modernismo

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Modernismo

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Page 1: Modernismo

Modernismo

Page 2: Modernismo

ð 1915 – Publicação da revista Orpheu – primeiro marco histórico.

ð Movimento moderno em Portugal marcado por um tom provocatório e turbulento.

ð Iniciado e impulsionado por: Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Santa-Rita Pintor, Amadeo de Sousa Cardoso, entre outros.

ð Europeísta, cosmopolita e nacionalista.

ð Literatura associada às artes plásticas e influenciada por elas.

Modernismo

ð Interação de linguagens estéticas - futurismo, interseccionismo, paulismo, decadentismo, sensacionismo.

Page 3: Modernismo

ð Nova conceção da literatura com início definido, no entanto pode considerar-se que se prolonga até aos nossos dias.

ð As relações tradicionais entre autor e obra são postas em causa.

ð Desafio aos poderes e limites do Homem num momento histórico importante – crise de valores.

ð Movimento, fundamentalmente, lisboeta (existem poucas adesões no resto do país) de tom europeu, arrojado e requintado.

ð Órgãos de difusão do movimento – revistas literárias: Orpheu – 1915 (saíram apenas dois números, o terceiro estava pronto para ser impresso, mas por falta de verba não saiu), Centauro – 1916, Contemporânea – 1922/26, Athena – 1924/25,

Presença – 1927 (segundo Modernismo).

Page 4: Modernismo

Linguagens estéticas inseridas no Modernismo - Tópicos

ð Paulismo – fusão entre o objetivo e o subjetivo; frases nominais, exclamativas; desvios sintáticos; vocabulário expressivo do tédio, do vazio da alma, desejo de «outra coisa»; uso expressivo de maiúsculas.

ð Interseccionismo – entrecruzamento e justaposição de realidades diferentes.

ð Sensacionismo - «exuberância abstracto-concreta das imagens», ou seja, a sensação é a base de todas as coisas.

ð Futurismo – elogio à civilização moderna e mecânica. (Os modernistas portugueses conseguem criar uma certa independência, relativamente ao pré-estabelecido, ou seja negam o futurismo de escola e professam a arte não-aristotélica – força, dinamismo e domínio sobre os outros).

Page 5: Modernismo

ð Aspetos mais visíveis deste movimento – mistificação e excentricidade.

ð O Modernismo é, principalmente, a reação ao ceticismo através da agressão, do sarcasmo, exercício gratuito das energias individuais, da descoberta do inconsciente, da entrega à sensação, à omnipotência das máquinas, das técnicas, da vida na cidade moderna.

ð José Régio considera o Modernismo:

- Tendência para a dispersão ou multiplicidade da personalidade;

-  Misto de irracionalismo e intelectualismo;

-  Expressão contraditória das emoções e dos sentimentos.

ð Modernismo como humanismo, com carácter pedagógico e aforístico, propicia a inteireza individual.

ð A problemática da unidade do ser é uma constante neste movimento.

Page 6: Modernismo

ð Temas dominantes:

- Euforia do moderno que rapidamente desliza para o tédio existencial;

- Dissolução do sujeito que conduz, muitas vezes ao suicídio;

-  Esforço patético do autoconhecimento;

-  Crise aguda do sujeito projectada:

-  na máscara;

-  no retrato;

-  no espelho;

-  na procura labiríntica do outro em si mesmo:

- Fragmentação do eu.

ð Viragem para o interior do indivíduo, para a corrente da consciência. Esta viragem introspectiva causa a ruptura dos laços convencionais do indivíduo com a sociedade.

ð Reinvenção da linguagem, ao nível da forma, da expressão, introduzindo no domínio do literário uma pretensa desconstrução sintática e as linguagens jornalística e publicitária.