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Módulo 5 – Mancais e sua
lubrificação.
Prof. Humberto Duarte Alves
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PRINCÍPIOS BÁSICOS
DA LUBRIFICAÇÃO
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Princípios básicos
A lubrificação pode ser definida como o fenômeno da
redução de atrito entre duas superfícies em
movimento relativo, por meio da introdução de uma
substância entre as mesmas.
Esta substância interposta pode ser sólida, como a
grafita. Sendo, então, uma lubrificação sólida. A grafita
é o lubrificante mais recomendado para fechaduras
de automóveis, exemplo prático onde o lubrificante
sólido é insuperável.
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Princípios básicos
O mais usual é a lubrificação fluida, com óleo mineral.
Embora de pouco emprego prático outros fluidos podem
ser usados, inclusive ar ou água. Muito comum no caso de
bombas, onde o líquido a ser bombeado é o próprio
lubrificante.
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Princípios básicos
A função do lubrificante é possibilitar que o movimento
se faça com o mínimo de aquecimento, ruído e desgaste.
Isto é possível substituindo-se o atrito direto entre as
duas superfícies por atrito fluido.
A espessura do fluido entre as superfícies me movimento
deve ser superior à soma das alturas das rugosidades das
mesmas.
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ATRITO E DESGASTE
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Atrito e desgaste
Atrito
Sempre que uma superfície se mover em relação à outra,
haverá uma força contrária à esse movimento. Força
denominada de atrito ou resistência ao movimento.
Considerando o tipo de contato entre as superfícies
podemos distinguir atrito em:
• Atrito sólido:
• Atrito fluido:
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Atrito e desgaste
Atrito sólido:
Quando há contato de duas superfícies sólida entre si,
sendo estes:
• Atrito de deslizamento: quando uma superfície se desloca
diretamente com contato com a outra.
• Atrito de rolamento: quando o deslocamento se dá
através de rotação de corpos cilíndricos ou esféricos,
colocados entre as superfícies em movimento. Como a
área de contato é menor, o atrito também é bem menor.
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Atrito e desgaste
Atrito fluido:
Quando existir uma camada fluida separando as
superfícies em movimento. O fluido que forma esta
camada chama-se lubrificante.
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Atrito e desgaste
Causas do atrito
As superfícies sólidas, mesmo as mais polidas, apresentam
asperezas e irregularidades. O modo como as superfícies
se relacionam caracteriza os mecanismos de atrito:
• Cisalhamento;
• Adesão.
Cisalhamento: quando picos das duas superfícies entram
em contato lateral entre si, o atrito se desenvolve pela
resistência oferecida pelo sólido à ruptura desses picos.
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Atrito e desgaste
Se ambas tem durezas semelhantes, haverá ruptura de
ambos os picos em contato, mas se uma das superfícies é
menos dura, os picos da superfície dura agirão como uma
ferramenta de corte.
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Atrito e desgaste
Adesão: quando as superfícies em contato apresentam
áreas relativamente planas em vez de picos, o atrito de
desenvolve pela soldagem à frio dessas microáreas planas.
A adesão é a maior responsável pela resistência ao
movimento.
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Atrito e desgaste
Atrito de deslizamento
Se dois corpos são
colocados em contato e há
movimento ou tendência
de movimento relativo,
ocorrem forças que se
opõem ao movimento ou
tendência ao movimento.
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Atrito e desgaste
Enquanto a força Fa for
suficiente para impedir o
movimento relativo, o
atrito é estático. Se o
movimento se inicia, o
atrito é cinético.
No atrito estático, a força
de atrito Fa será sempre
igual ou maior do que a
solicitação F. Quando F=Fa,
chamados a força limite de
atrito.
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Atrito e desgaste
A partir daí não existe mais
o equilíbrio. Derivadas dos
estudos de Coulomb em
1781, temos as leis gerais
do atrito:
A força limite de atrito é
proporcional à resultante
das solicitações normais
entre as superfícies em
contato. (Fa~N).
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Atrito e desgaste
A força limite de atrito
independe da área de
contato.
A força limite de atrito
independe da velocidade
relativa das superfícies em
contato.
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Atrito e desgaste
Coeficiente de atrito.
Considerando que a força limite de atrito estático e
cinético é proporcional às solicitações normais entre as
superfícies, chamamos de coeficiente de atrito ao próprio
coeficiente de proporcionalidade, μ.
Fa= μN
O atrito estático é normalmente maior que o atrito
cinético e o atrito em superfícies lubrificadas é menor do
que em superfícies secas.
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Atrito e desgaste
Atrito de rolamento
Quando uma superfície esférica ou cilíndrica rola sobre
outra superfície, devido às deformações, manifesta-se uma
força de resistência ao movimento chamada de
resistência ao rolamento.
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Atrito e desgaste
A distância μr, é chamado
de coeficiente de
resistência ao rolamento.
Quando atuar a força F, irá
manifestar-se uma força de
atrito Fa<F, impedindo o
deslizamento e dando
origem ao rolamento. Esta
força de atrito, como não
há deslizamento, não atua,
pois a velocidade no ponto
A é nula.
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Atrito e desgaste
Seja a superfície de
rolamento deformada
plasticamente pela esfera,
que recebe uma carga P.
A resultante da reação
superficial ocorrerá em um
ponto B. Pela análise
estática encontramos:
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Atrito e desgaste
O coeficiente de atrito μr
depende:
• Das propriedades elásticas
dos elementos rolantes;
• Das propriedades elásticas
das pistas;
• Do acabamento superficial;
• Da direção da carga;
• Da rotação do elemento
rolante;
• Da temperatura de
operação;
• Do tipo do mancal;
• Das direções dos
elementos rolantes;
• Do raio de curvatura da
superfície de contato.
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Atrito e desgaste
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Atrito e desgaste
Desgaste
Muito embora o objetivo imediato da lubrificação seja
reduzir o atrito, podemos considerar que sua finalidade
última seja diminuir o desgaste.
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Atrito e desgaste
Todos os corpos sofrem a ação do desgaste com o
decorrer do tempo. Logicamente, duas superfícies em
movimento, uma contra a outra, sofrerão desgaste.
Por meio da lubrificação adequada, procura-se minimizar
o desgaste, que se apresenta sob várias formas, algumas
provenientes de deficiências de lubrificação.
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Atrito e desgaste
O conhecimento dos diversos tipos de desgaste é
importante para averiguar suas origens e procurar a
melhor forma de evitá-los.
Exemplos:
• Abrasão: proveniente de partículas de material abrasivo
(areia ou pó) contido no óleo lubrificante;
• Desalojamento: que consiste na remoção de metal de um
ponto e sua deposição em outro;
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Atrito e desgaste
Corrosão: proveniente de contaminantes ácidos (ataque
químico);
Endentação: consequência de penetração de corpo
estranho duro (cavacos metálicos, impurezas)
Fricção: caracterizado por endentações polidas
provenientes de corrosão por vibração;
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Atrito e desgaste
Erosão: endentações causadas pela repetição de choques
com pesadas sobrecargas;
Fragmentação: produzida por instalação defeituosa;
Esfoliação ou Escamação: causada pela fadiga por
submeter o metal a repetidos esforços além de sua
capacidade limite;
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Atrito e desgaste
O desgaste é uma consequência inevitável do contato de
superfícies em movimento, podendo ser controlado ou
minimizado mas não eliminado.
Na engenharia utilizam-se vários processos para evitar o
desgaste de superfícies em contato:
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Atrito e desgaste
Exemplos:
• Utilização de materiais de maior dureza;
• Melhoramento do acabamento superficial dos materiais
em contato;
• Utilização de materiais diferentes nas superfícies em
contato;
• Eliminação de partículas em suspensão no fluido
lubrificante (filtragem).
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LUBRIFICAÇÃO
HIDRODINÂMICA
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Lubrificação hidrodinâmica
Lubrificação Hidrodinâmica
Se for possível separar por um lubrificante as superfícies
em movimento, de modo a evitar ou reduzir o contato
entre elas, duas vantagens são observadas:
• Reduzem-se as forças de atrito, pois a resistência dos
fluidos ao deslocamento é muito menor que as forças de
adesão e cisalhamento;
• Reduz-se o desgaste, por evitar o contato sólido das
superfícies.
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Lubrificação hidrodinâmica
A formação de uma camada de fluido ou filme de fluido
pode ser obtida de duas maneiras:
• Lubrificação Hidrostática - se estiverem as superfícies
imóveis, o fluido é pressurizado no espaço entre elas,
separando-as pela ação da pressão;
• Lubrificação Hidrodinâmica - quando o filme de fluido se
desenvolve entre as superfícies, em virtude do próprio
movimento relativo entre as superfícies.
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Lubrificação hidrodinâmica
A lubrificação hidrodinâmica é aquela na qual a
viscosidade é o fator mais importante. Não ha,
teoricamente, desgaste, uma vez que as superfícies
lubrificadas nunca entram em contato.
Entretanto, na pratica, nunca temos lubrificação
totalmente hidrodinâmica.
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Lubrificação hidrodinâmica
O coeficiente de atrito na lubrificação hidrodinâmica
situa-se entre 0,001 e 0,03, dependendo da viscosidade,
das superfícies em contato, da velocidade relativa, da área
das superfícies, da espessura do filme fluido, da forma
geométrica das superfícies e da carga exercida sobre o
filme fluido.
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Lubrificação hidrodinâmica
Cunha de óleo
O desenvolvimento do filme fluido exige que as
superfícies não sejam paralelas, e a separação dessas
superfícies é função da viscosidade. O fator viscosidade é
critico.
Quanto mais viscoso for um lubrificante, maior a
espessura da camada formada entre as superfícies, ou
filme fluido.
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Lubrificação hidrodinâmica
Lubrificação de superfícies planas
Suponha-se um bloco deslizando sobre uma superfície
plana. Para uma correta lubrificação hidrodinâmica, alguns
fatores devem ser observados:
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Lubrificação hidrodinâmica
A borda avançada deve ser chanfrada ou arredondada;
O bloco deve permitir que ele se incline em relação a
superfície plana;
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Lubrificação hidrodinâmica
Ao contato do bloco com a superfície, o bloco deve ser
projetado, em termos de área, para que possa flutuar
sobre o filme fluido.
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Lubrificação hidrodinâmica
Antes de o bloco iniciar o movimento, existe contato
metal-metal.
Uma vez iniciado o movimento, o atrito é considerável,
até que sua borda arredondada ou chanfrada encontre o
suprimento de fluido lubrificante e uma camada
permaneça na superfície inferior do bloco, permitindo seu
deslocamento até que a quantidade de lubrificante que
entra seja igual à que sai, atingindo a espessura de
equilíbrio.
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Lubrificação hidrodinâmica
Nessas condições, o atrito é mínimo, o bloco assume uma
posição ligeiramente inclinada e é sustentado pela
pressão hidrodinâmica do lubrificante.
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Lubrificação hidrodinâmica
Lubrificação de um mancal
Na figura (a) vemos um
eixo em repouso dentro de
um mancal. Ao ser
projetado, deverá haver
uma diferença de diâmetros
entre o eixo e o mancal,
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Lubrificação hidrodinâmica
pois se não houver tal
diferença as duas
superfícies (externa do eixo
e interna do mancal) serão
paralelas e não se formará a
cunha de óleo necessária
ao desenvolvimento do
filme de lubrificante.
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Lubrificação hidrodinâmica
Na figura, a excentricidade
foi exagerada para melhor
compreensão.
Observe-se que o eixo
repousa sobre o mancal,
não havendo filme de óleo
entre eles. Ha contato
entre o eixo e o mancal.
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Lubrificação hidrodinâmica
Na figura (b) vemos o que
acontece ao se iniciar o
movimento de rotação do
eixo.
O eixo sobe pela parede
do mancal e com esse
movimento comprime o
lubrificante entre as duas
superfícies.
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Lubrificação hidrodinâmica
Nesta fase inicial, a rotação
do eixo ainda não é
suficiente para desenvolver
totalmente o filme de óleo,
porém já se forma uma fina
película de lubrificante.
Nesta fase, a lubrificação
não é perfeita; ha um atrito
elevado entre as peças com
consequente desgaste.
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Lubrificação hidrodinâmica
Portanto, este período,
chamado de Fase de
Lubrificação Limítrofe ou
Lubrificação de Fronteira,
deve ser o menor possível,
ou seja, o sistema deve
atingir rotação suficiente
para formação do filme
normal no menor tempo
possível.
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Lubrificação hidrodinâmica
Na figura (c) observa-se
que, se a rotação do eixo
foi elevada, também a
pressão do óleo na cunha
se elevou a ponto de
suportar o peso do eixo e
sua eventual carga,
formando um filme
completo de óleo em torno
do eixo e impedindo o seu
contato com o manual.
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Lubrificação hidrodinâmica
O atrito é reduzido a um
valor mínimo; não ha
desgaste, pois não ha
contato sólido-sólido.
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Lubrificação hidrodinâmica
O único atrito existente é
devido à fricção interna do
óleo, ou seja, sua
viscosidade.
Para cada velocidade de
rotação do eixo, haverá
uma posição de equilíbrio
do eixo no mancal, pois o
ponto de aplicação da
pressão da cunha de óleo
ira deslocar-se.
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Lubrificação hidrodinâmica
É o que vemos na figura (d),
em que o eixo se deslocou
para a direita em função do
aumento de rotação. É
preciso notar que haverá
uma permanente circulação
de óleo dentro do mancal.
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Lubrificação hidrodinâmica
A rotação do eixo tende a
desloca-lo para a esquerda,
fazendo com que o óleo
nesta área sofra uma
pressão crescente no
sentido da parte inferior do
mancal.
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Lubrificação hidrodinâmica
Sendo máxima no ponto
diametralmente oposto a
carga (no caso, o peso do
eixo), suportando o eixo.
Deste ponto em diante ha
uma queda brusca da
pressão, fazendo com que o
óleo escoe nessa direção, e
forçando o restante do
óleo a circular para
preencher o espaço vazio.
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Lubrificação hidrodinâmica
Observa-se que, se a direção da carga for oposta, também
será oposta a direção do ponto de pressão máxima.
Isto é importante porque os mancais reais recebem um
fluxo externo de lubrificante cujo objetivo é dispersar o
calor gerado pela fricção.
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Lubrificação hidrodinâmica
O ponto do mancal onde este fluxo deve ser injetado
depende da posição do ponto de pressão máxima,
logicamente, o ponto de injeção devera ser em uma área
de baixa pressão do mancal para evitar contrapressão no
ponto de injeção. A pressão hidrodinâmica do óleo é
responsável pela flutuação da peça superior, sem tocar na
inferior.
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LUBRIFICAÇÃO
LIMÍTROFE
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Lubrificação limítrofe A lubrificação limítrofe é aquela na qual a película de óleo é tênue.
Podemos classificar os casos de lubrificação limítrofe em quatro tipos:
• Tipo 1: Lubrificação limítrofe suave, ou de baixa pressão e baixa temperatura. Exemplos: mancais de bucha sob velocidades pequenas.
• Tipo 2: Lubrificação limítrofe de temperatura elevada. Exemplos cilindros de maquinas a vapor superaquecido, motores de combustão interna para aviões.
• Tipo 3: Lubrificação limítrofe de alta pressão. Exemplos: mancais de rolamentos.
• Tipo 4: Lubrificação limítrofe extrema ou de elevada temperatura e alta pressão, comumente designado por EP (extrema pressão).
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Lubrificação limítrofe
O valor do coeficiente de atrito na lubrificação limítrofe é
de dez a cem vezes maior que na hidrodinâmica.
Assume grande importância uma característica
denominada oleosidade, responsável pelo fenômeno de
dois óleos de mesma viscosidade apresentarem diferenças
de comportamento no tocante a resistência da película
lubrificante.
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Lubrificação limítrofe
A maior oleosidade de um lubrificante é normalmente
devida a existência de moléculas polares que apresentam
grande afinidade com as demais moléculas do óleo e com
o metal da superfície a lubrificar.
Um agente de oleosidade pode ser muito eficaz para uma
determinada liga metálica e completamente ineficiente
para outra. Entretanto, alguns efeitos atribuídos, à
primeira vista, à oleosidade podem ser melhor explicados
se levarmos em consideração a ação de elevadas pressões
sobre a viscosidade do óleo.
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Lubrificação limítrofe
A lubrificação limítrofe extrema, na qual tanto a
temperatura como a pressão de carga são muito elevadas,
é comumente chamada de lubrificação de extrema
pressão (EP). Entretanto, o fator preponderante é a
alta temperatura.
Para avaliar a importância da temperatura proveniente do
atrito em alta velocidade, basta dizermos que, uma
engrenagem cônico-helicoidal lubrificada com óleo
mineral pode suportar até 159 toneladas em baixa
velocidade, mas somente um máximo de 900 kg em
velocidades elevadas,
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Lubrificação limítrofe
A formação do filme fluido se dá, basicamente, de duas
formas:
• Adsorção Física;
• Adsorção Química.
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Lubrificação limítrofe
Adsorção Física
Se uma gota de óleo mineral puro é colocada sobre um
metal, a tendência é que o óleo se espalhe e unte a
superfície, mas isto não ocorreria se colocássemos ácidos
graxos. Primeiramente, a aderência seria muito rápida,
resultante de uma atividade superficial do metal.
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Lubrificação limítrofe
Óleos minerais puros tem pequena tendência de reagir
com outras substancias, e os ácidos graxos contém
compostos químicos que são ativos, solúveis no óleo e
com tendências inerentes de solubilidade na água.
Em contato com a superfície metálica, a molécula ativada
orienta-se perpendicularmente à superfície, formando
uma camada espessa, ou filme, bastante aderida, cuja
atuação se assemelha a de um amortecedor, reduzindo
o contato metal-metal, porém não capaz de evitá-
lo.
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Lubrificação limítrofe
As moléculas adsorvidas ficam tão estáticas que a primeira camada do filme parece estar no estado solido. A habilidade de adsorver fisicamente essas moléculas à superfície pode variar de acordo com a constituição molecular, podendo ser polar e não polar.
As moléculas polares orientam-se sobre a superfície pela força de adesão, tais como a do hexadecanol, possuindo uma moderada resistência de filme, chamada oleosidade. As moléculas não polares, tais como a do hexadecano, benzeno, possuem péssima resistência de filme, sempre resultando em um alto coeficiente de atrito.
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Lubrificação limítrofe
Adsorção Química
Frequentemente a adsorção parece ser física a baixas temperaturas e se altera para química quando em altas temperaturas. É caracterizada por uma irreversibilidade, pois o filme resulta de produtos de moderada reação química do metal.
Um exemplo típico é o do acido hexadecanóico (acido esteárico) reagindo com o óxido de ferro na presença de água, formando um filme sobre a superfície que ainda assim é fino em relação às rugosidades normais de uma superfície.
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Lubrificação limítrofe
Reação Química
O filme é resultado de produtos de elevada reatividade
química do metal, apresentando espessura ilimitada. E uma
condição bastante típica para a lubrificação de elevadas
cargas e altas temperaturas e são conhecidas como
condições de extrema pressão.
Os compostos mais usados na lubrificação limítrofe são
os de enxofre, cloro, fósforo e zinco.
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