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3 3 Recursos Didáticos e Multimédia Módulo

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3 3Recursos Didáticos e Multimédia

Módulo

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A utilização dos recursos didáticos deve ser ponderada e devidamente enquadrada

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Sub-módulo 2.1. 9Exploração de Recurso Didáticos 9Objetivos 11Introdução 11Gestão do Espaço Formativo 13 Dimensão da Sala 13 Equipamento 13 Temperatura Ambiente 14 Iluminação Natural 14 Iluminação Artificial 14 Mobílias 14 Disposição em círculo 15 Disposição em U 15 Disposição em Redor do Objeto 15Conceito de Recursos Didáticos 16Funções dos Recursos Didáticos 17Características Indispensáveis de um Recurso Didático 18Vantagens do uso dos Recursos Didáticos 18Critérios de Seleção Recursos Didáticos 19 O Objetivo 20 Os Destinatários 21 O Conteúdo da Mensagem 21 Os Condicionalismos Materiais 21 O Tempo Disponível 21 Os Sentidos dos Formandos 21 A Sofisticação dos Recursos 22 Custo dos Recursos 22 Função do Recurso Didático 22 Condicionalismos Físicos 22 Utilização 22 Deve assim evitar-se 23Testa os teus conhecimentos… 24A relação Sentidos – Recursos Didáticos 25Classificação dos Recursos 26Divisão dos Recursos Didáticos 27 Recursos Visuais – não Projetáveis/Convencionais 27 Recursos Visuais - Projetáveis 27

Índice

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Audiovisuais 27 Recursos Auditivos 27Testa os teus conhecimentos 28Quadros 29 Quadro de Lousa 30 Quadro Branco 30 Quadro de papel ou flip-chart 31 Quadro Interativo 31Imagem e Fotografia 32 Imagem 32 Fotografia 32Texto 33Molduras e Maquetes 34Projetor de Slides 34Retroprojector 36Acetato 37Recursos Auditivos 37Outros Recursos Didáticos 38

Sub-Módulo 2.2 41Construção de Apresentações Multimédia 41Recursos de suporte multimédia 43Ecrãs para projeção 43Videoprojetor e Data-Show 44 Videoprojetor 44 Data-show 44Vídeo e Televisão 44DVD e o Filme Pedagógico 45 Filme pedagógico 45 Confronto com parâmetros 46Câmara de Filmar 46Computador 47Regras para elaboração de documentos projetáveis 48 Princípios Gerais a considerar 49 Fundo da apresentação 49 Formato 49 Texto 49 Fonte 50 Cor 51

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Gráficos 53 Vários 53Power Point 54 PowerPoint como ferramenta base para criação de apresentação 54 Comandos e Funcionalidades do PowerPoint 54Considerações acerca da impressão 61Dicas para uma apresentação de TOPO 61Conclusão 64Bibliografia 65Bibliografia recomendada 65

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EXPLORAÇÃO DE RECURSOSDIDÁTICOS

SUB-MÓDULO 2.1

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OBJETIVOS

Identificar as boas práticas na gestão do espaço formativo;Identificar as regras de utilização dos principais recursos didáticos e as

suas vantagens/limitações;Selecionar, conceber e adequar os meios Pedagógico-Didáticos, em

suporte multimédia, em função da estratégia adotada;Conceber, adequar e utilizar apresentações multimédia;Adaptar o contexto formativo – sala – aos objetivos pretendidos;Ajustar a utilização dos recursos didáticos às áreas do saber a trabalhar,

e, aos sentidos que lhe estão subjacentes (Visão, Audição, Tato, Olfato).Criar apresentações em Power Point tendo em conta as respetivas

regras de elaboração.

INTRODUÇÃO

Tal como já referimos várias vezes ao longo da formação e dos manuais pedagógicos, a sociedade atual, a sociedade de informação, encontra-se em constante mutação e vincada pela inovação tecnológica e pelas necessidades de atualização e inovação por parte das organizações.

Desta forma os formadores têm de responder a uma diversidade de solicitações, executando, em inúmeras situações, outras funções que superam o campo de ação académico ou profissional.

Em resultado das necessidades acima citadas torna-se imprescindível o domínio de um conjunto de técnicas que permitam transmitir, de uma forma assertiva e apelativa, todo o conhecimento e competências, num determinado contexto formativo.

A posição atual do formador, bem como as suas funções, enquanto elo de ligação entre a aprendizagem e os formandos, dependem e muito do seu posicionamento mais clássico como senhor absoluto do conhecimento, ou uma posição de destaque marcada pela inovação.

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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Inovar é fundamental, mas é preciso saber inovar.

Conhecer e analisar os recursos didáticos, de modo a utilizar os mesmos na plenitude das suas potencialidades e conseguir inovar com os mesmos, evitando os recursos monótonos e clássicos, é uma das tarefas do novo formador face aos recursos pedagógicos.

A utilização de recursos didáticos como o quadro branco, o data-show, o retroprojetor, entre outros, passando pela digitalização de imagens, à fotografia digital e às apresentações, ou ainda as questões como a correta integração da cor, texto e imagens num documento pedagógico são indispensáveis para que funcionem como um fator facilitador da aprendizagem.

Atualmente, o formador tem à sua disposição inúmeros meios audiovisuais e tecnológicos que pode utilizar no contexto formativo.

Podemos afirmar que os meios informáticos, as apresentações multimédia, e as ferramentas tecnológicas ocupam um lugar de relevo na formação profissional atualmente.

As novas tecnologias são hoje ferramentas indispensáveis na formação profissional, computadores, data-show, videoconferências, câmaras de filmar, quadros interativos, entre outros.

Neste manual iremos apresentar os recursos didáticos mais clássicos e inovadores passíveis de serem utilizados na formação profissional, bem como as suas “normas” de utilização, isto porque não existem normas específicas para a utilização dos recursos, existem vários fatores que entram em conta, tal como o espaço, o público-alvo, os objetivos, e muito mais.

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O espaço formativo apresenta-se como um espaço de partilha de conhecimento e experiências, cujo o bem-estar de todos, bem como a qualidade dos equipamentos é fundamental para o sucesso formativo, impulsionando a motivação e empenho.

O espaço formativo é assim uma das variáveis para o sucesso da formação, sendo que o mesmo potencializa a utilização de determinados recursos em detrimento de outros.

Os recursos futuramente apresentados poderão ser explorados nas suas potencialidades, se o espaço formativo estiver adequado aos mesmos. É por isso necessário conhecer, antecipadamente, as características do espaço. Uma vez que, todos os aspetos relacionados com o espaço formativo podem influenciar a rentabilidade e sucesso da formação.

Contudo, é preciso relembrar que o Formador de Topo deve ser capaz de se adaptar às condições que encontra.

Todos os utilizadores da sala devem sentir-se confortáveis e motivados para a formação que irá iniciar. Sem o conforto necessário, quer o formador, quer os formandos não terão a mesma disposição para comunicar e interagir.

Desta forma podemos assinalar alguns aspetos indispensáveis para um bom funcionamento de uma sala de formação1:

DIMENSÃO DA SALAA dimensão da sala é fundamental, não podendo essa ter um espaço

demasiado amplo, quer pela “barreira” que será criada, quer pelas dificuldades acústicas bem como de aquecimento.

A sala deverá ter cerca de 2m2 por cada formando, de forma a possibilitar uma circulação livre e espaçosa.

EQUIPAMENTOTodo o material técnico que se encontra na sala de formação deve estar

devidamente orientado e organizado, de modo a que não haja problemas no decorrer da formação, indicamos aqui alguns elementos a ter em conta:

GESTÃO DO ESPAÇO FORMATIVO

1Orientações referenciadas no processo de Homologação da sala das entidades formativas pelo IEFP.

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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• Secretaria do formador com ligações elétricas suficientes;• Possuir pelo menos um computador na sala de formação para

consultas;• Ligação Wi-Fi à internet;• Ligações elétricas devidamente organizadas;• Orientação e qualidade dos equipamentos informáticos, como o

Data-show;• Organização e higiene do mobiliário, como mesas, cadeiras,

armários entre outros.

TEMPERATURA AMBIENTEA temperatura ambiente da sala é algo fundamental, sendo a mesma

um dos primeiros elementos que todos irão ter em consideração, ninguém se sente bem num espaço demasiado quente, nem demasiado frio.

Possuir um sistema AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado) é imprescindível.

Os níveis de concentração e motivação são afetados pelas oscilações de temperaturas, como demasiado frio ou com demasiado calor.

Sugerimos que a sala tenham uma temperatura entre os 20 e 26 graus ºC.

ILUMINAÇÃO NATURAL Uma sala dotada de muita luz natural tem grandes benefícios. Para

além do fator económico, tem o fator de atenção e saturação. As pessoas sentem-se melhor com luz natural do que com luz artificial. Procure sempre orientar a sala de modo a tirar partido da luz natural.

ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Quando necessário a sua utilização é fundamental ter em conta os focos

de luz, a sua intensidade e ainda o local onde incide, a orientação é estratégica.

MOBÍLIASÉ indispensável que as mesas tenham largura suficiente para poder

colocar documentos A4, bem como vários outros objetos da formação. As cadeiras devem ser confortáveis, isto porque os formandos irão passar algumas horas sentados nelas. O mobiliário deve ser neutro, isto é, as cores não devem ser fortes.

A disposição da sala depende e muito dos objetivos devidamente definidos antes da ação de formação, bem como das atividades que irão decorrer, os recursos didáticos que irão ser utilizados, o público-alvo e as suas potencialidades.

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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Passamos a apresentar algumas disposições de sala mais usuais e quais os seus objetivos de utilização.

DISPOSIÇÃO EM CÍRCULOObjetivoDiscutir temáticas abordadas na formação, partilhar ideias,

experiências e alcançar conclusões.AtividadesTrabalho em grupo, discussões e debates.

DISPOSIÇÃO EM UObjetivoApresentação de conteúdos por parte do formador bem como por

parte dos formandos em contexto de autoscopias.AtividadesPalestras, sessões de formação, apresentação de conceitos, etc…

Nota:Esta disposição permite que o formador seja ouvido e visto pelos

formandos da melhor forma, sendo o contacto visual direto.

DISPOSIÇÃO EM REDOR DO OBJETOObjetivoDesenvolver atividades psicomotoras, que exijam a realização de

atividades práticas por parte dos formandos.AtividadesDe carácter demonstrativo. Os elementos do grupo colocam-se em

redor do objeto que vai ser utilizado.

Nota:Quando o grupo for demasiado numeroso, deve ter em atenção a

sua dinâmica.

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16Formação

Os recursos didáticos apresentam-se como criações pedagógicas desenvolvidas para facilitar o processo de aquisição de competências através da estimulação do formando. Desta forma, podemos considerar como recurso didático qualquer meio que se utiliza na sala de formação para facilitar a informação entre os interlocutores da comunicação educativa.

Eles auxiliam a transferência de situações, experiências, demonstrações, sons, imagens e fatos para o campo da consciência. Ou seja, a finalidade dos recursos didáticos é servir de interface mediadora para facilitar na relação entre formador, formando e o conhecimento num determinado momento da elaboração do Saber.

Considera-se como recurso didático todo o material utilizado no processo ensino/aprendizagem com o objetivo de o tornar mais eficiente e eficaz.

O termo auxiliar/suporte pedagógico é também utilizado na gíria da formação profissional.

CONCEITO DE RECURSOS DIDÁTICOS

RECURSO DIDÁTICA

Ato ou efeito de recorrer; auxílio; meio.

(Infopédia,2012)

Ciência auxiliar da pedagogia/andragogia que se preocupa com

os métodos e as técnicas mais apropriadas para uma correta e eficiente gestão do ensino –

aprendizagem; Arte de ensinar e de fazer

aprender. (Infopédia,2012)

São concebidos para fins pedagógicos, entre outros, o quadro branco, a tela, os acetatos, os textos, os slides, as gravações, os filmes, os manuais, televisão, etc...

Para além destes, são considerados outros recursos que podem ajudar a facilitar a apreensão de conhecimentos – jornais, revistas, cartazes, etc...

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Cada recurso didático tem a sua utilidade e a sua área de ação, contudo, todos eles têm como finalidade máxima atingir os objetivos definidos no início da ação de formação, de uma forma isolada ou em complementaridade.

Referenciamos aqui as principais Funções dos recursos didáticos:

• Ajudar a desenvolver representações corretas;• Ajudar a melhorar e compreender as relações das partes com o todo;• Apoiar na formação de conceitos exatos (temas de difícil compreensão);• Consolidar o espírito crítico;• Dar oportunidade de melhor análise e interpretação;• Dar ênfase à observação e a experimentação;• Despertar a atenção;• Facilitar a apreensão intuitiva e sugestiva de um tema;• Melhorar a retenção da imagem visual e da formação;• Melhorar a fixação e integração da aprendizagem.

FUNÇÕES DOS RECURSOS DIDÁTICOS

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18Formação

Os recursos didáticos devem manifestar algumas características de modo a serem úteis:

Atualidade - os conhecimentos e informações devem ser atuais; a atualidade sócio-económica é também fundamental.

Adequação - deverão estar ao nível da apreensão dos formandos, sem nunca esquecer os objetivos do trabalho a realizar.

Aplicabilidade - demonstrar o lado prático, isto é, as possibilidades de utilização poderá ser também um fator de sucesso no momento da aplicação dos recursos didáticos.

Agradável - o interesse e a motivação são dois aspetos fundamentais de modo a criar uma relação pedagógica de sucesso.

Compreensão - de modo a facilitar a comunicação e a perceção, evitando a criação de dúvidas e a confusão nos formandos.

Rigor - representando corretamente os fatos ou partes essenciais desses fatos.

Finalidade - deve estar diretamente relacionados com os objetivos do planeamento da sessão.

Qualidade - melhorando a aquisição de conhecimentos, atitudes e valores.

Simplicidade - a simplicidade permite a facilitação de comunicação e apreensão, ou seja, quanto mais complexo for o recurso didático poder-se-á correr o risco de ser menos eficiente.

Utilidade - motivar o sentimento de trabalho e tarefa entre formandos e formadores.

CARACTERÍSTICAS INDISPENSÁVEIS DE UM RECURSO DIDÁTICO

No contexto formativo todos os processos, técnicas, métodos, ferramentas têm as suas características e suas finalidades.

Os recursos didáticos têm vantagens que devem ser tidas em conta no momento da seleção para aplicação na ação.

Um determinado recurso não pode ser preferido em detrimento de outro, deve sim, ser escolhido de acordo com as suas vantagens e desvantagens relacionado com o objectivo e tema abordado naquela sessão.

VANTAGENS DO USO DOS RECURSOS DIDÁTICOS

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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É de realçar que as vantagens dos Recursos Didáticos têm um peso favorável à inovação e qualidade na formação profissional, sempre que adequados aos objetivos e aos conteúdos programáticos.

VantagensDespertam maior interesse e atenção.Objetivam o conteúdo das palavras.

Facilitam a compreensão e a troca de ideias.Ajudam a aplicar e a fortalecer os conhecimentos.

Diminuem o tempo de formação.Superam limitações físicas.

Antes de selecionar os recursos didáticos, é necessário ter em conta todo o processo de preparação, ou seja, todo o período que envolve a pré-seleção.

Preparar e desenvolver os recursos didáticos para uma ação de formação requer seguir alguns fatores e pontos indispensáveis da formação.

Antes de mais os recursos didáticos devem ser tidos em conta indissociavelmente dos objetivos da ação.

É indispensável que os recursos didáticos ajudem os formandos na aprendizagem e compreensão das temáticas; complementem a explicação do formador; estejam adequados à sessão e ao seu conteúdo; sejam simples e coerentes; tenham objetividade.

A seleção dos recursos didáticos deve ser realizada, tendo em conta algumas questões indispensáveis, tais como:

Como selecionar os recursos para a formação? Porquê é que um recurso pode ser mais adequado do que outro? Qual o resultado que se obtém com este ou aquele recurso?

Só após estas questões colocadas e respostas encontradas, é que o formador poderá planificar a sua formação.

Deve-se reformar a ideia, de que não existe uma linha diretriz a seguir, não existe uma fórmula uniformizada para a seleção deste ou daquele recurso pedagógico, ou para a combinação ideal entre eles.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO RECURSOS DIDÁTICOS

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

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Este processo de seleção e escolha apenas pode surgir após uma análise cuidada a inúmeros aspetos, tais como o grupo e os objetivos a alcançar.

Os recursos não substituem o formador.Devem ser um complemento à formação, nunca

um elemento substituto.

O grau de inovação e informatização, não significa por si resultados mais favoráveis e um caminho mais fácil na divulgação dos conteúdos, nem todas as sessões podem e devem ter como suporte didáticos os meios informatizados e sofisticados.

Cada aprendizagem e conteúdo têm as suas singularidades, desta forma a seleção dos recursos não pode ser homogénea, deve sim ser inovadora e ter em atenção a situação formativa em questão.

Desta forma, na escolha dos recursos didáticos o formador deve ter em conta os seguintes aspetos:

Objetivo Destinatários Conteúdos da mensagem Condicionalismos Materiais Tempo disponível Sentidos dos Formandos

Sofisticação dos recursos Custo dos recursos Função do recurso Condicionalismo Físicos Utilização

O OBJETIVOComunicar as etapas do “Suporte Básico de Vida” oralmente, não

seria a melhor escolha, contudo, ter um manequim que possibilitasse a experiência real seria uma aposta de sucesso.

Concordância é a palavra de ordem na relação recursos - concretização dos objetivos.

Conhecer os objetivos é indispensável, assim, o formador tem conhecimento do que devem aprender os formandos e, desta forma, pode elaborar o melhor fio condutor para desenvolver as suas competências e habilidades ao longo da ação.

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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OS DESTINATÁRIOSOs recursos selecionados devem adequar-se às características pessoais

dos participantes.É necessário ter em atenção aspetos como os conhecimentos prévios,

ritmos de aprendizagem, capacidade de expressão, desenvolvimento intelectual, motivação, entre outros.

Por vezes, surgem determinados grupos que necessitam de uma maior estimulação/motivação. É por isso imprescindível perceber e selecionar o recurso que melhor estimulará o grupo.

Analisar de forma criteriosa as características do grupo é necessário, e a partir dessa análise poderá o formador escolher os recursos mais adequados.

O CONTEÚDO DA MENSAGEMA natureza do recurso tendo em conta o conteúdo da mensagem deve

variar segundo a qualidade do destinatário, se individual, se grupal. Assim, se a mensagem se destinar a uma reflexão individual, o melhor

recurso será o texto impresso. Permite uma concentração individual maior e a anotação de algumas reflexões, por parte do formando.

Se a mensagem se destinar a uma análise de grupo, o recurso a um equipamento projetável, tal como data-show, acetatos, slides será o aconselhável.

OS CONDICIONALISMOS MATERIAISConhecer a sala e os seus recursos físicos corresponde a um dos aspetos

fulcrais da formação.O formador deve ter o conhecimento dos equipamentos, de modo a

averiguar se estão enquadrados com as necessidades da estratégia definida, e se irão estar disponíveis e em condições de funcionamento.

Conhecer a disponibilidade de um determinado recurso permite, se não disponível, optar por outro alternativo que permita atingir as metas estabelecidas.

O TEMPO DISPONÍVELO Tempo é na formação profissional um fator crucial. Assim, de acordo

com o tempo disponível para uma determinada sessão, o formador não poderá utilizar uma apresentação PowerPoint de 20 minutos, se apenas possui 15 minutos para apresentar e debater determinada temática.

OS SENTIDOS DOS FORMANDOSOs sentidos devem, no contexto formativo, ser todos eles estimulados. O formador não pode utilizar recursos que apenas estimulam

determinados sentidos.Estimular os vários sentidos permite uma forte complementaridade

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

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e contribui na totalidade para que o formando, no final da sessão, tenha apreendido os conteúdos de tal modo que os consiga executar e explicar.

A SOFISTICAÇÃO DOS RECURSOSInovar deve ser uma palavra de ordem na formação. Estar atualizado e

utilizar os recursos mais sofisticados também.Contudo, é necessário que os recursos selecionados permitam a visualização

de forma clara e realista das ideias que o formador pretende apresentar.O formador tem que ter em atenção aspetos como: a mancha tipográfica

dos textos; a qualidade de imagem dos vídeos; a qualidade sonora ou ainda a iluminação do data-show.

CUSTO DOS RECURSOSO factor económico aparece como em todos os aspetos da sociedade,

como um fator a ter em conta.É essencial analisar e avaliar os custos relacionados com os recursos, e

se existirá rentabilidade dos mesmos face à aprendizagem.Não se deve por isso escolher um recurso apenas por considera-lo

sofisticado, é necessário que ele possa trazer algo compensatório à formação, facilitar a aprendizagem ou consolidar de forma positiva a aprendizagem.

Se não for o caso, deve-se pensar em alternativas. Torna-se também necessário adequar a nossa planificação aos recursos, em consonância com a capacidade económica da Entidade responsável pela formação.

FUNÇÃO DO RECURSO DIDÁTICOA seleção de um recurso deve basear-se na função que irá desempenhar

numa situação de ensino/aprendizagem. Os recursos podem assumir funções distintas. Por exemplo, um

conjunto de acetatos coloridos ou um filme ajudam na introdução de um tema e facilitam a motivação. Outros recursos haverá que facilitam a retenção e a memorização, como os audiovisuais em geral.

CONDICIONALISMOS FÍSICOS A falta de espaço para a realização de uma atividade, a distância dos

formandos ao televisor, a dificuldade em escurecer a sala, etc., são também fatores a considerar.

UTILIZAÇÃOUtilizar os diversos recursos didáticos implica inicialmente uma

familiarização prévia com o equipamento ou o material.É recomendável que o formador teste os recursos antes de os utilizar.Recorrer a diversos recursos - tais como vídeos, slides, tela branca, entre

outros - pode ser uma forma para promover o interesse dos formandos.

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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A RETER…

Contudo, a sua utilização deve surgir no tempo oportuno, com moderação e acessível a todos os formandos.

O formador deverá situar-se de frente para o grupo, e não atrás dos equipamentos, de modo a que o formador continue a ser o principal elo de ligação e que não seja substituído pelos recursos.

DEVE, ASSIM, EVITAR-SE

Utilizar um instrumento só para agradar aos participantes; Utilizar um só instrumento pedagógico; Organizar a sessão em função dos instrumentos a utilizar e não

do conteúdo a transmitir.

Os Recursos não devem substituir o formador, devem ser complementares.

Recurso DidáticoÉ todo o material utilizado no processo ensino/aprendizagem com o

objetivo de o tornar mais rápido e eficaz.

Principais Objetivos:Ajudar a desenvolver representações corretas;Ajudar a melhorar e compreender as relações das partes com o todo;Facilitar a apreensão intuitiva e sugestiva de um tema;Ajudar a formar imagens corretas;Apoiar na formação de conceitos exatos (temas de difícil compreensão);Melhorar a fixação e integração da aprendizagem;Tornar o ensino mais objetivo e concreto, próximo da reali-dade;Dar oportunidade de melhor análise e interpretação;Consolidar o espírito crítico.

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

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TESTA OS TEUS CONHECIMENTOS…

Identifique 3 fatores a ter em conta para a seleção dos Recursos Didáticos:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Refira 3 funções da utilização dos Recursos Didáticos:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Para estimular o cérebro, no processo de aprendizagem, podemos contar com os cinco sentidos, que funcionam, em termos de importância, pela seguinte ordem:

A RELAÇÃO SENTIDOS – RECURSOS DIDÁTICOS

Audição Olfato Gosto TatoVisão

No processo de formação profissional os nossos sentidos são canais privilegiados de acesso à informação, sendo que a visão tem o papel mais importante neste processo, a audição ganha importância apenas um pouco menor.

Assim, os recursos didáticos podem ser selecionados de acordo com a importância dos sentidos no processo de aprendizagem.

Por exemplo:Os recursos gustativos estão relacionados, por ex., com o controlo de

qualidade na indústria alimentar; Os táteis têm um bom exemplo na aprendizagem da escrita de “Braille”; Os olfativos, na Industria Química e de Perfumes, devido à

impossibilidade de descrever por palavras ou esquemas um odor.Os recursos visuais, auditivos e audiovisuais devido à sua complexidade

serão tratados com maior desenvolvimento neste manual.

A informação retida após algumas horas de formação varia de acordo com os recursos didáticos utilizados:

• 20% do que ouvimos (informação oral);• 30% daquilo que vemos (informação visual);• 50% daquilo que vemos e ouvimos (informação audiovisual).

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

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Essa variação continua a ser significativa após alguns dias de formação, retemos:

• 10% do que ouvimos (informação oral);• 20% daquilo que vemos (informação visual);• 45% daquilo que vemos e ouvimos (informação audiovisual).

Os recursos didáticos têm a grande virtude de apelarem aos vários sentidos. Este fato rentabiliza as capacidades dos formandos e facilita a sua

aprendizagem.Como vimos no módulo da aprendizagem, privilegiamos sempre um

sentido relativamente aos restantes (rever Módulo da Aprendizagem e PNL). Estudos realizados para saber a percentagem de informação retida no

processo de aprendizagem sugerem que retemos aproximadamente:

20% do que ouvimos;30% do que vemos;50% do que vemos e ouvimos simultaneamente;80% do que dizemos;90% do que dizemos enquanto fazemos algo em que

refletimos e participamos.

Podemos desta forma, classificar os recursos didáticos tendo em conta os sentidos a que esses apelam.

CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS

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DIVISÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS

É possível efetuar várias divisões e subdivisões dos recursos didáticos, optamos por apresentar a seguinte:

RECURSOS VISUAIS – NÃO PROJETÁVEIS/CONVENCIONAIS Quadros; Fotografia e imagens; Textos; Recursos do meio ambiente; Modelos e Maquetes.

RECURSOS VISUAIS - PROJETÁVEIS Projetor de slides; Episcópio; Retroprojetor/acetato; Data-show e videoprojector (ecrã de projeção).

AUDIOVISUAIS Videogravador; DVD; Filme; Câmara de filmar.

RECURSOS AUDITIVOS Rádio; Leitor de CD; Gravador; Leitor MP3.

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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TESTA OS TEUS CONHECIMENTOS

Da lista dos seguintes recursos didáticos classifique-os quanto à sua tipologia.

Quadro _____________ DVD _________ Fotografias _____________ Revista _________Leitor de CD’s _____________ Livro _________Data-show _____________ Computador ______

Porque se deve planear uma ação de formação considerando vários recursos didáticos?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Os quadros de lousa são elementos indispensáveis numa sala de formação, encontram-se sempre disponíveis, e o que pode falhar é apenas o giz.

Permite ao formador e aos formandos uma utilização segura e rápida. É assim fácil expor ideias, que possam aparecer na discussão de um conteúdo, e que não estejam a ser compreendidas pelos colegas. Nesta categoria, os mais utilizados são os quadros branco/magnético e de lousa bem como o quadro de papel.

Escrever no quadro, apesar de parecer uma tarefa extremamente simples, deve respeitar algumas normas, de modo a que os formandos possam todos compreender as informações aí colocadas.

A apresentação deve ser antes de mais: Limpa, Organizada e Agradável.

Desta forma, deve-se realizar uma pequena orientação em função do assunto a tratar. Isto é, existem temas que por si só, podem dispensar a utilização de outros auxiliares pedagógicos e existem outros, onde se torna necessário a associação a outro meio audiovisual (por exemplo o Retroprojetor).

Aspetos a considerar nesta fase, serão nomeadamente: Que tipo de mensagem a inscrever: desenhos, gráficos, frases? Tempo de execução da mensagem? Utilização prolongada ou curta? Qualidade de participação dos Formandos (aspetos que

condicionam o espaço de ocupação do quadro e que é difícil de prever).

A escrita no quadro deve ser alvo de algumas preocupações por parte do formador e dos formandos, tal como:

Tamanho da letra – legível a uma distância considerável; Estilo de letra – Simples; Tipo de Letra – não escrever texto na íntegra com maiúsculas; Espessura – proporcional com a altura das letras; Linhas Horizontais; Espaçamento; Diferentes cores - de modo a captar a atenção e diferenciar os

títulos, textos e palavras-chave; Não estar de costas para o grupo, mas ligeiramente de lado, para

que o contacto visual com os formandos se possa manter e para que seja mais fácil a projeção da sua voz;

Não “escrevinhar” ao redor do quadro frases ou palavras. Apagar o quadro, a menos que se necessite voltar a abordar o assunto.

QUADROS

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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QUADRO DE LOUSA Este tipo de quadros permite a minimização de custos, uma vez que, se

podem apagar e voltar a escrever todos os conteúdos.

Vantagens Reduzido custo de aquisição; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Longa durabilidade; Polivalência: escrita, ecrã, quadro magnético; Versatilidade.

Desvantagens A pessoa que estiver a escrever ficará de costas para o público; Legibilidade limitada com traço fino; Informação não reutilizável (apagando, a informação desapare-ce).

QUADRO BRANCOAs características deste quadro são muito semelhantes às do quadro de

lousa. O material necessário para se escrever neste tipo de quadro deverão ser marcadores não permanentes.

Para além da escrita, este quadro pode assumir ainda outras funções, como por exemplo, servir de quadro magnético para colocar algo e servir de ecrã para projeção de slides.

Vantagens Reduzido custo de aquisição; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Longa durabilidade; Polivalência: escrita, ecrã, quadro magnético; Versatilidade.

Desvantagens A Pessoa que estiver a escrever ficará de costas para o público; Informação não reutilizável (apagando, a informação desaparece).

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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QUADRO DE PAPEL OU FLIP-CHARTNeste quadro poderão ser utilizados diversos tipos de papel. As

informações escritas neste quadro podem ser reutilizáveis, caso seja o pretendido. O fato deste quadro se encontrar suportado por um cavalete, possibilita uma maior mobilidade, podendo mesmo ajustar-se em relação à altura e à inclinação.

Tal como o quadro branco, o flip-chart pode também assumir funções como quadro magnético, ou até mesmo de quadro de projeção.

Vantagens Reduzido custo de aquisição; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Diversos materiais de escrita.

Desvantagens Área de escrita limitada.

QUADRO INTERATIVOO quadro interativo pode ser considerado como uma tecnologia de

ponta em relação aos quadros de projeção. Para a utilização do quadro é necessário também um

computador, bem como a utilização de uma caneta própria.O computador pode inclusive ser controlado pelo quadro

interativo dado que existem sensores no quadro que, quando ativados em diferentes locais, atraem o cursor do rato para lá.

Existem três tipos diferentes de quadros interativos com diferentes formas de controlar o computador através deles: os electromagnéticos, os sensíveis ao toque e os infravermelhos.

Vantagens Inovador; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Elevada durabilidade; Guardar as informações; Interação.

Desvantagens Elevado investimento; Fixo, necessita de uma

posição fixa de modo a que o projetor esteja devidamente posicionado.

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32Formação

A imagem surge como recurso visual não projetável, porque pode existir por si, tal como a fotografia.

Contudo, pode existir também em suporte projetável, através da digitalização.

IMAGEMA utilização da imagem pode surgir na formação de diferentes formas,

variando com o suporte do recurso didático escolhido. Depende das condições materiais e humanas, dos objetivos e do tempo. A imagem pode dar um aspeto atrativo se utilizado da forma mais

correta e sempre relacionado com o tema em questão.

Vantagens Diversos suportes; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Atrativo; Complementar; Longa durabilidade em suporte digital.

Desvantagens Fraca durabilidade quando impressa; Perceção variável.

IMAGEM E FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIAA fotografia permite, em contexto formativo, expressar parte de

uma informação, conteúdo, tema, podendo por vezes ser ela própria o conteúdo, informação ou tema.

A fotografia é um instrumento valioso em formação. A fotografia permite ao formando ter acesso a um instrumento

expressivo para se expor a nível crítico e criativo. A fotografia transmite-nos informações a que dificilmente poderíamos ter acesso de outra forma.

De acordo com a perceção de cada um, a fotografia poderá transmitir ideias e conceitos diferentes, é necessário ter em atenção este fator, deve-se contextualizar da melhor forma a introdução da fotografia.

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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Vantagens Diversos suportes; Facilidade de utilização; Utilização de cores; Atrativo; Complementar; Longa durabilidade em suporte digital; Fácil transmissão.

Desvantagens Fraca durabilidade quando impressa; Perceção variável.

O texto é um meio de comunicação, contudo, de modo a que não seja esquecido ou simplesmente aborrecido, é necessário que tenha alguns

pontos indispensáveis que motivem o formando a ler e a analisar o texto.

O texto deve conter a informação estritamente necessária, em função dos objetivos pretendidos.

O conteúdo dos textos deve ser adaptado às características do público a que se destina;

No que diz respeito à sua estrutura, devem evitar-se os textos manuscritos, a fim de facilitar a sua perceção; não devem possuir letras pequenas e pouco espaçados nas entrelinhas, conduzem a uma maior desmotivação.

Caso o Formador apresente apenas textos, perderá a atenção dos seus Formandos, deverá desta forma intercalar o texto com outros recursos didáticos.

VantagensOferece informação concreta e objetiva;Contém informação que perdura no tempo;Pode ser consultado a qualquer momento;Reprodução relativamente barata;Forma mais apropriada para a apresentação de casos e trabalhos práticos.

TEXTO

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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Desvantagens Meio estático, sem qualquer animação; É difícil fazer com que todos os formandos acompanhem, em

simultâneo, a sua análise; Requer algum cuidado na sua preparação e adequação ao grupo.

Em contexto formativo, embora o ideal fosse mostrar sempre o objeto em tamanho real, é por vezes necessário adaptar os tamanhos dos objetos, ou porque o tamanho é demasiado grande, como por exemplo um submarino, ou demasiado pequeno, como por exemplo uma bactéria. Ainda surgem os casos dos objetos perigosos, como por exemplo uma bomba nuclear, ou complexos como o motor de um avião.

Desta forma, maquetas e modelos são as ferramentas ideias para representar os objetos acima citados, tendo sempre em conta as escalas.

MOLDURAS E MAQUETES

PROJETOR DE SLIDES

O projetor de slides é constituído por uma lâmpada, um conjunto de lentes e um refletor que permitem a projeção e a focagem dos elementos que constituem o slide. É um aparelho de projeção fixa.

Os slides devem estar numerados para que, desta forma, se coloquem na posição correta. O formador deve planear antecipadamente a sequência dos slides, para que a estrutura dos conteúdos não seja alterada.

Durante a exposição há que ter em conta que o ritmo de apresentação deve atender aos diferentes ritmos de aprendizagem dos formandos.

Uma vez que a projeção de slides é estática, o formador deve recorrer

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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à participação dos formandos para que os mesmos se sintam o mais ativos possíveis.

Vantagens A dimensão da imagem pode ser adaptada ao número de

formandos na sala; A qualidade da imagem; A fiabilidade do aparelho; A possibilidade de projetar o que se fotografa; Forma mais apropriada para a apresentação de casos e

trabalhos práticos; A facilidade de transporte e utilização simples; O slide é sempre compatível, seja qual for o projetor; A economia na realização dos documentos; Estimula a concentração, especialmente quando usado em

salas obscurecidas; Permite voltar a visualizar a imagem anteriormente projetada; Pode ser usado para ampliação rudimentar de pequenos desenhos. Desvantagens A necessidade de obscurecimento da sala com a consequente

quebra de comunicação visual formador/formando; Imagem não animada; Quando associada com outros métodos audiovisuais aumenta a

dificuldade de utilização; A posição do aparelho é oposta à do formador.

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36Formação

O retroprojetor é estruturado de forma a projetar documentos de grande formato a curta distância, sem perda sensível de qualidade.

Para uma correta projeção das imagens é necessário ter em conta alguns requisitos:

• O tamanho da imagem deve ser ajustado, consoante a distância entre a tela e o projetor;

• Focar a imagem, só assim será possível obter uma nitidez na imagem;• Realizar a manutenção e limpeza da lente, do espelho e do porta-

documentos.

Se o conteúdo existente no documento não puder ser visualizado na íntegra inicialmente, então, utilize uma máscara.

Se for necessário o reforço de alguma ideia, ou destacar determinado aspeto do conteúdo, aponte diretamente no documento que se encontra no retroprojetor, de modo a evitar passar a frente da máquina e criar sombras.

Apesar de ser um recurso estático, poderá criar algumas “animações”, como desenhos, gráficos, tabelas.

Deverá ainda utilizar algumas cores de modo a ser fácil a diferenciação entre o título, texto e ideias-chave.

Vantagens A dimensão da imagem pode ser adaptada ao número de formandos na sala; A qualidade da imagem; A fiabilidade do aparelho; Forma mais apropriada para a apresentação de casos e trabalhos práticos; A facilidade de transporte, sobretudo dos retroprojetores portáteis; O slide é sempre compatível, seja qual for o projetor; A economia na realização dos documentos; Facilidade de execução do slide; Poupa tempo na sessão, pois permite a preparação prévia; Permite a ampliação de pequenos desenhos. Desvantagens Necessita de alguns conhecimentos técnicos para a sua utilização; A turbina de arrefecimento pode provocar ruídos desagradáveis,

mesmo depois de desligar o aparelho; Necessita de verificações e ajustes prévios para garantir um bom visionamento.

RETROPROJECTOR

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É o instrumento para a utilização do retroprojetor.Normalmente o acetato tem o formato A4 e existem algumas

diversidades, existem também acetatos que são coloridos.Com a utilização da caneta de acetato, escreve-se diretamente no

acetato. É a forma mais antiga.

O acetato deve possuir uma mensagem clara, para tal deve possuir:

• Um título curto e apelativo;• Três ideias chave por cada acetato;• Letra legível, para que todos compreendam a mesma mensagem;• Devem utilizar-se quatro cores no máximo;• Não se devem utilizar abreviaturas.

ACETATO

RECURSOS AUDITIVOS

Nesta categoria de recursos enquadram-se todos os meios que utilizam unicamente o som como veículo para transmissão da informação.

Os recursos auditivos apresentam a vantagem de estar muito vulgarizados. É muito fácil encontrar na atual sociedade, indivíduos que possuam rádio, gravador de cassetes e sistemas de alta-fidelidade.

No contexto formativo, os recursos auditivos dificilmente aparecem isolados, com a exceção da voz, estes recursos estão normalmente associados à imagem, como no diaporama, no filme e no vídeo.

Músicas, entrevistas, discursos, ou ainda, situações da formação (ex., role-play) são exemplos de resultados de documentos auditivos utilizáveis.

Existem vários recursos auditivos, contudo, os mais significativos são: • Rádio;• Leitor de CD;• Gravador;• Leitor MP3.

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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Para formações na área do atendimento ou ainda telemarketing, o gravador e o rádio são de extrema utilidade, pois permitem ao formando treinar a dicção, tom de voz, ou ainda a própria estrutura das suas frases.

Analisar numa fase posterior, é também uma das vantagens do gravador.Estes equipamentos são de fácil e dinâmica utilização de forma

independente, ou associados ao computador.Todos estes equipamentos têm uma forte durabilidade e resistência.

Os recursos didáticos apresentados representam os mais usuais e os mais utili-zados pelos formadores em contexto formativo.

Contudo, cada formação é uma formação única, com objetivos diferentes e um público-alvo diferente. Assim, usar a imaginação de modo a inovar e estar adaptado aos objetivos e ao grupo de formandos, é função primordial do formador.

Desta forma, pode utilizar todos os objetos imagináveis para a sua formação, qualquer objeto devidamente adaptado poderá ser o sucesso da aprendizagem.

Citamos alguns exemplos de objetos fáceis de encontrar no dia-a-dia, e que podem ser utilizados:

Balões Jornais Plasticina Canetas Lápis de Cor Lego Puzzle Revistas Cartolinas Corda Bolas Roupa Fruta Vegetais …

De modo a poder ter uma ideia de como se pode aplicar qualquer objeto no contexto formativo, passamos a expor o que a PsicoSoma já desenvolveu em contexto de Team Building, para vários empresários do Norte, com a temática Gestão e Motivação:

Após conhecer os objetivos pretendidos pela Associação Comercial em questão, a PsicoSoma procurou adaptar os conteúdos aos objetivos, criando recursos dinâmicos e inovadores.

Como a temática da ação de formação iria abordar a Gestão e a Motivação em equipa, a PsicoSoma definiu um Team Building muito dinâmico.

OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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A ação decorreu numa quinta no norte do país, com jardins e grandes espaços interiores. Contudo, antes da ação a equipa foi visitar o espaço de modo a poder conhecer exactamente o espaço e imaginar as possíveis actividades.

Assim, a PsicoSoma definiu como atividade principal uma Caça ao Tesouro, com várias etapas, em que cada etapa exigiu uma atividade e uma abordagem à Gestão e Motivação de Grupos, estabelecendo, assim, a ponte com os conteúdos da formação.

O jogo do Ovo foi a primeira atividade. Os grupos deveriam fazer passar um ovo pelas palmas das mãos até um cesto que se encontrava numa cadeira.

Após o Jogo do Ovo, surgiu a atividade que mais tempo exigiu, a construção de Pontes de Sucesso. Nesta atividade os grupos através de materiais tais como, garrafas de água, corda, tesouras, revistas, fita-cola, marcadores, deviam construir uma ponte que ligasse um determinado ponto ao outro, tendo em conta que quanto mais material utilizassem mais cara seria a ponte. Cada “trabalhador” tinha as suas singularidades e seu preço.

O objetivo era o de construir o mais barato, utilizando o mínimo de matérias, e efetuando a melhor gestão dos trabalhadores.

E por último, a atividade final correspondia ao jogo da Coesão Organizacional. Nesta atividade os grupos deveriam conseguir passar uma bola de ténis em tubos de canalização, PVC, que tinham atado à cinta, encaixando uns nos outros, para poder percorrer determinada distância.

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CONSTRUÇÃO DE APRESENTAÇÕES MULTIMÉDIA

SUB-MÓDULO 2.2

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Para além dos recursos anteriormente apresentados, deixamos aqui presentes recursos de suporte multimédia, recursos adequados às novas realidades e contexto educativo e formativo, que utilizam softwares próprias, sendo esses ferramentas fundamentais para a produção de apresentações dinâmicas, interativas e criativas.

De seguida iremos focar alguns softwares para o desenvolvimento e projeção de apresentações multimédia, dando ênfase ao PowerPoint, sendo que a plataforma e-learning terá refe-rências a ferramentas como o Keynote, Prezi, The Brain Mind, entre outros que podem ser utilizados permitindo uma maior interatividade dentro da própria apresentação.

RECURSOS DE SUPORTE MULTIMÉDIA

Os ecrãs são um recurso muito importante quer no contexto formativo quer em contexto educativo. Existem vários tipos de ecrãs. Podem ser opacos ou translúcidos. Os opacos devem ser utilizados em salas obscurecidas. Nos translúcidos, a projeção é feita pelo lado de trás e a sala pode estar iluminada.

As paredes: quadro de porcelana ou ainda flipchart são soluções para quando não existem ecrãs, embora haja uma perda de qualidade, sobretudo nas paredes em que haja irregularidades.

Quando o espaço formativo é reduzido, o formador ganha ao projetar diretamente para a parede, gerindo assim o espaço formativo.

ECRÃS PARA PROJEÇÃO

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44Formação

VIDEOPROJETORO videoprojetor não se limita apenas à projeção de imagens

através do computador, sendo esta a grande diferença do datashow.Possibilita também a projeção de imagem e som a partir de

câmaras de vídeo, videogravadores e televisões. Este equipamento consegue efetuar uma projeção direta, sem

o recurso a um retroprojector, o que o faz dele um equipamento muito cómodo.

DATA-SHOWO Data-Show permite a projeção da imagem de um computador para

uma tela. Ampliar as imagens, de forma a permitir a sua

visualização a grandes audiências. Esta característica apresenta-se como a sua vantagem.

VIDEOPROJETOR E DATA-SHOW

A utilização do video em conjunto com a televisão tem sido prática recorrente nas acções de formação.

A exploração de vídeos pedagógicos, permite uma maior comodidade e facilidade na transmissão dos conteúdos a abordar.

Com os avanços tecnológicos a televisão tem cada vez mais cedido espaço ao computador.

O uso do vídeo possibilita mostrar informação que não se pode transmitir de outra forma. Assim, permite ilustrar de forma mais atrativa os conteúdos que se pretendem transmitir.

As simulações pedagógicas são um excelente exemplo para a utilização do vídeo, em que a filmagem possibilita, mais tarde, a visualização das situações vivenciadas anteriormente.

Deve ser utilizado em situações de demonstração prática, ou ainda no início da formação, de forma a despertar a atenção dos formandos ou então motivá-los no decorrer da formação.

VÍDEO E TELEVISÃO

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O DVD (Digital Versatile Disc) substituiu o VHS, no armazenamento de informação, em formato digital.

A utilização do DVD é bastante económica, sendo cada vez mais recorrente a sua utilização nas ações de formação.

Uma das vantagens em relação ao VHS, é que o DVD possui uma capacidade de armazenamento superior ao VHS.

FILME PEDAGÓGICOA utilização do Filme Pedagógico é um recurso didático muito

utilizado e de grande relevância no contexto formativo. A sua utilização torna-se um instrumento útil na transmissão e captação da informação.

Atualmente são inúmeros os filmes pedagógicos das diversas áreas profissionais que podem ser utilizados nas ações de formação.

Finalidade da utilização de um filme: Motivação, de forma a quebrar alguma a monotonia; Incentivar o debate; Apresentar dados de um conteúdo difícil de explicar; Execução de sínteses parcelares.

Na exploração de um filme pedagógico, o Formador deve ter em conta determinados aspetos:

Apresentação do filme:• Divulgar o objetivo do mesmo;• Apelar à interpretação; Visualização sem interpretação inicial; Exercícios; Destacar aspetos principais; Reflexão individual/grupo; Discussão;• Aproximação aos conceitos;• Clarificar opiniões; Conclusão.

DVD E O FILME PEDAGÓGICO

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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Confronto com parâmetros

DuraçãoO tempo médio, que deve ser utilizados para a visualização de um

filme, varia entre 15 e 30 minutos.Quando o filme excede os 30mn, aconselha-se que o mesmo se divida em

várias partes, para não se correr o risco de perder a atenção dos formandos.Durante as pausas do filme, o formador poderá partir para o debate do

filme, lançar exercícios acerca do mesmo, entre outras atividades.

As câmaras de filmar estão cada vez mais vulgarizadas, em resultado do seu preço e das mudanças tecnológicas ocorridas nas diversas áreas profissionais.

As câmaras de filmar permitem resultados instantâneos. O que se filma fica registado e pode ser visionado a qualquer momento, bastando para isso rebobinar a cassete ou apenas, ou no caso das câmaras digitais, selecionando o vídeo desejado.

São de utilização fácil, dado o elevado grau de automatismos. Qualquer formador, com um mínimo de conhecimentos, pode recolher as imagens que considerar úteis para a persecução dos seus objetivos.

A focagem e o zoom permitem uma aproximação a imagens longínquas, o controlo de luminosidade e os efeitos especiais possibilitam o controlo da qualidade de imagem.

Vantagens Apresenta-se como um auxiliar exímio na transmissão de informação; Regista comportamentos e atitudes (em simulações ou em situações

reais) que podem vir a ser objeto de auto e/ou heteroavaliação – autoscopias; Depois de gravado o vídeo pode ser consultado a qualquer

momento e por um número indeterminado de vezes; No caso de câmaras digitais, existe a possibilidade de ligação

direta a um computador, abrindo assim portas à imaginação no que diz respeito à edição de imagem.

CÂMARA DE FILMAR

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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Desvantagens Necessita de alguns conhecimentos técnicos para a sua utilização; Necessita de verificações e ajustes prévios para garantir uma

boa utilização; Autonomia limitada, quando alimentadas por bateria.

Hoje em dia o computador torna-se cada vez mais uma ferramenta indispensável no processo formativo.

Sem os computadores alguns dos recursos apresentados (Data-Show, por exemplo) não teriam qualquer funcionalidade, nem utilidade. Os computadores permitem inúmeras ações e atividades, que mais nenhum recurso permite.

Para uma boa utilização deste recurso no contexto formativo deve-se:

Planear a aplicação tendo em conta os objetivos definidos; Conhecer o equipamento atempadamente; Verificar a compatibilidade dos equipamentos; Simular no local da utilização; Instalar o equipamento da melhor forma, de modo a que sua

utilização seja simples e não se torne num obstáculo; Ter sempre um plano B caso o equipamento falhe.

COMPUTADOR

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48Formação

A formação profissional em contexto sala recorre a ferramentas indispensáveis como são as que já foram apresentadas, e aquelas que serão expostas de seguida.

Qualquer utilização de recursos didáticos deve sempre ter em consideração as três funções basilares do formador profissional, planear, animar e avaliar.

Contudo, podemos apresentar como seguimento lógico na utilização dos recur-sos as etapas de: planear, planificar, selecionar e gerir informação.

O conhecimento do tema por parte do formador é um aspeto imprescindível, sendo que o mesmo facilita imenso o domínio do tema, a articulação das sessões, bem como a utilização dos recursos.

Uma referência interessante é a de Guy Kawasaki2 com a sua regra 10-20-30 para apresentações de sucesso, referenciado pelo próprio no seu blog Guykawasaki.com3:

10 - Dez é o número máximo de slides que a apresentação pode ter. É difícil o indivíduo reter mais que isso com eficácia. Aplicando

essa regra à formação profissional, podemos criar pequenos blocos de 10 slides por tema.

20 – Tempo ideal, sendo que se usar mais do que tal, a atenção das pessoas começa a dispersar. Estabelecendo o paralelismo com a

formação, à semelhança do que sucede como o número de slides, deve ocupar cerca de 20 minutos por tema.

30 - Trinta é o tamanho das letras (fontes) recomendas para ser utilizadas nas apresentações. Este tamanho permite focar temas e

ideias, bem como facilitar a leitura de todos os presentes na sala.

Esta regra de Kawasaki é uma mera sugestão, sendo que iremos de seguida apresentar diversas normas e dicas que irão ajudar na elaboração, gestão e comunicação de conteúdos no momento da apresentação.

2Site Oficial de Kawasaki - http://www.guykawasaki.com/3http://blog.guykawasaki.com

REGRAS PARA ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS PROJETÁVEIS

a)

b)

c)

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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PRINCÍPIOS GERAIS A CONSIDERAR Conhecer o tema; Seja simples; Use o mínimo de texto; Uma ideia por slide; Uma ilustração por slide; Seja consistente; Evite demasiada animação; Treine a apresentação antes de a divulgar aos formandos.

FUNDO DA APRESENTAÇÃOSe a sua experiência com softwares como o PowerPoint, Keynote e

outros é reduzida, então, deve escolher um fundo para os diapositivos com um estilo global já pré-existente. Ajudá-lo-á a criar um estilo para a sua apresentação, permitirá ligar visualmente os slides individuais e fará com que os seus ficheiros fiquem menores. Contudo, a formatação base apresenta-se como uma limitação criativa, isto é, criar de raiz o ficheiro permite uma inovação total, podendo contudo ser um processo mais difícil.

No que diz respeito à cor a utilizar, azuis e verdes escuros são os mais eficazes. São confortáveis para a vista mas ao mesmo tempo providenciam contraste suficiente para o texto e para as imagens. Cores brilhantes e claras são cansativas para a vista.

FORMATOO formato da sua apresentação é fundamental, será uma imagem que

irá deixar na apresentação e face aos formandos.O formato da sua apresentação deverá assemelhar-se à de um livro. Ou

seja, deverá existir coerência tipográfica de modo a que cada diapositivo estabeleça ligação com o seguinte como as páginas de um livro.

Deverá manter o mesmo estilo durante a apresentação.De modo a captar ainda mais a atenção e orientar de forma mais fácil

a leitura por parte do formando, deve começar todos os diapositivos no mesmo local dentro da sua apresentação.

TEXTONão deve utilizar muito texto, e deve deixar

muito espaço entre as letras e linhas. Segundo as “Dicas para criar e exibir uma apresentação eficiente” referenciadas no site da Microsoft, uma letra de 2,5 cm pode ser lida de 3 metros de distância, uma letra

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Formação Pedagógica Inicial de FormadoresFPIF

Formação

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de 5cm pode ser lida de 6 metros de distância sendo que uma letra de 7,5 cm pode ser lida de 9 metros de distância.

Veja a dificuldade em ler o slides do lado direito. Utilize Palavras-Chave do conteúdo que pretende apresentar.Deve utilizar as maiúsculas apenas para Títulos, Anotações, Cabeçalho

e para dar ênfase a conceitos importantes.Nunca use maiúsculas em blocos de texto – torna-se difícil de ler o

que, consequentemente, atrasa a leitura. O texto em maiúsculas é mais difícil de ler, isto porque, a forma dada às palavras através das minúsculas e maiúsculas permite-nos reconhecer as palavras. Se tal não existir, temos que parar para poder interpretar as palavras.

O formador nunca deve sublinhar o texto para lhe dar ênfase – a linha confundir-se-á com o texto - use uma das seguintes alternativas: Texto em Itálico; mudar o tamanho do texto; utilizar uma cor diferente, ou ainda utilizar maiúsculas.

Nunca se deve reduzir o espaçamento entre linhas para poder introduzir mais texto. Texto muito apertado é muito mais difícil de ler. A melhor solução é rever o conteúdo, ou então mudar de diapositivo.

No que diz respeito ao espaçamento, quanto maior for o bloco de texto maior espaço entre linhas necessitará.

Para alinhar os textos nos diapositivos, não escolha o alinhamento ao centro, porque esse dificulta a leitura dos mesmos. Para os mais variados propósitos o alinhamento à esquerda será a melhor opção. Os olhos sabem exatamente onde é o início da linha.

O texto utilizado em regra nos slides de uma apresentação não é extenso o suficiente para que se justifique o texto.

FONTENo que diz respeito à fonte de letra, use uma fonte standard do

Windows como a Arial ou Calibri. Privilegie as fontes (tipos de letras usadas pelo computador) mais

comuns e disponíveis em todos os computadores (Arial, Verdana, Times New Roman). Tipos de fonte “diferentes” podem não marcar presença nas Fontes do computador onde a apresentação será executada, sendo que neste caso a mesma irá perder a sua formatação.

Algumas dicas úteis para a formatação e estruturação da fonte: Não utilize mais que 2 fontes por diapositivo e mais de 3 fontes

por apresentação. Use o itálico, o bold ou maiúsculas se quiser realçar alguma coisa

não uma nova fonte.

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Módulo Nº 3Recursos Didáticos e Multimédia

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O exemplo apresentado do lado direito, apresenta tipos de letra diferentes, cores demasiadas fortes, bem como uma variação de cores demasiada contrastante ao longo da apresentação.

CORSegundo Ciurej e Yee, a cor é uma experiência perceptiva codificada

pelo cérebro, a cor encontra-se relacionada com o espectro físico. A cor é desta forma provocada pela ação de um feixe de fotões sobre células da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso.

A cor pode ser descrita segundo os termos de HUE4, que referem o puro espectro da cor - vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta (ou de luminância, também referido como brilho), que refere o grau de intensidade - escuridão ou luminosidade - bem como de saturação.

Beau Lotto5, neurocientista na University College London, explica num artigo escrito para a BBC6, que a cor não é mais do que luz, sendo que a mesma depende do nosso cérebro e não dos nossos olhos. As cores não existem, existem sim luz.

Segundo, Lotto a cor é criada com base em nossas experiências passadas, explicando desta forma as ilusões de óptica.

A cor tem uma força única na natureza, se não vejamos os exemplos apresentados por Lotto, a relação entre os polinizadores e as flores (as flores são coloridas para benefício próprio), ou ainda os diversos animais que usam as cores como forma de se camuflarem ou de atraírem a atenção – como no caso do pavão.

Ainda no artigo apresentado por Lotto, indica que um grupo de investigação abordou os fundamentos da visão de cores entre homens e mulheres. Solicitou-se que as pessoas avaliassem as diferenças nas simples detecções de luz. “As mulheres foram mais sensíveis do que os homens, assim como as mulheres que tem um forte senso de controle foram mais sensíveis do que as que se sentiam impotentes – realmente algo notável quando estamos falando apenas de detecção de luz”, refere o neurocientista.

4http://www.colorsontheweb.com/colorterms.asp5http://www.lottolab.org/6http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-14421303

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Formação

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A seleção de cores e aplicação das mesmas nas apresentações nem sempre se apresenta como um processo simples, e de fraca reflexão, de modo a facilitar a seleção deixámos algumas considerações acerca das cores:

Modelos de Cor a utilizar: RGB (Red, Green & Blue) deve ser utilizada na reprodução

de cores em dispositivos eletrónicos como monitores de televisão e computador, "datashows", scanners e cameras digitais, assim como na fotografia tradicional.

CMYK (Ciano - Cyan, Magenta - Magenta, Amarelo - Yellow e Preto - "K"ey do inglês=chave, pois é a base) este sistema é utilizado para documentos que venham a ser impressos e fotocopiados, de modo a reproduzir a maioria das cores do espectro visível.

Web Colors ou Tripleto hexadecimal representa o número de seis dígitos formado por três bytes em hexadecimal. É utilizado em documentos HTML, CSS e em outras aplicações, permite que a cor visualizada no ecrã seja a mesma em todos os equipamentos.

As cores ajudam a:

• Apontar diferenças• Atrair a atenção para focos• Indicar variações quantitativas• Despertar sensações

Dicas acerca das cores e sua aplicação nas apresentações:

• O formador deve restringir o número de cores que vai usar na sua apresentação.

• Não deverá usar mais do que 4 cores por diapositivo.• Prefira cores suaves, até porque essas conseguem ser mais eficaz

que cores com um grande contraste.• Evite textos em azul pois são de difícil leitura.• Evite utilizar as cores verde e vermelho juntas (Daltonismo).• Deve ser coerente ao longo da apresentação – use as mesmas cores.• Estabeleça mudanças subtis para dar ênfase, não grandes contrastes

– é mais agradável para os nossos olhos.

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Conheça de forma científica a natureza, perceção e utilização das cores em:

Cones and Color Vision(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK11059/)The Color of Neurons or The Color of Success(http://neuroscience-bucharest.blogspot.pt/2009/08/color-of-

neurons-or-color-of-success.html) Visual Neural Science: Color Vision(http://camelot.mssm.edu/~ygyu/colorvision.html)

GRÁFICOSOs gráficos são elementos muito úteis para uma apresentação de dados,

comparações, análises, entre outras informações.

Contudo, se não forem corretamente formatados, poderão funcionar no sentido oposto, deixamos aqui presente algumas dicas a seguir:

Dar ênfase a informação necessária;Analisar as cores selecionadas; Evitar modificar o tipo de gráfico, nem sobrepor demasiados dados;Não utilize muitas linhas nos gráficos, pode dificultar a leitura e

interpretação do conteúdo;Use elementos gráficos para ajudá-lo a contar a sua história;Moderação na utilização de elementos gráficos;Referenciar a fonte dos dados/informação selecionados.

VÁRIOS• Deve utilizar animações controladas e simples, quando a sua

apresentação é demasiada mente longa, de modo a apelar à atenção dos formandos;

• Uma boa apresentação deve ser curta, interessante e cativante;• Possibilitar a interação com os formandos;• Evitar animações demasiadas agressivas, coloridas e dinâmicas,

pois corre o risco de se tornar cansativo;• As transições devem ser simples e rápidas.

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54Formação

POWERPOINT COMO FERRAMENTA BASE PARA CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÃO

O PowerPoint é uma ferramenta informática do software Windows para realizar apresentações estáticas ou animadas.

O PowerPoint é um programa que permite assim a criação e exibição de apresentações, cujo objetivo é informar sobre um determinado tema, podendo usar imagens, sons, textos e vídeos, que podem ser animados de diferentes maneiras.

Contudo, apesar da sua popularidade e utilização, poucos são aqueles que elaboram PowerPoints da melhor forma, pois é necessário

equilibrar cores, estruturas, animações.Assim, procuramos apresentar o objetivo do PowerPoint, suas

utilidades e funções.

COMANDOS E FUNCIONALIDADES DO POWERPOINTO formador pode através do PowerPoint, fazer apresentações

electrónicas; conceber acetatos e ainda fazer slides de 35 mm.Permite ainda criar alguns suportes de apoio a quem apresenta,

nomeadamente notas para o orador, páginas descritivas dos conteúdos a abordar para o público-alvo.

Uma vez que corre em ambiente Windows, permite toda uma partilha bilateral de informação com outros aplicativos, como o Word, o Excel, etc…

De seguida iremos apresentar os vários pontos fundamentais, baseados nas explicações fornecidas no site da Microsoft.

1º passo para dar início à apresentaçãoIniciar a apresentação começando do zero, para

tal basta entrar no programa e seguir, Ficheiro > Novo ou ainda Ficheiro > Novo Template.

Ao clicar em Novo Template, irá abrir-se a Galeria de Templates a selecionar, para selecionar o template basta clicar no mesmo.

Caso não encontre nenhum template que seja do seu agrado, selecione aquele que se aproxima mais do que deseja, sendo que poderá alterar o mesmo, desde da fonte, ao tipo de cor, fundo e muitas outras indicações.

POWER POINT

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Existem ainda diversos templates gratuitos na internet, com elementos inovadores, cores e efeitos diferentes daqueles que são apresentados.

Poderá ainda abrir um ficheiro PowerPoint guardar, para basta clicar em Ficheiro > Abrir e selecionar dentro da janela o arquivo que pretende abrir.

Modificar slidesApós criar os vários slides, através da ação Novo Diapositivo, poderá

alterar as confirgurações do documento, tal como o fundo da apresentação.Poderá especificar o seguinte: Um preenchimento sólido Um preenchimento gradiente Uma imagem ou textura Um padrão de preenchimentoPara mudar o fundo da apresentação, clique no botão direito

do rato, e selecione Formatar Fundo da Apresentação.

Preenchimento sólidoPara especificar uma cor sólida de preenchimento, clique na

amostra Cor de preenchimento. Um painel é exibido para que selecione uma cor.

Preenchimento gradienteUm gradiente é a transição gradual de uma cor para outra a ser aplicada

na apresentação.Quando esta opção for selecionada, pode escolher entre uma

selecção de gradientes predefinidos clicando no botão cores predefinidas. Pode ainda personalizar, definindo o gradiente.

Poderá personalizar o gradiente, indicando se o mesmo é linear, radial, caminho, retangular ou sombra do título. Além disso será necessário especificar a direcção gradiente, ângulo, em que as cores estão posicionados sobre o gradiente (com os batentes gradiente) e as propriedades de cada cor no gradiente. Essas propriedades incluem a cor, o brilho e a transparência.

Imagem ou texturaAo especificar uma imagem ou de preenchimento de textura para o fundo do

PowerPoint, utiliza uma imagem como plano de fundo.O PowerPoint apresenta já algumas texturas que pode usar, ou

pode selecionar uma imagem que está armazenada. Poderá ainda personalizar diversos atributos como a aparência da imagem.

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Padrão de preenchimentoTal como acontece com texturas, o PowerPoint vem com

uma seleção predefinidos de padrões que pode usar como plano de fundo. Os padrões disponíveis para seleção incluem pontos, listras, zig zags, tijolos e muito mais.

Redefinir ou Aplicar a todosTodas estas personalizações podem ser removidas,e voltar a ter o

fundo base. Pode igualmente aplicar a todos os diapostivios as presentes alterações, dando uma coerência ao documento, sem desenvolver inumeros esforços de formatação.

Criar e formatar uma caixa de textoAo adicionar texto às apresentações em PowerPoint, pode utilizar as

caixas pre-definidas pelo modelo, bem como inserir novas caixas de texto.No primeiro caso, basta clicar em adicionar um título e conteúdo do

slide, existe sempre um espaço reservado de título em que verá as palavras "Clique para adicionar título" e um espaço reservado de conteúdo que exibe as palavras "Clique para adicionar texto".

No segundo caso, que atribui maior flexibilidade sobre o posicionamento é adicionar uma caixa de texto. Clique em Inserir > Texto

> Caixa de Texto. De modo a movimentar a caixa, basta passar com o rato nos contornos da caixa, e arrastar a caixa de texto.

Poderá ainda redimensionar a caixa através dos cantos, basta

clicar e arrastar em qualquer uma linhas de contorno.Caso pretenda uma orientação base das caixas de texto

no diapositivo, basta para tal clicar em Layout Diapostivo, e terá uma janela semelhante a apresentada, através da qual poderá selecionar diversas estruturas.

De modo a alterar o tipo de letra bem como o seu aspecto poderá através da ferramenta que se encontrará na barra no topo dos menus encontrar diversos comandos.

Para formatar um texto, em primeiro lugar deve selecionar o mesmo, só assim a barra ficará ativa. Os comandos presentes irão permitir colocar o texto a negrito, itálico e fazer várias tarefas de formatação de texto. Deixámos aqui umas dicas que permitem economizar tempo, para

aumentar o tamanho da fonte e colocar o texto a negrito. Deve selecionar o texto e pressione CTRL-b. Para aumentar o tamanho

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da fonte de forma incremental, pressione Ctrl-Shift->. Pode manter pressionando-o até chegar ao tamanho certo, ou selecione um tamanho de fonte específico.

Inserir e Personalizar ImagensPara inserir uma imagem no PowerPoint, clique em Inserir > Imagens.

Existem quatro diferentes tipos de imagem que pode inserir.Para inserir uma imagem, basta clicar, e navegar

pela janela até à pasta na qual se encontra o ficheiro.De modo a inserir Clip Art, basta clicar no botão

Clip Art, o painel Clip Art abre na direita da área de trabalho, essa ferramenta permite ainda pesquisar por conceito, “casa” por exemplo, apresentando resultados de imagens relacionadas como o conceito.

Através desta ferramenta poderão ainda ser inseridas ilustrações, fotografias, vídeos e ainda ficheiros áudios, cujo os princípios são semelhantes aos anterio-res apresentados.

Transições de diapositivosNo PowerPoint, as transições de slides são efeitos de movimento que

ocorrem na vista Apresentação de Slides quando os slides são transitados na apresentação.

Poderá controlar a velocidade, adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição. Para adicionar da transição.

Para definir as transições, selecione o item Transições, sendo que poderá de seguida personalizar os efeitos, a ordem de entrada dos objetos, ou ainda como a transição acontece, se de forma simples após a entrada de um objeto, se por ordem de clique ou ainda ao fim de um determinado tempo.

Animações de diapositivosPara adicionar uma animação personalizada num

objeto no PowerPoint, em primeiro lugar deve selecionar o objeto, em seguida, clique de seguida no item Animação. Irá encontrar miniaturas de animações que poderá aplicar ao objeto.

De modo a ver mais efeitos de animação deverá clicar no canto inferior direito da janela, e irá descobrir as diversas animações que poderá aplicar.

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As animações encontram-se dessa forma categorizados da seguinte forma:Entrada - esse tipo de animação traz o objeto para o slide do PowerPoint

a partir de um local fora do slide.Ênfase - uma vez que o objeto está no slide, pode dar alguma ênfase a

este tipo de animação.Saída – Dita a saída do objeto de um slide.Trajetórias de Movimento - aplicando esse tipo de animação, podemos

traçar um caminho para o objeto a seguir.De modo a remover uma animação de um objeto, clique nde caixa de

diálogo e selecione Nenhum no topo.

Inserir ÁudioInserir som na apresentação deve ser um processo cuidado, podendo

a introdução do mesmo será um aspecto negativo, caso não se enquadre devidamente com a apresentação. Existem várias maneiras diferentes para adicionar um clip de som no PowerPoint. Clips de som Powerpoint, para inserir um clip de som na apresentação do PowerPoint, clique em Inserir > Media > Áudio.

Poderá inserir através da opção Áudio de arquivo, caso tenha um arquivo de som armazenado no computador, use esta opção para navegar até ele, selecioná-lo e inseri-lo. Terá ainda várias opções como reproduzir, seguir, e mais alguns itens.

O som poderá ser introduzido ainda pelo Audio Clip Art, utilizando a biblioteca de clip art para inserir sons predefinidos. O processo é semelhante a introdução de imagens via Clipart, pesquise por conceito na caixa, e terá vários resultados acerca desse mesmo conceito.

Ainda poderá inserir som através da opção Audio Record, que permite gravar o clip de som próprio dentro do PowerPoint. Basta utilizar um microfone para gravar a voz, abre-se uma caixa de diálogo que pode usar para iniciar e parar a gravação de voz.

Revisão do texto e alteração de conceitoO Power Point possui ferramentas de revisão de texto e ortografia, não

sendo por isso necessário de revisão ponto a ponto, slide a slide dos textos e conceitos, facilitando todo o processo e tempo investido.

O Power Point tem, à semelhança de outras ferramentas Windows, o corretor ortográfico automático, que poderá ativar logo no início da sua apresentação.

Ao clicar em Ficheiro > Opções > Verificar, poderá determinar uma série de parâmetros acerca da verificação do texto.

Encontrará opções como “Ignorar palavras em MAIÚSCULAS”, “Ignorar palavras que contêm números”, “Ignorar Internet e endereços de arquivos”, “Sinalizar as palavras repetidas”, “Impor maiúsculas acentuadas”,

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“Sugerir o dicionário principal”, pode ainda desativar a opção de correção ortográfica através do “Ocultar erros de ortografia”.

Apresentação Power PointA qualquer momento durante a criação da apresentação PowerPoint,

pode executá-lo para ver um preview. Isto irá mostrar-lhe como a apresentação surge quando irá proceder à apresentação.

Existem várias formas de iniciar a apresentação:

• Clique no botão Apresentação de Slides na parte inferior da área de trabalho (ao lado do slide zoom)

• Pressione F5• Slide Show clique no Slide Show > Iniciar e, em seguida, escolha a

forma mais adequada para executar a apresentação de slides.

Caneta e Marcador PowerPoint A caneta e marcador do PowerPoint são ferramentas que poderão

ajudar a captar a atenção da plateia. No momento da apresentação, no canto inferior esquerdo irá surgir

um quadro de comandos, composto por caneta e marcador. Através destes comandos

poderá sublinhar, escrever ou simplesmente desenhar algo no slide em questão. Pode ainda personalizar Cores e Tamanho.

Imprimir Apresentação Power PointPoderá ser útil imprimir a apresentação PowerPoint,

quer para servir de guião, quer porque simplesmente não se adapta a leituras em ecrãs. De modo a imprimir a apresentação, deverá antes de mais configurar a página, definindo o tamanho do slide, orientação da página e número de slide, desta forma clique em Estrutura > e ainda encontrará duas opções Configurar a Página e Orientação Diapositivos para horizontal ou vertical.

Após a configuração final da apresentação, clique em Ficheiro > Imprimir de modo a preparar a impressão do documento.

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Encontrará diversas opções como: Imprimir, podendo selecionar o número de cópias a imprimir; Impressora, podendo configurar uma nova impressora, ou selecionar

outra impressora, bem como configurar parâmetros da mesma;

Definições: Imprimir Todos os Diapositivos – podendo imprimir toda a

apresentação, ou apenas um intervalo de páginas ou mesmo apenas um página. Diapositivos de Página Inteira – aqui poderá selecionar quantos

diapositivos deseja imprimir por página. Imprimir apenas um lado – com esta opção irá poder selecionar

se deseja imprimir frente e verso, ou simplesmente frente. Agrupadas – poderá imprimir intervalos de páginas selecionados,

criando assim blocos de páginas. Sem agrafos – caso possua uma impressora configurada capaz de

agrafar automaticamente, com esta opção poderá indicar em que posição do slide será agrafada a mesma (esta opção não se encontra presente em todas as versões do PowerPoint)

Cor – poderá imprimir a cor, tons de cinza ou preto e branco. Editar Cabeçalho e Rodapé – apesar de já ter tal definido

anteriormente, poderá configurar novamente os mesmos casos veja que os mesmos não estão bem configurados.

Dica útil: Antes de proceder à impressão da apresentação, aconselhamos a criar

um PDF da apresentação, através da opção Ficheiro > Guardar Como > PDF, assim irá ter uma percepção de como será o documento impresso.

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Caso queira imprimir a sua apresentação ou ainda manuais de formação, deixamos aqui algumas considerações que podem ser úteis no momento da configuração da impressão, reveja estes parâmetros antes de imprimir:

• O documento deve possuir um título• O documento deve possuir um cabeçalho e rodapé• A organização deve ser simples, sintética e coerente• Não possuir erros ortográficos• Evitar informações desnecessárias • Identificar as entidades relacionadas com a formação com a

presença dos logos• O documento deve conter texto, imagens, elementos gráficos

como tabelas e gráficos• Possuir um glossário de palavras chaves• Conter referências bibliográficas • Verificar a qualidade do papel a utilizar• Verificar a impressora, nomeadamente tinteiros

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA IMPRESSÃO

Pasta de TOPO – Criar uma pasta no seu ambiente de trabalho, na qual deverá colocar todos os elementos que introduz na sua apresentação perdendo assim links dos elementos.

DICAS PARA UMA APRESENTAÇÃO DE TOPO

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Envios de TOPO – Caso a apresentação seja para enviar via e-mail ou ser inserida numa plataforma e-learning, deverá controlar o tamanho das imagens, vídeos e sons.

Arquivos grandes. Na hora de enviar uma apresentação por e-mail, por exemplo, ela não pode estar muito grande. Por isso, controle no uso de imagens e vídeos que tornam o arquivo ainda maior. Lembre-se de enviar os vídeos quando os arquivos serão abertos e editados por outras pessoas.

Orientação de TOPO – Definir uma linha orientadora de toda a apresentação, com apresentação dos pontos a abordar, desenvolvimento utilizando imagens, vídeos e gráficos, concluir de forma sintética.

Fontes de TOPO – O uso de fontes de letras é fundamental, utilizar fontes básicas como Arial, Verdana e Times New Roman é seguro. Evitar a utilização de diversas fontes ao longo da apresentação, mantendo assim a coerência.

Texto de TOPO – A apresentação não é o formador, é um apoio, uma orientação, sendo que o texto deverá seguir os parâmetros que já apresentamos, KISS é o foco.

Cores de TOPO – A apresentação não deve ser um arco-íris, mantenhas as regras anteriormente apresentadas, lembre-se que “os olhos comem, e muito”.

Copy/Past de TOPO – Numa apresentação não pode copiar e colar simplesmente elementos, deve sempre utilizar a opção Inserir > permitindo assim uma introdução de imagens, vídeos, sons de forma segura e sem perder a ligação direta ao ficheiro guardado na pasta de TOPO.

Atenção de TOPO – A apresentação tem um objetivo, de certo que não será animar à semelhança de um circo. Por isso, tenha cuidado com as transições de slides bem como com as animações dos objetos, efeitos simples têm igual efeito e encanto.

Revisão de TOPO – Rever todos os conteúdos, texto, imagens, vídeos e sons em modo apresentação de modo a detetar falhas e assim ajustar antes do mo-mento da verdade.

Kit de TOPO – Tenha sempre consigo uma pen com a pasta de TOPO na qual tem a apresentação, caneta, blocos de folhas, apontador, adaptadores para o seu computador ficar conectado com impressoras e outros equipamentos.

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A RETER…

Ferramentas de TOPO – Caso tenha receio em perder a sua apresentação coloque a mesma em softwares como o iCloud, Dropbox e outros, sendo que através de um simples acesso à internet poderá aceder à sua apresentação de forma segura.

• Com materiais simples abordou-se uma temática complexa e dinâmica.

• Ovos, cesto, garrafas de água, corda, tesouras, revistas, fita-cola, marcadores, bolas, canos PVC, foram os materiais de eleição para transmitir os princípios da Gestão e Motivação de Grupos.

• Inovar é um aspeto-chave para o sucesso.

A utilização dos diferentes recursos didáticos prende-se com factores diversos:

Objetivos da ação de formação; Durabilidade da ação; Condicionantes físicas do espaço; Métodos escolhidos para ação de formação.

O Formador ao preparar a sua ação de formação deve ter em conta a panóplia de recursos didáticos a utilizar, no sentido de torná-la mais apelativa e estimulante à aprendizagem dos Formandos.

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64Formação

Tal como podemos verificar a aproximação às novas tecnologias é um fator determinante no contexto de formação profissional, pois introduz mudanças qualitativas na atividade formativa.

O formador atento às nuances que vão ocorrendo neste mercado em constante alteração conseguirá obter uma vantagem competitiva em relação a quem opte pela não alteração do status quo tornando-se, inevitavelmente, obsoleto.

Contudo, a utilização destes novos recursos deve ser feita de forma cuidada e atenciosa, pois se por um lado facilitam a atividade do formador, correm o risco de criar uma dependência excessiva para a sua atividade formativa.

O formador tem de contemplar a possibilidade do mau funcionamento dos recursos, perdas ao nível informático, ou, até a total ausência de condições para a utilização dos mesmos.

O formador deve assim estar preparado para, nessa eventualidade, respondendo de forma eficaz e sem colocar em risco a formação, pois os recursos NÃO devem servir de muleta ao formador.

Um conselho: um Formador de Topo deve

ter sempre um Plano B!

CONCLUSÃO

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