração, jejum, e na total dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas – O Espírito Santo.

Fonte: Revistas e Estudos http://revistadominical.sites.uol.com.br

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Unidade ORATÓRIA DISCURSO E PREGAÇÃO I

2 Introdução.

Oratória é o termo que designa a arte de falar em público. Constitui uma das variantes do discurso argumentativo. O objetivo desta disciplina é apresentar técnicas de comunicação e Homilética para pessoas que têm a tarefa de pregar ou falar em público.

Foi em Siracusa que nasceu a arte da oratória. Na antiguidade, Siracusa foi a maior e mais importante cidade da Sicília. Entre as ruínas arquitetônicas, contam-se um teatro grego, um anfiteatro romano, o altar-mor de Híeron II e a cidadela do século IV a.C

O primeiro manual sobre a retórica surgiu nesta cidade no século V antes de Cristo. Este manual foi escrito pelos siracusanos Córax e seu discípulo Tísias. Corax escreveu a obra para orientar os advogados que se propunham a defender causas de pessoas que desejavam reaver seus bens e suas propriedades tomados pelos tiranos.

Existe uma anedota sobre o aprendizado de Tísias. A história conta que Tísias se recusou a pagar as aulas ministradas pelo seu mestre Corax alegando que, se fora bem instruído pelo mestre, estava apto a convencê-lo de não cobrar. Se este não ficasse convencido, era porque o discípulo ainda não estava devidamente preparado, fato que o desobrigava de qualquer pagamento.

A civilização Grega tinha em alta consideração os homens que dominavam a arte da oratória. Aristóteles discípulo de Platão, escreveu as bases da oratória em seu famoso tratado intitulado: A ARTE DA RETÓRICA , Aristóteles não fazia discursos, apenas escreveu sobre o assunto.

DEMÓSTENES, este sim, ficou famoso tornando-se o mais eloqüente orador da Grécia. Superou suas dificuldades naturais, pois era gago.

Conta-se que Demóstenes corria contra o vento recitando versos e colocava pedras na boca para aperfeiçoar sua dicção.

SETE PASSOS PARA SE ENSAIAR UM DISCURSO Primeiro passo – definir claramente seu objetivo Pergunte : o que quero obter com meu discurso ? Uma resposta concisa a pergunta , simplificará as coisas e ajudará a definir claramente o principal : seu objetivo Por exemplo Que o ouvinte concorde em concertar a cisterna do prédio... Que o ouvinte vote em Maria para nova presidente da junta ... Que o ouvinte colabore doando recursos para ajudar o orfanato .

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Segundo passo – por um título interessante Pergunte: Que palavra , frase ou oração comunicará a idéia de maneira fácil de entender , ou despertará curiosidade por meu discurso ? É melhor que seu discurso tenha um título que o identifique claramente, para concentrar suas idéias em seu objetivo , e que sirva para armar seu argumento ao redor de uma frase que te faça recordar constantemente a idéia principal . Uma sugestão prática para pôr um título em seu discurso, é combinar três elementos : 1. Usar a idéia central 2.Conectá-la com a ação que deseja obter dos ouvintes como resultado . 3. Usar um verbo na primeira pessoa do plural .( Apoiemos , trabalhemos, vamos ,

lutemos , etc...) Terceiro passo : preparar a conclusão . Pergunte : Como terminarei meu discurso? O final do discurso é para pedir ao ouvinte que reflita sobre o explicado, ou que faça algo a respeito . Tem duas partes fundamentais : 1. Uma solicitação 2. Uma motivação Por exemplo: Uma solicitação para os exemplos em questão . Ajude os meninos do orfanato com uma modesta contribuição . Apoie a eleição de Maria como nova presidente da junta . Finalmente a motivação, é dizer, por que razão, e para que propósito se pede? Quarto passo: Ordene suas idéias logicamente . Pergunte-se: Como ordenarei minhas idéias? Sempre umas idéias devem vir primeiro e outras depois. Por exemplo, estas são quatro das fórmulas mais utilizadas pelos oradores. 1. Do problema a solução 2. Das causas aos efeitos 3. Por contraste 4. Por combinação de vários estilos de ordenamento . Por exemplo : Vejamos o tema do orfanato . Fórmula 1 – ( do problema à solução ) Problema: Por negligência, os meninos estão doentes e perdendo anos de estudo . Solução:O ideal seria prover e administrar uma doação que os beneficie a curto e longo prazo .

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Formula 2 – (causas e efeitos) Causas – Uma administração deficiente tem causado desperdício de recursos do governo . Efeitos – Edifício descuidado , pessoal inadequado , meninos doentes, perdendo aulas . Fórmula 3 – (desvantagem) Desvantagem – Mentes que poderiam ser úteis à sociedade , são desperdiçadas por causa da negligência . Fórmula 4 – ( combinação de estilos ) (problema) Meninos abandonados (causa), por negligência (desvantagem), se transformam em recursos humanos desperdiçados . Quinto passo - ( preparando uma introdução / opcional ) A ordem de idéias que você definiu no quarto passo, é exatamente a mesma que te servirá para apresentar uma prévia do assunto que irá discursar. Esta introdução é opcional e dependerá das circunstâncias , assim como do tempo que dispõe. PARA PREGADORES

Pregar o evangelho é a mais elevada vocação de um homem. O ministério da palavra é o ministério por excelência. Posso afirmar sem medo de errar, que a pregação autêntica do evangelho é, e sempre será a tarefa principal da igreja aqui nesta terra. Nestes últimos dias, Deus está procurando homens e mulheres, conscientes desta elevada responsabilidade que é proclamar as boas novas de salvação.

Impossível ler sobre a trajetória da Igreja mesmo que superficialmente, sem perceber a importante posição que a pregação sempre ocupou na vida da Igreja Cristã. Não podemos ignorar nomes como : John Wesley, Charles Finney, Dwight L. Moody e tantos outros que, em circunstâncias extremamente adversas se comprometeram com esta grande comissão que é pregar o evangelho.

MANEJAR BEM A PALAVRA.

Antes de mais nada, é importante dizer que, um bom pregador é essencialmente um bom orador. Alguém que consciente ou inconscientemente, faz uso de técnicas de oratória em seus sermões. É impressionante como alguns pregadores, conseguem tamanha eloqüência, sem nunca terem estudado oratória. Sou forçado a admitir que, esta pessoa é alguém que possui o dom da palavra.

E o que é o dom da palavra ?

Penso que todos nós possuímos um talento inato. Este dom quando descoberto, exercitado e bem aproveitado, gerará frutos abundantes.

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Poetas, escrevem e encantam corações. Músicos, enchem de alegria qualquer lugar. Dançarinos arrancam aplausos das platéias, palhaços arrancam gargalhadas. Os artistas podem fazem chorar mas o bom orador, pode fazer tudo isso, com o poder da palavra. Na carta do apóstolo Paulo a Thiago, no capítulo 1 versículo 17. encontramos a seguinte revelação divina: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, do Pai das luzes. Falar bem é uma dádiva, um dom de Deus. Embora o versículo em questão nos diga que o dom dado pelo Pai é perfeito, devemos entender que ninguém chega a perfeição, sem a prática. No entanto, é necessário dizer que, a prática precisa ser bem orientada. O aprimoramento de um dom depende de investimentos que incluem estudos, treinamento, esforço, auto-conhecimento, objetividade. Agora imagine uma pessoa que nasceu com o dom de pregar, aprendendo a melhor utilizá-lo. Como na parábola dos talentos. O que recebe cinco talentos negocia-os e ganha outros cinco. Por isso aconselho a todos pregadores o estudo da oratória. A identidade A maior vantagem do pregador esta no fator identidade. Imagine que maravilha seria se todo orador, tivesse à sua inteira disposição, um auditório de pessoas, que se identificam com a mesma coisa. No caso em questão: pessoas que possuem a mesma fé. Estas pessoas estão ali voluntariamente. Suas expectativas são muito parecidas. E estão todas ali no auditório da igreja, sedentas por uma palavra que as façam sentir que o próprio Deus está falando. Porque ainda assim, alguns pregadores fracassam em suas mensagens? Falta de preparo? Falta de organização? Falta de harmonia? RECEBA EM CASA NOSSA APOSTILA COMPLETA SOBRE ORATÓRIA PARAADO DISCURSOS PERSUASIVOS. Todos os grandes oradores são essencialmente persuasivos em seus discursos. Persuadir etimologicamente vem do latim, per suadere, "per + suadere" O prefixo "per" significa de modo completo, "suadere" = aconselhar (não impor). É o emprego de argumentos, legítimos e não legítimos, com o propósito de se conseguir que outros indivíduos adotem certas linhas de conduta, teorias ou crenças. Diz-se também que é a arte de "captar as mentes dos homens através das palavras". Discursos persuasivos são aqueles que conseguem captar a mente do auditório, e modificar suas opiniões, conceitos e idéias. Basicamente para persuadir existem dois caminhos: O caminho da razão (cérebro) e o caminho da emoção (coração). Um bom locutor é acima de tudo um bom comunicador. Comunicar é transmitir mensagens através de diversas linguagens . Nos comunicamos por gestos, pela escrita, com sinais, mas principalmente através da fala que é de longe o meio de comunicação mais eficiente e mais utilizado pelo homem. A informação que será passada através da mensagem, ou seja o conteúdo da mensagem é fator vital para uma bem sucedida abertura.

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O que é Pregação? Para Blackwood a pregação “Significa verdade divina através da personalidade ou a verdade de Deus apresentada por uma personalidade escolhida, para ir ao encontro das necessidades humanas”. Nas palavras de John Stott a pregação é a tarefa de “edificar pontes”; ou seja, construir pontes capazes de ligar o mundo bíblico e o mundo moderno. Para Stott a pregação não é apenas uma exposição das escrituras, tão pouco seria mera interpretação ou exegese de um texto. A pregação é, isso sim, “comunicação, transmissão de uma mensagem dada por Deus a pessoas vivas que precisam escutá-la”. E finalmente para David Smith “sermão é um discurso cuja conclusão é um movimento”. Pode-se fazer um compêndio das três definições dizendo que pregação é a verdade divina transmitida por Deus a personalidades escolhidas para que construam pontes entre as verdades bíblicas e o mundo moderno com o propósito de gerar ação, movimento do homem em direção a Deus. Se a pregação é algo tão profundo, tão sério e tão indispensável para a igreja e para o cristianismo, porque será que os pregadores, em sua maioria, são tão desleixados e displicentes? O apóstolo Paulo tinha um conceito tão profundo sobre a pregação que chegou a declarar aos Coríntios: O que Paulo está dizendo é que o pregador não deve buscar textos bíblicos que respaldem seus pensamentos, deve na verdade curvar seus raciocínios à verdade bíblica. Sobre este assunto Robinson pergunta em seu livro Pregação Bíblica: “Você como pregador, procura curvar seu pensamento às Escrituras, ou emprega as Escrituras para apoiar seus pensamentos?” (Robinson, p. 16). O pregador deve também procurar os significados gramaticais, históricos e hermenêuticas de todas as palavras.Inicialmente, os pregadores novos optam por pregações históricas, melhores para eles do que pregações doutrinárias ou teológicas. Pode-se pregar com facilidade uma mensagem evangélica e histórica ao mesmo tempo. Depois, aos poucos, o pregador vai-se acostumando com o local e com os temas e introduzindo pequenas doutrinas e temas teológicos, até chegar a uma perfeita pregação para atingir a necessidade de um grande auditório. O tema deve ser específico. Não pode ocorrer uma salada, vitamina ou mistura descontrolada de fragmentos de textos, histórias ou doutrinas. O conteúdo tumultuado confunde a mente do ouvinte e o auditório não compreende nada aproveita nada da salada ou vitamina bíblica; isso é característica de quem não se prepara devidamente. Infelizmente, ainda encontramos irmãos que admiram pregadores assim, nesses casos, tanto a salada bíblia, quanto à vitamina, torna-se indigesta. São aquelas pregações apenas para auditório admirar a sabedoria do pregador, e que pouco edificam o ouvinte.

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Unidade

HOMILÉTICA

3 Definição de Homilética "É a arte de pregar sermões", "a ciência da pregação", "arte de fala religiosa". Do grego: "Homileo" (conversa, fala, em espírito de camaradagem). Outro significado mais simples, Origina-se de “Homilia”, que significa conversar e discursar. É o sermão propriamente dito, resumindo em preleção, que a divisão de temas e tempos e dramatizado em arte.

Objetivo da homilética

Ajudar na confecção de sermões para uma pregação mais eficiente. Isto porque beneficia o pregador (torna mais fácil a pregação do sermão) e beneficia o auditório (um sermão homileticamente preparado é mais assimilável). Muitos sermões falham por ser absolutamente sem ordem. As idéias são confusas e a pregação perde o sentido, por completo. Talvez chegue o tempo em que poderá dizer-se: "Felizmente a vida não é como o sermão do pastor, porque a vida, apesar de tudo, tem algum sentido, enquanto o sermão do pastor não tem nenhum".

A homilética é: a) Um auxiliar no estudo e análise do texto; b) Um auxiliar na exposição de idéias; c) Uma compreensão de que o sermão tem muito a ver com o pregador. O pregador é o sermão. d) Uma compreensão de que Deus colocou no mundo recursos que devemos aproveitar. Inclusive os da ciência da comunicação verbal.

OBJETIVO GERAL DO SERMÃO

O objetivo geral é o propósito geral do sermão, a categoria a que ele se encaixa em termos de fim último. O que se pretende com um sermão? Ocupar o espaço no culto? Dar algum material para o povo pensar? Os ouvintes de um pregador ou são salvos ou são perdidos. A quem se destina o sermão? A ênfase no seu conteúdo se para os salvos, se para os perdidos, é o que determina o seu objetivo geral. São seis os objetivos gerais do sermão, conforme Crane. (El sermon eficaz pg. 57-75): evangelístico, doutrinário, devocional, consagração, ética (ou moral) e alento (pastoral). Destina-se a crentes e não crentes.

Sermão evangelístico.

Sua finalidade é persuadir os perdidos a aceitarem Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Infelizmente, os sermões evangelísticos são, hoje, repletos de frases feitas: "Deus te ama", "Você pode morrer esta noite", "Vem agora", etc. No entanto, um sermão evangelístico pode ter um bom conteúdo (O evangelista não necessita de pobreza de idéias no cumprimento de sua missão). Quatro verdades devem se delinear no sermão evangelístico:

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a) O homem natural está perdido;

b) A obra redentora é de Cristo;

c) As condições pelas quais o homem se apropria da obra redentora de Cristo;

d) A necessidade de uma decisão, se não pública, pelo menos no íntimo.

O sermão doutrinário.

Sua finalidade é instruir os crentes sobre as grandes verdades da fé e como aplicá-las, portanto, é didático. O dom de ensino era muito difundido no cristianismo nascente. Jesus era intitulado de "Mestre" e os seus seguidores de "discípulos". O sermão doutrinário atende quatro funções na vida da igreja:

a) Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente;

b) Previne contra as heresias;

c) Dá embasamento à ação;

d) Contribui para o crescimento dos ouvintes e do próprio pregador.

O sermão devocional

Sua finalidade é desenvolver nos crentes um sentimento de amorosa devoção para com Deus, despertando sentimento de louvor.

Elementos da Homilética:

O pregador – é o instrumento usado por Deus, por meio do Espírito Santo. É o elemento humano. Semeador. Auditório – são as pessoas receptoras da mensagem, com vários níveis sociais e espirituais. Campo é o coração do ser humano. A mensagem – é o conjunto de novidade, que é levado à consciência do espectador, com o objetivo de salvar, edificar, exortar ou repreender. O Espírito é que é o responsável pela persuasão. A mensagem é a semente. O bom pregador é aquele que tem ampla preparação no estudo da Palavra, depósito de oração e lágrimas pelas almas e amor pela obra de Jesus. O texto deve ser previamente estudado, porque o Espírito de Deus faz lembrar e não adivinhar. Toda pregação deve ser muito bem fundamentado com versículos bíblicos e argumentos dentro da teologia geral. O tempo não pode ser superior a 40 e nem inferior a 20 minutos. Os sermões devem ser de acordo com o auditório ou dias predeterminados: Doutrinário, moral, histórico, biográfico, evangélico, testemunho, ocasional, fúnebre, congregacional infantil, nupcial e outros. O preparo pode ser mental ou por escrito, os pregadores veteranos ou profissionais já trazem seus preparos prelecionados em agendas próprias, já tem até um número específico de pregações para cada tipo de festividade e, de tanto pregar, até mentalizam, e são capazes de ficar por 40 minutos, ou mais, se for preciso, eloqüentemente

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Sem olhar no papel. Falar sem ler dá mais vida e desperta maior interesse no auditório. Para os pregadores novos, sempre é bom ter ao menos umas cinco linhas de raciocínio e papel esboçado dentro da Bíblia, para não perder a seqüência do prólogo e epílogo. O pregador deve convencer o auditório do grande significado texto, da vantagem e benefício do argumento. Interpretar com clareza e objetividade, podendo até fazer ilustrações parabólicas. O Espírito Santo tem um papel de trazer na memória do preletor a lembrança de determinado assunto, revelação na hora da palavra, do que deve ou não falar, então, ordinariamente, o Espírito Santo tem o papel de lembrar, e não, de fazer o preletor adivinhar, como já dito, o papel sabe fazer, mas é extraordinário e, então, cabe ao preletor treinar muito, executar bastante e estar com muita bagagem na memória, caso queria fazer uma excelente ministração. Nunca deve ter medo do auditório e sempre deve ter confiança pessoal na atuação de lembrança do Espírito Santo e do trabalho de convencimento do auditório. A oratória é um dom que Deus dá a quem deseja e pede “Palavra de Sabedoria” (I cor. 12:8); quem deseja é só pedir e Deus têm interesse que aumente os obreiros na face da Terra, porque grande é a Seara (I Cor. 12:7). Todo dom se aperfeiçoa com o exercício, deve querer usar e exercitar com insistência. O orador iniciante não deve desanimar com as primeiras decepções, geralmente as primeiras preleições são realmente péssimas; pode o calouro entremear o discurso com dezenas de versículos bíblicos, para disfarçar a inibição e falta de argumentos peculiares àqueles que estão começando. Não podem ocorrer segundos vagos, no meio da prédica, esse tempo vago é um veneno psicológico, produz queda de memória, suores, perda de voz e tremedeiras. Alguns necessitam de cinco a dez tentativas para dominar a palavra e o auditório, outros, com mais dificuldades, podem demorar de 15 a 30 tentativas, e é bom começar falando ao público em lugares de auditório pequeno, ou com responsabilidade de tempo menor, 5 a 10 minutos, para gradativamente chegar ao ponto desejado de um grande pregador. Quem não erra, não aprende e quem não inicia, nunca chega lá. A voz se educa com a prática e deve ter impostação cadencial. A arte de fazer compreender é mais difícil do que saber falar. Deve falar com lentidão apressada, sílaba por sílaba. O timbre pode não pode ser aguado, irrita. Timbre baixo é penoso e o timbre fanhoso deforma as palavras. O orador tem que ter um trabalho com a voz, para impostar. Depois que a preleção estiver no papel, é o momento de educar a voz, lendo em voz alta, dez ou vinte vezes, e por vários dias antes da apresentação em público. Apolo era poderoso e eloqüente, então conhecia profundamente as Escrituras e sabia retransmitir isso para o auditório. Eloqüência não é só gritar ou gesticular, é isso e mais do que isso é falar bonito e com sabedoria, é falar com talento, com convencimento, é comover. Paulo falava com persuasão (At.26, 24 a 28). Moisés, no início, não era eloqüente e ainda era gago (Ex. 4:10). A pronúncia mecânica cansa o pregador e diminui a capacidade dos ouvintes, é preciso ser, em tudo, natural. Pode até adquirir um tom elevado, eloqüente e mímico; com o decorrer dos meses e anos, até mudar a características do modo de ser e criar uma oratória própria. Mas essa mecânica não pode ser só no dia da apresentação, é um trabalho prolongado, para o auditório não perceber a montagem, e sim, perceber apenas naturalidade.

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O orador tem que se apresentar elegante e esbelto no púlpito ou tribuna, cabelo penteado, barba raspada ou, conforme o costume, gravata bem amarrada, paletó combinando com a calça e camisa cor única e clara. Nunca limpar o nariz (se possível, nem com o lenço) enxugar o suor, apalpando com o lenço, e evitar beber água durante o discurso, para não suar muito, apenas molhar os lábios e a garganta. Não ficar coçando as partes do corpo, nem escorando com os braços no púlpito. Não contar gracejos, nem coisas íntimas ou pessoais. Quando assentado, não ficar com as penas abertas. durante a pregação, pode acenar poucas vezes com: o corpo, pernas, braços, mãos, cabeça, ombros, olho, bater uma vez no peito para criticar personagem orgulhoso, unir as mãos e braços para falar de alguém que está sofrendo, não ser repetitivo em vícios de linguagem. Para quem discursa apenas uma vez por semana, pode então falar alto e eloqüente (fingir que está nervoso e engrossar a veia do pescoço), se tiver personalidade de falar duas vezes por semana, deve diminuir o tom, para não cansar, nem enfraquecer os pulmões e garganta. Se falar 3 ou mais vezes por semana, já tem que ser estilo conversa, e s e pregar todos os dias, deve ser bem calmo e palestrar, e se pregar 3 vezes ao dia, deve ser mais calmo ainda e bem baixo aumentar o volume do som para contrabalançar. Aquele que ministra 3 vezes ao dia, deve procurar ministrar apenas uma e revezar oportunidades com vários outros obreiros, sob pena de ficar doente, em poucos meses, da garganta, laringe e pulmões. Falar desgasta muito e físico e o sistema emocional e o orador não pode ficar falando, quando estiver gripado, nem se esforçando, quando estiver doente. Gasta muita energia e fósforo e cerebral e deve até evitar sexo, nos dias de oratória prolongada, para a voz ficar mais firme, os pulmões mais resistentes e o cérebro mais forte. Quem força a barra, pode até ficar “fraco” e doente da cabeça também.

Glossário:

O termo Homilética - é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar.

O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".

A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.

Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.

Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.

Oratória - Arte de falar ao público.

Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.

Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.

Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.

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Unidade

ORATÓRIA DISCURSO E PREGAÇÃO II

4 Oratória é arte de falar em público. Essa arte é um dom de deus. Quem deseja e pede, recebe. Deus está precisando de pessoas sábias, para falar com sabedoria e com poder, e persuadir multidões. É só pedir a “Palavra de Sabedoria” (I Co. 12.7 e 8). Ninguém, por exemplo, aprende a datilografar ou digitar, no primeiro dia, mas depois de meses, treinando uma hora por dia, qualquer jovem ou idoso, aprende com perfeição; da mesma forma, tocar um instrumento ou aprender um idioma e a oratória, também depende de prática e exercício, todo dom tem que ser aperfeiçoado e treinado. No momento em que se deixa de exercitá-la, a mente perde o hábito e perde a agilidade de memorizar e de coordenar palavras, perde o “dom”. Portanto, qualquer obreiro que deseja, pode ser um grande pregador, ministrante da palavra de Deus. Nesta disciplina, iremos abordar alguns aspectos importantes no que diz respeito a oratória na prática: 01. Fluência do tema. Para ser um grande pregador, sem dúvida, deve-se primeiramente dominar o tema e o assunto e ser portador de muita “bagagem”, estar com a matéria ou conteúdo na “ponta da língua” e ter muitos argumentos armazenados na cabeça. Acima de tudo, do começo ao fim da de um grande orador, este deve possuir os requisitos básicos da oração, treinar uma ora por dia, no mínimo (existiram grandes oradores que chegavam até a 6 horas por dia), meditação bíblica (uma hora por dia no mínimo) e a vida consagrada 24 horas por dia, sempre vigiando, pois, afinal depende da unção e do poder do Espírito Santo de Deus. Para falar fluentemente, o orador deve conhecer a Bíblia por completo, manusear concordância e dicionário e ainda literaturas evangélicas. O tema, depois de desenvolvido, deve ser colocado em folhas grandes e entoado em voz alta. O pregador deve fazer a pontuação corretamente, tirar palavras, acrescentar palavras, modificar frases e ajustar parágrafos. Verificar onde soam mais bem determinadas frases e rascunhar a preleção, acomodar posturas e gesticulações. A seguir, estas folhas devem ser reduzidas em apenas uma folha, colocando-se apenas os esqueletos, tópicos e assuntos principais. Devem ser feitas de 5 a 10 leituras desta folha. O pregador deve ler os esqueletos e tentar lembrar dos argumentos, até memorizar o prólogo, trama e epílogo (começo, meio e fim) e sempre procurando frases novas e bonitas, para embelezar o discurso ou prédica. Depois, essa folha será reduzida em meia folha de caderno, para ser colocado dentro da Bíblia (esse é o esboço ou preleção). Esse papel é para ser examinado de relance, rapidamente, sem ninguém perceber. O pregador pode treinar em casa mais cinco vezes, memorizar mais ainda, contudo, não podendo decorar. Muitos oradores caíram no erro de decorar e se deram mal; porque, no momento exato, esqueceram-se de determinadas palavras-chaves ou frases e o discurso ficou incompleto, desconexo e feio.

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Os preparativos parecem ser cansativos, mas para começar, tem que ser assim, com 5 a 15 dias de antecedência. No próprio dia, não é bom entoar em voz alta, para evitar o desgastes das cordas vocais e correr o risco de perder a voz no momento do discurso, contudo, pode ser feito algum momento de aquecimento de voz, como fazem os cantores seculares em geral (alguns usam própoles ou mel), ou, o aquecimento de voz de um ministrante evangélico pode ser com oração em voz alta, para o povo não perceber nada sobre o conteúdo da palestra. Não deve ser ingeridos nada gelado no dia do discurso, nem tão pouca água gelada no decorrer do mesmo, isso queima a garganta e faz desaparecer a voz. Água natural e pouca, para não transpirar muito. No dia e hora que antecedem o momento da retórica, o pregador pode e deve ler o discurso silenciosamente, mentalizado o es bocó e preleção e tentando forçar a memória a lembrar da meditação. Alguns até fazem agendas ou cadernos de preleções e usam essas pregações em outras ocasiões e de tanto usar, depois de alguns meses ou até anos com os mesmos temas, meia dúzia de pregações profissionais, até nem precisa mais de olhar em nada. A tendência é sempre melhorar e aperfeiçoar a pregação anterior. A memória fica mais fértil a cada que passa, com novas literaturas, pregações de outros oradores e sempre se aprende algo novo e sempre deve tentar-se nova bagagem e reciclar-se com temas modernos. Há pregadores profissionais que dominam massas e multidões, levando dezenas de pessoas do auditório a conversões e a um grande avivamento, com pregações que já os acompanham por vários anos. São exatamente 40 minutos de oratória, eles sabem onde devem chorar, onde devem sorrir, onde devem fazer careta e onde pular e bater palmas, onde devem soltar um encadeamento de 10 a 20 versículos, para arrancar admiração e emoção do povo, conhecem os reflexos das massas e conduzem tudo com perfeita harmonia e cadencia. Se o auditório perceber que o pregador está despreparado, que estão faltando argumentos ou repertórios, é o fim! Por isso, ninguém deve ter pressa de subir à tribuna, esta é uma posição muito difícil para quem ainda não dominou o dom. É importante que o orador fique sempre lendo muito, começando com pregações pequenas, ombro-a-ombro, ou mesmo diante de auditório, em igrejas pequenas ou lares.Começando com história bíblica e testemunho pessoal, palestras e conversações, para depois implantar e oratória e eloqüência, com cultos do meio da semana para, ao final, enfrentar um culto festivo ou de domingo. A escola dominical é um ótimo lugar para, aos primeiros passos de um grande pegador, pelo fato de que se medita na lição a semana toda, em conjunto com as concordâncias da Bíblia e a revista ou apostila já possui uma didática encadeada de pequenos assuntos, para se chegar à formação de um tema central. Na escola não se exigem técnicas de gesticulação ou mímica, é apenas conversação. A preleção pode ser a d a própria revista ou texto escolhido e, se houver qualquer dúvida, sempre já existe algum entendimento de entre os alunos para responder perguntas elucidativas. Quem fica lecionando na escola dominical por um ano ao menos, tem muito para ser um grande pregador. Mesmo havendo na classe apenas de 3 a 6 alunos presentes, tem que se preparar muito, com se estivessem ali 100 ou 200 ouvintes e sempre é o próprio professor quem aprende mais. Pregador tem que ser interessado a falar, gostar muito do microfone e em todos os lugares, deve querer falar e tentar muito, até que alguém lhe puxe o paletó. Deve ser conversador para o cérebro, nunca ficar de boca fechada, na roda de amigos ser o mais conversador, junto com irmãos experientes sempre fazer interrogações e dando

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Sugestões, procurando enriquecer temas. Salvo se estiver junto com alguém que você sabe que é mais sábio e mais experiente que você, ai então de vê saber ouvir, é um privilégio, conheço pessoas que percorrem centenas de quilômetros para assistir a seminários e congressos e até firmam, a fim de levar a gostosura do conhecer para casa. Há irmãos que viajam longe, para ficar perto dos sábios, e quando estão junto, fazem centenas de perguntas com o propósito de colher conhecimento. 02. Efeitos Psicológicos. No começo, a coisa parece difícil, isto por falta de adaptação mental, psicológica e ambiental (geográfica). Realmente, toda situação inicial é primária em nossa memória e provoca impactos em todos os reflexos. Conseqüentemente, as primeiras vezes que um pregador se posiciona no púlpito, é motivos de reações como: medo, temor, sudorese, gagueira e perda parcial da memória, trepidar das palavras e balbuciar da voz, desbota a fisionomia, o sangue foge da pele, os reflexos dos olhos se modificam e o olhar do auditório também incomoda. Com tudo isso, pode surgir o esquecimento parcial da preleção e meditação, nervosismo aparente. O insucesso nas primeiras vezes pode ser normal, não pode é desanimar e a partir da quinta vez em 60 ou 90 dias, a coisa já melhora, e muito, e o pregador, aos poucos, acomoda-se com todas as situações físicas e ambientais, inicialmente diferentes, e relaxa a mente diante das circunstâncias que surgem. Para ajudar a adaptação nesse sentido, o pretendente já tem que ir se acostumando com o local, de quando em quando se posicionar na tribuna para dar avisos fazer leitura da palavra, dar uma situação ou palavra e contar um testemunho ou cantar um louvor com a igreja, enfim, fazer algum trabalho ambiental e assim o cérebro vai se acostumando com os reflexos psicológicos. A memória adapta-se com facilidade e ninguém precisa ficar com complexo de inferioridade, medo ou temor. Não é bom ingerir tranqüilizantes, estes viciam, trazendo malefícios para o organismo cerebral e depois o orador não será capaz de fazer discurso sem os mesmos, situação terrível. Mesmo depois de experiente, o orador, diante de uma grande platéia, sente um pouco de nervosismo faz até bem, afloram as idéias novas, sentimentos da alma e provocam entusiasmo, e este, a eloqüência não fingida ou não forçada. O nervosismo controlado produz melhor a retórica, oratória e eloqüência, onde o orador controladamente treme as mãos, braços e engrossa a veia do pescoço e sapateia, assim fica muito bonita e elegante a presença discursal. Oratória e eloqüência é mesmo fingir que está muito nervoso e descontrolado e, de quando em quando, faz suspende, como se estivesse voltado ao equilíbrio e ao controle, mas sempre deve ficar dominado e calmo, é falar com muita emoção para conduzir o auditório às emoções e sentimentos, assim é a pregação de coração onde se penetra no fundo da alma. A retórica tem que ser diferente da conversação. Existe o rompante egoístico e o rompante elegante e simples e todo orador tem que expor com muito rompante, mas simples, não com arrogância, mas com humildade, beleza e classe. Ora olhar nervoso e querendo chorar e orar olhar sorrindo e muito feliz. A mente do ser humano se acomoda com qualquer coisa, é versátil e flexível, por isso ninguém precisa desanimar, quando da primeira decepção; geralmente ocorre, mas é necessário ter persistência e ficar horas e horas em um quarto fechado ou no campo isolado, fazendo vocal, entonação para enfrentar novos púlpitos. Persista. Ninguém nasceu sabendo, os melhores oradores nasceram do nada, começando com poucas pessoas e poucos minutos, depois de um a 10 anos chegaram às multidões.

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03. DIVISÕES D E ES TILO. A – Discurso. É uma reunião solene, por exemplo, uma ministração em casamento, na residência ou salão de festa. A ministração no púlpito da igreja já não é em tom de discurso e sim conversação bíblica ministerial. Faz-se discurso em aniversário, etc. (é aceitável fazer discurso no púlpito da igreja, tecendo elogios a exemplos do falecido), noivado e evento festivo e sempre deve ser ministrado por pessoa célebre, para enriquecer a festa de gala. Discurso não é pregação oficial do celebrante, é uma palavra de alguém mais importante que o oficiante, no discurso se pronuncia pampas, escolhidas frases das melhores literaturas, deve fazer o auditório “arrepiar a pele e cabelos”. Se for pronunciado sem nenhuma leitura, melhor ainda, fica mais bonito o discurso. No discurso deve ficar, no mínimo, cerca de 3 minutos elogiando o homenageado, gabando o seu currículo e enaltecendo os convidados ilustres. B – Palestra. É geralmente para discorrer sobre um tema em caráter pedagógico, conversando e explicando. Deve fornecer algum recurso didático para todo o auditório acompanhar e desenvolver o assunto ministrado. Nunca escrever todo da palestra no boletim para o ouvinte, pois poderá desviar a atenção e o objetivo da ministração; apenas um resumo e esqueleto ou alguma coisa didática para acompanhamento dos presentes. Cabendo aqui a interferência participativa. É pedagógica. C – Oratória. É a retórica em tom eloqüente, fala acelerada, tom elevado da voz, tremendo artificialmente as mãos e braços, balançando a cabeça e engrossando as veias do pescoço. Arte de falar em público. Fazer-se de bravo com entusiasmo e pode até confundir com pregação daqueles irmãos de fogo. Não se faz oratória todos os dias ou no mesmo lugar todas as semanas, até porque a garganta e os pulmões, e afinal, o cérebro não agüentaria e a oratória não pode ficar muito costumeira. D – Pregação ou Ministração. É a homila proferida em igreja e festividades religiosas, sempre com intuito de persuadir o auditório a seguir e viver o que se explica para o bem da fé cristã. Deve ser assunto especifico e ordenado com começo, meio e fim. Existem determinados locais e tipos de reuniões em que não cabe a oratória eloqüente, apenas a ministração lenta, calma e explicativa. Em outras situações, determinados pregadores não podem ministrar com oratória, porque ministram 3 vezes ao dia e tem que ser tudo devagar, para não cansar as cordas vocais e a garganta. Em festas e locais com grandes aglomerações, obrigatoriamente tem que se enxertar oratória e eloqüência e demais recursos da arte de comunicar, para dar mais vida e dominar a platéia.

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E – Aulas Dominicais. Aqui não se faz oratória, não se prega, nem se discursa, apenas explica, leciona, conversa e pode fazer perguntas e sanar dúvidas pedagogicamente. Necessário se faz o uso de vários recursos didáticos para fornecer um repertório mais didático.O ministrante precisa que tenha muito conhecimento mesmo e deve preparar a semana toda e antes ter um bom curso de teologia, bacharel, e se possível, mestrado e doutorado. Um professor secular de décadas às vezes se torna sendo mais conveniente que o irmão graduado no ministério e há também aqueles irmãos idosos na fé, que lecionam muito bem, e realmente, para enfrentar uma escola, onde há inúmeras pessoas estudiosas, o professor tem que possuir muito mesmo, para não se perder, deve falar de perto, olhos nos olhos de todos. F – Simpósio. É uma reunião de cientistas, intelectuais, escritores ou pastores, para discutir determinado tema especifico, que seja polêmico, para se chegar a um ponto comum como regra a prática da comunidade, ou para, afinal, modificar o regimento. Pode ser realizado em centros de convenções ou na própria igreja, pode ocorrer debate e estudo em mesas-redondas, com sugestões de todos convidados. G – Conferência. É uma reunião de lideres ilustres de um plenário, para conferir assuntos importantes para a classe, podendo os presentes participar, interromper e votar, aclamando. Os intermediadores podem fazer o intercâmbio de pareceres entre o plenário e a mesa, podendo haver os mediadores que farão também o papel de concluintes do assunto, para apurar o ponto comum do atendimento da maioria, a fim de lançar o extrato da reunião e decisões plenárias. Ficou conferida e conferiu a idéia de cada um. H – Congresso. É o encontro periódico de líderes e liderado, para atualizado de temas, podendo a assembléia aprovar ou reprovar propostas para cumprimento dos associados, alterar regimento e estatuto, normas e resoluções. Pode também ser encontro de cientistas e até mesmo da religião. De membros de uma classe. Reunião de diplomatas, para tratarem de problemas internacionais. Politicamente, é o corpo legislativo da união, reunião da Câmara dos Deputados e do Senado. I – Monólogo. É a prédica feita por apenas uma pessoa, não podendo ter interferência dos ouvintes, sob pena de quebrar a seqüência e raciocínio e faltar com a ética (característica do discurso, oratória e pregação, salvo se o orador venha a dar alguma brecha e provocar a participação com alguma interrogação). Um fala e os outros e os outros ouvem em silêncio, sem oportunidade para contrariar ou contra-argumentar. Então é tipo de reunião onde se impõe, dita ordens e idéias, é um método mais fácil para persuadir o próximo e pregar o pensamento para modificar a forma de pensar e de agir. Quanto mais silêncio, maior é a chance de imposição.

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J – Diálogo. É a onde é cabível a interferência do auditório, inclusive é ético, necessário e dá vida à reunião (aceitável em palestra, aula dominical, simpósio, conferência e congresso). É a forma mais democrática e menos ditatorial, onde cada um tem a oportunidade de também expor os seus pensamentos e idéias, peculiar a momentos que estão sendo dirigido por semestres e doutores, onde o auditório tem a pretensão de explorar o conhecimento do sábio. 04. PERSUADIR E DISSUADIR. A – Dissuadir. É tirar e afastar de um propósito, despersuadir. Convencer e comover a deixar de algo errado ou inconveniente. Convence-se pela razão e comove-se pelo coração. O tema central de qualquer oratória deve ser “Cristo”. Se “Cristo”. Se o auditório tiver 50% de pessoas não-evangélicas, então a oratória deve contar necessariamente 50% do tempo e conteúdo em matéria evangelista. Em todos os auditórios existem diferenciações e o pastor, para melhor colocar o seu argumento, deve tomar conhecimento do nível espiritual e até social, cultural e econômico dos componentes da platéia. Deve dissuadir o pecador a deixar a vida sofredora e escravocrata, desaconselhar dos caminhos tortuosos e perigosos da vida manifesta de pecados. Deixar os caminhos que conduzem à perdição e sofrimento eternos, além da morte. Há que conduzir o ouvinte a pensar que, se crer em Cristo fosse apenas para fugir da eternidade infernal, já seria o maior negócio desta vida, quanto mais que, além de fugir de uma situação ruim, ainda há uma recompensa de felicidade eterna, com o corpo espiritual. Negócio imperdível, só não aceita quem for muito incompreensível. B – PERSUADIR. É o trabalho no sentido de convencer o pecador a deixar alguma coisa ruim, para ingressar num caminho promissor, acatando um evangelho cristão de comunhão com Deus, carregado de boa moral e de melhores costumes. Conduzir o ouvinte a reconhecer e estado de perdido e pecador e levá-lo ao reconhecimento da necessidade de perdão e de reconciliação com o Criador, convencer e enxergar em Jesus a suficiência divina e requisitos necessários para o depósito de fé e adoração. Além de dissuadir a deixar um caminho, já persuade a seguir outro, deixando do castigo eterno para morar na glória dos céus. Todo tema bíblico obrigatoriamente tem que conter técnicas de dissuasão e a d e persuasão e alcança, sem dúvida, os pecadores perdidos, para receber a salvação e alcançar, sem dúvida, pecadores salvos (a igreja de hoje) no caso de instrução, edificação, consolação, avivamento e correção. A bíblia apresenta versículos de persuasão e dissuasão, praticamente em todos os textos, por exemplo, em João 3.16 apresenta uma doação de Deus como conseqüência de um grande amor e a vantagem de uma crença no Cristo, para não perecer como dissuasão, mas tenha a vida eterna como persuasão.

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05. Vocalização ou Entonação. De cada 100 pessoas, uma tem a voz agradável e gostosa de ser ouvida, as outras 99 poderão adquiri-la mediante exercícios de impostação e vocalização e trabalho de melhoria de voz. Para ter uma voz boa tem que treinar muito, respirar na hora certa e nunca ficar com os pulmões vazios. A voz é tudo num discurso, o orador tem que falar alto, bem explicito, elegante, com boa dicção e separação de sílabas e não muito exibido, para não enjoar o povo. A voz educa com a prática, deve es forçar-se na impostação cadencial. O timbre não pode ser agudo, irrita. Timbre baixo é penoso e o timbre fanhoso deforma as palavras. Treina-se uma voz, acostumando a mesma, principalmente com o estilo da retórica, eloqüência e oratória. Onde se deve mudar completamente o estilo e tom, com o tom da conversa normal do dia-a-dia. Muitos oradores pegam um texto e começam a treinar a voz, lendo em voz alta por várias vezes: primeiramente lêem compassadamente, como se fosse a rotação de um disco ou fita desregulada; depois lê várias vezes aceleradas tentando obedecer a todos os pontos, vírgulas e demais pontuações, esse exercício, além de dominar a voz, ainda memoriza o texto. O orador que, sempre quando está sozinho, fica conversando alto, ou mesmo gritando sobre algum tema bíblico (lógico que é somente para treinar a voz, pois no púlpito é deselegante gritar, eloqüência e retórica não se confunde com grito, são apenas momentos simulados de nervosismo). A boa dicção torna o ambiente agradável, o orador deve abrir bem a boca ao pronunciar o “A”, exercer ligeira pressão sobre o canto dos lábios, para pronunciar o “E”, avançar o lábio superior para o “I”, arredondar os lábios ao pronunciar o “O” e dar forma de trombeta na boca para pronunciar o “U”. Sempre combater a formação e eco e, não sendo carioca, não ficar arrastando o “s” e não repetir os vícios repetitivos de linguagem, como, por exemplo: “e”, “né”, “que”, ta” etc. Porém, já é tolerável pronunciar o “ta” no lugar de está, “ce” no lugar de você, ou alguma outra redução de palavra usual na região, apenas em algumas pouquíssimas vezes no decorrer da ministração. Falar com muita exibição e querendo ser muito elegante também, enjoa o povo. É preciso falar com elegância natural, não muito artificial. 06. Artes Dramáticas. O grande orador deve entender muito de artes dramáticas, deve pronunciar as palavras com uma mímica correta, a fim de exprimir dupla mensagem para o ouvinte reter e assinar com maior penetração, facilidade e rapidez. Deve fazer a pregação com pantomima, acompanhada com gestos, sempre treinar em casa no quarto, diante do espelho e depois unificar com o temário escrito. As expressões corpóreas ou fisionômicas são muito usadas nas escolas nas escolas de artes e dramas, teatros e jornalismo; a visual melhora 50% a compreensão do ouvinte. Oratória é a arte mais bela da comunicação, se acompanhada com todas expressões exteriores nos momentos certos. Antes de tudo, o orador tem que ser um ator e dramaturgo. O orador deve ter um pouco de cômico e um pouco de trágico. A comédia tem o momento, às vezes passa 40 minutos e pode até não chegar esse momento, que não tem problema; da mesma forma o trágico, mas se o orador perceber que está na hora , então deve, sem titubear, soltar o gracejo sério ou o trágico respeitável.

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O orador tem que extrair sentimento, provocar lágrimas e apoio da verdade, saber provocar concórdia e discórdia, no caso de persuasão e dissuasão. O orador cristão leva a grande vantagem de star falando de do melhor tema possível “JESUS”, pois esse próprio nome convence; é pop, alguns aceitam o chamado de Deus e outros aceitam a correção, instrução edificação. A palavra penetra no profundo da alma e mexe mesmo na consciência de qualquer ouvinte. Se o pregador perceber que todo o auditório está recebendo a mensagem, tudo bem! Não precisa se preocupar muito com muitas técnicas e artifícios, o crer vem pelo ouvir da palavra de Deus; continue pregando mais com a simples e pura palavra e aos poucos as vão chegando. Agora, se o auditório não estiver quieto, mas estiver conversando e andando, então é hora de usar todos os recursos das artes, desde os mínimos até aos mais elevados meios de chamar a atenção, para acomodar e fechar a boca do povo. Nunca pode chamar a atenção direta ou “danar” com o povo, demonstra grosseria e falta de repertório do ministrante, tem que usar artes e técnicas. Enfrentar um público tem que ter muito preparo e se prepara é com a prática, começando com um público pequeno, até chegar às grandes massas. Sempre usar a interrogação para provocar o aparecimento da verdade, omissão realça o fato, percebendo esquecê-lo. A hesitação provoca ênfase. Ironia finge dar razões, quando na verdade as tira. Repetição (poucas) para inculcar melhor. Prosopopéia, algumas poucas ou pode até a passar sem (emprestamos voz a coisas e animais). 07. Recursos Específicos.

1 - Corpo. O orador não pode ficar estático, nem muito dançando no palco. Pode e deve cambalear , por várias vezes, dentro da palavra, de maneira que ninguém venha perceber, pois o que deve ficar em evidencia são as palavras. O movimento corporal é para dar ênfase e ajudar o ouvinte a compreender a palavra. Pode dar passos para os lados, para frente e para trás, 4 vezes em 30 minutos e 10 vezes movimentar o corpo.

2 – Pernas e pés. Pode encenar, dobrando o joelho em pé, subindo o pé apenas uns 20 centímetros do solo, não mais. Bater no chão com o pé, para dar ênfase a uma palavra ou a um final de frase de convicção, duas vezes em meia hora. Correr apenas 3 passadas e pode ser no mesmo lugar, como se estivesse numa esteira, para dar ênfase à corrida para a glória ou dentro de estádio, como disse o Apóstolo Paulo.

3 – Braços e Mãos. A comunicação mais forte para uma igreja grande, ginásio ou estádio de futebol, são os braços e as mãos (para uma sala de reuniões ou igreja pequena, lógico que são os traços faciais, pois todos enxergam distintamente o rosto do pregador). O orador que aprende gesticular braços e mãos e apontar o dedo indicador, com certeza já conseguiu 30% do sucesso para aprender a dominar o espectador. Os gestos falam mais alto que as palavras e pode levantar as mãos e os braços, de acordo com a cadência que queira dar às silabas das palavras ou às palavras das frases. O braço, apenas um, pode seguir para frente, de devidamente es ticado e movimentar-se para cima e para baixo e pode também ficar com o cotovelo parado perto da costela e

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Movimentar o antebraço direito. Mas os dois braços juntos, apenas duas vezes. Acenar com a mão aberta para trás, quando es tiver se referindo a datas passadas; para frente, quando se referir ao futuro. Dedo ou mão apontado para cima, quando se referir a Deus ou ao céu, e até rapidamente levantar os olhos. Dedo para baixo, quando referir a inferno ou terra. Dedo horizontal ao redor, para indicar as nações e campos de almas.

4 – Cabeça. Pode movimentar apenas de 3 a 5 vezes em meia hora, de lado e para frente (para trás fica feio). Pode movimentar de 3 a 5 vezes em meia hora, para ajudar a expressar algo de bom, que deseja aceitação do auditório ou para os lados, a dizer não ou exemplo que não deve ser seguido. Bater na cabeça como símbolo de loucura, desespero ou prática de coisa errada.

5 – Ombro. Pode levantar só um ou sos dois juntos, quando estiver expressando palavra duvidosa ou ruinosa, 2 vezes durante o discurso. Ou coisa com que não deve nem se importar, indiferente e insignificante, às vezes acompanhando de gesto facial, especialmente com sobrancelhas.

6 – Olhos e Sobrancelhas. Apenas quando o auditório estiver bem perto, sendo filmado ou jogado no telão; falar de olho a olho comunica muito forte, o ouvinte sempre quer ver a expressão facial para gravar mais, o orador expressa emoções e sentimentos com os olhos. Provoca direcionamento e atenção e ao auditório sente-se mais íntimo. Sempre ficar olhando para o auditório, direto, nunca fechar os olhos, pois causa e mal-estar no auditório, é terrível ver alguém conversando com os olhos fechados ou olhando para baixo ou para cima, tem que olhar para o rosto de quem está ouvindo. Olho a olho, pode levantar as sobrancelhas de 4 a 8 vezes, conseqüentemente, arregalando os olhos. Piscar só um olho ou fechar os dois, apenas uma vez e não pode passar de dois segundos e existe orador evangélico sistemático, que não gosta de piscar. Careta apenas uma vez, para expressar resultado horripilante e danoso.

7 – Bater no Peito. É para criticar personagem que era orgulhoso e tecer alguma coisa sobre a personagem, para o auditório ver que realmente o orgulho não é coisa boa. Bater com a mão fechada ou aberta significa “eu posso” ou “eu sou eu” , “eu mando, faço, aconteço e tenho poder”, o meu orgulho (da pessoa à qual se referindo), mas depois o orador tem que emitir frases de derrota, destruição ou desvantagem, que provocaram a autoconfiança e o orgulho do referido.

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8 – Unir as Mãos e Braços. No peito, a abaixar a cabeça, apenas uma vez, para falar de alguém que está sofrendo e chamando a Deus e depois falar de seu socorro atendido. Olhar para cima, uma vez, quando estiver falando com Deus, para conversar com Deus. Agradecer e pedir sempre com mãos abertas e dedos juntos, de dedos abertos para cima é sinal de desespero de alguém que está se afogando, afundando ou morrendo. Pedir bênçãos para o povo, com braços e mãos direcionadas para o povo. Cada ministrante tem um costume e não é esse curso que irá modificar o costume antigo, às vezes é hora de examinar estas sugestões e técnicas para um aperfeiçoamento pessoal e tentar melhorar alguma coisa. Apresentamos noções gerais da oratória e retórica e cada irá procurar reter o que for melhor e mais agradável. Também o pregador não irá usar todos esses recursos dentro de meia hora, principalmente se o auditório for pequeno, com até 200 pessoas. Por outro lado, já deve usar tudo que falamos e mais o que já se sabia, para pregar em várias ocasiões em uma grande igreja, cruzada de praça, ginásio ou estádio. Num estádio para dominar a atenção de 10 mil pessoas, o pregador tem que locomover 8 metro s no palco e até correr e ainda tentar arrancar apoio do público com respostas fáceis e em coro, pedir respostas com os braços, com o nome de Jesus e sempre deixar o auditório ligado. Em massa não precisa comunicar-se com os olhos e face, salvo se estiver sendo filmado ou jogado no telão. A saúde deve estar em ordem com muita energia, caloria, alimentação a semana toda com leite, carne, ovos e banana-maça, para deixar boa calcificação nas juntas e musculação; e alimentos ferruginosas, como o agrião, para fortalecer o cérebro e muita água durante o dia todo, para não se desidratar e á noite, na oratória, é normal suar toda camisa e paletó. Para os pulmões não ficarem fracos e a voz ficar firme e o físico e mente não ficar esgotados, então não é bom praticar sexo 4 dias antes da grande oratória. Evitar pregar estando gripado ou doente. Em viagens, sempre chegar um dia antes e dormir durante o dia que antecede o movimento e a noite toda. Pode, durante o dia, ingerir calmantes de folhas caseira e meia hora antes tomar água doce e nada de remédios calmantes ou analgésicos. A garganta é a arma do grande orador e deve tratá-la com muito carinho, não pode ingerir nada gelado, nem tão pouco junto com as refeições (pois, refeição quente aquece a garganta e gelado a contrai e isso impede a freqüência de um pique de 40 minutos no palco). Se o pregador for usar da palavra várias vezes por dia ou todos os dias, então deve falar bem calmo e devagar, para agüentar o desgaste e, se o sistema da igreja for cultos todos os dias, ou até várias vezes ao dia, aí então que a calma e lentidão devem se impor mais acentuadamente, deve ser somente pregação de conversação muito lenta e devagar, sob pena de, em poucos meses, já ficar grave doença pulmonar e impossibilitado de pregar por vários meses ou anos.

8 – Decoro e Roteiro. A – Decoro O comunicador tem que possuir o maior cuidado diante de um auditório, as pessoas são curiosas, críticas e analistas. Decoro ético. Não pode pronunciar palavras feias, de baixo calão, ridículo e indecoroso. A veste tem que ser elegante, terno bonito, colarinho arrumando, roupa limpa e sapato polido. A barba bem raspada ou conforme o costume, e deve ser tratada e cabelo feito.

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O pregador deve estar supersocial, e sempre com a camisa clara e manga longa, e terno escuro (marrom escuro, azulão, preto ou cinza-escuro, até porque claro apresenta muita sujeira e por lavar muito, desgasta demais, é antieconômico e terno muito lavado é deselegante). Não deve ficar caçoando ou colocando as mãos nos bolsos, nem passando na cabeça ou rosto. Não pode cruzar os braços, nem se debruçar sobre o púlpito; muitos optam em segurar o microfone e realmente concedem mais área de movimento e repertório, inclusive as pequenas locomoções. Não ficar olhando para o teto, nem sempre para a Bíblia, mas fixar os olhos no povo, em todos os lados, não apenas, em uma direção. Não olhar o relógio (para evitar, pode até o relógio no púlpito, sem ninguém perceber). Nunca preencher lacunas com “amém ou aleluia” ou forçar o povo ou insuflar o povo a dar glória a Deus, coisa assim; se a igreja tiver esse gostoso costume, isso vem naturalmente e se, infelizmente, não tiver e for forçada, poderá causar constrangimento e incomodar o auditório. Somente deve enxugar o suor com o lenço e, mesmo assim, se esse suor for muito e estiver escorrendo sobre os olhos e na boca: mas se não estiver, pode ir dando continuidade à prédica, para não quebrar o suor significa que o pregador está realmente honrando e valorizando e dando de tudo á frente da nave da igreja; e não é ético fazer oração publicam nem muito menos específico para alguém ou alguns, no meio da pregação; isso quebra a homilética e tira a finalidade da ênfase desse ato no final do culto, que é apropriado e seqüencial. Antes de iniciar, enquanto assentado no púlpito, não pode ficar conversando com os colegas de lado, nem se escorando de um lado, ou com pernas abertas, nem limpar as narinas (isso deve ser feito em oculto, no banheiro, ou na secretaria e com antecedência). Púlpito é exemplo de elegância e comportamento social, além de ser um lugar santo e de reverência. B – Roteiro. Pegar o microfone, abraçar o dirigente, olhar e cumprimentar as autoridades da tribuna, olhar para o povo e cumprimentar a todos em conjunto. Com rosto alegre e demonstrando felicidade e sempre achando tudo muito bom. A primeira vista é a que será o reflexo dominante do pregador e do auditório. Depois agradecer pelo convite, agradecer ao presidente local e do evento, e apresentar recomendações da origem ou de alguém importante. Elogiar a igreja, o ministério e todos da cidade. Observando que podem cumprimentar as autoridades em geral, citandas nomes de membros da diretoria, celebridades e ilustres visitantes, pois isso obriga a estes a prestarem mais atenção no discurso que se aproxima e retribuir a educação de ficar até o fim. Abrir a Bíblia e convocar o povo para estar sobre os pés e acompanhar a leitura, citar 2 ou 3 vezes o local do livro e versículos e depois esperar por 5 segundos para começar a leitura. Dizer o título do sermão e ler em conjunto, ou não. Pedir ao povo para assentar-se e já introduzir a meditação (prólogo) ou exordio, e logo a trama, apresentando as vantagens para o apelo final. Alguns convocam as pessoas à frente para orar e ungir, e outros não. Alguns buscam a exteriorização da fé (apelo) e outros não. O agradecimento do final é muito rápido ou pode nem acontecer, para não eliminar o efeito da mensagem que ainda está às portas dos ouvidos do auditório. As considerações e avisos finais sempre são procedidos pelo responsável do local, bem como agradecimentos finais.

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Unidade DÍZIMOS E OFERTAS ALÇADAS.

5 1 – Introdução – Teoria Geral. A contribuição na igreja, em termos humanos e naturais, é uma questão de sobrevivência e associativismo. Em toda sociedade ou entidade social ou de classe, como clubes campestres e sociais, entidades recreativas e até beneficentes, lógico, as pessoas contribuem para dar condições de vida à determinada sociedade. Um clube, por exemplo, conforme o estatuto ou regimento a cada período, como em alguns a cada 3 meses, faz a listagem dos sócios não pagantes da manutenção e colocam relação na portaria, para que os mesmos não venham usufruir das dependências, até que seja quitado o atrasado e existe até estatuto que prevê a eliminação e são cancelados os números de suas ações; pois todo agrupamento de pessoas tem despesas com diretoria, água, energia, aluguel, eventos festivos e outros. Contribuição grupal é também uma questão social e de com senso. Quando deixa de existir a contribuição, encerram-se as atividades do local. Até os penetras e aqueles que pulam o muro ou entram no porta-mala, um dia eles desconfiam e deixam de freqüentar. Assim são as entidades no geral. Quanto às igrejas cristãs evangélicas, geralmente não existem mensalidades ou valores estipulados, Deus ordenou na Bíblia que todos que querem ser fiéis, devem separar 10% de suas rendas e aplicar na obra santa e disse mais que a fé sem as obras é morta. Se alguém está crendo em Cristo, mas não separa o fruto de suas rendas, como obras a apresentar a Deus, então a sua fé sta morta. Dízino/oferta é fé viva. O patrimônio de igreja é público e quem oferta torna-se sócio e todos têm o dever de cotizar ou ratear os valores dos gastos e despesas gerais e, assim também rezam o Código Civil, o Comercial e outros. 2 – Diversas Igrejas. Há igrejas que, além do dízimo cobram também taxas para realizações de eventos, como meio salário para casamento rápido, um salário para casamento de meia hora e um meio salário para casamento em horários nobres, em dias de seta ou sábado, e se for acompanhado com instrumentos, músicos e coral, o preço aumenta muitas vezes mais. Há o preço da missa de sétimo dia, 30 dias, ou um ano, diferenciado de acordo com o horário e tempo de duração. Também taxa para batizados ou eventos diversos, afinal, para completar o caixa das despesas dessas igrejas, além d as doações e prendas, ainda fazem barraquinhas e leiloes e chegam a vendar frango assado por até um salário mínimo ou um bezerro por até 20 salários. No passado, chegavam a vender a salvação e cobrar indulgências e quando a família ou a viúva era muito rica, rezavam novenas a preço de ouro todos os dias, nos primeiros 7 meses, sob o argumento de que era para a alma sair do purgatório com mais rapidez e ser promovida ao céu. Com isso, existe igreja que ficou a mais rica do planeta e em alguns países, chagavam a deter 30% das terás e até proibia o casamento com lideres, para se evitar despesas com família e ficar a cota-parte da herança do pai do líder.

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Existem entidades que fazem trabalhos para tentar prejudicar alguém com enfermidades, azar e falta de sorte ou desfazer um casamento e cobram de um a 30 salários, alegando que é ara comprar velas em cores, galinha preta e outros ingredientes do mal, e criminosamente cobram até consultas, e clandestinamente vendem remédios e para disfarçar sob o argumento de que “sem caridade, não há salvação” distribuem cestas básicas, brinquedos e agasalhos (sempre com dinheiro alheio). Quanto maiores os preços, mais são as variedades, sacrificam animais e até crianças e chegam a comprar órgãos ou membros de pessoas (olhos, língua, orelha, coração, etc) para fazer trabalhos macabros e de perseguições malignas. Centenas são as denuncias de maus tratos e torturas contra crianças e até e extração de olho e órgãos genitais em pessoas vivas (como no caso do Pará), tudo para realização de trabalhos caros e exorbitantes, com o fim de cobrir despesas com diretoria, pai de encosto/santo, aluguel energia, água e outros. Apega-se a todos os métodos baixos, desonestos, criminosos e ocultos para sobreviverem e ajuntar tesouros malditos. Já as igrejas evangélicas cristas, usam as formas bíblicas, morais, éticas, honestas, aprovadas e recomendadas por Deus. Sobrevivem dos dízimos voluntários e ofertas dos fiéis. No Brasil, é proibido pela Constituição doar dinheiro público e oficial para igrejas, se o Tribunal de Contas verificar que uma Prefeitura, por exemplo, doou determinado valor em dinheiro para uma igreja, o Tribunal processa o prefeito e faz devolver o dinheiro e até o condena a cumprir pena na cadeia. Somente as entidades beneficentes (idosos, crianças e drogados, por exemplo) é que podem receber donativos da Prefeitura ou órgãos outros governamentais e tem que prestar contas com notas fiscais e não desviar a finalidade. Cada igreja, então, tem que sobreviver somente com a contribuição de seus membros e ainda patrocina as suas entidades. Ao longo da Bíblia, Deus aprova o dízimo e ofertas para a obra espiritual e continuidade da igreja na face da terra. Existe comerciante que argumenta contra o dízimo e oferta para igrejas, sob o argumento e justificativa de que Deus é Espírito e não precisa de dinheiro. Já pensou se todos fossem mãos fechadas e insensíveis igual desse tipo de comerciante avarento! Certamente não existiria nem um prédio de igreja, nem uma editora cristã, gravadora, rádio ou televisão evangélica. Também não haveria nenhum obreiro, em tempo integral e certamente a obra de Deus já haveria sido extinta da face da terra e os demônios já estavam habitando e dominando em todos os corações. Mas, graças a Deus que ainda existem pessoas honestas e que não roubam os 10% de Deus, mas aplicam na obra aquilo que já pertence a Deus além, das ofertas alçadas. Assim a obra vai crescendo, até se completar o número dos salvos que serão arrebatados. 3 – Termômetro da Fé. O grau máximo de fé e favor se mede pelo total de ajuda e esforço que a pessoa aplica na obra cristã. Deus, que examina o coração, entrega as bênçãos na medida em que cada um d e dica e contribui. Quem muito contribui muito recebe, porque se muito ama a obra, muito será amado de Deus. Quem muito considera a Jesus, muito será considerado. Quem lança apenas pequenas moedas na arca da casa de Deus, se forem às únicas, será louvado e abençoado, mas se tiver outra maior e valiosa retida e guardada e fechar as mãos para Deus, então será dada a estas pessoas apenas a menor bênção.

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Desmerece e desfaz da casa de Deus e da obra do Senhor Jesus, aquele que dá o menor valor em oferta e se nega a entregar o dízimo. Deus não é mendigo e não precisa de resto ou sobra. Quem muito obedece e contribuiu muito, pode pedir; existe membro que sempre fica pedindo bênçãos, mas nunca se lembra de dizimar os seus rendimentos e sempre pensa que, se ofertar alguma coisa, poderá lhe fazer falta. A avareza é inimiga das bênçãos. Se o membro retiver para si os 10% que são de Deus, certamente servirá apenas para maldição, dinheiro roubado não leva ninguém para frente e sempre chora o seu dono, Deus sente a falta e a igreja fica no prejuízo. Atrasa e retarda a obra. O espírito da miséria, migrador e do devorador, é alimentado e cresce na vida da pessoa com os 10% não entregues à igreja. Para o dinheiro não dizimado, o saco é furado e desaparece (Ageu 1.6). A maldição chega com o prejuízo em um negócio, dificuldade em receber os créditos, doenças e gastos com remédios e cirurgias, azar, falta de sorte, falta de sabedoria na administração do que possui, falta de bom senso e de equilíbrio, presença de ladrão, casos fortuitos e força maior e situações da natureza. Todo negócio que não é abençoado e não tem a mão de Deus, tende a não prosperar, caso venha prosperar, torna-se a raiz do mal, para acarretar um mal maior, aonde o inimigo vem usar o dinheiro como meio e forma para o pecado. Cada irmão que não repassa os 10% de Deus, é testemunha de algum fracasso ou desastre, se repassa então os outros 90%, será abençoado e crescerá muito mais que os 1000% juntos. O dinheiro abençoado multiplica-se e o amaldiçoado somente serve para aprofundar na perdição. Oferta alçada é oferta de valor considerável, o que é alçado para um irmão pobre, já não é para um irmão rico, assim R$ 40,00 (10% de um rendimento de 400 reais por exemplo) é alçado para um irmão que ganha apenas meio salário mínimo e oferta irrisória para um irmão que ganha 20 ou 30 salários, por exemplo. As igrejas, em acordo convencional, estipularam que “alçada” é ser não menos de 10% sobre toda a renda mensal ou importância equivalente ao dízimo. Portanto, em Israel, a oferta alçada chegava a 30% da renda mensal e os irmãos americanos e europeus são acostumados a contribuir com importâncias superiores ao dízimo e, por isso, são prósperos e de primeiro mundo. E os que mudam do Brasil para esses lugares devem seguir a mesma filosofia, ou melhor, cultivar essa mesma fé e, com certeza, a prosperidade e todos os tipos de bênçãos não tardarão. Deus promete bênçãos para aquele que apresenta o dízimo na obra (Mal.3.10) e até promete prosperidade de bens, bênçãos sem medidas e faz o grande desafio; são poucas as vezes em que Deus faz desafios ao ser humano na terra e essa do capítulo 3 é uma das raras vezes, e Deus quando fala, cumpre, e quando promete, com certeza vela pela manifestação prática da sua palavra. Então, quem contribui na obra, sem dúvida recebe a prosperidade. A Bíblia, a Palavra de Deus, promete a prosperidade para aquele que abre as mãos para ajudar na casa e na obra de Deus. No versículo 8, Deus fala que quem não entrega os dízimos e ofertas alçadas, está roubando de Deus, e no versículo 9, afirma que Deus amaldiçoa esta pessoa; terrível e horrenda é cair nas mãos de um Deus vivo. O Pai não tem compromisso em abençoar aquele desonesto que não é sincero, nem obediente à sua palavra, se referente à entrega de dízimos e ofertas alçadas. Há irmão que não entrega o dízimo, nem oferta valores alçados, altos ou significantes, porque duvida da palavra de Deus e duvidar do que está escrito na Bíblia é um grande pecado, visto que então está duvidando do próprio Deus. Quem não crê em uma parte, logicamente está desconfiando da outra, e devemos nos entregar de corpo, alma e

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Espírito nos braços de Deus. A fé é medida pelo tamanho da obra, o tanto que oferece a Deus é o tanto que deseja no crescimento da obra. A obra material precisa muito de dinheiro. 4 – Roubo e Maldição. Se um trabalhador arruma um emprego e no final do mês fica com a obrigação de separar um percentual da produção e repassar para o patrão e não entrega e fica com tudo, lógico que estará cometendo crime e será amaldiçoado pelo patrão e demitido por justa causa e com as penas do crime correspondente. O roubo está na lei brasileira, estampado no artigo 157 do Código Penal, quando ocorre ameaça e violência à pessoa ou à coisa ou objeto e, no artigo 155, está estampado o furto, é quando não ocorre a violência e a pena vai até 4 anos para esse e até 10 anos para aquele, afora os agravantes para casos especiais. Há também o crime de apropriação indébita, que é apropriar-se de coisa de que tenha a posse ou detenção. Alguns desligam (debandam ou mudam de local) para esconder o erro que já foi feito e isso é comparado com aquela pessoa que se entrega ao coração de Jesus, mas no momento de entregar os 10%, que são de deus, preferem abandonar a fé e com certeza a maldição de Deus recairá da mesma forma e ainda com agravante. O maligno tenta de toda forma colocar pensamento negativo e contrário a dízimos e a ofertas, isto porque o inimigo de nossas almas sabe que com menos dinheiro a obra da fé vai crescer menos. Chega a comparar-se com o latrocínio, que é aquele que mata para roubar. Matou a fé para não entregar os 10% de que não era dono. Outros tentam passar para outras igrejas, para sonegar a obrigação e isso também não adianta, pois a maldição acompanha a pessoa por onde quer ande, e por muito tempo, até que venha a regularizar a situação. O ladrão que devolve o produto do crime tem a pena atenuada e aquele que se arrepende e desiste e devolve o que não é seu, os 10% que são de Deus, então encontra misericórdia. O ladrão não tem paz de espírito, nem sossego no sono e sempre sabe que está fazendo as coisas erradas e gastando o que não lhe pertence, assim é aquele que não entrega o que pe de Deus, sempre fica com remorso e sentimento de culpa, e sempre sabe e vê na pele que não está tendo prosperidade e não está sendo abençoado. Quem está em débito deve pagar o atrasado e orar para Deus quebrar a maldição e enviar a bênção. Para toda oração de quebra de maldição deve haver a reparação naquilo que tiver ao alcance, quem se arrepende é porque está disposto a pagar o preço. Alguns fazem greve e ficam escolhendo onde deve ser aplicado, não podemos exigir e especificar a destinação ou aplicação, isso é o trabalho da diretoria da igreja. Se não for bem aplicado, não é problema do dizimista, quando muito pode o membro fazer parte do conselho fiscal, de obras. Eventos, orçamentos etc. e a tesouraria deve prestar contas rigorosamente daquilo que é sagrado. Cada dizimista e ofertante também têm o direito de sugerir e opinar em que acha que deve ser aplicado o rendimento da igreja e até participar da mesa mensal de projetos, gastos e despesas. A igreja tem que ser transparente em todos os seus gastos e receitas. A igreja deve procurar fazer de tudo para fugir da maldição e cada membro que estiver em maldição, deve confessar-se para a igreja, para que todos venham a orar e Deus quebrar o problema. Uma maçã podre no meio das outras, dentro da caixa, contamina todas as demais.

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Assim como um pai de família dica os 30 dias por mês fazendo contas, todos os dias, sobre os gastos diários, semanais e mensais, assim é a cabeça de um tesoureiro de uma igreja e do pastor e de toda diretoria; às vezes o membro nunca pensou sobre esses detalhes e é importante o pastor colocar na diretoria primeiro, segundo, terceiro e até quarto tesoureiro, para todos participarem dos problemas e sentir o peso da cooperação. Existe obreiro que mais entrega dízimos e ofertas alçadas em outras igrejas, porque não tem oportunidade de participar do ministério e atividades em sua própria igreja, se conhecem vários assim; injustiça e erro maior do pastor presidente, que geralmente é neófito na idade ou na fé ou carnaval neófito na diretoria e geralmente pode não ser erro do obreiro, que tem um dom e está ofoito para trabalhar. Há obreiro que tem a vida consagrada e o dom da palavra ou do louvor e não encontra espaço na igreja, que é membro e para satisfazer o desejo espiritual de exercitar o dom de louvor ou de ministração, infelizmente tem que procurar outra igreja, nesse caso não é erro distribuir o seu dízimo e ofertas alçadas por onde cooperando, sendo útil e recebendo oportunidade e honras. Afinal, Deus enxerga e considera todas as placas denominacionais como sendo uma só, toda obra é igual e pertence à Igreja Espiritual Universal, que será arrebatada. A participação alegra o coração e incentiva a entrega do dinheiro ou de mais dinheiro. Existem várias igrejas que fecharam por falta de dinheiro, porque os seus líderes simplesmente não deixavam nenhum obreiro ajudar na ministração, era só o pastor presidente que abria, orava, pregava e cantava ou às vezes convidava um ou dois cantores para apresentar um hino e os obreiros foram saindo de um a um e o líder acabou ficando sozinho. Obreiro não vai numa igreja somente para bater palmas e admirar o líder, eles querem também ministrar e serem admirados e aplaudidos e quando não encontram esse espaço, o primeiro passo é não entregar os dízimos e ofertas e depois mudam de igreja, à procura de um lugar onde o Espírito Santo administra o culto. 5 – Como Iniciar. Dizimar e ofertar são passos de fé. O novo convertido, a princípio, enquanto ainda não está cheio de unção e curtindo no Espírito Santo, e ainda com um pouco de dúvida e de carne, então sente alguma dificuldade, mas isso é comum e é passageiro, peculiar ao iniciante na fé. Ora pensa que a igreja precisa de sua contribuição ou que tem outro gasto em casa, mais necessário que os da igreja. Ora joga a carga para cima dos lideres e irmãos mais idosos de fé. É um processo e nesse trabalho o Espírito Santo é especialista, persuade e convence a todos e em pouco tempo, ou entra na graça total ou fica sempre com a ausência de bênção e de prosperidade; aos poucos aqueles que não entregam , vão enxergando a realidade da fé e passam a confiar mais na Palavra de Deus e amar com mais fervor esta sagrada obra de cooperação. Então estas pessoas começam a sentir na alma mais unção do Espírito Santo e no coração mais afeto amoroso do Pai e, misteriosamente, as coisas vão se encaixando de uma maneira fantástica e, miraculosamente, os problemas vão sendo solucionados e ajustados e os 90% vão-se multiplicando e a prosperidade, em todos os sentidos, vai-se fazendo presente na vida pessoal e sentimental.

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O mal de angústia, stress, desespero, depressão, medo e nervosismo, geralmente são uma das características da pessoa que não é fiel no dízimo. A expectação de juízo, de mal-estar e de sentimento de culpa é peculiar a quem rouba de Deus. O gozo e certeza da salvação são mais fortes naquele que contribui, que é justo e fiel. Todo fiel dizimista sempre se arrepende pelo tempo perdido em que não cooperava. O verdadeiro e fiel cristão tem o prazer de ajudar no crescimento da Obra de Deus. Somos parceiros com Cristo nessa batalha santa, a Ele coube a parte mais difícil e impossível aos homens, derramou sangue imaculado; a nós coube o trabalho de ir e ensinar e ao Espírito Santo o de convencer e persuadir. Aquele que da bom fruto, Deus poda, zela e rega para dar mais fruto ainda e o principal fruto é o trabalho na obra, o trabalho de evangelizar e ganhar lamas e isso depende dos 10% , pois Deus não envia dinheiro do céu para comprar terreno, materiais de construção, bancos, som, rádio, televisão e gráfica e manter obreiros. Deus, na verdade, é quem sustenta a igreja e os seus escolhidos, mas usando os 10% que são d’Ele e que momentaneamente ficam nas mãos dos fiéis, até que sejam entregues. Por isso, exige participação de todos, é um trabalho comunitário e Cristo é a cabeça e está anotando a participação de todos para abençoar um por um, com justa medida, desde agora, e também galardoar na vida vindoura. Afaste a maldição da sua vida e faça uma grande média com seu Criador. Cada irmão é fiscal de si próprio e o Espírito santo está de olho na honestidade de cada um, não adianta e ano tem jeito de enganar a Deus. Ananias e Safira tentaram e foram mortos, queriam esconder parte da prosperidade para pagar menos dízimos, Deus não aceitou e eles foram amaldiçoados na. Ás vezes, o irmão nem compreendeu ainda a grandeza que é ser um dizimista, mas como todos estão entregando, ele também entrega. Toda pessoa de bom senso, consciência e de brio no rosto, sente naturalmente na pele a obrigação de contribuir, pois está no meio do grupo participando com o dom que recebeu de Deus e deve ser participativo também nas despesas da igreja. É feio ficar sempre usufruindo aquilo que está sendo pago por outros. Há igrejas que somente permitem participar da Santa Ceia aquele que está quite com o cartão do dízimo, e outras igrejas somente deixam participar das atividades da igreja aquele que entrega o dízimo pontualmente e afinal existem as que apenas consagram obreiros nos cargos hierárquicos, se estes forem fiéis dizimistas. A liderança da igreja não pode tolher o trabalho, participação e oportunidades àqueles que são dizimistas, sob pena de os tais perderem o gozo, a graça e o encanto de dizimar no local; suspendem ou começa, a visitar outras e a dizimar em outras igrejas. Falta de sabedoria e de bom senso do presidente. Todo tanto de contribuição ainda é pouco para a igreja, cada membro deve dar de tudo e fazer de tudo. A recompensa é agora e na eternidade. Dizimistas, obreiros apenas devem e podem cobrar participação na obra de sua igreja e nada mais. Desde a simples limpeza daquela igreja que ainda está iniciando e não possui renda para pagar uma zeladora, até aquele mais valioso aparelho de som. Para a igreja, você deve e pode gastar o seu último dinheiro, não importa, Deus suprirá as suas necessidades, o abençoará e lhe concedera prosperidade.

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Unidade FUNDAMENTOS BÍBLICOS.

6 Nesta última disciplina do curso, abordaremos de forma didática e prática, alguns assuntos importantes sobre fé, o dia-a-dia da misnitração prática de uma igreja. E fechamos fundamentando e mostrando as razões de ser um dizimista. 1 – Termômetro Espiritual. Cada pastor conhece o seu rebanho e, lógico, depois de 6 meses de trabalho juntos, orando, aconselhamos e conhecendo o problema de cada um, convivendo dia e noite e durante 7 dias por semana, qualquer pastor prudente e de boa percepção, saberá a personalidade de cada um; sabe quem é obstinado, quem cultiva o fruto do Espírito Santo, conhece os dons de cada um e sabe quem sobe e quem não sobe, no dia do arrebatamento, embora enganoso seja o coração do homem. O pastor tem o espírito do discernimento e, por isso, sabe quem são os crentes sociais, aquele que quer apenas estar no local, mas não quer nenhuma oportunidade e não deseja crescimento em nenhuma área da vida; conhece crente que apenas está ali para cumprir uma agenda de domingo à noite, ou por costume ou por hábito, para dar uma satisfação à família ou à sociedade. Sabe também quem é quem, que está no local para enganar alguns, os lobos vestidos de ovelhas, fingindo que está em comunhão, mas têm amantes ou vive em alguma desonestidade, na prática de algum crime e até mesmo envolvido com drogas. Conhece aquele que é apenas dizimista, oriundo de algum lugar onde foi doutrinado de que deve colaborar na igreja, para ser abençoado e para ter prosperidade; o pastor tem que ser mais honesto com estes, em relação ao pecado, perdão e vida eterna. Um pastor que todo mês recebe 2 salários mínimos de um traficante, via sua mãe, que freqüenta a igreja dele, esse pastor é honesto, porém avisa para essa mãe que a referida oferta alçada não traz a salvação para este filho e que se ele morrer nesse estilo de vida que leva, será condenado eternamente no lago de fogo. Tão-somente pode argumentar que, se seu filho vier a se converter, estas ofertas estará guardadas no céu, para servir d e coroas galardões. Apresentamos, neste capítulo, uma espécie de termômetro para medir o grau da fé e medir a espiritualidade. Enganoso é o coração do ser humano e para evitar muitas surpresas, fizemos um estudo do basco que deve ser vivido e praticado por um crente e, com esses recursos didáticos em mãos, os departamentos da igreja possam conhecer mais os fiéis. Lógico que esse termômetro muda de região para região, de igreja para igreja e, mais lógico ainda, de nação para nação, porém, procuramos e s colher requisitos para cada igreja possa ter alguma coisa como média de exigências e possibilidades estão livres para colocar ou retirar determinados rituais de usos e costumes locais. Ás vezes, para algum pastor neófito ou sem a devida experiência, ou que não seja bem dotado do dom visão, bom senso e percepção, seja mais útil esse termômetro, ou, até mesmo para cada membro conhecer a si mesmo e procurar melhorar naquilo que estiver abaixo da média.

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Para cada membro ou obreiro em geral, deve ter uma ficha/cópia para medir o grau da fé e na secretaria ficar outra cópia, mês a mês, de cada membro. Todas fichas têm conceito de zero a dez: frio, morno e quente. A ficha segue uma temperatura onde o quente significa avivado, o morno é uma meia fé e o frio a falta de comunhão com Deus e desespero para subir ao céu no dia do arrebatamento. O termômetro medicinal acusa o grau de caloria e quantidade de febre e, o espiritual com certeza, se seguir às regras passo a passo, acusa e mede com precisão o estado de espírito de cada um ou a fé propriamente dita. Enganoso é o coração, mas com o presente termômetro, interessante, irá acusar e revelar como estará a espiritualidade de cada irmão. A escala varia de 0 a 50 graus, foi feita com base na parábola do Semeador, relatando os 4 tipos de corações do ser humano. Quando medido e acusar a soma só até 14 graus somados, quesito por quesito, é porque a pessoa precisa renascer, a terra ou coração foi pisado pelos homens e a semente foi tirada pelo maligno, esse não es cara à crença, está morto e não sobre para o céu. Vai à igreja apenas fisicamente ou para cumprir a presença para com alguns. Entre 15 a 24 graus, está frio na fé, coração de pedra, média reprovado e não sobe para o céu. Desses, a igreja está cheia, são pessoas que querem seguir a fé a seu próprio entendimento, os cuidados, com as riquezas do mundo sufocam a sua fé, também não sobem para o céu, pois as más obras impedem, notem que as obras não levam ninguém para o céu, apenas a fé no Senhor Jesus, porém as más obras derrubam a pessoa do caminho do céu. Se no dia a pessoa estiver em alta, sobe, se em baixa, desce e se perde. Entre 25 a 34 graus, já melhorou, mas existe espaço para melhorar ainda mais, são pessoas que querem ser salvas e estão fazendo de tudo que lhes é recomendado para o fim de obedecer e chegar lá, e a salvação vão depender do estado da fé, do dia e hora do arrebatamento, já é uma pessoa que demonstra bons frutos, de ouvinte passa para pregador ou ministro de louvor. O nome deste está, sim, já escrito no Livro da Vida, e s e permanecer fiel até o fim, será salvo, se “pisar na bola” ou cair da graça e da fé, será apagado o seu nome, igual à igreja de sardo. Esse procura a todo instante se santificar a cada dia mais, consagrar mais e mais para chegar mais próximo de Cristo, que é o último estágio. Quem segue o Senhor Jesus de longe pode esfriar, quem segue de longe pode desviar, mas quem segue de perto, recebe a graça e unção da sombra e cria coragem até para subir ao monte e ser crucificado com Ele, porém esse, com certeza, ressuscitará com Ele um dia e subirá ao céu para onde Ele foi. De 45 a 50 graus, é um crente de fogo, rico em dons espirituais e obreiros valorosos. Há de se observar que, na igreja há membros que não tem nenhuma separação ministerial, mas possui grau elevado e, por outro lado, pode ter também pessoas no mais alto posto da hierarquia espiritual e estão níveis abaixo. Lógico que não é a regra e, sim, exceção. Os 14 pontos de exigência que apresentamos, são apenas uns modelos; como disse antes, pode variar para c Ada tipo de denominação ou região. Até aconselhamos a cada igreja ajustar de acordo com a realidade que está vivendo, às vezes numa igreja não existe o costume de jejuar ou de consagrar ou de fazer vigília, então pode colocar alternativa, de acordo com o mais comum que a igreja a igreja vive. Ou, às vezes não valoriza tanto determinado ritual ou não dá importância maiúscula para um determinado, ato, então pode e deve proceder a reparos e modificações.

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Contudo, o esqueleto e norma geral e maior devem ser preservados. As orações são as procedidas dentro da igreja e em casa, somando-se 3 minutos aqui, 5 ali, no final perfaz-se uma determina quantidade e não é bom ser menor que 7 horas/mês, pois deve forçar o membro a aumentar os seus minutos de oração; oração é hábito, é costume, é prática, é experiência com Deus, deve se forçar com esse recurso técnico para acostumar a pessoa a interceder por toda a família, igreja etc. não pode se meditar menos que 15 capítulos por mês, dá meio capitulo por dia, isso vai forçar o membro a habituar leitura bíblica; ler também é pratica, é costume e tanto orar como ler depende de esforço, são coisas que o crente novo na fé inicialmente o faz com muito esforço, pois a espontaneidade da carne detesta ficar por mais de 3 minutos em posição incômoda. O crente tem que ter intimidade com a Bíblia e começa com o gozo e interesse em portá-la. Quem aporta em todos os cultos, já vai ter facilidade de meditar 15 capítulos mês, e sem perceber cresce na fé e no entendimento. A finalidade de um está no resultado de outro, são interesse entrelaçados e dependentes. Notem que os 15 graus são um indicador elevado, justamente para forçar a pessoa a contribuir, assim fazendo, terá retorno para si, tanto espiritual, quanto material, e, por outro lado, a igreja terá abundância de mantimento e a obra será bem sucedida e, logo em seguida, aparece a oferta alçada com indicador quase igual. São indicadores que qualquer irmão vai se esforçar para ter uma prosperidade evidente. Veja que o terceiro indicador positivo são os 5 graus das visitas, isso é importante para o crescimento quantitativo e quem muito contribui financeiramente e faz o papel de um evangelista, está, sem dúvida, fazendo duas importantíssimas coisas para Deus, quem sabe as maiores, se cada um levar uma visita ao mês, uma igreja com 100 membros, já perfazem 100 visitas ao mês, ou de 20 a 25 visitantes por semana. Se uma igreja tiver 100 membros, deve fornecer 100 fichas e cada ficha dura 1 ano. No final de cada mês, deve somar os graus, fazendo uma continha de somar num papel à parte e colocar a caneta na frente do mês respectivo, ao final do ano, o membro pode fazer a soma dos 12 meses e dividir por 12, para que seja apurada a média anual da temperatura. O secretário da igreja deve pegar a soma de todos os membros do mês e medir o grau espiritual da igreja. O pastor deve receber o grau de cada um e fazer uma análise e estudo em cima dos pontos mais frágeis de cada uma e fragilidade da média de todos, para até saber quais sermões deve envolver mais a igreja para subir nesse, ou deixar de fazer aquele. A ficha vai envolver a igreja a não falar mal, para não perder pontuação, a não brigar em casa, nem odiar o próximo, como exemplos. A ficha foi elaborada com muito raciocínio, prudência e bom senso e embora aconselhem que possa ser mudada, mas se isso for feito, que seja alterado em poucos graus, aqui ou ali apenas, para que não seja, comprometido e cerne da questão ou o espírito da coisa. Aqueles que não pontuaram na oração, por exemplo, devem ser convocados a estudos bíblicos sobre oração e até ensinados de como orar, pois existem pessoas na igreja com 5 a 10 anos de fé e que ainda não sabem orar, se pedir parar o tal ministrar uma oração, não passa de um minuto e ainda gagueja, treme e sua muito e não sabe fazer uma oração publica; em determinados casos, deve até orar para o irmão repetir, é realmente uma “beabá” inicial de primeiro aninho. Existe cultos somente de leitura bíblica, onde 10 a 20 irmãos procediam à leitura, alguns vagarosamente e soletrando, outros procedendo à leitura, obedecendo a todas as pontuações, e outros, treinando leitura dinâmica. Da mesma forma, estudos sobre jejum, vigília e ensinando motivos para evangelizar e convidar visitas.

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O trabalho é muito minucioso e a parte administrativa e burocrática é muito detalhista e todos têm que trabalhar com muita união e interessante de crescimento geral da igreja. Com a ficha em mãos, cada irmão vai se preocupar em melhorar o seu termômetro, nem sequer pensa em visitar outra igreja, pois precisa comparecer em todos os cultos na sede, nas congregações, se houver, e em pontos de cultos: tem que haver 7 freqüências nesse sentido, por semana, para faturar mais 2 graus nesse indicador. A ficha deve ser entregue no dia da santa ceia ou na reunião de obreiros. Geralmente, os fiscais de campo, ou da Convenção, solicitam pasta das cópias dos termômetros, para ter uma noção da cara e do coração; além desta pasta, a igreja, a igreja deve ter um livro com anotações da vida de cada membro. Segue abaixo o modelo da ficha mais usual: Ficha de termômetro espiritual, para você medir o grau de sua fé. A escala varia de 0 a 50 graus, é com base na Parábola do Senador dos 4 tipos de corações. Até 14 graus, este precisa renascer, pois está com a fé morta e assim não sobe para o céu. De 15 a 24 graus, está frio na fé, coração de pedra, média reprovada, não sobe para o céu. De 25 a 34 graus, oscilante, pode criar raiz e limpar os espinhos e produzir bons frutos. De 35 a 44 graus, fervoroso e fiel a Deus, mas pode melhorar e produzir mais frutos. De 45 a 50 graus, crente de fogo, rico em dons espirituais e obreiros valorosos. Orou além de 7 horas.

Meditou além de 15 capítulos

Portou Bíblia em todos os cultos.

Consagrou uma vez no mês.

Dizimou todo rendimento.

4 graus

4 graus

2 graus

2 graus

15 graus

Fez oferta alçada.

Jejuou um dia no mês.

Participou de vigília ou monte

Trouxe visitas na igreja

Evangelizou 2 convidados.

10 graus

2 graus

2 graus

25graus

2 graus

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Foi em 7 cultos.

Brigou.

Odiou o próximo.

Xingou

2 graus

Menos 10

graus

Menos 15 graus.

Menos 10 graus.

Esta ficha deve ser apresentada na semana da Santa Ceia ou na reunião de obreiros, para o secretário trasladar para o fichário geral de todos os membros e tirar a média geral, para apurar o nível geral do grau espiritual da igreja. Cada irmão deve preenchê-la com muita honestidade e sinceridade e não esquecer que não devemos mentir ao Espírito Santo. A cada mês, todos devem procurar melhorar ainda, para Deus abençoar a todos e multiplicar a igreja. Aquele que não contribui, é porque não ama a obra de Deus e não deseja ser abençoado e ser próspero. Quando negamos entregar o dízimo, estamos roubando os 10% de Deus, assim diz a Bíblia em Malaquias 3:7 a 12. deus ama ao que contribuiu com alegria e o nosso propósito, neste ano, é dobrar a quantidade de templos e obreiros. Nome _________________________________________________________ Endereço ______________________________________________________

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Soma Total:

Média do Ano:

Média / igreja

Esta ficha deve ser apresentada na semana da Santa Ceia ou na reunião de obreiros, para o secretário trasladar para o fichário geral de todos os membros e tirar a média geral, para apurar o nível geral do grau espiritual da igreja. Cada irmão deve preenchê-la com muita honestidade e sinceridade e não esquecer que não devemos mentir ao Espírito Santo. A cada mês, todos devem procurar melhorar ainda, para Deus abençoar a todos e multiplicar a igreja. Aquele que não contribui, é porque não ama a obra de Deus e não deseja ser abençoado e ser próspero. Quando negamos entregar o dízimo, estamos roubando os 10% de Deus, assim diz a Bíblia em Malaquias 3:7 a 12. deus ama ao que contribuiu com alegria e o nosso propósito, neste ano, é dobrar a quantidade de templos e obreiros.

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2 – Bênção e Prosperidade. Devemos honrar a Deus com os nossos bens e com o principal de nossos rendimentos (PV. 3.9) é promessa de Deus que, se entregarmos os dízimos e ofertas, Ele enche nossos celeiros, abençoa o nosso trabalho e tudo se multiplica e vem a prosperidade (Pv. 3.10). A partir do primeiro momento que entregamos o dízimo, Deus já começa a operar, abrindo as portas bênçãos e da prosperidade, aparece a abundância, e sobejamente, e todos vêem a bênção de Deus (II crônicas 31.10 a 12). Israel entrega fielmente e são os mais prósperos da terra. (Neemias 10.38 e 39 e 13.I1). O dízimo não é só da renda fixa mensal, mas tudo que recebemos (GN 14:20, Lev. 27.30, Am 4.4). O Senhor Jesus recomendou a não omitir a entrega do dízimo. Quem muito oferta muito recebe (II Cor. 9.6). Quando entregamos o dízimo e a oferta, não podemos fazê-lo com tristeza ou por necessidade, sempre deveria haver saldo no caixa da igreja e nunca débitos. Há irmão que é tão avarento e ridículo, que sempre quando entrega o envelope com o que é de Deus, fica com o semblante triste e outros somente o entregam, depois que o tesoureiro chora, implora e lamenta muito ou quando mostra o título protestado ou o cheque sem provisão de fundos, Deus não se agrada desse tipo de ajuda. Deus ama ao que dá com alegria (II Cor. 9.7), então, se analisar esse versículo na profundidade da exegese teológica ou se filosofar dentro do português correto, chega à conclusão de que Deus não ama ao que dá tristeza ou por necessidade, se essa pessoa não é amada por Deus é porque o desagrada; é rejeitada e repugnada e não recebe as bênçãos. Se eu não amo determinada pessoa, então ela não será simpática a mim e com certeza não irei favorecê-a em nada e se tenho presentes para doar, procurei aqueles a quem sou grato. Se eu não amo determinada pessoa, é porque eu não me preocupo em ver ou fazer essa pessoa feliz. O natural. Seu eu não me importo com os sofrimentos de alguém, é porque este alguém está praticando atos e ações que não estão agradando. Ela é indiferente para mim, não estou nem aí com ela. Então, entrega tristeza ou por necessidade é o mesmo que não entregar, porém é uma falha de mais fácil reparabilidade, visto que para quebrar a maldição basta arrepender-se da tristeza e da liberabilidade por necessidade e pedir perdão e prometer não pecar mais (vai e não peques mais). Todo patrão muito considera, preza e ajuda o honesto trabalhador. Deus libera bênçãos e prosperidade imediata para o fiel dizimista. As bênçãos e prosperidades correm atrás do justo obreiro (Ex. 25.2 a 8). Muitos irmãos vivem umas vidas miseráveis, dessastrosas e sempre em débitos, apenas porque nunca alegraram o coração de Deus. A obra depende da ajuda de cada um e Deus se responsabiliza pela unção. Existe igreja que não explica a doutrina do dizimo para seus fiéis, isso não pode acontecer, visto que o pastor ou dirigente não pode tolher e impedir ou dificultar a bênção e prosperidade de cada um. Temos que explicar, no mínimo uma vez por semana, em reunião especial, e dar a oportunidade a todos de serem abençoados, prósperos e amados por Deus. Todos devem carregar a igreja nas costas e nunca deixar com apenas alguns ou grupo de lideres. Se só um grupo contribui, só esse grupo será abençoado com a prosperidade, pois é uma bênção entrelaçada e dependente.

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A prosperidade é em todos os sentidos: vida financeira com a multiplicação aparente em muitas vezes os 90% ou de aplicação patrimonial, nos negócios do comércio, indústria e prestação de serviços, prosperidade na fé, prosperidade no amor e vida sentimental, prosperidade no amor para ganhar almas, na família, nos amigos, na oração, no exercício dos dons e na meditação, enfim, em tudo que for para valorizar a vida espiritual e o ser humano. Existe irmão que é assalariado e fiel dizimista e ora muito no circulo de oração, pedindo prosperidade, pois deseja contribuir cada vez mais na obra de Deus. Dizimar e ofertar são passos de fé. O novo convertido, a princípio, enquanto ainda não está cheio de unção e curtido no Espírito Santo, e ainda com um pouco de dúvidas e de carne, então sente alguma dificuldade, mas isso é comum e é passageiro, peculiar ao iniciante na fé. Ora pensa que a igreja não precisa de sua contribuição ou que tem outro em casa, mais necessário que os da igreja. Ora joga a carga para cima dos líderes e irmãos mais idosos de fé. É um processo e nesse trabalho o espírito Santo é especialista, persuade e convence a todos e em pouco tempo, ou entra na graça total ou fica sempre com a ausência de bênção e de prosperidade; aos poucos aqueles que não entregam, vão enxergando a realidade da fé e passam a confiar mais na palavra de deus com mais fervor esta sagrada obra de cooperação. Então estas pessoas começam a sentir na alma mais unção do Espírito Santo e no coração mais afeto amoroso do Pai e, misteriosamente, as coisas vão se encaixando de uma maneira fantástica e, miraculosamente, os problemas vão sendo solucionados e justados e os 90% vão-se multiplicando e a prosperidade, em todos os sentidos, Vai-se fazendo presente na vida pessoal e sentimental. Mal angústia, stress, desespero, depressão, medo e nervosismo, geralmente são uma das características da pessoa que não é fiel no dízimo. A expectação de juízo, de mal-estar e de sentimento de culpa é peculiar a quem rouba de Deus. O gozo e certeza da salvação são mais fortes naquele que contribui, que é justo e fiel. 25 RAZÔES POR QUE SOU DIZIMISTA: 1. Sou dizimista, porque o dízimo é santo (Lv 27:30,32). 2. Sou dizimista, porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3:10,12). 3. Sou dizimista, porque amo a obra de Deus na face da terra (Ml 3:10). 4. Sou dizimista, porque senão ficarei com dívidas a Deus (Lv 27:13,31). 5. Sou dizimista, porque eu mesmo vou gozá-lo na Casa de Deus (Dt 14:22,23). 6. Sou dizimista, porque Deus é dono de tudo (Sl 24:1). 7. Sou dizimista, porque mais bem-aventurado é dar do que receber (At 20:35). 8. Sou dizimista, porque tudo vem das mãos de Deus (1 Cr 29:14). 9. Sou dizimista, porque Deus ama quem dá com alegria (2 Co 9:7). 10. Sou dizimista, porque não sou avarento (1 Tm 6:10).

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11. Sou dizimista, porque meu rico tesouro está no céu (Mt 6:19,21). 12. Sou dizimista, porque tudo o que peço, recebo (Mt 7:7,9). 13. Sou dizimista, porque obedeço às leis de Deus (At 5:29). 14. Sou dizimista, porque a bênção de Deus é que enriquece (Pv 10:22). 15. Sou dizimista, porque para cada lei Deus promete recompensa (Sl 19:7). 16. Sou dizimista, porque receberei de Deus com a mesma medida (Lc 6:38). 17. Sou dizimista, porque os pensamentos de Deus são mais altos (Is 55:9). 18. Sou dizimista, porque Deus me escolheu e nomeou (Jo 15:15). 19. Sou dizimista, porque Deus diz: "Fazei prova de mim" (Ml 3:10). 20. Sou dizimista, porque minha descendência não vai mendigar o pão (Sl 37:25). 21. Sou dizimista, porque meu salário não será posto em saco furado (Ag 1:6). 22. Sou dizimista, porque é minha responsabilidade o sustento da Igreja (Ml 3:8) 23. Sou dizimista, porque quero ter a consciência tranquila (1 Tm 1:19). 24. Sou dizimista, porque tudo o que homem plantar, isso também ceifará (Gl 5:7). 25. Sou dizimista, porque Deus supre todas as minhas necessidades (Fl 4:19).

Conclusão O dízimo e a oferta alçada são uma questão de sobrevivência da igreja. Você, que estudou este capítulo com atenção e deixou o Espírito Santo o convencer, creio que ficou certo de que deve realmente contribuir, porque se não a sua igreja pode fechar ai, e abrir as portas em outro lugar, onde há pessoas sensíveis ao cooperativismo e á voz de Deus. Realmente, podem até existir irmãos de mãos fechadas e que não gostam de contribuir, mas com o passar dos meses, estes irmãos aproveitadores vão desconfiando de que é muito feio e deselegante ficar apenas usufruindo as despesas que outros mais espirituais estão bancando e cobrindo. É uma das poucas promessas com recompensa e desafio a quem quer ser abençoado e próspero, precisa dizimar, até o ímpio quando dizima é abençoado. O dízimo é motivo de crescimento da igreja física e crescimento da vida espiritual de quem dizima.

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A IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR A BÍBLIA O estudo bíblico sempre será algo que determinará nossa conduta no relacionamento com Deus, não só em conhece-Lo, mas também para preservarmos nossa salvação nestes últimos dias, visto que muitas heresias têm surgido mesmo no meio evangélico, enganando até aos que servem a Deus, mas que não desfrutam de um conhecimento bíblico maior. Creio que a maior prioridade na vida de um cristão, quando o assunto é espiritualidade, deve ser o estudo das Escrituras Sagradas, isso é um mandamento, uma exigência de Deus para que seu povo estude, guarde e pratique a Palavra dEle. "E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento" (Fl 1:9). "Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que teu aproveitamento seja manifesto a todos" (1 Tm 4:15). Jesus nunca nos mandou que apenas lêssemos a Bíblia, mas Ele foi enfático quando disse: "Examinai as Escrituras pois nelas tereis a vida eterna..." (Jo.5.39). Isso foi uma ordem dada por Jesus e tal ordem deve ser cumprida criteriosamente para nosso próprio bem. O estudo das Escrituras Sagradas aprofunda nosso conhecimento bíblico para que possamos expressar com autoridade a "razão da esperança que há em nós", (1 Pe.3.15). Esse estudo aprofundado da Bíblia produzirá em nós um coração justo, boa consciência e fé não fingida. "Ora, o fim do mandamento é o Amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Tm.1.5). Infelizmente, hoje, muitas pessoas trocam algumas horas de estudo da Palavra de Deus por coisas que não trazem fruto algum como novelas, filmes, trabalho em excesso, conversas intermináveis, etc. Entendo que muitas vezes, algumas coisas que são até necessárias tiram muito tempo de nosso dia como trabalho, estudo, enfermidades, problemas mal resolvidos, etc. Mas, nós devemos ter a consciência das prioridades, pois existem tarefas em nosso dia que são necessárias, mas não são tão urgentes. Uma recomendação aos que têm um dia cheio, seria antes de começar o dia, dedicar tempo à oração e ao estudo da Bíblia, nem que fosse por alguns minutos, pois isso traria um dia cheio de muitas bênçãos. Devemos estar preparados para dar uma resposta baseada na Bíblia quando formos questionados acerca de nossa fé. Como somos responsáveis por nossa intimidade com Deus, não podemos de forma alguma esperar apenas pelo ensino da Palavra de Deus na igreja, pois muitas já nem priorizam tempo para o estudo da Palavra do Senhor. Devemos nos comprometer com o Deus da Bíblia e com Sua Palavra para que possamos ter um relacionamento íntimo com nosso querido Pai, afinal foi pra isso que Ele nos deixou a Bíblia, para estudá-la e analisar cada texto, para conhecermos o Deus da salvação eterna.

FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ Texto bíblico: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós... (Romanos 8.9-14) Cruz de Cristo: 3 aspectos Cristo crucificado por nós: justificação — perdão de pecados. Nós crucificados com Cristo: regeneração — nova vida em Cristo. Cristo vive em nós: santificação – libertação do poder do pecado. Santificação:

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Vontade expressa de Deus: “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação... E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 4.3; 5:23). Requisito essencial: “bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt 5.8); “segui, a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor“ (Hb 12.14).

Viver no Espírito — Andar no Espírito: Viver no Espírito: viver a nova vida — ser conduzido pelo Espírito Santo — “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.25). Andar no Espírito: (Gl 5.16,25). “... se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis” (Rm 8.13). Enchimento diário do Espírito: “... enchei-vos do Espírito...“ (Ef 5.18-21) ou “sede enchidos do Espírito”. Adoração: “... falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais...” Gratidão: “.dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo Comunhão em amor: sujeitando-vos uns aos outros no temor do Senhor”. Frutos do Espírito — vida e conduta:

Frutos: resultados do viver/andar no Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.21-22); justiça, paz, alegria (Rm 14.17); bondade, e justiça e verdade (Ef 5.9). Fruto-árvore: “pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16-20; Lc 6.43-44); os cristãos foram batizados – isto é, incluídos, enxertados – em Cristo. Lei de Cristo: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo (Tg 2.8; Rm 13.10); amar os irmãos (Jo 13.35; Rm 12.10; 1Pe 1.22), os da família da fé (Gl 6.9-10), os da própria família (1Tm 5.8) e os inimigos (Mt 5.44). Permanecer em Cristo: os frutos somente podem ser cultivados em comunhão com Jesus — “sem mim nada podeis fazer” (Jo15.5). Aplicação diária da cruz: Dia-a-dia: viver a dinâmica da vida espiritual diariamente, baseado no fato histórico da morte e ressurreição de Cristo — “dia-a-dia tome a sua cruz” (Lc 9.23) “somos entregues a morte todo dia” (Rm 8.36; 1 Co 15.31). Práticas da santidade: disciplina, quebrantamento, oração/intercessão, leitura da Bíblia, meditação, comunhão Frutos da vida santa: Em relação a Deus: amor — obediência e adoração Em relação aos irmãos: amor — edificação e serviço. Em relação aos de fora: amor — testemunho e serviço.

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Aspectos negativos e positivos: Recomendações: dirigidas a cristãos e não a ímpios. Citações:

NEGATIVO POSITIVO Não oferecer os membros para a injustiça Oferecer os membros para a justiça

(Rm 6) Não se conformar com o mundo Transformar-se pela renovação da

mente (Rm 12.1-2) Deixar as obras das trevas e... ... revestir-se das armas da luz (Rm

13.12) Não dispor nada para os desejos da carne Revestir-se de Jesus Cristo (Rm

13.14) Não satisfazer os desejos da carne (Gl 5.16) Andar no Espírito Santo, guiado pelo

Espírito Santo; (Gl 5.16,25) Obras (plural) da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas (Gl 5.19.21)

Fruto (singular) do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gl 5.22,23)

Despojar do velho homem (Ef 4.22) Renovar o entendimento (Ef 4.23) Despojar-se das velhas práticas (Cl 3.8) Despir do velho homem (Cl 3.9)

Revestir do novo homem (Cl 3.10)

Foge do amor ao dinheiro (1 Tm 6.11) Segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a Constancia, a mansidão (1 Tm 6.11)

Despojar da impureza e acúmulo de maldade (Tg 1.21a)

Acolher com mansidão a palavra da verdade (Tg 1.21b)

Para refletir: 1. Exemplo de Cristo: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre

o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pe 2.24).

2. Marca do cristão: “Nisto conhecereis todos que são meus discípulos; se tiverem amor uns aos outros” (Jo 13.35)

3. Santidade prática: “Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo a vossa maneira de viver, porque escrito está: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (1Pe 1.15,16).

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DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO

Texto bíblico: “... o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça” (Rm 6.14); “o justo viverá pela fé” (Rm 1.17) Revisão: Santo/perfeito: o cristão deve andar de acordo com o que já recebeu (Fp 3.16). Cristo: é o alvo do crescimento em santidade e maturidade (2 Co 3.17,18); Processo: Deus concluirá a obra iniciada (Fp 1.6), usando para isto a Palavra de Deus e as circunstâncias da vida (Rm 8.28, 29); disciplina (Hb 12.8). Base doutrinária da santidade (Rm 6.1-10): Redação: 1ª pessoa do plural e o verbo no tempo passado e na voz passivo — fomos batizados, fomos sepultados — indica a obra que Deus já fez em nós e o novo estado do nosso ser — com Cristo e em Cristo. Ênfase: SER. Argumentação: 1ª pergunta: se a salvação está baseada apenas na graça, então somos incentivados ao pecado, para que haja cada vez mais graça. Refutação: o salvo pela fé não pode viver em pecado, porque está morto para o pecado por meio da morte substitutiva de Cristo.

Análise do texto (Rm 6.1-10): Morte para o pecado (6.2): o cristão foi identificado com Cristo na morte; significa não estar sob o domínio do pecado (6.14); antes da conversão, todos estavam sob o domínio do pecado (3.9, 23); “morrestes” (ver Cl 3.3). Batismo (6.3,4): é o meio pelo qual todos os benefícios de Cristo são compartilhados com o cristão; do gr. baptizo, significa imerso com efeitos permanentes; Cristo morreu COMigo e eu morri com Ele. Unidos com ele (6.5): não se trata de união mística de Cristo com o cristão, mas de total identificação com Cristo de modo a usufruir de sua morte (6.8), sepultamento (6.4) e ressurreição (6.4,5). Velho homem (6.6): o antigo modo de vida, sujeito ao pecado (Ef 2.1-3). Corpo de pecado: os membros do corpo como instrumentos de injustiça. Pecado (6.6): do gr. hamartia, personificado como um senhor cruel que oprime e tortura sua vítima; a única solução é a morte (Rm 7.1-6); Penalidade (7-10): uma pena não pode ser cobrada duas vezes. O cumprimento da pena — a morte — cancela todas as obrigações legais. Substituição: o homem deve morrer uma única vez (Hb 9.27); o cristão já morreu uma vez com Cristo (6.10); logo, o cristão não está sujeito à morte. Nova vida (6.7,8): do gr zoe, se o cristão foi justificado mediante a morte de Cristo, então ele também será santificado pela sua ressurreição. Libertação: Do pecado: “não sirvamos o pecado como escravos” (6.6); “de uma vez, morreu para o pecado” (6.10); “porque o pecado não terá domínio sobre vós” (6.14). Da morte: “ a morte já não tem domínio sobre ele” (6.9). Para Deus: “mas quanto a viver, vive para Deus” (6.10).

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Implicações práticas da santificação (Rm 6.11-14): Redação: verbo no imperativo — considerai-vos, oferecei-vos — indica a conduta que o novo homem em Cristo deve ter; o cristão deve agir pela fé sobre estes fatos. Ênfase: FAZER. Argumentação: Antes nós servíamos ao pecado para a injustiça e morte. Agora, libertos do pecado, devemos nos oferecer ativamente para a prática do bem e da justiça para a vida.

Análise do texto (Rm 6.11-14): Considerai-vos (6.11): com base na graça de Deus (passivo), o cristão deve agir de acordo com a sua nova condição (ativo). Comandos negativos: não permitir que o pecado governe a vida — ‘não reine o pecado’ (6.12). não participar de más obras — ‘não ofereçais... os membros ao pecado’; o presente do imperativo implica parar algo que estava sendo praticado. Comandos positivos: Ser santo para Deus — ‘mas oferecei-vos a Deus’ (6.12; 12.1). Participar de toda boa obra — ‘e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça’; o verbo implica ação repetida continuamente, sem cessar (dia-a-dia).

Autoridade e obediência na vida cristã (Rm 6.15-23): Ênfase: OBEDECER. Argumentação: 2ª pergunta: declarar os homens justos permite a vida em pecado? Refutação: a fé em Cristo não torna o cristão livre para pecar, mas o transfere para outro domínio — o de Cristo. Autoridade: o cristão perdoado não está livre de autoridade nem de leis, mas deve amar e obedecer ao seu novo Mestre; deve ignorar o antigo com base na morte e vida de Cristo (6:16); não é possível servir a dois mestres (Mt 6:24; Tg 4:4).

Obediência (6.16): mostra a quem servimos; os frutos (conduta) revelam a árvore; servir o pecado resulta em morte; servir a Cristo resulta em vida. Frutos: a obediência a Deus produz os frutos da justiça na vida do cristão (6:21).

Vida e conduta no Espírito Santo: Aplicação diária da cruz: viver a dinâmica da vida espiritual diariamente, baseado no fato histórico da morte e ressurreição de Cristo — “dia-a-dia tome a sua cruz” (Lc 9.23) “somos entregues a morte todo dia” (Rm 8.36; 1 Co 15.31) Viver no Espírito Santo: viver a nova vida — viver no Espírito — e conduzir sob a direção do Espírito Santo — andar no Espírito (Gl 5.16,25). “... se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis” (Rm 8.13). Enchimento diário do Espírito: “... enchei-vos do Espírito...“ (Ef 5.18-21). Adoração: “... falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais...” Gratidão: “.dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo Comunhão em amor: sujeitando-vos uns aos outros no temor do Senhor”.

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Para refletir: Relação com Deus: Quão perto do pecado eu posso estar sem perder a bênção de Deus? Quão próximo de Deus eu quero estar? Definição de conceitos importantes:

Classificações da conduta do homem em relação à Deus: Natural: o homem não reconciliado com Deus. Carnal: o homem que conhece a Deus, mas vive de acordo com o mundo. Espiritual: o homem que conhece a Deus e anda no Espírito.

Conceitos de carne e espírito: Carne (gr. sarx): mera natureza humana, terrena, sem a influência de Deus e, portanto, propensa ao pecado e oposta a Deus. pecado (hamartia): no singular, condição pecaminosa. Espírito (gr. pneuma): princípio vital do corpo humano, imaterial em contraste com o corpo material; a faculdade de manter comunhão com Deus; Jesus disse “as palavras que vos tenho dito são espírito e vida” (Jo 6.63 c/c Mt 4.4). Carne x Espírito: o cristão é guiado pelo Espírito Santo (Rm 8.14), mas ainda sofre influências da carne (humanidade), do mundo e do diabo.

Conceitos sobre natureza: o homem não tem duas naturezas, mas apenas uma — a natureza humana; a conversão não mata a natureza humana do homem, mas liberta do pecado e estabelece um relacionamento com Deus. Natureza pecaminosa: o relacionamento errado da nossa natureza humana com Deus; a carne — disposição para o pecado; orientada para o ‘ego’; oposta a Deus; ser liberto da natureza pecaminosa não quer dizer que foi tirado algo de nós — amputação — mas ser colocado em comunhão com Deus. Natureza espiritual: nova vida; orientada para Deus; os cristãos não são deuses, não são anjos, não são inocentes com relação ao pecado; os cristãos são libertos do domínio do pecado, transferidos para o domínio de Cristo.

Conceitos de morte e vida: morte (apothnesko): separação de Deus; incompatibilidade de natureza; resultado do relacionamento errado com Deus; mortos em delitos e pecados (Ef 2). morte vicária: morto para o pecado (6.11), para a lei (7.1-4), para a carne (8.13). vida (gr. zoe): vida plena e abundante de Cristo é gerada no crente pelo Espírito Santo; fruto do relacionamento corrigido com Deus (2 Co 4.10,11).

Conceitos de lei e graça: Lei (gr.nomo): a lei moral do universo é o caráter santo de Deus; esta lei está embutida em todo homem, porque fomos criados à imagem de Deus; pecado é transgressão da lei [moral] (1Jo 3.4), portanto homem é passível de condenação. Graça (gr. charis): é manifesta na livre iniciativa de Deus em prover um substituto perfeito perante sua própria lei, capaz de redimir perfeitamente o homem — Cristo — mediante o qual, a sentença do pecado é suspensa e o favor de Deus está garantido a todos os que o recebem. Importante: Cristo não revoga a lei, mas a cumpre em lugar do homem (Mt 5.17).

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Tabela explicativa sobre libertação do pecado:

Posse non pecare posso não pecar inocência antes do pecado Non posse non pecare não posso não

pecar homens não salvos

Posse non pecare posso não pecar salvos vivos em corpo mortal Non posse pecare não posso pecar salvos glorificados

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A nossa finalidade é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo, pois é a mensagem que anuncia a forma como Deus oferece reconciliação com a humanidade, o perdão dos pecados e a vida eterna através do Senhor Jesus. Sendo assim, este curso é oferecido a todos(as), independente de religião ou nomenclatura de igreja, só Jesus Salva!.