modelos de banco de dados e sgbds

23
Escola Estadual João Manoel Mondrone Ensino Fundamental, médio, Profissional e normal. Modelos de banco de dados e SGBDS. Aluno: Mahuan Capeletto Abdala ano Informática Integrado

Upload: mahuan-capeletto-abdala

Post on 21-Dec-2014

1.123 views

Category:

Technology


5 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Escola Estadual João Manoel Mondrone Ensino Fundamental, médio, Profissional e normal.

Modelos de banco de dados e SGBDS.

Aluno: Mahuan Capeletto Abdala 4° ano Informática Integrado

Page 2: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Banco de dados

Modelos de banco de dados e SGBDS

Page 3: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Objetivos:

Os diferentes modelos de bancos de dados- Modelo hierárquico;- Modelo rede;- Modelo relacional;- Modelo dedutivo;- Modelo objeto.

Grupos Bancos de dados- Comerciais;- Distribuição livre.

Os SGBD’s mais conhecidos- MySQL;- Oracle;- Microsoft SQL Server;- PostgreSQL;- Comparações entre os SGBD’s;- Firebird.

Page 4: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Os diferentes modelos de bancos de dados

Os bancos de dados apareceram no fim dos anos 60, numa época em que a necessidade de um sistema de gestão da informação flexível se fazia sentir. Existem cinco modelos de SGBD, diferenciados de acordo com a representação dos dados que contêm:

O modelo hierárquico: os dados são classificados hierarquicamente, de acordo com uma arborescência descendente. Este modelo utiliza apontadores entre os diferentes registos. Trata-se do primeiro modelo de SGBD

O modelo rede: como o modelo hierárquico, este modelo utiliza apontadores para os registos. Contudo, a estrutura já não é necessariamente arborescente no sentido descendente.

O modelo relacional (SGBDR, Sistema de gestão de bancos de dados relacionais) : os dados são registados em quadrosa duas dimensões (linhas e colunas). A manipulação destes dados faz-se de acordo com a teoria matemática das relações

O modelo dedutivo : os dados são representados sob a forma de tabela, mas a sua manipulação faz-se por cálculo de predicados

Page 5: Modelos de Banco de dados e SGBDS

O modelo objecto (SGBDO, Sistema de gestão de bancos de dados objecto): os dados são armazenados sob a forma de objectos, quer dizer, de estruturas chamadas classes que apresentam dados membros. Os campos são instâncias destas classes

No fim dos anos 90, as bases relacionais são os bancos de dados mais comuns (cerca de três quartos das bases de dados).

Grupos Bancos de dados

Existem muitos bancos de dados sendo utilizados atualmente, porém, segundo uma visão de mercado, eles podem ser divididos em dois grandes grupos:

Os comerciais, que cobram um valor de licença para serem usados; Os livres, que possuem distribuição livre, inclusive do código fonte, não implicando em nenhum custo adicional.

Dentre os bancos de dados comerciais, três possuem um destaque maior devido a sua relevância: o Oracle, que é um dos mais famosos do mundo, sendo indicado principalmente para aplicações médias e grandes, onde a possibilidade de crescimento é muito importante; o Microsoft SQLServer, que vêm ganhando importância; e o DB2 da IBM, que começa a ganhar destaque.

Nos bancos de dados de distribuição livre se destacam o MySQL, uma das primeiras iniciativas na área, que possui um grande alcance no mercado e vem evoluindo a cada ano, e o PostGreSQL, que pode ser utilizado desde aplicações pequenas até médias, com uma série de recursos que permite um crescimento razoável para soluções que a adotam.

Os SGBD mais conhecidos

MySQL

Page 6: Modelos de Banco de dados e SGBDS

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada) como interface. É atualmente um dos bancos de dados mais populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo.O MySQL foi criado na Suécia por suecos e um finlandês: David Axmark, Allan Larsson e Michael "Monty" Widenius, que têm trabalhado juntos desde a década de 1980. Hoje seu desenvolvimento e manutenção empregam aproximadamente 400 profissionais no mundo inteiro, e mais de mil contribuem testando o software, integrando-o a outros produtos, e escrevendo a respeito dele.O sucesso do MySQL deve-se em grande medida à fácil integração com o PHP incluído, quase que obrigatoriamente, nos pacotes de hospedagem de sites da Internet oferecidos atualmente. Empresas como Yahoo! Finance, MP3.com, Motorola, NASA, Silicon Graphics e Texas Instruments usam o MySQL em aplicações de missão crítica.

Características:

Portabilidade (suporta praticamente qualquer plataforma atual); Compatibilidade (existem drivers ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface para

diversas linguagens de programação, como Delphi, Java, C/C++, C#, Visual Basic, Python, Perl, PHP, ASP e Ruby);

Excelente desempenho e estabilidade; Pouco exigente quanto a recursos de novos hardware; Facilidade no manuseio; É um Software Livre com base na GPL (entretanto, se o programa que acessar o Mysql

não for GPL, uma licença comercial deverá ser adquirida) ; Contempla a utilização de vários Storage Engines como MyISAM, InnoDB, Falcon, BDB,

Archive, Federated, CSV, Solid… Suporta controle transacional; Suporta Triggers; Suporta Cursors (Non-Scrollable e Non-Updatable); Suporta Stored Procedures e Functions; Replicação facilmente configurável; Interfaces gráficas (MySQL Toolkit) de fácil utilização cedidos pela MySQL Inc.

Oracle

O Oracle é um sistema gerenciador de banco de dados produzido pela empresa Oracle Corporetion, que teve inicio no final da década de 70, quando Lawrence Ellison vislumbrou uma oportunidade que outras companhias não haviam percebido, quando encontrou uma descrição de um protótipo funcional de um banco de dados relacional

Page 7: Modelos de Banco de dados e SGBDS

e descobriu que nenhuma empresa tinha se empenhado em comercializar este tipo de tecnologia. Oracle é escrito em linguagem C e disponível em numerosas plataformas materiais (mais de uma centena). Entre as principais, podemos citar: Unix, Linux, HP/UX, BIM AIX, IBM VMS e Windows;Possui uma documentação muito bem detalhada, o que de início até assusta, mas permite que você conheça muito bem o BD e todos os seus recursos;

Principais Características

O SGBD Oracle apresenta uma grande facilidade de uso, potência e relação custo/desempenho sem precedentes. Este já vem pré-ajustado e pré-configurado para os ambientes de grupos de trabalho, dinâmicos e diversificados para os dias de hoje. O Oracle contém um conjunto totalmente integrado de ferramentas de gerenciamento simples de usar, além de recursos completos de distribuição, replicação e utilização na Web. Os recursos de acesso a dados distribuídos e replicados permitem que os usuários compartilhem dados relacionais entre aplicativos e servidores. As capacidades internas de utilização da Web proporcionam uma solução completa para a implementação de uma Intranet.

O Oracle é um SGBD que permite assegurar: Poder para Grupos de Trabalho Distribuídos; Fácil de Usar; Acesso a Dados Distribuído; Capacidade de Uso na Web; Ajuste Automático do Banco de Dados; Fácil Gerenciamento Local; Fácil Gerenciamento Central; Acesso Aberto a Dados; Banco de Dados para Computação Baseada em Redes; Extensível; Otimização para o Sistema Operacional.

As funcionalidades do Oracle

Oracle é um SGBD que permite assegurar:

A definição dos e a manipulação dados A coerência dos dados A confidencialidade dos dados

Page 8: Modelos de Banco de dados e SGBDS

A integralidade dos dados O backup e a restauração dos dados A gestão dos acessos competitivos

Ferramentas de programação

Oracle dispõe de um grande número de interfaces (API) que permitem aos programas escritos em diversas línguas de interfaçar com o bando de dados (chamados de pré-compiladores) formam uma família cujo nome começa por PRO* :

Pro*C Pro*Cobol Pro*Fortran Pro*Pascal Pro*PLI ...

Vantagens e Desvantagens

Vantagens em se utilizar o SGBD Oracle:

Grande otimização de performance para dados em grande quantidade;

Robustez, segurança dos dados, confiabilidade, organização racionalizada e grande capacidade de expansão (escabilidade) do sistema;

Permite carregamento de diversos tipos de dados binários como, por exemplo, imagens em geral, filmes, sons, etc.;

Trata-se de um sistema naturalmente multiusuário, permitindo a edição, atualização, consulta simultânea de dados/mapas/metadado por diversas pessoas, inclusive via internet/intranet (com o uso de sistemas de disponibilização, como o ArcIMS);

Permite a criação de programas que faz carregamento automático de informações, verificação de consistência, limpeza, entre outras funções, através de funções internas do banco;

No nível conceitual, pode permitir (juntamente com o módulo “Spatial” do Oracle), compatibilidade com o método mais sofisticado de armazenamento de

Page 9: Modelos de Banco de dados e SGBDS

dados espaciais do mercado, chamado pelo consórcio OpenGIS de geodatabase system (orientado à objeto);

Permite intercâmbio com diversas tecnologias (programação de interfaces em linguagens de programação como VB, C, Java, ESRI/amI).

O SGBD Oracle também há alguns pontos fracos, estes pontos são:

Exige especialização técnica, seja para administração do banco (tarefas como backup/recovery, performance tunning, gerenciamento de usuários/segurança, etc), bem como para atividades como programação para geração de saídas adequadas e derivação de dados;

Alto custo da licença e do hardware necessário para rodar os softwares (uma licença Oracle Standard Server mais modulo Spatial que é opcional, uma licença de ESRI ArcSDE e uma licença de Windows Server ou Unix – só para a parte do servidor).

Microsoft SQL Server

O MS SQL Server é um SGBD relacional desenvolvido pela Microsoft. Foi criado em parceria com a Sybase em 1988 inicialmente para a plataforma OS/21 . Esta parceria durou até 1994, com o lançamento da versão para Windows NT e desde então a Microsoft mantém a manutenção do produto. Como um Banco de dados, é um produto de software cuja principal função é a de armazenar e recuperar dados solicitados por outras aplicações de software seja aqueles no mesmo computador ou aqueles em execução em outro computador através de uma rede (incluindo a Internet). Há pelo menos uma dúzia de diferentes edições do Microsoft SQL Server destinadas a públicos diferentes e para diferentes cargas de trabalho (variando de pequenas aplicações que armazenam e recuperam dados no mesmo computador, a milhões de usuários e computadores que acessam grandes quantidades de dados a partir da Internet ao mesmo tempo). Suas linguagens de consulta primárias são T-SQL e ANSI SQL.O SQL Server é um dos SGBD’s mais utilizados no mundo atualmente, tendo como competidores sistemas como o MySQL e Oracle.

Algumas funções do MS-SQL Server:

Trigger Stored procedure

Page 10: Modelos de Banco de dados e SGBDS

SQL User Function Extended Stored Procedure

O SQL Server é um dos melhores SGBD do mercado, entretanto esta perdendo espaço para o MySQL, pois o MySQL tem código livre, e não tem custo nenhum. Um dos problemas do SQL Server é a dificuldade encontrada, em algumas versões, de suporte para programas de outras empresas, e a dificuldade de instalar o programa em outros Sistemas operacionais, que não sejam o Windows.

Vantagens e Desvantagens

Uma das suas maiores vantagens é o seu valor de mercado que é mais baixo, porem não deixa a desejar por causa disto, outro ponto é que o SQL Server é de mais fácil utilização e aprendizagem do usuário do que os outros SGBD’s. Em contra ponta, ele não possui tantas funcionalidades como o SGBD da Oracle, como é um produto da Microsoft, fica limitado a rodar apenas em plataformas Windows, onde se for comparado com outros SGBD’s cria uma grande desvantagens, pois eles não contêm essas restrições.Porem cada caso é um caso, haverá casos que a utilização do SQL Server será melhor e casos em que outro SGBD será melhor, depende muito de como o usuário pretende utilizar o SGBD.

PostgreSQL

O PostgreSQL é um dos resultados de uma ampla evolução que se iniciou com o projeto Ingres, desenvolvido na Universidade de Berkeley, Califórnia. O líder do projeto, Michael Stonebraker, um dos pioneiros dos bancos de dados relacionais, deixou a universidade em 1982 para comercializar o Ingres, porém retornou a ela logo em seguida. Após seu retorno a Berkeley, em 1985, Stonebraker começou um projeto pós-Ingres com o objetivo de resolver problemas com o modelo de banco de dados relacional. O principal problema era a incapacidade do modelo relacional compreender “tipos” (atualmente, chamados de objetos), ou seja, combinações de dados simples que formam uma única unidade.O projeto resultante, chamado Postgres, era orientado a introduzir a menor quantidade possível de funcionalidades para completar o suporte a tipos. Estas funcionalidades incluíam a habilidade de definir tipos, mas também a habilidade de descrever relações - as quais até este momento eram amplamente utilizadas, mas completamente mantidas pelo usuário. No Postgres, o banco de dados "compreendia" as relações e podia obter informações de tabelas relacionadas utilizando regras.Iniciando em 1986, a equipe divulgou uma série de documentos descrevendo a base do sistema e em 1988 o projeto possuía um protótipo funcional. A versão 1 foi liberada

Page 11: Modelos de Banco de dados e SGBDS

para um grupo pequeno de usuários em junho de 1989, seguida pela versão 2 com um sistema de regras reescrito em junho de 1990. Para a versão 3, liberada em 1991, o sistema de regras foi reescrito novamente, mas também foram adicionados suporte para múltiplos gerenciadores de armazenamento e um melhorado motor de consultas. Já em 1993, Postgres havia crescido imensamente em popularidade e possuía uma grande demanda por suporte e por novas funcionalidades. Após a liberação da versão 4, a qual era uma simples versão de limpeza, o projeto foi oficialmente abandonado pela Universidade de Berkeley.Entretanto, devido ao fato do seu código fonte estar sob uma licença BSD, o seu desenvolvimento foi continuado. Em 1994, dois estudantes, Andrew Yu e Jolly Chen, adicionaram um interpretador SQL para substituir a linguagem QUEL (desenvolvida para o Ingres) e o projeto foi renomeado para Postgres95. Com a divulgação de seu código pela Internet, Postgres95 iniciou uma nova vida como software open source.Em agosto de 1996, Marc Fournier, Bruce Momjian e Vadim B. Mikheev lançaram a primeira versão externa da Universidade de Berkeley e deram início à tarefa de estabilizar o código herdado. Também em 1996, o projeto foi renomeado para PostgreSQL a fim de refletir a nova linguagem de consulta ao banco de dados: SQL. A primeira versão de PostgreSQL, a 6.0, foi liberada em janeiro de 1997. Desde então, um grupo de desenvolvedores e de voluntários de todo o mundo, coordenados pela Internet, têm mantido o software e desenvolvido novas funcionalidades.A versão 8.0 foi lançada em janeiro de 2005 e entre outras novidades, foi a primeira a ter suporte nativo para Microsoft Windows (tradicionalmente, o PostgreSQL só rodava de forma nativa em sistemas Unix e, em sistemas Windows - através da biblioteca Cygwin). Dentre as muitas novidades da versão 8.x, pode-se destacar o suporte a tablespaces, savepoints, point-in-time recovery, roles e Two-Phase Commit (2PC). Em setembro de 2010 foi lançada a versão mais recente: 9.0.

Desenvolvimento do Projeto

O PostgreSQL é um projeto open source coordenado pelo PostgreSQL Global Development Group. Embora as atividades do grupo sejam patrocinadas por diversas organizações de todo o mundo, seu modelo de desenvolvimento é o modelo Bazar (originalmente apresentado em A Catedral e o Bazar de Eric S. Raymond).Portanto, o desenvolvimento do PostgreSQL é feito por um grupo de desenvolvedores, em sua maioria voluntários, espalhados por todo o mundo e que se comunicam via Internet. Logo, trata-se, de um projeto direcionado pela comunidade de desenvolvedores e de usuários, a qual qualquer pessoa pode se juntar, bastando se inscrever em listas de discussão e participar delas.Voluntários interessados em contribuir com o projeto também podem consultar as sugestões de tarefas de desenvolvimento de novas funções e de correções de erros que são publicadas na lista TODO ou apresentar suas próprias sugestões. O código desenvolvido é submetido à equipe do projeto que pode aceitá-lo e incluí-lo nas novas

Page 12: Modelos de Banco de dados e SGBDS

versões ou recusá-lo. Voluntários também podem colaborar gerando documentação ou realizando traduções!As ferramentas utilizadas para o apoio ao desenvolvimento são o sistema de gestão de fontes CVS (Concurrent Version System), listas de discussão, servidor de news e salas de bate-papo (IRC).

Principais Características

O PostgreSQL como já dito é um SGBD de código aberto que possibilitou o desenvolvimento de soluções corporativas com uma melhor relação custo x benefício.Um ponto forte deste SGBD é a sua capacidade de tratar grandes volumes de dados com alta performance e escalabilidade, ou seja, a sua arquitetura pode ser continuamente ampliada de acordo com a demanda dos usuários. Exatamente neste contexto, entram as aplicações na área de geotecnologias que necessitam de uma infraestrutura robusta e em contínua expansão. Em estudos realizados em universidades e centros de pesquisa, o PostgreSQL tem apresentado performance, no mínimo, 20% superior aos SGBD's comerciais mais conhecidos.

Entre as principais características do PostgreSQL, podemos citar:

Licenciamento BSD; SGBD Objeto-Relacional (classes e hierarquia); Modularidade; Suporte nativo para inúmeras plataformas; Inúmeras interfaces nativas como (ODBC, JDBC, C, C++, PHP, Perl, TCL,

ECPG, Python e Ruby); Pontos de Salvamento (Savepoints); Recuperação a partir dos logs de transação (Point in Time Recovery); Tablespaces;

Vantagens e Desvantagens

O PostgreSQL é bastante avançado, suportando a maioria das características esperadas em um sistema gerenciador de bancos de dados moderno:

* Stored Procedures:

O PostgreSQL tem suporte à criação de stored procedures em PL/pgSQL, PL/Tcl e PL/perl. Usando stored procedures o programador pode realizar um grande número de operações dentro do próprio banco, aumentando o desempenho geral da aplicação.

Page 13: Modelos de Banco de dados e SGBDS

* Altamente Extensível:

O PostgreSQL possui uma característica bastante interessante que é a possibilidade de se utilizar operadores, tipos de dados, estruturas e métodos de acesso definidos pelo usuário (o programador do sistema).

* Banco de Dados "Relacional a Objetos":

O banco de dados possui algumas características de orientação a objetos, como herança, por exemplo. Por isso, o PostgreSQL é, por vezes, chamado de banco de dados "relacional a objetos" e não só um banco de dados relacional.

* Características de Bancos Relacionais:

Quase todas as características esperadas em um banco de dados relacional são encontradas no PostgreSQL, como consultas declarativas em SQL, otimizações de consultas, controle de concorrência, transações e multiusuário.

* Integridade Referencial:

É uma característica da última versão do PostgreSQL. O banco de dados agora suporta a integridade referencial de dados, característica muito útil que antes não era implementada.

* Instalação Simples e Rápida:

A instalação do PostgreSQL é extremamente simples, especialmente para os usuários de gerenciadores de pacotes como RPM ou DEB. A configuração do banco também é bastante intuitiva e rápida.

* Livre:

O PostgreSQL é um software livre com todas as vantagens que isso acarreta.

Além das características supracitadas, outra característica interessante sobre o PostgreSQL é sua arquitetura. O PostgreSQL usa um modelo cliente/servidor de um processo por usuário. Cada sessão do PostgreSQL usa três processos UNIX: o postmaster, que é responsável pelo gerenciamento da comunicação entre os processos e por executar a inicialização; o Postgre, que é responsável pela execução das consultas e é inicializado pelo postmaster e sempre executa no servidor, e a

Page 14: Modelos de Banco de dados e SGBDS

aplicação cliente (que geralmente executa em uma estação), que requisita uma conexão ao Postgre através do postmaster.

Desvantagens:

O PostgreSQL é um produto em desenvolvimento constante, mas ainda existem algumas características não implementadas. Isto pode ou não ser uma desvantagem, dependendo do tipo de aplicação desejada. Entre as características não implementadas, está a impossibilidade da criação de outer joins, limitação que, embora possa ser superada pelo programador com um pouco de criatividade, é bastante desagradável. Ele também não tem várias opções encontradas em outros bancos, como capacidade de replicação, backup, recuperação de falhas e otimizações avançadas.

Comparações entre os SGBD’s

Os SGBD’s Oracle e SQL Server são bem mais robustos que os outros dois SGBD’s, porem o Oracle ele pode ser utilizado em qualquer plataforma (Sistema Operacional), enquanto o SQL Server é limitado à plataforma Windows, ele também tem uma segurança maior, e uma maior capacidade de expansão sem conta que tem um pouco mais de funcionalidades que o SQL Server. Contudo, o SQL Server tem um custo muito menor ao SGBD Oracle, e seu sistema é muito mais simples, fazendo com que os usuários aprendam a manuseá-lo muito mais rápido do que o Oracle.Estes dois SGBD’s, PostgreSQL e MySQL tem uma pequena vantagem em cima dos outros dois, eles são free. Neste ponto a comparação entre estes a diversos pontos devem ser considerados. Apenas alguns serão citados, são eles:

* Integridade de Dados:

Tanto o MySQL e o PostgreSQL são eficientes nesse quesito. Ambos oferecem um suporte automático de garantia de integridade dos dados utilizados.

* Integridade Referencial:

MySQL não oferece controle a esse quesito, já que a princípio foi desenvolvido para dar suporte a aplicações em que a velocidade fosse algo crucial (controle de integridade referencial geralmente possui um custo computacional elevado). O PostgreSQL oferece um bom controle desse quesito e fornece um controle eficaz de integridade nas operações CRUD de dados que estão relacionados a outras tabelas.

* Integridade de chave primária:

Ambos SGBD’s mostram-se eficazes.

Page 15: Modelos de Banco de dados e SGBDS

* Performance:

O MySQL se mostra mais rápido que o PostgreSQL em diversos testes de performance, inclusive para bancos com grande volume de dados. Para bancos com pequeno volume de dados, a diferença de velocidade não é tão significativa.

* Suporte a dados geográficos:

O MySQL dá suporte a GeoPoint a partir da versão 5 e o PostgreSQL dá suporte através da extensão PostGIS.

Ambos apresentam pontos fortes onde se destacam um dos outros, mas não tem como dizer qual deles é o melhor, cada um da suporte conforme a necessidade da empresa ou conforme o gosto de quem ira manuseá-lo.

Firebird

Firebird é um sistema gerenciador de banco de dados. Roda em Linux, Windows, Mac OS , e em grande sistema operacionais e uma variedade de plataformas Unix. A Fundação FirebirdSQL coordena a manutenção e desenvolvimento do Firebird, sendo que os códigos fonte são disponibilizados sob o CVS da SourceForge.O Firebird é derivado do código do Borland InterBase 6.0.Ele é gratuito em todos os sentidos: não há limitações de uso, e seu suporte amplamente discutido em listas na Internet, o que facilita enormemente a obtenção de ajuda técnica.O produto é bastante seguro e confiável, suportando sistemas com centenas de usuários simultâneos e bases de dados com dezenas/centenas de gigabytes. Há suporte gratuito na Internet através de vários sítios.Desde sua primeira versão, oferece recursos de um verdadeiro SGBD, como: compatibilidade ACID, transações MVCC, triggers, procedures, collations, UDFs, etc.O Firebird é amplamente utilizado em todo o mundo, com a maior base de usuários no Brasil, Rússia e Europa.

Principais Recursos

Não se engane com o tamanho do instalador! O Firebird é um SGBD completo e poderoso. Ele pode gerenciar bancos de dados de alguns Kbytes até dezenas de Gigabytes com boa performance e praticamente sem necessidade de manutenção!

Abaixo segue uma lista dos principais recursos do Firebird:

Page 16: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Suporte total a Stored Procedures e Triggers Transações compatíveis com ACID Integridade Referencial Multi Generational Architecture Consome poucos recursos de processamento Linguagem nativa para Stored Procedures e Triggers (PSQL) Suporte para Funções Externas (UDFs) Praticamente não necessita de DBAs especializados Quase nenhuma configuração - instale e já comece a usar! Grande comunidade de usuários e vários lugares para se obter suporte gratuito Versão embedded do SGBD - perfeita para criação de catálogos em CDROM,

aplicações "demo" ou standalone Dezenas de ferramentas de terceiros, incluindo aplicações gráficas de

administração, replicação, etc. Careful writes - recuperação rápida, dispensa o uso de log de transações! Diversas formas de acesso ao banco de dados: nativo/API, dbExpress, ODBC,

OLEDB, .Net provider, JDBC nativo tipo 4, Python module, PHP, Perl, etc. Suporte nativo para os maiores sistemas operacionais, incluindo o Windows,

Linux, Solaris, MacOS. Backups incrementais Builds de 64bits disponíveis Total controle de cursores em PSQL Tabelas de Monitoramento Triggers de conexão e transação Tabelas temporárias TraceAPI - saiba o que está acontecendo no servidor

Ferramentas e Componentes

Abaixo segue uma lista com alguns links interessantes para obtenção de recursos como ferramentas, drivers, etc. Verifique o site oficial do Firebird para uma lista mais completa e atualizada.

Ferramentas de Administração

IBExpert (possui uma versão personal - free) FlameRobin (Open Source, runs on Windows, Linux, MacOSX and FreeBSD) DB Workbench EMS SQL Management Studio Firebird Development Studio

Page 17: Modelos de Banco de dados e SGBDS

Drivers e componentes de acesso

Delphi components IB Objects FIBPlus UIB (Unified InterBase Components) Zeos

ODBC Firebird ODBC Driver EasySoft

OLEDB IBProvider

Java JayBird

.Net Provider Firebird .Net Provider

C++ IBPP

Outras linguagens PHP Python Perl

Referências

http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/46244/bancos-de-dados-existentes#ixzz2x0Hq1nhT

http://www.fabioprado.net/2012/01/qual-e-o-melhor-banco-de-dados-oracle.html

http://pt.kioskea.net/contents/872-oracle-introducao-ao-sgbd-oracle

Page 18: Modelos de Banco de dados e SGBDS

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Sgbds/359335.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_SQL_Server

http://www.firebirdnews.org/docs/fb2min_ptbr.html