módulo iii - o indivÍduo e o grupox

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  • 8/3/2019 Mdulo III - O INDIVDUO E O GRUPOx

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    Mdulo III

    Ana Paula Amaral

    Prof Coordenadora

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    CLASSIFICAO DOS GRUPOS

    Existem diversas classificaes, por exemplo:

    Primrios e Secundrios

    s r m r os po em ser: - er ena

    - Referncia

    Existem dois eixos que tambm nos permitem fazer umaclassificao dos grupos:

    Naturais Artificiais

    Momentneos - Persistentes

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    CARACTERSTICAS DOS GRUPOS PRIMRIOS

    1. Interaces

    2. Emer ncia de normas

    3. Objectivos colectivos comuns

    4. Emergncia de uma estrutura informal

    5. Emoes e sentimentos colectivos

    6. Inconsciente colectivo

    7. Equilbrio interno e externo

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Comente a seguinte afirmao:

    Grupo = Somatrio de indivduos

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    A afirmao anterior falsa, dado que o grupo no resulta da somade indivduos, mas sim das interaces estabelecidas entre eles.

    Grupo = Interaces entre indivduos

    O grupo um todo com: - Vida prpria

    - Opinies

    - Reaces

    - Valores

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Comente a seguinte afirmao:

    A vida de grupo determina o que somos!

    determina a nossa individualidade!

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    A afirmao anterior falsa, influencia, mas no determina emabsoluto. A relao do indivduo com o grupo interactiva,existem influncias rec rocas. O ru o a e sobre o indivduo

    mas o indivduo tambm age sobre o grupo. O indivduo no um mero produto dos grupos, do meio.

    No podemos esquecer a importncia Da nossa personalidade!

    Das nossas motivaes!

    Da nossa capacidade de reflectir!

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Podemos escapar influncia dos grupos?

    No!

    Temos diferentes comportamentos consoante o local, o grupoonde estamos;

    Existem determinados comportamentos originados pelo sergrupal;

    Adoptamos certos esteretipos sem nos darmos conta; Adoptamos as normas e valores do grupo.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    O grupo que exerce maior influncia sobre o indivduo aquele quenum momento especfico se torna determinante na sua vida.

    Dinmica de Grupo /Teoria de Campo de K. Lewin

    Espao Psicolgico: totalidade de factores psicolgicos queafectam um indivduo num determinado momento da sua vida.

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    Teoria de Campo de K. Lewin

    Espao de Vida

    E

    O espao de vida do indivduo

    varia topologicamente ao longoda sua existncia.

    P

    P

    E

    S

    S

    F

    F

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    Teoria de Campo de K. Lewin

    O comportamento do indivduo depende das mudanas que ocorremnesse cam o, no seu es a o de vida, num determinado

    momento da sua vida.

    O grupo tambm tem um espao de vida Qualquer mudanano campo /espao de vida de um grupo, por ele sentida como

    significativa, opera transformaes importantes no grupo.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Presso de conformidade (PC)

    Presso para integrar os indivduos do grupo entre si.

    A conformidade existe como uma exigncia do grupo em relao aquem dele participa. Essa exigncia unifica as condutas, opinies,percepes, informaes e ideias.

    Relaciona-se com a coeso do grupo

    Relaciona-se com a necessidade de segurana, caracterstica doser humano: - Necessidade de Aprovao

    - Necessidade de Certeza

    Pode ser limitativa da criatividade, da originalidade do indivduo

    Varia inversamente margem de tolerncia do grupo

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Presso de conformidade

    A no conformidade com o grupo um risco errneo.

    Temos 2 tipos de PC:

    grupo;2. Presso informacional: a informao considerada como

    verdadeira para o grupo.

    Variao da PC (todos os factores que reforam a coeso, reforam aPC):

    Factores externos: hostilidade do meio ambiente;

    Factores internos: um trabalho que motive o grupo e torne maiscooperante.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Estranhos, opositores e desajustados no grupo

    Apesar da PC exercida sobre os membros do grupo, podem existirreaces de no conformidade por parte de um elemento do grupo.

    Estranho visitante que traz consigo determinadas intenes queo grupo procura perceber e s quais reagir.

    As reaces do grupo quanto ao estranho dependem de vrios factores:

    1. O comportamento do indivduo face aos valores, normas e padresdo grupo (acolhedor ou hostil);

    2. As informaes sobre os seus grupos de associao, o que pe emjogo alguns esteretipos, preconceitos, etc;

    3. A evoluo das ideias do grupo sobre as intenes do indivduo.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    Nefito

    Distingue-se do anterior, pois apesar de ser um estranho introduzido nogrupo, foi chamado a fazer parte dele. Depois da anlise feita pelogrupo, ele pode ser aceite ou rejeitado.

    O nefito em relao ao grupo as suas atitudes variam com:

    As condies da sua chegada;

    O grau de discrdia entre os seus grupos anteriores e o novo(hbitos, linguagem, mtodos de trabalho, opinies);

    O grau de ignorncia dos padres do grupo;

    A sua maneira de ser, a sua capacidade de adaptao, o seu grau deaproximao;

    As suas expectativas relativamente ao grupo.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    O grupo em relao ao nefito

    Reaces do grupo:

    (esperado ou imposto), por tudo aquilo que se diz a seu respeito(esteretipos e boatos antecipados), pelo grau de preparao dogrupo sua chegada;

    Numa fase intermdia, so determinadas pela prpria pessoa do

    nefito, pelas suas respostas postas prova;

    A reaco final compreende a sua aceitao ou rejeio (hostilidade,rejeio bode expiatrio do grupo).

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    O desajustado e o opositor

    Em qualquer grupo existe um margem de tolerncia ao desvio, i.,afastamentos tolerveis de conduta em relao s normas e

    .

    Um grupo primrio em que exista uma grande PC e padres rgidos,apresenta intolerncia ao desvio.

    As reaces do grupo ao desvio dependem:

    1. do grau de desvio em relao margem tolervel;

    2. Status pessoal do desajustado, antes de ser considerado como tal (oprestigio anterior pode neutralizar a revolta do grupo);

    3. Riscos que o desajustado representa para o grupo.

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    O desajustado e o opositor

    Se o desajustado resistir PC, o grupo pode elimin-lo.

    ,

    renegado, ovelha negra,

    Com o opositor o processo semelhante, porm existem gruposdemocrticos que o aceitam quando a sua atitude corresponde a um

    status (i. , quando se espera dele, relativamente ao grupo, acontradio, a oposio).

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    COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E DE GRUPO

    O marginal

    Marginal = margem do grupo

    = margem da lei

    Distncia moral do indivduo relativamente aos valores, opinies, normasde conduta do grupo.

    Distncia espacial, quando o marginal no participa nas actividades dogrupo.

    A marginalidade, porm, no exclui a adeso a outro grupo.

    Por exemplo, os sem-abrigo relativamente sociedade so marginais,mas eles prprios formam grupos.

    O marginal integral caracteriza-se pela ausncia de referncia e pertena

    grupal.

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    VANTAGENS DE TRABALHAR EM GRUPO

    Diviso de tarefas

    Tomadas de deciso de maior risco

    Poder e influncia face ao exterior

    Maior rapidez e eficcia na concretizao dos objectivos

    Segurana Criao de laos de amizade

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    DESVANTAGENS DE TRABALHAR EM GRUPO

    Pensamento de grupo

    Transformao do eu em ns

    Tomadas de deciso empobrecidas

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    UM BOM PARTICIPANTE NO GRUPO DEVE:

    Respeitar os outros

    Integrar-se no grupo No perder a sua individualidade

    No ser conformista

    Cooperar

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    BARREIRAS COMUNICAO NO GRUPO

    Juzos de valor

    Pensar somente em si prprio

    Diferenas entre as pessoas

    ()

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    O MORAL DE UM GRUPO

    Sentido de ns

    Sentimento de solidariedade

    O moral reflecte: - nvel de eficcia do grupo- sentimento de pertena ao grupo

    Dois aspectos importantes e interligados:

    1. Grau de satisfao das necessidades pessoais

    2. Eficcia com que o grupo realiza os seus prprios objectivos

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    FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA UM BOM MORAL

    1. Bom funcionamento das relaes afectivas interpessoais

    Maior coeso grupal

    Maior cooperao

    2. Bom funcionamento das relaes com a liderana

    Confiana no chefe

    Ausncia de conflitos

    3. Confiana na acessibilidade dos objectivos do grupo

    Os sucessos alcanados aumentam a confiana no grupo

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    FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA UM BOM MORAL

    4. Cooperao e esprito de participao

    Implicao pessoal no grupo

    Participao nas decises

    5. Tolerabilidade aos constrangimentos e presses externas

    Maior coeso grupal

    Maior resistncia a presses externas

    Maior autonomia

    3. Ambiente alegre e despreocupado

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    FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA UM BOM MORAL

    7. Maturidade do grupo e capacidade de reflexo dos membros

    participar nas decises Maior resistncia do grupo

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    FACTORES QUE AFECTAM O MORAL DO GRUPO

    Conflitos entre sub-grupos

    Presses externas

    Tenses internas

    Rivalidades de liderana

    Formas de desmoralizar um grupo

    1. Propagao de desconfiana entre os membros (traies,acusaes, );

    2. Propagao de desconfiana relativamente liderana (boatossobre os chefes);

    3. Difuso da falta de esperana em atingir os objectivos(multiplicidade de obstculos);

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    FACTORES QUE AFECTAM O MORAL DO GRUPO

    Formas de desmoralizar um grupo

    4. Esforo de dissociao do grupo (criao de sub-grupos con os ;

    5. Intensificao dos grupos de presso sobre o grupo;

    6. Perturbaes das reunies de grupo;

    7. Difuso de falsas informaes, rumores (utilizao das crenase valores do grupo, das suas dvidas);

    Estes aspectos apesar de interligados, nem sempre coincidem.

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    O MORAL DO GRUPO

    Considera-se que os grupos so motivados por duas categorias denecessidades:

    1. Psicolgicas necessidades emocionais.Os indivduos atravs do seu comportamento no grupo procuram

    satisfazer as suas necessidades pessoais.

    2. SociolgicasOs indivduos preocupam-se mais com as actividades do grupo

    relacionadas com o seu trabalho.